Prokofiev: Piano Concerto no.3, Rachmaninov: Piano Concerto no.1 etc. Janis [link atualizado 2017]

Norman Lebrecht definiu a indústria da gravação de música clássica como “uma forma de arte”. E devo dizer que este CD é uma das pérolas desta arte.

A história da sua gravação foi uma novela épica: no auge da guerra fria, EUA e URSS procuraram compensar nas artes as dissimulações que viviam na política, e para manter certos protocolos de boa vizinhança, firmaram diversos acordos de cooperação cultural. Uma dessas foi a troca de músicos: solistas russos tocariam com orquestras nos EUA e orquestras americanas fariam tournées pelo soviete supremo. Consta que numa dessas, algum produtor bem louco teve a brilhante idéia de mandar um solista americano tocar Prokofiev e Rachmaninov na União Soviética, sob a batuta e acompanhamento de orquestra russa. De tão descabida, a ideia quase não saiu do papel, mas como as autoridades americanas acharam que seria interessante, e a gravadora iria lucrar com a polêmica, ficaram nada menos que 5 anos negociando quem, quando, onde e como seria feita a gravação. Para encurtar a história, a cortina de ferro finalmente autorizou, em 1962, Byron Janis e uma equipe de técnicos de gravação da Mercury a ir a Moscow gravar com Kirill Kondrashin regendo a filarmônica local. O resultado é surpreendente. Primeiro, como estavam sendo vigiados e não queriam revelar os segredos da gravação moderna aos sovièticos, levaram equipamento de gravação cinematográfico, e fizeram as matrizes em magnéticos perfurados de 35mm para cinema, dando à gravação uma sonoridade superior à qualquer outra da época. Segundo, para competir para ver quem era mais fiel à partitura, travaram uma espécie de disputa velada, e tanto Janis quanto a orquestra de Moscow fizeram uma performance pra lá de precisas. Parece que se ouve uma orquestra de câmara, de tão nítidos os sons dos instrumentos. Janis tinha uma intimidade muito grande com a obra de Prokofiev, e chegou a tocar este mesmo concerto quando veio ao Brasil na década de 80, razão pela qual ele arrancou elogios da crítica musical soviética, coisa quase surreal dado o contexto da situação. E, para mim, esta é a melhor leitura do concerto 3 de Prokofiev. Ever.

O CD ainda vem com outras obras para piano solo de Schumann, Prokofiev, Mendelssohn e Octavio Pinto (outra surpresa: compositor brasileiro, era o marido de Guiomar Novaes!), o que faz dele mais um item IMPERDÍVEL!

Prokofiev: Piano Concerto #3 In C, Op. 26 – 1. Andante
Prokofiev: Piano Concerto #3 In C, Op. 26 – 2. Theme & Variations
Prokofiev: Piano Concerto #3 In C, Op. 26 – 3. Allegro Ma Non Troppo
Rachmaninov: Piano Concerto #1 In F Sharp Minor, Op. 1 – 1. Vivace
Rachmaninov: Piano Concerto #1 In F Sharp Minor, Op. 1 – 2. Andante
Rachmaninov: Piano Concerto #1 In F Sharp Minor, Op. 1 – 3. Allegro Vivace
Prokofiev: Toccata in D Minor, Op. 11
Schumann: Variations on a theme by Clara Wieck (“Quasi Variazioni”), Op. 5
Mendelssohn: Songs Without Words, Vol. 5, Op. 62 – 1. Andante Espressivo
Octavio Pinto: Scenes From Childhood – Run, Run
Octavio Pinto: Scenes From Childhood – March
Octavio Pinto: Scenes From Childhood – Hobby-Horse

Byron Janis, piano
Kirill Kondrashin, Moscow Philharmonic Orchestra

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Chucruten

Repostado por Bisnaga

Sergei Prokofiev (1891-1953) – The Complete Symphonies – Jarvi – CD 2 (Repostagem com novos links)

Este segundo Cd da integral as sinfonias de Prokofiev traz as de n° 2 e n°6.

A Segunda Sinfonia foi escrita entre 1924 e 1925, em Paris, onde estreou, ainda em 1925. Sua recepção não foi muito boa, Prokofiev comenta em carta a um amigo: I have made the music so complex to such an extent that when I listen to it myself I do not fathom its essence, so what can I ask of others?

Esta é a peça menos executada do compositor, inclusive ele previa fazer uma revisão de toda a obra, porém morreu antes. De acordo com a Wikipedia: Prokofiev based the symphony’s overall structure, of a tempestuous minor-key first movement followed by a set of variations, on Beethoven’s last piano sonata (Op. 111). The first movement, in traditional sonata form, is rhythmically unrelenting, harmonically dissonant, and texturally thick. The second movement, twice as long as the first, is a set of variations based on a diatonic theme played by a plaintive oboe, giving a strong contrast to the defiant coda of the 1st movement. The subsequent variations contrast moments of beautiful meditation with cheeky playfulness, while the last variation integrates the theme with the violence of the first movement, reaching an inevitable climax. The symphony ends with a touching reinstatement of the initial oboe theme, eventually dispelled by an eerie chord on the strings.

Após esta peça difícil, temos a Sexta Sinfonia, escrita como uma elegia à tragédia que foi a Segunda Guerra Mundial, que recém tinha acabado. E foi a obra que o indispôs com o regime estalinista, pois ela não se enquadrava nos padrões que o partido determinava naquela época.

01 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – Allegro ben articolato
02 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – Theme
03 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation I
04 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation II
05 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation III
06 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation IV
07 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation V
08 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation VI
09 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Andante moderato
10 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Largo
11 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Vivace

Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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FDPBach

Sergei Prokofiev (1891-1953): The Complete Symphonies – Neeme Jarvi – CD 1 (link revalidado)

Nós aqui do PQP Bach somos fãs confessos de Prokofiev, mas não entendi até agora o porque de nunca termos postado uma integral de suas sinfonias. Lembro de ter postado seus concertos para piano, para violino, mas nunca uma integral de suas sinfonias.

Lacuna preenchida, portanto. Minha primeira opção para esta integral era a gravação do Valery Gergiev, porém um dos cds está com problemas, e até conseguir resolver o problema, iremos de Neeme Járvi, um dos grandes nomes da regência destes últimos trinta anos, durante o período em que ele dirigiu a excelente Scottish National Orchestra. Sim, eu sei que existem outras gravações avulsas destas sinfonias, melhores inclusive, mas creio que no conjunto todo, esta aqui se sobressai, junto é claro, com a do Gergiev.

Então vamos ao que viemos. Neste primeiro CD temos as Sinfonias de N°1, chamada de “Clássica” e a de n°4. A de n° 1 foi iniciada em 1916, e concluída em 1917. Prokofiev pretendia com esta obra fazer uma homenagem a Haydn, mestre absoluto na composição de sinfonias, e obedece ao padrão clássico haydniano, seguindo um estilo que ficou conhecido como neo-clássico. Eis a descrição da wikipedia:

“The symphony can be considered one of the first neo-classical compositions. Prokofiev composed the symphony in an attempt to emulate Joseph Haydn’s composing style; however, he still changed some of the structure of the symphony to reflect changing practices in composition. The idea was partly inspired by Prokofiev’s conducting studies at the Saint Petersburg Conservatory‎, in which the instructor, Nikolai Tcherepnin, prepared his students to conduct Haydn. No actual quotations of Haydn are found in the work.

Prokofiev wrote the symphony on holiday in the country, and he used this piece as an exercise in composing away from the piano. (As an accomplished pianist, it was understandable that he had developed a habit of composing at the keyboard.)

Prokofiev gave the symphony the title Classical because of its neoclassical character, after Haydn. The symphony has become one of Prokofiev’s most popular and accessible works, and several themes have been used as television background music.”

A Sinfonia de n°4 tem uma história curiosa, pois na verdade, são duas sinfonias. Uma foi escrita entre 1927 e 1929, e tem o op. 47. Alguns anos mais tarde, o próprio Prokofiev a reescreveu, dando-lhe o op. 112. A versão deste primeiro CD é a de op. 112. Quando chegar o momento, falaremos sobre a segunda versão.

Recorrendo novamente à wikipedia, encontramos o seguinte:

Symphony No. 4, Op. 47/112 is actually two works by Sergei Prokofiev. The first, Op. 47, was written in 1929 and premiered in 1930. The second, Op. 112, is a large-scale revision from 1947. Both of the works share significant musical material with Prokofiev’s ballet L’enfant Prodigue or The Prodigal Son.

The two works are stylistically different, because their respective compositional contexts were different. They are formally different as well, and the instrumentation and scope of the revision is much larger.

Maiores e mais detalhadas informações sobre esta sinfonia podem ser encontradas aqui.

Sergei Prokofiev – Symphony n° 1, in D Major, op. 25,
Symphony n°4, op.112

01 Prokofiev – Symphony no.1 in D major, Classical, op. 25 – Allegro
02 Prokofiev – Symphony no.1 in D major, Classical, op. 25 – Larghetto
03 Prokofiev – Symphony no.1 in D major, Classical, op. 25 – Gavotte
04 Prokofiev – Symphony no.1 in D major, Classical, op. 25 – Finale

05 Prokofiev – Symphony no.4, op.112 (revised 1947 version) – Andante-Allegro eroico
06 Prokofiev – Symphony no.4, op.112 (revised 1947 version) – Andante tranquillo
07 Prokofiev – Symphony no.4, op.112 (revised 1947 version) – Moderato
08 Prokofiev – Symphony no.4, op.112 (revised 1947 version) – Allegro risoluto

Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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FDP Bach

Serguei Prokofiev (1891-1953): Dois CDs gêmeos — Piano Concertos Nos. 2 & 3

IMPERDÍVEL !!!

Kissin / Ashkenazy 0 x 1 Gutiérrez / Järvi

Duas obras esplêndidas de Prokofiev, gravadas por dois extraordinários grupos de pianistas, regentes e orquestras. Ambos os CDs são notáveis e devem ser baixados, mas o time capitaneado por Gutiérrez e Järvi venceu com um gol de pênalti duvidoso nos descontos. A atuação de Järvi foi decisiva para  resultado da partida. Um CD tem sete faixas, o outro, seis. Foram opções diferentes de divisão, mas as obras são rigorosamente as mesmas. Esses concertos sempre me deixam muito feliz, espero que aconteça o mesmo com vocês. PQP opina que o ideal é ouvi-los um após o outro, assim de enfiada. O efeito é garantido.

Estas obras, de 1913 e 1917, exigem extremo virtuosismo por parte do pianista. Mas nada têm a ver com o virtuosismo kitsch dos congêneres de Rachmaninov. Prokofiev não é vazio ou meramente ornamental, tudo o que faz vê-se refletido na própria música, tem sentido. Grandes obras, grandes discos, meus amigos.

Serguei Prokofiev (1891-1953): Dois CDs gêmeos — Piano Concertos Nos. 2 & 3


1. Prokofiev: Piano Concerto No.2 in G Minor, Op.16 – Andantino
2. Prokofiev: Piano Concerto No.2 in G Minor, Op.16 – Scherzo
3. Prokofiev: Piano Concerto No.2 in G Minor, Op.16 – Intermezzo
4. Prokofiev: Piano Concerto No.2 in G Minor, Op.16 – Finale

5. Piano Concerto No.3 in C Major, Op.26 – Allegro, ma non troppo
6. Piano Concerto No.3 in C Major, Op.26 – Tema & Variation

Evgeny Kissin, piano
Philharmonia Orchestra
Vladimir Ashkenazy, regência

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1. Piano Concerto No. 2 in G minor, Op. 16: I. Andantino – Allegretto 10:59
2. Piano Concerto No. 2 in G minor, Op. 16: II. Scherzo: Vivace 2:29
3. Piano Concerto No. 2 in G minor, Op. 16: III. Intermezzo: Allegro moderato 6:42
4. Piano Concerto No. 2 in G minor, Op. 16: IV. Finale: Allegro tempestoso 10:59

5. Piano Concerto No. 3 in C major, Op. 26: I. Andante – Allegro 9:01
6. Piano Concerto No. 3 in C major, Op. 26: II. Tema con variazioni 8:57
7. Piano Concerto No. 3 in C major, Op. 26: III. Allegro ma non troppo 9:20

Horacio Gutiérrez, piano
Royal Concertgebouw Orchestra
Neeme Järvi, regente

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Gol ao apagar das luzes garantiu a vitória de Gutiérrez
Gol ao apagar das luzes garantiu a vitória de Gutiérrez/Järvi

PQP

Sergei Prokofiev (1891-1953): Sonatas para Piano Completas

Sim, voltei às postagens épicas, ao menos hoje. Aqui estão as nove Sonatas para Piano de Prokofiev. Há mais alguns fragmentos aqui e ali, mas completas há nove. O cidadão Yefim Bronfman, um usbeque que emigrou para Israel durante a adolescência, leva bem a coisa, mas não é muito inteligente colocá-lo ao lado de Maurizio Pollini ou de Grigory Sokolov (abaixo, no Precipitato da Sonata Nº 7). Na minha opinião, as primeiras quatro sonatas são fracas, mas depois a coisa toma forma absolutamente única e incontornável. Um bom domingo para todos os pequepianos.

Prokofiev (1891-1953: Sonatas para Piano Completas

Piano sonata № 1, f-moll Op. 1
1. Allegro

Piano sonata № 2, d-moll Op. 14
2. Allegro ma non troppo
3. Scherzo, allegro marcato
4. Andante
5. Vivace

Piano sonata № 3, a-moll Op. 28
6. Allegro tempestoso

Piano sonata № 4, c-moll Op. 29
7. Allegro molto sostenuto
8. Andante assai
9. Allegro con brio, ma non leggiero

Piano sonata № 5, C-dur Op. 38
1. Allegro tranquillo
2. Andantino
3. Un poco allegretto

Piano sonata № 6, A-dur Op. 82
4. Allegro moderato
5. Allegretto
6. Tempo di valzer
7. Vivace

Piano sonata № 7, B-dur Op. 83
8. Allegro inquieto
9. Andante caloroso
10. Precipitato

Piano sonata № 8, B-dur Op. 84
1. Andante dolce
2. Andante sognando
3. Vivace

Piano sonata № 9, C-dur Op.103
4. Allegretto
5. Allegro strepitoso
6. Andante tranquillo
8. Allegro con brio, ma non troppo presto

Yefim Bronfman, piano

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PQP

[Restaurado] Argerich Collection – Beethoven, Chopin, Tchaikovsky, Schumann, Liszt, Prokofiev e Ravel

Martha Argerich é com certeza uma das maiores pianistas da história. Exagero? Não. Senso profundo de um discernimento apurado. Suas interpretações geralmente são eivadas de expressividade, energia e paixão. Existe um frescor latente em sua performance. Posso notar, por exemplo, nesse momento enquanto escuto o concerto no. 1 de Beethoven isso que acabei de enunciar. Esse box que ora posto com 4 CDs, traz os principais concertos para piano já escritos. Senti falta de Brahms e Grieg, já que o repertório é em quase sua totalidade romântico. Os quatro CDs nos levam a mais de quatro horas de música da mais alta qualidade, com esta argentina polida e apaixonada. Um bom deleite!

DISCO 01

Ludwig van Beethoven (1770-1827) –

Piano Concerto No.1 in C major, Op.15
01. I.Allegro con brio
02. II.Largo
03. III.Rondo Allegro

Piano Concerto No.2 in B flat major, Op. 19
04. I.Allegro con brio
05. II.Adagio
06. III.Rondo Allegro molto

Philharmonia Orchestra
Giuseppe Sinopoli, regente
Martha Argerich, piano

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DISCO 02

Frédéric Chopin (1810-1849) –

Piano Concerto No.1 in e minor, Op.11
01. I.Allegro maestoso
02. II.Romance-Larghetto
03. III.Rondo-Vivace

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, piano

Piano Concerto No.2 in f minor, Op.21
04. I.Maestoso
05. II.Largetto
06. III.Allegro vivace

National Symphony Orchestra
Mstilav Rostropovich, regente
Martha Argerich, piano

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DISCO 03

Peter I. Tchaikovsky (1840-1893) –

Piano Concerto No.1 in B flat minor, Op.23
01. I.Allegro non troppo e molto maestoso-Allegro con sp
02. II.Andantino semplice
03. III.Allegro con fuoco

Royal Philharmonic Orchestra
Charles Dutoit, regente
Martha Argerich, piano

Robert Schumann (1810-1856) –

Piano Concerto in a minor Op.54
04. I.Allegro affettuoso
05. II.Intermezzo Andantino-attacca
06. III.Allegro vivace

National Symphony Orchestra
Mstilav Rostropovich, regente
Martha Argerich, piano

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DISCO 04

Franz Liszt (1811-1886) –

Piano Concerto No.1 in E flat major
01. I.Allegro maestoso
02. II.Quasi Adagio
03. III.Allegretto vivace-Allegro animatto
04. IV.Allegro marziale animato

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, regente

Serge Prokofiev (1891-1953) –

Piano Concerto No.3 in C major
05. I.Andante-Allegro
06. II.Thema Andantino
07. III.Allegro ma non troppo

Maurice Ravel (1875-1937) –

Piano Concerto in G major
08. I.Allegramente
09. II.Adagio assai
10. III.Presto

Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, piano

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Carlinus

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Sergey Prokofiev (1891-1953) – Piano Concertos nº 2 in G Minor, op. 16, Piano Concerto nº3, in C Major, op. 26 – Gutiérrez, Järvi, RCO

Pois bem, senhores, concluindo esta caixa, aqui estão os dois Concertos para piano mais famosos de Prokofiev, o Segundo e o Terceiro. É difícil dizer qual deles é o meu preferido, creio que na verdade gosto dos cinco, mas esta introdução melódica do Segundo é de partir os corações mais duros.
Horácio Gutiérrez me era desconhecido até então, mas o rapaz é um assombro. É um virtuose de mão cheia que conhece muito bem seu instrumento, e não se deixa pegar nas armadilhas que Sergey colocou, e não são poucas. Os clientes da amazon foram quase unânimes em dar cinco estrelas à esta gravação, e com razão.

E porque hoje é sábado, usando uma frase muito usada no blog do nosso amigo Milton Ribeiro, vou deixá-los por aqui, e sair para aproveitar o dia.

Boa audição.

Sergey Prokofiev  – Piano Concertos nº 2 in G Minor, op. 16, Piano Concerto nº3, in C Major, op. 26

01 – Piano Concerto No. 2 in G minor Op. 16 – I. Andantino – Allegro
02 – II. Scherzo. Vivace
03 – III. Intermezzo. Allegro moderato
04 – IV. Finale. Allegro tempestuoso
05 – Piano Concerto No. 3 in C major Op. 26 – I. Andante – Allegro
06 – II. Tema. Andantino – Variations 1-5 – Tema. L’istesso tempo
07 – III. Alegro ma non troppo

Horácio Gutiérrez – Piano
Royal Concertgebow Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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FDPBach

Sergey Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n° 5, in B Flat Major, op. 100, Symphony n°7, in C Sharp minor, op. 131 – Järvi – RSNO (Links Revalidados)

Completando o ciclo das sinfonias de Prokofiev, temos aqui neste quarto CD as duas mais conhecidas e talvez as mais executadas.
A Quinta Sinfonia estreou logo após o final da Segunda Guerra, e foi dirigida pelo próprio Prokofiev, no Conservatório de Moscou e foi muito bem recebida, se tornando logo uma das mais populares e executadas sinfonias de Prokofiev.
Achei interessante a descrição dos movimentos que a Wikipedia nos oferece:
“The first movement embodies what Prokofiev envisioned as the glory of the human spirit. In a tightly argued sonata form, there is an elaborate and climactic development of the two themes – one calm and sustained, the other soaring with tremolo accompaniment from strings – after the exposition section. It represents the pinnacle in Prokofiev’s symphonic thought. The movement is wrapped up with an electrifying coda, punctuated by a roaring tam-tam and low piano tremolos.
The second movement is an insistent scherzo in Prokofiev’s typical toccata mode, framing a central country dance in triple time. The third movement is a dreamy slow movement, full of nostalgia, which nevertheless builds up to a tortured climax, before receding back to dreaminess.
The finale starts with a cello choir playing a slow introduction containing elements from the first theme of the first movement, which then launches into the movement proper, a rondo. The playful (“giocoso”) main theme is contrasted with two calmer episodes, one played by the flute, the other a chorale on strings. At the end, just as the movement is striving to end in a victorious tone, the music unexpectedly degenerates into a manic frenzy (rehearsal mark 111), which is then interrupted by a string quartet playing staccato “wrong notes” (rehearsal mark 113) with rude interjections from low trumpets, making the ultimate B-flat major chord sound all the more ironic.”

A Sinfonia n°7 foi composta como parte de um programa para crianças, e por este motivo ficou conhecida como “Sinfonia das Crianças e foi concluída em 1952, um ano antes da morte do compositor.

Completo assim mais um ciclo, mais uma caixa. O colega Carlinus ficou de nos trazer a versão destas mesmas sinfonias com o Valery Gergiev, atualmente a gravação referência destas sinfonias. Será interessante para fazermos uma comparação entre as leituras destes dois grandes regentes da atualidade.

Adoro Prokofiev, que juntamente com Stravinsky e Bártok, são meus compositores favoritos do século XX.  Pretendo logo, logo, trazer mais uma integral, desta vez, de seus concertos para piano. Quem viver, verá.

Sergey Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n° 5, in B Flat Major, op. 100, Symphony n°7, in C Sharp minor, op. 13

01 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Andante
02 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Allegro marcato
03 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Adagio
04 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Allegro giocoso
05 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Moderato
06 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Allegretto
07 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Andante espressivo
08 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Vivace

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FDPBach

Sergei Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n°3 in C Minor, op. 44, Symphony n°4 in C Major (Original 1930 version)

Senhores, fiz uma pequena confusão na postagem anterior, e acabei liberando aquele que seria o terceiro cd da série. Agora, então, estou postando o segundo CD, que tem as sinfonias n° 3 e 4.
Vamos então à terceira sinfonia. Por pura falta de tempo, peguei estas informações na wikipedia:

The music derives from Prokofiev’s opera The Fiery Angel. This opera had been accepted for performance in the 1927-28 season at the Berlin State Opera by Bruno Walter, but this production never materialised; in fact, the opera was never staged in Prokofiev’s lifetime. Prokofiev, who had been working on the opera for years, was reluctant to let the music languish unperformed, and after hearing a concert performance of its second act given by Serge Koussevitzky in June 1928, he adapted parts of the opera to make his third symphony (shortly afterwards, he drew on his ballet The Prodigal Son for his Symphony No. 4 in similar fashion).

Neste mesmo CD também temos a Sinfonia n°4, mas primeira versão, de op. 47. composta em 1930. Tirei as informações abaixo da mesma wikipedia:

As a concert pianist, Prokofiev travelled worldwide, and toured the United States during the 1925-26 season. In early 1927, he went on a two-month concert tour of the Soviet Union. He planned to return in 1928, but those plans fell through. In 1929, another planned Soviet tour was cancelled, this time because of a hand injury Prokofiev suffered in a car accident.
Throughout this time as a touring virtuoso, Prokofiev also continued to compose. (…) At the same time, Sergei Diaghilev, the ballet impresario, suggested that Prokofiev write a ballet on a Soviet subject. The resulting piece was Le pas d’acier (‘The Steel Steps’), Prokofiev’s third ballet for Diaghilev, which premiered in Paris in the summer of 1927.[2] He had also been working on an opera entitled The Fiery Angel, of which several premieres had been cancelled. He decided to salvage some of the material from the opera, and turned it into his Symphony No. 3 in C minor. In late 1928, with the aforementioned Soviet tour cancelled, Prokofiev decided to accept another ballet commission from Diaghilev. This piece, rather than being on futurist themes like Le pas d’acier, was based on a Biblical story: L’enfant Prodigue (Parable of the Prodigal Son from the Bible).The moralistic, Biblical subject matter was not an anomaly; such subjects were popular in the Parisian ballet scene in the late 1920s.[5]

As Prokofiev was composing The Prodigal Son in early 1929, he found that many of the themes he was creating would work better in a more developmental symphonic context, rather than the more episodic layout of a ballet. So, he began composing a new symphony, alongside the ballet. The two works share much of the same material, although one does not specifically borrow from the other: they were composed mostly concurrently.[6] The ballet, The Prodigal Son, premiered in Paris in the summer of 1929, to great critical acclaim.[7] It would be the last collaboration between Diaghilev and Prokofiev, because Diaghilev died just months later, in August.[8]
The symphony that resulted, Symphony No. 4 Op. 47, began from material originally written for the ballet’s fourth number. Prokofiev expanded the material into a sonata form, and the resulting music is the first movement of Symphony No. 4 Op. 47. The rest of the symphony draws on material that appears in the ballet, or that Diaghilev rejected as not fitting his vision for the ballet.
Koussevitsky had been discussing a commission for the fiftieth anniversary of the Boston Symphony Orchestra with Prokofiev in 1929. Prokofiev’s response was Symphony No. 4 Op. 47. However, because the commission fee was lower than Prokofiev was willing to accept, Prokofiev only allowed the Boston Symphony to purchase the manuscript of the work, rather than commission it. This meant that Prokofiev received less money, and the Boston Symphony did not get the prestige of a commission. Prokofiev worked on Symphony No. 4 Op. 47 on the long train rides he had to take during a tour of the United States in early 1930. However, because of disagreements with Koussevitsky, he returned to Paris in March, before the symphony’s premiere in Boston in November.

Um pouco confusa a história desta sinfonia, não acham?

Sergei Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n°3 in C Minor, op. 44, Symphony n°4 in C Major (Original 1930 version)

01 Symphony No.3 in C minor -I- Moderato
02 Symphony No.3 in C minor -II- Andante
03 Symphony No.3 in C minor -III- Allegro agitato
04 Symphony No.3 in C minor -IV- Andante mosso – Allegro agitato
05 Symphony No.4 in C -I- Andante assai – Allegro eroico
06 Symphony No.4 in C -II- Andante tranquillo
07 Symphony No.4 in C -III- Moderato, quasi allegretto
08 Symphony No.4 in C -IV- Allegro risoluto

Royal Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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Heifetz Concertos – Sibelius, Prokofiev, Glazunov

Jascha Heifetz foi um dos maiores violinistas do século XX. Outro dia li – não lembro onde – sobre a tradição dos judeus de legarem bons executores de intrumentos de cordas – Itzhak Perlman, Pinchas Zukerman, David Oistrakh, Yehudi Menuhin, o próprio Heifetz entre outros. Fato este realmente curioso, dadivoso. Este é um CD que impõe respeito. Apenas um adendo: o CD traz uma das melhores interpretações do Concerto para violino de Sibelius que eu já ouvi. Não deixe de se deleitar. Boa apreciação!

Jean Sibelius (1865-1957) -Violin concerto in D minor, op. 47
01. 1. Allegro Moderato
02. 2. Adagio Di Molto
03. 3. Allegro Ma Non Tanto

Chicago Symphony Orchestra
Walter Hendi, regente

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Violin concerto No. 2 in G minor, op. 63
04. 1. Allegro Moderato
05. 2. Andante Assai
06. 3. Allegro Ben Marcato

Boston Symphony Orchestra
Charles Munch, regente

Alexander Glazunov (1865-1936) – Violin concerto in A minor, op. 82
07. 1. Moderato
08. 2. Andante Sostenuto
09. 3. Tempo 1
10. 4. Allegro

RCA Victor Symphony Orchestra
Walter Hendi, regente

Jascha Heifetz, violino

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Carlinus

Sergei Prokofiev (1891-1953): Alexander Nevsky • Lieutenant Kijé (LINK REVALIDADO)

Uma gravação clássica, verdadeira referência para quem quiser enfrentar estas duas obras de Prokofiev.

Alexander Nevsky foi criada para ser trilha sonora do filme de Eisenstein e, talvez, hoje seja maior do que o filme que a provocou. É quase inacreditável que Prokofiev a tenha criado aos poucos, durante a noite, após o trabalho que Eisenstein e seus atores e técnicos haviam realizado durante o dia. Se Nevsky é sensacional por motivos épicos, Tenente Kijé é sensacional por ser engraçada, bonita e leve. Com Abbado em sua melhor forma, este é — para utilizar um baita lugar comum — obrigatório em qualquer boa discoteca erudita.

Grande disco.

Alexander Nevsky op. 78

1. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (I. Russia under the mongol yoke) (3:05)
2. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (II. Song about Alexander Nevsky) (3:31)
3. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (III. The crusaders in Pskov) (6:39)
4. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (IV. Arise, ye russian people) (2:20)
5. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (V. The battle on the Ice) (12:02)
6. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (VI. The field of the dead) (6:01)
7. Serge Prokofiev – Alexander Nevsky, op. 78 (VII. Alexander’s entry into Pskov) (4:53)

Elena Obraztsova
London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Claudio Abbado

Lieutenent Kijé op. 60

8. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (I. Kijé’s birth) (4:12)
9. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (II. romance) (4:10)
10. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (III. Kijé’s wedding) (2:37)
11. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (IV. Troika) (2:44)
12. Serge Prokofiev – Lieutenant Kijé, op. 60 (V. Kijé’s burial) (5:52)

Chicago Symphony Orchestra
Claudio Abbado

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PQP

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces, Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra e Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74

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Enquanto digito estas palavras, ouço ao fundo as peças deste maravilhoso post – Stravinsky, Debussy e Prokofiev. Neste exato momento estou a ouvir a Cantata para o Vigésimo Aniversário da Revolução de Outubro de Prokofiev, encomendada pelo PCUS (Partido Comunista da União Soviética) para celebrar o vigésimo aniversário da Revolução de Outubro. É um trabalho vigoroso; revelador da paixão do povo soviético pela Revolução de 1917. É magnificente. Gestor de um forte realismo que se volta para cantar as glórias do país. A obra foi escrita entre os anos de 1936 e 1937. Na década de 30, Stálin introduziu na União Soviético o Realismo Soviético, que tanto causou problemas a artistas e intelectuais. Esse Realismo tinha por objetivo orientar a prática da criação de qualquer produto artístico. O Realismo era uma política de Estado para guiar a estética em qualquer campo das produções humanas. Prokofiev, assim, criou essa cantata – um hino que enaltece, canta as glórias do triunfo do povo, quando derrubou o Estado czarista e erigiu a União Soviética. É uma gravação primorosa. Aparecem ainda Les Noces de Stravinsky e um obra doce, vaga, típica de Debussy, a rapsódia para clarinete e orquestra. Boa apreciação!

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces
01. Part I, Scene I, The Brides Chamber
02. Part I, Scene II, At the Bridegroom’s
03. Part I, Scene III, The Bride’s Departure
04. Part II, Scene IV, The Wedding Feast

Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra
05. First Rhapsody for Clarinet and Orchestra

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74
06. Introduction. ‘A Spectre
07. Philosophers
08. Interlude
09. ‘We Are Marching In Close
10. Interlude
11. Revolution
12. Victory
13. A Pledge
14. Symphony
15. Constitution

Members of the Mariinsky Chorus
London Symphony Chorus

London Symphony Orchestra

Valery Gergiev, regente
Andrew Marriner, clarinete
Irina Vasilieva, soprano
Olga Savova, mezzo soprano
Andrei Ilyushnikov, tenor
Gennady Bezzubenkov, bass

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Carlinus

Tchaikovski, Prokofiev, Shostakovich: Miniatures For Young Pianists

Duvido que algum de vocês encontre este belo CD na rede. E nem adianta revisar as faixas pela Amazon, pois estão incorretas. Trata-se de um álbum de miniaturas para jovens pianistas. Uma jóia delicada e simples, onde se vêm claramente a evolução da música russa do século XIX em direção ao XX. A intenção dos compositores não é apenas pedagógica — elas deveriam servir de entrenimento e de música para as crianças tocarem em festas e aniversários. A idéia de Tchaikovski foi inteiramente adotada por Prokofiev e Shostakovich e a coleção ficou como devia: bonitinha e agradável. A confessada inspiração de Tchai para criar tais peças foi Robert Schumann, o primeiro a compor peças simples dedicadas à infância e aos jovens pianistas.

É um CD bastante raro de se encontrar por aí. Desta forma, vocês devem ficar comportados durante o download; depois, peguem suas bonecas e divirtam-se. Ah, e não gritem enquanto papai posta.

Tchaikovski
Children’s Album: 24 Easy Pieces, for piano, Op. 39
1. Morning prayer
2. Winter Morning
3. Jouons à dada!
4. Mama
5. March of the Wooden Soldiers
6. The Sick Doll
7. The Doll’s Funeral
8. Waltz
9. The New Doll
10. Mazurka
11. Russian Song
12. The Accordion Player
13. Kamarinskaya
14. Polka
15. Italian Song
16. Old French Song
17. German Song
18. Neapolitan Song
19. Nanny’s Story
20. Baba-Yaga
21. Sweet Dreams
22. Lark Song
23. Chanson du joueur d`orgue de Barbarie
24. In Church

Prokofiev
Music for Children, easy pieces (12) for piano, Op. 65
25. No. 1, Morning
26. No. 2, Walk
27. No. 3, Fairy Tale
28. No. 4, Tarantella
29. No. 5, Repentence (Regrets)
30. No. 6, Waltz
31. No. 7, Grasshoppers’ Parade
32. No. 8, Rain and Rainbow
33. No. 9, Playing Tag
34. No. 10, March
35. No. 11, Evening
36. No. 12, The moon sails o’er the meadows

Shostakovich
37. Berceuse
38. Danse
39. Contredanse
40. Danse espagnole
41.Nocturne

A Child’s Exercise Book (Children’s Tetrad), for piano, Op. 69
42. No. 1, March
43. No. 2, Valse
44. No. 5, The Bear
45. No. 4, Merry Tale
46. No. 3, Sad Tale
47. No. 6, Clockwork Doll
48. No. 7, Birthday

Rimma Bobritskaia, piano

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PQP

Sergei Prokofiev (1891-1953): Pedro y el lobo, Sinfonia Clássica, Marcha em si bemol maior e Abertura sobre temas hebreus

A versão original era em inglês, narrada por Sting, mas na versão en español deste CD multinacional, ganhamos José Carreras como narrador. Sem reclamações. Gosto muito desta música infantil de Prokofiev e ainda mais de sua Sinfonia Clássica, onde o grande ucraniano nos prova que, se tivesse nascido 150 anos antes, poderia ser Haydn. É curioso. CD ideal para pais que veem seus filhos serem apresentados à música através de indizíveis horrores e que gostariam de algo bem feito que lhes desse uma visão diferente do tum-tchi-tum-tchi de todas as festas e rádios. Como PQP Bach não quer ver os filhos de seus leitores-ouvintes tornarem-se bestas quadradas, ele vem prestar este serviço altamente social.

Sergei Prokofiev: Pedro y el lobo, Sinfonia Clássica, Marcha em si bemol maior e Abertura sobre temas hebreus

1. Marcha En Si Bemol Mayor, Op.99 – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado

2. Pedro Y El Lobo, Op.67: (Presentacion De Los Personajes Del Cuento Y Sus Motivos Musicales) – Jose Carreras
3. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Era Muy De Manana Cuando Pedro Salio De Su Casa…’: Andantino – Jose Carreras
4. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘En La Rama De Un Arbol Enorme Estaba Un Precioso Pajarito’: Allegro… – Jose Carreras
5. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘En Ese Preciso Instante Aparecio El Pato Paseando…’: L’istesso Tempo – Jose Carreras
6. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘En Aquel Instante Algo Atrajo La Atencion De Pedro…’: Moderato… – Jose Carreras
7. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘El Abuelo, Fumando Su Pipa, Salio De La Casa…’: Poco Piu Andante… – Jose Carreras
8. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Tan Pronto Como Pedro Se Hubo Marchado…’: Andante Molto – Nervoso… – Jose Carreras
9. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Pedro, Que Lo Habia Visto Todo, Pensaba…’: Andantino, Come Prina – Vivo.. – Jose Carreras
10. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Mientras Tanto, Pedro Agarro La Cuerda Firmemente…’: Allegro – Poco… – Jose Carreras
11. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Y En Aquel Momento, Los Cazadores Salieron Del Bosque…’: Allegro… – Jose Carreras

12. Obertura Sobre Temas Hebreos, Op.34b: Un Poco Allegro – Stefan Vladar

13. Sinf Clasica, Op.25: 1. Allegro – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado
14. Sinf Clasica, Op.25: 2. Larghetto – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado
15. Sinf Clasica, Op.25: 3. Gavotta. Non Troppo Allegro – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado
16. Sinf Clasica, Op.25: 4. Finale. Molto Vivace – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado

The Chamber Orchestra of Europe
Claudio Abbado

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PQP

S. Prokofiev (1891-1953) – Romeu e Julieta (balé completo)

Esta versão de Ozawa é, disparado, a melhor versão que ouvi de Romeu e Julieta. Esqueça Rostropovich e Maazel, fique com Ozawa. Ele mata a pau. E a música de Prokofiev, em grande parte roubada dele mesmo, é absolutamente irresistível. Ozawa está perfeitamente à vontade dentro do espírito bem humorado e apaixonado da obra, apesar do drama final. Um show.

Tenho dúvidas sobre a relação de faixas abaixo, acho que há 54 em meu CD. Seria o correto. Será que uma alma caridosa poderia fazer a correção nos comentários? Já disse ontem que estou com sérios problemas de tempo para postar [nota de Vassily: a relação de faixas foi corrigida]

ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL!!!

Prokofiev – Romeo & Juliet

CD1
1. Part I, No. 1, “Introduction”
2. Part I, No. 2, “Romeo”
3. Part I, No. 3, “The street awakens”
4. Part I, No. 4, “Morning Dance”
5. Part I, No. 5, “The Quarrel”
6. Part I, No. 6, “The Fight”
7. Part I, No. 7, “The Prince gives his order”
8. Part I, No. 8, “Interlude”
9. Part I, No. 9, “Preparing for the Ball” (Juliet and the Nurse)
10. Part I, No. 10, “Juliet as a young girl”
11. Part I, No. 11, “Arrival of the guests” (Minuet)
12. Part I, No. 12, “Masks”
13. Part I, No. 13, “Dance of the Knights”
14. Part I, No. 14, “Juliet’s Variation”
15. Part I, No. 15, “Mercutio”
16. Part I, No. 16, “Mercutio”
17. Part I, No. 17, “Tybalt recognizes Romeo”
18. Part I, No. 18, “Departure of the guests” (Gavotte)
19. Part I, No. 19, “Balcony scene”
20. Part I, No. 20, “Romeo’s Variation”
21. Part I, No. 21, “Love Dance”
22. Part II, No. 22, “Folk Dance”
23. Part II, No. 23, “Romeo and Mercutio”
24. Part II, No. 24, “Dance of the five couples”
25. Part II, No. 25, “Dance with the five mandolins”

CD2
1. Part II, No. 26, “The Nurse”
2. Part II, No. 27, “The Nurse gives Romeo the note from Juliet”
3. Part II, No. 28, “Romeo with Friar Laurence”
4. Part II, No. 29, “Juliet with Friar Laurence”
5. Part II, No. 30, “The people continue to make merry”
6. Part II, No. 31, “A Folk Dance again”
7. Part II, No. 32, “Tybalt meets Mercutio”
8. Part II, No. 33, “Tybalt and Mercutio fight”
9. Part II, No. 34, “Mercutio dies”
10. Part II, No. 35, “Romeo decides to avenge Mercutio’s death”
11. Part II, No. 36, “Finale”
12. Part III, No. 37, “Introduction”
13. Part III, No. 38, “Romeo and Juliet” (Juliet’s bedroom)
14. Part III, No. 39, “The Last Farewell”
15. Part III, No. 40, “The Nurse”
16. Part III, No. 41, “Juliet refuses to marry Paris”
17. Part III, No. 42, “Juliet alone”
18. Part III, No. 43, “Interlude”
19. Part III, No. 44, “At Friar Laurence’s”
20. Part III, No. 45, “Interlude”
21. Part III, No. 46, “Again in Juliet’s bedroom”
22. Part III, No. 47, “Juliet alone”
23. Part III, No. 48, “Morning Serenade”
24. Part III, No. 49, “Dance Of The Young Girls With The Lilies”
25. Part III, No. 50, “At Juliet’s bedside”
26. Epilogue, No. 51, “Juliet’s funeral”
27. Epilogue, No. 52, “Death of Juliet”

Boston Symphony Orchestra
Seiji Ozawa

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PQP [restaurado por Vassily em 14.5.2022]

Sergei Prokofiev (1891-1953): Ivan, o Terrível & Alexander Nevsky (Rostropovich)

Naturalmente, não tenho só gravações de música clássica brasileira e de compositores das três Américas, mas fora desse domínio tenho pouca coisa digna de me fazer pedir licença aos demais manos do blog para trazer a vocês preciosidades que são da alçada deles. Este álbum é um desses dignos e magnos registros de minha discoteca e me inquietava não tê-lo postado ainda.

Os compositores russos têm uma veia sem igual para compor o que chamo de música bélica. Vide a Marcha Eslava e a Abertura 1812 de Tchaikovsky e as Sinfonias 7, 8, 11 e 13 de Shostakovitch. As duas obras de Prokofiev aqui apresentadas também o fazem habitar o tabernáculo da música coral-sinfônica militaresca russa (por favor, é irrelevante lembrar que Sergei era ucraniano).

As duas obras nasceram de trilhas sonoras de filmes de outro Sergei, o Eisenstein. Alexander Nevsky surgiu primeiro, na segunda metade da década de 30, e virou uma cantata a posteriori. Ivan, o Terrível (o filme) não chegou a ser concluído, mas a música foi preparada antes. Há cerca de 20 anos, o maestro Michael Lankester criou uma parte para locutor, a fim de manter, nessa presente versão para sala de concerto, a coesão que seria oferecida pelas cenas da película.

Longe de essa narração ser superficial como a de Um retrato de Lincoln, de Copland; ela acabou se tornando quase tão essencial quanto a de Pedro e o Lobo, do próprio Prokofiev. No mais, é uma ocasião para vocês ouvirem Mstislav Rostropovitch regendo (primeira vez aqui no blog) – brilhantemente – a Sinfônica de Londres. As faixas que considero as melhores, nas duas obras, vão marcadas abaixo em negrito, para eu não me estender nos comentários.

Há uma outra versão de Alexander Nevsky aqui no blog. Seria uma boa vocês fazerem comentários sobre ambas, mas prefiro mil vezes esta.

***

Ivan, o Terrível

CD1

1. Beginning
2. Overture and Chorus (Moderato – Allegro)
3. March of Young Ivan (Moderato)
4. Ocean – Sea (Andante)
5. I will be Tsar! (Moderato)
6. (Uspenski’s Cathedral) Laud the Lord! (Allegro)
7. Long Life! 1 (Allegro moderato)
8. Long Life! 2
9. The Swan 1 (Allegro fastoso)
10. Celebration Song (Andante)
11. The Swan 2
12. The innocent
13. Ocean – Sea (Andante)
14. On the Bones of the Enemy (Andante mosso)
15. The Tartars (Allegro moderato)
16. The Gunners (Moderato energico)
17. To Kazan! (Moderato pesante – Andante – Allegro)
18. Hymn to the celebration of the icon “Vladimir” of the Saint Virgin
19. Ivan’s Appeal to the Boyars (Adagio – Andante sostenuto)

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CD2

1. Closed mouth choir (murmuring)
2. Song about the Beaver (Andante assai)
3. Yesfrosinia and Anastasia (Moderato)
4. Ivan at Anastasia’s Bier (Andante)Chorus of the Oprichniki (Andante risoluto)
5. Choir of the Oprichniki
6. The Oprichniki Oath of Loyalty (Moderato energico)
7. Feodor Basmanov’s Song and the Oprichniki (Allegro moderato)
8. Dance of the Oprichniki (Allegro ben ritmato)
9. Finale (Moderato – Moderato fastoso)
10. Finale

Alexander Nevsky

11. Russia Under the Mongolian Yoke
12. Song About Alexander Nevsky
13. The Crusaders in Pskov
14. Arise, Ye Russian People
15. The Battle On the Ice
16. The Field of the Dead
17. Alexander’s Entry into Pskov

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Autor da narração: Michael Lankester
Narrador: Christopher Plummer
Orquestra Sinfônica de Londres e coral, regidos por Mstislav Rostropovitch

Em Ivan, o Terrível
– Contralto: Tamara Sinyavskaya
– Barítono: Sergei Leiferkus
– Coral infantil New London

Em Alexander Nevsky
– Meio-soprano: Dolora Zajick

CVL

[Restaurado] Sergei Prokofiev (1891-1953) – Sonatas para Violino e Piano e 5 Melodias

Esta é outra daquelas gravações que chegam e todos os bons críticos já a identificam imediatamente como definitiva, ao menos até a próxima que será considerada como tal. O trabalho que os Kremer e Argerich fazem aqui é de qualidade indiscutível e demonstra mais uma vez que Prokofiev é uma das preferências de Martita, que o compreeende como poucos. Bastará ouvir o Allegro Brusco da Sonata Nº 1 para se apaixonar imediatamente. CD para se ouvir dezenas de vezes sem cansar.

Sonata for Violin and Piano no.1 in F minor, op 80
1. Andante Assai
2. Allegro Brusco
3. Andante
4. Allegrissimo – Andante Assai, Come Prima

Five melodies for violin and piano, op. 35bis
5. Andante
6. Lento, Ma Non Troppo
7. Animato, Ma Non Allegro
8. Allegretto Leggero E Scherzando
9. Andante Non Troppo

Sonata for Violin and Piano no. 2 in D major, op. 94a
10. Moderato
11. Scherzo, Presto
12. Andante
13. Allegro Con Brio

Martha Argerich, Piano
Gidon Kremer, Violin

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[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Igor Stravinsky (1882-1971) – Violin Concerto in D, Bela Bártok (1881-1945)- Violin Concerto No2, Dmitri Shostakovich (1906-1975)- Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99, Sergey Prokofiev (1891-1953) – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63

O que estes quatro concertos para violino têm em comum além do fato de serem os mais representativos do século XX é a excepcional violinista que os interpreta, Viktoria Mullova. Sou fã desta grande violinista desde que comprei sua gravação para os Concertos de Tchaikovsky e de Sibelius, sob a direção do Seiji Ozawa e sua Orquestra Sinfônica de Boston, ainda nos anos 80.

Mullova interpreta nestes dois cds os quatro principais concertos para violino do século XX. Quatro verdadeiras provas de fogo, e Mullova os encara com tamanha competência que nos tira o fôlego muitas vezes. Destaque para a cadenza do terceiro movimento do concerto de Shostakovich, além do belíssimo 2º Concerto de Prokofiev.
Nesta série de concertos ela estará acompanhada pela Royal Philarmonic Orchestra, dirigida por Andre Previn.

Igor Stravinsky (1882-1971) – Violin Concerto in D, Bela Bártok (1881-1945)- Violin Concerto No2, Dmitri Shostakovich (1906-1975)- Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99, Sergey Prokofiev (1891-1953) – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63

CD 1

01 Stravinsky – Violin Concerto in D – I – Toccata
02 Stravinsky – Violin Concerto in D – II – Aria
03 Stravinsky – Violin Concerto in D – III – Aria II
04 Stravinsky – Violin Concerto in D – IV – Capriccio
05 Bartok – Violin Concerto No2 – Allegro non troppo
06 Bartok – Violin Concerto No2 ´Andante tranquilo
07 Bartok – Violin Concerto No2 – Allegro molto

CD 2

01 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99I. Nocturne. Adagio
02 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99II. Scherzo. Allegro non troppo
03 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99III. Passacaglia. Andante
04 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99IV. Burlesca. Allegro con brio
05 Prokofiev – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63 – Allegro moderato
06 Prokofiev – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63 – Andante assai
07 Prokofiev – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63 – Allegro ben marcato

Viktoria Mullova – Violin
Royal Philarmonic Orchestra
Andre Previn – Director

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Concertos para Violino Nº 1 e 2 – Sonata para Violino Solo

Este é um CD lindíssimo que eu volto a postar pela simples razão de que nossa primeira versão, postada por F.D.P. Bach – e com o grande Oistrakh! -, não tinha divisões de faixas (movimentos). Acontece nas melhores famílias, como a nossa.

Esta gravação de Tedi Papavrami não fica muito atrás e nos dá a liberdade de, por exemplo, ir diretamente ao segundo movimento do segundo concerto, uma maravilha de 10 minutos que deveria ser mais conhecida.

P.Q.P. Bach.

PROKOFIEV: Violin Concertos Nos. 1 and 2 / Sonata in D Major

Violin Concerto No. 1 in D major, Op. 19
Tedi Papavrami, violin
Performed by: Polish National Radio Symphony Orchestra
Conducted by: Antoni Wit
I. Andantino: Andante assai 09:32
II. Scherzo: Vivacissimo 03:55
III. Moderato – Allegro moderato – Moderato – Piu tranquillo 08:58

Violin Concerto No. 2 in G minor, Op. 63
Tedi Papavrami, violin
Performed by: Polish National Radio Symphony Orchestra
Conducted by: Antoni Wit
I. Allegro Moderato 10:30
II. Andante assai – Allegretto – Andante assai 10:04
III. Allegro, ben marcato 06:31

Violin Sonata in D major, Op. 115
Tedi Papavrami, violin
I. Moderato 04:38
II. Theme and Variations: Andante dolce 03:12
III. Con brio – Allegro precipitato 04:16

Total Playing Time: 01:01:36

BAIXE AQUI – DOWNLOAD

Sergey Prokofiev – Piano Concertos

FDP Bach confessa: relutou muito em postar esta integral de seu compositor favorito do séc. XX, Prokofiev. Sua relutância se deve ao fato de não ser muito fâ de Vladimir Ashkenazy, mas esta incomodação nem diz respeito a esta gravação específica de Prokofiev, mas sim devido à uma Sonata ao Luar abaixo da crítica, que ouviu certa vez.
Mas este Prokofiev tem seus méritos, entre eles uma bela versão do concerto nº 2, isso FDP tem de reconhecer… mas deixemos de lado essa questão e vamos ao que interessa.

Sergey Prokofiev – Piano Concertos

Disc: 1

1. Piano Concerto No. 1 In D Flat Major, Op. 10: 1. Allegro brioso
2. Piano Concerto No. 1 In D Flat Major, Op. 10: 2. Andante assai-
3. Piano Concerto No. 1 In D Flat Major, Op. 10: 3. Allegro scherzando
4. Piano Concerto No. 4 In B Flat Major, Op. 53: 1. Vivace
5. Piano Concerto No. 4 In B Flat Major, Op. 53: 2. Andante
6. Piano Concerto No. 4 In B Flat Major, Op. 53: 3. Moderato
7. Piano Concerto No. 4 In B Flat Major, Op. 53: 4. Vivace
8. Piaon Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 1. Allegro con brio
9. Piaon Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 2. Moderato ben accentuato
10. Piano Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 3. Toccata: Allegro con fuoco
11. Piano Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 4. Larghetto
12. Piano Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 5. Vivo

Disc: 2
1. Piano Concerto No. 2 In G Minor, Op. 16: 1. Andantino
2. Piano Concerto No. 2 In G Minor, Op. 16: 2. Scherzo: Vivace
3. Piano Concerto No. 2 In G Minor, Op. 16: 3. Intermezzo: Allegro moderato
4. Piano Concerto No. 2 In G Minor, Op. 16: 4. Allegro tempestoso
5. Piano Concerto No. 3 In C Major, Op. 26: 1. Andante — Allegro
6. Piano Concerto No. 3 In C Major, Op. 26: 2. Terna con variazioni
7. Piano Concerto No. 3 In C Major, Op. 26: 3. Allegro, ma non troppo

Vladimir Ashkenazy – piano
Andre Previn – Regente
London Symphony Orchestra

CD 1 – BAIXE AQUI
CD 2 – BAIXE AQUI

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Concertos para Violino

F.D.P. Bach escreve:

Com esta postagem estou propondo abrir um “duelo”: afinal, qual foi o maior violinista do século XX? Vai ser uma parada dura, pois pretendo botar frente a frente duas lendas: Jascha Heifetz x David Oistrakh. São dois ícones, que, enquanto vivos, conviveram com esses rótulos. Existiam os partidários de Heifetz assim como existiam os partidários de Oistrakh. Alguns podem perguntar: sim, onde está o Yehudy Menuhin nesse confronto? E o Szering? Enfim, é a velha questão das preferências de interpretação. Em minha preferência, eles estão na frente. Apesar de considerar imbatível as sonatas para violino de Beethoven com a dupla Menuhin/Kempf.

Claro que não existirá vencedores nesse embate, mesmo porque ambos já estão mortos, mas tenho certeza de quem vencerá essa parada serão os nossos leitores/ouvintes.

Começarei com essa gravação dos concertos de Prokofiev nas mãos de Oistrakh. Trata-se de uma gravação histórica, quando o genial russo se encontrava em seu apogeu… é uma interpretação antes de tudo virtuosística, pois essas obras assim o exigem. Ah, de quebra, ainda vão levar de brinde a sonata para piano e violino nº 2, onde ele é acompanhado ao piano por Vladimir Yampolsky.

No concerto nº 1 ele é acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Londres, regida por Lovro von Matatic, e no concerto nº 2 é acompanhado pela Philarmonia Orchestra, regida pelo Alceo Galliera. São gravações realizadas na metade da década de 50. Mesmo assim, a qualidade do som é muito boa. Ponto para os engenheiros de som da EMI.

P.S – Vocês irão verificar que o cd foi ripado em arquivo único. Foi desse jeito que peguei no emule, e tive preguiça de separar as faixas… é muito burocrático. A capa e a contracapa do cd foram escaneadas e anexadas, então ali se encontrarão maiores detalhes sobre o nome dos movimentos, etc.

A seu dispor,
FDPBach.

P.Q.P. se intromete:

Ah, a mulinha… O Google resolve tudo em 3 minutos.

Composer: Sergey Prokofiev
Conductor: Alceo Galliera, Lovro von Matacic
Performer: Vladimir Yampolsky, David Oistrakh
Orchestra: London Symphony Orchestra, Philharmonia Orchestra of London
Format: Original recording remastered

Concerto for Violin no 1 in D major, Op. 19 by Sergei Prokofiev
Performer: David Oistrakh (Violin)
Conductor: Lovro von Matacic
Orchestra/Ensemble: London Symphony Orchestra
Period: 20th Century
Written: 1916-1917;
Russia Date of Recording: 11/1954
Venue: London, England
1. I. Andantino
2. II: Scherzo (Vivacissimo)
3. III: Moderato

Concerto for Violin no 2 in G minor, Op. 63 by Sergei Prokofiev
Performer: David Oistrakh (Violin)
Conductor: Alceo Galliera
Orchestra/Ensemble: Philharmonia Orchestra
Period: 20th Century
Written: 1935; Paris, France
4. I: Allegro Moderato
5. II: Andante Assai
6. III: Allegro, Ben Marcato

Sonata for Violin and Piano no 2 in D major, Op. 94bis by Sergei Prokofiev
Performer: Vladimir Yampolsky (Piano), David Oistrakh (Violin)
Period: 20th Century
Written: 1944; USSR
Venue: Colonaille Hall, Brussels, Belgium
Notes: Arranger: David Oistrakh.
Colonaille Hall, Brussels, Belgium (05/22/1955 – 05/25/1955)
7. I. Moderato
8. II: Scherzo (Presto)
9. III: Andante
10. IV: Allegro Con Brio

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