Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 9 – Berliner Philharmoniker – Günter Wand – Post 3 de 5

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 9 – Berliner Philharmoniker – Günter Wand – Post 3 de 5

Bruckner

Sinfonia No. 9

Berliner Philharmoniker

Günter Wand

De boas intensões, dizem, o inferno está cheio! Nada se aplica melhor ao que aconteceu com os amigos e apoiadores de Bruckner, quando tentaram “melhorar” suas composições, fazendo intervenções em suas partituras originais.

No entanto, seus manuscritos foram preservados na Nationalbibliothek, de Viena. Isso por desejo do próprio Bruckner, expresso em seu testamento.

R. Haas

Robert Haas foi o primeiro a estudar sistematicamente os manuscritos de Bruckner para produzir edições de suas obras que fossem fieis às intensões do autor. Sua edição das Obras Completas foi elaborada e publicada entre 1932 e 1944.

No dia 2 de abril de 1932 houve um concerto em Munique, que surpreendeu o mundo musical. A pedido de Robert Haas, que providenciou o material apropriado, Siegmung von Hausegger regeu a Nona Sinfonia de Bruckner por duas vezes seguidas. Primeiro, usando a versão que fora preparada por Ferdinand Löwe em 1903, como a sinfonia era conhecida. Em seguida, usaram a versão editada por Haas, de acordo com os originais autógrafos de Bruckner. Era o início de uma nova era de entendimento da grandiosidade e originalidade deste compositor tão pouco compreendido e apreciado em seus próprios dias.

Não preciso dizer qual versão você ouvirá nesta magnífica interpretação da magistral Berliner Philharmoniker, regida pelo venerando maestro Günter Wand.

Anton Bruckner (1824-1896)

Sinfonia No. 9 em ré menor

Originalfassung/Versão Original
  1. Feierlich, Misterioso
  2. Scherzo. Bewegt, lebhaft – Trio. Schnell
  3. Adagio. Langsam, feierlich

Berliner Philharmoniker

Günther Wand

Gravação ao vivo, setembro de 1998
Produção: Gerald Götze

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FLAC | 277 MB

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MP3 | 320 KBPS | 142 MB

Ande, baixe os arquivos, entre nesta onda bruckneriana que estamos proporcionando. As carteirinhas de sócio do clube “❤ Bruckner” serão emitidas posteriormente…

René Denon

 

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 4 – Berliner Philharmoniker – Günter Wand – Post 2 de 5

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 4 – Berliner Philharmoniker – Günter Wand – Post 2 de 5

Anton Bruckner

Sinfonia No. 4 – Romantische

Berliner Philharmoniker

Günter Wand

Esta sinfonia é possivelmente a mais conhecida das Sinfonias de Bruckner e foi a primeira que ouvi. O epíteto “Romântica” foi dado pelo próprio Anton e reflete um estado de harmonia com a natureza que nos é transmitido pela perspectiva global da sinfonia.

Há maravilhosas gravações desta Sinfonia de Bruckner, muitas das quais você encontra nas nossas postagens. No entanto, esta gravação, feita ao vivo, reflete o sentido de uma ocasião especial, na qual um reverenciado e experiente maestro dirige uma excepcional orquestra. Günter Wand tem o completo domínio da situação expondo sem esforço aparente a maravilhosa arquitetura da obra, atingindo as alturas por muitos somente almejadas. A dramaticidade dos clímaces, tão importantes em Bruckner, assim como os momentos em que a orquestra deve apenas murmurar, são apresentados com clareza e transparência. A sensação de um momento especialíssimo está realmente presente no disco.

Bruckner iniciou a composição de sua Sinfonia No. 4 em 1874 e continuou trabalhando nela até 1780, quando reescreveu o último movimento.

Obstinado e perfeccionista, Bruckner sabia exatamente o que pretendia de suas enormes sinfonias. Passou a metade de sua vida preparando-se para compô-las e constantemente trabalhou simultaneamente em novas obras e no aprimoramento das que já havia completado.

Se permitiu que seus (mesmo bem intencionados) amigos revisassem e mesmo mutilassem suas obras, era na esperança de que fossem executadas. No entanto, foi cuidadoso para preservar suas reais intenções, deixando os originais livres destas espúrias intervenções com a designação gültig (=válida). Esses manuscritos foram arquivados na coleção de manuscritos da Biblioteca da Corte Imperial, hoje Biblioteca Nacional de Viena, por seu desejo expresso.

Assim, a versão que podemos ouvir nesta gravação representa o que Bruckner esperava que ouvíssemos.

Anton Bruckner (1824-1896)

Sinfonia No. 4 em mi bemol maior – Romântica

Versão original (1878/1880)
  1. Bewegt, nicht zu schnell
  2. Andante quasi Allegretto
  3. Scherzo. Bewegt – Trio. Nicht zu schnell, keinesfalls schleppend
  4. Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell

Berliner Philharmoniker

Günter Wand

Gravação feita ao vivo em 1998
Produção: Gerald Götze

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FLAC | 298 MB

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MP3 | 320 KBPS | 173 MB

Ande, baixe os arquivos, entre nesta onda bruckneriana que estamos proporcionando. As camisetas com os dizeres “Eu ouço Bruckner” serão ofertadas posteriormente…

René Denon

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 5 – Berliner Philharmoniker – Günter Wand – Post 1 de 5

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 5 – Berliner Philharmoniker – Günter Wand – Post 1 de 5

Bruckner

Sinfonia No. 5

Berliner Philharmoniker

Günter Wand

 

As primeiras gravações de Günter Wand que ouvi foram de Sinfonias de Beethoven. As que mais me marcaram na época foram a Sexta e a Nona.

Depois vieram as gravações das Sinfonias de Bruckner. Ele gravou o ciclo completo em estúdio com a Orquestra Sinfônica da Rádio de Colônia. Estas gravações você pode encontrar aqui, aqui e aqui.

Günter Wand também gravou as Sinfonias de Nos. 3 até 9 com a NDR-Sinfonieorchester, sempre ao vivo, algumas sinfonias mais do que uma vez. Esta orquestra é baseada em Hamburgo e foi renomeada de NDR Elbphilharmonie Orchester.

A postagem de hoje inicia uma série de cinco e suas gravações vão um pouco além das já mencionadas. Elas foram feitas ao vivo, com a Orquestra Filarmônica de Berlim. Sem desfazer das outras orquestras ou das outras gravações, estamos aqui diante de algo MUITO especial.

Para os amantes das Sinfonias de Bruckner e frequentadores deste blog, Günter Wand é nome bem conhecido. De qualquer forma, devo dizer que estamos diante de um fenômeno. Ele nasceu em 1912 e iniciou sua carreira de músico e regente reconstruindo o cenário musical no pós-guerra, na cidade de Colônia. Isso nos idos 1939. Ficou neste posto até sua mudança para Hamburgo, onde passou a trabalhar com a NDR-Sinfonieorchester, em 1982.

Avesso a estrelismos, Günter Wand foi convidado a reger várias importantes orquestras, como a Sinfônica de Chicago e a Orquestra Filarmônica de Berlim. Excursionou também pelo Japão e Inglaterra.

Começaremos com a Sinfonia No. 5 por duas razões. Esta foi a primeira Sinfonia de Bruckner que Wand gravou, com a Orquestra da Rádio de Colônia. Apesar de sua justa fama como regente das Sinfonias de Bruckner, ele só chegou a esse compositor relativamente tarde, apesar da insistência de seu amigo e compositor Bernd Alois Zimmermann. Após uma apresentação em Berna, ele finalmente gravou esta sinfonia com a Orquestra da Rádio de Colônia em 1974. Esta gravação encorajou a gravação de todo o ciclo que acabou ganhando o prêmio Deutsche Schallplattenkritik.

Na série de gravações que postaremos, nos concertos que fez com a orquestra de Berlim, a Sinfonia No. 5 também foi a primeira. As postagens que se seguirão constarão das Sinfonias Nos. 4, 9, 7 e 8, seguindo a ordem em que foram gravadas.

Você poderá encontrar uma lista da discografia de G. Wand aqui.

Anton Bruckner (1824-1896)

Sinfonia No. 5 em si bemol maior (Versão 1875-1878)

  1. Introduktion (Adagio) – Allegro
  2. Adagio (Sehr langsam)
  3. Molto Vivace (Schnell)
  4. Adagio – Allegro moderato

Berliner Philharmoniker

Günther Wand

Gravação ao vivo, 12, 13 & 14 de janeiro de 1996

Produção: Gerald Götze

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FLAC |360MB

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MP3 | 320 KBPS | 176 MB

Até Günter Wand foi jovem!

