Ravel: Trio / Debussy, Respighi: Sonatas para violino e piano (Heifetz, Rubinstein, Piatigorsky, Bay)

Jascha Heifetz é a estrela do CD, mas os fãs de Arthur Rubinstein vão certamente se interessar pelo Trio de Ravel, muito bem gravado, com perfeito equilíbrio entre os três instrumentos. E, claro, com Rubinstein no piano e Piatigorsky no violoncelo a interpretação é cheia de nuances e de brilho.

Todos eles compostos na década de 1910, o Trio de Ravel e as Sonatas para violino de Debussy e Respighi eram obras contemporâneas para esses músicos aqui gravados. O Duo de Bohuslav Martinů, de 1927, mais ainda.

O Trio de Ravel e as peças de Debussy trazem todas as sutilezas da música francesa daquele período – aliás, aqui Ravel e Debussy se parecem, mais do que na música orquestral de ambos… E a Sonata do italiano Ottorino Respighi, obra relativamente pouco tocada, também merece o seu lugar ao sol. O encarte do álbum fala assim dela: a sonata robusta e expressiva, que equilibra com sucesso força emocional e substância musical, foi uma das várias boas obras que Heifetz retirou do anonimato: por anos ele foi o único violinista famoso a colocá-la no repertório dos seus recitais.

1-3. Debussy: Sonata para Violino e Piano em sol menor
4. Debussy: La fille au cheveux de lin (dos Prelúdios para Piano, transcrição A. Hartmann)
5-7. Respighi: Sonata para Violino e Piano em si menor
8. Ravel: Menuet (da Sonatina para Piano, transcrição L. Roques)
9-12. Ravel: Trio para Piano, Violino e Violincelo
13-14. Martinů: Duo nº 1 (Preludium – Rondo) para Violino e Violincelo, H 157

Recorded: 1950 (except track 8: 1947; tracks 13-14: 1964)
Jascha Heifetz – violin
Emmanuel Bay – piano (tracks 1-8)
Arthur Rubinstein – piano (tracks 9-12)
Gregor Piatigorsky – cello (tracks 9-14)

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Cuidado Monsieur Ravel, a cinza do cigarro vai cair nas teclas!

Pleyel

Bohuslav Martinu (1890-1959): Missa de Campo / Concerto Duplo / Afrescos de Piero della Francesca (Mackerras)

Bohuslav Martinu (1890-1959): Missa de Campo / Concerto Duplo / Afrescos de Piero della Francesca (Mackerras)

O Villalobiano aproveitou o espaço aberto para mandar três CDs legais, que irão ao ar dia 01 de maio. Quando ele disse depois que gostaria de postar Martinu, deixei de lado a exigência de repertório brasileiro, pedi que se mexesse, porque o tcheco era mais que aguardado aqui no PQP Bach, e decidi apresentar o Villalobiano logo hoje a vocês.

Próximo fim de semana, o Marcelo Stravinsky estará de volta.

CVL

***

O tcheco Bohuslav Martinu é um dos mais criativos e encantadores compositores do século 20 – e um dos menos reconhecidos como tal. De fato, a reputação de Martinu não se beneficiou com seu eterno exílio: de início, Paris; depois, EUA; no final, Suíça e Itália. Tal andança tornou a música de Martinu mais cosmopolita e bem-comportada que a de Janácek, por exemplo, suavizando em grande parte o “aroma tcheco” tão fácil de perceber em seus compatriotas. Isso, somado a um relativo conservadorismo de linguagem, tornou Martinu um “meio-termo” de difícil digestão para boa parte do público.

Que bom que a situação está mudando. O difícil crítico Norman Lebrecht recentemente defendeu Martinu, e as gravações, antes só tchecas, estão se tornando mais comuns. E que música bonita Martinu compôs! É um dos estilos mais pessoais do século 20, posso assegurar: alguns segundos já são suficientes para que a identidade do compositor se imponha totalmente ao ouvinte.

Quando o Ciço Villa-Lobos me convidou para postar sobre Martinu – “escolha um disco legal”, ele disse – senti um misto de alegria com terror. Eu não sou fã do formato de álbum, uma herança da limitação física dos antigos meios de distribuição de música. Pensei um bocado para achar um disco que se adequasse a uma boa visão introdutória de Martinu. Sonhei com o álbum ideal, com as Sinfonias nos. 3 e 6, mais a Toccata e Due Canzoni. Mas esse álbum não existe…

Então encontrei este álbum que comento agora. Charles Mackerras é um regente australiano muito famoso por sua defesa apaixonada de Janácek e da música tcheca em geral. Pois sua interpretação de Martinu é magnífica e a escolha de repertório também. O disco inclui três obras-primas das duas principais fases de Martinu: a fase da guerra, com a Missa de campo e o Concerto para duas orquestras de cordas, piano e tímpano; e a fase impressionista, do final da vida, com Afrescos de Piero della Francesca.

A fase da guerra é impressionante. Quem gosta da Música para cordas, percussão e celesta de Bartók vai se identificar prontamente com o Concerto duplo. A obra foi inclusive escrita para Paul Sacher, o mesmo encomendante da obra-prima de Bartók. A Missa de campo é composta para barítono, coro masculino e uma orquestra pequena só com sopros, percussão, piano e harmônio (um contingente possível no contexto de campo de batalha, certo?). Mistura o óbvio terror da guerra que estava iniciando com uma mistura muito complexa de sentimentos – há trechos pastorais, nostálgicos, dramáticos…

A fase impressionista, devo confessar, é a minha predileta. Ela suaviza bastante o mecanicismo neoclássico em que às vezes Martinu cai, adicionando uma refinada paleta de cores instrumentais à sua inspiração melódica toda pessoal. A forma também se esfumaça – antes rigorosa, agora etérea, vaga, em que os temas quase não se repetem. É música de sonho. Afrescos de Piero della Francesca expressa as impressões gerais de Martinu à obra do grande pintor italiano.

É isso. Fiquem com Martinu. E convençam o Ciço a ampliarmos o espaço dedicado a ele cá neste blog. Estou com uma coceira danada de postar as sinfonias – ciclo para mim superior ao de Prokofiev, por exemplo. Agora joguem as pedras.

