Recém saído do forno, ainda quentinho, eis um cd espetacular, com duas obras primas do repertório pianístico, o terceiro de Prokofiev e o segundo de Bártok, nas mãos de um dos grandes nomes do instrumento da atualidade, Lang Lang. O texto que abre o booklet do cd é bem elucidativo do projeto: “I think I have had enough preparation: 15 years for Prokofiev Three and nine years for Bártok Two and now, at 30, it´s quite a solid age for this type of physically demanding repertoire. Both works have such life, and such rhytmic vitality that to my ears they sound absolutely contemporary. I really think these concertos have a musical relevance that´s absolutely right for our time.” Lang Lang
Meu primeiro contato com esses concertos ocorreu através de um CD comprado num balaio de promoções no início dos anos 90, em uma Livraria na Av. Paulista, quase esquina com a R. da Consolação, creio que se chamava Belas Artes (alguém sabe se ela ainda existe?). O cd era do selo Olympia, e trazia a excelente pianista Moura Lympani tocando com maestria estas obras, cd este que ouvi muito, mesmo sendo um dos concertos gravados em mono, creio que o de Bártok. Foi minha introdução a estas duas obras primas, talvez os maiores concertos para piano do século XX, me perdoem os fãs de Shostakovitch.
Mas enfim, temos aqui um pianista no auge de sua carreira, Lang Lang, junto com uma das melhores orquestras do mundo, regida pelo sempre ativo Sir Simon Rattle, e que nos brindam com interpretações facilmente classificáveis como IM-PER-DÍ-VEIS !!
01 – Sergei Prokofiev – Piano Concerto No. 3 in C major op. 26 – 1. Andante – Allegro
02 – Piano Concerto No. 3 in C major op. 26 – 2. Tema. Andantino – Variations I-V
03 – Piano Concerto No. 3 in C major op. 26 – 3. Allegro ma non troppo
04 – Béla Bártok – Piano Concerto No. 2 Sz 95 BB 101 – 1. Allegro
05 – Piano Concerto No. 2 Sz 95 BB 101 – 2. Adagio – Presto – Adagio
06 – Piano Concerto No. 2 Sz 95 BB 101 – 3. Allegro molto
Lang Lang – Piano
Berliner Philharmoniker
Sir Simon Rattle – Conductor
Em minha modesta opinião, um dos melhores momentos da longeva carreira de Claudio Abbado foi quando esteve frente a Orquestra Sinfônica de Londres. Ele já vinha de uma carreira consolidada, mas entre 1979 e 1988 foi o principal condutor da famosa orquestra londrina. E com esta orquestra gravou vários discos pelo selo Deutsche Grammophon.
E entre estas dezenas de gravações estão estas que ele fez de obras de Stravinsky. Trata-se de cd duplo, com as principais obras orquestrais do bom e velho Igor, e que nos mostram muito bem como ele se saía bem também neste repertório com compositores do século XX.
CD 1
1 – 11 – Le Sacre du printemps
12 -1 7 – L´Oiseau de feu
18-20 – Jeu de cartes
Todos no PQPBach andam com suas vidas meio corridas, por isso estamos meio que sem tempo para nos dedicarmos com mais atenção ao blog. E pode acontecer mais a frente um período de férias, mas os senhores serão devidamente avisados.
Na falta de tempo, as postagens saem meio que nas coxas, sem maiores preocupações. E vai ser o caso deste delicioso cd com Concertos para dois e três pianos de Mozart, interpretados por três grandes músicos, um deles curiosamente, mais conhecido como um grande maestro. Os nomes são bem conhecidos, Daniel Baremboim, András Schiff e George Solti, quem diria, se arriscando nos teclados.
Eis um Cd para ser apreciado sem moderação, quantas vezes os senhores quiserem, afinal de contas, ora bolas, é Mozart.
01. Concerto for 2 Pianos KV 365 – I. Allegro
02. Concerto for 2 Pianos KV 365 – II. Andante
03. Concerto for 2 Pianos KV 365 – III. Rondeaux. Allegro
Daniel Baremboim, George Solti – Pianos
English Chamber Orchestra
04. Concerto for 3 Pianos KV 242 – I. Allegro
05. Concerto for 3 Pianos KV 242 – II. Adagio
06. Concerto for 3 Pianos KV 242 – III. Rondeau. Tempo di menuetto
András Schiff, Daniel Baremboim, George Solti – Piano
English Chamber Orchestra
07. Piano Concerto KV 466 – I. Allegro
08. Piano Concerto KV 466 – II. Romance
09. Piano Concerto KV 466 – III. Rondo. Allegro assai
George Solti – Piano e Conductor
English Chamber Orchestra
Mais um excelente e delicioso cd do selo alemão ORFEO, que desta vez traz quintetos para clarinete de autores não tão conhecidos do grande público, mas não menos belos.
O excelente clarinetista Dieter Klöcker preparou um repertório escolhido a dedo, com obras de compositores que viveram naqueles atribulados e criativos anos entre o final do século XIX e início do século XX (à exceção de Meyerbeer, que nasceu já no final do século XVIII e viveu intensamente o século XIX). Desde a bela fantasia para clarinete e quarteto de cordas de Meyerbeer, compositor que eu conhecia apenas por sua importância na história da ópera, passando pelo totalmente desconhecido Andreas Romberg, o destaque, em minha opinião, são as duas últimas obras, os quintetos de Mendelssohn e de Weber. Klöcker não precisa se esgoelar para provar o grande músico que é, seu timbre é leve e solto, demonstrando um grande domínio do instrumento.
Enfim, um belo CD, para ser apreciado aos poucos, pois tem alguns tesouros escondidos.
Tenho outro cd do mesmo Klöcker com a mesma temática, digamos assim, quintetos para clarinete, que, dependendo da recepção deste aqui, posso trazer para os senhores. Lhes garanto que a qualidade é a mesma.
01 – Fantasie fur Klarinette und Streichquartet
02 – Quintett Es-Dur op. 57_ I. Allegro
03 – Quintett Es-Dur op. 57_ II. Menuetto. Allegretto – Trio
04 – Quintett Es-Dur op. 57_ III. Larghetto
05 – Quintett Es-Dur op. 57_ IV. Finale. Allegro vivace
06 – Quintett c-moll_ I. Allegro molto
07 – Quintett c-moll_ II. Andante
08 – Quintett c-moll_ III. Allegro
09 – Quintett B-Dur op. 34_ I. Allegro
10 – Quintett B-Dur op. 34_ II. Fantasia. Adagio
11 – Quintett B-Dur op. 34_ III. Menuetto
12 – Quintett B-Dur op. 34_ IV. Rondo. Allegro
Uma noite tcheca na terra de Mozart…Mais um baita CD do selo ORFEO, que traz uma grande gravação histórica, e gravada ao vivo no Festival de Salzburg em 1963, ou seja, direto do túnel do tempo: Joseph Suk, o grande violinista tcheco, interpreta o Concerto para Violino de Dvorák, acompanhado por um dos grandes nomes da regência do século XX, Karel Ancerl, que rege a Filarmônica Tcheca. Em seguida, Ancerl encara a magnífica Sinfonia n° 9, do mesmo Dvorák. Um grande programa para quem pôde estar presente naquela noite do verão europeu de 1963.
