Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 6 em A maior WAB 106

Não tecerei comentários demasiados sobre este extraordinário post. A obra se auto-explica. É grande. Poderosa. Esmagadora. É um dos trabalhos mais densos de Bruckner. Gravação ao vivo! Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 6 em A maior WAB 106

01. 1. Maestoso
02. 2. Adagio – Sehr Feierlich
03. 3. Scherzo, Trio
04. 4. Finale

Staatskapelle Dresden
Bernard Haitink, regente

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Carlinus

Frédéric Chopin (1810-1849) – Waltzes (CD 8 de 13)

Após as últimas postagens feitas pelo CVL e pelo Ranulfus, eu fiquei meio desconcertado. A Guiomar e o Nelson Freire são nomes graúdos quando o que está em jogo a interpretação de Chopin. Mas não olvidarei a missão e darei continuidade ao ciclo de postagens desse excelente material com o Ashkenazy. Ademais, acredito que quanto mais postarmos o compositor polaco, mais possibilidades teremos de avaliarmos as interpretações. Neste mês de abril houve um surto de música francesa aqui no PQP Bach. Bom deleite!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Waltzes

01 – Waltz No.1 in E flat, Op.18 (Grande valse brillante)
02 – Waltz No.2 in A flat, Op.34 No.1 (Valse brillante)
03 – Waltz No.3 in A minor, Op.34 No.2
04 – Waltz No.4 in F, Op.34 No.3
05 – Waltz No.5 in A flat, Op.42 (Grande valse)
06 – Waltz No.6 in D flat, Op.64 No.1 (Minute)
07 – Waltz No.7 in C sharp minor, Op.64 No.2
08 – Waltz No.8 in A flat, Op.64 No.3
09 – Waltz No.9 in A flat, Op.posth.69 No.1 (BI 95) (L’adieu – farewell)
10 – Waltz No.10 in B minor, Op.posth.69 No.2 (BI 35)
11 – Waltz No.11 in G flat, Op.posth.70 No.1 (BI 92)
12 – Waltz No.12 in F minor-A flat, Op.posth.70 No.2 (BI 138)
13 – Waltz No.13 in D flat, Op.posth.70 No.3 (BI 40)
14 – Waltz No.14 in E minor, Op.posth.P1 No.15 (BI 56)
15 – Waltz No.15 in E, Op.posth.P1 No.12 (BI 44)
16 – Waltz No.19 in A minor, Op.posth.P2 No.11 (BI 150)
17 – Waltz No.16 in A flat, Op.posth.P1 No.13 (BI 21) (Emily Elsner)
18 – Waltz No.18 in E flat, Op.posth.P2 No.10 (BI 133) (Sostenuto)
19 – Waltz No.17 in E flat, Op.posth.P1 No.14 (BI 46) (Emily Elsner)

Vladimir Ashkenazy, piano

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Carlinus

Hector Berlioz (1803-1869) – Le Carnaval Romain Overture, Op. 9 e Symphonie Fantastique for Orchestra, H.48, Op. 14

FDP postou há algum tempo atrás uma versão da Sinfonia Fantástica de Berlioz. Após ouvir esta convincente interpretação da obra de Berlioz com Abbado, resolvi postar. Fará frente àquela versão postada por FDP. O texto abaixo foi extraído da Wikipédia.

A Sinfonia Fantástica Opus 14, nome oficial Episódio da Vida de um Artista, Sinfonia Fantástica em Cinco Partes (em francês Épisode de la vie d’un artiste, symphonie fantastique en cinq parties), foi a primeira sinfonia de Hector Berlioz , composta no ano de 1830. é o verdadeiro nome da obra, apresentada no dia 5 dezembro de 1830 no Conservatório de Paris, sob a batuta do maestro François-Antoine Habeneck. Esta apresentação difere da que conhecemos hoje, uma vez que Berlioz revisou o trabalho durante anos e só veio a republicá-la em 1845.

É o trabalho mais conhecido de Berlioz e foi criado por inspiração de sua paixão pela atriz irlandesa Harriet Smithson, após vê-la representar o papel de Ofélia na peça Hamlet, de Shakespeare, no Teatro de Paris, em 1827, e também pela leitura de Fausto, de Johann Wolfgang von Goethe. A obra é um marco na música francesa, pois inaugura o sinfonismo na França. Berlioz quebra a estrutura formal da sinfonia, formada de quatro movimentos, quando a apresenta com um movimento a mais. Berlioz redigiu um roteiro impresso em 1831 em que indicava o que o protagonista imaginava em cada movimento da obra. Para o autor, o artista, sob efeito do ópio, tem alucinações e estas são traduzidas em cinco situações indicadas através dos cinco movimentos.

Movimentos

* Movimento I
Visões e Paixões – Largo; Allegro Agitato e Appassionato Assai.

* Movimento II
Um Baile – Valse: Allegro Ma Non Troppo.

* Movimento III
Cena Campestre – Adagio.

* Movimento IV
Marcha para o Cadafalso – Allegretto Non Troppo.

* Movimento V
Sonho de uma Noite de Sabá – Larghetto; Allegro Assai.

História

A Sinfonia Fantástica foi executada pela primeira vez em 5 de dezembro de 1830 com a Orquestra formada por membros do Conservatório de Paris, tendo como condutor François-Antoine Habeneck. Sofreu inúmeras revisões pelo autor até ser publicada em 1845. O seu roteiro explicativo, que segundo o autor “é indispensável à completa intelecção do plano dramático da obra” também sofreu revisões ao longo do tempo.

Texto extraído DAQUI

Hector Berlioz (1803-1869) – Le Carnaval Romain Overture, Op. 9 e Symphonie Fantastique for Orchestra, H.48, Op. 14

Le Carnaval Romain Overture, Op. 9
01. Le Carnaval Romain Overture, Op. 9

Symphonie Fantastique for Orchestra, H.48, Op. 14
02. 1. Rêveries, Passions
03. 2. Un Bal
04. 3. Scène Aux Champs
05. 4. Marche Au Supplice
06. 5A. Songe D’Une Nuit Du Sabbat (Opening)
07. 5B. Dies Irae
08. 5C. Ronde Du Sabbat
09. 5D. Dies Irae & Ronde Du Sabbat

Berlin Philhamonic Orchestra
Chicago Simphony Orchestra

Claudio Abbado, regente

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Carlinus

Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia No. 2 in Dó maior, op. 73 e Sinfonia Nº 3 in Fá Maior op. 90 (CD 2 de 3)

Mais duas obras dessa integral com as sinfonias de Brahms. Agora surgem as majestosas números 2 e 3. São densas, maravilhosas, aterradoras. A número 2 em particular assume uma postura mais doce, menos trágica que a Primeira. Foi composta em 1877. Brahms segue os passos da composição clássica. Sua estrutura é grandiosa e eloquente. Já a Sinfonia número 3 foi composta em 1883. À época da composição da Terceira, Brahms já era internacionalmente reconhecido como um dos maiores compositores da sua época. A Terceira confirmava o seu gênio. Hans Richter, o primeiro executor da Sinfonia, a denominou a “Eróica de Brahms”, fazendo uma referência à Terceira de Beethoven, também conhecida como “Eróica”, embora tal verossimilhança não seja tão exata. O primeiro movimento é esmagador, atordoante. Encurtemos a fala, fiquemos com estas duas fenomenais sinfonias. Acredito que dois dos mais importantes trabalhos compostos na história da música. Boa audição!

Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia No. 2 in Dó maior, op. 73 e Sinfonia Nº 3 in Fá  Maior op. 90

Sinfonia No. 2 in D major, op. 73
01. I. Allegro non troppo
02. II. Adagio non troppo
03. III. Allegretto grazioso (quasi andantino) – Presto ma non assai – Tempo I
04. IV. Allegro con spirito

Sinfonia Nº 3 in F Major, op. 90
05. I. Allegro con brio
06. II. Andante
07. III. Poco Allegretto
08. IV. Allegro

Berliner Philharmoniker
Simon Rattle, regente

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Carlinus

César Franck (1822-1890) – Sinfonia em Ré menor, Les Éolides e Le Chausseur Maudit

César Franck é um compositor belga-francês que começou a sua obra tardiamente. Somente depois dos 50 anos é que ele deu início à criação de trabalhos significativos. Chegou a ter um grande conhecimento da obra de Beethoven. Outro importante compositor que o influenciou foi Liszt. Numa época em que a Europa se rendia ao wagnerianismo, Franck seguiu um caminho próprio, singular. Essas inovações foram responsáveis por gerar um estranhamento no público acostumado com as “megalomanias” de Wagner. Mas, como lhe era devido, o compositor encontrou o merecido reconhecimento, por conta do labor de seus discípulos. Como classificar César Franck? Ele não era nem Romântico nem Pós-Romântico. César Franck era César Franck. Este aspecto é importante para compreendermos a obra do compositor. Temos aqui nesta postagem a famosa Sinfonia em D menor, uma das obras mais importantes do século XIX. Ela estreou em 1889, um ano antes da morte do compositor. E quando da estréia, não logrou êxito. Foi mal recepcionada. Julgada como uma obra incompreensível e “espessa”. O mesmo que se deu com a Sinfonia Titã de Mahler, apenas para traçar um paralelo. Carpeaux diz algo importante sobre essa peça peça: “A Sinfonia em ré menor é uma das maiores do século XIX: alguns descobrem nela um programa religioso, outros a expressão de filosofia pessimista e estóica; mas é música absoluta.” O poema sinfônico Les éolides, composto no verão de 1875 é uma espécie de homenagem a Liszt. Por sua vez, a última peça, Le chausseur maudit, foi escrita em 1882. Inspira-se em uma balada e conta a história de um conde que ignora os deveres religiosos e sai para caçar em pleno domingo. Os fiéis ao verem a negligência de Rhin (nome do conde), clamam contra a infração à lei sagrada que manda respeitar o dia dedicado à oração e ao repouso. No meio do caminho, seu cavalo se detém e a trompa de caça fica muda, ao mesmo tempo em que uma voz de além-túmulo o amaldiçoa pelo seu pecado. Ele foge envolto em chamas e é perseguido por um bando de espectros. A obra tem uma forte influência dos poemas sinfônicos de Franz Liszt, como se pode perceber. Não deixe de ouvir este importante registro. Uma boa apreciação!

César Franck (1822-1890) – Sinfonia em Ré menor, Les Éolides e Le Chausseur Maudit

Sinfonia em Ré menor
1. Lento – Allegro non troppo [19:10]
2. Allegretto [10:39]
3. Allegro non troppo [10:45]

Les Éolides
4. Les Éolides [10:50]

Le Chausseur Maudit
5. Le Chausseur Maudit [15:12]

Royal Phialharmonic Orchestra
Raymond Leppard, regente

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Carlinus

Frédéric Chopin (1810-1849) – Polonaises (CDs 6 e 7 de 13)

Mais dois CDs do franco-polaco Frédéric Chopin. Dessa vez surgem as ondulantes polonaises escritas pelo compositor. As “Polonesas” ou “Polacas”, ou melhor, Polonaises são danças de sua terra natal, a Polônia. Acredito que uma das mais famosas dessas peças, seja a Polonaise No. 3 – “Militar”. Boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Polonaises

Disco 06

01 – Polonaise No.1 in C sharp minor, Op.26 No.1
02 – Polonaise No.2 in E flat minor, Op.26 No.2
03 – Polonaise No.3 in A, Op.40 No.1 (Military)
04 – Polonaise No.4 in C minor, Op.40 No.2
05 – Polonaise No.5 in F sharp minor, Op.44
06 – Polonaise No.6 in A flat, Op.53 (Heroic)
07 – Polonaise No.7 in A flat, Op.61 (Polonaise-Fantaisie)

Disco 07

01 – Polonaise No.8 in D minor, Op.posth.71 No.1 (BI 11)
02 – Polonaise No.9 in B flat, Op.posth.71 No.2 (BI 24)
03 – Polonaise No.10 in F minor, Op.posth.71 No.3 (BI 30)
04 – Polonaise in B flat minor, Op.posth.P1 No.5 (BI 13) (La Gazza Ladra)
05 – Polonaise in G flat, Op.posth.P1 No.8 (BI 36)
06 – Polonaise in G minor, Op.posth.S1 No.1 (BI 1)
07 – Polonaise in B flat, Op.posth.P1 No.1 (BI 3)
08 – Polonaise in A flat, Op.posth.P1 No.2 (BI 5)
09 – Polonaise in G sharp minor, Op.posth.P1 No.3 (BI 6)

Vladimir Ashkenazy, piano

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Carlinus

Cello Octet Conjunto Ibérico – Marlos Nobre (1939) e Heitor Villa-Lobos (1887-1959)

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

O complicadíssimo português da soprano espanhola Pilar Jurado é terrivelmente problemático nas interpretações em que ela aparece no presente CD, mas a seleção de obras – todas de primeiro nível – faz valer a pena o download. É o caso até de se pensar uma nova reedição desse repertório, com uma boa solista nacional, ou que pelo menos seja fluente em português.

As execuções das duas Bachianas, se não são das mais sublimes quando comparadas a outras gravações, também não fazem feio pois estão a cargo de um dos poucos octetos para violoncelos da atualidade em contínua atividade, senão o único.