Parece impossível alguém passar 77 minutos ouvindo uma sinfonia. Encare esse desafio! Seja diferente!

René Denon

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 3 (Versão 1889) – CBSO – Andris Nelsons

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 3 (Versão 1889) – CBSO – Andris Nelsons

Bruckner

Sinfonia No. 3

City of Birmingham Orchestra

Andris Nelsons

Deve ser o inverno, com o elevado consumo de tangerinas, que me causa isto. Acordo com muita vontade de ouvir Bruckner. Meus vizinhos anseiam pela primavera, para sons mais barrocos…

Na verdade, Bruckner não é o primeiro nome que ouvimos nas rodinhas de festas de aniversário quando o papo descamba para música. Mas, se o assunto é sinfonias, a presença é garantida.

A primeira das Sinfonias de Bruckner que ouvi foi a Romântica, a Quarta Sinfonia. Lembram das coleções sobre música clássica que eram vendidas nas bancas? Em todas elas, Bruckner 4.

Meu mapa de Sinfonias de Bruckner hoje está bastante expandido, além da óbvia No. 4, ouço com frequência as três últimas, 7, 8 e 9. A Oitava é proporcionalmente mais majestosa, mas suas irmãs próximas são também grandiosas.

Michael Gielen recentemente colocou, definitivamente, a Sexta no meu mapa e espero que Bernard Haitink, regendo a Orquestra da Rádio Bávara, faça alguma coisa pela Quinta. As primeiras Sinfonias, de números 2, 1, 0 e, pasmem, 00 (duplo 0), ainda estão em terra ignota.

Anton Bruckner

Mas a Terceira Sinfonia, assunto desta postagem, a sinfonia que Anton dedicou a Wagner, me foi apresentada pelo jurássico George Szell regendo (mercilessly) a Orquestra de Cleveland. Desde então tenho uma simpatia por esta Sinfonia.

Mas, tratando-se de Bruckner, a coisa sempre pode complicar. Há várias versões desta sinfonia. Alvo de selvagem recomposição, desconstrução e revisões, restaram pelo menos três versões entre as quais os maestros podem escolher. Sobre este assunto, você pode encontrar mais informações aqui.

Estão presentes nesta peça as características que admiramos na obra de Bruckner. A sólida construção dos tutti – apresentados aqui superlativamente. Som enorme, grupos de metais (trompas, muitas trompas) se opondo e se unindo às cordas. Temas belíssimos em suas simplicidades. Adagio, que sempre é tão importante em Bruckner, iniciando nas cordas e prosseguindo com as adições de metais e madeiras. Sei que é lugar comum, tratando-se de Bruckner, tudo combina com enormes paisagens. Eu diria, paisagens alpinas. Depois, rock solid scherzo, com ritmo pulsante! Até as pedras dançam. O final, resumo de tudo, com seus lindos temas de dança. Não é por pouco que o pessoal aplaude freneticamente.

A gravação desta postagem foi feita em 25 de novembro de 2009 com a City of Birmingham Symphony Orchestra (a orquestra do Simon Rattle, antes de sua transferência para a Berliner Philharmoniker) regida pelo então jovem Andris Nelsons. Na ocasião, Nelsons era o regente principal da CBSO. Hoje ele está gravando o Ciclo das Sinfonias de Bruckner para o big yellow label – a Deutsche Grammophon, com a Gewandhaus Orchester, Leipzig. Essas gravações têm sido postadas aqui no PQP pelo PQP. Veja, em particular, esta postagem aqui.

Anton Bruckner (1824-1896)

Sinfonia No. 3 em ré menor (Versão 1889)

  1. Mehr langsam, Misterioso
  2. Adagio, bewegt, quasi Andante
  3. Ziemlich schnell
  4. Allegro

City of Birmingham Symphony Orchestra

Andris Nelsons

Gravação feita em 25 de novembro de 2009 no Symphony Hall, Birmingham
Produção: Rebecca Bean (para a Radio BBC 3)

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FLAC | 232 MB

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MP3 | 320 KBPS | 149 MB

City of Birmingham Symphony Hall

Temos então uma oportunidade de comparar duas perspectivas desta peça de Bruckner, distantes uma da outra de perto de dez anos, do jovem maestro.  É claro, as circunstâncias são diferentes, duas orquestras com tradições muito diversas e também as diferenças das condições das duas gravações. Você poderá ler uma crítica comparativa das duas gravações aqui.

No entanto, como deve ser em música, as conclusões finais devem ser as suas.

René Denon

PS: A partitura desta versão da Sinfonia está disponível aqui.

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica” (Abbado)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica” (Abbado)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Abbado faleceu aos 80 anos, em Bologna, no dia 20 de janeiro de 2014, tendo seu corpo sido enterrado na Suíça. Um ano depois, em seu tributo, a orquestra “Filarmonica della Scala” (Milão) interpretou o movimento lento da Terceira Sinfonia de Beethoven (Marcia funebre) para um teatro vazio, apresentado a uma multidão que lotou a praça em frente à casa de ópera e transmitido ao vivo pelo site do La Scala. Mas isso tudo é saudade. Esta gravação de Bruckner faz parte dos seus últimos trabalhos. E é uma coisa de louco. Esta sinfonia é uma de minha obras prediletas desde sempre e Abbado só a valorizou. Ouvi emocionado de princípio a fim. É algo muito inspirador.

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica”

Symphony No. 4 In E Flat Major “Romantic” (Edition: Robert Haas)
1 I. Bewegt, Nicht Zu Schnell
2 II. Andante Quasi Allegretto
3 III. Scherzo: Bewegt – Trio: Nicht Zu Schnell, Keinesfalls Schleppend
4 IV. Finale: Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell

Lucerne Festival Orchestra
Claudio Abbado

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Abbado, velhinho e com tudo
Abbado, velhinho e com tudo

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 6 – Michel Gielen

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 6 – Michel Gielen
hänssler, ótima gravadora, mas as capas…

Bruckner 

Sinfonia No. 6

Bach/Schoenberg

Prelúdio e Fuga BWV 552

Anton Bruckner nunca ouviu a sua Sexta Sinfonia em sua totalidade. Ela foi composta entre setembro de 1879 e setembro de 1881, com algumas revisões feitas em 1882. Anton era obcecado por revisões. O segundo e o terceiro movimento da Sexta foram estreados em 11 de fevereiro de 1883 pela Filarmônica de Viena, regida por Wilhelm Jahn. A estreia de toda a sinfonia ocorreu em 26 de fevereiro de 1899, também pela Filarmônica de Viena, agora regida por Gustav Mahler.

Falando em uma entrevista sobre as escolhas das versões das Sinfonias de Bruckner para as suas gravações, Michael Gielen diz que “felizmente, há apenas uma versão da Sexta, assim como da Quinta, portanto não havia escolha a ser feita”.

Bruckner gastou tanto tempo revendo as primeiras sinfonias e compondo as últimas que não teve tempo para revisar estas duas nem para terminar a Nona. Sobre este tema, você poderá ler um pouco mais aqui.

Ainda sobre a Sexta Sinfonia, Gielen afirma: “Eu amo esta peça. (…) Acho simplesmente incrível a maneira como este ritmo dançante no início contrasta com o tema principal, que tem mais um caráter de tipo canção, fazendo a sinfonia começar subitamente com duas ideias”.

Em uma crítica sobre este disco, Victor Carr Jr menciona a meticulosa atenção dada por Gielen à estrutura rítmica e aos detalhes contrapontísticos, resultando em uma performance vibrante, com uma textura excepcionalmente clara. Gielen encurta os românticos ritardandos no fim do primeiro e último movimento, permitindo que os maravilhosos finais abruptos de Bruckner tenha seus devidos impactos. Você poderá ler a crítica completa aqui.

Arnold, achando tudo um grande barato…

Para completar o disco, a transcrição para orquestra do Prelúdio e Fuga em mi bemol maior, BWV 552, de Johann Sebastian Bach, feita por ninguém mais do que Arnold Schoenberg. O cara entendia de orquestração! Realmente, esta parte do disco merece atenção e é mais do que apenas um complemento. O contraste da Sinfonia para esta peça é maravilhoso, assim como ouvir a peça de Bach vestida de modernidade nos lembra da sua atemporalidade.

E a orquestra, hein? Maravilhosa, assim como a gravação.

