.:interlúdio:. Bill Evans – The Interplay Sessions

0014997a

LINK CORRIGIDO !!!

Sei que os senhores de vez em quando devem se encher o saco desta nossa classificação IM-PER-DÍ-VEL, mas fala sério, o que mais eu poderia dizer dessa pérola do Bill Evans,  que reuniu um timaço para realizar algumas gravações lendárias, lá no longínquo ano de 1962? Esse que vos escreve ainda não era nem um projeto de gente.
Apenas a presença de Bill Evans já seria garantia de qualidade, mas o cara ainda chama o então jovem trompetista Freddie Hubbard, o saxofonista Zoot Sims, os baixistas Ron Carter e Percy Heath, o guitarrista Jim Hall, e para fechar o grupo, o baterista Philly Joe Jones! Só tem lenda nessa banda. 
Desde os primeiros acordes de “You And The Night And The Music” a gente já tem uma idéia do que vem pela frente. Para os fãs do gênero, e que admiram o talento de Bill Evans, trata-se de um prato para ser apreciado aos poucos, sentados em suas melhores poltronas, tranquilos, para melhor poderem usufruir do talento destas verdadeiras lendas do jazz do século XX.

01 – You And The Night And The Music
02 – When You Wish Upon A Star
03 – I’ll Never Smile Again
04 – Interplay
05 – You Go To My Head
06 – Wrap Your Troubles In Dreams
07 – Loose Bloose
08 – Time Remebered
09 – Funkallero
10 – My Bells
11 – There Came You
12 – Fudgesickle Built For Four
13 – Fun Ride

Bill Evans – Piano
Ron Carter – Bass
Jim Hall – Guitar
Percy Heath – Bass
Freddie Hubbard – Trumpet
Philly Joe Jones – Drums
Zoot Sims – Sax

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Magnificat / Motet “Heilig ist Gott” / Sinfonie in D major, Wq 183/1

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Magnificat / Motet “Heilig ist Gott” / Sinfonie in D major, Wq 183/1

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Clica antes aqui, malandro! Depois clica ali embaixo no melhor disco de 2014 na categoria Baroque Vocal da revista Gramophone. Ah, pois é, né?

Que disco espetacular, que disco maravilhoso, que interpretações, que coral, que orquestra! Papai Johann Sebastian foi insuperável, mas seu filho Carl Philipp Emanuel Bach foi um imenso compositor. E hoje ele veio trabalhar comigo. Foram minutos gloriosos de fones de ouvido e caminhada junto com o Magnificat e as outras peças do CD. Querem saber? Fiquei dando voltas nas quadras próximas de meu trabalho para não chegar tão cedo. Mas não contem para a minha chefe, tá?

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788):
Magnificat / Motet “Heilig ist Gott” / Sinfonie in D major, Wq 183/1

Magnificat, Wq 215
1. Chor. Magnificat anima mea Dominum 2:54
2. Arie. Quia respexit humilitatem 5:32
3. Arie. Quia fecit mihi magna 3:59
4. Chor. Et misericordia eius 3:59
5. Arie. Fecit potentiam in bracchio suo 3:37
6. Duett. Deposuit potentes de sede 5:52
7. Arie. Suscepit Israel puerum suum 4:43
8. Chor. Gloria Patri et Filio 1:49
9. Chor. Sicut erat in principio 5:27

Heilig ist Gott, Wq 217
1. Ariette. Herr, wert, daß Scharen der Engel 1:44
2. Chor der Engel und Völker. Heilig, heilig, heilig ist Gott 6:08

Sinfonie in D major, Wq 183/1
1. Allegro di molto 5:47
2. Largo 1:34
3. Presto 2:51

Berlin RIAS Chamber Choir
Hans-Christoph Rademann

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Akademie für Alte Musik, de Berlin -- uma orquestra sensacional
Akademie für Alte Musik, de Berlin — uma orquestra sensacional

PQP

Alberto Nepomuceno (1864-1920): Canções [Acervo PQPBach] [link atualizado 2017]

IM-PER-DÍ-VEL !!!

150 anos de nascimento de Alberto Nepomuceno!

Contribuição inestimável do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Sem preço, sem valor que pague.

(não achei no Amazon)

Alberto Nepomuceno, cearense de Fortaleza, foi um dos mestres da música erudita brasileira, lançou bases para a modernidade musical brasileira nas salas de concerto, inseriu ritmos e instrumentos populares na sala orquestra, e está completando 150 anos em 2014!

Personagem tão basal que é de nossa música, não poderia ficar sem menção ou homenagem aqui no PQPBach. Iniciaremos, a partir desta, uma série de postagens de sua música, para que conheçamos melhor sua bela, importante e rica obra!
Salve, Nepomuceno!

Se Carlos Gomes foi o maior compositor brasileiro do século XIX, Alberto Nepomuceno é, sem duvida, a figura máxima da música brasileira da virado do século.
Nascido em Fortaleza em 1864, começa seus estudos de música com o pai e, aos 19 anos, atua como violinista no Teatro Santa Isabel no Recife, onde inicia intensa atividade abolicionista e republicana.
Em 1885 encontra-se no Rio de janeiro como professor de piano do Club Beethoven, datando desta época sua amizade com Machado de Assis.
Parte para a Europa, em 1888, em viagem de estudos que vai se prolongar por sete anos, divididos entre Roma, Berlim, Viena e Paris, mantendo, a partir de então, contato com grandes personalidades musicais do seu tempo como Grieg, Mahler, Richard Struss, Saint-Saëns, D’Indy, Debussy e Milhaud.
Regressa ao Brasil em 1895, fixando-se no Rio de Janeiro, onde atuará como compositor. regente, professor e diretor do Instituto Nacional de Música.
Compôs ópera, música sinfônica, vocal e de câmara e foi incansável divulgador de música de seu tempo, apoiando e estimulando novos talentos como Glauco Velásquez, Heitor Villa-Lobos, Luciano Gallet e Lorenzo Fernandez.
É autor da mais importante coleção de canções da história da musica brasileira, pela quantidade, qualidade e pela associação feita com os mais expressivos poetas seus contemporâneos. Foi, acima de tudo, um pioneiro: suas canções apresentam textos em italiano, alemão, francês, sueco mas, principalmente, português, numa época em que nosso idioma era con siderado inadequado ao canto lírico ou de câmara.

(Extraído do encarte do álbum)

O cara era foda!
Ouça! Ouça! Deleite-se!

