.: interlúdio :. Women: The Best Jazz Vocals (Edição Comemorativa PQPBach 12 Anos)

.: interlúdio :. Women: The Best Jazz Vocals (Edição Comemorativa PQPBach 12 Anos)

PQP Bach
12 anos de Prazer


Women

The Best Jazz Vocals

2001

 

Por mais que a gente receba elogios pelas nossas postagens e por mais que nos sintamos realizados por este trabalho, nada é perfeito! Se um dia você atingiu a perfeição, pode desconfiar. A perfeição, meu amigo, é um ponto lá no infinito.

Pois é, nada é perfeito. Nem o nosso blog PQPBach. Falta uma mulher no nosso time! Só tem homens, sim, inteligentes, cultos, alto astral, bem resolvidos mas … só homens. Falta delicadeza, sutileza. Nosso blog anda imperfeito demais!

Meu sogro comentava que o homem vem do macaco. Percebemos sua aproximação pela som forte de sua fala, pelo chiado da sua respiração, pelo barulho dos seus pés raspando no chão. A mulher, não, afirmava ele, ela vem da borboleta … só percebemos que ela chegou quando notamos o colorido silencioso de suas asas e a delicadeza do seu pousar ao nosso lado. É o que falta para almejarmos a perfeição do nosso blog.

Mas não é que não estamos tentando, e muito, mas só aparece barbudo. Então, estamos soltando um grito de socorro clamando por uma ajuda. Estamos convidando mulheres que gostem de música de concerto, blues e jazz a nos acompanhar nesta jornada, tornando nossa vida e a do nosso blog mais colorida! Só precisa possuir música para postar e saber comentá-la, além de ter familiaridade com computador. O resto, a gente orienta. Combinado? Beleza!! Então mande um email com o que você quer fazer para [email protected]. Vem pro blog, você também!!

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Preparei um CD especial para hoje, pois comemoramos 12 anos de existência, e sem uma mulher no nosso time. Women:The Best Jazz Vocals. Somente música de primeira, interpretada por mulheres notáveis. Para você ouvir, meu amigo, sob a penumbra de um abajur amarelado, enquanto coloca um pouco mais de vinho tinto na taça de sua cúmplice, companheira, esposa, amiga, confidente, amante, brindando o tanto que vocês já caminharam juntos ao longo do tempo, que não é perfeito e nem infinito.

Ah! E se quiser dançar com ela, vá em frente. Vocês merecem …

Women: The Best Jazz Vocals
01. I’ve Got You Under My Skin – Diana Krall
02. Every Time We Say Goodbye – Silje Nergaard
03. Something Cool – Ruth Cameron
04. Angel Eyes – Dee Dee Bridgewater
05. Brother, Can You Spare A Dime – Abbey Lincoln
06. I’ve Grown Accustomed To His Face – Cassandra Wilson
07. Why Should I Care – Diana Krall
08. I Got Lost In His Arms – Shirley Horn
09. One For My Baby – Ruth Cameron
10. Bewitched, Bothered And Bewildered – Silje Nergaard
11. What Are You Doing The Rest Of Your Life – Laura Fygi
12. The Man I Love – Diane Schuur
13. Baby Ain’t I Good To You – Helen Merrill
14. Misty – Sarah Vaughan
15. Someone To Watch Over Me – Ella Fitzgerald
16. Mad About The Boy – Dinah Washington
17. Stormy Weather – Billie Holiday
18. Don’t Explain – Nina Simone
19. Dream Of Life – Carmen McRae
20. Where Are You Running? – Teri Thornton
21. September Song – Ella Fitzgerald
22. Smoke Gets In Your Eyes – Sarah Vaughan
23. Come Rain Or Come Shine – Billie Holiday
24. Cry Me A River – Dinah Washington
25. They Can’t Take That Away From Me – Peggy Lee
26. That Old Feeling – Dorothy Dandridge
27. Tenderly – Anita O’Day
28. Once Upon A Summertime – Blossom Dearie
29. I Didn’t Know About You – Patti Page

Women: The Best Jazz Vocals – 2001

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XLD RIP | FLAC | 630 MB

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MP3 | 320 Kbps | 280 MB

powered by iTunes 12.8.0 | 1 h 59 min

Juliette Binoche, uma singela homenagem ao PQP, fundador do blog e nosso ‘pai-de-todos’.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

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When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.

Boa audição !

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Saint-Saëns (1835-1921) Sansão e Dalila

Saint-Saëns (1835-1921) Sansão e Dalila

PQP Bach
12 anos de Prazer

Grande blog PQP Bach… Vida longa ao melhor blog de música do Brasil !!!! Parabéns por mais um ano ! Vou postar nesta data de aniversário a ópera Sansão e Dalila do mestre Saint-Saëns (9 de outubro, 1835 – 16 dezembro, 1921). No início da segunda metade do século XIX a França foi tomada de uma moda de oratórios bíblicos; o governo francês, então, resolveu promover um concurso de obras do gênero. Saint-Saëns resolveu encarar este desafio. E inspirado em Haendel, a quem admirava muitíssimo, planejou compor um oratório baseado na história de Sansão que está encontrada no livro dos Juízes, no antigo testamento da Bíblia. A história que inicialmente Saint pesquisou e estudou foram os versos que Voltaire havia escrito em 1732 para que o compositor Rameau musicasse, fato que não aconteceu. Camille não gostou do texto, queria algo novo, não tão fiel às escrituras. Convidou o marido de uma de suas primas, um talentoso poeta chamado Ferdinand Lemaire à escrever um oratório sobre o tema, mas ele sugeriu a Saint que fosse sim uma “grand opera”. Em 1865 Lemaire entregou o libreto como o conhecemos hoje. Camille entre uma viagem e outra concluiu partes do que hoje é o segundo ato e chamou alguns convidados para uma audição particular da nova obra. Entre eles as duas árias mais famosas da ópera, cantadas por Dalila, “Amour, viens aider na faiblesse” e “Mon coeur s’ouvre a ta voix” (faixa7 CD do Carreiras). Porém a receptividade da plateia foi fria e o compositor deu uma leve “brochada” e pôs de lado a ideia. Numa das suas inúmeras viagens, em 1869, Camille encontrou seu amigo Franz Liszt e este o convenceu a retomar o trabalho e se comprometeu a encená-la no teatro da corte de Weimar do qual ele era o diretor. Saint-Saëns voltou ao trabalho, alternando momentos de entusiasmo e indiferença, o fato é que a ópera só ficou pronta em 1876. Em agosto de 1877 organizou uma representação da ópera completa na casa de um amigo na cidade de Croissy, a obra foi recebida friamente pois a moda dos temas bíblicos tinha passado completamente. Como diz o ditado “quem tem amigo não morre pagão” Liszt cumpriu a promessa e em 2 de dezembro de 1877 a ópera estreou em Weimar, com o libreto traduzido para o alemão. Foi um grande sucesso, porém a imprensa francesa, na época completamente germanófoba por causa da guerra Franco-Prussiana, ignorou completamente o sucesso. A ópera só foi estrear na França em 1890 graças aos esforços de uma aluno de Camille, Gabriel Fauré. Levou ainda dois anos para ser ouvida na Ópera de Paris, transformando-se num absoluto sucesso, até 1976 contabilizavam-se 965 apresentações de Sansão e Dalila só no teatro Palais Garnier. No Metropolitan de NY a ópera estreou na temporada de 1915/1916 com Margaret Matzenauer como Delila, Enrico Caruso como Sansão e Pasquale Amato como o Sumo Sacerdote. Desde então, o Met encenou produções da ópera pelo menos uma vez a cada década, dando mais de 200 apresentações do trabalho.

Plácido Domingo atuou como Samson na produção de San Francisco Opera de 1981 que ora disponibilizo na íntegra, gravação ao vivo. Já o CD com a Agnes e o Carreras é um highlight de dez faixas com os melhores momentos. Gosto mais da versão do Plácio Domingo.

“É a história de um homem que foi forte o suficiente para derrotar os inimigos de Israel, os filisteus, mas não o suficiente para resistir à malícia de uma mulher, ô mulherada poderosa… o Sansão ai do lado está só o pó! ”

Resumo:

Primeiro ato: Gaza, 1150 a.C. Em uma praça em Gaza, um grupo de hebreus implora a Jeová por alívio de sua escravidão aos filisteus; Sansão, seu líder, os repreende por sua falta de fé. Quando o comandante dos filisteus, Abimelech, denuncia os hebreus e seu deus, Sansão o mata e leva os hebreus embora. O Sumo Sacerdote de Dagon vem do templo filisteu e amaldiçoa a força prodigiosa de Sansão, partindo com o esquife do homem morto. Um hebreu antigo elogia o retorno de Sansão. As paredes externas do templo desaparecem para revelar a ex-amante de Sansão, a filistéia Dalila, que o convida a ir naquela noite a sua casa vizinha. Ela e suas donzelas dançam sedutoramente para Sansão, que se torna surdo às severas profecias do hebreu antigo.

Segundo ato: No vale de Sorek, Dalila chama seus deuses para ajudá-la a enredar e desarmar Samson, prometendo ao Sumo Sacerdote encontrar uma maneira de tornar o herói impotente. Sansão aparece, apaixonado apesar de si mesmo; quando Dalila o tem em seu poder, ela finge descrença em sua constância e exige que ele mostre seu amor confiando nela o segredo de sua força, chorando quando ele se recusa. Sansão ouve trovões como um aviso de Deus, mas não pode resistir a seguir Dalila para dentro. Pouco tempo depois, tendo finalmente aprendido que o segredo da força de Sansão é seu cabelo comprido, ela chama soldados ocultos filisteu, que correm para capturar e cegam Sansão.

Terceiro ato: Em uma masmorra em Gaza, o cego Sansão empurra um moinho em círculo, orando por seu povo, que sofrerá por seu pecado. Ele ouve suas vozes castigando-o. Durante um bacanal no Templo de Dagon, Dalila e o Sumo Sacerdote provocam Sansão. Quando eles o forçam a se ajoelhar diante de Dagon, ele pede a um menino que o leve aos dois pilares principais do templo. Sansão ora a Jeová para restaurar sua força e, com grande esforço, ele puxa os pilares e o templo, esmagando a si mesmo e seus inimigos.

A história “passo a passo” com fotos do encarte original do CD e DVD estão junto no arquivo de download com as faixas, o resumo da ópera foi extraído do livro “Outras Óperas Famosas”, Milton Cross (Mestre de Cerimônias do Metropolitan Opera). Editora Tecnoprint Ltda., 1983.

Parabéns ao blog e acima de tudo um ótimo divertimento!