Josef Suk, em minha modesta opinião, foi o grande intérprete desse concerto. Dono de um talento incrível, um virtuose de mão cheia, esbanja seu talento, aliado à uma técnica impecável, não desperdiça notas e consegue se conter nos momentos mais intensos e dramáticos da peça. Neto do compositor de mesmo nome, conhecia muito bem a obra de Dvorák.
O também tcheco Karel Ancerl foi um dos maiores regentes do século XX e teve uma vida intensa. Sobreviveu ao Campo de Concentração de Auschewitz, mas lá perdeu sua mulher e filhos nas câmaras de gás. Depois da guerra, voltou ao seu país e assumiu a direção da Filarmônica Tcheca, onde atuou por muitos anos, onde se consolidou como um grande maestro. Em 1968, após a ocupação de Praga pelas tropas soviéticas, conseguiu fugir novamente do país e se refugiou em Toronto, Canadá, onde veio a falecer em 1973, de câncer.
Essa leitura de Ancerl para a Sinfonia n°9 do seu conterrâneo Dvorák é emocionante, mesmo tendo sido realizada ao vivo, com os ruídos e tosses inerentes a estas gravações, mas o trabalho da engenharia de som da ORFEO conseguiu fazer um ótimo trabalho, e nos trouxe um belo momento da música do século XX.
Ah, esse CD pode ser facilmente classificado como IM-PER-DÍ-VEL !!!
1 Konzert fur violine un orchestra a-moll op.53 – Allegro ma non troppo
2 Konzert fur violine un orchestra a-moll op.53 – Adagio ma non troppo
3 Konzert fur violine un orchestra a-moll op.53 – Finale. Allegro giocoso, ma non troppo
Josepf Suk – Violin
Tschechische Philharmonie
Karel Ancerl – Conductor
4 Symphonie n09 e-moll-aus der neuen welt – Adagio. Allegro molto
5 Symphonie n09 e-moll-aus der neuen welt – Largo
6 Symphonie n09 e-moll-aus der neuen welt – Scherzo. Molto vicace
7 Symphonie n09 e-moll-aus der neuen welt – Finale. Allegro con fuoco
8 Bedrich Smetana. Ouverture zur oper-die verkaufte braut
Tschechische Philharmonie
Karel Ancerl – Conductor
Um baita CD para os senhores poderem melhor desfrutar o final de semana: George Solti regendo Richard Strauss…. os principais Poemas Sinfônicos estão aqui presentes, assim como a belíssima e idílica Sinfonia Alpina que, mesmo tendo o nome de Sinfonia, ainda não deixar de ser um Poema Sinfônico. Há alguns anos atrás eu trouxe essas algumas destas obras na ótima interpretação de Neeme Járvi, junto com a Royal Scottish Symphony, porém estes links já foram para o espaço há muito tempo atrás.
Herbert von Karajan também também tem diversas gravações dessas obras, creio que o nosso colaborador Carlinus já postou em seu blog “O Ser da Música”. Muitos consideram o velho Kaiser como o intérprete ideal de Strauss. Concordo, mas sempre gosto de ir atrás de outras opções. E com certeza George Solti é uma grande opção.
O libreto em anexo traz uma pequena descrição de cada obra.
01 – Ein Heldenleben, op. 40 The Hero
02 – Ein Heldenleben, op. 40 The Hero’s enemies
03 – Ein Heldenleben, op. 40 The Hero’s companion
04 – Ein Heldenleben, op. 40 The Hero’s deeds of war
05 – Ein Heldenleben, op. 40 The Hero’s works of peace
06 – Ein Heldenleben, op. 40 The Hero’s retirement from the world
Rainer Küchl – Violin
Wiener Philharmoniker
Sir George Solti – Conductor
07 – 15 Also sprach Zarathustra, op. 30
Chicago Symphony Orchestra
Samuel Magad – Solo Violin
Sir George Solti – Conductor
Raramente atendemos pedidos de nossos leitores, mas a solicitação que o Ubirajara fez ontem ou anteontem me deixou com uma pulga atrás da orelha, pois eu tinha certeza de que esse KV 497 já havia sido postado, porém constatei que foi o postado foi o KV 448, com a dupla Perahia / Lupu. Mas enfim, aí está obra solicitada, entre outras.
Trata-se de Cd duplo da coleção “Mozart Complete Edition” que a Phillips lançou em 1991, por ocasião das comemorações de 200 anos da morte do próprio. Claro que a gravadora escolheu seus músicos para a gravação, e aqui temos um timaço de especialistas em Mozart, como a divina Ingrid Haebler (não canso de me gabar de ter tido a oportunidade de assistir a uma apresentação dela em São Paulo, há muitos anos atrás, é verdade, tocando o Concerto n°20) Jörg Demus, Paul Badura-Skoda e Ludwig Hoffmann.
Enfim, este CD duplo traz as obras de Mozart compostas para dois pianos, e tem obras primas aqui, como não poderia deixar de ser. A interpretação sensível deste timaço de pianistas com certeza vai satisfazer nosso querido Ubirajara, que já nos acompanha há bastante tempo.
CD 1
01 – Sonata in C for Piano Duet KV19d – Allegro
02 – Sonata in C for Piano Duet KV19d – Menuetto
03 – Sonata in C for Piano Duet KV19d – Rondo-Allegretto
04 – Sonata in D for Piano Duet KV381-123a – Allegro
05 – Sonata in D for Piano Duet KV381-123a – Andante
06 – Sonata in D for Piano Duet KV381-123a – Allegro molto
07 – Sonata in Bb for Piano Duet KV358-186c – Allegro
08 – Sonata in Bb for Piano Duet KV358-186c – Adagio
09 – Sonata in Bb for Piano Duet KV358-186c – Molto presto
10 – Sonata in D for two pianos KV448 – Allegro con spirito
11 – Sonata in D for two pianos KV448 – Andante
12 – Sonata in D for two pianos KV448 – Allegro molto
13 – Fugue in C min for Two Pianos KV426 – Allegro moderato
Ingrid Haebler, Ludwig Hoffmann – Pianos
14 – Larghetto and Allegro in Eb for Two Pianos KV deest
Jörg Demus, Paul Badura-Skoda – Pianos
CD 2
01 – Sonata in F for Piano Duet KV 497 – Adagio-Allegro di molto
02 – Sonata in F for Piano Duet KV 497 – Andante
03 – Sonata in F for Piano Duet KV 497 – Allegro
04 – Sonata in G for Piano Duet KV357-497a+500a – Allegro KV357-497a
05 – Sonata in G for Piano Duet KV357-497a+500a – Andante KV500a
06 – Andante with Five Variations in G for Piano Duet KV501
07 – Sonata in C for Piano Duet K521 – Allegro
08 – Sonata in C for Piano Duet K521 – Andante
09 – Sonata in C for Piano Duet K521 – Allegretto
Então, completando a coleção da integral das Sonatas para Piano de Mozart aqui estão os dois últimos cds. Na verdade, ainda existe um cd em que Brautigam interpreta algumas variações para piano e um rondo. Mas não tenho esse cd.
Como falei acima, a interpretação das sonatas está a cargo de Ronald Brautigam, um dos grandes nomes do piano da atualidade, um músico completo, que se especializou no repertório clássico se utlizando de um pianoforte.
