.:interlúdio:. Fernando Suárez Paz – Cuerdas para Piazzolla

Lá vem ele com mais um Piazzolla: eis o que todos estão dizendo. Aviso que o engano é verdadeiramente ledo! Não venho outra vez naufragar no rio de conhaque e rosas do mestre argentino. O boêmio aposentou as chuteiras (até o próximo episódio). No entanto, que me inspire Heráclito de Éfeso, não se trata aqui nem do mesmo rio nem do mesmo homem! Mas de outro muito chegado ao mestre. O fabuloso e incomparável violinista Fernando Suárez Paz, com um dos mais belos discos que podemos conhecer neste mundo – se é que haveria outro; e havendo, que valha à pena por conter a música que por aqui vicejou. Paz, fidelíssimo comparsa de grandes e maravilhosos estragos nas almas inebriadas pela beleza. Que com o seu violino e junto ao mago do bandoneón bordou com fina agulha e fio de ouro belos arabescos nos músculos cardíacos de tantos pobres coitados como este que vos fala.

xqb0irO violino! Ah, o violino, este nosso tão amado e rutilante comensal! Que perpassa como um espectro, porém sem jamais ser mencionado, pela obra do bardo de Avon, William Shakespeare – Bill Shaks, para os íntimos. Dando tratos ao que me resta de memória após inúmeras circum-navegações etílicas e musicais, me recordo de que o gentilíssimo bardo se refere muitas vezes a diversos instrumentos, como violas, flautas – que por vezes trata como tubos; trombetas, tambores e alaúdes… Este último, o príncipe das cordas dedilhadas, companheiro de menestréis e romançais, advindo dos longínquos e mágicos desertos das mil e uma noites. O bardo inglês o define como ‘um instrumento belo e frágil, que funciona permanentemente à beira do colapso’. Ora, que melhor definição para o violino? Que tanto quanto o seu primo mourisco também vibra em virtude da tensão de retesadas cordas, na iminência da explosão, feridas pela crina de Pégaso! Se bem recordo está em ‘Muito Barulho para Nada’ uma inspirada observação que reflete sobre o poder da música: ‘Não é estranho que as tripas de ovelha retesadas sobre a madeira afetem a alma humana?’ Amigos, sobre isso, e conhecendo-nos como os melômanos que somos, dispenso quaisquer argumentos sobre a veracidade desta lapidar reflexão shakespeariana.

Fernando Suárez Paz (1941) nasceu em Ramos Mejía, uma província de Buenos Aires. Ingressou bastante jovem na Orquestra Sinfônica Juvenil da Rádio del Estado, mais tarde na Sinfônica Nacional e por quase vinte anos esteve entre os primeiros violinos da Orquestra Filarmônica de Buenos Aires. Tendo começado a tocar com cinco anos, quando seu pai lhe presenteou com um violino – apesar de acalentar o sonho que o rebento seguisse a medicina, como invariavelmente acontece. Não sabia ele que o violino do filho seria o que se costuma chamar de médico de almas – quando não está causando colapsos. Paz logo cedo também ingressou no universo do Tango e tocou com as mais representativas orquestras; sendo o nome mais requisitado como principal violino para as orquestras de diversos e famosos maestros que aportaram na Argentina: Lalo Schifrin, Burt Bacharach, Michael Legrand… Foi em 1978 que Paz foi convocado por Astor Piazzolla para integrar o seu Quinteto Nuevo Tango, no qual atuaria por dez anos e através do qual Paz apareceu para o mundo. Até 1988 gravariam dezoito álbuns, com diversos trabalhos em estúdio, trilhas sonoras, concertos internacionais e festivais como o de Montreux ao lado do vibrafonista Gary Burton. Em 1991 Paz foi o solista do ‘Concierto de Nácar’ de Astor, junto à Orquestra Filarmônica de Buenos Aires. Neste mesmo ano foi nomeado membro da Academia Nacional do Tango e ainda neste mesmo ano gravou este soberbo disco que aqui se apresenta. Esta é apenas uma parte da trajetória desse imenso artista que felizmente está ainda entre nós e a produzir beleza.

2naqxa8A ele Astor dedicou a difícil peça Escualo – tubarão, pois que Astor adorava pescar esta adorável espécie aquática. Segundo Paz, Astor a dedicara com amor, porém, a dificuldade da peça não lhe parecia nada amorosa. É uma peça bastante impressionista, na qual podemos quase que ver o animal em sua sanha voraz, coleios e ataques; algo que funciona até melhor do que aquele filmezinho famoso de décadas atrás. Outra faixa das mais impressionantes é a Fuga y Mistério, uma fuga-tango, ou vice-versa. Complexa, erudita, bela, brilhante, que me recorda o que Beethoven intentava com relação à fuga, que era dotar este gênero com algo mais, um conteúdo poético para além do engenho contrapontístico. ‘Anõs de soledad’, tema de incrível beleza vindo do celebrado disco que Astor gravou com Gerry Mulligan. ‘Invierno Portenho’, um dos mais belos momentos de sua ‘Suíte Porteña’. Todas as demais faixas são belas e arrebatadoras. Um disco raro, imperdível. Como somos felizes em saber que existe mais música entre a terra e o céu do que podemos sonhar!

Cuerdas para Piazzolla

  • Decaríssimo
  • Invierno Porteño
  • 3 minutos com la realidade
  • Final – entre Brecht et Brel
  • Fuga y Mistério
  • Concierto para Quinteto
  • Años de Soledad
  • Escualo
  • Inédito

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El Maestro ao violino, arrebatador.
El Maestro ao violino, arrebatador.

 

Wellbach

Relações musicais nos séculos XVII, XVIII e XIX – Vol. II/CD: Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830): Requiem de 1816 em ré menor & Pe. João de Deus de Castro Lobo (1794-1832): Missa em ré maior (Acervo PQPBach)

2wf0kdwMúsica na Corte do Rio de Janeiro e na Província das Minas Gerais durante o tempo de D. João VI no Brasil 

Americantiga Ensemble

Com instrumentos de época. On period instruments.

BRASIL XVIII-XIX: Música na Corte do Rio de Janeiro e na Província das Minas Gerais durante o tempo de D. João VI no Brasil (1808-1821)

Para enfrentar a série de sucessos que está sendo postada pelos meus amigos, sinto-me obrigado a liberar um ‘blockbuster’ que estava sendo guardado para mais tarde: José Maurício + Castro Lobo + Missa de Requiem + Missa em ré maior + Americantiga Ensemble. Reconheço que estou mandando chumbo grosso, mas a nossa música sacra colonial não pode ficar para trás!

O Americantiga Ensemble, sob os auspícios da Embaixada do Brasil em Buenos Aires e do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, tem o imenso prazer em apresentar o segundo volume do projeto de música produzida no Brasil, da transição do século dezoito para o dezenove, na cidade de Buenos Aires, Argentina. Contando com excelentes cantores e instrumentistas brasileiros, argentinos, chilenos e norte-americanos, especializados na performance com instrumentos originais, esta gravação pretende contribuir para a divulgação de um repertório ainda pouco conhecido da produção musical no continente americano durante o período colonial.

A maior parte do repertório remanescente da música produzida no Brasil do período colonial é de fins do século dezoito e primeiras décadas do dezenove, pertencendo a um momento estilístico transitório e considerado tardio, que não permite ser facilmente classificada nos rótulos mercadológicos de Música Antiga ou de Barroca. É deste modo clássica em sua linguagem musical que olha para o futuro, que transita entre o classicismo à italiana de Paisielo e Cimarosa e o bel canto de Rossini, que invade as igrejas e os teatros, dando características únicas de adaptação do estilo italianizante filtrado por Portugal e adaptado ao gosto e possibilidades locais da sociedade colonial em transição.

As obras apresentadas neste segundo volume pertencem a um segundo período, mais tardio, porém mais profícuo da produção musical do Brasil colônia. Trata-se da música composta na corte do Rio de Janeiro e na província das Minas Gerais durante o período da permanência do príncipe regente e depois rei D.Joao VI no Brasil (1808-1821).

Neste CD as obras estão interligadas pela emulação do estilo da corte ocorrida na província. Isto é, a Missa de Castro Lobo foi escrita no mesmo período e utiliza um mesmo estilo exuberante das obras compostas para a Real Capela do Rio de Janeiro, escritas por Nunes Garcia e Marcos Portugal. O Requiem de 1816 de Nunes Garcia e a Missa em Ré Maior de Castro Lobo se encontram entre as obras sacras mais importantes compostas no periodo e revelam, ainda que não intencionalmente, um paralelo estilístico vindo de uma fonte comum.

José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro 1767 – 1830) é considerado hoje o mais importante e é o mais conhecido compositor do periodo colonial brasileiro e foi o compositor principal da Real Capela de Música do Rio de Janeiro entre 1808 e 1811, até a chegada de Marcos Portugal para assumir esta função. Todavia, Nunes Garcia continua compondo para ocasiões relacionadas à corte e escreve este Requiem como parte das varias cerimônias realizadas para as exéquias da rainha D. Maria I, que falece no Rio de Janeiro.

Nunes Garcia dirigiu a primeira apresentação do Requiem de Mozart no continente americano em 1819. Sua Missa de Requiem de 1816 guarda traços mozartianos como uma homenagem ao compositor salzburguense, tornando-se uma de suas obras mais importantes e celebradas (técnica similar a que utiliza em dois salmos de 1821 que são baseados em temas do oratório Die Schöpfung de Joseph Haydn).

João de Deus de Castro Lobo nasceu na antiga Vila Rica, atual Ouro Preto, MG, em 1794. Sua relação com a música aconteceu cedo, pois seu pai Gabriel de Castro Lobo já era um importante músico atuante em várias irmandades locais. Há referências de que, já em 1810, João de Deus teria atuado como regente da temporada da Casa da Ópera de Vila Rica. A sua entrada no Seminário de Mariana, por volta de 1817, marca um caso raro na historia dos músicos/compositores que atuaram em Minas na época da colônia. Ao que tudo indica, ele foi o único compositor a se tornar padre na região, uma vez que a vida musical era tradicionalmente cuidada por leigos filiados às irmandades, confrarias e ordens terceiras. A partir de 1821, o seu nome aparece atuando principalmente em Mariana, onde falecerá precocemente em 1832, por motivos ignorados, provavelmente vítima de males que o acompanhavam desde a infância.

A Missa em Ré Maior foi composta em data ignorada, porém possivelmente em torno de 1817, durante seu período em Vila Rica. Devido à sua exuberância, é muito provável que tenha sido escrita para a Ordem 3ª do Monte do Carmo dos Homens Brancos de Vila Rica, que era a responsável pela igreja mais importante politicamente, como as demais igrejas do Carmo no Brasil colonia, pois essas encontravam-se sempre próximas à sede do poder civil. A outra razão para que acreditemos que as duas missas do padre-compositor foram compostas para essa igreja baseia-se no fato de que o coro dessa igreja é o único suficientemente grande para abrigar o aparato vocal-sinfônico que e as obras demandam. Podemos, sem dúvida, dizer que esta missa é tão grandiloqüente e está entre as principais obras escritas no Brasil assim como as compostas no Rio de Janeiro, por compositores como Nunes Garcia, Marcos Portugal e Sigismund Neukomm e, até mesmo, comparáveis às missas de Franz Joseph Haydn, em Eisenstadt ou Viena.
(Ricardo Bernardes e Harry Crowl, adaptado do encarte)

Palhinha: Requiem de 1816 em ré menor – 1. Introitus

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
(Ed. Cleofe Person de Mattos)
01. Requiem de 1816 em ré menor – 1. Introitus
02. Requiem de 1816 em ré menor – 2. Kyrie
03. Requiem de 1816 em ré menor – 3. Graduale
04. Requiem de 1816 em ré menor – 4. Sequentia 1
05. Requiem de 1816 em ré menor – 5. Sequentia 2
06. Requiem de 1816 em ré menor – 6. Sequentia 3
07. Requiem de 1816 em ré menor – 7. Ofertorio
08. Requiem de 1816 em ré menor – 8. Sanctus
09. Requiem de 1816 em ré menor – 9. Agnus Dei
10. Requiem de 1816 em ré menor – 10. Lux aeterna

Pe. João de Deus de Castro Lobo (Vila Rica, 1794 – Mariana, 1832)
(Ed. Harry Crowl)
11. Missa em ré maior – 1. Kyrie
12. Missa em ré maior – 2. Christe
13. Missa em ré maior – 3. Kyrie
14. Missa em ré maior – 4. Gloria
15. Missa em ré maior – 5. Laudamus
16. Missa em ré maior – 6. Gratias
17. Missa em ré maior – 7. Domine Deus
18. Missa em ré maior – 8. Qui tollis
19. Missa em ré maior – 9. Qui sedes
20. Missa em ré maior – 10. Quoniam
21. Missa em ré maior – 11. Cum Sancto Spiritu
22. Missa em ré maior – 12. Amen

BRASIL XVIII-XIX: Música na Corte do Rio de Janeiro e na Província das Minas Gerais durante o tempo de D. João VI no Brasil (1808-1821) – 2008
Relações musicais nos séculos XVII, XVIII e XIX – Vol. II/CD
Americantiga Ensemble, Maestro Ricardo Bernardes
Gravação realizada em 2008 na Iglesia San Juan Bautista, em Buenos Aires
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Boa audição.

Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Les Quatre Ouvertures – Suites pour orchestre – Les Concert des Nations – Jordi Savall

frontJ. S. Bach
Suites pour orchestre, BWV 1066, 1067, 1068, 1069

Les Concert des Nations
Jordi Savall

Com instrumentos de época. On period instruments.

Nosso amigo David, da Catalunha, (Gràcies, amic!) nos enviou mais uma obra prima de Jordi Savall, gravada em 1990 e aclamada pela crítica mundial.

Um leitor da Amazon escreveu: Eu tenho várias gravações dessas obras mas essa gravação é definitivamente a minha favorita. Savall apresenta estes trabalhos com grande solenidade e grande majestade.

A sua interpretação da famosa Ouverture (suite) III en Ré majeur, BWV 1068: 2. Air é a mais bonita que eu já ouvi. Mesmo Karajan (no DG), com todas as suas forças românticas não pode competir com Savall neste movimento.

A orquestra toca instrumentos de época e os membros da orquestra incluem artistas famosos como o fabuloso violinista Fabio Biondi. Gravado em 1990. Som ótimo.

Eu ainda admiro a antiga gravação de Karl Richter com a Münchener Bach-Orchester (no DG / Archiv), mas se devesse recomendar apenas uma, a de Savall seria a minha escolha.(tradução livre do Avicenna)

Vamos a ela, sem mais delongas!

Disco 1
01. Ouverture (suite) III en Ré majeur, BWV 1068: 1. (Ouverture)
02. Ouverture (suite) III en Ré majeur, BWV 1068: 2. Air
03. Ouverture (suite) III en Ré majeur, BWV 1068: 3. Gavotte I – Gavotte II
04. Ouverture (suite) III en Ré majeur, BWV 1068: 4. Bourrée
05. Ouverture (suite) III en Ré majeur, BWV 1068: 5. Gigue
06. Ouverture (suite) I en Ut majeur, BWV 1066: 1. (Ouverture)
07. Ouverture (suite) I en Ut majeur, BWV 1066: 2. Courante
08. Ouverture (suite) I en Ut majeur, BWV 1066: 3. Gavotte I alternativement – Gavotte II
09. Ouverture (suite) I en Ut majeur, BWV 1066: 4. Forlane
10. Ouverture (suite) I en Ut majeur, BWV 1066: 5. Menuett I alternativement – Menuett II
11. Ouverture (suite) I en Ut majeur, BWV 1066: 6. Bourrée I alternativement – Bourrée II
12. Ouverture (suite) I en Ut majeur, BWV 1066: 7. Passepied I – Passepied II

Disco 2
01. Ouverture (suite) II en Si mineur, BWV 1067: 1. (Ouverture)
02. Ouverture (suite) II en Si mineur, BWV 1067: 2. Rondeau
03. Ouverture (suite) II en Si mineur, BWV 1067: 3. Sarabande
04. Ouverture (suite) II en Si mineur, BWV 1067: 4. Bourrée l alternativement – Bourrée ll
05. Ouverture (suite) II en Si mineur, BWV 1067: 5. Polonaise; Double
06. Ouverture (suite) II en Si mineur, BWV 1067: 6. Menuett
07. Ouverture (suite) II en Si mineur, BWV 1067: 7. Badinerie
08. Ouverture (suite) IV en Ré majeur, BWV 1069: 1. Overture
09. Ouverture (suite) IV en Ré majeur, BWV 1069: 2. Bourrée I – Bourrée II
10. Ouverture (suite) IV en Ré majeur, BWV 1069: 3. Gavotte
11. Ouverture (suite) IV en Ré majeur, BWV 1069: 4. Menuett I alternativement – Menuett II
12. Ouverture (suite) IV en Ré majeur, BWV 1069: 5. Réjouissance

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Boa audição !

330e0eu

 

 

 

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Avicenna

 

Modinhas de Amor – Lira d’Orfeo (Acervo PQPBach)

29wr5kwLira d’Orfeo
Modinhas de Amor

O repertório para esta gravação foi escolhido a partir de pesquisas próprias em arquivos diversos no Brasil e em Portugal. Na maioria das vezes, trabalhamos com manuscritos ou edições efetuadas na época e reproduzidas em fac-símile em publicações diversas. As únicas exceções são as modinhas “Hei de amar a quem me ama” e “Ah! Nerina, eu não posso“, publicadas pelo pesquisador Manuel Morais em seu livro Modinhas, Lundus e Cançonetas (Lisboa: Casa da Moeda, 2001), e o lundu “Porque me dizes chorando“, publicado pela pesquisadora Gabriela Cruz no livro 20 Modinhas Portuguesas para Canto e Piano (Lisboa: Musicoteca, 1998). (extraído do encarte)

Palhinha: ouça o “Lira d’Orfeo”

Modinhas de Amor
Cândido Ignácio da Silva (Rio de Janeiro, 1800-1838)/Manuel Araujo de Porto-Alegre (Rio Grande do Sul, 1806-Lisboa, 1879)
01. Lá no Largo da Sé
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)/Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1738 – Lisboa, 1800)
02. Você trata amor em brinco
Anônimo séc. XVIII
03. Você se esquiva de mim
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
04. Beijo a mão que me condena
Anônimo séc. XVIII/Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1740 – Lisboa, 1800)
05. Homens errados e loucos
Joaquim Manuel Gago da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)/Sigismund Ritter von Neukomm (Salzburg, 1778 – Paris, 1858)
06. Porque me dizes chorando
Anônimo séc. XVIII
07. Triste Lereno
08. A saudade que no peito
09. Ausente, saudoso e triste
Anônimo séc. XIX
10. A estas horas (Instrumental)
11. Uma mulata bonita
Anônimo séc. XVIII
12. Ah! Nerina, eu não posso
13. Ganinha, minha Ganinha
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)/Aria de Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu
14. Ah! Marilia, que tormento
Anônimo séc. XVIII
15. Lundum, Brasilian Volkstanz (Instrumental)
16. Estas lágrimas sentidas
17. É delicia ter amor
Colhida em S. Paulo por Spix e Martius. Texto: Tomaz Antônio Gonzaga
18. Acaso são estes
Anônimo séc. XVIII
19. Se fores ao fim do mundo
20. Quem ama para agravar
José Forlivese – séc. XVIII
21. Hei de amar
Anônimo séc. XVIII
22. Os me deixas que tu dás
Antônio da Silva Leite (Porto, 1759 – 1833)
23. Xula carioca

Modinhas de Amor – 2006
Lira d’Orfeo
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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47 / Prokofiev (1891-1953): Concerto para Violino Nº 2, Op. 63 / Glazunov (1856-1936): Concerto para Violino, Op. 82

Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47 / Prokofiev (1891-1953): Concerto para Violino Nº 2, Op. 63 / Glazunov (1856-1936): Concerto para Violino, Op. 82

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este disco é de tal qualidade que foi postado três vezes aqui no PQP… Todos os links expiraram. Reproduzo o texto de cada uma das postagens:

Carlinus em 

FDP Bach em 12 de junho de 2015: Preparem-se pois lá vem chumbo grosso. Mas não precisam se preocupar, a munição é apenas música de excepcional qualidade interpretada por um dos maiores, quiçá o maior violinista do século XX. Jascha Heifetz estabeleceu um novo padrão de referência quando começou a destacar-se como solista. Nada foi como antes depois dele. A frase ficou esquisita, mas acho que os senhores entenderam. E também creio que esse gigante dispensa apresentações. Qualquer coisa, podem fuçar o Google, a Wikipedia, etc. E chega de papo…

PQP Bach em 30 de junho de 2013: Jascha Heifetz, alguma dúvida? Aqui ele toca o espetacular e ultra-solado Concerto de Sibelius, o bom Concerto de Prokofiev com seus esplêndidos segundo e terceiro movimentos e outro bem  ruinzinho de Glazunov, autor cujo maior mérito foi o ter sido professor de Shostakovich, que não o suportava nem como compositor e muito menos como autor. BAITA DISCO!

Jean Sibelius (1865-1957)
Violin concerto in D minor, op. 47
Chicago Symphony Orchestra
Walter Hendi

Sergei Prokofiev (1891-1953)
Violin concerto No. 2 in G minor, op. 63
Boston Symphony Orchestra
Charles Munch

Alexander Glazunov (1865-1936)
Violin concerto in A minor, op. 82
RCA Victor Symphony Orchestra
Walter Hendl

Jascha Heifetz, violin

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Heifetz, o melhor de todos
Heifetz, o melhor de todos

Carlinus – FDP – PQP

Relações musicais nos séculos XVII, XVIII e XIX – Vol. I: Americantiga Coro e Orquestra de Câmara – Música Brasileira e Portuguesa do Século XVIII (Acervo PQPBach)

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Música Brasileira e Portuguesa do Século XVIII
Americantiga Coro e Orquestra de Câmara

Com instrumentos de época. On period instruments.

Existem pessoas que desde cedo mostram o seu talento. Ricardo Bernardes é um caso típico. Nascido em 1976, natural de Curitiba, PR, regente e musicólogo, mestre em Musicologia pela Universidade de São Paulo (USP) está concluindo o doutorado em Musicologia na University of Texas at Austin e na Universidade Nova de Lisboa e é o foco desta postagem, pois ainda jovem e já realizou muita coisa.

Em 1995, com apenas 19 anos, criou o Americantiga Coro e Orquestra de Câmara, grupo especializado em interpretar o repertório musical brasileiro, português e hispano-americano dos séculos XVI ao início do XIX. Este grupo formado por jovens cantores e instrumentistas realiza concertos no Brasil e no exterior, possui uma trilogia em CD’s: Música Brasileira e Portuguesa do Século XVIII, lançado em 1998, Compositores Brasileiros, Portugueses e Italianos do Século XVIII, de 2002 e Música em São Paulo e Lisboa no Século XVIII, de 2004.

Ainda em 1995 realizou seu primeiro trabalho na área de musicologia escrevendo junto com Harry Crowl a reorquestração do Te Deum Laudamus do compositor pernambucano Luís Álvares Pinto, para versão gravada em CD pela Camerata Antiqua de Curitiba. Em 1999, acompanhou o trabalho de Willian Christie, diretor do grupo Les Arts Florissants durante a produção e montagem da ópera Les Indes Galants, na Ópera de Paris – Palais Garnier. Em 2000 assume a regência da Orquestra de Câmara São Paulo, em que atuará por um ano sob a direção artística de Luís Fernando Malheiro. Em 2001, participa de curso de interpretação musical de época com ênfase na produção napolitana dos séculos XVII e XVIII, ministrado por Antonio Florio e Capella della Pietà dei Turchinni, na Fundação Royaumont na França. Especializa-se na Universidade de Bari, Itália nos anos de 2001 e 2002, sob a orientação de um dos maiores musicólogos europeus, Dinko Fabris, em edição musical do repertório italiano dos séculos XVII e XVIII. Em junho de 2002, inaugura a I Temporada Américantiga de Concertos no Mosteiro de São Bento na cidade de São Paulo, realizando três programas de concertos diferentes como diretor musical do Américantiga Coro e Orquestra de Câmara.

Como musicólogo e pesquisador da FUNARTE, em 2002, coordenou a pesquisa em vários acervos musicais para a Coleção Música no Brasil – séculos XVIII e XIX , em convênios com instituições e bibliotecas do Brasil e Europa e a participação de vários pesquisadores brasileiros e realizou a digitalização das partituras das óperas Salvador Rosa e Colombo do compositor brasileiro Antônio Carlos Gomes.

Ricardo Bernardes volta a Buenos Aires nesta semana, quando irá reger e gravar com instrumentos de época, a Missa em Ré Maior do Pe. João de Deus de Castro Lobo.

Veja algumas obras do Americantiga no Youtube.

O CD da presente postagem mereceu de Irineu Franco Perpétuo a seguinte apresentação no encarte: “Dentre os grupos que têm se dedicado à música colonial brasileira, o Americantiga se destaca por aplicar a este repertório, com clarividência e critério, as conquistas e descobertas interpretativas e musicológicas da assim chamada escola de “música de época”. Mais do que a qualidade rara e excepcional das jovens vozes, o Americantiga conquista pela maneira criteriosa e séria pela qual estas são postas a serviço de um repertório ainda carente de ser descoberto e, principalmente, compreendido. Todas as escolhas de interpretação estão baseadas em pesquisa musicológica de extrema erudição e acuidade, com as vaidades pessoais cedendo lugar ao rigor e precisão“.

Ainda no encarte, Harry Crowl complementa: “As obras apresentadas neste CD são o resultado de anos de pesquisa levadas a cabo em Minas, com o apoio da Universidade Federal de Ouro Preto, assim como no Rio de Janeiro e em Lisboa. Primeiramente, realizadas por mim e, em seguida também por Ricardo Bernardes, regente e diretor artístico do conjunto, que realizou incansáveis viagens ao Rio com a intenção de levantar obras inéditas do Pe. José Maurício Nunes Garcia. Temos aqui a satisfação de ver algumas das primeiras gravações mundiais de obras compostas tanto no Brasil quanto em Portugal“.

Duarte Lobo (Évora, 1565-Lisboa, 1615)
01. Pater Peccavi
Anônimo (Portugal, Séc. XVII?)
02. Pueri Hebreorum
Ignacio Parreiras Neves (Vila Rica, atual Ouro Preto, 1736-1790)
03. Oratória ao Menino Deus na Noite de Natal – 1. Coro
04. Oratória ao Menino Deus na Noite de Natal – 2. Aria a duo (soprano e contralto)
05. Oratória ao Menino Deus na Noite de Natal – 3. Aria a 3 (soprano, contralto e baixo)
06. Oratória ao Menino Deus na Noite de Natal – 4. Coro

André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
07. Veni Sancte Spiritus
João de Souza Carvalho (Estremoz, Portugal, 1745-Alentejo, 1798)
08. Stellae in Caelis Obscurantur
Francisco de Paula Miranda (S. João del Rey, séc. XVIII-XIX)
09. Laudate Dominum
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
10. Domine Jesu
11. Te Christe Solum Novimus (1800)
12. Te Deum (1799?)

Música Brasileira e Portuguesa do Século XVIII – 1998
Relações musicais nos séculos XVII, XVIII e XIX – Vol. I
Americantiga Coro e Orquestra de Câmara
Regente: Ricardo Bernardes
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Boa audição!

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Avicenna

Tristão Mariano da Costa (1846 – 1908) – Cultura Inglesa Choir (Acervo PQPBach)

xmu00mTristão Mariano da Costa (1846 – 1908)
Te Deum
Missa nº 5 ao Glorioso São Benedito 

Cultura Inglesa Choir

Tristão Mariano da Costa nasceu em Itu no dia 6 de junho de 1846 filho do cirurgião-mór Franscisco Mariano da Costa e de Maria Teresa do Monte Carmelo, ambos de famílias tradicionais da cidade.

A cidade de Itu, uma das primeiras povoações da Capitania de São Paulo, tem seu primeiro registro de atividade musical datado de 1684. Os mestres-de-capela sucedem-se em ciclos familiares desde Antônio Machado do Passo, falecido em 1706, até Tristão Mariano da Costa Júnior, que viveu até 1935, passando por Elias Álvares Lobo, por José Mariano da Costa Lobo e pelo compositor objeto desta gravação, Tristão Mariano da Costa.

Ele inicia sua formação musical já na infância e pertence a uma família de músicos: seu cunhado, o compositor e maestro Elias Álvares Lobo, é seu orientador e incentivador musical; sua irmã Francisca Mariana da Costa é professora de piano e organista; sua esposa, Maria Augusta da Silva Prado é contralto solista e seu filho, Tristão Mariano da Costa Júnior é seu sucessor nas atividades musicais.

Sua vida é marcada por grande prestígio social: é dono e diretor de colégio, professor de curso primário e secundário, professor de música concursado, mestre-de-capela da igreja Matriz de Itu, regente, diretor de orquestra, arranjador e compositor. Além disso, desenvolve carreira política como vereador nas legislaturas de 1875-1879, de 1883-1887 e de 1892-1894. Escreve regularmente na imprensa local sobre história, moral e religião, tendo participado da fundação do jornal ituano A Federeção, em 1905.

A partir de 1872, quando o Padre Miguel Correia Pacheco destina suas ações da Companhia Ituana de Estradas de Ferro ao incentivo da prática musical da Igreja Matriz de Itu, Tristão Mariano da Costa passa a ser seu mestre-de-capela e, durante os próximos vinte anos, será responsável pela formação de seus músicos e pelas obras a serem executadas durante os ofícios religiosos.

Sua criação musical sofre a influência de seus estudos dos músicos ituanos do século XVIII e do início do XIX, notadamente de Jesuíno do Monte Carmelo; e, sobretudo, das aulas com Elias Álvares Lobo. Sua obra deixa entrever uma forte influência da música italiana, principalmente de Rossini, com linhas melódicas bem desenhadas, repletas de coloraturas e de forte caráter emocional, características essas entrelaçadas com qualidades melódicas e rítmicas da música brasileira, especialmente da modinha.

Contudo, desenvolve um estilo próprio, caracterizado pelo uso constante de acordes de primeira e de segunda inversão, de escalar cromáticas, de grande liberdade em relação a dissonâncias em retardos, de antecipações e notas de passagem longas e de acordes diminutos para indicar os momentos de tensão do texto. A dinâmica oscilante e as mudanças súbitas de andamento definem os efeitos dramáticos. O acompanhamento aproxima-se da música marcial de sua época.

De sua obra, chegaram até nossos dias oito missas, um Te Deum e as peças Matinas do Espírito Santo, Libera-me, Adoremus, Ecce Panis Angelorum, Asperge-me, Exaudi Domine, Jaculatória a São Benedito e trechos para os ofícios da Semana Santa.

Em plena atividade, na época dos preparativos para as cerimônias da Semana Santa, morre repentinamente, em Itu, na madrugada do dia 6 de abril de 1908

(extraído do encarte)

Palhinha: ouça a integral do Te Deum

Tristão Mariano da Costa
01. Adoremus (1887)
02. Ecce panis angelorum (1898)
03. Te Deum (1887) – 1. Te Deum laudamus, te Dominum confitemur
04. Te Deum (1887) – 2. Tibi omnes angeli, caeli et universae potestatis
05. Te Deum (1887) – 3. Sanctus Domine Deus Sabaoth
06. Te Deum (1887) – 4. Te gloriosus apostolorum chorus
07. Te Deum (1887) – 5. Te martyrum candidatus laudat exercitus
08. Te Deum (1887) – 6. Patrem immensae majestatis
09. Te Deum (1887) – 7. Sanctum quoque paraclitum spiritus
10. Te Deum (1887) – 8. Tu Patris sempiternus es filius
11. Te Deum (1887) – 9. Tu devicto mortis aculeo
12. Te Deum (1887) – 10. Judex crederis esse venturus
13. Te Deum (1887) – 11. Salvum fac populum domine
14. Te Deum (1887) – 12. Per singulos dies benedicimus te
15. Te Deum (1887) – 13. Dignare Domine die isto sine peccato nos custodire
16. Te Deum (1887) – 14. Fiat misericordia tua Domine
17. Missa nº 5 ao Glorioso São Benedito (1881) – 1. Kyrie Eleison
18. Missa nº 5 ao Glorioso São Benedito (1881) – 2. Gloria
19. Missa nº 5 ao Glorioso São Benedito (1881) – 3. Laudamus
20. Missa nº 5 ao Glorioso São Benedito (1881) – 4. Qui tollis
21. Missa nº 5 ao Glorioso São Benedito (1881) – 5. Qui sedes – Quoniam
22. Missa nº 5 ao Glorioso São Benedito (1881) – 6. Cum Sancto Spiritu
23. Credo da Missa nº 7, a Santo Antônio (1899)

Tristão Mariano da Costa – 2000
Cultura Inglesa Choir
Regente Marcos Júlio Sergl
Soprano – Ilda Sergl
Mezzo soprano – Magda Painno
Tenor – Walter Fawcett
Bass – Israel Pessoa

CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Boa audição.

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Avicenna

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 5 (transcrita para órgão)

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 5 (transcrita para órgão)

É um paradoxo. Talvez não haja nada mais engraçado e nada mais lamentável do que o humor involuntário. Este disco, esta transcrição de David Briggs causa frouxos de riso em qualquer pessoa que conheça minimamente a quinta de Mahler ou mesmo o estilo do compositor. A comparação com nossa lembrança do que é a sonoridade do compositor austro-húngaro torna tudo uma grande piada. É óbvio que eu ouvi tudinho até o fim. A surpresa inicial e o Scherzo são os momentos mais hilariantes.

É claro que Briggs toca muito bem e por vezes é bem sucedido, mas, olha, não adianta. Para mim, estamos diante de um CD altamente cômico.

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 5 (transcrita para órgão)

1. Trauermarsch 12’32
2. Sturmisch bewegt 14’15
3. Scherzo 18’10
4. Adagietto 9’34
5. Rondo – Finale, Allegro 17’05

David Briggs (transcrição e órgão)

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O estranho mundo de David Briggs
O estranho mundo de Briggs

PQP

Matinas de Finados: Ofício em Fá Menor – Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) – Acervo PQPBach

30iypftPe. José Maurício Nunes Garcia

OFÍCIO EM FÁ MENOR

A unidade religiosa – e consequentemenle musical – para as comemorações fúnebres em tempos do Brasil-Colônia, desdobra-se em duas cerimônias distintas, realizadas em dias consecutivos: o Ofício e a Missa de Requiem.

No Oficio – estruturado em nove responsórios – alternam-se a leitura das “Lições” (cantadas em gregoriano) com os “Responsórios” cantados pelos músicos – que formavam, como profissionais, o coro polifônico – com acompanhamento instrumental.

Subdivide-se cada responsório em três movimentos contrastantes: a) lento, ou moderado; b) trecho em andamento vivo, a chamada “presa” c) trecho lento, de caráter mais camarístico – e conclui com o “Da capo” ao segundo trecho, alternância que define a forma responsorial.

O texto dos responsórios – conteúdo desta gravação – associa parte do Officium defunctorum ao das Matinas de exéquias. Repete-se após os responsórios III, VI e IX, o versículo Requiem aeternarn.

Dos quatro ofícios conhecidos de José Maurício, dois têm data conhecida: o de 1799, a quatro vozes e órgão, e o de 1816, a quatro vozes, solistas e orquestra. Os “Responsórios fúnebres” para quatro vozes e orquestra e o Oficio a oito vozes em dois coros, com dois órgãos, que esta gravação revela, não tem data conhecida. Obra bastante significativa no conjunto da obra de José Maurício, e não só entre as que tem o mesmo destino e idêntica estrutura. Os seus recursos harmônicos e a riqueza de sua veia melódica, tanto quanto o senso de equilíbrio no jogo das massas sonoras, situam o Ofício entre as obras de maturidade do compositor, em data posterior a 1816. Dela existem três cópias, todas incompletas. Uma apenas (Escola de Musica da UFRJ, registro nº 30113) e apesar do título – a lápis – “Ofício a 4 vozes” – tem as oito vozes. O texto, porém, está grafado só no soprano e vai pouco além do primeiro responsório, e a notação dos dois órgãos (em baixo cifrado) alcança apenas o IV responsório. Reduzido para quatro vozes e um órgão por Francisco Manoel da Silva (trabalho de que existe o autógrafo), a redução oferece elementos para complementar a deficiência de texto e lapsos da cópia a oito vozes, e é fonte autorizada para confirmação da autoria da obra. O título é desigual nas cópias existentes – inclusive na citação do Catálogo temático das obras do arquivo de J. J. Mendanha, por Olinto de Oliveira: “Matutino di Morti”, o que não permite informar o título original destas Matinas de Finados.

Obra que se exprime em comovente gravidade e se expande em intensa força criadora, o Ofício oferece, pela beleza e força da dramaticidade alienadamente exteriorizada e contida, algumas páginas de profunda emoção, desde o sentimento de humildade do pecador que se penitencia, à euforia do mortal que verá o Criador. Enfim, é o conteúdo do texto litúrgico, em sua patética significação, que se reflete espontaneamente na personalidade do Padre Mestre.

lmpressiona, nesta obra, além da beleza intrinsecamente musical, o seu sentido geral de fervor – dir-se-ia quase, de alegria grave – no triunfo sobre a morte desde o primeiro responsório, a afirmação de fé na Ressurreição: Credo quod Redemplor meus vivit, é dinamizada pela música de José Maurício que lhe comunica o caráter de cântico à vida concebida como eterna. Essa idéia desdobra-se e sucedem-se os momentos marcados pela angústia do homem, a perturbação do seu espírito, o apelo por um socorro. São páginas de luz e de sombra, em que se alinham o “Commissa mea”, o “De profundis” ou o “Anima mea turbata est”, tanto quanto nos responsórios seguintes, o temor do julgamento do “Dum veneris”, página de forte conteúdo impressivo, tanto quanto o realismo do “Quia in inferno”. Ao ouvir esta obra, não parece difícil sentir-se vencido pela força da criatura excepcionalmente bem dotada que a criou.
(Cleofe Person de Mattos, na contra-capa do LP)

Matinas de Finados: Ofício em Fá Menor
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830)
1. Matinas de Finados – I Responsório: Credo quod/Et in carne mea/Quem visurus/Et in carne mea
2. Matinas de Finados – II Responsório: Qui Lazarum/Tu eis, domine/Qui venturus/Tu eis, domine
3. Matinas de Finados – III Responsório: Domine, quando/Quia peccavi/Comissa mea/Quia peccavi/Requiem
4. Matinas de Finados – IV Responsório: Memento mei/Nec aspiciat/De profundis/Nec aspiciat
5. Matinas de Finados – V Responsório: Hei mibi/Miserere/Anima mea/Miserere
6. Matinas de Finados – VI Responsório: Ne recorderis/Dum veneris/Dirige, domine/Dum veneris/Requiem
7. Matinas de Finados – VII Responsório: Peccantem me/Quia in inferno/Deus, in nomine tuo/Quia in inferno
8. Matinas de Finados – VIII Responsório: Domine, secundum/Ut tu, Deus/Amplius/Ut tu, Deus
9. Matinas de Finados – IX Responsório: Libera me/Quando caeli/Dum veneris/Tremens factus/Quando caeli/Dies illa/ Dum veneris/Requiem/Libera me/Quando caeli/Dum veneris

Matinas de Finados – 1980
Associação de Canto Coral
Regente: Cleofe Person de Mattos
Órgão: Betty Antunes

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Encarte (HQ Scans) do respectivo CD da Funarte

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LP digitalizado por Avicenna
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Boa audição.

 

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Avicenna

Marcos Portugal: Requiem para D. Maria I (1816) – Acervo PQPBach

Captura de Tela 2017-12-10 às 01.07.32Marcos Portugal: Requiem para D. Maria

A música na corte de D. João VI


Cabe ponderar que não é mesmo fácil a experiência da primeira audição deste réquiem, particularmente a ouvidos acostumados aos acordes dramáticos na obra homônima de Mozart ou às etéreas evocações à vida eterna, na de Fauré. O caráter operístico a faz parecer demais festiva para uma cerimônia fúnebre. Pensamos, no entanto, ser inconveniente e desaconselhável qualquer juízo de valor sobre um artista e sua produção sem a devida consideração ao meio e à época em que viveu, assim como à cultura da qual foi herdeiro e depositário.
(Gaspar Fróis Machado, do encarte)

Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
01. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 01. Requiem aeternam
02. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 02. Kyrie eleison
03. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 03. In memoria aeterna
04. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 04. Dies irae
05. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 05. Tuba mirum
06. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 06. Liber scriptus
07. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 07. Rex tremendae
08. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 08. Ingemisco tamquam reus
09. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 09. Inter oves
10. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 10. Oro supplex
11. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 11. Lacrymosa
12. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 12. Domine Jesu Christe
13. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 13. Sanctus
14. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 14. Agnus Dei
15. Requiem (para D. Maria I) (1816) – 15. Requiescat in pace

Requiem (para D. Maria I) (1816) – 2008
Coro da Cia. Bachiana Brasileira & Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regente Ricardo Rocha

CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castanha (http://paulocastagna.com) – não tem preço!!
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Avicenna

W. A. Mozart (1756-1791): Piano Concertos No. 14 & No. 26 “Coronation Concerto”

W. A. Mozart (1756-1791): Piano Concertos No. 14 & No. 26 “Coronation Concerto”

Em homenagem a meu pai, que faleceu há 24 anos e que adorava estes concertos

Mais do que o saudoso Claudio Abbado, quem dá um show nesta gravação ao vivo é a portuguesa Maria João Pires. O Concerto Nº 14 é bem mais ou menos, na opinião deste comentarista. É música sem muito brilho… Já o Nº 26 é maravilhoso. Foi composto para as festas de coroação do Imperador da Áustria, Leopoldo II, em 1790.  Fora da Áustria, ninguém mais fala deste Leo II, já de Mozart… Há uma característica pouco habitual neste concerto: o compositor não informou o tempo de dois dos andamentos. A partir do 17º, todos os concertos para piano de Mozart são ótimos. Este 26º talvez seja o mais simples deles, o que não o faz menor. O simplíssimo movimento lento é irresistível, por exemplo. Mas o 26º tem ar de ser mais antigo que o 23, 24 e 25. Pode não ser, mas que tem um arzinho de gaveta, tem.

W. A. Mozart (1756-1791): Piano Concertos No. 14 & No. 26 “Coronation Concerto”

1. Piano Concerto No.14 In E Flat, K.449 – 1. Allegro Vivace – Cadenza: Mozart 8:37
2. Piano Concerto No.14 In E Flat, K.449 – 2. Andantino 6:51
3. Piano Concerto No.14 In E Flat, K.449 – 3. Allegro Ma Non Troppo 6:00

4. Piano Concerto No.26 In D, K.537 ”Coronation” – 1. Allegro – Cadenza: Paul Badura-Skoda 14:22
5. Piano Concerto No.26 In D, K.537 ”Coronation” – 2. (Larghetto) 5:38
6. Piano Concerto No.26 In D, K.537 ”Coronation” – 3. (Allegretto) 10:36

Maria João Pires, piano
Wiener Philharmoniker
Claudio Abbado

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Dupla de respeito, nossa!
Dupla de respeito, nossa!

PQP

América Portuguesa: Armonico Tributo Coro e Orquestra Barroca (Acervo PQPBach)

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Armonico Tributo Coro e Orquestra Barroca

A apresentação abaixo, lay-out e textos, foi surrupiada – com todo o respeito – do blog “Música Sacra e Profana Brasileira” do nosso amigo e ouvinte Maestro Rafael Arantes, a quem peço desculpas por este momento de fraqueza!

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1. Sinos – Quarto Livro do Segundo Noturno das Matinas do Antigo Ofício dos Mortos
O CD começa com o toque de sinos e a leitura de um trecho do Livro de Jó, da Bíblia, serve como introdução ao Memento Baiano
01. Abertura: Sinos – Quarto Livro do Segundo Noturno das Matinas do Antigo Ofício dos Mortos

2. Damião Barbosa de Araújo (l778-l856) – Memento Baiano
O compositor foi um dos grandes expoentes da música brasileira quando da vinda de D. João IV ao Brasil. Baiano, ele seguiu para o Rio de Janeiro a convite do monarca. A obra é um memento, música utilizada principalmente para cerimônias fúnebres, e tem um estilo clássico na melhor linha de Haydn. O belíssimo solo de clarinete de Mônica Lucas faz dela uma jóia musical.
02. Memento Baiano

3. Manuel Dias de Oliveira (1738-1830) – Offertorium ”Justus ut Palma”
O musicista mineiro produziu uma pequena obra-prima. O ofertório era parte da missa e deveria ser executado na hora de incensar o altar. O barítono Juliano Buosi executa com virtuosismo a peça.
03. Offertorium ”Justus ut Palma”

4. Marcos Coelho Neto (1787) – Himno a 4 ”Maria Mater Gratie”
A autoria desta peça é polêmica, pois com esse nome dois músicos, pai e filho, trabalharam nas igrejas mineiras. Tanto um como outro primavam pelo talento. Trata-se de uma peça de grande sensibilidade estética.
04. Himno a Quatro – Maria mater gratiae

Palhinha: ouça 04. Himno a Quatro – Maria mater gratiae

5-6. Anônimo (Salvador-BA) (1759?) – ”Herói, Egrégio, Douto, Peregrino” (Cantata Acadêmica)
De autoria desconhecida, provavelmente do compositor baiano Caetano Melo de Jesus, a obra é marcadamente inspirada no estilo italiano e era uma modalidade muito comum na época, a cantata, um poema profano musicado —difere-se da ópera porque essa última narra uma história e contém uma estrutura teatral e a outra é apenas um poema musicado. A cantata era geralmente composta na língua do autor do libreto. O texto é uma peça de propaganda a serviços de um poderoso da época, o desembargador José Mascarenhas —coisa comum também na Europa daquela época. Se deixarmos a letra de lado e nos ativermos ao belíssimo solo da soprano Elizabeth Ratzerdorf e ao acompanhamento primoroso da orquestra Amonico Tributo, perceberemos que estamos diante de uma obra-prima da música barroca, uma das raras peças neste estilo cantada em português que sobreviveu ao tempo.
05. Herói, Egrégio, Douto, Peregrino (Cantata Acadêmica) – Parte I
06. Herói, Egrégio, Douto, Peregrino (Cantata Acadêmica) – Parte II

7. Joaquim José Emerico Lobo de Mesquita (1787) – Antiphona de N. Senhora “Salve Regina”
É um dos mais conhecidos e brilhantes compositores do período. Nascido em Minas Gerais, destacou-se no Rio de Janeiro, tendo ensinado música ao famoso José Maurício Nunes Garcia, o mais destacado compositor do período. A obra emociona por sua sensibilidade e contrição.
07. Antiphona de Nossa Senhora – Salve Regina

8-36. Luís Álvares Pinto (1719-1789) – Te Deum
O pernambucano é um dos pioneiros da música erudita brasileira. Seu Te Deum, tipo de cântico entoado no final das missas de domingo e em festas, é um show de técnica. Alternando trechos de música gregoriana com peças vivas, ricamente musicadas, em total sintonia com as peças polifônicas da Europa desta época, o Te Deum é de uma exuberância sonora encantadora. O conjunto é fenomenal, mas vale citar parte do Judex Crederis (Cremos que voltarás, em português, trecho comum a todos os Te Deum que costuma encerrar a obra). Principalmente as faixas 29 —Salvum fac populum tum et benedic hereditati tuae, Dominae / Salva teu povo e abençoa tua Herança, senhor— e 31 —Per singulos dies Benetictimos te / Dia a dia te glorificaremos e louvaremos-te— do cd. O Te Deum encerra com chave de ouro o disco.
08. Te Deum – 1. Te Dominum – 1
09. Te Deum – 1. Te Dominum – 2
10. Te Deum – 2. Tibi omnes Angeli – 1
11. Te Deum – 2. Tibi omnes Angeli – 2
12. Te Deum – 3. Sanctus – 1
13. Te Deum – 3. Sanctus – 2
14. Te Deum – 4. Te Gloriosus – 1
15. Te Deum – 4. Te Gloriosus – 2
16. Te Deum – 5. Te martyrum – 1
17. Te Deum – 5. Te martyrum – 2
18. Te Deum – 6. Patrem imensae majestatis – 1
19. Te Deum – 6. Patrem imensae majestatis – 2
20. Te Deum – 7. Sanctum Quoque – 1
21. Te Deum – 7. Sanctum Quoque – 2
22. Te Deum – 8. Tu Patris Sempiternus – 1
23. Te Deum – 8. Tu Patris Sempiternus – 2
24. Te Deum – 9. Tu Devicto – 1
25. Te Deum – 9. Tu Devicto – 2
26. Te Deum – 10. Judex crederis – 1
27. Te Deum – 10. Judex crederis – 2
28. Te Deum – 11. Salvum fac populum tum et benedic hereditati tuae, Dominae – 1
29. Te Deum – 11. Salvum fac populum tum et benedic hereditati tuae, Dominae – 2
30. Te Deum – 12. Per singulos dies Benetictimos te – 1
31. Te Deum – 12. Per singulos dies Benetictimos te – 2
32. Te Deum – 13. Dignare Domine – 1
33. Te Deum – 13. Dignare Domine – 2
34. Te Deum – 14. Fiat Misericordia – 1
35. Te Deum – 14. Fiat Misericordia – 2
36. Te Deum – 15. In Te Domine

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América Portuguesa – Armonico Tributo – 1999
Armonico Tributo Coro e Orquestra Barroca
Direção: Edmundo Pacheco Hora
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Boa audição.

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Avicenna

Tomás Luis de Victoria – Officium Hebdomadae Sanctae, for 3-8 voices (1585)

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Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)

Also notable is the serene emotion of each of the pieces that form his Officium Hebdomadae Sanctae of 1585, a collection of motets and lamentations linked to the Holy Week Catholic celebrations. (Wikipedia)

According to Gustave Reese Victoria’s passions were interpreted in the Sistine Chapel for over 300 years and “have achieved greater distinction than any other polyphonic versions of the Latin texts”

Os ofícios litúrgicos da Semana Santa e Páscoa, como compostos pelo espanhol Tomas Luis de Victoria, quando ele passou um ano em Roma. As Lamentações e até mesmo as Paixões estão incluídas. Um trabalho colossal por um dos maiores polifonistas.

Se acreditarmos no encarte, dez anos de pesquisa acadêmica precederam as gravações; questões como a quantidade de cantores, a organização interna dos trabalhos, e se deve ou não utilizar instrumentos tinham que ser resolvidas a fim de restaurar ao máximo possível as intenções originais do compositor.

Officium Hebdomadae Sanctae, for 3-8 voices
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
Disco I – Dominica in Ramis Palmis. Feria Quinta.
01. Dominica In Ramis Palmarum: Vexilia regis
02. Antiphona: Hosanna filio David
03. Pueri Hebraeorum
04. Passio secundum Mattheum
05. Elevatio: O domine Jesu Christe
06. Feria Quinta. In Coena Domini: In Primo Nocturno – Antiphona: Zelus domu
07. Versiculum: Avertantur retrorsum et erubescant
08. Lectio prima: Incipit lamentatio
09. Lectio secunda: Vau Et egressus est
10. lectio tertia: Jod. Manum suam
11. In Secondo Nocturno: Antiphona: Liberavit Dominus
12. Versiculum: Deus meus eripe me
13. Quartarum responsorium: Amicus meus
14. Quintum responsorium: Judas mercator
15. Sextum responsorium: Unus ex discipulis
16. In Tertio Nocturno: Antiphona: Dixi iniquies
17. Versiculum: Exxurge Domine
18. Septimun responsorium: Eram quasi agnus
19. Octavum responsorium: Una Hora
20. Nonum responsorium: Seniores populi
21. Ad Missam: Tantum ergo

Disco II – Feria Sexta
01. Ad Matutinum – In Primo Nocturno : Antiphona: Astiterunt reges terrae
02. Versiculum: Diviserunt sibi vestimenta mea
03. Lectio prima: Heth. Cogitavit (4 v.)
04. Lectio secunda: Lamed. Matribus suis (4 v.)
05. Lectio tertia: Aleph. Ego vir (5 v.)
06. In Secondo Nocturno : Antiphona: Vim faciebant
07. Versiculum: Insurrexerunt in me testes iniqui
08. Quartum responsorium: Tamquam ad latronem (4 v.)
09. Quintum responsorium: Tenebrae factae sunt (4 v.)
10. Sextum responsorium: Animam meam (4 v.)
11. In Tertio Nocturno : Antiphona: Ab insurgentibus in me
12. Versiculum: Locuti sunt adversum me lingua dolosa
13. Septimum responsorium: Tradiderunt me (4 v.)
14. Octavum responsorium: Jesum tradidit (4 v.)
15. Nonum responsorium: Caligaverunt (4 v.)
16. Ad Laudes – Antiphona: Posuerunt super caput eius. Canticum Zachariae: Benedictus (4 v.)
17. Ad Solemni Actione Liturgica – Passio secundum Ioannem (4 v.)
18. In Adoratione Crucis : Vere languores (4 v.)
19. Improperia: Ecce lignum Crucis. Popule meus (4 v.)

Disco III – Sabbato Sancto
01. Antiphona: In pace in idipsum
02. Versiculum: In pace in idipsum
03. Lectio prima: Heth. Misericordiae
04. Lectio secunda: Aleph. Quomodo obscuratum
05. Lectio tertia: Incipit oratio
06. Antiphona: Elevamini portae aeternalis
07. Versiculum: Tu autem Domini miserere mei
08. Quartum responsorium: Recessit pastor noster
09. Quintum responsorium: O vos omnes
10. Sextum responsorium: Ecce quomodo
11. Antiphona: Deus aduivat me
12. Versiculum: In pace factus est locus eius
13. Septimum responsorium: Astiterunt reges
14. Octavum responsorium: Aestimatus sum
15. Nonum responsorium: Sepulto Domino
16. Antiphona: O mors, ero mors tua. Psalmus 50: Miserere
17. Antiphona: Christus factus est pro nobis

Officium Hebdomadae Sanctae – 2005
La Colombina. Maestro Josep Cabré
Schola Antiqua. Maestro Juan Carlos Asensio Palacios

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MP3 320 kbps – 501,6 MB – 3,2 h
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Boa audição.

 

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Avicenna

Frantisek Xaver Pocorný / Antonio Rosetti / Giovanni Punto: Concertos para Trompa

Frantisek Xaver Pocorný / Antonio Rosetti / Giovanni Punto: Concertos para Trompa

Há muito tempo não ouço um CD que me fascina tanto quanto esse. Achei o CD de uma qualidade incrível. O trompista, Radek Baborák, consegue uma incrível homogeneidade com o orquestra. É um solista que aparenta não estar solando. Dá a impressão que tudo acontece de uma forma simples, e ao mesmo tempo pomposo como devem ser os concertos para trompa. O trompista não angustia para atingir o grau de dificuldade da música, de tão natural o jeito que ele toca. É impressionante o modo como os trinados saem. Parece que trompista faz parte da orquestra e ao mesmo tempo está solando. Nascido em Pardubice, República Tcheca,em 1976, em uma família de longa tradição musical longa, Radek começou sua carreira com a idade de oito anos. Depois de apenas dois anos tendo aulas com o Prof. Karel Krenek, foi capaz de executar publicamente com todos os Concertos para Trompa de Mozart. Ele logo se tornou um vencedor laureado de todas as competições nacionais.

Frantisek Xaver Pocorný / Antonio Rosetti / Giovanni Punto: Concertos para Trompa

Frantisek Xaver Pokorný (1729-1794)- Concerto for French Horn, Timpani and Strings in D major
1 – I. Allegro Moderato
2 – II. Andante poco Larguetto
3 – III. Allegro

Antonio Rosetti (1750-1792)- Concerto for French Horn and Orchestra in E flat major
4 – I. Allegro Molto
5 – II. Romance
6 – III. Rondeau. Allegreto non troppo

Antonio Rosetti (1750-1792)- Concerto for French Horn and Orchestra in D minor
7 – I. Allegro molto
8 – II. Romance
9 – III. Rondeau

Giovanni Puntu/ Jan Václav Stich (1746-1803) – Concerto for French Horn and Orchestra Nº 5 in F major
10 – I. Allegro Moderato
11 – II. Adagio
12 – III. Rondeau en Chasse

Radek Baborák, trompa
Prague Chamber Orchestra

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Báborak: de bobo não tem nada.
Baborák: de bobo não tem nada.

Gabriel Clarinet

20 Modinhas de Joaquim Manuel da Câmara: Luiza Sawaya (soprano) & Pedro Persone (fortepiano) – (Acervo PQPBach)

11htb9hO gerente do nosso SAC, Sr. Voxpopuli Voxdei,  entrou esbaforido na sala:
– Atenção! Atenção! Um ouvinte nosso, que está quase morrendo congelado em Nova Iorque, acabou de ligar para o meu celular e pediu para postarmos as “20 Modinhas” em arquivo flac!!
– Como você sabe que não foi um trote, Voxpopuli?
– O meu celular e o meu ouvido estavam congelados quando ele desligou!!!!
– Opa! Vamos postar, então, urgentemente …

20 Modinhas Portuguesas de Joaquim Manuel da Câmara, notadas e arranjadas com acompanhamento para fortepiano por Sigismund Neukomm

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Sawaya (soprano) & Pedro Persone (fortepiano) – 1998

Mais um CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
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acervo-1BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
XLD RIP | FLAC 166,3MB | HQ Scans 114,4 MB |

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320 kbps – 102,8 MB – 42,5 min
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Boa audição.

 

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Avicenna

The Celtic Viol: Jordi Savall + Frank McGuire + Andrew Lawrence-King

os3The Celtic Viol
Jordi Savall
Frank McGuire
Andrew Lawrence-King

Nosso prezado amigo e ouvinte David, diretamente da Catalunha, nos enviou esta maravilha que ora segue. No té preu, David!

Graças a uma aprofundada investigação em manuscritos originais, Jordi Savall revela as belezas escondidas da música irlandesa e escocesa do século 17 ao século 19.

A transcrição do violino para violão barroco soa tão óbvio que todos percebem a proximidade de repertórios tradicionais e antigos de uma só vez. Algumas das peças são irresistivelmente vívidas e virtuosas, algumas são mais melancólicas – mas todas elas merecem o renascimento que Jordi Savall lhes oferece nesta coleção, onde se associou com o harpista virtuoso Andrew Lawrence-King e com Frank McGuire.  (extraído da Amazon)

the-celtic-viol-cover

Disco 1, gravado em 2008.
Jordi Savall (violes da gamba soprano) & Andrew Lawrence King (arpa irlandesa, saltiri)
.01. The Musical Priest – Scotch Mary
02. Caledonia’s Wail, for Niel Gow
03. The Humours of Scariff
04. Alistair Maclalastair
05. Tom Brigg’s Jig
06. The Globy O, Jig
07.  Lord Moira’s – Jinrikisha
08. Sackow’s (Jig)
09. Hard is my fate
10. Chapel Keithack
11. Gudewife, admit the Wanderer
12. Macpherson’s Lament
13. Tullochgorum
14. Pretty Peggy
15. Twas within a furlong of Edinburgh Town
16. Mairi Bhan Ug: Mary Young & fair
17. Dowd’s Reel
18. Lady Mary Hay’s Scots Measure
19. Carolan’s Farewell
20. Gusty’s Frolics
21. Emigrants Reel
22. The Lamentations of Owen
23. Princess Beatrice
24. Prince Charlie’s  Last view of  Edinburg
25. Trip it Upstairs
26. Mrs McPherson of Gibton
27. Tuttle’s – da capo Mrs McPherson of Gibton
28. Niels Gow’s Lament for the Death of his Second Wife
29. The Gander in the pratie hole

cover2

Disco 2, gravado em 2010
Jordi Savall (viola da gamba soprano, lyra viol), Andrew Lawrence King (arpa irlandesa, saltiri) & Frank McGuire (bodhrán)
01. The Galway Set: The Galway Bay Hornpipe
02. The Galway Set: The Rover Reformed
03. The Galway Set: Lord Frog Dance / Buckingham House
04. The Gold Ring Set: The Hills of Lorne
05. The Gold Ring Set: Miss Sally Hunter of Thurston Jig
06. The Gold Ring Set: Mrs. Scott Skinner
07. The Gold Ring Set: Alexander’s Hornspipe & Harvest Home
08. The Gold Ring Set: The Gold Ring Jig
09. The Abergeldie Castle Set: Abergeldie Castle Strathspey
10. The Abergeldie Castle Set: Caribou Barren
11. The Abergeldie Castle Set: Regents Rant
12. The Abergeldie Castle Set: Crabs in the skillet Slow Jig
13. The Abergeldie Castle Set: Lord Moira’s Hornpipe
14. The Nathaniel Gow Set: The Braes o’ Bushbie, Slow march
15. The Nathaniel Gow Set: Nathaniel Gow’s Lament for the Death of his Brother
16. The Nathaniel Gow Set: Abigail Judge
17. The Nathaniel Gow Set: Planxty O’Daly
18. The Lancashire Pipes Set: The Lancashire Pipes (E-major)
19. The Lancashire Pipes Set: Pigges of Rumsey / Kate of Bardie (E-major)
20. The Lancashire Pipes Set: The Cup of Tea (E-minor)
21. The Lancashire Pipes Set: A Toye (E-major)
22. The Archibald MacDonald Set: Planxty Sir Ulick Burke (D-minor)
23. The Archibald MacDonald Set: The Sword Dance-New Stepny Slip Jig (D-minor)
24. The Archibald MacDonald Set: Archibald MacDonald of Keppoch (D-minor)
25. The Archibald MacDonald Set: Jimmy Holme’s Favorite – Reel (D-major)
26. The Liverpool Set: Planxty Irwin
27. The Liverpool Set: The Liverpool Hornpipe
28. The Liverpool Set: Peter’s Peerie Boat Jig

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MP3 | 320 kbps | 376,7 MB | CD 1 + CD 2 | + encartes

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Boa audição !

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Avicenna

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sinfonias e Concertos para Violoncelo

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sinfonias e Concertos para Violoncelo

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Cafe Zimmermann é um desses grupos que deixam a gente feliz de ouvir. Tesão e pegada é com eles mesmo. E a música do mano CPE, o verdadeiro precursor de Beethoven, é boníssima e interessante, de temas curtos e afirmativos, exatamente daquele tipo que seria a especialidade do mestre surdo de Bonn. Recomendo fortemente o CD que mostra gente alegre e bebendo na capa. É isso mesmo, uma música cheia de vida, um belo início para o fim-de-semana e uma boa volta para PQP, ausente do blog por aproximadamente duas semanas, não?

Carl Philipp Emanuel Bach – Symphonies and concertos pour violoncelle (2006)

Sinfonia pour deux violons, alto et basse en Do Majeur, WQ 182/3;
1. I. Allegro Assai
2. II. Adagio
3. III. Allegretto

Sinfonia pour deux violons, alto et basse en Si Mineur, WQ 182/5;
4. I. Allegretto
5. II. Larghetto
6. III. Presto

Concerto pour violoncelle, avec deux violons, alto et basse en La Majeur, WQ 172;
7. I. Allegro
8. II. Largo
9. III. Allegro Assai

Sinfonia pour deux violons, alto et basse en Mi Majeur, WQ 182/6;
10. I. Allegro di molto
11. II. Poco andante
12. III. Allegro spirituoso

Sinfonia pour deux violons, alto et basse en Sol Majeur, WQ 182/1;
13. I. Allegro di molto
14. II. Poco adagio
15. III. Presto

Cafe Zimmermann:

Pablo Valetti, violon & konzertmeister
David Plantier, violons
Fabrizio Zanella, violons
Farran James, violons
Nick Robinson, violons
Helena Zemanova, violons
Juan Roque Alsina, violons
Laura Johnson, violons
Patricia Gagnon, altos
Diane Chmela, altos
Petr Skalka, violoncelle solo
Dmitri Dichtiar, violoncelles
Etienne Mangot, violoncelles
Ludek Brany, contrebasse
Celine Frisch, clavecin

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Aumente o volume: é o Cafe Zimmermann ensaiando
Aumente o volume: é o Cafe Zimmermann ensaiando

PQP

Christmas with the Tallis Scholars

30a9dg1Christmas with the Tallis Scholars

“I am delighted to recommend this seasonal selection. Over the years we have recorded many different types of Christmas music – carols, chant, chorales, hymns, motets and masses – but this is the first time they have been put together in one collection.” Peter Phillips, director

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Medieval Carols
Anonymous
01. Angelus ad virginem
02. Nowell sing we
03. There is no rose

The Coventry Carol
Anonymous
04. Lullay: I saw (The Coventry Carol)
05. Lully, lulla thou little tiny child (The Coventry Carol)

Ave Maria
Josquin Desprez (Franco-Flemish, c.1450 to 1455 – 1521)
06. Ave Maria (4vv)
Philippe Verdelot (France, fl.1520-1550)
07. Beata es Virgo / Ave Maria (7vv)
Thomas Tallis (England,c.1505-1585)
08. Ave Maria (4vv)
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611)
09. Ave Maria, for double choir
German Chorales
Michael Praetorius (Germany, 1571-1621)
10. Es ist ein Ros’ entsprungen
Hieronymus Praetorius (Germany, 1560-1629)
11. Joseph lieber, Joseph mein
Hieronymus Praetorius (Germany, 1560-1629)
12. In dulci jubilo
Flemish Polyphony
Jacob Clemens Non Papa (Flanders, c.1510-c.1555)
13. Pastores quidnam vidistis
14. Missa Pastores quidnam vidistis – Kyrie
15. Missa Pastores quidnam vidistis – Gloria
16. Missa Pastores quidnam vidistis – Credo
17. Missa Pastores quidnam vidistis – Sanctus & Benedictus
18. Missa Pastores quidnam vidistis – Agnus Dei

Chant from Salisbury
Plainchant
19. Missa in gallicantu – Introitus
20. Missa in gallicantu – Kyrie
21. Missa in gallicantu – Gloria
22. Missa in gallicantu – Laudes Deo
23. Missa in gallicantu – Graduale
24. Missa in gallicantu – Alleluia
25. Missa in gallicantu – Sequentia
26. Missa in gallicantu – Credo
27. Missa in gallicantu – Offertorium
28. Missa in gallicantu – Praefatio
29. Missa in gallicantu – Sanctus
30. Missa in gallicantu – Agnus Dei
31. Missa in gallicantu – Communio
32. Missa in gallicantu – Dimissio
33. Christe Redemptor omnium
34. Veni, Redemptor gentium
35. Salvator mundi, Domine
36. A solis ortus cardine

Tudor Polyphony
Thomas Tallis (England,c.1505-1585)
37. Missa Puer natus est nobis – Gloria
38. Missa Puer natus est nobis – Sanctus & Benedictus
39. Missa Puer natus est nobis – Agnus Dei

Christmas with the Tallis Scholars – 2003
The Tallis Scholars
Peter Phillips, director

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XLD Rip | 627,6 MB | 2,6 h (2 CDs)
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Boas Festas!

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Avicenna

The Christmas Music of Johnny Mathis: A Personal Collection – 1958

3vi2rThe Christmas Music of Johnny Mathis
Johnny Mathis & Percy Faith and His Orchestra

Johnny Mathis encantou as gerações dos anos 60. Mais conhecido como um cantor romântico, é o terceiro cantor mais vendido da história dos Estados Unidos, atrás somente de Elvis Presley e Frank Sinatra. Já vendeu mais de 350 milhões de cópias no mundo todo. Quebrou um recorde sem precedentes: permaneceu 491 semanas consecutivas no “Billboard Top 100 Albuns”, de 1958 a 1990. Este recorde consta no Guinness Book of Records.

Palhinha: ouca 02. Silver Bells

Johnny Mathis & Percy Faith and His Orchestra
01. Silent Night
02. Silver Bells
03. Winter Wonderland
04. Sleigh Ride
05. White Christmas
06. Let It Snow! Let It Snow! Let It Snow!
07. A Marshmallow World
08. Have Yourself A Merry Little Christmas
09. The Little Drummer Boy
10. Santa Claus Is Coming To Town
11. It’s Beginning To Look A Lot Like Christmas
12. The Christmas Waltz
13. We Need A Little Christmas
14. It’s The Most Wonderful Time Of The Year

The Christmas Music of Johnny Mathis: A Personal Collection – 1958
Johnny Mathis & Percy Faith and His Orchestra

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MP3 192 kbps – 60,5 MB – 42,2 min
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Boas Festas!

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Avicenna

.:interlúdio:. GRANDES INSTRUMENTISTAS BRASILEIROS – 1978

.:interlúdio:. GRANDES INSTRUMENTISTAS BRASILEIROS – 1978

11vhe1uConheci este precioso disco como um brinde das coleções vendidas há décadas atrás pela Borges & Damasceno, alguém talvez se lembre daquelas coleções em vinil, de músicas do mundo, coletâneas de clássicos e trilhas sonoras. Até onde sei, este disco nunca saiu em CD, o que é lamentável, pois a seleção é especialíssima, traz algumas faixas que nunca encontrei em outro lugar, como o encantador chote Imperial, com Abel Ferreira e Altamiro Carrilho; ou o curioso e hilariante baião Bicharada, com Djalma Ferreira tocando um Solovox – ‘organeto’ valvulado, precursor dos modernos sintetizadores. Também o hoje tão pouco comentado Edu da Gaita, em Capricho Nortista; o genial Radamés Gnattali com o choro Pé de Moleque. Pereira Filho toca um arrasador violão elétrico em Edinho no Choro; mais o delicioso Gorgulho, com Benedito Lacerda à flauta; e o virtuosíssimo Waldir Azevedo com seu cavaquinho em Camundongo, sem esquecer o magnífico Jacob do Bandolim com a evocativa valsa Salões Imperiais. Sivuca, arrasador como em toda sua carreira, ao acordeão em Sincopado; outro quase esquecido hoje em dia é o mavioso Luiz Americano, que ao sax alto toca a valsa Sonho; este talentoso instrumentista, nascido na verdade em Itabaiana – Sergipe, jamais admitiu sua origem interiorana, dizendo-se nascido na capital do país em seu tempo e adotando a alcunha Americano. Conheci um velho ‘chorão’ que o conheceu e me asseverou estas informações. Temos também o fenomenal Garoto – o violonista a quem se atribui uma forte influência no que viria a ser a Bossa Nova, aqui tocando uma guitarra havaiana, no choro Dolente. O delicioso Maluquinho, choro, tocado ao órgão por André Penazzi e finalmente o mago do violão Dilermando Reis, com Doutor Sabe-Tudo. As gravações cobrem um período entre 1932 e 1963.

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Naqueles tempos a música instrumental ainda tinha lugar na chamada Música Popular e entrarmos em detalhes sobre as causas pelas quais esta linha de produção musical defenestrou não somente a música instrumental como também a qualidade artística, demandaria muito tempo e espaço. Fica pra outra. Como dizia Oscar Wilde, “melhor aproveitar a rosa do que analisar sua raiz no microscópio”. Assim, desfrutemos desta coleção de joias, tomando um café brasileiríssimo ou uma também autóctone cachacinha – que faz bem à vida.

Esta postagem dedico ao velho ‘chorão’ que conheci, o clarinetista e saxofonista Antônio Melo, de Itabaiana – Sergipe.

Grandes Instrumentistas Brasileiros – 1978

1 Doutor sabe tudo – Dilermando Reis
2 Capricho nortista – Edu da gaita e Orquestra de Alexandre Gnattali
3 Gorgulho – Benedito Lacerda
4 Camundongo – Waldir Azevedo
5 Imperial – Abel Ferreira e seu Conjunto
6 Edinho no choro – Pereira Filho e Conjunto
7 Maluquinho – André Penazzi
8 Salões Imperiais – Jacob do Bandolim
9 Sincopado – Sivuca
10 Dolente – Garoto
11 Sonho – Luiz Americano e Pereira Filho
12 Bicharada – Djalma Ferreira
13 Pé de Moleque – Radamés Gnattali

Produção Fonográfica – Discos Continental
Produção, pesquisa e texto de contra-capa – J. L. Ferrete

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Pizindim - 'Menino Bom' sim senhor. Aqui dormindo, por isso não está neste disco: mas vem no próximo.
Pizindim – ‘Menino Bom’ sim senhor. Aqui dormindo, por isso não está neste disco: mas vem no próximo.

Wellbach

A la venue de Noël: Messe sur des Noëls: André Raison, Guillaume Minoret, Marc-Antonie Charpentier, Michel Corrette, Michel Richard de Lalande, Nicolas Lebègue.

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Um Feliz Natal aos que nos tem acompanhado nesta aventura musical !!

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A la venue de Noël
Messe sur des Noëls
Ensemble Aria Voce

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Missa de Natal inédita. O Ensemble Aria Voce, dirigido por Philippe Le Corf, foi constituído para interpretar repertórios barrocos pouco conhecidos. É neste espírito que a obra de William Minoret foi gravada. Sua missa, original até então, “Missa pro tempore Nativitatis” é construída sobre temas populares de Natal. Uma obra sagrada magistral para se descobrir.
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A La Venue de Noël: Messe sur des Noëls
André Raison (France, c.1640 – 1719)
01. Une jeune pucelle
02. Joseph est bien marié
03. Or, nous dites Marie
Guillaume Minoret (France,1650 – 1717 /1720)
04. Missa pro tempore Nativitatis 1. Kyrie
05. Missa pro tempore Nativitatis 2. Gloria
06. Missa pro tempore Nativitatis 3. Credo
07. Missa pro tempore Nativitatis 4. Sanctus
08. Missa pro tempore Nativitatis 5. Agnus Dei
09. Missa pro tempore Nativitatis 6. Domine, salvum fac Regem
Marc-Antonie Charpentier (France, 1643-1704)
10. Joseph est bien marié-Symphonie
11. À la venue de Noël-Symphonie
12. Ô pretiosum
13. Or, nous dites Marie-Symphonie
14. Petite Cantate de Noël
Michel Corrette (France, 1707 – 1795)
15. Où s’en vont ces gays bergers
Michel Richard de Lalande (France, 1657-1726)
16. Symphonie sur des Noëls
Nicolas Lebègue (France, 1631-1702)
17. Une Vierge Pucelle

A la venue de Noël: Messe sur des Noëls – 2005
Ensemble Aria Voce
Maestro Philippe Le Corf

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Boa audição.

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Avicenna

John Denver & The Muppets: A Christmas Together – 1979

erjyg2John Denver & The Muppets
A Christmas Together

The Muppets, quem não os conheceu da telinha e das telonas? E quando cantam juntos com o baita intérprete John Denver, dá neste maravilhoso LP de 1979.

Caramba, estou com saudades dos meus filhos ainda crianças, oh messa!

John Denver & The Muppets
01. Twelve Days Of Christmas
02. Have Yourself A Merry Little Christmas
03. The Peace Carol
04. Christmas Is Coming
05. A Baby Just Like You
06. Deck The Halls
07. When River Meets The Sea
08. Little Saint Nick
09. Noel Christmas Eve 1913
10. The Christmas Wish
11. Medley
12. Silent Night, Holy Night
13. We Wish You A Merry Christmas

A Christmas Together – 1979
John Denver & The Muppets

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MP3 192 kbps – 49,4 MB – 34 min
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Boas Festas!

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Avicenna

Glazunov / Prokofiev / Shchedrin: Concertos para Violino e Orquestra

Glazunov / Prokofiev / Shchedrin: Concertos para Violino e Orquestra

O Concerto de Glazunov é virtuosístico e muito chato. A coisa melhora muito quando chegamos a Prokofiev e permanece em alto nível com Shchedrin. Mas vamos com calma. Neste CD, temos três obras altamente contrastantes da Rússia e da União Soviética do século XX. Anne-Sophie Mutter é a solista no Concerto para Violino altamente lírico e chato de Glazunov, estreado em 1905, e no nervoso Concerto para Violino Nº 1 de Prokofiev, que é da época da Revolução. Eles são complementados pela majestosa Stihira de Rodion Shchedrin, inspirada pela música litúrgica ortodoxa e composta em 1987 para Mstislav Rostropovich e a Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, D.C.

Glazunov / Prokofiev / Shcherdin: Concertos para Violino e Orquestra

Alexander Glazunov (1865 – 1936)
Violin Concerto in a minor, Op. 82
1) Moderato – Andante – Allegro [20:00]

Sergei Prokofiev (1891 – 1953)
Violin Concerto No. 1 in D major, Op. 19
2) I – Andantino – Andante assai [9:12]
3) II – Scherzo – Vivacissimo [3:46]
4) III – Moderato [8:23]

Rodion Shchedrin (born 1932)
Stihira
5)Hymn for the Millenary of the Christianisation [22:14]

Anne-Sophie Mutter, violin
National Symphony Orchestra
Mstislav Rostropovich

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Mstislav_Rostropovich e sua esposa, a cantora Galina Vishnevskaya, com as as filhas em casa e a TV desligada
Mstislav Rostropovich e sua esposa, a cantora Galina Vishnevskaya, com as filhas em casa e a TV desligada. Nem sombra de Mutter em nossa foto.

PQP

Stile Antico: Puer natus est: Tudor Music for Advent and Christmas – 2010

Captura de Tela 2017-12-06 às 18.01.12Tudor Music for Advent and Christmas
Stile Antico

For their fifth album, young British choral stars Stile Antico turn to Thomas Tallis magnificent seven-part Christmas Mass, based on the plainchant Puer natus est (A boy is born). The mass is interspersed with seasonal Tudor music, including William Byrd’s exquisite Propers for the fourth Sunday of Advent (from the Gradualia of 1605), responsories by Taverner and Sheppard, Robert White’s exuberant setting of the Magnificat, and Tallis own sublime Videte miraculum. All of Stile Antico’s previous recordings for Harmonia Mundi have charted on Billboard and the group has twice earned the Diapason d’Or de l annèe, the Preis der deutschen Schallplattenkritik and twice received GRAMMY nominations. (Amazon.com)

Palhinha: ouça 07. Ave Maria (Gradualia I)

Thomas Tallis (England,c.1505-1585)
01. Videte miraculum
John Taverner (England, c.1490-1545)
02. Audivi vocem de caelo
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623)
03. Rorate caeli desuper (Gradualia I, 1605)
Thomas Tallis (England,c.1505-1585)
04. Gloria (Missa Puer natus est)
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623)
05. Tollite portas (Gradualia I)
Thomas Tallis (England,c.1505-1585)
06. Sanctus & Benedictus (Missa Puer natus est)
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623)
07. Ave Maria (Gradualia I)
Thomas Tallis (England,c.1505-1585)
08. Agnus Dei (Missa Puer natus est)
William Byrd (England, 1540 or late 1539 – 1623)
09. Ecce virgo concipiet (Gradualia I)
Robert White (England, c. 1538-1574)
10. Magnificat
Plainchant
11. Puer natus est
John Sheppard (England, c. 1515-1558)
12. Verbum caro

Tudor Music for Advent and Christmas – 2010
Stile Antico

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Boas Festas!

Captura de Tela 2017-12-06 às 18.03.52

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Christmas with the Chipmunks – 1958

9zme8Alvin and the Chipmunks

Alvin and the Chipmunks is an American animated music group created by Ross Bagdasarian, Sr. for a novelty record in 1958. The group consists of three singing animated anthropomorphic chipmunks: Alvin, the mischievous troublemaker, who quickly became the star of the group; Simon, the tall, bespectacled intellectual; and Theodore, the chubby, impressionable one. The trio is managed by their human adoptive father, David Seville. In reality, “David Seville” was Bagdasarian’s stage name, and the Chipmunks themselves are named after the executives of their original record label. The characters became a success, and the singing Chipmunks and their manager were given life in several animated cartoon productions, using redrawn, anthropomorphic chipmunks, and eventually films.

The voices of the group were all performed by Bagdasarian, who sped up the playback to create high-pitched voices. This oft-used process was not entirely new to Bagdasarian, who had also used it for two previous novelty songs, including “Witch Doctor”, but it was so unusual and well-executed it earned the record two Grammy Awards for engineering. Bagdasarian, performing as the Chipmunks, released a long line of albums and singles, with “The Chipmunk Song” becoming a number-one single in the United States. After Bagdasarian’s death in 1972, the characters’ voices were performed by Ross Bagdasarian, Jr. and Janice Karman in the subsequent incarnations of the 1980s and 1990s. (Wikipedia)

Alvin and the Chipmunks
01. Here Comes Santa Claus (Right Down Santa Claus Lane)
02. Jingle Bells
03. It’s Beginning To Look A Lot Like Christmas
04. Rudolph, The Red-Nosed Reindeer
05. Up On The House-Top
06. We Wish You A Merry Christmas
07. Silver Bells
08. Over The River And Through The Woods
09. All I Want For Christmas (Is My Two Front Teeth)
10. Frosty The Snowman
11. The Twelve Days Of Christmas
12. Santa Claus Is Comin’ To Town
13. Christmas Time (Greensleeves)
14. Here We Come A-Caroling
15. Deck The Halls
16. The Night Before Christmas
17. Jolly Old Saint Nicholas
18. Wonderful Day
19. Have Yourself A Merry Little Christmas
20. Jingle Bell Rock
21. O Christmas Tree (O Tannenbaum)
22. Hang Up Your Stockin’
23. White Christmas

Christmas with the Chipmunks – 1958

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MP3 192 kbps – 74,9 MB – 51,2 min
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Boas Festas!

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