 

 

Anton Bruckner (1824-1896)

Sinfonia No. 6 em lá maior

  1. Maestoso
  2. Sehr feierlich
  3. Nicht schnell – Trio. Langsam
  4. Bewegt, doch nicht zu schnell

Johann Sebastian Bach (1685-1750)/Arnold Schoenberg (1874-1951)

Prelúdio e Fuga para órgão em mi bemol maior, BWV 552

  1. Prelúdio
  2. Fuga

SWR Sinfonieorchester Baden-Baden und Freiburg

Michael Gielen

Direção artística: Helmut Hanusch

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FLAC | 306 MB

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MP3 | 320 KBPS | 163 MB

Aproveite!

René Denon

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonias Nros. 6 & 9 / Richard Wagner: Idílio de Siegfried & Prelúdio de Parsifal (Nelsons, Gewandhausorchester)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonias Nros. 6 & 9 / Richard Wagner: Idílio de Siegfried & Prelúdio de Parsifal (Nelsons, Gewandhausorchester)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

No começo de 2017, assisti Andris Nelsons regendo a Sinfonia Nº 9 de Bruckner em Londres. Sim, foi inesquecível e agora nos chega a gravação desta Nona com uma das orquestras onde Nelsons é regente titular — a Gewandhaus de Leipzig (a outra é a Sinfônica de Boston). Então o premiadíssimo Nelsons, com sua soberba orquestra de Leipzig — onde figura a esposa de um cliente do PQP Bach — continua suas aclamadas uniões de sinfonias de Bruckner com peças orquestrais de Wagner. A Sinfonia Nº 6 foi descrita por Bruckner como “a mais ousada” e a Sinfonia Nº 9 é a minha preferida. Bruckner escreveu-a por um total de nove anos, até a sua morte. Ela ficou inacabada, faltando seu movimento final. (Quando meus filhos eram pequenos, eles enlouqueciam com o Scherzo da mesma, pulando pela sala ao ritmo frenético de um dos temas). Estas gravações são acompanhadas pelo Prelúdio da última ópera completa de Wagner, Parsifal, e o adorável Idílio de Siegfried.

Andris embarcou em seu Projeto Bruckner com as gravações da Sinfonia Nº 3 — lançada em 2017 –, da Sinfonia Nº 4 — lançado em fevereiro de 2018 — e da Sinfonia Nº 7 – lançada em abril de 2018.

Sempre aguardo ansiosamente pela continuidade do ciclo, ainda mais que este ambicioso projeto de gravação é combinado simultaneamente com o registro do primeiro ciclo completo de Nelsons das Sinfonias de Shostakovich com a Boston Symphony Orchestra, que já foi premiada com quatro Grammys, além de vários outros prêmios. Tudo pela DG.

Este álbum duplo é a perfeição. Nelsons revela a verdadeira grandeza de Wagner e Bruckner, lançando novas luzes sobre obras que conheço há anos. O homem é um gênio mesmo, sem sombra de dúvida.

Anton Bruckner: Symphonies Nos. 6 & 9 / Richard Wagner: Siegfried Idyll / Parsifal Prelude

Wagner:
1. Siegfried Idyll, WWV 103 (20:56)

Bruckner:
2. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: I. Maestoso (16:40)
3. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: II. Adagio. Sehr feierlich (19:45)
4. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: III. Scherzo. Nicht schnell – Trio. Langsam (08:27)
5. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: IV. Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell (14:45)

Wagner:
6. Parsifal, WWV 111: Prelude (12:59)

Bruckner:
7. Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: I. Feierlich. Misterioso (23:37)
8. Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: II. Scherzo (Bewegt lebhaft) – Trio (Schnell) (10:45)
9. Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: III. Adagio (Langsam, feierlich) (24:05)

Gewandhausorchester Leipzig
Andris Nelsons, conductor

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Pois é, o cara é um gênio.

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Missa Nº 3

Anton Bruckner (1824-1896): Missa Nº 3

IM-PER-DÍ-VEL !!!

A obra de Bruckner é densa, funda; obra para monges; para asceses catárticas. Como no simbolismo místico de Cruz e Sousa a qual afirma na poesia Música Misteriosa:

Tenda de Estrelas níveas, refulgentes,
Que abris a doce luz de alampadários,

As harmonias dos Stradivarius

Erram da Lua nos clarões dormentes…

Pelos raios fluídicos, diluentes
Dos Astros, pelos trêmulos velários,

Cantam Sonhos de místicos templários,

De ermitões e de ascetas reverentes…

Cânticos vagos, infinitos, aéreos
Fluir parecem dos Azuis etéreos,

Dentre os nevoeiros do luar fluindo…

E vai, de Estrela a Estrela, a luz da Lua,
Na láctea claridade que flutua,

A surdina das lágrimas subindo…

Ouçamos Bruckner e diluamos as imoralidades, os sacrilégios, as inverdades. Que o mundo escute Bruckner e seja curado dos seus desmazelos, de suas chagas purulentas; de sua luxúria, de sua glutonaria pelas vaidades e seus repastos insossos. Sim! O último disco traz a maravilhosa Missa em Fá. É para ouvir e sentir-se beatificado. Subamos a montanha da música brukneriana e lá tenhamos um encontro com a prece e com a exaltação. Perdoem-me o afetamento. Mas a solidão e essa música imaculada “botam a gente comovido como o diabo” – Drummond. Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) – Missa No. 3 em Fá menor para solistas, coro e orquestra

01. I – Kyrie. Moderato
02. II – Gloria. Allegro – Andante, mehr Adagio (sehr langsam)
03. III – Allegro – Moderato misterioso – Langsam – Largo –
04. IV – Sanctus. Moderato – Allegro
05. V – Benedictus. Allegro moderato – Allegro
06. VI – Agnus Dei. Andante – Moderato

Philharmonischer Chor München
Sergiu Celibidache, regente
Margaret Price, soprano
Doris Soffel, alto
Peter Straka, tenor
Matthias Hölle, baixo

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Carlinus

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 7 / Te Deum

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 7 / Te Deum

PQP, aquele chato, caça a palavra de Carlinus para dizer que, em sua opinião, as gravações da 7ª de Haitink e Wand dão um baile na de Celibidache. Um Baile, um 7 x 1. Só isso. Diz aí, Carlinus!

Seguindo com nosso empreendimento. Desta vez surgem duas obras monumentais — a Sinfonia No. 7 e Te Deum, de singular beleza. A Sinfonia No. 7 em Mi Maior é uma das obras mais conhecidas de Bruckner. Foi composta entre os anos de 1881 e 1883 e foi revista, como Bruckner costumava fazer, no ano de 1885. O trabalho consagrou em definitivo o compositor. A monumentalidade da obra impressiona. A outra obra do post é o Te Deum, que na tradição latina da Igreja é um hino de louvor, cantado geralmente como agradecimento a Deus por uma benção especial. O termo em latim é: Te Deum Laudamus. Ou seja, A Ti, ó Deus, louvamos. Uma boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 7 em Mi Maior
01. Applause
02. I – Allegro moderato
03. II – Adagio. Sehr feierlich und sehr langsam

01. III – Scherzo. Sehr schnell – Trio
02. IV – Finale. Bewegt, doch nicht schnell

Te Deum, para solistas, coral, órgão e orquestra
03. Applause
04. I – Allegro moderato
05. II – Te ergo. Moderato
06. III – Aeterna fac. Allegro moderato. Feierlich, mit Kraft
07. IV – Salvum fac. Mooderato – Allegro moderato
08. V – In te, Domine, speravi. Mäßig bewegt – Allegro moderato

Philharmonischer Chor München
Sergiu Celibidache, regente
Members of the Münchener Bach-Chor
Josef Schmidhuber, chorus master
Margaret Price, soprano
Christel Borchers, contralto
Claes H. Ahnsjö, tenor
Karl Helm, baixo
Elmar Schloter, órgão

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Celibidache, um dos mensageiros de Bruckner, aqui dá uma derrapada

Carlinus

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 9 em Ré Menor (Celibidache)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 9 em Ré Menor (Celibidache)

A Sinfonia No. 9 é o coroamento do trabalho sinfônico de Bruckner. Um portento, uma esplêndida obra-prima que ficou inacabada. Quando da sua morte, ele ainda trabalhava na composição da sinfonia. Esta gravação de Celibidache possui a eletricidade e a emoção dos registros ao vivo e ombreia-se às versões de Wand, Haitink e Nelsons. Mas vejam bem, os quatro citados na frase anterior são deuses. Sim, estamos no Olimpo da música. E quem os coloca lá é Bruckner.

Porém, neste álbum que ora postamos, há excertos dos ensaios de Celibidache. Mesmo — meu caso — não entendendo alemão, nota-se como suas correções vão inequivocamente melhorando a música. É uma gravação para ser ouvida várias vezes e ainda aprender.

A Sinfonia foi estreada postumamente em 1903 e Bruckner teria a dedicado a seu amado deus, mas tal fato não é comprovado por nenhum documento. O terceiro movimento ficou pronto em 1894, um Adagio esplêndido. O compositor viveu mais dois anos, mas sua saúde já não permitia o empenho necessário e morreu sem que o quarto e último movimento estivesse concluído. O que já havia escrito não era nada mais do que um esboço. Diante disso, ele recomendou que se tocasse como finale o seu “Te Deum”, obra coral religiosa que conferiria à sua Nona um formato semelhante ao da Nona de Beethoven. Mas o que todo regente faz hoje é apresentar a obra tal como ela ficou, inacabada.

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 9 em Ré Menor

01. Applause
02. I. Feierlich, Misterioso
03. II. Scherzo. Bewegt, lebhalt – Trio. Schnell
04. III. Adagio. Langsam, feierlich
05. IV. Applause
06. Excerpts from the rehearsals
07. Excerpts from the rehearsals
08. Excerpts from the rehearsals
09. Excerpts from the rehearsals
10. Excerpts from the rehearsals
11. Excerpts from the rehearsals
12. Excerpts from the rehearsals
13. Excerpts from the rehearsals
14. Excerpts from the rehearsals

Edition: Leopold Nowak
Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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Celibidache tomando um café com o pessoal do PQP lá pelos anos 40 ou 50. Era um dia quente.

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 7 (em transcrição para órgão) (Stender)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 7 (em transcrição para órgão) (Stender)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Eu sei que Bruckner foi um grande organista e não deveria surpreender que suas sinfonias se adaptassem ao instrumento, mesmo assim tomei um susto ao ver minha amada sétima transcrita. Pois gostei. Achei que Stender saiu-se muito bem, apesar da estranheza com alguma falta de ênfase em momentos que os regentes atuais estão em paroxismo balançando os braços e a cabeça como os bonecos de ar dos postos de gasolina. Como sou um autêntico extra-terrestre, a 7ª é minha sinfonia preferida de Bruckner ao lado da 5ª (assim como minha sinfonia preferida de Mahler é a enorme 3ª…). É claro que Stender não chega nem próximo da impressão causada por uma gravação como a de Haitink, mas sua versão é quase tese. Será que Bruckner compunha pensando no órgão? Refiro-me, claro, ao órgão instrumento, não ao outro órgão, centro e razão de nossas vidas. Não resisto a qualificar este humilde registro de uma obscura gravadora como IM-PER-DÍ-VEL !!!, mas apenas para quem gosta do estranho Anton Bruckner.

Bruckner: Sinfonia Nº 7 (em transcrição para órgão) (Stender)

1. Allegro moderato 17:53
2. Adagio (Sehr feierlich und sehr langsam) 15:15
3. Scherzo (Sehr schnell) 9:38
4. Finale (Bewegt, doch nicht zu schnell) 13:05

Ernst-Erich Stender, transcrição e órgão

Ernst-Erich Stender an der Großen Orgel der St. Marienkirche zu Lübeck

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PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 8

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 8

Tentarei finalizar esta caixa com 12 Cds com as sinfonias de Bruckner, sendo conduzidas por Celibidache, o mais rápido possível. Sei. A parcimônia e os intervalos entre uma postagem e outra estão cacete. É que nesses últimos dias estive sem muita vontade de postar. Além do que comecei a trabalhar numa escola, com possibilidade de trabalhar em outra, já que passei num concurso para professor. Em dois empregos, o tempo para postar irá diminuir. Mas, vamos a mais um post dessa fabulosa caixa. Bruckner labutou em sua Oitava Sinfonia de 1884 a 1887. Mas, mesmo assim, o trabalho só foi estrear em 1892 com Hans Richter. Ou seja, o trabalho somente veio para o mundo propriamente 8 anos após a sua concepção. Tal característica era típica de Bruckner, que era dado a profundos e incessantes receios. Sua personalidade o impulsionava a tais atos. Mas, ainda bem, pois temos uma verdadeira obra prima. É um dos trabalhos mais prodigiosos do compositor. A versão que temos nest post é do ano de 1890. Não deixe de ouvir. Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 8

01. Applause
02. Allegro moderato
03. Scherzo. Allegro moderato – Trio. Langsam
04. Adagio. Feierlich langsam; doch nicht schleppend
05. Finale. Feierlich, nicht schnell
06. Applause

Version: 1890
Edition: Leopold Nowak

Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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Celibidache, o genial inimigo de Karajan.

Carlinus

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 9 (Nézet-Séguin)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 9 (Nézet-Séguin)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O famoso e já citado Manual do Blefador ensina-nos a respeito de Bruckner:

É costume dizer que Bruckner foi um homem muito simples — praticamente um menino natural, falam alguns. Se, depois de ouvir uma de suas sinfonias, você ainda achar que ele era simples, então você não é o tipo de pessoa que deveria estar lendo este livro. De fato, Bruckner era profundo como o oceano. Era também organista e organistas estão longe de ser homens simples. Outro erro comum a seu respeito é equipará-lo a Mahler. A única coisa que tinham em comum era o gosto pelas sinfonias longas. Enquanto Mahler queria realmente que as pessoas gostassem e desfrutassem de suas sinfonias, Bruckner não poderia ter se importado menos com isso. Em meio a toda a grana que rolava em Viena no meio musical em fins do século XIX, Bruckner silenciosamente gostava de escrever sinfonias imensas e inacessíveis, e não poupava esforços para não parecer artista — usava cabelo curto e bigodinho. Só Elgar conseguia parecer menos músico.

(E segue, terminando assim…)

Desista, Bruckner simplesmente não compôs pequenas peças recomendáveis.

Lembro de como meu filho, aos três anos de idade, dançava loucamente com o Scherzo desta 9ª Sinfonia. Eu dizia a meus amigos músicos:

– Ele não ouve Xuxa nem Eliana, só quer saber de Bruckner…

Abraço, filho!

Imperdível esta gravação menos intensa e marcada de  Yannick Nézet-Séguin. Vale a pena ouvir.

E aumente BASTANTE o volume, senão não funciona! Se os vidros não tremerem com os baixos, ainda não estará no volume adequado, OK?

Symphony No. 9 em Ré Menor de Anton Bruckner (Ed. Nowak)

1. Symphonie Nr. 9 d-moll: 1. Feuerlich, misterioso 26`50
2. Symphonie Nr. 9 d-moll: 2. Scherzo. Bewegr, lebhaft – Trio, Schnell 10`25
3. Symphonie Nr. 9 d-moll: 3. Adagio. Langsam, feierlich 29`48

Orchestre Métropolitain du Grand Montréal
Yannick Nézet-Séguin

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Otto Bohler: silhueta de Anton Bruckner

PQP

Die himmel rühmen geistliche chormusik (Os céus entoam música coral sacra)

Die himmel rühmen geistliche chormusik

Os céus entoam música sacra coral

 

Uma coleção de 42 músicas, de inspirados e tradicionais compositores, reunidas em 3 CDs.

 

CD # 1
01. Messiah, HWV 56, Part II: Hallelujah! Georg Friedrich Händel (Germany,1685-England,1759), Marcus Creed, RIAS Chamber Chorus & Berlin RIAS Sinfonietta

02. Vesperae solennes de confessore, K. 339: Laudate Dominum, Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791), Maria Zadori, Jeunesses Musicales Chorus, Ivan Fischer & Budapest Philharmonic Orchestra

03. Die Schopfung (The Creation), Hob.XXI:2, Part I: Die Himmel erzahlen die Ehre Gottes (The heavens are telling the glory of God), Haydn, Franz Joseph (Austria, 1732-1809), Vienna Boys Choir, Peter Marschik, Christian Bauer, Ernst Jankowitsch, Max Emanuel Cencic & Wiener Volksoper Orchestra

04. 6 Songs, Op. 48: No. 4. Die Ehre Gottes aus der Natur (arr. for male choir), Anonymous & Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770-Áustria, 1827), Carl Maria von Weber Men’s Choir, Berlin & Andreas Wiedermann

05. Christmas Oratorio, BWV 248: Ehre sei dir, Gott gesungen, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Concerto Koln, Frankfurt Vocal Ensemble & Ralf Otto

06. 3 Motets, Op. 39: No. 2. O praise the Lord (Laudate pueri), Anonymous & Mendelssohn, Felix (1809-1847), Martin Flämig & Dresdner Kreuzchor

07. Te Deum, WAB 45: Te Deum laudamus – Te ergo, Anonymous & Anton Bruckner (Austria, 1824-1896), Roland Bader, Elzbieta Towarnicka, Matgorzata Walewska, Jerzy Knetig, Andrzej Biegum, Krakòw Philharmonic Orchestra & Krakow Philharmonic Chorus

08. Deutsche Messe, D. 872: Zum Sanctus: Heilig, heilig ist der Herr, Schubert, Franz (Austria, 1797-1828), Marcus Creed, RIAS Chamber Chorus & Berlin RIAS Sinfonietta

09. Laudate Dominum, Anonymous & Christian Theodor •Weinlig (Germany, 178-1842), Martin Flämig & Dresdner Kreuzchor

10. Die Schopfung (The Creation), Hob.XXI:2, Part II: In holder Anmut stehn (Most beautiful appear), Haydn, Franz Joseph (Austria, 1732-1809), Vienna Boys Choir, Peter Marschik, Christian Bauer, Ernst Jankowitsch, Max Emanuel Cencic & Wiener Volksoper Orchestra

11. Jubilate-Amen, Op. 3, Max Bruch (Germany 1838-1920), Koln Radio Choir, Helmut Froschauer, Cologne West German Radio Chorus & Cologne West German Radio Orchestra

12. Gott in der Natur, D. 757, Schubert, Franz (Austria, 1797-1828), Berlin Radio Chorus, Dietrich Knothe & Bernd Casper

13. Pange lingua, WAB 33, Anton Bruckner (Austria, 1824-1896), Martin Flämig & Dresdner Kreuzchor

14. Mass No. 2 in G major, D. 167: Gloria in excelsis, Schubert, Franz (Austria, 1797-1828), Sofia Philharmonic Orchestra, Bulgarian National Svetoslav Obretenov Choir & Georgi Robev

15.  Die Schopfung (The Creation), Hob.XXI:2, Part III: Singt dem Herren alle Stimmen (Sing the Lord, ye voices all!), Haydn, Franz Joseph (Austria, 1732-1809), Vienna Boys Choir, Peter Marschik & Wiener Volksoper Orchestra

CD # 2
01. Ave verum corpus, K. 618, Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791) & Anonymous,  Marcus Creed, Berlin Radio Symphony Orchestra & RIAS Chamber Chorus

02. Deutsche Messe, D. 872: Zum Eingang: Wohin soll ich mich wenden, Schubert, Franz (Austria, 1797-1828), Marcus Creed, Berlin Radio Symphony Orchestra & RIAS Chamber Chorus

03. So nimm denn meine Hande, Friedrich •Silcher (Germany,1789-1860), Leipzig Radio Chorus & Jorg-Peter Weigle

04. Tantum ergo, D. 962, Anonymous & Schubert, Franz (Austria, 1797-1828), Berlin Radio Chorus, Berlin Radio Symphony Orchestra & Dietrich Knothe

05. Elijah, Op. 70: Denn er hat seinen Engeln befohlen uber dir, Mendelssohn, Felix (Germany, 1809-1847), Martin Flämig & Dresdner Kreuzchor

06. Die Schopfung (The Creation), Hob.XXI:2, Part IV: Von deiner Gut’, o Herr und Gott (By thee with bliss, O bounteous Lord), Haydn, Franz Joseph (Austria, 1732-1809), Vienna Boys Choir, Peter Marschik, Ernst Jankowitsch, Gertraud Schmid & Wiener Volksoper Orchestra

07. Souvenir de Florence, Op. 70: Herr, hore mein Gebet, Op. 45, Anonymous & (Germany, 1808-1879), Leipzig Thomaner Choir & Hans-Joachim Rotzsch

08. Offertory: Intende voci, D. 963, Schubert, Franz (Austria, 1797-1828), Peter Schreier, Berlin Radio Chorus, Berlin Radio Symphony Orchestra & Dietrich Knothe

09. 3 Motets, Op. 39: No. 1. Hear my prayer, O Lord (Veni, Domine), Anonymous & Mendelssohn, Felix (1809-1847), Martin Flämig & Dresdner Kreuzchor

10. Ein deutsches Requiem (A German Requiem), Op. 45: III. Herr, lehre doch mich, Johannes Brahms (Germany, 1833-1897), Leipzig Radio Chorus, Leipzig Radio Symphony Orchestra, Herbert Kegel & Siegfried Lorenz

11. Komm, Jesu, komm, BWV 229: Komm, Jesu, komm, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Rostocker Motet Choir, Leipzig Capella Fidicinia & Hartwig Eschenburg

12. Souvenir de Florence, Op. 70 (arr. for string orchestra): Anbetung dem Erbarmer, Wq. 243, H. 807, Carl Philipp Emanuel Bach (Germany, 1714-1788), Rheinische Kantorei, Kleine Konzert, Das & Hermann Max

CD # 3
01. Bringet dem Herrn Ehre seines Namens, BWV 148: Bringet dem Herrn Ehre seines Namens, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Leipzig Thomaner Choir, New Bach Collegium Musicum Leipzig & Hans-Joachim Rotzsch

02. Jesu, meines Herzens Freud, BWV 361, Anonymous & Bach, Johann Sebastian (1685-1750), Rostocker Motet Choir, Leipzig Capella Fidicinia & Hartwig Eschenburg

03. Lobe den Herrn, meine Seele, BWV 143: Chorale: Du Friedefurst, Herr Jesu Christ ,Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Leipzig Thomaner Choir, New Bach Collegium Musicum Leipzig & Hans-Joachim Rotzsch

04. Mass in B minor, BWV 232: Gloria – Et in terra pax, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Rheinische Kantorei, Kleine Konzert, Das & Hermann Max

05. St. Matthew Passion, BWV 244, Part I: Ich will bei meinem Jesu wachen, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Wilfried Jochens, Rheinische Kantorei, Kleine Konzert, Das & Hermann Max

06. Jesu, du mein liebstes Leben, BWV 356, Anonymous & Bach, Johann Sebastian (1685-1750), Rostocker Motet Choir, Leipzig Capella Fidicinia & Hartwig Eschenburg

07. Christmas Oratorio, BWV 248: Herr, wenn die stolzen Feinde schnauben, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Concerto Koln, Frankfurt Vocal Ensemble & Ralf Otto

08. Ich Lasse Dich Nicht, Johann Hermann Schein (Germany, 1586-1630), Leipzig Thomaner Choir & Hans-Joachim Rotzsch

09. War Gott nicht mit uns diese Zeit, BWV 14: War Gott nicht mit uns diese Zeit, Anonymous & Bach, Johann Sebastian (1685-1750), Leipzig Thomaner Choir, New Bach Collegium Musicum Leipzig & Hans-Joachim Rotzsch

10. St. John Passion, BWV 245, Part II: Mein teurer Heiland – Jesu, der du warest tot, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Gotthold Schwarz, Rheinische Kantorei, Kleine Konzert, Das & Hermann Max

11. Jesu, meine Freude, BWV 227: Jesu, meine Freude, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Rostocker Motet Choir, Leipzig Capella Fidicinia & Hartwig Eschenburg

12. Preise, Jerusalem, den Herrn, BWV 119: Der Herr hat Guts an uns getan, Anonymous & Bach, Johann Sebastian (1685-1750), Max Pommer, New Bach Collegium Musicum Leipzig & Leipzig University Choir

13. Ich hatte viel Bekummernis, BWV 21: Sei nun wieder zufrieden, meine Seele, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Vienna Boys Choir, Peter Marschik & Stuttgart Philharmonic Orchestra

14. Wer weiss, wie nahe mir mein Ende!, BWV 27: Wer weiss, wie nahe mir mein Ende, Anonymous & Bach, Johann Sebastian (1685-1750), Rostocker Motet Choir, Leipzig Capella Fidicinia & Hartwig Eschenburg

15. St. Matthew Passion, BWV 244, Part III: Wir setzen uns mit Tranen nieder, Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750), Rheinische Kantorei, Kleine Konzert, Das & Hermann Max

Die himmel rühmen geistliche chormusik
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MP3 | 275 KBPS VBR | 381 MB

powered by iTunes 12.8.0 | 3h 24 min

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Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

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When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.

Boa audição!

Avicenna

 

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica” (Haitink)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica” (Haitink)

coverIM-PER-DÍ-VEL !!!

Na minha opinião, esta é a melhor versão da Sinfonia Romântica de Bruckner. E creio a obra, ao lado da 5ª, 7ª e 9ª, seja um dos mais importantes trabalhos do compositor austríaco. Bernard Haitink é um mestre. Tive a sorte de vê-lo regendo e o homem é mesmo um monstro. É impossível de um músico não entrar no momento correto, tal a clareza de seus gestos aos 87 anos de idade, quando finalmente o vi trabalhando ao vivo. Este ano, ele caiu nas escadas do Concertgebouw e teve que cancelar alguns concertos. Mas já voltou. O que ele faz aqui é uma versão que se tornou há décadas referência do melhor Bruckner. É um disco para se ouvir de joelhos.

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica”

1 Bewegt, Nicht Zu Schnell
2 Andante, Quasi Allegretto
3 Scherzo (Bewegt) – Trio (Nicht Zu Schnell. Keinesfalls Schleppend)
4 Finale (Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell)

Concertgebouw Orchestra
Bernard Haitink

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Bernard Haitink: gênio absoluta da regência.
Bernard Haitink: gênio absoluto da regência.

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 6

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 6

R-7419421-1441138225-2995.jpegSigamos destemidamente em nosso empreendimento. Desta vez, surge a maravilhosa sinfonia número 6. Para ser franco, cada vez que escuto Bruckner, mais impressiono com Bruckner. Como alguém como ele, sujeito capenga, tímido, de alma frágil, compôs trabalhos tão atordoadores? Confesso que não gostava de Bruckner. Achava o seu trabalho demasiadamente extravagante, habitado por divagações forçadas. Cansava-me com facilidade quando ouvia qualquer das suas obras. O “repisamento”, uma impressão de circularidade, a força julgada, em alguns casos, desnecessária, afastou-me por muito tempo desse católico inveterado. Até que um dia, a música de Bruckner me abraçou com força. Não pude me desvencilhar de seu abraço fatal. Hoje, quando o ouço, faço questão de ligar o volume do meu som numa altura considerável. Sei que os vizinhos me olham obliquamente, mas não ligo. Outro dia estava ouvindo a Quarta Sinfonia do mesmo Bruckner com Harnoncourt e alguém comentou: “Só tu mesmo… Tu é doido!”. Forcei um riso de complacência, mas fiquei interiormente a rir em meu silêncio exultante. Cheguei a uma teoria: as sinfonias de Bruckner, Mahler e Shostakovich só podem ser apreciadas quando em volume máximo. Que os vizinhos reclamem; que continuem com os sorrisos de escárnio. Bruckner é uma galáxia e eu me perco nele. Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 6 em Lá maior
01. Applause I
02. I. Majestoso
03. II. Adagio. Sehr feierlich
04. III. Scherzo. Nicht schnell – Trio. Langsam
05. IV. Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell
06. Applause II

Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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Celibidache foi um grande talento e especialista em Bruckner.
Celibidache ensaiando: ele foi um grande talento e especialista em Bruckner.

Carlinus

Anton Bruckner (1824-1896): Integral das Sinfonias com Solti e a Chicago Symphony Orchestra (10 CDs)

Anton Bruckner (1824-1896): Integral das Sinfonias com Solti e a Chicago Symphony Orchestra (10 CDs)

51iohVDieVLIM-PER-DÍ-VEL !!!

Anton Bruckner (Ansfelden, 4 de setembro de 1824 — Viena, 11 de outubro de 1896).

Não pensem que eu enlouqueci, é que meu HD está explodindo. Subi todos os CDs ao mesmo tempo. Temos aí mais de 1 Giga da poderosa música de Bruckner. Ainda não ouvi o Celibidache que o Carlinus tem postado, mas garanto que a versão de Solti rivaliza com a melhor que conheci até hoje, a de Wand. Sim, acho que Nelsons, que ora está lançando sua versão, vencerá a todos! É tanta coisa para dizer que estou até atrapalhado. Ouçam!

Anton Bruckner (1824-1896): Integral das Sinfonias com Solti e a Chicago Symphony Orchestra (10 CDs)

Symphony No. 0 In D Minor – Ré Mineur – D-Moll – Re Minore 38:13
1-1 Allegro 12:38
1-2 Andante 10:26
1-3 Scherzo: Presto 6:01
1-4 Finale: Moderato 8:48

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Symphony No. 1 In C Minor – Ut Mineur – C-Moll – Do Minore 47:04
2-1 Allegro 12:07
2-2 Adagio 13:01
2-3 Scherzo: Schnell – Trio: Langsam 8:09
2-4 Finale: Bewegt, Feurig 13:29

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Symphony No. 2 In C Minor (Ed. Nowak) – Ut Mineur – C-Moll – Do Minore
3-1 Moderato 18:09
3-2 Andante: Feierlich, Etwas Bewegt 16:48
3-3 Scherzo: Massig Schnell 6:05
3-4 Finale: Mehr Schnell 14:32
3-5 Symphony Nr. 5 In B Flat Major – Si Bémol Majeur – B-Dur – Si Bemolle Maggiore: 1. Introduction (Adagio) – Allegro (Mäßig) 20:25

BAIXE O CD3 AQUI — DOWNLOAD CD3 HERE

Symphony Nr. 5 In B Flat Major – Si Bémol Majeur – B-Dur – Si Bemolle Maggiore
4-1 Adagio, Sehr Langsam 21:37
4-2 Scherzo: Molto Vivace (Schnell) 13:25
4-3 Finale: Adagio 23:48

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Symphony No. 3 In D Minor – Ré Mineur – D-Moll – Re Minore 59:33
5-1 Gemäßigt, Mehr Bewegt, Misterioso 21:49
5-2 Andante: Bewegt, Feierlich, Quasi Adagio 16:39
5-3 Scherzo: Ziemlich Schnell 7:00
5-4 Finale: Allegro 13:57

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Symphony No. 4 In E Flat Major (Ed Nowak) – Mi Bémol Majeur – Es-Dur – Mi Bemolle Maggiore 63:07
6-1 Bewegt, Nicht Zu Schnell 17:57
6-2 Andante Quasi Allegretto 14:44
6-3 Scherzo: Bewegt 10:03
6-4 Finale: Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell 20:13

BAIXE O CD6 AQUI — DOWNLOAD CD6 HERE

Symphony No. 6 In A Major – La Majour – A-Dur – La Maggiore 61:15
7-1 Majestoso 17:41
7-2 Adagio: Sehr Feierlich 19:22
7-3 Scherzo: Nicht Schnell 8:52
7-4 Finale: Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell 15:14

BAIXE O CD7 AQUI — DOWNLOAD CD7 HERE

Symphony No. 7 I E Major – Mi Majeur – E-Dur – Mi Maggiore 68:36
8-1 Allegro Moderato 21:27
8-2 Adagio: Sehr Feierlich Und Sehr Langsam 25:12
8-3 Scherzo: Sehr Schnell 10:10
8-4 Finale: Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell 11:45

BAIXE O CD8 AQUI — DOWNLOAD CD8 HERE

Symphony No. 8 In C Minor (1980 Version, Ed. Nowak) – Ut Mineur – C-Moll – Do Minore 74:15
9-1 Allegro Moderato 15:04
9-2 Scherzo: Allegro Moderato – Trio: Langsam 14:27
9-3 Adagio: Feierlich Langsam, Doch Nicht Schleppend 24:04
9-4 Finale: Feierlich, Nicht Schnell 20:21

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Symphony No. 9 In D Minor – Ré Mineur – D-Moll – Re Minore 61:00
10-1 Feierlich, Misterioso 23:37
10-2 Scherzo: Bewegt, Lebhaft 10:22
10-3 Adagio: Langsam, Feierlich 26:56

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Chicago Symphony Orchestra
Sir Georg Solti

Anton Bruckner (1824-1896)
Anton Bruckner (1824-1896)

PQP

Bruckner : Sinfonia Nº 9 / Sibelius: Sinfonia Nº 2 / Nielsen: Sinfonias Nº 5 e Nº 4

Bruckner : Sinfonia Nº 9 / Sibelius: Sinfonia Nº 2 / Nielsen: Sinfonias Nº 5 e Nº 4

Clipboard01Ouvi apenas uma vez este CD. Nele, temos uma versão convincente da 9ª de Bruckner, uma versão opaca da 2ª de Sibelius e excelentes versões da 4ª e 5ª de Nielsen. É claro que esta é uma avaliação ultra superficial e discutível, mas sou assim mesmo, fazer o quê? Muito mais importante é garantir pra 6 tudo que é um álbum triplo com belíssimo repertório sinfônico interpretado por um grande regente com uma excelente orquestra à frente. Mas há um problema: o Vivacissimo – Attacca da Sinfonia de Sibelius está com defeito. É pouco se considerarmos o restante, mas se alguém aê conseguir nos mandar o mp3 do movimento faltante ficaríamos encantados. Beijo na bunda.

Bruckner : Sinfonia Nº 9 / Sibelius: Sinfonia Nº 2 / Nielsen: Sinfonias Nº 5 e Nº 4

CD1
Symphony No. 9 In D Minor (Edition: Leopold Nowak)
Composed By – Anton Bruckner
(65:18)
1-1 I Feierlich. Misterioso 25:29
1-2 II Scherzo. Bewegt, Lebhaft – Trio. Schnell 10:42
1-3 III Adagio. Langsam, Feierlich 29:05

CD2
Symphony No. 2 In D Major Op. 43
Composed By – Jean Sibelius
(44:48)
2-1 I Allegretto 10:19
2-2 II Tempo Andante, Ma Rubato 14:18
2-3 III Vivacissimo – Attacca: 6:05
2-4 IV Finale. Allegro Moderato 14:02

CD3
Symphony No. 5 Op. 50 (FS 97)
Composed By – Carl Nielsen
3-1 I Tempo Giusto – 8:50
3-2 Adagio Non Troppo 8:56
3-3 II Allegro – 5:52
3-4 Presto – Andante Un Poco Tranquillo – Allegro 10:11

Symphony No. 4 Op. 29 (FS 76) “The Inextinguishable”
Composed By – Carl Nielsen
(35:28)
3-5 I Allegro – Attacca: 11:16
3-6 II Poco Allegretto – Attacca: 4:56
3-7 III Poco Adagio Quasi Andante – Attacca: 9:57
3-8 IV Allegro 9:19

Orquestra Sinfônica de Gotemburgo
Gustavo Dudamel

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Dudamel com a orquestra de Gotemburgo -- sangue latino.
Dudamel com a orquestra de Gotemburgo — sangue latino.

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 5 (CDs 3 e 4 de 12)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 5 (CDs 3 e 4 de 12)

61-4cYIGGfLA Sinfonia No. 5 é grande, enorme. Não me refiro apenas ao tempo cronológico, mas às dimensões e profundidade do trabalho. É uma das obras mais arrebatadores de Bruckner. Ao ouvir a Quinta Sinfonia, alçamos galáxias e realidades para além do mundo. A seguir, alguns dados importantes sobre a Quinta Sinfonia:

“Bruckner iniciou a composição de sua Quinta Sinfonia, em fevereiro de 1875, uma época de grandes dificuldades pessoais e econômicas para ele. Por causa disso, não causa admiração que esta sua obra inicie com um adagio, tempo sempre reflexivo e melancólico, presença constante na obra do músico. É a única sinfonia de Bruckner onde a lenta introdução influenciará, tanto tonal quanto tematicamente, em toda esta obra. A singulariedade do primeiro movimento, um complexo arranjo de temas e formas, com grandes espaços preenchidos separados por espaços abertos, tal qual uma “catedral sonora”, nas palavras do músico Halbreich. A constante mudança do tema, os constantes contrastes entre fortíssimos e pianíssimos, trazendo inovação à estrutura sinfônica, culminando com os belíssimos ostinati da coda. A aparência simples do adagio, só o é a primeira vista, pois possui como de costume nos adágios de Bruckner, uma bela riqueza composicional, começando de um início austero , evoluindo melodicamente através do desdobramento de modulações e mutações harmônicas, começando por um sentimento trágico que transforma-se em esperança. O scherzo que compõe o terceiro movimento demonstra toda a genialidade composicional de Bruckner, que partindo de um simples ländler, transforma-se em um dos maiores compostos pelo músico, cheio de crescendos seguidos de ríspidas paradas, uma grande demonstração da arte de conjugar extremos. O gigantesco quarto e último movimento, utilizando-se da forma sonata acrescida de uma dupla fuga onde aparecem os temas anteriores da sinfonia, transmutados em formas estranhas e imaginativas , sendo executados em uma gigantesca peça polifônica. A coda, com seus contrapontos e harmonias, utiliza-se enormemente da polifonia orquestral, que conduzirá à um dos maiores climax da música sinfônica”.

Extraído DAQUI

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 5 em Si bemol maior

DISCO 3

01. Applause
02. I. Introduction. Adagio – Allegro
03. II. Adagio. Sehr lagsam

Total time: 48:03

DISCO 4

01. III. Scherzo. Molto vivace (Schnell) – Trio
02. IV. Finale. Adagio – Allegro moderato
03. Applause

Total time: 41:50

Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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Celi não é mole não.
Celi não é mole não.

Carlinus

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 7 / Richard Wagner (1813-1883): Marcha Funeral de Siegfried (Nelsons, Gewandhausorchester)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 7 / Richard Wagner (1813-1883): Marcha Funeral de Siegfried (Nelsons, Gewandhausorchester)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um disco realmente espetacular. É a única gravação que conheço da 7ª de Bruckner que pode ombrear com o registro de Bernard Haitink. Não é pouca coisa. A música é lindíssima, plenamente melodiosa e forte. Casualmente, a estreia desta sinfonia ocorreu em 30 de dezembro de 1884, em Leipzig, com a mesma Gewandhausorchester desta gravação. Durante a vida do compositor, a 7ª foi a mais elogiada de suas sinfonias. Ela ainda é considerada por muitos autores como a grande obra‑prima de Bruckner. O Adagio, escrito quando o compositor recebeu a notícia da morte de Wagner, é normalmente tido como o ponto culminante de toda a sua obra e um dos elogios fúnebres mais belos de todo o repertório orquestral. Diz a lenda que o tema do trompete do Scherzo foi cantado para Bruckner por um galo que o acordava todas as manhãs em Saint-Florian. Porém, na minha opinião, o principal movimento desta sinfonia é o primeiro — alta, elegante e dignamente lírico. A sinfonia termina com uma coda triunfante. Obrigatório ouvir.

Richard Wagner (1813-1883)

Götterdämmerung, WWV 86D / Act 3
1. Siegfried’s Funeral March 09:12

Anton Bruckner (1824-1896)

Symphony No.7 In E Major, WAB 107 – Ed. Haas
2. 1. Allegro moderato 21:41
3. 2. Adagio. Sehr feierlich und sehr langsam 23:07
4. 3. Scherzo. Sehr schnell – Trio. Etwas langsamer 09:43
5. 4. Finale. Bewegt, doch nicht schnell 13:04

Gewandhausorchester
Andris Nelsons, conductor

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Gordão talentoso, querido! Meu carola preferido!
Bruckner: gordão talentoso, querido! Meu carola preferido!

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 3 em Ré menor (Sinfonia Wagner) (CD 1 de 12)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 3 em Ré menor (Sinfonia Wagner) (CD 1 de 12)

Recado de PQP: IM-PER-Dí-VEL !!! 

Costumava achar que as obras-primas dentre as Sinfonias de Bruckner estavam entre as de numero 4 a 9, mas a 3ª também é extraordinária. É música grandiosa e difícil, que vale todo o investimento cerebral que você fizer para ouvi-la. Celibidache esmerilha. Mas passemos a palavra ao Carlinus.

Passei muito tempo alimentando o intento de iniciar uma integral com as sinfonias de Anton Bruckner. A princípio a tarefa me pareceu difícil, estava com preguiça. Hoje, após ter tomado a resolução de forma intempestiva, resolvi-me pela condução de Sergiu Celibidache. E por quê? Primeiro, porque as sinfonias de Bruckner são trabalhos densos, enormes; repletas de um espírito de onipotência. Após ouvirmos Bruckner ficamos com aquela sensação de que fomos visitados por um evento ascético,  divino. Segundo, gosto da condução de Celibidache. Ainda não ouvi a caixa com os 12 CDs, mas acredito que um Bruckner denso, enorme, sendo conduzido por um Celibidache, deve resultar num casamento interessante. Então está justificado o porquê de minha escolha. Curiosamente, a caixa com 12 CDs começa pela Sinfonia No. 3, também conhecida como Sinfonia Wagner. O trabalho é do ano de 1873. Não deixe de ouvir, de apreciar este extraordinário post. Bom deleite!

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 3 em Ré menor – “Sinfonia Wagner”

01 – I. Mehr langsam. Misterioso
02 – II. Adagio, bewegt, quasi Andante
03 – III. Ziemlich schnell
04 – IV. Allegro
05 – Applaudissements

Version: 1888/89
Edition: Leopold Nowak

Münchner Philharmoniker
Sergiu Celibidache, regente

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Celibidache: gênio, gênio, gênio, gênio
Celibidache: gênio, gênio, gênio, gênio

Carlinus

Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4, Romântica / Wagner (1813-1883): Prelúdio de Lohengrin (Nelsons, Gewandhausorchester)

Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4, Romântica / Wagner (1813-1883): Prelúdio de Lohengrin (Nelsons, Gewandhausorchester)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Creio que esta seja a segunda abordagem do letão Andris Nelsons às Sinfonias de Bruckner na DG. A primeira foi esta aqui, não? Nelsons é um fenômeno. Aos 39 anos, é diretor artístico da Sinfônica de Boston e da Leipzig Gewandhaus. Já foi chefe da CBSO (City of Birmingham Symphony Orchestra). Vi-o em Londres na Sinfonia Nº 9 de Bruckner e num Concerto de Mozart com Paul Lewis ao piano. O que dizer além do óbvio? A qualidade de seu trabalho é realmente muito alta e ele está destinado ao Olimpo da regência, sem dúvida. Será uma lenda, afirmo-lhes hoje. E, humildemente, digo que temos algo em comum: o amor à Bruckner e Shostakovich. Sua “Romântica” é arrebatadora, a orquestra da Gewandhaus é esplêndida e ainda tem a esposa de meu amigo Guilherme Conte, Julia Lindner, nas violas, o que dá um curioso toque de amizade a tudo. Nunca incomodei Julia, mas poderia lhe perguntar sobre o ambiente da gravação, dos concertos e sobre o clima criado por este grande artista da regência. Bem, esta sinfonia é a composição mais popular de Bruckner. Foi escrita em 1874 e, como sempre no caso de Bruckner, revisada várias vezes. A estreia ocorreu em 1881 com Hans Richter em Viena. Foi muito bem sucedida. A palavra “Romântica” foi usada pelo próprio compositor e não se refere ao amor romântico mas sim ao romance medieval tal como nas óperas Siegfried e Lohengrin de Richard Wagner. Aliás, não é casual que o CD abra com o Prelúdio de Lohengrin.

Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4, Romântica / Wagner (1813-1883): Prelúdio de Lohengrin

Richard Wagner (1813 – 1883)
Lohengrin, WWV 75

1. Prelude To Act I 9:17

Anton Bruckner (1824 – 1896)
Symphony No.4 In E Flat Major – “Romantic”, WAB 104
Version 1878/1880
2. 1. Bewegt, nicht zu schnell 19:55
3. 2. Andante quasi allegretto 17:17
4. 3. Scherzo (Bewegt) – Trio (Nicht zu schnell. Keinesfalls schleppend) 10:54
5. 4. Finale (Bewegt, doch nicht zu schnell) 22:02

Gewandhausorchester Leipzig
Andris Nelsons

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Anton Bruckner, por Otto Böhler
Anton Bruckner, por Otto Böhler

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Missa Nº 2 e Libera me, Domine / Josef Gabriel Rheinberger (1839-1901): Requiem, Op. 84

Anton Bruckner (1824-1896): Missa Nº 2 e Libera me, Domine / Josef Gabriel Rheinberger (1839-1901): Requiem, Op. 84

Hoje decidi fazer esta postagem sacra. Ainda não conhecia com propriedade duas questões concernentes a este CD: (1) nunca havia escutado esta missa de Anton Bruckner; e (2) não sabia da existência de Josef Gabriel Rheinberger, nem tão menos de seu réquiem. Não é escusado afirmar que temos um registro singular – tanto por conta dos compositores, quanto pela música que se nos apresenta. Já alimentei uma desconfiança considerável com relação a Bruckner, até que o redimi após ter ouvido as suas sinfonias. Iniciei de soslaio, mas ao chegar à Quinta Sinfonia, eu já havia arrefecido os meus mais graves juízos. A vida de Bruckner não condiz com a grandiosidade da sua obra. O compositor era um religioso; dono de uma timidez e de uma passividade impressionante. Dizem que certa vez após um intérprete ter executado a sua música, Anton beijou a mão do homem e ajoelhou-se para agradecer, numa atitude submissa. Suas composições tinham que passar por imensas revisões. Mas deixemos o homem Bruckner e nos fixemos em sua obra, que é expressiva. Essa sua missa é música para mosteiros. Para manhãs silenciosas, de reverência e contrição. O primeiro movimento (Kyrie) é de uma diafanidade embriagante. Já o Réquiem de Rheinberger é de uma beleza própria. Não é pessimista como o de Brahms, nem grandioso e eloquente como o de Mozart. Aproxima-se do réquiem de Fauré em matéria de beleza e suavidade. Em resumo: trata-se de um CD como músicas belas, para ouvir nos momentos em que o secularismo da pós-modernidade nos abandonar e nos enchermos de sentimentos sublimes; quando a vida se encher de envolvimentos augustos. Boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896)

Missa Nº 2 
1. Kyrie
2. Gloria
3. Credo
4. Sanctus
5. Benedictus
6. Agnus Dei

Libera me, Domine, WAB 22
7. Libera me, Domine

Josef Gabriel Rheinberger (1839-1901)

Requiem in Es, Op. 84
8. Introitus
9. Kyrie
10. Tractus
11. Offertorium
12. Sanctus
13. Benedictus
14. Agnus Dei
15. Comunio

Kammer Chor Saarbrüken
Bläser der Kammerphilharmonie Mannheim

Georg Grün, direção

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My name is Bruckner, Anton Bruckner
My name is Bruckner, Anton Bruckner

Carlinus

Voz Ativa Madrigal: Pro Nobis (Acervo PQPBach)

qovs4nProdução independente do Voz Ativa Madrigal, gravado no ano de 2000, este CD é composto por músicas sacras de diversos períodos da história da música, desde o Barroco até o Contemporâneo.

Um dos objetivos deste disco foi o registro de peças da música brasileira, incluindo composições do período colonial de André da Silva Gomes e Manoel Dias de Oliveira. Destaque especial para Heitor Villa-Lobos de quem o grupo foi o primeiro a receber autorização para registro de Ave Maria. Também inclui uma peça escrita especialmente para compor o repertório deste trabalho, de Robson Cavalcante.
Este é o primeiro registro do PROMUSA – Projeto de Música Sacra, concebido e levado a efeito pelo Voz Ativa Madrigal.
(http://www.vozativamadrigal.com.br/vam05/discos.htm#PRONOBIS)

Giuseppe Antonio Pitoni (1675-1743)
01. Christus factus est
Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
02. Ave verum corpus
03. Laudate Dominum
André da Silva Gomes (Lisboa, 1752 – São Paulo, SP, 1844)
04. O vos omnes
Franz Schubert (1797-1828)
05. Chor der engel
Anton Bruckner (Austria, 1824-1896)
06. Ave Maria
07. Tota pulchra es Maria
Heitor Villa-Lobos (1887-1959)
08. Ave Maria
09. Ave verum
Gyorgy Deak-Bardos (1905-1991)
10. Eli! Eli!
Manoel Dias de Oliveira (São José del Rey [Tiradentes], 1735-1813)
11. Surrexit Dominus (Moteto para procissão de Domingo de Páscoa)
Robson Barata Cavalcante (1962 – )
12. Ave Maris Stella

Pro Nobis – 2000
Voz Ativa Madrigal
Maestro Ricardo Barbosa

Este CD pertence ao acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
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XLD RIP | FLAC 197,9 MB | HQ Scans 10,5 MB |

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MP3 320 kbps – 129.0 MB – 39,2 min
powered by iTunes 10.6.3

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Boa audição.

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Avicenna

Anton Bruckner – Symphony nº8 in C Minor, Franz Schubert – Symphony nº 8 ‘Unfinished’ – Günter Wand, Münchner Philarmoniker

FrontVou pedir licença ao nosso mentor, PQPBach, para realizar uma postagem de um maestro muito querido por todos daqui do blog, Günter Wand.
Trata-se de cd duplo, gravado ao vivo, com a Filarmônica de Munique, orquestra que Wand conhecia muito bem. E a licença que peço é por adentrar em outra especialidade de nosso mentor, Anton Bruckner. O homem é uma enciclopédia sobre este importante compositor. E creio que tudo o que se devesse falar sobre estas sinfonias já foi falado e escrito cá por estas plagas.

Então calo-me, e deixo que os senhores se deleitem com a grandiosidade e maestria deste gigante da regência do século XX.

Cd 1

1 Bruckner – Symphony nº 8 in C Minor  – I. Allegro moderato
2. II Scherzo (Allegro moderato) & Trio (Langsam)
3 – III. Adagio (Feierlich langsam; doch nicht schleppend)

CD 2

1 – Symphony No.8 in C minor – IV. Finale Feierlich, nicht schnell
2  – Schubert  Symphony No.8 in B minor, D.759 ‘Unfinished’ – I. Allegro moderato
3 – Schubert  Symphony No.8 in B minor, D.759 ‘Unfinished’ – II. Andante con moto

Münchner Philharmoniker
Günter Wand – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE