York Bowen (1884-1961), Cecil Forsyth (1870-1941): Concertos para Viola (Power / Brabbins)

UM SENHOR CD !!!

Desta vez apresentamos a vocês o inoxidável Lawrence Power, violista elogiado até pelo afiadíssimo ouvido de PQPBach, filho de Bach e pai deste Blog, que disse, sobre o rapaz: “Power é power mesmo, é genialaqui, nessa postagem do concerto para viola de Walton.

Aqui o inglês Power (1977-) se dedica aos concertos dos seus conterrâneos Edwin York Bowen e Cecil Forsith. E não é pouca coisa, não, coisa de só homenagear os compositores de seu país. Bowen e Forsith, apesar de não serem muito conhecidos por estas plagas, nos brindam com obras de altíssima categoria, com todas aquelas tensões mal resolvidas (e instigantes e, por que não dizer, contagiantes) dos compositores do modernismo da primeira metade do século XX. Suas orquestrações são muito vibrantes e, no caso deste álbum, há um brilho extra: o polimento que Lawrence Power dá às peças, com tenacidade, expressão e precisão.

Nem vou falar muito mais! Apenas dê-se ao prazer de ouví-lo! É muito, mas muito bom!

Edwin York Bowen (1884-1961)
Concerto para Viola em Dó Menor
01. I. Allegro Assai
02. II. Andante Cantabile
03. III. Allegro Scherzando

Cecil Forsyth (1870-1941)
Concerto para Viola em Sol Menor
01. I. Appassionato – Moderato
02. II. Andante un poco sostenuto
03. III. Allegro con fuoco

Lawrence Power, viola
BBC Scottish Symphony Orchestra
Martin Brabbins, regente

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Ouça! Deleite-se! … Mas, antes ou depois disso, deixe um comentário…

Bisnaga

11 comments / Add your comment below

  1. Lawrence Power é sensacional, um daqueles caras que contribuem para a fodância da Hyperion.

    Aliás, ele faz parte do Leopold String Trio: http://www.leopoldstringtrio.com/artists.php

    Esse String Trio, junto com o Marc-André Hamelin, fizeram (sim, a concordância está certa) uma das melhores interpretações dos Quartetos com Piano de Brahms. Os caras tocam tão rápido que parecem até russsos:
    http://www.youtube.com/watch?v=pIdnVGTttPw

    Vale a pena ouvir também os CDs de Power com obras do poderoso Hindemith!

  2. Caro, PQP. Há tempos não comento por aqui. No entanto, não pude deixar de me manifestar, após a postagem destes concertos sensacionais. Confesso que não os conhecia.

    Grande abraço.

  3. Só ouvi o primeiro concerto. Realmente, é poderoso. E Power pode ser fuderoso, mas Ana Serova é muito mais gostosa.
    Quando eu acabar de ouvir, eu volto e comento melhor.

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