Infelizmente minhas férias estão acabando. E este ano vai ser um tanto quanto estressante, talvez minhas participações diminuam, mas sempre que possível estarei dando uma fuçada por aqui, e colaborando, pois sei que a vida dos meus colegas ainda em atividade por aqui também está complicada, todos com seus compromissos profissionais e familiares.
Mas vamos ao que viemos.
CD 5
01 – Mozart – Sonata in B-flat major, KV 333 (No. 13) (1783)- Allegro
02 – Mozart – Sonata in B-flat major, KV 333 (No. 13) (1783)- Andante Cantabile
03 – Mozart – Sonata in B-flat major, KV 333 (No. 13) (1783)- Allegretto Grazioso
04 – Mozart – Fantasie in C minor, KV 475 (1785)- Adagio
05 – Mozart – Fantasie in C minor, KV 475 (1785)- Allegro
06 – Mozart – Fantasie in C minor, KV 475 (1785)- Andantino
07 – Mozart – Fantasie in C minor, KV 475 (1785)- Più Allegro
08 – Mozart – Fantasie in C minor, KV 475 (1785)- Tempo Primo
09 – Mozart – Sonata in C minor, KV 457 (No. 14) (1784)- Molto Allegro
10 – Mozart – Sonata in C minor, KV 457 (No. 14) (1784)- Adagio
11 – Mozart – Sonata in C minor, KV 457 (No. 14) (1784)- Allegro Assai
CD 6
01 – Mozart – Sonata in F major, KV 533+494 (No.15) (1788)- Allegro
02 – Mozart – Sonata in F major, KV 533+494 (No.15) (1788)- Andante
03 – Mozart – Sonata in F major, KV 533+494 (No.15) (1786)- Rondo. Allegretto
04 – Mozart – Sonata in C major, KV 545 (No.16) (1788)- Allegro
05 – Mozart – Sonata in C major, KV 545 (No.16) (1788)- Andante
06 – Mozart – Sonata in C major, KV 545 (No.16) (1788)- Rondo
07 – Mozart – Sonata in B-flat major, KV 570 (No.17) (1789)- Allegro
08 – Mozart – Sonata in B-flat major, KV 570 (No.17) (1789)- Adagio
09 – Mozart – Sonata in B-flat major, KV 570 (No.17) (1789)- Allegretto
10 – Mozart – Sonata in D major, KV 576 (No.18) (1789)- Allegro
11 – Mozart – Sonata in D major, KV 576 (No.18) (1789)- Adagio
12 – Mozart – Sonata in D major, KV 576 (No.18) (1789)- Allegretto
Mais dois cds da integral das Sonatas para Piano de Mozart com o excelente pianista inglês Ronald Brautigam, interpretados em um pianoforte, aliás, especialidade do solista. Aos poucos ele tem lançado os cds com os concertos para piano do mesmo Mozart, mas aparentemente não está com muita pressa, pois até onde sei sairam até agora 4 cds, de acordo com o site do selo BIS, mas por enquanto, só tenho dois.
Os senhores estão gostando da leitura dele para Mozart? Gostei muito, são leituras alegres, como devem ser, sempre achei as sonatas para piano de Mozart obras que ajudam a nos deixar bem, sempre são “alto astral”, me utilizando de uma gíria antiga.
Então, fiquem bem consigo mesmos, ouvindo estas obras primas do repertório pianístico.
CD 3
01 – Mozart – Sonata in C major, KN 309 (No. 7) (1777)- Allegro con spirito
02 – Mozart – Sonata in C major, KN 309 (No. 7) (1777)- Andante un poco adagio
03 – Mozart – Sonata in C major, KN 309 (No. 7) (1777)- Rondeau. Allegretto grazioso
04 – Mozart – Sonata in D major, KV 311 (No. 8) (1777)- Allegro con spirito
05 – Mozart – Sonata in D major, KV 311 (No. 8) (1777)- Andante con espressione
06 – Mozart – Sonata in D major, KV 311 (No. 8) (1777)- Rondeau. Allegro
07 – Mozart – Sonata in A minor, KV 310 (No. 9) (1778)- Allegro maestoso
08 – Mozart – Sonata in A minor, KV 310 (No. 9) (1778)- Andante cantabile con espressione
09 – Mozart – Sonata in A minor, KV 310 (No. 9) (1778)- Presto
CD 4
01 – Mozart – Sonata in C major, KV 330 (No. 10) (1783)- Allegro moderato
02 – Mozart – Sonata in C major, KV 330 (No. 10) (1783)- Andante cantabile
03 – Mozart – Sonata in C major, KV 330 (No. 10) (1783)- Allegretto
04 – Mozart – Sonata in A major, KV 331 (No. 11) (1783)- Andante grazioso
05 – Mozart – Sonata in A major, KV 331 (No. 11) (1783)- Menuetto. Trio
06 – Mozart – Sonata in A major, KV 331 (No. 11) (1783)- Alla turca, Allegretto
07 – Mozart – Sonata in F major, KV 332 (No. 12) (1783)- Allegro
08 – Mozart – Sonata in F major, KV 332 (No. 12) (1783)- Adagio
09 – Mozart – Sonata in F major, KV 332 (No. 12) (1783)- Allegro assai
Mozart é um compositor essencial na minha vida e ceio que na vida de muita gente. Amo suas obras, e sempre que possível trago alguma coisa dele aqui para o blog.
Já ensaiei trazer estas sonatas para piano em diversas outras versões, inclusive o próprio PQPBach trouxe uma versão com a Maria João Pires, creio, mas isso já faz bastante tempo. Depois disso essas sonatas para piano apareceram uma ou outra, ocasionalmente.
Para esta integral a escolha do intérprete recaiu sobre o inglês Ronald Brautigam, um dos grandes nomes do piano da atualidade.
Neste primeiro “pacote” temos os dois primeiros cds.A versatilidade deste pianista é muito grande, tanto que se especializou em gravar alguns compositores, como é o caso desse Mozart e também Haydn, além de Beethoven, cujas sonatas eu trouxe há algum tempo atrás, diretamente no pianoforte, um primo mais distante do piano atual. Curiosamente, na hora de gravar os concertos para piano de Beethoven, ele optou por um piano de cauda.
Então vamos ao que viemos.
01 – Mozart – Sonata in C major, KV 279 (No. 1) (1775)- Allegro
02 – Mozart – Sonata in C major, KV 279 (No. 1) (1775)- Andante
03 – Mozart – Sonata in C major, KV 279 (No. 1) (1775)- Allegro
04 – Mozart – Sonata in F major, KV 280 (No. 2) (1775)- Allegro assai
05 – Mozart – Sonata in F major, KV 280 (No. 2) (1775)- Adagio
06 – Mozart – Sonata in F major, KV 280 (No. 2) (1775)- Presto
07 – Mozart – Sonata in B-flat major, KV 281 (No. 3) (1775)- Allegro
08 – Mozart – Sonata in B-flat major, KV 281 (No. 3) (1775)- Andante amoroso
09 – Mozart – Sonata in B-flat major, KV 281 (No. 3) (1775)- Rondeau. Allegro
Géza Anda foi um pianista húngaro que viveu apenas 55 anos mas durante estes meros 55 anos tornou-se um dos grandes nomes do seu instrumento do século XX. É dífícil encontrarmos uma gravação sua que digamos que não seja de primeira qualidade. Teve a oportunidade de vivenciar a evolução dos estúdios de gravação, da qualidade dos microfones, enfim, e do surgimento do estéreo, mas felizmente não se trancou em estúdios o tempo todo, como Glenn Gould resolveu fazer em determinada etapa de sua vida, recusando-se a fazer recitais. Ao contrário, Anda frequentava os melhores palcos do mundo, sempre acompanhado das melhores orquestras e regentes.