Bohuslav Martinu (1890-1959): Missa de Campo / Concerto Duplo / Afrescos de Piero della Francesca (Mackerras)

1. Missa de campo, cantata para barítono, coro masculino e orquestra (1939)

Vaclav Zitek, barítono
Orquestra Filarmônica Tcheca
Charles Mackerras, regente

Concerto para duas orquestras de cordas, piano e tímpano (1939)
2. Poco allegro
3. Largo
4. Allegro

Jan Bouse, tímpano
Josek Ruzick, piano
Orquestra Sinfônica da Rádio de Praga
Charles Mackerras, regente

Afrescos de Piero della Francesca (1955)
5. Andante poco moderato
6. Adagio
7. Poco allegro

Orquestra Sinfônica da Rádio de Praga
Charles Mackerras, regente

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Martinu com um amigo

Villalobiano

Mozart, Mendelssohn, Martinů: Trios para Piano (Trio Adorno)

Os trios com piano de Mozart são música em que o piano brilha mais, como personagem protagonista, com o violino tendo seus momentos de destaque e o violoncelo quase sempre lá no fundo, em um papel que remonta ao baixo continuo da música de seus antecessores.

Brendel, Pollini, assim como os mais jovens Lubimov, Uchida e Brautigam… são muitos os grandes pianistas mozartianos que não se aventuraram em gravar esses trios. Entre as exceções, Maria João Pires fez um belo disco já postado aqui.

E entre os trios de Mozart este de K. 442 é ainda menos lembrado: os três movimentos foram compostos em Viena em meados da década de 1780, mas não se tem certeza se o compositor queria juntá-los ou se seriam partes de obras diferentes. Em todo caso, foram publicados juntos pouco após a morte do compositor. No século XIX, o musicólogo von Köchel deu a esse trio o nº K. 442, indicando que é mais ou menos da mesma época dos quartetos “A Caça” (K. 458) e “As Dissonâncias” (K. 465), do quinteto para piano e sopros (K. 452) e da fase de espantosa abundância de concertos para piano, do No. 14 (K. 449) até o nº 24 (K. 491). Ou seja, o período de Mozart já estabelecido em Viena

Os jovens alemães do Trio Adorno fazem um belo trabalho, em excelente qualidade de som, ao chamar atenção para este trio de Mozart e ainda para um trio de Mendelssohn que costuma ficar à sombra de outro mais famoso e para um trio de Martinů bem pouco tocado, aliás como toda a música de câmara do compositor tcheco. Ao contrário do Mozart, nesses outros dois o violoncelista também tem momentos de destaque, com as exigências técnicas mais ou menos igualmente distribuídas entre os três músicos. E nessa gravação os três alemães mostram versatilidade: fazem um Mozart leve e alegre, um Mendelssohn bem romântico e sublinham as esquisitices de Martinů.

Wolfgang Amadeus Mozart:
1-3. Piano Trio in D Minor, K.442 (Trio em ré menor, 1785-1888)
I. Allegro, II. Tempo di Minuetto, III. Allegro
Bohuslav Martinů:
4-6. Piano Trio n. 3 in C Major (Trio em dó maior, 1951)
I. Allegro moderato, II. Andante, III. Allegro
Felix Mendelssohn:
7-10. Piano Trio n. 2 in C Minor Op.66 (Trio em dó menor, 1845)
I. Allegro energico con fuoco, II. Andante espressivo, III. Scherzo molto allegro quasi presto, IV. Finale Allegro appassionato

Trio Adorno: Christoph Callies – violin; Samuel Selle – cello; Lion Hinnrichs – piano
Recorded: Laeiszhalle Hamburg, March 2021

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Trio Adorno em turnê em Nápoles, 2022, após anos sem viagens mais longas

Pleyel

Mariss Jansons / Concertgebouw Orchestra – The Radio Recordings 1990-2014 – CDs 10-13 de 13

Nascido em Riga durante a Segunda Guerra mundial, Mariss Jansons passou a primeira infância escondido dos nazistas com sua mãe, uma cantora de ópera judia. Na década de 1950, mudou-se com seu pai para Leningrado (hoje São Petersburgo), onde aos 30 anos foi nomeado maestro substituto do grande Yevgeny Mravinsky.

Estudaria também com Hans Swarowsky em Viena e com Karajan em Salzburg. Aprendeu muito, é claro, com esses maestros do período jurássico, trazendo parte dessa sonoridade grandiosa das orquestras soviéticas e austro-germânicas de meados do século XX, mas atualizando tudo como um homem do seu tempo. Raramente se ouve uma de suas interpretações e se pensa “nossa, que surpresa!” Ao mesmo tempo, raras são as decepções e raras as escolhas excêntricas.

Após seu sucesso com a Filarmônica de Oslo (Noruega) entre 1979 e 2002, Jansons torna-se em 2004 o Maestro Principal da Real Orquestra do Concertgebouw de Amsterdam (Países Baixos), sucedendo Riccardo Chailly e Bernard Haitink. Seu contrato inicial era de três anos, se estendendo depois até 2015. Ele faleceu em 2019, em casa, após algus anos com problemas no coração. Seu pai, que também era maestro, já havia morrido do coração, mas à maneira de Molière, no palco, enquanto regia a Hallé Orchestra de Manchester.

Prokofiev e Strauss estão entre as especialidades de Jansons. Além disso, nesses álbuns ao vivo, ele aborda muitos outros compositores que merecem um lugar ao sol, como o italiano Berio, o francês Poulenc e o tcheco Martinů. Em postagem de CVL neste blog há alguns anos, aprendi que há “duas principais fases de Martinu: a fase da guerra, com a Missa de campo e o Concerto para duas orquestras de cordas, piano e tímpano; e a fase impressionista, do final da vida, com os Afrescos de Piero della Francesca. A fase da guerra é impressionante. Quem gosta da Música para cordas, percussão e celesta de Bartók vai se identificar prontamente…”

Zimmerman, o solista no concerto de Martinů

O 2º Concerto para Violino de Martinů, assim como a 5ª Sinfonia de Prokofiev, são dessa fase da guerra, época em que o bebê Jansons vivia na clandestinidade. Martinů, que detestava os nazistas ao menos desde a invasão da Checoslováquia pela Alemanha em 1938, vivia em exílio em Nova York, enquanto Prokofiev respirava o ar pesado da Moscou stalinista. O último disco da caixa de Jansons/Concertgebouw, portanto, fecha com chave de ouro: já falei que Prokofiev é uma especialidade desse maestro?

