Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Magnificat, BWV 243, George Friedrich Haendel – Dixit Dominus HWV 232 – Vox Lumini

Alpha370Estas duas obras presentes neste CD que ora vos trago são dois pilares da música ocidental do Século XVIII, compostas por dois dos maiores gênios a história da criação humana. E tenho dito. Pilares da música sacra, completando.

Mesmo nascendo no mesmo ano e na mesma região da Alemanha, seguiram caminhos bem diferentes, sofreram diferentes influências da música que era composta em outros países da Europa. Sugiro aos senhores a leitura do texto incluso no ótimo booklet que acompanha o CD. Bem explicativo, discute as semelhanças e diferenças entre as obras, fundamentais no repertório da música ocidental.

O padrão de qualidade do selo Alpha continua altíssimo nesta gravação do excelente conjunto Vox Lumini.

Ótima trilha sonora para este domingo chuvoso.

1 Magnificat in D Major, BWV 243: I. Magnificat anima mea
2 Magnificat in D Major, BWV 243: II. Et exultavit
3 Magnificat in D Major, BWV 243: III. Quia respexit
4 Magnificat in D Major, BWV 243: IV. Omnes generationes
5 Magnificat in D Major, BWV 243: V. Quia fecit mihi magna
6 Magnificat in D Major, BWV 243: VI. Et misericordia
7 Magnificat in D Major, BWV 243: VII. Fecit potentiam
8 Magnificat In D Major, Bwv 243: VIII. Deposuit Potentes
9 Magnificat in D Major, BWV 243: IX. Esurientes
10 Magnificat in D Major, BWV 243: X. Suscepit Israel
11 Magnificat in D Major, BWV 243: XI. Sicut locutus est
12 Magnificat in D Major, BWV 243: XII. Gloria Patri
13 Dixit Dominus, HWV 232: I. Dixit Dominus Domino meo
14 Dixit Dominus, HWV 232: II. Virgam virtutis tuae
15 Dixit Dominus, HWV 232: III. Tecum principium
16 Dixit Dominus, HWV 232: IV. Juravit Dominus
17 Dixit Dominus, HWV 232: V. Tu es sacerdos
18 Dixit Dominus, HWV 232: VI. Dominus a dextris tuis
19 Dixit Dominus, HWV 232: VII. Judicabit in nationibus
20 Dixit Dominus, Hwv 232: VIII. Conquassabit Capita
21 Dixit Dominus, HWV 232: IX. De torrente in via bibet
22 Dixit Dominus, HWV 232: X. Gloria Patri et Filio, et Spiritui Sancto

ZSUZSI TÓTH [3, 10],
STEFANIE TRUE [2],
CAROLINE WEYNANTS [10]
VICTORIA CASSANO SOPRANOS
JAN KULLMANN [6]
DANIEL ELGERSMA [9, 10]
ALTOS ROBERT BUCKLAND [8],
PHILIPPE FROELIGER [6]
TENORS SEBASTIAN MYRUS [5], LIONEL MEUNIER BASSES
VOX LUMINI
LIONEL MEUNIER

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Georg Friedrich Händel (1685-1759): Integral das Suítes para Teclado (Ragna Schirmer)

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Integral das Suítes para Teclado (Ragna Schirmer)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

333 anos de Händel!

Georg Friedrich Händel (Halle an der Saale, 23 de fevereiro de 1685 — Londres, 14 de abril de 1759)

Vamos começar falando GROSSO: este CD triplo é IM-PER-DÍ-VEL !!!!. Ouvir este CD da talentosíssima pianista alemã Ragna Schirmer (1972) é como pegar uma pedra do chão e atirá-la contra o muro onde está escrito que Händel era um compositor estritamente vocal. Apesar do muro permanecer sólido, vemos cair boa parte do reboco.

As obras de Handel para teclado solo receberam a enorme sombra da inatingível produção de meu pai e são raramente ouvidas. É uma pena, porque há muita música do caralho nestas obras. Frau Schirmer interpreta-as num piano moderno e produz, aparentemente sem esforço, performances da maior elegancia e sensibilidade. São três horas e meia de uma música onde não se encontra um momento chato. A clareza da pianista é algo de deixar encantado o mais exigente dos pequepianos.

Altamente recomendado aos numerosos amantes do barroco de nosso blog!

(Comparar esta versão com a interpretação medíocre de Scott Ross é proibido, tá?)

Georg Friedrich Händel (1685 – 1759): Integral das Suítes para Teclado

CD 1:
Suite for keyboard, Vol.2, No.1 in B flat major, HWV 434
1) Prélude
2) Sonata. Allegro
3) Aria con variazioni

Suite for keyboard, Vol.2, No.3 in D minor, HWV 436
4) Allemande
5) Allegro
6) Air. Lentement
7) Gigue
8. Menuett

Suite for keyboard, Vol.2, No.8 in G major, HWV 441
9) Allemande Listen
10) Allegro
11) Courante
12) Aria. Presto
13) Menuett
14) Gavotte – Double
15) Gigue

Suite for keyboard, Vol.1, No.3 in D minor, HWV 428
16) Prélude
17) Allegro
18) Allemande
19) Courante
20) Air
21) Double
22) Presto

23) Chaconne for harpsichord in G major, HWV 435

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CD 2:
Suite for keyboard, Vol.1, No.2 in F major, HWV 427
1) Adagio
2) Allegro
3) Adagio
4) Allegro

Suite for keyboard, Vol.2, No.4 in D minor, HWV 437
5) Prélude
6) Allemande
7) Courante
8. Sarabande
9) Gigue

Suite for keyboard, Vol.2, No.6 in G minor, HWV 439
10) Allemande
11) Courante
12) Menuett (HWV 434/4)
13) Gigue

Suite for keyboard, Vol.2, No.5 in E minor, HWV 438
14) Allemande
15) Sarabande
16) Gigue

Suite for keyboard, Vol.1, No.5 in E major (‘The Harmonious Blacksmith’), HWV 430
17) Prélude
18) Allemande
19) Courante
20) Air – Double

Suite for keyboard, Vol.1, No.8 in F minor, HWV 433
21) Prélude. Adagio Listen
22) Allegro
23) Allemande
24) Courante
25) Gigue

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CD 3:
1. Suite for keyboard, Vol.1, No.1 in A major, HWV 426
1) Prélude
2) Allemande
3) Courante
4) Gigue

Suite for keyboard, Vol.1, No.6 in F sharp minor, HWV 431
5) Prélude
6) Largo
7) Allegro
8. Gigue. Presto

Suite for keyboard, Vol.1, No.4 in E minor, HWV 429
9) Allegro
10) Allemande
11) Courante
12) Sarabande
13) Gigue

Suite for keyboard, Vol.2, No.7 in B flat major, HWV 440
14) Allemande
15) Courante
16) Sarabande
17) Gigue

Suite for keyboard, Vol.1, No.7 in G minor, HWV 432
18) Ouverture. Largo
19) Andante
20) Allegro
21) Sarabande
22) Gigue
23) Passacaille

Ragna Schirmer, piano

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Ragna Schirmer: aula de Händel
Ragna Schirmer: aula de Händel

PQP

G. F. Händel (1685-1759) : Opera Seria (Árias)

G. F. Händel (1685-1759) : Opera Seria (Árias)

O que existe de CDs com árias de Händel poderia pavimentar o chão de todo o andar onde me encontro e ainda sobraria alguma coisa para as reformas. Cada bom cantor ou cantora lírica tem o seu, quase sempre acompanhado de excelentes orquestras historicamente informadas. E, caramba, é o caso deste! Só que as escolhas da francesa Piau e de Christophe Rousset estão muito acima do normal. É claro que as interpretações de ambos também. Fugindo das óbvias árias habituais, Piau dá um banho de talento. É uma especialista em música barroca que colaborou com Koopman na integral de Cantatas e Paixões de Bach. Imaginem que entrou no Conservatório de Paris para tocar harpa… Então, por puro acaso, William Christie ouviu-a cantarolando e…

G. F. Händel (1685-1759) : Opera Seria (Árias)

01. Scoglio d’immota fronte (Scipione), 4:57.69
02. Verdi piante (Orlando), 6:19.44
03. Che sento..Oh Dio! (Giulio Cesare), 1:07.02
04. Se pieta (Giulio Cesare), 7:43.25
05. L’amor ed il destin (Partenope), 2:59.43
06. Ah spietato (Amadigi), 5:25.25
07. Brilla nell’alma (Alessandro), 5:20.14
08. Ombre piante (Rodelinda), 5:45.51
09. Combattuta da due venti (Faramondo), 5:54.74
10. Cor di padre (Tamerlano), 8:16.41
11. M’ai resa infelice (Deidamia), 3:52.28
12. Son qual stanco (Arianna in Creta), 9:24.73

Sandrine Piau, soprano
Les Talens Lyriques
Christophe Rousset

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Piau: cabelos curtos, Handel muito acima da média
Piau: cabelos curtos, Händel muito acima da média

PQP

George Friedrich Handel (1685-1759) – Concerti Grossi Op.3 e op. 6 – Pinnock, The English Concert

61dmOQA7h8LVamos concluir a coleção do Pinnock / Handel? Agora teremos os Concerti Grossi, tanto de op. 3 quando os de Concerti Grossi, op. 6.

CD 3

1 – 22 Concerti Grossi, op. 3

CD 4

1 – 4 Concerto Grosso ‘Alexander’s Feast’
5 – 22 Concerto Grosso n.1, NºS 1 – 4, Op.6

CD 5

1 – 22 Concerti Grossi, op. 6 nº 5 a 8

CD 6

1 – 21 Concerti Grossi, op. 6 nºs 9 a 12

The English Concert
Trevor Pinnock – Conductor

CD 3 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 5 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 6 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Händel (1685-1759): DIXIT DOMINUS – Luis Álvares Pinto (Recife, 1719-1789): TE DEUM – Camerata Antiqua de Curitiba, 1995 (Acervo PQPBach)

Originalmente postado em 10 de dezembro de 2011 pelo monge Ranulfus e agora atualizado pelo Avicenna, com links atualizados.

Com esta, são CINCO as versões integrais do Te Deum de Luís Álvares Pinto postadas neste blog.

Exagero? Não acho não. “Mais gravações tivera, mais postara”, pois pra mim tanto a posição dessa peça na história da música brasileira quanto a sua pura qualidade musical justificariam plenamente conhecer mil versões. Aliás, basta vocês ouvirem como diferem estas cinco, às vezes a ponto de quase não se reconhecer que é a mesma peça, para perceber que estamos diante desse tipo de música que não esgota fácil as suas possibilidades!

“E para mais me espantar” (nossa, parece que a sombra de Camões encostou com tudo no monge Ranulfus esta noite!), três dessas cinco versões são da Camerata Antiqua de Curitiba: a de 2000, postada pelo Avicenna aqui há poucos dias, em 29/11; a de 1981, que eu mesmo postei em 26/05/2010; e agora esta de 1995, comemorativa dos 20 anos da Camerata. Sabem de qual eu gosto mais? Não? Coincidência, eu também não! Depende do dia, da hora…

Na postagem de 2010 eu incluí dados caprichosamente pesquisados sobre Álvares Pinto. Se quiserem, olhem lá: hoje eu vou logo desovando a música, que os tempos são outros, as pesquisas que a vida anda exigindo também!

Só observo ainda que aqui, como na gravação de 1981, o outro lado do vinil é ocupado por um Salmo musicado por Händel – mas são dois salmos diferentes: lá, um bonito Laudate Pueri; aqui um Dixt Dominus que não é só bonito, talvez possa ser chamado “monumental”, e é tremendamente desafiador para o coro.

Foi prudente para o conjunto encarar tamanho desafio àquela altura? Não sei. Sei que pessoalmente eu gosto do resultado; nem tudo é perfeito, mas as próprias imperfeições são de um tipo que eu chamaria “imperfeições inspiradas”, que não me tiram o prazer da audição, às vezes até aumentam, como se fossem um atestado de que essa música é uma realização humana, com embate & suor. É provável que nem todo mundo sinta o mesmo – e isso é ótimo, não?

Mas, seja como for, aposto que ninguém vai se arrepender de conhecer essa peça!

Palhinha: ouça a integral do Te Deum enquanto saboreia telas de artistas brasileiros contemporâneos.

Camerata Antiqua de Curitiba, 1995
Gravação comemorativa dos 20 anos do grupo

Regência: Roberto de Regina

Luis Álvares Pinto (Recife, 1719-1789): TE DEUM
(orquestração completada por Harry Crowl, 1995)
00:00 (1) Te Deum / Te Dominum
01:31 (2) Tibi Omnes
02:37 (3) Sanctus
04:20 (4) Te gloriosus
05:23 (5) Te martyrum
07:04 (6) Patrem imensae
09:07 (7) Sanctum quoque
11:39 (8) Tu Patris
13:40 (9) Tu devicto
15:31 (10) Judex crederis
18:41 (11) Salvum fac
20:23 (12) Per singulos dies
21:56 (13) Dignare
24:03 (14) Fiat misericordia
25:13 (15) In te Domine

Georg Friedrich Händel (1685-1759): DIXIT DOMINUS (Salmo 110 [109])
00:00 (1) Dixit Dominus
06:05 (2) Virgam virtutis
09:28 (3) Tecum principium
12:33 (4) Juravit Dominus
14:48 (5) Tu es sacerdos
16:24 (6) Dominus a dextris tuis
19:24 (6b) Ludicabit in nationibus
22:55 (7) De torrente in via bibet
27:00 (8) Gloria

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XLD RIP | FLAC 315,9 MB

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MP3 | 320 kbps | 168,7 MB

powered by iTunes 12.3.2 | 59,6 min | Encarte: Português

TEXTO DO TE DEUM (latim/português)
http://www.osmc.com.br/secao.asp?i=34&c=791
TEXTO DO DIXIT DOMINUS (latim/inglês)
http://en.wikipedia.org/wiki/Dixit_Dominus_(Handel)

Ofereço esta postagem de 10 de dezembro ao meu pai, que estaria fazendo 89 anos neste dia se não houvesse desembarcado do planeta 30 anos antes, e que com certeza adoraria cada minuto da música deste disco!

Ranulfus

George Frederic Handel (1685-1759) – Music for the Royal Fireworks, Concerto a due cori nº 2, Concerto a due cori nº 3 – Pinnock, The English Concert

61dmOQA7h8LVamos continuar com a obra de Handel, desta vez trazendo outra obra prima do genial compositor,  a ‘Música para os Reais Fogos de Artifício’.

A Wikipedia tem uma descrição hilariante, porém trágica, da primeira apresentação da obra:

‘ Durante as preparações, Handel e o Duque de Montagu, o Mestre Geral da Ordnance e o oficial responsável pelos Royal Fireworks, discutiram se sobre a adição de violinos. O duque deixou claro para Handel que o rei George preferia apenas instrumentos e tambores marciais e esperava que não houvesse “violões”. Handel omitiu os instrumentos de corda contra sua vontade. Também contra a vontade de Handel, houve um ensaio completo da música no Vauxhall Gardens e não no Green Park. Em 21 de abril de 1749, uma platéia afirmou ser mais de doze mil pessoas, cada uma pagando dois xelins e seis centavos (metade de uma coroa) correu para isso, causando um engarrafamento de três horas de carruagens na London Bridge, a única rota veicular para a área ao sul do rio.

Seis dias depois, em 27 de abril, os músicos presentes estavam em um prédio especialmente construído, desenhado por Servandoni, designer de teatro, que usava quatro italianos para ajudá-lo. Andrea Casali e Andrea Soldi desenharam as decorações. Os próprios fogos de artifício foram inventados e controlados por Gaetana Ruggieri e Giuseppe Sarti, ambos de Bolonha. Charles Frederick era o controlador, o capitão Thomas Desaguliers era o principal mestre do fogo. A exibição não foi tão bem sucedida quanto a música em si: o clima estava chuvoso causando muitas falhas e, no meio do show, o pavilhão direito pegou fogo. Além disso, as roupas de uma mulher foram colocadas em um foguete desviado e outros fogos de artifício queimaram dois soldados e cegaram um terceiro. Ainda outro soldado explodiu sua mão durante um ensaio anterior para os 101 canhões que foram usados durante o evento.’

01 Music for the Royal Fireworks – Ouverture
02 Music for the Royal Fireworks – Bourree
03 Music for the Royal Fireworks – La paix
04 Music for the Royal Fireworks – La rejouissance
05 Music for the Royal Fireworks – Menuet I
06 Music for the Royal Fireworks – Menuet II
07 Concerti a due cori n.2 – Pomposo
08 Concerti a due cori n.2 – Allegro
09 Concerti a due cori n.2 – A tempo giusto
10 Concerti a due cori n.2 – Largo
11 Concerti a due cori n.2 – Allegro ma non troppo
12 Concerti a due cori n.2 – A tempo ordinario
13 Concerti a due cori n.3 – Ouverture
14 Concerti a due cori n.3 – Allegro
15 Concerti a due cori n.3 – Allegro ma non troppo
16 Concerti a due cori n.3 – Adagio
17 Concerti a due cori n.3 – Andante larghetto
18 Concerti a due cori n.3 – Allegro

The English Concert
Trevor Pinnock – Conductor

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Georg Friedrich Händel (1685-1759): Apollo e Dafne & Silete Venti

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Apollo e Dafne & Silete Venti

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um baita CD, maravilhosamente bem interpretado. Apollo e Dafne é uma cantata secular de Georg Friedrich Händel, composta entre 1709 e 1710. Händel iniciou sua composição em Veneza e a terminou em Hanover. É uma das mais ambiciosas cantatas do autor. Seu libreto narra a história mítica do amor entre Apolo e Dafne. Meu pai tinha esta obra em vinil, cantada por Fischer-Dieskau… Onde andará? Mas Silete Venti também é algo extraordinário. Então, ouça porque vale a pena.

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Apollo e Dafne & Silete Venti

Silete Venti (Motet For Soprano & Orchestra, Hwv 242)
1 Symphonia: Silete venti 5:51
2 Aria: Dulcis Amor, Jesu Care 6:46
3 Accompagnato: O Fortunata Anima 0:37
4 Date Serta, Date Flores 9:13
5 Presto: Alleluia 3:05

Apollo e Dafne (Cantata For Soprano, Baritone, & Orchestra, Hwv 122)
6 Recitativo: La Terra E Liberata! 0:46
7 Aria: Pende Il Ben Dell’ Universo Da Quest’ Arco Salutar 3:48
8 Recitativo: Ch’ Il Superbetto Amore Delle Saette Mie Ceda A la Forza (Apollo) 0:32
9 Aria: Spezza L’arco E Getta L’armi (Apollo) 2:58
10 Aria: Felicissima Quest’alma, Ch’ama Sol la Liberta (Dafne) 6:31
11 Recitativo: Che Voce! Che Belta! (Apollo E Dafne) 1:00
12 Aria: Ardi, Adori, E Preghi In Vano (Dafne) 3:27
13 Recitativo: Che Crudel! (Apollo E Dafne) 0:14
14 Duetto: Una Guerra Ho Dentro Il Seno (Dafne Ed Apollo) 1:54
15 Recitativo: Placati Al Fin, O Cara (Apollo) 0:21
16 Aria: Come Rosa In Su la Spina (Apollo) 3:21
17 Recitativo: Ah! Ch’un Dio Non Dovrebbe (Dafne) 0:21
18 Aria: Come In Ciel Benigna Stella (Dafne) 3:46
19 Recitativo: Odi la Mia Ragion! (Apollo E Dafne) 0:24
20 Duetto: Deh! Lascia Addolcire (Apollo E Dafne) 2:36
21 Recitativo: Sempre T’adorero! (Apollo E Dafne) 0:22
22 Scena: Mie Piante Correte (Apollo) 3:16
23 Aria: Cara Pianta, Co’miei Pianti (Apollo) 6:49

Baritone Vocals – Russell Braun
Soprano Vocals – Karina Gauvin
Orchestra – Les Violons du Roy
Conductor – Bernard Labadie

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Apolo e Dafne: Escultura de Gian Lorenzo Bernini
Apolo e Dafne: Escultura de Gian Lorenzo Bernini

PQP

George Friedrich Handel (1685 – 1759) : Orchestral Works – CD 1 de 6 – Trevor Pinnock, The English Concert

61dmOQA7h8LO enorme, imenso e genial compositor George Friedrich Handel viveu em uma época em que tinha como contemporâneos nosso Johann Sebastian Bach e sua prole, Antonio Vivaldi, Teleman, entre outros mestres que revolucionaram a história da música e contribuiram significativamente para a evolução da mesma. E como o gênio que foi, também contribuiu e muito para esta mesma evolução.

Esta pequena coleção que ora vos trago mostra um pouco do talento deste gênio, que compôs óperas, oratórios, obras orquestrais, de câmara, para instrumentos solos, para teclado, sopros, enfim, produziu e muito.

O grande maestro inglês Trevor Pinnock e seu conjunto The English Concert realizaram uma interpretação absolutamente perfeita destas obras, não temo em colocar estas gravações com referência, talvez a melhor já realizada.

Começamos com a Watermusik, ou Música Aquática. Trata-se de uma suíte dividida em duas partes, com diversos movimentos, explorando todas as possibilidades de um grupo de câmara. E considero esta coleção tão importante e fundamental em qualquer cdteca e vou traze-la aos poucos, para ser melhor degustada.

Então, sentem-se em suas melhores poltronas, escolham um bom vinho e apreciem a música de Handel.

1 Handel: Water Music Suite No.1 In F, HWV 348 – 1. Ouverture (Grave – Allegro)
2 Handel: Water Music Suite No.1 In F, HWV 348 – 2. Adagio e staccato
3 Handel: Water Music Suite No.1 in F, HWV 348 – 3. Allegro – Andante – Allegro
4 Handel: Water Music Suite No.1 In F, HWV 348 – 4. (Menuet)
5 Handel: Water Music Suite No.1 In F, HWV 348 – 5. Air
6 Handel: Water Music Suite No.1 In F, HWV 348 – 6. Menuet
7 Handel: Water Music Suite No.1 in F, HWV 348 – 7. Bourrée
8 Handel: Water Music Suite No.1 In F, HWV 348 – 8. Hornpipe
9 Handel: Water Music Suite No.1 in F, HWV 348 – 9. (Andante)
10 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 in D/G, HWV 348 – 1. Allegro
11 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 in D/G, HWV 348 – 2. Alla Hornpipe
12 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 in D/G, HWV 348 – 3. (Menuet)
13 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 in D/G, HWV 348 – 4. Rigaudon
14 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 in D/G, HWV 348 – 5. Lentement
15 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 In D/G, HWV 348 – 6. Bourrée
16 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 in D/G, HWV 348 – 7. Menuet
17 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 in D/G, HWV 348 – 8. (Andante)
18 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 in D/G, HWV 348 – 9. (Country Dance I/II)
19 Handel: Water Music, Suites 2 & 3 in D/G, HWV 348 – 10. Menuet

The English Concert
Trevor Pinnock – Conductor

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trevor Pinnock, um gigante pela própria natureza
Trevor Pinnock – um gigante pela própria natureza

G.F. Handel (1685-1759): Ah! Mio Cor (Handel Arias)

G.F. Handel (1685-1759): Ah! Mio Cor (Handel Arias)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Esta é a primeira colaboração (2008) de Magdalena Kožená com a sensacional Venice Baroque Orchestra de Andrea Marcon, um grupo superlativo. É um álbum imprescindível aos fans de Händel, Handel ou Haendel, como queiram. Aqui, Kožená retorna ao local onde sempre é feliz: o canto barroco dramático. Assim como no álbum Lamento, anterior a este, Kožená combina árias conhecidas e desconhecidas para criar uma antologia pessoal de momentos dramáticos de amor, ódio, esperança e desespero. O programa inclui arias de Rinaldo, Giulio Cesare, Alcina e Joshua, entre outros. Os personagens e a escrita apaixonada são veículos perfeitos para o talento lírico único de Kožená. O que ela consegue é realmente muito bonito, vai direto ao coração.

G.F. Handel (1685-1759): Ah! Mio Cor (Handel Arias)

1 Alcina: “Ah! Mio Cor! Schernito Sei!” 10:48
2 Hercules: “Where Shall I Fly?” 6:30
3 Agrippina: “Pensieri, Voi Mi Tormentate” 7:30
4 Giulio Cesare In Egitto: “Cara Speme, Questo Coro Tu Comincia Lusingar” 6:02
5 Joshua: “Oh! Had I Jubal’s Lyre” 2:38
6 Ariodante: “Scherza Infida In Grembo Al Drudo” 11:39
7 Theodora: “O Thou Bright Sun! … With Darkness Deep” 6:00
8 Amadigi Di Gaula: “Destorò Dall’empia Dite” 5:49
9 Orlando: “Ah! Stigie Larve! … Già Latra Cerbero … Vaghe Pupille, No, Non Piangete, No” 7:45
10 Ariodante: “Dopo Notte, Atra E Funesta” 6:52
11 Rinaldo: “Lascia Ch’io Pianga Mia Cruda Sorte” 4:58

Mezzo-soprano – Magdalena Kožená
Orchestra – Venice Baroque Orchestra
Conductor – Andrea Marcon

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Magdalena Kožená com parte da Venice Baroque Orchestra de Andrea Marcon
Magdalena Kožená com parte da Venice Baroque Orchestra de Andrea Marcon

PQP

Georg Friedrich Haendel (1685-1759) – Duetti e terzetti italiani – Invernizzi, Frigato, Adam, Bauer, La Rizonanza

booklet-cover

Queridos, hoje vos trago mais uma pintura de gravação realizada pela gravadora Glossa, e estrelada pela magnífica soprano Roberta Invernizzi. São obras para duas ou três vozes, com acompanhamento instrumental.
Estas obras foram compostas quando o jovem Haendel viajou para a Itália, viagem esta que o influenciou profundamente. Sugiro a leitura do booklet que segue em anexo para maiores informações.
Então vamos ao que viemos. Para se deleitar, degustar, apreciar sem moderação.

1 Quel fior che all’alba ride (hwv 200)
2 Giù nei tartarei regni (hwv 187)
3 Quando in calma ride il mare (hwv 191)
4 Amor gioie mi porge (hwv 180)
5 Caro autor di mia doglia (hwv 182)
6 Che vai pensando (hwv 184)
7 Va, speme infida (hwv 199)
8 Tacete, ohimè, tacete (hwv 196)
9 Se tu non lasci amore (hwv 201)

Roberta Invernizzi, soprano
silvia frigato, mezzo-soprano
krystian adam, tenor
thomas bauer, baritone

La Risonanza
Caterina Dell’Agnello – violoncello
Evangelina Mascardi – theorbo
Fabio Bonizzoni – harpsichord

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G. F. Handel (1685-1757): Opera Arias and Duets

G. F. Handel (1685-1757): Opera Arias and Duets

Handel escreveu muitíssimas óperas e, como ela não são tudo isso para serem ouvidas completas, há inúmeros bons discos de highlights. Este é excelente. Boas cantoras, boa orquestra e direção. Ouvi com extremo interesse e prazer. As árias e duetos deste CD foram cuidadosamente selecionadas de dez óperas menos conhecidas de Handel. Alessandrini explica: “Tivemos o cuidado de evitar os títulos mais conhecidos e manter o contraste de um número para outro. E mantivemos os recitativos, de modo a colocar os personagens no contexto dramático da ópera e definir o humor dominante de cada ária”. Valeu a pena.

G. F. Handel (1685-1757): Opera Arias and Duets

Poro, Re Dell’Indie, HWV 28 (Excerpts)
1 Ouverture 3:21
2 Duetto: Caro! Dolce! Amico Amplesso 2:47

Orlando, HWV 31 (Excerpts)
3 Recitativo (III, 8) 0:38
4 Duetto: Finche Prendi Ancor Il Sangue 3:07

Radamisto, HWV 12 (Excerpts)
5 Recitativo (II, 13) 0:42
6 Duetto: Se Teco Vive Il Cor 3:16

Flavio, Re Di Longobardi, HWV 16 (Excerpts)
7 Recitativo (II, 11) 0:42
8 Aria: Mà Chi Punir Desio 6:58

Tamerlano, HWV 18 (Excerpts)
9 Recitativo (II, 8) 0:26
10 Aria: Più D’una Tigre Altero 4:08
11 Duetto: Vivo In Te Mio Caro Bene 7:51

Ezio, HWV 29 (Excerpts)
12 Recitativo (III, 12) 0:53
13 Aria: Ah, Non Son Io Che Parlo 7:13

Rinaldo, HWV 7 (Excerpts)
14 Recitativo (I, 6) 1:07
15 Duetto: Scherzano Sul Tuo Volto 3:26

Alessandro, HWV 21 (Excerpts)
16 Ouverture 5:37
17 Recitativo (I, 6) 0:15
18 Aria: Ah, Lisaura Tradita! 3:43
19 Recitativo (I, 9) 0:23
20 Aria: Da Un Breve Riposo 4:47

Amadigi Di Gaula, HWV 11 (Excerpts)
21 Recitativo (II, 5) 0:32
22 Aria: Pena Tiranna 6:00

Ottone, Re Di Germania, HWV 15 (Excerpts)
23 Recitativo (III, 9) 0:31
24 Duetto: A’ Teneri Affetti 3:55

Sara Mingardo
Sandrine Piau
Concerto Italiano
Rinaldo Alessandrini

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Pouco a ver com o disco mas vale. Esta é Hana Smejkalova numa versão da ópera Rinaldo. Hana não está neste CD...
Pouco a ver com o disco mas vale. Esta é Hana Smejkalova numa versão da ópera Rinaldo. Hana não está neste CD…

PQP

Dixit Dominus por Vivaldi, Mozart e Handel – La Capella Reial de Catalunya, Le Concert des Nations, Jordi Savall

frontDixit Dominus

Dixit Dominus – Salmo 110
Vivaldi, Mozart e Handel

La Capella Reial de Catalunya
Le Concert des Nations

Jordi Savall

Este é um dos Salmos mais populares, pois desde a Idade Média é sempre colocado no início do ofício de domingo das Vésperas – a parte do ofício divino que é a oração da noite. Isso explicaria o número muito elevado de compositores que escreveram a música para este salmo, especialmente desde o Renascimento: muitos templos pedindo música escrita especificamente para ser realizada durante as funções religiosas das referidas celebrações, seja instruindo o mestre de capela em questão a executar esta música, ou por um pedido mais consistente a um músico de prestígio, ou mesmo em cópias feitas de versões já existentes.

De qualquer forma, o importante era ter música polifônica ou um concerto, de acordo com os gostos e costumes de cada momento, para esta parte da liturgia. Além dos compositores encontrados nesta gravação, Francisco Guerrero, Tomás Luis de Victoria, Giovanni Gastoldi, Felice Anerio, Claudio Monteverdi, Alessandro Grandi, Orazio Benevoli, Dietrich Buxtehude, Marc-Antoine Charpentier, Alessandro Scarlatti, Nicola Porpora, Johann Adolph Hasse e Giovanni Battista Pergolesi estão na lista de compositores de renome que compuseram uma música para o Dixit Dominus, além de outros mais modernos, como Andreas Romberg.

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
01. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 1. Chorus: Dixit Dominus
02. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 2. Chorus: Donec ponam
03. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 3. Aria: Virgam virtutis
04. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 4. Duet: Tecum principium
05. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 5. Chorus: Juravit Dominus
06. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 6. Aria: Dominus a dextris tuis
07. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 7. Chorus: Judicabit in nationibus
08. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 8. Aria: De torrente in via bibet
09. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 9. Trio: Gloria Patri
10. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 10. Chorus: Sicut erat in principio
11. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 11. Chorus: Et in saecula saeculorum

Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
12. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 1. Allegro: Dixit Dominus
13. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 2. Andante: Gloria Patri
14. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 3. Allegro: Et in saecula saeculorum
15. ‘Magnificat’ KV 193 – 1. Allegro: Magnificat
16. ‘Magnificat’ KV 193 – 2. Allegro: Gloria Patri

Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685-Inglaterra, 1759)
17. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 1. Soli & Chorus: Dixit Dominus
18. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 2. Chorus: Donec ponam
19. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 3. Aria: Virgam virtutis
20. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 4. Aria: Tecum principium
21. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 5. Chorus: Juravit Dominus
22. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 6. Chorus: Tu es sacerdos
23. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 7. Chorus: Dominus a dextris tuis
24. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 8. Chorus: Judicabit in nationibus
25. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 9. Chorus: Conquassabit capita
26. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 10. Soli & Chorus: De torrente in via bibet
27. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 11. Chorus: Gloria Patri

Dixit Dominus. Vivaldi, Mozart, Handel – Savall – 2016
Marta Mathéu i Hanna Bayodi-Hirt (sopranos)
Manfredo Kraemer (concertino)
Anthony Roth Costanzo (contratenor)
Makoto Sakurada (tenor)
Furio Zanasi (baix)

La Capella Reial de Catalunya
Le Concert des Nations

Direction : Jordi Savall

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MP3 | 320 KBPS | 106,5 MB | 1 h 09 min

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Boa audição!

savall

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Avicenna

 

G. F. Handel (1685-1759) : Ode for St. Cecilia’s Day

G. F. Handel (1685-1759) : Ode for St. Cecilia’s Day

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Dia da Música ou Dia de Santa Cecília, Padroeira da Música, é 22 de novembro, mas o PQP sempre cagou para datas, né? Bem, a Pan Classics chega com uma excelente gravação da impressionante ode composta por Handel para a santa. A Musica Fiorita, conjunto de Basileia conduzido por Daniela Dolci e que utiliza instrumentos originais de época, interpreta este trabalho bem conhecido com grande elegância. Fiquei comovido em muitos trechos. A Ode vem acompanhada pelo Concerto grosso Op. 6 Nº 4, o que apenas vem demonstrar a enorme musicalidade dos comandados de Dolci.

G. F. Handel (1685-1759) : Ode for St. Cecilia’s Day

01. Concerto grosso in A Minor, Op. 6 No. 4, HWV 322: I. Larghetto affettuoso
02. Concerto grosso in A Minor, Op. 6 No. 4, HWV 322: II. Allegro
03. Concerto grosso in A Minor, Op. 6 No. 4, HWV 322: III. Largo e piano
04. Concerto grosso in A Minor, Op. 6 No. 4, HWV 322: IV. Allegro

05. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: I. Overture
06. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: II. From Harmony
07. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: III. When Nature, Underneath a Heap
08. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: IV. From Harmony, from Heav’nly Harmony
09. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: V. What Passion Cannot Music Raise
10. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: VI. The Trumpet’s Loud Clangour
11. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: VII. March
12. Ode For St. Cecilia’s Day, Hwv 76: VIII. The Soft Complaining Flute
13. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: IX. Sharp Violins Proclaim
14. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: X. But Oh! What Art Can Teach
15. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: XI. Orpheus Could Lead the Savage Race
16. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: XII. But Bright Cecilia
17. Ode For St. Cecilia’s Day, Hwv 76: XIII. As From The Powers Of Sacred Lays

Musica Fiorita
Daniela Dolci

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Santa Cecília e seu incrível estilo de tocar violino - Obra de Guido Reni de 1606
Santa Cecília e seu incrível estilo de tocar violino – Obra de Guido Reni de 1606

PQP

History of the Sacred Music – Great Oratorios: vol. 11/12: Palestrina, Cain overo Il primo omicidio + vol. 13/14: Handel, Messiah + vol. 15/16: Mendelssohn, Paulus

ahjagfhaHistória da Música Sacra
Grandes oratorios
vol. 11/12: Palestrina, Cain overo Il primo omicidio
vol. 13/14: Handel, Messiah
vol. 15/16: Mendelssohn, Paulus

O oratório ou oratória é uma espécie de obra musical não somente instrumental, mas fundamentalmente cantada. Seu teor é essencialmente narrativo. Nesta composição interagem cantores que executam solos vocais, vozes em coro e uma orquestra. Este gênero é similar à ópera, tanto no que tange às categorias que dele participam, quanto na utilização de árias e recitais, mas enquanto as criações operísticas são apresentadas principalmente através do viés interpretativo, esta modalidade não exige encenações dramáticas.

Este gênero pode ter como tema a esfera espiritual ou questões mundanas; normalmente, porém, as questões enfocadas no oratório são extraídas das Escrituras Sagradas. Esta expressão provém da Congregação do Oratório, atualmente conhecida como Confederação do Oratório, uma comunidade de apóstolos criada em 1565, na cidade de Roma, por São Filipe Néri. Aí eram produzidos espetáculos de música sacra, no período que transcorreu de 1571 a 1594.

A musicalidade exercitada nesta sociedade deu impulso ao nascimento dos oratórios na forma como são produzidos nos dias atuais. A primeira temática abordada por eles foi a Paixão de Cristo, que ainda hoje é o tema dileto de seus criadores. A obra clássica neste gênero é, sem dúvida, a Paixão segundo São Mateus, de Johann Sebastian Bach.

Em meados do século XVII os oratórios de temática religiosa passaram por um processo de secularização. Prova desta inclinação contextual são as constantes execuções em recintos laicos, mais particularmente nos espaços cortesãos e em teatros públicos. Eles eram elaborados em torno de questões como a Criação, a trajetória de Jesus, a jornada de um herói clássico ou profetas da Bíblia.

A maior parte dos produtores de oratórios eram igualmente famosos por suas criações operísticas. Adotando o hábito desenvolvido na elaboração das óperas, eles passaram a editar libretos também para este gênero musical. Assim que os coros foram reduzidos, eles começaram a investir nas árias e também nas cantoras, que passam a desempenhar o papel masculino nos recitais. Monteverdi é o responsável pelo primeiro oratório de natureza profana, Il Combattimento di Tancredi e Clorinda.

O oratório foi cultivado com maior ênfase na era Barroca; neste período os autores mais célebres são Georg Friedrich Handel, que compôs O Messias e Judas Maccabeus, além de obras seculares; Johann Sebastian Bach, autor das paixões; e Vivaldi, que se consagrou com Juditha Triumphans. Na fase clássica destacou-se Franz Joseph Haydn, com As Estações. No Romantismo esta modalidade teve um papel secundário, mesmo assim não se pode esquecer de A Infância de Cristo, de Hector Berlioz.

Este gênero nasceu na Itália, de diálogos sagrados, que nada mais eram que conformações de passagens bíblicas transcritas para o latim. Eles eram tecidos por meio de uma narração intensa, perpassada por uma carga dramática e pelos poucos diálogos entre os personagens dos temas abordados pelos autores. (http://www.infoescola.com/musica/oratorio/)

Harmonia Mundi: História da Música Sacra
Great Oratorios

History of the Sacred Music vol. 11_ Great Oratorios (1)Cain overo Il primo omicidio, oratorio a 6 voci, 1707
History of the Sacred Music vol 11 + vol 12
Alessandro Scarlatti (Italy, 1660 – 1725)
Akademie für Alte Musik Berlin
Maestro René Jacobs, 1997

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XLD RIP | FLAC | 725,7 MB

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History of the Sacred Music vol. 13_ Great Oratorios (3)Messiah, 1741
History of the Sacred Music vol. 13 + vol. 14
Georg F. Händel (Germany/England, 1685 – 1759)
Les Arts Florissants
Maestro William Christie , 1993

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XLD RIP | FLAC | 584,6 MB

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History of the Sacred Music vol. 15_ Great Oratorios (5)Paulus, oratorio op. 36, 1836
History of the Sacred Music vol. 15 + vol. 16
Felix Mendelssohn-Bartholdy (Germany, 1809-1847)
La Chapelle Royale & Collegium Vocale
Orchestre de Champs-Élisées
Maestro Philippe Herreweghe, 1995

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Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

Boa audição.

ahjagfha

 

 

 

 

 

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Avicenna

14º Festival de Música de Juiz de Fora: André da Silva Gomes (1752-1844): Missa a 8 Vozes e Instrumentos + J. S Bach: Cantata BWV 97 + Handel: Concerto Grosso Op.3 N.4 (Acervo PQPBach)

2rz3yvd14º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora
2003

Com instrumentos de época. On period instruments.

 

A instauração de bispado em São Paulo e a fundação e construção da Sé no lugar da antiga matriz impulsionaram a atividade musical, com Alvará do Rei, de 6 de maio de 1746, criando ali os cargos de mestre-de-capela, organista e moços do coro. André da Silva Gomes, quarto mestre-de-capela da Sé de São Paulo, nasceu em Lisboa no mes de dezembro de 1752, como consta do assento de seu batismo realizado na freguesia de Santa Engrácia, daquela cidade, sendo filho legítimo de Francisco da Silva Gomes e Inácia Rosa. A documentação portuguesa não nos ofereceu nenhuma trilha para estabelecermos o local ou instituição em que Silva Gomes pudesse ter desenvolvido seus estudos musicais, já que seu nome não consta da documentação que restou do Seminário Patriarcal de Lisboa, onde lecionou o compositor José Joaquim dos Santos com quem Silva Gomes afirma, em seu Tratado da Arte Explicada de Contraponto, ter estudado.

André da Silva Gomes veio para Sao Paulo, em março de 1774, com o terceiro bispo da cidade, Dom Manuel da Ressurreição, que o trouxe como mestre-de-capela em sua comitiva. Teve como antecessores no cargo, Matias Álvares Torres, Antonio de Oliveira e Antonio Manso da Mota e, como eles, sua função era compor, ensaiar e executar a sua música nos ofícios da Sé e ensinar a juventude. De fato, Silva Gomes aplica-se ao ensino mantendo agregados que inicia na arte musical, sendo por eles assessorado, secundado e depois sucedido. Sua vida e trabalho em São Paulo prolongam-se de 1774 a 1823, sendo dessa última data sua composição mais recente, por nós reconhecida, a Missa de Natal, em sol maior, para ser executada na igreja da Freguesia de Cotia, constante do acervo de obras da antiga Sé, e por nos editada e executada inúmeras vezes a partir de 1978.

O período áureo da produção musical em São Paulo colonial coincide com as atividades de André da Silva Gomes na Sé. Seu brilhantismo e nível artístico absorvem, sem concorrência o que apresenta um quadro sui-generis os serviços musicais mais importantes da capital, como as da Sé, as festas oficiais da Câmara, e as das irmandade do Santíssimo Sacramento, de São Francisco e do Carmo. A “Missa a 8 vozes e instrumentos“, em Mi-bemol, integra, sob o nº 031, o Catálogo de obras de André da Silva Gomes, de aproximadamente 1785, e é composta de Kyrie e Gloria. É um manuscrito original autógrafo, com os frontispícios assinados pelo autor, e do qual não encontramos nem uma cópia, nem no todo nem nas partes, contemporânea ou posterior. O documento integra o arquivo da Cúria Metropolitana de Sao Paulo e suas partes solistas, desgastadas, parecem ter sido executadas, na época, com mais frequência do que o restante da obra.

Restauramos e editamos essa Missa em 1966, pela Universidade de Brasília e foi gravada e executada pela primeira vez no selo Festa, em 1970, produzido por Irineu Garcia. Composta de Kyrie e Gloria, com duração aproximada de 45 minutos e requerendo a participação de cantores solistas, essa Missa é solidamente estruturada, com escritura clara e economia de meios, riqueza de vocabulário e resultados sonoros incisivos. Nos seus 12 segmentos o autor explora uma fórmula cadencial de nove tonalidades e cultiva o estilo contrapontístico (Kyrie II: fuga a 8; Cum Sancto Spiritu: fugado), a escritura alternada de dois coros e o tratamento instrumental não concebido como mero reforço tímbrico das partes vocais; a riqueza harmônica que lhe é peculiar atinge no Et in terra, complexa elaboração nas notas de passagem, antecipações e retardos, e no cruzamento das vogais fechadas e abertas entre os dois coros, com resultados tímbricos fortemente expressivos.

O contínuo caminha de forma barroca, com cifrado abundante, ainda que não ausente da peça, o baixo de Alberti nos momentos em que o cantabile requer uma escritura mais ligeira. A presença dos trompetes confere à peça um barroco brilhantismo, especialmente no Gloria. A versatilidade melódica é até exuberante (Laudamus, Qui tollis e Quoniam) e, a par da contrapontística empresta à obra grande variedade, secundada pela diversificação tonal das unidades que a compõem. A alternância e contraste de caráter (Christe entre os dois Kyrie; Gratias, largo, seguido pelo Domine Deus, caminhante, vivo, triunfante, seguido pelo lânguido e “troppo afectuozo” Qui tollis), integra-se também na exploração tímbrica das vozes onde os baixos têm destacado temperamento. Aquela alternância está presente da mesma forma em certas seções em que dinâmica e articulação são manuseadas com imaginação, criatividade e efeito. Esta missa, de feitura irreprochável, é, seguramente, uma das obras mais monumentais escritas no período colonial brasileiro.

(Régis Duprat, julho de 2003 – extraído do encarte)

Johann Sebastian Bach (1685-1750)
Cantata BWV-97 – In Allen Meinen Taten (Em Todas As Minhas Ações) 1. Coro
Cantata BWV-97 – In Allen Meinen Taten (Em Todas As Minhas Ações) 2. Aria
Cantata BWV-97 – In Allen Meinen Taten (Em Todas As Minhas Ações) 3. Recitativo
Cantata BWV-97 – In Allen Meinen Taten (Em Todas As Minhas Ações) 4. Aria
Cantata BWV-97 – In Allen Meinen Taten (Em Todas As Minhas Ações) 5. Recitativo
Cantata BWV-97 – In Allen Meinen Taten (Em Todas As Minhas Ações) 6. Aria
Cantata BWV-97 – In Allen Meinen Taten (Em Todas As Minhas Ações) 7. Duetto
Cantata BWV-97 – In Allen Meinen Taten (Em Todas As Minhas Ações) 8. Aria
Cantata BWV-97 – In Allen Meinen Taten (Em Todas As Minhas Ações) 9. Choral
Georg Freidrich Händel (1685 – 1759)
Concerto Grosso Op.3 N.4 – 1. Ouverture
Concerto Grosso Op.3 N.4 – 2. Andante
Concerto Grosso Op.3 N.4 – 3. Allegro
Concerto Grosso Op.3 N.4 – 4. Allegro
André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 1.Kyrie
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 2. Christie
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 3. Kyrie
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 4. Gloria
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 5. Et In Terra
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 6. Gloria
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 7. Laudamus
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 8. Gratias
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 9. Domine Deus
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 10. Qui Tollis
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 11. Quoniam
Missa a 8 Vozes e Intrumentos – 12. Cum Sanctu Spiritu

14º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga de Juiz de Fora – 2003
Orquestra Barroca
Regente: Luis Otávio Santos

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Partituras e outros que tais? Clique aqui

.Boa audição.

La-invencion-de-la-rueda

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Georg Friedrich Handel (1685 – 1759) – Complete Violin Sonatas

Georg Friedrich Handel (1685 – 1759) – Complete Violin Sonatas

NOVO LINK !!! Este baita CD foi postado originalmente em 2008… !!! E está fora do ar há uns seis ou sete anos… muito tempo para uma jóia destas estar indisponível !!!

Excelente disco de uma das mais fulgurantes novas estrelas da música antiga, o violinista Andrew Manze. Se Handel não tinha essa disposição toda para a música de câmara, sabemos que ele era um discípulo de seu contemporâneo Lavoisier, nascido sete anos antes. Georg aprendeu como poucos que “Nada se cria, tudo se transforma”. Então, tomamos alguns sustos: “Mas isto não é uma ária de ópera?”, “Ué, já ouvi esse tema num Concerto Grosso postado pelo FDP…”. É sempre assim: Lavoisier e Lavoisier! Mas é música excelente, valorizada pela arrasadora dupla de ataque Manze e Egarr. Uma coisa que sempre me causou medo intenso, pânico mesmo, é fato do pai de Handel ter sido barbeiro e cirurgião. Será que isso explica alguma coisa? Por favor, não sonhem nem façam xixi na cama.

George Friedrich Handel: Complete Violin Sonatas

Violin Sonata In D Major, Op.1 No.13 HWV 371
1. Sonata In D Major, Op.1 No.13 (HWV 371): I. Affettuoso 3:29
2. Sonata In D Major, Op.1 No.13 (HWV 371): II. Allegro 2:45
3. Sonata In D Major, Op.1 No.13 (HWV 371): III. Larghetto 2:16
4. Sonata In D Major, Op.1 No.13 (HWV 371): IV. Allegro 3:40

Violin Sonata In F Major, Op.1 No.12 “Walsh”
5. Sonata In F Major, Walsh Op.1 No.12: I. Adagio 3:47
6. Sonata In F Major, Walsh Op.1 No.12: II. Allegro 3:20
7. Sonata In F Major, Walsh Op.1 No.12: III. Largo 3:06
8. Sonata In F Major, Walsh Op.1 No.12: IV. Allegro 3:35

Violin Sonata In D Minor, HWV 359a
9. Sonata In D Minor (HWV 359a): I. Grave 2:11
10. Sonata In D Minor (HWV 359a): II. Allegro 1:53
11. Sonata In D Minor (HWV 359a): III. Adagio 1:02
12. Sonata In D Minor (HWV 359a): IV. Allegro 2:31

Violin Sonata In A Major, Op.1 No.3 HWV 361
13. Sonata In A Major, Op.1 No.3 (HWV 361): I. Andante 2:38
14. Sonata In A Major, Op.1 No.3 (HWV 361): II. Allegro 1:53
15. Sonata In A Major, Op.1 No.3 (HWV 361): III. Adagio 0:46
16. Sonata In A Major, Op.1 No.3 (HWV 361): IV. Allegro 2:39

Violin Sonata In G Minor, Op.1 No.6 HWV 364
17. Sonata In G Minor, Op.1 No.6 (HWV 364): I. Larghetto 2:07
18. Sonata In G Minor, Op.1 No.6 (HWV 364): II. Allegro 1:54
19. Sonata In G Minor, Op.1 No.6 (HWV 364): III. Adagio 0:49
20. Sonata In G Minor, Op.1 No.6 (HWV 364): IV. Allegro 2:26

Violin Sonata In A Major, Op.1 No.10 “Roger”
21. Sonata In A Major, “Roger” Op.1 No.10: I. Adagio 1:34
22. Sonata In A Major, “Roger” Op.1 No.10: II. Allegro 2:40
23. Sonata In A Major, “Roger” Op.1 No.10: III. Largo 1:10
24. Sonata In A Major, “Roger” Op.1 No.10: IV. Allegro 2:38

Violin Sonata In E Major, Op.1 No.12 “Roger”
25. Sonata In E Major, “Roger” Op.1 No.12: I. Adagio 2:12
26. Sonata In E Major, “Roger” Op.1 No.12: II. Allegro 2:56
27. Sonata In E Major, “Roger” Op.1 No.12: III. Largo 1:16
28. Sonata In E Major, “Roger” Op.1 No.12: IV. Allegro 2:43

Violin Sonata In G Major, HWV 358
29. Sonata In G Major (HWV 358): I. [Allegro] 1:44
30. Sonata In G Major (HWV 358): II. [Adagio] 0:43
31. Sonata In G Major (HWV 358): III. [Allegro] 2:22

32. Andante In A Minor (HWV 412) 2:12

33. Allegro In C Minor (HWV 408) 3:30

Andrew Manze – Violin
Richard Egarr – Harpsichord

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Handel pensando no que foram as eliminatórias para a Copa de 2018
Handel pensando no que foram as eliminatórias para a Copa de 2018

PQP + FDP

G. F. Händel (1685-1759) / G. P. Telemann (1681-1767): Water Music (Música Aquática)

G. F. Händel (1685-1759) / G. P. Telemann (1681-1767): Water Music (Música Aquática)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Discaço da Hyperion. Robert King e seu King`s Consort estão perfeitamente à vontade com neste repertório bem inglês. Ouvir apenas esta versão do Minueto da Suite No.3 da Música Aquática de Händel, já equivale a várias sessões de análise.

A Música Aquática (Water Music) é uma coleção de movimentos orquestrais, frequentemente divididos em três suítes, compostas por George Frideric Händel. Sua estreia se deu em 17 de julho de 1717, após o rei Jorge I encomendar um concerto para ser execudado sobre o rio Tâmisa. O concerto foi executado originalmente por cerca de 50 músicos, situados sobre uma barca nas proximidades da barca real, a partir da qual o monarca escutava a peça com seus amigos mais próximos. As barcas se dirigiam a Chelsea ou Lambeth. O rei Jorge gostou tanto da música que pediu a seus músicos, já esgotados, que tocassem-na por três vezes durante o tempo do percurso.

Ao contrário de suítes de Handel, a obra de Telemann é um exemplo claro de música de programa no qual o autor tenta descrever a água através de cenas e personagens mitológicos associados a esse elemento.

G. F. Händel (1685-1759) / G. P. Telemann (1681-1767): Water Music

Händel
Water Music Suite No.1 for orchestra in F major, HWV 348
1 – Ouverture (Largo – Allegro) 3:18
2 – Adagio E Staccato 2:06
3 – (Allegro) – Andante – (Allegro) 7:20
4 – (Menuet) 2:55
5 – Air 2:31
6 – Menuet 2:30
7 – Bourrée 1:02
8 – Hornpipe 1:17
9 – Andante 4:19

Water Music Suite No.2 for orchestra in D major, HWV 349
10 – (Ouverture) 2:00
11 – Alla Hornpipe 2:58

Water Music Suite No.3 for orchestra in G major, HWV 350
12 – (Menuet) 3:03
13 – Rigaudon 2:42

Water Music Suite No.2 for orchestra in D major, HWV 349
14 – Lentement 2:03
15 – Bourrée 0:51

Water Music Suite No.3 for orchestra in G major, HWV 350
16 – Menuet (I) 1:00
17 – Menuet (II) 2:10
18 – (Country Dance I & II) 1:29

Water Music Suite No.2 for orchestra in D major, HWV 349
19 – (Trumpet Menuet) 1:22

Telemann
Wasser Overture, for 2 recorders, flute, 2 oboes, bassoon, strings & continuo in C major (“Hamburger Ebb und Fluth”), TWV 55:C3
20 – Ouverture 7:27
21 – Sarabande: Die Schlafende Thetis 2:08
22 – Bourrée: Die Erwachende Thetis 1:51
23 – Loure: Der Verliebte Neptunus 1:44
24 – Gavotte: Spielende Najaden 0:41
25 – Harlequinade: Der Schertzende Tritonus 1:05
26 – Der Stürmende Aeolus 2:09
27 – Menuet: Der Angenehme Zephir 2:45
28 – Gigue: Ebb’ Und Fluth 1:08
29 – Canarie: Die Lustigen Bots Leute 1:33

The King’s Consort
Robert King

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Música aquática
Música aquática

PQP

Luis Álvares Pinto (Recife, 1719-1789): Te Deum & Händel (1685-1759): Laudate Pueri Dominum – Camerata Antiqua de Curitiba (Acervo PQPBach)

Camerata Antiqua de CuritibaCamerata Antiqua de Curitiba

Luis Álvares Pinto
Te Deum

Georg Friedrich Händel
Laudate Pueri Dominum (Salmo 112)

Há dois dias o Avicenna e eu postamos a primeira gravação da mais antiga obra brasileira preservada: o Recitativo e Ária de 1759 que vem sendo atribuído ao Padre Caetano de Melo Jesus, de Salvador – e hoje queríamos postar a primeira gravação da que é provavelmente a segunda mais antiga: o Te Deum do recifense Luís Álvares Pinto, talvez composto no ano seguinte (1760).

Acontece que ainda não conseguimos a primeira gravação, que é a da reestréia moderna da obra em 1968, regida pelo também pernambucano Padre Jaime Cavalcanti Diniz (biografia aqui), que a havia encontrado e restaurado pouco antes, à frente do Coro Polifônico do IV Curso Internacional de Música de Curitiba com acompanhamento de uma organista estadunidense chamada (juro!) Marilyn Mason.

Por que queremos a 1.ª gravação? Entre outras coisas, porque este blog já tem uma de 1994 realizada na Suíça (Ensemble Turicum) e outra de 2000 na França (Jean-Christophe Frisch). Ou seja: mais uma obra brasileira que goza de reconhecimento e admiração no exterior antes que a maior parte dos brasileiros sequer saibam que ela existe… e isso apesar de serem brasileiras as 4 outras gravações que conheço.

Uma é parte do notável panorama da nossa produção mais antiga gravado pelo ‘Armonico Tributo’ de Campinas dirigido pelo baiano Edmundo Hora, no CD duplo ‘América Portuguesa’, disponível em alguns outros blogs – o qual contém também uma nova realização do Recitativo e Ária de 1759 (inseri retroativamente umas palavras sobre ela no post de 24/05).

Quanto às outras três, parece que Curitiba quis retribuir a honra de ter sido palco da reestréia desse Te Deum: são todas da Camerata Antiqua, com regência do carioca Roberto de Regina, em diferentes momentos: 1981, 1995, 2000. A terceira ainda não ouvi. Gosto bastante da segunda, com a parte orquestral reconstruída pelo nosso amigo Harry Crowl, a mais encorpada e clássica das 5 que ouvi, e com a Camerata num nível de precisão técnica ainda nem sonhado em 1981. Apesar disso, eu e o Avicenna encontramos um encanto especial justamente na singeleza da primeira, de sonoridade excepcionalmente transparente e ‘tridimensional’, e foi essa que resolvemos postar.

E a música em si? Quem leu a postagem de 24/05 deve lembrar que as sugestões de observação da transição barroco-clássico terminavam falando de Gluck e de Carl Philipp Emmanuel Bach, nascidos os dois em 1714. Pois bem: o mulato pernambucano era 5 anos mais novo, de 1719. Gluck morreu em 87. CPE em 88. Álvares Pinto em 89.

Disse ainda que C.P.E. ‘barroqueava’ em alguns momentos, em outros ‘classicava’ (ou ‘mozarteava’). Esse é precisamente o caso também de Álvares Pinto. E aí vocês dirão “Mas com certo atraso em relação à Europa, como de costume, não?” – Pois desta vez absolutamente não! Há diferenças de escola composicional, não do estágio de transformação estilística (para não usar o discutível ‘evolução’). Ouçam mais uma vez a ‘Ressurreição e Ascenção’ de CPE, e ouçam este Te Deum – mas sem esquecer que aquela é 14 anos posterior à data estimada deste: 1760, só 10 anos após a morte de Bach Pai e um após a de Händel.

Acontece que, se foi em 1760, Álvares Pinto compôs o Te Deum em Lisboa, onde ficou muito tempo como aluno do organista da Catedral, Henrique da Silva Negrão, e foi violoncelista da Capela Real, e isso em plena época do Marquês de Pombal, quando Lisboa havia voltado a ser uma metrópole de importância. Luís teria aí 41 anos.

Abandonou sua gente? Não é bem assim. Um ano depois Luís estava de volta ao Recife, onde passou o resto vida se desdobrando como capitão, mestre de capela, poeta (diz-se que em várias línguas), comediógrafo, autor de obras didáticas e, ao que parece, até precursor de Paulo Freire: alfabetizador! Cadê a estátua desse homem?!

Tentando finalizar, vejo que restam 3 pensamentos na mesa: um, o da antigüidade e perenidade da importância do Nordeste, e de Pernambuco em particular, como um dos principais pólos de produção e inovação em todas as áreas da cultura deste país.

Outro: e o salmo de Händel do outro lado do disco? Ah, sim: muito bonito; e a realização também mostra em muitos pontos que poderia ser arrebatadora, não fosse o mesmo problema da postagem de 23/05 (o LP de 1965 da Orquestra de Câmara de São Paulo): solista vocal não suficientemente madura para a obra na época da gravação.

Finalmente, este post marca também a estréia no blog de um dos mais importantes – e insuficientemente reconhecidos – músicos brasileiros dos últimos 50 anos: o hoje octogenário Roberto de Regina. Não considero a regência do barroco e pós-barroco o seu melhor, e mesmo assim seu trabalho nessa área é indispensável. Foi ‘nosso Wanda Landowska’, o reintrodutor do cravo no Brasil, como virtuose e como construtor. Mas coloco acima de tudo seus 3 discos dos anos 60, ‘Cantos e Danças da Renascença’, pioneiros no mundo na abordagem viva a esse repertório, e ainda hoje poucas vezes igualados.

Isso tudo enquanto ainda se sustentava como médico anestesista! – o que costumava tratar com humor: “tenho só dois medos: o paciente acordar na operação, e o público dormir no concerto”. Quero apostar que não será o caso desta e de nenhuma postagem de suas gravações!

Luis Álvares Pinto (Recife, 1719 – 1789)
01. Te Deum – 1. Te Dominum
02. Te Deum – 2. Tibi Angeli
03. Te Deum – 3. Sanctus
04. Te Deum – 4. Te Gloriosus
05. Te Deum – 5. Te martyrum
06. Te Deum – 6. Patrem imensae majestatis
07. Te Deum – 7. Sanctum Quoque
08. Te Deum – 8. Tu Patris Sempiternus
09. Te Deum – 9. Tu Devicto
10. Te Deum – 10. Judex crederis
11. Te Deum – 11. Salvum fac
12. Te Deum – 12. Per singulos dies
13. Te Deum – 13. Dignare Domine
14. Te Deum – 14. Fiat, Fiat
15. Te Deum – 15. In te Domine Speravi

Georg Friedrich Händel (1685 – 1759)
16. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 01. Laudate Pueri
17. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 02. Licut nomem Domini
18. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 03. A solis ortu
19. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 04. Excelsus super omnes
20. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 05. Quis sicut Dominus
21. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 06. Suscitans a terra
22. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 07. Qui habitare facit
23. Laudate Pueri Dominum (Salmo 112) 08. Gloria Patri

Camerata Antiqua de Curitiba
Fátima Alegria, soprano – Roberto de Regina, maestro
Gravado na Igreja da Ordem Terceira de S.Francisco das Chagas, Curitiba, 1981
Capa do gravurista curitibano Poty Lazzarotto
2jcbrls

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Boa audição.

macaco pensante

 

 

 

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Avicenna, com texto do Ranulfus

Georg Friedrich Händel (1685-1759): 8 Suites para Cravo (Scott Ross)

Georg Friedrich Händel (1685-1759): 8 Suites para Cravo (Scott Ross)

(Links novos, tudo completinho. Obrigado, leitores!).

PQP acha Scott Ross (1951–1989) um mão pesada. Suas interpretações têm poucas nuances e expressão. PQP pensa que estas Suítes ainda aguardam por mais carinho. Algumas são muito belas.

Porém, vejam só o que escreveu em 2010 o postador original, Gabriel Clarinet: compostas por Handel por volta de 1720, essas Suites para Cravo são interessantes e ao mesmo tempo intrigantes. Dentro delas você pode encontrar desde fugas até 3 ou 4 variações dentro de uma mesma suite. É claro que esse é o estilo da época. Mas para mim, tão acostumado com Allegri, Scherzi, Presti, de repente dar de cara com uma construção dessas é meio difícil de aceitar. Todo esse dilema acaba quando você começa a ouvir. Daí tudo se torna céu. O interessante é que Handel explora ao máximo toda a sonoridade e combinações de sons do cravo, principalmente nas fugas. É claro que não se compara as fugas de Bach, mas ainda assim é muito bom.

Georg Friedrich Händel (1685-1759): 8 Suites para Cravo

Disco 1
01 – Série de 1720. Suíte I em lá maior – I. Prélude
02 – Série de 1720. Suíte I em lá maior – II. Allemande
03 – Série de 1720. Suíte I em lá maior – III. Courante
04 – Série de 1720. Suíte I em lá maior – IV. Gigue
05 – Série de 1720. Suíte II em fá maior – I. Adagio
06 – Série de 1720. Suíte II em fá maior – II. Allegro
07 – Série de 1720. Suíte II em fá maior – III. Adagio
08 – Série de 1720. Suíte II em fá maior – IV. Fugue
09 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – I. Prélude
10 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – II. Fugue
11 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – III. Allemande
12 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – IV. Courante
13 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – V. Air
14 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – VI. Variation 1
15 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – VII. Variation 2
16 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – VIII. Variation 3
17 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – IX. Variation 4
18 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – X. Variation 5
19 – Série de 1720. Suíte III em ré menor – XI. Presto
20 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – I. Fugue
21 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – II. Allemande
22 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – III. Courante
23 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – IV. Sarabande
24 – Série de 1720. Suíte IV em mi menor – V. Gigue

Disco 2
01 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – I. Prélude
02 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – II. Allemande
03 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – III. Courante
04 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – IV. Air con variazioni
05 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – V. Variation 1
06 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – VI. Variation 2
07 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – VII. Variation 3
08 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – VIII. Variation 4
09 – Série de 1720. Suíte V em mi maior – IX. Variation 5
10 – Série de 1720. Suíte VI em fá sustenido maior – I. Prélude
11 – Série de 1720. Suíte VI em fá sustenido maior – II. Lárgo – Fugue
12 – Série de 1720. Suíte VI em fá sustenido maior – III. Gigue
13 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – I. Ouverture
14 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – II. Andante
15 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – III. Allegro
16 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – IV. Sarabande
17 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – V. Gigue
18 – Série de 1720. Suíte VII em sol menor – VI. Passacaglia
19 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – I. Prélude
20 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – II. Fuga
21 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – III. Allemande
22 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – IV. Courante
23 – Série de 1720. Suíte VIII em fá menor – V. Gigue

Scott Ross, cravo

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Scott Ross, morto em 89 aos 36 anos, foi uma das muitas vítimas da AIDS.
Scott Ross, morto em 89 aos 36 anos, foi uma das muitas vítimas da AIDS.

Gabriel Clarinet

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Händel Goes Wild

Georg Friedrich Händel (1685-1759): Händel Goes Wild

A austríaca Christina Pluhar tem um longo histórico na música antiga. Toca alaúde e tiorba, ganhou prêmios por suas interpretações de música antiga, etc. Em 2000, fundou o grupo L’Arpeggiata e a liberdade que passou a sentir foi, literalmente, impressionante. Após o excelente CD que postamos ontem e que é de 2014, ela reaparece com uma bordagem respeitosa e originalíssima de Händel. Na companhia do soprano Nuria Rial, do contratenor Valer Sabadus e do saxofonista e clarinetista de jazz Gianluigi Trovesi, ela aborda Händel. Não curti tanto quando o Purcell de 2014, mas é um CD que não deve passar em branco. Tem de tudo nele, inclusive e principalmente bom gosto. O wild é só para causar.

Händel Goes Wild

1 Handel / Arr Pluhar: Alcina, HWV 34, Act 3: Sinfonia (Arr. Pluhar) – Christina Pluhar
2 Handel / Arr Pluhar: Rinaldo, HWV 7b, Act 1: “Venti, turbini” (Rinaldo) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
3 Handel / Arr Pluhar: Semele, HWV 58, Act 2: “O sleep, why dost thou leave me” (Semele) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
4 Vivaldi / Arr Pluhar: Improvisation on Concerto for Strings in G Minor, RV 157: I. Allegro (Arr. Pluhar) – Christina Pluhar
5 Handel: Rinaldo, HWV 7b, Act 1: “Cara sposa” (Rinaldo) – Christina Pluhar
6 Handel / Arr Pluhar: Semele, HWV 58, Act 2: “Where’er you walk” (Semele) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
7 Handel / Arr Pluhar: Solomon, HWV 67, Act 3: The Arrival of the Queen of Sheba (Arr. Pluhar) – Christina Pluhar
8 Handel / Arr Pluhar: Amadigi di Gaula, HWV 11, Act 2: “Pena tiranna” (Dardano) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
9 Handel / Arr Pluhar: Giulio Cesare in Egitto, HWV 17, Act 3: “Piangerò la sorte mia” (Cleopatra) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
10 Kapsberger: Canario (Arr. Pluhar) – Christina Pluhar
11 Handel / Arr Pluhar: Alcina, HWV 34, Act 2: “Verdi prati” (Ruggiero) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
12 Handel / Arr Pluhar: Il trionfo del Tempo e della Verità, HWV 46b, Part 2: “Tu del Ciel ministro eletto” (Belezza) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
13 Handel: Alcina, HWV 34, Act 2: “Mi lusinga il dolce affetto” (Ruggiero) [Arr. Pluhar] – Christina Pluhar
14 Handel: Rinaldo, HWV 7, Act 2: “Lascia ch’io pianga” (Improvisations by Josep Maria Martí Duran and Turrisi) – Christina Pluhar
15 Handel: Serse, HWV 40, Act 1: “Ombra mai fu” (Serse) – Christina Pluhar

L’Arpeggiata
Christina Pluhar

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Christina Pluhar, uma figura muito interessante
Christina Pluhar, uma figura muito interessante

PQP

The Lord’s Prayer: Mormon Tabernacle Choir & The Philadelphia Orchestra – 1957

The-Lord's-PrayerThe Lord’s Prayer
Mormon Tabernacle Choir
The Philadelphia Orchestra
Dir. Eugene Ormandy
1957

Esta é uma gravação de 1957, digitalizada de uma fita mini K-7 que comprei em 1970, portanto sejam generosos ao avaliar a qualidade do som.

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Palhinha: ouça 02. Come, come ye saints

01. The Lord’s Prayer (from the “Oratorio from the Book of Mormon”
02. Come, come ye saints
03. Blessed are they that mourn (Brahms, from “A German Requiem”)
04. O, my Father
05. How great the wisdom and the love
06. Messe solennelle en l’honneur de Sainte-Cécile: Holy, Holy, Holy (Gounod)
07. 148th Psalm
08. David’s lamentation (II Samuel 18:33)
09. Londonderry air
10. Battle hymn of the Republic
11. Messiah, HWV 56: Halellujah (Händel)
12. Messiah, HWV 56: For unto us a child is born (Isaiah 9:6-7) (Händel)

The Lord’s Prayer – 1957
Mormon Tabernacle Choir & The Philadelphia Orchestra
Dir. Eugene Ormandy

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MP3 |192 kbps | 72,7 MB | 52 min
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Boa audição.

 

Captura de Tela 2017-09-22 às 16.49.51

 

 

 

 

 

 

 

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.Avicenna

Une Fête Baroque – Baroque Festival of Voices | Le Concert d’Astrée, dir. Emmanuelle Haïm

 Um repertório barroco
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Le Concert d’ Astrée
Direção Emmanuelle Haïm
24 cantores convidados
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Um espetáculo para nunca mais se esquecer!
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Em 19 de dezembro de 2011, no Théâtre des Champs-Élysées de Paris, o Le Concert d’ Astrée, sob a direção de sua fundadora e maestrina Emmanuelle Haïm, deu um concerto intitulado “Fetes Baroques” para comemorar seu 10º aniversário de fundação. Juntaram-se a Haïm e à orquestra nada menos que 24 dos mais famosos cantores do repertório barroco do mundo.
conv
 
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Palhinha: 30. Giulio Cesare – Act III : E pur così in un giorno… Piangerò – avec Sandrine Piau/Olivier Bénichou (UMA DELICADEZA!)

 

Une Fête Baroque
Jean-Philippe Rameau (France, 1683-1764)
01. Les Indes galantes : Les Sauvages – Danse du Calumet de la Paix et duo Forêts Paisibles – avec Natalie Dessay/Stéphane Degout
02. Hippolyte et Aricie – Acte IV : Quelle plainte en ces lieux m’appelle? – avec Anne Sofie von Otter
03. Dardanus : Acte IV: Ritournelle (gracieusement, un peu gai)
04. Dardanus : Calme des sens
05. Dardanus : Tambourins
06. Hippolyte et Aricie – Acte V : Rossignols amoureux (La bergère) – avec Jaël Azzaretti/David Plantier/Alexis Kossenko
07. Hippolyte et Aricie – Acte IV : A la chasse, à la chasse – avec Aurélia Legay/Jeroen Billiet/Yannick Maillet
08. Dardanus – Acte IV : Voici les tristes lieux… Monstre affreux, monstre redoutable – avec Stéphane Degout
09. Platée – Acte II : Formons les plus brillants concerts…Aux langueurs d’Apollon (La folie) – avec Patricia Petibon
10. Hippolyte et Aricie : Bruit de tonnerre
11. Castor et Pollux – Acte I : Tristes apprêts (Télaïre) – avec Karine Deshayes
12. Dardanus : Chaconne – avec Karine Deshayes
13. Les Indes galantes: Les Sauvages: Régnez, plaisirs et jeux (Zima) – avec Sonya Yoncheva
14. Dardanus – Acte IV : Lieux funestes (Dardanus) – avec Topi Lehtipuu
15. Dardanus – Acte III : Paix favorable, paix adorable – avec Francoise Masset/Stéphane Degout
Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687)
16. Thésée: Acte I: Marche
17. Thésée – Acte V : Vivez contents dans ces aimables lieux – avec Jaël Azzaretti/Francoise Masset/Topi Lehtipuu/Stéphane Degout
Henry Purcell (England, 1659-1695)
18. King Arthur or the British Worthy – Act III : What Power art thou (Cold Genius) – avec Christopher Purves
19. Come, ye Sons of Art : Sound the Trumpet – avec Philippe Jaroussky/Pascal Bertin
Georg Friedrich Händel (Germany,1685-England,1759)
20. Rinaldo – Act III : In quel bosco di strali… Al trionfo del nostro furore – avec Laura Claycomb/Lorenzo Regazzo
21. Rinaldo – Act II : Lascia ch’io pianga avec – Ann Hallenberg
22. Agrippina – Act III : Come nube che fugge dal vento – avec Renata Pokupic
23. Dixit Dominus : De torrente via bibet
24. Orlando – Act I : T’ubbidiro, crudele….Fammi combattere – avec Marijana Mijanovic
25. Il Delirio Amoroso : Un pensiero voli in ciel – avec Magali Léger/Stéphanie-Marie Degand
26. La Resurezzione : Piangete, si, piangete – avec Sara Mingardo
27. Tamerlano – Act I : Ciel e terra armi di sdegno – avec Rolando Villazon
28. Giulio Cesare – Act I : Son nata a lagrimar – avec Philippe Jaroussky/Anne Sofie von Otter
29. Il trionfo del tempo e del disinganno : Voglio tempo per risolvere – avec Jaël Azzaretti/Ann Hallenberg/Marijana Mijanovic/Topi Lehtipuu
30. Giulio Cesare – Act III : E pur così in un giorno… Piangerò – avec Sandrine Piau/Olivier Bénichou
31. Rinaldo – Act I : Venti turbini – avec Philippe Jaroussky/David Plantier/Philippe Miqueu
32. Aci, Galatea e Polifemo : Benchè tuoni e l’etra avvampi – avec Delphine Haidan
33. Giulio Cesare – Act II : Che sento… Se pietà – avec Natalie Dessay
34. Theodora – Act III : How strange their ends
35. Messiah : Hallelujah – Le Concert d’Astrée avec 
solistes invités
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Une Fête Baroque – Baroque Festival of Voice – 2011
Direção: Maestrina Emmanuelle Haïm
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MP3 | 320 kbps | 325 MB
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Boa audição !
a baroque
 
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Avicenna

Kuhnau (1660-1722), Reincken (c.1633-1722), Scheidemann (c.1595-1663), J.S. Bach (1685-1750), Boehm (1661-1733), Handel (1685-1759), J.C.Bach (1735-1782), Frescobaldi (1583-1643), Turini (c.1589-1656), Caccini (1551-1618), D.Scarlatti (1685-1757): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 19, 20 e 21 de 21)

Kuhnau (1660-1722), Reincken (c.1633-1722), Scheidemann (c.1595-1663), J.S. Bach (1685-1750), Boehm (1661-1733), Handel (1685-1759), J.C.Bach (1735-1782), Frescobaldi (1583-1643), Turini (c.1589-1656), Caccini (1551-1618), D.Scarlatti (1685-1757): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 19, 20 e 21 de 21)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Toda a série aqui, ó.

Mais uma série finalizada. Agora, é voltar ao Bach 2000 e a tantas otras cositas.

CD 19:

Johann Kuhnau

Musicalische Vorstellung Einiger Biblischer Historien
Musical Depiction Of Certain Biblical Stories
Representation Musicale De Quelques Histoires Bibliques

01-04. Sonata No. 4: Der Todtkrancke Und Wieder Gesunde Hiskias
Hezekiah is Mortally ill And Restored To Health
Ezechias Moribond Et Recouvrant La Sante

05-12. Sonata No. 5: Der Heylanb Israelis, Gideon
Gideon, The Saviour Of Israel – Gedeon, Le Sauveur D’Israel
13-18. Sonata No. 6: Jacobs Tod Und Begraebniss
The Death And Burial Of Jacob – La Mort Et Les Funerailles De Jacob

Gustav Leonhardt, organ / harpsichord / narration

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CD 20:

Johann Adam Reincken
01. An Den Wasserfluessen Babylon

Heinrich Scheidemann
02. Praeambulum In D Minor

Johann Sebastian Bach
03. Prelude & Fugue In D Minor, BWV 539

Georg Boehm
04-07. Suite No. 6 In E Flat Major
08-11. Suite No. 8 In F Minor
12-14. Suite No. 9 In F Minor

George Frideric Handel
15-19. Suite No. 8 In F Minor

Johann Christian Bach
20-22. Sonata In D Major, Op. 5 No. 2

Gustav Leonhardt, organ / harpsichord

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CD 21:

Girolamo Frescobaldi
01. Toccata Settima
02. Toccata Undecima In C Major
03. Canzona Terza
04. Toccata In G Major
05. Fantasia Sesta Sopra Doi Soggetti
06-10. 5 Galliards

Francesco Turini
11. Sonata In A Minor

Giulio Caccini arr. Peter Philips
12. Amarilli Mia Bella

Biagio Marini
13. Balletto Secondo A Tre & A Quattro

Domenico Scarlatti
14. Sonata in A minor, Kk 3 (Presto)
15. Sonata in D minor, Kk 52 (Andante moderato)
16. Sonata in E major, Kk 215 (Andante)
17. Sonata in E major, Kk 216 (Allegro)

Leonhardt-Consort / Gustav Leonhardt, harpsichord

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É assim que se toca, viram?
É assim que se toca, viram?

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PQP

O órgão de Händel, J.S. Bach, Mozart, Widor, Vierne, Litaize, Duruflé – 12 belas páginas

Olivier Latry - 12 des plus belles pages de sa discographieRecentemente eu escrevi que o Brasil tem uma rica tradição pianística, apesar dos pesares. Sobre o órgão de tubos, não se pode dizer o mesmo. São instrumentos caros, imensos, precisam de manutenção com mão de obra especializada… Tirando as honrosas exceções aqui e ali, muitas igrejas em nosso país deixaram seus órgãos definhar com os cupins e a maresia.

Pretendo trazer para o PQPBach um pouco desse instrumento. O CD de hoje tem algumas obras essenciais do repertório para órgão como os corais de Bach e a toccata de Widor.

Seis curiosidades sobre o órgão de tubos:

1. O órgão é um dos instrumentos mais antigos de que se tem notícia, segundo a tradição foi inventado no século III a.C. em Alexandria, muitos séculos antes do cravo ou do piano. O que não significa que ele só serve para tocar música antiga: compositores como os franceses Litaize, Duruflé e Messiaen escreveram muita música de vanguarda para órgão no século XX, sem falar nos mais recentes Xenakis (1922–2001), Ligeti (1923—2006), Terry Riley (1935–) e Philip Glass (1937–).
2. Antes da eletricidade, um assistente ficava atrás do órgão o tempo todo. Isso mesmo, nos tempos de Bach o som só saía continuamente enquanto alguém estivesse bombeando ar para os foles…
3. Órgãos fazem muito eco. Principalmente em igrejas amplas e altas, com grande reverberação, o som continua ecoando vários segundos depois do órgão parar de tocar. Ao vivo esse efeito é incrível e no disco de Olivier Latry também é possível ouvir o eco que fica no ambiente sonoro da Catedral Notre Dame de Paris.
4. Cada órgão é único: eles não são feitos em série, ao contrário de carros ou pianos. Por exemplo o órgão barroco Arp Schnitger de Mariana/MG tem semelhanças com seus irmãos que vivem na Alemanha e na Holanda, mas também tem muitas diferenças.
5. Órgãos têm teclados manuais – que podem ser dois, três, quatro… cada um com um registro, ou seja, tipo de som – e ainda uma pedaleira para os sons mais graves. Assim, com duas mãos e os pés, o organista pode tocar obras a três vozes como as Triosonatas de Bach.
6. Händel, W.F. Bach, C.P.E. Bach, Haydn, Mozart e Beethoven escreveram obras para órgãos mecânicos, ou “relógios musicais”, que eram instrumentos autômatos, sem um músico tocando, e deviam causar um grande espanto no século 18. As obras de Händel e Mozart aqui presentes fazem parte desse grupo, mas a gravação aqui tem um músico tocando, porque soa melhor, né?

Olivier Latry – 12 des plus belles pages de sa discographie
01 – Pieces for a Musical Clock, Georg Friedrich Händel (A voluntary on a flight of angels; Allegro; Menuet; Gigue)
02 – Choral ”Wachet auf, ruft uns die Stimme” (BWV 645), J.S. Bach
03 – Prélude & Fugue en fa mineur (BWV 534), J.S. Bach
04 – Choral ”Wir glauben all an einen Gott” (BWV 740), J.S. Bach
05 – Trio Sonata No. 2 (BWV 526), J.S. Bach
06 – Fantasia for mechanical organ in F minor, K. 608, Wolfgang Amadeus Mozart
07 – Symphonie No. 5 pour orgue: I. Adagio, Charles-Marie Widor
08 – Symphonie No. 5 pour orgue: II. Toccata, Charles-Marie Widor
09 – Naïades (24 Pièces de Fantaisie), Louis Vierne
10 – Carillon de Westminster (24 Pièces de Fantaisie), Louis Vierne
11 – Scherzo, Gaston Litaize
12 – Toccata, Maurice Duruflé

Olivier Latry – Órgão

Órgãos utilizados:
Händel, Mozart – órgão Stumm em Kirchheimbolanden, Alemanha (1745)
Bach (Coral BWV 645) – órgão Giroud em Le Grand Bornand, França (1988, ‘estilo século XVII’)
Bach (BWV 534) – órgão Aubertin em Vichy, França (1991)
Bach (Coral BWV 740) – órgão Aubertin em Viry-Chatillon, França (1991)
Bach (Trio Sonata) – órgão Giroud em Grenoble, França (1982)
Duruflé – órgão Cliquot/Cavaillé-Coll/Beuchet-Debierre em St Étienne du Mont, Paris, França (1777/1863/1956)
Widor, Vierne, Litaize: órgão Cavaillé-Coll (modificado) em Notre Dame de Paris, França (1868)

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Kirchheimbolanden, Alemanha. Mozart pisou nessa pedaleira.
Kirchheimbolanden, Alemanha. Mozart pisou nessa pedaleira.

Concerto de Mariana (1984): Lobo de Mesquita (Missa em Fá Maior & Ladainha in Honorem Beatae Mariae Virginis) + Haendel (Concerto nº 4 em Fá Maior) + Vivaldi (Beatus vir) + J S Bach (Concerto Duplo em Ré Menor) (Acervo PQPBach)

Postagem especial pelos 8 anos do PQPBach e dedicado a todos que nos têm prestigiado nesta viagem! (original postado em 15.11.14)

334u2hjOrquestra Brasileira de Câmara
Coro de Belo Horizonte
Maestro Michel Corboz (Suíça)

REPOSTAGEM

Helle Hinz (Dinamarca) – soprano
Brigitte Balleys (Suíça) – contralto
Marcus Tadeu (Brasil) – tenor
Jaques Bona (França) – baixo
François  Chapelet (França) – órgão
Maria Vischna (Brasil) – violino
Manfred Clement (Alemanha) – oboé

No início do século XVIII, nos primórdios da mineração do ouro, a pequena capela erguida na Vila do Ribeirão do Carmo, em Minas Gerais, deu lugar à nova igreja maior e matriz, elevada a Sé Episcopal, em 1745. A vila, por sua vez, havia sido transformada na Cidade de Mariana, em homenagem à Mariana de Austria, rainha de Portugal, esposa de D. João V.

Surgiu, pois, a Catedral de Mariana que, em novembro de 1752, por vontade do soberano D. José 1, sucessor de D. João V, recebeu seu majestoso órgão, construído por volta de 1700 na Alemanha, fruto provável do génio criativo do mestre organeiro Arp Schnitger (1648 – 1719) ou de sua escola. Semelhanças inconfundíveis com certas características técnicas e artísticas de um órgão construído por Schnitger na mesma época, instalado na cidade de Faro, em Portugal, fazem supor que o instrumento de Mariana tenha a mesma origem.

Definitivamente instalado na nova catedral em 1753, abrilhantou, pela primeira vez, a festa da Assunção da Nossa Senhora, padroeira da diocese, pelas mãos – ao que tudo leva a crer – do organista Padre Manoel da Costa Dantas.

Obra prima do barroco alemão, o órgão da Catedral de Mariana, um dos poucos ainda existentes no mundo, é de importância histórica imensa, pois sua sonoridade incomparável acompanhou, durante quase dois séculos, a evolução da música sacra no Brasil, que tem nas terras alterosas das “Gerais” seu berço e nos artistas e compositores mineiros seus cultores por excelência. Até que, desgastado pelo tempo e pelo descaso que tanto penaliza os maiores monumentos da cultura nacional, aquele instrumento precioso foi ouvido, pela última vez, em 8 de dezembro de 1937.

47 anos depois, no dia 8 de dezembro de 1984, dia glorioso da Conceição de Nossa Senhora, ergueu-se novamente a voz jubilante do órgão de Mariana, sob os acordes da Missa em Fá Maior, de José Emerico Lobo de Mesquita – um dos mestres do barroco mineiro – e do Concerto Nº 4 em Fá para Órgão e Orquestra de Haendel, executadas por um grande intérprete da França, François Chapelet.

Este memorável acontecimento teve sua origem em 1978, quando por iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha, de São Paulo, um grupo de empresas alemãs estabelecidas no Brasil assumiu a responsabilidade pela completa restauração do órgão. Ainda no mesmo ano voltou para a Alemanha toda a máquina do instrumento, que dali saíra quase 300 anos antes, onde foi restaurado, em Hamburgo, pela Casa “Rudolph von Beckerath Orgelbau GmbH”, um dos mais renomados e tradicionais estabelecimentos do gênero em todo o mundo.

A organização Siemens, que além do seu engajamento econômico, sempre compreendeu sua existência no Brasil igualmente como um compromisso do estreitamento das relações culturais e artísticas entre os países, orgulha-se de ter contribuído decisivamente para a recuperação desta raridade histórica e, assim, para o fortalecimento dos laços humanísticos entre o Brasil e a Alemanha. (extraído da contra-capa do LP)

Disco # 1
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
01 Missa em Fá Maior – 1. Kyrie
02 Missa em Fá Maior – 2. Gloria – Gloria
03 Missa em Fá Maior – 3. Gloria – Cum Sancto Spiritu
04 Missa em Fá Maior – 4. Credo – Credo
05 Missa em Fá Maior – 5. Credo – Et incarnatus
06 Missa em Fá Maior – 6. Credo – Crucifixus
07 Missa em Fá Maior – 7. Credo – Et ressurrexit
08 Missa em Fá Maior – 8. Credo – Et expecto
09 Missa em Fá Maior – 9. Credo – Et vitam
10 Missa em Fá Maior – 10. Sanctus – Sanctus
11 Missa em Fá Maior – 11. Sanctus – Benedictus
12 Missa em Fá Maior – 12. Aguns Dei
Georg Friedrich Haendel (1685 – 1759)
13 Concerto nº 4 em Fá Maior – 1. Allegro
14 Concerto nº 4 em Fá Maior – 2. Andante
15 Concerto nº 4 em Fá Maior – 3. Adagio
16 Concerto nº 4 em Fá Maior – 4. Allegro
José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, hoje Serro, MG, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
17 Ladainha in Honorem Beatae Mariae Virginis – 1. Ladainha
18 Ladainha in Honorem Beatae Mariae Virginis – 2. Agnus Dei

Disco # 2
Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741)
19 Beatus vir (Salmo 111/112) 1. Beatus vir
20 Beatus vir (Salmo 111/112) 2. Potens in terra
21 Beatus vir (Salmo 111/112) 3. Beatus vir
22 Beatus vir (Salmo 111/112) 4. Gloria et divitiae
23 Beatus vir (Salmo 111/112) 5. Beatus vir
24 Beatus vir (Salmo 111/112) 6. Exortum est in tenebris
25 Beatus vir (Salmo 111/112) 7. Jucundus homo
26 Beatus vir (Salmo 111/112) 8. Beatus vir
27 Beatus vir (Salmo 111/112) 9. In memoria aeterna
28 Beatus vir (Salmo 111/112) 10. Beatus vir
29 Beatus vir (Salmo 111/112) 11. Paratum cor eius
30 Beatus vir (Salmo 111/112) 12. Peccator videbit
31 Beatus vir (Salmo 111/112) 13. Beatus vir
32 Beatus vir (Salmo 111/112) 14. Gloria Patri, et Filio
Johann Sebastian Bach (Alemanha 1685-1750)
33 Concerto Duplo em Ré Menor para violino, oboé e orquestra- 1. Allegro
34 Concerto Duplo em Ré Menor para violino, oboé e orquestra- 2. Adagio
35 Concerto Duplo em Ré Menor para violino, oboé e orquestra- 3. Allegro

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Disco # 1
2jcbrls

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XLD RIP | FLAC 242,2 MB | HQ Scans 5,2 MB |

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MP3 320 kbps – 108,7 + 5,2 MB – 44,6 min
powered by iTunes 12.1

 

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Disco # 2
2jcbrls

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XLD RIP | FLAC 240,7 MB | HQ Scans 5,2 MB |

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MP3 320 kbps – 101,3 + 5,2 MB – 40,4 min
powered by iTunes 12.1

 

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Um LP de 1984 do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
Digitalizado por Avicenna

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Boa audição.

Avicenna