.: interlúdio :. Charlie Haden: The Montreal Tapes V (com Paul Bley & Paul Motian)

.: interlúdio :. Charlie Haden: The Montreal Tapes V (com Paul Bley & Paul Motian)

Aqui, toda a série e mais um baita CD de brinde.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Neste quinto disco dos Montreal Tapes de Charlie Haden, ele vem com o pianista — intérprete de longa data de Ornette Coleman — Paul Bley e o baterista free Paul Motian para um set fortemente abastecido por músicas de Ornette. A primeira música, uma mistura de “Turnaround” e “When Will The Blues Leave?” é guiada por Bley — ex de Carla –, que dá o tom com as notas iniciais de “Turnaround”. A coisa se encerra com “Turnaround”, desta vez sob a direção de Charlie Haden, que lidera o trio em uma interpretação mais bluesier do clássico de Ornette Coleman. Cada membro contribui uma balada e eles também tocam “Ida Lupino”, de Carla Bley, música gravada por Paul Bley tantas vezes que sei lá. O Quinteto de Paul Bley gravou um disco ao vivo no Hillcrest Club em 1956 com Bley apoiado pelo quarteto clássico de Ornette Coleman (Ornette, Cherry, Haden, Higgins), tocando algumas músicas de Coleman. Quarenta anos depois, temos uma nova gravação desses “standards” executados para uma audiência muito conhecedora (e grande) de jazz. Excelentes performances, ótimo material.

Charlie Haden: The Montreal Tapes V (com Paul Bley & Paul Motian)

1 “Turnaround/When Will the Blues Leave?” (Ornette Coleman) – 13:17
2 “New Beginning” – 8:47
3 “Cross Road” (Coleman) – 6:40
4 “So Far, So Good” (Paul Bley) – 7:27
5 “Ida Lupino” (Carla Bley) – 11:19
6 “Latin Genetics” (Coleman) – 4:35
7 “Body Beautiful” (Paul Motian) – 8:03
8 “Turnaround” (Coleman) – 7:51

Charlie Haden – bass
Paul Bley – piano
Paul Motian – drums

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Bley, Haden e Motian sob a sombra de Ornette, o gigante

PQP

Frédéric Chopin (1810-1849) – Nocturnes op. 55, Mazurkas, op. 56, Sonata op. 58 – Maurizio Pollini

O imenso pianista italiano Maurizio Pollini deixa sua marca registrada nestes CD dedicado a Chopin. E Pollini, como não poderia deixar de ser diferente, está impecável, temos aqui um artista no apogeu de sua arte, independente das faces enrugadas, da calvície pronunciada e da idade avançada. Pollini já transcendeu em sua arte, não precisa provar mais nada. Depois de cinquenta anos de carreira, tudo o que vier é lucro.
Neste CD, na verdade o segundo dedicado a Chopin, lançados em um período de dois anos, o grande mestre continua seu  projeto em que se dedica aos último opus de Chopin. Noturnos, Mazurkas, a magnífica Sonata nº 3, entre outras obras recebem um tratamento delicado e intimista.

“Há uma certeza e maestria consumada em seu desempenho que só pode vir de décadas interpretando e amando esse repertório … As páginas finais da sonata, com sua enxurrada de semicolcheias deslumbrantes, oferecem ampla prova, se fosse necessário provar, que a velha magia de Pollini ainda está muito presente e correta” James Longstaffe, Presto Classical.

01. Chopin – Nocturne in F Minor, Op. 55 No. 1
02. Chopin – Nocturne in E-Flat Major, Op. 55 No. 2
03. Chopin – Mazurka in B Major, Op. 56 No. 1
04. Chopin – Mazurka in C Major, Op. 56 No. 2
05. Chopin – Mazurka in C Minor, Op. 56 No. 3
06. Chopin – Berceuse in D-Flat Major, Op. 57
07. Chopin – Piano Sonata No. 3 in B Minor, Op. 58 – 1. Allegro maestoso
08. Chopin – Piano Sonata No. 3 in B Minor, Op. 58 – 2. Scherzo (Molto vivace)
09. Chopin – Piano Sonata No. 3 in B Minor, Op. 58 – 3. Largo
10. Chopin – Piano Sonata No. 3 in B Minor, Op. 58 – 4. Finale (Presto non tanto)

Maurizio Pollini – Piano

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Antonio Vivaldi (1678-1741): Concerti per Viola d’Amore

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concerti per Viola d’Amore

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Belo disco. Uma boa coleção de concertos de Vivaldi com a linda sonoridade da viola d`amore, tocada pelo também regente Fabio Biondi.

Biondi tem uma carinha de querubim, mas não se enganem, por trás daquelas santas feições esconde-se um sátiro concupiscente, louco para perseguir as meninas do conservatório de Ospedale della Pietà, um dos quatro grandes orfanatos as meninas abandonadas de Veneza às quais era ensinada música. A abordagem da Europa Galante e de seu maestro à música de Vivaldi é, no mínimo, concu… agressiva e bela. Este CD é dedicado é um tipo raro de concertos do mestre: os para Viola d`Amore. Especialmente indicado para os amantes do barroco! Baita disco!

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concerti per Viola d’Amore

1. Concerto in D minor, RV 394: I Allegro 4:05
2. Concerto in D minor, RV 394: II Largo 1:43
3. Concerto in D minor, RV 394: III Allegro 3:15

4. Concerto in A major, RV 396: I Allegro 3:07
5. Concerto in A major, RV 396: II Andante 2:57
6. Concerto in A major, RV 396: III Allegro 2:59

7. Concerto in D major, RV 392: I Allegro 4:13
8. Concerto in D major, RV 392: II Largo 2:52
9. Concerto in D major, RV 392: III Allegro 2:56

10. Concerto in D minor, RV 393: I Allegro 3:18
11. Concerto in D minor, RV 393: II Adagio 2:03
12. Concerto in D minor, RV 393: III Presto 3:07

13. Concerto in D minor, RV 395: I Allegro 4:04
14. Concerto in D minor, RV 395: II Largo 3:26
15. Concerto in D minor, RV 395: III Allegro 3:13

16. Concerto in A minor, RV 397: I Allegro 2:51
17. Concerto in A minor, RV 397: II Largo 2:07
18. Concerto in A minor, RV 397: III Allegro 2:53

19. Concerto in F major, RV 97: I Largo & II Allegro 4:31
20. Concerto in F major, RV 97: III Adagio 3:15
21. Concerto in F major, RV 97: IV Allegro 2:37

22. Concerto in D minor, RV 540: I Allegro 4:44
23. Concerto in D minor, RV 540: II Largo 3:44
24. Concerto in D minor, RV 540: III Allegro 3:00

Europa Galante
Fabio Biondi

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Biondi e sua viola… d`amore, o que evita que ele seja vítima de bullying como os demais violistas

PQP

Luigi Boccherini (1743-1805): Concertos para Violoncelo – Sinfonias (Bylsma / Lamon)

Luigi Boccherini (1743-1805): Concertos para Violoncelo – Sinfonias (Bylsma / Lamon)

Um bom CD, sem chegar ao altíssimo nível do Pisendel que postei anteontem. É o tal negócio: há orquestras e solistas que nos deixam de tal modo mesmerizados que só ouvindo muitas vezes para saber se a música é boa mesmo ou se o solista, por suas artes diabólicas, convenceu-nos disso. Bylsma e a Tafelmusik estão maravilhosos neste CD da Harmonia Mundi alemã; assim sendo, reconheço minhas dificuldades para julgar as obras postadas de Boccherini, para mim um compositor menor, simpático, daqueles para os quais cabe nossa indulgência.

A Sinfonia La Casa del Diavolo possui um tema do Orfeu e Eurídice de Gluck, não? O daquela célebre Dança das Fúrias que há antes dos balés do segundo ato, estou certo?