CD 10:
Gioachino ROSSINI
Overture – La gazza ladra (1817)

Luciano BERIO
4 Dédicaces (1978-1989)

Francis POULENC
Organ Concerto (1938)
Leo van Doeselaar – organ

Louis ANDRIESSEN
Mysteriën, version No. 1 (2013)

Baixe aqui – Download here – CD10

CD 11:
Richard STRAUSS
Tod und Verklärung, Op. 24 (1889)

Sergei RACHMANINOV
Symphony No. 2 in E minor, Op. 27 (1906)

Baixe aqui – Download here – CD11

CD 12:
Richard WAGNER
Vorspiel und Liebestod, from Tristan und Isolde (1859)

Anton BRUCKNER
Symphony No. 3 in D minor (1877, rev. 1889)

Baixe aqui – Download here – CD12

CD 13:
Bohuslav MARTINŮ
Violin Concerto No. 2, H 293 (1943)
Frank Peter Zimmermann – violin

Sergei PROKOFIEV
Symphony No. 5 in B flat major, Op. 100 (1944)

Baixe aqui – Download here – CD13

Royal Concertgebouw Orchestra Amsterdam, Mariss Jansons

Jansons entre os músicos em sua última temporada no Concertgebouw

Pleyel

Martinů (1890-1959) • Honegger (1892–1955) • Stravinsky (1882–1971): Peças para Orquestra – Kammerorchester Basel & Christopher Hogwood ֍

Martinů (1890-1959) • Honegger (1892–1955) • Stravinsky (1882–1971): Peças para Orquestra – Kammerorchester Basel & Christopher Hogwood ֍

Martinů • Honegger

Stravinsky

Peças para Orquestra

Kammerorchester Basel

Christopher Hogwood

Paul Sacher

Paul Sacher viveu por todo o século XX e de 1926 até 1987 dirigiu a orquestra que ele mesmo fundou, a Basler Kammerorchester. Isto já é impressionante, mas além disso, Sacher foi um homem de seu próprio tempo e queria ouvir e interpretar música que estava sendo composta naqueles dias. Para estrear nos concertos da orquestra, ele encomendou obras aos renomados (e em alguns casos, nem tão renomados assim) compositores atuantes e o catálogo das obras compostas nestas condições é enorme.

Este disco reúne três destas obras e replica o concerto da noite de 21 de janeiro de 1947, celebrando vinte anos da orquestra. Estas foram encomendadas especialmente para este dia.

Bohuslav Martinů compôs uma peça em três movimentos – Toccata e due canzoni, que tem um piano obbligato. Veja como a peça é descrita no allmusic.com: Com a duração de aproximadamente 25 minutos, esta obra com três movimentos para orquestra e com uma proeminente parte para piano é equivalente a uma sinfonia em importância e escopo, se não pelo nome ou forma. O tom consistentemente cada vez mais expressivo da obra contradiz a impressão que o título dá, de que este pode ser um exercício leve em formas neoclássicas.

A obra de Stravinsky, o Concerto em ré maior para Orquestra de Cordas – Basler – é bastante famoso e reflete o período clássico do compositor. Completando o programa uma sinfonia, a quarta de Arthur Honegger, com o sugestivo nome ‘Deliciae Basilienses’, com um lindo colorido orquestral e ritmos influenciados por jazz.

A surpresa do disco é a regência de Christopher Hogwood, mais comumente associado ao repertório barroco e clássico, assim como à prática dos instrumentos de época e tal. Para a nossa sorte, em 2001 quando o disco foi produzido, a onda HIP já havia se arrefecido e Christopher estava empregando seus méritos, préstimos e talento em outras freguesias. Ouvindo o disco numa tarde estranhamente quieta de um domingo de maio, acredito que o pessoal aplaudiu o Paul Sacher e sua orquestra de pé e voltou encantado para casa.

Bohuslav Martinů (1890-1959)

Toccata e due canzoni (1946)

  1. Toccata
  2. Canzone No. 1
  3. Canzone No. 2

Igor Stravinsky (1882–1971)

Concerto em ré maior para Orquestra de Cordas ‘Basler’

  1. Vivace
  2. Arioso
  3. Rondo

Arthur Honegger (1892–1955)

Sinfonia No. 4 ‘Deliciae Basilienses’

  1. Lento e misterioso
  2. Larghetto
  3. Allegro

Kammerorchester Basel

Christopher Hogwood

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FLAC | 253 MB

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MP3 | 320 KBPS | 149 MB

Kammerorchester Basle

Depois que vocês gostaram do disco, o pessoal ficou bem mais animado…

 

 

 

 

 

 

“Christopher Hogwood leads near ideal performances of all three items, and they respond well to his crisp, period-instrument-influenced approach…wholly recommendable.” CLASSICS TODAY

The archives of the Sacher Stiftung in Basel contain many treasures of contemporary music commissioned by Sacher, and first performed by him. In addition the documentation of more than 50 years of concert giving, both with the Basler Kammerorchester and the Collegium Musicum Zürich demonstrates his masterly sense of the possibilities of combining old and new music to best effect.

Aproveite!

René Denon

Bohuslav Martinů (1890-1959): Concertos para Piano Nº 3 e 5 / Concertino

Bohuslav Martinů (1890-1959): Concertos para Piano Nº 3 e 5 / Concertino

Martinů foi um grande compositor. Esses concertos são coloridos, interessantes, bonitos e cheios de vida. A maioria das fotos de Martinů mostram uma pessoa sorridente e sua música também nos sorri. Este tcheco era altamente prolífico. Compôs seis sinfonias, 15 óperas, 14 ballets e uma grande quantidade de obras orquestrais e camerísticas, concertos e peças para instrumentos solo e vocais. Martinů era violinista da Filarmônica Tcheca. Em 1923, deixou a Tchecoslováquia para residir em Paris e deliberadamente abandonou o estilo romântico no qual havia sido formado. Nos anos 1930, experimentou o expressionismo e o construtivismo, tornando-se um admirador dos desenvolvimentos técnicos europeus que aconteciam à época, o que pode ser observado em seus trabalhos orquestrais Half-time e La Bagarre. Também incorporou expressões jazzísticas, como ocorre em Kuchyňské revue (“Revista de cozinha”), por exemplo.

Bohuslav Martinů (1890-1959): Concertos para Piano Nº 3 e 5 / Concertino

Piano Concerto No. 3, H. 316 (30:37)
1 Allegro 9:13
2 Andante Poco Moderato 11:23
3 Moderato – Allegro 9:57

Piano Concerto No. 5 In B Flat Major (Fantasia Concertante), H. 366 (25:19)
4 Poco Allegro Risoluto 8:12
5 Poco Andante 9:59
6 Poco Allegro 7:04

Concertino For Piano And Orchestra, H. 269 (21:29)
7 Allegro Moderato (Comodo) 6:13
8 Lento 8:45
9 Allegro 6:26

Piano – Giorgio Koukl
Orchestra – Bohuslav Martinů Philharmonic Orchestra, Zlín*
Conductor – Arthur Fagen

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O feliz Martinů em 1943.