É o caso deste CD que ora vos trago. Géza Anda toca o primeiro concerto para piano de Beethoven, talvez o mais mozartiano de seus concertos, e o concerto favorito das multidões, meu inclusive, o Segundo Concerto de Brahms. São gravações realizadas ao vivo em dois momentos bem diferentes, o Beethoven foi gravado em 1962 e o Brahms foi gravado em 1968. A orquestra é a da Rádio Bávara, regida pelo grande Rafael Kubelik. O responsável por nos trazer tal pintura de CD é o selo alemão, Orfeo, especializado em resgatar gravações antigas, principalmente as realizadas ao vivo. Pretendo trazer outros cds deste selo, são verdadeiros tesouros escondidos ali.
Como grande mozartiano e beethovenniano que era, Anda realiza uma interpretação quase que perfeita do Primeiro Concerto de Beethoven. E mostra um Beethoven em evolução, que já está encontrando o seu estilo, e linguagem, mas que reconhece Haydn e Mozart como suas influências diretas. Existem certas passagens no Rondó final que são mozartianos em sua essência. E Anda salienta estas passagens com um fraseado perfeito.
Reza a lenda que o grande regente Wilhelm Fürtwangler o teria apelidado de “a troubadour of the piano”. Como bem analisa o comentarista que assina o libreto interno, “the term seems to me a comprehensive sense characteristic of what was special in the playing and the nature of the Hungarian pianist. Géza Anda was a singing pianist. His touch allowed the piano to sound in a special way: it was a sound of unprecedented luminosity that allowed notes to connect and phrases to stretch”.
Depois de nos iluminar o dia com um Beethoven quase perfeito, Anda encara o robusto e inigualável Segundo Concerto de Brahms, o favorito deste que vos escreve tantas bobagens. Depois de ouvir este concerto por mais de 25 anos, nem tenho mais o que dizer dele. Cada nota, cada compasso me parece tão perfeito, tão bem colocado, nunca sobrando nada, cada intervenção da orquestra e do piano nos traz um embate de titãs, assim como no primeiro concerto. É como se o piano e a orquestra travassem um combate, mas que no final das contas não importasse quem seria o vencedor. Anda e Kubelik encaram o desafio como dois grandes músicos que foram, ainda mais tendo a Orquestra da Rádio Bávara como cúmplice. Definitivamente, não é um desafio que qualquer um possa encarar.
Poderia me estender por horas falando sobre este CD, mas não quero vos aborrecer por mais da conta. Só tenho a lhes garantir que temos aqui dois grandes momentos, e vos deixo nas mãos mágicas de dois grandes músicos do século XX, Rafael Kubelik e Géza Anda.
Ludwig van Beethoven (1770-1827):
Konzert für Klavier und Orchester No.1 C-Dur op. 15
Johannes Brahms (1833-1897):
Konzert für Klavier und Orchester No.2 B-Dur op. 83
01 – Konzert fuer Klavier und Orchester No.1 C-Dur op. 15_ Allegro con brio
02 – Largo
03 – Rondo_ Allegro scherzando
Acho que preciso da ajuda dos senhores para tentarem me convencer que este cd merece as quatro estrelas e meia que os clientes da amazon.com lhe concedem. Tudo bem que Olivier Charlier não é um Itzhak Perlman mas muitas vezes me parece que ele meio que tenta tirar leite de pedra neste CD com obras de Édouard Lalo para violino e orquestra. Aliás, preciso confessar que depois de ouvir esse CD entendi porque a Symphonie espagnoleé a obra mais gravada do francês. A abertura da ópera “Le Roi d’Ys” traz bons momentos, mas também não me convenceu. O Scherzo in D Minor é mais dinâmico, traz idéias bem desenvolvidas, assim como o Concerto Russe, onde Charlier pode mostrar um pouco mais o seu talento.
Mesmo o Concerto para Violino não é tão vultuoso e imponente quanto a Symphonie espagnole. Nem virtuosístico, eu diria, apesar de ter sido escrito quase que na mesma época da Symphonie, e de também ter sido composta para o grande Pablo de Sarasate, o grande violinista do século XIX, ao lado de Paganini e de Joseph Joachim.
Apesar das críticas positivas da amazon a respeito do CD, considero estas obras bem inferiores à Symphonie Espagnole. Tortelier também não em convence, parece meio apático, mesmo a frente da excelente BBC Philharmonic. Enfim, em minha opinião, um cd um tanto quanto tedioso. Mas deixo a critério dos senhores as considerações finais.
01. Ouverture to ‘Le Roi d’Ys’
02. Violin Concerto in F major Op.20, I. Première partie Adante – Allegro
03. Violin Concerto in F major Op.20, II. Deuxième partie Andantino –
04. Violin Concerto in F major Op.20, Allegro con fuoco
05. Scherzo in D minor
06. Concerto russe Op.29, I. Prélude – Allegro
07. Concerto russe Op.29, II. Chants russes
08. Concerto russe Op.29, III. Intermezzo
09. Concerto russe Op.29, IV. Introduction – Chants russes
Olivier Charlier – Violin
BBC Philharmonic
Yan Pascal Tortelier – Conductor
Mais um CD de Itzhak Perlman, desta vez tocando Lalo, a belíssima Sinfonia Espanhola. Como não poderia deixar de ser, mais um show de virtuosismo e técnica, sob a competente regência de André Previn frente à Sinfônica de Londres. Um discaço, ainda mais que para conclusão Perlman encara a Tzigane de Ravel. Coisa de doido. Ouçam quantas vezes quiserem, e me digam se o então jovem Perlman já não era um violinista sensacional.
Muito calor aqui no interior de Santa Catarina, minha cidade hoje bateu o recorde de temperatura no estado, com uma sensação térmica de 44°C. E o verão está apenas começando.
Por mais redundante que possa parecer, o gigantesco Oratório Messiah, de Handel, é obra obrigatória no Natal, juntamente com as Paixões de Bach, e o Balé Quebra Nozes, de Tchaikovsky. Duvido que alguém duvide que se trata de uma das mais belas composições da história da música. E que devemos ouvi-la sempre que possível. E por este motivo, esta será uma das minhas contribuições para as postagens de Natal previstas.
Esta gravação é a mais recente que possuo, tendo sido realizada em 2009. Eis o texto de apresentação que aparece no CD:
“In a joyous contribution to Handel´s 250th anniversary cellebrations, EMI Classics brings together a world famous Choir and a superb team of young soloists to record a Messiah Live in the celebrated Chapel fo King´s College, Cambridge.”
Não sei porque o texto esqueceu de mencionar que se tratava de comemorar os 250 anos da morte de Handel, mas isso não importa. O que importa é que temos uma das melhores orquestras de época da atualidade, junto com um dos melhores corais ingleses. Como detalha o texto, os solistas são jovens, porém excelentes.
