György Ligeti (1923-2006): Lontano, Violin Concerto, Atmosphères e San Francisco Polyphony

György Ligeti (1923-2006): Lontano, Violin Concerto, Atmosphères e San Francisco Polyphony

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Imperdível, mas só para quem tem ouvidos que não se chocam com o moderno. Na minha inútil opinião, Ligeti foi o maior compositor da segunda metade do século XX. Com um pé na tradição europeia — tendo tomado impulso em seu compatriota Béla Bartók — e uma imaginação delirante, este húngaro criou uma obra ao mesmo tempo rigorosa, compreensível e bem humorada. Eu amo Lontano, o Concerto para Violino e a micropolifonia de Atmosphères, aqui magnificamente interpretados pelo pessoal da Rádio da Finlândia. É uma linguagem que me agrada sobremaneira.

Toda aquela bagunça
Quero ver tudo isso organizado até o meio-dia, György!

György Ligeti (1923-2006): Lontano, Violin Concerto, Atmospheres e San Francisco Polyphony

01. Lontano
02. Violin Concerto – I. Praeludium
03. Violin Concerto – II. Aria, Hoquetus, Choral
04. Violin Concerto – III. Intermezzo
05. Violin Concerto – IV. Passacaglia
06. Violin Concerto – V. Appassionato
07. Atmospheres
08. San Francisco Polyphony

Benjamin Schmid, violino
Finnish Radio Symphony Orchestra
Hannu Lintu

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Dizem que se pronuncia Lígeti, como proparoxítona. Confere, produção?
Dizem que se pronuncia Lígeti, como proparoxítona. Confere, produção?

PQP

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Os Quartetos de Cordas (Completos)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Os Quartetos de Cordas (Completos)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Tornou-se lugar comum e é verdade. Talvez os Quartetos de Béla Bartók e os de Shostakovich sejam as obras que melhor descrevam o que foi o século XX. Erico Verissimo dizia que muitas vezes, durante a Guerra do Vietname, evitava ouvir os quartetos de Bartók — que amava –, por sentir transcritos neles uma visão muito clara daquele tempo. Creio que Shostakovich — artista e humanista que vivia sob a ditadura stalinista ao lado de gente como o genial Bulgákov — também faça isso, só que em outro registro. Porém, este espaço não serve bem às conjeturas políticas.

Então, como mais ou menos escreveu o crítico James Leonard, se você gosta que seu Shostakovich seja servido de forma um pouco brutal, você vai adorar esta versão do Emerson. Os músculos do quarteto estão em perfeita forma, os ataques são afiados e os ritmos implacáveis. As passacaglias são poderosas, de sonoridades maciças e estruturas monumentais. Os allegretti são agressivos, irônicos e sarcásticos.

Se você gosta que seu Shostakovich seja servido de forma suave e sensível, cheio de sorrisos por vezes falsos, você vai adorar esta versão do Emerson. Os andantes estão melodiosos e tranquilos, com harmonias bem destacadas e cores quentes. Os adágios estão lindos, os largos perfeitos, cheios de contrapontos expressivos e claros.

Se, no entanto, você gosta que seu Shostakovich seja sem gelo e paixão, ou seja, se vocês prefere uma versão de Shostakovich que não é bem o russo Shostakovich, não ouça o Emerson. O quarteto é imparável, incapaz de se conter-se. Há extraordinárias interpretações no Nº 1, 8, 10 e 11. Há crueza nos acordes de abertura do Nº 4. Há nostalgia no Nº 9. Há sentimentalismo no 14º. O som ao vivo da DG é nítido, limpo, profundo e detalhado com o público se a intrometer apenas com aplausos. Aplausos histéricos. Iguais àqueles como os quais você vai querer homenagear o compositor e o quarteto.

O Emerson String Quartet enclausurado.
O Emerson String Quartet enclausurado.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Os Quartetos de Cordas (Completos)

Quartet No. 1 In C Major, Op. 49
I. Moderato 3:55
II. Moderato 3:59
III. Allegro Molto 2:23
IV. Allegro 3:44

Quartet No. 2 In A Major, Op. 68
I. Overture: Moderato Con Moto 7:57
II. Recitative And Romance: Adagio 9:05
III. Waltz: Allegro 5:28
IV. Theme With Variations: Adagio – Moderato Con Moto – Allegretto – Più Mosso – Allegro Non Troppo – Allegro – Adagio 10:43

Quartet No. 3 In F Major, Op. 73
I. Allegretto 6:52
II. Moderato Con Moto 4:22
III. Allegro Non Troppo 3:50
IV. Adagio – Attacca: 4:44
V. Moderato – Adagio 8:18

Quartet No. 4 In D Major, Op. 83
I. Allegretto 3:50
II. Andantino 6:23
III. Allegretto – Attacca: 4:35
IV. Allegretto 9:37

Quartet No. 5 In B-flat Major, Op. 92
I. Allegro Non Troppo – Attacca: 11:18
II. Andante – Andantino – Andante – Andantino – Andante – Attacca: 8:29
III. Moderato – Allegretto – Andante 10:29

Quartet No. 6 In G Major, Op. 101
I. Allegretto 6:44
II. Moderato Con Moto 4:59
III. Lento – Attacca: 3:57
IV. Lento – Allegretto – Andante – Lento 6:33

Quartet No. 7 In F-sharp Minor, Op. 108
I. Allegretto – Attacca: 3:41
II. Lento – Attacca: 2:48
III. Allegro – Allegretto – [Adagio] 5:12

Quartet No. 8 In C Minor, Op. 110
I. Largo – Attacca: 4:33
II. Allegro Molto – Attacca: 2:37
III. Allegretto – Attacca: 4:05
IV. Largo – Attacca: 4:45
V. Largo 3:41

Quartet No. 9 In E-flat Major, Op. 117
I. Moderato Con Moto – Attacca: 4:24
II. Adagio – Attacca: 3:47
III. Allegretto – Attacca: 4:02
IV. Adagio – Attacca: 3:00
V. Allegro 9:36

Quartet No. 10 In A-flat Major, Op. 118
I. Andante 4:12
II. Allegretto Furioso 3:57
III. Adagio – Attacca: 4:48
IV. Allegretto – Andante 8:40

Adagio (Elegy) For String Quartet, After Katerina’s Aria From Scene 3 Of The Opera “Lady Macbeth Of The Mtsensk District,” Op. 29 4:34
Allegretto (Polka) For String Quartet, After The Polka From The Ballet “The Age Of Gold,” Op. 22 2:47

Quartet No. 11 In F Minor, Op. 122
I. Introduction: Andantino – Attacca: 2:11
II. Scherzo: Allegretto – Attacca: 2:41
III. Recitative: Adagio – Attacca: 1:08
IV. Etude: Allegro – Attacca: 1:14
V. Humoresque: Allegro – Attacca: 1:01
VI. Elegy: Adagio – Attacca: 4:12
VII. Finale: Moderato – Meno Mosso – Moderato 3:38

Quartet No. 12 In D-flat Major, Op. 133
I. Moderato – Allegretto – Moderato – Allegretto – Moderato 6:29
II. Allegretto – Adagio – Moderato – Adagio – Moderato – Allegretto 19:23

Quartet No. 13 In B-flat Minor, Op. 138
Adagio – Doppio Movimento – Tempo Primo 19:08

Quartet No. 14 In F-sharp Major, Op. 142
I. Allegretto – Meno Mosso – Allegretto – Meno Mosso – Allegretto 8:13
II. Adagio – Attacca: 8:52
III. Allegretto – Poco Meno Mosso – Adagio 8:05

Quartet No. 15 In E-flat Minor, Op. 144
I. Elegy: Adagio – Attacca: 12:36
II. Serenade: Adagio – Attacca: 5:47
III. Intermezzo: Adagio – Attacca: 1:38
IV. Nocturne: Adagio – Attacca: 4:30
V. Funeral March: Adagio Molto – Attacca: 4:35
VI. Epilogue: Adagio – Adagio Molto 6:18

Emerson String Quartet:
Violin – Philip Setzer
Violin – Eugene Drucker
Cello – David Finckel
Viola – Lawrence Dutton

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Shostakovich (centro) com os únicos caras que podem vencer o Emerson String Quartet, os membros do Quarteto Borodin.
Shostakovich (centro) com os únicos caras que podem vencer o Emerson String Quartet, os membros do Quarteto Borodin.

PQP

Alberto Ginastera (1916-1983) – Complete Music for Cello & Piano – Kosower, Oh

51oUOzvQogL._SX425_ (1)Vou trazer algo diferente hoje, um compositor argentino que já apareceu várias vezes por aqui, Alberto Ginastera, talvez o maior dos compositores argentino. Sua música incorpora diversos elementos da música folclórica argentina e contemporânea, com as devidas influências dos mais importantes compositores do século XX, vide Stravinsky, Bártok, Prokofiev, entre outros. O texto abaixo foi tirado do booklet do cd:

One of the most important South American composers of the 20th Century, Alberto Ginastera embraced both old and new in the creation of an original style rooted in Argentine folk and popular music while incorporanting increasingly modernist techniques. The works on this recording span Ginastera´s entire compositional output. The ‘Cinco canciones populares argentinas’ are derived directly from folk music but in ‘Pampeana nº2 ‘ the use of folk music is more symbolic. ‘Puneña nº2’ is a tour de force for cello that explores all registers of the instrument as well as a wide range of extended techniques. Ginastera himself wrote of the ‘Sonata, op. 49’, one of his last works from his Neo-Expressionist period: ‘strong rhytms, lyrical singing, and a misterious atmosphere are, I think, the characteristics of this work consisting  of four moviments’. 

Para quem não conhece a obra do argentino, creio que este CD seja uma bela introdução.

01. Pampeana No. 2, Op. 21
02. 5 canciones populares argentinas, Op. 10 (arr. for cello and piano) – No. 4
03. No. 1. Triste
04. No. 3. Zamba
05. No. 2. Arrorro
06. No. 5. Gato
07. Punena No. 2, Op. 45, ‘Hommage a Paul Sacher’ – I. Harawi
08. II. Wayno karnavalito
09. Cello Sonata, Op. 49 – I. Allegro deciso
10. II. Adagio passionato
11. III. Presto mormoroso
12. IV. Allegro con fuoco

Mark Kosower – Cello
Jee-Won Oh – Piano

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J. S. Bach (1685-1750): Trauerode BWV 198 Cantate BWV 78 (Herreweghe)

J. S. Bach (1685-1750): Trauerode BWV 198 Cantate BWV 78 (Herreweghe)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Johann Sebastian Bach — 332 anos hoje. Comemore com cerveja.