Então, música agradável, muito bem interpretada.

Luigi Boccherini (1743-1805): Concertos para Violoncelo – Sinfonias (Bylsma / Lamon)

Concerto Pour Violoncelle En Sol Majeur G 480
01 – Allegro
02 – Adagio
03 – Allegro

Sinfonia En Si Majeur G 497
04 – Allegro Spiritoso
05 – Andantino Con Moto
06 – Allegro Vivace Assai

Concerto Pour Violoncelle En Re Majeur G 483
07 – Allegro Maestoso
08 – Andante Lentarello
09 – Allegro E Con Moto

Sinfonia la Casa Del Diavolo En Re Mineur G 506
10 – Andante Sostenuto
11 – Andantino Con Moto
12 – Andante Sonstenuto

Anner Bylsma
Tafelmusik Baroque Orchestra
Jean Lamon

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Anner Bylsma: mestre

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.: interlúdio :. Bela Fleck & The Marcus Roberts Trio – Across the Imaginary Divide (2012)

.: interlúdio :. Bela Fleck & The Marcus Roberts Trio – Across the Imaginary Divide (2012)

Segundo li, fazia algum tempo que Béla Fleck namorava os caras do Marcus Roberts Trio e vice-versa. Mas, sacumé, a agenda dos dois estava sempre lotada e só recentemente deu para compatibilizar. O resultado foi um excelente trabalho em comum. O estilo ficou mais MRT do que BF. É normal, ao tocar com vários músicos diferentes, Fleck parece mais costumado ao mimetismo, mas jamais pensem num disco pior que o habitual. O CD é absolutamente fantástico! Há ótimos temas, notável tratamento para eles e momentos onde que Béla Fleck parece ter nascido para o Marcus Roberts Trio! Vale a pena ouvir.

Bela Fleck & The Marcus Roberts Trio – Across the Imaginary Divide (2012)

01. Some Roads Lead Home [0:06:16.78]
02. I’m Gonna Tell You This Story One More Time [0:05:41.97]
03. Across the Imaginary Divide [0:04:42.78]
04. Let Me Show You What To Do [0:04:54.94]
05. Petunia [0:05:01.22]
06. Topaika [0:04:33.52]
07. One Blue Truth [0:04:26.72]
08. Let’s Go [0:05:57.98]
09. Kalimba [0:06:22.33]
10. The Sunshine and the Moonlight [0:05:36.96]
11. That Old Thing [0:05:07.81]
12. That Ragtime Feeling [0:04:08.42]

Béla Fleck, banjo

Marcus Roberts Trio:
Marcus Roberts, Piano
Jason Marsalis, Drums
Rodney Jordan, Bass

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Bela Fleck e o Marcus Roberts Trio

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Costanzo Festa (ca. 1485–1490 – 1545): La Spagna — 32 Contrapunti

Costanzo Festa (ca. 1485–1490 – 1545): La Spagna — 32 Contrapunti

Este é mais um arquivo que nos foi repassado pelo querido amigo pequepiano WMR.

Este disco tem sonoridade muito colorida, é agradabilíssimo e cada pequena peça tem caráter e formação orquestral próprias. Costanzo Festa foi um compositor italiano da Renascença. Ainda que mais conhecido por seus madrigais, também escreveu música sacra e instrumental. Foi o primeiro polifonista italiano de fama continental. O Huelgas Ensemble é um esplêndido grupo belga de música antiga criado por Paul Van Nevel em 1971. O desempenho do grupo e sua extensa discografia estão focados na polifonia do renascimento. O nome do conjunto refere-se a um manuscrito de música polifônica, o Codex Las Huelgas. Van Nevel é conhecido por seu estilo de realizar muitas peças vocais, com ele mesmo e seus cantores em um grande círculo, girando. Porém, aqui, a coisa é muito mais instrumental.

Costanzo Festa (ca. 1485–1490 – 1545): La Spagna — 32 Contrapunti

1 Contrapunto 46 à 4, Cantus Firmus Au Ténor
2 Contrapunto 41 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
3 Contrapunto 105 à 5, Cantus Firmus à la Quatrième Voix
4 Contrapunto 101 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
5 Contrapunto 88 à 4, Cantus Firmus à Troisième Voix
6 Contrapunto 76 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
7 Contrapunto 124 à 8, Cantus Firmus à la Sixième Voix
8 Contrapunto 81 à 4, Cantus Firmus à la Deuxième Voix
9 Contrapunto 60 à 4, Cantus Firmus à la Première Voix
10 Contrapunto 77 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
11 Contrapunto 122 à 7, Cantus Firmus à la Cinquième Voix
12 Contrapunto 25 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
13 Contrapunto 118 à 5, Cantus Firmus à la Quatrième Voix
14 Contrapunto 47 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
15 Contrapunto 35 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
16 Contrapunto 40 à 4, Cantus Firmus à la Quatrième Voix
17 Contrapunto 8 à 3, Cantus Firmus à la Quatrième Voix
18 Contrapunto 14 à 3, Cantus Firmus à la Troisième Voix
19 Contrapunto 108 à 5, Cantus Firmus à la Troisième Voix
20 Contrapunto 9 à 3, Cantus Firmus à la Troisième Voix
21 Contrapunto 85 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
22 Contrapunto 37 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
23 Contrapunto 70 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
24 Contrapunto 125 à 11, Cantus Firmus à la Neuvième Voix
25 Contrapunto 71 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
26 Contrapunto 117 à 5, Cantus Firmus à la Quatrième Voix
27 Contrapunto 28 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix
28 Contrapunto 104 à 5, Cantus Firmus à la Quatrième Voix
29 Contrapunto 58 à 4, Cantus Firmus à la Première Voix
30 Contrapunto 121 à 6, Cantus Firmus à la Quatrième Voix
31 Contrapunto 123 à 8, Cantus Firmus à la Sixième Voix
32 Contrapunto 34 à 4, Cantus Firmus à la Troisième Voix

Huelgas-Ensemble
Paul Van Nevel

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Piemonte é uma festa

PQP

.: interlúdio :. Renato Teixeira & Pena Branca e Xavantinho – Ao Vivo em Tatuí – 1992

Renato Teixeira & Pena Branca e Xavantinho

Zé Gomes ao violino

Ao Vivo em Tatuí

1992

Para alegrar estes dias brasileiros!

Ao vivo estes três expoentes da verdadeira música caipira com vários clássicos compostos do estilo. Com toda a simplicidade e a verdade lúdica da música que influenciou toda uma geração. Em 1992, este disco recebeu o Prêmio Sharp de melhor disco e o Prêmio APCA. Destaques para: Tocando em Frente, Romaria e Calix Bento. Além de uma homenagem à arte de Pena Branca e Xavantinho. (https://www.livrariascuritiba.com.br/cd-renato-teixeira-e-pena-branca-e-xavantinho-ao-vivo-em-tatui-1992-av041690/p)

Palhinha: ouça 08. Vide, Vida Marvada (Ao Vivo), de Rolando Boldrin

Renato Teixeira & Pena Branca e Xavantinho
01. Amanheceu, Peguei A Viola (Ao Vivo)
02. Chalana (Ao Vivo)
03. Rio De Lágrimas (Ao Vivo)
04. Raízes (Ao Vivo)
05. Romaria (Ao Vivo)
06. O Cio Da Terra (Ao Vivo)
07. Gente Que Vem De Lisboa / Peixinho Do Mar (Ao Vivo)
08. Vide, Vida Marvada (Ao Vivo)
09. O Violeiro Toca (Ao Vivo)
10. Meu Veneno (Ao Vivo)
11. Amora (Ao Vivo)
12. Tocando Em Frente (Ao Vivo)
13. Canto Do Povo De Um Lugar (Ao Vivo)
14. Jardim Da Fantasia (Ao Vivo)
15. Vaca Estrela E Boi Fubá (Ao Vivo)
16. Cuitelinho (Ao Vivo)
17. Quebra De Milho (Ao Vivo)
18. Chuá Chuá (Ao Vivo)
19. Rapaz Caipira (Ao Vivo)
20. De Papo Pro Á (Ao Vivo)
21. Calix Bento (Ao Vivo)

Renato Teixeira & Pena Branca e Xavantinho – 1992
Ao Vivo em Tatuí

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XLD RIP | FLAC | 403 MB

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MP3 | 320 KBPS | 155 MB

powered by iTunes 12.8.2 | 1 h 15 min

Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

If you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.