Um Feliz Natal para todos os nossos fiéis leitores que nos acompanham pacientemente já há sete anos e espero que continuem nos acompanhando.
CD 1
01 – Part the first – Sinfony – Grave – Allegro moderato
02 – Accompagnato – Comfort ye my people
03 – Air – Ev’ry valley shall be exalted
04 – Chorus – And the glory of the Lord shall be revealed
05 – Accompagnato – Thus saith the Lord of Hosts
06 – Air – But who may abide the day of His coming
07 – Chorus – And He shall purify
08 – Recitative – Behold, a virgin shall conceive
09 – Air – O thou that tellest good tidings to Zion
10 – Chorus – O thou that tellest good tidings to Zion
11 – Accompagnato – For behold, darkness shall cover the earth
12 – Air – The people that walked in darkness
13 – Chorus – For unto us a Child is born
14 – Pifa – Largetto e mezzo piano
15 – Recitative – There were shepherds, Accompagnato – And lo, the angel of the Lord, Recitative – And hte angel said unto them
16 – Accompagnato – And suddenly there was with the angel, Chorus – Glory to God in the highest
17 – Air – Rejoice greatly, O daughter of Zion
18 – Recitative – Then shall the eys of the blind be open’d
19 – Air – He shall feed His flock like a shepherd
20 – Chorus – His yoke is easy, His burthen is light
21 – Part the second – Chorus – Behold, the Lamb of God
22 – Air – He was despised
CD 2
01 – Chorus – Surely, He hath borne our griefs
02 – Chorus – And with His stripes we are healed
03 – Chorus – All we like sheep have gone astray
04 – Accompagnato – All they that see Him, laugh Him to scorn
05 – Chorus – He trusted in God
06 – Accompagnato – Thy rebuke hath broken His heart
07 – Arioso – Behold, and see if there be any sorrow
08 – Accompagnato – He was cut off out of the land of the living
09 – Air – But Thou didst not leave His soul in hell
10 – Chorus – Lift up your heads, O ye gates
11 – Recitative – Unto which of the angels
12 – Chorus – Let all the angels of God worship Him
13 – Air – Thou art gone up on high
14 – Chorus – The Lord gave the word
15 – Air – How beautiful are the feet
16 – Chorus – Their sound in gone out into all lands
17 – Air – Why do the nations so furiously rage together
18 – Chorus – Let us break their bonds asunder
19 – Recitative – He that dwelleth in heaven
20 – Air – Thou shalt break them
21 – Chorus – Hallelujah
22 – Part the third – Air – I know that my Redeemer liveth
23 – Chorus – Since by man came death
24 – Accompagnato – Behold, I tell you a mystery
25 – Air – The trumpet shall sound
26 – Recitative – Then shall be brought to pass the saying
27 – Duet – O death, where is thy sting
28 – Chorus – But thanks be to God
29 – Air – If God be for us
30 – Chorus – Worthy is the lamb that was slain
31 – Chorus – Amen
Allish Tynan – Soprano
Alice Coote – Mezzo Soprano
Allan Clayton – Tenor
Mathew Rose – Bass
Choir of King´s College, Cambridge
Academy of Ancient Music
Stephen Cleobury – Conductor
Chamar de IM-PER-DÍ-VEL um CD que contém as sonatas para violino de Prokofiev e o concerto para violino n°2 do mesmo Prokofiev com a turma citada no título é no mínimo redundante. Por isso nem vou falar nada, apenas convidá-los para ouvir este CD maravilhoso, ímpar, sensacional.Quando mais ouço Prokofiev mais fico embascado com esse compositor. Confesso que ouvi poucas vezes na minha vida estas sonatas para violino, e não me perdôo por isso.
E Itzhak Perlman é a cereja no bolo, eu diria. É um intérprete tão perfeito que dar cinco estrelas para essa sua leitura também se torna redundante, pois seu nome já se associa a genialidade, virtuosismo, técnica apuradíssima e uma musicalidade idem. Por isso, recomendo novamente aquele bom vinho e a sua melhor poltrona para melhor apreciar esse CD.
1 Prokofiev Sonata No. 1 in F Minor_ Andante Assai
2 Prokofiev Sonata No. 1 in F Minor_ Allegro Brusco
3 Prokofiev Sonata No. 1 in F Minor_ Andante
4 Prokofiev Sonata No. 1 in F Minor_ Grissimo
5 Prokofiev Sonata No. 2 in D_ Moderato
6 Prokofiev Sonata No. 2 in D_ Scherzo_ Presto
7 Prokofiev Sonata No. 2 in D_ Andante
8 Prokofiev Sonata No. 2 in D_ Allegro con brio
9 Prokofiev Concerto No. 2 in G Minor_ Allegro Moderato
10 Prokofiev Concerto No. 2 in G Minor_ Andante Assai
11 Prokofiev Concerto No. 2 in G Minor_ Allegro, ben marcato
Itzkah Perlman – Violin
Vladimir Ashkenazy – Piano
Boston Symphony Orchestra
Erich Leinsdorf – Conductor
Creio que esta seja a primeira vez que posto Khachaturian, um compositor que realmente não aparece muito aqui no PQPBach, o que convenhamos, é uma pena, pois ele tem obras belíssimas, como as presentes aqui neste cd da série Double Decca.
O primeiro CD traz com dois concertos belíssimos, o para Piano e o sensacional Concerto para Violino, ambos com dois gigantes em seus instrumentos, Alicia de Larrocha e Ruggiero Ricci. Khachaturian tinha uma característica bem particular em suas composições, que era misturar elementos da música folclórica de seu país natal, Armênia, e isso torna sua obra no mínimo, peculiar. O segundo cd traz outra obra que é mais conhecida e gravada do compositor, “Masquarade Suite”. E para concluir o próprio Kachaturian interpreta sua Segunda Sinfonia regendo a Filarmônica de Viena. Infelizmente neste cd não vamos ter o maravilhoso Adagio, do Ballet Spartacus, uma das mais belas obras compostas por Kachaturian. O trarei em outra ocasião.
Então, vamos ao que viemos. Espero que gostem.
CD 1
1 Piano Concerto I Allegro ma non troppo e maestoso
2 Piano Concerto -II- Andante con anima
3 Piano Concerto -III- Allegro brilliante
Alicia de Larrocha – Piano
London Philharmonic Orchestra
Rafael Frübeck de Burgos – Conductor
Massaki Suzuki é um maestro japonês e uma das maiores autoridades na obra de Johann Sebastian da atualidade. Gravou até agora cinquenta e cinco cds com Cantatas de papai, com tremenda competência, um dos quais trago aqui, para mostrar aos senhores como a música é universal: maestro, orquestra e solistas japoneses gravam por um selo ueco (BIS) a obra de um compositor alemão que viveu entre os séculos XVII e XVIII.
As cantatas que ora vos trago são chamadas de Seculares, ou seja, não são sacras, ou seja, não tinham cunho litúrgico, e não possuem textos religiosos. A mais famosa delas, e que consta neste CD, é a de , BWV 211 Schweigt stille, plaudert nicht (Kaffeekantate).
Maiores informações sobre as obras, com direito a libreto e suas respectivas partituras, os senhores encontram no arquivo anexo. Ou então, podem leraqui , um divertido artigo que nosso amigo Milton Ribeiro escreveu recentemente.
01 – O Holder Tag, Erwunschte Zeit (Hochzeitskantate), BWV 210 I. Recitativo (Soprano)
02 – 2.Aria (Soprano)- Spielet, ihr beseelten Lieder
03 – 3.Recitative (Soprano)- Doch haltet ein, ihr muntern Saiten
04 – 4.Aria (Soprano)- Ruhet hie, matte Tone
05 – 5.Recitative (Soprano)- So glaubt man denn, dass die Musik
06 – 6.Aria (Soprano)- Schweigt, ihr Floten, schweigt, ihr Tone
07 – 7.Recitative (Soprano)- Was Luft- was Grab- Soll die Musik verderben
08 – 8.Aria (Soprano)- Grosser Gronner, dein Vergnugen muss auch unsern klang beseigen
09 – 9.Recitative (Soprano)- Hochteurer Mann, so fahre fenen fort
10 – 10.Aria (Soprano)- Seid begluckt, edle Beide
11 – Schweigt stille, plaudert nicht (Kaffeekantate), BWV 211 – 1. Recitative (Tenor)
12 – 2.Aria (Bass)- Hat man nicht mit seinen Kindern
13 – 3.Recitative (Soprano, Bass)- Du böses Kind, du loses Mädchen
14 – 4.Aria (Soprano)- Ei, wie schmeckt der Coffee süsse
15 – 5.Recitative (Soprano, Bass)- Wenn du mich nicht den Coffee lässt
16 – 6.Aria (Bass)- Mädchen, die von harten Sinnen
17 – 7.Recitative (Soprano, Bass)- Nun, folge, was dein Vater spricht
18 – 8.Aria (Soprano)- Heute noch, lieber Vater, thut es doch
19 – 9.Recitative (Tenor)- Nun geht und sucht den alten Schlendrian
20 – 10.Chorale- Die Katze läßt das Mausen nicht
Carolyn Sampson – Soprano
Makoto Sakurada – Tenor
Stephan Schreckenberger – Bass
Bach Collegium Japan
Massaki Suzuki – Conductor
Confesso que a primeira vez em que tive em mãos um disco das Irmãs Labèque, me apaixonei. Pelas duas. E pelo LP, que comprei e tenho até hoje, no qual elas tocam a maravilhosa Rapshody in Blue do Gershwin, a quatro mãos. Depois também fiquei sabendo que a Kátia Labèque, a irmã mais velha, é casada com o John McLaughlin, guitarrista inglês de jazz e fusion, um dos maiores nomes do instrumento, e do qual também sou fã há incontáveis eras.
Bem, já se passaram umas duas décadas e meia desde aquele primeiro encontro, e continuo um grande fã delas, lamentando apenas que não gravam com tanta frequência quanto eu gostaria de ouvi-las, e são muito discretas em suas vidas pessoais. Até onde sei, Kátia ainda é casada com o McLaughlin, e Mariele, não sei nada a seu respeito. Só sei que continuam lindas e deslumbrantes no palco, e tocando como nunca.
Neste cd que ora vos trago, elas unem forças com o maestro Semyon Bychkov e com a Philharmonia Orchestra para encararem dois concertos para dois pianos e orquestra, de dois gigantes do romantismo, Mendelssohn e Max Bruch. Como é característico em seu repertório, são duas obras pouco gravadas e interpretadas, e creio que desconhecidas para muita gente. Só tenho a dizer o seguinte: vale muito a pena conhecer, principalmente para aqueles que nunca tiveram a oportunidade de ouvirem as irmãs Labèque tocando: é impressionante a sincronia que existe entre elas, parece realmente que tocam como se fossem uma só.
1 Mendelssohn – Concerto for 2 Pianos in E. I. Allegro Vivace
2 Concerto. for 2 Pianos in E. II. Adagio non troppo
3 Concerto for 2 Pianos in E. III. Allegro
4 Bruch Concerto for 2 Pianos Op. 88a I. Andante sostenuto
5 Concerto. for 2 Pianos Op. 88a II. Andante con moto – Allegro molto vivace
6 Concerto for 2 Pianos Op. 88a III. Adagio ma non troppo
7 Concerto for 2 Pianos Op. 88a IV. Andante – Allegro
Os senhores já perceberam que tenho uma predileção por gravações históricas, antigas, com músicos que já nos deixaram há muito tempo. Não sei se devido ao fato de que comecei a ouvir música clássica com eles, então meus ouvidos se acostumaram à sua sonoridade, ao timbre de seus instrumentos, sei lá. Claro que também ouço coisas recentes, com músicos novos, basta acompanharem minhas postagens.
É o caso do Amadeus Quartet. Não tenho lembranças de quando foi que os ouvi pela primeira vez, talvez ainda naquela fase de transição entre infância e adolescência, graças ao programa matinal “Concertos para a Juventude”, que foi minha introdução à este universo tão amplo da música clássica, afinal de contas, era díficil e caro conseguir os LPs, ainda mais morando no interior. Foi neste programa que conheci Arthur Rubinstein, Amadeus Quartet, Karajan, Böhm, entre tantos outros.
É muito grande a quantidade de quartetos de corda que Haydn compôs, 83 para ser mais exato, compostos num período de 40 anos. A caixa com a integral destas obras que tenho com o The Angeles String Quartet tem vinte e dois cds, que não pretendo postar aqui. É fácil de conseguir, o Bibixi o disponibilizou em seu excelente blog “Brainle de Champaigne”. Resolvi trazer esta caixa com três cds da DG, com gravações realizadas entre 1964 e 1981. Outra excelente gravação foi realizada pelo ótimo selo Naxos com o Kódaly Quartet, que tive a oportunidade de assistir há muitos anos, interpretando exatamente um destes quartetos do op. 76, não lembro qual. Só sei que foram entusiasticamente aplaudidos, pela qualidade da obra, e claro, da interpretação. A certeza que tenho é que estas obras do op.76 são consideradas a apoteose do gênero que Haydn aparentemente “criou”. Depois veio Beethoven e aí a história é outra.
Como comentado acima, então temos aqui os seis quartetos de op. 76, os dois de op. 77, e o último deles, inacabado, de op. 103. Nem preciso falar da qualidade da interpretação deste conjunto, talvez o melhor Quarteto de Cordas de todos os tempos.
