Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 4 (CD 5 de 16) (Bernstein)

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 4 (CD 5 de 16)  (Bernstein)

A Sinfonia Nº 4 de Gustav Mahler é a INTRODUÇÃO IDEAL a quem queira penetrar neste mundo paradoxal de sofisticação e enormidades musicais, de ciclotimias e longos adágios, de bandinhas tradicionais e alta cultura. Sem as tolices musicais e políticas de alguns de seus ascendentes, Mahler segue a construção de sua obra virando o jogo na quarta sinfonia. É uma música transparente, doce e fluida, muitas vezes de instrumentação rarefeita, delicada. É a sinfonia mais simples e curta da série. Após dois movimentos de arrebatadora e mozartiana musicalidade, temos um arrepiante movimento lento (Ruhevoll) levado pelas cordas, típico do mais puro Mahler, que é finalizado por um movimento que o compositor chama com toda a razão de “muito agradável”, extraído do ciclo de canções Des Knaben Wunderhorn, minha próxima postagem.

Grande e belíssima música, é, repito, a introdução ideal às sinfonias de Mahler.

Sobre a Quarta Sinfonia, FDP Bach escreveu:

Mais uma sinfonia mahleriana, desta vez a de nº 4. Como as outras três já postadas aqui nesta integral, a 4ª também se inclui no chamado ciclo das “Wunderhorn” Symphonies, ou seja, estas sinfonias se baseavam em temas e letras de seu ciclo de canções composto na juventude, “Des Knaben Wunderhorn”. Maiores informações sobre a sinfonia vocês podem encontrar aqui.

Em minha opinião, Bernstein comete uma temeridade nesta interpretação. Ele coloca uma criança para interpretar a canção “Das himmlische Leben”. Mas, mesmo sendo uma temeridade, pelo porte da obra, achei que o jovem Helmut Wittek se saiu muito bem. E Bernstein consegue um balanço mais suave, para que a orquestra não engula o jovem cantor.

No link acima, se encontrará a letra da canção, e sua respectiva tradução para o inglês.

Mais uma magnífica sinfonia, deste grande mestre da orquestração.

CD5

Gustav Mahler – Symphony Nº 4

01. Bedächtig. Nicht eilen
02. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03. Ruhevoll
04. Sehr behaglich `Wir geniessen die himmlischen Freuden` (soprano solo)

Helmut Wittek : soprano
Jaap van Zweden : violin solo
Concertgebouw Orchestra
Leonard Bernstein

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Lenny07

PQP

Giuseppe Verdi – Rigoletto – Fischer-Dieskau, Scotto, Bergonzi, Kubelik

51sfaBIrUALÉ fato sabido que nosso SAC não é muito afeito a solicitações de postagens, mas como estamos em período natalino resolvi atender a uma solicitação de um leitor-ouvinte nosso, que pediu encarecidamente essa gravação histórica do Rigoletto de Verdi, com esse timaço, e que foi lançado lá pelos idos de 1962, se não estou enganado, alguns anos antes deste que vos escreve vir ao mundo.

Enfim, encontrei o dito cujo no meio de meu acervo que continua confuso, mas menos confuso do que estava quando comecei a hercúlea tarefa de tentar organizá-lo.

Um resumo da ópera pode ser encontrado na WIkipedia, com direito a link ao libreto. 

1 Act 1 – Preludio
2 Act 1 – Della mia bella incognita borghese (Duca, Borsa)
3 Act 1 – “Questa o quella” – “Partite? … Crudele” – “In testa che avete, Signor di Ceprano?” – “Gran nuova! Gran nuova!” – “Ah, più di Ceprano”
4 Act 1 – Ch’io gli parli (Monterone, Duca, Borsa, Rigoletto, Marullo, Ceprano, Coro)
5 Act 1 – Duetto. “Quel vecchio maledivami!” (Rigoletto, Sparafucile)
6 Act 1 – Recitativo e Duetto. “Pari siamo!… io la lingua”(Rigoletto)
7 Act 1 – “Figlia!” / “Mio padre!” (Rigoletto, Gilda)
8 Act 1 – “Già da tre lune son qui venuta” – “Olá?”/”Signor?” – Ah! veglia, o donna, questo fiore
9 Act 1 – Scena e Duetto. “Giovanna, ho dei rimorsi” (Gilda, Giovanna, Duca)
10 Act 1 – “E il sol dell’anima”
11 Act 1 – “Che m’ami, deh! ripetimi” – “Addio… speranza ed anima” (Duca, Gilda, Ceprano, Borsa, Giovanna)
12 Act 1 – “Gualtier Maldè…Caro nome che il mio cor” – “È là”/”Miratela”
13 Act 1 – Scena e Coro – Finale I. “Riedo!… perché?” / “Silencio…all’opra” (Rigoletto, Borsa, Ceprano, Marullo)
14 Act 1 – Zitti, zitti, muoviamo a vendetta (Borsa, Marullo, Ceprano, Gilda, Rigoletto, Coro)

Disc 2
1 Act 2 – Ella mi fu rapita! (Duca)
2 Act 2 – Parmi veder le lagrime (Duca)
3 Act 2 – Scena con coro: “Duca,duca!”/”Ebben?” (Tutti, Duca)
4 Act 2 – Possente amor mi chiama (Duca, Borsa, Marullo, Ceprano, Coro)
5 Act 2 – Scena ed Coro: “Povero Rigoletto!” (Marullo, Rigoletto, Borsa, Ceprano, Paggio, Coro)
6 Act 2 – Cortigiani, vil razza dannata (Rigoletto)
7 Act 2 – Scena e Duetto: “Mio padre!” / “Dio! Mia Gilda!” (Gilda, Rigoletto, Borsa, Marullo, Ceprano, Coro)
8 Act 2 – Tutte le feste al tempio (Gilda, Rigoletto)
9 Act 2 – “Ah! solo per me l’infamia” – “Ah! Piangi, fanciulla”/”Padre, in voi parla un angelo” – Schiudete …ire al carcere
10 Act 2 – “Poiché fosti invano da me maledetto” – “Sì, vendetta”/”O mio padre”
11 Act 3 – “E l’ami?” / “Sempre” (Rigoletto, Gilda, Duca, Sparafucile)
12 Act 3 – “La donna è mobile” – “E là il vostr’uomo” (Duca / Sparafucile, Rigoletto)
13 Act 3 – Quartetto. “Un dì, se ben rammentomi” (Duca, Gilda, Maddalena, Rigoletto)
14 Act 3 – Bella figlia dell’amore (Duca, Maddalena, Gilda, Rigoletto)
15 Act 3 – “M’odi, ritorna a casa” – “Venti scudi, hai tu detto?” (Rigoletto, Gilda / Rigoletto, Sparafucile)
16 Act 3 – “Maddalena?” / “Aspettate” (Duca, Maddalena, Sparafucile)
17 Act 3 – È amabile invero cotal giovinotto (Maddalena, Sparafucile, Gilda)
18 Act 3 – Della vendetta alfin giunge l’istante (Rigoletto, Sparafucile, Duca)
19 Act 3 – Chi è mai, chi è qui in sua vece? (Rigoletto, Gilda)
20 Act 3 – “V’ho ingannato”

Carlo Bergonzi
Dietrich Fischer-Dieskau
Renata Scotto

Coro e Orchestra del Teatro alla Scala
Rafael Kubelik

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Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concertos, Handel Variations, Waltzes – Fleischer, Szell, Cleveland Orchestra

51GBlA0YBfLEis a histórica gravação dos concertos para piano de Brahms com o pianista Leon Fleischer acompanhado pelo grande maestro húngaro George Szell nos tempos em que este dirigia a Orquestra de Cleveland. Trata-se daquelas gravações obrigatórias em qualquer CDteca, indispensáveis. São estas as gravações que servem de parâmetro para outras que vieram depois dela. E não foram poucas. Importante destacar que elas foram realizadas em 1956, ou seja, no início do Stereo, então apenas os concertos foram assim gravados, enquanto que as outras peças foram gravadas em Mono. Mas a qualidade da gravação é tão boa que não faz muita diferença. Nota dez para os engenheiros da CBS que realizaram essa gravação.

Dentre as que conheço esta seria a minha lista de gravações favoritas destes concertos:

– Kovacevich / Davis
– Gilels / Jochum
– Fleischer / Szell
– Pollini / Bohm (creio que ele gravou apenas o primeiro concerto com o Karl Böhm. O segundo foi gravado com o Abbado
– Freire / Chailly
– Brendel / Abbado

Sir Clifford Curzon também tem um registro magnífico com o mesmo George Szell para o Concerto de nº1.
Aceito sugestões, para quem sabe, mais a frente, fazer uma série de postagens apenas com essas gravações mencionadas, e algumas delas já apareceram por aqui.

CD 1

1. Piano Concerto No. 1 in D minor, Op. 15: I. Maestoso
2. Piano Concerto No. 1 in D minor, Op. 15: II. Adagio
3. Piano Concerto No. 1 in D minor, Op. 15: III. Rondo. Allegro non troppo
4. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Aria
5. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation I
6. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation II
7. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation III
8. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation IV: Risoluto
9. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation V: Espressivo
10. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation VI
11. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation VII: Con vivacità
12. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation VIII
13. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation IX: Poco sostenuto
14. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation X
15. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XI
16. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XII
17. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XIII: Largamente, ma non più
18. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XIV
19. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XV
20. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XVI
21. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XVII: Più mosso
22. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XVIII
23. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XIX: Leggiero e vivace
24. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XX
25. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XXI
26. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XXII
27. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XXIII
28. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XXIV
29. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Variation XXV
30. Variations (25) and Fugue on a Theme of Handel, for piano, in B flat major, Op. 24: Fuga

CD 2

1. Piano Concerto No. 2 in B flat major, Op. 83: I. Allegro non troppo
2. Piano Concerto No. 2 in B flat major, Op. 83: II. Allegro appassionato
3. Piano Concerto No. 2 in B flat major, Op. 83: III. Andante
4. Piano Concerto No. 2 in B flat major, Op. 83: IV. Allegretto grazioso
5. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 1 in B Major, Tempo giusto
6. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 2 in E Major
7. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 3 in G-sharp Minor
8. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 4 in E Minor. Poco sostenuto
9. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 5 in E Major
10. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 6 in C-sharp Major. Vivace
11. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 7 in C-sharp Minor. Poco più
12. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 8 in B-flat Major
13. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 9 in D Minor
14. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 10 in G Major
15. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 11 in B Minor
16. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 12 in E Major
17. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 13 in C Major
18. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 14 in A Minor
19. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 15 in A Major
20. Waltzes (16) for piano, 4 hands (or piano), Op. 39: No. 16 in D Minor

Leon Fleischer – Piano
Cleveland Orchestra
George Szell – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

24-25
Leon Fleischer & George Szell fazendo história

Einojuhani Rautavaara (1928): Integral dos concertos

Einojuhani Rautavaara (1928): Integral dos concertos

IM-PER-DÍ-VEL !!!

(Antes do texto do CVL, um recado de PQP: gostei muito dos concertos de Rautavaara, mas não dos para Piano. Então, em minha humilde opinião, temos três CDs muito bons e um apenas aceitável no arquivo… É gosto ou mania pessoal, mas tem gente que aprecia “minha curadoria”…).

Rautavaara é um dos meus compositores contemporâneos prediletos e o mais proeminante compositor vivo da Finlândia até a década passada, quando Kaija Saariaho começou a despontar e levou o Grawemayer em 2003 e o Léonie Sonning agora em 2010 (os dois maiores prêmios da música erudita mundial, nunca concedidos a Rautavaara).

O que aprecio bastante no finlandês é a capacidade de ele não escrever uma única nota que possa ser desperdiçada, além de competência para estruturar um movimento inteiro a partir de um pequeno motivo (o que vocês podem atestar logo no Concerto para violino, nos dois acordes da harpa). Este box que ora vos oferto traz a integral dos concertos e peças concertantes – de outra vez postarei a integral das sinfonias.

É complicado persuadi-los a ouvir música contemporânea. O que posso dizer a mais é que Rautavaara não tem nada de excêntrico ou agressivo; ele transita pelas linguagens orquestrais tradicionais (com alguma intervenção de música concreta, muito bem colocada conceitualmente, em Cantus Arcticus) para imprimir seu misticismo – a obra de Rautavaara é muito inspirada por lendas e visões de anjos – ou seu naturalismo.

***

Einojuhani Rautavaara: 12 Concertos

Disc 1
1. Violin Concerto: I. Tranquillo 1a
2. Violin Concerto: II. Energico 1a
3. Cello Concerto, Op. 41: I. Allegro ma non troppo 2b
4. Cello Concerto, Op. 41: II. Largo 2b
5. Cello Concerto, Op. 41: III. Vivace 2b
6. Angel of Dusk: I. His First Appearance 3c
7. Angel of Dusk: II. His Monologue 3c
8. Angel of Dusk: III. His Last Appearance 3c

Disc 2
1. Ballad Juha Kangas 4d
2. Harp Concerto: I. Pesante 1e
3. Harp Concerto: II. Adagietto 1e
4. Harp Concerto: III. Solenne 1e
5. Cantus arcticus, Op. 61, “Concerto for Birds and Orchestra”: I. The Bog 1
6. Cantus arcticus, Op. 61, “Concerto for Birds and Orchestra”: III. Swans Migrating 1
7. Cantus arcticus, Op. 61, “Concerto for Birds and Orchestra”: II. Melancholy 1

Disc 3
1. Flute Concerto, Op. 63, “Dances with the Winds”: I. Andantino1f
2. Flute Concerto, Op. 63, “Dances with the Winds”: II. Vivace 1f
3. Flute Concerto, Op. 63, “Dances with the Winds”: III. Andante moderato 1f
4. Flute Concerto, Op. 63, “Dances with the Winds”: IV. Allegro 1f
5. Clarinet Concerto: I. Drammatico ma flessibile 1g
6. Clarinet Concerto: II. Adagio assai 1g
7. Clarinet Concerto: III. Vivace 1g
8. Annunciations 1h

Disc 4
1. Piano Concerto No. 1, Op. 45: I. Con grandezza 1i
2. Piano Concerto No. 1, Op. 45: II. Andante 1i
3. Piano Concerto No. 1, Op. 45: III. Molto vivace 1i
4. Piano Concerto No. 2: I. In viaggio 6i
5. Piano Concerto No. 2: II. Sognando e libero 6i
6. Piano Concerto No. 2: III. Uccelli sulle passioni 6i
7. Piano Concerto No. 3, “Gift of Dreams”: I. Tranquillo 7j
8. Piano Concerto No. 3, “Gift of Dreams”: II. Adagio assai 7j
9. Piano Concerto No. 3, “Gift of Dreams”: III. Energico 7j

a Elmar Oliveira, violin
b Marko Ylönen, cello
c Esko Laine, double bass
d Reija Bister, harp
e Marielle Nordmann, harp
f Patrick Gallois, piccolo, alto & bass flute
g Richard Stoltzman, clarinet
h Kari Jussila, organ
i Ralf Gothóni, piano
j Vladimir Ashkenazy, piano
1 Helsinki Philharmonic Orchestra/Leif Segerstam
2 Helsinki Philharmonic Orchestra/Max Pommer
3 Tapiola Sinfonietta/Jean-Jacques Kantorow
4 Ostrobothnian Chamber Orchestra/Juha Kangas
5 Leipzig Radio Symphony Orchestra/Max Pommer
6 Bavarian Radio Symphony Orchestra/Jukka-Pekka Saraste
7 Helsinki Philharmonic Orchestra/Vladimir Ashkenazy

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Rautavaara envelheceu, mas não perdeu o topete.
Rautavaara envelheceu, mas não perdeu o topete.

CVL

Antonio Vivaldi – Choral Works – Kalmár, Liszt Ferenc Chamber Orchestra, Sándor

51NVx7e01kL._SS280Dia destes estávamos eu e Vassily Genrikhovich apreciando o final de tarde em um happy hour em determinada capital do litoral brasileiro quando começamos a conversar sobre a qualidade dos músicos húngaros, e claro que em um primeiro momento, nomes como Szell, Solti, entre tantos outros foram lembrados. E como não poderia deixar de ser, falamos sobre esse grande selo de música clássica chamado Hungaroton..
Resolvi fuçar meu acervo até encontrar essa caixa da Brilliant Discs dedicada a Vivaldi, que conta com quarenta cds, e a partir do CD de número 34 encontramos a obra vocal do padre ruivo interpretada por músicos húngaros, e gravadas pela Hungaroton. Resolvi então trazer para os senhores alguns destes cds, que primam pela qualidade, e como não poderia deixar de ser, pela beleza da música.
Neste primeiro CD, a soprano Magda Kalmár dá um show, acompanhada pela conhecida Liszt Ferenc Chamber Orchestra. Trata-se de música sublime, que eleva nosso espírito às alturas, por isso sugiro paz e tranquilidade quando forem degustar esse CD.

01 – Laudate pueri (Psalm 112), RV601, 1. Laudate Pueri
02 – Laudate pueri (Psalm 112), RV601, 2. Sit omen
03 – Laudate pueri (Psalm 112), RV601, 3. A solis ortu
04 – Laudate pueri (Psalm 112), RV601, 4. Excelsus
05 – Laudate pueri (Psalm 112), RV601, 5. Suscitans
06 – Laudate pueri (Psalm 112), RV601, 6. Ut collocet
07 – Laudate pueri (Psalm 112), RV601, 7. Gloria
08 – Laudate pueri (Psalm 112), RV601, 8. Sicut erat
09 – Laudate pueri (Psalm 112), RV601, 9. Amen
10 – In furore, Motet, RV626, 1. Aria – In furore iustissimae irae
11 – In furore, Motet, RV626, 2. Recitativo – Miserationum Pater piisime
12 – In furore, Motet, RV626, 3. Aria – Tunc meus fletus evadet laetus
13 – In furore, Motet, RV626, 4. Alleluja
14 – Nulla in mundo pax sincera, Motet, RV630, 1. Aria – Nulla in mundo pax sincera
15 – Nulla in mundo pax sincera, Motet, RV630, 2. Recitativo – Blando colore oculos
16 – Nulla in mundo pax sincera, Motet, RV630, 3. Aria – Spirat anguis
17 – Nulla in mundo pax sincera, Motet, RV630, 4. Alleluja

Magda Kalmár – Soprano
Liszt Ferenc Chamber Orchestra
Frygies Sándor

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Fiesta Criolla (Latin American Orchestral Works) [link atualizado 2017]

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Você deve estar achando que eu coloco o selo IM-PER-DÍ-VEL pra qualquer um, não é? Mas, caro usuário/ouvinte, você não faz ideia de como este álbum é uma completa delícia!

Ao olhar para a orquestra, a Württembergische Philharmonie Reutlingen, é de se pensar se a corporação teuta daria conta do molejo necessário para as peças que se propõe executar. Mas aí vemos o nome do regente, Gabriel Castagna, argentino, e tudo começa a fazer sentido, não só pelo bom movimento das obras mas também pela predominância de compositores de seu país natal.

Ele já começa impondo respeito, com o estrondoso Milongón Festivo, de Piazzolla. Estou falando disso aqui, ó:

Só essa já valeria o download, mas inicia-se a partir dela um verdadeiro desfile de sonoridades, cadências de várias partes da Argentina e também do Peru, do Brasil e da Colômbia, todas de compositores do século XX, com acordes difíceis e inteligentes, com pegada e discurso nacionalista, com fusões de ritmos populares. Obras densas, variadas que esboçam todo um mosaico cultural da América do Sul.

O CD ainda ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Música Clássica de 2012. É bom mesmo!

Guarde uma horinha para ouvir isso… E pirar!
Ouça! Ouça muito! Deleite-se! Atinja o Nirvana!

Fiesta Criolla
Latin American Orchestral Works

Astor Piazzolla
01. Milongón Festivo (arr: Gabriel Castagna)
Manuel Gómez Carrillo
02 a 05. Fiesta Criolla, em 4 movimentos
Juan José Castro
06. Arrabal de la “Sinfonía Argentina”
Manuel Gómez Carrillo
07. Rapsodia Santiagueña
Theodoro Valcárcel Caballero
08 a 11. Concierto Indio para Violín y Orquesta
Francisco Mignone
12. Congada
Guillermo Uribe Holguín
13 a 15. Tres Danzas
Alberto Williams
16. Primera Obertura de Concierto Op. 15

Nora Chastain, violino (faixas 08 a 11)
Württembergische Philharmonie Reutlingen
Gabriel Castagna, regente

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Partituras e outros que tais? Clique aqui

É… Quando eu disse Fiesta Criolla não era bem isso. Mas ilustra, vai…

Bisnaga

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Well Tempered Klavier Book II – Van Asperen

41oonnVyYRLEis o segundo livro da monumental obra de Johann Sebastian, o ‘Cravo Bem Temperado’, na excepcional leitura do excelente Bob van Asperen, cravista, organista e regente holandês, que tem uma longa história com esse repertório. Foi aluno de Gustav Leonhardt, além de também ter tocado no excelente conjunto de Sugiswald Kujiken, ‘La Petite Bande’.

Mas ainda estou em férias, e quero aproveitá-las, na certeza de que os senhores estarão em boas mãos.

01 – 24 – Well Tempered Klavier Book II

Bob van Asperen – Harpsichord

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Well Tempered Klavier Book I – Van Asperen

41oonnVyYRLPassada a primeira parte dos excessos de final de ano, continuo minha saga bachiana, trazendo agora o ‘Cravo Bem Temperado’, na interpretação sóbria do cravista holandês Bob van Asperen, nome conhecido nos circulos bachianos. Ah, esse gajo foi aluno de Gustav Leonhardt e tocou na ‘Petite Bande’, ou seja, tem um currículo respeitável.

Estive viajando nessa semana, voltei ontem, e tive pouco contato com o blog. Até levei o notebook, mas convenhamos, férias são férias, por isso, procurei me manter afastado do computador por esse período. Já trabalho na frente de um durante o ano inteiro, então, aproveitei para botar algumas leituras em dia, assim como ouvi alguns cds que aguardavam sua vez.

Espero que apreciem.

01 – 24 – Well Tempered Klavier Book I

Bob van Asperen – Harpsichord

 

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VAN ASPEREN
Van Asperen sentado ao lado de seu instrumento de trabalho. Toca muito o gajo, tá ligado?

Prokofiev / Crumb / Webern / Respighi: Recital 2000 com Mutter e Orkis

Prokofiev / Crumb / Webern / Respighi: Recital 2000 com Mutter e Orkis

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Excelente CD de obras para violino e piano do século XX. Tudo começa com a bela Sonata de Prokofiev em contraste direto com os Quatro Noturnos de Crumb, uma viagem sonora fragmentada, preenchida com harmonias sutis, o mesmo clima que se ouvirá nas quatro peças de Webern. A coisa cai um pouco no Respighi, como era de se esperar. Mutter e Orkis são a melhor dupla violino e piano em ação. Fazem o que querem. 

(Bem, eu costumo ouvir, em casa, minha mulher tocar esta Sonata de Prokofiev com um amigo pianista. Eles tocam mais lentamente… Então, acho que certa desaceleração faz um bem tremendo àquele sensacional Scherzo).

Prokofiev / Crumb / Webern / Respighi: Recital 2000 com Mutter e Orkis

1 Prokofiev: Sonata for Violin and Piano No.2 in D, Op.94a – 1. Moderato 7:35
2 Prokofiev: Sonata for Violin and Piano No.2 in D, Op.94a – 2. Scherzo (Presto) 4:47
3 Prokofiev: Sonata for Violin and Piano No.2 in D, Op.94a – 3. Andante 3:36
4 Prokofiev: Sonata for Violin and Piano No.2 in D, Op.94a – 4. Allegro con brio 6:56

5 Crumb: Four Nocturnes (Night Music II) – for violin and piano – Notturno I: serenamente 2:51
6 Crumb: Four Nocturnes (Night Music II) – for violin and piano – Notturno II: scorrevole, vivace possibile 1:28
7 Crumb: Four Nocturnes (Night Music II) – for violin and piano – Notturno III: contemplativo 2:11
8 Crumb: Four Nocturnes (Night Music II) – for violin and piano – Notturno IV: con un sentimento di nostalgia 2:38

9 Webern: Four Pieces, Op.7 – for violin and piano – 1. Sehr langsam 1:26
10 Webern: Four Pieces, Op.7 – for violin and piano – 2. Rasch 1:32
11 Webern: Four Pieces, Op.7 – for violin and piano – 3. Sehr langsam 1:31
12 Webern: Four Pieces, Op.7 – for violin and piano – 4. Bewegt 1:09

13 Respighi: Sonata for Violin and Piano in B minor – 1. Moderato 9:28
14 Respighi: Sonata for Violin and Piano in B minor – 2. Andante espressivo 8:04
15 Respighi: Sonata for Violin and Piano in B minor – 3. Passacaglia – Allegro moderato ma energico 7:45

Anne-Sophie Mutter, violino
Lambert Orkis, piano

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Eu hoje acordei assim
Eu hoje acordei assim

PQP

Gustav Mahler (1860-1911) – Des Knaben Wunderhorn (CD 6 de 16) (Bernstein)

Gustav Mahler (1860-1911) – Des Knaben Wunderhorn (CD 6 de 16) (Bernstein)


Des Knaben Wunderhorn significa A trompa mágica do menino, e é uma coleção de textos de canções populares, publicada por Clemens Brentano e Achim von Arnim no começo do século XIX. A coleção contém basicamente canções da Idade Média. Algumas das canções foram musicadas por Gustav Mahler entre 1892 e 1901. Ela são apresentadas em qualquer seqüência, depende dos intérpretes. Há controvérsias sobre o número delas, alguns dizem que são 12; outros, que são 24. Bernstein nos mostra 13… No ciclo há canções extraordinárias, como Wer hat dies Liedlein erdacht (melhor na gravações de von Otter + Abbado), Des Antonius von Padua Fischpredigt, Wo die schönen Trompeten blasen, mas as outras não são piores, não. Questão de gosto.

CD6

Gustav Mahler – Leonard Bernstein – Des Knaben Wunderhorn

01. Der Schildwache Nachtlied
02. Wer hat dies Liedlein erdacht
03. Der Tamboursg’sell
04. Das irdische Leben
05. Verlorne Müh’
06. Des Antonius von Padua Fischpredigt
07. Revelge
08. Rheinlegendchen
09. Lob des hohen Verstandes
10. Wo die schönen Trompeten blasen
11. Lied des Verfolgten im Turm
12. Trost im Unglück
13. Urlicht

Lucia Popp : soprano
Andreas Schmit : baritone
Concertgebouw Orchestra
Leonard Bernstein

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Lenny06

PQP

Astor Piazzolla (1921-1992): Tangos del Ángel y del Diablo

Astor Piazzolla (1921-1992): Tangos del Ángel y del Diablo

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Neste quase Natal, um presente para os pequepianos: uma bela coletânea dos Tangos do Anjo e do Diabo de Astor Piazzolla com o compreensivo e super internacional ChamberJam Europe. Às vezes tenho a impressão de que tenho um anjo sobre meu ombro direito me sussurrando coisas. Como não há sentido em existir um anjo sem seu respectivo diabo, tenho no ombro esquerdo, é claro, o diabo com suas armas e habilidades superiores de persuasão. E aqui, neste CD, o diabo volta, de certa forma, a vencer. O Romance del Diablo é uma maravilha e, do lado do anjo, o melhor que há é La Muerte del Angel. Mas tudo isso é brincadeira.  Ouçam o CD porque vale a pena.

(Há pequenos ruídos em uma ou duas faixas, mas nada que vá matar alguém. Se você tiver o CD sem falhas em mp3, envie-nos as correções que a gente dá um jeito).

Astor Piazzolla (1921-1992): Tangos del Ángel y del Diablo

1 Introduccion al Angel 5:31
2 Milonga del Angel 6:49
3 La Muerte del Angel 3:00
4 Resurreccion del Angel 7:20
5 Tango del Diablo 4:25
6 Romance del Diablo 7:10
7 Vayamos al Diablo 1:47

ChamberJam Europe:
Natacha Kudritskaya, piano
Marcelo Nisinman, bandoneon
Daniel Rowland, violin
Alberto Mesirca, guitar
Zoran Markovic, double-bass

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O pessoa do ChamberJam Europe dando um rolê por aí
O pessoa do ChamberJam Europe dando um rolê por aí

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1770) – Bach Sonatas for Solo Violin – Timmo Korhonen

Korhonen_Bach_cover.inddNOVOS LINKS !!!

As sonatas para violino de Bach transcritas para violão são algo absolutamente IM-PER-DÌ-VEL !!! E esse Timo Korhonen é um gigante do violão, porque convenhamos, transcrever Bach para o Violão exige um pleno conhecimento do instrumento e é claro, da própria obra de Bach. E o resultado é nada menos que brilhante, incrível. Existem diversos violinistas que encaram a obra de Bach, e só tenho a agradecer a eles por mostrarem as possibilidades deste instrumento que me acompanhava para todo o lado na minha adolescência e que depois deixei de lado.

Mas vamos ao que viemos. Tenho certeza que os senhores irão adorar.

01. Sonata No.1 in G minor, BWV1001 – I. Adagio
02. Sonata No.1 in G minor, BWV1001 – II. Fuga
03. Sonata No.1 in G minor, BWV1001 – III. Siciliana
04. SonataNo.1 in G minor, BWV1001 – IV. Presto
05. Sonata No.2 in A minor, BWV1003 – I. Grave
06. Sonata No.2 in A minor, BWV1003 – II. Fuga
07. Sonata No.2 in A minor, BWV1003 – III. Andante
08. Sonata No.2 in A minor, BWV1003 – IV. Allegro
09. Sonata No.3 in C major, BWV1005 – I. Adagio
10. Sonata No.3 in C major, BWV1005 – II. Fuga
11. Sonata No.3 in C major, BWV1005 – III. Largo
12. Sonata No.3 in C major, BWV1005 – IV. Allegro assai

 

Timmo Korhonen – Violão

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FDPBach

016_Timo Korhonen
Timmo Korhonen e seu violão Weissgerber fabricado em 1928

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Keyboard Concertos – Tharaud, Les Violins du Roy, Labadie

717BKCBHE0L._SX522_Trago hoje mais uma gravação de obras de Bach com esse excelente pianista francês, Alexander Tharaud. Agora são nossos amados concertos para teclado, e Tharaud dá um show, para variar. Talvez os mais puristas torçam o nariz para o fato de ele estar tocando em um piano moderno, mas a música de Bach permite romper estas barreiras (vide o belíssimo CD que recém postei com o oboísta Alexei Ogrintchouk ou então as postagens de Wendy Carlos).

E Tharaud está muito bem acompanhado pelo conjunto ‘Les Violins Du Roy’ . Eu até diria que essa gravação pode servir de introdução à estas obras, antes de encararem Pierre Hantäi e seu mínúsculo conjunto de oito músicos no CD que PQPBach está postando por estes dias.

Então, divirtam-se. Aproveitem este período natalino para abrir aquela garrafa de vinho que está guardada há algum tempo, relaxem, sentem em suas poltronas favoritas e se deixem envolver pela música de Bach.

1. Keyboard Concerto in D Minor BWV 1052: I. Allegro
2. Keyboard Concerto in D Minor BWV 1052: II. Adagio
3. Keyboard Concerto in D Minor BWV 1052: III. Allegro
4. Keyboard Concerto in D Major BWV 1054: I. Allegro
5. Keyboard Concerto in D Major BWV 1054: II. Adagio e sempre piano
6. Keyboard Concerto in D Major BWV 1054: III. Allegro
7. Keyboard Concerto in D Minor BWV 974: II Adagio
8. Keyboard Concerto in F Minor BWV 1056: I. Allegro
9. Keyboard Concerto in F Minor BWV 1056: II. Largo
10. Keyboard Concerto in F Minor BWV 1056: III. Presto
11. Keyboard Concerto in G Minor BWV 1058: I Allegro
12. Keyboard Concerto in G Minor BWV 1058: II Andante
13. Keyboard Concerto in G Minor BWV 1058: III Allegro assai
14. Keyboard Concerto in A Minor BWV 1065: I. Allegro
15. Keyboard Concerto in A Minor BWV 1065: II. Largo
16. Keyboard Concerto in A Minor BWV 1065: III. Allegro

Alexander Tharaud – Piano
Les Violins Du Roy
Bernard Labadie

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Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra (Das Lied von der Erde) (CD 14 de 16) (Bernstein)

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra (Das Lied von der Erde) (CD 14 de 16) (Bernstein)

IM-PER-Dí-VEL !!!

Precisa comentar? Mesmo?

É a maior obra de Mahler. A Canção da Terra (1908) é uma cantata sinfônica sobre textos de Li T’ai Po e outros poetas chineses, na tradução alemã de Hans Bethge. O melhor Mahler parece condensado nesta música que mistura o clássico com as predileções de Mahler pela música popular e folclórica. Sua permanente angústia religiosa e as dúvidas do intelectual se manifestam nesta música pessoalíssima e perfeita, que termina com uma comovente canção de despedida.

Não é, decididamente, uma obra para intérpretes amadores. A maior gravação é, na minha opinião, exatamente esta.

A seguir, coloco um excelente texto de Isabel Assis Pacheco sobre a obra (retirado daqui)

Das Lied von der Erde (“A Canção da Terra”) (c. 1h. e 10 min.)

Artista intransigente, Mahler levou à obsessão o desejo de perfeição. Homem atribulado e desiludido, fugiu do mundo, da civilização e mergulhou no seio da natureza, em busca de conforto. São suas estas palavras: “Um grande exemplo para todas as pessoas criativas é Jacob, que se bate com Deus até que Ele o abençoe. Deus tão pouco quer conceder-me a Sua bênção. Somente através das terríveis batalhas que tenho de travar para criar a minha música recebo finalmente a Sua bênção”.

O complexo universo mahleriano, muitas vezes caótico, sofredor, povoado de sinais de morte, mas também pleno de realidades belas, não é senão uma projecção da própria vida humana.

Com uma produção quase exclusivamente constituída por sinfonias e ciclos de canções, Mahler descobre o seu horizonte criativo. O compositor opera nestes dois domínios musicais uma síntese genial e grandiosa: por um lado confere ao Lied uma dimensão sinfónica e, por outro lado, insere o Lied em várias das suas sinfonias. A fusão destas duas formas musicais atinge a culminância em obras como a 8ª Sinfonia e a sua derradeira obra Das Lied von der Erde (“A Canção da Terra”), classificada como “sinfonia com voz”.

No final de 1907, três duros golpes do destino marcaram profundamente Mahler: a morte da sua filha mais velha, a demissão de director da Ópera de Viena e o diagnóstico de uma grave doença cardíaca. Por essa altura, o seu amigo Theodor Pollak ofereceu-lhe uma colectânea de 83 poemas Die chinesische Flöte (“A Flauta Chinesa”) que Hans Bethge tinha adaptado das traduções inglesa, francesa e alemã dos originais chineses. Pollak expressara a ideia de que esses poemas poderiam ser musicados e Mahler identificou-se de imediato com o espírito dos poemas, concebendo a adaptação de alguns deles. A razão da escolha de seis poemas, de rara beleza, da autoria de Li–Tai–Po, Tchang–Tsi, Mong–Kao–Yen e Wang–Wei deveu-se aos temas apresentados. Poemas voltados para a terra, para a natureza e para a solidão do homem no seio desses elementos, foram a fonte criativa de um documento pessoal e profundamente comovente que abre o último período criador de Mahler — Das Lied von der Erde “uma sinfonia para tenor, contralto (ou barítono) e orquestra”. Bruno Walter classificou esta obra como “apaixonada, amarga e ao mesmo tempo, misericordiosa; o canto da separação e do desvanecimento”.

Obra onde se encontra a fusão perfeita do Lied e da sinfonia, A Canção da Terra está impregnada de tristeza e nostalgia indefiníveis, mas também da celebração da natureza. Mahler conseguiu evidenciar nesta obra todos os aspectos do seu génio.

Nela encontramos tanto a ambivalência de sentimentos, entre o êxtase, o prazer e a premonição da morte, que caracteriza o próprio compositor, como também todo o clima outonal do romantismo tardio. Terminada no Verão de 1908, a obra só viria a ser estreada seis meses após a morte do compositor, a 20 de Novembro de 1911, em Munique, sob a direcção Bruno Walter. Constituída por seis andamentos, a obra inicia-se com um Allegro pesante em Lá menor. Das Trinklied von Jammer der Erde (“Canção de Beber da Tristeza da Terra”), do poeta chinês Li–Tai–Po, advoga o vinho como o melhor remédio para os males humanos. Diante do absurdo da vida, a embriaguez é a única saída para a dor e para a revolta. Cada estrofe da canção termina com o terrível refrão: Dunkel ist das Leben, ist der Tod (“Sombria é a vida, é a morte”). Usando genialmente todos os recursos orquestrais a fim de aumentar a tensão, Mahler cobre toda a gama de emoções.

O segundo andamento indicado Etwas schleichend (um pouco arrastado) é na tonalidade de Ré menor. A imagem poética desta segunda canção, Der Einsame im Herbst, (“O Solitário no Outono”) cantada neste caso pelo barítono, é a tristeza do homem que chora sozinho com as suas recordações e para quem “o outono se prolonga demasiado no seu coração”. Mahler sublinha o verso Mein Herz ist müde (“O meu coração está cansado”). O andamento termina melancolicamente com uma coda orquestral de extraordinária beleza. De índole totalmente diversa é Von der Jugend (“Da Juventude”). Com poema de Li–Tai–Po, este Lied é tratado em forma de miniatura e descreve uma cena chinesa.

Deparamo-nos com um pequeno “pavilhão de porcelana verde”, uma “pequena ponte de jade” que se reflectem no espelho do lago. A frágil superfície encantada é traduzida por delicadas sonoridades que nos transmitem um efeito de fria emoção.

Um procedimento análogo caracteriza o quarto andamento: Von der Schönheit (“Da Beleza”). Indicado como comodo, dolcissimo, esta canção descreve, num estilo gracioso, jovens raparigas a colherem flores de lótus na margem de um rio.

Porém, o andamento anima-se cada vez mais quando em ritmo de marcha (o mais vivo e agitado de toda a obra) jovens cavaleiros montados em corcéis de fogo, perturbam a nostalgia da cena. No final do poema reencontramos a atmosfera inicial. Tratado como uma canção de embalar de grande beleza tímbrica, o poema termina sobre um murmúrio das flautas e violoncelos:

In dem Funkeln ihrer großen Augen,
In dem Dunkel ihres heißen Blicks
Schwingt klagend noch die Erregung Ihres Herzens nach.

“No brilho dos seus olhos,
no calor do seu olhar sombrio,
ainda traem a emoção dos seus corações.”

Esta atmosfera é quebrada pelo quinto andamento, Der Trunkene im Frühling (“O Bêbado na Primavera”). Em forma de scherzo em Lá Maior, é um novo hino aos prazeres da bebida. O despreocupado e jovial Allegro inicial muda poeticamente quando um pássaro (tema brilhante para o piccolo) desperta o ébrio e o informa que a primavera chegou durante a noite. O ébrio protesta e diz que não acredita ter nada a ver com a primavera ou o canto dos pássaros:

Und wenn ich mich mehr singen kann,
So schlaf’ ich wieder ein,
Was geht mich denn der Frühling an!?
Lasst mich betrunken sein!

“E se não posso mais cantar,
então durmo de novo,
que me importa a primavera?
Deixai-me com a minha embriaguez!”

O último Lied, de longe o mais importante, tanto pela duração como pela beleza, é Der Abschied (“A Despedida”) e resulta da conjugação de dois poemas com afinidades temáticas, de Mong–Kao–Yen e Wang–Wei e ainda de alguns versos do próprio compositor que funcionam, neste caso, como coda.

No primeiro, o poeta espera o seu amigo para com ele contemplar o esplendor do crepúsculo. Mahler inicia o andamento com um interlúdio orquestral em forma de marcha fúnebre, criando assim um ambiente fascinante, entoado em uníssono pelos violoncelos, contrabaixos, violas, harpas e contrafagote. Quando a voz entra, sustentada pelos violoncelos, o efeito é de uma alma perdida, impressão intensificada pela transferência do lamento do oboé para a flauta. O poema descreve o entardecer:

Die Sonne scheidet hinter dem Gebirge,
In alle Täler steig der Abend nieder
Mit seinen Schatten, die voll Kühlung sind…

“O sol desaparece por trás das montanhas.
O anoitecer e as suas sombras frescas
surgem nos vales…”

Um tremolo de dois clarinetes termina esta variação que se cinge aos três primeiros versos. A segunda variação constitui um momento muito comovente da obra. Numa melodia ascendente inesquecível, o barítono descreve a Lua “como um barco de prata sobre o mar azul do céu”. O Fá agudo na primeira sílaba de Silberbarke (barco de prata), é como que o culminar de um desejo que depois se recolhe sobre si próprio. A cantilena da voz prossegue, sublinhada pelos clarinetes e pela harpa que precedem o reaparecimento do gruppetto. As texturas orquestrais simplificam-se para criar um ritmo ondulante em quartas na harpa, secundada pelo bandolim quando o poema nos fala do canto do regato e da respiração da terra. A ideia de nostalgia e a beleza da terra é retomada num novo tema com o verso: Alle Sehnsucht will nun träumen (“Todo o desejo se transforma em sonho”). Trata-se da melodia da canção, Ich bin der Welt abhanden gekommen (“Afastei-me do Mundo”) utilizada por Mahler no famoso Adagietto da sua 5ª sinfonia.

O clímax central da primeira parte é a candente irrupção do êxtase. O tema do desejo reaparece depois do grito Lebewohl (“Adeus”). O tema de Ich bin der Welt subjacente, é agora tratado pentatonicamente ao começar o verso:

O Schönheit! O ewigen Liebens–, Lebens–trunk‘ne Welt!

“Ó beleza! Ó mundo ébrio de amor e vida eternos!”

Um longo interlúdio orquestral entre os dois poemas, construído a partir de motivos já ouvidos, torna-se o prenunciador de futuras catástrofes. Soberanamente orquestrado, o ritmo de marcha fúnebre prossegue, lúgubre e insistente, enquanto a voz descreve a chegada do amigo e a sua despedida:

Du, mein Freund,
mir war auf dieser Welt das Glück nicht hold!

“Meu amigo,
a felicidade não me foi propícia neste mundo!”

Neste verso, a música dolente, modula para o modo Maior. No momento em que o poeta refere que procura repouso para o seu solitário coração, Mahler cita Um Mitternacht (“À meia–noite”). O tema do “desejo” volta a ouvir-se nos versos:

Still ist mein Herz und harret seiner Stunde!

“ O meu coração está tranquilo e aguarda a sua hora!”

Começa assim a maravilhosa e insólita coda em dó Maior, com versos da autoria do próprio Mahler :

Die liebe Erde allüberall
blüht auf im Lenz und grünt aufs neu!
Allüberall und ewig Blauen licht die Fernen!
Ewig… ewig…

“Em toda a parte a amada terra
Floresce na primavera e torna a verdejar!
Por toda a parte e eternamente resplandece um azul luminoso!
Eternamente…eternamente…”

Quando a voz entoa as últimas palavras Ewig… ewig, a música parece dissolver-se imperceptivelmente num pianíssimo, sustentado pelas cordas e com arpejos da harpa e da celesta. A música dá lugar ao silêncio e a emoção é levada à sua plenitude.

Isabel Assis Pacheco

Mahler – A Canção da Terra

1. Das Trinklied vom Jammer der Erde 08:02 (Canção para Beber à Tristeza da Terra)
2. Der Einsame im Herbst 09:02 (O Solitário no Outono)
3. Von der Jugend 03:09 (Da Juventude)
4. Von der Schonheit 06:36 (Da Beleza)
5. Der Trunkene im Fruhling 04:26 (O Bêbado de Primavera).
6. Der Abschied 27:19 (A Despedida)

James King, tenor
Dieterich Fischer-Dieskau, barítono
Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein

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Lenny05

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Oboe Concertos – Alexei Ogrintchouk, Alina Ibragimova, Swedish Chamber Orchestra

frontTenho aproveitado estas minhas férias sabáticas, sem prazo para terminar, para colocar em dia a audição de muitos cds adquiridos nos últimos anos, e que aguardavam sua vez. Entre eles, encontrei essa pintura, com um músico para mim até então desconhecido, Alexei Ogrintchouk, nascido em Moscou, e com um sobrenome quase impronunciável, e que descobri ser o primeiro oboísta da Concertgebow Orchestra, Amsterdam, apenas … não é fraco o rapaz. Mais dados biográficos sobre ele podem ser encontrados neste link.

O outro nome a se destacar aqui é a bela violinista Alina Ibragimova, que já deu o ar de sua graça aqui no PQPBach. Talento, virtuosismo e sensibilidade aguçada são os ingredientes básicos que encontramos neste CD.

É Bach tocado com alma e muita paixão. Para se ouvir sem cansar, quantas vezes forem necessárias.

01. Concerto in F major – I. Allegro
02. Concerto in F major – II. Siciliano
03. Concerto in F major – III. Allegro
04. Concerto in D minor – I. Allegro
05. Concerto in D minor – II. Adagio
06. Concerto in D minor – III. Presto
07. Adagio from Easter Oratorio
08. Concerto in A major – I [no tempo marking]
09. Concerto in A major – II. Larghetto
10. Concerto in A major – III. Allegro ma non tanto
11. Concerto in C minor – I. Allegro
12. Concerto in C minor – II. Adagio
13. Concerto in C minor – III. Allegro

Alexei Ogrintchouk – Oboe & Director
Alina Ibragimova – Violin
Swedish Chamber Orchestra

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Banda de Música, de ontem e de sempre (3 LPs) [Acervo PQPBach] [link atualizado 2017]

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Fonogramas espetaculosamente enviados pelo professor musicólogo Paulo Castagna.

Minha infância está repleta de momentos felizes nos quais havia a presença de uma banda dessas de coreto. E talvez por isso eu deseje tão intensamente dividir com vocês esta beleza de LP triplo enviado pelo professor Paulo Castagna.

Nascido em Limeira que sou, cidade do interior de São Paulo que ainda se dá ao gosto de manter duas bandas marciais que se revezam todo domingo na praça Toledo de Barros, a principal da cidade, eu cresci tendo o imenso prazer de ouvir as retretas musicais naquele lugar, numa infância que poderia usar como citação o trecho da música de Braguinha: “todo domingo havia banda no coreto do jardim” (de o gato na tuba). E como eram verdadeiras delícias essas matinas dominicais! E ainda são: quando volto para minha terra natal, (cada vez com menor frequência), gosto muito de ainda vê-las, pois as duas corporações musicais da cidade ainda continuam firmes, uma octogenária, outra sesquicentenária. O mais bonito é a cena típica de uma cidade do interior que, apesar de seus 300 mil habitantes, insiste em manter nesse ambiente aprazível e aconchegante. Ainda que a praça esteja hoje cercada de edifícios de muitos andares, ela vive! E vive mais quando tem banda: as crianças brincam, correm atrás das pombas, casais de namorados se encontram, há por vezes casais de idosos que arriscam uns passos quando a banda toca uma valsa, tem pipoqueiro e algodão-doce, tem música, tem aplausos, tem alegria e confraternização entre pessoas que às vezes nem se conhecem. E tem muita, muita música. A praça, aos domingos de manhã ainda é a sala de visitas, talvez o salão de festas, da cidade!

.o0o.

Espero que este meu depoimento pessoal tenha atiçado a vontade de vocês de ouvirem um pouco mais das músicas de bandas marciais. Este álbum é especialíssimo, pois traz 34 obras de 24 autores, que vão dos mais eruditos, compositores de música de concerto, até populares.

O primeiro LP dedica-se a peças eruditas compostas ou arranjadas para banda de medalhões da nossa música, como Carlos Gomes e Francisco Braga, ao mesmo tempo em que apresenta a influência de compositores populares da virada do século, autores de lundus e choros, caso de Anacleto de Medeiros e Henrique Alves de Mesquita, evidenciando as mudanças que estavam ocorrendo na música brasileira de então.

O segundo disco apresenta composições com elementos populares bem estabelecidos, como valsas, sambas, marchas-ranchos, schottiches, de caras como o próprio Anacleto de Medeiros, que faz a ponte com o ambiente do primeiro LP, e Pixinguinha, Donga, Sinhô, Ernesto Nazareth, Bento Mossurunga, Radamés Gnattali, terminando com o clássico dos clássicos “A Banda“, de Chico Buarque (que é um dos autores que debutam hoje aqui no PQPBach).

O último volume arremata com composições feitas especificamente para bandas de coreto, num belo trabalho de recuperação da obra de muitos autores de grande qualidade, mas que ficaram desconhecidos do grande público, em grande parte dos casos por terem dedicado suas vidas a reger e compor para as corporações musicais que comandavam. Temos aí Bernardino Joaquim de Nazareth, Augusto Nunes Coelho, José Agostinho da Fonseca, José Selaysim de Souza, Cândido Lira, Eudóxio de Oliveira Coutinho, Benedicto Silva, Antônio de Freitas Toledo, e o Mestre Vavá (Osvaldo Pinto Barbosa), responsável pelos arranjos desta pequena coleção.

É lindo! Ouça, ouça! Deleite-se!

Coreto da Praça Carlos Gomes, em Campinas (SP)

Banda de Música
de ontem e de sempre

LP01
Antônio Carlos Gomes (Campinas, SP, 1836 – Belém, PA, 1896)
01. Hino Triunfal a Camões
Anacleto de Medeiros (Rio de Janeiro, RJ 1866 – 1907)
02. Pavilhão Brasileiro
João Elias da Cunha (Niterói, RJ, 18?? – 1918)
03. Hino do Estado do Rio de Janeiro
Francisco Braga (Rio de Janeiro, 15 de abril de 1868 – 1945)
04. Episódio Sinfônico
05. Hino à Bandeira
Cincinato Ferreira de Souza (São Luís, MA, 1868 – Belém, PA, 1959)
06. Artística Paraense (abertura)
Henrique Alves de Mesquita (Rio de Janeiro, RJ, 1830 – 1906)
07. Os Beijos-de-Frade (lundu)
Isidoro Castro Assumpção (Vigia, PA, 1858 – Belém, PA, 1925)
08. Saudades de minha Terra (dobrado)
Anacleto de Medeiros (Rio de Janeiro, RJ 1866 – 1907)
09. Marcha Fúnebre N.2
Anônimo
10. Coração Santo (marcha de procissão)

LP02
Joaquim Antonio Naegele (Cantagalo, RJ, 1899 – Rio de Janeiro, RJ, 1986)
01. Ouro Negro (dobrado)
Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos – Rio de Janeiro, RJ 1890 – 1974), David Nasser (Jaú, SP, 1917 – Rio de Janeiro, RJ, 1980)
02. Quando uma estrela sorri
Francisco Braga (Rio de Janeiro, 15 de abril de 1868 – 1945)
03, Saudades (valsa)
Ernesto Nazareth (Rio de Janeiro, RJ 1863 – 1934)
04. Saudades e saudades (marcha)
Anacleto de Medeiros (Rio de Janeiro, RJ 1866 – 1907)
05. Louco amor (schottisch)
Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Jr. – Rio de Janeiro, RJ, 1897 – 1973)
06. Saudade (marcha-rancho)
Anacleto de Medeiros (Rio de Janeiro, RJ 1866 – 1907)
07. Araribóia (dobrado)
Bento Mossurunga (Castro, PR, 1879 – Curitiba, PR, 1970)
08. Bela Morena (valsa)
Sinhô (José Barbosa da Silva – Rio de Janeiro, RJ,1888 – 1930)
09. Resposta à inveja (marcha-rancho)
Pixinguinha (Alfredo da Rocha Vianna Jr. – Rio de Janeiro, RJ, 1897 – 1973)
10. Esquecida (polca-marcha)
Radamés Gnattali (Porto Alegre, RS, 1906 – Rio de Janeiro, RJ, 1988)
11. Abolição (dobrado)
Chico Buarque (Rio de Janeiro, RJ, 1944)
12. A Banda (marcha-rancho)

LP03
Anônimo
01. Silvino Rodrigues (dobrado)
02. Havaneira (polca)
Bernardino Joaquim de Nazareth (Guarani, MG, 1860-1937)
03. Biza (valsa)
Augusto Nunes Coelho (Guanhães, MG, c1890 – 19??)
04. Saudades do Cauê (dobrado)
José Selaysim de Souza
05. Saudade de Abadia (valsa)
José Agostinho da Fonseca (Manaus, AM, 1886 – Santarém, PA, 1945)
06. Almofadinha (maxixe)
Anônimo
07. Cateretê
Cândido Lira (Pernambuco, 18?? – 19??)
08. Os domingos no poço (quadrilha)
Eudóxio de Oliveira Coutinho
09. Antônio (valsa)
Benedicto Silva
10. José e Ritinha brincando (polca)
Osvaldo Pinto Barbosa, Vavá (Guarabira, PB, 1933)
11. Riso no frevo (frevo)
Antônio de Freitas Toledo
12. Depois da valsa (dobrado)

A banda:
Alexandre Areal, Clarinete
Daniel Wellington de Araújo, Trompa
Dimas José Ribeiro, Tuba
Fernando Henrique Machado, Saxofone Barítono
Gedeão Lopes de Oliveira, Trompete
Gedeão Silva, Saxofone Alto
Gerino Zuza de Oliveira, Trompete
Isabela Sekeff Coutinho, Clarinete
Johnson Joanesburg Anchieta Machado, Saxofone Tenor
José Antônio da Silva Nascimento, Bombardino
José da Silveira Vilar “Pedrinho”, Caixa
José de Oliveira Monte Amado, Pratos
Marco Salvador Salustiano Donato, Bumbo
Nivaldo Francisco de Souza, Flautim
Paulo Roberto da Silva, Trombone
Raimundo Martins, Trompa
Ricardo José Dourado Freire, Clarinete
Roberto Crispim da Silva, Trompa
Luiz Gonzaga Carneiro, Regência

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FLAC
LP01 (255Mb), LP02 (252Mb) , LP03 e encartes (283Mb)
MP3
LP01 (138Mb), LP02 (141Mb) , LP03 e encartes (173Mb)

Partituras e outros que tais? Clique aqui
Bisnaga

Prokofiev (1891-1953): Cello Concerto, Op. 58, Music For Children, Op. 65 / Shostakovich (1906-1975): Cello Concerto No. 1, Op. 107

Prokofiev (1891-1953): Cello Concerto, Op. 58, Music For Children, Op. 65 / Shostakovich (1906-1975): Cello Concerto No. 1, Op. 107

Há um CD análogo a este gravado por Rostropovich e Ozawa. Mesmo repertório e, bem, interpretação muito melhor. Isserlis dá um jeito de dobrar as coisas a seu modo e não apenas toma um chocolate de Rostrô como também de outra dupla mais contemporânea presente no PQP Bach, Mørk e Petrenko. (Só que os últimos não tocam Prokofiev, só o 1º Concerto de Shosta). Estas duas gravações pulverizam o leve Isserlis, um cabeludo sonhador — nada contra — meio desconectado dos sentimentos que criaram tal música. Rapaz, esta não é música para cellistas românticos, é para gente grande e implacável.

Prokofiev (1891-1953): Cello Concerto, Op. 58, Music For Children, Op. 65 /
Shostakovich (1906-1975): Cello Concerto No. 1, Op. 107

Serge Prokofiev (1891-1953): Cello Concerto In E Minor, Op. 58
01. 1. Andante
02. 2. Allegro Giusto
03. 3a. Tema- Allegro; Interludio- L’Istesso Tempo
04. 3b. Var. 1- L’Istesso Tempo
05. 3c. Var. 2- Vivace
06. 3d. Var. 3- Andantino Tranquillo; Interludio II- Tempo I
07. 3e. Var. 4- L’Istesso Tempo
08. 3f. Reminiscenza- Meno Mosso
09. 3g. Coda- Poco Più Sostenuto

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Cello Concerto #1 In E Flat, Op. 107
10. 1. Allegretto
11. 2. Moderato
12. 3. Cadenza
13. 4. Allegro Con Moto

Serge Prokofiev (1891-1953): Music For Children, Op. 65
14. #10 March

Steven Isserlis, cello
Frankfurt Radio Symphony Orchestra
Paavo Järvi, regente

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Prokofiev e Shostakovich num daqueles alegres encontros de compositores soviéticos
Prokofiev e Shostakovich num daqueles animados encontros de compositores soviéticos

PQP

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – English Suites, 1,3 e 5 – Piotr Anderszewski

71iGPXYdgZL._SX522_Até então eu conhecia Piotr Anderszewski através de um CD da Viktoria Mullova em sua incursão às sonatas de Beethoven (ou seria Brahms?).

Dia destes encontrei esta sua leitura de algumas suítes inglesas de Bach, tocadas ao piano. Belíssimo CD, gravado com seriedade e competência por um excepcional músico. Nascido em Varsóvia em 1969, já tem uma carreira consolidada, gravando e se apresentando com as principais orquestras européias.

Como tempo é algo que não disponho no momento, sugiro os senhores acessarem o site oficial do moço, http://www.anderszewski.net/ para maiores informações a seu respeito. Sobre as Suítes Inglesas creio que não há nada a se falar que já não se tenha falado aqui no PQPBach.

1- 8 English Suite No.3 in G Minor BWV 808

9 – 17 English Suite No.1 in A Major BWV 806

18 – 24 English Suite No.5 in E Minor BWV 810

Piotr Anderszewski – Piano

 

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Johann Sebastian Bach – Goldberg Variations – Alexander Tharaud

CoverNos próximos dias farei uma série de postagens com obras de Bach. E começo em grande estilo.

Já declarei por aqui que minha versão favoríta das Goldberg é a de Ralph Kirkpatrick, pois ela me acompanha desde que me conheço por gente, e foi através dela que conheci a obra deste gênio chamado Johann Sebastian.

Mas enfim, existem dezenas de outras gravações. E ao contrário de outras obras, me satisfaço com algumas que tenho. Claro que as que chegarem podem ser consideradas como lucro.

Dito isso, apresento aos senhores mais uma versão desta obra prima do gênio bachiano, desta vez com o pianista francês Alexander Tharaud,  que aos poucos vem sem tornando um especialista neste repertório. Sua gravação dos Concertos Italianos do mesmo Johann Sebastian me surpreendeu quando a ouvi pela primeira vez.

Espero que apreciem.

1 -32 – Goldberg Variations. BWV 988

 

Alexander Tharaud – Piano

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P.Q.P.Bach, NOVE anos (e um mês) !!!

Amados usuários, ouvintes, asseclas, seguidores, fãs,

Faz um mês que este tão auspicioso blog assoprou nove velinhas, mas era tanta empolgação, tanta novidade, tanta postagem (a nossa equipe está postando em doses cavalares nesse 2015, o que é ótimo, não?) que esquecemos e o aniversário passou em branco…
É… Já faz quase uma década que nosso sumo-sacerdote, Peter Qualvoll Publizieren Bach, 21º filho do mestre supremo, começou a polinizar a beleza pela blogosfera, sendo posteriormente seguido e auxiliado por esta equipe especialíssima e dedicada.

Também nem nos demos conta que, perto do aniversário, o PQPBach atingiu 4.000 (QUATRO MIL!) postagens, e já passamos a contagem de 1.200 compositores faz tempinho…

Espero que esta trajetória, com todos os problemas que tivemos de internet e de provedores, tenha lhes proporcionado muito prazer (ui!)!
Seguimos firmes e confiantes em continuar proliferando música e descobertas sonoras para o vosso (e nosso) deleite!

P.Q.P.Bach, NOVE ANOS! (e um mês)

O Mestre!

Do humilde súdito, Bisnaga

Gustav Mahler (1860-1911): Symphony No. 5 (Hermann Scherchen, 1953)

Gustav Mahler (1860-1911): Symphony No. 5 (Hermann Scherchen, 1953)

Eu não sou desses caras malucos por gravações históricas. Esta aqui me interessou mais por envolver Hermann Scherchen (1891-1966) — na minha opinião um grande e originalíssimo regente — do que por Mahler, apesar da imensa admiração que tenho pelo compositor. Os discos de Scherchen com arranjos e regências para A Arte da Fuga e A Oferenda Musical, de Bach, quase furaram na casa de meu pai. Passei grande parte da adolescência ouvindo-os repetidamente e lendo uma frase de Scherchen na contracapa: “A música não precisa ser entendida, ela precisa ser ouvida”. Era exatamente isso que eu fazia.

Bem, o som não é lá essas coisas, mas Scherchen faz um excelente Mahler. Não curti muito o primeiro movimento, mas o resto é indiscutivelmente bom. Em mim, não é automática a lembrança de A Morte em Veneza a cada audição do Adagietto, mas desta vez fiquei tão emocionado que o filme de Visconti me veio logo à memória. Vale a audição!

(Ah, antes que alguém reclame: o selo da Amazon acima é de outra gravação do mesmo Scherchen para a mesma obra, mas outra orquestra, OK?)

Gustav Mahler: Symphony No. 5 (Hermann Scherchen, 1953)

1. Part One, Movement I: Trauermarsch. In gemessenem Schritt.
2. Movement II: Stürmisch bewegt. Mit größter Vehemenz
3. Part Two, Movement III: Scherzo. Kräftig, nicht zu schnell
4. Part Three, Movement IV: Adagietto. Sehr langsam
5. Movement V: Rondo – Finale. Allegro

Hermann Scherchen
Vienna State Opera Orchestra

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Hermann Scherchen, esse foi foda.
Hermann Scherchen, esse foi foda.

PQP

John Adams (1947): The Chairman Dances

John Adams (1947): The Chairman Dances

chairman dances

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este LP de 1986, traz aquilo que seria o warm-up da ópera Nixon in China. O som é perfeitíssimo, nem pense em recuar.

The Chairman Dances não são um trecho nem uma “fantasia sobre temas” — não são como as Danças de West Side Story, de Bernstein, por exemplo –, era um aquecimento para a criação da ópera completa. É música original. Em 1985, Adams tinha recebido um adiantamento da Milwaukee Symphony para uma peça, mas, ao mesmo tempo, estava envolvido com a ópera. O que saiu foi algo baseado na ópera, mas independente. Afinal, na cena final e surreal da ópera, Madame Mao interrompe as formalidades cansativas ​​de um banquete de Estado, quebra o protocolo e convida o Presidente, que está presente apenas como um gigantesco cartaz na parede, “to come down, old man, and dance.”

Adams é um compositor genial. The Chairman Dances vêm aqui acompanhadas de outras peças que comprovam o fato. O discurso minimalista religioso de Christian Zeal And Activity é extraordinário. Common Tones In Simple Time (1979) é a primeira obra orquestral de Adams — veio antes de Shaker Loops –, mas onde já se mostra um compositor pronto.

***

John Adams: The Chairman Dances

1. The Chairman Dances (Foxtrot For Orchestra)
2. Christian Zeal And Activity
3. Two Fanfares For Orchestra: Tromba Lontana
4. Two Fanfares For Orchestra: Short Ride In A Fast Machine
5. Common Tones In Simple Time

San Francisco Symphony Orchestra
Edo de Waart

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Rapaz, esse negócio de compor bem dá um trabalho... | Foto: Margaretta Mitchell
Rapaz, esse negócio de COMPOR BEM dá um trabalho… | Foto: Margaretta Mitchell

PQP

Alberto Ginastera (1916-1983): Popol Vuh e Cantata para a América Mágica

Alberto Ginastera (1916-1983): Popol Vuh e Cantata para a América Mágica


Honestamente, não sei nada sobre essas duas obras de Ginastera, nada mesmo, apenas comprei o CD para conhecê-las e decidi postar porque devem ter sua importância no catálogo do compositor argentino (tem um encarte que fala sobre elas mas preferi não lê-lo). Não achei nada de excepcional, mas percebi que se tratam de duas partituras de tempos em que Ginastera estava consagrado embora elas mostrem um tratamento percussivo já desenvolvido no balé Estância, décadas antes.

***

Ginastera: Popol Vuh, Cantata para América Mágica

Popol Vuh op. 44 (1975–1983) 25:16
La creación del mundo maya · The Creation of the Mayan World
for orchestra

[01] I La noche de los tiempos 06:35
Die Nacht der Zeiten · The Everlasting Night · La nuit des temps

[02] II El nacimiento de la tierra 04:30
Die Geburt der Erde · The Birth of the Earth · La naissance de la terre

[03] III El despertar de la naturaleza 04:55
Das Erwachen der Natur · Nature Wakes · L’éveil de la nature

[04] IV El grito de la creación 00:40
Der Schrei der Schöpfung · The Cry of Creation · Le cri de la création

[05] V La gran lluvia 02:43
Der große Regen · The Grand Rain · La grande pluie

[06] VI La ceremonia mágica del maíz 02:39
Die Magische Maiszeremonie · The Magic Ceremony of Indian Corn · La cérémonie magique du maïs

[07] VII El sol, la luna, las estrellas 03:14
Die Sonne, der Mond, die Sterne · The Sun, the Moon, the Stars · Le soleil, la lune, les étoiles

Cantata para América Mágica op. 27 (1960) 24:18
for dramatic soprano and percussion orchestra
on poems by Mercedes de Toro after ancient pre-Columbian manuscripts

[08] I Preludio y canto a la aurora 04:56
Vorspiel und Gesang an den Sonnenaufgang · Prelude and Song of Dawn · Prélude et chant à l’aurore

[09] II Nocturno y canto de amor 03:59
Nocturne und Liebesgesang · Nocturne and Love Song · Nocturne et chant d’amour

[10] III Canto para la partida de los guerreros 02:08
Gesang zum Aufbruch der Krieger · Song for the Warriors’ Departure · Chant pour le départ des guerriers

[11] IV Interludio fantástico 03:51
Fantastisches Zwischenspiel · Fantastic Interlude · Interlude fantastique

[12] V Canto de agonía y desolación 05:36
Gesang von Agonie und Verzweiflung · Song of Agony and Desolation · Chant d’agonie et de désolation

[13] VI Canto de la profecía 03:49
Prophetischer Gesang · Song of Prophecy · Chant de la prophétie

Rayanne Dupuis (soprano)
Bugallo-Williams Piano Duo
Ensemble_S
Schlagzeugensemble der Musikhochschule Köln
WDR Sinfonieorchester Köln
Stefan Asbury (conductor)

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Ilustração de um exemplar do Popol vuh, do idioma quiché, “livro da comunidade”. É um registro documental da cultura maia, produzido no século XVI, e que tem como tema a concepção de criação do mundo deste povo.
Ilustração de um exemplar do Popol vuh, do idioma quiché, “livro da comunidade”. É um registro documental da cultura maia, produzido no século XVI, e que tem como tema a concepção de criação do mundo deste povo.

CVL

John Antill (1904-1986): Corroboree e An Outback Overture

John Antill (1904-1986): Corroboree e An Outback Overture

Quando li na contracapa deste CD – o qual repousava esquecido numa prateleira da Livraria da Travessa do Shopping Leblon (ou será que foi na Fnac do Barra Shopping?) – que a Abertura Outback* é uma “charmosa peça para início de concertos, reminiscente da energia rítmica de Stravinsky, de melodias britânicas folclóricas, da influência harmônica de Copland e do humor de [Percy] Grainger [o compositor australiano mais proeminente]”, pensei de sobressalto: “Onde vai dar essa bobônica**?”.

Mas o que chamou a atenção foi o nome da obra principal do CD, Corroboree, um ritual aborígene da terra dos cangurus que o compositor teve o privilégio de testemunhar ainda criança. Minha expectativa era de que, influenciado por tanto compositor de fora do país***, Antill tivesse pelo menos bom gosto e maestria caso não tivesse uma personalidade própria.

E valeu a expectativa: a Abertura Outback pode até soar convencional (digo, meio Malcolm Arnold ou Ferde Grofé), mas é uma partitura decente, e o balé Corroboree é belíssimo. Os cinco minutos finais do último movimento surpreendem – até minha netinha de um ano e meio ficou pulando no meu bucho de chope empolgada, tentando marcar o ritmo na minha careca.

Agora, a Austrália entra no mapa de nosso blog.

***

* Qualquer semelhança com a rede de churrascarias australiana é parcial coincidência: não tem nada a ver com a rede, mas tem com o Outback propriamente dito (os rincões do sertão australiano) .

** “Bobônica” é uma palavra que aprendi numa de minhas viagens a trabalho no Recife (ou será que foi em Maceió?). Talvez tenha sido com um pernambucano que tenha estado na minha residência, na praia do Leme, ou em minha casa de praia em Natal.

*** Já que a identidade cultural do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia não tem muitas raízes na própria terra.

***

John Antill (1904-1986): Corroboree e An Outback Overture

1. An Outback Overture: Outback Overture
2. Corroboree: I. Welcome Ceremony
3. Corroboree: II. Dance to the Evening Star
4. Corroboree: III. A Rain Dance
5. Corroboree: IV. Spirit of the Wind
6. Corroboree: V. Rising Sun
7. Corroboree: VI. The Morning Star
8. Corroboree: VII. Procession of the Totems and Closing Ceremony

New Zealand Symphony Orchestra, regida por James Judd

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Vocês pensam que é fácil encontrar fotos de John Antill?
Vocês pensam que é fácil encontrar fotos de John Antill?

CVL