Este é um CD muito especial, especialíssimo. Trata-se de duas das maiores Cantatas de Bach interpretadas por esse monstro chamado Philippe Herreweghe e La Chapelle Royale. Para ficar melhor ainda, são duas Cantatas pouco divulgadas, pouco gravadas e que apenas pessoas como o Ranulfus (assim como este filho de Bach) reconhecem como obras-primas indiscutíveis. Não preciso consultar bibliografia nenhuma para concluir que, quando compôs a BWV 198, Bach certamente possuía um excelente coral à disposição, pois ele o explora como raramente fez em Cantatas. Um CD verdadeiramente extraordinário, desses de comprar para mostrar.

A Cantata 78 já foi cantada em prosa e verso pelo Ranulfus neste post. E eu digo que ela PERDE para a espetacular 198, mas, como não estamos numa disputa, quem ganha são os melômanos do PQP Bach.

J. S. Bach(1685-1750): Trauerode BWV 198 Cantate BWV 78

1. Trauerode, BWV 198: Coro “Laß, Fürstin, laß noch einen Strahl” 5:58
2. Trauerode, BWV 198: Recitativo (S) “Dein Sachsen” 1:10
3. Trauerode, BWV 198: Aria (S) “Verstummt!” 3:52
4. Trauerode, BWV 198: Recitativo (A) “Der Glocken bebendes Getön” 0:58
5. Trauerode, BWV 198: Aria (A) “Wie starb die Heldin so vergnügt” 7:23
6. Trauerode, BWV 198: Recitativo (T) “Ihr Leben ließ die Kunst zu sterben” 1:08
7. Trauerode, BWV 198: Coro “An dir, du Fürbild großer Frauen” 2:08
8. Trauerode, BWV 198: Pars secunda: Nach gehaltener Trauerrede. Aria (T) “Der Ewigkeit saphirnes Haus” 4:07
9. Trauerode, BWV 198: Pars secunda. Recitativo (B) “Was Wunder ist?” 2:28
10. Trauerode, BWV 198: Pars secunda. Chorus ultimus “Doch, Königin!” 5:09

11. Jesu, der du meine Seele, BWV 78: Coro “Jesu, der du meine Seele” 5:31
12. Jesu, der du meine Seele, BWV 78: Aria, duetto (S, A) “Wir eilen” 5:17
13. Jesu, der du meine Seele, BWV 78: Recitativo (T) “Ach! ich bin ein Kind der Sünden”2:09
14. Jesu, der du meine Seele, BWV 78: Aria (T) “Dein Blut” 3:22
15. Jesu, der du meine Seele, BWV 78: Recitativo (B) “Die Wunden, Nägel, Kron und Grab” 2:36
16. Jesu, der du meine Seele, BWV 78: Aria (B) “Nun du wirst mein Gewissen stillen” 3:09
17. Jesu, der du meine Seele, BWV 78: Choral “Herr, ich glaube” 1:05

Ingrid Schmithüsen
Charles Brett
Howard Crook
Peter Kooy

Collegium Vocale
La Chapelle Royale
Philippe Herreweghe

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Não, Philippe, a Cantata do Café a gente posta outro dia, tá?
Não, Philippe, a Cantata do Café a gente posta outro dia, tá?

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Trio Sonatas Completas para Órgão Solo BWV 525-530

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Trio Sonatas Completas para Órgão Solo BWV 525-530

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Johann Sebastian Bach — 332 anos hoje. Comemore com cerveja.

Certa literatura musical lá dos anos 20, 30 e 40 do século passado chamava essas Trio Sonatas como “a maior obra composta em todos os tempos” ao lado dos Concertos de Brandenburgo. Há pessoas que precisam ver pódios e há muitos anos este posto informal e bobo parece ter sido ocupado pela Missa em Si Menor, também de Bach. Lembro de como, nos anos 70, eu COMI o álbum duplo da Archiv (vinil) em que o organista Helmut Walcha tocava maravilhosamente essas obras. Peguei  emprestado na Biblioteca do Instituto Goethe de Porto Alegre e devolvi quase chorando 15 dias depois, não sem antes gravar tudo em mais de um cassete para garantir. O mundo deu muitas voltas e hoje Bach completa 332 anos de renascimentos diários em nossas mentes, estudos, ensaios, gravações e salas de concerto. Mesmo após tantos anos ouvindo estas obras elas ainda me causam arrepios. Achei linfa a abordagem de Benjamin Alard. Acho que vocês vão gostar também.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Trio Sonatas Completas para Órgão Solo BWV 525-530

01. Trio Sonata for organ No.1 in E flat major, BWV 525 (BC J1) – I
02. Trio Sonata for organ No.1 in E flat major, BWV 525 (BC J1) – II. Adagio
03. Trio Sonata for organ No.1 in E flat major, BWV 525 (BC J1) – III. Allegro

04. Trio Sonata for organ No.2 in C minor, BWV 526 (BC J2) – I. Vivace
05. Trio Sonata for organ No.2 in C minor, BWV 526 (BC J2) – II. Largo
06. Trio Sonata for organ No.2 in C minor, BWV 526 (BC J2) – III. Allegro

07. Trio Sonata for organ No.3 in D minor, BWV 527 (BC J3) – I. Andante
08. Trio Sonata for organ No.3 in D minor, BWV 527 (BC J3) – II. Adagio e dolce
09. Trio Sonata for organ No.3 in D minor, BWV 527 (BC J3) – III. Vivace

10. Trio Sonata for organ No.4 in E minor, BWV 528 (BC J4) – I. Adagio – Vivace
11. Trio Sonata for organ No.4 in E minor, BWV 528 (BC J4) – II. Andante
12. Trio Sonata for organ No.4 in E minor, BWV 528 (BC J4) – III. Un poco allegro

13. Trio Sonata for organ No.5 in C major, BWV 529 (BC J5) – I. Allegro
14. Trio Sonata for organ No.5 in C major, BWV 529 (BC J5) – II. Largo
15. Trio Sonata for organ No.5 in C major, BWV 529 (BC J5) – III. Allegro

16. Trio Sonata for organ No.6 in G major, BWV 530 (BC J6) – I. Vivace
17. Trio Sonata for organ No.6 in G major, BWV 530 (BC J6) – II. Lento
18. Trio Sonata for organ No.6 in G major, BWV 530 (BC J6) – III. Allegro

Benjamin Alard, órgão

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Vocês podem não acreditar, mas estas são as mãos de Benjamin Alard
Vocês podem não acreditar, mas estas são as mãos de Benjamin Alard

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Toccata & Fuge

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Toccata & Fuge

R-8201297-1457032379-1579.jpegJohann Sebastian Bach — 332 anos amanhã. Comemore com cerveja. Ele adorava!

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Muitos compositores posteriores a Bach utilizaram-se do quarteto de cordas para seus voos mais experimentais. Nascido antes da invenção de Haydn, Bach dava seus voos mais originais no atualmente fora de moda órgão. Esta é uma gravação lá dos anos 80, com Simon Preston jovem inteiramente à vontade. A maior parte da produção organística de Bach data da primeira parte de sua carreira, quando ocupou vários postos como organista. Depois de 1717 essa função não foi mais exercida oficialmente, ainda que seu interesse pelo instrumento jamais desaparecesse. Boa parte parece ter sido música de ocasião, dada a maneira dispersa que chegou a nós, sem circunstâncias claras, datas exatas ou maiores indicações. Chegaram a nós em cópias de baixa qualidade, para divertimento de estudiosos. Somente no final de sua vida ele se preocupou em revisar, organizar e publicar diversos trabalhos em coleções. Convencionou-se dividir em dois grupos principais essa parte de sua produção: um de peças baseadas em hinos luteranos, e outro de peças de livre inspiração, mas isso não implica a separação entre o seu uso litúrgico e não-litúrgico, havendo sobreposição neste aspecto. As peças de livre inspiração ocupam um lugar importante no conjunto de sua produção, compreendendo os tipos tocata, canzona, passacalha, fantasia, prelúdio e fuga e outros. De modo geral apresentam um estilo rapsódico típico dos mestres alemães da geração anterior a ele. São obras exuberantes e de grande efeito. Confiram!

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Toccata & Fuge

Toccata & Fuge D-Moll BWV 565
1 Toccata
2 Fuge

Fantasie & Fuge G-Moll BWV 542
3 Fantasie
4 Fuge

Praeludium & Fuge F-Moll BWV 534
5 Praeludium
6 Fuge

Toccata & Fuge D-Moll BWV 538 “Dorische”
7 Toccata
8 Fuge

Orgelkonzert Nr.2 A-Moll BWV 593 (sobre o Concerto de Vivaldi Op. 3 Nº 8)
9 1. Ohne Tempobezeichnung
10 2. Adagio
11 3. Allegro

Choralvorspiele
12 Wachet Auf, Ruft Uns Die Stimme BWV 645
13 Kommst Du Nun, Jesus, Vom Himmel Herunter BWV 650
14 Schmücke Dich, O Liebe Seele BWV 654
15 Nun Danket Alle Gott BWV 657

Simon Preston, orgão

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Simon Preston feliz.
Simon Preston feliz.

PQP

J.S.Bach (1685-1750): Concerto Italiano, Fantasia e Fuga Cromática e Suítes Francesas (completas, de 1 a 6)

J.S.Bach (1685-1750): Concerto Italiano, Fantasia e Fuga Cromática e Suítes Francesas (completas, de 1 a 6)

Johann Sebastian Bach — 332 anos amanhã. Comemore com cerveja. Ele adorava!

Bem, é o Concerto Italiano, a Fantasia e Fuga Cromática e a integral das Suítes Francesas. É óbvio que você deve ouvir tudo isso e ainda conhecer bem, muito bem. Wolfgang Rübsam é um pianista e organista com mais de 130 registros em CD, incluindo duas integrais da obra para órgão de Bach, a obra completa de Dietrich Buxtehude, Felix Mendelssohn-Bartholdy, César Franck e Louis Vierne para órgão. Como se não bastasse gravou boa parte das obras para cravo de meu pai em pianos modernos da marca Bösendorfer. Estas gravações são decididamente boas. O melhor de tudo são alguns andamentos realmente surpreendentes, que chamam a atenção do ouvinte. Baita CD duplo da Naxos!