CD 1
1 – String Quartet in G major, op.76 no.1 – Allegro con spirito
2 – String Quartet in G major, op.76 no.1 – Adagio sostenuto
3 – String Quartet in G major, op.76 no.1 – Menuet. Presto
4 – String Quartet in G major, op.76 no.1 – Finale. Allegro ma non troppo
5 – String Quartet in D minor, op.76 no.2 ‘Fifths’ – Allegro
6 – String Quartet in D minor, op.76 no.2 ‘Fifths’ – Andante o più tosto Allegretto
7 – String Quartet in D minor, op.76 no.2 ‘Fifths’ – Menuetto
8 – String Quartet in D minor, op.76 no.2 ‘Fifths’ – Finale. Vivace assai
9 – String Quartet in C major, op.76 no.3 ‘Emperor’ – Allegro
10 – String Quartet in C major, op.76 no.3 ‘Emperor’ – Poco Adagio. Cantabile. Variazioni I-IV
11 – String Quartet in C major, op.76 no.3 ‘Emperor’ – Menuetto
12 – String Quartet in C major, op.76 no.3 ‘Emperor’ – Finale. Presto
CD 2
1 – String Quartet in B flat major, op.76 no.4 ‘Sunrise’ – Allegro con spirito
2 – String Quartet in B flat major, op.76 no.4 ‘Sunrise’ – Adagio
3 – String Quartet in B flat major, op.76 no.4 ‘Sunrise’ – Menuet. Allegro
4 – String Quartet in B flat major, op.76 no.4 ‘Sunrise’ – Finale. Allegro ma non troppo
5 – String Quartet in D major, op.76 no.5 – Allegretto – Allegro
6 – String Quartet in D major, op.76 no.5 – Largo cantabile e mesto
7 – String Quartet in D major, op.76 no.5 – Menuetto
8 – String Quartet in D major, op.76 no.5 – Finale. Presto
9 – String Quartet in E flat major, op.76 no.6 – Allegretto – Allegro
10 – String Quartet in E flat major, op.76 no.6 – Fantasia. Adagio
11 – String Quartet in E flat major, op.76 no.6 – Menuetto
12 – String Quartet in E flat major, op.76 no.6 – Finale. Allegro spirituoso
CD 3
1 – String Quartet in G major, Op. 77 No. 1 (Hob. III_ 81)_ Allegro moderato
2 – String Quartet in G major, Op. 77 No. 1 (Hob. III_ 81)_ Adagio
3 – String Quartet in G major, Op. 77 No. 1 (Hob. III_ 81)_ Menuet. Presto
4 – String Quartet in G major, Op. 77 No. 1 (Hob. III_ 81)_ Finale. Presto
5 – String Quartet in F major, Op. 77 No. 2 (Hob. III_ 82)_ Allegro moderato
6 – String Quartet in F major, Op. 77 No. 2 (Hob. III_ 82)_ Menuet. Presto
7 – String Quartet in F major, Op. 77 No. 2 (Hob. III_ 82)_ Andante
8 – String Quartet in F major, Op. 77 No. 2 (Hob. III_ 82)_ Finale. Vivace assai
9 – String Quartet in D minor, Op. 103 (unfinished) (Hob. III_ 83)_ Andante grazioso
10 – String Quartet in D minor, Op. 103 (unfinished) (Hob. III_ 83)_ Menuetto ma non troppo Presto
Amadeus Quartet:
Norbert Braini – Violin I
Siegmund Nissel – Violin II
Peter Schiodlof – Viola
Martin Lovett – Cello
Vamos deixar por um tempo as grandes orquestras, com seus trocentos músicos, e vamos explorar um pouco mais o mundo da Música de Câmara, com seu número reduzido de músicos. Já comecei com o Mozart da última sexta feira. Algumas das peças que vou trazer já foram postadas anteriormente, mas os links se apagaram com o tempo. Afinal, são quase sete anos de PQPBach. Vixe…. parece que foi ontem que nosso mentor PQPBach convidou-me a fazer parte deste seleto grupo de apaixonados por música.
Vamos começar então com este cd duplo da Phillips, que traz um dos melhores conjuntos do seu staff, digamos assim, o divino Beaux Arts Trio. E com um compositor que muitos admiram, Antonin Dvorák. Estas gravações foram realizadas em 1969. Música de primeira qualidade com um dos grandes conjuntos de câmara do século XX.
CD 1
01 – 01. Piano Trio in B flat, Op. 21, I. Allegro molto
02 – 02. Piano Trio in B flat, Op. 21, II. Adagio molto e mesto
03 – 03. Piano Trio in B flat, Op. 21, III. Allegretto scherzando
04 – 04. Piano Trio in B flat, Op. 21, IV. Finale (Allegro vivace)
05 – 05. Piano Trio in G minor, Op. 26, I. Allegro moderato
06 – 06. Piano Trio in G minor, Op. 26, II. Largo
07 – 07. Piano Trio in G minor, Op. 26, III. Scherzo (Presto – Poco meno mosso)
08 – 08. Piano Trio in G minor, Op. 26, IV. Finale (Allegro non tanto)
CD 2
01 – 01. Piano Trio in F minor, Op. 65, I. Allegro ma non troppo – Poco piú mosso, quase vivace
02 – 02. Piano Trio in F minor, Op. 65, II. Allegro grazioso – Meno mosso
03 – 03. Piano Trio in F minor, Op. 65, III. Poco adagio
04 – 04. Piano Trio in F minor, Op. 65, IV. Finale (Allegro con brio – meno mosso, Vivace)
05 – 05. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, I. Lento maestoso – Allegro vivace, quasi doppio movimento – Tempo I – Allegro molto
06 – 06. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, II. Poco adagio – Vivace non troppo
07 – 07. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, III. Andante – vivace non troppo, Andante – Allegretto
08 – 08. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, IV. Andante moderato (quasi tempo de marcia)
09 – 09. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, V. Allegro
10 – 10. Piano Trio in E minor, Op. 90 ‘Dumky’, VI. Lento maestoso – Vivace, quasi movimento – Lento – Vivace
Beaux Arts Trio:
Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello
Vamos então acabar com esta integral trazendo a Nona Sinfonia de Mahler, sua derradeira sinfonia. Para variar, ando meio sem tempo, por isso a demora, por isso as postagens sem maiores textos e explicações.
Existe muito material disponível na internet sobre essa obra, que Mahler conseguiu completar, mas que nunca a ouviu, ou dirigiu, pois morreu logo após sua conclusão.
Entre tantas gravações existentes no mercado, destacando Abbado e Karajan entre as minhas favoritas, posso dizer sem medo que esta do Gergiev é uma das melhores. Não é obra fácil de se ouvir, seus longos movimentos lentos criam uma atmosfera pesada, densa, e por vezes etérea, como se Mahler pudesse pressentir a próximidade da morte. Quando a ouço muitas vezes sinto-me em um campo de trigo em uma tarde de primavera, com uma leve brisa soprando, provocando como que um bailado da plantação. Sei lá, vá entender.
Me servindo de uma expressão típica do colega Carlinus, tenham todos uma boa apreciação desta monumental obra. Escolham um bom vinho e sentem-se em sua melhor poltrona para melhor poderem desfrutar …
01 – I. Andante comodo
02 – II. Im Tempo eines gemächlichen Länders
03 – III. Rondo-Burleske_ Allegro assai. Sehr trotzig
04 – IV. Adagio. Sehr langsam und noch zurückhaltend
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor
Fala sério, este cd com certeza estaria na minha relação de cds que eu levaria para uma ilha deserta: um primor de técnica, sensibilidade, genialidade, enfim, aliados às mais belas peças escritas para violino e piano do Romantismo.
Juntar dois medalhões do porte de Henryik Szeryng e Arthur Rubinstein poderia oferecer riscos à gravadora, afinal eram verdadeiras lendas vivas naquele momento, dois monstros consagrados. Claro que ainda existia o fator idade, Rubinstein já era septuagenário nesta época, enquanto que Szeryng estava com seus quarenta e poucos anos. Mas quando se trata de músicos deste nível isso não é problema.
