Dmitry Shostakovich (1906-1975) — Peteris Vasks (1946) — Alfred Schnittke (1934-1998): Dolorosa

Dmitry Shostakovich (1906-1975) — Peteris Vasks (1946) — Alfred Schnittke (1934-1998): Dolorosa

MI0001015895Não há nada de doloroso neste álbum, pelo contrário, só de delicioso. Primeiro temos a Sinfonia para Câmara de Shostakovich, que nada mais é do que uma transcrição do Quarteto No. 8 feita por Rudolf Barshai. Uma ótima ideia de Barshai pois deixou a coisa toda surpreendentemente mais gostosa.

Ao final do álbum temos outra transcrição: a sonata para trio de violino, viola e cello de Schnittke, transcrita também para orquestra de câmara, essa feita por Yuri Bashmet. Novamente uma ótima ideia.

Mas o destaque do álbum fica pra Musica Dolorosa de Peteris Vasks, compositor que estreia hoje no blog. Nascido na Letônia, parece utilizar vários métodos contemporâneos de composição. Sua obra neste álbum me pareceu uma mistura de dor e fúria, coisa que adoro sentir na obra de um compositor. Não sei se sou sádico, acredito que não, mas me deliciei com as “dores” desta música.

Aliás, o álbum inteiro parece conter um clima semelhante; certamente uma ótima compilação.

Shostakovich, Vasks, Schnittke: Dolorosa

Dmitry Shostakovich (1906-1975)

Chamber Symphony Op. 110a (orchestration by Rudolf Barshai)
01 I. Largo
02 II. Allegro molto
03 III. Allegretto
04 IV. Largo
05 V. Largo

Peteris Vasks (1946)

06 Musica Dolorosa

Alfred Schnittke (1934-1998)

Trio Sonata (orchestration by Yuri Bashmet)
07 Moderato
08 Adagio

Stuttgarter Kammerorchester
Dennis Russell Davies, conductor

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Vasks emocionado por estrear no PQP Bach.
Vasks emocionado por estrear no PQP Bach.

Luke

Max Bruch (1838-1920): The Complete Violin Concertos / Scottish Fantasy (Accardo – Masur)

Max Bruch (1838-1920): The Complete Violin Concertos / Scottish Fantasy (Accardo – Masur)


Definitivamente este é um cd do cacete, com o perdão da expressão. Max Bruch e Salvatore Accardo nasceram um para o outro. Gould-Bach, Karajan-Beethoven, Kempff-Schubert, Rubinstein-Chopin, enfim, todos estes instrumentistas tinham uma cara metade, e posso perfeitamente colocar Accardo-Bruch neste panteão, apesar de ter verdadeira admiração pelo Paganini do próprio Accardo, mas o que temos aqui é o supra sumo das gravações do concertos para violino de Bruch, incluíndo aí, é claro, sua serenata e sua Scottish Fantasy. Já ouvi diversas gravações destas obras. Heifetz, Oistrakh, Perlman, Mullova, todos eles fizeram um trabalho memorável, mas Accardo está com o capeta aqui. Alternando os momentos escancaradamente românticos, com os escancaradamente técnicos, ele consegue imprimir uma sonoridade única em seu Stradivarius 1718, nos emocionando até o último fio de cabelo. Claro que ele conta com a cumplicidade de Kurt Masur e a extraordinária Leipzig Gewandhaus Orchestra, mas o que conta é o feeling e o timing perfeitos de Accardo. As cinco estrelas dadas pelos clientes da amazon são mais que merecidas.

Max Christian Friedrich Bruch –
The Complete Violin Concertos – Scottish Fantasy –
Accardo – Masur

CD 1

Violin Concerto No.1 in G minor, Op.26
Venue: Gewandhaus,Leipzig – June 1977
1.01 I.   Vorspiel. Allegro moderato
1.02 II.  Adagio
1.03 III. Finale. Allegro energico

Violin Concerto No.2 in D minor, Op.44
Venue: Gewandhaus,Leipzig – June 1977
1.04 I.   Adagio non troppo
1.05 II.  Recitativo. Allegro moderato – Allegro – Andante sostenuto
1.06 II. Finale. Allegro molto

Serenade, for violin and orchestra in A minor, Op.75
Venue: Gewandhaus,Leipzig – April 1978
1.07 I.   Andante con moto
1.08 II.  Allegro moderato, alle marcia
1.09 III. Notturno

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CD 2

Violin Concerto No.3 in D minor, Op.58
Venue: Gewandhaus,Leipzig – March 1978
2.01 IV.  Allegro energico e vivace
2.02 I.   Allegro energico
2.03 II.  Adagio
2.04 III. Finale. Allegro molto

Scottish Fantasy, for violin & orchestra, Op.46
Venue: Gewandhaus,Leipzig – June 1977
2.05       Einleitung. Grave
2.06 I.    Adagio cantabile
2.07 IIa. Scherzo. Allegro
2.08 IIb. Adagio
2.09 III. Andante sostenuto
2.10 IV.  Finale. Allegro guerriero

Salvatore Accardo, Violin
Gewandhausorchester Leipzig
Kurt Masur, Director

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Mestre Accardo
Mestre Accardo

FDP

Conjunto Roberto de Regina 25 anos [1976] (excertos da série Cantos e Danças da Renascença)

Cj Roberto de Regina 25 anos http://i34.tinypic.com/2jb5ikh.jpgEm 19.08.1961 a revista Cash Box, editada em Nova York, tratava como “um dos lançamentos mais importantes do ano” o Volume 1 de Cantos e Danças da Renascença, série de LPs produzidos pelo carioca Roberto de Regina com o conjunto vocal e instrumental que vinha desenvolvendo havia dez anos.

Infelizmente não tenho os discos originais, só uma espécie de compacto feito pela CBS em 1976 em um só LP – em lugar de reeditar inteira essa que devia ser considerada umas glórias da realização musical basileira.

Exagero? Bem, o grupo tinha sido absoluto pioneiro no repertório renascentista no Brasil. Verdade que em Belo Horizonte um grupo já usava o nome “madrigal renascentista”, mas não só seu repertório não era exclusivamente renascentista, como sequer se tratava de um madrigal e sim de um coral em moldes de épocas posteriores; seu trabalho estava longe de significar uma revivência minimamente autêntica de como essa música devia ter soado.

Mas a coisa da autenticidade é mais sutil: Roberto de Regina também poderia ser acusado (como foi) de não ser autêntico por, na falta de instrumentos de época, usar oboés e fagotes modernos (só por exemplo). No entanto suas interpretações absolutamente não soavam como algo modernizado – e sobretudo tinham como que um encanto, um mel: não eram de hoje, mas soavam como música viva, fluente como a feita ali no boteco da esquina, e não em um laboratório acadêmico. Enfim, talvez se possa dizer, muito de acordo com a época, que tinham BOSSA.

Talvez o que mais ajude nesse sentido seja as vozes usarem uma impostação muito discreta, sem nenhum cacoete operístico – e além disso se permitirem um discreta nasalidade, uma malemolência… como quem realmente não pretende negar que a música está sendo feita por brasileiros (ato comparável, talvez, ou de lermos Fernando Pessoa com qualquer um dos nossos sotaques, e não como ele ‘ouviu’ a poesia quando a escreveu).

De resto, alinho algumas observações que, acredito, podem ajudar na apreciação. A primeira é me desculpar que em alguns vários pontos pontos os agudos parecem sujos ou estourados – mas não foi falha na digitalização: creio que esse vinil foi abusado com agulhas rombudas em alguma época da sua vida.

Outra, que a série original vinha dividida em discos para a França, para a Espanha, para os franco-flamengos, os vasc… – ops, perdão! – o que de certa ‘conversa’ com a minha postagem anterior (Música da Renascença para alaúdes, vielas e bandurra). Só que aqui temos uma amostragem um tanto desequilibrada: um lado inteiro em francês, outro quase inteiro para a Espanha, e três faixas divididas por três outros países.

O francês usado é quase compreensível para quem tem noção razoável dessa língua se apenas se levar em conta que oi ou oy não vêm pronunciados ‘uá’ e sim ‘oê’. E assim fica compreensível o verso que termina as estrofes de Perdre le sens devant vous (‘perder o senso diante de ti…’), para mim uma das interpretações mais encantadoras do disco: ditte le mois, ditte le mois, je vous pris (‘dize-me, dize-me, eu te suplico’).

Notabilíssima a peça ‘Os gritos de Paris’ (Les cris de Paris) de Jannequin, que pretende descrever a agitação da feira ou mercado, com os vendedores apregoando uma delirante variedade de produtos… Aqui vale comparar com a leitura mais tradicionalmente coral de Klaus-Dieter Wolf à frente do Madrigal Ars Viva de Santos, que postei há não muito – e lá vocês encontram o texto de Les cris de Paris no encarte!

Roberto executa Mit ganczen Willen, do organista cego alemão Conrad Paumann (1410-1473), num dos cravos que ele mesmo construía. A seguir o Pater Noster de Obrecht também me parece um ponto alto de interpretação. Mas logo vêm os espanhóis, que comparecem com duas peças que devem ter sido selecionadas só como amostras da sua polifonia mas, honestamente, me parecem muito chatas (Dezilde al caballero e Falai meus ollos – esta em galaico-português), uma de extraordinário lirismo (Ay luna que reluces, do Cancioneiro de Upsala – coleção de música espanhola que tem esse nome pois a única cópia conhecida foi encontrada na Universidade de Upsala, na Suécia), e três de puro espírito farrista: ao fim de cada repetição do estribilho Dale si le das uma cantora começa a dizer uma palavra que, pela rima, seria obscena, e outra a interrompe ‘consertando a coisa’. Em Besad me y abrazad me uma mulher incita o marido a agir em termos como ‘pára de fingir que está dormindo!’. E Hoy comamos y bebamos, que termina o disco, joga no lixo qualquer hipocrisia e assume ‘Vamos comer e beber, cantar e folgar, que amanhã é dia de jejum. E não vamos perder bocado, pois [para comer mais] iremos vomitando’.

Dá pra fazer uma tal música com pedantismo acadêmico? Pode-se questionar o rigor musicológico de Roberto de Regina aqui e ali, mas fez música viva – e no meu sentir isso é precisamente o melhor que se pode dizer de um musicista.

25 anos do Conjunto Roberto de Regina
LP CBS de 1976. Digitado por Ranulfus, ago. 2010

FRANÇA
A1 Bon jour, bon moys (Dufay)
A2 Je ne vis oncques la pareille (Dufay)
A3 Petite camusette (Josquin des Prez)
A4 Ou mettra l’on ung baiser favorable? (Janequin)
A5 Les cris de Paris (Janequin)
A6 Ce sont gallans (Janequin)
A7 Que vaut Catin? (Costeley)
A8 En ung chasteau (Roland de Lassus)
A9 Perdre le sens devant vous (Claude le Jeune)

ALEMANHA
B1 Mit ganczen Willen (Paumann)

FLANDRES
B2 Pater Noster (Obrecht)

ITÁLIA
B3 Due villotte dei Fiori(Azzaiollo)

ESPANHA
B4 Besad me e abraçad me (n.n., Cancioneiro de Upsala)
B5 Dezilde al caballero (N.Gombert, Cancioneiro de Upsala)
B6 Falai meus ollos (n.n., Cancioneiro de Upsala)
B7 Dale si le das (n.n., Cancioneiro del Palacio)
B8 Ay luna que reluzes (n.n., Cancioneiro de Upsala)
B9 Hoy comamos y bebamos (Juan Encina)

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Ranulfus (publicado originalmente em 08/08/2010)

Alfred Schnittke (1934-1998): Symphony No. 1 — The Ten Symphonies

Alfred Schnittke (1934-1998): Symphony No. 1 — The Ten Symphonies

coverMO-NU-MEN-TAL! . É o mínimo que se pode dizer sobre esta sinfonia. Schnittke quando a compôs estava em progressão geométrica em direção ao seu auge. Ainda não havia atingido a perfeição de seu poliestilismo, mas já tinha mais do que o necessário para chocar.

Barroco, romântico, clássico. E até algumas tendências modernas contemporâneas como aleatoriedade na música e minimalismo. Todas esses estilos são encontrados nessa sinfonia, só para citar alguns. Alex Ross, em um texto maravilhoso sobre Schnittke, chama o compositor de “conhecedor do caos”. É a melhor alcunha possível para um louco que cria uma sinfonia de tamanha magnitude.

Primeiro pela sua duração “mahleriana”, como diz Tom Service. Segundo pelo teatro embutido em sua execução: na partitura é indicado um momento para que os músicos deixem e voltem ao palco, talvez fazendo uma crítica ao ritual tradicional das salas de orquestra? Terceiro pela fusão imensa de referências diretas e indiretas, além da mescla de diferentes estilos como jazz, dodecafonismo e música aleatória.

Mais do que ouvir essa música, ela é preciso ser pensada. Existem dezenas de outras obras de Schnittke cujo material musical é muito mais agradável. Se você espera escutar isso como se escuta uma sonata de Beethoven, caia fora. Aqui devemos pensar! O que ele quer dizer com esses metais pesadíssimos? E essas palmas no meio da sinfonia? E esse tema? Etc. Puxem o filósofo de dentro de vocês.

Uma coisa que me vem à mente ao ouvir essa sinfonia é pensar como que a partir de tantas referências (Beethoven, Haydn, Tchaikovsky, Strauss, Chopin, Bach, etc.) Schnittke mistura toda a tradição clássica da música até então e, ao fazer isso, anuncia o pós-modernismo. É como se o compositor se visse sem saída, e então, para criar uma, junta todas as saídas que haviam tomado até então. Mas pensar a história da música daquele momento como sem uma nova saída, é nada mais que consequência da ideologia pós-moderna de fim da história, ou seja, como se a história do homem não tivesse mais para onde ir além de repetir mais do mesmo.

Schnittke não foi o único que padeceu desse mal. Se olharmos para as primeiras composições de Arvo Pärt, perceberemos a mesma incerteza. Mas independentemente do niilismo do homem moderno acerca de se a história acabou ou não, as sociedades continuam e continuarão a mudar enquanto existir a espécie humana. Não é a toa que Schnittke se reencontra no final da vida numa certa “espiritualidade” musical, embora conservando elementos de seu poliestilismo. Arvo Pärt faz a mesma coisa. Todo homem nas artes, na política ou na ciência que se encontrar na mesma encruzilhada, não poderá resistir ao movimento contínuo da história. Mostrarei isso à vocês em todo o movimento… digamos, dialético (em transformação) das sinfonias de Schnittke.

Schnittke: The Ten Symphonies

CD 1

Alfred Schnittke (1934-1998):

Symphony No. 1
01 1. Senza Tempo. Moderato
02 2. Allegretto
03 3. Lento
04 4. Lento. Allegro
05 5. Applause

Royal Stockholm Philharmonic Orchestra
Leif Segerstam, conductor
Åke Lännerholm, trombone
Carl-Axel Dominique, piano (jazz improvisation)
Ben Kallenberg, violin (jazz improvisation)

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Schnittke, perdido em pensamentos.
Schnittke, perdido em pensamentos.

Luke

.: interlúdio :. Diane Schuur: I Remember You: With Love To Stan And Frank (2014)

.: interlúdio :. Diane Schuur: I Remember You: With Love To Stan And Frank (2014)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um tremendo disco desta tremenda cantora cega que vê muito mais do que a esmagadora maioria de nós. Enquanto alguns vocalistas escolhem entre o lucro e o jazz, Schuur leva ambas as carreiras com competência. Ela está constantemente entre as salas de concertos e os pequenos clubes. Seu estilo incorpora tanto a interpretação do jazz sutil quanto o rhythm and blues. Neste recente CD, Diane Schuur dá um banho ao homenagear Mr. Getz (clonado pelo saxofonista Joel Frahm) e o um certo crooner de sobrenome Sinatra. Sua voz parece estar cada vez mais linda. As novas roupagens da músicas são do caraglio, e o bicho pega, principalmente quando Schuur se solta e improvisa.

Diane Schuur: I Remember You: With Love To Stan And Frank (2014)

01. S’ Wonderful (3:32)
02. Nice N Easy (4:11)
03. Watch What Happens (5:09)
04. I’ve Got You Under My Skin (5:21)
05. How Insensitive (5:09)
06. Here’s That Rainy Day (6:42)
07. Didn’t We (5:52)
08. I Remember You (3:02)
09. I Get Along Without You – Don’t Worry ‘Bout Me (5:01)
10. The Second Time Around (4:58)
11. For Once In My Life (2:56)

Diane Schuur: vocals;
Alan Broadbent: arrangements, piano;
Roni Ben-Hur and Romero Lubambo: guitars,
Joel Frahm: saxophone,
Ben Wolfe: bass;
Ulysses Owens Jr.: drums.

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Diane Schuur:
Diane Schuur: que voz!

PQP

Samuel Barber (1910-1981): ‘The School For Scandal’ Op. 5, Sinfonia No. 1 Op. 9, First Essay For Orchestra Op. 12 e Sinfonia No. 2 Op. 19

Samuel Barber (1910-1981): ‘The School For Scandal’ Op. 5, Sinfonia No. 1 Op. 9, First Essay For Orchestra Op. 12 e Sinfonia No. 2 Op. 19

A seguir, algumas informações extraídas da wikipédia: “Samuel Osborne Barber (Westchester, 9 de Março de 1910 — Nova Iorque, 23 de Janeiro de 1981) foi um compositor norte-americano de música erudita, mais conhecido pela obra “Adagio for Strings”. Começou a compor com sete anos de idade; os seus estudos formais foram feitos no “Instituto de Música Curtis”, em Philadelphia. Aos 25 anos tornou-se membro da Academia Americana em Roma. Compôs um conhecido “Concerto para Violino” e a obra “Music for a Scene from Shelley”, Opus 7, esta última baseada num poema de Percy Bysshe Shelley. É o autor de um Concerto para Piano e Orquestra e de uma Sonata para Piano. Sua ópera “Vanessa” (1957), ganhou o Prêmio Pulitzer.

DAQUI

Samuel Barber (1910-1981): ‘The School For Scandal’ Overture, Op. 5, Sinfonia No. 1, Op. 9, First Essay For Orchestra, Op. 12 e Sinfonia No. 2, Op. 19

‘The School For Scandal’ Overture, Op. 5
01. ‘The School For Scandal’ Overture

Sinfonia No. 1, Op. 9
02. Allegro Ma Non Troppo
03. Allegro Molto
04. Andante Tranquillo

First Essay For Orchestra, Op. 12
05. First Essay For Orchestra

Sinfonia No. 2, Op. 19
06. Allegro Ma Non Troppo
07. Andante, Un Poco Mosso
08. Presto, Senza Battuto – Allegro Risoluto

Royal Scottish National Orchestra
Marin Alsop, regente

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Samuel Barber na dúvida: escrevo uma sinfonia ou dou uma volta de bicicleta
Samuel Barber na dúvida: escrevo uma sinfonia ou dou uma volta de bicicleta?

Carlinus

.: interlúdio :. Dreyfus Night in Paris – Miller, Petrucciani, Garrett, Lagrene & White

61oa6qTvBIL._SS500_SS280Se neste CD tivesse apenas a versão deste super quinteto para o clássico “Tutu” do Miles Davis já valeria a pena sua aquisição. O que estes caras fazem não está no gibi, como dizia meu querido e saudoso pai.
Em primeiro lugar vamos conferir quem faz parte deste super grupo:

Kenny Garrett – Sax – tocou com Miles
Marcus Miller – Baixo – tocou com Miles
Birele Lagrene – Guitarrista – Tocava com o Jaco Pastorius
Lenny White – Baterista – Tocou com todo mundo, inclusive com o Miles
Michel Petrucciani – Pianista. Tocou com… Petrucciani, dentre outros, mas não lembro de ter gravado com o Miles.

A gravação deste petardo ocorreu em uma determinada noite de 1994 em Paris, só com músicos da gravadora Dreyfus. E o Cd só tem três faixas, que totalizam 50 minutos de puro prazer e virtuosismo absurdo. Cada um destes músicos tem ou teve uma sólida carreira solo e são reconhecidos pelo seu talento, versatilidade e virtuosismo. Mas eu já tinha usado este adjetivo antes. Então vamos ao que viemos

01 – Tutu
02 – The King Is Gone
03 – Looking Up

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Antonio Vivaldi – 6 Cello Sonatas, Op.14 – Christophe Coin, Christopher Hogwood, Ageet Zweistra, Tom Finucane

61Xii12+jTL._SS500_SS280Então agora teremos o terceiro e último CD da parceria Hogwood / Coin, que traz as seis sonatas para violoncelo, op. 14.  Outra baita gravação da L´Oiseau Lyre e que é meio que unanimidade como uma das melhores gravações já realizadas destas obras. Um cliente da amazon comentou que é difícil conceber outra forma de interpretação a estas peças.

Li, gostei e trago para vocês o comentário do crítico da conceituada revista Gramophone:

“Nine cello sonatas by Vivaldi have survived. Six of them were published as a set in Paris in about 1740; that set, mistakenly known as the composer’s Op. 14, contains the sonatas recorded in this release. The three remaining sonatas come from manuscript collections. All but one of the six works are cast in the slow-fast-slow-fast pattern of movements of the sonata da chiesa. The odd one out, RV46, in fact, retains the four movement sequence but inclines towards the sonata da camera in the use of dance titles.

The music of these sonatas is almost consistently interesting, often reaching high points of expressive eloquence, as we find, for example, in the justifiably popular Sonata in E minor, RV40. It is in slow movements,perhaps, that Vivaldi’s understanding of the instrument’s cantabile possibilities is most readily apparent; faster movements, on the other hand, are tautly and idiomatically constructed. Everywhere Vivaldi reveals a pleasing feel for gesture and, indeed it would seem at times, caricature. Some of the gestures are bold as, for instance, those which introduce the opening movement of the A minor, RV43, whereas others are more flamboyant. In short, there is a considerable variation in mood ranging from athletic high spirits to profound elegy.

Christophe Coin brings to life these details in the music with technical assurance and a spirit evidently responsive to its poetic content. Particularly affecting instances of this occur in the third movements of the A minor and the E minor Sonatas where Coin shapes each phrase, lovingly achieving at the same time a beautifully sustained cantabile. In the E minor, furthermore, the guitar accompaniment adds gilt to the gingerbread. Fast movements are played with disciplined panache and with lightly articulated bowing. Intonation is very sure for the most part yet occasionally even an artist of this calibre has difficulty in finding the centre of his notes. This was a weak area in the otherwise fine CRD account of the same sonatas given by Susan Sheppard and L’Ecole d’Orphee. Whilst Coin has the edge over Sheppard in technical matters I would not hesitate to place her interpretations on a comparable level. Coin can be more demonstrative and he is freer in his approach to ornaments, but both artists have highly developed feelings for the poignant content of the music. There is a greater variety of continuo colour in the new issue, for whereas Susan Sheppard is accompanied by cello and harpsichord, Coin has a baroque guitar, archlute, cello and harpsichord variously at his disposal; CRD, however, offer all nine sonatas on two discs (available separately).

To sum up, this is a difficult choice. I shall require both versions since not only does the music itself amply justify several interpretations but also both these performances are fine ones.”
— Nicholas Anderson, Gramophone [4/1989]

 

1 Sonata for cello and Continuo in B flat, RV.47: 1. Largo
2 Sonata for cello and Continuo in B flat, RV.47: 2. Allegro
3 Sonata for cello and Continuo in B flat, RV.47: 3. Largo
4 Sonata for cello and Continuo in B flat, RV.47: 4. Allegro
S Sonata for Cello and Continuo in F major, R.41: 1. Largo
6 Sonata for Cello and Continuo in F major, R.41: 2. Allegro
7 Sonata for Cello and Continuo in F major, R.41: 3. Largo
8 Sonata for Cello and Continuo in F major, R.41: 4. Allegro
9 Sonata for Cello and Continuo in A minor, R.43: 1. Largo
10 Sonata for Cello and Continuo in A minor, R.43: 2. Allegro poco
11 Sonata for Cello and Continuo in A minor, R.43: 3. Largo
12 Sonata for Cello and Continuo in A minor, R.43: 4. Allegro
13 Sonata for Cello and Continuo in B flat, R.45: 1. Largo
14 Sonata for Cello and Continuo in B flat, R.45: 2. Allegro
15 Sonata for Cello and Continuo in B flat, R.45: 3. Largo
16 Sonata for Cello and Continuo in B flat, R.45: 4. Allegro
17 Sonata for Cello and Continuo in E minor, R.40: 1. Largo
18 Sonata for Cello and Continuo in E minor, R.40: 2. Allegro
19 Sonata for Cello and Continuo in E minor, R.40: 3. Largo
20 Sonata for Cello and Continuo in E minor, R.40: 4. Allegro
21 Sonata for Cello and Continuo in B flat, R.46: 1. Preludio (Largo)
22 Sonata for Cello and Continuo in B flat, R.46: 2. Allemanda (Allegro)
23 Sonata for Cello and Continuo in B flat, R.46: 3. Largo
24 Sonata for Cello and Continuo in B flat, R.46: 4. Corrente (Allegro)

Christopher Hogwood – Harpsichord
Ageet Zweistra – Cello
Christophe Coin – Cello
Tom Finucane – Archlute

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Joseph Haydn – Trumpet Concerto in E Flat Major, Leopold Mozart – Trumpet Concerto in D Major,

FrontNa verdade quem deveria estar assinando esta postagem seria nosso colega Wellbach, trompetista profissional e professor do mesmo instrumento. Mas como sei que é difícil para ele encontrar um tempo em sua agenda, resolvi então escrever estas mal traçadas linhas.
Maurice Andre provavelmente é o maior de todos os trompetistas, me corrijam se eu estiver errado, e se existiu algum outro trompetista deste quilate, me apresentem, pelo menos neste repertório.
Imagino que o repertório para um trompetista concertista seja muito limitado, por este motivo as adaptações são necessárias, que o digam os concertos para Oboe de Mozart e de Haydn aqui tocados. E a própria transcrição deve ser muito complicada, pois tratam-se de dois instrumentos bem diferentes.
Peço ajuda aos universitários, digo ao Wellbach, para fazer algum outro comentário sobre as obras aqui interpretadas e sobre o músico.

01. Haydn – Trumpet Concerto in E flat major – 1 – Allegro
02. Haydn – Trumpet Concerto in E flat major – 2 – Andante Cantabile
03. Haydn – Trumpet Concerto in E flat major – 3 – Allegro

Bamberg Symphony Orchestra
Theodor Guschlbauer – Conductor

04. Leopold Mozart – Trumpet Concerto in D major – 1 – Adagio
05. Leopold Mozart – Trumpet Concerto in D major – 2 – Allegro moderato

Jean-François Paillard Chamber Orchestra
Jean-François Paillard – Conductor

06. Haydn – Oboe Concerto in C major – 1 – Allegro spirituoso
07. Haydn – Oboe Concerto in C major – 2 – Andante
08. Haydn – Oboe Concerto in C major – 3 – Rondo
09. Mozart – Oboe Concerto in C major – 1 – Allegro aperto
10. Mozart – Oboe Concerto in C major – 2 – Adagio non troppo
11. Mozart – Oboe Concerto in C major – 3 – Rondo

Franz Liszt Chamber Orchestra
Frygies Sándor – Conductor
Maurice André – Trumpet

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Carl Nielsen (1865-1931): Concerto para Violino e Sinfonia Nº4, “Inextinguível”

Carl Nielsen (1865-1931): Concerto para Violino e Sinfonia Nº4, “Inextinguível”

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Sibelius é considerado o grande compositor escandinavo da virada do século. Nada contra o grande careca, mas Nielsen merece ter sua posição revista, o cara foi genial e mereceria estar ao lado do finlandês. Seu Concerto para Violino e Orq. é belíssimo. Por alguma razão, é muito estimulante ouvi-lo. (Seria a introdução de plácidos temas folclóricos no primeiro movimento e seus desenvolvimentos?) E o excelente violinista Arve Tellefsen sendo regido pelo também violinista e lenda Yehudi Menuhin? Que show! O mesmo se pode dizer da Sinfonia Nº 4, Inextinguível, um petardo para ser tocado em um movimento. De peças que deveriam fazer parte do repertório de orquestras e conjuntos de sopros, Nielsen tem seis sinfonias — todas merecem ser conhecidas –, um Quinteto de Sopros e concertos para violino, flauta e clarinete.

Crescido no seio de uma família de poucos recursos financeiros, Nielsen foi maestro, violinista e professor da Real Academia de Música Dinamarquesa. Durante a sua vida, a reputação de Nielsen era considerada como marginal, tanto no seu país como internacionalmente. Apenas mais tarde é que os seus trabalhos foram incluídos no repertório internacional, sendo a década de 1960 um marco de aumento da sua popularidade através de Leonard Bernstein e outros. Na Dinamarca, a sua reputação ficou definitivamente marcada em 2006 quando três das suas composições passaram a ser consideradas nos Cânones da Cultura Dinamarquesa entre as doze grandes peças musicais da música daquele país. Durante muitos anos, sua imagem apareceu em notas de dinheiro dinamarquesas. O Museu Carl Nielsen em Odense, documenta a sua vida e a da sua mulher. Entre 1994 e 2009, a Real Biblioteca Dinamarquesa, completou a Edição Carl Nielsen, disponível na internet, contendo a história e as pautas dos trabalhos de Nielsen, algumas das quais nunca publicadas.

Carl Nielsen (1865-1931): Concerto para Violino
1. I Praeludium: Largo –
2. Allegro Cavalleresco
3. II Poco Adagio –
4. Rondo: Allegretto Scherzando

Carl Nielsen (1865-1931): Sinfonia Nº4, “Inextinguível”
5. I Allegro -/II Poco Allegretto –
6. III Poco Adagio Quasi Andante – Con Anima -/IV Allegro

Arve Tellefsen, violino
Royal Philharmonic Orchestra
Yehudi Menuhin

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Carl Nielsen num momento assim.
Carl Nielsen num momento assim.

PQP

Felix Mendelssohn (1809-1847): Piano Trios Nos. 1 & 2, Op. 49 e 66

Felix Mendelssohn (1809-1847): Piano Trios Nos. 1 & 2, Op. 49 e 66

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Os três são grandes solistas, porém, nesta gravação, Emanuel Ax, Itzhak Perlman e Yo-Yo Ma provam suas qualidades como músicos de câmara. Não há luta pela supremacia. Os músicos honram o fluxo da música e as melodias fluem suavemente do violoncelo para o violino e daí para o piano em qualquer ordem. Eles parecem vir da primavera, dando-nos vontade de cantar junto. A música é romântica, elegante e melódica, refinada como convém a um talentoso intelectual do século XIX, membro de uma rica família de banqueiros e intelectuais judeus da Europa Central.

Felix Mendelssohn (1809-1847): Piano Trios Nos. 1 & 2, Op. 49 e 66

1 Piano Trio No. 1 In D Minor, Op. 49: I. Molto Allegro E Agitato 9:59
2 Piano Trio No. 1 In D Minor, Op. 49: II. Andante Con Moto Tranquillo 6:15
3 Piano Trio No. 1 In D Minor, Op. 49: III. Scherzo: Leggiero E Vivace 3:52
4 Piano Trio No. 1 In D Minor, Op. 49: IV. Finale: Allegro Assai Appassionato 8:56

5 Piano Trio No. 2 In C Minor Op. 66: I. Allegro Energico E Con Fuoco 11:13
6 Piano Trio No. 2 In C Minor Op. 66: II. Andante Espressivo 6:41
7 Piano Trio No. 2 In C Minor Op. 66: III. Scherzo: Molto Allegro Quasi Presto 3:47
8 Piano Trio No. 2 In C Minor Op. 66: IV. Finale: Allegro Appassionato 8:25

Yo-Yo Ma, cello
Itzhak Perlman, violino
Emanuel Ax, piano

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Completando o texto, Mendelssohn depois converteu-se ao cristianismo
Completando o texto, Mendelssohn depois converteu-se ao cristianismo

PQP

.: interlúdios :. Dois Kennies, o Werner e o Wheeler, e uma confusão

.: interlúdios :. Dois Kennies, o Werner e o Wheeler, e uma confusão

Pois eu peguei dois CDs de Kenny Wheeler e botei para tocar no carro. Achei estranho. O primeiro não parecia ser de Wheeler. Ele estaria tocando uma música dos The Animals, House Of The Rising Sun? Mais do que estranho, mas mesmo assim era bom, muito bom até. Um sonzaço de big band. Aí fui ver e era de Kenny WERNER, de uma big band de Bruxelas. Fui ver o segundo e era mesmo de Wheeler. Os dois Kennies estão aí para vocês os compararem. Menos mal que não era o Kenny G.

Duas excelentes big bands para esta terça-feira.

Kenny Werner & Brussels Jazz Orchestra – Institute of Higher Learning (2011)

1. Cantabile 1st 10:46
2. Cantabile 2nd 10:53
3. Cantabile 3rd 6:28
4. Second Love Song 7:46
5. House Of The Rising Sun 10:11
6. Compensation 13:00
7. Institute Of Higher Learning 10:24

Personnel:
Kenny Werner: piano; Peter Hertmans: guitar; Jos Machtel: double bass; Martijn Vink: drums; Frank Vaganee: artistic director, lead alto and soprano saxphones; Dieter Limbourg: alto and soprano saxophones, clarinet, flute; Kurt Van Herck: tenor saxophone, flute; Bart Defoort: tenor saxophone, clarinet; Bo Van der Werf: baritone saxophone, bass clarinet; Serge Plume: lead trumpet, flugelhorn; Nico Schepers: trumpet, flugelhorn; Pierre Drevet: trumpet, flugelhorn; Joeroen Van Malderen: trumpet, flugelhorn; Marc Godfried: lead trombone; Lode Mertens: trombone; Ben Fleerakkers: trombone; Laurent Hendrick: bass trombone.

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Kenny Wheeler Big Band – The Long Waiting (2012)

1. Canter N.6 [04:18]
2. Four, Five, Six [09:50]
3. The Long Waiting [07:27]
4. Seven, Eight, Nine [05:33]
5. Enowena [11:23]
6. Comba N.3 [07:58]
7. Canter N.1 / Old Ballad [14:11]
8. Upwards [07:47]

Personnel:

John Parricelli – Guitar
Julian Arguelles – Soprano & Tenor Sax
Martin France – Drums
John Taylor – Piano
Kenny Wheeler – Trumpet, Flugelhorn
Pete Churchill – Conductor
Diana Torto – vocals
Ray Warleigh – Alto Sax
Duncan Lamont – Alto Sax
Stan Sulzmann – Tenor Sax
Julian Siegel – Tenor Sax
Henry Lowther – Trumpet
Derek Watkins – Trumpet
Tony Fisher – Trumpet
Nick Smart – Trumpet
Mark Nightingale – Trombone
Barnaby Dickinson – Trombone
Dave Horler – Trombone
Dave Stewart – Bass Trombone
Chris Laurence – Bass

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Werner
Werner
Wheeler
Wheeler

PQP

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Cello Concertos / Sinfonia concertante

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Cello Concertos / Sinfonia concertante

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Difícil encontrar melhores gravações destes concertos. Steven Isserlis e Roger Norrington fazem misérias nos belíssimos concertos de Haydn e na Concertante. Não é nada surpreendente o fato deste CD ter aparecido em todas as listas de melhores do ano quando de seu lançamento. Equilíbrio, musicalidade, senso de estilo, tudo parece ter sido minuciosamente pensado e executado. Um CD para se ouvir por anos.

(A imagem acima é a do CD relançado, que inclui a Sinfonia Nº 13. Utilizamos o CD completo da primeira edição, sem esta pequena faixa única da 13ª).

Franz Josef Haydn (1732-1809):
Cello Concertos / Sinfonia concertante

1. Cello Concerto No. 1 in C major, H. 7b/1: 1. Moderato
2. Cello Concerto No. 1 in C major, H. 7b/1: 2. Adagio
3. Cello Concerto No. 1 in C major, H. 7b/1: 3. Allegro molto

5. Cello Concerto No. 2 in D major, H. 7b/2 (Op. 101): 1. Allegro moderato
6. Cello Concerto No. 2 in D major, H. 7b/2 (Op. 101): 2. Adagio
7. Cello Concerto No. 2 in D major, H. 7b/2 (Op. 101): 3. Rondo. Allegro

8. Sinfonia Concertante for violin, cello, oboe, bassoon & orchestra, H. 1/105: 1. Allegro
9. Sinfonia Concertante for violin, cello, oboe, bassoon & orchestra, H. 1/105: 2. Andante
10. Sinfonia Concertante for violin, cello, oboe, bassoon & orchestra, H. 1/105: 3. Allegro con spirito

Steven Isserlis, violoncelo
Chamber Orchestra of Europe
Roger Norrington

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Sir Roger Norrington: trabalho esplêndido
Sir Roger Norrington: trabalho esplêndido

PQP

Richard Strauss (1864-1949) – Don Juan Op. 20, Tod und Verklärung, Op.24, Salome Op. 54 Dance of the Seven Veils, 4. Till Eulenspiegels lustige Streiche Op. 28

FrontDescaradamente wagnerianas, as obras deste CD fazem parte da coleção ‘Klemperer Legacy’ da EMI, e não por acaso uma das caixas é dedicada a Wagner, sendo este o quinto cd da dita caixa.
Como não poderia deixar de ser, Klemperer está muito a vontade com este repertório, e cada vez que ouço uma gravação sua me convenço ainda mais de que foi um dos grandes regentes do século XX. Este é um daqueles cds que não cansamos de ouvir.

1. Don Juan Op. 20
2. Tod und Verklärung, Op.24
3. Salome Op. 54 Dance of the Seven Veils
4. Till Eulenspiegels lustige Streiche Op. 28 (1998 Digital Remaster)

Philharmonia Orchestra
Otto Klemperer – Conductor

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Klemperer Legacy – Richard Wagner – CD 4 de 5 – Otto Klemperer, New Philharmonia Orchestra

Front1. Die Walküre, ACT 3, Dritte Szene Leb’ wohl, du kühnes, herrliches Kind! (Wotan’s farewell) (1991 Digital Remaster)
2. Wesendonk Lieder (orch. Mottl) Der Engel
3. Wesendonk Lieder (orch. Mottl) Stehe still
4. Wesendonk Lieder (orch. Mottl) Im Treibhaus
5. Wesendonk Lieder (orch. Mottl) Schmerzen
6. Wesendonk Lieder Träume (2006 – Remaster)
7. Tristan und Isolde, Act 3, Scene 3 Mild und leise wie er lächelt (Isoldes Liebestod Isolde)
8. Metamorphosen Studie für 23 Solostreicher (1999 – Remaster)

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Klemperer Legacy – Richard Wagner – Cd 3 de 5 – Otto Klemperer, New Philharmonia Orchestra

Front

1. Die Walküre Vorspiel Prelude Prélude (Orchester)
2. Die Walküre, Erste SzeneScene 1Première Scène Wes Herd dies auch sei (Siegmund)
3. Die Walküre, Erste SzeneScene 1Première Scène Einen Unseligen labtest du (Siegmund Sieglinde))
4. Die Walküre, Zweite Szene Scene 2.Deuxième Scène Müde am Herd fand ich den Mann (Sieglinde)
5. Die Walküre, Zweite SzeneScene 2.Deuxième Scène Friedmund darf ich nicht heißen (Siegmund)
6. Die Walküre, Zweite Szene Scene 2.Deuxième Scène Die so leidig Los dir beschied (Sieglinde Hunding Siegmund)
7. Die Walküre, Zweite Szene Scene 2.Deuxième Scène Ich weiss ein wildes Geschlecht (Hunding)
8. Die Walküre, Dritte Szene Scene 3Troisième Scène Ein Schwert verheiß mir der Vater (Siegmund)
9. Die Walküre, Dritte Szene Scene 3 Troisième Scène Schläfst du, Gast (Sieglinde)
10. Die Walküre, Dritte Szene Scene 3Troisième Scène Winterstürme wichen dem Wonnemond (Siegmund)
11. Die Walküre, Dritte Szene Scene 3Troisième Scène Du bist der Lenz (Sieglinde)
12. Die Walküre, Dritte Szene Scene 3Troisième Scène O süßeste Wonne! Seligstes Weib! (Siegmund)
13. Die Walküre, Dritte Szene Scene 3Troisième Scène Siegmund heiß’ ich und Siegmund bin ich! (Siegmund Sieglinde)

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J.S. Bach (1685-1750): Cantatas Seculares BWV 210 e 204

J.S. Bach (1685-1750): Cantatas Seculares BWV 210 e 204

Mais um bom CD de Cantatas de Bach. Grande trabalho do soprano Dorothea Röschmann, do excelente Les Violons Du Roy e de Bernard Labadie. A BWV 210 é imensa, dura mais de 30 minutos e a 204 não lhe fica muito atrás em dimensões e qualidade. A Cantata é o gênero mais importante de música de câmara vocal do período barroco, o principal elemento musical do culto luterano. Desde o final do século XVIII, o termo foi aplicado a uma ampla variedade de obras, sacras e seculares, na maioria para coro e orquestra, desde as cantatas de Beethoven por ocasião da morte e sucessão de imperadores, até as cantatas soviéticas patrióticas de Shostakovich.

J.S. Bach (1685-1750): Cantatas Seculares BWV 210 e 204

1 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Recitative: O holder Tag, erwunschte Zeit 1:02
2 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Aria: Spielet, ihr beseelten Lieder 7:00
3 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Recitative: Doch, haltet ein, ihr munter Saiten 1:11
4 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Aria: Ruhet hie, matte Tone 6:24
5 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Recitative: So glaubt man denn, dass die Musik verfuhre 2:09
6 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Aria: Schweigt, ihr Floten, schweigt, ihr Tone 4:11
7 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Recitative: Was Luft? was Grab? 1:46
8 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Aria: Grosser Gonner, dein Vergnugen 3:09
9 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Recitative: Hochteurer Mann, so fahre ferner fort 1:22
10 O holder Tag, erwunschte Zeit, BWV 210: Aria: Seid begluckt, edle beide 5:33

11 Ich bin in mir vergnugt, BWV 204: Recitative: Ich bin in mir vergnugt 1:47
12 Ich bin in mir vergnugt, BWV 204: Aria: Ruhig und in sich zufrieden 7:13
13 Ich bin in mir vergnugt, BWV 204: Recitative: Ihr Seelen, die ihr ausser euch 2:03
14 Ich bin in mir vergnugt, BWV 204: Aria: Die Schatzbarkeit der weiten Erden 4:15
15 Ich bin in mir vergnugt, BWV 204: Recitative: Schwer ist es zwar, viel Eitles zu besitzen 2:22
16 Ich bin in mir vergnugt, BWV 204: Aria: Meine Seele sei vergnugt 6:27
17 Ich bin in mir vergnugt, BWV 204: Recitative – Arioso: Ein edler Mensch ist Perlenmuscheln gleich 2:35
18 Ich bin in mir vergnugt, BWV 204: Aria: Himmlische Vergnugsamkeit 4:16

Dorothea Röschmann, soprano
Les Violons Du Roy
Bernard Labadie

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Felizes e de boas: Le Violons du Roy
Felizes e de boas: Le Violons du Roy

PQP

Klemperer Legacy – Richard Wagner – CD 2 de 5 – Otto Klemperer, New Philharmonia Orchestra

Front

O nosso mentor PQPBach reclamou que não havia texto nesta postagem então resolvi escrever alguma coisa. E escrevi isso aqui.

1. Der Fliegende Holländer – Overture (2002 – Remaster)
2. Das Rheingold – Entry of the Gods into Valhalla (2002 – Remaster)
3. Die Walküre – Ride of the Valkyries (2002 – Remaster)
4. Siegfried Idyll (2002 – Remaster)
5. Siegfried – Forest Murmurs (2002 – Remaster)
6. Götterdämmerung – Siegfried’s Rhine Journey (2002 – Remaster)
7. Götterdämmerung – Siegfried’s Funeral March, Act III (2002 – Remaster)
8. Tristan und Isolde – Prelude and Liebstod (2002 – Remaster)

New Philharmonia Orchestra
Otto Klemperer – Conductor

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dutchman_01
Montagem do ‘Holandês Voador’ no Madison Square Garden

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Quarteto No. 9 K.169, Quarteto No. 18 K. 464 e Quarteto No. 22 K. 589

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Quarteto No. 9 K.169, Quarteto No. 18 K. 464 e Quarteto No. 22 K. 589

O Quarteto de Cordas é uma forma musical inventada por F. J. Haydn. Poucas coisas parecem ter dado tão certo. Ele foi adotado imediatamente pela maioria dos compositores e mais: mostrou-se como o espaço ideal para experimentações. Beethoven, Bartók, Shosta, Mozart, Schubert, Ligeti, poucos foram grandes sem utilizar o quarteto. Até o Titanic tinha um!

Mozart foi um dos grandes do gênero que, na época, ainda copiava a estrutura básica de quatro movimentos da sinfonia clássica: um movimento rápido inicial, um lento, um minueto e outro rápido para fechar. Logo depois, tudo mudou. O Armida é um excelente quarteto e seu Mozart é ótimo. Parece ser formado por dois casais que se relacionam amorosamente. Um perigo, pois falta o cara mais velho que acalma todo mundo. Espero que nunca briguem!

O primeiro violinista é casado com a violista. E parece que o violoncelista namora o segundo violino. Confusão à vista.
O primeiro violinista é casado com a violista. E parece que o violoncelista namora o segundo violino. Confusão à vista.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Quarteto No. 9 K.169, Quarteto No. 18 K. 464 e Quarteto No. 22 K. 589

String Quartet No. 9 in A Major, K.169
01. I. Molto adagio
02. II. Andante
03. III. Menuetto
04. IV. Rondeau. Allegro

String Quartet no. 18 in A major, K. 464
05. I. Allegro
06. II. Menuetto-Trio
07. III. Andante
08. IV. Allegro non troppo

String Quartet No. 22 in B Flat Major K. 589
09. I. Allegro
10. II. Larghetto
11. III. Menuetto-Moderato
12. IV. Allegro assai

Armida Quartett

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Armida Quartett: duas belas baixinhas e dois caras grandes
Armida Quartett: duas belas baixinhas e dois caras grandes

PQP

L’Arpeggiata e Phillipe Jaroussky, contratenor: Icônes du Seicento – ao vivo (2009)

Icones du SeicentoEntrei em contato com o grupo L’Arpeggiata aos poucos, através de postagens esparsas dos colegas do blog, como esta, esta, e esta.

Gostei de imediato, mas foi só a partir da terceira que me percebi em risco de ficar viciado. Comecei a ver tudo que é vídeo do grupo no YouTube, e foi aí que viciei mesmo: a paixão contida porém visível com que os músicos tocam, o bom humor e discreta teatralidade aqui e ali, e sobretudo o encanto visual dos instrumentos fazem do L’Arpeggiata algo ainda mais rico quando se vê, além de ouvir.

Talvez seja por isso que este lindo trabalho com peças italianas dos anos 1600 nem foi lançado em CD, apenas em vídeo. As faixas disponibilizadas aqui foram extraídas do vídeo. – Mas então por que postar no PQP, se já está no YouTube? – alguém poderá perguntar… e eu responderei: há abundância de ocasiões em que não se pode ver mas se gostaria de ouvir – e nessas ocasiões é prático ter o material dividido em faixas, não é?

Falando de faixas… das cantadas pelo extraordinário contratenor que é Jaroussky, minhas preferidas são a 07 (onde faz valer o sentido das palavras ‘Oh gloriosa senhora!), 09, 11 (Stabat Mater) e 13 (um setting por Monteverdi do tratado de instrumentação da antiguidade que é o Salmo 150). Jaroussky também é magnífico na faixa tratada com mais liberdade estilística, que é a versão jazzy de outra peça de Monteverdi (faixa 15), onde me encantam especialmente os efeitos à Louis Armstrong extraídos do cornetto pelo californiano Doron Sherwin – que, de resto, empresta brilho a quase todas as faixas. Mas quem compete seriamente com Jaroussky pelo estrelato máximo do show é o violinista Alessandro Tampieri, sobretudo nas faixas 06, 08 e 12. E não se deve deixar de mencionar a bela toccata de G. Kapsberger, à qual o grupo deve seu nome, solada à tiorba por sua diretora, a austríaca Christina Pluhar (faixa 10). Espiem lá!

Palhinha: um bis de Monteverdi em versão jazzy (faixa 15)

Philippe Jaroussky com L’Arpeggiata
ICONES DU SEICENTO – ao vivo / live

01 Abertura do vídeo: vinheta da faixa 10 (instrumental) – 01’00
02 Anônimo – Ninna nanna al bambino Gesù – 05’34
03 Maurizio Cazzati – Ciaccona (instrumental) – 03’36
04 Benedetto Ferrari – Queste pungenti spine – 03’16
05 Maurizio Cazzati – Passacaglia (instrumental) – 03’32
06 Pandolfo Mealli – La vinciolina (instrumental) – 02’12
07 Ignazio Donati – O gloriosa domina – 04’00
08 Marco Uccellini – La Luciminia contenta (instrumental) – 04’02
09 Luigi Rossi – Lasciate averno – 06’07
10 Girolamo Kapsberger – Toccata l’Arpeggiata (instrumental) – 02’35
11 Giovanni Felice Sances – Stabat mater dolorosa – 07’00
12 Antonio Bertali – Ciaccona (instrumental) – 04’32
13 Claudio Monteverdi – Laudate Dominum (Salmo 150) – 04’17
14 Anônimo – Ciaccona di paradiso et dell’Inferno – 03’36
15 Claudio Monteverdi – Ohimè, ch’io cado – versão jazzy – 04’19
16 Domenico Maria Melli – Dispiegate, guance amate – 02’05
17 Claudio Monteverdi – Sì dolce è’l tormento – 04’38
__

Philippe Jaroussky – contratenor

L’Arpeggiata
Christina Pluhar, tiorba e direção
• Alessandro Tampieri, violino
• Doron Sherwin, corneto
• Eero Palviainen, arquialaúde e guitarra barroca
• Charles Edouard Fantin, alaúde, guitarra barroca
• Margit Übellacker, saltério
• Haru Kitamika, órgão, cravo
• Richard Myron, violone
• Michèle Claude, percussão

Gravado na Abadia de Ambronay, França, em 18 de setembro de 2008,
dentro do 29º Festival de Ambronay

Website do conjunto: http://www.arpeggiata.com

Material não lançado em CD
Áudio extraído do vídeo disponível no YouTube, código ?v=KFRMwgQLHLk
Directed by Olivier Simonnet © Broadcast by Mezzo, 2008

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Ranulfus

Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893): Symphony Nº2 in C Minor, op 17 ‘Little Russian’ / Modest Mussorgsky (1839-1881): Night on the Bare Mountain, Pictures at an Exhibition – Bournemouth Symphony Orchestra, Karabitz

ON+4074

À PEDIDOS, TRAGO NOVO LINK DESTA GRAVAÇÃO.

Vamos deixar um pouco de lado o clarinete e vamos voltar então para este instrumento maior chamado Orquestra. E temos aqui dois mestres da orquestração, Tchaikovsky e Mussorgsky, dois russos sim, contemporâneos sim, mas com linguagens diferentes.

A Segunda Sinfonia apareceu pouco aqui no PQPBach, ao contrário de suas irmãs mais conhecidas, como a Quarta, Quinta e Sexta Sinfonias, consideradas as obras primas de Tchaikovsky no gênero. Não quero me ater a questão de melhor ou pior, apenas mostrar uma obra não tão conhecida.

Muito se tem falado na Ucrânia nas últimas semanas, graças à intervenção russa que está ocorrendo naquela região, mais especificamente na Criméia. Pois sem saber até então, estou trazendo para os senhores uma obra que tem tudo a ver com aquela região. Segundo o booklet que acompanha esse cd, Tchaikovsky compôs essa sinfonia enquanto visitava sua irmã que morava em cidade chamada Kamenka, situada na Ucrânia, e que era então conhecida como “Little Russia”, daí vindo portanto a denominação da obra, apesar de que o apelido foi dado por um crítico da época, mais devido ao uso que Tchaikovsky fez de temas folclóricos daquela região do que necessariamente ao “engajamento” do compositor às questões nacionalistas, presente em obras de Borodin, Rimsky-Korsákov, Mussorgsky, Cuy e Balakirev.

E é exatamente com Mussorgsky que o cd se completa. Temos então duas obras primas desse compositor tão singular: A Night on the Bare Mountain e a sensacional “Pictures at Exhibition”, em sua versão orquestral para fechar com chave de ouro esse excelente cd, que traz o jovem maestro ucraniano Kirill Karabits frente à ótima Bournemouth Symphony Orchestra. Um belo cd, para se ouvir com calma e atenção, na nossa melhor poltrona, apreciando um bom vinho.

Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) –
Symphony nº2 in C Minor, op 17 ‘Little Russian’ –
Modest Mussorgsky (1839-1881) – Night on the Bare Mountain (original version), Pictures at an Exhibition
Bournemouth Symphony Orchestra, Karabitz

01 – Tchaikovsky – Symphony No.2 in C minor (‘Little Russian’), Op.17 – I. Andante sostenuto – Allegro vivo
02 – Tchaikovsky – Symphony No.2 in C minor (‘Little Russian’), Op.17 – II. Andantino marziale, quasi moderato
03 – Tchaikovsky – Symphony No.2 in C minor (‘Little Russian’), Op.17 – III. Scherzo. Allegro molto vivave
04 – Tchaikovsky – Symphony No.2 in C minor (‘Little Russian’), Op.17 – IV. Finale. Moderato assai – Allegro vivo
05 – Mussorgsky – Night on the Bare Mountain
06

– 20 – Mussorgsky – Pictures at an Exhibition

Bournemouth Symphony Orchestra
Kirill Karabits – Conductor

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FDPBach

Camile Saint-Saens – Cello Concertos nº 1 & 2, Suite for Cello & Orchestra, op. 16, Allegro Apassionato, op. 43 – Christine Walevska, Inbal

61OeCgh7peLHoje trago um baita CD com uma violoncelista que até então me era desconhecida, Christine Walevska, que toca primorosamente os dois concertos para Violoncelo de Camile Saint-Säens e também a pouco executada Suite para Violoncelo e Orquestra. O acompanhamento de Eliahu Inbal também é primoroso, a frente da excelente orquestra da Orquestra do Teatro Nacional de Monte Carlo.
Fui procurar informações sobre Christine Walevska e me surpreendi com os comentários. Já foi chamada de ‘A Deusa do Violoncelo’ e  Arthur Rubinstein certa vez comentou que o som de seu instrumento o deixava sem ar, além de gigantes do nível de Jascha Heifetz que também a consideravam uma excepcional musicista. Diversos compositores dedicaram concertos a ela, como Kachaturian.

1. Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33
2. Cello Concerto No. 2 in D minor, Op. 119: Allegro moderato e maestoso – Andante sostenuto
3. Cello Concerto No. 2 in D minor, Op. 119: Allegro non troppo – Molto allegro
4. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Prélude (Moderato assai)
5. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Sérénade (Andantino)
6. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Gavotte (Allegro non troppo)
7. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Romance (Molto adagio)
8. Suite for cello & orchestra, Op. 16bis: Tarantelle (Presto non troppo)
9. Allegro appassionato, for cello & piano (or orchestra) in B minor, Op. 43

Christine Walevska – Cello
Orchestre National de L’Opera de Monte Carlo
Eliahu Inbal – Conductor

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.: interlúdio :. Richard Galliano Septet – Piazzolla Forever

51C+9yZfJRLO excelente acordeonista francês Richard Galliano meio que incorporou Astor Piazzolla neste CD, em que dá um show de versatilidade, talento e virtuosismo. Detalhe: a gravação foi realizada ao vivo, com direito a palmas e tudo.
Na verdade, ele consegue dar um toque mais europeu, menos portenho, à obra do fantástico Piazzolla, mas isso não significa que estou depreciando este CD, ao contrário, o vejo como uma releitura, uma livre adaptação, como Gidon Kremer ou Al di Meola, ou YoYo Ma já o fizeram diversas vezes. A música de Piazzolla é tão intensa que os músicos a acabam incorporando, e suas execuções sempre são muito fortes e, com o perdão da redundância, intensas. O editorialista e crítico do site ‘All Music’ definiu o CD:
The impression is often one of roller coasters on a collision course that miraculously arc past one another at the last moment to escape fatal impact. The flow between players is seamless, as the ensemble shifts from careening off in multiple directions to more delicate melodic passages to inspired solo turns, all as if it were a single organism. This is music that commands the listener to indulge. It is a dense, heavy, and heady spread that will sustain and nourish those who abandon themselves to its riches.

01 – Otoño porteño
02 – Invierno porteño
03 – Sur – Regreso al amor
04 – Concerto pour bandonéon et orchestre ”Aconcagua”
05 – Milonga del angel
06 – Michelangelo
07 – Improvisation sur le thème ”Libertango”
08 – Laura et Astor
09 – Escualo
10 – Présentation du Septet
11 – Verano porteño
12 – Primavera porteña

Richard Galliano Septet

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Restaurado – J. S. Bach (1685-1750): Sonatas and Partitas for Solo Violin, BWV 1001-1006 – Christian Tetzlaff

Restaurado – J. S. Bach (1685-1750): Sonatas and Partitas for Solo Violin, BWV 1001-1006 – Christian Tetzlaff

Nos últimos dias, publicamos duas versões destas mesmas obras: a primeira por Holloway e a segunda uma estranha transposição para o violoncelo feita por Luolajan-Mikkola. Há dois anos atrás publicamos a melhor gravação que conheço, a de Beyer. Faz parte do jogo da música erudita ouvir várias versões. É um longo diálogo que visa abordar cada vez melhor cada obra. Os nomes citados acima são gente de primeira linha, ninguém é perna de pau, longe disso. Beyer dá, na minha opinião, a versão mais convincente, redonda e firme. Também chega com uma sonoridade linda, assim como Holloway. Tetzlaff é meio mão pesada, mas tem qualidades extraordinárias. Sua Chacona é espetacular.

Numa noite fria do século XVIII, Bach escrevia a Chacona da Partita Nº 2 para violino solo. A música partia de sua imaginação (1) para o violino (2), no qual era testada, e daí para o papel (3). Anos depois, foi copiada (4) e publicada (5). Hoje, o violinista lê a Chacona (6) e, de seus olhos, passa o que está escrito ao violino (9) utilizando para isso seu controverso cérebro (7) e sua instável, ou não, técnica (8). Do violino, a música passa a um engenheiro de som (10) que a grava em um equipamento (11), para só então chegar ao ouvinte (12), que se desmilingui àquilo.

Na variação entre todas essas passagens e comunicações, está a infindável diversidade das interpretações. Mas ainda faltam elos, como a qualidade do violino – e se seu som for divino ou de lata, e se ele for um instrumento original ou moderno? E o calibre do violinista? E seu senso de estilo e cultura? E o ouvinte? E… as verdadeiras intenções de Bach? Desejava ele que o pequeno violino tomasse as proporções gigantescas e polifônicas do órgão? Mesmo?

E depois tem gente que acha chata a música erudita…

J. S. Bach (1685-1750): Sonatas and Partitas for Solo Violin, BWV 1001 – 1006

Sonata I G-Moll / In G Minor, BWV 1001 (15:35)
1-1 Adagio 3:51
1-2 Fuga. Allegro 5:11
1-3 Sicilana 3:16
1-4 Presto 3:17
Partita I H-Moll / B Minor, BWV 1002 (25:59)
1-5 Allemanda 4:29
1-6 Double 2:21
1-7 Corrente 2:46
1-8 Double. Presto 3:02
1-9 Sarabanda 4:05
1-10 Double 3:09
1-11 Tempo Di Bourrée 3:11
1-12 Double 2:56
Sonata II A-Moll / A Minor, BWV 1003 (21:13)
1-13 Grave 3:52
1-14 Fuga 7:24
1-15 Andante 5:01
1-16 Allegro 4:56

 

Partita II D-Moll / D Minor, BWV 1004 (27:43)
2-1 Allemanda 4:15
2-2 Corrente 2:15
2-3 Sarabanda 4:03
2-4 Giga 3:43
2-5 Ciaccona 13:27
Sonata III C-Dur / C Major, BWV 1005 (21:17)
2-6 Adagio 3:48
2-7 Corrente 9:18
2-8 Largo 3:36
2-9 Allegro Assai 4:35
Partita III E-Dur / E Major, BWV 1006 (17:54)
2-10 Preludio 3:18
2-11 Loure 4:40
2-12 Gavotte En Rondeau 2:55
2-13 Menuet I 1:39
2-14 Menuet II 2:26
2-15 Bourrée 1:14
2-16 Giga 1:42

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Christian Tetzlaff, violin

 

Tetzlaff dando uma aulinha
Tetzlaff dando uma aulinha

PQP

[restaurado por Vassily em 6/6/2020]

Klemperer Legacy – Richard Wagner – Operatic Highlights CD 1 de 5 – Klemperer

FrontMe senti obrigado a postar esta caixa, que faz parte de um pacote bem maior, aproximadamente 80 cds, lançado pela EMI em homenagem ao seu grande maestro, Otto Klemperer.

Enfim, esta caixa de cinco CDs é dedicada a Richard Wagner, que confesso, aparece bem pouco por aqui. Vou tentar cobrir esta falha, na medida do possível.
As aberturas mais famosas e peso pesado estão neste CD: de Rienzi a Parsifal, passando pela minha favorita, dos Mestres Cantores de Nuremberg. Falem o que quiserem de Wagner, mas nas aberturas de suas óperas ele era insuperável.

1. Rienzi – Overture
2. Tannhäuser – Overture
3. Tannhäuser – Prelude, Act III
4. Lohengrin – Prelude, Act I
5. Lohengrin – Prelude, Act III
6. Die Meistersinger von Nürnberg – Overture
7. Die Meistersinger von Nürnberg – Dance of the Apprentices & Entry of the Masters, Act III
8. Parsifal – Prelude

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