E, Marlos Nobre, a pedido do Octeto Ibérico, adaptou algumas obras para a formação celística que Villa-Lobos consagrou, e mostrou porque é o compositor brasileiro vivo de maior projeção no exterior. Particularmente excepcional é a primeira das três canções sobre poema de Ascenço Ferreira (conterrâneo do mesmo estado de Marlos, Pernambuco), intitulada Maracatu.

Aí vai o poema, para compensar a dicção da solista:

Zabumba de bombos,
Estouro de bombas,
Batuques de ingonos,
Cantigas de banzo,
Rangir de ganzás…

– Luanda, Luanda, onde estás?
Luanda, Luanda, onde estás?

As luas crescentes
De espelhos luzentes,
Colares e pentes,
Queijares e dentes
De maracajás…

– Luanda, Luanda, onde estás?
Luanda, Luanda, onde estás?

A balsa do rio
Cai no corrupio
Faz passo macio,
Mas toma desvio
Que nunca sonhou…

– Luanda, Luanda, onde estou?
Luanda, Luanda, onde estou?

***

1. Bachianas Brasileiras nr. 5: Aria
2. Bachianas Brasileiras nr. 5: Dansa
3. Três canções negras (op. 88): Maracatú
4. Três canções negras (op. 88): Cantilena
5. Três canções negras (op. 88): Candomblé
6. Desafio XXXII
7. Canto A García Lorca (op. 87)
8. Três canções de Beiramar (op. 21 bis): Estrêla do mar
9. Três canções de Beiramar (op. 21 bis): lemanjá ôtô
10. Três canções de Beiramar (op. 21 bis): Ogum de lê
11. Bachianas Brasileiras: Introduction
12. Bachianas Brasileiras: Preludio
13. Bachianas Brasileiras: Fugue

Cello Octet Conjunto Ibérico, regido por Elias Arizcuren
Soprano: Pilar Jurado

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CVL

W. A. Mozart (1770-1791) – Piano Concerto No.23 In A, K.488 e Piano Concerto No.24 In C Minor, K.491

Um excelente CD. Foi lançado recentemente. Traz dois dos principais concertos para piano e orquestra de Mozart. Uchida, uma das principais pianistas da atualidade, dignifica a música de Mozart com uma execução primorosa. O interessante é que Uchida atua nestes concertos como regente e pianista. Só tenho a dizer: “Boa apreciação!”

Wolfgang Amadeus Mozart (1770-1791) – Piano Concerto No.23 In A, K.488 e Piano Concerto No.24 In C Minor, K.491

Piano Concerto No.23 In A, K.488
01. Allegro [11:43]
02. Adagio [6:47]
03. Allegro Assai [8:18]

Piano Concerto No.24 In C Minor, K.491
04. (Allegro) [14:43]
05. Larghetto [8:04]
06. (Allegretto) [9:55]

Cleveland Orchestra
Mitsuko Uchida, piano e regência

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Carlinus

György Ligeti (1923-2006) – Special Edition 2006

Há pouco menos de um mês, PQP postou um box de 5 CDs de obras ligetianas aqui. Meu box tem somente três (e algumas repetidas) mas que também valem muito a pena – especialmente pelas obras de câmara do terceiro álbum e pelas interpretações dos quartetos de corda no segundo.

***

Ligeti: Requiem Aventures Nouvelles Aventures

1. Requiem
2. Aventures
3. Nouvelles Aventures

Michael Gielen (Conductor), Friedrich Cerha (Conductor), Andrzej Markowski (Conductor), Barbro Ericson (Performer), Liliana Poli (Performer)

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Ligeti: String Quartets Nos. 1 & 2

1. String Quartet No. 1 (‘Métamorphoses nocturnes’)
2. String Quartet No. 2: Allegro nervoso
3. String Quartet No. 2: Sostenuto, molto calmo
4. String Quartet No. 2: Come un meccanismo di precisione
5. String Quartet No. 2: Presto furioso, brutale, tumultuoso
6. String Quartet No. 2: Allegro con delicatezza

Arditti String Quartet

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György Ligeti: Continum; Zehn Stück für Bläserquintet; Artikulation

1. Continuum Fur Cembalo – Antoinette Vischer
2. Zehn Stucke Fur Blaserquintett – Blaserquintett Des Sudwestfunks, Baden-Baden
3. Artikulation, Elektronische Komposition – Gyorgy Ligeti/Gottfried Michael Koenig/Cornelius Cardew
4. Glissandi, Elektronische Komposition – Gyorgy Ligeti
5. Etuden: No. 1 Harmonies – Zsigmond Szathmary
6. Etuden: No. 2 Coulee – Zsigmond Szathmary
7. Volumina: 1. Fassung – Karl-Erik Welin

Helmut Muller (Performer), Hans Lemser (Performer), Gyorgy Ligeti (Composer), Southwest German Radio Wind Quintet (Performer), Baden-Baden Bläserquintett des Südwestfunks (Performer), Kraft-Thorwald Dilloo (Performer), Antoinette Vischer (Performer), Karl Arnold (Performer), Helmut Koch (Performer), Zsigmond Szathmáry (Performer), Karl-Erik Welin (Performer)

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CVL

Francis Poulenc (1899-1963): Concerto para Órgão – Sinfonieta – Suite Francesa

Aí vai mais Poulenc…

Sei que muitos leitores-ouvintes gostam de Poulenc, mas essa postagem quero dedicar ao camarada CDF, já que o mesmo, certa vez, afirmou nos comentários de uma outra postagem, que adora o Concerto para Órgão.

A volta ao passado, é a principal característica das obras desse álbum. Aqui, Poulenc usa de toda sua criatividade e sensibilidade, produzindo peças baseadas em estilos antigos, mas sem deixar de ser original.

Baseado na Renascença Francesa, o Concerto para Órgão é uma obra que por seu estilo de improviso, lembra muito as tocatas e fantasias de Bach e Buxtehude. Dramática, leve, lírica, empolgante, são alguns dos diversos adjetivos que cabem nessa peça fabulosa.

Na Sinfonietta, Poulenc cria uma atmosfera leve e descontraída. Sua estrutura formal e colorido orquestral lembra muito as sinfonias de Haydn.

O álbum termina com a deliciosa Suite Française, composição leve e bem concatenada, também, inspirada nos modelos da Renascença Francesa.

Uma ótima audição!

.oOo.

Poulenc: Concerto para Órgão – Sinfonieta – Suite Francesa

Concerto for organ, strings & timpani in G minor, FP 93 (1938)
1.  Andante 3:22
2.  Allegro giocoso 2:05
3. Subito andanate moderato 7:40
4. Tempo allegro. Molto agitato 2:46
5. Très calme. Lent 2:38
6. Tempo de l’allegro initial 2:02
7. Tempo introduction. Largo 3:02

Sinfonietta, for chamber orchestra, FP 141 (1947)
8. No. 1, Allegro con fuoco 9:10
9. No. 2, Molto vivace 5:56
10. No. 3, Andante cantabile 6:57
11. No. 4, Final (Prestissimo et tres gai) 6:55

Suite française (d’après Claude Gervaise), for winds, percussion & harpsichord, FP 80 (1935)
12. No 1, Bransle de Bourgogne 1:22
13. No 2, Pavane 2:33
14. No 3, Petite marche militaire 1:05
15. No 4, Complainte 1:35
16. No 5, Bransle de Champagne 1:43
17. No 6, Sicilienne 2:10
18. No 7, Carillon 1:44

Andre Isoir, órgão Henri Didier (1899) da Catedral de Laon
Orchestre de Picardie, Edmon Colomer

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Marcelo Stravinsky

Camille Saint-Säens (1841-1904) – Sinfonia No. 3 em C menor, Op. 78 – Sinfonia com órgão, Pháeton, Op. 39, Danse Macabre, Op. 40 e Danse Bacchanele from Samson et Dalila, Act III

Eis que surge a Sinfonia No. 3 de Saint-Säens como prometi. Gosto bastante dela. É cheia de um  extraordinário colorido orquestral, o que a torna em um grande trabalho. O segundo movimento é uma reflexão belissíma. Aparecem ainda três outras peças significativas: Phaéton, Op. 39, Danse Macabre, Op. 40 e Danse Bacchanale. Na condução temos o grande Maazel. Bom deleite!

Camille Saint-Säens (1841-1904) – Sinfonia No. 3 em C menor, Op. 78 – Sinfonia com órgão, Pháeton, Op. 39, Danse Macabre, Op. 40 e Danse Bacchanele from Samson et Dalila, Act III

Sinfonia No. 3 em C menor, Op. 78 – Sinfonia com órgão
1. Adagio [9:52]
2. Poco Adagio [11:11]
3. Allegro moderato [7:29]
4. Maestoso [8:17]

Pháeton, Op. 39 [8:19]
5. Pháeton, Op. 39

Danse Macabre, Op. 40 [6:24]
6. Danse Macabre, Op. 40

Danse Bacchanele from Samson et Dalila, Act III [7:16]
7. Danse Bacchanele from Samson et Dalila, Act III

Total: 58’58

Pittsburgh Symphony Orchestra
Lorin Maazel, regente
Anthony Newman, órgão

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Carlinus

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Prelúdios e árias das Bachianas Brasileiras

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Esse CD é uma mera compilação de movimentos retirados da integral das Bachianas Brasileiras com Karabtchevsky à frente da OSB. Infelizmente merece o inédito DE-CEP-CIO-NAN-TE, menos pela orquestra do que pelo maestro (exceto na ária da Bachianas n° 6, onde não há dedo dele… Vá lá, a Modinha da primeira Bachianas também saiu razoável).

***

Villa-Lobos : Arias & Preludios, Das Bachianas Brasileiras

1. Cantilena – BB 5
2. Modinha ( Prélude) – BB 1
3. O canto da nossa terra ( Aria) – BB 2
4. Modinha ( Aria) – BB 3
5. Cantiga ( Aria) – BB 4
6. Aria – BB 6
7. Ponteio (Prélude) – BB 7
8. Modinha ( Aria) – BB 8
9. Preludio & Fuga – BB 9

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CVL

Carmina – Na trilha do novo mundo

Já que postei o Syntagma e o Anima, aqui vai um superdisco do Carmina, o melhor álbum dos três em escolha de repertório. O texto a seguir foi retirado do Submarino:


Quando os navegadores ibéricos apontaram as proas de suas naus para o desconhecido, em fins do séc. XV, traziam consigo não apenas as ferramentas materiais com que iriam construir o Novo Mundo. Traziam também um vasto repertório de cantigas, romances, villancicos, folias, fandangos, moaxajas, zéjeles e outras formas musicais, muitas delas nutridas na riqueza multicultural vivida pela Península entre 711 e 1492, quando da dominação árabe. Nos oito séculos anteriores ao Descobrimento – ou melhor, à Conquista – das Américas, as terras de al-Andalus viveram uma fase de esplendor cultural e grande tolerância religiosa: hispanos, árabes, judeus, orientais e africanos ali conviviam em plena harmonia, num dos mais elevados momentos da história da civilização. Nesse ambiente, desde os tempos do lendário Ziryab (séc. IX), música e poesia eram artes privilegiadas e cultivadas por califas e reis. Foi exatamente a música gestada nesse grande caldeirão ibérico que desembarcou no Novo Mundo com Colombo e Cabral. Este CD do Grupo Carmina deve ser saudado não só por sua grande qualidade musical, mas também por nos dar a oportunidade de conhecer parte da proto-história da música do Brasil. Dividido em jornadas como um auto medieval, ele narra uma epopéia de sonho, despedida, viagem, medo, celebração e, por fim, Encontro – o momento surpreendente, capaz de nos revelar como uma das Cantigas de Santa Maria (de D. Alfonso X, o Sábio, séc. XIII) sobrevive até hoje num canto de reisado brasileiro. Confira!

***

Carmina – Na trilha do novo mundo

1. Ondas do Mar de Vigo Ondas do Mar de Vigo
2. Estampie Estampie
3. História Baetica História Baetica
4. La Mañana de S. Juan La Mañana de S. Juan
5. Como La Rosa em La Guerta Como La Rosa em La Guerta
6. Cuando el Rey Nimrod Cuando el Rey Nimrod
7. Meus Olhos Van Per lo Mare Meus Olhos Van Per lo Mare
8. Pavana Pavana
9. Ay, Santa Marya Ay, Santa Marya
10. Ay Luna que Reluzes Ay Luna que Reluzes
11. Ya Cantan los Gallos Ya Cantan los Gallos
12. Recercada Segunda Recercada Segunda
13. Ay, Triste que Vengo Ay, Triste que Vengo
14. Já Não Podeis Ser Contentes Já Não Podeis Ser Contentes
15. La Spagna La Spagna
16. Hoy Comamos Y Bevamos Hoy Comamos Y Bevamos
17. Ondas do Mar de Vigo/Rainha Encantada Ondas do Mar de Vigo/Rainha Encantada
18. Bendito do Menino Jesus/Canção de Cego Bendito do Menino Jesus/Canção de Cego
19. Bendito Bendito
20. Sereia do Mar Sereia do Mar
21. Chula Ponteada Chula Ponteada
22. Cantiga de Santa Maria/Abrição de Portas Cantiga de Santa Maria/Abrição de Portas
23. Ondas do Mar de Vigo Ondas do Mar de Vigo
24. Partite Sopra la Aria Della Folia da Espagna Partite Sopra la Aria Della Folia da Espagna

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CVL

Johannes Brahms (1833-1897) – Sinfonia No. 1 in C minor, Op. 68 (CD1 de 3)

Estiver a olhar as postagens das sinfonias de Brahms aqui do blog e pude constatar que não existe nenhuma integral com as referidas obras. Temos todas as sinfonias do compositor alemão com postagens avulsas – Bernstein, Kleiber, Jochum e outros (se não estou equivocado). Após ouvir as sinfonias de Johannes regidas por Rattle, achei oportuno postá-las.  Brahms é um dos meus compositores favoritos, sem qualquer titubeio. Tenho 6 compositores que não abro mão deles – Beethoven, Mozart, Bach, Mahler, Shostakovich e o meu querido Brahms. Brahms é um mundo de horizontes e cores. Suas obras são cordas grossas que se amarram no torno do ser da alma da gente. E como gosto de de suas Sinfonias. As quatro são verdadeiras enciclopédias de arte e beleza. Elas possuem suas particularidades. Mas a que mais gosto é de número 1. Enquanto digito estas palavras, estou a ouvi-la (terceiro movimento). Já estou ouvindo pela terceira vez no dia de hoje. Esta versão com Rattle é  convincente. Ainda não conhecia. Devo ter para mais de 20 versões dessa sinfonia no. 1 e não me canso de ouvi-la e admirá-la. Resolvir iniciar hoje essa integral com as Sinfonias de Brahms, conduzidas por Simon Rattle, por causa do outono que sempre me inspira. É a melhor das estações. A mais poética das estações. E como acho que poesia e Brahms são sinônimos, acredito que essa integral das sinfonias de Brahms vem em boa hora. Havia separado duas outras integrais. Uma com Celibidache e outra com o Abbado, mas essa com o Rattle é especial, por isso vai ela mesma. Uma boa apreciação!

Johannes Brahms (1833-1897)Sinfonia No. 1 in C minor, Op. 68

01. Un poco sostenuto-allegro-meno allegro
02. Andante sostenuto
03. Un poco allegretto e grazioso
04. Finale

Berliner Philharmoniker
Simon Rattle, regente

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Carlinus

Pyotr Ilyitch Tchaikovsky (1840-1893) – Serenade for Strings in C major Op. 48, Nutcracker Ballet Suite, Op. 71a, selection, Francesca da Rimini, symphonic fantasy after Dante, Op. 32, Symphony No. 5 in E minor, Op. 64, Pas de deux, from Sleeping Beauty Ballet e Capricio Italien, Op. 45 (CDs 1 e 2 de 10)

Após a última postagem do PQP eu fiquei meio aturdido. Fiquei a pensar se postava esse box com 10 CDs trazendo obras regidas por Mravinsky. Como acredito que Mravinsky foi o maior regente do século XX, vai  aqui uma postagem mais que passional. Como esta é a primeira postagem, seguem alguns dados biográficos extraídos da wikipédia.

Yevgeny Aleksandrovich Mravinsky (ou Evgeny) (em russo: Евгений Александрович Мравинский, Evgenij Aleksandrovič Mravinskij, 4 de Junho de 1903 – 19 de Janeiro de 1988) foi um regente russo, considerado um dos grandes regentes do século XX. Yevgeny Mravinsky nasceu em São Petersburgo. Seu pai faleceu em 1918 e, no mesmo ano, ele começou a trabalhar como estagiário no Teatro Mariinsky. Antes de entrar no Conservatório de Leningrado, ele estudou biologia na universidade em Leningrado. Sua primeira regência em público aconteceu em 1929. Mravinsky tinha inicialmente um repertório de músicas para balé, conduzindo o Balé Kirov (Teatro Maryinsky) e o Ópera Bolshoi (em Moscou). Em setembro de 1938, venceu a Competição dos Condutores da União em Moscou; em outubro do mesmo ano, Mravinsky tornou-se o regente diretor da Leningrad Philharmonic Orchestra, cargo que ocuparia até 1988.  Essa parceira de 50 anos entre Mravinsky e a Leningrad PO só é superado por Willem Mengelberg com a Concertgebouw Orchestra, Ernest Ansermet com a Orchestre de la Suisse Romande e Eugene Ormandy com a Philadelphia Orchestra. Sob comando de Mravinsky, a Leningrad PO ganhou reputação internacional, particularmente com a música russa como as de Tchaikovsky e Shostakovich. Durante a Segunda Guerra Mundial, Mravinsky e a orquestra foram evacuados para a Sibéria. Entre as interpretações lendárias de Mravinsky estão seis sinfonias de Dmitri Shostakovich: a Sinfonia n.º 5, Sinfonia n.º 6, Sinfonia n.º 8, Sinfonia n.º 9, Sinfonia n.º 10 e Sinfonia n.º 12. Mravinsky fez gravações de estúdio, entre o período de 1938 a 1961. Suas gravações após 1961 foram feitas em concertos ao vivo. A sua última gravação aconteceu em abril de 1984, interpretando a Sinfonia n.º 12 de Dmitri Shostakovich. A-PRO-VEI-TE!

Disco 1

Pyotr Ilyitch Tchaikovsky (1840-1893) – Serenade for Strings in C major Op. 48, Nutcracker Ballet Suite, Op. 71a, selection, Francesca da Rimini, symphonic fantasy after Dante, Op. 32, Symphony No. 5 in E minor, Op. 64, Pas de deux, from Sleeping Beauty Ballet e Capricio Italien, Op. 45

Serenade for Strings in C major Op. 48
01. Pezzo in forma di SOnatina
02. Walzer
03. Elegia
04. Finale

Nutcracker Ballet Suite, Op. 71a, selection
05. Dance of the Mirlitons
06. Chinese Dance
07. Arabian Dance

Francesca da Rimini, symphonic fantasy after Dante, Op. 32
08. Francesca da Rimini

Disco 2

Symphony No. 5 in E minor, Op. 64
01. Andante-allegro con anima
02. Andante cantabile, con alcuna licenza
03. Valse, allegro moderato
04. Finale, andante maestoso-allegro vivace-molto vivace-moderato assai

Pas de deux, from Sleeping Beauty Ballet
06. Pas de deux, from Sleeping Beauty Ballet

Capricio Italien, Op. 45
07. Capricio Italiano

Leningrad Philharmonic Orchestra
Evgeny Mravinsky, regente

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Orchestral Favourites

Este post é para atender pedidos de alguns wagnerianos chorosos que me interpelaram outro dia.  Embora  não sucumbamos com tanta facilidade a preces, os wagnerianos acabaram tendo o pedido realizado. Afirmo de início: não gosto de Wagner. Isso mesmo! Não gosto do compositor alemão. Devo apresentar as minhas razões: Wagner me cansa. O aspecto “grandioso”, “pomposo”, de sua música me enche de  impaciência. Sua música é tão “densa” e “eloquente”, que nos mata por asfixia. Emprego aqui uma paráfrase de Brahms, quando se referia a Burckner, um wagneriano pleno. Johannes costumava dizer que “as sinfonias de Bruckner eram grandes serpentes”. O mesmo se pode dizer das obras do mestre de Bruckner. Ou seja, aproximam-se de nós e, após ter nos dominado, vai nos apertando, nos comprimindo, espremendo, até que não resistamos – embora eu goste das sinfonias de Bruckner. Encho-me de azia existencial todas as vezes que escuto Wagner. Mas respeito a importância do alemão. Não quero apenas detratá-lo. Sua contribuição para a música é positiva – Bruckner, Mahler, Richard Strauss (corrijam-me se estiver errado). Como para ouvir Wagner é necessário um bom regente, escolhi Solti. Boa apreciação!

Richard Wagner (1813-1883) – Orchestral Favourites

Disco 1

01. Rienzi – Overture
02. Der fliegende Hollander – Overture
03. Tristan und Isolde – Prelude, Act I
04. Tannhauser – Overture
05. Tannhauser – Bacchanale

Disco 2

1. Lohengrin – Prelude to Act I
2. Siegfried Idyll
3. Die Meistersinger von Nürnberg – Act 1 – Prelude & Hymn
4. Parsifal – Prelude
5. Götterdämmerung / Dritter Aufzug – Siegfried’s Funeral March

Wiener Philharmoniker
Sir Georg Solti, regente

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Carlinus

Frédéric Chopin (1810-1849) – Estudos (CD 5 de 13)

Apesar do tempo que já faz desde que postei o último CD de Chopin, eu não esqueci do que havia iniciado. Surgem agora os maravilhosos Estudos do compositor. Boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Estudos

01 – 12 Etudes, Op.10 No.1 in C
02 – 12 Etudes, Op.10 No.2 in A minor (Chromatique)
03 – 12 Etudes, Op.10 No.3 in E (Tristesse)
04 – 12 Etudes, Op.10 No.4 in C sharp minor
05 – 12 Etudes, Op.10 No.5 in G flat (Black Keys)
06 – 12 Etudes, Op.10 No.6 in E flat minor
07 – 12 Etudes, Op.10 No.7 in C
08 – 12 Etudes, Op.10 No.8 in F
09 – 12 Etudes, Op.10 No.9 in F minor
10 – 12 Etudes, Op.10 No.10 in A flat
11 – 12 Etudes, Op.10 No.11 in E flat
12 – 12 Etudes, Op.10 No.12 in C minor (Revolutionary)
13 – 12 Etudes, Op.25 No.1 in A flat (Harp Study)
14 – 12 Etudes, Op.25 No.2 in F minor
15 – 12 Etudes, Op.25 No.3 in F
16 – 12 Etudes, Op.25 No.4 in A minor
17 – 12 Etudes, Op.25 No.5 in E minor
18 – 12 Etudes, Op.25 No.6 in G sharp minor
19 – 12 Etudes, Op.25 No.7 in C sharp minor
20 – 12 Etudes, Op.25 No.8 in D flat
21 – 12 Etudes, Op.25 No.9 in G flat (Butterfly Wings)
22 – 12 Etudes, Op.25 No.10 in B minor
23 – 12 Etudes, Op.25 No.11 in A minor (Winter Wind)
24 – 12 Etudes, Op.25 No.12 in C minor

Vladimir Ashkenazy, piano

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Carlinus

Elisabeth Chojnacka – Energy

Bem, se você conhece obras contemporâneas para cravo, saiba que é muito provável que elas tenham por trás o dedo, digo, os dedos da virtuosa polonesa residente na França Elisabeth Chojnacka (pronuncia-se Roinatsca), que inexplicavelmente ainda não tinha aparecido aqui no blog.

O presente CD é um dentre vários que mostram as possibilidades que a instrumentista abriu através do estímulo a compositores contemporâneos do mundo inteiro. Seja fazendo o cravo dialogar com instrumentos “étnicos”, seja com meios acusmáticos, seja com as manifestações de vanguarda, ouvir Chojnacka sempre é uma instigante aventura. E caso não se goste de alguma dessas aventuras, pode-se embarcar em outra e se maravilhar com a nova tentativa. Taí uma instrumentista que verdadeiramente passa longe do previsível.

***

Elisabeth Chojnacka – Energy

1. Umbhiyozo waze afrika, for harpsichord & african percussion: Movement 1
2. Umbhiyozo waze afrika, for harpsichord & african percussion: Movement 2
3. Umbhiyozo waze afrika, for harpsichord & african percussion: Movement 3
4. Umbhiyozo waze afrika, for harpsichord & african percussion: Movement 4
5. Càbala del caballo, for harpsichord & flamenco guitar
6. Tango fusion (new version) for harpsichord & bandonéon
7. Espressivo, for harpsichord & tape
8. Music of dreams, for harpsichord, chang & tape
9. Shingalana, for harpsichord & tape
10. Mirage, for shô & harpsichord
11. Phrygian Tucket, for harpsichord & tape

(Para informações sobre os intérpretes, clique no link da Amazon)

BAIXE AQUI – PARTE 1
BAIXE AQUI – PARTE 2

CVL

Brazilian Landscapes

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Este post aqui deve-se por completo à Maria Cristina Câmara, fã de Amaral Vieira e que preparou todo o conteúdo da pasta zipada que vocês agora podem baixar (eu tenho o disco, mas não tenho tempo de dedicar tanto esmero à preparação dos arquivos). Trata-se de uma das melhores gravações de música de câmara brasileira realizada nas últimas décadas no exterior – e por isso uma chance sem igual de ouvir o brilhante Quinteto Fronteiras, de Amaral Vieira, bem como os trios do Villa e de Guarnieri.

***

Brazilian Landscapes

Villa-Lobos (1887-1959)

1 – Trio para violino, viola e violoncelo – Allegro
2 – Trio para violino, viola e violoncelo – Andante
3 – Trio para violino, viola e violoncelo – Scherzo: Vivace
4 – Trio para violino, viola e violoncelo – Allegro preciso e agitado

Camargo Guarnieri (1907-1993)

5. Trio para violino, viola e violoncelo – Enérgico e ritmado
6 – Trio para violino, viola e violoncelo – Sorumbático
7 – Trio para violino, viola e violoncelo – Com alegria

Amaral Vieira (1952)

8 – Quinteto para piano e cordas opus 297 “Fronteiras” – Molto lento, espressivo
9 – Quinteto para piano e cordas opus 297 “Fronteiras” – Molto lento
10 – Quinteto para piano e cordas opus 297 “Fronteiras” – Allegro festivo

ENSEMBLE CAPRICCIO:
Chouhei Min, violino – Korei Konkol, viola – Mina Fisher, violoncelo

Artistas convidados:
Max Barros, piano – William Schrickel, contrabaixo

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CVL

[Restaurado] Johannes Brahms (1833 – 1897) – Variações sobre um tema de Joseph Haydn, Op. 56b – Versão para dois pianos, Sergei Rachmaninov (1873-1943) – Danças Sinfônicas, Op. 45 – Versão para dois pianos, Franz Schubert (1797-1828) – Rondo em A maior, D. 951 – Grande Rondeau – Para piano a quatro mãos e Maurice Ravel (1875-1937) – La Valse – Versão para dois pianos

Um CD de rara e delicada beleza. A parceria Nelson Freire – Martha Argerich já é conhecida pelos frutos que têm produzido. Neste registro suave, excelente, extraordinário para aqueles momentos em que a alma quer sossegar e o corpo pede bolachas com chá, este CD torna-se pertinente.  O fato é que após tê-lo ouvido ontem, no final da tarde, próximo do ocaso, percebi que a noite surgiu diferente. Não deixe de ouvir e apreciar a seleção e a transcrição feita para o piano de peças de Brahms, Rachmaninov, Schubert e Ravel por dois músicos que alcançaram a plenitude naquilo que fazem. Boa apreciação!

Johannes Brahms (1833 – 1897) –
Variações sobre um tema de Joseph Haydn, Op. 56b – Versão para dois pianos

01. Chorale St. Antoni. Andante
02. Var I. Antoni Andante
03. Var II. Vivace
04. Var III. Con moto
05. Var IV. Andante
06. Var V. Poco presto
07. Var VI. Vivace
08. Var VII. Grazioso
09. Var VIII. Poco presto
10. Finale. Andante

Sergei Rachmaninov (1873-1943) –
Danças Sinfônicas, Op. 45 – Versão para dois pianos

11. I Non Allegro
12. II Andante con moto
13. III Lento assai – Allegro vivace

Franz Schubert (1797-1828) –
Rondo em A maior, D. 951 – Grande Rondeau – Para piano a quatro mãos

14. Rondo in A major D 951 ‘Grand Rondeau’

Maurice Ravel (1875-1937) –
La Valse – Versão para dois pianos

15. La Valse

* Gravado ao vivo no Salzburg Festival

Martha Argerich, piano
Nelson Freire, piano

BAIXAR AQUI – DOWNLOAD HERE

Carlinus

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

André Campra (1660-1744) e François Couperin (1668-1733) por Les Arts Florissants

Nunca mais houve uma postagem de obras do barroco francês, então lá vai um belo CD duplo. Particularmente, prefiro outra versão do Réquiem de Campra, lançada pela Naxos, que é muito mais fervorosa, mas os intérpretes aqui não fazem feio – trata-se de um dos grupos mais conceituados de música barroca francesa.

Já disse isso uma vez, mas repito: não compreendo como a indústria fonográfica internacional joga confetes nos representantes-mor do barroco alemão, italiano e inglês (Bach, Vivaldi e Haendel) e negligencia o barroco francês (quem de vocês cita Lully, Rameau ou Charpentier de bate pronto como os famosos citados dos países vizinhos*?). Acho isso uma distorção histórica que espero que seja corrigida ao longo do tempo.

* Só falta alguém escrever dizendo que a Inglaterra é separada da França pelo Canal da Mancha.

***

Campra – Grands Motets / Les Arts Florissants, Christie

1. Notus in Judea Deus (1729): Notus in Judea Deus (Recit de basse-taille)
2. Notus in Judea Deus (1729): Ibi confregit (Choeur)
3. Notus in Judea Deus (1729): Illuminans tu mirabiliter (Choeur)
4. Notus in Judea Deus (1729): Dormierunt somnum suum ( Recit de dessus)
5. Notus in Judea Deus (1729): Ab increpatione ( Recit de basse-taille & duo de basses-taille)
6. Notus in Judea Deus (1729): De coelo auditum (Choeur)
7. Notus in Judea Deus (1729): Cum exurgeret (Recit de haute-contre)
8. Notus in Judea Deus (1729): Vovete et reddite (Recit de taille)
9. Notus in Judea Deus (1729): Terribili et ei qui aufert (Choeur)
10. De profundis: Symphonie
11. De profundis: De profundis clamavi (Recit de basse-taille)
12. De profundis: Si iniquitates (Recit de haute-contre)
13. De profundis: Quia apus te (Choeur)
14. De profundis: A custodia (Recit de dessus)
15. De profundis: Qui apus te (Trio haute-contre/taille/basse-taille)
16. De profundis: Et ipse rediment (Dialogue haute-contre/taille/basse-taille)
17. De profundis: Requiem (Choeur)
18. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Exaudiat te Dominus (Recit de taille)
19. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Mittat tibi auxilium ( Choeur)
20. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Memor sit omnis sacrificii tui (Dialogue haute-conte/basse-taille)
21. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Lµtabimur in salutari tuo (Choeur & basse-taille)
22. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Impleat Dominus (Duo haute-contre/taille)
23. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Hii in curribus (Duo de basses-tailles)
24. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Ipsi obligate sunt (Choeur)
25. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Domine salvum fac Regem (Trio haute-contre/taille/basse-taille)
26. Exaudiat te Dominus (psaume 19): Et exaudi nos (Choeur)
27. Requiem: Requiem (Choeur)

William Christie (Conductor), Les Arts Florissants (Orchestra), Jael Azzaretti (Performer), Paul Agnew (Performer), Arnaud Marzorati (Performer), Nicolas Rivenq (Performer), Andrew Foster-Williams (Performer), Marie-Ange Petit Hanna Bayodi (Performer), Anne-Marie Lasla Bertrand Cuiller (Performer)

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Salve Regina by Campra . Couprin (Petits motets) / Agnew, Lasla, Les Arts Florissants, Christie

(Disc 2)

1. Salve Regina
2. Audite omnes et expanescite
3. Respice in me
4. Salve Regina
5. Usquequo Domine
6. Insere Domine
7. Quid retribuam tibi Domine
8. Quemadmodum desiderat cervus
9. Florente prata

William Christie (Conductor), Les Arts Florissants (Orchestra), Ruth Unger (Orchestra), Paul Agnew (Performer), Anne-Marie Lasla (Performer), Catherine Girard (Performer), Maia Silberstein (Performer), Charles Zebley (Performer)

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CVL

PS.: Não estranhem os dois links da Amazon: constatei que o CD duplo que comprei é uma reedição daqueles álbuns lançados isoladamente antes.

Anima – Espelho

Aproveitando o recente lançamento de Donzela Guerreira, posto aqui o CD anterior do aclamado e competentíssimo grupo Anima, Espelho. Pra quem gosta de música antiga é nota dez, mas é preciso se acostumar com um diapasão (afinação) diferente do habitual hoje em dia. Leia mais sobre a discografia do Anima aqui.

***

Anima – Espelho

1. Santidade – Mundado
2. Bendito
3. Stella Splendens In Monte
4. Dos Estrellas Le Siguen
5. A Chantar
6. Caleidoscópio
7. Engenho novo
8. Jongo
9. Sereia
10. Beira mar
11. Lamento
12. Casinha Pequenina
13. Chominciamento Di Gioia – Aboio
14. Rosa das Rosas
15. Rorate Caeli Desuper
16. Na Hora das Horas
17. Viva Janeiro
18. Beira mar

Ricardo Matsuda – Viola Caipira, Viola de Cabaça
Dalga Larrondo – Percussão
Luiz Fiaminghi – Rabeca
Patrícia Gatti – Cravo
Isa Taube – Voz

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(Só mais essa vez: junte ambas as partes com o programa HJSplit – opção Join)

CVL

Camille Saint-Säens (1841-1904) – Piano Concertos 1 – 5

Salomão diz no livro de Eclesiastes que há dias para tudo debaixo do céu: Dia para estar alegre e dia para estar triste; dia para chover e dia para fazer sol; dia para se aproximar e dia para se afastar; e assim por diante. Hoje, diferente de outros dias, estou numa morbidez de amargar. Trata-se de uma langor, uma letargia, uma moleza que me priva de interesses. Passei por aqui apenas para postar esse CD muito bom com os cinco concertos para piano e orquestra de Camille Saint-Säens. Apesar de ter motivos para fazer uma arrazoado considerável desses concertos “enxutos”, tecnicamente impecáveis, no que tange à estrutura, deixarei de fazê-lo. Não deixe de ouvir as peças desse francês lisztiano. Uma boa apreciação!

Camille Saint-Säens (1841-1904) – Piano Concertos 1 – 5

CD1

Piano Concerto No.1 in D, Op.17
01. Andante – Allegro assai
02. Andante sostenuto quasi adagio
03. Allegro con fuoco

Piano Concerto No.2 in G minor, Op.22
04. Andante sostenuto
05. Allegro scherzando
06. Presto

Piano Concerto No.3 in E flat major, Op.29
07. Moderato assai – piu mosso (Allegro maestoso)

CD2

Piano Concerto No.3 in E flat major, Op.29
01. Andante
02. Allegro non troppo

Piano Concerto No.4 in C minor, Op.44
03. Allegro moderato – Andante
04. Allegro vivace – Andante – Allegro

Piano Concerto No.5 in F, Op.103 “Egyptian”
05. Allegro animato
06. Andante
07. Molto allegro

London Philharmonic Orquestra
Charles Dutoit, regente
Pascal Rogé, piano

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Carlinus

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – 33 Variações em Sol maior sobre uma valsa de Anton Diabelli, Op. 120 e Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Partita No. 4 em Ré maior, BWV 828

Como hoje me encontro bastante “virtuoso”, tomei a resolução de postar este extraordinário CD. Fazia já alguns dias que estava separado. Mas, hoje à noite, depois da chuva torrencial que caiu aqui em Brasília, ele virá à tona. Beethoven e Bach interpretados por Kovacevich. Fatal. Absoluto. Há duas ótimas gravações aqui no blog – Pollini e Anderszewski. Não faz mal que emplaquemos mais esta. Fato interessante é que as 33 Variações sobre um tema de Anton Diabelli foram escritas por Beethoven entre os anos de 1819 e 1823. Acredito que Diabelli tenha se tornado mais conhecido por conta dessa  ação de Beethoven.  Se Beethoven não tivesse escrito esta obra com o nome de Diabelli, ignoraríamos completamente a existência dessa criatura. Beethoven utilizou-se de uma valsa do citado compositor e compôs uma das peças supremas para piano da história da música ocidental. Foi escrita de forma lenta, gradual. Beethoven já se encontrava surdo. Como disse certa vez Hans von Bülow: “As 33 Variações sobre um tema de Diabelli constituem um microcosmo da arte de Beethoven”. Ou seja, é como se suas sinfonias, quartetos de cordas, sonatas, trios e etc estivessem ali condensados. Fantástico. Aparece ainda, neste magnificente CD, a Partita No. 4 de Bach. Ou seja, é para ouvir e ficar sisudo – em silêncio – de queirxo caído. Boa apreciação!

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – 33 Variações em Sol maior sobre uma valsa de Anton Diabelli, Op. 120

01 – Tema- Vivace
02 – I AlIa marcia maestoso
03 – II Poco allegro
04 – III L’istesso tempo
05 – IV Un poco più vivace
06 – V Allegro vivace
07 – VI Allegro ma non troppo e serioso
08 – VII Un poco più allegro
09 – VIII Poco vivace
10 – IX Allegro pesante e risoluto
11 – X Presto
12 – XI Allegretto
13 – XII Un poco più moto
14 – XIII Vivace
15 – XIV Grave e maestoso
16 – XV Presto scherzando
17 – XVI Allegro
18 – XVII Allegro
19 – XVIII Poco moderato
20 – XIX Presto
21 – XX Andante
22 – XXI Allegro con brio – Meno allegro
23 – XXII Allegro molto
24 – XXIII Allegro assai
25 – XXIV Fughetta- Andante
26 – XXV Allegro
27 – XXVI Piacevole
28 – XXVII Vivace
29 – XXVIII Allegro
30 – XXIX Adagio ma non troppo
31 – XXX Andante, sempre cantabile
32 – 32 XXXI Largo, molto espressivo
33 – XXXII Fuga- Allegro
34 – XXXIII Tempo di menuetto moderato

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Partita No. 4 em Ré maior, BWV 828

35 – I Ouverture
36 – II Allemande
37 – III Courante
38 – IV Aria
39 – V Sarabande
40 – VI Menuet
41 – VII Gigue

Stephen Kovacevich, piano

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