J.S.Bach – Italian Concerto, Chromatic Fantasia & Fugue, French Suites Nos. 1 to 6

CD1:
Italian Concerto, BWV 971
– Allegro
– Andante
– (presto)

Chromatic Fantasia and Fugue in D Minos, BWV 903

French Suite No.1 in D Minor, BWV 812
– Allemande
– Courante
– Sarabande
– Menuets I & II
– Gigue

French Suite No.2 in C minor, BWV813
– Allemande
– Courante
– Sarabande
– Air
– Menuets I & II
– Gigue

CD2:
French Suite No.3 in B-minor BWV 814
– Allemande
– Courante
– Sarabande
– Anglaise
– Menuets I & II
– Gigue

French Suite No.4 in E flat-major BWV 815
– Allemande
– Courante
– Sarabande
– Gavotte
– Menuet
– Air
– Gigue

French Suite No.5 in G-major BWV 816
– Allemande
– Courante
– Sarabande
– Gavotte
– Bouree
– Loure
– Gigue

French Suite No.6 in E-major BWV 817
– Allemande
– Courante
– Sarabande
– Gavotte
– Menuet polonais
– Petit Menuet
– Bouree
– Gigue

Wolfgang Rubsam, piano

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Quero ver ele é num teclado de computador, escrevendo uma matéria sobre o Eduardo Cunha
Quero ver ele é num teclado de computador, escrevendo uma matéria sobre o Eduardo Cunha

PQP

G.P. Telemann (1681-1767): Peças orquestrais — Domestic Music (Vol. 3)

G.P. Telemann (1681-1767): Peças orquestrais — Domestic Music (Vol. 3)

Como não amar Telemann? Ouça o início deste CD. Ele desarma a gente e diz, pronto, está tudo bem, pode descansar agora. Este disco faz um apanhado da música instrumental e vocal “doméstica” de Telemann. São peças que podiam servir pata diversão familiar ou para serem tocadas entre amigos. Nada de grandes dramas, tudo leve, fluido e bonito, o que não impede que Telemann mostre sua maestria como compositor. Não tem nada a ver com o disco, mas vocês sabiam que, em 1722, Telemann começou a dirigir a Ópera de Hamburgo — que estava mergulhada em crise — e conseguiu animar a vida musical desta cidade? Sabem como ele fez? Ora, permitindo o acesso de todos os cidadãos — e não apenas os nobres — aos concertos, mediante o pagamento de uma entrada bem baratinha, mas que animou bastante os combalidos cofres da instituição. É bom este Telemann!

G.P. Telemann (1681-1767): Peças orquestrais — Domestic Music (Vol. 3)

1. Trio for Two Violins and Continuo in E flat major
2. Trio for Two Violins and Continuo in E flat major
3. Trio for Two Violins and Continuo in E flat major
4. Trio for Two Violins and Continuo in E flat major

5. Singe-, Spiel- und Generalbass-Ubungen
6. Singe-, Spiel- und Generalbass-Ubungen
7. Singe-, Spiel- und Generalbass-Ubungen
8. Singe-, Spiel- und Generalbass-Ubungen

9. Suite No. 5 for Flute, Violin and Continuo in A minor
10. Suite No. 5 for Flute, Violin and Continuo in A minor
11. Suite No. 5 for Flute, Violin and Continuo in A minor
12. Suite No. 5 for Flute, Violin and Continuo in A minor
13. Suite No. 5 for Flute, Violin and Continuo in A minor
14. Suite No. 5 for Flute, Violin and Continuo in A minor
15. Suite No. 5 for Flute, Violin and Continuo in A minor
16. Suite No. 5 for Flute, Violin and Continuo in A minor

17. Moralische Cantata : Das Massige Gluck
18. Moralische Cantata : Das Massige Gluck
19. Moralische Cantata : Das Massige Gluck

20. Sonata for Two Violins in E minor
21. Sonata for Two Violins in E minor
22. Sonata for Two Violins in E minor
23. Sonata for Two Violins in E minor

24. 24 theils erstafte, theils scherzende, Oden
25. 24 theils erstafte, theils scherzende, Oden

26. Quartet for Flute, Two Violins and Continuo in G major
27. Quartet for Flute, Two Violins and Continuo in G major
28. Quartet for Flute, Two Violins and Continuo in G major
29. Quartet for Flute, Two Violins and Continuo in G major

Collegium Musicum 90
Simon Standage

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Vermeer: A Lição de Música
Vermeer: A Lição de Música

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Dmitri Shostakovich (1906-1975): Quartetos Nros 1, 8 e 14 / Two Pieces for String Quartet

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Quartetos Nros 1, 8 e 14 / Two Pieces for String Quartet

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Quarteto Borodin foi fundado em 1945 na então União Soviética. Imaginem que sua formação inicial teve alguns alunos do Conservatório de Moscou Quartet… O violoncelista era um rapaz chamado Mstislav Rostropovich, mas havia Rudolf Barshai na viola e Rostislav Dubinsky e Nina Barshai no primeiro e segundos violinos. É um dos quartetos mais duradouros de todos os tempos. Fez 70 anos neste 2015. Eles se notabilizaram durante a Guerra Fria, através de concertos nos Estados Unidos e na Europa e através de gravações feitas na União Soviética. têm um som sinfônico, denso, moderno e depois que vocês ouvirem a rapidez da sincronia na troca de instrumentos no Allegretto final do Quarteto Nº 14, talvez se perguntem se aquilo foi mesmo verdade.

O Borodin teve uma relação estreita com Shostakovich, que pessoalmente consultava-os acerca de cada um dos seus quartetos. Eles gravaram todos os quartetos de cordas de Shostakovich, bem como todos os quartetos de Beethoven. Você tem que ouvir. Digamos que o sotaque russo cai muito bem em Shosta.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Quartetos Nros 1, 8 e 14 / Two Pieces for String Quartet

String Quartet No.1 in C major Op.49
01. I. Moderato
02. II. Moderato
03. III. Allegro molto
04. IV. Allegro

String Quartet No.8 in C minor Op.110
05. I. Largo
06. II. Allegro molto
07. III. Allegretto
08. IV. Largo
09. V. Largo

String Quartet No.14 in F sharp major Op.142
10. I. Allegretto
11. II. Adagio
12. III. Allegretto

Two Pieces for String Quartet Op.36a
13. I. Elegy
14. II. Polka Borodin Quartet

Quarteto Borodin

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O atual Borodin: selo de qualidade
O atual Borodin: selo de qualidade

PQP

G.P. Telemann (1681-1767): Peças orquestrais — Ouverture Burlesque (Vol. 2)

G.P. Telemann (1681-1767): Peças orquestrais — Ouverture Burlesque (Vol. 2)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Georg Philipp Telemann. Artistas: Simon Standage, violino; Micaela Comberti, violino; Jane Coe, violoncelo; Rachel Brown, flauta barroca; Siu Peasgood, flauta barroca; Collegium Musicum 90, dir. Simon Standage. Gravado de 24 a 26 de abril de 1991 na All Hallows Church em Gospel Oak, Londres. Publicado pela primeira vez em 1991. Tempo total: 64min06.

Cinco peças menos conhecidas (uma suíte orquestral e quatro concertos instrumentais) da abundante pena de Georg Philipp Telemann são apresentadas nesta segunda coleção pelo conjunto britânico Collegium Musicum 90, aqui dirigido por seu co-fundador, o talentoso violonista Simon Standage, cujas primeiras gravações com The English Concert e The Academy of Ancient Music foram muito admiradas pelo mundo da música erudita. A lista de músicos envolvidos, de fato, contém muitos nomes que os fãs de música antiga associarão aos dois conjuntos que acabamos de nomear, então não é surpresa que muito do que será ouvido aqui soe exatamente como se esperaria do The English Concert ou da Academy: as peças são jogadas com bom gosto e energia. Dicas para ouvir: o Mezzetin en Turc da Abertura Burlesca e os 21 min do Concerto for 2 Flutes, Violin and Cello. Duas joias.

G.P. Telemann (1681-1767): Peças orquestrais — Ouverture Burlesque (Vol. 2)

1 Overture (Suite) in B-Flat Major, TWV 55:B8, “Ouverture burlesque”: I. Ouverture 5:04
2 Overture (Suite) in B-Flat Major, TWV 55:B8, “Ouverture burlesque”: II. Scaramouches 1:22
3 Overture (Suite) in B-Flat Major, TWV 55:B8, “Ouverture burlesque”: III. Harlequinade 1:00
4 Overture (Suite) in B-Flat Major, TWV 55:B8, “Ouverture burlesque”: IV. Colombine 2:14
5 Overture (Suite) in B-Flat Major, TWV 55:B8, “Ouverture burlesque”: V. Pierrot 1:27
6 Overture (Suite) in B-Flat Major, TWV 55:B8, “Ouverture burlesque”: VI. Menuet I – Menuet II 2:24
7 Overture (Suite) in B-Flat Major, TWV 55:B8, “Ouverture burlesque”: VII. Mezzetin en Turc 1:24

8 Violin Concerto in G Major, TWV 51:G7: I. Andante 2:08
9 Violin Concerto in G Major, TWV 51:G7: II. Allegro 3:17
10 Violin Concerto in G Major, TWV 51:G7: III. Siciliana 2:46
11 Violin Concerto in G Major, TWV 51:G7: IV. Presto 3:04

12 Concerto for 2 Flutes, Violin and Cello in D Major, TWV 54:D1: I. Vivace 5:29
13 Concerto for 2 Flutes, Violin and Cello in D Major, TWV 54:D1: II. Siciliana 5:35
14 Concerto for 2 Flutes, Violin and Cello in D Major, TWV 54:D1: III. Allegro 5:41
15 Concerto for 2 Flutes, Violin and Cello in D Major, TWV 54:D1: IV. Gavotte 4:43

16 Violin Concerto in F-Sharp Minor, TWV 51:fis1: I. Adagio 1:49
17 Violin Concerto in F-Sharp Minor, TWV 51:fis1: II. Allegro 2:52
18 Violin Concerto in F-Sharp Minor, TWV 51:fis1: III. Adagio 1:23
19 Violin Concerto in F-Sharp Minor, TWV 51:fis1: IV. Allegro 1:43

20 Concerto for 2 Violins in G Major, TWV 52:G2: I. Grave 1:25
21 Concerto for 2 Violins in G Major, TWV 52:G2: II. Allegro 2:12
22 Concerto for 2 Violins in G Major, TWV 52:G2: III. Largo 1:37
23 Concerto for 2 Violins in G Major, TWV 52:G2: IV. Presto 3:24

Collegium Musicum 90
Simon Standage

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Um Vermeer menor procês.
Um Vermeer menor procês.

PQP

Shostakovich (1906-1975): Cello Concertos / Schnittke (1934-1998): Dialogue for Violoncello and 7 Instruments

Shostakovich (1906-1975): Cello Concertos / Schnittke (1934-1998): Dialogue for Violoncello and 7 Instruments

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Natalia Grigoryevna Gutman é conhecida no Brasil apenas entre os especialistas. Aluna de Mstislav Rostropovich, esposa de Oleg Kogan, ela é um fenômeno. Hoje, aos 72 anos, dedica-se principalmente ao ensino. Gravou com muitas orquestras russas e outros solistas do país, tocou muito com Sviatoslav Richter. Não é uma grande figura pública, mas nada fica a dever a Rostropovich. Suas interpretações de Shostakovich — e a de seus acompanhantes — têm o sotaque russo e o sarcasmo que tanto faz falta a alguns que se aventuram neste repertório. O que vocês vão ouvir é algo de intensidade demoníaca. Terrível, assustador e belíssimo, é um CD para se guardar em local especial.

Ah, gravação ao vivo e ao vivo, sem correções. Quem errou, errou. Adoro esse tipo de registro.

Shostakovich (1906-1975): Cello Concertos /
Schnittke (1934-1998): Dialogue for Violoncello and 7 Instruments

Dmitri Shostakovich
Cello Concerto No. 1 in E flat major, Op. 107
1 1. Allegretto 6:11
2 2. Moderato 11:17
3 3. Cadenza 5:44
4 4. Allegro con moto 4:46

Cello Concerto No. 2 in G major, Op. 126
5 1. Largo 13:36
6 2. Allegretto 4:26
7 3. Allegretto 16:17

Alfred Schnittke
8 Dialogue, for cello & 7 instruments 12:42

Natalia Gutman, violoncelo
USSR Radio and TV Symphony Orchestra conducted by Kyril Kondrashin (Conc Nº 1)
Moscow State Philharmonic Orchestra conducted by Dmitri Kitajenko (Conc Nº 2)
Gnessin Chamber Orchestra conducted by Yuri Nikolaevsky (Schnittke)

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Natalia Gutman
Natalia Gutman

PQP

G.P. Telemann (1681-1767): Peças orquestrais — La Changeante (Vol. 1)

G.P. Telemann (1681-1767): Peças orquestrais — La Changeante (Vol. 1)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Os pequepianos amantes do barroco poderão se locupletar nos próximos três dias. Afinal, haverá três Telemann chegando. Telemann era uma espécie de Vivaldi alemão. Bom e prolífico compositor, não alcançava — e nem tentava — as profundidades de seu conterrâneo e contemporâneo Johann Sebastian,  mas sua qualidade era também muito alta. Aliás, o Livro Guinness coloca Telemann como o compositor mais prolífico de todos os tempos com mais de 3000 trabalhos creditados, muitos das quais estão agora perdidos ou foram destruídos durante a Segunda Guerra Mundial. Esta excelente coleção será capitaneada por Simon Standage e seu Collegium Musicum 90, garantias absolutas de qualidade. Open your ears e mandem bala.

G.P. Telemann (1681-1767): Peças orquestrais — La Changeante (Vol. 1)

1 Violin Concerto in A Minor, TWV 51:a1: I. Adagio 3:09
2 Violin Concerto in A Minor, TWV 51:a1: II. Allegro 2:38
3 Violin Concerto in A Minor, TWV 51:a1: III. Presto 1:48

4 Concerto for Flute and Violin in E Minor, TWV 52:e3: I. Allegro 2:48
5 Concerto for Flute and Violin in E Minor, TWV 52:e3: II. Adagio 1:40
6 Concerto for Flute and Violin in E Minor, TWV 52:e3: III. Presto 1:08
7 Concerto for Flute and Violin in E Minor, TWV 52:e3: IV. Adagio 0:45
8 Concerto for Flute and Violin in E Minor, TWV 52:e3: V. Allegro 2:48

9 Concerto for 4 Violins in G Major, TWV 40:201: I. Largo e staccato 2:07
10 Concerto for 4 Violins in G Major, TWV 40:201: II. Allegro 1:40
11 Concerto for 4 Violins in G Major, TWV 40:201: III. Adagio 0:49
12 Concerto for 4 Violins in G Major, TWV 40:201: IV. Vivace 1:45

13 Concerto for 4 Violins in A Major, TWV 54:A1: I. Affettuoso 2:14
14 Concerto for 4 Violins in A Major, TWV 54:A1: II. Allegro 2:25
15 Concerto for 4 Violins in A Major, TWV 54:A1: III. Adagio 0:45
16 Concerto for 4 Violins in A Major, TWV 54:A1: IV. Allegro 2:24

17 Overture (Suite) in G Minor, TWV 55:g2, “La changeante”: I. Ouverture 4:35
18 Overture (Suite) in G Minor, TWV 55:g2, “La changeante”: II. Loure 1:12
19 Overture (Suite) in G Minor, TWV 55:g2, “La changeante”: III. Les Scaramouches 2:41
20 Overture (Suite) in G Minor, TWV 55:g2, “La changeante”: IV. Menuet I and II 3:05
21 Overture (Suite) in G Minor, TWV 55:g2, “La changeante”: V. La Plaisanterie 1:03
22 Overture (Suite) in G Minor, TWV 55:g2, “La changeante”: VI. Hornpipe 1:41
23 Overture (Suite) in G Minor, TWV 55:g2, “La changeante”: VII. Avec douceur 3:40
24 Overture (Suite) In G Minor, Twv 55:G2, “La Changeante”: VIII. Canarie 2:06

25 Violin Concerto in E Major, TWV 51:E2: I. Affettuoso 4:04
26 Violin Concerto in E Major, TWV 51:E2: II. Allegro assai 2:44
27 Violin Concerto in E Major, TWV 51:E2: III. Cantabile 2:52
28 Violin Concerto in E Major, TWV 51:E2: IV. Allegro 2:37

Rachel Brown
Collegium Musicum 90
Simon Standage

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Grande Simon Standage!
Grande Simon Standage!

PQP

J. S. Bach (1685-1750): As Suítes Inglesas

J. S. Bach (1685-1750): As Suítes Inglesas

Apesar dos longos bigodes que nos fazem pensar em alguém muito expansivo e escandaloso, Wolfgang Rübsam leva as Inglesas dum jeito low profile que me agrada em alguns momentos e me desagrada em outros. Sugiro que os próprios pequepianos façam seus julgamentos. Seria demais pedir que comentem algo após a audição?

J. S. Bach (1685-1750): As Suítes Inglesas


CD1

01. Suite No1 A-Dur BWV806 – 1. Prelude
02. Suite No1 A-Dur BWV806 – 2. Allemande
03. Suite No1 A-Dur BWV806 – 3. Courante I
04. Suite No1 A-Dur BWV806 – 4. Courante II
05. Suite No1 A-Dur BWV806 – 5. Double I
06. Suite No1 A-Dur BWV806 – 6. Double II
07. Suite No1 A-Dur BWV806 – 7. Sarabande
08. Suite No1 A-Dur BWV806 – 8. Bourree I & II
09. Suite No1 A-Dur BWV806 – 9. Gigue

10. Suite No2 A-Dur BWV807 – 1. Prelude
11. Suite No2 A-Dur BWV807 – 2. Allemande
12. Suite No2 A-Dur BWV807 – 3. Courante
13. Suite No2 A-Dur BWV807 – 4. Sarabande
14. Suite No2 A-Dur BWV807 – 5. Bourree I & II
15. Suite No2 A-Dur BWV807 – 6. Gigue

16. Suite No3 G-Moll BWV808 – 1. Prelude
17. Suite No3 G-Moll BWV808 – 2. Allemande
18. Suite No3 G-Moll BWV808 – 3. Courante
19. Suite No3 G-Moll BWV808 – 4. Sarabande
20. Suite No3 G-Moll BWV808 – 5. Gavotte I & II
21. Suite No3 G-Moll BWV808 – 6. Gigue


CD2

01. Suite No4 in F Maj BWV 809 – 1. Prelude
02. Suite No4 in F Maj BWV 809 – 2. Allemande
03. Suite No4 in F Maj BWV 809 – 3. Courante
04. Suite No4 in F Maj BWV 809 – 4. Sarabande
05. Suite No4 in F Maj BWV 809 – 5. Menuet 1 and 2
06. Suite No4 in F Maj BWV 809 – 6. Gigue

07. Suite No5 in E Min BWV 810 – 1. Prelude
08. Suite No5 in E Min BWV 810 – 2. Allemande
09. Suite No5 in E Min BWV 810 – 3. Courante
10. Suite No5 in E Min BWV 810 – 4. Sarabande
11. Suite No5 in E Min BWV 810 – 5. Passepied 1 and 2
12. Suite No5 in E Min BWV 810 – 6. Gigue

13. Suite No6 in D Min BWV 811 – 1. Prelude
14. Suite No6 in D Min BWV 811 – 2. Allemande
15. Suite No6 in D Min BWV 811 – 3. Courante
16. Suite No6 in D Min BWV 811 – 4. Sarabande
17. Suite No6 in D Min BWV 811 – 5. Double
18. Suite No6 in D Min BWV 811 – 6. Gavotte 1 and 2
19. Suite No6 in D Min BWV 811 – 7. Gigue

Wolfgang Rübsam, piano

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Wolfgang Rubsam e seus belos bigodes
Wolfgang Rubsam e seus belos bigodes

PQP

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 5 (Svetlanov)

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 5 (Svetlanov)

Tenho a impressão de que Mahler adoraria esta versão super contrastante de Evgeny Svetlanov (1928-2002). O primeiro movimento é perigosamente lento (às vezes arrastado), porém as explosões são espetaculares. O segundo movimento é tão tempestuoso como pode ser. O terceiro movimento é não é lento, mas é mais delicado do que o habitual e tocado de forma muito bela. O Adagietto é um tiro no coração — há leitura mais profunda do que a de Svetlanov? Declaro Svetlanov o Campeão do Adagietto! É pra chorar mesmo. E o último movimento é maravilhosamente detalhado e muito poderoso. Ainda fico com os registros de Tilson Thomas e Bernstein, mas que este Svetlanov convence, ah, convence sim!

Gustav Mahler (1860-1911): Symphony No. 5
1 Trauermarsch, In Gemessenem Schritt. Streng. Wie Ein Kondukt 14:40
2 Stürmisch Bewegt. Mit Grösster Vehmenz 14:42
3 Scherzo. Kräftg, Nicht Zu Schnell 19:26
4 Adagietto. Sehr Langsam 9:55
5 Rondo-Finale. Allegro 14:17

Russian State Symphony Orchestra
Evgeny Svetlanov
Recording: Moscow, Large Hall of the Conservatory, 1995

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Svetlanov
Svetlanov

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concerti pour Clavecin – BWV 1044, 1052 e 1054 (Hantaï)

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concerti pour Clavecin – BWV 1044, 1052 e 1054 (Hantaï)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Dizer que Pierre Hantaï é um excepcional músico é chover no molhado. O mano PQP baba com a gravação deste francês para as Variações Goldberg, e não lhe tiro a razão. Mas o que este jovem instrumentista faz aqui neste CD está além de nossa capacidade de compreensão.

Tudo bem, ele foi aluno do mestre Leonhardt, mas ouso dizer que em alguns momentos ele superou o mestre, e a prova maior é com estas gravações dos Concertos para Cravo. Desde os primeiros dedilhados do Concerto BWV 1044 a gente já sente o que pode esperar: puro virtuosismo aliado à uma baita compreensão da obra de Bach, em todas as suas minúcias e detalhes. Usando sem temor o velho clichê, podemos dizer que ele tira leite da pedra, trazendo á tona uma sonoridade que dificilmente encontramos em outras gravações, mesmo as com o seu mestre Leonhardt, além de outras gravações históricas, como as de Karl Richter ou Trevor Pinnock.

O pequeno conjunto que lhe acompanha tem apenas sete músicos, mas vale por uma grande orquestra. Quando contei para o mano PQP o tamanho da “orquestra” ele respondeu: mas pra que mais?

Johann Sebastian Bach (1675-1750) – Concerti pour Clavecin – BWVs 1044, 1052 e 1054

01 – Concerto pour clavecin et cordes en ré majeur, BWV 1054 – I. Allegro
02 – Concerto pour clavecin et cordes en ré majeur, BWV 1054 – II. Adagio
03 – Concerto pour clavecin et cordes en ré majeur, BWV 1054 – III.  Allegro

04 – Prélude et fugue en si majeur, BWV 892 – I. Prélude
05 – Prélude et fugue en si majeur, BWV 892 – II. Fugue

06 – Concerto pour clavecin et cordes en ré mineur, BWV 1052 – I. Allegro
07 – Concerto pour clavecin et cordes en ré mineur, BWV 1052 – II. Adagio
08 – Concerto pour clavecin et cordes en ré mineur, BWV 1052 – III. Allegro

09 – Prélude et fugue en fa majeur, BWV 880 – I. Prélude
10 – Prélude et fugue en fa majeur, BWV 880 – II. Fugue

11 – Triple concerto en la mineur, BWV 1044 – I. Allegro
12 – Triple concerto en la mineur, BWV 1044 – II. Adagio ma non tanto, e dolce
13 – Triple concerto en la mineur, BWV 1044 – III. Alla breve

Pierre Hantaï – Clavecin et Direction
Le Concert Français

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Hantaï durante uma troca de óleo
Hantaï durante uma troca de óleo

FDP Bach (Revalidado por PQP)

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra e O Mandarim Miraculoso (Reg. de Riccardo Chailly)

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra e O Mandarim Miraculoso (Reg. de Riccardo Chailly)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este é um disco maravilhoso. Estava postando, em 2010, uma série de discos com a obra orquestral de Bartók. Pelo visto, comecei a revalidar os links pelo último…

Final da pequena biografia de Bartók retirada daqui:

O maestro Fritz Reiner e o violinista József Szigeti levantaram fundos na colônia húngara. A verba disponibilizada foi entregue a Béla Bartók pelo maestro Serge Koussevitzky, como pagamento de uma obra encomendada pela Orquestra Sinfônica de Boston. Com as preocupações financeiras temporariamente afastadas e a doença controlada, Bartók reuniu todas as suas forças e escreveu o Concerto para Orquestra, cuja estreia se deu em dezembro de 1944, representando um triunfo de grandes proporções para o autor.

O compositor húngaro veio a falecer em Nova Iorque, no dia 26 de setembro de 1945, deixando como sua última obra, o Concerto nº3 para piano. Durante muitos anos, o estilo de Bartók, com suas dissonâncias e métrica irregular colocou-o no rol dos compositores difíceis. Hoje sua música é mais compreendida, sendo executada nas principais salas de concerto de todo o mundo.

Há relatos de que os Bartók viveram em abjeta pobreza durante seus anos em New York. Embora isto não fosse estritamente verdadeiro, viveram na obscuridade e de nenhuma maneira estavam confortavelmente instalados.

Quando Bartók adoeceu de leucemia, a American Society for Composers, Authors, and Publishers, (ASCAP) pagou suas despesas médicas e ajudou-o a começar um tratamento melhor. Para aliviar a sua penúria o condutor Fritz Reiner e o violinista József Szigeti convenceram o maestro Serge Koussevitzky a encomendar uma partitura orquestral de Bartók. O resultado foi o Concerto para Orquestra, a partitura mais popular de Bartók.

O nome se deve ao fato de que a peça não segue a forma tradicional de concerto ( de uma peça para instrumento solista e orquestra): nesta composição Bartók destaca diversos instrumentos para partes solistas, cada um a seu tempo, com isso não apenas dando ao público a possibilidade de apreciar uma grande variedade de preeminências instrumentais numa mesma peça, como também criando para a orquestra um grande desafio em termos de dificuldade de execução (como, por exemplo, entre inúmeras passagens de grande dificuldade, um determinado ponto do quarto movimento, Intermezzo interrotto, em que a partitura exige do timpanista a execução de uma linha grave cromática, o que o obriga ao uso do pedal para a mudança de afinação do instrumento enquanto o toca).

Béla Bartók (1881-1945): Concerto para Orquestra e O Mandarim Miraculoso (Balé Completo)

1. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 1. Introduzione (Andante non troppo – Allegro vivace Royal Concertgebouw Orchestra 9:59
2. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 2. Giuoco della coppie (Allegretto scherzando) Royal Concertgebouw Orchestra 6:18
3. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 3. Elegia (Andante, non troppo) Royal Concertgebouw Orchestra 8:05
4. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 4. Intermezzo interrotto (Allegretto) Royal Concertgebouw Orchestra 4:38
5. Concerto for Orchestra, Sz. 116 – 5. Finale (Pesante – Presto) Royal Concertgebouw Orchestra 10:06

6. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – Introduction: A bustling city street (Allegro) Royal Concertgebouw Orchestra 1:26
7. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The curtain rises… Royal Concertgebouw Orchestra 1:48
8. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – 1st Decoy game (Moderato) Royal Concertgebouw Orchestra 1:24
9. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The shabby old rake enters..(Con moto) Royal Concertgebouw Orchestra 2:22
10. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – 2nd Decoy game Royal Concertgebouw Orchestra 1:23
11. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The shy young man…(Sostenuto) Royal Concertgebouw Orchestra 1:49
12. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – 3rd Decoy game (Sostenuto) Royal Concertgebouw Orchestra 1:05
13. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – Horrified, they see a weird figure…(Agitato) Royal Concertgebouw Orchestra 0:29
14. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The Mandarin enters…(Maestoso) Royal Concertgebouw Orchestra 0:45
15. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – General consternation…(Non troppo vivo) Royal Concertgebouw Orchestra 1:29
16. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – At last she overcomes her reluctance…(Meno vivo) Royal Concertgebouw Orchestra 4:44
17. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The girl sinks down…(Allegro) Royal Concertgebouw Orchestra 0:26
18. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – She flees from him…(Sempre vivace) Royal Concertgebouw Orchestra 1:41
19. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The Mandarin catches the girl…(Sempre vivace) Royal Concertgebouw Orchestra 0:14
20. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The tramps leap out…(Sempre vivo) Royal Concertgebouw Orchestra 0:15
21. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – “We must kill him”…(Maestoso) Royal Concertgebouw Orchestra 1:36
22. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – They think he is dead…(Adagio) Royal Concertgebouw Orchestra 1:04
23. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – At last the three tramps…(Allegro molto) Royal Concertgebouw Orchestra 1:22
24. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – Suddenly he draws himself up…(Lento) Royal Concertgebouw Orchestra 0:56
25. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – They drag the resisting Mandarin…(Grave) Royal Concertgebouw Orchestra 1:13
26. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The body of the Mandarin begins to glow (Moderato) Laurenscantorij 1:57
27. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – At her insistence…(Più mosso) Royal Concertgebouw Orchestra 1:06
28. The Miraculous Mandarin, BB 82, Sz. 73 (Op.19) – Complete ballet – Pantomime in 1 Act by Melchior Lengyel – The Mandarin’s longing…(Lento) Royal Concertgebouw Orchestra 1:06

Performed by Royal Concertgebouw Orchestra
Conducted by Riccardo Chailly

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Bartók em 1945, quando a leucemia já estava avançada. Um crime Bartók ter morrido aos 64 anos.
Bartók em 1945, quando a leucemia já estava avançada. Um crime Bartók ter morrido aos 64 anos.

PQP

Rimsky-Korsakov (1844-1908): Suíte de O Galo de Ouro / Rossini (1792-1868): Abertura Guilherme Tell / Tchaikovsky (1840-1893): Marcha Eslava / Chabrier (1841-1894): España / Franz Liszt (1811-1886): Rapsódia Húngara No. 2 e Marcha Rakoczy

Rimsky-Korsakov (1844-1908): Suíte de O Galo de Ouro / Rossini (1792-1868): Abertura Guilherme Tell / Tchaikovsky (1840-1893): Marcha Eslava / Chabrier (1841-1894): España / Franz Liszt (1811-1886): Rapsódia Húngara No. 2 e Marcha Rakoczy

Em meados do século XX, este tipo de música era considerada “ligeira”, algo para concertos ao ar livre, para o grande público tomar seu primeiro contato com os clássicos. Hoje parece apenas música erudita em disco de gatinhos. O que houve conosco?

Em 1881, Henry Lee Higginson, o fundador da Orquestra Sinfônica de Boston, escreveu sobre seu desejo de apresentar em Boston “concertos de um tipo leve de música”. Então a Boston Pops foi fundada para apresentar este tipo de música ao público, com o primeiro concerto realizado em 1885. Chamado de “Concerto de Passeio” eles duraram até 1900, eram performances de música clássica “leve”.

A Orquestra não tinha um maestro próprio até o ano de 1930, quando Arthur Fiedler começou seu mandato. Fiedler trouxe aclamação mundial à orquestra. Ele sempre foi infeliz com a reputação de que a música erudita era para a elite aristocrática, e sempre fez esforços para levar os eruditos a um público vasto. Sempre promoveu concertos gratuitos em Boston, assim aos poucos foi popularizando a música clássica na região.

Sob sua direção a orquestra fez inúmeras gravações campeãs de vendas, arrecadando um total superior a US$ 50 milhões. As primeiras gravações da orquestra foram feitas em julho de 1935 para a RCA Victor, incluindo a primeira gravação completa da Rhapsody in Blue de Gershwin.

Fiedler também é lembrado por ter começado a tradição anual da orquestra se apresentar no 4 de julho (Independência dos Estados Unidos) na praça da Esplanada, uma das celebrações mais aclamadas, que contava com um público entre 200 e 500 mil pessoas.

Após a morde de Fiedler, em 1979, John Williams tomou o cargo, em 1980. Williams continuou com a tradição de levar a música clássica ao público mais vasto. Ele ficou no cargo até 1994, quando passou para Keith Lockhart em 1995. Lockhart segua à frente da Pops, acrescentando um toque de extravagância e um dom para o drama. Williams continua sendo maestro laureado e realiza uma semana de concertos por ano.

Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Suíte de O Galo de Ouro – Le Coq’or – Suíte, Rossini (1792-1868) – William Tell Overture, Tchaikovsky (1840-1893) – Marcha Eslava, Chabrier (1841-1894) – España e Franz Liszt (1811-1886) – Rapsódia Húngara No. 2 e Rakoczy March

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Suíte de O Galo de Ouro – Le Coq’or – Suíte
01. King Dodom in his Palace
02. King Dodom on the Battlefield
03. King Dodom with the Queen of Shemakha
04. March

Gioachino Rossini (1792-1868) – William Tell Overture
05. William Tell Overture

Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) – Marcha Eslava
06. Marcha Eslava

Emmanuel Chabrier (1841-1894) – España
07. España

Franz Liszt (1811-1886) – Rapsódia Húngara No. 2 e
08. Rapsódia Húngara No. 2

Rakoczy March
09. Rakoczy March

Boston Pops Orchestra
Arthur Fiedler, regente

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Arthur Fiedler
Arthur Fiedler

PQP

Francesco Geminiani (1687-1762): Sonatas para Violoncelo e Baixo Contínuo

Francesco Geminiani (1687-1762): Sonatas para Violoncelo e Baixo Contínuo

Bruno Cocset é daquele gênero de artista que faz não apenas música historicamente informada como é cheio de balanço, malemolência, harmonia, ritmo, eufonia, sonoridade e todos os sinônimos de musicalidade. O som de seu violoncelo é lindo, redondo e confortante. É dele a melhor gravação das Suítes para Violoncelo Solo de Bach, creio. Aqui ele volta a nos dar belíssimas versões para Sonatas de Geminiani em lindo CD da impecável Alpha.

Já Geminiani, italiano de Luca, é um compositor meio obscuro, mas do qual tudo o que ouvi é muito bom. Nosso caríssimo Gemini era um humanista do mais alto calibre. Era um intelectual interessado em todo o gênero de arte. Foi aluno dos grandes Alessandro Scarlatti e Arcangelo Corelli na Itália. A partir de 1711, foi maestro em Nápoles. Em 1714, foi a Londres para dar concertos como violinista e nunca mais voltou. Em 1715, apresentou-se em duo com Händel diante do rei Jorge I. Na Inglaterra, compôs muito e deu muita aula, além de reunir extensa coleção de obras de arte.

Francesco Geminiani (1687-1762): Sonatas para Violoncelo e Baixo Contínuo

Sonate III En Do Majeur
1 Andante 1:53
2 Allegro 4:19
3 Affetuoso 3:01
4 Allegro 2:37
Sonate XI Opus I (1716)
5 Vivace 2:34
6 Affetuoso 2:29
7 Allegro 3:09
Sonate II En Ré Mineur
8 Andante 2:17
9 Presto 2:28
10 Adagio 0:46
11 Allegro 4:14
Sonate I En La Majeur
12 Andante 1:51
13 Allegro 3:11
14 Andante 0:41
15 Allegro 3:14
“Tendrement” Pour Clavecin
16 Tendrement 3:54
Sonate V En Fa Majeur
17 Adagio 0:37
18 Allegro Moderato 1:18
19 Adagio 3:13
20 Allegro 1:44
Sonate IV En Si Bémol Majeur
21 Andante 0:22
22 Allegro Moderato 2:57
23 Grave 0:41
24 Allegro 0:53
“Tendrement” Pour Ténor De Violon, Violoncelle Et Basse
25 Tendrement 3:35
Sonate VI En La Mineur
26 Adagio 0:40
27 Allegro Assai 3:07
28 Grave 0:28
29 Allegro 4:14

Cello – Bruno Cocset
Contrabass – Richard Myron
Ensemble – Les Basses Réunies
Harpsichord – Bertrand Cuiller
Theorbo – Luca Pianca
Violin [Tenor] – Bruno Cocset
Conductor – Bruno Cocset

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Gemini, gemini, geminiano(i) / Este ano vai ser o seu ano / Ou se não, o destino não quis
Gemini, gemini, geminiano(i) / Este ano vai ser o seu ano / Ou se não, o destino não quis

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Os Concertos de Brandenburgo (Orchestra of the Age of Enlightenment)

J. S. Bach (1685-1750): Os Concertos de Brandenburgo (Orchestra of the Age of Enlightenment)

Preciso dizer alguma coisa sobre estes extraordinários seis concertos para os mais diversos instrumentos, cada um com sua própria cara, estilo e personalidade, cujas partituras serviram para enrolar carne no dia seguinte à sua primeira execução? Preciso dizer que é uma das maiores obras escritas pelo homem em todos os tempos? Não, né?

A gravação da Orchestra of the Age of Enlightenment não chega ao nível do Collegium Aureum, do Giardino Armonico ou do Café Zimmermann, mas está longe de ser uma mera second choice. É boa pra cacete e apenas perde para os citados.

J. S. Bach (1685-1750): Os Concertos de Brandenburgo (Orchestra of the Age of Enlightenment)

1. Brandenburg Concerto No. 1 in F BWV1046: I. [Allegro] Catherine MacKintosh/Paul Goodwin/Timothy Brown/Susan Dent/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 4:04
2. Brandenburg Concerto No. 1 in F BWV1046: II. Adagio Catherine MacKintosh/Paul Goodwin/Timothy Brown/Susan Dent/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 3:44
3. Brandenburg Concerto No. 1 in F BWV1046: III. Allegro Catherine MacKintosh/Paul Goodwin/Timothy Brown/Susan Dent/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 4:13
4. Brandenburg Concerto No. 1 in F BWV1046: IV. Menuet – Trio I – Menuet – Polonaise – Menuet – Trio II – Menuet Catherine MacKintosh/Paul Goodwin/Timothy Brown/Susan Dent/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 7:35

5. Brandenburg Concerto No. 2 in F BWV1047: I. [Allegro] Mark Bennett/Rachel Beckett/Paul Goodwin/Monica Huggett/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 5:07
6. Brandenburg Concerto No. 2 in F BWV1047: II. Andante Mark Bennett/Rachel Beckett/Paul Goodwin/Monica Huggett/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 3:44
7. Brandenburg Concerto No. 2 in F BWV1047: III. Allegro assai Mark Bennett/Rachel Beckett/Paul Goodwin/Monica Huggett/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 2:47

8. Brandenburg Concerto No. 3 in G BWV1048: I. [Allegro] Orchestra Of The Age Of Enlightenment/Alison Bury 5:36
9. Brandenburg Concerto No. 3 in G BWV1048: II. Adagio – III. Allegro Orchestra Of The Age Of Enlightenment/Alison Bury 5:00

10. Brandenburg Concerto No. 4 in G BWV1049: I. Allegro Monica Huggett/Rachel Beckett/Marion Scott/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 7:23
11. Brandenburg Concerto No. 4 in G BWV1049: II. Andante Monica Huggett/Rachel Beckett/Marion Scott/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 3:41
12. Brandenburg Concerto No. 4 in G BWV1049: III. Presto Monica Huggett/Rachel Beckett/Marion Scott/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 4:31

13. Brandenburg Concerto No. 5 in D BWV1050: I. Allegro Elizabeth Wallfisch/Lisa Beznosiuk/Malcolm Proud/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 9:22
14. Brandenburg Concerto No. 5 in D BWV1050: II. Affettuoso Elizabeth Wallfisch/Lisa Beznosiuk/Malcolm Proud/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 6:10
15. Brandenburg Concerto No. 5 in D BWV1050: III. Allegro Elizabeth Wallfisch/Lisa Beznosiuk/Malcolm Proud/Orchestra Of The Age Of Enlightenment 5:12

16. Brandenburg Concerto No. 6 in B flat BWV1051: I. [Allegro] Orchestra Of The Age Of Enlightenment/Monica Huggett 5:24
17. Brandenburg Concerto No. 6 in B flat BWV1051: II. Adagio ma non tanto Orchestra Of The Age Of Enlightenment/Monica Huggett 4:30
18. Brandenburg Concerto No. 6 in B flat BWV1051: III. Allegro Orchestra Of The Age Of Enlightenment/Monica Huggett 5:29

Orchestra of the Age of Enlightenment
Paul Goodwin
Catherine Mackintosh
Rachel Beckett
Mark Bennett
Monica Huggett
Alison Bury
Marion Scott
Lisa Beznosiuk
Malcolm Proud
Elizabeth Wallfisch
Pavlo Beznosiuk
Richard Campbell
Sarah Cunningham
William Hunt
John Toll
Richard Tunnicliffe
Timothy Brown
Susan Dent

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Foto: PQP Bach, no Southbank Center
Foto: PQP Bach, no Southbank Center

PQP

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Sonata para Violino / Sonata para Viola (Kagan, Bashmet, Richter)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Sonata para Violino / Sonata para Viola (Kagan, Bashmet, Richter)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A Sonata para Violino é muitíssimo boa, mas a para viola é ainda melhor. Este é um grande disco, deem só uma espreitadinha nos músicos…

A Sonata para Viola é a última composição de Shostakovich e uma de minhas preferidas. Ele começou a escrevê-la em 25 de junho de 1975 e, apesar de ter sido hospitalizado por problemas no coração e nos pulmões neste ínterim, terminou a primeira versão rapidamente, em 6 de julho. Para piorar, os problemas ortopédicos voltaram: “Eu tinha dificuldades para escrever com minha mão direita, foi muito complicado, mas consegui terminar a Sonata para Viola e Piano”. Depois, passou um mês revisando o trabalho em meio aos novos episódios de ordem médica que o levaram a falecer em 9 de agosto.

Sentindo a proximidade da morte, Shostakovich escreveu que procurava repetir a postura estóica de Mussorgsky, que teria enfrentado o inevitável sem auto-comiseração. E, ao ouvirmos esta Sonata, parece que temos mesmo de volta alguma luz dentro da tristeza das últimas obras. A intenção era a de que o primeiro movimento fosse uma espécie de conto, o segundo um scherzo e o terceiro um adágio em homenagem a Beethoven. O resultado é arrasadoramente belo com o som encorpado da viola dominando a sonata.

Os primeiros compassos da Sonata ao Luar, de Beethoven, uma obra que Shostakovich frequentemente executava quando jovem pianista, é citada repetidamente no terceiro movimento, sempre de forma levemente transformada e arrepiante, ao menos no meu caso… O scherzo possui uma marcha e vários motivos dançantes, retirados de uma outra ópera baseada em Gógol — seria sua segunda ópera composta sobre histórias do ucraniano, pois, na sua juventude ele já escrevera O Nariz (1929) — que tinha sido abandonada há mais de trinta anos. Outras alusões são feitas nesta sonata. Há pequenas citações da 9ª Sinfonia (de Shostakovich), da 4ª de Tchaikovski, da 5ª de Beethoven, da Sonata Op.110 de Beethoven, de Stravinsky, Mahler e Brahms. E a abertura da Sonata utiliza trecho do Concerto para Violino de Alban Berg, também conhecido pelo nome de “À memória de um anjo”, o qual é dedicado à filha de Alma Mahler, Manon, morta aos 18 anos, com poliomielite.

Creio não ser apenas invenção deste ouvinte- – há uma constante interferência do inexorável nesta música, talvez sugerida pela intromissão de temas de outros compositores na partitura, talvez sugerida pela atmosfera melancólica da sonata, talvez por meu conhecimento de que ouço um réquiem. O fato é que Shostakovich estava aguardando.

Shostakovich morreu sem ouvir a sonata, que foi estreada num concerto privado no dia 25 de setembro de 1975, data em que faria 69 anos.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Sonata para Violino / Sonata para Viola (Kagan, Bashmet, Richter)

01. Sonata for Violin and Piano – Op.134 – I. Andante / 11:30
02. Sonata for Violin and Piano – Op.134 – II. Allegretto / 7:00
03. Sonata for Violin and Piano – Op.134 – III. Largo / 14:58

04. Sonata for Viola and Piano – Op.147 – I. Moderato / 11:10
05. Sonata for Viola and Piano – Op.147 – II. Allegretto / 6:19
06. Sonata for Viola and Piano – Op.147 – III. Adagio / 17:03

Oleg Kagan (Violin)
Yuri Bashmet (Viola)
Sviatoslav Richter (Piano)

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Shostakovich, uma vida não tão tranquila assim
Shostakovich, uma vida não tão tranquila assim

PQP

A Família das Cordas: Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Suítes para Violoncelo Solo executadas no Violoncello da Spalla – Sigiswald Kuijken

A Família das Cordas: Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Suítes para Violoncelo Solo executadas no Violoncello da Spalla – Sigiswald Kuijken

51mZ+2XL1bL._SX425_POSTAGEM ORIGINAL DE PQP BACH. IMAGENS POR VASSILY EM 30/10/2015,

Aproveitando a carona dessa nossa série sobre a Família das Cordas, reabilitamos os links para essa estupenda gravação do belga Sigiswald Kuijken. Sempre houve muita discussão dessas Suítes BWV 1007-1012, pois não há autógrafo do compositor, apenas uma cópia do punho de sua esposa Anna Magdalena, cheia de erros e inconsistências. Além disso, a verdadeira natureza do instrumento para o qual Bach concebeu essas obras também é objeto de polêmica, particularmente por conta da Suíte no. 6, que demanda um instrumento de cinco cordas. Alguns sustentaram que ele seria uma certa viola pomposa inventada pelo compositor, sobre cuja existência nunca houve provas além de anedotas. Outra possibilidade é o violoncello da spalla, cujo maravilhoso timbre, sob as mãos do violinista Kuijken, soa tão convincente que as dúvidas parecem dirimir.

Vassily Genrikhovich

POSTAGEM ORIGINAL DE PQP BACH EM 21/3/2009, EDITADA EM 28/2/2012

Filhos bastardos, eu e FDP não lembramos do 21 de março antes do dia de ontem. Improvisamos uma homenagem meio de qualquer jeito e acho que deu certo. Foram 5 posts com 10 impecáveis CDs.

Finalizamos nossa homenagem aos 324 anos de papai com uma nova versão para as Suítes para Violoncelo, tocadas pelo genial Sigiswald Kuijken num instrumento que hoje não se utiliza mais: o violoncello da spalla.

Ecce homo [Vassily]
Ei-los [Vassily]
Maior ainda que a viola, mas manuseado como se fosse um violino, o “violoncelo de ombro” presta-se a uma belíssima interpretação das suítes. E salve Mestre Kuijken!

IMPERDÍVEL!!!

Bach: Suítes para Violoncelo, BWV 1007-1012

CD 1

Suite N°1 in G major BWV 1007
1. Suite No. 1, S. 1007 In G Major: Prelude
2. Suite No. 1, S. 1007 In G Major: Allemande
3. Suite No. 1, S. 1007 In G Major: Courante
4. Suite No. 1, S. 1007 In G Major: Sarabande
5. Suite No. 1, S. 1007 In G Major: Menuett
6. Suite No. 1, S. 1007 In G Major: Gigue

Suite N°2 in d minor BWV 1008
7. Suite No. 2, S. 1008 In D Minor: Prelude
8. Suite No. 2, S. 1008 In D Minor: Allemande
9. Suite No. 2, S. 1008 In D Minor: Courante
10. Suite No. 2, S. 1008 In D Minor: Sarabande
11. Suite No. 2, S. 1008 In D Minor: Menuett
12. Suite No. 2, S. 1008 In D Minor: Gigue

Suite N°3 in C major BWV 1009
13. Suite No. 3, S. 1009 In C Major: Prelude
14. Suite No. 3, S. 1009 In C Major: Allemande
15. Suite No. 3, S. 1009 In C Major: Courante
16. Suite No. 3, S. 1009 In C Major: Sarabande
17. Suite No. 3, S. 1009 In C Major: Bouree
18. Suite No. 3, S. 1009 In C Major: Gigue

CD 2

Suite N°4 in E flat major BWV 1010
1. Suite No. 4, S. 1010 In E-Flat Major: Prelude
2. Suite No. 4, S. 1010 In E-Flat Major: Allemande
3. Suite No. 4, S. 1010 In E-Flat Major: Courante
4. Suite No. 4, S. 1010 In E-Flat Major: Sarabande
5. Suite No. 4, S. 1010 In E-Flat Major: Bourree
6. Suite No. 4, S. 1010 In E-Flat Major: Gigue

Suite N°5 in c minor BWV 1011
7. Suite No. 5, S. 1011 In C Minor: Prelude
8. Suite No. 5, S. 1011 In C Minor: Allemande
9. Suite No. 5, S. 1011 In C Minor: Courante
10. Suite No. 5, S. 1011 In C Minor: Sarabande
11. Suite No. 5, S. 1011 In C Minor: Gavotte
12. Suite No. 5, S. 1011 In C Minor: Gigue

Suite N°6 in D major BWV 1012
13. Suite No. 6, S. 1012 In D Major: Prelude
14. Suite No. 6, S. 1012 In D Major: Allemande
15. Suite No. 6, S. 1012 In D Major: Courante
16. Suite No. 6, S. 1012 In D Major: Sarabande
17. Suite No. 6, S. 1012 In D Major: Gavotte
18. Suite No. 6, S. 1012 In D Major: Gigue

Sigiswald Kuijken, violoncello da spalla

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PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Sonatas e Partitas para Violino Solo (Busch)

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Sonatas e Partitas para Violino Solo (Busch)

buschIM-PER-DÍ-VEL !!!

Não sabia muito sobre Christine Busch e achei monumental seu desempenho nestas obras de Bach. Ela as tornou novas e atraentes. Sua técnica é impecável, com frases fluídas e sem esforço, ritmos perfeitamente escolhidos e o um belo som de violino. Tendo trabalhado muitos anos com Nikolaus Harnoncourt e o Vienna Concentus Musicus, bem como com a Orquestra Barroca de Freiburg e a Orquestra de Câmara da Europa, Christine Busch está em casa tanto com violinos barrocos quanto com modernos. Nesta gravação de Sonatas e Partitas para violino solo de Bach, Busch toca um instrumento do século XVIII. O CD é maravilhoso. Ela sustenta um diálogo eloquente e suave — sim, é possível –, com grande charme expressivo. Recomendo fortemente este CD ao lado dos de Amandine Beyer e John Holloway nestas obras.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Sonatas e Partitas para Violino Solo

01. Sonata No. 1 in G Minor BWV 1001 – I. Adagio
02. Sonata No. 1 in G Minor BWV 1001 – II. Fuga – Allegro
03. Sonata No. 1 in G Minor BWV 1001 – III. Siciliana
04. Sonata No. 1 in G Minor BWV 1001 – IV. Presto

05. Partita No. 1 in B Minor BWV 1002 – I. Allemanda
06. Partita No. 1 in B Minor BWV 1002 – II. Double
07. Partita No. 1 in B Minor BWV 1002 – III. Corrente
08. Partita No. 1 in B Minor BWV 1002 – IV. Double – Presto
09. Partita No. 1 in B Minor BWV 1002 – V. Sarabande
10. Partita No. 1 in B Minor BWV 1002 – VI. Double
11. Partita No. 1 in B Minor BWV 1002 – VII. Tempo di Borea
12. Partita No. 1 in B Minor BWV 1002 – VIII. Double

13. Sonata No. 2 in A Minor BWV 1003 – I. Grave
14. Sonata No. 2 in A Minor BWV 1003 – II. Fuga
15. Sonata No. 2 in A Minor BWV 1003 – III. Andante
16. Sonata No. 2 in A Minor BWV 1003 – IV. Allegro

CD 2
01. Partita No. 2 in D Minor BWV 1004 – I. Allemanda
02. Partita No. 2 in D Minor BWV 1004 – II. Corrente
03. Partita No. 2 in D Minor BWV 1004 – III. Sarabanda
04. Partita No. 2 in D Minor BWV 1004 – IV. Giga
05. Partita No. 2 in D Minor BWV 1004 – V. Ciaconna

06. Sonata No. 3 in C Major BWV 1005 – I. Adagio
07. Sonata No. 3 in C Major BWV 1005 – II. Fuga
08. Sonata No. 3 in C Major BWV 1005 – III. Largo
09. Sonata No. 3 in C Major BWV 1005 – IV. Allegro assai

10. Partita No. 3 in E Major Bwv 1006 – I. Preludio
11. Partita No. 3 in E Major Bwv 1006 – II. Loure
12. Partita No. 3 in E Major Bwv 1006 – III. Gavotte En Rondeau
13. Partita No. 3 in E Major Bwv 1006 – IV. Menuet I
14. Partita No. 3 in E Major Bwv 1006 – V. Menuet II
15. Partita No. 3 in E Major Bwv 1006 – VI. Bourrée
16. Partita No. 3 in E Major Bwv 1006 – VII. Gigue

Christine Busch, violino

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Alerta, Busch não nada a ver com a Guerra do Iraque
Alerta, Busch não nada a ver com a Guerra do Iraque

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Brandenburg Concertos – Café Zimmermann

omo disse PQPBach dia destes em uma postagem sua, o último que baixar esta gravação é mulher do padre. Sim senhores, finalmente o Café Zimmermann gravou os Concertos de Brandenburgo, e o resultado não podia ser diferente: com certeza ele leva o selo de qualidade de IM-PER-DÍ-VEL !!! do PQPBach.

E aqueles que forem ouvir este CD um aviso: esqueçam seus paradigmas relacionados à interpretação destas obras. Os músicos do Café Zimmermann subvertem alguns tempos, fazem algumas escolhas radicais com relação ao tempo, enfim, uma delícia.

Espero que apreciem. Ouço este CD há alguns dias, sem parar.

CD 1
1 Brandenburg Concerto No. 1 in F Major, BWV 1046: I. –
2 Brandenburg Concerto No. 1 F Major, BWV 1046: II. Adagio
3 Brandenburg Concerto No. 1 F Major, BWV 1046: III. Allegro
4 Brandenburg Concerto No. 1 F Major, BWV 1046: IV. Menuetto – Trio – Menuetto – Polacca – Menuetto- Trio – Menuetto

5 Brandenburg Concerto No. 2 in F Major, BWV 1047: I. [Allegro]
6 Brandenburg Concerto No. 2 in F Major, BWV 1047: II. Andante
7 Brandenburg Concerto No. 2 in F Major, BWV 1047: III. Allegro assai

8 Brandenburg Concerto No. 3 in G Major, BWV 1048: I. Allegro – II. Adagio
9 Brandenburg Concerto No. 3 in G Major, BWV 1048: III. Allegro

Disc 2
1 Brandenburg Concerto No. 4 in G Major, BWV 1049: I. Allegro
2 Brandenburg Concerto No. 4 in G Major, BWV 1049: II. Andante
3 Brandenburg Concerto No. 4 in G Major, BWV 1049: III. Presto

4 Brandenburg Concerto No. 5 in D Major, BWV 1050: I. Allegro
5 Brandenburg Concerto No. 5 in D Major, BWV 1050: II. Affettuoso
6 Brandenburg Concerto No. 5 in D Major, BWV 1050: III. Allegro

7 Brandenburg Concerto No. 6 in B-Flat Major, BWV 1051: I. –
8 Brandenburg Concerto No. 6 in B-Flat Major, BWV 1051: II. Adagio ma non tanto
9 Brandenburg Concerto No. 6 in B-Flat Major, BWV 1051: III. Allegro

Café Zimmermann

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FDPBach

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 2 “Ressurreição” (Svetlanov)

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 2 “Ressurreição” (Svetlanov)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um Mahler russo e monumental este de Svetlanov. Gostei muito. Creio que possa me ufanar de conhecer muitíssimas gravações desta obra-prima e digo-lhes que há várias excelentes. Se Rattle permanece no topo da Ressurreição, Tilson Thomas, Bernstein e este Svetlanov pressionam o campeão. Esta sinfonia pergunta: “Por que se vive?”. Simbolicamente, ela narra a derrota da morte e a redenção final do ser humano, após este ter passado por uma período de incertezas e agruras. São suas dúvidas, sua fé e a ressurreição no Dia do Juízo Final. O primeiro movimento é sobre a morte, no segundo a vida é relembrada, e o terceiro apresenta as dúvidas quanto à existência e ao destino. No quarto movimento o herói readquire a sua fé e a esperança. No quinto e último movimento ocorre a Ressurreição, na forma imaginada por Mahler.

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 2 “Ressurreição”

1. Allegro maestoso. Mit durchaus ernstem und feierlichem Ausdruck (With complete gravity and solemnity of expression)
2. Andante moderato. Sehr gemächlich. Nie eilen. (Very leisurely. Never rush.)
3. In ruhig fließender Bewegung (With quietly flowing movement)
4. Urlicht (Primeval Light). Sehr feierlich, aber schlicht (Very solemn, but simple)
5. Im Tempo des Scherzos (In the tempo of the scherzo

Olga Aleksandrova, contralto
L. Ermakova, Choir Master
Natalia Gerasimova, soprano
Russian State Symphony Orchestra
Evgeny Svetlanov

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Svetlanov, pegando Mahler com a mão
Svetlanov, pegando Mahler com a mão

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos K. 413, K. 414 & K. 414 – Kujikens, La Petit Band

51iu6+K1ExL._SS500Este é um belo CD, gravado em família, literalmente falando. As solistas são filhas de Sigiswald Kujiken, o genial violinista belga, musicólogo, maestro, etc., e um dos maiores intérpretes do barroco, líder do “La Petit Band”, conjunto orquestral especializado em gravações com instrumentos de época. Já trouxe outras gravações deles, mas este aqui é recém lançado, recém saído dos fornos.
Encontrei este texto de Sigiswald Kujiken no site da gravadora, onde ele explica suas escolhas nestas gravações:

Sigiswald Kuijken: Mozart conceived the 3 piano-concerti KV 414, 413 and 415 in 1782, one year after he had settled in Vienna as a more or less free-lance musician. From onset, his idea was to get these works (KV 414, 413 and 415) published; he obviously expected a positive response from the public, not only on the financial level but also as a composer and piano virtuoso. In order to enhance the attraction for his publication, he decided to write these concertos in such a way that they could be performed not only with full orchestra (i.e. strings and winds), but also with a reduced accompaniment of only string quartet. Clearly, Mozart did not consider this strategic starting point as an artistic limitation, but rather as a challenge: in fact, already the score without the wind parts should leave nothing to be desired. This resulted in a very careful and beautiful string writing, matching the solo part in the most effective and intimate way. The wind parts were then conceived to accentuate and “colour” certain passages in the accompaniment with even more depth.
Although Mozart in his announcements and the print of these concerti always mentions the “normal” composition of the string quartet (2 violins, viola and violoncello), I took the liberty to replace the violoncello by a double bass in our performances and our recording of these concertos. My reason was purely musical. Looking and listening to these works, we find a clear difference concerning their string-bass writing compared with Mozart’s own quartets for violin, viola, violoncello and piano, or also his trios for violin, violoncello and piano.
In these piano concertos the string bass is only playing the essential bass-line of the whole texture, thus very often doubling in simplified way the soloist’s left hand. Therefore, in fact this so called “violoncello” part shows exactly what the usual “basso” parts show in orchestral works or generally in the more conventional divertimento-style: offering and strengthening the (highly necessary) fundamental bass on which the whole of the construction is resting. So replacing the violoncello by a double bass in this reduced version of these concertos seems to me an obvious choice.

Espero que apreciem.

1. Piano Concerto No. 11 in F Major, K. 413/387a Allegro
2 Piano Concerto No. 11 in F Major, K. 413/387a Larghetto
3 Piano Concerto No. 11 in F Major, K. 413/387a Tempo di Minuetto
4 Piano Concerto No. 13 in C Major, K. 415/387b Allegro
5 Piano Concerto No. 13 in C Major, K. 415/387b Andante
6 Piano Concerto No. 13 in C Major, K. 415/387b Rondeau. Allegro
7 Piano Concerto No. 12 in A Major, K. 414/385p Allegro
8 Piano Concerto No. 12 in A Major, K. 414/385p Andante
9 Piano Concerto No. 12 in A Major, K. 414/385p Rondeau. Allegretto

Marie & Veronica Kujiken – Pianos
La Petit Band
Sigiswald Kujiken – Conductor

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