Samson et Dalila, José Carreras, Agnes Baltsa

01 Dieu! Dieu d-Israel!
02 Arretez, O Mes Freres
03 Maudite A Jamais Soit La Race
04 Printemps Qui Commence
05 Samson, Recherchant Ma Presence –
06 En Ces Lieux, Malgre Moi, M-ont R
07 Mon Coeur S-ouvre A Ta Voix
08 Vois Ma Misere, Helas!
09 Bacchanale
10 Seigneur, Inspire-Moi, Ne M-aband

Dalila – Agnes Baltsa
Samson – José Carreras
High Priest of Dagon – JonathanSummers
Abimelech – Simon Estes
An old Israelite – Paata Burchuladze

Chor & Symphonie – Orchester das Bayrischen Rundfunks
Regente – Sir Colin Davis
Gravação – München, fevereiro 1989

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Sansão e Dalila (conversão de DVD para mp3) – Plácido Domingo e Shirley Verrett
Act 1 – Chapter 2 até Chapter 13
Comentário Julius Rudel – Chapter 14
Act 2 – Chapter 15 até Chapter 23
Comnetário Julius Rudel – Chapter 24
Act 3 – Chapter 25 até Chapter 31
Comentário final – Chapter 32

Samson – Placido Domingo
Dalilah – Shirley Verrett
High Priest – Wolfgang Brendel
Abimelech – Arnold Voketatis
An old Hebrew – Kevin Langan

San Francisco Opera
San Francisco Opera Chorus

Regente – Julius Rudel
Gravação ao vivo, San Francisco Opera, 1981

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Vamos cantar o parabéns rapidinho, tenho que pegar o navio, vou passear de novo ! Félicitations pour le blog PQP Bach !!!

Ammiratore

Franz Schubert (1797-1828) Piano Quintet in A major ‘Trout’ & Johann Nepomuk Hummel (1778-1837) Piano Quintet in E flat major

Franz Schubert (1797-1828) Piano Quintet in A major ‘Trout’ & Johann Nepomuk Hummel (1778-1837)  Piano Quintet in E flat major

PQP Bach
12 anos de Prazer


Franz Schubert
Piano Quintet in A major ‘Trout’

Johann Nepomuk Hummel
Piano Quintet in E flat major

The Schubert Ensemble of London

 

Era o ano de 2008. Àquela altura, não havia nem Facebook nem Whatsapp como os conhecemos hoje. O Orkut mandava no pedaço. O Youtube começava o seu domínio na área dos vídeos. Sabia-se que havia um potencial na rede mundial de computadores. E naquele momento projetava-se uma dependência com a informatização da vida. Foi o início do compartilhamento massivo de informações. Músicas e imagens passaram a ser consumidas por tudo mundo que tivesse uma boa banda larga.

Foi em um contexto como esse que eu encontrei o PQPBach. Certo dia, eu estava “garimpando” preciosidades, entre elas a Sinfonia No. 11, de Shostakovich, “O ano de 1905”, um dos trabalhos de que mais gosto. Ao digitar as informações no Google, fui remetido para a página do PQPBach – e quão grande foi a minha surpresa. Eu havia, simplesmente, achado um rio caudaloso de possibilidades. Estavam ali as gravações que eu desejava.

À época, se não me falha a memória, o PQP Bach era tripulado pelo PQP, FDP, CDF, CVL, Clara Schumann, Avicenna, Marcelo Stravinsky e Bluedog. Mais tarde, outros nomes foram agregados. Baixei tudo o que eu encontrei por lá. E o mais interessante eram os comentários, as famosas apresentações – ora sérias ora descontraídas – uma das marcas do blog. Há um nível de respeito que admiro bastante entre os integrantes do blog. Penso que seja isso importante para a manutenção da página. Encontrei-me com alguns deles. Aprendi bastante com as conversas. Os caras que compõem o PQPBach são sujeitos bastante cultos. Sabem o que estão falando. Amam a música! E não existe outra razão para manter o espaço por doze anos. Longa vida ao PQP Bach!

Fui convidado para fazer uma postagem em homenagem ao aniversário do espaço. Fiquei bastante lisonjeado! Fiz contribuições módicas e humildes entre 2009 e 2010. Pensei na postagem que realizaria. Veio-me a ideia de postar Shostakovich para combinar com o primeiro encontro que tive no espaço. Bruckner também chegou a ser considerado. Finalmente, decidi-me por Schubert e Hummel – principalmente por causa do primeiro. Vamos de A Truta, uma das obras de câmara mais bonitas e inquietantes – pelo nível de alegria – da história. A obra foi escrita em 1819, quando Schubert gozava juvenis 22 anos. É evidente a atmosfera festiva e positiva da obra. A melodia envolvente de “A Truta” foi extraída de uma das suas 600 canções. A obra atesta a criatividade e a genialidade de Schubert, um dos compositores mais extraordinários da história. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828)
Piano Quintet in A major ‘Trout’, D667
01. Allegro vivace
02. Andante
03. Scherzo: Presto
04. Thema: Andantino – Variations 1
05. Finale: Allegro giusto

Johann Nepomuk Hummel (1778-1837)
Piano Quintet in E flat major, Op.87
06. Allegro e risoluto assai
07. Minuet and Trio: Allegro con fuoco
08. Largo
09. Finale: Allegro agitato

The Schubert Ensemble of London
Jacqueline Shave violin
Roger Tapping viola
Jane Salmon cello
Peter Buckoke double bass
William Howard piano

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Os óculos são fundo de garrafa, mas ele enxergava muito.

Boa audição!

Carlinus

César Franck (1822-1890), obra para Órgão: primeira gravação integral, em 6 CDs

César Franck (1822-1890), obra para Órgão: primeira gravação integral, em 6 CDs

PQP Bach
12 anos de Prazer

Franck por Ross vol.1 capa
Se, no cair da noite, algo em você pedir um clima litúrgico, experimente Franck.

Se pedir intelectualidade vibrante, desenvolvimentos de idéias ousados levando a orgasmos mentais, experimente Franck.

Se pedir contemplação serena, experimente Franck.

E se estiver num estado de sensualidade mais corpórea… mesmo isso eu digo que é possível encontrar em Franck – embora admita que sintonizá-lo nesse canal já não é bem assim pra qualquer um.

É domingo e não quero torrar ninguém falando de como Franck gera obras inteiras de motivos de duas notas, das construções em arco ou espelho tipo 12321, da quase obsessão com o número 3 (3 temas, 3 partes divididas em três, 3 na cam… – ops, aí eu já não tava lá pra ver). Digo apenas: aqui você tem 3 x 2 CDs, desfrute!

As peças famosas estão sempre no segundo CD de cada par. Tudo em ordem cronológica, dá pra ver como através de diversas tentativas menores um compositor prepara os músculos para um tour de force.

No caso de Franck isso parece se dar, justamente, em três grandes ondas. No topo da última reuniu em si o potencial de ruptura de um Wagner com o potencial de renovação-do-herdado de um Brahms. Inventou o uso do órgão como orquestra, e elevou a aplicação do intrumento até um nível onde, estendendo os olhos até o horizonte, a única outra coisa que se avista é Bach.

E no entanto mais de metade da obra, em volume, consiste de pequenas peças pra tocar nos ofícios ordinários de pequenas igrejas, concebidas para caber naquela sanfona com fole de pedal que se chama harmônio. Treinado pelo pai para a carreira de pianista-prodígio, fugiu dos teatros e palcos para ir criar belezas inconspícuas em espaços de devoção obscuros.

Não se negue que em algumas dessas peças o cheiro de igreja chega a ser incômodo – mas muitas outras são arranjos de noëls – cantos populares de Natal – que parecem conversar diretamente com as miniaturas para jovens pianistas de Tchaikovski, tão divinamente gravadas por Rimma Bobritskaia neste post do PQP aqui.

Pra terminar: já disse em outro post que, no meu ouvir, Hans-Eberhard Ross não declama as frases de Franck com a clareza desejável. Mas isso não quer dizer que o interesse desta edição seja só histórico, “aqui tem a obra inteira, embora esteja ruim de ouvir”. De jeito nenhum! No mínimo os timbres do instrumento são os mais incríveis que já vi brotar de um órgão: flautas mais azuis que céu do Sul em dia de geada, baixos abismais pra DJ nenhum botar defeito…

Para cada volume (par de CDs) tem ainda um livrim com quase 30 páginas, em ingrêis e alemão. Diverti-vos!

CD 1.1
01 Piece en mi bemol, 1846
02 Piece pour Grand Orgue, 1854
03 Andantino Gm, 1856
04 Fantaisie en C, version I, 1856
05-09 Cinq pieces pour Harmonium transcrites pour Grand Orgue par Louis Vierne
10 Offertoire, Allegretto moderato en A, ~1858
11 Fantaisie en C, version II, 1863
12 Quasi Marcia op. 22 pour Harmonium, ~1865

CD 1.2
Six Pieces pour Grand Orgue, 1859-1863
01 Fantaisie op16
02 Grande Piece Symphonique op17
03 Prelude, Fugue et Variations op18
04 Pastorale op19
05 Priere op20
06 Final op21

CD 2.1
01-39 Pieces pour harmonium ou orgue a pedales (L’Organiste II)

CD 2.2

01-05 Pieces pour harmonium ou orgue a pedales (L’Organiste II)
06 Fantaisie C major, version III, 1868
07 Entree pour Harmonium, 1875
08 Fantaisie en A (3 pieces pour Grand Orgue, 1878)
09 Cantabile (3 pieces pour Grand Orgue, 1878)
10 Piece heroique (3 pieces pour Grand Orgue, 1878)
11 Petit Offertoire pour Harmonium, ~1880
12 Andante quasi lento pour Harmonium, ~1880

CD 3.1
Pieces pour Orgue ou Harmonium, 1990
(7 sobre cada nota, em maior ou menor; projeto inconcluso, faltando 3 grupos: A, Bb, B)
01-08 Sept Pieces en C et Cm (+ Amen = 8 faixas)
09-16 Sept Pieces en Db et C#m
17-24 Sept Pieces ‘Pour le temps de Noel’ en D et Dm
25-32 Sept Pieces en Eb et Ebm
33-40 Sept Pieces en Em et E
41-48 Sept Pieces en F et Fm

CD 3.2
Pieces pour Orgue ou Harmonium, 1990 (continuação de 3_1)
01-08 Sept Pieces en F# et Gbm
09-16 Sept Pieces ‘Pour le temps de Noel’ en G et Gm
17-23 Sept Pieces en Ab et G#m
24 Choral I en E, 1890
25 Choral II en Bm, 1890
26 Choral III en Am, 1890

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Ranulfus

.: interlúdio :. Paulinho da Viola (1942): Obra para violão – Brasil Instrumental 1 [Acervo PQPBach] [link atualizado 2017]

.: interlúdio :. Paulinho da Viola (1942): Obra para violão – Brasil Instrumental 1 [Acervo PQPBach]  [link atualizado 2017]

PQP Bach
12 anos de Prazer

UM BAITA DISCO !!!
(com três exclamações)

76º aniversário de Paulinho da Viola

Em comemoração aos 12 anos do PQPBach.