PQP

Bohuslav Martinu (1890-1959) / Alfred Schnittke (1934-1998): Concertos para Dois Pianos e a Quatro Mãos + Hommage à Grieg e Polyphonischer Tango

Bohuslav Martinu (1890-1959) / Alfred Schnittke (1934-1998): Concertos para Dois Pianos e a Quatro Mãos + Hommage à Grieg e Polyphonischer Tango

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O concerto de Martinu é uma das várias obras dos anos de guerra passados nos EUA, quando surgiram nada menos do que cinco sinfonias. É uma música alegre e de alta qualidade. O colorido orquestral do primeiro movimento é belíssimo. O concerto de Schnittke é bem diferente. Parece explorar profundezas indesejáveis. Talvez não fosse exagerado dizer que revela horror à vida. Explora a raiva, há metamorfoses caleidoscópicas no movimento lento, mis violência e reinos fantasmais muito distantes da luz solar de Martinu. É grande música. Já Hommage à Grieg é apenas boa, mas o Polyphonischer Tango é uma obra-prima do melhor Schnittke, o bem-humorado.

Bohuslav Martinu (1890-1959) / Alfred Schnittke (1934-1998): Concertos para Dois Pianos e a Quatro Mãos

Bohuslav Martinu
Concerto for Two Pianos and Orchestra, H292
1 I. Allegro non troppo 6:09
2 II. Adagio 9:59
3 III. Allegro 7:29

Alfred Schnittke
4 Schnittke: Concerto for Piano four-hands & Chamber Orchestra (1988) 19:44
5 Hommage à Grieg 5:21
6 Polyphonischer Tango 5:06

Piano Duo Genova & Dimitrov
Kathrin Rabus (violin)
North German Radio Symphony, Hannover
Eiji Oue

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Bohuslav Martinu em 1948.

PQP

Bohuslav Martinu (1890-1959) – Double Concertos for Violin & Piano, Rhapsody-Concerto for Viola & Orchestra

Cá estou eu, FDPBach, explorando mares desconhecidos, adentrando no século XX, com um pouco de resistência talvez, mas aberto à diferentes possibilidades e sonoridades, principalmente.
Primeiramente, permitam-me justificar minha ausência, ou presença pouco constante, desde as festividades de aniversário do PQPBach: problemas alheios à minha vontade, de ordem estritamente pessoal, tem me impedido de frequentar com mais frequência estas paragens, sobrecarregando assim meus queridos e estimados colegas, principalmente nosso mentor, PQPBach, e nosso Mestre Avicenna. Já expliquei a ambos os motivos e razões de minha ausência constante, e ambos, condescendentes e solidários, por que não assim o dizer, têm se esforçado a cobrir a parte que me cabe neste latifúndio. mas tenho ouvido muita música, podem ter certeza. Esta faz parte de minha vida, e assim o será, até o final de meus dias.
Mas comentei acima que com esta postagem estou adentrando em mares nunca dantes navegados. Creio que até ter acesso a este cd recém lançado do selo Pentatone, nunca antes havia ouvido alguma obra de Martinu. Mas os sobrenomes dos intérpretes me chamaram a atenção: tanto o das irmãs Kodama, Mari Kodama é uma grande intérprete de Beethoven, e as irmãs Nemtanu, conhecia apenas a Sarah.
A proposta do CD é interessante: obras compostas para dois instrumentos, a saber, Piano e Violino, e as solistas são irmãs. E ainda temos uma Rapsódia para Viola e Orquestra, para alegria de nosso colega Bisnaga, que confessou entre nós ser ser um violista amador. A modéstia o impede de nos dar uma palhinha, mostrar todo o seu talento. Sabemos também que sua rotina de trabalho é exaustiva: vida de professor não é fácil.
Mas chega de falar bobagem: apresento então para os senhores Boheslav Martinu, nice to meet you, too. O texto abaixo foi retirado do booklet do CD:

An Undogmatic Nomad
Thoughts on Concertante Works by Bohuslav Martinů
“A slice of heaven is revealed in each of his pieces.” This wonderful and eloquent sentence was once uttered by Bohuslav Martinů’s wife, Charlotte. It set the tone for music that had been exposed for decades to an abundance of extremely heterogeneous influences and role models, ranging from Honegger, Stravinsky and Neoclassicism, through jazz, to English madrigals. However, this is music that not only sought its own path, but definitely found it. Music that, thanks to its daring individuality and courage, has finally earned its place in the limelight. For Martinů is undoubtedly one of the most important composers of the 20th century; and his numerous and extremely diverse works are still capable of stirring us in the 21st century, as members of an insecure society that is continually questioning the key challenges facing humanity. And to which Martinů gave a foresighted answer back in 1956: “The artist is always searching for the meaning of life, both of his own and of that of the human race; searching for the truth. A system of insecurity has invaded our everyday lives. We must protest against the pressure to favour mechanization and uniformity to which our daily life is subjected; and the artist has only one means of expressing this – in his music.”

The eternal emigrant

Martinů led an adventurous life. Born on December 8, 1890 in Polička, Bohemia, he received a scholarship to enter the Prague Conservatoire at the age of 16, where he studied the violin. However, his years of study – which later included both organ and composition – did not
constitute a glorious chapter in his life; he was not content to keep to academic rules and regulations and was expelled from the conservatoire in 1910 for “incorrigible negligence.” Nevertheless, in 1912 he managed to graduate at his second attempt. During World War I, Martinů was exempted from military service, and returned to Polička to teach the violin. In 1920, he became a violinist in the most important Czech orchestra – the Czech Philharmonic.
His first compositions were a success, and in 1922 Martinů entered Josef Suk’s composition class. However, just one year later, he set off to Paris with a travel grant in his pocket in order to continue studying composition under Albert Roussel – and to seek new impulses. His stay there, which was originally planned for three months, finally turned into 17 years. Following initial difficulties, this was a highly successful period for Martinů: many of his works were also performed in international concert halls; he received a number of awards; and his artistic career was followed with interest by influential conductors, including Paul Sacher. He also found happiness in his private life after marrying a French woman, Charlotte Quennehen. Martinů had a good reputation in the world of music; but in June 1940, the happy days in Paris came to an abrupt end. When the German Wehrmacht invaded France and occupied Paris, Martinů was forced to flee across southern France, Spain and Portugal to the USA, where he and his wife finally ended up in March 1941. This proved to be a wise decision, as the Nazis issued a performance ban on his works shortly after invading Czechoslovakia. Martinů was able to take only four of his manuscripts with him, the rest he was forced to leave behind in Paris.

