Música em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais em Fins do Século XVIII – Americantiga Ensemble (Acervo PQPBach)

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Americantiga Ensemble

 

Fundado em 1995 por Ricardo Bernardes, o Americantiga é um conjunto especializado em música brasileira, hispano-americana, portuguesa e italiana dos séculos XVIII e princípios do XIX. Com diferentes formações e enfoques interpretativos, o trabalho tem procurado a execução historicamente informada com o uso de instrumentos de época. Nos últimos anos tem realizado concertos nos Estados Unidos, Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia. Muitos desses concertos foram organizados por embaixadas e consulados brasileiros com o objetivo de difundir esta importante e pouco conhecida produção musical. Em sua discografia já se encontram quatro CDs e um DVD a ser lançado brevemente. O Americantiga tem sido elogiado pela crítica e público como um dos mais sólidos e ativos conjuntos de música antiga no terreno do repertório Luso-Brasileiro. A presente gravação foi realizada contando com excelentes músicos argentinos, no Palácio Pereda, sede da Embaixada do Brasil em Buenos Aires. (texto extraído do encarte)Captura de Tela 2017-10-10 às 15.32.36

André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
01. Stabat Mater Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo – 1: Stabat Mater
02. Stabat Mater Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo – 2: Eia Mater
03. Stabat Mater Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo – 3: Quando Corpus
04. Stabat Mater Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo – 4: Amen

José Rodriguez Dominguez de Meirelez (séc. XIX, Pitanguí, MG)
05. Oh Lingua Benedicta Para Soprano Solo, Cordas e Continuo
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
06. Tota Pulchra Es Maria Para 4 Vozes, Flauta, Cordas e Continuo
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
07. Ego Enim (Verso Das Matinas De Quinta-Feira) Para Contralto Solo, Cordas e Continuo
Jerônimo de Souza “Queiroz” (Late 18c – 1826)
08. O Patriarca Pauperum Para Tenor Solo, 2 Flautas, Trompas, Cordas e Continuo
Frei Jesuino do Monte Carmelo (Santos, 1764 – Itú, SP, 1819)
09. Ladainha Em Sol Menor Para 4 Vozes e Continuo
10. Pange Lingua, Para 4 Vozes, Cordas e Continuo

Antonio Leal Moreira (1758-1819)
11. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 1: Te Dominum
12. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 2: Te Gloriosus
13. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 3: Tu Devicto
14. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 4: Te Ergo Quaesumus
15. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 5: Aeterna Fac
16. Te Deum 1778 Para 4 Vozes, Trompas, Cordas e Continuo – 6: In Te Domine

Brasil XVIII – XIX – Música em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais em Fins do Século XVIII – 2009
Americantiga Ensemble
Conductor: Ricardo Bernardes

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MP3 320 kbps – 124,1 MB – 58 min
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Nossos agradecimentos por nos terem enviado este CD.

Boa audição.

ice skating

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Georg Friedrich Handel (1685 – 1759) – Complete Violin Sonatas

Georg Friedrich Handel (1685 – 1759) – Complete Violin Sonatas

NOVO LINK !!! Este baita CD foi postado originalmente em 2008… !!! E está fora do ar há uns seis ou sete anos… muito tempo para uma jóia destas estar indisponível !!!

Excelente disco de uma das mais fulgurantes novas estrelas da música antiga, o violinista Andrew Manze. Se Handel não tinha essa disposição toda para a música de câmara, sabemos que ele era um discípulo de seu contemporâneo Lavoisier, nascido sete anos antes. Georg aprendeu como poucos que “Nada se cria, tudo se transforma”. Então, tomamos alguns sustos: “Mas isto não é uma ária de ópera?”, “Ué, já ouvi esse tema num Concerto Grosso postado pelo FDP…”. É sempre assim: Lavoisier e Lavoisier! Mas é música excelente, valorizada pela arrasadora dupla de ataque Manze e Egarr. Uma coisa que sempre me causou medo intenso, pânico mesmo, é fato do pai de Handel ter sido barbeiro e cirurgião. Será que isso explica alguma coisa? Por favor, não sonhem nem façam xixi na cama.

George Friedrich Handel: Complete Violin Sonatas

Violin Sonata In D Major, Op.1 No.13 HWV 371
1. Sonata In D Major, Op.1 No.13 (HWV 371): I. Affettuoso 3:29
2. Sonata In D Major, Op.1 No.13 (HWV 371): II. Allegro 2:45
3. Sonata In D Major, Op.1 No.13 (HWV 371): III. Larghetto 2:16
4. Sonata In D Major, Op.1 No.13 (HWV 371): IV. Allegro 3:40

Violin Sonata In F Major, Op.1 No.12 “Walsh”
5. Sonata In F Major, Walsh Op.1 No.12: I. Adagio 3:47
6. Sonata In F Major, Walsh Op.1 No.12: II. Allegro 3:20
7. Sonata In F Major, Walsh Op.1 No.12: III. Largo 3:06
8. Sonata In F Major, Walsh Op.1 No.12: IV. Allegro 3:35

Violin Sonata In D Minor, HWV 359a
9. Sonata In D Minor (HWV 359a): I. Grave 2:11
10. Sonata In D Minor (HWV 359a): II. Allegro 1:53
11. Sonata In D Minor (HWV 359a): III. Adagio 1:02
12. Sonata In D Minor (HWV 359a): IV. Allegro 2:31

Violin Sonata In A Major, Op.1 No.3 HWV 361
13. Sonata In A Major, Op.1 No.3 (HWV 361): I. Andante 2:38
14. Sonata In A Major, Op.1 No.3 (HWV 361): II. Allegro 1:53
15. Sonata In A Major, Op.1 No.3 (HWV 361): III. Adagio 0:46
16. Sonata In A Major, Op.1 No.3 (HWV 361): IV. Allegro 2:39

Violin Sonata In G Minor, Op.1 No.6 HWV 364
17. Sonata In G Minor, Op.1 No.6 (HWV 364): I. Larghetto 2:07
18. Sonata In G Minor, Op.1 No.6 (HWV 364): II. Allegro 1:54
19. Sonata In G Minor, Op.1 No.6 (HWV 364): III. Adagio 0:49
20. Sonata In G Minor, Op.1 No.6 (HWV 364): IV. Allegro 2:26

Violin Sonata In A Major, Op.1 No.10 “Roger”
21. Sonata In A Major, “Roger” Op.1 No.10: I. Adagio 1:34
22. Sonata In A Major, “Roger” Op.1 No.10: II. Allegro 2:40
23. Sonata In A Major, “Roger” Op.1 No.10: III. Largo 1:10
24. Sonata In A Major, “Roger” Op.1 No.10: IV. Allegro 2:38

Violin Sonata In E Major, Op.1 No.12 “Roger”
25. Sonata In E Major, “Roger” Op.1 No.12: I. Adagio 2:12
26. Sonata In E Major, “Roger” Op.1 No.12: II. Allegro 2:56
27. Sonata In E Major, “Roger” Op.1 No.12: III. Largo 1:16
28. Sonata In E Major, “Roger” Op.1 No.12: IV. Allegro 2:43

Violin Sonata In G Major, HWV 358
29. Sonata In G Major (HWV 358): I. [Allegro] 1:44
30. Sonata In G Major (HWV 358): II. [Adagio] 0:43
31. Sonata In G Major (HWV 358): III. [Allegro] 2:22

32. Andante In A Minor (HWV 412) 2:12

33. Allegro In C Minor (HWV 408) 3:30

Andrew Manze – Violin
Richard Egarr – Harpsichord

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Handel pensando no que foram as eliminatórias para a Copa de 2018
Handel pensando no que foram as eliminatórias para a Copa de 2018

PQP + FDP

W. A. Mozart (1756-1791): Piano Concerto No. 21 / Sinfonia Concertante K. 364 (Scheja-Lysell-Sparf-Stockholm Sinfonietta)

W. A. Mozart (1756-1791): Piano Concerto No. 21 / Sinfonia Concertante K. 364 (Scheja-Lysell-Sparf-Stockholm Sinfonietta)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Sim, há Don Giovanni, A Flauta Mágica, os Concertos para Piano de números mais altos, a Júpiter, a 40, a Haffner, a Praga, o Concerto para Clarinete, o Divertimento K. 287, etc., porém, dentre os sei lá quantos CDs de Mozart de minha discoteca, escolho esta despretensiosa gravação da Bis sueca. É o que mais gosto, é endorfina pura, me deixa feliz. E nem é pelo extraordinário Concerto para Piano, é muito antes pela interpretação da Sinfonia Concertante para Violino e Viola K. 364. Para meu gosto torto, é meu melhor CD do mestre de Salzburgo.

Em comum, estas duas obras têm a curiosidade de terem protagonizado filmes como quase-personagens. O concerto ficou conhecido como Elvira Madigan pela utilização de seu Andante no filme homônimo de Bo Widerberg (1967). Incrivelmente, o Concerto Nº 21 ficou conhecido como “Tema de Elvira Madigan”. E, em 1988, Peter Greenaway realizou sua obra-prima Afogando em Números utilizando o Andante da Sinfonia Concertante, o qual é executado longamente durante as muitas cenas de assassinatos de maridos pelas Cissies do filme. Certamente, Mozart nunca imaginaria tal utilização, mas ficou lindo, perfeito, dentro de um filme virtuosístico tanto pela atuação dos atores como por sua beleza plástica.