Agora dei de postar música não-erudita…

Não-erudita, como assim? Convenhamos: Paulinho da Viola é mais erudito que muito compositor que convencionou-se chamar com esse rótulo! Suas músicas possuem uma elegância tal que não me permite ter pudor em afirmar que ele aproxima de caras refinadíssimos como Debussy. E não neguemos: há a mesma classe em suas elaboradas letras.

Caricatura feita por André Xavier

Paulinho da viola consegue expressar sentimentos profundos sem nenhum risco de cair na pieguice. É elegante, austero, econômico, sutil, completo…

Você perceberá isso nas composições instrumentais do mestre que vos apresentamos hoje, interpretadas pelo exímio violonista João Pedro Borges, com o próprio Paulinho da Viola no acompanhamento (cavaquinho e segundo violão) e seu pai, César Faria, também no acompanhamento: um encontro com amigos, com a família, com sua formação, com suas influências. Um presentão!

Um disco pra ter na cabeceira, se é que assim podemos colocar.

Ah, esse é o primeiro disco de um álbum duplo: a segunda bolacha está na postagem de cima. Pena que foram só dois LPs. com essa qualidade, poderiam ser tantos mais…

Ouça! Ouça! Ouça! Deleite-se imensamente!


Brasil Instrumental 1

A Obra para violão de Paulinho da Viola

01. Valsachorando
02. Relembrando Pernambuco
03. Tango Triste
04. Romanceando
05. Itanhangá
06. Salvador
07. Abraçando Chico Soares
08. Valsa da Vida
09. Evocativo
10. Lila

João Pedro Borges, violão
Paulinho da viola, 2º violão, cavaquinho
César Faria, 2º violão

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC  encartes em 3.0Mpixel (125Mb)
MP3  encartes em 3.0Mpixel (67Mb)

Partituras e outros que tais? Clique aqui

…Mas comente… O álbum é tão bom, merece umas palavrinhas…

Gênio!

Bisnaga

.: interlúdio :. Brasil, Sax, Violão, Cello e Trombone – Brasil Instrumental 2 [Acervo PQPBach] [link atualizado 2017]

PQP Bach
12 anos de Prazer

OUTRO BAITA DISCO !!! (com três exclamações de novo)

Postado originalmente em 31 de janeiro de 2013. Só oficializando que este Disco é parte do Acervo P.Q.P.Bach de Música Clássica Brasileira…

Esse disco é simplesmente uma delícia! É o segundo volume do Brasil Instrumental. Bom, e isso não é para menos, pois temos aí quatro dos nomes dos mais lendários em seus respectivos instrumentos: Paulo Moura (1932-2010) faz o papel principal, levando de forma lindamente descontraída as melodias e os improvisos destes choros. Raphael Rabello (1969-1995), que nos deixou órfãos ainda tão jovem e é considerado um dos maiores violonistas do século XX, marca o tempo, dá a ginga com a perfeição que lhe é característica. Jaques Molerembaum (1954), além de ser compositor de peças muito belas e trilhas sonoras (Central do Brasil é um dos filmes que sonorizou), brilha no violoncelo com belas melodias. Zé da Velha (1942), um dos ícones nacionais do trombone, mostra toda a sagacidade e a descontração que esse instrumento pode exprimir.

Só músicas boas, só gente fera! Uma constelação de grandes estrelas. Repare especialmente na última faixa, a dificílima Espinha de Bacalhau: a descontração e a improvisação leve e despretensiosa de Paulo Moura, que toca sozinho a faixa, são tão latentes que fazem parecer que a agravação não foi feita em estúdio, mas que fizeram um registro do mestre quando ele estava com seu sax  sentado na mureta do quintal de casa, só ele e o sax…

Show! Ouça! Ouça! Ouça! Deleite-se imensamente!

Brasil Instrumental 2
Brasil, Sax, Violão, Cello & Trombone

Carioca
01. Sandoval em Bonsucesso
José Maria de Abreu, Luis Peixoto

02. Isso é o Brasil
Chiquinha Gonzaga

03. Corta-Jaca
Vinicius de Moraes, Antonio Carlos Jobim

04. Modinha
Toninho Horta, Ronaldo Bastos

05. Bons Amigos
Ratinho

06. Saxofone por que Choras?
Pixinguinha

07. Lamento
João de Barro, Louro

08. Urubu Malandro
Paulo Moura

09. Tarde de Chuva
Alcyr Pires Vermelho, Nazareno de Brito

10. Bronzes e Cristais
Severino Araújo

11. Espinha de Bacalhau

Paulo Moura, saxofone
Rafael Rabello, violão
Jaques Molerenbaum, violoncelo
Zé da Velha, trombone
Rio de Janeiro, setembro de 1985

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MP3  encartes em 3.0Mpixel (82Mb)

Partituras e outros que tais? Clique aqui

…Mas comente… O álbum é tão bom que merece pelo menos umas palavrinhas…

Bisnaga

F. J. Haydn (1732-1809): Integral dos Trios para Piano – Beaux Arts Trio

PQP Bach
12 anos de Prazer

Pensei muito antes de escolher o que postar nesta data tão especial, aí o próprio PQP Bach sugeriu Haydn, alegando que tínhamos postado pouca coisa do velho mestre de sua Obra de Câmara. Ai sugeri a gravação dos trios com o Beaux Arts Trio e imediatamente ele gritou, ‘Isso!’… um compositor que todos adoram interpretado por um dos principais conjuntos de câmara do Século XX  e que também é adorado por todos.

Essa coleção da integral dos Trios de Haydn com o Beaux Arts Trio deveria ser considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. A perfeição da execução, a escolha dos tempos, facilmente identificamos a sobriedade da execução em alguns momentos, em outros a alegria incontida, e obviamente, o prazer de fazer o que se gosta… bem, não estou fazendo outra coisa senão descrevendo a música de Joseph Haydn.

Como a ocasião é especial estou trazendo os nove cds de uma só vez, aproveitando que não tenho mais os problemas de velocidade de internet alegados acima. Espero que apreciem, pois esta postagem, além de me dar um trabalho danado, ainda me danificou um HD externo. Mas são coisas da vida e da informática.

Então, Parabéns e Longa Vida ao PQPBach !!!

F. J. Haydn (1732-1809): Integral dos Trio para Piano

CD 1

01. Piano Trio Hob. XV.37 in F – 1. Adagio
02. Piano Trio Hob. XV.37 in F – 2. Allegro molto
03. Piano Trio Hob. XV.37 in F – 3. Menuet
04. Piano Trio Hob. XV.C1 in C – 1. Allegro moderato
05. Piano Trio Hob. XV.C1 in C – 2. Menuet
06. Piano Trio Hob. XV.C1 in C – 3. Andante con variazioni
07. Piano Trio Hob. XIV.6-XVI.6 in G – 1. Allegro
08. Piano Trio Hob. XIV.6-XVI.6 in G – 2. Adagio
09. Piano Trio Hob. XIV.6-XVI.6 in G – 3. Menuetto
10. Piano Trio Hob. XV.39 in F – 1. Allegro
11. Piano Trio Hob. XV.39 in F – 2. Andante
12. Piano Trio Hob. XV.39 in F – 3. Allegro
13. Piano Trio Hob. XV.39 in F – 4. Menuetto
14. Piano Trio Hob. XV.39 in F – 5. Scherzo
15. Piano Trio Hob. XV.1 in G minor – 1. Moderato
16. Piano Trio Hob. XV.1 in G minor – 2. Menuet
17. Piano Trio Hob. XV.1 in G minor – 3. Presto

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CD 2

01. Piano Trio Hob. XV.40 in F – 1. Moderato
02. Piano Trio Hob. XV.40 in F – 2. Menuet
03. Piano Trio Hob. XV.40 in F – 3. Finale. Allegro molto
04. Piano Trio Hob. XV.41 in G – 1. Allegro
05. Piano Trio Hob. XV.41 in G – 2. Menuet
06. Piano Trio Hob. XV.41 in G – 3. Adagio
07. Piano Trio Hob. XV.41 in G – 4. Finale. Presto
08. Piano Trio Hob. XV.35 in A – 1. Capriccio. Allegretto
09. Piano Trio Hob. XV.35 in A – 2. Menuet
10. Piano Trio Hob. XV.35 in A – 3. Finale. Allegro
11. Piano Trio Hob. XV.34 in E – 1. Allegro moderato
12. Piano Trio Hob. XV.34 in E – 2. Menuet
13. Piano Trio Hob. XV.34 in E – 3. Finale. Presto
14. Piano Trio Hob. XV.36 in E flat – 1. Allegro moderato
15. Piano Trio Hob. XV.36 in E flat – 2. Polones
16. Piano Trio Hob. XV.36 in E flat – 3. Finale. Allegro molto
17. Piano Trio Hob. XV.38 in B flat – 1. Allegro moderato
18. Piano Trio Hob. XV.38 in B flat – 2. Menuet
19. Piano Trio Hob. XV.38 in B flat – 3. Finale. Presto

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CD 3

01. Piano Trio Hob. XV.f1 in F minor – 1. Allegro moderato
02. Piano Trio Hob. XV.f1 in F minor – 2. Menuet
03. Piano Trio Hob. XV.f1 in F minor – 3. Finale. Allegro
04. Piano Trio Hob. deest in D – 1. Allegro molto – 2. Andante
05. Piano Trio Hob. XV.C1 in C – 1. Adagio – 2. Presto
06. Piano Trio Hob. XV.C1 in C – 3. Menuet
07. Piano Trio Hob. XV.C1 in C – 4. Finale
08. Piano Trio Hob. XV.2 in F – 1. Allegro moderato
09. Piano Trio Hob. XV.2 in F – 2. Menuetto. Allegretto
10. Piano Trio Hob. XV.2 in F – 3. Finale. Adagio con variazioni
11. Piano Trio Hob. XV.5 in G – 1. Adagio non tanto
12. Piano Trio Hob. XV.5 in G – 2. Allegro
13. Piano Trio Hob. XV.5 in G – 3. Allegro
14. Piano Trio Hob. XV.6 in F – 1. Vivace
15. Piano Trio Hob. XV.6 in F – 2. Tempo di menuetto

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CD 4

01. Piano Trio Hob. XV.7 in D – 1. Andante con variazoni
02. Piano Trio Hob. XV.7 in D – 2. Andante
03. Piano Trio Hob. XV.7 in D – 3. Allegro assai
04. Piano Trio Hob. XV.8 in B flat – 1. Allegro moderato
05. Piano Trio Hob. XV.8 in B flat – 2. Tempo di menuetto
06. Piano Trio Hob. XV.9 in A – 1. Adagio
07. Piano Trio Hob. XV.9 in A – 2. Vivace
08. Piano Trio Hob. XV.10 in E flat – 1. Allegro moderato
09. Piano Trio Hob. XV.10 in E flat – 2. Presto
10. Piano Trio Hob. XV.11 in E flat – 1. Allegro moderato
11. Piano Trio Hob. XV.11 in E flat – 2. Tempo di menuetto

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CD 5

01. Piano Trio Hob. XV.12 in E minor – 1. Allegro moderato
02. Piano Trio Hob. XV.12 in E minor – 2. Andante
03. Piano Trio Hob. XV.12 in E minor – 3. Rondo. Presto
04. Piano Trio Hob. XV.13 in C minor – 1. Andante
05. Piano Trio Hob. XV.13 in C minor – 2. Allegro spiritoso
06. Piano Trio Hob. XV.14 in A flat – 1. Allegro moderato
07. Piano Trio Hob. XV.14 in A flat – 2. Adagio
08. Piano Trio Hob. XV.14 in A flat – 3. Rondo. Vivace
09. Piano Trio Hob. XV.16 in D – 1. Allegro
10. Piano Trio Hob. XV.16 in D – 2. Andantino pi¨´ tosto allegretto
11. Piano Trio Hob. XV.16 in D – 3. Vivace assai

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CD 6

01 – Hob XV_15 in G – Allegro
02 – Hob XV_15 in G – Andante
03 – Hob XV_15 in G – Finale allegro moderato
04 – Hob XV_17 in F – Allegro
05 – Hob XV_17 in F – Finale di menuetto
06 – Hob XV_32 in G – Andante
07 – Hob XV_32 in G – Allegro
08 – Hob XV_18 in A – Allegro moderato
09 – Hob XV_18 in A – Andante
10 – Hob XV_18 in A – Allegro
11 – Hob XV_19 in G minor – Andante presto
12 – Hob XV_19 in G minor – Adagio ma no troppo
13 – Hob XV_19 in G minor – Presto

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CD 7

01 – Trio in B flat, H. XV No. 20 – 1. Allegro
02 – Trio in B flat, H. XV No. 20 – 2. Andante cantabile
03 – Trio in B flat, H. XV No. 20 – 3. Finale (Allegro)
04 – Trio in C, H. XV No. 21 – 1. Adagio pastorale – Vivace assai
05 – Trio in C, H. XV No. 21 – 2. Molto andante
06 – Trio in C, H. XV No. 21 – 3. Finale (Presto)
07 – Trio in E flat, H. XV No. 22 – 1. Allegro moderato
08 – Trio in E flat, H. XV No. 22 – 2. Poco adagio
09 – Trio in E flat, H. XV No. 22 – 3. Finale (Allegro)
10 – Trio in D minor, H. XV No. 23 – 1. Molto andante
11 – Trio in D minor, H. XV No. 23 – 2. Adagio ma non troppo
12 – Trio in D minor, H. XV No. 23 – 3. Finale (Vivace)

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CD 8

01 – Hob XV_24 in D – Allegro
02 – Hob XV_24 in D – Andante
03 – Hob XV_24 in D – Allegro ma dolce
04 – Hob XV_25 in G – Andante
05 – Hob XV_25 in G – Poco adagio cantabile
06 – Hob XV_25 in G – Rondo all’Ongarese presto
07 – Hob XV_26 in F sharp minor – Allegro
08 – Hob XV_26 in F sharp minor – Adagio cantabile
09 – Hob XV_26 in F sharp minor – Tempo di menuetto
10 – Hob XV_31 in E flat – Andante cantabile
11 – Hob XV_31 in E flat – Allegro

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CD 9

01 – Hob XV_30 in E flat – Allegro moderato
02 – Hob XV_30 in E flat – Andante com moto
03 – Hob XV_30 in E flat – Presto
04 – Hob XV_27 in C – Allegro
05 – Hob XV_27 in C – Andante
06 – Hob XV_27 in C – Finale presto
07 – Hob XV_28 in E – Allegro moderato
08 – Hob XV_28 in E – Allegretto
09 – Hob XV_28 in E – Finale allegro
10 – Hob XV_29 in E flat – Poco allegretto
11 – Hob XV_29 in E flat – Andantino ed innicentemente
12 – Hob XV_29 in E flat – Finale allemande presto assai

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Beaux Arts Trio :

Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello

 

FDP

 

Projeto Mucambo

PQP Bach
12 anos de Prazer

Fazemos esta postagem a pedidos de um amigo do Blog, o jornalista e Assessor de Comunicação, Carlos Eduardo Amaral. O texto abaixo é do release de lançamento deste CD do Projeto Mucambo que estou postando hoje, no dia em que o PQPBach completa 12 Anos.

“No último dia 20 de setembro, às 19h30, 10 compositores nascidos ou radicados em Pernambuco tiveram obras estreadas no concerto de lançamento do projeto “MUCAMBO: música contemporânea para quarteto de cordas”, no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do RioMar Shopping. A primeira edição do MUCAMBO – que pretende ser um movimento permanente, com novas peças encomendadas a cada ano – conta com a participação de um quarteto de cordas formado por Paula Bujes e Susan Hagar (violinos), Savio Santoro (viola) e Pedro Huff (violoncelo), todos professores do Departamento de Música da Universidade Federal de Pernambuco.

Segundo o coordenador geral do projeto, Victor Luiz, a proposta do MUCAMBO é apresentar uma fotografia da geração contemporânea de compositores pernambucanos e daqueles que aqui também firmaram morada, além de incentivar maior presença de mulheres no campo da composição erudita. “MUCAMBO é resistência: da morada quilombola, da casa de barro do homem do Sertão às palafitas do homem do mangue, é construção inacabada, contínua e mútua que rodeia a cidade grande; por isso escolhemos o ‘mucambo’ como símbolo do nosso projeto”, detalha Victor, um dos idealizadores do projeto, ao lado de Manassés Bispo.

Manassés, produtor executivo e diretor musical do projeto, acrescenta que o MUCAMBO desenvolve dois movimentos de expansão simultâneos: aproximar-se do público em geral, daí a diretriz dada aos compositores para que incluíssem elementos reconhecíveis de matiz regional, e internacionalizar-se (o site do projeto é bilíngue, português-inglês). “A partir do momento em que a gente refletiu sobre o MUCAMBO como um movimento permanente, a gente quer estimular o consumo da música de concerto pelas pessoas, de oferecer uma música que não seja ininteligível”, completa.

As 10 peças do CD são:

Alvorada, de Ivanubis

Duas paisagens para quarteto de cordas, de Paulo Lima

Rascunhos para cordas, de Syrlane Albuquerque

Estudos pequenos, de Mateus Alves

Modus III – quarteto de cordas, de Paulo Arruda

Marco Zero, de Mauro Maibrada

Carro de boi transfigurado, de Victor Luiz

Quaderna, de Nelson Almeida

Ponte dos Ecos, de Ricardo Brafman

Frevando III, de Nilson Lopes

LINKS
Site: www.mucamboproject.com
Facebook: www.facebook.com/mucamboproject
Instagram: www.instagram.com/mucamboproject

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IN VINEA MEA: vinhos & vinhas na Idade Média com o Ensemble Chominciamento de Gioia

IN VINEA MEA: vinhos & vinhas na Idade Média com o Ensemble Chominciamento de Gioia

Para festejar a entrada de um novo ano o monge Ranulfus foi buscar vinhos de anos velhíssimos: a Idade Média.

Talvez o que mais o tenha inspirado a fazê-lo seja o nome do grupo: Chominciamento de Gioia – onde a primeira palavra (se não falha agora o tino linguístico do referido monge) com toda probabilidade é derivada no verbo italiano cominciare (começar), apenas que numa grafia incomum, dando ao conjunto o sentido de “puxar festa”, de provocação ou incitamento à alegria (gioia), ou até mesmo de “alegre começo”. Para que coisa melhor, então, numa entrada de ano?

Ainda mais falando de vinhos, videiras e vinhas!

Verdade que em muitas das peças o vinho entra domado por fortes sentidos religiosos – especialmente naquelas cantadas em (tinha que ser!) galaico-português.

Ainda assim, o monge espera que possa ser um bom divertimento a pelo menos uma boa parcela dos nossos leitores – ainda mais que os textos todos estão incluídos no arquivo. Isso ajuda até mesmo a seguir a versão orffiana (mais conhecida) da canção satírica In Taberna, da coletânea medieval de canções conhecida como Carmina Burana, que encerra o CD.

Mas agora vam’bora, cada um atrás da sua taça, que o ano não tarda!!

IN VINEA MEA: vinhos & vinhas na Idade Média com o Ensemble Chominciamento de Gioia

01 Bacche bene venies – Carmina Burana nº 200 – séc.13
02 Deficiente vino – Ms I-Pa 2788, Perugia – séc.14
03 Como Deus fez vynno 0 Cantigas de Santa Maria nº 23 – séc.13
04 Bon vin doit – Roman de Fauvel – séc.14
05 Alte clamat Epicurus – Carmina Burana nº 211
06 L’autre lèr cuidèl aver druda – Chãnson trobadorica, NN – séc.12
07 Ben pod’as cousas – Cantigas de Santa Maria nº 73 – séc.13
08 Sacerdos in aeternum – Ms I-Pa 2799, Perugia – séc.14
09 Procurans odium – Carmina Burana nº 12 – séc.13
10 Vinum bonum – Ms. Egerton – séc.13
11 Ges de disnar – Bertrand de Born – séc.12
12 Dixit pater familias – Ms I-Pa 2785, Perugia – séc.14
13 Poder a Santa Maria – Cantigas de Santa Maria nº 161 – séc.13
14 Felix vitis – Ms I-Pa 2785, Perugia – séc.14
15 A que Deus – Cantigas de Santa Maria nº 351 – séc.13
16 O Divina Virgo flore – Laudario di Cortona – séc.13
17 On parole / A Paris / Frese nouvella – Ms. Montpelier – séc.13
18 In taberna – Carmina Burana nº 196 – séc.13

. . . . . . BAIXE AQUI – download here

LINK ALTERNATIVO

PS: por muito tempo este CD pareceu inencontrável na Amazon – até que em 06/04/2016 o(a) leitor(a) que se identifica como Sedmagis nos enviou o link – que agora, finalmente, foi incorporado à imagem no alto do post, e de quebra matou a charada da inencontrabilidade: em 2010 recebi o arquivo com um erro de latim no título, que é IN VINEA, não IN VINA. Sem sermos especialistas em línguas mortas, acabamos engolindo essa mosca por mais de cinco anos. Valeu, Sedmagis!!