Thanks to his contact with Serge Koussevitzky, the composer quickly established himself in his new home. He settled down to write a total of six symphonies and, above all, numerous concertos, including the Concerto for Two Pianos and Orchestra H. 292, the Concerto for Two Violins and Orchestra H. 329 and the RhapsodyConcerto for Viola and Orchestra H. 337. Thus the recording at hand provides a concentrated overview of Martinů’s activities as a composer in the United States. Yet all these artistic achievements were able only to assuage his homesickness, not to resolve the problem. Plans for a return to the Czech Republic after the war ended were scrapped due to political reasons, and a serious accident at the Berkshire Music School left Martinů with serious consequences for the rest of his life – he was left deaf in one ear and suffering from balance issues. When he journeyed to Europe in 1948, he decided not to visit Czechoslovakia as the communists were now in power in his country. In the early 1950s, Martinů dedicated himself once again to composition; and in 1952, he became an American citizen. Nevertheless, the following year he finally turned his back on his adopted country to return to Europe. After first sojourning in France and Italy, he accepted an invitation from Paul Sacher to settle on his estate near Basel, where he finally died on August 28, 1959. A life-long emigrant on an artistic quest, he was never able to completely tear himself away from his homeland.

The quester

In his works, Martinů continued in the great Czech traditions as set out by Smetana, Dvořák, Fibich and Janáček – albeit under his own steam. He was a truly prolific composer, writing more than 400 compositions, including 31 concertos and concertante works; a prolific writer of high quality, who composed with great speed, absolute stylistic command, and above all with undogmatic creativity. The BärenreiterVerlag is in the process of publishing a historical-critical complete edition, which will finally comprise about 100 volumes. As the publishing situation is highly complex in Martinů’s case, this also marks a decisive milestone with regard to the world-wide diffusion of his œuvre, as “many works are available only in inadequate first editions of over 50 years old, many of which include unauthorized editing. Some works were never even properly typeset; instead, they were distributed by the publishers in transcriptions, or even in the form of reproductions of the composer’s rather illegible manuscripts” (Bärenreiter website).

Concerto for Two Pianos and Orchestra H. 292

The 20th century saw the emergence of a number of outstanding works for the unusual combination of two-piano concertos, created by great composers such as Francis Poulenc, Béla Bartók and Igor Stravinsky. Martinů composed his Concerto for Two Pianos and Orchestra in a very short period of time, from January 3 to February 23, 1943. As he stated: “I have used the pianos for the first time in the purely ‘solo’ sense, with the orchestra as accompaniment, the form is free; it leans rather toward the concerto grosso. It demands virtuosity, brilliant piano technique and the timbre of the same two instruments calls forth new colours and new sonorities.”
Mari Kodama agrees that the piano parts provided by Martinů are extremely difficult – and not only for Genia Nemenoff and Pierre Luboschutz, the pianists who commissioned the work and gave the world première in Philadelphia on November 5, 1943: “As a pianist, you really need to be highly concentrated in order to understand the complexity!”. Influenced by the Baroque concerto grosso (as in his Concerto for Two Violins and Orchestra H. 329), Martinů deploys the orchestra as a counterpart to the two pianos. The first movement is a rhythmic and pianistic tour de force, during which both pianos are almost permanently on the go: high-speed toccata fireworks. The slow middle movement is introduced by a cadenza that Mari and Momo Kodama acknowledge as possessing a well-nigh “cutting irony”. As it contains very few bar line indications, all solo instruments have a great amount of freedom. After this haven of tranquility, the brilliant Rondo finale once again sets lashings of local musical “dust” aswirl. Hartmut Becker even remarked on a “tendency to emphasize the Czech atmosphere”. To quote Martinů: “The work was written under terrible circumstances, but the emotions it voices are not those of despair, but rather of revolt, courage and unshakable faith in the future.”

Concerto for Two Violins and Orchestra H. 329

Martinů wrote the concerto between May and June 1950 following a commission from the twin prodigies, Gerald and Wilfred Beal, who were subsequently the soloists at the première in Dallas on January 14, 1951. Despite the large-scale orchestra required for this work, the concertogrosso style is ever-present. The three-movement concerto thrives on the extraordinary virtuosity of the solo instrument parts. In the first movement, dashing runs and highly complex double-stops, which increase even to quadruple-stops, raise the bar to extreme heights, expanding the sound space considerably. In the middle movement, the two soloists alternate the melodic leadership. The euphonious music of the final movement once again gives the solo violins the opportunity to fully display their virtuosity.

Rhapsody-Concerto for Viola and Orchestra, H. 337

In his viola concerto, Martinů distances himself from the echoes of the concerto grosso form. He wrote the composition, which was commissioned by the Ukrainian violist Jascha Veissi, between March 15 and April 18, 1952. This work again demonstrates how Martinů managed to cater to the individual wishes of his “clients”. The piece demands virtuoso playing, without making any sacrifices in substance.
As the composer himself later stated, he went through a development that led him away from “geometry” in the direction of “fantasy”. To quote the great Martinů-expert, Aleš Brezina, here “his ability to build up extensive lyrical passages ending in strong catharsis reaches its first peak.” The two-movement work is characterized by inner peace and modesty; harmonic oscillation and simple melodies go hand in hand. In the compelling conclusion of the concerto, Martinů returns with the listener to his own childhood, when he “used to march around the gallery of the church tower in Polička, drumming away on his small drum”. The artistic nomad is finally settling down. And a slice of heaven is revealed to the listener.

Martinů Double Concertos

01. Concerto No. 2 in D Major for 2 Violins, H. 329 I. Poco allegro
02. Concerto No. 2 in D Major for 2 Violins, H. 329 II. Moderato-III. Allegro con brio-Vivo

Sarah Nemtanu & Deborah Nemtanu – Violins
Orchestre Philharmonique de Marsaille
Lawrence Foster – Conductor

03. Rhapsody-Concerto, H. 337 I. Moderato
04. Rhapsody-Concerto, H. 337 II. Molto adagio-Allegro

Magali Demesse – Viola
Orchestre Philharmonique de Marsaille
Lawrence Foster – Conductor

05. Concerto for 2 Pianos, H. 292 I. Allegro non troppo
06. Concerto for 2 Pianos, H. 292 II. Adagio
07. Concerto for 2 Pianos, H. 292 III. Allegro

Mari Kodama & Momo Kodama – Pianos
Orchestre Philharmonique de Marsaille
Lawrence Foster – Conductor

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Bohuslav Martinu

 

Leos Janacek (1854-1928) – Sonata for Violin & Piano, Bedrich Smetana (1824-1884) – From Homeland, two pieces for Violin & Orchestra, Jaroslav Jezek (1906-1942) – Sonata for Piano & Violin, Bohuslav Martinu (1890-1959) – Duos for Cello & Violin – Josef Suk

Box FrontO violinista tcheco Josef Suk continua desfilando seu talento neste outro CD dedicado apenas a compositores tchecos.  Tocando sonatas acompanhado por piano, ou duos com violoncelo, ele mostra que herdou mesmo o talento de seu avô, além do nome. Outro grande nome que temos neste CD é o do violoncelista francês Andre Navarra. Impressionante o trabalho da dupla nas difíceis peças de Bohuslav Martinu. Espero que apreciem. São músicos de altíssimo nível, mostrando todos os recursos de seus instrumentos.

1. Sonata for Violin and Piano I. Con moto
2. Sonata for Violin and Piano II. Ballade. Con moto
3. Sonata for Violin and Piano III. Allegretto
4. Sonata for Violin and Piano IV. Adagio. Un poco più mosso
5. From the Homeland, 2 pieces for Violin and Piano I. Moderato
6. From the Homeland, 2 pieces for Violin and Piano II. Andantino. Moderato. Allegro vivo. Moderato assai. Presto
7. Sonata for Violin and Piano I. Allegro vivo Allegretto
8. Sonata for Violin and Piano II. Lento
9. Sonata for Violin and Piano III. Largo
10. Sonata for Violin and Piano IV. Allegro
11. Duo for Violin and Cello No. 1, H 157 I. Preludium. Andante moderato
12. Duo for Violin and Cello No. 1, H 157II. Rondo. Allegro con brio
13. Duo for Cello and Violin No. 2, H 371 I. Allegretto
14. Duo for Cello and Violin No. 2, H 371 II. Adagio
15. Duo for Cello and Violin No. 2, H 371 III. Poco allegro

Josef Suk – Violin
Jan Panenka – Piano (1-10)
André Navarra (11-15) – Cello

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Dvorák, Janacek, Martinu: Love Songs, com Magdalena Kozená

Dvorák, Janacek, Martinu: Love Songs, com Magdalena Kozená

Às vezes a capa de um CD é muito superior ao conteúdo. É o caso deste recital da checa Kozená. Olha, me deu sono… O porre inicial de Dvorák é ab-so-ta-men-te le-tal. Pior que vodka de R$ 10,00. Que sujeitinho cacete! Ai, que tédio…

Ouvi este CD com meu filho. Eram 9 da manhã de domingo. Ele tem bom gosto, não aguentou e foi fazer café — que porra de compositor é esse, pai? — ; quando voltou, mudei de disco para não espantá-lo. Depois peguei de volta para ter certeza de que era péssimo. É, sem dúvida. Por favor, fujam!

Antonín Dvorák (1841 – 1904)
Písne milostné (Love Songs), Op.83
1) 1. O, nasi lásce nekvete (Oh, our love does not bloom) [1:50]
2) 2. V tak mnohém srdci mrtvo jest (Death dwells in so many a heart) [2:18]
3) 3. Kol domu se tedn potácím ( Now I stumble past the house) [1:27]
4) 4. Já vím, ze v sladke nadeji (I know that in sweet hope) [2:04]
5) 5. Nad krajem vévodí lehky spánek (Gentle slumber reigns over the countryside) [1:39]
6) 6. Zde v lese u potoka (Here in the forest by a brook) [1:58]
7) 7. V té sladké moci ocí tvych (In the sweet power of your eyes) [1:42]
8. 8. p duse drahá, jedinká (Oh, dear matchless soul) [1:38]

Bohuslav Martinu (1890 – 1959)
Novy Spalícek (New Spalicek / Miniatures)
9) 1. Bohatá milá (The Rich Sweetheart) [1:11]
10) 2. Opusteny mily (The Forsaken Lover) [1:07]
11) 3. Touha (Longing) [0:56]
12) 4. Zwedavé dievca (The Inquisitive Girl) [0:54]
13) 5. Veselé dievca (The Cheerful Girl) [0:27]
14) 6. Smutny mily (The Unhappy Lover) [2:26]
15) 7. Prosba (The Request) [1:26]
16) 8. Vysoká veza (The tall tower) [0:57]
Ctyri písne na texty moravské lidové poezie (Songs for a Friend of My Country)
17) 1. Konícky na ouhore (Ponies on the Fallow Land) [0:52]
18) 2. Ztaceny pantoflícek (The Lost Little Slipper) [0:43]
19) 3. Písen nábozná (A Religious Song) [1:52]
20) 4. Pozvání (An Invitaion) [0:57]

Antonín Dvorák (1841 – 1904)
Ctvero písní op.2 (Four Songs) na slova Gust. Pflegra-Moravského op. 2
21) 1. Vy vroucí písne ( You heartfelt songs) [2:20]
22) 2. O byl to krásny zlaty sen (Oh, that was a beautiful, golden dream) [2:07]
23) 3. Mé srdce casto (In pain, my heart often broods) [3:05]
24) 4. Na horách ticho (Silence on the mountains) [1:15]

Bohuslav Martinu (1890 – 1959)
25) Ukolébavka (Lullaby) [4:34]
Pisnicky na jednu stránku (Songs on one page)
26) 1. Rosicka (Dew) [0:58]
27) 2. Otevrení sloveckem (Unlocking with a single word) [0:32]
28) 3. Cesta k milé (Journey to the Beloved) [1:23]
29) 4. Chodnícek (The Footpath) [0:31]
30) 5. U mamenky (At Motherns) [1:12]
31) 6. Sen panny Marie (The Virgin Maryns Dream) [1:33]
32) 7. Rozmaryn (Rosemary) [1:03]
Nové slovenské písne (New Slovak Songs)
33) 2. Povedz ze mi, povedz (So tell me) [2:33]
34) 8. Mala som já rukávce (I had a blouse) [1:15]