Este Cd faz parte da coleção RCA Red Seal Best 100, que traz as cem principais gravações realizadas por este tradicional selo norte-americano. Também faz parte da Rubinstein Collection.
Mas chega de falar e vamos ao que interessa, afinal, não é todo dia que trarei uma verdadeira jóia da indústria fonográfica como este cd.
01 – Brahms Violin Sonata No.1 in G, Op.78 – I. Vivace ma non troppo
02 – Brahms Violin Sonata No.1 in G, Op.78 – II.
Adagio
03 – Brahms Violin Sonata No.1 in G, Op.78 – III. Allegro molto moderato
04 – Brahms Violin Sonata No.2 in A, Op.100 – I. Allegro amabile
05 – Brahms Violin Sonata No.2 in A, Op.100 – II. Andante tranquillo
06 – Brahms Violin Sonata No.2 in A, Op.100 – III. Allegretto grazioso (quasi Andante)
07 – Brahms Violin Sonata No.3 in D minor, Op.108 – I. Allegro
08 – Brahms Violin Sonata No.3 in D minor, Op.108 – II. Adagio
09 – Brahms Violin Sonata No.3 in D minor, Op.108 – III. Un poco presto e con sentimento
10 – Brahms Violin Sonata No.3 in D minor, Op.108 – IV. Presto agitato
Arthur Rubinstein – Piano
Henryk Szeryng – Violino
A famosa “Sinfonia dos Mil” talvez seja a obra mais pretensiosa de Mahler, muito devido ao seu gigantismo e à quantidade de músicos necessários. Já desde o primeiro coral, “Veni, creator spiritus”, ela já mostra a que vem.
Para esta gravação Gergiev aqui se utilizou de três corais. Não sei quantos músicos participam desta gravação, quem quiser contar, está tudo lá no booklet que estou fornecendo. Só de cantores solistas temos oito. Ou seja, tudo em enormes proporções. Mas a música é absolutamente intensa, fortemente emotiva. Para se ouvir com atenção, sentado em sua melhor poltrona, sempre apreciando um bom vinho.
1. Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 1. Veni, creator spiritus
2. Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 2. Imple superna gratia
3. Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 3. Infirma nostri corporis
4. Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 4. Accende lumen sensibus
5. Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 5. Veni, creator spiritus
6. Part 1. Hymnus: Veni, creator spiritus. 6. Gloria Patri Domino
7. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 1. Poco adagio
8. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 2. Ewiger Wonnerbrand
9. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 3. Wie Felsenabgrund mir zu Füßen
10. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 4. Gerettet ist das edle Glied
11. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 5. Uns bleibt ein Erdenrest
12. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 9. Neige, neige, du Ohnegleiche
13. Part 2. Final Scene from Goethe’s Faust. 11. Blikket auf
Viktoria Yastrebova – Soprano
Ailish Tynan – Soprano
Liudmila Dudinova – Soprano
Lilli Paasikivi – Mezzo Soprano
Zlata Bulycheva – Mezzo Soprano
Sergey Semishkur – Tenor
Alexey Markov – Baritone
Evgeny Nikitin – Bass
Choir of Eitham College
Choral Arts Society of Washington
London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor
De vez em quando mexo no fundo do baú do meu acervo e encontro maravilhas como essa. Um primor estas gravações do Grumiaux Trio, com obras que creio que nunca foram postadas aqui no PQPBach. Vou tentar cobrir esta lacuna, trazendo outras destas pérolas desconhecidas, fugindo um pouco do repertório tradicional.
O violinista belga Arthur Grumiaux foi um dos maiores intérpretes de Mozart. Dono de uma técnica apuradíssima, com tremenda sensibilidade artística, realizou gravações antológicas do repertório tradicional do violino. Estas gravações que ora vos trago foram realizadas na década de 60.
O Primeiro cd traz o belíssimo Divertimento pra Trio de Cordas, K.563 e dois Duos para violino e Viola, K. 423 e K. 424, nos quais Grumiaux faz parceria com o violista Arrigo Pelliccia. Belíssima música, com músicos no apogeu de suas carreiras. Para ouvir diversas vezes, sem se cansar. O segundo CD traz peças desconhecidas de Mozart, também escritas para esta formação incomum de violino, viola e violoncelo.
Tenho certeza de que os senhores irão gostar.
Arthur Grumiaux – Violino
Georges Janzer – Viola
Eva Czako – Cello
07 – Duo for Violin and Viola in G KV423 – Allegro
08 – Duo for Violin and Viola in G KV423 – Adagio
09 – Duo for Violin and Viola in G KV423 – Rondeau (Allegro)
10 – Duo for Violin and Viola in Bb KV424 – Adagio-Allegro
11 – Duo for Violin and Viola in Bb KV424 – Andante cantabile
12 – Duo for Violin and Viola in Bb KV424 – Tema con variazioni (Andante grazioso-Allegretto-Allegro)
Arthur Grumiaux – Violino
Arrigo Pelliccia – Viola
CD 2
01 – Sonata (Trio) in Bb KV266 – Adagio
02 – Sonata (Trio) in Bb KV266 – Menuetto (Allegretto)
Kenneth Sillito – Violino I
Malcolm Latchem – Violino II
Stephen Orton – Cello
03 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 1 in D min – Adagio
04 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 1 in D min – Fuga
05 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 2 in G min – Adagio
06 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 2 in G min – Fuga
07 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 3 in F – Adagio
08 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 3 in F – Fuga
09 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 4 in F – Adagio
10 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 4 in F – Fuga
11 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 5 in Eb – Largo
12 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 5 in Eb – Fuga
13 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 6 in F min – Adagio
14 – 6 Preludes and Fugues KV404a No 6 in F min – Fuga
Arthur Grumiaux – Violino
Georges Janzer – Viola
Eva Czako – Cello
Pela constante ausência, e demora nas postagens, os senhores já devem ter sentido que os membros deste blog andam à mil, sem tempo para se dedicar ao que mais gostam de fazer. Os motivos são vários, desde fatores de cunho pessoal, falta de ânimo, doenças, etc. Eu particularmente, tenho ficado um tanto quanto longe do computador de casa, principalmente nos finais de semana, quando tenho de ceder ás suplicas de minha esposa, assoberbada com os trabalhos finais de sua faculdade (TCC, relatório de estágio, enfim, quem já viveu este drama sabe do que estou falando). Como o meu computador tem tela grande, ela dá preferência a ele, é claro, na hora de escrever, ao invés de usar seu netbook.
Mas mesmo aos trancos e barrancos, vamos continuar com essa saga mahleriana, já quase no final, pois agora vem pela frente só peso pesadíssimo. Hoje vamos com a exuberante Sétima Sinfonia.
E como o tempo urge, vamos ao que interessa.
P.S. Ainda não sei se vou viajar neste feriadão… se não for, vou tentar completar a série até o domingo.
01 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Langsam (Adagio) – Allegro con fuoco
02 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Nachtmusik- Allegro moderato
03 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Scherzo- Schattenhaft
04 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Nachtmusik- Andante amoroso
05 – Symphony No. 7 in E minor (-Song of the Night-)- Rondo – Finale- Allegro ordinario – Allegro moderato ma energetico
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor