Quem perder esta postagem é mulher do padre. Isto é óbvio. O quarteto Op. 26 forma uma dupla e tanto com o Op. 25. O Op. 25 é mais extrovertido e virtuoso que seu grande companheiro. Sim, é a música de câmara mais longa de Brahms. São mais de 50 minutos, tempo maior do que qualquer uma de suas sinfonias e concertos, embora a Primeira Sinfonia e o Segundo Concerto para Piano chegarem perto. Entre todos os trabalhos com números de opus, apenas Um Réquiem Alemão leva mais tempo para executar. Todos os quatro movimentos duram mais de 10 minutos e são ricos em conteúdo. É música boa pra mais de metro. O Trio Opus Póstumo não é uma loucura, mas depois que a gente se apaixona pela densidade brahmsiana, quer conhecer tudo o que o hamburguês escreveu.
Johannes Brahms (1833-1897): Integral dos Quartetos para Piano e Trio Op. Póstumo (Final)
Piano Quartet In A, Op. 26
1 Allegro Non Troppo 15:21
2 Poco Adagio 12:36
3 Scherzo. Poco Allegro 11:05
4 Finale. Allegro 9:36
Piano Trio In A, Op. Posth.
5 Moderato 9:12
6 Vivace 5:44
7 Lento 8:47
8 Presto 6:18
Beaux Arts:
Piano – Menahem Pressler
Violin – Isidore Cohen (1-4), Daniel Guilet (5-8)
Cello – Bernard Greenhouse
Mais:
Viola – Walter Trampler
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês.
CD15/20: O Crepúsculo em Versailhes sob Luis XVI: Italianos na Corte Francesa.
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Muito antes de realmente viverem na França, Piccinni e Sacchini haviam conquistado o público francês com suas melodias fluidas, acompanhamentos animados e, acima de tudo, a pirotecnia de suas virtuosas partes vocais. A partir de 1770, suas árias italianas (peças de concerto ou cenas de óperas) eram realizadas diariamente no Concert Spirituel e em outras sociedades de concertos da capital. A consagração desses dois músicos veio alguns anos depois com suas respectivas obras em francês, Didon (1783) e Œdipe à Colone (1786).
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CD15/20: O Crepúsculo em Versailhes sob Luis XVI: Italianos na Corte Francesa. Antonio Maria Gasparo Gioacchino Sacchini (Itália, 1730 – França, 1786) 01. Œdipe à Colone: 1. Ouverture 02. Œdipe à Colone: 2. Tout mon bonheur 03. Œdipe à Colone: 3. Gavotte 04. Œdipe à Colone: 4. Je ne vous quitte point 05. Œdipe à Colone: 5. Ballet final Niccolò Piccinni (Itáia, 1728 – França, 1800) 06. Didon: 1. Ouverture: Allegro maestoso – Andantino sostenuto – Allegro 07. Didon: 2. Qui, moi, le flatter? 08. Didon: 3. Andantino . 09. Didone abbandonata: Son regina e son amante
Cappella della Pietà de’ Turchini; Antonio Florio, dir. Roberta Invernizzi, soprano
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200 Anos de Música em Versailles CD15/20: O Crepúsculo em Versailhes sob Luis XVI: Italianos na Corte Francesa.
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Encarte/Scans – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE– HD, 190 MB, para a edição toda . powered by iTunes 12.7.4 | 51 min
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Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos. . When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.
Você talvez fique se perguntando: por que PQP colocou um álbum duplo em duas postagens em vez de entregar logo tudo? Ora, simples. É que é impossível ouvir apenas uma vez cada um destes CDs. (Calma, amanhã virá o segundo). Não é algo comum que passa por nossos ouvidos como uma brisa. Quem conhece estas obras sabe que são monumentos centrais da música de câmara. Além disso, desconheço melhor interpretação para estas obras do que a do Beaux Arts Trio. O que o Pressler, Cohen e Greenhouse fazem aqui merece ser ouvido por todos os dias que desejem ser lindos.
Johannes Brahms (1833-1897): Integral dos Quartetos para Piano e Trio Op. Póstumo (I)
Piano Quartet In G Minor, Op. 25
1-1 Allegro 13:10
1-2 Intermezzo. Allegro Ma Non Troppo 8:34
1-3 Andante Con Moto 9:39
1-4 Rondo Alla Zingarese. Presto 7:58
Piano Quartet In C Minor, Op. 60
1-5 Allegro Ma Non Troppo 9:59
1-6 Scherzo. Allegro 3:55
1-7 Andante 9:54
1-8 Finale. Allegro 9:39
Beaux Arts:
Piano – Menahem Pressler
Violin – Isidore Cohen
Cello – Bernard Greenhouse
Mais:
Viola – Walter Trampler
Carolyn Sampson – Soprano
Susan Gritton – Soprano
Joanne Lunn – Soprano
Joyce DiDonato – Mezzo Soprano
Nathalie Stutzmann – Contralto
Choir of The King´s Consort
The King´s Consort
Robert King – Conductor
Carolyn Sampson – Soprano
Joanne Lunn – Soprano
Joyce DiDonato – Mezzo Soprano
Tuva Semmingsen – Mezzo Soprano
Robin Blaze – Countertenor
Hilary Summers – Contralto
Choir of The King´s Consort
The King´s Consort
Robert King – Conductor
Esta é a melhor gravação que já ouvi do Concerto para Orquestra de Bartók, obra que ouço há de quarenta anos. O checo Jakub Hrůša realiza um notável trabalho em torno dos dois Concertos para Orquestra escritos pelos compositores húngaros Bartók e Kodály, que foram amigos e pesquisadores e fundadores da etnomusicologia.
O Ilha Quadrada nos fez o favor de escrever muito bem a respeito do espetacular Concerto para Orquestra de Bartók:
Eu já disse que homem é homem, menino é menino, sinfonia é sinfonia, concerto é concerto, concerto grosso é concerto grosso, sinfonia concertante é sinfonia concertante… e concerto para orquestra, que raios é isso?
Siga a lógica: se concerto é para solista e concerto grosso é para um grupo principal de instrumentistas, o concerto é para orquestra quando esse grupo principal é a orquestra toda. Entendeu? Há algo de “comunismo” nesse conceito – todos os instrumentos são importantes, todos têm frases virtuosísticas e claramente destacadas, todos são de alguma maneira solistas. (Na sinfonia não há isso: a orquestra sempre soa homogênea, “sinfônica”.)
Esse lance todo surgiu no começo do século 20, com os neoclássicos dos anos 1920. Parece que o primeiro a cunhar o termo foi Paul Hindemith. Desde Hindemith dezenas de concertos para orquestra apareceram no repertório. Desses, alguns se estabeleceram: Kodály, Lutoslawski, Carter e, principalmente, o de Béla Bartók, de 1943.
Bartók foi um dos cabras mais machos da história da música. Passou até fome, mas nunca se curvou a nenhum ditador, nunca puxou o saco de ninguém e manteve-se artística e politicamente íntegro até o fim. Sofreu um bocado. Se pensarmos que sua Hungria foi um barril de pólvora constante desde sempre, com a chegada constante de austríacos, fascistas, nazistas, soviéticos, incas venusianos (não, esses não!)…
Quando um regime nazifascista se estabeleceu na Hungria durante a Segunda Guerra Mundial, Bartók, totalmente discordante dele, emigrou para os Estados Unidos. Lá, passou perrengue. Doente e paupérrimo, foi sobrevivendo graças à ajuda de amigos. Um deles foi fundamental: Serge Koussevitzky, regente russo que dirigiu a Sinfônica de Boston por 25 anos.
Koussevitzky foi um dos mais importantes mecenas da música do século 20, encomendando e estreando dezenas de obras. Ele rapidamente estendeu a mão para o necessitado Bartók e encomendou-lhe uma obra para orquestra, “do jeito que você quiser”. Bartók escreveu o Concerto para orquestra, que se tornaria das peças mais populares do século e certamente a sua mais famosa.
Em termos de estrutura, o Concerto para orquestra tem o formato concêntrico, simétrico, clássico de Bartók: cinco movimentos, allegro-scherzo-andante-scherzo-allegro. Como já comentamos, Bartók era fã de geometria e proporções matemáticas. A forma em cinco partes é provavelmente a mais equilibrada de todas – um fit perfeito!
As marcas do estilo de Bartók não se restringem a isso: o movimento central é uma elegia em tudo devedora da típica “música noturna” bartokiana; os movimentos intermediários destacam características de execução (os pares de solistas bem caracterizados no segundo movimento, e a valsa caricata “invadida” no quarto movimento); e o finale que une a música popular húngara a um contraponto mais cerrado.
O que mais chama a atenção, no entanto, é a transparência da orquestração: o título da obra não é à toa. Cada seção da orquestra é destacada claramente, cada instrumentista tem o seu momento de brilhar e de estabelecer diálogos. Em pouquíssimos momentos a orquestra soa “cheia”. A textura é límpida a todo momento. É quase uma sinfonia, é meio um concerto, é totalmente fascinante.
Chega de falar. O momento agora é de ouvir. Toca Bartók!
