The Debussy Edition – CD 10 de 17 – Chamber Music – Melos Quartett, Dumay, Pires, Argerich, Maisky, et. all

box frontEste volume da Debussy Edition é tão bom que merece aparecer sozinho na postagem. Posso dizer sem temer que a DG aqui caprichou e escolheu a dedo os intérpretes. Desde o Quarteto, esplêndido nas mãos do Melos Quartett, passando pelas duplas Dumay / Pires, Argerich / Maisky, o trio com harpa e terminando com uma peça para flauta solo, enfim, este CD é um primor em se tratando de qualidade técnica e sensibilidade musical.
Infelizmente Debussy não se dedicou muito ao gênero Música de Câmara, mas o pouco que fez, já foi suficiente para nos alegrar.
Um CD para ouvirmos com calma e tranquilidade, de preferência sentados em nossas melhores poltronas, e apreciando um bom vinho. Espero que apreciem tanto quanto eu apreciei.

1 Quatuor à cordes – I. Animé et décidé
2 II. Assez vif et bien rythmé
3 III. Andantino, doucement expressif
4 IV. Très modéré

Mellos Quartett

5 Sonate pour violon et piano – I. Allegro vivo
6 II. Intermède. Fantasque et léger
7 III. Finale. Très animé

Augustin Dumay – Violin
Maria João Pires

8 Sonate pour violoncelle et piano – I. Prologue. Lent
9 II. Sérénade. Modérément animé
10 III. Finale. Animé

Mischa Maisky – Cello
Martha Argerich – Piano

11 Sonate en trio – I. Pastorale. Lento, dolce rubato
12 II. Interlude. Tempo di Minuetto
13 III. Finale. Allegro moderato ma risoluto

Wolfgang Schulz – Flute
Wolfram Christ – Viola
Margit-Anna Süss – Harp

14 Syrinx pour flûte seule

Wolfgang Schulz – Flute

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Bach Concertos – Viktoria Mullova, Octavio Dantone

frontPor uma falha indisculpável, esse CD da nossa musa Viktoria Mullova ficou esquecido no armário, no meio da minha bagunça secular e histórica. Quando o encontrei, fui correndo nos arquivos do PQPBach para verificar se realmente não tinha sido postado. Mas como pode ter acontecido isso? Mullova é caso de amor antigo. A ouço desde a minha adolescência, e me encantei com ela imediatamente.
Mullova / Dantone é uma dupla frequente aqui. Os dois sempre estão juntos, gravando, dando recitais, etc. Um é a cara metade do outro. Musicalmente falando, é claro.
E é claro que esse cd foi agraciado com cinco estrelas pelos clientes da amazon. E com méritos. Eis o texto do editorialista do site:

“Viktoria Mullova’s Bach recordings for Onyx have received worldwide praise. London’s Sunday Times said her Sonatas and Partitas for solo violin, “exemplify the best of old and new stylistic approaches to Bach’s masterpieces.” For this album, she once again teams up with harpsichordist Ottavio Dantone in a program that pairs the two famous solo Violin Concertos with two concertos arranged for violin. The Violin Concerto BWV1053 was arranged from the second harpsichord concerto and the Concerto for Violin & Harpsichord BWV1060 was arranged from the concerto for violin and oboe (which had previously been arranged by Bach himself from his concerto for two harpsichords). Having worked together for many years, Mullova and Dantone sought a piece they could both play with orchestra, and this brilliant arrangement is the result. Performed here with the Accademia Bizantina, it is the perfect conclusion to a masterful Bach program.”

Não quero nem pretendo chover no molhado, mas o trabalho que Mullova vem fazendo ao longo dos anos, se estabelecendo como uma das grandes intérpretes do barroco, vide suas gravações de Vivaldi e de Bach, a tornaram uma das maiores estrelas do violino dos últimos trinta anos. E quando mudou-se de mala e cuia para o selo ONIX pode então realizar suas fantasias mais secretas, como estas suas gravações dos concertos de Bach transcritos pelo próprio para violino.
O conjunto italiano ” l´Academia Bizantina” tem nos brindado com excelentes gravações nos últimos anos, e com a direção de Octavio Dantone tornou-se um dos mais requisitados e respeitados conjuntos de música barroca.

01 – J.S. Bach – Violin Concerto in E BWV 1042 – I. Allegro
01 – J.S. Bach – Violin Concerto in E BWV 1042 – II. Adagio
02 – J.S. Bach – Violin Concerto in E BWV 1042 – III. Allegro assai
03 – J.S. Bach – Concerto for Harpsichord in E BWV 1053 (arr.for violin in D) – I
04 – J.S. Bach –  Concerto for Harpsichord in E BWV 1053 (arr.for violin in D) – I – Siciliano
05 – J.S. Bach –  Concerto for Harpsichord in E BWV 1053 (arr.for violin in D) – III – Allegro
06 – J.S. Bach –  Violin Concerto in A minor BWV 1041 – I. Allegro
07 – J.S. Bach –  Violin Concerto in A minor BWV 1041 – II. Andante
08 – J.S. Bach –  Violin Concerto in A minor BWV 1041 – III. Allegro assai
09 – J.S. Bach –  Concerto for two harpsichords in C minor BWV 1060 (arr.for violin and harpsichords) – Allegro
10 – J.S. Bach –  Concerto for two harpsichords in C minor BWV 1060 (arr.for violin and harpsichords) – Adagio
11 – J.S. Bach –  Concerto for two harpsichords in C minor BWV 1060 (arr.for violin and harpsichords) – Allegro

Viktoria Mullova – Violin
Accademia Bizantina
Ottavio Dantone – Director

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

juzzolo2146AccademiaBizanti
Viktoria Mullova em ação com a Accademia Bizantina e Ottavio Dantone ao cravo

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Bach Kantaten – Vol. 2 – Ostern – Mathis, Reynolds, Schreier, Fischer-Dieskau et. all.

61ZHHJRZ05L

Fiz as correções necessárias. Verifiquem se deu certo. Qualquer coisa me avisem.

Esta segunda caixa das Cantatas gravadas por Karl Richter traz as obras compostas para o período da Páscoa. São cinco cds.
Como comentei anteriormente, Karl Richter cercou-se dos principais solistas da época, o que é um privilégio para nós, convenhamos. Termos a oportunidade de ouvir Peter Schreier, Fischer-Dieskau, Hertha Töpper, Richter reuniu um time de estrelas, com certeza.
Para quem gosta de Wagner, também vai reconhecer alguns nomes de wagnerianos ilustres, como Theo Adam e o eterno Fischer-Dieskau.
Mas vamos ao que interessa, pois tem muita coisa bonita para vocês ouvirem aqui.

Vol. 2 – Ostern

CD 1

01 – Cantata for Septuagesima Sunday – Chor BWV 92
02 – Cantata for Septuagesima Sunday – Rezitativ und Choral (Bass) BWV 92
03 – Cantata for Septuagesima Sunday – Arie (Tenor) BWV 92
04 – Cantata for Septuagesima Sunday – Choral (Chor-Alt) BWV 92
05 – Cantata for Septuagesima Sunday – Rezitativ (Tenor) BWV 92
06 – Cantata for Septuagesima Sunday – Arie (Bab) BWV 92
07 – Cantata for Septuagesima Sunday – Choral und Rezitativ (Chor) BWV 92
08 – Cantata for Septuagesima Sunday – Arie (Sopran) BWV 92
09 – Cantata for Septuagesima Sunday – Choral BWV 92
10 – Cantata for Sexagesima Sunday – Chor BWV 126
11 – Cantata for Sexagesima Sunday – Arie (Tenor) BWV 126
12 – Cantata for Sexagesima Sunday – Rezitativ (Alt, Tenor) BWV 126
13 – Cantata for Sexagesima Sunday – Arie (Bab) BWV 126
14 – Cantata for Sexagesima Sunday – Rezitativ (Tenor) BWV 126
15 – Cantata for Sexagesima Sunday – Choral BWV 126
16 – Cantata for Quinquagesima Sunday – Duett (Sopran, Alt) BWV 23
17 – Cantata for Quinquagesima Sunday – Rezitativ (Tenor) BWV 23
18 – Cantata for Quinquagesima Sunday – Chor BWV 23
19 – Cantata for Quinquagesima Sunday – Choral BWV 23

CD 2

01 – BWV 1 – 1. Chor
02 – BWV 1 – 2. Rezitativ (Tenor)
03 – BWV 1 – 3. Arie (Sopran)
04 – BWV 1 – 4. Rezitativ (Bass)
05 – BWV 1 – 5. Arie (Tenor)
06 – BWV 1 – 6. Choral
07 – BWV 182 – 1. Sonata
08 – BWV 182 – 2. Chor
09 – BWV 182 – 3. Rezitativ (Bass)
10 – BWV 182 – 4. Arie (Bass)
11 – BWV 182 – 5. Arie (Alt)
12 – BWV 182 – 6. Arie (Tenor)
13 – BWV 182 – 7. Choral
14 – BWV 182 – 8. Chor

CD 3

01 – Cantata for the 1st Day of Easter – Sinfonia BWV 4
02 – Cantata for the 1st Day of Easter – Versus 1 BWV 4
03 – Cantata for the 1st Day of Easter – Versus 2 BWV 4
04 – Cantata for the 1st Day of Easter – Versus 3 BWV 4
05 – Cantata for the 1st Day of Easter – Versus 4 BWV 4
06 – Cantata for the 1st Day of Easter – Versus 5 BWV 4
07 – Cantata for the 1st Day of Easter – Versus 6 BWV 4
08 – Cantata for the 1st Day of Easter – Versus 7 BWV 4
09 – Cantata for the 2nd Day of Easter – Chor BWV 6
10 – Cantata for the 2nd Day of Easter – Arie (Alt) BWV 6
11 – Cantata for the 2nd Day of Easter – Choral (Chor-Sopran) BWV 6
12 – Cantata for the 2nd Day of Easter – Rezitativ (Bab) BWV 6
13 – Cantata for the 2nd Day of Easter – Arie (Tenor) BWV 6
14 – Cantata for the 2nd Day of Easter – Choral BWV 6
15 – Cantata for the 3rd Day of Easter – Rezitativ (Bab) BWV 158
16 – Cantata for the 3rd Day of Easter – Arie und Choral (Bab, Chor-Sopran) BWV 158
17 – Cantata for the 3rd Day of Easter – Rezitativ (Bab) BWV 158
18 – Cantata for the 3rd Day of Easter – Choral BWV 158
19 – Cantata for the 1st Sunday after Easter – Chor BWV 67
20 – Cantata for the 1st Sunday after Easter – Arie (Tenor) BWV 67
21 – Cantata for the 1st Sunday after Easter – Rezitativ (Alt) BWV 67
22 – Cantata for the 1st Sunday after Easter – Choral BWV 67
23 – Cantata for the 1st Sunday after Easter – Rezitativ (Alt) BWV 67
24 – Cantata for the 1st Sunday after Easter – Arie (Bab, Chor) BWV 67
25 – Cantata for the 1st Sunday after Easter – Choral BWV 67