Almeida Júnior – Caipira picando fumo, OST, 1893

 

 

 

 

 

 

 

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Boa audição!

Hector Berlioz – Symphonie Fantastique, Op. 14, Lélio, ou le retour à la vie, Op. 14bis – Jean Martinon,

Dando continuidade às comemorações aos 150 anos da morte de Hector Berlioz, o que trago hoje provavelmente é sua obra mais conhecida, amada por uns, odiada por outros, a ‘Sinfonia Fantástica’. Deixei nas mãos de Jean Martinon a responsabilidade de mostrar a obra a quem não conhece. mesmo sendo gravações realizadas lá na década de 1960 e que ainda nos atraem. Graças a tecnologia temos acesso a este fantástico material.

Épisodes de la vie d’un artiste I
Symphonie fantastique Op.14 H48 (1830)
1 I. Rêveries – Passions: Largo – Allegro agitato e appassionato assai – Religiosamente -15.13
2 II. Un Bal (Valse): Allegro non troppo*  – 6.44
3 III. Scène aux champs: Adagio† – 17.24
4 IV. Marche au supplice: Allegretto non troppo – 4.56
5 V. Songe d’une nuit de sabbat: Larghetto – Allegro – 9.59
*Jacques Lecointre cornet · †Paul Taillefer cor anglais & Jean Dupin oboe
Orchestre National de l’O.R.T.F. · Jean Martinon

Épisodes de la vie d’un artiste II
Lélio, ou le Retour à la vie Monodrame lyrique en six parties Op.14bis H55b (1831/1855) for narrator, soloists, chorus & orchestra
6 No. 1 Monologue: « Dieu ! Je vis encore » (Lélio) – 2.13
7 No. 2 Ballade de Goethe: « L’onde frémit » (Horatio) – 5.55
8 No. 3 Monologue: « Étrange persistance » (Lélio) – 2.30
9 No. 4 Chœur d’ombres: « Froid de la mort » (Chorus) – 6.22
10 No. 5 Monologue: « Ô Shakespeare ! » (Lélio) – 3.03
11 No. 6 Chanson de brigands: « J’aurais cent ans » (Le Capitaine, Chorus) – 4.20

Lélio: Jean Topart narrator · Horatio un pêcheur: Charles Burles tenor
Voix imaginaire de Lélio: Nicolai Gedda tenor · Le Capitaine: Jean van Gorp baritone
Marie-Claire Jamet harp · Michel Sendrez piano
Chœur & Orchestre National de l’O.R.T.F. · Jean Martinon

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Isaac Albéniz (1860 – 1909) – Iberia (Rafael Orozco, piano)

A música de Isaac Albéniz tem forte influência da música folclórica espanhola, especialmente das regiões Catalunha e Andaluzia. Essas melodias de influências mouras e ciganas tiveram grande impacto sobre Debussy, que se atraía por sons exóticos, viessem eles do sul da Europa ou do Extremo Oriente.

As obras anteriores de Albéniz eram, normalmente, curtas e simples, como por exemplo seu famoso Tango em ré maior, de 1890. Iberia, considerada a principal obra do período maduro do compositor, é harmonicamente muito mais complexa, com peças mais longas que não devem nada a qualquer outra obra para piano do século XX. Para Messiaen, era uma das mais brilhantes peças já compostas para o instrumento.

A maior parte dos movimentos de Iberia tem influência da Andaluzia, talvez seja por isso que o pianista Rafael Orozco, natural dessa mesma região espanhola, parece tão à vontade com as melodias que às vezes lembram cantigas de roda ou de ninar… Quando ele toca os quatro livros de Iberia, em uma ordem diferente da original, tudo parece muito natural e até simples, mas não se engane, vários trechos são diabolicamente difíceis. Já ia me esquecendo: a gravação é ao vivo e vem de uma transmissão em rádio FM.

Esse é minha primeira postagem aqui em 2019. Pretendo trazer música do século XX para piano e para órgão este ano. Sem mais rodeios, vamos logo a esta maravilha espanhola:

Isaac Albéniz (1860 – 1909)
Iberia
Livro II (composto em 1907 em St. Jean de Luz)
01 1. Rondeña, D major 7:13
02 2. Almería, G major 9:30
03 3. Triana, F-sharp minor 5:18

Livro III (composto em 1908 em Paris)
04 1. El Albaicín, B-flat minor, B-flat major 7:20
05 2. El Polo, F minor 7:06
06 3. Lavapies, D-flat major 6:35

Livro I (composto em 1906 em Paris)
07 1. Evocación, A-flat minor, A-flat major 5:26
08 2. El Puerto, zapateado in D-flat major 4:04
09 3. Fête-dieu à Seville (El Corpus Christi en Sevilla), F-sharp minor, F-sharp major 8:26

Livro IV (composto em 1909 em Paris)
10 1. Málaga, B-flat minor, B-flat major 5:13
11 2. Jerez, A minor, arguably E Phrygian, E major 10:01
12 3. Eritaña, E-flat major 5:01

13. Encore: El Puerto, zapateado in D-flat major 4:13

Rafael Orozco (1946-1996), piano
Live in de grote zaal (great hall) of the Concertgebouw, 2-11-1993, Amsterdam

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El Puerto de Sta. Maria, na Andaluzia, inspirou um dos movimentos de Iberia

Pleyel

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 177, 93 e 135

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 177, 93 e 135

Aqui, boa parte desta coleção.

CD lindamente interpretado, mas de Cantatas menores do mestre. É claro que vale a pena ouvir. Afinal, quem cansa de Bach? E quem cansa de ouvir a competência e o conhecimento do barroco quem tem Sigiswald Kuijken? Eu fiquei bem feliz com o CD nos ouvidos. Os cantores são sempre sensacionais. Só que não há árias nem corais memoráveis aqui. Ao menos é minha opinião.

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 177, 93 e 135

“Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ” – Cantata BWV 177 (22:03)
1 Chor: Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ 6:30
2 Aria: Ich bitt noch mehr, o Herre Gott 4:29
3 Aria: Verleih, dass ich aus Herzensgrund 5:05
4 Aria: Lass mich kein Lust noch Frucht von dir 4:40
5 Chorale: Ich lieg im Streit und widerstreb 1:19

“Wer nun den lieben Gott lässt walten” – Cantata BWV 93 (19:42)
6 Chor: Wer nur den lieben Gott lässt walten 6:00
7 Chorale: Was helfen uns die schweren Sorgen 1:57
8 Aria: Man halte nur ein wenig stille 3:01
9 Duett: Er kennt die rechten Freudenstunden 2:46
10 Chorale: Denk nicht in deiner Drangsalhitze 2:30
11 Aria: Ich will auf den Herren schaun 2:28
12 Chorale: Sing, bet und geh auf Gottes Wegen 1:00

“Ach Herr, mich armen Sünder” – Cantata BWV 135 (14:57)
13 Chor: Ach Herr, mich armen Sünder 5:24
14 Recitativo: Ach heile mich 1:10
15 Aria: Tröste mir, Jesu, mein Gemüte 3:17
16 Recitativo: Ich bin von Seufzen müde 1:07
17 Aria: Weicht, all ihr Übeltäter 2:53
18 Chorale: Ehr sei ins Himmels Throne 1:06

Alto Vocals – Petra Noskaiová
Baritone Vocals – Jan van der Crabben
Soprano Vocals – Siri Thornhill
Tenor Vocals – Christoph Genz
Orchestra – La Petite Bande
Conductor – Sigiswald Kuijken

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PQP

Johannes Brahms (1833-1897): Sonatas para Piano Nº 1 e 2 / Scherzo Op. 4

Johannes Brahms (1833-1897): Sonatas para Piano Nº 1 e 2 / Scherzo Op. 4

Um bonito disco da Harmonia Mundi, com Melnikov tocando um piano da época de Brahms. São obras bem iniciais — de opus 1 a 4 — que demonstram que Brahms não nasceu pronto, mas quase. A Sonata Op. 1 me parece ser bem melhor do que a de Nº 2, meio histérica. Esta Sonata para Piano Nº 1 em Dó Maior, Op. 1, foi escrita em Hamburgo em 1853 e publicada mais tarde naquele ano. Ele tinha composto outras coisas antes, mas escolheu este trabalho para ser seu primeiro trabalho publicado porque sabia que era de boa qualidade. A peça foi enviada junto com sua segunda sonata — sim, a que eu acho histérica — para a Breitkopf & Härtel com uma carta de recomendação de Robert Schumann. Sua abertura assemelha-se ao início da Sonata “Hammerklavier” de Beethoven. O segundo movimento é um tema e variações inspiradas na canção Verstohlen geht der Mond auf. Brahms foi reescrevê-la para coro feminino em 1859 (WoO 33). O terceiro movimento é um scherzo e um trio. O quarto é um rondo cujo tema é claramente alterado a cada recorrência.

Johannes Brahms (1833-1897): Sonatas para Piano Nº 1 e 2 / Scherzo Op. 4

Piano Sonata In F-Sharp Minor, Op. 2
1 I. Allegro Non Troppo, Ma Energico 6:39
2 II. Andante Con Espressione 5:54
3 III. Scherzo. Allegro – Trio 4:01
4 IV. Finale. Introduzione – Allegro Non Troppo E Rubato 13:01

5 Scherzo In E Flat Minor, Op. 4 9:53

Piano Sonata In C Major, Op. 1
6 I. Allegro 11:58
7 II. Andante (nach Einem Altdeutschen Minnelied) 5:10
8 III. Scherzo. Allegro Molto E Con Fuoco 5:38
9 IV. Finale. Allegro Con Fuoco 7:05

Piano – Alexander Melnikov

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O pulmão de Melnikov parece estar bom.

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Béla Bartók (1881-1945): Concertos para Piano Nº 1, 2 e 3

Béla Bartók (1881-1945): Concertos para Piano Nº 1, 2 e 3

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Concerto Nº 3 para Piano e Orquestra de Bartók é o maior desmentido de que a música moderna seja fria. Composto quando Bartók já estava condenado pela leucemia, a obra deveria servir de presente de aniversário, além de aumentar o repertório e os ganhos de sua mulher, a pianista Ditta Pásztory. Na época, em 1945, nos EUA, ambos eram pobres exilados. Mais simples que o Primeiro e Segundo Concertos, o Terceiro compensa pela altíssima temperatura emocional e por mostrar que o húngaro e socialista Bartók ainda carregava em si alguma alegria e esperança no mundo. Esta é uma das obras que mais amo e um dos motivos pelo qual sempre brinco que meus três compositores preferidos têm seus nomes começando pela letra “B”. São eles Bach, Beethoven, Brahms e Bartók. Mas os Concertos 1 e 2 também são indubitáveis obras primas! Um baita CD!

Béla Bartók (1881-1945): Concertos para Piano Nº 1, 2 e 3

Piano Concerto No. 1, Sz 83
1 Allegro Moderato – Allegro 9:25
2 Andante 7:12
3 Allegro – Allegro Molto 6:47

Piano Concerto No. 2, Sz 95
4 Allegro 9:45
5 Adagio – Presto – Adagio 12:37
6 Allegro Molto 6:05

Piano Concerto No. 3, Sz 119
7 Allegretto 7:44
8 Adagio Religioso 9:43
9 [Allegro Vivace] 6:42

András Schiff
Budapest Festival Orchestra
Iván Fischer

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Bartók brincando com o filho sob a temperatura ideal para seres humanos.

PQP

Stravinsky (1882-1971): Petruschka / Prokofiev (1891-1953): Sonata Nº 7 / Webern (1883-1945): Variações / Boulez (1925-2016): Segunda Sonata

Stravinsky (1882-1971): Petruschka / Prokofiev (1891-1953): Sonata Nº 7 / Webern (1883-1945): Variações / Boulez (1925-2016): Segunda Sonata

O disco perfeito. Ou quase, não fora a presença de Webern… Mesmo assim, é um dos que levaria para a ilha deserta. Os três movimentos de Petruschka e a Sonata de Prokofiev foram gravados em 1971 e a notável Sonata de Boulez e as Variações de Webern são de 1976. Eram dois discos, viraram um CD. Um grande CD que é reeditado e reeditado pela DG, que o publicou nas Legendary Recordings da gravadora.

Meu Deus – e notem que sou ateu! – o que Pollini faz na Petruschka e nas Sonatas de Prokofiev e Boulez só pode ser explicado pelo diabo. Já na obrinha de Webern, o diabo tem mais é que explicar a existência destas variações… Porém, meu caro Pollini, eu te perdôo tudo neste mundo e tu podes até tocar toda a obrinha de menos de duas horas de Webern que eu não me importo.

Bom, vocês sabem que Pollini é meu pianista preferido. Não sou muito original nisto. Abaixo, duas notícias sobre ele.

Retirada daqui: Maurizio Pollini nasceu em 1942 em Milão e estudou piano com Carlo Lonati e Carlo Vidusso. Depois de vencer o Concurso Internacional Chopin de Varsóvia em 1960, percorreu uma destacada carreira internacional, apresentando-se nas mais importantes salas de concerto e festivais, colaborando com as mais prestigiadas orquestras e com maestros de renome, como Karl Böhm, Sergiu Celibidache, Herbert von Karajan, Claudio Abbado, Pierre Boulez, Riccardo Chailly, Zubin Mehta, Wolfgang Sawallisch, e Riccardo Muti, entre muitos outros.

Em 1987, após a interpretação dos concertos para piano de Beethoven, em Nova Iorque, Maurizio Pollini foi galardoado pela Orquestra Filarmónica de Viena com o prestigiado Ehrenring. Em 1996 recebeu o prémio Ernst-von-Siemens, em Munique, e em 1999 o prémio A Life for Music – Arthur Rubinstein, em Veneza. No ano 2000, foi distinguido com o prémio Arturo Benedetti Michelangeli, em Milão.

Em 1995, Maurizio Pollini abriu o festival que a cidade de Tóquio dedicou a Pierre Boulez. No mesmo ano e em 1999, organizou e interpretou os seus próprios ciclos de concertos e recitais no Festival de Salzburgo, seguindo-se o Carnegie Hall de Nova Iorque (em 1999-2000 e 2000-2001), a Cité de la Musique, em Paris, e Tóquio (ambos em 2002) e o Parco della Musica, em Roma (Março de 2003). Reflectindo o vasto leque das sua preferências musicais, a programação escolhida para estes eventos incluiu música orquestral e de câmara, abarcando compositores desde Gesualdo e Monteverdi até aos contemporâneos. No Verão de 2004, foi o «Artist Étoile» do Festival Internacional de Lucerna, dando um recital e concertos com orquestra sob a direcção de Claudio Abbado e Pierre Boulez.

O repertório de Maurizio Pollini estende-se de Johann Sebastian Bach até aos compositores contemporâneos (incluindo estreias de obras de Nono, Manzoni e Sciarrino) tendo, como componente central, o ciclo integral das sonatas de Beethoven, que o pianista apresentou em Berlim, Munique, Milão, Nova Iorque, Londres, Viena e Paris.

Maurizio Pollini gravou numerosos discos dedicados ao repertório clássico, romântico e contemporâneo. Neste último domínio, possui uma extensa discografia dedicada à obra pianística de Schönberg, Berg, Webern, Nono, Manzoni, Boulez e Stockhausen, que foi largamente aclamada pela crítica e que constitui um testemunho eloquente da grande paixão que o intérprete nutre pela música do século XX.

A recente gravação dos Nocturnos de Chopin foi também recebida com grande entusiasmo pelo público e pelos críticos: em 2007 ganhou um Grammy na categoria de «Melhor Interpretação solista». Em 2006 recebeu os prémios Echo (Alemanha), «Choc» da revista Le Monde de la Musique, e Diapason d’Or de l’Année (França).

Sua primeira gravação pela Deutsche Grammophon: “Três Movimentos de Petrushka” de Stravinsky e a Sonata nº 7 de Prokofiev, feita em 1971, é o início de uma notável discografia.

Pollini é artista de grande refinamento, de alto rigor técnico e extremamente intelectual. A música contemporânea tem sido parte do repertório de Pollini desde que este pianista começou a sua carreira de concertista internacional.

Arnold Schoenberg teve seu centenário de nascimento comemorado em 1974.No mesmo ano, em Londres, Pollini tocou a integral das obras para piano deste compositor. Berg, Webern, Pierre Boulez e até mesmo Stockhausen tem lugar no repertório deste pianista.

Em 1987, toca os cinco Concertos de Beethoven com a Orquestra Filarmônica de Viena, sob a regência de Claudio Abbado. Pollini apresenta o ciclo completo das 32 sonatas de Beethoven em 1993-94 em Berlim, Munique, Nova Iorque, Milão, Paris, Londres e Viena.

Em 2001, sua gravação das Variações Diabelli de Beethoven , ganha o prêmio ” Diapason d’or”.

Stravinsky (1882-1971): Petruschka / Prokofiev (1891-1953): Sonata Nº 7 / Webern (1883-1945): Variações / Boulez (1925-2016): Segunda Sonata

Igor Stravinsky (1882-1971) – Petruschka
1. Three movements ‘Petruschka’ – Danse russe. Allegro giusto 2:34
2. Three movements ‘Petruschka’ – Chez Pétrouchka 4:17
3. Three movements ‘Petruschka’ – La semaine grasse. Con Moto – Allegretto – Tempo giusto – Agitato 8:29

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Sonata Nro. 7
4. Piano Sonata No.7 in B flat, Op.83 – 1. Allegro inquieto – Andantino – Allegro inquieto – Andantino – Allegro inquieto 7:37
5. Piano Sonata No.7 in B flat, Op.83 – 2. Andante caloroso – Poco più animato – Più largamente – un poco agitato – Tempo I 6:12
6. Piano Sonata No.7 in B flat, Op.83 – 3. Precipitato 3:17

Anton Webern (1883-1945) – Variações
7. Piano Variations, Op.27 – 1. Sehr mässig 1:59
8. Piano Variations, Op.27 – 2. Sehr schnell 0:40
9. Piano Variations, Op.27 – 3. Ruhig, fliessend 3:29

Pierre Boulez (1925) – Segunda Sonata
10. Piano Sonata No.2 – 1. Extrèmement rapide 6:09
11. Piano Sonata No.2 – 2. Lent 11:04
12. Piano Sonata No.2 – 3. Modéré, presque vif 2:14
13. Piano Sonata No.2 – 4. Vif 10:12

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Pollini: o maior pianista da época dos registros gravados

PQP

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Sinfonia nº 13 (Babi Yar), Kirill Kondrashin

Prometi esta gravação para nosso mentor, PQPBach, já há algumas semanas, mas a falta de tempo me impediu de liberar antes. Hoje pretendo cumprir esta promessa.

Temos aqui Kiril Kondrashin, um dos maiores e mais influentes maestros do período soviético, regendo a monumental Sinfonia nº 13, de Shostakovich. Não se trata de obra fácil, de fácil ‘digestão’, não apenas por seu tamanho mas principalmente pela sua temática.

Esta gravação que ora vos trago é a ‘World Premiere”, ou seja, foi a primeira vez em que a obra foi apresentada ao público, lá no longínquo ano de 1962. Kiril Kondrashin encarou a empreitada, após Evgeny Mravinski desistir.

Em postagem de 2017, temos uma descrição completa da obra. Você encontra esta postagem aqui.

Dmitri Shostakovich – Sinfonia nº 13
1.1. Symphony No. 13 in B-Flat Minor, Op. 113 Babi yar I. Babi Yar Adagio
1.2. Symphony No. 13 in B-Flat Minor, Op. 113 Babi yar II. Yumor (Humour) Allegretto
1.3. Symphony No. 13 in B-Flat Minor, Op. 113 Babi yar III. V Magazine (In the Store) Adagio –
1.4. Symphony No. 13 in B-Flat Minor, Op. 113 Babi yar IV. Strachi (Fears) Largo –
1.5. Symphony No. 13 in B-Flat Minor, Op. 113 Babi yar V. Kariera (a Career) Allegretto

Vitaly Gromadsky, bass
Male Bass Choir of the A.Yurlov
Republican Russian Choir Capella
Moscow Philharmonic Orchestra
Kirill Kondrashin

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PQP

J. S. Bach / B. Bartók / N. Paganini: Peças para Violino Solo

J. S. Bach / B. Bartók / N. Paganini: Peças para Violino Solo

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um bom disco começa por um repertório de primeira linha, que combine e que seja bem interpretado. É o caso, à exceção de Paganini. Achei a performance da Partita de Bach bastante envolvente. Utilizando 100% dos recursos de seu excepcional violino, ela parece ter adotado de forma inteligente o que os violinistas historicamente informados vêm mostrando. Além disso, ela não tem nada da tendência moderna de uniformizar o som de um instrumento. Ela gosta do fato de que o violino tem quatro cordas, cada uma das quais soando diferente e essa percepção lhe dá vida e cor. O Bartók é muito impressionante também. Mullova mantém-se atenta ao metrônomo do compositor e, para nossa sorte, deixa tempo nenhum para a retórica. Bartók estimou a duração da Sonata a 23min. Mullova a toca em um minuto a menos, mas nunca parece apressada, há uma abundância de cantabile lindamente expressivos e o final é vividamente atlético. As variações vulgares de Paganini são um grande choque depois do Bartók. Ela toca com grande desenvoltura e afeição óbvia pela pequena canção Paisiello, que Paganini ocasionalmente permite emergir. Ali, há a sugestão de uma sobrancelha divertidamente erguida.

J. S. Bach / B. Bartók / N. Paganini: Peças para Violino Solo

Partita No. 1 In B Minor, BWV 1002
Composed By – Johann Sebastian Bach
1 Allemanda 5:48
2 Double 2:48
3 Corrente 3:16
4 Double (Presto) 3:35
5 Sarabande 3:25
6 Double 2:20
7 Tempo Di Borea 3:48
8 Double 3:42

Sonata For Solo Violin = Sonate Für Solovioline · Pour Violon Seul
Composed By – Béla Bartók
9 Tempo Di Ciaccona 8:57
10 Fuga 4:21
11 Melodia 5:53
12 Presto 5:27

Introduction And Variations · Introduktion Und Variationen On · Über · Sur «Nel Cor Più Non Mi Sento»
Composed By – Niccolò Paganini
13 Capriccio1:12
14 Tema (Andante) 1:33
15 Variation 1 (Brillante) 1:34
16 Variation 2 1:44
17 Variation 3 (Più Lento) 1:31
18 Variation 4 (Allegro) 0:58
19 Variation 5 0:59
20 Variation 6 (Appassionato) 1:26
21 Variation 7 (Vivace) 1:37

Viktoria Mullova, violino

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Mullova no sítio exclusivo do blog PQP Bach após conversa com ocupantes do MSM (Movimento dos Sem Música)

PQP

Hector Berlioz (1803-1869) – Aberturas – Diversas Orquestras e Maestros

No próximo dia 8 de março comemoram-se os 150 anos da morte de Hector Berlioz, compositor francês amado por uns, odiado por outros. Eu, FDPBach, provavelmente sou o único dentre meus colegas que admiram a obra desse compositor, e por isso, farei uma série de postagens em sua homenagem, claro se o tempo e a oportunidade assim o permitirem.

Duas das principais gravadoras já iniciaram as comemorações, cada uma de sua forma. A Sinfônica de Londres, por meio de seu selo, LSO Live, por exemplo, lançou a ‘Berlioz Odissey’, onde deixou a cargo  do grande Sir Colin Davis a responsabidade da homenagem. Claro que de forma apenas simbólica, já que o maestro inglês faleceu já há alguns anos. Mas Davis foi um dos grandes divulgadores da obra de Berlioz. gravou diversos discos com suas obras, até praticamente o final de sua vida.

Já a gravadora Warner, dona de um enorme acervo, nos brindou com uma magnífica caixa com 30 cds. e ali encontramos basicamente toda a obra de Berlioz, interpretada por grandes maestros do passado, como Sir Adrian Boult, Louis Frémaux,  Jean Martinon, Leonard Bernstein, entre outros. Pretendo mesclar as postagens, trazendo para os senhores cds das duas coleções citadas.

Vou começar, então, com um CD que traz Aberturas diversas, nas mãos de diversos maestros. Espero que apreciem. Estou particularmente ansioso com esse projeto.

CD 1

1 Les Francs-juges grande ouverture Op.3 H23d (1826) – 11.29
The London Classical Players ·
Sir Roger Norrington

2 Waverley grande ouverture Op.1 H26 (1826) – 10.14
3 Le Roi Lear grande ouverture Op.4 H53 (1831) -15.41
4 Rob-Roy intrata di Rob-Roy MacGregor overture H54 (1831) – 12.01
London Philharmonic Orchestra ·
Sir Adrian Boult

Le Carnaval romain ouverture caractéristique Op.9 H95 (1843-1844)
5 I. Allegro assai con fuoco – 0.23
6 II. Andante sostenuto – 3.23
7 III. Allegro vivace – 4.39
Royal Concertgebouw Orchestra ·
Mariss Jansons

8 Le Corsaire ouverture H101 (1844) – 8.37
London Symphony Orchestra ·
André Previn

9 Marche troyenne arrangement pour les concerts de musique des Troyens H133b (1864) – 5.26
City of Birmingham Symphony Orchestra ·
Louis Frémaux

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Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 8

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 8

Tentarei finalizar esta caixa com 12 Cds com as sinfonias de Bruckner, sendo conduzidas por Celibidache, o mais rápido possível. Sei. A parcimônia e os intervalos entre uma postagem e outra estão cacete. É que nesses últimos dias estive sem muita vontade de postar. Além do que comecei a trabalhar numa escola, com possibilidade de trabalhar em outra, já que passei num concurso para professor. Em dois empregos, o tempo para postar irá diminuir. Mas, vamos a mais um post dessa fabulosa caixa. Bruckner labutou em sua Oitava Sinfonia de 1884 a 1887. Mas, mesmo assim, o trabalho só foi estrear em 1892 com Hans Richter. Ou seja, o trabalho somente veio para o mundo propriamente 8 anos após a sua concepção. Tal característica era típica de Bruckner, que era dado a profundos e incessantes receios. Sua personalidade o impulsionava a tais atos. Mas, ainda bem, pois temos uma verdadeira obra prima. É um dos trabalhos mais prodigiosos do compositor. A versão que temos nest post é do ano de 1890. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 8

01. Applause
02. Allegro moderato
03. Scherzo. Allegro moderato – Trio. Langsam
04. Adagio. Feierlich langsam; doch nicht schleppend
05. Finale. Feierlich, nicht schnell
06. Applause

Version: 1890
Edition: Leopold Nowak

Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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Celibidache, o genial inimigo de Karajan.

Carlinus

Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764): Anacréon & Le Berger Fidèle – Les Musiciens du Louvre et Choeur, dir. Marc Minkowski, 1996

Anacréon & Le Berger Fidèle

Jean-Philippe Rameau
(França, 1683-1764)

Les Musiciens du Louvre et Choeur
dir. Marc Minkowski

1996

 

Há duas diferentes óperas curtas (de 1754 e 1757) de Rameau com o título Anacréon. Ambas são atos de balé em um ato; esta foi realmente usada como a terceira entrada da opéra-ballet de Rameau, Les surpress de l’Amour, quando foi revivido no mesmo ano. Ambas as obras têm como tema o poeta grego Anacréon.

A de 1757 – que foi apresentada pela primeira vez na Opéra de Paris em maio daquele ano e tem um libreto de Pierre-Joseph Justin Bernard – tem uma trama apenas marginalmente menos ligeira do que a Anacréon anterior. Segue-se um argumento sobre os méritos relativos do amor e do vinho. Isso é resolvido a favor de Anacréon por L’Amour; na verdade, ele acredita que os dois não são incompatíveis.

A música não é nem ligeira nem banal, no entanto. Há alguns momentos verdadeiramente encantadores, como o breve recital da Cena 4 e a passagem “Sono, Chuva, Tempestade” – pequenos e tocantes quadros. O canto está bem no ponto com a mistura certa de contenção e oratória. Em particular Véronique Gens traz um brilho e leveza condizente com a falta de complexidade para o trabalho. Da mesma forma, Les Musiciens du Louvre tocam com cuidado, entusiasmo e alegria, aproveitando ao máximo a variedade, a afinidade e a delicadeza deste trabalho despretensioso. O balanço acústico entre cordas e sopros com contínuo em apoio aos solistas é bom, embora a gravação como um todo seja um pouco seca e tenha se beneficiado de um toque mais atmosférico.

Embora tenha havido uma gravação deste Anacréon por Les Arts Florissants e Christie, a partir do início de 1980 no Harmonia Mundi, não está mais disponível. (http://www.arkivmusic.com/classical/Catalog?catalog_num=449211)

Anacréon & Le Berger Fidèle – 1996
Les Musiciens du Louvre et Choeur
dir. Marc Minkowski

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XLD RIP | FLAC | 305 MB

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MP3 | 320 KBPS | 170 MB

powered by iTunes 12.8.2 | 57 min

Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

If you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.

 

 

 

 

 

 

 

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Boa audição!

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Complete Works for Piano & Orchestra – Jean Louis Steuerman, Moscow Chamber Orchestra, Constantine Orbelian

Apesar do nome ‘estrangeiro’ Jean Louis Steuerman é carioca da gema. O conheci há muito tempo atrás, por meio de um LP duplo onde tocava as Partitas bachianas. Na verdade, ainda tenho esse LP, pelo qual tenho muito carinho. O adquiri em determinado momento muito importante de minha vida, aqueles momentos de transição, de escolhas, enfim, e esse LP com estas obras imortais de Bach foram meio que a trilha sonora de minha vida naquele momento. Aliás, tive a oportunidade de assistir a uma apresentação sua, com esta mesma orquestra russa, em plena Avenida Paulista, lá pelo início da década de 90, tocando um dos Concertos para Piano de Bach, não me recordo qual deles. Foi uma apresentação ao ar livre, em um belo final de tarde e início de noite.
Mas o papo aqui é Mendelssohn. Steuerman encara as obras compostas para piano e orquestra do genial compositor, e o faz com muita eficiência e talento. Supera as inúmeras armadilhas e dificuldades que aquelas peças possuem e as apresenta com muita competência e virtuosismo.
Um baita CD, para ser apreciado sem moderação. É uma grande oportunidade para aqueles que não conhecem o talento deste grande músico brasileiro que continua na ativa, se apresentando nas principais casas de espetáculo no Brasil e pela Europa.

01. Nr. 1 g-Moll Op. 25 – I. Molto allegro con fuoco
02. Nr. 1 g-Moll Op. 25 – II. Andante
03. Nr. 1 g-Moll Op. 25 – III. Presto
04. Nr. 2 d-Moll Op. 40 – I. Allegro appassionato
05. Nr. 2 d-Moll Op. 40 – II. Adagio, molto sostenuto
06. Nr. 2 d-Moll Op. 40 – III. Finale Presto scherzando
07. Capriccio brillant h-Moll Op. 22
08. Serenade und Allegro giocoso h-Moll Op. 43
09. Rondo brillant Es-Dur Op. 29

Jean Louis Steuerman – Piano
Moscow Chamber Orchestra
Constantine Orbelian

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.: interlúdio :. Charlie Haden: The Montreal Tapes IV (com Gonzalo Rubalcaba & Paul Motian)

.: interlúdio :. Charlie Haden: The Montreal Tapes IV (com Gonzalo Rubalcaba & Paul Motian)

Aqui, toda a série e mais um baita CD de brinde.

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este álbum atinge o alto padrão alcançado até hoje somente por poucas de gravações dos trios de Bill Evans e Keith Jarrett. Motian e Haden são conhecidos, é claro. O surpreendente é o que Gonzalo acrescenta em beleza ao trio. Sei lá quantas vezes ouvi este CD. São três mestres tocando com paixão, comandando inteiramente seus instrumentos, criando uma mistura perfeita de sons. O cubano Gonzalo Rubalcaba parece tornar tudo eufônico e seus companheiros Haden e Motian só colaboram com sua perfeita noção de grupo. O que eles fazem em Bay City, La Pasionaria e Silence não tem explicação através da lógica.

Charlie Haden: The Montreal Tapes IV (com Gonzalo Rubalcaba & Paul Motian)

1 Vignette
2 Bay City
3 La Pasionara
4 Silence
5 The Blessing
6 Solar

Charlie Haden, baixo
Gonzalo Rubalcaba, piano
Paul Motian, bateria

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PQP

Johannes Brahms (1833-1897) – Serenade Nr.1 D-Dur Op.11, Serenade Nr.2 A-Dur Op.16 – Abbado, BPO

LINK ATUALIZADO !!

Obras da Juventude de Brahms, as Serenatas não costumam ser muito gravadas. É uma pena, pois elas tem momentos memoráveis, e mostram um compositor já seguro de seu futuro. Assim as descreve o biógrafo de Brahms, Malcolm McDonald:

‘A Primeira Serenata, em Ré Maior, é quase arrojadamente expansiva, em seis movimentos que duram perto de uma hora, e contrata a rústica simplicidade com a extensão praticamente sinfônica, em especial nos seus primeiros movimentos: na verdade, era habitualmente mencionada por Joseph Joachim como uma ‘serenata-sinfonia’. A Segunda Serenata (em lá maior, op. 16) é menor em dimensões, tem apenas cinco movimentos e é marcada por maior intimidade de expressão – em parte alcançada por um tanto de sua orquestração mais sutil e poética.”

A gravação que ora vos trago é com o grande e saudoso Claudio Abbado, e foram gravadas em diferentes momentos da carreira do maestro italiano: A primeira serenata (op. 11) foi gravada em 1983, e a segunda (op. 16) lá no longínquo ano de 1968, e sempre frente à Filarmônica de Berlim.

Espero que apreciem. É Brahms, ora pois.

1 – Serenade Nr.1 D-Dur Op.11 – I. Allegro Molto
2 – Serenade Nr.1 D-Dur Op.11 – II. Scherzo Allegro Non Troppo
3 – Serenade Nr.1 D-Dur Op.11 – III. Adagio Non Troppo
4 – Serenade Nr.1 D-Dur Op.11 – IV. Menuetto I – Menuetto II
5 – Serenade Nr.1 D-Dur Op.11 – V. Scherzo Allegro
6 – Serenade Nr.1 D-Dur Op.11 – VI. Rondo Allegro
7 – Serenade Nr.2 A-Dur Op.16 – I. Allegro Moderato
8 – Serenade Nr.2 A-Dur Op.16 – II. Scherzo Vivace
9 – Serenade Nr.2 A-Dur Op.16 – III. Adagio
10- Serenade Nr.2 A-Dur Op.16 – IV. Quasi Menuetto
11 – Brahms – Serenade Nr.2 A-Dur Op.16 – V. Rondo Allegro

Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado – Conductor

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Claudio Monteverdi (1567-1643): Balli & Balletti

Claudio Monteverdi (1567-1643): Balli & Balletti

É um disco médio, não cheguei a me apaixonar, não. O problema é que o repertório não toca o melhor Monteverdi. Aqui, o foco é a dança. Bem, Monteverdi é certamente o maior compositor italiano de sua geração, um dos grandes operistas de todos os tempos e uma das personalidades mais influentes de toda a história da música do ocidente. Não inventou nada novo, mas sua elevada estatura musical deriva de ter empregado recursos existentes com uma força e eficiência sem paralelos em sua geração. Ele integrou diferentes práticas e estilos em uma obra pessoal rica, variada e muito expressiva, que continua a ter um apelo direto para o mundo contemporâneo ainda que ele não seja exatamente um compositor popular nos dias de hoje.

Claudio Monteverdi (1567-1643): Balli & Balletti

1 Tirsi E Clori, Ballo (Settimo Libro De Madrigali, 1619) 13:53

L’Orfeo
2 Lasciate I Monti, Balleto (Atto I) 1:45
3 Vieni Imeneo, Ballo (Atto I: Coro Di Ninfe E Pastori) 1:03
4 Ecco Pur Ch’a Voi Ritorno, Ballo (Atto II) 5:31
5 Moresca (Atto V) 1:12

6 De La Bellezza, Balletto (Scherzi Musicali, 1607) 9:30
7 Il Ballo Delle Ingrate, Ballo (Madrigali Guerrieri E Amorosi, 1638, Libro VIII: Canti Amorosi) 3:33
8 Volgendo Il Ciel, Ballo (Madrigali Guerrieri E Amorosi, 1638, Libro VIII: Canti Guerrieri) 10:03

Monteverdi Choir
English Baroque Soloists
John Eliot Gardiner

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Claudio Monteverdi

PQP

Felix Mendelssohn – Bartholdy – Symphonie No. 2 “Lobesang” – Chailly, LPO, Price, Jerusalem

Retirei o texto abaixo do site ‘Talk Classical’ e foi livremente traduzido e adaptado por por mim e pelo tradutor do Google. Peço desculpas pela pretensão, mas achei-o interessante e nos dá uma análise mais aprofundada da obra de Mendelssohn.

“A Sinfonia de nº2, intitulada ‘Lobgesang’, de Mendelssohn, se destaca como a realização sinfônica mais ambiciosa do compositor, que figurou durante sua vida como uma de suas composições mais populares. Mas, curiosamente, à medida que nos aproximamos do sesquicentenário de 1997 da morte de Mendelssohn, a Sinfonia continua sendo uma das menos conhecidas de suas obras orquestrais. Sua intrincada história de recepção, que reflete em grande parte a notável ascensão e queda das fortunas críticas de Mendelssohn nos séculos XIX e XX, convida a uma reavaliação da obra e um novo olhar sobre a complexa teia de questões musicais e históricas que Mendelssohn abordou. criando o que ele descreveu como uma “sinfonia cantata após as palavras da Bíblia Sagrada”.

O ímpeto para o trabalho foi uma comissão para um festival de Leipzig que celebrou em junho de 1840 o quadricentenário da invenção do tipo móvel (entre as outras apresentações estava a estréia da ópera cômica de Albert Lortzing, Hans Sachs). Um ou dois anos antes, Mendelssohn havia começado a trabalhar numa sinfonia puramente instrumental em Si bemol maior, e agora revisitava seus esboços sinfônicos, incorporando fragmentos de material anterior no que emergiria como uma sinfonia de três movimentos contínua unida a uma cantata. como uma série de nove movimentos vocais requerendo o uso de refrão e solistas. Os textos, escolhidos principalmente da Bíblia, dizem respeito ao louvor de Deus e ao progresso da humanidade das trevas para a iluminação (através da disseminação da palavra de Deus, sendo seu agente implícito a Bíblia de Gutenberg).

Introduzindo o elemento de texto no domínio da sinfonia, Mendelssohn respondeu, sem dúvida, à Nona Sinfonia de Beethoven, que, no final daquela obra, criara em 1824 um cenário imponente, com solistas e coros, da ode de Schiller. , “An die Freude.” O Lobgesang pode ser agrupado proveitosamente com outros experimentos sinfônicos do século XIX, como Harold en Italie (1834) de Berlioz e Romeu e Julieta (1839) e Faust Symphony (1857) de Liszt, geralmente vistos como tentativas para assimilar e reinterpretar o significado da obra-prima monumental de Beethoven.
(…)
A cantata composta (Nos. 2-10) apresenta um complexo altamente estruturado que acompanha a progressão textual da escuridão para a luz, à medida que a palavra de Deus é promulgada. Para marcar o ponto médio da cantata (nº 6), e seu desvio da ignorância para a iluminação, Mendelssohn escolheu uma veia especialmente dissonante. Em um recitativo dramático, a pergunta “Watchman, a noite passada?” É feita três vezes. A resposta, dada por um solo soprano, introduz o levantamento da escuridão no refrão radiante que se segue (“The night is past”). No número 8, como um emblema da Reforma alemã, Mendelssohn apresenta um cenário do coral familiar “Nun danket alle Gott”, primeiro com o refrão a cappella e depois com a adição da orquestra. Nos parágrafos 9 e 10, um dueto (para soprano e tenor) e um coro fugal culminante, retornam-nos à chave da abertura e à idéia essencial de louvor hímnico. Com a aparência final da figura do trombone, chegamos ao círculo completo do material do começo, à junção das celebrações instrumentais e vocais e das ricas tradições da sinfonia e da cantata alemãs.

Infelizmente, as semelhanças óbvias entre o Lobgesang e a Nona Sinfonia forneceram um pronto suprimento de munição para os detratores de Mendelssohn. Em 1849, Richard Wagner, para quem a Nona permanecia um monumento inimitável, comentou em uma alusão velada: “Mas por que esse ou aquele compositor não seria capaz de escrever uma sinfonia com refrão? Por que o “Senhor Deus” não deveria ser elogiado no final, no topo da voz de alguém, depois que Ele ajudou a trazer à vida da forma mais inteligente possível os três movimentos instrumentais anteriores? “(Artwork of the Future). E no século XX, o distinto musicólogo inglês Gerald Abraham descartou a sinfonia de Mendelssohn como a tentativa mais desanimadora de seguir o exemplo da Nona Sinfonia de Beethoven, concebida pela mediocridade humana ”(Cem Anos de Música).
Mas o Lobgesang de Mendelssohn, na verdade, oferece muito mais do que uma simples imitação da Nona Sinfonia. Ao celebrar a invenção de Gutenberg, também celebra a Reforma alemã, cujos objetivos foram consideravelmente avançados com o advento da impressão e a disseminação da alfabetização. Por extensão, também, celebra a música da igreja alemã, e especialmente a música sacra de J. S. Bach e os oratórios de Handel. Para Mendelssohn, Schumann e seus contemporâneos, Bach, em particular, representava os fons et origo de uma distinta tradição alemã (daí a ênfase de Mendelssohn na cantata e o uso proeminente dos corais e da escrita fugal, todos elementos essenciais da arte de Bach). E finalmente, no ‘Lobgesang’ Mendelssohn buscou quebrar as divisões entre a música para a sala de concertos e a igreja (apropriadamente, sua segunda sinfonia foi estreada na Thomaskirche de Leipzig, onde Bach servira como Kantor no século XVIII).”

A gravação que escolhi para apresentar esta obra para os senhores traz o então jovem Riccardo Chailly frente a Filarmônica de Londres, e com um time de primeira linha de solistas:

1. Sinfonia
2. Alles Was Odem Hat, Lobe Den Herrn!
3. Saget Es, Die Ihr Erlöset Seid-Er Zahlet Unsre Tranen
4. Saget Es, Die Ihr Erlöset Seid
5. Ich Harette Des Herrn
6. Stricke Des Todes Hatten Uns Umfangen
7. Die Nacht ist Vergangen
8. Nun Danket Alle Gott
9. Drum Sing Ich Mit Meinen Liede Ewig Dein Lob
10. Ihr Völker Bringet Her Dem Herrn

Margareth Price – Soprano
Sally Burguess – Soprano
Sigfried Jerusalem – Tenor
The London Philharmonic Choir
London Philharmonic Orchestra
Riccardo Chailly – Conductor

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Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764): Le Temple de la Gloire – Philharmonia Baroque Orchestra & Chorale, dir. Nicholas McGegan, 2018

Le Temple de la Gloire

Jean-Philippe Rameau

Philharmonia Baroque Orchestra & Chorale

dir. Nicholas McGegan

Libretto de Voltaire

2018

 

Em uma impressionante estréia mundial, o diretor musical e maestro Nicholas McGegan, a Philharmonia Baroque Orchestra & Chorale e um elenco internacional de estrelas da ópera barroca francesa apresentaram a versão original de 1745 de Le Temple de la Gloire de Jean-Philippe Rameau, com libreto de Voltaire. Apresentadas como uma ópera totalmente encenada em abril de 2017, as três apresentações esgotadas foram aclamadas pela crítica universal de algumas das principais publicações do mundo.

O manuscrito original não tinha sido realizado desde 1745 e está localizado na U.C. Biblioteca de Música Jean Gray Hargrove de Berkeley. Originalmente escrito para homenagear o rei Luís XV e comemorar a Batalha de Fontenoy, a versão deste ballet héroïque que foi ouvida até agora é a segunda versão que foi substancialmente alterada por Rameau para apaziguar o rei e os gostos parisienses. O libreto original de Voltaire, usado nessas performances e gravações, é uma reforma filosófica da ópera: uma alegoria em torno da idéia do templo da glória com tons morais e políticos – tornando esta versão original não apenas mais poderosa, mas exclusivamente relevante … até hoje.

Nas palavras de Nicholas McGegan, “é extravagante, espetacular além da descrição. É uma mistura maravilhosa. Música incrivelmente ornamentada … tudo de uma orquestra deliberadamente exótica e estridente, com trompetes, até gaitas de foles.

Esta gravação foi feita nos dias 28, 29 e 30 de abril de 2017 no Zellerbach Hall, no U.C., Berkeley, Califórnia. Ela marca a 10ª gravação da Orquestra sob seu selo Philharmonia Baroque Productions e a adiciona à sua crescente lista de gravações de performance raras. (ex-internet)

Final da apresentação de abril de 2017.

Le Temple de la Gloire – 2018
Philharmonia Baroque Orchestra & Chorale

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