Johannes Vermeer: O Copo de Vinho (1658-1660). Gemalde Galerie Berlin.

Ranulfus

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Sonatas for Fortepiano & Violin V. 1 – Isabelle Faust, Alexander Melnikov

Mais um grande lançamento da dupla Faust / Melnikov, que nos brindam com o primeiro volume de suas gravações das Sonatas para Violino e Piano de Mozart. Quando Faust lançou ano passado sua leitura dos Concertos para Violino de Mozart comentei  aqui mesmo no PQPBach que provavelmente seria um CD que ganharia vários prêmios, inclusive o de Gravação do Ano, da revista Grammophone. E acertei na minha previsão.

Agora, com mais um Mozart no currículo, não temo arriscar em prever que virá algum prêmio pela frente, com certeza. Essa dupla já toca junto há bastante tempo, se conhecem muito bem, e isso se reflete neste CD. Estou curioso e ansioso pelos próximos volumes. Segue em anexo o booklet de apresentação do CD. A Harmonia Mundi, como sempre, mantendo o altíssimo padrão de qualidade que a caracteriza.

1 Violin Sonata in D Major, K. 306- I. Allegro con spirito
2 Violin Sonata in D Major, K. 306- II. Andante cantabile
3 Violin Sonata in D Major, K. 306- III. Allegretto
4 Violin Sonata in E Minor, K. 304- I. Allegro
5 Violin Sonata in E Minor, K. 304- II. Tempo di minuetto
6 Violin Sonata in A Major, K. 526- I. Molto allegro
7 Violin Sonata in A Major, K. 526- II. Andante
8 Violin Sonata in A Major, K. 526- III. Presto

Isabelle Faust – Violin
Alexander Melnikov – Fortepiano

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Jean-Philippe Rameau (France, 1683-1764): Naïs, pastorale héroïque em três atos e um prólogo. György Vashegyi.

Rameau
Naïs

Opéra pour La Paix

Budapest Orfeo Orchestra
Purcell Choir
dir. György Vashegyi

 

Naïs é uma ópera de Jean-Philippe Rameau, apresentada pela primeira vez em 22 de abril de 1749 na Ópera de Paris. Toma a forma de um pastorale héroïque em três atos e um prólogo. O libretista foi Louis de Cahusac, na quarta colaboração entre ele e Rameau. A obra traz o subtítulo Opéra pour La Paix, que se refere ao fato de que Rameau compôs a ópera por ocasião do Tratado de Aix-la-Chapelle, no final da Guerra da Sucessão Austríaca. Seu título original era Le triomphe de la paix, mas a crítica dos termos do tratado levou a uma mudança no título. 

A história diz respeito ao deus Netuno, que é apaixonado pela ninfa Naïs e se disfarça de mortal para tentar conquistá-la. Isso acontece nos Jogos Isthmicos de Corinto, coincidentemente um festival dedicado a Netuno. Os rivais do deus pelas afeições de Naïs são o chefe dos coríntios Télénus e o líder dos pastores istímios, Astérion. O pai de Naïs, o adivinho cego, Tiresias adverte Télémus e Asterion para serem cautelosos com o deus do mar, e eles interpretam isso como significando que eles deveriam sacrificar seu rival. Eles estão prestes a atacar o Netuno disfarçado quando ele os afoga chamando grandes ondas. Netuno revela sua identidade para Naïs e a leva para seu palácio subaquático, onde ele a transforma em uma deusa.

As 95 faixas e seus respectivos nomes podem ser encontradas AQUI.

Purcell Choir, Orfeo Orchestra

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Naïs– 2017
Opéra pour La Paix
Budapest Orfeo Orchestra
Purcell Choir
dir. György Vashegyi

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XLD RIP | FLAC | 873 MB

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MP3 | 320 KBPS | 385 MB

powered by iTunes 12.8.0 |  2 h 27 min

Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

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Boa audição!

Avicenna

 

 

Taïra / Manoury / Mâche / Dufourt / Varese / Ohana / Kabelac / Xenakis: Música para Percussão

Taïra / Manoury / Mâche / Dufourt / Varese / Ohana / Kabelac / Xenakis: Música para Percussão

Em janeiro de 2017, eu e minha mulher assistimos a um belo concerto de música de percussão na Royal Academy of Music em Londres. É muito legal ver um grupo de percussão no palco. Eles se mexem muito, mudam de instrumentos, são obrigados a fazerem o diabo. Este álbum duplo não é tão interessante quanto aquele concerto cheio de obras de Steve Reich, mas é muito bom. Eu gosto das radicais alterações da sonoridade e das surpresas que ocorrem a cada faixa. As obras de Manoury, Ohana (com citações a Sonata para Dois Pianos e Percussão de Bartók), Kabelac e Xenakis — nossa!, viajei muito ouvindo esse Xenakis, é sensacional — são muito boas. De resto, os batedores de panela venceram e o futuro está fechado para a arte.

Taïra / Manoury / Mâche / Dufourt / Varese / Ohana / Kabelac / Xenakis: Música para Percussão

1.01 –Yoshihisa Taïra Hiérophonie V 17:16

1.02 –Philippe Manoury Premier Quatuor 1:22
1.03 –Philippe Manoury Duo De Marimbas 6:28
1.04 –Philippe Manoury Sextuor De Sixens 3:23
1.05 –Philippe Manoury Solo De Vibraphone 8:04
1.06 –Philippe Manoury Deuxième Quatuor 2:31
1.07 –Philippe Manoury Sextuor De Sixens 6:43

1.08 –François-Bernard Mâche Khnoum 16:31

1.09 –Hugues Dufourt Sombre Journée 10:51

2.01 –Edgar Varese* Ionisation
Transcription By – Georges Van Gucht
6:18

2.02 –Maurice Ohana Étude 1 3:27
2.03 –Maurice Ohana Étude 2 5:28
2.04 –Maurice Ohana Étude 3 4:08
2.05 –Maurice Ohana Étude 4 3:05

2.06 –Miloslav Kabelac* Corale 3:27
2.07 –Miloslav Kabelac* Giubiloso 1:46
2.08 –Miloslav Kabelac* Recitativo 2:41
2.09 –Miloslav Kabelac* Scherzo 1:53
2.10 –Miloslav Kabelac* Lamentoso 3:30
2.11 –Miloslav Kabelac* Danza 3:16
2.12 –Miloslav Kabelac* Aria 3:00
2.13 –Miloslav Kabelac* Diabolico 1:38

2.14 –Iannis Xenakis Persephassa 30:10

Les Percussions De Strasbourg

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Les Percussions De Strasbourg: é, o jeito é se espalhar pelo palco

PQP

César Franck (1822-1890): String Quartet in D major / Gabriel Fauré (1845-1925): String Quartet in E minor

César Franck (1822-1890): String Quartet in D major / Gabriel Fauré (1845-1925): String Quartet in E minor

Aqui temos dois importantes representantes da música francesa do final do século XIX e início do século XX. Fauré, especificamente, é mais conhecido pelo seu Réquiem, com certeza uma das páginas mais belas da história música, tanto pela pureza, quanto pela simplicidade daquilo que ouvimos. No Réquiem de Fauré, percebemos um senso de equilíbrio, de elegância, clareza, recato poético, o que torna a obra absolutamente arrebatável. Sua música possui uma fragrância inconfundível. César Franck também foi o criador de um estilo bem singular no qual os atributos mais densos podem ser verificados em sua Sinfonia em D menor. Ou seja, nestes dois belos e tristes quartetos de cordas aqui apresentados, temos a oportunidade de descobrirmos um pouco mais do mundo artístico desses dois importantes compositores. Boa apreciação!

César Franck (1822-1890) – String Quartet in D major
01. Poco lento – Allegro
02. Scherzo:Vivace
03. Larghetto
04. Allegro molto

Gabriel Fauré (1845-1925) – String Quartet in E minor
05. Allegro moderato
06. Andante
07. Allegro

Dante Quartet
Krysia Osostowicz, violino
Giles Francis, violino
Judith Busbridge, viola
Bernard Gregor-Smith, violoncelo

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O Dante: não lembro de outro quarteto formado por dois casais
O Dante: não lembro de outro quarteto formado por dois casais

Carlinus

Felix Mendelssohn Bartholdy – Variations concertantes, Op.17 , Sonata No.1, Op.45, 13. Romance sans paroles, Op.109, Sonata No.2, Op.58 –

Esta é mais uma daquelas postagens escritas com pressa, tive alguns problemas com o MEGA neste final de semana, ainda não está 100%, pretendo resolver isso no feriadão.

Mendelssohn está em muito boas mãos aqui, tratam-se de obras escritas para Violoncelo e Piano, incluindo ai suas sonatas, pouco gravadas, na verdade. Infelizmente, eu diria, pois se tratam de belas obras. E nas mãos destes dois músicos, ficam ainda mais belas.

Ronald Brautigam já é conhecido cá pelas bandas do PQPBach, é dos principais pianistas da atualidade. Sua integral das obras de Beethoven foram muito bem recebidas na época de sua postagem. O violoncelista Chistian Poltéra é novo por aqui, mas quando se trata de uma gravação do selo sueco BIS podemos ter certeza de sua qualidade.

Espero que apreciem.

1 – 9 – 01. Variations concertantes, Op.17 – Tema
10. Sonata No.1, Op.45 – I. Allegro vivace
11. Sonata No.1, Op.45 – II. Andante
12. Sonata No.1, Op.45 – III. Allegro assai
13. Romance sans paroles, Op.109
14. Assai tranquillo (Albumblatt)
15. Sonata No.2, Op.58 – I. Allegro assai vivace
16. Sonata No.2, Op.58 – II. Allegretto scherzando
17. Sonata No.2, Op.58 – III. Adagio
18. Sonata No.2, Op.58 – IV. Molto Allegro e vivace

Chistian Poltéra – Cello
Ronald Brautigam – Piano

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Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Dardanus: uma tragédia musical em um prólogo e cinco atos. Minkowski


Dardanus

Les Musiciens du Louvre
Chorus of Les Musiciens du Louvre
dir. Marc Minkowski

Magdalena Kožená
Véronique Gens

 

Dardanus é uma ópera de Jean-Philippe Rameau com um libreto em francês de Charles-Antoine Leclerc de La Bruère. Toma a forma de uma tragédia musical num prólogo e cinco atos. Dardanus estreou na Opéra de Paris em 19 de novembro de 1739 com relativo sucesso, principalmente devido à dramática fraqueza do libreto. Isso fez com que Rameau e La Bruère retrabalhassem a ópera, reescrevendo completamente os últimos três atos, para um renascimento em 1744. Apenas quando Dardanus foi novamente apresentado em 1760, foi aclamado como uma das maiores obras de Rameau.

A história original é vagamente baseada na de Dárdano, filho de Zeus e Electra, e ancestral dos troianos. No entanto, na ópera, Dardanus está em guerra com o rei Teucer, que prometeu casar sua filha Iphise com o rei Anténor. Dardanus e Iphise encontram-se através da intervenção do mágico Isménor e se apaixonam. Dardanus ataca um monstro que assola o reino de Teucer, salvando a vida de Anténor que está tentando, sem sucesso, matá-lo. Teucer e Dardanus fazem a paz, este último se casando com Iphise.

As faixas dos 2 CDs podem ser consultadas aqui.

Dardanus – Les Musiciens du Louvre

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XLD RIP | FLAC | 834 MB

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MP3 | 320 KBPS | 482 MB

powered by iTunes 12.8.0 |  2 h 36 min

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Boa audição!

Avicenna

J.S. Bach (1685-1750), F. Gulda (1930-2000): GULDA PLAYS BACH (ao vivo)

Não encontrei a data nem o local desta gravação – só sei que, depois de ouvi-la, reouvi-la e reouvi-la, não tenho como não compartilhar!

Sei, Friedrich Gulda é daqueles pianistas que (à parte seu envolvimento com jazz e sabe-se lá mais o que) não está muito preocupado se seu toque está de acordo com esta ou aquela concepção teórica de como a música deve ser: está interessado em fazer música de acordo com o que seu corpo & coração sentem que seja música – não por isso descuidando da capacitação técnica para realizá-lo. Nem todos gostam disso, eu sei… mas da minha parte, o resultado aqui, é, confesso, o Bach que eu gostaria de tocar (caso não tivesse fugido do trabalhoso caminho que é o da formação pianística).

Os primeiros minutos do recital me surpreenderam soando bastante como Glenn Gould (o que não é necessariamente uma crítica!), mas basta chegar à primeira Sarabande para perceber que estamos ouvindo um pianista que, longe de se ater a uma mesma abordagem programada para toda a vida, se reserva a liberdade de usar uma abordagem diferente para cada peça a que dirige seu coração. Não que essas abordagens sejam arbitrárias: aqui pela primeira vez ouvi algo de inglês nas Suítes Inglesas (especialmente nas Bourrés da 2ª Suíte [faixa 6] e as Gavottes da 3ª [faixa 17]).

Enfim: digo sempre que não gosto de instrumentistas que tocam, e sim dos que dizem a música com seus instrumentos. Pois no Bach de Gulda não encontro nem uma única frase meramente tocada: até a frase aparentemente mais secundária de uma voz de apoio, tudo é dito; cada frase se sustenta como um discurso em si.

Então vamos a esse discursos – depois desta última observação: o Prelúdio e Fuga do próprio Gulda, apresentado como bis, já foi postado aqui há algum tempo em versão de estúdio.

GULDA PLAYS BACH
01 Apresentação

J. S. BACH (1685-1750)
SUÍTE INGLESA nº 2 em la menor – BWV 807
02 I Prelude
03 II Allemande
04 III Courante
05 IV Sarabande
06 V Bourrée I e II
07 VI Gigue

CONCERTO ITALIANO em fa maior – BWV 971
08 I [Allegro]
09 II Andante
10 III Presto

TOCCATA em do menor – BWV 911
11 I Toccata
12 II Fuga

SUÍTE INGLESA nº 3 em sol menor – BWV 808
13 I Prelude
14 II Allemande
15 III Courante
16 IV Sarabande
17 V Gavotte I e II
18 VI Gigue

CAPRICCIO em si bemol maior
“SOPRA LA LONTANANZA DEL SUO FRATELLO DILETTISSIMO” – BWV 992
19 I Arioso (adagio)
20 II —
21 III Adagiosissimo
21 IV —
22 V Aria de Postiglione (allegro poco)
23 VI Fuga all’imitazione di posta

F. GULDA (1930-2000)
PRELÚDIO E FUGA
24 I Preludio
25 II Fuga

.  .  .  .  .  .  .  BAIXE AQUI – download here

Ranulfus
– com agradecimentos a Carlinus pelo arquivo,
renormalizado para esta postagem.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Integral da Música para Piano e Cordas

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Integral da Música para Piano e Cordas

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Que repertório, senhores! Os dois Trios para Piano de Shostakovich são maravilhosos, sendo um totalmente diferente do outro. O Quinteto para Piano nem se fala, é obra constante em recitais no mundo inteiro. A Sonata para Violino e Piano é dificílima e árida, mas se entrega belamente quando a ouvimos pela terceira vez… A Sonata para Violoncelo e Piano é muito boa e o que dizer da última obra de Shosta, a Sonata para Viola e Piano, seu tristíssimo canto de morte, escrito numa cama de hospital?

O DSCH-Shostakovich Ensemble não tem este nome por acaso. São impecáveis especialistas em Shosta com perfeito senso de estilo.  A gente ouve e tem certeza de que aquilo está como o autor desejaria. Um CD duplo obrigatório!

O DSCH-Shostakovich Ensemble foi criado pelo pianista Filipe Pinto-Ribeiro em 2006, ano do centenário do nascimento do compositor. Trata-se de um projeto português, sediado em Lisboa. O grupo tem formação variável, sendo uma plataforma de encontro e interação de músicos de excelência, mestres nos seus instrumentos.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Integral da Música para Piano e Cordas

1 Piano Trio No. 1, Op. 8 “Poème”
DSCH-Shostakovich Ensemble

Piano Quintet, Op. 57
2 I. Prelude. Lento – Poco più mosso – Lento 4:01
3 II. Fugue. Adagio 8:49
4 III. Scherzo. Allegretto 3:21
5 IV. Intermezzo. Lento 5:47
6 V. Finale. Allegretto 7:12

Sonata for Violin and Piano, Op. 134
7 I. Andante 9:48
8 II. Allegretto 6:40
9 III. Largo 12:27

10 Moderato for Cello and Piano 3:03

Sonata for Cello and Piano, Op. 40
1 I. Allegro non troppo 11:24
2 II. Allegro 3:08
3 III. Largo 7:58
4 IV. Allegro 4:10

Piano Trio No. 2, Op. 67
5 I. Andante – Moderato – Poco più mosso 7:16
6 II. Allegro non troppo 3:00
7 III. Largo 5:04
8 IV. Allegretto – Adagio 9:56

Sonata for Viola and Piano, Op. 147
9 I. Moderato 9:02
10 II. Allegretto 7:02
11 III. Adagio 10:38

DSCH-Shostakovich Ensemble
Filipe Pinto-Ribeiro
Corey Cerovsek
Cerys Jones
Adrian Brendel
Isabel Charisius

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Shostakovich, já velho e fraco, com um amigo

PQP

Mauricio Kagel ‎(1931-2008): Rrrrrrr… (8 Orgelstücke) & 10 Märsche um den Sieg zu verfehlen

Mauricio Kagel ‎(1931-2008): Rrrrrrr… (8 Orgelstücke) & 10 Märsche um den Sieg zu verfehlen

IM-PER-Dí-VEL !!!

Muita gente boa diz que a música moderna é pura paródia de formas mais antigas. Acho isso absurdo, mas a afirmativa cabe para este sensacional disco com obras do argentino — que viveu grande parte de sua vida na Alemanha — Mauricio Kagel. Rrrrrrr…: 8 Stücke für Orgel (Rrrrrr… 8 peças para Órgão) são obras de um Bach enlouquecido, uma  recriação da forma antiga utilizada pelo mestre. É claro que é preciso imaginação para fazê-lo bem feito, o que Kagel tem de sobra. Aliás, tem também um dos mais caros parentes da imaginação, o humor. Humor que aparece claramente em 10 Marchas para perder uma batalha, para banda militar (sopros e percussão). Eu dei muita risada ouvindo as duas obras, que não chegam a ser cômicas, mas engraçadas e estimulantes para a imaginação de quem as ouve.

Mauricio Kagel ‎(1931-2008): Rrrrrrr… (8 Orgelstücke) & 10 Märsche um den Sieg zu verfehlen

1. Râga
2. Rauschpfeife
3. Repercussa
4. Ragtime
5. Rondeña
6. Ripieno
7. Rosalie
8. Rossignol Enrhumés
9-18. 10 Märsche Um Den Sieg Zu Verfehlen

Performer [Military Band] – Adam Bauer, Hans Gelhaar, James Townsey, Manos Tsangaris, Martin Schulz, Michael Riessler, Paul Peukker, Wolfgang Sorge
Conductor – Mauricio Kagel
Organ – Gerd Zacher (tracks: 1 to 8)

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Mauricio Kagel em 1973 | Foto de Zoltan Nagy

PQP

Pietro Antonio Locatelli (1695-1764) – 6 Introduttioni Teatrali, op. 4 – Freiburger Barockorchester, Thomas Hengelbrock

A “Freiburger Barockorchester” já se consolidou há bastante tempo como um dos principais conjuntos de música barroca, tendo o grande violinista Gottfried von der Goltz como seu líder. Já trouxemos diversos CDs deles, e não canso de trazer mais. A sonoridade desta orquestra é exatamente a sonoridade que gosto de ouvir quando se trata de música barroca.
O compositor escolhido aqui é Pietro Antonio Locatelli, um italiano contemporâneo de Bach, Haendel, Vivaldi, entre tantos outros mestres do barroco.

1 – Introduttione 1 D-Dur
2 – Introduttione 2 F-Dur

Freiburger Barockorchester
Thomas Hengelbrock

3 – Sonate D-Dur Op.8 No.2 I. Adagio
4 – II. Allegro
5 – III. Presto-Lento-Presto

Gottfried von der Goltz – Violin
Anne Catherina Schreiber – Violin
Guido Larisch – Violoncello
Torsten Johann – Harpsichord

6 – Introduttione 3 B-Dur
7 – Introduttione 4 G-Dur

Freiburger Barockorchester
Thomas Hengelbrock

8 – Sonata e-Moll Op.5 No.2 I. Largo-Andante
9 – II. Allegro (2)
10 – III. Allegro

Gottfried von der Goltz – Violin
Anne Catherina Schreiber – Violin
Guido Larisch – Violoncello
Torsten Johann – Harpsichord

11 – Introduttione 5 D-Dur

Freiburger Barockorchester
Thomas Hengelbrock

12 – Sonate A-Dur Op.8 No.10 I. Cantabile
13- II. Allegro (3)
14 – III. Vivace
15 – Introduttione 6 C-Dur

Gottfried von der Goltz – Violin
Anne Catherina Schreiber – Violin
Guido Larisch – Violoncello
Torsten Johann – Harpsichord

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J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 20, 93, 3, 10, 116 e 124

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 20, 93, 3, 10, 116 e 124

Seis cantatas de porte médio do mestre. Nenhuma chega a ser impressionante, mas lá sempre está Bach e a interpretação da Nova Orquestra de Colônia é realmente muito boa. As Cantatas constituem o grosso da produção de Bach, mas apenas nas últimas décadas sua importância vem sendo reconhecida. Esquecidas quase por completo no século XIX, até meados do século XX somente um pequeno número delas havia sido estudado em detalhe, situação que vem mudando diante do rápido crescimento dos estudos bachianos. A maior parte delas é sacra, compostas em Weimar e principalmente Leipzig, mas ele cultivou o gênero ao longo de quase toda a sua carreira. Muitas foram perdidas por descuido de seu filho mais velho, Wilhelm. De acordo com o obituário de Carl Philipp ele compôs cinco ciclos completos para o ano eclesiástico, fora as cantatas profanas, o que representaria mais de 350 obras, mas ainda sobrevivem 194 composições neste gênero, somando um total de mais de 1.200 movimentos individuais. As de sua fase inicial são compostas segundo o modelo alemão do século XVII, sem recitativos ou árias da capo, elementos de origem operística italiana que só aparecem em suas obras maduras. Mais tarde se consolidou um formato italianizado, com uma abertura mais elaborada com coro, seguida de uma alternância de cinco ou seis árias da capo e recitativos para voz solo, encerrando com uma harmonização coral simples homofônica a quatro vozes, quando a congregação possivelmente se unia ao coro, mas mesmo aqui são encontradas muitas outras soluções técnicas e formais, incluindo fugas, cânones, variações sobre um ostinato, formas concertantes, influência da abertura francesa e do antigo moteto, além de se valerem de uma ampla gama de forças instrumentais.

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 20, 93, 3, 10, 116 e 124

O Ewigkeit, du Donnerwort, BWV 20 23:53

1
I. O Ewigkeit, du Donnerwort (Chor)
3:58

2
II. Kein Unglück ist in aller Welt zu finden (Rezitativ)
0:49

3
III. Ewigkeit, du machst mir bange (Arie)
2:37

4
IV. Gesetzt, es dau’rte der Verdammten Qual (Rezitativ)

1:28

5
V. Gott ist gerecht in seinen Werken (Arie)

3:54

6
VI. O Mensch, errette deine Seele (Arie)
1:42

7
VII. Solang ein Gott im Himmel lebt (Choral)
1:26

8
VIII. Wacht auf, wacht auf, verlornen Schafe (Arie)
2:42

9
IX. Verlass, o Mensch, die Wollust dieser Welt (Rezitativ)
1:08

10
X. O Menschenkind (Duett)
2:32

11
XI. O Ewigkeit, du Donnerwort (Choral)
1:37

Wer nur den lieben Gott lässt walten, BWV 93 20:18

12
I. Wer nur den lieben Gott läßt walten (Chor)
5:35

13
II. Was helfen uns die schweren Sorgen? (Rezitativ)
2:02

14
III. Man halte nur ein wenig stille (Arie)

2:18

15
IV. Er kennt die rechten Freudesstunden (Duett)
3:16

16
V. Denk nicht in deiner Drangsalhitze (Rezitativ)
2:38

17
VI. Ich will auf den Herren schaun (Arie)
3:02

18
VII. Sing, bet und geh auf Gottes Wegen (Choral)
1:27

Ach Gott, wie manches Herzeleid, BWV 3 20:52

19
I. Ach Gott, wie manches Herzeleid (Chor)
4:06

20
II. Wie schwerlich lässt sich Fleisch und Blut (Rezitativ)
2:26

21
III. Empfind ich Höllenangst und Pein (Arie)
5:08

22
IV. Es mag mir Leib und Geist verschmachten (Rezitativ)
1:07

23
V. Wenn Sorgen auf mich dringen (Duett)
7:18

24
VI. Erhalt mein Herz im Glauben rein (Choral)
0:47

Meine Seel erhebt den Herren, BWV 10 17:58

1
I. Meine Seel erhebt den Herren (Chor)
3:13

2
II. Herr, der du stark und mächtig bist (Arie)
5:35

3
III. Des Höchsten Güt und Treu (Rezitativ)
1:13

4
IV. Gewaltige stößt Gott vom Stuhl (Arie)
2:34

5
V. Er denket der Barmherzigkeit (Duett & Choral)
2:12

6
VI. Was Gott den Vätern alter Zeiten (Rezitativ)
1:47

7
VII. Lob und Preis sei Gott dem Vater (Choral)
1:24

Du Friedefürst, Herr Jesu Christ, BWV 116 14:15

8
I. Du Friedefürst, Herr Jesu Christ (Chor)
3:51

9
II. Ach, unaussprechlich ist die Not (Arie)
2:44

10
III. Gedenke doch, o Jesu (Rezitativ)
Christoph Spering, Das Neue Orchester & Benedikt Kristjánsson
0:53

11
IV. Ach, wir bekennen unsre Schuld (Terzett)
4:34

12
V. Ach, lass uns durch die scharfen Ruten (Rezitativ)
0:55

13
VI. Erleucht auch unser Sinn und Herz (Choral)
1:18

Meinen Jesum lass ich nicht, BWV 124 12:38

14
I. Meinen Jesum lass ich nicht (Chor)
3:34

15
II. Solange sich ein Tropfen Blut (Rezitativ)
0:38

16
III. Und wenn der harte Todesschlag (Arie)
2:18

17
IV. Doch ach welch schweres Ungemach (Rezitativ)
1:04

18
V. Entziehe dich eilends, mein Herze, der Welt (Duett)
3:50

19
VI. Jesum lass ich nicht von mir (Choral)
1:14

Das Neue Orchester & Chorus Musicus Köln
Christoph Spering

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Rogier van der Weyden, A Descida de Cruz (1435)

PQP

Richard Strauss (1864-1949) – Ein Heldenleben, op. 40, Johannes Brahms (1833-1897) – Ungarische Tänze,

Faz algum tempo que não trago alguma gravação de Herbert von Karajan, então vamos cobrir esta lacuna com esta espetacular versão da obra de Richard Strauss, “Ein Heldenleben”, ou “Vida de Herói”, se quiserem saber do que se trata a obra. O solista é Michael Schwalbé, que durante muito tempo foi spalla (líder dos violinistas de uma orquestra) da Filarmônica de Berlim. Provavelmente esta será a melhor versão que os senhores irão ouvir desta obra. Aliás, vamos reconhecer que o Kaiser era foda quando se tratava de Richard Strauss, principalmente com estas gravações realizadas ali no começo dos anos 60 (apesar de que esta gravação é de 1959), para muitos o melhor período do maestro frente a poderosa Orquestra.

Para completar o CD, a DG nos brinda com algumas das “Danças Húngaras”, de Brahms. Ainda não entendi o porquê de elas estarem aqui, talvez seja apenas economia por parte da gravadora, que não quis deixar o CD com a obra de Strauss. Vai saber o que se passa na cabeça destes produtores. Lembro que este CD faz parte da “Complete Recordings on Deutsch Grammophon” do próprio Karajan.
Portanto, deleitem-se, senhores. Com certeza um CD que leva o selo de ‘IM-PER-DÍ-VEL !!! do PQPBach.

01. Richard Strauss Ein Heldenleben op. 40 1. Der Held
02. Richard Strauss Ein Heldenleben op. 40 2. Des Helden Widersacher
03. Richard Strauss Ein Heldenleben op. 40 3. Des Helden Gefährtin
04. Richard Strauss Ein Heldenleben op. 40 4. Des Helden Walstatt
05. Richard Strauss Ein Heldenleben op. 40 5. Des Helden Friedenswerke
06. Richard Strauss Ein Heldenleben op. 40 Des Helden Weltflucht und Vollendung
07. Johannes Brahms Ungarische Tänze 1. Nr. 5 g-moll
08. Johannes Brahms Ungarische Tänze 2. Nr. 6 D-dur
09. Johannes Brahms Ungarische Tänze 3. Nr. 17 cis-moll
10. Johannes Brahms Ungarische Tänze 4. Nr. 3 F-dur
11. Johannes Brahms Ungarische Tänze 5. Nr. 1 g-moll
12. Johannes Brahms Ungarische Tänze 6. Nr. 20 e-moll
13. Johannes Brahms Ungarische Tänze 7. Nr. 19 h-moll
14. Johannes Brahms Ungarische Tänze 8. Nr 18 D-dur

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

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Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 (Jalbert)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 (Jalbert)

Os 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 por Dmitri Shostakovich é um conjunto de 24 peças para piano, uma em cada uma das notas maiores e menores da escala cromática. Claro que o estilo musical e os temas são do próprio Shostakovitch, mas a imensa peça segue a forma do Cravo Bem Temperado de Johann Sebastian Bach escrito cerca de 200 antes. Obviamente estas maravilhosas peças não foram bem recebidas por críticos soviéticos quando Shostakovich as apresentou pela primeira vez num encontro especial da União dos Compositores em maio de 1951. Os críticos expressaram rejeição à dissonância de algumas das fugas. Também disseram que a fuga, na música soviética, era muito ocidental e arcaica… Há muito mais nos 24 Prelúdios e Fugas de Shostakovich do que parece. Talvez eles causem uma impressão enganosamente árida em leituras ocasionais, mas os pianistas que se comprometem acabam demonstrando grande variedade de expressão, dando forma convincente às sutilezas do compositor. David Jalbert é faz um excelente trabalho.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87

1. Prelude No. 1 in C major (2:35)
2. Fugue No. 1 in C major (5:09)
3. Prelude No. 2 in A minor (0:55)
4. Fugue No. 2 in A minor (1:26)
5. Prelude No. 3 in G major (1:43)
6. Fugue No. 3 in G major (1:55)
7. Prelude No. 4 in E minor (2:50)
8. Fugue No. 4 in E minor (5:47)
9. Prelude No. 5 in D major (2:08)
10. Fugue No. 5 in D major (1:53)
11. Prelude No. 6 in B minor (1:32)
12. Fugue No. 6 in B minor (4:21)
13. Prelude No. 7 in A major (1:12)
14. Fugue No. 7 in A major (2:08)
15. Prelude No. 8 in F sharp minor (1:13)
16. Fugue No. 8 in F sharp minor (5:28)
17. Prelude No. 9 in E major (2:44)
18. Fugue No. 9 in E major (1:46)
19. Prelude No. 10 in C sharp minor (1:46)
20. Fugue No. 10 in C sharp minor (5:32)
21. Prelude No. 11 in B major (1:14)
22. Fugue No. 11 in B major (2:32)
23. Prelude No. 12 in G sharp minor (4:34)
24. Fugue No. 12 in G sharp minor (3:39)
25. Prelude No. 13 in F sharp major (2:06)
26. Fugue No. 13 in F sharp major (5:27)
27. Prelude No. 14 in E flat minor (4:11)
28. Fugue No. 14 in E flat minor (2:41)
29. Prelude No. 15 in D flat major (3:07)
30. Fugue No. 15 in D flat major (1:41)
31. Prelude No. 16 in B flat minor (2:46)
32. Fugue No. 16 in B flat major (6:58)
33. Prelude No. 17 in A flat major (2:01)
34. Fugue No. 17 in A flat major (3:42)
35. Prelude No. 18 in F minor (2:00)
36. Fugue No. 18 in F minor (3:12)
37. Prelude No. 19 in E flat major (1:33)
38. Fugue No. 19 in E flat major (2:53)
39. Prelude No. 20 in C minor (3:52)
40. Fugue No. 20 in C minor (5:06)
41. Prelude No. 21 in B flat major (1:28)
42. Fugue No. 21 in B flat major (2:58)
43. Prelude No. 22 in G minor (2:36)
44. Fugue No. 22 in G minor (3:55)
45. Prelude No. 23 in F major (2:55)
46. Fugue No. 23 in F major (3:12)
47. Prelude No. 24 in D minor (3:46)
48. Fugue No. 24 in D minor (6:55)

David Jalbert (Piano)

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David Jalbert lança um sedutor Olhar 43 para os pequepianos

PQP

Serguei Rachmaninov – Sviatoslav Richter Plays Rachmaninov – Preludes, Etudes Tableaux

Não deixo de ficar impressionado com a quantidade de gravações que são lançadas anualmente de Sviatoslav Richter, mesmo já passados vinte e um anos de sua morte. E não é pouca coisa: são caixas, com dez, doze, quinze, vinte e quatro CDs. Autorizadas, não autorizadas, realizadas ao vivo, em estúdio, dos tempos de sua fase soviética, dos tempos em que finalmente foi apresentado ao público ocidental, nossa, é muita coisa. Provavelmente devo ter mais cds dele do que qualquer outro intérprete que admiro do século XX, como Rubinstein, Heifetz, Oistrakh, entre outros. Passa da centena, com certeza, e talvez só não bata o meu acervo do velho kaiser, Karajan, do qual devo ter mais de trezentos CDs, modéstia a parte.
Mas muitos devem torcer o nariz, alguns podem dizer que isso é estratégia de marketing para as gravadoras desovarem seus acervos empoeirados. Pode até ser, mas agradeço aos céus ter acesso a esse acervo, a estes arquivos escondidos, a estas gravações ‘não autorizadas’ ou ‘autorizadas’. Servem para mostrar que o seu talento continua sendo reconhecido.
Essa série que ora vos trago mostra as gravações que Richter realizou pelo Selo Olympia, e que encontrávamos em algumas lojas de CDs na Avenida Paulista, lá nos idos da década de 1990. Era um perigo entrarmos naquelas lojas pois era certeza de que iriamos sair lá de dentro cheios de cds, mas com os bolsos vazios.
Neste CD temos os Prelúdios e os  Etudes Tableaux de Sergey Rachmaninov, peças que creio nunca terem sido postadas por aqui. Não sei o motivo. Aqui Richter está em seu elemento, e nos oferece uma interpretação segura, madura, impecável, digna dos grandes mestres. Alguém me pediu esse CD já há algum tempo, me perdoem se não atendi naquele momento, mas finalmente, aqui está ele.

01. Études-Tableaux for piano. From Op33. No9 in C sharp minor. Grave
02. Études-Tableaux for piano. From Op33. No5 in D minor. Moderato
03. Études-Tableaux for piano. From Op33. No6 in E flat minor. Non allegro
04. From Op39. No1 in C minor. Allegro agitato
05. From Op39. No2 in A minor. Lento assai
06. From Op39. No3 in F sharp minor. Allegro molto
07. From Op39. No4 in B minor. Allegro assai
08. From Op39. No9 in D major. Allegro moderato. Tempo di marcia
09. From Op39. No7 in C minor. Lento
10. Six Preludes from Op23. No10 in F sharp minor. Largo
11. Six Preludes from Op23. No2 in B flat major. Maestoso
12. Six Preludes from Op23. No4 in D major. Andante cantabile
13. Six Preludes from Op23. No5 in G minor. Alla marcia
14. Six Preludes from Op23. No7 in C minor. Allegro
15. Six Preludes from Op23. No8 in A flat major. Allegro vivace
16. Seven Preludes from Op32. No1 in C major. Allegro vivace
17. Seven Preludes from Op32. No2 in B flat minor. Allegretto
18. Seven Preludes from Op32. No6 in F minor. Allegro appasionatto
19. Seven Preludes from Op32. No7 in F major. Moderato
20. Seven Preludes from Op32. No9 in A major. Allegro moderato
21. Seven Preludes from Op32. No10 in B minor. Lento
22. Seven Preludes from Op32. No12 in G sharp minor. Allegro

Sviatoslav Richter – Piano

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Leonid Polovinkin (1894-1949): Piano Works

Leonid Polovinkin (1894-1949): Piano Works

Tivemos vários lançamentos nos últimos anos de compositores como Lourié, Roslavets, Wyschnegradsky, Deshevov e Popov: ou seja, de compositores esquecidos que demonstram o bom nível da música da era soviética em estilos que foram posteriormente abandonados. Leonid Polovinkin (1894-1949) aparentemente é o próximo a ser redescoberto. Em 1914, ele entrou no Conservatório de Moscou, graduando-se uma década depois. Ele então ensinou orquestração e análise por seis anos no mesmo Conservatório antes de ingressar no Moscow Central Children’s Theatre como diretor musical. Como Roslavets, Polovinkin era um membro ativo da radical Associação de Música Contemporânea (ACM) e até criou várias obras “coletivistas”. Fez muita música para trilhas sonoras cinematográficas. Aqui tempos uma coletânea de sua obra para piano. É boa.

Leonid Polovinkin: Piano Works

1. Suite ‘Dzuba’ – 1. Introduction (1:30)
2. Suite ‘Dzuba’ – 2. Ville d’eau (1:59)
3. Suite ‘Dzuba’ – 3. Le nègre (0:43)
4. Suite ‘Dzuba’ – 4. Scène de jongleurs et valse mélancolique (4:23)
5. Suite ‘Dzuba’ – 5. Danse avec les coussins (1:48)

6. Danse lyrique op.21 No.2 (2:35)

7. Humoresque No.2 (3:45)

8. Suite ‘Les Attraits’ – 1. Regard d’adieux (1:05)
9. Suite ‘Les Attraits’ – 2. Inquiétude (0:47)
10. Suite ‘Les Attraits’ – 3. Chanson populaire d’Ukraine (1:50)
11. Suite ‘Les Attraits’ – 4. Danse populaire (3:02)

12. Septième événement – 1. Pressentiment (2:04)
13. Septième événement – 2. Action (1:51)
14. Septième événement – 3. Souvenir (1:26)

15. Humoresque (3:17)

16. Valse op.30 No.4 (3:51)
17. Berceuse op.30 No.5 (1:37)

18. Deux événements op.5 – No.1: Rubato a tempo moderato (3:05)
19. Deux événements op.5 – No.2: Allegro non troppo (2:30)

20. Piano Sonata No.4 op.18 – I. Presto spirituoso (8:03)
21. Piano Sonata No.4 op.18 – II. Lento maestoso – Allegro tu… (2:20)
22. Piano Sonata No.4 op.18 – III. Finale: Allegro con brio (6:26)

Anait Karpova, piano

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Leonid Polovinkin declarou estar orgulhoso de sua estreia no PQP Bach

PQP

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Complete Violin Concertos & Sinfonia Concertante K 364 – Rachel Barton Pine, Academy of Saint Martin in the Fields, Sir Neville Marriner

Rachel Barton Pine vem se destacando já há alguns anos como uma das grandes violinistas de sua geração. Já postamos alguns cds seus aqui no PQPBach, e em todas estas postagens pudemos facilmente identificar seu talento e virtuosismo, além de uma criatividade e versatilidade únicas.
Neste pacotaço que ora vos trago, Barton Pine se junta ao lendário maestro Sir Neville Marriner e sua magnífica Academy of Saint Martin in the Fields para encarar os cinco concertos para Violino de Mozart, repertório no qual o maestro inglês é um grande especialista já há décadas. E a jovem instrumentista norte americana não teme o desafio. Ela mesma escreveu todas as cadenzas, e encara com a naturalidade e maturidade de quem já também vem tocando estas peças há bastante tempo.
Existem dezenas, quiçá centenas de opções de gravações destas obras, e é difícil termos acesso e claro, ouvirmos todas, para podermos oferecer aos senhores as melhores opções.  Sempre que possível traremos outras opções, não apenas as mais antigas, mas também as atuais.
Espero que apreciem. Eu gostei bastante.

01. Violin Concerto No.4 in D K218 I. Allegro
02. Violin Concerto No.4 in D K218 II. Andante cantabile
03. Violin Concerto No.4 in D K218 III. Rondeau Andante grazioso – Allegro ma non troppo
04. Violin Concerto No.1 in B flat K207 I. Allegro moderato
05. Violin Concerto No.1 in B flat K207 II. Adagio
06. Violin Concerto No.1 in B flat K207 III. Presto
07. Violin Concerto No.3 in G K216 I. Allegro
08. Violin Concerto No.3 in G K216 II. Adagio
09. Violin Concerto No.3 in G K216 III. Rondeau Allegro
10. Violin Concerto No.5 in A K219 I. Allegro aperto
11. Violin Concerto No.5 in A K219 II. Adagio
12. Violin Concerto No.5 in A K219 III. Rondeau Tempo di menuetto
13. Violin Concerto No.2 in D K211 I. Allegro moderato
14. Violin Concerto No.2 in D K211 II. Andante
15. Violin Concerto No.2 in D K211 III. Rondeau Allegro

Rachel Barton Pine – Violin
Academy of St Martin in the Fields
Sir Neville Marriner – Conductor

16. Sinfonia concertante in E flat K364 I. Allegro maestoso
17. Sinfonia concertante in E flat K364 II. Andante
18. Sinfonia concertante in E flat K364 III. Presto

Rachel Barton Pine – Violin
Mathew Lipman – Viola
Academy of St Martin in the Fields
Sir Neville Marriner – Conductor

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