Bartók / Kodály: Concertos for Orchestra
Zoltán Kodály
1 Concerto for Orchestra, K. 115 16:26
Béla Bartók
2 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: I. Introduzione. Andante non troppo – Allegro vivace 10:28
3 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: II. Presentando le coppie. Allegretto scherzando 6:44
4 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: III. Elegia. Andante non troppo 7:36
5 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: IV. Intermezzo interrotto. Allegretto 4:20
6 Concerto for Orchestra, Sz. 116, BB 123: V. Finale. Pesante – Presto 9:52
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês.
CD14/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: O Renascimento da Orquestra Francesa.
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Entre Lalande e Mondonville, a orquestra francesa foi gradualmente transformada através do trabalho de brilhantes orquestradores como Campra, Rameau e Boismortier. Da grande tradição de Versailhes sob Luís XIV – com o famoso Vingt-quatre Violons du Roi como modelo – a orquestra foi gradualmente modernizada até que, na década de 1750, tomaram corpo as grandes orquestras sinfônicas do período Clássico.
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CD14/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: O Renascimento da Orquestra Francesa. Michel Richard de Lalande (France, 1657-1726) Ensemble Baroque de Limoges; Christophe Coin, dir. 01. Les Folies de Cardenio: 1. Ouverture 02. Les Folies de Cardenio: 2. Air de trompettes 03. Les Folies de Cardenio: 3. Air martial 04. Les Folies de Cardenio: 4. Loure 05. Les Folies de Cardenio: 5. Rondeau 06. Les Folies de Cardenio: 6. Air léger 07. Les Folies de Cardenio: 7. Sarabande légère 08. Les Folies de Cardenio: 8. Menuet 09. Les Folies de Cardenio: 9. Marche pour les Masques 10. Les Folies de Cardenio: 10. Chaconne légère pour les Maures 11. Les Folies de Cardenio: 11. Air pour les Chinois 12. Les Folies de Cardenio: 12. Menuet pour les mêmes 13. Les Folies de Cardenio: 13. Air pour les Pagodes 14. Les Folies de Cardenio: 14. Air des Combattants 15. Les Folies de Cardenio: 15. Appel des Bergers 16. Les Folies de Cardenio: 16. Marche des Bergers 17. Les Folies de Cardenio: 17. Muzette 18. Les Folies de Cardenio: 18. Bourrées 19. Les Folies de Cardenio: 19. Menuets 20. Les Folies de Cardenio: 20. Air sur la ‘LaCassandre’ 21. Les Folies de Cardenio: 21. Air pour les flûtes 22. Les Folies de Cardenio: 22. Air pour les Indiens 23. Les Folies de Cardenio: 23. Entrée des Matelots 24. Les Folies de Cardenio: 24. ‘La Tempète’
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Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville (França, 1711 – 1772) Les Musiciens du Louvre; Marc Minkovski, dir. 25. Sonate nº 4: I.Allegro 26. Sonate nº 4: II. Aria. Andante gratioso 27. Sonate nº 4: III. Gigha 28. Sonate nº 6: I. Allegro 29. Sonate nº 6: IIa. Larghetto 30. Sonate nº 6: IIb. Amoroso 31. Sonate nº 6: III. Gigha : Allegretto
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200 Anos de Música em Versailles CD14/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: O Renascimento da Orquestra Francesa. Michel Richard de Lalande (France, 1657-1726)
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Encarte/Scans – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE– HD, 190 MB, para a edição toda . powered by iTunes 12.7.4 | 1 h
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Numa postagem anterior na qual tivemos o formidável disco “Diane”, comecei o texto comentando que tudo já se houvera falado sobre Chet Baker, e terminei dizendo que sempre haveria algo a mais que se falar sobre ele. Pois bem, ei-lo aqui de volta, pois é uma daquelas figuras que, como o cometa Halley, sempre volta a cruzar os céus e nos encantar. Comentei também como o seu biógrafo James Gavin esmiuçou suas mazelas em detalhes anatômicos e sórdidos. Gavin é um daqueles autores tipicamente biófagos, que apesar de não escreverem desprezivelmente, investem nas polêmicas e põem no microscópio cada célula de suas vítimas no afã de venderem o máximo possível; pecando enfim no que deveriam ser mais fortes – na apreciação da obra. Espero neste texto trazer comentários e relatos em sentido contrário ao que Gavin andou semeando, por mais verdadeiras que tenham sido suas informações. Ora, que Baker vivia na agulha nem vale comentar, assim como milhares que chafurdam no pó e outros paraísos artificiais, porém, sem a glória de trazerem ao mundo sequer um mísero grão de beleza. Em finais dos anos 60 Chet atingiu o ponto mais crítico de sua carreira, ao ser espancado e perdendo alguns dentes (pesadelo de todo trompetistas, bem sei) – embora ele já viesse tocando por séculos sem um dos incisivos frontais, perdido na infância devido a uma pedrada travessa. Em 1966 Baker foi atacado na saída de um clube de jazz em São Francisco. Alguns dizem que o ataque estaria relacionado a drogas. Possivelmente. Qualquer que fosse sua motivação, custou a Baker os dentes e com eles a maior parte de seu sustento. Tal perda inviabilizou quase totalmente a sua atuação ao trompete – além do seu estado psicológico e do descredito no qual estava afundado.
O baterista Artt Frank é mais conhecido por sua amizade e associação profissional com Baker, com quem trabalhou por muitos anos. No final de 1969 ele estava tentando o seu melhor para despertar Chet de seu pesadelo, e foi ele quem fez “Blood, Chet e Tears” acontecer graças à sua amizade com alguns dos principais executivos da MGM Records. A MGM ofereceu a Baker um contrato para um disco ser lançado na Verve e centrado em torno da recente produção do grupo Blood, Sweat & Tears. Chet tocaria sua música em seu próprio estilo Jazzístico, e dessa forma, tanto a gravadora quanto o trompetista, seriam capazes de atingir um grupo muito maior de ouvintes. O álbum foi finalmente gravado durante a primavera de 1970, no Sunwest Recording Studios, sob a direção musical do veterano produtor Jerry Styner. Publicado em 6 de julho de 1970, “Blood, Chet and Tears” não vendeu bem e Baker, infelizmente, voltou a cair na obscuridade por mais alguns anos.
É assim que Artt Frank se lembra do dia em que a gravação de “Blood, Chet and Tears” aconteceu: “No dia da sessão de gravação, Chet estava em minha casa antes das 7h30. Ele estava animado, mas chateado e ansioso por terminar logo o trabalho. Ele não estava nem um pouco feliz por ter que gravar aquela música, mas empolgado por ser capaz de ganhar o dinheiro que ele e sua família precisavam. […] Durante a viagem, Chet estava nervoso e não disse uma palavra até chegarmos no estúdio de gravação. ‘Eu realmente não gosto de ter que fazer esse álbum, cara – disse ele. Eu realmente não sei. Eu sei o quanto você trabalhou para fazer tudo acontecer, e agradeço tudo que você fez Artt, mas eu não me sinto bem em ter que tocar esse tipo de merda, você sabe?’ Ele discursou sobre o rock, como este gênero não teria nada a dizer, que era um nada que dominou o país, a indústria fonográfica e a maioria dos shows nos clubes. Ele falou sobre como os músicos de rock estavam fazendo grana com muitos trabalhos, enquanto grandes músicos de jazz estavam ralando e passando dificuldades. A coisa que o irritava mais e achava o mais injusto era que quase todos os músicos de rock fumavam maconha, tomavam pílulas e heroína, mas a sociedade parecia dar as costas para tudo isso, enquanto que perseguiam os músicos do jazz. Ele não conseguia entender. Eu concordei com ele completamente, mas também o lembrei que Mike Curb (presidente da MGM Records) tinha conseguido uma data de gravação para ele. Sugeri que ele fosse ao estúdio, gravasse a coisa e terminasse com isso. Ele não disse uma palavra por alguns minutos, depois sorriu. ‘Você está certo, cara’, ele concordou. Fomos para o escritório e fomos imediatamente recebidos pelo engenheiro de som, Donn Landee, e pelo produtor diretor musical do álbum, Jerry Styner. Um enorme teto à prova de som, uma janela de vidro separava o escritório do estúdio de gravação, do outro lado um grupo de músicos olhava para nós. Depois das apresentações Chet queria ir direto ao assunto. Jerry levou os músicos de volta ao estúdio e dirigiu Chet para uma cadeira de couro com encosto alto ao lado dos músicos. […] Jerry colocou as coisas em andamento e a primeira música que eles fizeram foi ‘’Easy Come, Easy Go”. Eu só podia imaginar o que Chet estava passando. Eles terminaram com aquela faixa e fizeram outra chamada “Sugar, Sugar”, e quando isso terminou, Chet fez uma música dos Beatles chamada “Something”. Para minha surpresa, parecia muito bom. Depois disso, eles fizeram mais quatro músicas, com Chet cantando novamente na música “Come Saturday Morning”. Mais uma vez ele parecia ótimo. Eles tocaram mais duas músicas e a sessão de gravação acabou. Chet e eu entramos na sala do engenheiro e ouvimos as reproduções juntos. Uma jovem artista gráfica, Laura Thompson, estava desenhando Chet enquanto ele tocava a peça final, que Mike acabou usando para a capas de frente e de trás do álbum. Jerry Styner e Donn Landee estavam completamente satisfeitos com o resultado das tomadas, então nos fomos. Chet ficou aliviado por ter acabado. Ele achava que tinha tocado bem e estava satisfeito com seu canto em “Something”, uma canção escrita por George Harrison; e também “Come Saturday Morning”, popularizada por The Sandpipers e escrita por Fred Karlin e Dory Previn. Mas Chet nunca mais quis voltar a tocar esse tipo de música novamente. Naquela noite fomos a um restaurante para comemorar. […] No caminho de volta para casa, eu estava dirigindo para o sul em La Cienega, e assim que cruzei o Beverly Boulevard, Chet de repente se sentiu mal e queria que eu parasse e parasse o mais rápido que pudesse. Eu saí do tráfego e fui até o meio-fio e assim que o fiz, ele abriu a porta traseira, enfiou a cabeça para fora e vomitou a deliciosa refeição que acabara de comer. Mais tarde ele me disse que achava que havia se prostituído e que não podia suportar isso.”
No final dos anos 1960, Artt Frank estava morando no sul da Califórnia com sua família, tocando bateria nas noites e pintando casas como seu trabalho diário. Certa noite passou por um clube de jazz no qual se anunciava o ‘Quarteto Chet Baker’. Ele entrou, pegou uma cerveja e sentou-se em uma mesa bem em frente ao palco. Mesmo que não houvesse uma taxa de couvert a multidão era extremamente escassa, e quando Frank ouviu Baker tocar ele entendeu o porquê. “Ele não estava tocando bem, diz Frank. Ele terminou meio solo e desceu do palco para terminar o set. Eu disse: Ei, Chet, lembra de mim? Ele disse que não. Desculpe, cara. E continuou andando. Eu disse: Chet, você se lembra de quando me disse uma vez que se não fosse um trompetista ia ser piloto de corridas e dirigir em Le Mans? De repente, ele parou e disse: Sim. Sim, cara. Em Boston. Então ele veio e apertou minha mão e sentou-se”. Conversaram e Chet lhe explicou porque estava naquele estado no seu instrumento. Tinha cicatrizes e sentia dores quando tocava. Este encontro levou a uma amizade duradoura entre Frank e Baker. Um amigo de Frank contratou Baker, que não estava bem financeiramente, para ajudá-lo a pintar casas. Frank encorajou o trompetista a começar a praticar de novo a sério – o que ele fez apesar das dores e dormências na mandíbula. Em 1969, depois que Chet tornou a tocar melodias, o baterista começou a tentar agendar shows para o retorno de Baker. Mas todos os clubes, incluindo os antigos redutos de jazz de Baker, não queriam apostar num homem que eles consideravam como desmoralizado e pouco confiável. Frank perseverou e espalhou contínuos anúncios da volta do trompetista à cena musical. As coisas começaram a acontecer, finalmente encontrando um lugar chamado Melody Room, Baker usando um flugelhorn emprestado por Herb Alpert – sim, aquele do Tijuana Brass! Numa chuvosa sexta feira à noite, “Chet não queria entrar, lembra Frank. Nós ficamos lá fora, praticamente ensopados, e ele finalmente confessa para mim que está com medo. Ele não queria decepcionar as pessoas. Eu disse: Chet, se você não for lá agora, nunca mais vai voltar a trabalhar nesta cidade. Você não vai fazer isso. Eu estava carregando seu trompete e de repente sinto sua mão sobre a minha mão, seus dedos em volta dos meus dedos no estojo do instrumento. Ele disse: ‘Estou pronto, Artt. Vamos entrar’. Então nós abrimos a porta e entramos na história.”
Isso tudo daria (e deu) um filme sobre superação e drogas ou vice-versa, porém para os fãs do jazz, bastidores e anedotas sempre serão bem vindas e fazem parte desse contexto musical, de forma pitoresca, poética e também documental. Falando sobre o presente disco, como citamos acima, são peças do mundo musical pop-rock. Acontece que, apesar da aversão de Baker por este trabalho, ele se sai muitíssimo bem, pois que era um artista com a incrível capacidade de adaptar-se a diferentes idiomas. Lamento que não tenha gravado álbuns somente de músicas brasileiras, vide as maravilhosas gravações que fez com o tecladista e compositor brasileiro Rique Pantoja nos anos 80. A propósito disso, acrescentei como brinde uma faixa rara e muito simpática, na qual ele toca Tom Jobim, o tema ‘Dindi’. Esta faixa está originalmente em um disco chamado “Sign of the times” (este sim, um disco bastante abaixo das capacidades do artista, apesar desta atraente faixa), no qual o grande guitarrista Joe Pass também estava em plenos anos 60, apelando para o pop-rock. Realmente, um sinal dos tempos nos quais o império do rock quase veio a sufocar os outros gêneros. Gostaria de destacar duas faixas, pontuando que onde Chet atua ao trompete é sempre criativo, cálido, belo, sempre ele mesmo. Melhor por exemplo do que as suas atuações em discos de Mariachis nos quais andou colhendo uns níqueis. A faixa “Come Saturday Morning”, na qual apenas canta, é uma pequena e despretensiosa joia e a faixa “Something”, na qual canta com encantadora nonchalance, traz um solo de apenas meio chorus que é simplesmente genial. Não caberia aqui uma análise teórica de porque é genial, porém, talvez possam crer na palavra de um trompetista: Sim, é genial.
Para concluir este texto que acabou se estendendo demais, algo mais das narrativas do Artt Frank sobre o amigo: “Uma vez, estávamos sentados em um restaurante Denny’s, logo abaixo da Strip, no Melody Room. Era cerca de 2:30 da manhã. Chet está comendo panquecas e ovos, café, e olha pela janela e diz: Olhe para aquele pobre coitado, Artt. Eu olhei para fora, e havia um cara cavando em uma lata de lixo. E ele pegou algo e começa a comer. Chet diz: Quantas pessoas você acha que se preocupam com aquele pobre coitado? Então ele se levanta, sai da mesa e vai para fora. Eu posso vê-lo enfiar no bolso e colocar algo na mão do cara. Deve ter sido cinco ou dez dólares, porque ele não tinha muito. Então ele traz o cara para se sentar com a gente e ele lhe compra um café da manhã.” E ainda: “Em 1975, estávamos tocando em um lugar chamado Lush Life em Nova York, eu e Chet. Nós estamos andando pela rua um dia e estava muito frio. Muitas crianças negras, mexicanas e crianças porto-riquenhas estavam em volta de um fogo, tentando se aquecer. Todo mundo tinha um casaco, exceto um dos garotos. Então Chet parou e disse: Ei, cara. Tente isso. Ele tirou o casaco e deu ao menino, dizendo: Como se sente? O garoto disse: Bom, cara. Chet lhe diz: Fique com ele. É seu. E continuamos andando. Essas são as histórias de Chet Baker, conclui Frank, Esse é o tipo de cara que Chet Baker era.”
Há quem considere este seu pior disco, não é. Talvez o pior, tecnicamente falando, seja Albert’s House de 1969, onde transita apenas entre as notas mais graves e o registro médio; e também teria sido uma tentativa de reabilita-lo em sua carreira. Apesar disso, ele está muito nas concepções e o que estraga o disco é a má equalização e um horroroso teclado de brinquedo. A presente gravação está a anos luz de ‘Diane’ e outros grandes títulos de Baker, porém é um registro raro e curioso. Talvez alguns apreciem por certa nostalgia do repertório, outros talvez o deplorem. Gosto por que mesmo na lama o artista não perdeu o brilho. Seu trompete e performance vocal, em si, nos tocam tanto quanto nos seus melhores momentos discográficos.
Um esplêndido disco. Imaginem uma belíssima obra de Mahler, regida por George Szell tendo nas mãos uma extraordinária orquestra e, como se não bastasse, com Dietrich Fischer-Dieskau e Elisabeth Schwarzkopf! É como diz na capa: uma das Grandes Gravações do Século XX. E é Grande Música!
As canções de Des Knaben Wunderhorn (A Trompa Maravilhosa do Menino) referem-se a um objeto mágico como a cornucópia. Trata-se de uma coleção de textos de canções populares, publicada em três volumes em Heidelberg pelos poetas e escritores alemães Achim von Arnim e Clemens Brentano entre 1805 e 1808. A coleção contém canções da Idade Média até o Século XVIII. As canções foram musicadas por Gustav Mahler entre 1892 a 1901.
Gustav Mahler (1860-1911): Des Knaben Wunderhorn
1 Revelge 7:01
2 Das Irdische Leben 2:37
3 Verlorne Müh 2:29
4 Rheinlegendchen 3:05
5 Der Tambourgesell 5:49
6 Der Schildwache Nachtlied 6:14
7 Wer Hat Dies Liedlein Erdacht? 1:58
8 Lob Des Hohen Verstandes 2:41
9 Des Antonius Von Padua Fischpredigt 3:56
10 Lied Der Verfolgten Im Turm 3:41
11 Trost Im Unglück 2:08
12 Wo Die Schönen Trompeten Blasen 7:36
Dietrich Fischer-Dieskau
Elisabeth Schwarzkopf
The London Symphony Orchestra
George Szell
Ainda não conhecia esta gravação da compositora russa Sofia Gubaidulina. Assustei-me com os badalos iniciais de sinos revoltos. Toda a trascendentalidade do Evangelho segundo São João torna-se num áspero e místico grito pela revelação da alma humana. Existe uma espiritualidade latente nas composições de Gubaidulina, o que torna suas obras em confissões abstratas de fé. A compositora é praticante do cristianismo ortodoxo dos russos. Dos livros evangélicos, João é aquele que revela um Cristo místico, semelhante ao Pai em conteúdo, infinitude e substância. Faço duas menções a este fato: (1) Aquela em que o evangelista diz que “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus; e o Verbo era Deus”; e (2) aquela passagem na qual Cristo debate com os fariseus, religiosos ortodoxos do antigo Judaísmo, e afirma: “Antes que Abraão existisse EU SOU”. Tal afirmação abriga implicações filosóficas e teológicas. Gubaidulina consegue, por meio de sua religiosidade, transpor com uma linguagem muito própria, os aspectos mais profundos do evangelho segundo João. Sendo muito mística, a compositora busca fazer uma confissão entre ela e o Absoluto. A sua música é o símbolo, a ponte, que viabiliza a ligação. Não deixe de ouvir esta impressionante gravação. Boa apreciação!
Sofia Gubaidulina (1931): A Paixão Segundo São João
DISCO 1
01 – The Word
02 – The Washing of Feet
03 – The Commandment of Faith
04 – The Commandment of Love
05 – Hope
06 – Liturgy in Heaven
07 – Betrayal, Denial, Flagellation, Condemnation
DISCO 2
01 – The Way to Golgotha
02 – A Woman Clothed with the Sun
03 – Entombment
04 – The Seven Bowls of Wrath
Orchestra de Mariinky-Theatre St. Petersburg
Valery Gergiev, regente
Natalia Korneva, soprano
Viktor Lutsiuk, tenor
Fedor Mozhalev, barítono
Genady Bezzubenkov, baixo
As gravações constantes deste Cd duplo foram realizadas por ocasião dos eventos em comemoração aos 250 anos de nascimento de Mozart. Mostra a produção do compositor enquanto ainda criança, em sua visita a Londres. Não traz apenas composições suas, mas também de seus contemporâneos, e mostra o ambiente musical londrino daquele final de século XVIII.
O projeto foi arquitetado, produzido e dirigido por Ian Page, um especialista no repertório. Maiores informações no booklet em anexo.
Esta postagem nos foi solicitada por nosso querido Mestre Avicenna, que gentilmente nos repassou esse CD e perguntou se algum de nós estaria disposto a botar no ar tal jóia.
01 Symphony No. 1 in E-flat major, K16 – I. Molto allegro
02 Symphony No. 1 in E flat major, K16 – II. Andante
03 Symphony No. 1 in E-flat major, K16 – III. Presto
04 Aria ”Sleep gentle Cherub! Sleep descend”
05 Aria ”O torment great, too great to bear”
06 Aria ”Amid a thousand racking woes”
07 Aria ”O too lovely, too unkind”
08 Harpsichord Concerto in D major, Op. 1 No. 6 – I. Allegro assai
09 Harpsichord Concerto in D major, Op. 1 No. 6 – II. Andante
10 Harpsichord Concerto in D major, Op. 1 No. 6 – III. Allegro moderato
11 Aria ”Non so d’onde viene”
12 Aria ”Confusa, smarrita”
13 Aria ”O Dolly, I part”
14 Duet ”To speak my mind of womankind”
15 Aria ”Hist, hist! I hear my mother call”
16 Symphony No. 4 in D major, K19 – I. Allegro
17 Symphony No. 4 in D major, K19 – II. Andante
18 Symphony No. 4 in D major, K19 – III. Presto
19 Aria ”Caro mio bene, addio”
CD 2
01 Symphony in F major, K19a – I. Allegro assai
02 Symphony in F major, K19a – II. Andante
03 Symphony in F major, K19a – III. Presto
04 Recitativo accompagnato ”Ah, come mi balza il cor”
05 Aria ”Deh lascia, o ciel pietoso”
06 Aria ”Cara la dolce fiamma”
07 Overture to The Capricious Lovers – I. Allegro
08 Overture to The Capricious Lovers – II. Allegretto
09 Overture to The Capricious Lovers – III. Allegro
10 Aria ”Thus laugh’d at, jilted and betray’d”
11 Aria ”In this I fear my latest breath”
12 Concert Aria ”Va, dal furor portata” K21
13 Aria ”Se no ti moro a lato”
14 Symphony in E-flat major, Op. 7 No. 6 – I. Allegro
15 Symphony in E-flat major, Op. 7 No. 6 – II. Andante
16 Symphony in E-flat major, Op. 7 No. 6 – III. Presto
Uma boa gravação das Mystery Sonatas, mas inferior a esta aqui. Mesmo assim, vale muito a audição. Como são lindas estas Sonatas Pré-Bach! Sabe-se pouco acerca de Biber. Ele nasceu na atual República Checa, tinha boa reputação, e suas habilidades no violino eram altamente apreciadas. Suas principais obra são estas pitorescas e virtuosísticas Sonatas, que incluem novas técnicas e tonalidades incomuns. No mais, ele é um compositor que tem subido muito na consideração de muita gente que ouve barrocos, como eu.
Heinrich Ignaz Franz Biber: Mysterien Sonaten
CD 1:
Mystery Sonatas (16), for violin & basso continuo (or solo violin), C. 90-105
1. L’annonciation [05:21]
2. La Visite A Elisabeth [04:30]
3. La Naissance Du Christ [06:35]
4. La Presentation Au Temple [07:31]
5. Jesus Au Temple [06:26]
6. Le Jardin Des Oliviers [07:19]
7. La Flagellation [07:19]
8. La Couronne D’epines [06:29]
CD 2:
Mystery Sonatas (16), for violin & basso continuo (or solo violin), C. 90-105
1. Le Chemin De Croix [08:01]
2. La Crucifixion [10:11]
3. La Resurrection [07:12]
4. L’ascension [06:52]
5. L’esprit Saint [07:13]
6. L’assomption [08:16]
7. Le Couronnement De La Vierge [11:55]
8. L’ange Gardien [08:22]
Musicians:
Heinrich Ignaz Franz von Biber – Composer
Alice Pierot – Conductor, Violin
Les Veilleurs de Nuit – Ensemble
Resolvi quebrar o gelo duplamente – postar algo depois de tanto tempo e compartilhar minha mais nova aquisição stravinskyana, pois eu, especificamente, jamais tinha disponibilizado aqui no blog um álbum só com obras de Igor Stravinsky.
Estava louco atrás desse cd e finalmente consegui por as mãos nele. Não, não se trata de novos arranjos para as obras do meu amado tio. Optei por colocar os nomes dos regentes ao lado das devidas obras no título da postagem, para diferenciar das outras.
Depois de ouvir as gravações de René Leibowitz para algumas obras de Mussorgsky, fiquei fascinado e andei feito desesperado procurando por gravações do regente francês, principalmente, por causa de suas impactantes interpretações. Aliado a isso, temos o selo Chesky que é conhecido pela excelente qualidade de áudio. Diante desse quadro, talvez eu tenha superestimado a presente gravação da Sagração da Primavera, mas ainda que não tenha me agradado completamente, trata-se de um registro respeitável e vale muito a pena conferir.
Não esperava muita coisa da interpretação de Petrouchka por Oscar Danon, até porque eu nunca tinha ouvido falar no cara, porém, a gravação não deixou nada a desejar. É excelente! Baixe sem medo e aproveite, pois não se trata de um registro que se encontra em qualquer esquina, sendo talvez o único link para tal álbum em toda Internet.
Uma ótima audição!
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Stravinsky – Petrushka & The Rite of Spring
Petrushka “Burlesque Scenes in four tableaux”
Tableau I: The Shrove-tide Fair
01 Beginning (0:54)
02 The Crowds (4:23)
03 The Charlatan’s Booth (2:00)
04 Russian Dance (2:47)
05 Tableau II: Petrushka’s Room (4:17)
Tableau III: The Moor’s Room
06 Beginning (2:38)
07 Dance of the Ballerina (0:43)
08 Waltz (Ballerina and the Moor) (2:53)
Tableau IV: The Shrove-tide Fair (near evening)
09 Beginning (1:09)
10 Dance of the Nursemaids (2:38)
11 Dance of the Peasant and Bear (1:43)
12 Dance of the Gyspy Girls (0:54)
13 Dance of the Coachmen and Grooms (2:01)
14 The Masqueraders (2:16)
15 The Conclusion (Petrushka’s Death) (2:51)
Royal Philharmonic Orchestra
Oscar Danon
The Rite Of Spring “Pictures of Pagan Russia”
Part I: The Adoration of the Earth
16 Introduction (3:46)
17 Dances of the Young Girls (3:05)
18 Mock abduction (1:34)
19 Spring Round Dances (4:04)
20 Games of the Rival Tribes (2:06)
21 Procession of the Wise Elder (0:44)
22 Adoration of the Earth (The Wise Elder) (0:26)
23 Dance of the Earth (1:09)
Part II: The Sacrifice
24 Introduction (5:08)
25 Mystical Circles of the Young Girls (2:48)
26 Glorification of the Chosen Victim (1:34)
27 Summoning of the Ancients (0:44)
28 Ritual of Ancients (3:38)
29 Sacrificial Dance (The Chosen Victim) (4:45)
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês.
CD13/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: A Capela Real nos Tempos de Luiz XV.
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Numa época em que a ópera, o repertório sinfônico e a música de câmara monopolizavam a atenção das platéias de concertos, peças de órgãos escritas para os cultos da igreja também aspiravam à modernidade. A expressão sagrada afastou-se dos cânones do “Barroco” para fazer pleno uso dos acentos apaixonados e dramáticos do novo estilo clássico e enviar novos sons ecoando pelas catedrais e capelas.
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Isto é mostrado sem dúvida nas peças escritas por Daquin, Balbastre, Corette e alguns outros. André Campras foi um dos maiores compositores da sua geração. Seu estilo evoluiu para levar em conta as sucessivas estéticas que foram defendidas pelo envelhecido Louis XIV, o regente Philippe de Orleans, então o jovem Luís XV. Os muitos grands motets que ele compôs para a Capela Real são obras-primas de pureza e equilíbrio.
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Um pouco mais tarde no século, Mondonville tomou como modelo as obras de Lalande e Campra e desenvolveu ainda mais a luxuria da orquestra e a sinuosidade das vozes. O caráter eminentemente operista de seus grands motets também atraiu as audiências dos concertos do século XVIII.
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André Campra (França, 1660-1744) 01. Confitebor tibi domine: 1. Confitebor tibi 02. Confitebor tibi domine: 2. Magna opera 03. Confitebor tibi domine: 3. Confessio et magnificentia 04. Confitebor tibi domine: 4. Memoriam fecit 05. Confitebor tibi domine: 5. Memor erit 06. Confitebor tibi domine: 6. Fidelia omnia 07. Confitebor tibi domine: 7. Redemptionem misit Dominus 08. Confitebor tibi domine: 8. Sanctum et terribile 09. Confitebor tibi domine: 9. Intellectus bonus omnibus Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville (França, 1711 – 1772) 10. Nisi Dominus: 1. Nisi Dominus 11. Nisi Dominus: 2. Vanum est vobis 12. Nisi Dominus: 3. Cum dederit dilectis 13. Nisi Dominus: 4. Sicut sagittae 14. Nisi Dominus: 5. Beatus vir 15. Nisi Dominus: 6. Non confundetur Le Parnasse Français, Louis Castelain, dir.
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Claude-Bénigne Balbastre (França, 1724 – 1799) 16. Livre d’orgue de Dijon (excerpts): Air 17. Livre d’orgue de Dijon (excerpts): Duo Michel Corrette (França, 1707 – 1795) 18. Noël: Vous qui désirez sans fin Louis-Claude Daquin (França, 1694 – 1772) 19. Noël sur les jeux d’anches Olivier Latry, orgue.
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200 Anos de Música em Versailles CD13/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: A Capela Real nos Tempos de Luiz XV.
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Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos. . When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.
Hélène Grimaud é uma boa pianista. Não é daqueles pianistas da absoluta primeira linha, mas ela tem algo muito peculiar e importante: é uma notável escolhedora de repertório. Ela quase sempre pinça obras importantes de diferentes compositores que acabam por se combinar maravilhosamente. A Sonata de Liszt é grandiosa, sensacional. Por incrível que pareça, a peça do romântico fica ainda mais linda após Berg e precedendo Bartók. Não amei o Mozart de Grimaud, mas o CD para facilmente em pé. Vale a audição, ô, se não vale.
Mozart / Berg / Liszt / Bartók: Resonances
Mozart — Piano Sonata No. 8 In A Minor K. 310 (300d)
1 1. Allegro Maestoso 7:55
2 2. Andante Cantabile Con Espressione 10:22
3 3. Presto 2:55
Berg — Piano Sonata Op. 1
4 Piano Sonata Op. 1 – Mäßig Bewegt 11:37
Liszt — Piano Sonata In B Minor S 178
5 Piano Sonata In B Minor S 178 – Lento Assai – Allegro Energico – Grandioso – Recitativo – Andante Sostenuto – Allegro Energico – Andante Sostenuto – Lento Assai 30:13
Bartók — Román Népi Táncok BB 68
6 1. Joc Cu Bâtă 1:09
7 2. Brâul 0:28
8 3. Pe Loc 1:05
9 4. Buciumeana 1:23
10 5. Poargă Românască 0:29
11 6. Măruntel 0:59
A gravação que ora vos trago foi realizada pelo grande maestro alemão Klaus Tenstedt durante o período em que foi Diretor Artístico da Filarmônica de Londres. E que gravação, senhores. Segundo informações, Tenstedt não era muito afeito à música de ballet, mas rendeu-se à estas duas obras, ‘Petrouchka’ e ‘O Pássaro de Fogo’. Veio a falecer logo após a realização destas gravações.
As notas abaixo foram retiradas do booklet do CD:
“No balé russo clássico, o coreógrafo era rei: a música vinha mais abaixo na lista de prioridades. Então, é um sinal do radicalismo criativo dos ‘Ballets Russes’ de Diaghilev que Petrushka foi concebido por seu compositor. Stravinsky lembrou que no verão de 1910, enquanto se recuperava após a estreia de The Firebird, “eu queria me refrescar compondo uma peça orquestral na qual o piano tocaria a parte mais importante”.
Eu tinha em mente uma imagem distinta de um fantoche, subitamente dotado de vida, exasperando a paciência da orquestra com cascatas diabólicas de arpejos.
Quando Diaghilev visitou Stravinsky na Suíça pouco depois, ele foi cativado e imediatamente persuadiu Stravinsky a expandir a ideia em um balé de corpo inteiro. “Nós estabelecemos a cena da ação: a feira, com suas multidões, seus estandes, o pequeno teatro tradicional, o caráter do mago com todos os seus truques; e a vinda da vida dos bonecos ”, lembrou Stravinsky.”
1. Petrushka_ Tableau 1, The Shrovetide Fair
2. Petrushka_ Tableau 2, Petrushka’s Room
3. Petrushka_ Tableau 3, The Moor’s Room
4. Petrushka_ Tableau 4, The Shrovetide Fair (Evening)
5. The Firebird Suite_ I. Introduction
6. The Firebird Suite_ II. The Firebird and Its Dance
7. The Firebird Suite_ III. Variation of the Firebird
8. The Firebird Suite_ IV. Ring Dance of the Princesses
9. The Firebird Suite_ V. Infernal Dance of King Kashchey
10. The Firebird Suite_ VI. Lullaby
11. The Firebird Suite_ VII. Finale
London Philharmonic Orchestra
Klaus Tenstedt – Conductor
Lembram aquelas seleções de clássicos dos anos 70 e 80 que tinham gatinhos na capa? Ali, o Aleluia de Handel podia vir antes de Rhapsody in Blue, a qual era seguida da Abertura 1812, por exemplo. Mas, óin, as capas tinham gatinhos… Enfim, o apelido “Disco de Gatinhos” é de autoria do Júlio e da D. Cristina lá da King`s Discos, esplêndida loja que ficava na Galeria Chaves. Eles não gostavam muito daquelas seleções. Nem eu. Pois a grande surpresa aqui é o fato de eu ter gostado deste disco de gatinhos barrocos de Daniel Hope. Achei um mui digno caça-níqueis pontuado por obras inesperadas neste tipo de seleções. É o gênero de disco que as gravadoras fazem para popularizar de vez um artista muito bom e ganhar uma bela grana. E Hope é boníssimo e tem bom gosto. Se não tivesse, faria o habitual: uma salada sem gosto.
Andrea Falconieri (1585 – 1656)
1. Chaconne in G Major [3:14]
George Frideric Handel (1685 – 1759)
Suite No.15 in D minor for Harpsichord, HWV 447
2. 3. Sarabande [3:07]
Diego Ortiz
3. Ricercata segunda [1:25]
Andrea Falconieri (1585 – 1656)
4. La suave melodia [3:10]
Biagio Marini (1597 – 1665)
5. Passacalio in G minor [3:38]
Nicola Matteis
6. “La Vecchia Sarabanda” [4:17]
Johann Pachelbel (1653 – 1706)
Canon and Gigue in D major
7. 1. Canon [3:41]
8. 2. Gigue [1:25]
Georg Philipp Telemann (1681 – 1767)
Concerto for Violin concertato, Strings and Basso continuo in A minor, TWV 51:A1
9. Adagio [2:59]
10. Allegro [2:22]
11. Presto [1:41]
Johann Paul von Westhoff (1656 – 1705)
Sonata for Violin and Continuo III
12. Imitazione delle Campane [1:55]
Nicola Matteis
13. Ground after the Scotch Humour [1:50]
Francesco Geminiani
Concerto grosso No.5 in G minor
Arr. from Corelli’s Sonata Op.5 No. 5
14. 1. Adagio [3:02]
15. 2. Vivace [1:38]
16. 3. Adagio [2:45]
17. 4. Allegro [1:40]
Antonio Valente
18. Gagliarda Napolitana [1:51]
Andrea Falconieri (1585 – 1656)
19. Passacaglia in G Minor [2:56]
Jean-Marie Leclair (1697 – 1764)
20. Tambourin [1:44]
Anonymous
21. Greensleeves [4:40]
Johann Paul von Westhoff (1656 – 1705)
Sonata “La guerra” in A Major
22. La Guerra cosí nominata di sua maestà [0:46]
Sonata for Violin and Continuo II
Sonata for Violin and Continuo “Consacrate al Grand’ Apolline di questi tempi”
23. Imitazione del Liuto. Presto [2:26]
Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Suite No.3 in D, BWV 1068
24. 2. Air [5:01]
Cello – Jonathan Cohen (7), William Conway
Double Bass – Enno Senft
Engineer – Mike Hatch
Executive-Producer – Dr. Alexander Buhr
Harpsichord, Organ – Kristian Bezuidenhout
Lute, Guitar, Theorbo – Stefan Maass, Stephan Rath (2)
Percussion – Hans-Kristian Kjos Sørensen
Photography By [Cover] – Harald Hoffmann
Producer – John West*
Viola – Stewart Eaton
Violin – Lucy Gould
Violin [Solo Violin Ii] – Lorenza Borrani
Violin, Executive Producer, Liner Notes – Daniel Hope
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês.
CD12/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: No “Concert Spirituel”.
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O Concert Spirituel, a primeira sociedade de concertos públicos na França, foi inaugurada em Paris em 1725 e ao longo do século XVIII foi palco de intensa atividade criativa. As obras de compositores como Lalande, Mondonville, Rameau e muitos outros foram realizados lá regularmente.
Rameau é conhecido sobretudo por suas muitas óperas. Mas ele não começou a escrever para o palco até 1733, quando tinha cinquenta anos. Antes disso, ele já havia escrito alguns trabalhos muito bons, incluindo peças para cravo, cantatas e, especialmente, grands motets que estão entre as mais belas obras já escritas no gênero. Eles são tão elaborados quanto as cantatas de Bach, tão eloqüentes quanto os motetos de Lully ou Lalande e tão modernos quanto os oratórios de Handel; eles são insuperáveis. Suas características – árias refinadas, coros poderosos e sinfonias descritivas – anunciam suas futuras óperas.
Ao mesmo tempo, Mondonville ganhava fama internacional com seus motetos, escritos em um estilo brilhante e combinado.
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Jean-Joseph Cassanéa de Mondonville (França, 1711 – 1772) 01. Dominus regnavit: 1. Dominus regnavit 02. Dominus regnavit: 2. Et enim firmavit 03. Dominus regnavit: 3. Parata sedes 04. Dominus regnavit: 4. Elevaverunt flumina 05. Dominus regnavit: 5. Testimonia tua 06. Dominus regnavit: 6. Gloria Patri Jean-Philippe Rameau (France, 1683-1764) 07. In convertedo: 1. In convertendo 08. In convertedo: 2. Tunc repletum 09. In convertedo: 3. Magnificat Dominus 10. In convertedo: 4. Converte Domine 11. In convertedo: 5. Laudate nomen Dei 12. In convertedo: 6. Qui seminant in lacrimis 13. In convertedo: 7. Euntes ibant et flebant Les Arts Florissants, William Christie, dir. . 200 Anos de Música em Versailles CD12/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: No “Concert Spirituel”.
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The Photographer é uma performance em três partes para mídia mista acompanhada de música — a peça é também às vezes referida como uma ópera de câmara. O libreto é baseado na vida e no julgamento do fotógrafo inglês do século XIX Eadweard Muybridge (1830-1904). Em 1874, morando em São Francisco, Muybridge descobriu que sua esposa tinha um amante, o Major Harry Larkyns. Em outubro de 1874, ele procurou Larkyns e disse, “Good evening, Major, my name is Muybridge and here is the answer to the letter you sent my wife” (Boa noite Major, meu nome é Muybridge e aqui está a resposta para a carta que você enviou para minha esposa). Então, matou o Major com um tiro de espingarda. Muybridge foi absolvido por este ser considerado “um homicídio justificável”. Encomendado pelo Festival da Holanda, a ópera foi montada pela primeira vez em 1982 no Palácio Real de Amsterdã.
A música de The Photographer é muito boa.
Philip Glass (1937): The Photographer
A1 ACT I: “A Gentleman’s Honor” (Vocal) Lead Vocals – Marlene VerPlanck 3:17
A2 ACT II 16:25
A3 “A Gentleman’s Honor” (Instrumental) 3:15
B ACT III 19:17
Chorus – Adrienne Albert, Betty Baisch, Dora Ohrenstein, Maeretha Stewart, Marlene VerPlanck, Mary Sue Berry, Rose Marie Jun
Flute, Soprano Saxophone, Baritone Saxophone, Alto Saxophone – Jack Kripl
French Horn – Bob Carlisle, Ron Sell
Keyboards, Piano, Synthesizer [Bass], Engineer, Conductor – Michael Riesman
Producer, Engineer – Kurt Munkacsi
Producer, Music By, Organ [Electric] – Philip Glass
Strings – Carol Pool, Jeanne Ingraham*, Jill Jaffe, Judy Geist, Lew Eley*, Maureen Gallagher, Ted Israel*
Strings, Concertmaster – Marin Alsop
Trombone – Alan Raph, Jim Pugh
Trumpet – Ed Carroll*, Lew Soloff
Violin – Paul Zukofsky
Estas obras de Mendelssohn são obras de juventude, quando ele mal tinha completado 14 anos. Mas não se deixem iludir pela idade. O jovem Felix já era um compositor conhecido, e estas obras mostram que o rapaz tinha talento desde cedo. Classifiquei anteriormente este CD como IM-PER-DÍ-VEL e repito: este CD é IM-PER-DÍ-VEL. Podem baixar à vontade e ouçam com atenção. Obras de juventude geralmente são alegres, cheias de energia, e estas não são diferentes. O Concerto para Violino e Piano mostra um grande virtuosismo em sua escrita, e o cabeludo Ronald Brautigam não deixa por menos, toca com energia e vitalidade, muito bem acompanhado por uma violinista chamada Isabelle Van Keulen, que eu desconhecia até então. A Nieuw Sinfonietta Amsterdam é excelente, principalmente suas cordas, que dão um show no Concerto.
Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847): Concerto para Violino, Piano e Cordas e outras obras para Piano e Orquestra
01 – Concerto in D minor for Violin Piano and String Orchestra – Allegro
02 – Concerto in D minor for Violin Piano and String Orchestra – Adagio
03 – Concerto in D minor for Violin Piano and String Orchestra – Allegro Molto
04 – Capriccio brillant, Op 22, for Piano and Orchestra – Andante – Allegro con fucco
05 – Rondo brillant, Op. 29, for Piano and Orchestra
06 – Serenade and Allegro giocoso, Op. 43 for Piano and Orchestra – Andante
Ronald Brautigam – Piano
Isabelle Van Keulen – Violino
Nieuw Sinfonietta Amsterdam
Lev Markiz – Condutor
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês.
CD11/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: Entretenimento para o teatro dos Petits-Appartements.
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A partir de 1745, quando se mudou para Versalhes, a favorita de Luís XV, Madame de Pompadour, teve uma forte influência sobre a vida no palácio.
Amante da música e ela mesma uma música realizada, ela entreteve o rei com performances em seu teatro no Petits-Appartements, em que ela figurou no elenco. La Pompadour encomendou obras de vários compositores, incluindo François Colin de Blamont, uma figura importante da ópera francesa da época. Égine estava entre seus últimos trabalhos.
Ele era um grande admirador de Rameau e ficou impressionado com o seu trabalho. No final de sua vida, ele renovou seu estilo; a partir desse período, alguns trabalhos magistrais e altamente originais. Pode-se dizer que Colin de Blamont se parece com Campra em suas melodias, Mondonville em seu brio e Rameau em sua elaborada harmonia, enquanto mostra uma personalidade e talento próprios.
. François Colin de Blamont (França, 1690 – 1760) 01. Égine : Prologue 1. Ouverture 02. Égine : Prologue 2. Mes flots embrassent l’Univers 03. Égine : Prologue 3. Air pour les Tritons 04. Égine : Prologue 4. La Seine exempte des horreurs 05. Égine : Prologue 5. Cependant la Discorde 06. Égine : Prologue 6. Prélude 07. Égine : Prologue 7. Mercure impatient de servir vos désirs 08. Égine : Prologue 8. L’impétueuse Victoire 09. Égine : Prologue 9. Se lasse-t-on de vaincre 10. Égine : Prologue 10. Des Mers puissante Souveraine 11. Égine : Prologue 11. Il triomphe, Il pardonne 12. Égine : Prologue 12. Menuet 13. Égine : 1. Prélude 14. Égine : 2. Ah ! barbare Sysiphe 15. Égine : 3. Faut-il trembler pour toi 16. Égine : 4. Tous mes sens épuisés 17. Égine : 5. Charmante Égine, Eh quoy 18. Égine : 6. Dans un songe les Dieux m’ont annoncé 19. Égine : 7. Ah ! D’un songe si vain 20. Égine : 8. Sysiphe daigne encor 21. Égine : 9. Prélude pour les vents 22. Égine : 10. Qu’entends-je! quel bruit effroyable 23. Égine : 11. Le présage pour vous doit ètre favorable 24. Égine : 12. Voyez des ses faveurs une nouvelle image 25. Égine : 13. Marche pour les Peuples nouveaux 26. Égine : 14. Pour goûter de ce bien 27. Égine : 15. Vous Jupiter ! 28. Égine : 16. Vous m’aimez, je vous adore 29. Égine : 17. Prélude 30. Égine : 18. Mais un char enflammé 31. Égine : 19. Chaconne 32. Égine : 20. Que de nos chants tout retentisse
Les Nouveaux Caractères, Sébastien d’Hérin, clavecin & dir.
200 Anos de Música em Versailles CD11/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: Entretenimento para o teatro dos Petits-Appartements.
Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.
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Este CD é uma reedição. Foi mega premiado, inclusive recebendo o Gramophone Award de 1991 de melhor instrumental barroco. As Mystery Sonatas são uma coleção de 15 curtas e belíssimas sonatas para violino e contínuo, com uma passacaglia final para violino solo. Cada uma tem um título relacionado à prática de devoção do Rosário Cristão e possivelmente à Festa dos Anjos da Guarda. Presume-se que as Mystery Sonatas foram concluídas por volta de 1676, mas eram desconhecidas até sua publicação em 1905. A música de Biber nunca foi inteiramente esquecida devido à alta habilidade técnica necessária para desempenhar muitas de suas obras; isso é especialmente verdadeiro em seus trabalhos para violino. Uma vez redescobertas, as Mystery se tornaram a composição mais conhecida de Biber. O trabalho é valorizado por seu estilo virtuosístico, afinações de scordatura e sua estrutura programática.
Pretendo postar outras versões da Mystery nos próximos dias, mas creio que essa seja a melhor delas.
Heinrich Ignaz Franz von Biber (1644-1704): The Mystery Sonatas
01 – The Five Joyful Mysteries I The Annunciation – 1
02 – The Five Joyful Mysteries I The Annunciation – 2
03 – The Five Joyful Mysteries I The Annunciation – 3
04 – The Five Joyful Mysteries I The Annunciation – 4
05 – The Five Joyful Mysteries II The Visitation – 1
06 – The Five Joyful Mysteries II The Visitation – 2
07 – The Five Joyful Mysteries II The Visitation – 3
08 – The Five Joyful Mysteries II The Visitation – 4
09 – The Five Joyful Mysteries III The Nativity – 1
10 – The Five Joyful Mysteries III The Nativity – 2
11 – The Five Joyful Mysteries III The Nativity – 3
12 – The Five Joyful Mysteries III The Nativity – 4
13 – The Five Joyful Mysteries IV The Presentation
14 – The Five Joyful Mysteries V The Finding in the Temple – 1
15 – The Five Joyful Mysteries V The Finding in the Temple – 2
16 – The Five Joyful Mysteries V The Finding in the Temple – 3
17 – The Five Joyful Mysteries V The Finding in the Temple – 4
18 – The Five Joyful Mysteries V The Finding in the Temple – 5
19 – The Five Sorrowful Mysteries VI The Sweating of Blood – 1
20 – The Five Sorrowful Mysteries VI The Sweating of Blood – 2
21 – The Five Sorrowful Mysteries VI The Sweating of Blood – 3
22 – The Five Sorrowful Mysteries VII The Scourging at the Pillar – 1
23 – The Five Sorrowful Mysteries VII The Scourging at the Pillar – 2
24 – The Five Sorrowful Mysteries VII The Scourging at the Pillar – 3
25 – The Five Sorrowful Mysteries VII The Scourging at the Pillar – 4
26 – The Five Sorrowful Mysteries VIII The Crowning with Thorns – 1
27 – The Five Sorrowful Mysteries VIII The Crowning with Thorns – 2
28 – The Five Sorrowful Mysteries VIII The Crowning with Thorns – 3
29 – The Five Sorrowful Mysteries VIII The Crowning with Thorns – 4
30 – The Five Sorrowful Mysteries VIII The Crowning with Thorns – 5
31 – The Five Sorrowful Mysteries IX The Carrying of the Cross – 1
32 – The Five Sorrowful Mysteries IX The Carrying of the Cross – 2
33 – The Five Sorrowful Mysteries IX The Carrying of the Cross – 3
34 – The Five Sorrowful Mysteries IX The Carrying of the Cross – 4
35 – The Five Sorrowful Mysteries X The Crucification – 1
36 – The Five Sorrowful Mysteries X The Crucification – 2
37 – The Five Sorrowful Mysteries X The Crucification – 3
38 – The Five Sorrowful Mysteries X The Crucification – 4
39 – The Five Sorrowful Mysteries X The Crucification – 5
Disc 2
01 – The Five Glorious Mysteries XI The Resurrection – 1
02 – The Five Glorious Mysteries XI The Resurrection – 2
03 – The Five Glorious Mysteries XI The Resurrection – 3
04 – The Five Glorious Mysteries XII The Ascension – 1
05 – The Five Glorious Mysteries XII The Ascension – 2
06 – The Five Glorious Mysteries XII The Ascension – 3
07 – The Five Glorious Mysteries XII The Ascension – 4
08 – The Five Glorious Mysteries XII The Ascension – 5
09 – The Five Glorious Mysteries XIII The Descent of the Holy Ghost – 1
10 – The Five Glorious Mysteries XIII The Descent of the Holy Ghost – 2
11 – The Five Glorious Mysteries XIII The Descent of the Holy Ghost – 3
12 – The Five Glorious Mysteries XIII The Descent of the Holy Ghost – 4
13 – The Five Glorious Mysteries XIV The Assumption of the Virgin – 1
14 – The Five Glorious Mysteries XIV The Assumption of the Virgin – 2
15 – The Five Glorious Mysteries XIV The Assumption of the Virgin – 3
16 – The Five Glorious Mysteries XV The Coronation of the Virgin – 1
17 – The Five Glorious Mysteries XV The Coronation of the Virgin – 2
18 – The Five Glorious Mysteries XV The Coronation of the Virgin – 3
19 – The Five Glorious Mysteries XV The Coronation of the Virgin- 4
20 – Passagalia
“Na década de 1920, a sugestão de que Vivaldi tivesse composto um corpus significativo de música vocal sagrada soaria absurda. Quase nenhuma música da igreja por ele composta era conhecida por ter sobrevivido e, desde que ele nunca tinha sido maestro di cappella em qualquer igreja, era difícil conceber circunstâncias em que ele teria sido solicitado a fornecer tal música a granel. É verdade que ele era um padre e, por essa razão, estaria familiarizado com o repertório sagrado e, supõe-se, simpatizaria com sua estética, mas isso em si não prova nada. Afinal de contas, vários clérigos entre os compositores, sendo Tartini o exemplo mais pertinente, evitavam totalmente a música vocal. A situação só mudou quando a enorme coleção de manuscritos de Vivaldi veio à luz e foi adquirida para a Biblioteca Nacional de Turim. Tornou-se então evidente que sua produção de música eclesiástica era substancial – mais de cinquenta obras sobreviveram e a existência de muitas mais é gravada – e que essa música era variada, ambiciosa em forma e expressão e em um nível artístico pelo menos igual a o de seus concertos”.
O texto acima foi livremente traduzido pelo Google Translator, mas consegue expressar perfeitamente seu sentido, e está inserido no booklet que acompanha esta série, a saber, estas obras sacras de Vivaldi até há pouco mais de um século atrás eram totalmente desconhecidas. Até então Vivaldi, mesmo sendo padre, era um compositor de obras instrumentais, não vocais.
Neste quinto CD temos algumas obras primas deste catálogo de Turim, como “In turbato mare RV627”, o magnífico “Stabat Mater”, O capricho desta série é tal que temos um libreto traduzido em alguns idiomas detalhando cada obra, e ainda nos oferecendo o texto latino original.
CD 5
01. In turbato mare, RV 627 – 1. In turbato mare irato
02. In turbato mare, RV 627 – 2. Splende serena, o lux amata
03. In turbato mare, RV 627 – 3. Respende, bella
04. In turbato mare, RV 627 – 4. Alleluia
05. Non in pratis aut in hortis, RV 641 – 1. Non in pratis aut in hortis
06. Non in pratis aut in hortis, RV 641 – 2. Ibi spinis confixus
07. Non in pratis aut in hortis, RV 641 – 3. Pro me caput spinas habet
08. Non in pratis aut in hortis, RV 641 – 4. Quaesone facias, Domine
09. Stabat mater, RV 621 – 1. Stabat mater dolorosa
10. Stabat mater, RV 621 – 2. Cuius animam gementem
11. Stabat mater, RV 621 – 3. O quam tristis et afflicta
12. Stabat mater, RV 621 – 4. Quis est homo, qui non fleret
13. Stabat mater, RV 621 – 5. Quis non posset contristari
14. Stabat mater, RV 621 – 6. Pro peccatis suae gentis
15. Stabat mater, RV 621 – 7. Eia Mater, fons amoris
16. Stabat mater, RV 621 – 8. Fac ut ardeat cor meum
17. Stabat mater, RV 621 – 9. Amen
18. O qui caeli terraque serenitas, RV 631 – 1. O qui caeli terraque serenitas
19. O qui caeli terraque serenitas, RV 631 – 2. Fac ut sordescat tellus
20. O qui caeli terraque serenitas, RV 631 – 3. Rosa quae moritur
21. O qui caeli terraque serenitas, RV 631 – 4. Alleluia
22. Deus tuorum militum, RV 612
23. Confitebor tibi, Domine, RV 596 – 1. Confitebor tibi, Domine, in toto corde meo
24. Confitebor tibi, Domine, RV 596 – 2. Memoriam fecit mirabilium suorum
25. Confitebor tibi, Domine, RV 596 – 3. Sanctum et terribile nomen eius
26. Confitebor tibi, Domine, RV 596 – 4. Intellectus bonus omnibus facientibus eum
27. Confitebor tibi, Domine, RV 596 – 5. Gloria Patri, et Filio
28. Confitebor tibi, Domine, RV 596 – 6. Et in saecula saeculorum
SUSAN GRITTON soprano
JEAN RIGBY contralto
ROBIN BLAZE countertenor
CHARLES DANIELS tenor
NEAL DAVIES bass
THE KING’S CONSORT
ROBERT KING
SUSAN GRITTON soprano
NATHALIE STUTZMANN – Contralto
HILARY SUMMERES – Contralto
ALEXANDRA GIBSON – Contralto
THE KING’S CONSORT
CHOIR OF THE KING´S CONSORT
ROBERT KING
Um tremendo disco ao vivo de Barenboim com a Filarmônica de Berlim. Uma historinha? Vamos lá!
Da Humana Pretensão
É sempre da mais falsa das suposições que ficamos mais orgulhosos. SAUL BELLOW
Alexandre chegou apressadamente a seu consultório antes do horário habitual. Sentou-se na confortável cadeira em que ouvia seus pacientes e pegou o telefone. Aguardando que sua respiração se apaziguasse, revisava mentalmente tudo o que desejava dizer a ela – àquela bela mulher que conhecera através de amigos na noite anterior. Limpou a garganta e discou. Tinha planejado uma postura que poderia ser assim descrita: seria gentil, agradável, carinhoso, inteligente, divertido, interessado e, dependendo do andamento da conversa, também picante. Era cedo, ela devia ainda estar em casa. Porém, a voz que tanto ansiava reencontrar chegou-lhe burocrática, pedindo-lhe para deixar um recado logo após o sinal. Tomado de agitação, procurou em seus pensamentos algo espirituoso. Depois de alguma confusão, finalizou a mensagem:
– Dora, se queres me conhecer melhor, ouve o segundo movimento da Sétima Sinfonia de Beethoven. Sou eu, Alexandre. Um beijo.
Desligou o telefone sentindo-se um idiota. Permaneceu primeiramente avaliando aquele “Sou eu, Alexandre”. Dora pensaria que sua intenção seria a de dizer que o segundo movimento da Sétima descrevia a pérola de homem que ele era ou concluiria tratar-se apenas da assinatura final do recado? Ou, de forma mais benigna, será que Dora presumiria que o intento de Alexandre seria o de proporcionar-lhe uma lembrança agradável ou de fazer uma piada? Mas antes, ele dissera “…se queres me conhecer melhor, ouve…”. Como assim? Poderia alguém ser descrito por uma seqüência de notas musicais? E Beethoven retrataria alguém como Alexandre logo por aquelas notas? O que Dora pensaria? Tinham conversado bastante na noite anterior a respeito do concerto a que assistiam com amigos comuns. No intervalo, ela disse ser uma ouvinte contumaz de Beethoven, também declarou que, em sua opinião, faltava aos barrocos do concerto daquela noite o drama e as afirmativas curtas e repetidas de seu compositor predileto.
– Vim a este concerto por insistência da Carla e do João. Há meses fico em casa com meu filho. Sou uma descasada recente.
Alexandre ficara instantaneamente apaixonado, transtornado mesmo. Desejava aquela mulher linda e inteligente, queria ser admirado por ela, mas, sentado em sua sala, começava a desesperar-se com a evidente bobagem da mensagem que gravara. O que significava aquilo de comparar-se ao compositor que ela amava? Ontem, para agradar a Dora, ele tinha derramado todo o conhecimento musical que lembrava sobre o compositor alemão. Ao final do intervalo, trocaram seus telefones a pedido dele. Agora, ainda sentado, pôs a cabeça entre os joelhos e disse em voz baixa que até a megalomania tinha que ter seus pudores.
E Dora? Acreditaria que toda a perfeição daquele segundo movimento pudesse ser uma representação de Alexandre? Iria recusá-lo por pretensioso? Ficaria constrangida e oprimida? Fugiria por não ser-lhe digna? Faria piadas com os amigos? Ou será que pensaria que ele, romanticamente, ambicionava ombrear-se aos semideuses para ser-lhe digno?
– Burro, burro, burro – pensou Alexandre, caminhando pela sala.
Dora ligou dali a três dias. Alexandre procurou marcar um jantar, porém foram-lhe impostas tantas restrições de horário, fosse para um jantar, fosse para um almoço ou café… Enfim, ela parecia ter tantos compromissos – principalmente para cuidar de seu filho -, que ele entendeu tratar-se de uma negativa e despediram-se sem marcar um reencontro específico.
.oOo.
Dali a dias, durante a festa do Dia dos Pais, Alexandre, um pouco alcoolizado, perguntou a seu pai:
– Pai, se tu quisesses conquistar uma mulher e tivesses a idéia de sugerir uma música para ela ouvir, que música poderia te representar?
– Ora, meu filho, sugeriria que minha futura amada ouvisse uma música que a Maria Bethânia canta.
– Que música?
– Gostoso demais.
Sem dúvida, há megalomanias e megalomanias.
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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Concerto para Piano No. 1 e Sinfonia No.7
1. Concerto For Piano And Orchestra, No.1 In C Major, Op.15: Allegro con brio
2. Concerto For Piano And Orchestra, No.1 In C Major, Op.15: Largo
3. Concerto For Piano And Orchestra, No.1 In C Major, Op.15: Rondo: Allegro scherzando
4. Symphony No.7 In A Major, Op.92: Poco sostenuto – Vivace
5. Symphony No.7 In A Major, Op.92: Allegretto
6. Symphony No.7 In A Major, Op.92: Scherzo: Presto
7. Symphony No.7 In A Major, Op.92: Finale: Allegro con brio
The Berlin Philharmonic
Daniel Barenboim, piano e regência
Posso estar enganado, mas acho que já faz algum tempo que não trazemos o Concerto para Piano de Tchaikovsky. Então resolvi trazer uma gravação histórica, com o saudoso pianista alemão Werner Haas, um especialista no repertório romântico e do século XX, principalmente Debussy e Ravel. O regente é o lendário Eliahu Inbal, que aqui dirige a Orquestra Nacional de Monte Carlo.
Um dos pilares do Romantismo, o Concerto nº 1 de Tchaikovsky é um dos mais executados, e possivelmente um dos mais gravados. Werner Haas, fazendo jus à sua natureza germânica, nos traz uma interpretação correta, mas sem aqueles arroubos emotivos tradicionais a que estamos acostumados com alguns outros intérpretes (que eu adoro, só para constar).
O interessante deste cd duplo é que traz os outros dois concertos que Tchai escreveu, mas que não fizeram tanto sucesso quanto o primeiro.
Espero que apreciem. Eu gostei bastante.
Disc: 1
1. Piano Concerto No. 1 In B Flat Minor, Op. 23: Allegro non troppo e molto maestoso – Allegro con spirito
2. Piano Piano Concerto No. 1 In B Flat Minor, Op. 23: Andantino simplice – Prestissimo – Tempo I
3. Piano Concerto No. 1 In B Flat Minor, Op. 23: Allegro con fuoco
4. Piano Concerto No. 3 In E Flat, Op. 75: Allegro brillante
5. Andante And Finale, Op. 79 For Piano And Orchestra: Andante
6. Andante And Finale, Op. 79 For Piano And Orchestra: Finale (Allegro maestoso)
Disc: 2
1. Piano Concerto No. 2 In G, Op. 44: Allegro brillante
2. Piano Concerto No. 2 In G, Op. 44: Andante non troppo
3. Piano Concerto No. 2 In G, Op. 44: Allegro con fuoco
4. Concert Fantasy, Op. 56 For Piano And Orchestra: Quasi Rondo (Andante mosso)
5. Concert Fantasy, Op. 56 For Piano And Orchestra: Contrastes (Andante cantabile)
Werner Haas – Piano
Orchestre National de l´Opéra De Monte-Carlo
Eliahu Inbal – Conductor