Mas nosso assunto é Mozart. Prestem atenção no primeiro movimento da Sinfonia Concertante, atentem ao momento em que violino e viola entram para fazer seu primeiro solo. Se você não sentir arrepios, tente novamente; se sentir, é normal. Dificilmente haverá coisa mais bela.

W. A. Mozart (1756-1791): Piano Concerto No. 21 / Sinfonia Concertante

Piano Concerto No. 21 in C Major, K. 467 “Elvira Madigan”
1. Allegro maestoso 14:58
2. Andante 06:54
3. Allegro vivace assai 06:21

Staffan Scheja, piano
Conducted by:Jan-Olav Wedin
Performed by:Stockholm Sinfonietta

Sinfonia Concertante in E flat major, K. 364
4. Allegro maestoso 13:42
5. Andante 12:21
6. Presto 06:54

Bernt Lysell, violin
Nils-Erik Sparf, viola
Conducted by:Jan-Olav Wedin
Performed by:Stockholm Sinfonietta

Total Playing Time: 01:01:10

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Stockholm Sinfonietta
Stockholm Sinfonietta
Bernt Lysell durante uma gravação, comparando um Stradivarius com um violino moderno. O Stradi é o que está na sua mão esquerda.
Bernt Lysell durante uma gravação, comparando um Stradivarius com um violino moderno. O Stradi é o que está na sua mão esquerda.
Nils-Erik Sparf fazendo cara de quem toca muito.
Como todo violista, Nils-Erik Sparf faz cara de quem toca muito. Mas todos sabem a verdade.

PQP

Yo-Yo Ma plays Ennio Morricone

Captura de Tela 2017-10-08 às 20.20.23Yo-Yo Ma (1955) é um músico norte-americano nascido na França, de origem chinesa, considerado um dos melhores violoncelistas da história.

Yo-Yo Ma nasceu na França numa família de origem chinesa com forte influência musical. Sua mãe, Marina Lu, era cantora, e seu pai, Hiao-Tsiun Ma, era maestro e compositor. Yo-Yo Ma começou estudando violino e depois viola, antes de se interessar pelo violoncelo, instrumento que começou a manipular aos quatro anos de idade, com seu pai. Depois de um primeiro concerto em Paris, aos seis anos de idade, a família de Yo-Yo Ma se muda para Nova York.

Yo-Yo Ma era uma criança prodígio, tendo aparecido na televisão norte-americanda com oito anos de idade, em um concerto conduzido por Leonard Bernstein. Ele entrou para a Juilliard School (na qual tinha aulas com Leonard Rose), e passou um semestre estudando na Universidade de Columbia antes de se matricular na Universidade de Harvard, mas se questionava sobre se valeria a pena continuar a estudar até que, nos anos 70, o estilo de Pablo Casals o inspirou. Retorna à França para tocar com a Orquestra Nacional da França e com a Orquestra de Paris, sob a direção de Myung-Whun Chung.

Já desde sua infância e adolescência, Yo-Yo Ma possuia uma fama bastante estável e havia tocado com algumas das melhores orquestras do mundo. Suas gravações e interpretações das Suites para violoncelo solo de Johann Sebastian Bach são particularmente aclamadas. Em 1978, Yo-Yo Ma se casou com a violinista Jill Hornor. Eles tem dois filhos, Nicholas e Emily. Sua irmã mais velha, Yeou-Cheng Ma, também nascida em Paris, é violinista e junto com Yo-Yo coordena um projeto chamado Children’s Orchestra Society (COS) em Long Island, nos EUA.

Atualmente, Yo-Yo Ma toca com o Silk Road Project, que visa juntar músicos de vários lugares do mundo de países pelos quais passava a histórica Rota da Seda. Conforme anúncio do secretário geral das Nações Unidas, Kofi Annan, em janeiro de 2006, Yo-Yo Ma se uniu à lista dos embaixadores da paz da ONU, a exemplo de vários outros músicos, como o tenor Luciano Pavarotti e o jazzista Wynton Marsalis, entre outros.

Ennio Morricone (Roma, 10 de Novembro de 1928), é um compositor, arranjador e maestro italiano. Ao longo da sua carreira foi responsável pela composição e arranjo de mais de 500 filmes e programas de televisão.

Morricone escreveu algumas das trilhas sonoras mais conhecidas dos western spaghetti do cineasta Sergio Leone: Per un pugno di dollari (br: Por um Punhado de Dólares), de 1964, Per qualche dollaro in più (br: Por Uns Dólares a Mais), de 1965, Il buono, il brutto, il cattivo (br: Três Homens em Conflito), de 1966, e Once Upon a Time in the West (br: Era uma Vez no Oeste), de 1968. Suas composições mais recentes incluem as bandas sonoras de Once Upon a Time in America (br: Era uma vez na América), de 1984, The Mission (br/pt: A Missão), de 1986, The Untouchables (br/pt: Os Intocáveis), de 1987, Nuovo cinema Paradiso (br: Cinema Paradiso), de 1988, Lolita, de 1997, Malèna, de 2000, e Inglourious Basterds (br: Bastardos Inglórios), de 2009.

Entre 1953 a 2011, tem sido o autor consagrado de trilhas sonoras para 503 filmes, seriados, mini-séries e documentários para a televisão (2 trilhas ainda estão em fase final). Desses, foi também o arranjador e/ou maestro de 112 títulos. Recebeu 6 Oscar e mais de uma centena de prêmios internacionais.
(Avicenna, da internet)

Palhinha: ouça The Lady Caliph 18 • Dinner & 19 • Nocturne

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The Mission
01 • Gabriel’s Oboe
02 • The Falls

Giuseppe Tornatore Suite
03 • The Legend of 1900: Playing Love
04 • Cinema Paradiso: Nostalgia
05 • Cinema Paradiso: Looking for You
06 • Malèna: Main Theme
07 • A Pure Formality: Main Theme

Sergio Leone Suite
08 • Once Upon a Time in America: Deborah’s Theme
09 • Once Upon a Time in America: Cockeye’s Song
10 • Once Upon a Time in America: Main Theme
11 • Once Upon a Time in the West: Main Theme
12 • The Good, the Bad, and the Ugly: Ecstasy of Gold

Brian De Palma Suite
13 • Casualties of War: Main Theme
14 • The Untouchables: Death Theme

Moses and Marco Polo Suite
15 • Moses: Journey
16 • Moses: Main Theme
17 • Marco Polo: Main Theme

The Lady Caliph
18 • Dinner
19 • Nocturne

Bonus tracks
20 • Legend of 1900 – Playing Love (Cello & Piano)
21 • The Mission: Gabriel’s Oboe (Cello & Piano)

Yo-Yo Ma Plays Ennio Morricone – 2004
Yo-Yo Ma (cello) & Roma Sinfonietta Orchestra
Yo-Yo Ma & Gilda Buttà on piano (tracks 20 & 21)

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MP3 192 kbps – 88,5 MB – 1,0 h
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Avicenna

André da Silva Gomes (1752-1844): Stabat Mater & Moteto da Imaculada Conceição (Acervo PQPBach)

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Música Sacra Paulista – vol 1
André da Silva Gomes
1980

 Stabat Mater
A partitura do Stabat Mater foi restaurada entre 1970 e 1974 a partir de um protótipo manuscrito de Manoel José Gomes, de 1831, (foto abaixo), depositada no Arquivo Carlos Gomes, de Campinas. Não dispomos de nenhuma referência documental para datar a sua composição. Aqui, igualmente, o estudo de dezenas de manuscritos do autor e ánalise de inúmeros pormenores do processo composicional conduzem-nos a situar a época de sua composição entre 1785 e 1800, isto é, o último quartel do século XVIII.

O texto latino do Stabat Mater é tratado pelo autor com ligeiras variantes encontradas em edições do século XVIII. Compreende vinte estrofes com versos septissílabos cuja autoria é atribuída a Jacopone da Todi (1230-1306) e muito tardiamente incorporadas aos livros litúrgicos, integrando o Missal Romano como uma Sequentia, apenas em 1727. André da Silva Gomes musicou as estrofes de 1 a 10, saltando as de 11 a 14 retornando às de número 15 a 20. Além de pequenas variantes nas estrofes 4, 17 e 18, o autor adota uma variante completa na de número 19. Mantivemos o texto original da partitura conservando as variantes não só por fidelidade à obra e não ao texto poético medieval como também porque sua correção afetaria seriamente a prosódia dos trechos em questão, sobretudo as estrofes 17 e 19.

Moteto da Imaculada Conceição
O Moteto da Imaculada Conceição é uma obra composta provavelmente na década de 1780 e partimos, para sua restauração, de um manuscrito do autor, depositado no Arquivo da Cúria Metropolitana de São Paulo; o instrumental usado é modesto: violinos, trompetes e orgãos. Aliás, o franco destaque vocal, ainda quando está presente o acompanhamento instrumental, é uma tradição dos mestres europeus que cultivaram o moteto clássico até o século XVI. A riqueza tímbrica e harmônica aliada à maestria do autor no domínio da escritura, no tratamento das texturas, no uso versátil do âmbito geral das tessituras, dos graves dos baixos aos agudos dos sopranos, minimizam flagrantemente a ausência de uma orquestra superdimensionada, condição importante para o romântico século XIX que ia despontar.

O título da obra no original é: Moteto per violini/ Trombe, e quatro voce / col due Soprani di / Concerto / Per Festo deglimaculata Concezione / di Maria Ssma / Di Andrea da Silva Gomes.

A obra é tripartida: um Moderato, um Allegro e um Cantabile, para finalizar com um retorno ao Allegro intermediário. A escritura do Moderato é coral-harmônica, com parcos solos. O Allegro está construído sobretudo em escritura fugada e imitativa polifônica e o Cantabile é um dueto para dois sopranos, justificando o titulo geral.
(Texto de Régis Duprat, encontrado no LP, 1980)

André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
01. Stabat Mater: 1.Maestoso
02. Stabat Mater: 2.Presto
03. Moteto da Imaculada Conceição: 1.Moderato
04. Moteto da Imaculada Conceição: 2.Allegro
05. Moteto da Imaculada Conceição: 3.Cantabille
06. Moteto da Imaculada Conceição: 4.Allegro

Música Sacra Paulista – vol. 1 – 1980memoria
Madrigal e Orquestra São Paulo Pró Música
Regência: Maestro Jonas Christensen
LP digitalizado por Avicenna

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MP3 320 kbps – 81,7 MB – 39,1 min
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Avicenna

F. J. Haydn (1732-1809): Sinfonias Nº 44, 28 e 49

F. J. Haydn (1732-1809): Sinfonias Nº 44, 28 e 49

A partir do som mais ou menos, podemos quase garantir que se tratam de velhas gravações da Melodiya, o que não significa que sejam ruins. A interpretação é boa e elegante, com aquele entusiasmo contido e a alegria que convêm à Haydn. Claro que as sinfonias mostram mais uma vez o modelo clássico formatado pela Escola de Mannheim e consolidado por Haydn, sempre dividido em 4 partes. O primeiro movimento pode ser uma música de caráter ligeiro, um allegro por exemplo. Alguns primeiros movimentos possuem uma curta introdução de caráter mais grave. O segundo movimento é a parte lenta e reflexiva da obra. O terceiro movimento é conhecido como minueto. É a música mais dançável da obra. Estes dois últimos movimentos podem ter invertidas suas ordens. O quarto e último movimento (finale) tem características semelhantes à do primeiro movimento, mas aqui o caráter é habitualmente triunfante, daquele tipo que busca o aplauso. Sim, há que considerar o ambiente dos concertos. As sinfonias? Sim, são ótimas!

F. J. Haydn (1732-1809): Sinfonias Nº 44, 28 e 49

01. Symphony No.44_ I. Allegro con brio
02. II. Menuetto. Allegretto. Canone in diapason
03. III. Adagio
04. IV. Finale. Presto

05. Symphony No.28_ I. Allegro di molto
06. II. Poco Adagio
07. III. Menuet. Allegro molto
08. IV. Presto assai

09. Symphony No.49_ I. Adagio
10. II. Allefro di molto
11. III. Menuetto
12. IV. Finale. Presto

The Moscow Chamber Orchestra

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Bach, Beethoven, Mozart e Haydn na cerveja
Bach, Beethoven, Mozart e Haydn na cerveja

PQP

Música Sacra Paulista – Frei Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819) & Francisco de Paula Ferreira (1777-1833)

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Música Sacra Paulista – vol. 2
Frei Jesuíno do Monte Carmelo (1764-1819)
Francisco de Paula Ferreira (1777-1833)

 

As criações musicais do Brasil, no periodo anterior à lndependência, ainda são em grande parte desconhecidas, apesar do esforço de alguns musicólogos que vêm se dedicando ao levantamento de partituras antigas e à sua restauração. Esse trabalho, que vem sendo executado em diversos pontos do pais, procurando recuperar a memória musical brasileira do periodo colonial, tem em Régis Duprat um de seus principais nomes. Pesquisando especialmente a musica sacra paulista, uma das que menos tem sido divulgadas, o prof. Régis Duprat, formado na Universidade de São Paulo, doutor em música pela Universidade de Brasilia, já apresentou importantes resultados. A ele a historiografia musical brasileira deve a recuperação das obras de André da Silva Gomes e dos dois compositores constantes deste album.

O presente registro fonográfico inclui 4 obras inéditas, restauradas pelo prof. Régis Duprat entre 1970 e 1980 e compostas por Jesuino do Monte Carmelo (em ltú) e Francisco de Paula Ferreira (em Guaratinguetá) no começo do século XIX. A execução das músicas foi feita na capela do Orfanato mantido pelas irmãs Salesianas em Guaratinguetá, São Paulo, entidade fundada por uma das principais figuras da história da cidade, o Monsenhor Filippo. Assim, além de se prestar uma homenagem à cidade onde Francisco de Paula Ferreira compos suas músicas para a procissão de Domingo de Ramos, foi possível também divulgar o extraordinário trabalho das irmãs, nesse orfanato, onde são educadas mais de uma centena de meninas carentes.

A apresentação foi feita pelo Coral Vochallis e Orquestra sob regência do maestro Vitor Gabriel de Araujo, seu fundador. Vitor de Araujo, que além de promissor maestro (na apresentação do concerto aqui gravado, tinha apenas 26 anos) é também cantor de coral, tomou parte, nesta segunda condição, do disco Música Sacra Paulista vol. 1. O Coral Vochallis e seu regente têm participado de várias apresentações de música sacra, incluindo o programa “Música nas Capelas Históricas” promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo e o Simpósio Internacional de Música Sacra e Cultura Brasileira.

Recuperar dados e elos perdidos de nossa história e de nosso passado é uma forma importante de consolidar a nação e projetar seu futuro.
(Texto adaptado de Mario Ernesto Humberg, 1982, da capa do LP)

Frei Jesuino do Monte Carmelo (Santos, SP, 1764 – Itú, SP, 1819)
01. Ladainha de Nossa Senhora
02. Procissão de Domingo de Ramos
03. Matinas de Quinta Feira Santa, 9º Responsório

Francisco de Paula Ferreira (Congonhas, MG, 1777 – Guaratinguetá, SP, 1833)
04. Ofício do Domingo de Ramos 1. Introito
05. Ofício do Domingo de Ramos 2. Distribuição dos Ramos
06. Ofício do Domingo de Ramos 3. Procissão
07. Ofício do Domingo de Ramos 4. Missa
08. Ofício do Domingo de Ramos 5. Paixão

Música Sacra Paulista – vol. 2 – 1982
Coral Vochallis e Orquestra
Vitor Gabriel de Araujo – regente
LP digitalizado por Avicenna

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MP3 320 kbps – 90,9 MB – 40,1 min
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Avicenna

Américantiga Coro e Orquestra de Câmara – Compositores Brasileiros, Portugueses e Italianos do Século XVIII

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Américantiga Coro e Orquestra de Câmara
Compositores Brasileiros, Portugueses e Italianos do Século XVIII

 

No primeiro CD do Américantiga Coro e Orquestra de Câmara, gravado em 1998, inconscientemente lançávamos aquele que seria o primeiro volume desta série que somente hoje se configura. Neste trabalho anterior, entitulado Música Brasileira e Portuguesa do século XVIII, iniciávamos a proposta de estabelecer conexões estilísticas entre essas duas produções musicais. Nesta série, que agora estruturamos, propomos traçar um panorama – por meio de gravações – das profundas relações existentes entre as produções artísticas, sobretudo a musical, do Brasil e da Hispano-américa do período colonial com as práticas musicais de Portugal e Espanha, que por sua vez foram influenciadas pela italiana, representada principalmente pelas assim chamadas “escolas” de Roma e Nápoles.

Para a compreensão deste fenômeno podemos citar os casos de Domenico Scarlatti, importante compositor que atuou nas cortes de Lisboa e principalmente Madri, e de Davide Perez – napolitano de origem espanhola – que veio a ser um dos principais compositores a serviço de D. José I de Portugal.

Outro fato importante é o de muitos jovens compositores portugueses terem se aperfeiçoado na Itália durante o reinado de D. João V (1706 – 1750), graças, sobretudo, à riqueza proporcionada pela descoberta de ouro na província brasileira das Minas Gerais. O estilo musical que absorveram será modelo para sua produção e, consequentemente, para a produção musical brasileira do período colonial, representada pelos compositores atuantes no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Nordeste.

O momento culminante deste processo para a história da música no Brasil é a vinda da corte de D. João VI para o Rio de Janeiro, em 1808, com a criação do Teatro de Ópera São João e da Real Capela de Música – o mais importante centro fomentador e de criação musical das Américas da primeira metade do século XIX.
(Ricardo Bernardes, no encarte)

O Barroco é puramente a origem do Jazz aonde o instrumentista, para ser bom, teria que improvisar o melhor possível. (Grout, Donald J.& Claude V. Palisca, History of Western Music, Norton, Londres, 2001)

Francesco Durante (Itália, 1684-1755)
01. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 1. Magnificat anima mea
02. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 2. Et misericordia eius
03. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 3. De possuit potentes
04. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 4. Suscepti Israel
05. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 5. Sicut locutus est
06. Magnificat em sí bemol a 4 vozes e baixo contínuo – 6. Sicut erat in principio

Nicola Fargo (Itália, 1677-1745)
07. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo – 1. Credo in unum Deum
08. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo – 2. Et incarnatus est
09. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo – 3. Crucifixux etiam pro nobis
10. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo – 4. Et ressurexir tertia die
11. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo – 5. Sanctus et Benedictus
12. Credo in unum Deum a 5 vozes e baixo contínuo – 6. Agnus Dei

José Alves (Portugal, sec. XVIII)
13. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 1. Dixit Dominus
14. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 2. Donec ponam
15. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 3. Juravit Dominus
16. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 4. Tu es sacerdos
17. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 5. Gloria Patri
18. Dixit Dominus a 8 vozes e baixo contínuo – 6. Sicut erat in principio

José Totti (Itália, 1780 – Portugal, 1832)
19. Solitario bosco ombroso (duo de sopranos com teorba)
David Perez (Itália, 1711 – Portugal, 1778)
20. Requiem em fá menor a 4 vozes, fagote obbligato e baixo contínuo – 1. Requiem aeternam
21. Requiem em fá menor a 4 vozes, fagote obbligato e baixo contínuo – 2. Kyrie eleison

atrib. Antonio da Silva Leite (Séc. XVIII)
22. Xula Carioca
Anônimo brasileiro Séc. XVIII

23. Modinha: É delícia de amor
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
24. Te Deum laudamus (1801) a 4 vozes e órgão 1. Te Deum laudamus
25. Te Deum laudamus (1801) a 4 vozes e órgão 2. Te ergo quasumus
26. Te Deum laudamus (1801) a 4 vozes e órgão 3. Aeterna fac

Compositores Brasileiros, Portugueses e Italianos do Século XVIII – 2002
Relações musicais nos séculos XVII, XVIII e XIX – Vol. II
Américantiga Coro e Orquestra de Câmara
Regente: Ricardo Bernardes

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MP3 320 kbps – 148,4 MB – 47,9 min
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Boa audição!

vitrola

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

.: interlúdio :. Mingus Big Band, Mingus Orchestra & Mingus Dynasty: I am three

.: interlúdio :. Mingus Big Band, Mingus Orchestra & Mingus Dynasty: I am three

Logo após a morte do grande Charlie Mingus, foi fundada a Mingus Dynasty com a finalidade de seguir tocando as obras-primas do compositor erudito que mais gostava de jazz… Depois veio a Mingus Big Band e mais recentemente a Orchestra Dynasty. O som dos caras — de todos eles — permanece exuberante e a obra do autor é tão vasta que, mesmo após de quase 20 CDs dos grupos, nem parece ter sido devidamente examinada. I am three refere-se ao primeiro parágrafo da autobiografia de Mingus Beneath the Underdog e também à junção de todo mundo. Desta vez, o grupo de 14 músicos da Mingus Big Band se junta a mais 10 da Mingus Orchestra e a todo o septeto da Mingus Dynasty. O resultado é ótimo. Destaque para Song with Orange.

Mingus Big Band –  I Am Three

01 Song with Orange
02 MDM
03 Chill of Death
04 Paris in Blue
05 Tensions
06 Orange Is the Color of Her Dress
07 Cell Block F ‘Tis Nazi USA
08 Todo Modo
09 Wednesday Night Prayer Meeting
10 Pedal Point Blues

Mingus Big Band
Mingus Orchestra
Mingus Dynasty

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Mingis Big Band

PQP

Neukomm – Messe de Requiem suivie d’une Marche Funèbre

neukomm_-requiem
Sigismund Neukomm
Messe de Requiem suivie d’une Marche Funèbre
La Grande Écurie et La Chambre du Roy
Cantaréunion
Ensemble vocal de L’Océan Indien

 

Enquanto morava em Paris em março de 1838, o compositor austríaco Sigismund Neukomm, então com 60 anos, escreveu a sua 16ª missa, um Requiem incorporado ao “Service Funèbre complet”. Com efeito, mesmo quando Beethoven ainda era vivo, foi uma missa de Neukomm a escolhida para a comemoração da morte de Luís XVI no Congresso de Viena (1815). Também foi Neukomm o encarregado de escrever o “Te Deum” tocado em Notre Dame para a entrada solene de Luís XVIII em Paris, em 1814.  Alguns anos mais tarde, enquanto estava no Brasil, Neukomm compôs o Libera me com a intenção de concluir uma das primeiras apresentações do Requiem de Mozart na América do Sul. Dentre as 50 missas que o autor registra em seu nome, devemos mencionar a que foi escrita no Brasil para as festividades da aclamação de D. João VI ao trono do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

Quase esquecido na atualidade, o prolífico compositor Sigismund Neukomm era extremamente famoso em seu tempo. Ele foi o convidado para reger a “Coronation” Mass and Requiem de Mozart, na inauguração do monumento ao compositor em Salzburg em 1842. Os oratórios de Neukomm eram particularmente admirados: David, por exemplo, foi escolhido para a inauguração do Birminghan Town Hall, durante o primeiro Festival de Música dessa cidade.

Disciple de Haydn, Neukomm sillonna l’Europe et le Brésil, laissant une œuvre immense trop méconnue. C’est en mars 1838 qu’il composa cette messe de Requiem comme un grand cérémonial funèbre liant les sombres accents des voix d’hommes à un ensemble de cuivres et, pour la procession finale, à un tam tam. Le résultat est prenant, d’une rare émotion, et la présence d’un chœur venu de l’Océan Indien confère à cette véritable découverte une puissante vérité sonore. (Disques K617)

Messe de Requiem
1. Requiem æternam dona eis Domine
2. Kyrie eleison
3. Dies iræ
4. Recordare Jesu pie
5. Lacrymosa dies illa
6. Domine Jesu Christe
7. Hostias et præces tibi
8. Sanctus & Benedictus
9. Pie Jesu
10. Agnus Dei
11. Libera me
12. De profundis

13. Marche Funèbre & Miserere

Messe de Requiem suivie d’une Marche Funèbre – 2008
Sigismund Ritter von Neukomm (Salzburg,1778 – Paris,1858)
La Grande Écurie et la Chambre du Roy & Cantaréunion, Ensemble vocal de L’Océan Indien
Regência: Jean-Claude Malgoire

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MP3 | 320 kbps | 115 MB

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Apoie os bons artistas, compre suas músicas!

que nem nós

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

TUCA: Morte e Vida Severina – Nancy, 50 anos

CapaMorte e Vida Severina
TUCATeatro da Universidade Católica de São Paulo
1965

João Cabral de Melo Neto
Poema

Chico Buarque de Hollanda
Música

Em abril de 1965, cartazes espalhados pelo campus da PUC anunciavam: “O TUCA vem aí”. E a idéia de teatro universitário com função conscientizadora foi assumida pelo Departamento Cultural do Diretório Central dos Estudantes, que fez três contratações: Roberto Freire seria o diretor-geral do grupo de teatro, Silnei Siqueira, vindo da Record, seria diretor de atores e José Armando Ferrara responderia pela cenografia.

Depois de um contrato de liberação de verba com a Secretaria de Estado, estava formado o Teatro dos Universitários da Católica. Foram feitos testes para a seleção de atores e o texto “Morte e Vida Severina”, de João Cabral de Melo Neto, foi escolhido. Ele reunia muitas razões a seu favor: seu autor era brasileiro, tratava de um tema da realidade social, ia ao encontro da ideologia estudantil e poderia congregar um grande número de atores.

A montagem da peça envolveu vários setores da universidade. Alunos de Geografia, Direito, Letras e Psicologia, por exemplo, contribuíram substancialmente com seus conhecimentos em cada uma das áreas. O espetáculo foi musicado por Chico Buarque, que na época era estudante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP e participava com freqüência dos ensaios do TUCA.

No dia 11 de setembro de 1965, o Auditório Tibiriçá foi inaugurado com a estréia de “Morte e Vida Severina”. Aplaudido de pé durante 10 minutos, reverenciado pelo público e pela crítica especializada, seria o grupo que emprestaria, a partir de então, seu nome ao teatro.

“Morte e Vida Severina” é um dos maiores clássicos da literatura brasileira. Escrito pelo grande poeta pernambucano “João Cabral de Melo Neto” em 1955, o livro sempre foi uma das maiores obras da literatura nacional. Em 1965, com todo o sucesso do livro, “Morte e Vida Severina” teve sua estréia nos palcos do TUCA (Teatro da Universidade Católica) e foi dirigido por Silnei Siqueira. A peça fez um imenso sucesso no Brasil e no exterior, chegando a receber o prêmio de crítica e público no IV Festival de Teatro Universitário de Nancy, França, em 1966. Chico participou dessa apresentação em Nancy como violonista do espetáculo, pois o violonista original não pode viajar para esse festival.

No enredo da obra de João Cabral, o retirante Severino desce aberando o rio Capibaribe em direção do mar e da cidade do Recife encontrando em seu percurso diversas paisagens marcadas pela morte e pela miséria do semi árido, velórios, enterros, animais mortos, além de ver a morte com emprego, tamanha a sua incidência. Ao chegar à cidade, nos manguezais periféricos, assiste a um parto, onde a vizinhança traz seus presentes ao bebê, novas demonstrações da pobreza, rebatida pelo pai da criança com a única esperança: o próprio ato de nascer um novo ser humano.

O TUCA tem sua fachada principal e implantação volumétrica tombadas pelo Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo desde 1998. O grande significado de acontecimentos artísticos, atos públicos e cerimônias promovidos no local o transformaram em referência para setores organizados da sociedade que resistiram à ditadura, o que justifica o tombamento do teatro.
(http://www.teatrotuca.com.br/noticias/exposicao_cdm_tuca.html)

Morte e Vida Severina – as músicas
01. Introdução
02. A quem estais carregando
03. Incelença
04. Essa vida por aqui
05. Funeral de um lavrador
06. Todo céu e a Terra
07. De sua formosura
08. Fala do mestre Carpina

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Morte e Vida Severina – a peça integral
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Ficha Técnica – Montagem de 1965
Autoria: João Cabral de Melo Neto
Cenografia: José Armando Ferrara
Direção: Silnei Siqueira
Direção musical: Zuinglio Faustini
Elenco/Personagem: Adolfo Musolino, Afonso Coaracy, Ana Lia Fernandes, Ana Lúcia Rodrigues, Ana Maria A. Ferreira, Andiara A. de Oliveira, Antônio Mercado, César Falcão, Clarizia de S. Prado, Dálcio Caron, Daniela Diez, Elizabeth Nazar, Evandro F. Pimentel, Iacov Hillel, Ignes Porto, José Roberto H. Maluf, Lamartino Leite Filho, Leticia Leite, Magaly Toledo Canto, Manoel Domingos, Marcos M. Gonçalves, Maria Cristina da Silva Martins, Maria da Penha Fernandes, Maria Helena Motta Julião, Marina Sprogis, Melchiades Cunha Júnior, Moema L. Teixeira, Moisés B. Agreste, Sandra Di Grazia, Sergio Davanzzo, Vera Lucia Muniz.
Figurino: José Armando Ferrara
Iluminação: Sandro Polloni
Produção: TUCA
Trilha sonora: Chico Buarque
Gravado ao vivo no Teatro da Universidade Católica de S. Paulo, em 1965

LP de 1966 digitalizado por Avicenna

Boas emoções!

Contra-capa
Contra-capa do LP

Avicenna

Profane deliriums: 18th-century Portuguese Love Songs (Acervo PQPBach)

love songs18th-century Portuguese Love Songs

The most voluptuous imaginable, the best calculated to throw saints off their guard and to inspire profane deliriums (William Thomas Beckford (1760 – 1844), usually known as William Beckford, was an English novelist, a profligate and consummately knowledgeable art collector and patron of works of decorative art, a critic, travel writer and sometime politician, reputed at one stage in his life to be the richest commoner in England.)

Capa: Girl Listening to a Guitar (1796) by Francisco de Goya (1746-1828)

O L’Avventura London e seu diretor Zak Ozmo e as duas sopranos portuguesas Sandra Medeiros e Joana Seara fazem a sua estreia na Hyperion com um álbum deliciosamente espirituoso de canções de amor portuguesas do século XVIII. Descrito por um visitante contemporâneo como “voluptuosas e fascinantes”, estas modinhas têm uma génese incerta, mas é provável que tenham chegado a Portugal a partir do Brasil. Dois estilos altamente contrastantes predominam: um melancólico e lírico, e outro, luminoso e ritmado, muitas vezes com ritmos sincopados na voz. Também são intercaladas por obras instrumentais do período. (extraido da internet)

Anônimo
01. Ganinha, Minha Ganinha
Antônio da Silva Leite (Porto, 1759 – 1833)
02. Tempo Que Breve Passaste
03. Tocata Do Sr Francisco Gerardo
Anônimo
04. Foi Por Mim, Foi Pela Sorte
Antônio da Silva Leite (Porto, 1759 – 1833)
05. Onde Vas Linda Negrinha
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
06. Minuet IV
Anônimo
07. A Minha Nerina
08. E Delicia Ter Amor
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
09. Voce Trata Amor Em Brinco
Antônio da Silva Leite (Porto, 1759 – 1833)
10. Minuete
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
11. Ja, Ja Me Vai, Marilia
Joze Mauricio (Coimbra, 1752- Figueira da Foz, 1815)
12. Sobre As Asas Da Ternura
José António Carlos de Seixas, (Coimbra, 1704 – Lisboa, 1742)
13. Toccata #8
José Maurício (Portugal, 1752-1815)
14. Que Fiz Eu A Natureza?
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
15. Minuet VI
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
16. Cuidados, Tristes Cuidados
José Maurício (Portugal, 1752-1815)
17. E Amor A Lei Suave
Giuseppe Domenico Scarlatti (Nápolis, 1685 – Madri,1757)
18. Sonata In F Minor, Kk 466
Anônimo
19. Os Me Deixas Que Tu Das

18th-Century Portuguese Love Songs – 2012
L’Avventura London. Maestro Žak Ozmo
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MP3 320 kbps – 279,4 MB – 1,1 h – HQ Scans
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Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

puro prazer

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Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Trio Sonatas

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Trio Sonatas

As Trio Sonatas foram escritas para órgão, mas já receberam dezenas de transcrições; umas muito boas, outras nem tanto. Sinceramente prefiro ouvi-las ao órgão, mas esta transposição — realizada pelo gambista do Purcell Quartet Richard Boothby — é indiscutivelmente das muito boas. O que garante isso? Ora, o fato de que sentimos vivamente a presença de Bach. É uma combinação perfeita. Contribui para a qualidade do todo a notável interação entre os muito experientes músicos do Purcell Quartet. Recomendo a imediata atenção e audição por parte do povo pequepiano.

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Trio Sonatas

Trio Sonata, BWV 525 in E flat (Transposed to F)
– I. Allegro
– II. Adagio
– III. Allegro
Trio Sonata, BWV 526 in C
– I. Vivace
– II. Largo
– III. Allegro
Trio Sonata, BWV 527 in d
– I. Andante
– II. Adagio e dolce
– III. Vivace
Trio Sonata, BWV 528 in e
– I. Adagio-Vivace
– II. Andante
– III. Un poc’ allegro
Trio Sonata, BWV 529 in C (Transposed to D)
– I. Allegro
– II. Largo
– III. Allegro
Trio Sonata, BWV 530 in G
– I. Vivace
– II. Lente
– III. Allegro

Performer: The Purcell Quartet:
Catherine Mcintosh (Violin);
Catherine Weiss (Violin);
Richard Botthby (Viola da gamba);
Robert Woolley (Harpsichord)
Recorded at Orford Church, Suffolk, England.

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Não se deve brincar com Bach
Não se deve brincar com Bach

PQP

Les Swingle Singers – Jazz Sébastian Bach (vol 1)

jazz-sebastian-bach-vol-1
Jazz Sébastien Bach vol 1
Les Swingle Singers
LP de 1963

 

Se é para soltar a franga, Avicenna ataca de Swingle Singers, grupo francês que se notabilizou nos anos 60 quando lançou o seu primeiro LP: Jazz Sébastian Bach. Sucesso mundial!

Grupo vocal de jazz, interpretam Bach com humor, alegria, ternura e respeito, sem modificar nada do original: nem uma nota acrescentada ou omitida.

Interpretam no gogó, no blá-blá-blá, obras de Bach originalmente compostas para harpsicórdio ou órgão, acompanhados somente de um contra-baixo e uma bateria. Oooh, yeah!!

1. Fugue in D Minor from ‘The Art of the Fugue’, BWV 1080
2. Choral No.1- ‘Wake, Arise, The Voices Call Us’, BWV 645
3. Air for G String (Suite No.3 in D Major BWV 1068)
4. Prelude No.11 from The Well-Tempered Clavier, in F Major, Book 2, BWV 880
5. Boureè from English Suite No.2 in A Minor, BWV 807
6. Fugue No.2 in C Minor from The Well-Tempered Clavier, Book 2, BWV 871
7. Fugue No.5 in D Major from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 850
8. Prelude No.9 from The Well-Tempered Clavier, Book 2, BWV 878
9. Sinfonia from Partita No.2 in C Minor, BWV 826
10. Prelude No.1 from The Well-Tempered Clavier, in C Major, Book 2, BWV 870
11. Canon
12. Two-Part Invention No.1 in C Major- BWV 772
13. Fugue No.5 in D Major from The Well-Tempered Clavier, Book 2, BWV 874

Como bônus, uma obra-prima do jazz, Les Swingle Singers & The Modern Jazz Quartet, briga de cachorro grande, gravado em 1967:
14. Air for G String (Suite No.3 in D Major BWV 1068)

Jazz Sébastian Bach – 1963
Les Swingle Singers

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MP3 320kbps – 79,9 MB – 37,6 min
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Boa audição!

selfie Davi

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Les Swingle Singers – Jazz Sébastian Bach – vol. 2

jazz-sebastian-bach-vol-2
Jazz Sébastien Bach vol 2
Les Swingle Singers
1968

 Avicenna ataca de novo de Swingle Singers, aquele grupo francês de jazz que interpreta Bach com humor, alegria, ternura e respeito, no go-gó, no blá-blá-blá, acompanhados somente de um contra-baixo e uma bateria.
Em 1968 gravaram o 2º volume do Jazz Sébastien Bach. Novo sucesso mundial!

Mais informações sobre Les Swingle Singers e as cantatas de Bach podem ser encontradas aquí em Bach-Cantatas

1. Vivace from Concerto for Two Violins in D Minor, BWV 1043
2. Prelude and Fugue No.10 in E Minor from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 855
3. Cantata, Choral ‘Jesus Shall Remain My Gladness’, BWV 147
4. Gavotte from Partita No.3 for Solo Violin in E Major, BWV 1006
5. Prelude and Fugue No.1 in C Major from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 846
6. Fugue in G Major from Prelude and Fugue, BWV 541
7. Adagio from Sonata No.3 for Violin and Harpsichord in E Major, BWV 1016
8. Prelude and Fugue No.3 in C-sharp Major from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 848
9. Choral ‘Now Come, The Gentile’s Savior’ from Leipzig Chorales, BWV 859
10. Fugue No.21 in B Flat Major from The Well-Tempered Clavier, Book 1, BWV 866

Jazz Sébastian Bach – vol. 2 – 1968
Le Swingle Singers

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MP3 320 kbps – 66,3 MB – 31 min
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Oooh, yeah!!

a-criação-da-internet

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Nicolò Paganini (1782–1840): 24 Caprichos, Op.1

Nicolò Paganini (1782–1840): 24 Caprichos, Op.1

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Há alguns dias, postei outra versão dos 24 Caprichos de Paganini. Era com Julia Fischer. Olha, esta e aquela são tão boas que não sei qual escolher. Talvez Ehnes seja um pouco mais ousado nos andamentos, mas nada que desmereça Fischer. Minha mulher é violinista profissional e pediu que eu tocasse duas vezes esta versão de Ehnes, perfeitíssima em sua avaliação. Ela me disse que gostaria de compartilhá-la entre seus amigos. Escreveu no Face dizendo estar em êxtase com a consistência musical e intelectual de Ehnes, que não procura meros efeitos dentro das arcadas originais de Nicolò.. Só que ela não ouviu Julia Fischer. Olha aqui, ó, fiquem com as duas versões e não me encham o saco!

NICOLÒ PAGANINI (1782–1840) 24 Caprices op.1

1) Caprice No.1 in E: Andante [1.46]
2) Caprice No.2 in B minor: Moderato [2.41]
3) Caprice No.3 in E minor: Sostenuto – Presto [2.48]
4) Caprice No.4 in C minor: Maestoso [6.46]
5) Caprice No.5 in A minor: Agitato [2.37]
6) Caprice No.6 in G minor: Lento [5.41]
7) Caprice No.7 in A minor: Posato [3.53]
8) Caprice No.8 in E flat: Maestoso [2.46]
9) Caprice No.9 in E: Allegretto [2.53]
10) Caprice No.10 in G minor: Vivace [2.08]
11) Caprice No.11 in C: Andante – Presto [4.05]
12) Caprice No.12 in A flat: Allegro [2.31]
13) Caprice No.13 in B flat: Allegro [2.30]
14) Caprice No.14 in E flat: Moderato [1.51]
15) Caprice No.15 in E minor: Posato [2.37]
16) Caprice No.16 in G minor: Presto [1.30]
17) Caprice No.17 in E flat: Sostenuto – Andante [3.40]
18) Caprice No.18 in C: Corrente – Allegro [2.28]
19) Caprice No.19 in E flat: Lento – Allegro assai [3.00]
20) Caprice No.20 in D: Allegretto [4.17]
21) Caprice No.21 in A: Amoroso – Presto [3.11]
22) Caprice No.22 in F: Marcato [3.02]
23) Caprice No.23 in E flat: Posato [3.31]
24) Caprice No.24 in A minor: Tema con variazioni. Quasi presto [4.22]

James Ehnes, violin

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Ehnes manda um beijo pra todo o povo pequepiano.
Ehnes manda um beijo pra todo o povo pequepiano.

PQP

Buxtehude, Bach, Reger, Kodaly e o órgão de Culemborg

Grandes órgãos holandeses – parte 3 de 4
Bert Lassing e o órgão de Culemborg
cover

Meu pai trabalhava numa fábrica e me ensinou desde pequeno que, na produção em escala industrial, tão importante quanto a qualidade é a padronização dos produtos. O gosto e a aparência de um refrigerante feito no Oiapoque no ano passado e de outro da mesma marca engarrafado ontem no Chuí devem ser idênticos. Vinhos, por outro lado, não são assim: é natural que um vinho de Santa Catarina seja diferente de um produzido no vale do São Francisco e de um terceiro da Serra Gaúcha, sem falar em safras diferentes, etc.

E o que isso tem a ver com o órgão? É que esse instrumento de tradição milenar, assim como os vinhos, vem resistindo às tentativas de padronização. Hoje muita gente reclama que as orquestras estão soando mais parecidas, os pianistas ao redor do mundo estão seguindo a mesma cartilha (será?), mas em relação aos órgãos, como podemos ouvir nessa série de órgãos holandeses, mesmo dentro de um país e do chamado “período barroco”, cada um é diferente. Assim como vinhos, há órgãos mais de acordo com o padrão, mais certinhos, e há outros com personalidade forte, inconfundíveis. Este órgão de Culemborg, na Holanda, me parece o mais peculiar dos quatro. São especialmente belos os registros que imitam instrumentos de sopro: flautas, oboés, trompetes… A fuga de Buxtehude, a Pastorella e o adagio de Bach, os corais de Reger usam muito esses sons de sopros. As obras de Bach também podem ser chamadas de únicas: Ele escreveu dezenas de Prelúdios e Fugas, seis Triosonatas, mas só uma Pastorella, peça bucólica que provavelmente era tocada na época do Natal, com inspirações galantes italianas, e apenas uma obra para órgão com a forma da BWV 564, com um sublime movimento lento (adagio) no meio de dois rápidos (tocata e fuga), que lembra até os concertos à maneira de Vivaldi.

Dietrich Buxtehude (1673-1707):
01. Praeludium in D major, BuxWV 139
02. Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ, BuxWV 196
03. Fuga in C major, BuxWV 174
J.S. Bach (1685-1750):
04. Pastorella in F major, BWV 590 – Part 1
05. Pastorella in F major, BWV 590 – Part 2
06. Pastorella in F major, BWV 590 – Part 3
07. Pastorella in F major, BWV 590 – Part 4
08. Toccata, Adagio und Fuge in C major, BWV 564
Max Reger (1873-1916):
09. Jesus, meine Zuversicht, Opus 67 No. 20
10. Jesus meine Freude, Opus 67 No. 21
11. Introduktion und Passacaglia in d minor
Zoltan Kodaly (1882-1967):
12. Praeludium
Piet Kee (1927-):
13. Erschienen ist der herrlich Tag

Bert Lassing – organista
Verhofstad Organ, 1711, Barbarakerk, Culemborg, Netherlands
Gravado em 1991

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Bert Lassing com as mãos ocupadas
Bert Lassing com as mãos ocupadas

Pleyel

Fantasia – Leopold Stokowski and the Philadelphia Orchestra

fantasia-leopold-stokowski-and-the-philadelphia-orchestraFantasia
Walt Disney
Philadelphia Orchestra
Trilha sonora

 

Essa postagem do Marcelo Stravinsky sobre Cartoon Concerto me fez viajar no tempo.

Imediatamente lembrei-me do primeiro desenho animado que assistí no cinema quando era criança: Fantasia, de Walt Disney, produzido em 1940, um marco na história do cinema.

Não me lembro quantas vezes meus pais foram obrigados a me levar ao cinema para assistir Fantasia. Fiquei hipnotizado pelas músicas e deslumbrado em ver na tela e em cores aquilo que eu só conhecia dos gibís.

Stokowski costumava tocar a sua transcrição para a Tocatta & Fugue somente em ensaios da orquestra. Por muitos anos jamais foi tocada em concerto. Quando dispunham de tempo extra no ensaio, dizia para os músicos:” Vocês se incomodam se tocarmos um pouco de Bach?” – e então tocavam a Tocatta & Fugue só para a própria satisfação. Seus amigos da Orquestra de Filadélfia ouviram, gostaram e pela primeira vez ela foi tocada em concerto. O público gostou. Posteriormente foi imortalizada na obra de Walt Disney, Fantasia.

Compartilho com meus amigos esse encantamento musical.

1. Toccata & Fugue In D Minor, BWV 565 – Bach, Johann Sebastian
2. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Dance Of The Sugar Plum Fairy – Tchaikovsky
3. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Chinese Dance – Tchaikovsky
4. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Dance Of The Reed Flutes – Tchaikovsky
5. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Arabian Dance – Tchaikovsky
6. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Russian Dance – Tchaikovsky
7. The Nutcracker Suite, Op. 71A;  Waltz Of The Flowers – Tchaikovsky
8. The Sorcerer’s Apprentice – Dukas, Paul Abraham (1865-1935)
9. The Rite Of Spring – Stravinski
10. Symphony No.6 ‘Pastoral’, Op.68; I.Allegro Ma Non Troppo – Beethoven
11. Symphony No.6 ‘Pastoral’, Op.68; II.Andante Molto Mosso – Beethoven
12. Symphony No.6 ‘Pastoral’, Op.68; III.Allegro- IV.Allegro- V.Allegretto – Beethoven
13. Dance Of The Hours From The Opera ‘la Gioconda’ – Ponchielli, Amilcare (1834-1886)
14. A Night On Bald Mountain – Mussorgsky
15. Ave Maria, Op.52 No.6 – Schubert

Fantasia
Leopold Stokowski and the Philadelphia Orchestra
Remastered Original Soundtrack Edition
1940

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Boa audição!

mulher

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) – Missa de Nossa Senhora da Conceição & Credo em Sí bemol (Acervo PQPBach)

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Pe. José Maurício Nunes Garcia
Missa de Nossa Senhora da Conceição & Credo em Sí bemol
Austin Chamber Singers

 

José Maurício Nunes Garcia, é o exemplo máximo de todo o avanço em direção à linguagem tida como mais moderna e ao gosto da corte, seguindo os modelos da ópera italiana dos primeiros anos do século XIX, para a qual Marcos Portugal, Paisiello, Cimarosa e, posteriormente, Rossini serviram de modelo.

O tempo de José Maurício à frente da Real Capela é claramente um período de transição estilística entre suas duas práticas, já há muito estabelecidas pelos pesquisadores de sua obra: antes e depois da chegada da corte. Se, antes, escrevia para grupos pequenos e possivelmente com limitações técnicas, vê-se obrigado, a partir de então, a escrever uma música mais brilhante e virtuosística, com o objetivo de se aproximar do “estilo da Capela Real”. O que justamente caracteriza este período como de transição é a síntese através da qual José Maurício adapta sua música e sua linguagem, obtendo um estilo híbrido em sua criação, ainda com resquícios fortes da primeira fase, mas já alçando vôos em direção ao estilo que iria caracterizar sua segunda fase: mais madura e moderna.

A grande obra do período de José Maurício à frente da Real Capela é sem dúvida a Missa de Nossa Senhora da Conceição para 8 de dezembro de 1810. É a obra mais complexa e grandiloquente das que havia composto até então, e uma das mais sofisticadas de toda a sua carreira, composta num momento de plena maturidade: José Maurício contava com 43 anos.

A Missa da Conceição (C.P.M. 106) unida ao Credo em Sí bemol (C.P.M 129) é sua primeira missa com coro e grande orquestra, e apresenta uma mudança do estilo severo empregado nos tratamentos anteriores ao mesmo texto. É uma obra com características únicas em sua criação, pois conta com estruturas e elementos que não virão a se repetir, mesmo em obras posteriores, como a utilização de uma orquestração extremamente refinada com divisões em todas as cordas, a presença de um sexteto solista e, principalmente, o uso de três grandes processos imitativos chamados de fugas ou fugatos.
(Ricardo Bernardes, musicólogo e maestro, editor da Missa de Nossa Senhora da Conceição, do Padre José Maurício).

Missa de Nossa Senhora da Conceição para 8 de dezembro de 1810
01. Kyrie
02. Christie (fuga)
03. Kyrie
04. Gloria
05. Et in terra pax hominibus
06. Gloria
07. Laudamos te
08. Gratias agimus tibi
09. Propter magnam gloriam tuam
10. Domine Deus
11. Qui tollis peccata mundi
12. Suscipe deprecationem
13. Qui sedes ad dexteram Patris
14. Quoniam tu solus sanctus
15. Cum Sancto Spiritu
16. Cum Sancto Spiritu (fuga)
Credo em Sí bemol
17. Credo
18. Et incarnatus est
19. Crucifixus
20. Et resurrexit
21. Cujus regni
22. Et vitam venturi saeculi
23. Sanctus
24. Hosanna in excelsis
25. Beneditus
26. Hosanna in excelsis
27. Agnus Dei

University of Texas at Austin Chamber Singers, James Morrow (dir)
Sacred Music of José Maurício Nunes Garcia
1995

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Boa audição!

moça ao vento

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

 

.: interlúdio :. Antiphone Blues

.: interlúdio :. Antiphone Blues

IM-PERDÍ-VEL !!!

Mais um disco de gatinhos, mas estes aqui vêm embalados em tanta elegância timbrística e com uma qualidade sonora tão estupefaciente que é bom respeitar. O saxofonista sueco Arne Domnérus (1924-2008) e o organista também sueco Gustaf Sjökvist (1943-2015) gravaram Antiphone Blues em 1974 na Spånga Church, de Estocolmo. A fórmula já era praticada desde o barroco — você deve ouvir o que os italianos escreveram para trompete e órgão, é do caraglio –, mas, é claro, o sax não existia durante o barroco, só as igrejas. Após Antiphone, John Surman levou seu sax para várias igrejas — ficou lindo — e The Carla Bley Big Band Goes to Church, só que acho que nada se compara à elegância cool de Domnérus e Sjökvist. Vale a pena deitar no chão e ouvir bem alto, sentindo vibração por vibração. É do caraglio.

Dentro da Spånga Church, Stockholm, Sweden.
Dentro da Spånga Church, Stockholm, Sweden.

Antiphone Blues

A1 Almighty God — Written-By – Duke Ellington 3:10
A2 Nobody Knows The Trouble I’ve Seen 3:05
A3 Sometimes I Feel Like A Motherless Child 2:20
A4 Antiphone Blues 3:15
A5 Jag Vet En Dejlig Rosa 2:40
A6 Träumerei – Arranged By – Bengt Hallberg — Written-By – Robert Schumann 4:30
B1 Come Sunday Arranged By – Bengt Hallberg — Written-By – Duke Ellington 4:35
B2 Heaven — Written-By – Duke Ellington 3:09
B3 Entonigt Klingar Den Lilla Klockan 3:35
B4 Den Signade Dag 3:45
B5 Largo Written-By – Antonio Vivaldi 3:05

Saxophone – Arne Domnérus
Organ – Gustaf Sjökvist

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Spånga Church, Stockholm, Sweden, agora por fora
Spånga Church, Stockholm, Sweden, agora por fora

PQP

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) – Missa Pastoril para a Noite de Natal – Associação de Canto Coral (Acervo PQPBach)

 671522_145Apresentamos um LP de 1965 da Associação de Canto Coral, dirigida pela maestrina e musicóloga Cleofe Person de Mattos. Uma raridade!

Missa Pastoril para a Noite de Natal: uma delicadeza. IM-PER-DÍ-VEL! (™PQP).

 

A Missa Pastoril para a Noite de Natal data do ano de 1811: consegue refletir na singeleza e ternura inerentes ao espírito da noite de Natal, as ciscunstâncias que lhe determinaram o aparecimento. Por um lado, a ingenuidade da invenção melódica, de feição pastoral, em um 6/8 que envolve diversos momentos da missa com a mesma idéia cuidadosamente articulada nas formas tradicionais. Essa unidade temática confere à Missa Pastoril caráter repousante, que é reforçado pelo balouçante movimento rítmico que lhe serve de base.
(da contra-capa)

1. Kyrie
2. Gloria
3. Laudamus Te
4. Gratias
5. Qui Tollis
6. Qui Sedes
7. Cum Sancto Spiritu
8. Credo
9. Et Incarnatus
10. Crucifixus
11. Et Resurrexit
12. Sanctus
13. Benedictus
14. Agnus Dei

Monumento da Música Clássica Brasileira – Vol. 2 – Missa Pastoril
Paulo Fortes, barítono
Dircéia Amarim, soprano
Maura Moreira, contralto
Isauro Camino, tenor
Orquestra da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro, regência de Francisco Mignone
Coro da Associação de Canto Coral do Rio de Janeiro, direção de Cleofe Person de Mattos
LP de 1965 digitalizado por Avicenna

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MP3 320 kbps – 81,7 MB – 31,6 min
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Conheça o site exclusivo do Padre José Maurício, em http://www.josemauricio.com.br/

 

IM-PER-DÍ-VEL! (™PQP)

Gustav Klimt, Apple Tree, 1912
Gustav Klimt, Apple Tree, 1912

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Matinas do Natal – Padre José Maria Xavier – Orquestra Ribeiro Bastos (Acervo PQPBach)

xavierWEBMatinas do Natal
Pe. José Maria Xavier (São João del Rey, 1819-1887)
Orquestra Ribeiro Bastos

 

O Padre José Maria Xavier (1819-1887), foi possuidor de uma linguagem fundamentalmente clássica que, às vezes, lança mão de elementos ora provenientes da ópera, ora da música popular. Dono de uma escritura sólida, ele tem a aparência de um acadêmico, quando ouvido em comparação com os seus contemporâneos europeus. Mas é que, no fundo, a nossa história musical erudita parece ser outra … A orquestra e coro que integram a Ribeiro Bastos, também conduzidos por José Maria Neves, é integrada por alfaiates, comerciantes, estudantes, industriários, ferroviários, donas-de-casa, funcionários públicos, músicos militares, costureiras, operários, professores e até mesmo um cabeleireiro. Toda essa gente toca porque gosta; merece o nosso respeito o mais sincero. (J. Jota de Moraes)

A determinação dos andamentos, sempre presente nas obras do Padre José Maria Xavier, levanta problema de interpretação que pode, talvez, ser alargado para toda a música mineira do passado. De fato, na tradição de interpretação guardada pelas antigas corporações musicais mineiras, todos os andamentos são mais lentos que os marcados pelo metrônomo. Duas respostas se apresentam: ou os andamentos eram realmente mais lentos, ou deu-se o hábito de fazê-los mais lentos em razão das limitações técnicas dos amadores locais, que não conseguiam, no allegro, o movimento pedido. Há, entretanto, interessante observação autógrafa do Padre José Maria Xavier, na primeira folha do Ofício de Ramos, de 1871: “Modifique-se e modere-se os andamentos, principalmente os allegros, a fim de guardar o decoro da Música Sacra. Os graus altos do Metrônomo são da Opera Lírica e mais músicas profanas.”

A data de composição destas Matinas do Natal, provavelmente 1856, não pôde ainda ser confirmada por documento do autor. Ao contrário da quase totalidade dos compositores setecentistas e da maioria dos oitocentistas mineiros, o Padre José Maria Xavier deixou partitura da maioria de suas obras, e não apenas as partes separadas de vozes e instrumentos. Estas partituras estão sempre datadas e assinaladas. A partitura autógrafa destas Matinas, entretanto, foi enviada à Alemanha, onde apareceu edição completa em excelente trabalho gráfico, na qual há a seguinte indicação na capa e folha de rosto: “Música Sacra — Matinas do Natal de Nosso Senhor Jesus Christo a 4 vozes e Pequena Orchestra do Padre José Maria Xavier. Natural de São João del-Rei, no Brasil e província de Minas— Em junho de 1885— München.” A partitura tem 55 páginas em formato 33,3 x 26 cm, sem nenhuma indicação de casa editora.
(José Maria Neves, texto retirado do encarte)

PS – Nosso leitor-ouvinte José Mario indica uma referencia importante escrita por Maria Salomé de Resende Viegas sobre “O solo de flauta do IV Responsório das Matinas de Natal”. Está disponível aqui.

Matinas do Natal
01. Invitatório – Christus natus est nobis
02. 1º Responsório – Hodie nobis coelorum rex
03. 2º Responsório – Hodie nobis de coelo pax
04. 3º Responsório – Quem vidistis pastores ?
05. 4º Responsório – O magnum mysterium
06. 5º Responsório – Beata Dei genitrix
07. 6º Responsório – Sancta et immaculata virginitas
08. 7º Responsório – Beata viscera Mariae Virginis
09. 8º Responsório – Verbo caro factum est

Matinas do Natal – 1979
Orquestra Ribeiro Bastos
Maestro José Maria Neves

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LP de 1979 digitalizado por Avicenna.

Boa audição,

arvoremusica

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Prokofiev (1891-1953): The Buffoon Suite / Waltz Suite / The Love for Three Oranges Suite

Prokofiev (1891-1953): The Buffoon Suite / Waltz Suite / The Love for Three Oranges Suite

Estas são suítes retiradas de óperas de Prokofiev. Tipo melhores lances. mas óperas são óperas e mesmo Prokofiev parece ter escolhido aquilo que de pior tinha em suas gavetas para colocar nelas. Claro que, apesar de tudo, a coisa é interessante, é legal conhecer os filhos doentes de um grande compositor, mas a humanidade não perdoa e quer as pessoas ativas, produtivas e a pleno. “O Amor de Três Laranjas” tem lampejos, mas quem está acostumado às Sinfonias, Concertos e Sonatas de Prokofiev não aceita refugos e imitações que soltam as tiras. Preferimos as Havaianas originais. Sempre.

Prokofiev (1891-1953): The Buffoon Suite / Waltz Suite / The Love for Three Oranges Suite

Chout (The Tale of the Buffoon), suite from the ballet for orchestra, Op. 21 bis
1 1. The Buffoon and His Wife 3:34
2 2. Dance of the Wives 3:19
3 3. Fugue. The Buffoons Kill Their Wives 3:03
4 4. The Buffoon as a Young Woman 3:48
5 5. Third Entr’acte 1:52
6 6. Dance of the Buffoons’ Daughters 2:30
7 7. Entry of the Merchant and His Welcome 4:09
8 8. In the Merchant’s Bedroom 2:10
9 9. The Young Woman Becomes a Goat 2:22
10 10. Fifth Entr’acte and the Goat’s Burial 3:13
11 11. The Buffoon and the Merchant Quarrel 1:37
12 12. Final Dance 3:49

The Love for Three Oranges, suite for orchestra, Op. 33 bis
13 1. The Clowns 2:55
14 2. The Magician and the Witch Play Cards 3:44
15 3. March 1:36
16 4. Scherzo 1:23
17 5. The Prince and Princess 3:29
18 6. The Flight 2:18

Waltz Suite, for orchestra, Op. 110
19 1. Since We Met, from War and Peace 6:01
20 2. In the Palace, from Cinderella 5:31
21 3. Mephisto Waltz, from Lermontov 3:40
22 4. End of the Fairy Tale, from Cinderella 4:34
23 5. New Year’s Eve Ball, from War and Peace 5:52
24 6. Happiness, from Cinderella 3:19

Scottish National Orchestra
Neeme Järvi

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Montagem francesa da ópera de Prokofiev "O Amor de Três Laranjas"
Montagem francesa da ópera de Prokofiev “O Amor de Três Laranjas”

PQP

José Mauricio Nunes Garcia: Matinas do Natal & Manoel Dias de Oliveira: Magnificat (Acervo PQPBach)

MatinasWEBMatinas do Natal
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830)

Magnificat
Manoel Dias de Oliveira (1735-1813)

Associação de Canto Coral
Maestrina Cleofe Person de Mattos

Camerata Rio de Janeiro
Maestro Henrique Morelenbaum

 

Os oitos responsórios das Matinas do Natal representam sem dúvida um ponto de referência na música composta no Rio de Janeiro em tempos coloniais. Compostos para o último Natal do século dezoito, sua atmosfera, feita de ingênua simplicidade, não anula o sentido devocional que lhe atribui o compositor. Um inequívoco sopro de brasilidade envolve, sobretudo, o Andante em solo de soprano do terceiro responsório: dicite, annunciate, interferência bastante compreensível na pena desse padre que compunha xácaras e cantava modinhas.

Como linguagem musical, ainda que situada a obra em plena evolução de personalidade do compositor, estas Matinas representam o seu mais puro estilo de criação. Não lhe faltam qualidades no tratamento musical de texto tão singelo e ao mesmo tempo tão festivo. Se a obra não tem a dramaticidade que posteriormente vai caracterizar a pena do mestre-de-capela da Sé, é certo que nada perde diante de tanta graça e tanto recolhimento.

(texto recolhido da contra-capa)

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Matinas do Natal (1799): 1º Responsório – Hodie nobis caelorum Rex
02. Matinas do Natal (1799): 2º Responsório – Hodie nobis de caelo pax descendit
03. Matinas do Natal (1799): 3º Responsório – Quem vidistis Pastores?
04. Matinas do Natal (1799): 4º Responsório – O magnum mysterium
05. Matinas do Natal (1799): 5º Responsório – Beata Dei Genitrix
06. Matinas do Natal (1799): 6º Responsório – Sancta et Immaculata Virginitas
07. Matinas do Natal (1799): 7º Responsório – Beata viscera
08. Matinas do Natal (1799): 8º Responsório – Verbum caro
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
09. Magnificat

José Mauricio Nunes Garcia: Matinas do Natal & Manoel Dias de Oliveira: Magnificat – 1985
Associação de Canto Coral. Maestrina Cleofe Person de Mattos
Camerata Rio de Janeiro. Maestro Henrique Morelenbaum

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XLD RIP | FLAC | 154,0 MB

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MP3 | 320 kbps | 71,9 MB

powered by iTunes 12.4.1.6 | 34 min

 

LP de 1985 digitalizado por Avicenna.
Conheça o site do Pe. José Maurício AQUI

Boa audição,

vida é curta

 

 

 

 

 

 

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Avicenna