Alberto Nepomuceno (1864-1920)
Canções

01. Ora dize-me a verdade (João de Deus)
02. Amo-te muito (João de Deus)
03. Mater Dolorosa (Gonçalves Crespo)
04. Tu és o Sol (Juvenal Galeno)
05. Medroso de Amor (Moreninha, Juvenal Galeno)
06. Madrigal (Luís Guimarães Filho)
07. Coração triste (Machado de Assis)
08. Xácara (Orlando Teixeira)
09. O sono (Gonçalves Dias)
10. Dolor Supremus (Osório Duque-Estrada)
11. Soneto (Coelho Neto)
12. Turqueza (Luís Guimarães Filho)
13. Hidrófana (Luís Guimarães Filho)
14. Trovas 1 (Osório Duque Estrada)
15. Trovas II (Magalhães de Azeredo)
16. Coração Indeciso (Frota Pessoa)
17. Canção (Fontoura Xavier)
18. A Grinalda (Magalhães de Azeredo)
19. A Despedida (Magalhães de Azeredo)
20. Sempre (Afonso Celso)
21. Dor sem Consolo (Afonso Celso)
22. Anoitece (Adelina Lopes Vieira)
23. A jangada (Juvenal Galeno)

Anna Maria Kieffer, mezzo-soprano
Achille Picchi, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3  (171Mb)
FLAC  (302Mb)

Partituras e outros que tais? Clique aqui

Postagem linda, não? Você não acha que merece um comentário?

Bisnaga

The Debussy Edition – CD 17 e Bonus – Le Martyre de Saint Sébastien – Danco, Waugh, Montmollin, Ansermet

box frontPara fechar essa espetacular coleção teremos obras menos conhecidas de Debussy, com dois cds belíssimos. Sim, como eu disse, são dois cds. A DG nos premiou no final com um cd bônus. Como eles são legais, né?
Talvez “Le Martyre de Saint Sébastien ” não seja tão desconhecida assim. Já foram realizadas diversas gravações, e eu mesmo já trouxe uma versão, lá nos primórdios do PQPBach, e claro que o link já deve ter sumido. O cd bônus traz uma bela versão de “La Boite a joujoux”, além de outras pequenas peças para piano.
E a coleção não poderia terminar de melhor forma. A gravação que a DG trouxe de “Le Martyre de Saint Sébastien” é com o lendário maestro suiço  Ernest Ansermet, que realizou históricas gravações com  a Orchestre de La Suisse Romande, São gravações antigas, com certeza, mas tem uma qualidade única. Um belo trabalho dos engenheiros de som da gravadora.

CD 17

01. Le martyre de Saint Sébastien, incidental music for soloists, chorus & orchestra – La Cour des lys
02. La Chambre Magique
03. Le Concille des faux dieux
04. Le Laurier blessé
05. Le Paradis

Suzanne Danco – Soprano
Nacy Waugh – Contralto
Marie-Lise de Montmollin – Contralto
Union Chorale de La Tour de Peilz
Orchestre de la Suisse Romande
Ernest Ansermet – Conductor

06. Chansons de Charles d’Orléans (3), song cycle for chorus, L. 92 1. Dieu! qu’il la feit bon regarder!
07. 2. Quant j’ay ouy le tabourin
08. 3. Yver, vous n’estes qu’un vilain

Nicola Jenkin – Soprano
Suzanne Flowers – Soprano
Frances Jellard – alto
Neil McEnzie – Tenor
Julian Clarkson – bass
The Monteverdi Choir
John Eliot Gardiner – Conductor

CD Bonus
01. La boite à joujoux – 1 Le magasin des jouets
02. Le champ de bataille
03. La bergerie à vendre
04. Apres fortune faite
05. L’isle joyeuse

Friedrich Gulda

06. Masques
07. Valse romantique
08. Ballade
09. The little nigar
10. Mazurka
11. Nocturne
12. Dans bohémienne

Daniel Éricourt – Piano

13. Ballade que Villon feit à la requete de sa mere pour prier Nostre-Dame
14. La grotte
15. Mandoline

Gérard Souzay – Baritone
Orchestre de La Societé des Concerts du Conservatoire
Édouard Lindenberg – Conductor

16. Air de Lia (l’année en vain…)

Inge Bourkh – Soprano
London Symphony Orchestra
Anatole Fistoulari – Conductor

CD 17 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD Bonus – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Amaral Vieira (1952): Fantasia coral In nativitate Domini [link atualizado 2017]

Amaral Vieira (1952): Fantasia coral In nativitate Domini  [link atualizado 2017]

José Carlos do Amaral Vieira Filho, ou simplesmente Amaral Vieira, é daqueles músicos que – a despeito da quantidade de prêmios conquistados (10 como intérprete e 16 como compositor), da extensão de seu catálogo (no qual constam mais de 500 obras) e do reconhecimento de público e crítica – fazem muito mais sucesso no exterior do que aqui. (É bem provável que ele tenha se apresentado mais no Japão do que na cidade onde nasceu, São Paulo.) Com isso, já tava na hora de ele aparecer em nosso blog, inclusive em resposta a pedidos educados e conscientemente desprendidos de qualquer expectativa – que nosso SAC falhou em registrar. Hoje e daqui a 15 dias disponibilizarei dois dos vários álbuns que possuo de Amaral Vieira. Só não tenho, por ora, como me estender nas palavras.

***

Amaral Vieira (1952): Fantasia coral In nativitate Domini

1. Choral-Fantasy ‘In Nativitate Domini’ Op.260 – Eloisa Baldin/Amaral Vieira/Selma Asprino/Norma Rodrigues/Coral Pro Musica Sacra/Luiz Roberto Borges
2. Tecladofonia Op.104: Allegro Moderato-Attacca
3. Tecladofonia Op.104: Non Troppo Lento
4. Tecladofonia Op.104: Scherzando-Attacca
5. Tecladofonia Op.104: Finale: Maestoso
6. Magnificat Op.254 – Eloisa Baldin/Sao Paulo State Chor/Jose Ferraz De Toledo

Com a Banda Sinfônica do Estado de São Paulo

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Já viu nossos mais de 100 endereços para baixar partituras? Clique aqui

Amaral Vieira
Amaral Vieira

CVL

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 6 de 9)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Integral dos Quartetos de Cordas (Kodály) (CD 6 de 9)


IM-PER-DÍ-VEL !!!

A partir daqui entramos certamente no mais importante conjunto de obras que um compositor jamais escreveu. O “Razumovsky Nº 3” é muito bom, extraordinário até, mas está ainda dentro da tradição do século XIX. Já o Op. 127 é o primeiro dos grandes quartetos finais de Beethoven, aqueles que apontam para o futuro, sendo não somente o germe dos quartetos de Bartók, mas os verdadeiros pais da música moderna. E não cessam de nos surpreender.

Se você um dia quiser entender a música erudita do século XX, é quase obrigado a conhecer o elo de ligação entre ela e a música anterior. Certo, há Wagner, Stravinsky, e todos aqueles que criaram obras revolucionárias na virada do século, mas todos foram beneficiários deste Beethoven final que dizia escrever música para o futuro. Ele tinha razão. O que seus contemporâneos não compreendiam, nós podemos entender e gostar. Precisamos disso se quisermos avançar nossa concepção musical alguns centímetros à frente dos museus que se tornaram nossas salas de concerto.

Eu amo por motivos diversos os dois quartetos deste CD. Se o terceiro “Razu” é um dos ápices do formato clássico, o Op. 127 é notável por sua novidade. A sonoridade torna-se áspera, a polifonia instrumental mais dura, a expressão enigmática. Seus contemporâneos consideravam estas obras incompreensíveis e as explicavam pela surdez, então completa, do mestre. Mas a verdade é que o pensamento musical abstrato de Beethoven só foi materializado completamente através destes quartetos de cordas. Os seis últimos quartetos são, na opinião deste que vos escreve, as melhores obras que ele escreveu.

Se você achar estranho o Op. 127, não desista, insista com ele e com os próximos que virão. Um mundo se abrirá para você a partir destas obras. Será uma especie de reformatação de sua cabeça e nesta nova configuração caberá Bartók, Debussy, Ravel e grande parte daquela música difícil que tantos evitam.

Sim, PQP Bach tem viés pedagógico!!! Temos a nada imodesta missão de abrir novas perspectivas para dois ou três de nossos “ouvintes”. Não estamos para brincadeiras!

String Quartet No. 9 in C major, Op. 59, No. 3, “Rasumovsky”
1. Introduzione: Andante con moto – Allegro vivace 10:57
2. Andante con moto quasi allegretto 09:18
3. Menuetto: Grazioso 05:07
4. Allegro molto 06:01

String Quartet No. 12 in E flat major, Op. 127
5. Maestoso – Allegro teneramente 06:33
6. Adagio ma non troppo e molto cantabile 14:42
7. Scherzando vivace 08:48
8. Finale: Alla breve 06:34

Kodály Quartet

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Beethoven: fim dos Razumovsky e início dos célebres "últimos quartetos"
Beethoven: fim dos Razumovsky e início dos célebres “últimos quartetos”

PQP

.: interlúdio :. Vince Benedetti Meets Diana Krall – Heartdrops

Heartdrops-V Benedetti-D Krall-frenteMuito bom CD, creio que seja o primeiro registro de Diana Krall. A jovem canadense desfila seu talento em belíssimas canções, onde mostra toda a sua versatilidade enquanto cantora e pianista. Álbum agradabilíssimo de seu ouvir, com boas canções, com aquela levada meio bossa nova característica da artista.
Neste CD ela é acompanhada por excelente grupo de músicos liderados pelo trombonista Vince Benedetti. Música de primeira qualidade, em um momento de desabrochar desta que nos dias atuais é uma das grandes cantoras e pianistas do jazz. E temos de concordar que ela faz muito bem as duas coisas.

Boa audição.

01-The news
02-Sunshine express
03-Detroit blues
04-Your destiny
05-Who are you
06-My love
07-Evidence
08-Detroit blues  (radio short version)
09-My love (radio short version)

Diana Krall – Piano, vocal
Vince Benedetti – Composer, arranger, lyrics, trombone
Martien Oster – Vocal, Guitar
Christoph Sprenger – Bass
Alberto Canonico – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Antonio Vivaldi (1678-1741) & J. S. Bach (1685-1750): Cello Sonatas

Antonio Vivaldi (1678-1741) & J. S. Bach (1685-1750): Cello Sonatas


Bach escreveu originalmente estas sonatas para a viola da gamba e o cravo. Curiosamente, o cravo é tratado como um instrumento concertante ao invés de limitar-se ao obligato, não obstante a viola da gamba ocupar a posição de virtuosidade que tinha alcançado no final do período barroco alemão. É música de primeira linha, principalmente as BWV 1027 e 1029.

Nesta gravação feita em violoncelo e piano os engenheiros da DG tiveram o cuidado de não dar proeminência a qualquer instrumento sobre o outro, o que assegura a clareza de textura. Mas, sabemos, não obstante a categoria de Maisky e Argerich, não é uma interpretação que os puristas aprovariam. Já no Vivaldi a coisa foi mais tranquila. As sonoridades são mais próximas do original e, apesar de a música ser inferior a de Bach, flui muito bem. Adoro Vivaldi, mas qualquer coisa fica meio bobinha quando próximas a Bach, Beethoven, Brahms e Bartók.

Vivaldi & Bach: Cello Sonatas

J.S. Bach · Cello Sonata No.1 in G major BWV 1027
1. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 1 in G major, BWV 1027: Adagio
2. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 1 in G major, BWV 1027: Allegro ma non tanto
3. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 1 in G major, BWV 1027: Andante
4. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 1 in G major, BWV 1027: Allegro moderato
Mischa Maisky, violoncelo
Martha Argerich, piano

Antonio Vivaldi · Cello Concerto in A minor RV 418
5. Cello Concerto, for cello, strings & continuo in A minor, RV 418: Allegro
6. Cello Concerto, for cello, strings & continuo in A minor, RV 418: Largo
7. Cello Concerto, for cello, strings & continuo in A minor, RV 418: Allegro
Mischa Maisky, violoncelo
Orpheus Chamber Orchestra

J.S. Bach · Cello Sonata No.2 in D major BWV 1028
8. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 2 in D major, BWV 1028: Adagio
9. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 2 in D major, BWV 1028: Allegro
10. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 2 in D major, BWV 1028: Andante
11. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 2 in D major, BWV 1028: Allegro
Mischa Maisky, violoncelo
Martha Argerich, piano

Antonio Vivaldi · Cello Concerto in B minor RV 424
12. Cello Concerto, for cello, strings & continuo in B minor, RV 424: Allegro non molto
13. Cello Concerto, for cello, strings & continuo in B minor, RV 424: Largo
14. Cello Concerto, for cello, strings & continuo in B minor, RV 424: Allegro
Mischa Maisky, violoncelo
Orpheus Chamber Orchestra

J.S. Bach · Cello Sonata No.3 in G minor BWV 1029
15. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 3 in G minor, BWV 1029: Vivace
16. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 3 in G minor, BWV 1029: Adagio
17. Sonata for viola da gamba & keyboard No. 3 in G minor, BWV 1029: Allegro

Mischa Maisky, violoncelo
Martha Argerich, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Mischa hoje
Mischa hoje

PQP

Alfvén, Larsson, Peterson-Berger, Sibelius: Scandinavian masterworks [link atualizado 2017]

Alfvén, Larsson, Peterson-Berger, Sibelius: Scandinavian masterworks [link atualizado 2017]

escandinavia(Post antigo de CVL. PQP Bach estava ouvindo o CD, notou que este estava com o link quebrado e o reativou. Coisa rara, não se acostumem…).

Este post é para o mano FDP, cultuador do repertório romântico. Repertório muito bonito e tipicamente nórdico: sei que vocês irão começar a ouvir da faixa 10 pra frente, mas antes de partir direto pra Sibelius, vale a pena conhecer a primeira rapsódia sueca de Alfvén – encantadora.

***

Scandinavian masterworks

Scandinavian masterworks

1. Hugo Alfvén (1872-1960) – Vigília da meia-noite (Rapsódia sueca n° 1, op. 19)
2-4. Lars-Erik Larsson (1928-1986) – Suíte pastoral
a. Abertura – adagio
b. Romance – adagio
c. Scherzo – vivace
5-9. Wilhelm Peterson-Berger (1867-1942) – As flores de Frösö, Suíte orquestral n° 1
a. Canção de verão – andante
b. Na igreja de Frösö – lento
c. Às rosas – moderato, poco rubato
d. Parabéns: liggiero con gracia
e. Saudações – semplice e dolce
10. Jean Sibelius (1865-1957) – O cisne de tuonela, op. 22/3
11. Sibelius – Finlândia, op. 26
12. Sibelius – Valsa triste, da Suíte Kuolema, op. 44/1

Orquestra da Ópera de Sófia, regência de Ivan Marinov

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Já viu nossos mais de 100 endereços para baixar partituras? Clique aqui

CVL
Repostado por Bisnaga

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia No. 5 (Haitink)

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia No. 5 (Haitink)

Mahler devia estar irritado e decidiu escrever uma sinfonia realmente complicada para seus músicos sofrerem bastante. Mas, como estou com pouco tempo, transcrevo a informação que tem na Wiki. Depois da cobertura das eleições de ontem, tenho até dificuldade em lembrar meu nome:

Na opinião do crítico e historiador musical Deryck Cooke, a quinta sinfonia de Mahler possui caráter “esquizofrênico”, já que nela, convivem perfeitamente separados o mais trágico e o mais alegre dos mundos. Consta de cinco movimentos, sendo os dois primeiros quase temáticos, explorando o lado trágico da vida. O primeiro movimento, uma escura marcha fúnebre, começa com uma fanfarra de trompetes que aparecerá repetidamente, dando-lhe uma atmosfera especial de inquietude e desolação. O segundo, um frenético allegro, muda completamente o espírito do movimento anterior; seu caráter histérico alterna com o de marcha fúnebre, onde ao final da exposição parece triunfar um relativo otimismo, para cair novamente na angústia e na escuridão. É no scherzo, do terceiro movimento, que surge com maior clareza o citado caráter esquizofrênico, em absoluta contradição com a atmosfera nihilista anterior, saltamos, sem solução de continuidade, à visão mais alegre da vida. São dois modos de ver a existência impossível de reconciliar. Tanto o ländler como a valsa do trio estão, ainda com seu ar de nostalgia, muito longe do desespero inicial da sinfonia. O famoso adagietto para cordas e harpas, constituindo o Quarto movimento, é um remanso de paz entre a força do scherzo e do último movimento, estando impregnado de um desejo de distanciar-se das tensões e lutas para refugiar-se da solidão interior. O quinto movimento finale, parte de motivos populares, possuindo um caráter exuberante e alegre. Em seu clímax final recupera e funde o caráter angustiante dos primeiros dois movimentos com a alegria dos últimos, combinando assim os elementos tão díspares de escuridão e luz que convivem na Sinfonia.

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 5

01 – Trauermarsch
02 – Sturmisch bewegt. Mit groBter Vehemenz
03 – Scherzo (Kraftig nicht zu schnell)
04 – Adagietto (Sehr langsam)
05 – Rondo Finale (Allegro)

Concertgebouw Orchestra, Amsterdam
Bernard Haitink, regente

BAIXAR AQUI — DOWNLOAD HERE

Bernard Haitink: um de meus regentes preferidos
Bernard Haitink: um de meus regentes preferidos

PQP

Edvard Grieg (1843-1907) – Concerto for Piano and Orchestra in A minor,Op. 16, Robert Schumann (1810-1856) – Concerto for Piano and Orchestra in A minor, Op. 54 e Concert Piece for Piano and Orchestra in G major, Op. 92

Excelente este disco! Traz dois importantes concertos para piano e orquestra – que geralmente aparecem sempre juntos em discos – o norueguês Edvard Grieg e o alemão Robert Schumann. São dois concertos essencialmente românticos, com passagens de grande beleza e inspiração. O concerto de Grieg em específico é uma obra docemente arejada e de grande virtuosismo. A condução fica a cargo do grande regente americano Eugene Ormandy, gravação realizada no ano de 1958. O outro concerto – o de Schumann – já é bastante conhecido e revela toda a profusão de sentimentos tão costumeiros nos trabalhos do alemão. Vale a pena ouvir. Continuamos com nossa homenagem a Grieg. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Edvard Grieg (1843-1907) – 

Concerto for Piano and Orchestra in A minor,Op. 16
01. I. Allegro molto moderato
02. II. Adagio – attacca
03. III. Allegro moderato molto e marcato – Quasi Presto – Andante maestoso

Philippe Entremont, piano

Robert Schumann (1810-1856) –

Concerto for Piano and Orchestra in A minor, Op. 54
04. I. Allegro affettuoso
05. II. Intermezzo. Andantino grazioso – attacca
06. III. Allegro vivace

Concert Piece for Piano and Orchestra in G major, Op. 92
07.  I. Introduktion und Allegro appassionato

Rudolf Serkin, piano

Philharmonia Orchestra
Eugene Ormandy, regente

BAIXAR AQUI

null
Sabia das coisas!

Carlinus

.: interlúdio :. Joshua Redman: Beyond

.: interlúdio :. Joshua Redman: Beyond

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Grande CD de Redman, apenas com temas originais. Reclamam que Redman é muito delicado e tradicional, mas que diabos, ele é muito bom! O disco foi gravado no ano de 2000, quando ele recém completara 30 anos. São 73 minutos de grande música com um grupo pra lá de competente onde se destacam o pianista Goldberg e o segundo sax de Turner. Destaques para Belonging e Neverend.

Joshua Redman: Beyond

1. Courage (Asymmetric Aria) 7:34
2. Belonging (Lopsided Lullaby) 5:50
3. Neverend 4:27
4. Leap Of Faith 9:06
5. Balance 9:05
6. Twilight…And Beyond 11:00
7. Stoic Revolutions 6:13
8. Suspended Emanations 6:22
9. Last Rites Of Rock ‘n’ Roll 7:05
10. A Life? 6:51

Joshua Redman – Tenor Saxophone
Mark Turner – Tenor Saxophone
Aaron Goldberg – Piano
Reuben Rogers – Bass
Gregory Hutchinson – Drums

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Joshua Redman
Joshua Redman

PQP

.: interlúdio :. SaGrama – Tenha modos [link atualizado 2017]

.: interlúdio :. SaGrama – Tenha modos [link atualizado 2017]

sagc

Dia desses postei um CD do Mawaca, um dos dois grupos mais originais que vi aparecer no Brasil nos últimos anos. O outro é o SaGrama, que assinou a trilha sonora do filme e seriado O Auto da Compadecida e já lançou sete CDs. O sexto deles é este daqui, misturando composições de músicos pernambucanos e do próprio grupo [o conjunto é formado por músicos recifenses e nasceu no Conservatório Pernambucano de Música] relacionadas ao rico carnaval de Pernambuco.

Achei uma matéria do dia do lançamento do CD, para maiores informações.

Quinta-feira, 19 de Abril de 2007
Sa Grama faz concerto aberto
Michelle de Assumpção
Da equipe do Diário

O teatro Santa Isabel recebe esta noite um grupo mais que sintonizado com os ensinamentos da música folclórica de leitura erudita. Um representante armorial, digamos, mesmo que seus integrantes não vistam essa bandeira de forma a sintonizar com a política cultural do governo do estado de Pernambuco. O fato é que, formado por professores e músicos eruditos em sua maioria, o Sa Grama montou seu repertório a partir de releituras do cancioneiro popular. O CD mais recente, Tenha modos, traz muitas composições próprias do flautista Sérgio Campelo, que foram baseadas nesse universo, mais voltado especificamente para o carnaval. O grupo também contextualiza este momento reeditando alguns clássicos da música carnavalesca, como Evocação nº 1, de Nelson Ferreira, Último dia, de Levino Ferreira, além de músicas contemporâneas, como o afoxé Olinda, de Alceu Valença e o Frevo centenário, de Luiz Guimarães.

O show contará com os convidados especiais que fizeram parte do CD, tais como Spok (nos frevos-de-rua), Maciel Salu (com a rabeca, nos bois de carnaval), Maíra Macedo (bandolim e bandola nos frevos de bloco), Nilsinho Amarante (trombone), Quebra-Baque (grupo do percussionista do Sa Grama, Tarcísio Rezende, que encerra o espetáculo) e da Cia. de Dança Perna de Palco. “A gente já tinha feito exploração de outros gêneros, como do círculo junino e natalino, então resolvemos concentrar no disco o frevo, o maracatu e o afoxé, porque tem gêneros bem interessantes. Pegamos la ursa, boi de carnaval, samba de terreiro – fizemos um samba de terreiro bem rústico, que é de onde vem o samba pernambucano – caboclinhos, frevos de rua e de bloco”, diz Campelo.

Sérgio afirma que o show no Santa Isabel é natural pela origem do próprio Sa Grama, já que dos nove integrantes do grupo, cinco são da Sinfônica do Recife, que tem o teatro como sede. Sobre estarem em sintonia com o movimento armorial, o líder do grupo não acredita que isso possa ser visto como uma conveniência, na era Ariano Suassuna. “Nós temos influência quase que direta do armorial. O Sa Grama passa pelas músicas modais, que é uma característica maior da música armorial, a escala nordestina, a gente passa por esse lado, mas a gente não é um grupo essencialmente armorial, fazemos frevo e isso não está no contexto, Mas somos fãs, somos influenciados”, confessa.

SaGrama
Tenha modos

01. Matruá – Sérgio Campelo
02. Limpa de Cacimba – Cláudio Moura
03. Samba Caboclo – Roberto J Silva, Sérgio Campelo
04. Boi Cipó – Sérgio Campelo
05. Evocação nº1 – Nelson Ferreira
06. Maracatu Nassau – Sérgio Campelo
07. Cintura Amarrada – Sérgio Campelo
08. Olinda – Alceu Valença
09. Banzo Maracatu – Dimas Sedícias
10. Frevo Centenário – Luiz Guimaraes
11. Mordido – Alcides Leão
12. Último Dia – Levino Ferreira
13. Tenha Modos – Sergio Campelo

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

sagr

CVL
Repostado por PQP
Trepostado e tetrapostado por Bisnaga

Franz Schubert – Symphonies nº8 & 9 – Leonard Bernstein, Concertgebow Amsterdam

Leonard_Bernstein-Schubert_Mendelssohn_SchumannDuvido que alguém em sã consciência não tenha especial predileção por estas duas obras primas de Schubert, as sinfonias de nº 8 e 9.  Particularmente, tenho verdadeira adoração pela oitava, principalmente devido ao seu misterioso primeiro movimento, denso, angustiante por vezes, e de uma beleza ímpar. Já ouvi diversas interpretações, todas excelentes, e já declarei aqui mesmo minha veneração pela gravação que o bom velhinho Güenther Wand realizou. Está ali tudo o que quero destas sinfonias.
Já no final de sua vida, Lenny Bernstein realizou uma série de gravações pela DG, com diversas orquestras, e essas leituras de Schubert que ora vos trago com certeza estão entre as melhores que já tive a oportunidade de ouvir. Além de ser um maestro sempre inovador, ele contou com a parceria da Orquestra do Concertgebow de Amsterdam, o que por si só já é uma referência. O som das cordas desta orquestra sempre me deixa arrepiado.
Esse cd faz parte de uma coleção recentemente lançada pela DG, que traz exatamente estas últimas gravações do mítico maestro norte americano. São dezenas de cds, e vou trazer alguns de vez em quando. Vale cada centavo gasto em sua aquisição. Mostra um maestro em sua plenitude e maturidade, com identidade própria, e que nunca temeu as dificuldades que apareceram a sua frente.

1. Symphonie nº 8 – 01-1 Allegro moderato
2. Andante con moto
3. Symphonie nº 9 – 1 Andante-Allegro ma non troppo
4. 2 Andante con moto
5. 3 Scherzo Allegro vivace
6. 4_Allegro_vivace

Concertgebow Amsterdam Orchestra
Leonard Bernstein – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

1097881583_850215_0000000000_sumario_normal
Leonard Bernstein – Um grande maestro, sem dúvida alguma

 

The Debussy Edition – Cds 15 e 16 – Pelléas et Mélissande – Ewing, LeRoux, Van Dam, Ludwig, Wiener Philharmoniker

box frontPelléas et Méllisande foi a única ópera que Debussy compôs. E Claudio Abbado conseguiu reunir um elenco também único para gravá-la. Juntou a juventude de François Le Roux com a experiência de Maria Ewing, Jose van Dam e Christa Ludwig e realizou um dos principais registros já feitos desta obra. “Imense”, “Delicious”, “Ephemeral raindrops in the forest”, “Too deep for tears”, são alguns dos adjetivos utilizados pelos comentaristas e clientes da amazon. Realmente, um primor, em todos os sentidos.
Como a pressa é grande e o tempo urge, como sempre, na Wikipedia os senhores irão encontrar maiores informações sobre a obra, com direito a links para o libretto. Divirtam-se.

CD 1

01. Premier Act – Je ne pourrai plus sortir de cette foret
02. Pourquoi pleures-tu
03. Je suis perdu aussi
04. Voici ce qu’il ecrit son frere Pelleas
05. Qu’en dites-vous
06. Interlude
07. Il fait sombre dans les jardins
08. Hoe! Hisse Hoe!
09. Deuxiéme Act – Vous ne savez pas ou je vous ai menee
10. C’est au bord d’une fontaine
11. Interlude
12. Ah! Ah! Tout va bien
13. Voyons, donne-moi ta main
14. Interlude
15. Oui, c’est ici, nous y sommes
16. Troisième Act – Mes longs cheveux descendent jusqu’au seuil de la tour
17. Je les tiens dans les mains
18. Que faites-vous ici
19. Prenez garde; par ici, par ici

CD 2

01. Interlude – Ah! Je respire enfin!
02. Interlude
03. Viens, nous allons nous asseoir ici, Yniold
04. Qu’ils s’embrassent, petit pere
05. Quatrième Act – Ou vas-tu
06. Maintenant que le pere de Pelleas est sauve
07. Pelleas part ce soir
08. Ne mettez pas ainsi votre main a la gorge
09. Interlude
10. Oh! Cette pierre est lourde
11. C’est le dernier soir
12. Nous sommes venus ici il y a bien longtemps
13. On dirait que ta voix a passe sur la mer au printemps
14. Quel est ce bruit
15. Cinquième Act – Ce n’est pas de cette petite blessure qu’elle peut mourir
16. Attention; je crois qu’elle s’eveille
17. Melisande, as-tu pitie de moi comme j’ai pitie de toi
18. Non, non, nous n’avons pas ete coupables
19. Qu’avez-vous fait
20. Qu’y a-t-il
21. Attention… attention. Il faut parler a voix basse, maintenant

Méllisande – Maria Ewing
Pelléas – François Le Roux
Golaud – Jose van Dam
Geneviève – Christa Ludwig
Arkel – Jean-Phillipe Curtis
Yniold – Patrizia Pace

Konzertvereinigung Wiener Staatsopernchor
Wiener Philharmoniker
Claudio Abbado

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Cussy de Almeida (1936 -2010), Clóvis Pereira (1932), César Guerra-Peixe (1914-1993), Waldemar de Almeida (1904-1975), Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira (1915-1979) – Orquestra Armorial (1994) [link atualizado 2017]

Cussy de Almeida (1936 -2010), Clóvis Pereira (1932), César Guerra-Peixe (1914-1993), Waldemar de Almeida (1904-1975), Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira (1915-1979) – Orquestra Armorial (1994) [link atualizado 2017]

ORQ aRMORIALMUITO BOM !!!

Pra quem se lembra do CD com a Grande Missa Armorial de Capiba [calma, calma que o Bisnaga está preparando a repostagem da missa, que sai no domingo – UPDATE: já saiu faz tempo], aqui vai outro CD lançado pela Orquestra Armorial revival em 1994, sob regência de Cussy de Almeida.
Disco obrigatório para compreender melhor o movimento armorial e sua proposta musical.

Sivuca (1897-1986)

Orquestra Sinfônica da Paraíba & Sivuca (1999)

Cussy de Almeida (1936 -2010)
1. Aboio
Clóvis Pereira (1932)
2. Cantiga
Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira (1915-1979)
3. Asa Branca – Arr. Cussy de Almeida
César Guerra-Peixe (1914-1993) e Clóvis Pereira (1932)
4. Mourão
Cussy de Almeida (1936 -2010)
5. Kyrie, da Missa Nordestina
6. Gloria, da Missa Nordestina
7. Reino da Pedra Verde
Waldemar de Almeida (1904-1975)
8. Dança de índios
César Guerra-Peixe (1914-1993)
9. Galope, no estilo de cantoria
Cussy de Almeida (1936 -2010)
10. Cipó branco de Macaparana
César Guerra-Peixe (1914-1993)
11. Velame
Cussy de Almeida (1936 -2010)
12. Cirandância
César Guerra-Peixe (1914-1993)
13. Terno de pífanos
Capiba (1904 -1997)
14. Suíte sem lei nem rei – I. Chamada (moderato)
15. Suíte sem lei nem rei – II. Aboio (Largo)
16. Suíte sem lei nem rei – III. Galope esporeado (Allegro)

(Solistas não identificados no Kyrie e no Gloria)
Orquestra e Coro Armorial
Cussy de Almeida, regente

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Já viu nossos mais de 100 endereços para baixar partituras? Clique aqui

CVL
Repostado/recauchutado por Bisnaga

.: interlúdio :. Stradivarius in Rio – Viktoria Mullova

.: interlúdio :. Stradivarius in Rio – Viktoria Mullova


A garota alta, moscovita, meio russa, meio tártara, gosta de música brasileira. E não é proibido que ela dê sua interpretação para aquilo que gosta. Só que a garota alta, moscovita, meio russa, meio tártara, não consegue alcançar nosso sotaque, nem nossas formas de improviso e acaba dando um pequeno vexame, mas um vexame que talvez apenas os brasileiros possam identificar. É uma lição cultural ouvi-la em dificuldades, pensando que está no Brasil, sob o sol, com as favelas em torno. Só que a grande e genial violinista Viktoria Mullova, mesmo sob o sol e com as favelas em torno, quando toca MPB, é apenas uma garota alta, moscovita, meio russa, meio tártara, que gosta de música brasileira, não uma menina do Rio.

Stradivarius in Rio – Viktoria Mullova

1. Toada 2:32
2. Linda Flor 5:14
3. Segue teu destino 4:21
4. Vilarejo 4:25
5. Luz do sol 3:09
6. Brasileirinho 2:20
7. Dindi 5:33
8. Chovendo na roseira 4:14
9. Balada de um Louco 4:29
10. Tico-Tico-no-Fubá 4:03
11. Falando de amor 3:05
12. Rosa 2:40
13. Por toda minha vida 2:14

Viktoria Mullova
Matthew Barley
Paul Clarvis
Luis Guello
Carioca Freitas

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Retrato da violinista quando jovem: uma garota alta, moscovita, meio russa, meio tártara, gosta de música brasileira.
Retrato da violinista quando jovem: uma garota alta, moscovita, meio russa, meio tártara, gosta de música brasileira.

PQP

.: interlúdio :. Keep Me In Your Heart For A While: The Best Of Madeleine Peyroux

.: interlúdio :. Keep Me In Your Heart For A While: The Best Of Madeleine Peyroux

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Conheci Madeleine Peyroux há mais de dez anos. Ela  se achegou com uma bela voz de Billie Holiday, perfeita afinação e os enlouquecedores pés descalços da foto abaixo, que era a capa do CD que eu comprara. Não sou exatamente um podólatra, mas achei-a linda. A coisa ainda melhorava quando colocávamos o CD para rodar. Pois agora o álbum duplo ao lado vem passar uma régua na carreira da cantora. São sete discos desde 1996. Então, como este álbum é duplo, ele contém quase 30% do que ela gravou. Vale a pena ouvir, como não? Eu gosto muito e tenho certeza de que ela fará sucesso entre os pequepianos.

Keep Me In Your Heart For A While: The Best Of Madeleine Peyroux

01. Don’t Wait Too Long (3:11)
02. You’re Gonna Make Me Lonesome When You Go (3:27)
03. (Getting Some) Fun Out Of Life (3:14)
04. Between The Bars (3:46)
05. I’m All Right (3:30)
06. La Vie En Rose (3:22)
07. Half The Perfect World (4:23)
08. Dance Me To The End Of Love (3:58)
09. Smile (4:01)
10. Once In A While (4:02)
11. The Summer Wind (3:58)
12. Careless Love (3:53)
13. Guilty (3:55)
14. Desperadoes Under The Eaves (Extended Version) (5:21)
15. Changing All Those Changes (3:11)
16. J’Ai Deux Amours (2:57)
17. River Of Tears (5:22)
18. The Things I’ve Seen Today (3:44)
19. Damn The Circumstances (4:39)
20. La Javanaise (4:12)
21. The Kind You Can’t Afford (4:00)
22. Bye Bye Love (3:29)
23. Walkin’ After Midnight (4:50)
24. Standing On The Rooftop (5:47)
25. Instead (5:14)
26. Keep Me In Your Heart (3:35)
27. This Is Heaven To Me (3:11)

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Madeleine Peyroux: bela mulher, belos pés, belíssima cantora
Madeleine Peyroux: bela mulher, belos pés, belíssima cantora

PQP

Johannes Brahms (1833-1897): Trio para Violino, Trompa e Piano / Trio para Clarinete, Violoncelo e Piano

Johannes Brahms (1833-1897): Trio para Violino, Trompa e Piano / Trio para Clarinete, Violoncelo e Piano

Se você ama Brahms, já deve ter visto algum CD ou vinil com este repertório. Eles costumam andar juntos. Esta não é a gravação que eu levaria para a ilha deserta — alguns andamentos do Horn Trio estão muito lentos para meu gosto –, mas é de respeito. Este Op. 40 é uma elegia dedicada à memória da mãe de Brahms — que também recebeu a dedicatória de Um Réquiem Alemão — e reúne uma combinação incomum de piano, violino e trompa. É de calma beleza. O Trio para clarinete , violoncelo e piano, Op. 114, foi uma das quatro notáveis obras de câmara para clarinete compostas de enfiada por Johannes Brahms já no final de sua vida. É uma música onde parece que todos os instrumentos e toda a humanidade está apaixonada. A obra, assim como todas as que compôs para clarinete na época, foi dedicada ao clarinetista Richard Mühlfeld. Em novembro de 1891, Mühlfeld estreou a peça com Robert Hausmann ao violoncelo e o próprio Brahms ao piano.

Johannes Brahms (1833-1897): Horn Trio / Clarinet Trio

1. Trio for Violin, Horn and Piano in E-Flat Major, Op. 40: I. Andante – Poco piu animato 9:09
2. Trio for Violin, Horn and Piano in E-Flat Major, Op. 40: II. Scherzo: Allegro – Molto meno allegro – Allegro 8:13
3. Trio for Violin, Horn and Piano in E-Flat Major, Op. 40: III. Adagio mesto 8:27
4. Trio for Violin, Horn and Piano in E-Flat Major, Op. 40: IV. Finale: Allegro con brio 6:47

5. Clarinet Trio in A Minor, Op. 114: I. Allegro 8:48
6. Clarinet Trio in A Minor, Op. 114: II. Adagio 8:22
7. Clarinet Trio in A Minor, Op. 114: III. Andantino grazioso 5:08
8. Clarinet Trio in A Minor, Op. 114: IV. Allegro 4:55

The Borodin Trio:
Luba Edlina, piano
Rostilav Dubinsky, violino
Yuli Turovsky, cello
Michael Thompson, horn
James Campbell, clarinete

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O Trio Borodin
O Trio Borodin

PQP

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893): Symphonie nº1, g-moll, op. 13, Claude Debussy (1862-1918) – Images pour Orchestre – Tilson Thomas, BSO

511BFmMux3L._SL500_AA280_Michael Tilson Thomas anda em alta aqui no PQPBach, suas leituras de Mahler que o nosso mentor vem postando nos últimos dias está deixando o pessoal bem satisfeito.
Por este motivo resolvi trazer esse CD com a assinatura “The Originals” da DG onde o norte americano realiza um belíssimo trabalho com a Boston Symphony Orchestra. Sua leitura da primeira sinfonia de Tchaikovsky é um primor. Apaixonada, emocionada, nada deixa a dever a outras leituras de maior sucesso.

Curiosa foi a segunda opção da gravadora, ou de seu produtor, ao escolher a outra obra para completar o CD. Mas as “Images” debussynianas são a cereja do bolo, o toque de refinamento necessário para tornar esse cd perfeito. Ah, importante salientar que essas gravações foram realizadas em 1971, quando Tilson Thomas tinha apenas 27 anos de idade. Um assombro, portanto, conseguir um resultado destes com essa idade.

Não posso deixar de citar que conheci Michael Tilson Thomas quando, frente a Sinfônica de Londres, gravou um disco fundamental na minha discoteca (lembrando dos LPs), e que abriu ainda mais minhas percepções musicais, o “Apocalipse” da Mahavishnu Orchestra, que tinha a frente o genial guitarrista inglês John McLaughin.

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893): Symphonie nº1, g-moll, op. 13, Claude Debussy (1862-1918) – Images pour Orchestre

1. Tchaikovsky – Symphony No. 1 in G Minor, op. 13 – Daydreams on a Wintry Road
2. O land of gloom, O land of mist!
3 Scherzo
4. Finale
5. Debussy – 1,Images pour orchestre –  I. Gigues
6. II. Iberia – 1. Par les rues et par les chemins
7. 2. Les parfums de la nuit
8. 3. Le matin d’un jour de fete
9. III. Rondes de printemps

Boston Symphony Orchestra
Michael Tilson Thomas – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Helena Tulve (1972-): Arboles Lloran Por Lluvia

Helena Tulve (1972-): Arboles Lloran Por Lluvia

Uma excelente amostragem da obra da estoniana Helena Tulve. Aqui, nota-se claramente que ela estudou como poucos o canto gregoriano e que foi aluna de György Ligeti. As obras de Tulve dão uma ideia justa da riqueza de sua vasta experiência cultural: a escola francesa, Saariaho, música oriental, canto gregoriano, etc. A música de Tulve é refinadíssima, sofisticada e requer um pouco de trabalho do ouvinte. É como se precisássemos cavar sob a superfície beleza os fascinantes timbres desta música finamente trabalhada. Tulve tem uma voz distinta e vale muito a exploração de seu mundo. Recomendo a audição. Gravação da ECM.

Helena Tulve (1972-): Arboles Lloran Por Lluvia

1. Reyah hadas ‘ala (2005)
2. silences/larmes (2006)
3. L’Équinoxe de l’âme (2008)
4. Arboles lloran por lluvia (2006)
5. Extinction des choses vues (2007)

Arianne Savall, soprano e harpa
Charles Barbier e Taniel Krirkal, contratenores

Estonian National Symphony Orchestra
Olari Elts

Ensemble Vox Clamantis
Jaan-Eik Tulve

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Tulve: sonoridades limpas | Foto: Tarvo Hanno Varres
Tulve: sonoridades limpas | Foto: Tarvo Hanno Varres

PQP

Antonin Dvorák – Slavonic Dances, op. 46 & 72 – Kubelik, Symphonieorchester Bayerischen Rundfunk

617k3toB0+LChove lá fora e aqui dentro de casa ouço uma das mais belas gravações já realizadas das Danças Eslavas de Dvorák. que recém postei em sua versão para dois pianos com as Irmãs Labèque. Trovoadas e raios caem inclementes sobre minha cidade, e lembro que daqui a pouco preciso ir trabalhar. Não será fácil. Minha cidade pára quando chove, aliás, como qualquer outra cidade de médio ou grande porte. A galera tem medo da chuva e tira seus carros da garagem.
Mas voltemos a esse primor de gravação. Rafael Kubelik foi um dos grandes intérpretes da obra de Dvorák, um especialista na verdade, e neste repertório específico, as Danças Eslavas, continua imbatível. Contando com a ajuda e cumplicidade da fantástica Orquestra da Rádio Bávara trouxe frescor e rejuvenescimento a estas obras, pouco interpretadas e gravadas, infelizmente. Reza a lenda que o maestro Kubelik teve de se virar nos trinta para mostrar aos músicos da orquestra como deveria se tocar as obras, afinal se tratavam de peças baseadas em danças folclóricas, e creio que os alemães eram meio duros para entender o que se pedia. Mas conseguiram. São obras alegres e divertidas e é impossível não imaginarmos aqueles belos grupos de danças folclóricas com seus trajes típicos, bailando no palco.
Enfim, outro CD facilmente classificável como IM-PER-DÍ-VEL !!!

1 – 8 – Slawische Tänze, op 46
9 – 16 – Slawische Tänze, op. 72

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Rafael Kubelik – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

maxresdefault
Rafael Kubelik foi um dos grandes maestros do século XX e um dos principais intérpretes da obra de Dvorák

Dvorák: Danças Eslavas – Katia & Marielle Labèque – Piano Fantasy – Music for 2 pianos – CD 2 de 6

Dvorák: Danças Eslavas – Katia & Marielle Labèque – Piano Fantasy – Music for 2 pianos – CD 2 de 6

41x6CKN3V5L._SY450_Dando continuidade a essa bela caixa das Irmãs Labèque, temos agora as Danças Eslavas de Dvorák. Outro show de interpretação das irmãs, donas de um talento inquestionável.

A comparação destas danças com as Danças Húngaras de Brahms é inevitável, e realmente elas tem certas semelhanças em sua estrutura básica. Dvorák teria se inspirado em Brahms, um compositor já consagrado naquele momento, enquanto que Dvorák ainda tentava se tornar mais conhecido. Assim como Brahms, ele também as escreveu primeiramente para piano a quatro mãos, tendo depois realizado sua orquestração.

Tenho certeza de que algumas destas melodias lhes serão conhecidas. Espero que apreciem.

Dvorák: Danças Eslavas

01 – 08  – Slavonic Dances, Op.46
09 – 16 –  Slavonic Dances, Op.72

Katia & Marielle Labèque – Pianos

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Katia e Marielle Labèque: beleza e talento a serviço da música
Katia e Marielle Labèque: beleza e talento a serviço da música

FDP

Frédéric Chopin (1810-1849): Polonaises

Frédéric Chopin (1810-1849): Polonaises

Minha conexão está judiando de mim esta noite. Não consigo fazer nada. Tinha planos nobres para hoje à noite, mas estou sendo acanalhado pelos influxos da virtulidade. Felizmente, havia enviado este bom registro com a pianista russa Elisabeth Leonskaja. Ela interpreta as memoráveis Polonaises de Chopin. Polonaise é o termo que os franceses usam para denominar “polaco” (se não estou equivocado!) A Polonaise é uma dança lenta de origem polonesa. Mas Chopin soube imprimir feições pianísticas a essa dança da sua terra. Ouçamos mais este bom registro em homenagem aos 200 anos do nascimento de Chopin. Boa apreciação!

Frédéric Chopin (1810-1849) – Polonaises

Deux Polonaises Op. 26
01. No. 1 in C sharp minor – Allegro appassionato
02. No. 2 in E flat minor – Maestoso

Deux Polonaises Op. 40
03. No. 1 in A major – Allegro con brio
04. No. 2 in C minor – Allegro maestoso

Polonaise, Op. 44 in F sharp minor
05. Tempo di polacca doppio movimento, Tempo de mazurka – Tempo I

Polonaise, Op. 33 in A flat major
06. Maestoso

Polonaise-fantaisie, Op. 61 in A flat major
07. Allegro maestoso

Elisabeth Leonskaja, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

fbbfbbb
Elisabeth Leonskaja

Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
Comente a postagem!

Carlinus

The Debussy Edition – Mélodies – CDs 13 e 14 de 17 – Dietschy, Strosser

box frontMais dois volumes com as belíssimas canções que Debussy compôs baseado em letras dos  grandes poetas franceses do século XIX e início do século XX. Aqui encontramos novamente Verlaine, Gautier e as maravilhosas “Ballades de François Villon”, entre outros não tão conhecidos.
A magnífica voz de Véronique Dietschy se encaixa como uma luva nesse repertório tão pouco executado, e os pianistas Philip Cassard e Emanuel Strosser a acompanham com maestria, dando o toque de requinte e sofisticação que a interpretação exige. Coisa finíssima mesmo. Espero que gostem.

 

01. Trois Mélodies de Verlaine – I. La mer est plus belle
02. Trois Mélodies de Verlaine – II. Le son du cor s’afflige
03. Trois Mélodies de Verlaine – III. L’echelonnement des haies
04. La Belle au Bois dormant
05. Proses lyriques – I. De rêve
06. Proses lyriques – II. De frève
07. Proses lyriques – III. De fleurs
08. Proses lyriques – IV. De soir
09. Sept Poèmes de Banville – I. Rêverie
10. Sept Poèmes de Banville – II. Souhait
11. Sept Poèmes de Banville – III. Triolet à Phillis
12. Sept Poèmes de Banville – IV. Le lilas
13. Sept Poèmes de Banville – V. Aimons-nous et doemons
15. Sept Poèmes de Banville – VII. Les Roses
16. Flots, palmes, sables
17. L’Archet
18. Tragédie
19. En sourdine
20. Clair de lune
21. Fêtes galantes – I. Les ingénus
22. Fêtes galantes – II. Le Faune
23. Fêtes galantes – III. Colloque sentimental

Véronique Dietschy – Soprano
Emmanuel Strosser – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE