Brahms / Lutoslawski / Prokofiev / Rachmaninov / Tchaikovsky: Music for Two Pianos

Brahms / Lutoslawski / Prokofiev / Rachmaninov / Tchaikovsky: Music for Two Pianos

Muitas maneiras de dizer Martha

Por Juan Forn no Página 12 (traduzido e complementado por Milton Ribeiro)

O Japão costuma idolatrar os virtuosos do piano, porém se um pianista ou músico cancela um concerto no último momento, as consequências são implacáveis. Certa vez, o famoso Arturo Benedetti Michelangeli recusou-se a tocar por algum motivo. Em resposta, confiscaram seu piano pessoal e o mundo musical nipônico declarou-o persona non grata pelo resto da vida. Martha Argerich, hoje com 75 anos, décadas atrás também suspendeu um concerto em Tóquio, o último de sua primeira turnê do Japão, que estava sendo apoteótica. O imperador estaria presente, mas Martha brigara com seu namorado da época, o regente Charles Dutoit, e pegou um avião para o Alaska sem avisar ninguém. Jamais seria perdoada, só que… No ano seguinte, voltou ao Japão pagando sua passagem e deu 14 concertos sem receber nada. O mesmo organizador que tinha sido lesado por ela recebeu a renda de todos os 14 concertos, só que… Ela fez com que um pianista angolano — um dos muitos jovens que Martha auxiliou — sentasse a seu lado para virar as páginas da partitura. O angolano usava uma túnica sem mangas e a exposição da pele masculina no Japão é considerada quase tão obscena como o cancelamento de um concerto, mas ninguém disse nada porque Martha Argerich é algo sobre-humano para os japoneses.

Martha Argerich já tocou com lombalgia, com infecção dentária, em cadeira de rodas, de minissaia (pois perderam sua mala no aeroporto), com grama no cabelo (fizeram-na tocar numa floresta), mas só os concertos que ela suspendeu ficaram famosos. Declara que o que a sufoca desde os oito anos de idade são algumas das características da vida no mundo da música clássica: “Eu não quero ser uma máquina de tocar piano. Vivo sozinha, toco sozinha, ensaio sozinha, como sozinha, durmo sozinha. É muito pouco para mim”. Daniel Barenboim, que a adora, disse: “Martha fez todo o possível para destruir sua carreira, mas não conseguiu”. O primeiro concerto foi cancelado aos dezessete anos, “só para saber como eu me sentiria.” Aos vinte anos, com uma carreira brilhante pela frente, ela passou três anos sem se aproximar de um piano, assistindo TV em um pequeno apartamento em Nova York. Quando o dinheiro acabava, trabalhava como secretária. Afinal, para algo devia servir ter os dedos tão rápidos. A poucas quadras dali, vivia Vladimir Horowitz. Ela tinha a intenção de ir falar com ele para dizer: “Ajude-me a voltar a tocar piano”. Nunca se atreveu a uma visita. Melhor, pois Horowitz estava há dez anos sem tocar em público, submetia-se a sessões regulares de eletrochoque e só aceitava gravar discos em sua própria casa. Mas Argerich, como sabemos, voltou a tocar. Após sua consagração no Concurso Chopin em Varsóvia, em 1965, ela foi ao estúdio de Abbey Road gravar um álbum, porque todos os seus amigos estavam em Londres. Deixaram-na sozinha com um piano no estúdio. Ela pediu uma jarra de café, olhou hesitante para o teclado e executou três vezes o repertório que tinha escolhido. Abandonou a jarra de café vazia e nem ouviu o que tinha gravado. E passou a morar em uma espécie de pensão musical chamada Clube de Londres.

Quem morava lá? Barenboim, Jacqueline Du Pré, Nelson Freire, Fou-Tsong, Kovacevic, todos com apenas um único telefone na entrada do prédio cheio de vazamentos, pianos, sofás comidos pelas traças e cinzeiros. Todos em total liberdade e camaradagem. Havia gente que estava na casa para tocar algum instrumento e os que estavam lá para ouvir e conviver. Para quase todos, aquela comunidade era uma espécie de interlúdio feliz, mas ela entendeu que queria viver assim para sempre. Alugou um orfanato do século XIX, em Genebra — cuja porta não tem chave — povoou-a de pianos, gatos e sofás e recebeu todos os jovens pianistas em crise que a procuraram. Ela os adotava até a recuperação. O(a) adotado(a) tocava piano, participava de jogos de adivinhação, dançava e cozinhava para as filhas de Martha quando ela saía em turnê. Ela tem três filhas de três homens diferentes, apesar de a vida em comunidade lhe dar um ar respeitoso de mulher casada.

Há um belo documentário filmado por sua filha mais nova. É a história íntima da mãe e das filhas. Em uma cena, todas estão sentadas na grama pintando as unhas dos pés. As filhas decidem pintar cada dedo da mãe de uma cor diferente. A agitada Annie, segunda filha (do citado Dutoit), diz que sua lembrança mais viva da infância é a de ficar deitada debaixo do piano, olhando os pés descalços de sua mãe até dormir. “Isto é minha mãe, mais do que seus cabelos, cigarros e gestos: onde já se viram pés tão grandes e tão femininos ao mesmo tempo?”. Stephanie, a mais jovem — diretora do documentário e filha do referido Stephen Bishop Kovacevich –, conta sobre a primeira vez que acompanhou sua mãe num concerto e sobre sua imensa provação: “Tudo era muito solene, muito dramático, eu não gostei, me senti estranha”. Ouviu todo o concerto angustiada nos bastidores até que sua mãe voltou: “Eu estava exausta e ela dez anos mais jovem.” Lyda, a mais velha e a única que já é mãe — é também violoncelista profissional –, fala de quando a mãe foi operada de um feio melanoma em 1999. Depois de três horas e meia na sala de cirurgia, ela estava feliz e radiante em contraste com o esgotamento dos cirurgiões. Eles se recusaram a fazer uma cirurgia convencional para abrir a caixa torácica de Martha, pois “uma pianista precisa de todos os músculos do seu corpo para tocar”.

Até hoje Martha Argerich avisa seus companheiros de palco para não lhe beijarem a mão ou tocarem seu cabelo. Ela não gosta. Já não vive em Genebra, mas em Bruxelas, numa casa também está cheia de pessoas, gatos e pianos. Como Tchékhov, que construiu uma casa para sua família e amigos e um quarto afastado para escrever, ela tem um pequeno apartamento em Paris onde apenas cabem um piano, uma cama, uma televisão e uma imagem de Liszt presa com fita adesiva na parede. Seu próximo projeto é uma pensão para artistas aposentados, como a que fundou Verdi em Milão para cantores que ficaram sem voz. De todas as suas formidáveis frases — “Quando os pianos não me querem, não os toco de jeito nenhum”, “Eu acho que eu nunca me senti exatamente mulher, só consigo me ver como a menina de cinco anos e o menino de quatorze que me habitam”, “Chopin é ciumento, exclusivo, faz com que você toque mal qualquer outro compositor”, “Como me saí hoje? Como um cavalo selvagem ou como um carrossel de cavalinhos?” — a minha favorita é “Sou um pouco infantil. Se fosse inteiramente infantil não diria”.

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Milton Ribeiro escreve:

(1) Há uns dez anos, fui pedir um autógrafo a Martha Argerich após um concerto. Como já tenho certa experiência, não levei um CD, mas um disco de vinil para que a assinatura saísse maior. A foto da capa era bonita pacas. Ela pegou o disco com a mão direita e tapou a boca com a esquerda, fazendo cara de admiração. Olhou para mim e disse:

— Como eu era bonita! Agora sou tão feia, tão horrível, uma bruxa velha.

Comecei a responder que não era nada disso e ela fez um gesto mandando eu me calar:

— Não minta, por favor.

(2) Em janeiro deste ano, vi Martha Argerich tocar o Concerto Nº 3 de Prokofiev no Southbank Center, em Londres, com a Orquestra Filarmônica de São Petersburgo sob a regência de seu velho amigo Yuri Temirkanov. Foi um arraso. Não é somente uma das músicas que mais amo como é uma espécie de “Concerto de Martha”. Ninguém toca aquilo como ela, com aquela miraculosa exatidão e sensibilidade. Após a introdução, quando ela começou a tocar… Olha, não lembro de outra oportunidade em que eu chorei num concerto. Não houve escândalo, ninguém viu, mas aconteceu.

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Brahms / Lutoslawski / Prokofiev / Rachmaninov / Tchaikovsky: Music for Two Pianos

Piotr Tchaikovsky (1840-1893) · The Nutcracker – Suite
1. I. Ouverture miniature:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu)
2. Marche:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
3. Danse de la Fée Dragée:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
4. Danse russe Trepak:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
5. Danse Arabe:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
6. Danse Chinoise:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
7. Danse Mirlitons:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu), II. Danses caractérisque
8. III. Danse des Fleurs:- The Nutcracker, Suite from the Ballet (transcribed for two pianos by Nicolas Economu)

Sergei Rachmaninov (1873-1943) · Suite No.2 for two pianos
9. I. Introduction (Alla marcia):- Suite No. 2 in C Op. 17
10. II. Valse (Presto):- Suite No. 2 in C Op. 17
11. III. Romance (Andantino):- Suite No. 2 in C Op. 17
12. IV. Tarentelle (Presto):- Suite No. 2 in C Op. 17

Sergei Rachmaninov (1873-1943) · Six Morceaux for piano four hands
13. No. 1, Barcarolle (G minor):- 6 Morceaux Op. 11
14. No. 2, Scherzo (D major):- 6 Morceaux Op. 11
15. No. 3, Thème russe (B minor):- 6 Morceaux Op. 11
16. No. 4, Valse (A major):- 6 Morceaux Op. 11
17. No. 5, Romance (C minor):- 6 Morceaux Op. 11
18. No. 6, Slava (C major):- 6 Morceaux Op. 11

Disc: 2
Johannes Brahms (1833-1897) · Sonata in F minor for two pianos, Op. 34b
1. Allegro non troppo:- Sonata in F minor for 2 pianos Op.34b
2. Andante, un poco adagio:- Sonata in F minor for 2 pianos Op.34b
3. Scherzo (Allegro):- Sonata in F minor for 2 pianos Op.34b
4. Finale (Poco sostenuto – Allegro non troppo – Presto non troppo):- Sonata in F minor for 2 pianos Op.34b

Johannes Brahms (1833-1897) · St Antoni Variations
5. Theme – ‘St Anthony Choral’. Andante:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
6. Variation I. Andante con moto:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
7. Variation II. Vivace:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
8. Variation III. Con moto:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
9. Variation IV. Andante:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
10. Variation V. Poco presto:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
11. Variation VI. Vivace:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
12. Variation VII. Grazioso:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
13. Variation VIII. Poco presto:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b
14. Finale. Andante:- Variations on a theme by Haydn for 2 Pianos Op.56b

Sergei Prokofiev (1891-1953) . Symphony No.1 in D Major, Op.25 “Classical” (for two pianos):
15 I. Allegro 4:11
16 II. Larghetto 3:55
17 III. Gavotte. Non troppo Allegro 1:31
18 Finale. Molto vivace 4:20

Witold Lutosławski (1913-1994)
19 Variations on a Theme by Paganini for two pianos 5:34

Martha Argerich
Mirabela Dina
Gabriela Montero
Lilya Zilberstein
Polina Leschenko
Yefim Bronfman
Giorgia Tomasi

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Não há como não amar Martha Argerich
Não há como não amar Martha Argerich

PQP

Mendelssohn: As Hébridas, Op. 26 / Sibelius: Concerto para violino, Op. 47 / Tchaikovsky: Sinfonia #6, “Patética”

Mendelssohn: As Hébridas, Op. 26 / Sibelius: Concerto para violino, Op. 47 / Tchaikovsky: Sinfonia #6, “Patética”
Masur
Masur

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Saber de onde saíram estas gravações juntadas a partir de mais de um CD? Tarefa impossível. Mas em verdade vos digo: são registros absolutamente entusiasmantes, sensacionais, estimulantes. O que faz Sergey Khachatryan, uma das preferências mais radicais deste que vos escreve, no Concerto de Sibelius? Putz, onde encontrar uma gravação melhor deste concerto? E para ser melhor ainda, é tudo AO VIVO. Olha, o Mendelssohn inicial e o Sibelius são para se ouvir de joelhos, o Tchai já está mais para a normalidade. Confiram e me digam se não tenho razão.

Mendelssohn: As Hébridas, Op. 26 /
Sibelius: Concerto para violino, Op. 47 /
Tchaikovsky: Sinfonia #6, “Patética”

Felix Mendelssohn (1809-1847) – A Abertura “As Hébridas”, Op. 26
1. A Abertura “As Hébridas” em E menor, Op. 26

Jean Sibelius (1865 – 1957) – Concerto para violino, Op.47
2. Allegro moderato
3. Adagio di molto
4. Allegro, ma non tanto

Piotr Ilytch Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonia No. 6, Op. 74 – “Patética”
5. Adagio – Allegro non troppo
6. Allegro con grazia
7. Allegro molto vivace
8. Finale — Adagio lamentoso

Sergey Khachatryan, violin
New York Philharmonic
Kurt Masur, conductor

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Sergey Khachatryan: esse toca pra caraglio.
Sergey Khachatryan: esse toca pra caraglio.

PQP

Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino, Op. 35 / Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47

Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino, Op. 35 / Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Primeiro: estes concertos fazem parte daquilo que é imprescindível conhecer em música erudita. Os Concertos para Violino e Orquestra de Tchai e Sibelius fazem parte do repertório básico e ponto. São obras de primeiríssima linha. Segundo: Viktoria Mullova e Seiji Ozawa sempre serão referência. Então…

O disco é realmente um primor. Mullova e Ozawa estavam em seus auges e é ocioso encher este disco de elogios. Ouçam e fim. Beijos.

(O pequepiano RN completa nos comentários: “Uma curiosidade:este disco de 1985 foi o primeiro que a violinista gravou após a sua fuga da Rússia em 1983”.)

Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino, Op. 35 / Sibelius (1865-1957): Concerto para Violino, Op. 47

Tchaikovsky – Violin Concerto in D, Op. 35
01. I Allegro moderato
02. II Canzonetta
03. III Finale

Sibelius – Violin Concerto in D minor, Op. 47
04. I Allegro moderato
05. II Adagio di molto
06. III Allegro ma non tanto

Victoria Mullova, violino
Boston Symphony Orchestra
Seiji Ozawa

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Mullova, que não gosta?
Mullova, quem não gosta?

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Rimsky-Korsakov (1844-1908): Suíte de O Galo de Ouro / Rossini (1792-1868): Abertura Guilherme Tell / Tchaikovsky (1840-1893): Marcha Eslava / Chabrier (1841-1894): España / Franz Liszt (1811-1886): Rapsódia Húngara No. 2 e Marcha Rakoczy

Rimsky-Korsakov (1844-1908): Suíte de O Galo de Ouro / Rossini (1792-1868): Abertura Guilherme Tell / Tchaikovsky (1840-1893): Marcha Eslava / Chabrier (1841-1894): España / Franz Liszt (1811-1886): Rapsódia Húngara No. 2 e Marcha Rakoczy

Em meados do século XX, este tipo de música era considerada “ligeira”, algo para concertos ao ar livre, para o grande público tomar seu primeiro contato com os clássicos. Hoje parece apenas música erudita em disco de gatinhos. O que houve conosco?

Em 1881, Henry Lee Higginson, o fundador da Orquestra Sinfônica de Boston, escreveu sobre seu desejo de apresentar em Boston “concertos de um tipo leve de música”. Então a Boston Pops foi fundada para apresentar este tipo de música ao público, com o primeiro concerto realizado em 1885. Chamado de “Concerto de Passeio” eles duraram até 1900, eram performances de música clássica “leve”.

A Orquestra não tinha um maestro próprio até o ano de 1930, quando Arthur Fiedler começou seu mandato. Fiedler trouxe aclamação mundial à orquestra. Ele sempre foi infeliz com a reputação de que a música erudita era para a elite aristocrática, e sempre fez esforços para levar os eruditos a um público vasto. Sempre promoveu concertos gratuitos em Boston, assim aos poucos foi popularizando a música clássica na região.

Sob sua direção a orquestra fez inúmeras gravações campeãs de vendas, arrecadando um total superior a US$ 50 milhões. As primeiras gravações da orquestra foram feitas em julho de 1935 para a RCA Victor, incluindo a primeira gravação completa da Rhapsody in Blue de Gershwin.

Fiedler também é lembrado por ter começado a tradição anual da orquestra se apresentar no 4 de julho (Independência dos Estados Unidos) na praça da Esplanada, uma das celebrações mais aclamadas, que contava com um público entre 200 e 500 mil pessoas.

Após a morde de Fiedler, em 1979, John Williams tomou o cargo, em 1980. Williams continuou com a tradição de levar a música clássica ao público mais vasto. Ele ficou no cargo até 1994, quando passou para Keith Lockhart em 1995. Lockhart segua à frente da Pops, acrescentando um toque de extravagância e um dom para o drama. Williams continua sendo maestro laureado e realiza uma semana de concertos por ano.

Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Suíte de O Galo de Ouro – Le Coq’or – Suíte, Rossini (1792-1868) – William Tell Overture, Tchaikovsky (1840-1893) – Marcha Eslava, Chabrier (1841-1894) – España e Franz Liszt (1811-1886) – Rapsódia Húngara No. 2 e Rakoczy March

Nikolai Rimsky-Korsakov (1844-1908) – Suíte de O Galo de Ouro – Le Coq’or – Suíte
01. King Dodom in his Palace
02. King Dodom on the Battlefield
03. King Dodom with the Queen of Shemakha
04. March

Gioachino Rossini (1792-1868) – William Tell Overture
05. William Tell Overture

Piotr I. Tchaikovsky (1840-1893) – Marcha Eslava
06. Marcha Eslava

Emmanuel Chabrier (1841-1894) – España
07. España

Franz Liszt (1811-1886) – Rapsódia Húngara No. 2 e
08. Rapsódia Húngara No. 2

Rakoczy March
09. Rakoczy March

Boston Pops Orchestra
Arthur Fiedler, regente

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Arthur Fiedler
Arthur Fiedler

PQP

Tchaikovsky: The Complete Orchestral Suites – Neeme Järvi Detroit SO CHANDOS 1998

Tchaikovsky é um compositor surpreendente. Quando achamos que já ouvimos todos os seus top hits e isso nos basta, eis que ele vem com ares novos, mostrando que na verdade o buraco é mais embaixo. Não duvide, Tchaikovsky é um compositor de primeiríssima grandeza, coisa fina.

Ele compôs 4 suites para orquestra (pensou em Bach?), destinadas principalmente à dança, mas sem um roteiro determinado, o que talvez tenham feito delas obras pouco visitadas, se comparadas com as suites de seus ballets com libreto. Eu mesmo cheguei a escutá-las, esporadica e espaçadamente, em alguns programas da Rádio Cultura de SP. Sempre me chamaram a atenção, mas a indústria fonográfica não lhes deu muito crédito. Eis que a internet fez aflorar estas pérolas: requintadíssimas no quesito orquestração, irresistíveis com seus ritmos russos, e uma verve melódica espantosa – aliás, que talento tinha esse cara para compor melodias! E, pasmem, a Suite no.1 começa com nada mais nada menos que uma Fuga, e das cabeludas. É realmente de se espantar: Tchaikovsky? Fuga? preciso ouvir isso!

Claro, não tem o mesmo apelo dramático que seus ballets ou sinfonias, são, neste quesito, bem mais modestas, mas… que música! A suite no.4 é uma homenagem, à sua maneira, do compositor que ele mais gostava, Mozart, e é de uma espontaneidade contagiante. Resumo: Imperdível.

Piotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893)
CD1
Orchestral Suite no.1 in D major op.43
Orchestral Suite no.2 in C major op.53
CD2
Orchestral Suite no.3 in G major op.55
Orchestral Suite no.4 in G major op.61 “Mozartiana”

Detroit Symphony Orchestra
Neeme Järvi
CHANDOS, 1998

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Arquivo FLAC (sem perda de qualidade), 624Mb

CHUCRUTEN

Prokofiev: Piano Concerto No. 3 / Tchaikovsky: Piano Concerto No. 1 (Behzod Abduraimov)

Prokofiev: Piano Concerto No. 3 / Tchaikovsky: Piano Concerto No. 1 (Behzod Abduraimov)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O uzbeque Behzod Abduraimov (1990) interpreta magnífica, fantasticamente dois dos mais populares concertos para piano russos: o terceiro de Prokofiev e o primeiro de Tchaikovsky. A coisa é e-mo-cio-nan-te. O Concerto Nº 3 de Prokofiev foi a peça com a qual Behzod Abduraimov entrou em cena em uma performance vitoriosa no Concurso Internacional de Piano em Londres. A interpretação é eletrizante e de absurdo controle técnico. Junto a Prokofiev está o primeiro concerto de Tchaikovsky. Para mim, a coisa perde um pouco de graça, mas é impossível não curvar-se a Abduraimov e ao maestro eslovaco Juarj Valcuha, principal regente na Orquestra da RAI Turim. Entre os concertos temos uma rara e virtuosística transcrição para piano do Pas de Quatre (Dança dos Quatro Cisnes) de O Lago dos Cisnes.

Prokofiev: Piano Concerto No. 3 / Tchaikovsky: Piano Concerto No. 1 (Behzod Abduraimov)

Prokofiev – Piano Concerto No. 3 in C, Op. 26
1. I Andante – Allegro
2. II Tema con variazione
3. III Allegro ma non troppo

Tchaikovsky – Swan Lake, Op.20, TH. 12: Dance Of The Four Swans
4. Dance of the Four Swans, Pas de Quatre from Swan Lake

Tchaikovsky – Piano Concerto No. 1 In B Flat Minor, Op. 23
5. I Allegro non troppo e molto maestoso – Allegro con spirito
6. II Andantino semplice – Prestissimo – Tempo I
7. III Allegro con fuoco

Behzod Abduraimov (piano)
Orchestra Sinfonica Nazionale della RAI
Juarj Valcuha (conductor)

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Behzod Abduraimov: um monstro
Behzod Abduraimov: um monstro

PQP

Johannes Brahms (1833-1897) – Violin Concerto in D major op. 77, Piotr Illich Tchaikovsky (1840-1893) – Violin Concerto in D major op. 35 – David Oistrakh, Franz Konwitschny, Staatskapelle Dresden

folderDuas obras primas do repertório romântico violinístico tocados por um dos maiores violinistas do século XX, David Oistrakh. São duas gravações históricas, realizadas nos anos 50, ainda em Mono, mas que precisam ser conhecidas, para ainda mais admirarmos o gigante do violino que foi Oistrakh. Sou suspeito quando se trata deste músico pois já declarei inúmeras vezes que o considero o maior de todos, mas em feroz disputa com Jascha Heifetz, mas não quero entrar no mérito desta discussão. Gosto é gosto, e não se discute.
Os senhores poderão julgar.

01. Brahms Violin Concerto in D major op. 77 – 1. Allegro non troppo
02. Brahms Violin Concerto in D major op. 77 – 2. Adagio
03. Brahms Violin Concerto in D major op. 77 – 3. Allegro giocoso, ma non troppo…
04. Tchaikovsky Violin Concerto in D major op. 35 – 1. Allegro moderato
05. Tchaikovsky Violin Concerto in D major op. 35 – 2. Canzonetta. Andante
06. Tchaikovsky Violin Concerto in D major op. 35 – 3. Finale. Allegro vivacissimo

David Oistrakh – Violin
Staatskapelle Dresden
Franz Konwitschny – Conductor

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FDPBach

Modest Mussorgsky (1839-1881): Pictures at an Exhibition / Uma noite no Monte Calvo / Valsa do Lago dos Cisnes (Tchaikovsky)

Modest Mussorgsky (1839-1881): Pictures at an Exhibition / Uma noite no Monte Calvo / Valsa do Lago dos Cisnes (Tchaikovsky)

A interessantíssima suíte para piano Quadros de uma Exposição foi composta por Mussorgsky em junho de 1874, inspirada em uma mostra de desenhos do arquiteto e pintor Viktor Hartmann, amigo de Mussorgsky, falecido no ano anterior. A peça coloca cada quadro sob forma musical e há até um tema que descreve a caminhada entre um e outro. É uma visita à exposição. Décadas depois, Ravel realizou sua célebre versão orquestral, presente neste CD.

Modest Petrovich Mussorgsky foi um compositor e milico russo. Foi membro do nacionalista Grupo dos Cinco, ao lado dos músicos Mily Balakirev, Aleksandr Borodin, César Cui e Nikolai Rimsky-Korsakov. Com a morte de sua mãe, quanfo Modest tinha 26 anos, em 1865, o alcoolismo passou a fazer parte de sua vida. Em 1867 compôs a peça orquestral Uma noite no Monte Calvo, presente neste CD, que Balakirev se recusou a reger em razão de sua modernidade… Aos 29 anos de idade começou a compor Boris Godunov, sua ópera mais conhecida e uma das peças mais importantes da história da música russa, baseada na obra de Pushkin. Utilizando o ritmo da fala dos mujiques ao invés de melodias líricas; com harmonias excêntricas na época, como a harmonia sacra eslava; coros e personagens populares com papéis importantes, Boris Godunov causou grande polêmica, sendo que a versão original de 1870 foi recusada. A estréia ocorreu no Teatro Maryinsky em 1873, após diversas alterações feitas por Mussorgsky e Rimsky-Korsakov. Após uma segunda apresentação de apenas alguns trechos, a ópera deixou de ser encenada. Após 1874 a qualidade de sua música começa a decair. Khovanshchina (1872-1881) é uma ópera em que predominam os motivos líricos. Nos anos que se seguiram, o alcoolismo passa a se intensificar. É dessa época o ciclo Canções e danças da morte (1875-1877), de sabor exótico e oriental. Em 1880 foi demitido de seu posto no serviço governamental por alccolismo. Mussorgsky uma semana após completar 42 anos.

Modest Mussorgsky (1839-1881): Pictures at an Exhibition / Uma noite no Monte Calvo / Valsa do Lago dos Cisnes (Tchaikovsky)

01. Pictures At An Exhibition : Promenade I
02. Pictures At An Exhibition : Gnomus
03. Pictures At An Exhibition : Promenade II
04. Pictures At An Exhibition : The Old Castle
05. Pictures At An Exhibition : Promenade III
06. Pictures At An Exhibition : Tuileries Gardens
07. Pictures At An Exhibition : Bydlo
08. Pictures At An Exhibition : Promenade IV
09. Pictures At An Exhibition : Ballet Of The Unhatched Chicks
10. Pictures At An Exhibition : Samuel Goldenberg und Schmuÿle
11. Pictures At An Exhibition : The Market At Limoges
12. Pictures At An Exhibition : Catacombae (Sepulchrum Romanum)
13. Pictures At An Exhibition : Cum Mortuis In Lingua Mortua
14. Pictures At An Exhibition : The Hut On Chicken’s Legs
15. Pictures At An Exhibition : The Great Gate Of Kiev

16. Mussorgsky: Night On Bald Mountain

17. Tchaikovsky: Swan Lake Suite, Op.20a : 2. Waltz

Vienna Philharmonic Orchestra
Gustavo Dudamel

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Mussorgsky: como nasciam russos bons no século XIX!
Mussorgsky: como nasciam russos bons no século XIX!

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Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino

Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino

Mais um do repertório básico. Como concerto sinfônico para violino, esta obra-prima de Tchaikovsky só pode ombrear-se com outros gigantes como o concerto de Brahms, o de Beethoven, o de Sibelius, o de Berg e o segundo de Bartók. O resto fica atrás. A gravação de Mutter e Karajan não é uma referência. A gravação é de 1988, com HvK já com 80 anos e os tempos utilizados podem ser discutidos. Mutter está dramática, tentando dar expressividade à monotonia de Karajan. Os campeões estão, em sua maioria, mais ao oriente, o que é compreensível: procure por Oistrakh, Stern, Heifetz, Mullova e Ferras. Esses são os caras do concerto para violino de Tchai. O FDP Bach deve ter quase todos. O homem tem tudo. Peçam para ele e vocês tomarão um susto com a qualidade que este concerto pode ter.

Violin Concerto in D, Op.35
1) opening applause [0:23]
2) 1. Allegro moderato [19:19]
3) 2. Canzonetta (Andante) [7:18]
4) 3. Finale (Allegro vivacissimo) [10:09]
5) closing applause [1:18]

Anne-Sophie Mutter
Wiener Philharmoniker
Herbert von Karajan

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Tchaikovsky
Tchaikovsky

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Katia & Marielle Labèque – Sisters – CD 2 de 6

katia-marielle-labeque-sisters-2016O segundo CD do duo Labèque Sisters traz um repertório bem mais eclético, que vai de Tchaikovsky a Berio, passando por Brahms, Dvorák entre outros. Outro grande momento das irmãs, impecáveis em sua incrível capacidade de tocarem juntas como se fossem uma só.
Já trouxe em outra ocasião a gravação das Danças Húngaras de Brahms com essa dupla, mas já faz bastante tempo, então os links também já eram.

2.001. Tchaikovsky Swan Lake, Op.20, TH.12 – Arr. for piano duet – Russian dance
2.002. Brahms Hungarian Dance No.1 in G Minor, WoO 1 No.1 – for piano duet – Allegro molto
2.003. Brahms Hungarian Dance No.20 in E Minor, WoO 1, No.20 – Arr. for piano duet – Poco allegretto – Vivace
2.004. Brahms Hungarian Dance No.5 in G Minor, WoO 1 No.5 – for Piano Duet – Allegro – Vivace
2.005. Dvorák 8 Slavonic Dances, Op.72, B.147 – For Piano Duet – No.2 in E Minor (Allegretto grazioso)
2.006. Dvorák 8 Slavonic Dances, Op.46, B.83 – For Piano Duet – No.8 in G Minor (Presto)
2.007. Bizet Jeux d’enfants, Op.22 – 12 pieces for Piano duet – 11. Petit mari, petite femme
2.008. J. Strauss II Pizzicato Polka – for Piano Duet – Pizzicato Polka
2.009. J. Strauss II Auf der Jagd, Op.373 – for Piano Duet – Polka (Schnell)
2.010. Fauré Dolly Suite, Op.56 – for piano duet – 1. Berceuse
2.011. Poulenc L’Embarquement pour Cythère, valse-musette pour deux pianos FP 150
2.012. Milhaud Scaramouche – for 2 Pianos Op.165b – 3. Brazileira (Mouvement de samba)
2.013. Grainger Country Gardens (Handkerchief Dance) – Arr. for Piano Duet – Country Gardens (Handkerchief Dance)
2.014. Gershwin Three Preludes for Piano (1926) – Arr. for Piano Duet – I. Allegro ben ritmato e deciso, in B flat
2.015. Gershwin Three Preludes for Piano (1926) – Arr. for Piano Duet – II. Andante con moto e poco rubato, in C sharp minor
2.016. Gershwin Three Preludes for Piano (1926) – Arr. for Piano Duet – III. Allegro ben ritmato e deciso, in E flat minor
2.017. Stravinsky Three Easy Pieces (for Piano Four-Hands) – II. Waltz
2.018. Stravinsky 5 Easy Pieces for Piano Duet – 5. Galop
2.019. Lutoslawski Variations on a Theme of Paganini – Arr. for two pianos – Variations on a Theme of Paganini
2.020. Berio Polka, for piano quatre-mains

Katia & Marielle Labèque – Piano

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Rimsky-Korsakov / Tchaikovsky / Dvorák / Richard Strauss: In the still of night (Canções Russas)

Rimsky-Korsakov / Tchaikovsky  / Dvorák  / Richard Strauss: In the still of night (Canções Russas)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Em março de 2009, um crítico da grande, excelente e normalmente irônica e contida revista londrina Gramophone parece ter enlouquecido:

… quando ouço Anna Netrebko cantar, viver , eu não quero que ela pare… Lembro-me das ovações arrebatadoras , quando as pessoas estavam realmente enlouquecendo pelo som de uma voz. Esse é o tipo de voz Netrebko tem… Ela também é um animal do palco… Ela é alimentada por puro talento e instinto… Eu prefiro Netrebko acima de qualquer outra pessoa, a qualquer hora.

Bem, OK, não preciso dizer mais nada. Ou talvez deva reforçar que a dupla Netrebko e Barenboim é mesmo espetacular?

Rimsky-Korsakov / Tchaikovsky  / Dvorák  / Richard Strauss: In the still of night  (Canções Russas)

Nicolai Rimsky-Korsakov (1844 – 1908)
Four Songs, Op.40
1) No.3 O chem v tishi nochey [2:28]
Four Songs, Op.27
2) No.4 Prosti! Ne pomni dney naden’ya [1:29]
Vesnoy, Op.43
3) No.2 Ne veter, veya s vïsotï [2:14]
4 No.1 Zvonche zhavoronka pen’ye [1:16]
Four Songs, Op.3
5) No.4 Na kholmakh Gruzii [2:31]
Six Songs, Op.8
6) No.5 V tsarstvo rozï i vina [2:46]
Four Songs, Op.6
7) No.4 Pesnya Zyuleyki [1:56]
Four Songs, Op.2
8) No.2 Plenivshis’ rozoy, solovey [3:09]
Four Songs, Op.42
9) No.3 Redeyet obklakov letuchaya gryada [3:26]
Two Songs, Op.56
10) No.1 Nimfa [3:25]
11) No.2 Son v letnyuyu noch’ [5:25]

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840 – 1893)
Shest’ romansov (Six Romances), Op.57
12) No.1 Skazhi, o chom v teni vetvey [3:44]
13) Zabït tak skoro (1870) [2:56]
Dvenadtsat’ romansov (Twelve Romances), Op.60
14) No.6 Nochy bezumnïye [2:52]
Shest’ romansov (Six Romances), Op.6
15) No.5 Otchevo? [3:09]
Shest’ romansov (Six Romances), Op.63
16) No.6 Serenada [3:42]
Shest’ romansov (Six Romances), Op.16
17) No.1 Kolïbel’naya pesnaya [4:26]
Sem’ romansov (Seven Romances), Op.47
18) No.7 Ya li v pole da ne travushka bïla [6:05]
Shest’ romansov (Six Romances), Op. 73
19) No.5 Sred mrachnïkh dnei [1:51]
Sem’ romansov (Seven Romances), Op.47
20) No.6 Den li tsarit? [3:49]

Antonín Dvorák (1841 – 1904)
Ciganské melodie (Gypsy Melodies), Op.55
21) 4. Als die alte Mutter [3:46]

Richard Strauss (1864 – 1949)
Vier Lieder, Op.27
22) 2. Cäcilie [2:31]

Anna Netrebko, soprano
Daniel Barenboim, piano

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Anna Netrebko e Daniel Barenboim: já é uma dupla, né?
Anna Netrebko e Daniel Barenboim: já é uma dupla, né?

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Tchaikovsky (1840-1893) e Sibelius (1865-1957): Concertos para Violino

Tchaikovsky (1840-1893) e Sibelius (1865-1957): Concertos para Violino

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Poderíamos fazer um enorme mural com os CDs de todas as gravações que estes concertos receberam na história fonográfica mundial, mas deveríamos deixar um local especial para este aqui, talvez bem próximo das gravações de Heifetz. É uma gravação de 2016 e não exagero, a georgiana Lisa Batiashvili, Daniel Barenboim e a Staatskapelle Berlin dão um banho neste repertório. Não sei se a leitura compreensiva das obras parte do experiente maestro de 74 anos ou da jovem violinista com metade da sua idade (37 anos): o que sei é que o resultado deve ser conhecido pelo pequeno povo pequepiano. Um baita CD.

Tchaikovsky (1840-1893) e Sibelius (1865-1957): Concertos para Violino

01. Tchaikovsky: Concerto For Violin And Orchestra In D Major, Op. 35, TH 59 : 1. Allegro moderato
02. Tchaikovsky: Concerto For Violin And Orchestra In D Major, Op. 35, TH 59 : 2. Canzonetta. Andante
03. Tchaikovsky: Concerto For Violin And Orchestra In D Major, Op. 35, TH 59 : 3. Finale. Allegro vivacissimo

04. Sibelius: Concerto For Violin And Orchestra In D Minor, Op. 47 : 1. Allegro moderato – Molto moderato e tranquillo – Allegro molto – Moderato assai – Lisa Batiashvili
05. Sibelius: Concerto For Violin And Orchestra In D Minor, Op. 47 : 2. Adagio di molto
06. Sibelius: Concerto For Violin And Orchestra In D Minor, Op. 47 : 3. Allegro ma non tanto

Lisa Batiashvili
Staatskapelle Berlin
Daniel Barenboim

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Batiashvili: musa competente
Batiashvili: musa competente

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Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893): Sinfonia Nº 6, Patética / Abertura 1812 / Valsa de A Bela Adormecida

Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893): Sinfonia Nº 6, Patética / Abertura 1812 / Valsa de A Bela Adormecida

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Eu não sou exatamente um tarado pelas gravações do passado, mas quando se trata de Ferenc Fricsay (1914-1963) sou obrigado a ouvir. Mesmo com um som de segunda linha, aqui temos mais uma comprovação do toque de Midas de Fricsay.  Esta gravação é lá do início dos anos 50 e é absolutamente espetacular, uma referência mesmo. A construção para o grande clímax do primeiro movimento é calculada mantendo um delicado equilíbrio entre os extremos. O controle magistral de Fricsay neste movimento é provavelmente o melhor na história, superando até mesmo Mravinsky. O segundo e terceiro movimentos estão bem equilibrados e matizados, pena o som apenas bom. E o final é tão comovente como podemos esperar que depois de três movimentos soberbamente executados.

Symphonie No. 6 Patética
1 Adagio – Allegro Non Troppo
2 Allegro Con Grazia
3 Allegro Molto Vivace
4 Finale: Adagio Lamentoso

5 Abertura 1812
6 Valsa de A Bela Adormecida

Berliner Philharmoniker
RIAS-Symphonie-Orchester Berlin y RIAS Kammerchor (faixas 5 e 6)
Ferenc Fricsay

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Fricsay: um gênio da regência que, infelizmente, faleceu precocemente
Fricsay: um gênio da regência que, infelizmente, faleceu precocemente

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Abertura Coriolano / Piotr Illich Tchaikovsky (1840-1893): Concerto para Violino, op. 35 / Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia nº1, Titã – Tetzlaff, Gardner CBSO

coverO Concerto para violino de Tchaikovsky tem um efeito meio que hipnótico sobre mim. Paro de fazer o que estou fazendo só para ouvi-lo, mesmo depois de quase quarenta anos que o conheço. É o mais belo de todos os concertos para o instrumento, não tenho dúvidas com relação a isso. Brahms que me perdoe, ou então Beethoven, se for listar os meus três favoritos. A melodia principal sobre a qual se desenvolve o tema é belíssima, e é impossível não ficarmos assobiando ela por um bom tempo depois de ouvir o concerto. Reza a lenda que quando apresentou a obra para alguns violinistas de sua época Tchaikovsky ouviu que sua execução era impossível. Lenda ou não, é inegável a dificuldade de sua execução. Para maiores informações sugiro a Wikipedia.

A interpretação do Concerto neste CD que ora vos trago está a cargo de Christian Tetzlaff, excelente violinista alemão, que nos mostra uma leitura vigorosa, evitando cair nas armadilhas da obra, e talvez por este motivo essa sua leitura perde um pouco da emotividade e sensibilidade tão necessária para sua execução. Claro que esta é uma opinião pessoal e ninguém precisa concordar comigo.

O Orquestra Sinfônica da Cidade de Birmingham foi dirigida durante muitos anos por Sir Simon Rattle, que a moldou e a transformou em uma das melhores orquestras européias do final do século XX. Aqui ela é dirigida por Edward Gardner, que depois do Beethoven e do Tchaikovsky encara ‘apenas’ a Sinfonia Titã de Mahler. Cabra macho esse.
A gravação deste Cd foi realizada ao vivo, por isso ouvimos as tradicionais palmas, e o bis com Bach depois do Concerto de Tchaikovsky.

CD 1

01 Overture Coriolan, Op.62
02 Concerto pour violon en ré majeur, op. 351. Allegro moderato
03 Concerto pour violon en ré majeur, op. 352. Canzonetta (Andante)
04 Concerto pour violon en ré majeur, op. 353. Finale (Allegro vivacissimo)
05 Partita for Violin Solo No.3 in E, BWV 10063. Gavotte en Rondeau

Christian Tetzlaff – Violin
City of Birmingham Symphony Orchestra
Edward Gardner – Conductor

CD 2

01 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan1. Langsam. Schleppend
02 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan2. Kräftig bewegt
03 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan3. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
04 Symphonie n° 1 en ré majeur Titan4. Stürmisch bewegt

City of Birmingham Symphony Orchestra
Edward Gardner – Conductor

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FDP Bach

Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893): Symphony Nº2 in C Minor, op 17 ‘Little Russian’ / Modest Mussorgsky (1839-1881): Night on the Bare Mountain, Pictures at an Exhibition – Bournemouth Symphony Orchestra, Karabitz

ON+4074

À PEDIDOS, TRAGO NOVO LINK DESTA GRAVAÇÃO.

Vamos deixar um pouco de lado o clarinete e vamos voltar então para este instrumento maior chamado Orquestra. E temos aqui dois mestres da orquestração, Tchaikovsky e Mussorgsky, dois russos sim, contemporâneos sim, mas com linguagens diferentes.

A Segunda Sinfonia apareceu pouco aqui no PQPBach, ao contrário de suas irmãs mais conhecidas, como a Quarta, Quinta e Sexta Sinfonias, consideradas as obras primas de Tchaikovsky no gênero. Não quero me ater a questão de melhor ou pior, apenas mostrar uma obra não tão conhecida.

Muito se tem falado na Ucrânia nas últimas semanas, graças à intervenção russa que está ocorrendo naquela região, mais especificamente na Criméia. Pois sem saber até então, estou trazendo para os senhores uma obra que tem tudo a ver com aquela região. Segundo o booklet que acompanha esse cd, Tchaikovsky compôs essa sinfonia enquanto visitava sua irmã que morava em cidade chamada Kamenka, situada na Ucrânia, e que era então conhecida como “Little Russia”, daí vindo portanto a denominação da obra, apesar de que o apelido foi dado por um crítico da época, mais devido ao uso que Tchaikovsky fez de temas folclóricos daquela região do que necessariamente ao “engajamento” do compositor às questões nacionalistas, presente em obras de Borodin, Rimsky-Korsákov, Mussorgsky, Cuy e Balakirev.

E é exatamente com Mussorgsky que o cd se completa. Temos então duas obras primas desse compositor tão singular: A Night on the Bare Mountain e a sensacional “Pictures at Exhibition”, em sua versão orquestral para fechar com chave de ouro esse excelente cd, que traz o jovem maestro ucraniano Kirill Karabits frente à ótima Bournemouth Symphony Orchestra. Um belo cd, para se ouvir com calma e atenção, na nossa melhor poltrona, apreciando um bom vinho.

Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) –
Symphony nº2 in C Minor, op 17 ‘Little Russian’ –
Modest Mussorgsky (1839-1881) – Night on the Bare Mountain (original version), Pictures at an Exhibition
Bournemouth Symphony Orchestra, Karabitz

01 – Tchaikovsky – Symphony No.2 in C minor (‘Little Russian’), Op.17 – I. Andante sostenuto – Allegro vivo
02 – Tchaikovsky – Symphony No.2 in C minor (‘Little Russian’), Op.17 – II. Andantino marziale, quasi moderato
03 – Tchaikovsky – Symphony No.2 in C minor (‘Little Russian’), Op.17 – III. Scherzo. Allegro molto vivave
04 – Tchaikovsky – Symphony No.2 in C minor (‘Little Russian’), Op.17 – IV. Finale. Moderato assai – Allegro vivo
05 – Mussorgsky – Night on the Bare Mountain
06

– 20 – Mussorgsky – Pictures at an Exhibition

Bournemouth Symphony Orchestra
Kirill Karabits – Conductor

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FDPBach

Peter Illich Tchaikovsky – Piano Concerto nº1, Franz Liszt – Totentanz – Nelson Freire, Kempe, MPO

41wH4mRidTL._SL500_AA300_Olha só o que estou trazendo para os senhores: uma raridade do nosso Nelson Freire, realizada lá pelo final dos anos 60, quando estava começando a carreira. Ele encara duas pedreiras, o Concerto de Tchaikovsky e a Totentanz de Liszt, e muito bem acompanhado, diga-se de passagem: Rudolf Kempe regendo a Filarmônica de Munique. Isso não é pra qualquer um não. Calma que não é só isso não. O segundo CD traz outras duas obras imortais do romantismo, os Concertos de Grieg e de Schumann.
Estes discos estavam escondidos no acervo da antiga CBS, que foi adquirida pelo grupo Sony, e que recém lançou uma caixa com sete cds com estas gravações de Nelson Freire. Se vocês forem bonzinhos, e baixarem bastante estes dois volumes, prometo que trago os outros assim que possível.
Não quero tecer comentários sobre a qualidade das gravações, o que importa é que elas estão novamente disponíveis, e assim podemos apreciar o talento do maior de nossos pianistas.

CD 1

01. Tchaikovsky – Piano Concerto n° 1 in B-Flat minor, Op. 23 – I. Andante ma non troppo e molto maestoso
02. II. Andante semplice
03. III.Finale. Allegro con fuoco
04. Liszt – Totentanz S 126

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CD 2

01. Grieg – Piano Concerto in A minor, Op. 16 – I. Allegro molto moderato
02. II. Adagio
03. III. Allegro marcato
04. Schumann – Piano Concerto in A minor, Op. 54 – I. Allegro affettuoso – Andante espressivo – Allegro
05. II. Andante grazioso
06. III. Allegro vivace

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Nelson Freire – Piano
Münchner Philharmoniker
Rudolf Kempe – Conductor

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893): Obras para Violino e Orquestra – Ehnes, Ashkenazy, Sidney Symphony

ON+4076Preparei esta postagem ontem de manhã (domingo) e a postei em seguida. De repente, por algum motivo inexplicável, ela simplesmente sumiu, desapareceu, escafedeu-se. Sabe-se lá o que aconteceu. Nossa área técnica também não soube dar uma explicação. E tanto é verdade que a postei que tenho registrado sete downloads do arquivo no PQPShare.

Mas enfim, problemas internéticos à parte, esse realmente é um baita CD. James Ehnes é um dos grandes nomes do violino na atualidade, e todas as suas gravações são de primeira.

Neste CD ele é acompanhado pelo veterano Condutor / Pianista Vladimir Ashkenazy, um grande especialista em Tchaikovsky.

Espero que desta vez a postagem não desapareça.

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893): Violin Concerto in D major, Op. 35 / Sérénade mélancolique, for violin & orchestra (or piano) in B minor, Op. 26 / Valse-scherzo, for violin & orchestra (or violin & piano) in C major, Op. 34 / Souvenir d’un lieu cher, for violin & piano (or orchestra), Op. 42

1.  Violin Concerto in D major, Op. 35 – 1. Allegro moderato
2. Violin Concerto in D major, Op. 35 – 2. Canzonetta Andante
3. Violin Concerto in D major, Op. 35 – 3. Finale Allegro vivacissimo
4. Sérénade mélancolique, for violin & orchestra (or piano) in B minor, Op. 26
5. Valse-scherzo, for violin & orchestra (or violin & piano) in C major, Op. 34
6. TSouvenir d’un lieu cher, for violin & piano (or orchestra), Op. 42 – 1. Meditation
7. Souvenir d’un lieu cher, for violin & piano (or orchestra), Op. 42 – 2. Scherzo
8. Souvenir d’un lieu cher, for violin & piano (or orchestra), Op. 42 – 3. Melodie

James Ehnes, violino
Sydney Symphony Orchestra
Vladimir Ashkenazy

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FDP

Karajan Conducts Tchaykovsky – CD 3 de 8 – Symphony nº 3 in D Major, op. 29, “Polish”, Capriccio Italien, op. 45 – Karajan, BPO

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REPOSTAGEM !!! NOVOS LINKS !!

Mais uma sinfonia de menor expressão dentre as sinfonias de Tchaikovsky. Algumas curiosidades sobre esta sinfonia:
– È a única escrita em tom maior entre as sinfonias do russo(Ré Maior);
– Única a ter cinco movimentos;
– è conhecida como “Polonesa” devido a presença de temas de danças folclóricas polonesas inseridas no último movimento.
– O famoso coreógrafo Georges Balanchine a usou na coreografia de seu Balé “Diamonds”.
– Foi estreada em fevereiro de 1875 em Moscou;
Karajan, para variar, dá um banho de regência. Diria que ele consegue tirar leite de pedra desta obra. O momento que eu destacaria é seu terceiro movimento, um andante elegiaco claramente romântico. Boa trilha sonora para corações apaixonados.
A outra obra do CD também é peça manjadíssima do repertório tchaikovskyano, o Capricho Italiano, acho que a primeira obra que ouvi do compositor russo.

Piotr Illich Tchaikovsky (1840-183) – Karajan Conducts Tchaykovsky – CD 3 de 8 – Symphony nº 3 in D Major, op. 29, “Polish”, Capriccio Italien, op. 45

01 – Symphony no. 3 in D major, op. 29 ‘Polish’ – 1 Introduzione e Allegro. Moderato assai
02 – 2. Alla tedesca. Allegro moderato e semplice
03 – 3. Andante elegiaco
04 – 4. Scherzo. Allegro vivo
05 – 5. Finale. Allegro con fuoco (Tempo di Polacca)
06 – Capriccio Italien op. 45 – Andante un poco rubato – Allegro moderato – Andante

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan

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FDPBach

Karajan Conducts Tchaikovsky – CD 2 de 8 – Sinfonie Nr. 2 c-moll Op. 17 ‘Kleinrussische’, Ouverture solennelle ‘1812’ Op. 49

71dI8xzDLgL._SL1193_Dando prosseguimento à postagem desta excelente caixa da DG, Karajan Conducts Tchaikovsky, trago o segundo CD, que tem a Segunda Sinfonia, e a manjadíssima Abertura 1812, que todo mundo conhece. A Segunda Sinfonia não é das que mais me atraem entre as sinfonias do compositor russo, mas tem seus bons momentos. Ainda tem aquela temática nacionalista, que tanto empolgou o jovem Tchaikovsky, que a compôs com o auxílio de Glinka, o grande compositor russo de sua época. Essa sinfonia é também conhecida como “Pequena Rússia”. Para não alongar a postagem, sugiro o interessante verbete da Wikipedia para esta sinfonia: http://en.wikipedia.org/wiki/Symphony_No._2_%28Tchaikovsky%29 .

01 – Sinfonie Nr. 2 c-moll Op. 17 ‘Kleinrussische’, 1. Andante sostenuto, Allegro vivo
02 – Sinfonie Nr. 2 c-moll Op. 17 ‘Kleinrussische’, 2. Andantino marziale, quasi moderato
03 – Sinfonie Nr. 2 c-moll Op. 17 ‘Kleinrussische’, 3. Scherzo, Trio
04 – Sinfonie Nr. 2 c-moll Op. 17 ‘Kleinrussische’, 4. Moderato assai, Allegro vivo, Presto
05 – Ouverture solennelle ‘1812’ Op. 49

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

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FDP Bach

Karajan Conducts Tchaykovsky – CD 1 de 8 – Symphony nº1 in G Minor, op. 13, “Winter Dreams”; Eugen Oneguin, Marche Slave op 31 – Karajan – Berliner Philharmoniker

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NOVOS LINKS !!!  Já foram várias as solicitações para que esta caixa voltasse. Hoje estou realizando o desejo destes fiéis leitores – ouvintes. E Karajan continua reinando soberano neste repertório, claro que ao lado de Mravinsky, Svetlanov, Silvestri, entre alguns outros. Como se trata apenas de subir novamente os arquivos, creio que será mais rápido. Não sei qual a opinião dos senhores a respeito de Tchaikovsky, mas ele ainda é fundamental para mim, depois de mais de quarenta anos ouvindo sua música. Uma curiosidade: há exatos quatro anos, isso mesmo, no dia 4 de setembro de 2011, eu iniciava a postagem desta caixa. 

Já foram inúmeras as tentativas de postar essa caixa, mas sempre aparecia alguma coisa para impedir. Ainda não sei quanto tempo vai demorar para postar os oito cds, mas vou no meu ritmo. Um dia acaba, ainda mais que tem outras caixas sendo preparadas.
Esta caixa que irei postar tem grandes momentos. Não vem ao caso elogiar algum cd e criticar outros, apenas fica a opção para os senhores escolherem o que acharem melhor.
Este primeiro CD tem a pouco gravada Primeira Sinfonia, “Winter Dreams”, Sonhos de Inverno. Seu segundo movimento é uma das mais belas páginas escritas por Tchaikovsky. Triste, lânguida, com um tema absurdamente belo e triste. Não há como não imaginarmos aquelas imensas planícies geladas russas, as estepes. O que vemos é apenas desolação, silêncio… Tchaikovsky consegue traduzir em notas toda aquela beleza.
Após duas peças do “Eugen Oneguin” o cd conclui com a conhecida Marcha Eslava, uma das peças mais conhecidas do compositor.
Belo CD, para se apreciar com calma e moderação, de preferência acompanhado de um bom livro e um bom vinho nestes frios dias aqui no Sul.

1- Symphonie no.1 in G minor, Op. 13 Winter Dreams – 1. Dreams of a winter journey – Allegro tranquillo)
2 – 2. Land of Desolation Land of Mists – Andante cantabile ma non tanto)
3 – 3. Scherzo. Allegro scherzando giocoso)
4 – 4. Finale. Andante lugubre – Allegro moderato – Allegro maestoso – Allegro vivo)
5 – Eugen Onegin – Polonaise
6 – Eugen Onegin – Walzer
Marche Slave op.31 – Moderato in modo di marcia funebre

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

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Pois é, Karajan, você ainda é o cara !!!

Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Liturgia de São João Crisóstomo, Op. 41 – NOVOS LINKS


POSTAGEM ORIGINAL DE CARLINUS EM 8/5/2010, NOVOS LINKS FORNECIDOS POR VASSILY E AVICENNA EM 27/8/2015

Dia desses, nosso SAC recebeu um pedido para revalidar a linda Liturgia de São João Crisóstomo, de Tchaikovsky. Não tinha a gravação postada pelo Carlinus, então tive que recorrer a uma das duas de que dispunha. A de melhor som é aquela moderna da Hyperion, com os Corydon Singers, mas achei que o sotaque russo desta envolvente gravação soviética da Melodiya lhe conceda uma vantagem considerável.

 

Vassily Genrikhovich

POSTAGEM ORIGINAL DE CARLINUS EM 8/5/2010

O segundo post em homenagem a Tchaikovsky é a – não muito conhecida – Liturgia de São João Crisóstomo. Trata-se de uma obra de beleza incomum.  A audição desta liturgia nos remete aos desertos, aos monastérios do início da era cristã. Segundo a História, Crisóstomo (cognominado “o boca de ouro”, pelo poder de sua oratória), um dos pais da igreja cristã do oriente, teria elaborado esta liturgia a partir da Liturgia de São Basílio. Esta liturgia compõe, juntamente com a Liturgia dos Dons Pré-Santificados, as formas de celebração eucarística do rito bizantino. A Liturgia de São João Crisóstomo é usada na maior parte do ano litúrtgico das igrejas orientais. A grande questão é que este CD imprime profundos efeitos na alma do ouvinte. A última vez que senti efeitos tão marcantes em minha interioridade foi quando comecei a ver ao filme São Jerônimo, do diretor brasileiro Júlio Bressane. A película de Bressane é cheia de arrebatamentos místicos, de simbolismos metafísicos. Não é brincadeira ouvir uma peça destas. A alma  necessariamente solitária gravita em busca de paisagens idílicas.  Não deixe de ouvir este CD e se transformar num eremita, num ermitão, que não se corrompe com o ouro e com a prata oferecida pelo mundo. Mas se volta para os valores etéreos, de possibilidades arrebatoras. Minha nossa! Hoje eu estou impossível. Chega!

Quem quiser conhecer a LITURGIA

Carlinus

 

51AvKAaqFiLPyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Liturgia de São João Crisóstomo, Op. 41

1 – Amin. Gospodi pomilui
2 – Slava: Edinorodniy Syne
3 – Priidite, poklonimsya
4 – Alliluiya
5 – Slava tyebe gospodi
6 – Kheruvimskaya pyesn
7 – Gospodi pomilui
8 – Veruyu vo Yedinago Boga Otsa
9 – Milost mira
10 – Tyebe poyem
11 – Dostoino yest
12 – Amin. I so dukhom tvoyim, Gospodi, pomilui
13 – Otche nash
14 – Khvalitye Gospoda s nebyes
15 – Blagoslovyen gryadiy vo imya Gospodnye

Coro de Câmara do Ministério da Cultura da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
Valery Polyansky, regente

BAIXAR AQUI (link de Vassily)

Kyung Wha Chung – Con Amore

coverKyung Wha Chung é uma violinista coreana, que foi uma criança prodígio, encantando a todos com seu talento, e conquistando os Estados Unidos antes dos vinte anos e depois disso, o mundo. Suas gravações pelo selo DECCA venderam milhões de cópias, elevando-a ao topo dos grandes músicos do século XX.

Esse CD que ora vos trago é uma coletânea de peças de diversos autores, como Brahms, Elgar, Kreisler, entre outros. É uma excelente amostra do talento e do virtuosismo da pequena coreana, pequena no tamanho mas gigante no talento. Ouçam o Noturno de Chopin, faixa 11, e depois me digam se não tenho razão.

1  Kreisler – La Gitana
2 Kreisler – Liebesleid
3 Poldini – Dancing Doll
4 Wieniawski – Scherzo-Tarantella
5 Elgar – Salut d’amour
6 Elgar – La Capricieuse
7 Tchaikovsky – Valse sentimentale
8 Kreisler – Praeludium und Allegro
9  Novacek – Moto perpetuo
10 Debussy – Beau soir.
11 Chopin – Nocturne in C sharp minor
12 Wieniawski – Caprice in A minor
13 Gossec – Gavotte
14  Kreisler – Liebesfreud
15 Chaminade – Serenade espagnole
16  Saint-Saens – Caprice
17 Brahms – Hungarian Dance No.1

Kyung Wha Chung – Violin
Phillip Moll – Piano

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Sergey Vasil’yevich Rachmaninov (1873 – 1943) – Trio Elégiaque No.1 in G Minor for Piano, Violin and Cello, Peter Ilyich Tchaikovsky (1840 – 1893) – Piano Trio in A Minor, Op.50 – Maisky, Repin, Lang

4778099Esse é daqueles cds que se espremer saem lágrimas, é romantismo ao extremo, interpretado por três excepcionais músicos: o pianista Lang Lang, o violinista Vadim Repin e o lendário violoncelista Mischa Maisky.

O CD abre com o idílico Trio Elégiaque de Rachmaninov, que já de cara mostra as intenções do trio e conclui com um belíssimo Trio de Tchaikovsky. Podem pegar um lenço pois são muitas emoções a flor da pele, e creio que os mais sensíveis deixarão cair algumas lágrimas dos olhos. Sim, o negócio é sério, Tchaikovsky e Rachmaninov juntos é certeza de emoções extremas.

1. 1. Trio élégiaque No. 1 in G minor
2. 1. Pezzo elegiaco (Moderato assai – Allegro giusto)
3. 2. (A) Tema con variazioni: Andante con moto
4. Var. I: L’istesso tempo
5. Var. II: Più mosso
6. Var. III: Allegro moderato
7. Var. IV: L’istesso tempo
8. Var. V: L’istesso tempo
9. Var. VI: Tempo di valse
10. Var. VII: Allegro moderato
11. Var. VIII: Fuga (Allegro moderato)
12. Var. IX: Andante flebile, ma non tanto
13. Var. X: Tempo di mazurka
14. Var. XI: Moderato
15. 2. (B) Variazione finale e Coda (Allegretto risoluto e con fuoco

Mischa Maisky – Piano
Lang Lang – Piano
Vadim Repin – Violin

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Tchaikovsky / Prokofiev / Shostakovich: Quartetos de Cordas (Russian Soul)

Tchaikovsky / Prokofiev / Shostakovich: Quartetos de Cordas (Russian Soul)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Apollon Musagete Quartett rapidamente se estabeleceu como uma peça importante dentro da cena musical europeia. É realmente excelente, tocam demais. Visions Fugitives de Sergei Prokofiev, op. 22 é única peça fraca desde CD. Trata-se de uma adaptação para quarteto de cordas de uma partitura original para piano. O resto são obras-primas escritas originalmente para quartetos. Os de Tchai e Shosta são absolutamente empolgantes.

Tchaikovsky / Prokofiev / Shostakovich: Quartetos de Cordas (Russian Soul)

Pyotr Ilyich Tchaikovsky: Streichquartett Nr. 1 in D-Dur, op. 11
1. Moderato e semplice 10:42
2. Andante cantabile 7:08
3. Scherzo. Allegro non tanto e con fuoco – Trio 3:50
4. Finale. Allegro giusto – Allegro vivace 6:54

Sergey Prokofiev: Visions fugitives, op. 22
5. Lentamente 1:28
6. Allegretto 1:00
7. Con eleganza 0:32
8. Dolente 1:57
9. Ridicolosamente 0:58
10. Poetico 1:49
11. Feroce 1:12

Dmitry Shostakovich: Streichquartett Nr. 4 in D-Dur, op. 83
12. Allegretto 3:26
13. Andantino 5:58
14. Allegretto (attacca) 4:54
15. Allegretto 10:30

Apollon Musagete Quartett

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O Apollon Musagete: gente esquisita, mas que soa maravilhosamente
O Apollon Musagete: gente esquisita, mas que soa maravilhosamente

PQP

Antonin Dvorák (1841-1904) – Serenade for Strings in E major, op. 22, Piotr Ilych Tchaikovsky (1840-1893) – Serenade for Strings in C major, op. 48, Edvard Grieg (1843-1907) – Holberg Suite, op. 40 – Neville Marriner, ASMF

51FbcFo67oLO final do verão está chegando, e então resolvi trazer uma música bem leve, solta, delicada, para nos preparar espiritualmente para o outono – inverno que está chegando. Este belo CD que ora vos trago é o ideal para embalar essas noites frias.

Sir Neville Marriner e sua Academy of St Martin in the Fields estava muito inspirados quando gravaram essas delicadas obras, compostas por três dos principais compositores do romantismo, e curiosamente, os três vindo de terras geladas. Talvez por este motivo as peças são tão apaziguadoras, e aquecedoras e volto a repetir, ideais para aquecer as frias noites de inverno que estão chegando.

01. Dvorak – Serenade for Strings in E major, op. 22 – Moderato
02. Tempo di valse
03. Scherzo Vivace
04. Larghetto
05. Finale Allegro vivace
06. Tchaikovsky – Serenade for Strings in C major, op. 48 – Pezzo in forma di sonatina Andante non troppo – Allegro
07. Walzer Moderato, tempo di valse
08. Elgei Largetto elegiaco
09. Finale (Tema russo) Andante – Allegro con spirito
10. Grieg – Holberg Suite, op. 40 – Praeludium Allegro vivace
11. Sarabande Andante
12. Gavotte Allegreto – Musette Poco piu mosso
13. Air Andante religioso
14. Rigaudon Allegro con brio

Academy of St Martin in the Fields
Sir Neville Marriner – Conductor

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