Leos Janácek (1854 – 1928)
Moravská lidová poesie v písních (Moravian Folk Poetry in Songs)
35) 17. Komu kytka (Who Is the Posy For?) [1:29]
36) 5. Obrázek milého (A Loverns Picture) [0:53]
37) 19. Pérecko (Little Posy) [1:24]
38) 16. Stálost (Constancy) [1:05]
39) Láska (Love) [1:16]
40) 38. Loucení (Parting) [1:25]
41) 18. Konícky milého) [0:57]

Antonín Dvorák (1841 – 1904)
42) Dobrú noc, má mila (Good night, my darling) V náradním tónu (In Folk Tone) [3:38]

Magdalena Kozená
Graham Johnson

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Dessa vez não rolou, Magdalena
É raro, mas dessa vez não rolou, Magdalena

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The Classical Clarinet (Poulenc, Saint-Saens, Stravinsky, Weber, Mendelssohn, Schumann, etc.)

The Classical Clarinet (Poulenc, Saint-Saens, Stravinsky, Weber, Mendelssohn, Schumann, etc.)

Esse é um CD imperdível. Para começar a brincadeira, Poulenc. Por experiência própria, posso dizer que essa sonata é difícil pra caramba. Exige muita técnica do clarinetista, que é claro é muito bom.  A sonata de Saint-Saens tem um daqueles temas que entram na sua cabeça e não saem mais. Saens opta por não mostrar o lado mecânico do instrumento, mas sim o lado melódico. Tanto é que até para o piano é fácil.

Quase todos os compositores são do século 20, o que deixa a coisa muito legal. Ouvindo o CD vc tem a nítida impressão de que os compositores querem tirar ao máximo do instrumento, seja melodicamente, seja mecanicamente.

Enfim. Ouça e depois diga o que achou do disco. Boa audição,

The Classical Clarinet ( Poulenc, Saint-Saens, Stravinsky, Weber, Mendelssohn, Schumann, etc.)

CD1
Francis Poulenc – Sonata for Clarinet and Piano
01 – Allegro Tristamente
02 – Romanzza
03 – Allegro com Fuoco
Claude Debussy – Première Rapsodie for Clarinet and Piano
04 – Lento, Moderement animé, Scherzando anime
Camille Saint-Säens – Sonata for Clarinet and Piano
05 – Allegreto
06 – Allegro Animato
07 – Lento
08 – Molto Allegro – Allegreto
Henri Büsser – Pastorale
09 – Andante – Allegro
Igor Stravinsky – Three pieces for Clarinet Solo
10 – Molto Tranquillo
11 – Vivace
12 – Vivacíssimo
Bohuslav Martinu – Sonatina for Clarinet and Piano
13 – Moderato
14 – Andante
15 – Poco Allegro
Malcolm Arnold – Sonatine for Clarinet and Piano
16 – Allegro com Brio
17 – Andantino
18 – Furioso

CD2
Carl Maria Von Weber- Grand Duo Concertanto
01 – Allegro con Fuoco
02 – Andante con Moto
03 – Rondo – Allegro
Harald Genzmer – Sonatine, for Clarinet and Piano
04 – Lento – Allegro
05 – Adagio
06 – Vivace
Robert Schumann – Fantasiestück for Clarinet and Piano
07 – Zart und Mit Asdruck
08 – Lebhaft
09 – Rash und mit Feuer
Alban Berg – Vier Stücke
10 – Mässig
11 – Sehr Langsam
12 – Sehr Rasch
13 – Langsam
Felix Mendelssohn-Bartholdy – Sonata for Clarinet and Piano
14 – Adagio – Allegro Moderato
15 – Andante
16 – Allegro Moderato

Henk de Graaf, Clarinet
Daniel Wayenberg, Piano

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Como não colocar uma foto de Henk de Graaf?
Como não colocar uma foto de Henk de Graaf?

Gabriel Clarinet

Edward Elgar (1857-1934) e Bohuslav Martinů (1890-1959): Concertos para Violoncelo

Edward Elgar (1857-1934) e Bohuslav Martinů (1890-1959): Concertos para Violoncelo

A argentina Sol Gabetta é um fenômeno. Não sou apaixonado por nenhum destes dois concertos. O ultra-romantismo tardio de Elgar não me faz a cabeça e Martinů fez muito mais e melhor em sua vida do que em seu Concerto Nº 1 para Violocelo e Orquestra. Mas Gabetta tem um poder de convencimento absurdo, fazendo com que o Concerto de Elgar passe a outro patamar, inalcançado inclusive por Jacqueline du Pré. As gravações dos dois concertos foram tomadas ao vivo e são o debut de Gabetta com a Filarmônica de Berlim.

Edward Elgar (1857-1934) e Bohuslav Martinů (1890-1959): Concertos para Violoncelo

01. Elgar: Cello Concerto in E Minor, Op. 85 : Cello Concerto in E Minor, Op. 85: I. Adagio – Moderato (Live)
02. Elgar: Cello Concerto in E Minor, Op. 85 : Cello Concerto in E Minor, Op. 85: II. Lento – Allegro molto (Live)
03. Elgar: Cello Concerto in E Minor, Op. 85 : Cello Concerto in E Minor, Op. 85: III. Adagio (Live)
04. Elgar: Cello Concerto in E Minor, Op. 85 : Cello Concerto in E Minor, Op. 85: IV. Allegro – Moderato – Allegro ma non troppo (Live)

05. Martinů: Cello Concerto No. 1, H. 196 : Cello Concerto No. 1, H. 196: I. Allegro moderato (Live)
06. Martinů: Cello Concerto No. 1, H. 196 : Cello Concerto No. 1, H. 196: II. Andante moderato (Live)
07. Martinů: Cello Concerto No. 1, H. 196 : Cello Concerto No. 1, H. 196: III. Allegro – Andantino – Tempo I (Live)

Sol Gabetta, violoncelo
Orquestra Filarmônica de Berlim
Sir Simon Rattle (em Elgar)
Krzysztof Urbanski (em Martinů)

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Gabetta e Rattle
Gabetta e Rattle

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Bohuslav Martinu (1890-1959): Sinfonias Completas de 1 a 5 e Fantasias Sinfônicas (Sinfonia Nº 6)

Bohuslav Martinu (1890-1959): Sinfonias Completas de 1 a 5 e Fantasias Sinfônicas (Sinfonia Nº 6)

martinu

Na Amazon.