CD 4

01 – Cantata for the 2nd Sunday after Easter – Chor BWV 104
02 – Cantata for the 2nd Sunday after Easter – Rezitativ (Tenor) BWV 104
03 – Cantata for the 2nd Sunday after Easter – Arie (Tenor) BWV 104
04 – Cantata for the 2nd Sunday after Easter – Rezitativ (Bab) BWV 104
05 – Cantata for the 2nd Sunday after Easter – Arie (Bab) BWV 104
06 – Cantata for the 2nd Sunday after Easter – Choral BWV 104
07 – Cantata for the 3rd Sunday after Easter – Sinfonia BWV 12
08 – Cantata for the 3rd Sunday after Easter – Chor BWV 12
09 – Cantata for the 3rd Sunday after Easter – Rezitativ (Alt) BWV 12
10 – Cantata for the 3rd Sunday after Easter – Arie (Alt) BWV 12
11 – Cantata for the 3rd Sunday after Easter – Arie (Bab) BWV 12
12 – Cantata for the 3rd Sunday after Easter – Arie (Tenor) BWV 12
13 – Cantata for the 3rd Sunday after Easter – Choral BWV 12

CD 5

01 – BWV 108 – 1. Arie (Bass)
02 – BWV 108 – 2. Arie (Tenor)
03 – BWV 108 – 3. Rezitativ (Tenor)
04 – BWV 108 – 4. Chor
05 – BWV 108 – 5. Arie (Alt)
06 – BWV 108 – 6. Choral
07 – BWV 87 – 1. Arie (Bass)
08 – BWV 87 – 2. Rezitativ (Alt)
09 – BWV 87 – 3. Arie (Alt)
10 – BWV 87 – 4. Rezitativ (Tenor)
11 – BWV 87 – 5. Arie (Bass)
12 – BWV 87 – 6. Arie (Tenor)
13 – BWV 87 – 7. Choral

Edith Mathis – Soprano
Anna Reynolds, Hertha Töpper – Alt
Peter Schreier, Ernst Häefliger – Tenor
Theo Adam, Dietrich Fischer-Dieskau – Bass

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

C.P.E. Bach (1714-1788): Cello Concertos

C.P.E. Bach (1714-1788): Cello Concertos

Bach teve dois filhos que podem figurar entre os grandes compositores de todos os tempos: o mais velho, Wilhelm Friedemann Bach, e o quinto (o segundo a chegar à idade adulta), Carl Philipp Emanuel Bach. É claro que eles ficam meio que à sombra do Grande Pai de Todos Nós. Mas o que fazer? Estes concertos de CPE são extraordinários e a interpretação do norueguês Truls Mørk vale o ingresso, quero dizer, o download. A observação também vale para os compreensivos e afinados Les Violins du Roy, que dão muito mais que um mero suporte ao excelente Mørk. Baita CD.

C.P.E. Bach (1714-1788): Cello Concertos

1. Cello Concerto Wq.172 in A major: Allegro 6:26
2. Cello Concerto Wq.172 in A major: Largo con sordini, mesto 7:35
3. Cello Concerto Wq.172 in A major: Allegro assai 5:03

4. Cello Concerto Wq.171 in B flat major: Allegretto 8:05
5. Cello Concerto Wq.171 in B flat major: Adagio 8:20
6. Cello Concerto Wq.171 in B flat major: Allegro assai 6:27

7. Cello Concerto Wq.170 in A minor: Allegro assai 10:38
8. Cello Concerto Wq.170 in A minor: Andante 8:43
9. Cello Concerto Wq.170 in A minor: Allegro assai 6:50

Truls Mørk, cello
Les Violins du Roy
Bernard Labadie

DOWNLOAD HERE — BAIXE AQUI

Truls Mork: respeitem o loirinho careca!
Truls Mork: respeitem o loirinho careca!

PQP

Anton Bruckner – Symphony nº9 – Giulini, Wiener Philharmoniker

71ArGl1IV1L._SL1107_Essa postagem fenomenal inaugura minha adesão ao novo servidor contratado, o pqpshare. Espero que dê tudo certo, os testes que meus colegas fizeram foram mais que aprovados. Devido a alguns probleminhas de ordem técnica, até então eu não tinha conseguido me entender com o dito cujo.
Mas vamos ao que interessa, que é a música. Essa gravação do Giulini conclui aquele pequeno ciclo que me propus trazer, que são as gravações das três últimas sinfonias de Bruckner que o grande maestro italiano realizou já no final da vida com a Filarmônica de Viena.
Como diria nosso querido PQPBach, o que preciso comentar quando temos Giulini com a Filarmônica de Viena tocando a Nona de Bruckner? Comentar o que, cara pálida?

01 – Bruckner – Symphony No.9 In D Minor – 1. Feierlich, Misterioso
02 – 2. Scherzo. Bewegt, lebhaft – Trio. Schnell
03 – 3. Adagio. Langsam, feierlich

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 154 MB

FDPBach

PS: Link restaurado por René Denon em 05/11/2024

Fiesta Andina: órganos barrocos de Andahuaylillas [Alma Latina] [link atualizado 2017]

Uma preciosidade!

Tem na Amazon: aqui.

Sabe raridade? Então, você está diante de uma daquelas! inestimável.

Trata-se do louco e feliz encontro de dois organistas franceses de peso, Francis Chapelet e Uriel Valedeau (e de um grupo de musicistas que os acompanhou) com a música folclórica do Coro de los Niños y La Danza Cápac Qolla, na estupenda e delirante capela de Andahuaylillas, no Peru, que possui não um, mas DOIS órgãos!

Eu gostaria de escrever uma batelada de coisas aqui, pra que vocês entendessem melhor que supimpa é esse álbum, mas já são 3:25h e o sono me abate terrrivelmente. Quem sabe com uma palhinha (aí abaixo), vocês se animam a baixar.

Tesourinho lá do Peru! Ouça! Ouça! Deleite-se!

Amostra: A Hanaq Pachap (faixa 13):

Ah, não aguentei e acrescentei a Toccata de Zipoli, pois o cara não brincava em serviço!

Fiesta Andina
Órganos Históricos de Andahualillas

Anônimo
01. Villancico Tradicional
02. Dança Ritual Qollas
03. Improvisação Órgão da Epístola *
04. Improvisação Órgão do Evangelho **
Francisco Correa de Arauxo (Sevilha, Espanha, 1584 –  Segóvia, Espanha, 1654)
05. Cantochão da Imaculada Conceição ***
06. Tento de meio registro de quarto tom [Ev.] *
07. Tento cheio de sexto tom [Ep.] **
Pietro Philippi (c. 1560 – 1628)
08. Fantasia [Ev.] *
Domenico Zipoli (Prato, Itália, 1688 – Córdoba, Argentina 1726)
09. Toccata [Ev.] **
Jan Pieterszoon Sweelinck (Deventer, Holanda, 1562 – 1621)
10. Variaciones de ‘Von der Fortuna werd’ich getrieben’ [Ep.] *
11. Variaciones de ‘Ach Gott Von Himmel sieh darein’ [Ep.] *
Ruggiero Trofeo (Mântua, Itália, 1550 – Turim, Itália, 1614)
12. Cancion XIX a 8 ***
Anônimo
13. Hanaq Pachap Kusikuinin ***
14. Reportagem realizada pela Rádio Francesa

Juan Capistrano Pecca, regente
Francis Chapelet, órgão (*)
Uriel Valedeau, órgão (**)
Francis Chapelet, Uriel Valedeau, em ambos os órgãos (***)
El Coro de los Niños y La Danza Cápac Qolla de Andahuaylillas
Les Jeues Musiciens Baroques
Andahuaylillas, Peru, 2007-2008

[Ep.] órgão da epístola
[Ev.] órgão do evangelho

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE 185Mb

Comenta, pessoal! É tão legal pra gente…

A Igreja de Andahuaylillas, não à toa chamada de “Capela sistina dos Andes”
O órgão do lado da epístola

Sobre os órgãos, tem mais informações (em francês) aqui.

Bisnaga

George Gershwin (1898-1937) – Rhapsody in Blue, An American in Paris, Piano Concerto in F major – Previn, Pittsburgh Symphony Orchestra

51+I2rzdCmL

NOVO LINK !!! AGORA NO PQPSHARE !!!

André Previn gravou duas vezes estas obras de Gershwin pelo selo Philips. E as duas mereceram muito elogios. E com justiça. Tratam-se das obras mais importantes da música norte americana do século XX. E merecem ser bem tratadas. Vamos ao que interessa.
André Previn, que apesar do nome meio afrancesado é alemão de nascença (Berlim, 1929) Sua família de origem judia teve de emigrar para os Estados Unidos em 1939 com a ascensão do nazismo, E foi assim, que se envolveu com o jazz. Fez uma carreira de respeito como pianista de jazz, até assumir a batuta e tornar-se um dos maestros mais celebrados do final do século XX.  E com certeza este é o diferencial de sua interpretação. O swing dos anos 30, vividos intensamente por George Gershwin está mais que presente na sua leitura. Previn definitivamente sabe o que esta fazendo. Um pianista com formação clássica, sem ter tido a oportunidade, ou experiência de tocar em bares enfumaçados de jazz, de viver a intensidade destes locais, não consegue tirar destas obras o que elas tem de mais profundo, que é exatamente o cheiro de cigarro, de bebidas e de sexo que permeavam os bordéis, cabarés e clubes de jazz da Nova York da década de 30. Previn, graças a essa sua carreira jazzística, conseguiu transpor este ambiente para o estúdio de gravação. E com muitos méritos. Sem dúvida, uma das melhores gravações já realizadas destas obras.

01. Andre Previn – Rhapsody in Blue
02. Andre Previn – An American in Paris – 1 – Allegretto grazioso
03. Andre Previn – An American in Paris – 2 – Andante ma con ritmo deciso
04. Andre Previn – Piano Concerto in F major – 1 – Allegro
05. Andre Previn – Piano Concerto in F major – 2 – Adagio
06. Andre Previn – Piano Concerto in F major – 3 – Allegro agitato

André Previn – Piano & Conductor
Pittsburgh Symphony Orchestra

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

download
André Previn (1929) – Seria ele o grande intérprete de Gershwin ?
download (1)
George Gershwin (1897-1937) – O maior compositor norte americano do século XX

J. S. Bach (1685-1750): Variações Goldberg (Versão para Trio de Cordas)

J. S. Bach (1685-1750): Variações Goldberg (Versão para Trio de Cordas)

Não é um grande disco, mas dá pro gasto. O problema é justamente o violoncelista Mischa Maisky, que toca Bach como se este fosse um romântico russo. Não fica muito bonito. Já Imai e Rachlin dão-nos maior felicidade. Esta versão em trio altera um pouco os andamentos, normalmente deixando-os mais lentos. O estranho é que a transcrição de Sitkovetsky é dedicada a Glenn Gould, mas segue muito de longe a dinâmica do mestre. Enfim, gostei com restrições.

J. S. Bach (1685-1750): Variações Goldberg (Versão para Trio de Cordas)
BWV 988 “Goldberg Variations” – Arranged for String Trio by Dmitry Sitkovetsky

1. Aria mit 30 Veränderungen, – Aria 4:25
2. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 1 a 1 Clav. 1:50
3. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 2 a 1 Clav. 1:21
4. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 3 Canone all’Unisono a 1 Clav. 1:58
5. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 4 a 1 Clav. 1:10
6. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 5 a 1 ovvero 2 Clav. 1:17
7. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 6 Canone alla Seconda a 1 Clav. 1:08
8. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 7 a 1 ovvero 2 Clav. 2:13
9. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 8 a 2 Clav. 1:53
10. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 9 Canone alla Terza a 1 Clav. 1:29
11. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 10 Fughetta a 1 Clav. 1:34
12. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 11 a 2 Clav. 1:59
13. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 12 Canone alla Quarta 2:12
14. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 13 a 2 Clav. 6:26
15. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 14 a 2 Clav. 2:12
16. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 15 Canone alla Quinta in moto contrario 5:17
17. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 16 Ouverture a 1 Clav. 2:57
18. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 17 a 2 Clav. 1:54
19. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 18 Canone alla Sesta a 1 Clav. 1:36
20. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 19 a 1 Clav. 1:47
21. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 20 a 2 Clav. 1:52
22. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 21 Canone alla Settima 4:21
23. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 22 Alla breve a 1 Clav. 1:17
24. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 23 a 2 Clav. 1:56
25. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 24 Canone all’Ottava a 1 Clav. 3:18
26. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 25 a 2 Clav. 7:39 Album Only
27. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 26 a 2 Clav. 1:54
28. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 27 Canone alla Nona 1:53
29. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 28 a 2 Clav. 2:10
30. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 29 a 1 ovvero 2 Clav. 2:18
31. Aria mit 30 Veränderungen, – Var. 30 Quodlibet a 1 Clav. 1:53
32. Aria mit 30 Veränderungen, – Aria – Da Capo 2:53

Julian Rachlin, violino
Nobuko Imai, viola
Mischa Maisky, violoncelo

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Maisky: tocando Bach como se fosse Tchaikovsky
Maisky: tratando Bach como se fosse Tchaikovsky

PQP

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Violin Sonatas, B flat, K.454, E flat, K.481, Violin Concerto No.3 in G, K.216 – Haebler, Szeryng, NPO, Gibson

41ijLMWDRbLOuvir Mozart sempre é bom, ainda mais quando se tem dois especialistas como essa dupla Haebler / Szeryng. Um assombro os dois tocando essas sonatas para violino e piano. Foram parceiros por muito tempo, então se conheciam muito bem. Apesar de Szeryng ter se imortalizado gravando as sonatas de Beethoven com Clara Haskill, foi com Ingrid Haebler que definitivamente ele se firmou como um dos grandes nomes do violino do século Xx. Esse seu Mozart é alegre, espontâneo, e o piano de Haebler ainda nos assombra pela forma em que se insere no contexto, como se fosse uma parte natural da música, se fundindo com o violino, numa cumplicidade única, poucas vezes vista.

Para concluir, e tornar ainda mais perfeito esse cd já perfeito, e para torná-lo IM-PER-DÍ-VEL !! Szeryng nos brinda com uma das melhores performances que já ouvi do Concerto nº 3 .  Enfim, uma audição obrigatória, com dois dos maiores mozartianos do século XX.

01. Sonata for Piano and Violin in B flat, K.454, 1. Largo – Allegro
02. Sonata for Piano and Violin in B flat, K.454, 2. Andante
03. Sonata for Piano and Violin in B flat, K.454, 3. Allegretto
04. Sonata for Piano and Violin in E flat, K.481, 1. Molto allegro
05. Sonata for Piano and Violin in E flat, K.481, 2. Adagio
06. Sonata for Piano and Violin in E flat, K.481, 3. Allegretto (con variazioni)
07. Violin Concerto No.3 in G, K.216, 1. Allegro
08. Violin Concerto No.3 in G, K.216, 2. Adagio
09. Violin Concerto No.3 in G, K.216, 3. Rondo (Allegro)

Ingrid Haebler – Piano
Henryk Szeryng – Violin
New Philharmonia Orchestra
Alexander Gibson – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

The Debussy Edition – Cds 7, 8 e 9 de 17 – Uchida, Kocsis, Alfons & Aloys Kontarsky

71HDj+m7ZVL._SL1392_Pois então, vamos trazer a segunda parte da obra pianística de Debussy, dentro dessa coleção da Deutsche Grammophon. Aqui teremos suas obras mais conhecidas para esse instrumento, como a “Suite Bergamasque”, interpretada pelo húngaro Zoltán Kocsis. Uma interpretação inspirada, com um excelente pianista, muito experiente com o repertório do século XX. Os “Études” são interpretados por Mitsuko Uchida, que dispensa apresentações. Seu talento é mais do que reconhecido. E para completar o ciclo, teremos Alfons & Aloys Kontarsky, ilustres desconhecidos para mim até então, interpretando a obra para piano a quatro mãos. Três cds que mostram todo o talento, versatilidade e criatividade de Debussy com este instrumento, que com certeza era o seu favorito.

CD 7

01. 12 Études L.136 – I. Pour les cinq doigts (d’après M. Czerny)
02. 12 Études L.136 – II. Pour les tierces
03. 12 Études L.136 – III. Pour les quartes
04. 12 Études L.136 – IV. Pour les sixtes
05. 12 Études L.136 – V. Pour les octaves
06. 12 Études L.136 – VI. Pour les huit doigts
07. 12 Études L.136 – VII. Pour les degres chromatiques
08. 12 Études L.136 – VIII. Pour les agréments
09. 12 Études L.136 – IX. Pour les notes répétées
10. 12 Études L.136 – X. Pour les sonorités opposées
11. 12 Études L.136 – XI. Pour les arpèges composés
12. 12 Études L.136 – XII. Pour les accords

Mitsuko Uchida – Piano

CD 8

01. Suite Bergamasque – I. Prélude
02. Suite Bergamasque – II. Menuet
03. Suite Bergamasque – III. Clair de lune
04. Suite Bergamasque – IV. Passepied
05. Images oubliées – I. Lent (Mélancolique et doux)
06. Images oubliées – II. Souvenir du Louvre (Sarabande)
07. Images oubliées – III. Quelques aspects de ‘Nous n’irons plus au bois’
08. Pour le Piano – I. Prélude
09. Pour le Piano – II. Sarabande
10. Pour le Piano – III. Toccata
11. Estampes – I. Pagodes
12. Estampes – II. La Soirée dans Grenade
13. Estampes – III. Jardins sous la pluie
14. D’un cahier d’esquisses
15. L’Isle joyeuse
16. Deux Arabesques – I. Andantino con moto
17. Deux Arabesques – II. Allegretto scherzando
18. Hommage à Haydn
19. Rêverie
20. Page d’album

CD 9

01. En blanc et noir (2 pianos) – I. À mon ami A, Koussevitzky
02. En blanc et noir (2 pianos) – II. Au lieutenant Jacques Charlot tué à l’ennem
03. En blanc et noir (2 pianos) – III. À mon ami Igor Stravinsky
04. Petite Suite (piano 4 mains) – I. En bateau. Andantino
05. Petite Suite (piano 4 mains) – II. Cortège. Moderato
06. Petite Suite (piano 4 mains) – III. Menuet. Moderato
07. Petite Suite (piano 4 mains) – IV. Ballet. Allegro giusto
08. Lindajara pour 2 pianos
09. Cortège et Air de danse pour piano à 4 mains
10. Ballade pour piano à 4 mains
11. Six Épigraphes antiques (piano 4 mains) – I. Pour invoquer Pan
12. Six Épigraphes antiques (piano 4 mains) – II. Pour un tombeau sans nom
13. Six Épigraphes antiques (piano 4 mains) – III. Pour que la nuit soit propice
14. Six Épigraphes antiques (piano 4 mains) – IV. Pour la danseuse aux crotales
15. Six Épigraphes antiques (piano 4 mains) – V. Pour l’Égyptienne
16. Six Épigraphes antiques (piano 4 mains) – VI. Pour remercier la pluie au matin
17. Symphonie en si mineur pour piano à 4 mains

Alfons & Aloys Kontarsky – Piano 4 hands

CD 7 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 8 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 9 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Claude Debussy (1862-1910) – The Debussy Edition – Cds 4, 5 e 6 de 17

71HDj+m7ZVL._SL1392_A caixa que traz a obra pianística de Debussy dentro dessa coleção que ora vos trago, tem 6 cds. Por ser um pouco grande, vou dividi-la em duas partes.
Hoje então teremos os dois volumes dos “Preludes”, nas mãos de Kristian Zimerman, e com o Arturo Benedetti Michelangeli teremos as delicadas “Images” e “Children´s Corner”. Não entendi os critérios da DG, mas a opção mais óbvia para os “Preludes” seria com o italiano Michelangeli, que até hoje é considerado um dos grandes intérpretes da obra de Debussy no século XX. Mas Zimerman é um grande músico, e deixa sua marca registrada nessa gravação.

CD 4
Préludes 1º Libre
01 – Danseuses de Delphes
02 – Voiles
03 – Le vent dans la plaine
04 – Les sons et les parfums tournent dans l’air du soir
05 – Les collines d’Anacapri
06 – Des pas sur la neige
07 – Ce qu’a vu le vent d’ouest
08 – La fille aux cheveux de lin
09 – La sérénade interrompue
10 – La cathédrale engloutie
11 – La danse de Puck
12 – Minstrels

Kristian Zimerman – Piano

CD 5

01 – Préludes 2ème livre L.123 – I. Brouillards
02 – Préludes 2ème livre L.123 – II. Feuilles mortes
03 – Préludes 2ème livre L.123 – III. La puerta del vino
04 – Préludes 2ème livre L.123 – IV. Les fées sont d’exquises danseuses
05 – Préludes 2ème livre L.123 – V. Bruyères
06 – Préludes 2ème livre L.123 – VI. « General Lavine» – excentric
07 – Préludes 2ème livre L.123 – VII. La terasse des audiences du clair de lune
08 – Préludes 2ème livre L.123 – VIII. Ondine
09 – Préludes 2ème livre L.123 – IX. Hommage à S. Pickwick Esq. P.P.M.P.C
10 – Préludes 2ème livre L.123 – X. Canope
11 – Préludes 2ème livre L.123 – XI. Les tierces alternées
12 – Préludes 2ème livre L.123 – XII. Feux d’artifice

Kristian Zimerman – Piano

CD 6

01 – Images I – 1. Reflets dans l’Eau. Andantino Molto
02 – Images I – 2. Hommage Rameau. Lent Et Grave
03 – Images I – 3. Mouvement. Anim
04 – Images II – 1. Cloches travers les feuilles. Lent
05 – Images II – 2. Et la lune descend sur le temple qui fut. Lent
06 – Images II – 3. Poissons d’or. Anim
07 – Children’s Corner – 1. Doctor Gradus Ad Parnassum. Modrment Anim
08 – Children’s Corner – 2. Jimbo’s Lullaby. Assez Modr
09 – Children’s Corner – 3. Serenade For The Doll. Allegretto Ma Non Troppo
10 – Children’s Corner – 4. The Snow Is Dancing. Modrment Anim
11 – Children’s Corner – 5. The Little Shepherd. Trs Modr
12 – Children’s Corner – 6. Golliwogg’s Cake-Walk. Allegro Giusto

Arturo Benedetti Michelangeli – Piano

CD 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 6 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 8 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 8 de 8

Sim, absolutamente IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP.

Neste último CD da coleção “Boulez Conducts Bartók” temos duas obras primas do genial húngaro, anteriormente já postadas aqui, com outros condutores e orquestras, mas quem se importa, quando se trata de Bartók?

“The Miraculous Mandarin” talvez seja a obra mais popular e conhecida de Bartók. Trata-se de um balé em um ato, que estreou em 1926, e que causou muito impacto. A sinopse abaixo tirei da Wikipedia:

“After an orchestral introduction depicting the chaos of the big city, the action begins in a room belonging to three tramps. They search their pockets and drawers for money, but find none. They then force a girl to stand by the window and attract passing men into the room. The girl begins a lockspiel — a “decoy game”, or saucy dance. She first attracts a shabby old rake, who makes comical romantic gestures. The girl asks, “Got any money?” He replies, “Who needs money? All that matters is love.” He begins to pursue the girl, growing more and more insistent until the tramps seize him and throw him out.
The girl goes back to the window and performs a second lockspiel. This time she attracts a shy young man, who also has no money. He begins to dance with the girl. The dance grows more passionate, then the tramps jump him and throw him out too.
The girl goes to the window again and begins her dance. The tramps and girl see a bizarre figure in the street, soon heard coming up the stairs. The tramps hide, and the figure, a Mandarin (wealthy Chinese man), stands immobile in the doorway. The tramps urge the girl to lure him closer. She begins another saucy dance, the Mandarin’s passions slowly rising. Suddenly, he leaps up and embraces the girl. They struggle and she escapes; he begins to chase her. The tramps leap on him, strip him of his valuables, and attempt to suffocate him under pillows and blankets. However, he continues to stare at the girl. They stab him three times with a rusty sword; he almost falls, but throws himself again at the girl. The tramps grab him again and hang him from a lamp hook. The lamp falls, plunging the room into darkness, and the Mandarin’s body begins to glow with an eerie blue-green light. The tramps and girl are terrified. Suddenly, the girl knows what they must do. She tells the tramps to release the Mandarin; they do. He leaps at the girl again, and this time she does not resist and they embrace. With the Mandarin’s longing fulfilled, his wounds begin to bleed and he dies.”

Como não poderia deixar de ser, Pierre Boulez está bem à vontade frente da Chicago Symphony Orchestra e traduz muito bem a tensão da trama.  Uma boa opção para quem quer curtir um domingão sem ter de recorrer aos faustões da vida.

Para concluir, temos a genial Música para Cordas, Percussão e Celesta. Para se deliciar. Aproveitem.

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 8 de 8

01 – The Miraculous Mandarin, Op. 19, Sz 73- Beginning (Allegro)
02 – First seduction game- the shabby old rake (Moderato)
03 – Second seduction game
04 – Third seduction game (Sostenuto)
05 – The Mandarin enters and remains immobile in the doorway… (Maestoso)
06 – The girl sinks down to embrace him… (Allegro)
07 – The tramps leap out, seize the Mandarin and tear him away from the girl
08 – Suddenly the Mandarin’s head appears between the pillows and he looks longingly at the gio
09 – The terrified tramps discuss how they are to get rid of the Mandarin at last. (Agitato)
10 – The body of the Mandarin begins to glow with a greenish blue light. (Molto moderato)
11 – She resists no longer; they embrace (Più mosso – Vivo)

12 – Music for Strings, Percussion and Celesta, Sz 106- Andante tranquillo
13 – Allegro
14 – Adagio
15 – Allegro molto

Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Bela_Bartok 5

FDP Bach

Benjamin Godard (1849-1895): Obras para Violino e Orquestra

Benjamin Godard (1849-1895): Obras para Violino e Orquestra

Mais um bom compositor que ficou por aí, no limbo. Deve ser de família; afinal, atualmente, os filmes de Godard parecem ter música e ruídos mais interessantes do que imagens e roteiro… Mas tergiverso. Bem, quando ouvimos o CD, notamos um excelente compositor, cheio das boas ideias prometidas pelo pessoal da Gramophone há alguns anos, em crítica favorabilíssima. Um daqueles casos típicos de pós-Mendelssohn sub-Brahms. Na verdade, um cara foda pra caralho. Merece ser conhecido e reconhecido. Ah, grandes interpretações da violinista Chloë Hanslip.

Chloë Hanslip
Chloë Hanslip

Benjamin Godard (1849-1895) : Obras para Violino e Orquestra

01. Violin Concerto No.2, op.131 – I. Allegro moderato
02. Violin Concerto No.2, op.131 – II. Adagio quasi andante
03. Violin Concerto No.2, op.131 – III. Allegro non troppo

04. Concerto Romantique, op.35 – I Allegro moderato
05. Concerto Romantique, op.35 – II. Adagio non troppo
06. Concerto Romantique, op.35 – III. Canzonetta-Allegretto moderato
07. Concerto Romantique, op.35 – IV. Allegro molto

08. Scènes Poétiques, op.46 – I. Dans les bois
09. Scènes Poétiques, op.46 – II. Dans les champs
10. Scènes Poétiques, op.46 – III. Sur la montagne
11. Scènes Poétiques, op.46 – IV. Au village

Chloë Hanslip: violin
Slovak State Philharmonic Orchestra
Kirk Trevor

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Godard: revolucionário pra caralho, hein?
Godard: revolucionário pra caralho, hein?

PQP

Sergei Rachmaninov (1873-1943) et all. – Fantasia – Yuja Wang

folderO talento de Yuja Wang ninguém é louco de contestar. A moça é um assombro. É impressionante a musicalidade que consegue extrair do piano quanto está tocando. Neste cd que ora vos trago os senhores poderão melhor entender o que estou dizendo. O repertório é bem eclético. Vai da delicada e sensível ´Melodie de Gluck´, de Sgambati, baseada em Gluck, até Art Tatum, famoso pianista de jazz norte americano, famoso na primeira metade do século XX.

São pequenas peças, pelas quais Yuja Wang tem muito carinho, e geralmente são as obras que ela toca quando “bisa” em seus recitais, os famosos encores. Uma análise mais detalhada pela própria pianista pode ser lida no booklet em anexo.

01 – Rachmaninov- Etude-tableau in A minor, Op.39 No.6
02 – Rachmaninov- Etude-tableau in B minor, Op.39 No.4
03 – Rachmaninov- Elegie in E flat minor, Op.3 No.1
04 – Rachmaninov- Etude-tableau in E flat minor, Op.39 No.5
05 – Scarlatti- Sonata in G major, K.455
06 – Gluck (arr. Sgambati)- Melodie de Gluck
07 – Albeniz- Triana
08 – Bizet-Horowitz- Variations on a Theme from Carmen
09 – Schubert (arr. Liszt)- Gretchen am Spinnrade, D118
10 – Strauss (arr. Cziffra)- Tritsch-Tratsch-Polka, Op.214
11 – Chopin- Valse in C sharp minor, Op.64 No.2
12 – Dukas (arr. Staub)- L’Apprenti sorcier
13 – Scriabin- Prelude in B major, Op.11 No.11
14 – Scriabin- Prelude in B minor, Op.13 No.6
15 – Scriabin- Prelude in G sharp minor, Op.11 No.12
16 – Scriabin- Etude in G sharp minor, Op.8 No.9
17 – Scriabin- Poeme in F sharp major, Op.32 No.1
18 – Saint-Saens (arr. Liszt-Horowitz)- Danse macabre, Op.40

Yuja Wang – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

628x471
Yuja Wang – Outro jovem talento a serviço da música

Anton Bruckner – Symphony nº 8 – WPO, Giulini

51YnJKC32rL._SY300_A mais wagneriana das sinfonias de Bruckner, foi escrita em homenagem ao compositor Richard Wagner, que havia morrido um pouco antes, em 1883.
Já comentei em postagem anterior que não tenho muita afinidade e nem muita intimidade com a obra de Bruckner, mas esta sinfonia e também sua quarta sinfonia me comovem muito. Mostra um compositor maduro, que conhece muito bem os meandros da estrutura sinfônica, e que sabe explorar como poucos exatamente as potencialidades de uma orquestra.
Giulini e a Filarmônica de Viena foram parceiros por décadas, e realizaram algumas gravações memoráveis, entre elas estão estas três últimas sinfonias de Bruckner que estou postando. No caso específico desta oitava sinfonia, os clientes da amazon foram categóricos em lhe dar cinco estrelas.
Como sempre recomendo nestes casos, trata-se de obra para meditar, para pensar, não é música para simples entretenimento. Sugiro então, como sempre, que os senhores sentem-se em suas melhores poltronas, e, aproveitando este clima propício, degustem um bom vinho, enquanto apreciam este cd que classifico facilmente como “IM-PER-DÍ-VEL !!!

01 – Bruckner – Symphony No.8 in C minor – 1. Allegro moderato
02 – 2. Scherzo Allegro moderato – Trio Langsam
03 – Bruckner – Symphony No.8 in C minor – 3. Adagio Feierlich langsam
04 – 4. Finale Feierlich, nicht schnell

Wiener Philharmoniker
Carlo Maria Giulini – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

 

Anton Bruckner – Sinfonia Nº 7 – Wiener Philharmoniker, Giulini

71uI-NjqBfL._SL1417_Não posso me considerar um bruckneriano. Temos outros dois colegas aqui no PQPBach com maior conhecimento de causa, que são o nosso mentor, é claro, PQPBach, e nosso esporádico colega Carlinus. Sou, digamos, um ouvinte esporádico de suas obras. Tenho algumas integrais, inclusive já postei algumas gravações. Acho que na verdade ainda temo a grandiosidade de sua obra, de seu gigantismo, de suas verdadeiras “catedrais” sonoras, como várias vezes li em algumas críticas.
Nestas postagens não pretendo me redimir diante desse fato. Não, apenas pretendo lhes mostrar três versões de primeira linha, em minha modesta opinião, das últimas três sinfonias, nas mãos bem seguras de Carlo Maria Giulini, um maestro que pouco aparece por aqui, o que é de se lamentar. Giulini gravou estas sinfonias diversas vezes, com outros grupos orquestrais, conhecia profundamente a obra de Bruckner, e atingiu o ápice de sua performance ao dirigir as sinfonias de número 7, 8 e 9 com a Filarmônca de Viena.
Vamos começar pelo começo, então, trazendo a Sétima Sinfonia, gravação esta inexplicavelmente fora do catálogo da DG. Ou então eu não soube procurar.

01 – Bruckner – Symphony No.7 in E major – 1. Allegro moderato
02 – 2. Adagio. Sehr feierlich und sehr langsam
03 – 3. Scherzo Sehr schnell
04 – 4. Finale Bewegt doch nicht schnell

Wiener Philharmoniker
Carlo Maria Giulini – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Um gênio que dedicou sua vida a música
Anton Bruckner – Um gênio que dedicou sua vida a música

 

Franz Schubert (1797-1828) – Complete Symphonies – Cd 4 de 4 – Minkowski, Les Musiciens du Louvre Grenoble

box1Então chegamos ao último cd desta bela coleção das Sinfonias de Schubert na surpreendente interpretação de Mark Minkowski e seu excelente conjunto “Les Musicien du Louvre Grenoble”. Surpreendente pelo fato de que até então eu não tinha tido acesso a esta “faceta” de Minkowski e seu conjunto, afinal em minha cdteca eu tinha apenas suas gravações de óperas barrocas, e nesse repertório ele é referência. Haendel e Vivaldi em suas mãos é uma coisa de louco.
Mas neste quarto cd temos a grandiosa Grande Sinfonia em Dó Maior, para alguns musicólogos, sua Nona Sinfonia, para outros sua Oitava Sinfonia, mas não quero me estender nesta discussão, ela é longa, complexa e não chega a lugar nenhum.
Novamente, comparando com a versão de Günther Wand que PQPBach postou dias atrás, volto a repetir o que escrevi sobre o terceiro CD desta coleção.A orquestração de Minkowski é mais leve, solta, ele se utiliza de um menor número de músicos, e isso torna a obra mais delicada aos ouvidos, não é tão compacta, densa.
Então, fiquem em paz consigo mesmos, e apreciem o belo. Como sempre, nestes dias frios, sugiro um bom vinho e sua melhor poltrona para melhor poderem apreciar esta sinfonia. Schubert foi um gênio, pena que viveu tão pouco.

1 – Symphony No.8(9) in C major ‘Great C major’, D944 – I. Andante – Allegro ma non troppo
2 – Symphony No.8(9) in C major ‘Great C major’, D944 – II. Andante con moto
3 – Symphony No.8(9) in C major ‘Great C major’, D944 – III. Scherzo. Allegro vivace
4 – Symphony No.8(9) in C major ‘Great C major’, D944 – IV. Finale. Allegro vivace

Les Musicien du Louvre Grenoble
Mark Minkowski – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 7 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 7 de 8

OK, caro leitor, IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP, o qual simplesmente não admite que estas gravações fiquem fora de nosso blog. A coleção fodástica chega próxima do final.

Estamos quase concluíndo a série. Eis o sétimo cd da coleção “Boulez Conducts Bartók”.

Este CD traz a “Cantata Profana”, composta para Tenor, Barítono, Coro Duplo e Orquestra. Trata-se de uma obra pouco gravada, devido talvez à complexidade de sua composição e talvez também ao grande número de músicos necessários para a sua execução. Foi escrita em 1930 e sua primeira execução se deu apenas em 1934.

Eis a descrição da obra, retirada da Wikipedia:

Cantata Profana (subtitled A kilenc csodaszarvas; English: The Nine Splendid Stags;German: Die Zauberhirsche) Sz. 94, is a choral work for tenor, baritone, choir and orchestra by the Hungarian composer Béla Bartók. It was written in 1930 and first performed on BBC Radio on 25 May 1934 by the BBC Symphony Orchestra conducted by Aylmer Buesst.
The Hungarian text is based on a Romanian colinda (a type of Christmas carol) about a father who teaches his nine sons the art of hunting. One day they cross a haunted bridge deep in the forest and are turned into nine stags. Their father arrives and aims his bow at them but when he learns that they are in fact his sons he begs them to return home. The stags reply that this is no longer possible since their antlers would not fit through the door; their new life is in the forest. “

Esta gravação de Boulez foi realizada em 1992, e traz o excelente barítono wagneriano John Tomlinson e o tenor John Aler, acompanhados do excelente Chicago Symphony Chorus.

A outra peça presente no CD é o conhecido Ballet “The Wooden Prince”, que estreou em 1917, e também necessita uma grande orquestra para sua interpretação, incluindo saxofones. Eis uma pequena sinopse da peça, encontrada na Wikipedia:
“A prince falls in love with a princess, but is stopped from reaching her by a fairy who makes a forest and a stream rise against him. To attract the princess’ attention, the prince hangs his cloak on a staff and fixes a crown and locks of his hair to it. The princess catches sight of this “wooden prince” and comes to dance with it. The fairy brings the wooden prince to life and the princess goes away with that instead of the real prince, who falls into despair. The fairy takes pity on him as he sleeps, dresses him in finery and reduces the wooden prince to lifelessness again. The princess returns and is finally united with the human prince.”

Boulez novamente está à frente de sua querida Chicago Symphony, e faz um trabalho memorável, demonstrando sua versatilidade e seu profundo conhecimento da obra de Bartók. Todos os comentários da amazon lhe deram cinco estrelas.
Espero que os senhores apreciem.

Bela Bartók – Boulez Conducts Bartók (CD 7 de 8) Cantata Profana Sz 94, The Wooden Prince, Sz 60 – Aler, Tomlinson, Boulez, CSO

01 – Cantata Profana I. there was once an old man
02 – II. but their father grew impatient
03 – III. Volt egy oreg apo
04 – The Wooden Prince – Introduction
05 – First Dance
06 – Second Dance
07 – Third Dance
08 – Fourth Dance
09 – Fifth Dance
10 – Sixth Dance
11 – Seventh Dance

John Aler – Tenor
John Tomlinson – Barítono
Chicago Symphony Chorus
Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

O imortal Béla Bartók
O imortal Béla Bartók

FDP Bach

Franz Schubert (1797-1828) – Complete Symphonies – Cd 3 de 4 – Minkowski, Les Musiciens du Louvre Grenoble

box1Pensaram então que eu tinha esquecido do Schubert do MInkowski? Mas na verdade esperei a postagem do PQPBach, que trazia o genial velhinho Günther Wand regendo essas mesmas sinfonias que viria a postar. A versão de Wand é definitiva, e serve de parâmetro para outras.

Mas não creio que sirva de parâmetro para Minkowski, principalmente devido ao tamanho da orquestra. Wand tinha à sua disposição todo o corpo orquestral da Filarmônica de Berlim, e além disso não se interessava por versões ditas originais ou históricas. E os senhores já irão entender o que digo quando começarem a tocar as cordas dos “Les Musiciens du Louvre Grenoble”.

Outro detalhe interessante é que Minkowski ignora a partir dessa “Inacabada” a numeração das sinfonias. Ignora o fato de que Schubert nunca compôs uma Sétima Sinfonia, e simplesmente pulou da “Sexta” para “Oitava”. Renomeia então a mundialmente conhecida “Oitava Sinfonia” como “Sétima”. Existem motivos para tanto, e os senhores poderão entender melhor quando lerem o booklet que virá anexo ao último cd. Ou então os senhores poderão ler na Wikipedia. Para resumir, a questão e muito complexa, e os musicólogos nunca chegaram a alguma conclusão a respeito do assunto.

Independentemente de numeração, o que temos aqui é um profundo respeito por um marco da sinfonia ocidental. Talvez não tenha a solenidade de Wand, ou até mesmo de Karajan, que realizou uma leitura maravilhosa destas obras. Mas aquele lado introspectivo, tipicamente schubertiano, está presente.

Não tão denso, pesado, pessimista, eu diria, ao contrário, a impressão que dá é que podemos visualizar uma esperança no final do túnel. É a arte superando a escuridão e as trevas e nos proporcionando belas paisagens e um futuro promissor.

Ah, sim, a outra sinfonia deste cd é a Sexta Sinfonia. Apenas. E sempre lembro que Schubert viveu apenas trinta e um anos. Um espanto, tendo como parâmetro o tamanho e a qualidade de sua obra.

1 – Symphony No.7(8) in B minor ‘Unfinished’, D759 – I. Allegro moderato
2 – Symphony No.7(8) in B minor ‘Unfinished’, D759 – II. Andante con moto
3 – Symphony No.6 in C major ‘Little C major’, D589 – I. Adagio – Allegro
4 – Symphony No.6 in C major ‘Little C major’, D589 – II. Andante
5 – Symphony No.6 in C major ‘Little C major’, D589 – III. Scherzo. Presto
6 – Symphony No.6 in C major ‘Little C major’, D589 – IV. Allegro Moderato

Les Musicien du Louvre Grenoble
Mark Minkowski – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 6 de 8

Link revalidado por PQP, o qual simplesmente não admite que estas gravações fiquem fora de nosso blog.

O mano PQP já postou este cd há algum tempo atrás, então não vou me estender muito em maiores explicações. A história desta ópera em um só ato de Bartók é bem conhecida, inclusive deu origem a um excelente filme de terror, estrelado pelo grande ator inglês Vincent Price. Quem for da minha geração (estou quase completando 46 anos) deve lembrar da Sessão “Casa do Terror”, com filmes deste estilo que a Globo exibia na madrugada das segundas feiras, se não me engano. Foi ali que vi pela primeira vez “O Castelo do Barba Azul”. A trama da ópera foi baseada em um conto do folclorista francês Charles Perrault. Maiores detalhes a respeito dessa obra podem ser encontrados na Wikipedia.

Nesta versão Boulez acompanha a imensa (em todos os termos) Jessie Norman, que  é o destaque, carregando o personagem com toda a dramaticidade que a história requer. O barítono húngaro László Polgár também nos proporciona um Barba Azul impecável.

DISCAÇO !!!

O Castelo do Barba Azul

01 – Prologue – ‘The Tale Is Old’ – ‘Here We Are Now’
02 – Judith – ‘Is This Really Bluebeard’s Castle’
03 – Judith – ‘Ah, I See Seven Great Shut Doorways’
04 – First Door – Judith – ‘Woe!’ – ‘What Seest Thou’
05 – Second Door – Bluebeard – ‘What Seest Thou’
06 – Third Door – Judith – ‘Mountains Of Gold!’
07 – Fourth Door – Judith – ‘Ah! Lovely Flowers’
08 – Fifth Door – Bluebeard – Look, My Castle Gleams And Brightens’
09 – Sixth Door – Judith – ‘I Can See A Sheet Of Water’
10 – Bluebeard ‘The Last Of My Doors Must Stay Shut’
11 – Judith – ‘Now I Know It All, O Bluebeard’
12 – Bluebeard – ‘Hearts That I Have Loved And Cherished’

Jessye Norman – Judith
Lásló Polgár – Bluebeard
Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Quem seria, né?
Quem seria, né?

FDP Bach

Alma Latina 01/13 – Música para la catequesis indígena

Serie de 13 programas semanales idealizados y presentados por Paulo Castagna los martes de 11:00 a 12:00 de la mañana, del 6 de marzo al 29 de mayo de 2012, por la Radio Cultura FM de Sao Paulo (103,3 MHz), como parte del proyecto Ideas Musicales. Programas disponibles para audición online y download, en la página http://paulocastagna.com/alma-latina/

Traducción: Félix Eid

Programa 01/13 – Música para la catequesis indígena
(presentado el 6 de marzo de 2012)

¡Hola! Soy Paulo Castagna y, en esta serie, escucharemos música producida en las Américas durante la etapa de dominio europeo, desde el descubrimiento hasta los inicios del siglo XIX.

Sobre ese tema, normalmente tenemos muchas preguntas: ¿Existieron compositores americanos en la época de Palestrina, Vivaldi o Mozart? ¿Cómo fue la relación entre la música indígena o africana y la música europea? ¿Es realmente cierto que músicos indígenas cantaron, tocaron y hasta compusieron música sacra al estilo europeo? ¿Y es verdad que usaron instrumentos construidos por ellos mismos, en pleno siglo XVIII?

 En los 13 programas de esta serie intentaremos responder algunas de esas preguntas y formular otras, que talvez nos estimulen a conocer un poco más de nuestro interesante pasado musical.

 En el programa de hoy: Música para la catequesis indígena.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159180609″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Escuchamos Dú nhãre, un canto de los Indios Xavante, que son una de las dos mil naciones indígenas que existían solamente en Brasil antes del “descubrimiento”.

 Cuando españoles y portugueses iniciaron la exploración de las Américas, tuvieron que convertir a los pueblos indígenas en el proyecto europeo y luego notaron que la preservación de su cultura no los ayudaría mucho en esa tarea, iniciando, así, la transmisión y la enseñanza de la cultura europea a los nativos de América. Buena parte de ese trabajo fue realizada por los misionarios religiosos, principalmente aquellos de la Compañía de Jesús. También llamados jesuitas, esos misionarios criaron aldeas y misiones para la catequesis y conversión de los indígenas al cristianismo.

 Durante el proceso de catequesis, fue común que los propios jesuitas escribieran música al estilo europeo para la transmisión de los valores religiosos básicos, y así substituir la música indígena tradicional por la música sacra cristiana. Un detalle importante: la mayor parte de las canciones destinadas a la catequesis era compuesta a la manera europea, pero en la lengua de los propios indígenas. Vamos a escuchar tres ejemplos de autoría anónima, compuestos para la catequesis de los indios Guaraní de América del Sur, entre fines del siglo XVII e inicios del siglo XVIII, con el Ensemble Louis Berger, bajo la dirección de Ricardo Massun. Los ejemplos, cantados en guaraní, son Tupãsy Maria, Tatá guassú y Hára Vale Háva.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159183819″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Escuchamos Tupãsy Maria, Tatá guassú y Hára Vale Háva, tres cantos de autoría anónima en Guaraní, con el Ensemble Louis Berger, bajo la dirección de Ricardo Massun.

 La música para catequesis tenía como primera finalidad la atracción de los indios hacia la cultura europea, especialmente el cristianismo. En ese repertorio se evitaba la dificultad técnica y se privilegiaba el canto colectivo, especialmente de niños, que aprendían más fácilmente que los adultos los nuevos valores religiosos.

 Ejemplo interesante es el de las canciones compuestas en el siglo XVIII para los indios araucanos de donde es actualmente Chile, por el jesuita Bernhard Von Havestadt. Escucharemos tres de esas canciones en lengua araucana, con el Sintagma Musicum de la Universidad de Santiago de Chile y el Coro infantil de la Comunidad Huilliche de Chiloé. Los ejemplos son: Yesús Cad, Dios Ñi VotmQuiñe Dios.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159184741″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Escuchamos Yesús Cad, Dios Ñi VotmQuiñe Dios, tres composiciones del siglo XVIII en lengua araucana, por el jesuita Bernhard Von Havestadt, con el Sintagma Musicum de la Universidad de Santiago de Chile y el Coro infantil de la Comunidad Huilliche de Chiloé.

 Aunque predomine la melodía acompañada en el repertorio catequético, también son conocidos algunos ejemplos polifónicos. El más antiguo de ellos, de autoría anónima, fue impreso en Cuzco, en Perú, en 1631, como ejemplo musical de un libro intitulado Ritual Formulario, de Juan Pérez Bocanegra. Se trata de Hanaq Patchap cussicuinin, en lengua quechua, que escucharemos con los Madrigalistas de la Universidad de Playa Ancha de Chile, bajo la dirección de Alberto Teichelmann.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159176773″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Escuchamos Hanaq Patchap cussicuinin, composición en lengua quechua, de autoría anónima del siglo XVII, con los Madrigalistas de la Universidad de Playa Ancha de Chile, bajo la dirección de Alberto Teichelmann.

 De las misiones jesuíticas de la actual Bolivia, escucharemos ahora una composición de autoría anónima intitulada Zoipaqui, escrita a mediados del siglo XVIII en la lengua de los indios Chiquitos. La refinada elaboración del acompañamiento de esta melodía, cuya forma es la de las Arias de las cantatas europeas, puede haber sido otro de los atractivos destinados a cautivar la atención de los indígenas a la cultura cristiana. La interpretación de Zoipaqui estará a cargo del Ensemble Elyma, bajo la dirección de Gabriel Garrido. Interesante observar que el autor mantuvo, en el texto chiquitano, el nombre latino “Santa María”.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159177470″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Escuchamos Zoipaqui, aria en chiquitano de autoría anónima, con el Ensemble Elyma, bajo la dirección de Gabriel Garrido.

 Además de las canciones en lenguas nativas para la catequesis cristiana, fueron compuestas piezas más elaboradas, para un envolvimiento indígena cada vez mayor con el ritual Cristiano, lo que también incluía el uso del latín y de la polifonía vocal. En algunos casos hubo mezcla del latín con idiomas indígenas, como ocurre en un Oficio para la Bendición del Santísimo Sacramento escrito a fines del siglo XVII o inicios del siglo XVIII para los indios Abenaki de la Nueva Francia, que corresponde al actual Quebec. De este Oficio, cantado en latín y Abenaki, escucharemos cuatro composiciones con el Studio de Musique Anciènne de Montreal, bajo la dirección de Christopher Jackson: O Jesu mi dulcis, Ave Maria, Hæc dies, e Inviolata.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159178796″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Escuchamos O Jesu mi dulcis, Ave Maria, Hæc dies, e Inviolata, en latín y Abenaki, de autoría anónima, con el Studio de Musique Anciènne de Montreal, bajo la dirección de Christopher Jackson.

Además de la música para la catequesis en idiomas indígenas, los jesuitas entrenaron a los nativos americanos para el canto de música litúrgica en misas y oficios divinos, destinada, por lo tanto, a la celebración de las ceremonias cristianas. La documentación conocida demuestra que eso ya era hecho en el siglo XVI, pero los ejemplos más antiguos preservados son del final del siglo XVII. Es el caso de este Salmo 112 para Vísperas Laudate pueri Dominum, de autoría anónima, escrito en latín y probablemente cantado y tocado por los indios Guaraní de las misiones del actual Paraguay. Escucharemos esta composición con el Ensemble Elyma, bajo la dirección de Gabriel Garrido.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159172960″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Escuchamos, de autoría anónima, el Salmo 112 Laudate pueri Dominum, cantado en las misiones jesuíticas probablemente del actual Paraguay a fines del siglo XVII, aquí interpretado por el Ensemble Elyma, bajo la dirección de Gabriel Garrido.

Ante los ejemplos escuchados, queda claro que la música usada por los misionarios buscaba la transmisión de la cultura musical europea y no la creación de un estilo americano propio. En una Encíclica de 1749, el entonces papa Benedicto XIV declaró: “el uso del canto armónico y de los instrumentos musicales, sea en las Misas, Vísperas y otras funciones eclesiásticas, fue tan lejos que llegó hasta la región del Paraguay”. Y más adelante afirma que “no existe cualquier diferencia en relación al canto y al sonido, en las Misas y Vísperas celebradas en nuestras regiones y en aquellas”.

Sobrevivieron pocas de las naciones indígenas que recibieron la catequesis. Una de ellas es la nación Guaraní, cuya música actual posee nítidas marcas de la música europea, que éstos asimilaron desde la época de la catequesis. Interesante, en la música guaraní, es que tales marcas son predominantemente originarias de la música antigua europea y no de la música más reciente. Como ejemplo, escucharemos Nhanerámoti karai poty, cantado por indios Guaraní del litoral del Estado de Sao Paulo y de Rio de Janeiro y acompañado por guitarra y rabeca guaraní.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159156119″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Escuchamos Nhanerámoti karai poty, cantado por indios Guaraní del litoral del Estado de Sao Paulo y de Rio de Janeiro, ejemplo que demuestra la inclusión de elementos de la música antigua europea en la música tradicional Guaraní.

Ese fenómeno también ocurre en otras culturas indígenas americanas, como es el caso de los Guarayo de la actual Bolivia, región que también recibió catequesis cristiana. Como ejemplo, escucharemos Yeyú, canto de los indios Guarayo, que éstos acompañan con violines hechos de tacuaras.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159155029″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Escuchamos Yeyú, canto de los Indios Guarayo de Bolivia, con acompañamiento de violines de tacuaras.

La exploración de las Américas transformó profundamente el mundo y ayudó a Europa a convertirse en el centro económico y cultural de la humanidad durante varios siglos. Pero ese proceso no favoreció mucho a las naciones indígenas americanas, cuya población disminuyó a cerca del 20% solamente en el final del primer siglo de dominio europeo. Actualmente, los pueblos indígenas constituyen apenas 5% de la población de las Américas. En el caso brasilero, se estima, en estos 500 años, una reducción de la población indígena de cerca de 4 millones, a menos de 300 mil personas.

Por otro lado, conocer mejor esa historia puede ayudarnos a cambiar nuestra relación con el pasado y construir un futuro diferente. Es lo que haremos en los próximos programas, escuchando un poco más de música de las Américas bajo dominio europeo.

En el programa siguiente: La sofisticación musical de las misiones jesuíticas.

Yo soy Paulo Castagna y vuelvo la próxima semana con otro Alma Latina, programa de la serie Ideas Musicales. Este programa tuvo la producción de Ralf Schwarz y trabajos técnicos de Almir Amador. Buena semana y hasta entonces.

CD Alma Latina 01/13 – Música para la catequesis indígena
1. Dú nhãre
2. Tupãsy Maria, Tatá guassú e Hára Vale Háva
3. Yesús Cad, Dios Ñi Votm e Quiñe Dios
4. Hanaq Patchap cussicuinin
5. Zoipaqui
6. O Jesu mi dulcis, Ave Maria, Hæc dies, e Inviolata
7. Laudate pueri Dominum
8. Nhanerámoti karai poty
9. Yeyú

CD Alma Latina 1/13: DESCARGAR AQUI – DOWNLOAD HERE
FLAC 178,0 MB – 45.0 min

CD Alma Latina 1/13: DESCARGAR AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 104,2 MB – 45,0 min
powered by iTunes 11.3

Vídeo completo: DESCARGAR AQUI – DOWNLOAD HERE
MP4 – 379,6 MB – 59,0 min

Áudio completo do vídeo: DESCARGAR AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 KBPS – 105,6 MB – 59,0 min

Texto completo do vídeo: DESCARGAR AQUI – DOWNLOAD HERE
PDF – 0,8 MB – Português & Español

Boa audição!

Avicenna

 

 

Alma Latina 01/13 – Música para a catequese indígena

Série de 13 programas semanais idealizados e apresentados por Paulo Castagna às terças-feiras das 11:00 às 12:00 da manhã, de 6 de março a 29 de maio de 2012, pela Rádio Cultura FM de São Paulo (103,3 MHz), como parte do projeto Idéias Musicais. Programas disponíveis para audição online e download, na página http://paulocastagna.com/alma-latina/

Programa 01/13 – Música para a catequese indígena
(apresentado em 6 de março de 2012)

Olá! Sou Paulo Castagna e, nesta série, ouviremos música produzida nas Américas durante a fase de domínio europeu, do descobrimento até inícios do século XIX.

Sobre esse tema, normalmente temos muitas perguntas: Existiram compositores americanos na época de Palestrina, Vivaldi ou Mozart? Como foi a relação entre a música indígena ou africana e a música européia? É mesmo verdade que músicos indígenas cantaram, tocaram e até compuseram música sacra ao estilo europeu? E é verdade que usaram instrumentos construídos por eles próprios, em pleno século XVIII?

Nos 13 programas desta série tentaremos responder algumas dessas perguntas e formular outras, que talvez nos estimulem a conhecer um pouco mais do nosso interessante passado musical.

No programa de hoje: Música para a catequese indígena.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159180609″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Ouvimos Dú nhãre, um canto dos Índios Xavante, que são uma das duas mil nações indígenas que existiam somente no Brasil antes do descobrimento.

Quando espanhóis e portugueses iniciaram a exploração das Américas, precisaram converter os povos indígenas ao projeto europeu e logo perceberam que a preservação de sua cultura não os ajudaria muito nessa tarefa, iniciando, assim, a transmissão e o ensino da cultura européia aos nativos da América. Boa parte desse trabalho foi realizada pelos missionários religiosos, principalmente aqueles da Companhia de Jesus. Também chamados de jesuítas, esses missionários criaram aldeias e missões, para a catequese e conversão dos indígenas ao cristianismo.

Durante o processo de catequese, foi comum os próprios jesuítas escreverem música em estilo europeu para a transmissão dos valores religiosos básicos, e assim substituir a música indígena tradicional pela música sacra cristã. Um detalhe importante: a maior parte das canções destinadas à catequese era composta à maneira européia, porém na língua dos próprios indígenas. Vamos ouvir três exemplos de autoria anônima, compostos para a catequese dos índios Guarani da América do Sul, entre o final do século XVII e o início do século XVIII, com o Ensemble Louis Berger, sob a direção de Ricardo Massun. Os exemplos, cantados em guarani, são Tupãsy Maria, Tatá guassú e Hára Vale Háva.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159183819″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Ouvimos Tupãsy Maria, Tatá guassú e Hára Vale Háva, três cantos de autoria anônima em Guarani, com o Ensemble Louis Berger, sob a direção de Ricardo Massun.

A música para catequese tinha como primeira finalidade a atração dos índios para a cultura européia, especialmente o cristianismo. Nesse repertório evitava-se a dificuldade técnica e privilegiava-se o canto coletivo, especialmente de crianças, que aprendiam mais facilmente que os adultos os novos valores religiosos.

Exemplo interessante é o das canções compostas no século XVIII para os índios araucanos do atual Chile, pelo jesuíta Bernhard Von Havestadt. Ouviremos três dessas canções em língua araucana, com o Sintagma Musicum da Universidade de Santiago do Chile e o Coro infantil da Comunidade Huilliche de Chiloé. Os exemplos são: Yesús Cad, Dios Ñi VotmQuiñe Dios.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159184741″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Ouvimos Yesús Cad, Dios Ñi VotmQuiñe Dios, três composições do século XVIII em língua araucana, pelo jesuíta Bernhard Von Havestadt, com o Sintagma Musicum da Universidade de Santiago do Chile e o Coro infantil da Comunidade Huilliche de Chiloé.

Embora predomine a melodia acompanhada no repertório catequético, também são conhecidos alguns exemplos polifônicos. O mais antigo deles, de autoria anônima, foi impresso em Cuzco, no Peru, em 1631, como exemplo musical de um livro intitulado Ritual Formulário, de Juan Pérez Bocanegra. Trata-se de Hanaq Patchap cussicuinin, em língua quétchua, que ouviremos com os Madrigalistas da Universidade de Playa Ancha do Chile, sob a direção de Alberto Teichelmann.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159176773″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Ouvimos Hanaq Patchap cussicuinin, composição em língua quétchua, de autoria anônima do século XVII, com os Madrigalistas da Universidade de Playa Ancha do Chile, sob a direção de Alberto Teichelmann.

Das missões jesuíticas da atual Bolívia, ouviremos agora uma composição de autoria anônima intitulada Zoipaqui, escrita em meados do século XVIII na língua dos índios Chiquitos. A refinada elaboração do acompanhamento desta melodia, cuja forma é a das árias das cantatas européias, pode ter sido mais um dos atrativos destinados a cativar a atenção dos indígenas para a cultura cristã. A interpretação de Zoipaqui estará a cargo do Ensemble Elyma, sob a direção de Gabriel Garrido. Interessante observar que o autor manteve, no texto chiquitano, o nome latino “Santa Maria”.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159177470″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Ouvimos Zoipaqui, ária em chiquitano de autoria anônima, com o Ensemble Elyma, sob a direção de Gabriel Garrido.

Além das canções em línguas nativas para a catequese cristã, foram compostas peças mais elaboradas, para um envolvimento indígena cada vez maior com o ritual cristão, o que também incluía o uso do latim e da polifonia vocal. Em alguns casos houve mistura do latim com idiomas indígenas, como ocorre em um Ofício para a Bênção do Santíssimo Sacramento escrito em fins do século XVII ou inícios do século XVIII para os índios Abenaki da Nova França, que corresponde ao atual Quebec. Deste Ofício, cantado em latim e Abenaki, ouviremos quatro composições com o Studio de Musique Anciènne de Montreal, sob a direção de Christopher Jackson: O Jesu mi dulcis, Ave Maria, Hæc dies, e Inviolata.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159178796″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Ouvimos O Jesu mi dulcis, Ave Maria, Hæc dies, e Inviolata, em latim e Abenaki, de autoria anônima, com o Studio de Musique Anciènne de Montreal, sob a direção de Christopher Jackson.

Além da música para a catequese em idiomas indígenas, os jesuítas treinaram os nativos americanos para o canto de música litúrgica em missas e ofícios divinos, destinada, portanto, à celebração das cerimônias cristãs. A documentação conhecida demonstra que isso já era feito no século XVI, porém os exemplos mais antigos preservados são do final do século XVII. É o caso deste Salmo 112 para Vésperas Laudate pueri Dominum, de autoria anônima, escrito em latim e provavelmente cantado e tocado pelos índios Guarani das missões do atual Paraguai. Ouviremos esta composição com o Ensemble Elyma, sob a direção de Gabriel Garrido.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159172960″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Ouvimos, de autoria anônima, o Salmo 112 Laudate pueri Dominum, cantado nas missões jesuíticas provavelmente do atual Paraguai no final do século XVII, aqui interpretado pelo Ensemble Elyma, sob a direção de Gabriel Garrido.

Diante dos exemplos ouvidos, fica claro que a música usada pelos missionários visava a transmissão da cultura musical européia e não a criação de um estilo americano próprio. Em uma Encíclica de 1749, o então papa Bento XIV declarou: “o uso do canto harmônico e dos instrumentos musicais, seja nas Missas, Vésperas e outras funções eclesiásticas, foi tão longe que chegou até a região do Paraguai”. E mais adiante afirma que “não existe qualquer diferença em relação ao canto e ao som, nas Missas e Vésperas celebradas em nossas regiões e naquelas”.

Sobreviveram poucas dentre as nações indígenas que receberam a catequese. Uma delas é a nação Guarani, cuja música atual possui nítidas marcas da música européia, que estes assimilaram desde a fase de catequese. Interessante, na música Guarani, é que tais marcas são predominantemente originárias da música antiga européia e não da música mais recente. Como exemplo, ouviremos Nhanerámoti karai poty, cantado por índios Guarani do litoral do Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro e acompanhado por violão e rabeca guarani.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159156119″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Ouvimos Nhanerámoti karai poty, cantado por índios Guarani do litoral do Estado de São Paulo e do Rio de Janeiro, exemplo que demonstra a inclusão de elementos da música antiga européia na música tradicional Guarani

Esse fenômeno também ocorre em outras culturas indígenas americanas, como é o caso dos Guarayo da atual Bolívia, região que também recebeu catequese cristã. Como exemplo, ouviremos Yeyú, canto dos índios Guarayo, que estes acompanham com violinos feitos de taquaras.

[soundcloud url=”https://api.soundcloud.com/tracks/159155029″ params=”color=ff5500&auto_play=false&hide_related=false&show_comments=true&show_user=true&show_reposts=false” width=”100%” height=”166″ iframe=”true” /]

Ouvimos Yeyú, canto dos Índios Guarayo da Bolívia, com acompanhamento de violinos de taquaras.

O exploração das Américas transformou profundamente o mundo e ajudou a Europa a se tornar o centro econômico e cultural da humanidade durante vários séculos. Mas esse processo não favoreceu muito as nações indígenas americanas, cuja população diminuiu para cerca de 20% somente ao final do primeiro século de domínio europeu. Atualmente, os povos indígenas constituem apenas 5% da população das Américas. No caso brasileiro, estima-se, nesses 500 anos, uma redução da população indígena de cerca de 4 milhões, para menos de 300 mil pessoas.

Por outro lado, conhecer melhor essa história pode nos ajudar a mudar nossa relação com o passado e a construir um futuro diferente. É o que faremos nos próximos programas, ouvindo um pouco mais de música das Américas sob domínio europeu.

No programa seguinte: A sofisticação musical das missões jesuíticas.

Eu sou Paulo Castagna e volto na próxima semana com mais um Alma Latina, programa da série Idéias Musicais. Este programa teve a produção de Ralf Schwarz e trabalhos técnicos de Almir Amador. Boa semana e até lá.

 CD Alma Latina 01/13 – Música para a catequese indígena
1. Dú nhãre
2. Tupãsy Maria, Tatá guassú e Hára Vale Háva
3. Yesús Cad, Dios Ñi Votm e Quiñe Dios
4. Hanaq Patchap cussicuinin
5. Zoipaqui
6. O Jesu mi dulcis, Ave Maria, Hæc dies, e Inviolata
7. Laudate pueri Dominum
8. Nhanerámoti karai poty
9. Yeyú

CD Alma Latina 1/13: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FLAC 178,0 MB – 45.0 min

CD Alma Latina 1/13: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 kbps – 104,2 MB – 45,0 min
powered by iTunes 11.3

Vídeo completo: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP4 – 379,6 MB – 59,0 min

Áudio completo do vídeo: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
MP3 320 KBPS – 105,6 MB – 59,0 min

Texto completo do vídeo: BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
PDF – 0,8 MB – Português & Español

Boa audição!

 

 

 

 

.

Avicenna

 

 

.: interlúdio:. Keith Jarrett – Sun Bear Concertos – Cds 5 e 6 de 6 – Keith Jarrett

folder

Vamos então fechar essa coleção maravilhosa do genial Keith Jarrett em sua excursão japonesa em 1976. O sexto cd é mais curtinho, são os “encores” ou seja, os “BIS”.
Fiquei muito contente com a recepção que esses cds tiveram. Em alguns momentos não são de fácil compreensão para ouvidos não treinados, mas temos de lembrar que são improvisos, e nesse campo, Keith Jarrett é o mestre supremo. São experimentações sonoras, testando todas as possibilidades do instrumento.
Mais frente, trarei outras pérolas desse gigante do piano.

CD 5

1. Sapporo, November 18, 1976 (Part 1)
2. Sapporo, November 18, 1976 (Part 2)

CD 6

01 – Encore From Sapporo
02 – Encore From Tokyo
03 – Encore From Nagoya

Keith Jarrett – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 5 de 8

Béla Bartók (1881-1945): Pierre Boulez conducts Bartók – CD 5 de 8

UM DOS MELHORES CDs DESTA SÉRIE IM-PER-DÍ-VEL !!!

Link revalidado por PQP, o qual simplesmente não admite que estas gravações fiquem fora de nosso blog.

O quinto cd da coleção “Boulez Conducts Bartók” traz o genial segundo concerto para violino, um de meus favoritos. E o solista Gil Shaham, para variar, dá um show, esbanjando virtuosismo. Eis um cd muito bom para ser apreciado num final de tarde chuvoso e abafado como o de hoje aqui em minha cidade, lendo um bom livro. Ou apenas apreciando a qualidade da música e da sua interpretação. Já ouvi diversos intérpretes deste concerto, e Shaham consegue se destacar, com certeza. Um detalhe: infelizmente tenho de concordar com alguns comentaristas da amazon: o problema desta gravação é o Boulez. Não sei explicar que acontece. Em alguns momentos aparenta um desânimo desconcertante.. será que é impressão minha e não consigo, ou não consegui captar o que o francês desejava? A Chicago Symphony é uma excepcional orquestra, e supre estes “lapsos” com certo desasossego, eu diria, parece que os músicos estão meio incomodados. Como consigo captar isso? Sei lá… às vezes, quando o violino entra pulsante, cheio de vida, a resposta da orquestra no começo é meio tímida, mas depois meio que pega no tranco.

Por favor, gostaria de saber a opinião dos senhores. Será que esta impressão é só minha?

As duas rapsódias para violino e orquestra novamente destacam a paixão de Bartók pelo folclore de seu país. E o violino está sempre em primeiro plano, flanando, livre, sem preocupações, virtuosístico sempre, afinal de contas temos aqui música húngara. E nenhum instrumento expressa melhor a cultura húngara do que o violino.

Bela Bartók – Boulez Conducts Bartók (Cd 5 de 8) Concerto for Violin and Orchestra,  Rhapsody for Violin and Orchestra no 1 and Rhapsody for Violin and Orchestra no.2

01 – Concerto for Violin and Orchestra no.2 Sz112 – 1. Allegro non troppo
02 – 2. Andante tranquillo
03 – 3. Allegro molto
04 – Rhapsody for Violin and Orchestra – 1. Lassú. Moderato
05 – 2. Friss. Allegretto moderato
06 – Rhapsody for Violin and Orchestra no.2 Sz90 – 1. Lassú. Moderato
07 – 2. Friss. Allegro moderato

Gil Shaham – Violin
Chicago Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Bela Bartók
Bela Bartók

FDP Bach

Peter Lieberson (1946): Neruda songs

Peter Lieberson (1946): Neruda songs


Foi uma surpresa pra mim encontrar em pleno século XXI canções compostas com o mesmo brilhantismo das Canções da Auvérnia de Canteloube ou das Quatro últimas canções de Richard Strauss.

As Canções de Neruda, escritas entre 2003 e 2004 sob encomenda conjunta da Filarmônica de Los Angeles e da Sinfônica de Boston, estrearam em 2005 e foram gravadas no ano seguinte, pouco antes do falecimento de Lorraine Hunt Lieberson, segunda esposa de Peter.

Lorraine, meio-soprano de extremo domínio técnico e excepcional tessitura, ganhou o Grammy póstumo de melhor performance vocal feminina em 2007 por conta deste CD. Ela lutou durante os últimos anos contra um câncer de garganta, que fortunadamente não lhe afetou a voz durante a estreia mundial e a gravação das Canções de Neruda – inspiradas pela paixão comum que o casal tinha pelo poeta chileno.

Ambos chegaram a passar um tempo em Abadiânia, Goiás, quando do início da composição das canções. Atualmente, é Peter que se encontra recolhido por conta de um linfoma.

Não tenho o costume de dar notas aos álbuns, mas esse [para os fãs de lieder] é dez.

***

Lorraine Hunt Lieberson sings Peter Lieberson ‘Neruda Songs’

1. Si no fuera porque tus ojos tienen color de luna…
2. Amor, amor, las nubes a la torre del cielo
3. No estes lejos de mi un solo dia
4. Ya eres mia. Reposa con tu sueno en mi sueno
5. Amor mio, si muero y tu no mueres

Performer: Lorraine Hunt Lieberson
Orchestra: Boston Symphony Orchestra
Conductor: James Levine

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Peter Lieberson
Peter Lieberson, lieder de primeira linha

CVL (link revalidado por PQP)