Já há algum tempo que eu estava organizando esta postagem do compositor tcheco Bohuslav Martinu. Somente agora tomei a atitude de fazê-lo. Fiquei com dúvida sobre qual versão postar. Tenho uma outra gravação dessas mesmas sinfonias com Neeme Järvi. O fato é que escolhi esta gravação com Vaclav Neumann de modo instintual. Achei necessário que ela aparecesse primeiro. Explicação? Nenhuma. Apenas o fato de talvez eu ter ouvido primeiro a gravação com o Neumann, patrício de Martinu, morto no ano de 1995. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Bohuslav Martinu (1890-1959): Sinfonias completas de 1 a 5 e Fantasia Sinfônica (Sinfonia Nº 6)

DISCO 1

Symphony No. 1, H. 289 37min22
01. Moderato
02. Allegro.Poco moderato. Allegro come prima
03. Largo
04. Allegro non troppo

Symphony No. 2, H. 295 23min40
05. Allegro moderato
06. Andante moderato
07. Poco allegro
08. Allegro

DISCO 2

Symphony No. 3, H. 299 28min36
01. Allegro poco moderato
02. Largo
03. Allegro

Symphony No. 4, H. 305 33min29
04. Poco moderato. Poco allegro 00:07:00
05. Allegro vivo. Moderato (Trio). Allegro vivo 00:08:59
06. Largo 00:10:03
07. Poco allegro 00:07:11

DISCO 3

Symphony No. 5, H. 310 29min48
01. Adagio
02. Larghetto
03. Lento. Allegro

Fantaisies symphoniques (Symphony No. 6), H. 343 27min41
04. Lento. Allegro. Lento
05. Poco allegro
06. Lento

Czech Philharmonic Orchestra
Václav Neumann, regente

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De Martinu para você
De Martinu para você

Carlinus

Bohuslav Martinu (1890-1959): Música de Câmara (La Revue de Cuisine; Noneto; 3 Madrigais)

Bohuslav Martinu (1890-1959): Música de Câmara (La Revue de Cuisine; Noneto; 3 Madrigais)


Repertório raro e interessante. Martinu lembra muito Hindemith com sua música altamente contrapontística e bem humorada. Gostei muito, ainda mais depois de saber que ele foi expulso do Conservatório de Praga por sua “incorrigível negligência”. Ele foi violinista, mas os muitos amantes da viola que nos frequentam podem deliciar-se com seus Três Madrigais para Violino e Viola. Atenção também para as outras duas peças que colocamos aí em cima, no título. Baita disco!

Ah, e La Revue de Cuisine (Jornal de Cozinha, não?) é música felicíssima e GENIAL. Confira!

Bohuslav Martinu (1890-1959): Música de Câmara (La Revue de Cuisine; Noneto; 3 Madrigais)

Disc: 1
1. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Moderato
2. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Poco allegretto
3. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Andante moderato
4. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Scherzando, poco allegro
5. FIVE MADRIGAL STANZAS FOR VIOLIN AND PIANO: Poco allegro

6. Four Madrigals For Oboe, Clarinet And Bassoon: Allegro moderato
7. Four Madrigals For Oboe, Clarinet And Bassoon: Lento
8. Four Madrigals For Oboe, Clarinet And Bassoon: Allegro
9. Four Madrigals For Oboe, Clarinet And Bassoon: Poco allegro

10. THREE MADRIGALS FOR VIOLIN AND VIOLA: Poco allegro
11. THREE MADRIGALS FOR VIOLIN AND VIOLA: Poco andante
12. THREE MADRIGALS FOR VIOLIN AND VIOLA: Allegro

13. MADRIGAL SONATA FOR FLUTE, VIOLIN AND PIANO: Poco allegro

14. Moderato – Allegro – Tempo I – Allegro

Disc: 2
1. Nonet: Poco Allegro
2. Nonet: Andante
3. Nonet: Allegretto

4. TRIO IN F FOR FLUTE, CELLO AND PIANO: Poco Allegretto
5. TRIO IN F FOR FLUTE, CELLO AND PIANO: Adagio
6. TRIO IN F FOR FLUTE, CELLO AND PIANO: Andante – Allegretto Scherzando

7. SONATINA FOR TWO VIOLINS AND PIANO: Allegro
8. SONATINA FOR TWO VIOLINS AND PIANO: Andante
9. SONATINA FOR TWO VIOLINS AND PIANO: Allegretto
10. SONATINA FOR TWO VIOLINS AND PIANO: Poco Allegro

11. LA REVUE DE CUISINE: Prologue: Allegretto (Marche)
12. LA REVUE DE CUISINE: Tango (Lento)
13. LA REVUE DE CUISINE: Charleston (Poco A Poco Allegro)
14. LA REVUE DE CUISINE: Finale: Tempo Di Marcia

The Dartington Ensemble

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Martinu feliz.
É assim que o talentoso Martinu aparece em várias fotos. De bem com a vida, né?

PQP

Soirées internationales – Antonio Meneses & Celina Szrvinsk

Nota: esta postagem, assim como todas as demais com obras de Heitor Villa-Lobos, não contém links para arquivos de áudio, pelos motivos expostos AQUI

 

Este CD reúne peças para violoncelo e piano de quatro compositores que passaram pela Paris dos anos 20 e 30, ponto irradiador do neoclassicismo na música: Martinu, que se refugiara na França, fugido da então Tchecoslováquia e que viria a se estabelecer nos EUA; Boulanger, mestra de significativa parte dos grandes nomes da composição do séc. XX; Villa-Lobos, que havia absorvido o que a Europa tinha a lhe oferecer (quase nada); e Guarnieri, que deu um pulo na França e teve umas aulas com Koechlin (e parece que com a própria Boulanger).

***

Soirées Internationales

Heitor Villa-Lobos
1. Ária (cantilena)
2. O Canto do capadócio (The Song of the capadócio)
3. O Canto da Nossa Terra (The Song of Our Land)
4. O Trenzinho do Caipira (The Little Train of the Caipira)
Camargo Guarnieri – Sonata n° 1
5. 1. Tristonho
6. 2. Apaixonadamente
7. 3. Selvagem
Nadia Boulanger – Três peças
8. 1. Modéré
9. 2. Sans vitesse et à l’aise
10. 3. Vite et nerveusement rythmé
Bohuslav Martinu – Sonata n° 3
11. 1. Poco andante
12. 2. Andante
13. 3. Allegro (ma non presto)

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CVL