J. S. Bach (1685-1750): A Oferenda Musical · BWV 1079 “Musikalisches Opfer / Offrande Musicale / Sacrificio Musicale / Musical Offering”

J. S. Bach (1685-1750): A Oferenda Musical · BWV 1079 “Musikalisches Opfer / Offrande Musicale / Sacrificio Musicale / Musical Offering”

bach richter opfer sinfonias

Eu amava Karl Richter na minha adolescência. Ele era meu ídolo, era o mensageiro de Bach que vinha me curar da hipobachemia juvenil. Mas hoje… Se ainda dá para ouvir esta Oferenda Musical, as Sinfonias das Cantatas presentes neste disco são um horror. A música historicamente informada não deixou pedra sobre pedra para estas gravações com dezenas de violinos modernos vibratando em nossa alma. Faça o seguinte: ouça esta versão da Oferenda e depois fuja para as montanhas. Ou para os braços de alguém historicamente informado!

A Oferenda Musical · BWV 1079 “Musikalisches Opfer c-moll / Offrande Musicale / Sacrificio Musicale / Musical Offering”

1 Ricercare (A 3) 5:14
2 Canon Perpetuus Super Thema Regium 0:31
Canones Diversi Super Thema Regium
3 Canon A 2 0:52
4 Canon A 2. Violini In Unisono 0:37
5 Canon A 2. Per Motum Contrarium 0:28
6 Canon A 2. Per Augmentationen, Ccontrario Motu 2:02
7 Canon A 2. (Per Tonos) 2:27
8 Fuga Canonica In Epidipente 1:51
9 Ricercare A 6 6:37
Canon A 2. (Quaerendo Invenietis)
10 Fassung A 1:01
11 Fassung B 1:04
12 Canon A 4 2:19
Trio Sonata
13 Largo 7:10
14 Allegro 6:15
15 Andante 2:54
16 Allegro 3:01
17 Canone Perpetuo 1:24

18 Sinfonia da Cantata BWV 4
19 Sinfonia da Cantata BWV 12
20 Sinfonia da Cantata BWV 21
21 Sinfonia da Cantata BWV 106
22 Sinfonia da Cantata BWV 182

Violin – Otto Büchner, Kurt Guntner
Viola – Siegfried Meinecke
Cello – Fritz Kiskalt
Recorder – Aurèle Nicolet
Harpsichord – Hedwig Bilgram
Orchestra – Münchener Bach-Orchester
Conductor – Karl Richter

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Richter refletindo sobre quantos milhões de violinistas colocará em seu Bach
Richter refletindo sobre quantos milhões de violinistas colocará em seu Bach

PQP

Schumann & Brahms: Quintetos para Piano

Schumann & Brahms: Quintetos para Piano

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Caro PQP.

Gostaria de compartilhar um pouco da minha relação com o PQP Bach.

Conheci o blog em 2009 e desde lá tenho sido um frequentador constante.

O trabalho de vocês é maravilhoso.

Conheci o blog através de um amigo. Inclusive tem uma historia curiosa com esse cara (o nome dele é José). O Zé é um cara legal, piadista. Aliás ele nunca perde a piada. Um dia comentei com ele que Bach era um pródigo consumidor de cerveja (que até fazia a sua em casa), o Zé então responde “Será que ele gostava de Brahms?”.

Eu gosto de Bach, cerveja e Brahms. Não necessariamente nessa ordem. Enfim, achei a piadinha engraçada, mas Bach provavelmente gostaria de Brahms se tivesse a oportunidade de ouvi-lo, acho que o Pai entenderia o romanticismo de Brahms completamente.

Bom, tudo isso pra agradecer verdadeiramente pelo Quinteto postado recentemente.

Tenho me identificado muitíssimo com o Op. 34 nos últimos meses. Tenho a impressão de que esse quinteto é como uma sala ampla e rica, cada dia tenho a oportunidade de apreciar um aspecto dela, e nessa sala as cordas e o piano preenchem os espaços de maneira bela, visceral muitas vezes, emotiva, triste, eufórica, alegre, de forma rica acima de tudo.

Incrível como essa obra se mantém moderna depois de mais de século.

Tenho a gravação do Kodály, que é minha preferida. Comprei esse CD em uma barraquinha de discos que havia no Instituto de Artes da Unicamp, isso há mais de 10 anos atrás. E só agora posso dizer que realmente desfrutei (ou apreciei por completo) a dimensão dessa obra.

Ficaria muito feliz de poder compartilha-lá contigo. Se tiver interesse me avise que posso mandar o arquivo de alguma forma. Ou talvez você até já tenha a gravação (não recordo de tê-la visto pelo blog.

Abraços desde Cambridge na Inglaterra.

PS: Existe uma grande comunidade gaúcha em Cambridge. Tenho vários amigos brasileiros provenientes do Sul. Cambridge nunca viu tanto churrasco desde que aqui chegamos, o assado não para nem durante o inverno (fato que os europeus acham extremamente peculiar, já que eles não estão acostumados ao “BBQ” que não seja no verão).

Como veem, este é um maravilhoso presente que nos foi enviado por um pequepiano. Agradecemos muitíssimo e esperamos que muita gente faça o mesmo!

Não é apenas em razão de Ingmar Bergman e de seu Fanny e Alexander, mas amo profundamente o Quinteto Op. 44 de Schumann, para mim uma das obras mais belas já escritas e com um centro dramático absolutamente perfeito, seu segundo movimento. Peço desculpas a meu amigo, mas sempre achei que o Op. 34 de Brahms é uma obra que está na segunda linha da música de câmara do imenso Brahms, ao lado de alguns quartetos de cordas. Devo estar errado. Ou talvez meu pai o ouvisse demais em casa durante minha infância e acabei enchendo. Mas gosto do início do movimento final (Poco sostenuto e Allegro non troppo) e de outras coisas “bem Brahms” jogadas no Quinteto. O Quarteto Kodály, que existe em várias formações desde 1966, sempre mantendo-se no Olimpo, é uma das preferências absolutas deste comentarista que consegue reconhecer seu som em poucos compassos.

Schumann & Brahms: Quintetos para Piano

Schumann: Piano Quintet in E flat major, Op. 44
1 I. Allegro brillante 9:06
2 II. In modo d’una marcia. Un poco largamente 8:06
3 III. Scherzo: Molto vivace – Trio I – Trio II – L’istesso tempo 4:44
4 IV. Allegro, ma non troppo 7:05

Brahms: Piano Quintet in F minor, Op. 34
5 I. Allegro non troppo 11:03
6 II. Andante, un poco adagio 8:19
7 III. Scherzo: Allegro – Trio 7:17
8 IV. Finale: Poco sostenuto – Allegro non Troppo – Presto, non troppo 10:34

Jeno Jando, piano
Kodaly Quartet

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O Kodály hoje.
O Kodály hoje.

PQP

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 8 e 9

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 8 e 9

Este grande CD tem a regência do saudoso veneziano Giuseppe Sinopoli. Sua surpreendente morte, aos 54 anos, ocorreu enquanto conduzia a ópera Aida, de Giuseppe Verdi, na Ópera Alemã de Berlim. Muito triste, muito digno. Sua versão para a Nona de Schubert — uma das melhores sinfonias compostas em todos os tempos — é uma grande referência. Passei três dias ouvindo exclusivamente este disco maravilhoso. Devo ter ouvido umas sete vezes. Achei que vocês poderiam fazer o mesmo.

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nº 8 e 9

Symphony No.8 in B minor, D 759 “Unfinished”
1. Sym no.8 in b, D 759 ‘Unfinished’: 1. Allegro moderato
2. Sym no.8 in b, D 759 ‘Unfinished’: 2. Andante con moto

Symphony No.9 in C major, D 944 “The Great”
3. Sym no.9 in C, D 944 ‘The Great’: 1. Andante-Allegro ma non troppo
4. Sym no.9 in C, D 944 ‘The Great’: 2. Andante con moto
5. Sym no.9 in C, D 944 ‘The Great’: 3. Scherzo. Allegro vivace-Trio
6. Sym no.9 in C, D 944 ‘The Great’: 4. Allegro vivace

Staatskapelle Dresden
Giuseppe Sinopoli

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Giuseppe Sinipoli (1946-2001)
Giuseppe Sinipoli (1946-2001)

PQP

J. S. Bach (1685-1750): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 4, 5 e 6 de 21)

J. S. Bach (1685-1750): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 4, 5 e 6 de 21)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Toda a série aqui, ó.

Comentar alguma coisa? Mas para quê?

J. S. Bach (1685-1750): The Gustav Leonhardt Edition (CDs 4, 5 e 6 de 21)

CD 4: Johann Sebastian Bach

Goldberg Variations (Aria with Diverse Variations), BWV 988
01. I Aria
02. II Variation 1
03. III Variation 2
04. IV Variation 3 (Canone All’ Unisono)
05. V Variation 4
06. VI Variation 5
07. VII Variation 6 (Canone Alla Seconda)
08. VIII Variation 7 (Al tempo Di Giga)
09. IX Variation 8
10. X Variation 9 (Canone Alla Terza)
11. XI Variation 10 (Fughetta)
12. XII Variation 11
13. XIII Variation 12 (Canone Alla Quarta)
14. XIV Variation 13
15. XV Variation 14
16. XVI Variation 15 (Canone Alla Quinta)
17. XVII Variation 16 (Ouverture)
18. XVIII Variation 17
19. XIX Variation 18 (Canone Alla Sesta)
20. XX Variation 19
21. XXI Variation 20
22. XXII Variation 21 Ccanone Alla Settima)
23. XXIII Variation 22 (Alla Breve)
24. XXIV Variation 23
25. XXV Variation 24 (Canone All’ Ottava)
26. XXVI Variation 25 (Adagio)
27. XXVII Variation 26
28. XXVIII Variation 27 (Canone Alla Nona)
29. XXIX Variation 28
30. XXX Variation 29
31. XXXI Variation 30 (Quodlibet)
32. XXXII Aria Da Capo

Gustav Leonhardt, harpsichord

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CD 5: Johann Sebastian Bach

Chromatic Fantasia & Fugue In D Minor, BWV 903
01. I Fantasia
02. II Recitativo
03. III Fuga

Sonata In D Minor, BWV 964
04. I Adagio
05. II Fuga: Allegro
06. III Andante
07. Allegro

Toccata In G Major, BWV 916
08. I [Presto]
09. II Adagio
10. III Allegro

Suite In E Minor, BWV 996
11. I Praeludio: Passagio- Presto
12. II Allemande
13. III Courante
14. IV Sarabande
15. V Bourree
16. VI Gigue

Sonata In G Major
17. I Adagio, BWV 968
18. II Fuga: Alla Breve
19. III Largo
20. IV Allegro Assai

(II-IV Reconstructed By Leonhardt After Sonata For Violin, BWV 1005)
Gustav Leonhardt, harpsichord

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CD 6: Johann Sebastian Bach

Violin Sonata No. 1 In B Minor, BWV 1014
01. I Adagio
02. II Allegro
03. III Andante
04. IV Allegro

Violin Sonata No. 2 In A Major, BWV 1015
05. I [Dolce]
06. II Allegro Assai
07. III Andante Un Poco
08. IV Presto

Violin Sonata No. 3 In E Major, BWV 1016
09. I Adagio
10. II Allegro
11. III Adagio Ma Non Tanto
12. IV Allegro

Lars Fryden, violin
Gustav Leonhardt, harpsichord

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PQP

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 (Donohoe)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87 (Donohoe)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Já tínhamos apresentado o excelente pianista Peter Donohoe nesta incrível gravação dos Concertos para Piano de Bartók, agora ele retorna ao PQP com novo e bom trabalho. Acho que Donohoe fica abaixo de Konstantin Scherbakov e Tatiana Nicolayeva, mas não muito. Diria que Donohoe dá uma perspectiva mais ocidental deste monumento de Shostakovich que, quando vai para um recital, exige dois dias. Aqui, Donohoe começa uma nova série de lançamentos de Shostakovich no Signum Classics com os 24 Prelúdios e Fugas de Shostakovich, op. 87. Todos os 24 dos prelúdios e fugas foram compostos dentro de vários meses, depois de Shostakovich foi inspirado pela performance de Tatiana Nicolayeva, que ele ouviu como jurista para o Concurso Bach de Leipzig Bach em 1951. Embora sem dúvida inspirado por Bach na forma e no contraponto, as composições de Shostakovich são todas profundamente originais e enraizadas em seu próprio estilo enigmático e ambíguo, passando de uma simplicidade encantadora a um virtuosismo deslumbrante.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): 24 Prelúdios e Fugas, Op. 87

DISCO 01
01. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 1 in C Major “Moderato”
02. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 1 in C Major “Moderato”
03. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 2 in A Minor “Allegro”
04. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 2 in A Minor “Allegretto”
05. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 3 in G Major “Moderato non troppo”
06. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 3 in G Major “Allegro molto”
07. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 4 in E Minor “Andante”
08. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 4 in E Minor “Adagio”
09. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 5 in D Major “Allegretto”
10. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 5 in D Major “Allegretto”
11. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 6 in B Minor “Allegretto”
12. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 6 in B Minor “Allegro poco moderato”
13. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 7 in A Major “Allegro poco moderato”
14. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 7 in A Major “Allegretto”
15. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 8 in F-Sharp Minor “Allegretto”
16. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 8 in F-Sharp Minor “Andante”
17. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 9 in E Major “Moderato non troppo”
18. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 9 in E Major “Allegro”
19. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 10 in C-Sharp Minor “Allegro”
20. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 10 in C-Sharp Minor “Moderato”
21. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 11 in B Major “Allegro”
22. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 11 in B Major “Allegro”
23. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 12 in G-Sharp Minor “Andante”
24. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 12 in G-Sharp Minor “Allegro”
25. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 13 in F-Sharp Major “Moderato con moto”
26. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 13 in F-Sharp Major “Adagio”

DISCO 02
01. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 14 in E-Flat Minor “Adagio”
02. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 14 in E-Flat Minor “Allegro non troppo”
03. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 15 in D-Flat Major “Moderato non troppo”
04. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 15 in D-Flat Major “Allegretto”
05. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 16 in B-Flat Minor “Allegro molto”
06. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 16 in B-Flat Major “Andante”
07. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 17 in A-Flat Major “Allegretto”
08. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 17 in A-Flat Major “Allegretto”
09. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 18 in F Minor “Moderato”
10. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 18 in F Minor “Moderato con moto”
11. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 19 in E-Flat Major “Allegretto”
12. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 19 in E-Flat Major “Moderato con moto”
13. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 20 in C Minor “Adagio”
14. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 20 in C Minor “Moderato”
15. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 21 in B-Flat Major “Allegro”
16. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 21 in B-Flat Major “Allegro non troppo”
17. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 22 in G Minor “Moderato non troppo”
18. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 22 in G Minor “Moderato”
19. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 23 in F Major “Adagio”
20. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 23 in F Major “Moderato con moto”
21. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Prelude No. 24 in D Minor “Andante”
22. 24 Preludes and Fugues, Op. 87: Fugue No. 24 in D Minor “Moderato”

Peter Donohoe, piano

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Shostakovich no início dos anos 50
Shostakovich no início dos anos 50

PQP

Alban Berg (1885–1935): Concerto para Violino “À Memória de um Anjo” / 3 Peças Orquestrais

Alban Berg (1885–1935): Concerto para Violino “À Memória de um Anjo” / 3 Peças Orquestrais

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Concerto para Violino foi umas das últimas — e melhores — obras escritas por Alban Berg. Composto entre a primavera e o verão de 1935, o concerto resultou de uma encomenda do então jovem violinista americano Louis Krasner. Nessa época, a ascensão do nazismo limitou a carreira de muitos músicos de ascendência judaica, entre os quais Alban Berg. Vivendo um período de dificuldades financeiras, o compositor aceitou a encomenda. Pouco tempo após a aceitação, Berg recebeu a notícia da morte de Manon Gropius, filha do arquiteto Walter Gropius e de Alma Mahler. Manon faleceu aos 18 anos, vítima de poliomielite. O Concerto para Violino transformou-se então num tributo à memória da adolescente e também em um réquiem para si mesmo, que morreria logo depois de compô-lo. Berg criou um concerto programático de grande intensidade expressiva. A obra foi estreada em Barcelona, a 19 de Abril de 1936, pela Orquestra Pablo Casals sob a direção de Hermann Scherchen e contando com Krasner como solista.

Alban Berg (1885–1935): Concerto para Violino “À Memória de um Anjo” / 3 Peças Orquestrais

Violin Concerto, To The Memory Of An Angel
1. Andante – Allegretto 11:51
2. Allegro – Adagio 16:32

Three Orchestral Pieces, Op. 6
1. Präludium 4:13
2. Reigen 5:37
3. Marsch 8:36

Gidon Kremer, violino
Symphonie-Orchester Des Bayerischen Rundfunks
Sir Colin Davis

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Alban Berg posando para os pequepianos
Alban Berg posando para os pequepianos

PQP

.: intermezzo :. Louis Sclavis, Dominique Pifarély, Vincent Courtois: Asian Fields Variations

.: intermezzo :. Louis Sclavis, Dominique Pifarély, Vincent Courtois: Asian Fields Variations

IM-PER-DÍ-VEL !!!

As tais Variações sobre Campos Asiáticos marca a primeira vez que o clarinetista Louis Sclavis, o violinista Dominique Pifarély eo violoncelista Vincent Courtois gravaram como um trio. Sclavis convocou o projeto, mas o grupo é democrático: “Eu propus que fizéssemos um coletivo real, e cada um de nós compôs para o programa.” O “novo grupo” tem bastante pré -história: Sclavis e Pifarély têm tocado juntos em diversos contextos há 35 anos, Sclavis e Courtois há 20 anos, mas eles efetivamente mantêm a capacidade de surpreender uns aos outros como improvisadores. “Estamos redesenhando nossa forma de interagir e estamos continuamente trazendo novas coisas para o projeto”. O álbum tem produção de Manfred Eicher.

Louis Sclavis, Dominique Pifarély, Vincent Courtois: Asian Fields Variations

1.MONT MYON (Louis Sclavis) 07:59
2.DONE AND DONE (Vincent Courtois) 02:01
3.PENSÉE FURTIVE (Louis Sclavis) 01:11
4.FIGURE ABSENTE (Dominique Pifarély) 02:57
5.ASIAN FIELDS (Louis Sclavis) 06:48
6.DIGRESSION (Louis Sclavis, Dominique Pifarély, Vincent Courtois) 01:25
7.FIFTEEN WEEKS (Vincent Courtois) 04:36
8.LES NUITS (Vincent Courtois) 02:47
9.CÈDRE (Louis Sclavis) 06:59
10.SOUS LE MASQUE (Dominique Pifarély) 03:30
11.LA CARRIÈRE (Louis Sclavis) 05:17

Louis Sclavis, clarinets
Dominique Pifarély, violin
Vincent Courtois, violoncello

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O trio: Louis Sclavis, Dominique Pifarély e Vincent Courtois
O trio: Louis Sclavis, Dominique Pifarély e Vincent Courtois

PQP

Para regozijo dos visitantes do blog, PQP Bach estará no StudioClio a cada duas semanas falando sobre música

Há um bando de loucos que gosta de me ouvir falar ou escrever sobre música. Bem, tem gosto para tudo. Isto foi lentamente se acentuando após o nascimento do PQP Bach, lá no longínquo ano de 2006. Pois agora, a cada duas semanas, estarei no StudioClio, em Porto Alegre, na série de palestras Almoço Clio Musical. Abordarei sobre obras fundamentais da música erudita, algo como “o imprescindível em música”, devidamente contextualizadas e com o apoio de vídeos que apresentarão trechos ou obras completas.

Durante cada palestra, haverá a apresentação didática de fundamentos, explicações sobre a terminologia, comentários sobre a estrutura da obra, instrumentação, gênero e estilo. A função começa dia 23 de maio, às 12h20, com os Concertos de Brandenburgo, de J. S. Bach. Acho que vou apresentar 4 dos 6 concertos, com comentários sobre o autor e os concertos, na verdade chamados originalmente de Concertos para Diversos Instrumentos.

O tom será o habitual, bem-humorado e procurando utilizar as curiosidades que cercam cada obra. Afinal minha ideologia é a de que a arte é filha da criatividade, da habilidade, do conhecimento, da inteligência e do artifício. E todos estes itens guardam parentesco maior com a alegria do que com a sisudez.

Bruckner (1824-1896): Symphony No. 3 / Wagner (1813-1883): Tannhauser Overture (Nelsons, Gewandhausorchester)

Bruckner (1824-1896): Symphony No. 3 / Wagner (1813-1883): Tannhauser Overture (Nelsons, Gewandhausorchester)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Grande PQP, tudo bem? Tenho um presentinho pra você: o novo disco onde minha esposa toca: Gewandhaus, Andris Nelsons, Bruckner 3 + Abertura Tannhäuser. Foi gravado ao vivo em junho, acabou de sair pela Deutsche Grammophon. Curioso para ouvir suas impressões depois. Abraços pra você e pra X! Ouvi hoje com a Y., soa muito bem… Eu vi um dos concertos na época (em junho/16). Eles gravaram o ensaio geral e os dois concertos. Tempos depois teve um dia para gravar pequenas passagens (por exemplo, por causa de uma tosse). Anteontem vi ele regendo a Quarta do Bruckner. Maravilhoso, cheio de detalhes, mas com uma paisagem bem definida… A Y. conta que com ele nunca é igual. Ele sempre faz algumas coisas inesperadas, o que exige um nível alto de atenção. Acho que essa é uma das razões pelas quais ele é sempre muito querido pelos músicos que rege. Sexta por exemplo teve uns pianíssimos que meu deus do céu.

Z.

Puxa vida, meu caro, muito obrigado pelo belo presente! Fico comovido. “Nosso Homem em Leipzig” é demais, não? Vi Nelsons em janeiro com a Philharmonia Orchestra em Londres na 9ª de Bruckner e num Concerto de Mozart com Paul Lewis… Realmente, é um sujeito magnético, todos os olhos grudam nele, que rege sorrindo e incentivando, muitas vezes somente com o braço direito, apoiando-se no esquerdo. É de uma exatidão no gesto que acho difícil que alguém erre, ainda com a qualidade de músicos que ele conduz, caso certamente da mulher de meu amigo.

O que dizer desta gravação ao vivo? Sem exagero, não lembro de melhor interpretação da 3ª de Bruckner. Perfeito senso de estilo e condução. E que orquestra! Em 1873, Bruckner enviou as partituras de sua segunda e terceira sinfonias para Wagner, pedindo-lhe para escolher uma a fim dedicá-la a ele. Diz a lenda que Bruckner visitou Wagner para perguntar-lhe qual tinha sido a escolhida, mas, depois de tanta cerveja, Bruckner não conseguia lembrar qual tinha sido. Então, enviou um bilhete a Wagner perguntando “A terceira, onde o trompete começa a melodia?”. Wagner respondeu: “Sim.”. Desde então, Wagner se referiu a ele como “Bruckner do trompete”. Na dedicatória, Bruckner refere-se a Wagner como “o mundialmente famoso, inatingível e nobre professor de poesia e de música.”

A estreia da sinfonia aconteceu em Viena em 1877, regida por Bruckner. O concerto foi um desastre absoluto. Embora tenha sido um bom diretor do corais, Bruckner era um mau maestro. O público vienense, que já não gostava muito de suas sinfonias, foi saindo aos poucos, em meio à execução da sinfonia. Dizem que até mesmo um membro da orquestra deixou o palco. Apenas alguns fiéis, como o jovem Gustav Mahler, ficaram. Isto deixou Bruckner maluco. Ele passou a revisar e revisar e revisar para melhorar a obra, coisa que, aliás, fazia sempre. Mas o problema era sua condução. A música é uma obra-prima. Confiram.

MUITO OBRIGADO, Z. !!!

Bruckner: Symphony No.3 In D Minor, WAB 103 – 1888/89 Version, Edition: Leopold Nowak
1 – 1. Mehr langsam. Misterioso (Live) 23:49
2 – 2. Adagio, bewegt, quasi Andante (Live) 16:42
3 – 3. Ziemlich schnell – Trio (Live) 7:02
4 – 4. Allegro (Live) 13:08

5 Wagner: Tannhäuser, WWV 70 – Overture (Live) 15:11

Gewandhausorchester Leipzig
Andris Nelsons

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Silhuetas de Anton_Bruckner e Richard Wagner, por Boehler.
Silhuetas de Anton_Bruckner e Richard Wagner, por Boehler.

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Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Os 6 Duetos para Flauta e Oboé

Dizer o quê? Não sei tanto assim sobre meu irmão mais velho Wilhelm Friedemann Bach. Sei que era talentosíssimo — dá para ouvir neste CD –, que era alcoólatra e que perdeu cerca de 100 Cantatas de meu pai, de quem era o filho predileto. Originalmente escritos para duas flautas, os seis duetos para flauta estão aqui interpretados por flauta e oboé. Este disco é maravilhosamente bem tocado pelos alemães Wolfgang Schultz e Hansjorg Schellenberger, que captam as nuances dos movimentos lentos e as danças dos rápidos. A realização é notável, pois os dois dançam sem o auxílio do baixo contínuo. Altamente recomendável.

Wilhelm Friedemann Bach (1710-1784): Os Duetos para Flauta

1. Duet No.1 in e: I. Allegro
2. Duet No.1 in e: II. Larghetto
3. Duet No.1 in e: III. Vivace

4. Duet No.2 in G: I. Allegro Ma Non Troppo
5. Duet No.2 in G: II. Cantabile
6. Duet No.2 in G: III. Allabreve
7. Duet No.2 in G: IV. Gigue (Allegro)

8. Duet No.3 in E flat: I. Allegro
9. Duet No.3 in E flat: II. Adagio Ma Non Molto
10. Duet No.3 in E flat: III. Presto

11. Duet No.4 in F: I. Allegro E Moderato
12. Duet No.4 in F: II. Lamentabile
13. Duet No.4 in F: III. Presto

14. Duet No.5 in E flat: I. Un Poco Allegro
15. Duet No.5 in E flat: II. Largo
16. Duet No.5 in E flat: III. Vivace

17. Duet No.6 in f: I. Un Poco Allegro
18. Duet No.6 in f: II. Largo
19. Duet No.6 in f: III. Vivace

Wolfgang Schulz, flauta
Hansjorg Schellenberger, oboé

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Wilhelm Friedemann Bach: um bebum supertalentoso
Wilhelm Friedemann Bach: um bebum supertalentoso. Notem que a mão direita do homem segura uma garrafa daquelas de bolso. Alcoolista a fu.

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Thomas Arne (1710-1778) / CPE Bach (1714-1788) / JC Bach (1735-1782): Concertos para Cravo

Thomas Arne  (1710-1778) / CPE Bach  (1714-1788) / JC Bach  (1735-1782): Concertos para Cravo

folderUm disco que envelheceu, mas ainda está em bom estado… Acostumamo-nos a ouvir os discos de barrocos e de suas margens com instrumentos originais, a chamada Música Historicamente Informada, mas a Academy of St. Martin in the Fields de Neville Marriner passou ao largo destas tendências. Sem problemas, porque a orquestra sempre foi um portento em termos de competência. Aqui há uma boa mistura entre os filhos de Bach — meus irmãos — e o londrino Thomas Arne. Apesar da sonoridade algo pesada, vale a pena tomar contato com o trabalho de Marriner. Afinal, não há nenhuma lei que proíba a contemporaneidade e seus instrumentos de interpretarem a música do passado, ainda mais com esta qualidade.

Thomas Arne (1710-1778) / CPE Bach (1714-1788) / JC Bach (1735-1782): Concertos para Cravo

01] Arne: Harpsichord Concerto No.5 in G minor-1. Largo-Allegro con spirito
02] Arne: Harpsichord Concerto No.5 in G minor-2. Adagio
03] Arne: Harpsichord Concerto No.5 in G minor-3. Vivace

04] Arne: Sonata No.1 in F Major-1. Andante
05] Arne: Sonata No.1 in F Major-2. Adagio
06] Arne: Sonata No.1 in F Major-3. Allegro

07] Arne: Overture No.1 in E minor

08] C.P.E. Bach: Sinfonia in B flat, Wq 182 No.2-1. Allegro di molto
09] C.P.E. Bach: Sinfonia in B flat, Wq 182 No.2-2. Poco adagio
10] C.P.E. Bach: Sinfonia in B flat, Wq 182 No.2-3. Presto

11] C.P.E. Bach: Variations on Les Folies d’Espagne

12] C.P.E. Bach: Harpsichord Concerto in C minor Wq.43 no.4-1. Allegro assai
13] C.P.E. Bach: Harpsichord Concerto in C minor Wq.43 no.4-2. Poco adagio-Tempo di Minuetto
14] C.P.E. Bach: Harpsichord Concerto in C minor Wq.43 no.4-3. Allegro assai

15] J.C. Bach: Harpsichord Concerto in A Major-1. Allegro
16] J.C. Bach: Harpsichord Concerto in A Major, T297/l(ii)-2. Andante ma non troppo
17] J.C. Bach: Harpsichord Concerto in A Major, T297/l(ii)-3. Allegro

George Malcolm, harpsichord
Academy of St. Martin in the Fields
Sir Neville Marriner, conductor

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Transformations 20th Century Works Violin & Piano (com Roman Mints e Evgenia Chudinovich)

Transformations 20th Century Works Violin & Piano (com Roman Mints e Evgenia Chudinovich)

Grande CD de 1999 que traz uma espécie de apanhado, na verdade, da segunda metade do século XX. Para comprovar, basta notar que a maioria dos compositores da “mostra” ainda está viva em 2017. Claro que o destaque fica com Fratres, obra de Pärt (diga Piárt) tão famosa que já foi utilizada em mais de dez filmes, sendo os mais famosos Sangue Negro (There Will Be Blood), de Paul Thomas Anderson e Amor Pleno (To the Wonder), de Terrence Malick. O restante das peças também são excelentes. Um Penderecki da fase radical, uma Gubaidulina sensacional e um Schnittke, ah, Schnittke.

Transformations 20th Century Works Violin & Piano
(com Roman Mints e Evgenia Chudinovich)

Artem Vassilev
1. Pieces (5) for violin & piano
2. Pieces (5) for violin & piano
3. Pieces (5) for violin & piano
4. Pieces (5) for violin & piano
5. Pieces (5) for violin & piano

Arvo Pärt
6. Fratres, for violin & piano

Krzysztof Penderecki
7. Miniatures (3) for violin & piano: Movement 1
8. Miniatures (3) for violin & piano: Movement 2
9. Miniatures (3) for violin & piano: Movement 3

Elena Langer
10. Transformations for violin & piano
11. Transformations for violin & piano

Witold Lutoslawski
12. Subito, for violin & piano

Sofia Gubaidulina
13. Dancer on a Tightrope, for violin & piano

Alfred Schnittke
14. Silent Night (Stille Nacht), for violin & piano

Roman Mints, violino
Evgenia Chudinovich, piano

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Pärt e Schnittke tentando repetir a foto de formatura de ambos, muitos ano depois
Pärt e Schnittke tentando repetir a foto de formatura de ambos, muitos anos depois

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sinfonia Nº 10 (sério!)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sinfonia Nº 10 (sério!)

Beeth10— E daí, gata, tenho uma coisa pra te mostrar.

— Eu não curo reumatismo, viu?

— Nada disso, princesa, quero te mostrar aqueles motivos curtos e repetitivos.

— Repetitivos está OK, mas curtos…?

— Sim, e afirmativos.

— Em riste?

— Certamente! Vamos para aquele cantinho ali? Me parece mais adequado.

Os dois foram. A mulher já se preparava para os amassos quando o homem tirou um fone de ouvidos do bolso e um celular. Deixou tudo no ponto e introduziu levemente os fones no ouvido da mulher, que não entendia nada.

— É a 10ª de Beethoven.

A mulher fez uma cara de decepção e respondeu.

— Um, eu não estou aqui para ouvir eruditos, quero testosterona, meu! E, dois, Beethoven jamais chegou à décima, assim como tu jamais chegarias à 2ª, quiçá à 1ª!

— Nada disso. Acabam de remontar o primeiro movimento da décima.

— Quem?

— Um Cooper ou um Wyn qualquer coisa, não lembro.

— Vin? A propósito, podias ser um cavalheiro e pedir um vinho pra aquecer.

— Garçom!

— Então podemos retirar Beethoven da “Maldição da Décima”?

— O que é isso?

— Veio, tu não sabes que Bruckner, Mahler, Dvorargh, Beethoven e Spohr escreveram nove sinfonias e aí veio um raio e fulminou com todos? Isto é, com um de cada vez… Não sabia?

— Mas Mahler fez o Adagio da Décima.

— Sim, mas era um adagio, não tinha muita ação. Aquilo lá devia estar moribundo como o teu Ludwig van.

— Então a décima é perigosa? Pode matar?

— Sim, haja disposição para chegar lá…

— Eu tenho.

Ele bem que tentou, mas acabou por deixar a segunda inacabada. Ainda hoje se encontram.

Beethoven: 10ª Sinfonia (Fragmento- Gravado em 1993)

1. Symphony No. 10 in E flat (19:44)
2. A História da Décima de Beethoven (28:50)

London Symphony Orchestra
Wyn Morris

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La decima

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Béla Bartók (1881-1945): Os 3 Concertos para Piano

Béla Bartók (1881-1945): Os 3 Concertos para Piano

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Aqui, estamos em terreno de obras-primas. Dois concertos absolutamente selvagens e percussivos, acompanhados de um terceiro muito tranquilo. Não tenho preferência, apesar de minha queda pelo Allegretto do terceiro concerto. São daquelas obras que ouço sob permanente tensão, aguardando o momento seguinte, torcendo para que o pianista use o fraseado que gosto com a agressividade adequada. Ou não. O mesmo vale para a orquestra. Esta gravação não é a campeã, mas, olha, é muito boa! Sim, sou totalmente apaixonado pelos Concertos para Piano de Bartók. E pelos outros também… E pelos 6 quartetos… E a música orquestral… E todo o resto.

Béla Bartók (1881-1945): Os 3 Concertos para Piano

Piano Concerto No. 1, Sz 83
1 Allegro Moderato 9:02
2 Andante 8:21
3 Allegro Molto 7:07

Piano Concerto No. 2, Sz 95
4 Allegro 10:05
5 Adagio – Più Adagio – Presto 12:24
6 Allegro Molto 6:22

Piano Concerto No. 3, Sz 119
7 Allegretto 7:28
8 Adagio Religioso 9:28
9 Allegro Vivace 6:26

Piano – Jenő Jandó
Orchestra – Budapest Symphony Orchestra
Conductor – András Ligeti

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Bartók em 1907: adoro!
Bartók em 1907: adoro!

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Dmitri Shostakovich (1906-1975): Cello Concertos Nos. 1 & 2 (Mørk / Vasily Petrenko / Oslo Philharmonic)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Cello Concertos Nos. 1 & 2 (Mørk / Vasily Petrenko / Oslo Philharmonic)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Os dois extraordinários concertos para violoncelo de Shostakovich foram compostos praticamente em parceria com Mstislav Rostropovich, de quem o compositor era grande amigo. Shosta escrevia um trecho e chamava Rostrô para dar uma experimentada. Não chega a ser surpresa o fato de Rostropovich ter realizado gravações sensacionais de ambos os concertos sob a regência de Seiji Ozawa. Mas outros violoncelistas também tentam e fazem bonito. Das que conheço, as mais belas tentativas foram as da argentina Sol Gabetta e as duas de Truls Mørk — a primeira gravação de 1996 com Jansons e a segunda agora com Petrenko. O resultado é muito bom. Parece que, desta vez, Mørk captou não apenas a música mas a altíssima potência e ELETRICIDADE de ambos, escritos na época mais difícil da vida do compositor.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Cello Concertos Nos. 1 & 2

Konzert F.Violoncello & Orch.Nr.1 Es-Dur Op.107
1. I. Allegretto
2. II. Moderato
3. III. Cadenza
4. IV. Finale: Allegro Con Moto

Konzert F.Violoncello & Orch.Nr.2 Es-Dur Op.126
5. I. Largo
6. II. Scherzo: Allegretto
7. III. Finale: Allegretto

Truls Mørk
Oslo Philharmonic Orchestra
Vasily Petrenko

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vvv
Truls Mørk

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Johannes Brahms (1833-1897): Integral das Sinfonias / Variações sobre um tema de Haydn / Abertura Trágica / Abertura do Festival Acadêmico

Johannes Brahms (1833-1897): Integral das Sinfonias / Variações sobre um tema de Haydn / Abertura Trágica / Abertura do Festival Acadêmico

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Andrew Manze é um violinista barroco, um tremendo violinista barroco, desses que tocam em instrumentos originais. É natural que uma orquestra sinfônica regida por ele tivesse seu principal destaque nas cordas. E, com efeito, a Orquestra Sinfônica de de Helsingborg (Suécia) demonstra aqui que seu forte é a espantosa qualidade de suas cordas. Os andamentos escolhidos por Manze e sua orquestra de instrumentos modernos é quase sempre mais veloz que o habitual e me agradaram muito. É o tipo de gravação que o ouvinte mais tradicional talvez custe a engolir, mas duvido que ele não sinta o frescor que vem das águas da pequena e belíssima cidade portuária de Helsingborg, de menos de 150 mil habitantes e com uma orquestra portentosa como essa.

Johannes Brahms (1833-1897): Integral das Sinfonias / Variações sobre um tema de Haydn / Abertura Trágica / Abertura do Festival Acadêmico

DISCO 01
01. Symphony No.1 in C minor, Op.68 – I. Un poco sostenuto – Allegro – Meno Allegro
02. Symphony No.1 in C minor, Op.68 – II. Andante sostenuto
03. Symphony No.1 in C minor, Op.68 – III. Un poco Allegretto e grazioso
04. Symphony No.1 in C minor, Op.68 – IV. Adagio – Piu andante – Allegro non troppo, ma con brio

05. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Thema. Chorale St. Antoni
06. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Variation 1 Poco piu animato
07. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Variation 2 Piu vivace
08. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Variation 3 Con moto
09. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Variation 4 Andante con moto
10. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Variation 5 Vivace
11. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Variation 6 Vivace
12. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Variation 7 Grazioso
13. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Variation 8 Presto non troppo
14. Variations on a theme of Joseph Haydn, Op.56a – Finale Andante

DISCO 02
01. Symphony No.2 in D major, Op.73 – I. Allegro non troppo
02. Symphony No.2 in D major, Op.73 – II. Adagio non troppo
03. Symphony No.2 in D major, Op.73 – III. Allegretto grazioso (Quasi andantino)
04. Symphony No.2 in D major, Op.73 – IV. Allegro con spirito

05. Tragic Overture, Op.81
06. Academic Festival Overture, Op.80

DISCO 03
01. Symphony No.3 in F major, Op.90 – I. Allegro con brio
02. Symphony No.3 in F major, Op.90 – II. Andante
03. Symphony No.3 in F major, Op.90 – III. Poco Allegretto
04. Symphony No.3 in F major, Op.90 – IV. Allegro – Un poco sostenuto

05. Symphony No.4 in E minor, Op.98 – I. Allegro non troppo
06. Symphony No.4 in E minor, Op.98 – II. Andante moderato
07. Symphony No.4 in E minor, Op.98 – III. Allegro giocoso – Poco meno presto
08. Symphony No.4 in E minor, Op.98 – IV. Allegro energico e passionato

Helsingborg Symphony Orchestra
Andrew Manze, regente

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Andrew Manze: eu curti
Andrew Manze: eu curti

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Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Piano — Op.2 No.3, Op.13 Pathétique, Op.28 Pastoral

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Piano — Op.2 No.3, Op.13 Pathétique, Op.28 Pastoral

Eu não sou tarado por essas sonatas de Beethoven — prefiro as sonatas mais, digamos, novas — , mas a grande estrela da Hyperion Angela Hewitt as toca tão bem que permaneci ouvindo o CD mesmo durante o jogo do Inter no fim-de-semana. Fiquei com o CD Player ligado ouvindo a Hewitt enquanto via o Inter na TV montar sua pilhinha de gols no Grêmio. A A TV sem som, claro, para não ouvir as imbecilidades dos comentaristas. Nos dois casos houve vitória, aqui bem mais fácil do que em campo, pois Angie não foi obrigada — ainda bem — a bater pênaltis.

Mesmo com um olho no jogo, pude notar o senso de estilo de uma pianista tão afeita aos barrocos quanto a Ravel. Sua Patética, olha, saiu boa demais. Ouvi duas vezes as duas primeiras sonatas; na terceira já estava mais preocupado com a partida. Mas confiram porque é biscoito fino!

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas para Piano — Op.2 No.3, Op.13 Pathétique, Op.28 Pastoral

1. No.15 in D, Op.28 ‘Pastoral’: I. Allegro
2. No.15 in D, Op.28 ‘Pastoral’: II. Andante
3. No.15 in D, Op.28 ‘Pastoral’: III. Scherzo: Allegro vivace
4. No.15 in D, Op.28 ‘Pastoral’: IV. Rondo: Allegro ma non troppo

5. No.8 in c, Op.13 ‘Pathétique’: I. Grave – Allegro di molto e con brio
6. No.8 in c, Op.13 ‘Pathétique’: II. Adagio cantabile
7. No.8 in c, Op.13 ‘Pathétique’: III. Rondo: Allegro

8. No.3 in C, Op.2/3: I. Allegro con brio
9. No.3 in C, Op.2/3: II. Adagio
10. No.3 in C, Op.2/3: III. Scherzo: Allegro
11. No.3 in C, Op.2/3: IV. Allegro assai

Angela Hewitt, piano

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Beethoven -- em foto de 1992 -- é o que está com a língua de fora
Beethoven — em foto de 1992 — é o que está com a língua de fora

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Alaúde e Voz na Veneza do Século XVI

Alaúde e Voz na Veneza do Século XVI

Um bom disco, discreto e delicado, muito especialmente pela presença de Giuseppe Zambon como contratenor. Classificamos o CD como de autoria anônima porque não há certeza de nada. Pode ser de autoria da lista abaixo, pode não ser. Era o Século de Ouro em Veneza. Na época, o alaúde era o parceiro ideal da voz, cumprindo a parte das outras vozes para que um diletante pudesse executar, com o acompanhamento, uma peça polifônica, dando origem a um novo tipo de repertório, para voz solo e alaúde, em que Dowland, na Inglaterra, por exemplo, se torna especialista. Mas tudo começou em Veneza. A parte instrumental passa a ser um personagem musical que concerta com a voz, como fará o piano no lied romântico.

Alaúde e Voz na Veneza do Século XVI

1 –Francesco Spinacino Recercar
2 –Bartolomeo Tromboncino Or Che ´l Ciel E la Terra
3 –Francesco Spinacino Recercar
4 –Vincenzo Capirola Ti(entalora) Baleto Da Balar Bello
5 –Bartolomeo Tromboncino Su,su,leva,alza Le Ciglia
6 –Joan Ambrosia Dalza Tartar de Corde Recercar
7 –Paulo Scotti* O Tempo, O Ciel Volubil
8 –Franciscus Bossinensis Sotto Un Verde Alto Cupresso
9 –Franciscus Bossinensis Io Non Compro Piu Speranza
10 –Peregrinus Cesena Recercar Primo
11 –Peregrinus Cesena Non Posso Abandinarte
12 –Joan Maria Da Crema* Recercar Undecimo
13 –Joan Maria Da Crema* Recercar Tredecimo
14 –P. Verdelot / A. Willaert Madonna Per Voi Ardo
15 –P. Verdelot / A. Willaert Quando Amor I Belli Occhi
16 –Petro Paulo Borrono* Fantasia
17 –Petro Paulo Borrono* Pescatore Che Va Cantando
18 –P. Verdelot / A. Willaert Amor Se D´hor In Hor
19 –P. Verdelot / A. Willaert Quanto Sia Lieto Il Giorna
20 –Francesco Da Milano* Cecercar
21 –Francesco Da Milano* Cecercar
22 –Jacques Arcadelt Il Bianco E Dolce Cigno
23 –Cipriano De Rore Ancor Che Col Partire

Giuseppe Zambon, contra-tenor
Massimo Lonardi, alaúde

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A Woman Playing the Theorbo-Lute and a Cavalier | Gerard ter Borch the Younger
A Woman Playing the Theorbo-Lute and a Cavalier | Gerard ter Borch the Younger

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J. S. Bach (1685-1750): Paixão segundo João (BWV 245), Oratório da Páscoa (BWV 249), Oratório da Ascensão (BWV 11), Missa em Si Menor (BWV 232) (Andrew Parrott)

J. S. Bach (1685-1750): Paixão segundo João (BWV 245), Oratório da Páscoa (BWV 249), Oratório da Ascensão (BWV 11), Missa em Si Menor (BWV 232) (Andrew Parrott)


IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Esta caixinha de 5 CDs é uma joia lançada pela Virgin Records em 2002. Comprei-a imediatamente. Aqui, talvez o mais xiíta dos regentes da música com instrumentação original demonstra toda sua austeridade e radicalismo ao enfrentar a Paixão segundo João, que a meu ver não fica nada a dever à Mateus, os oratórios da Páscoa e da Ascensão e, como se não bastasse, a Missa em Si Menor já aqui postada nesta versão.

Mais Bach talvez seja difícil, pois Andrew Parrott realmente tratou de obedecer meu pai. Seus registros são muito emocionantes, prova de que também os xiítas são suscetíveis de nos arrancar lágrimas furtivas. Em minha opinião, Bach aprovaria o uso do menino contralto que ouvimos aqui. Apesar dos instrumentos soarem rarefeitos, o resultado é poderoso. Parrott parece ter encontrado uma fórmula para adequar sua magreza instrumental a tempi sutilmente diferentes dos que ouvimos habitualmente. E arrasa.

J. S. Bach (1685-1750): Paixão segundo João (BWV 245), Oratório da Páscoa (BWV 249), Oratório da Ascensão (BWV 11), Missa em Si Menor (BWV 232) (Andrew Parrott)

John Passion, BWV 245
Part 1. No. 1. Herr, unser Herrscher
Part 1. No. 2a. Jesus ging mit seinen Jüngern
Part 1. No. 3. Choral. O große Lieb
Part 1. No. 4. Auf dass das Wort erfüllet würde
Part 1. No. 5. Choral. Dein Will gescheh, Herr Gott, zugleich
Part 1. No. 6. Die Schar aber und der Oberhauptmann
Part 1. No. 7. Aria. Von den Stricken meiner Sünden
Part 1. No. 8. Simon Petrus aber folgte Jesum nach
Part 1. No. 9. Aria. Ich folge dir gleichfalls
Part 1. No. 10. Derselbige Jünger war dem Hohenpriester bekannt
Part 1. No. 11. Choral. Wer hat dich so geschlagen
Part 1. No. 12a. Und Hannas sandte ihn gebunden
Part 1. No. 13 Aria. Ach, mein Sinn
Part 1. No. 14. Choral. Petrus, der nicht denkt zurück
Part 2. No. 15. Choral. Christus, der uns selig macht
Part 2. No. 16a. Da führeten sie Jesum
Part 2. No. 17. Choral. Ach, großer König
Part 2. No. 18a. Da sprach Pilatus zu ihm
Part 2. No. 19. Arioso. Betrachte, meine Seel
Part 2. No. 20. Aria. Jesu, ach!
Part 2. No. 21a. Und die Kriegsknechte flochten
Part 2. No. 22. Choral. Durch dein Gefängnis, Gottes Sohn
Part 2. No. 23a. Die Juden aber schrien
Part 2. No. 24. Aria – Choral. Eilt, ihr angefocht’nen Seelen
Part 2. No. 25a. Allda kreuzigten sie ihn
Part 2. No. 26. Choral. In meines Herzens Grunde
Part 2. No. 27a. Die Kriegsknechte aber
Part 2. No. 28. Choral. Er nahm alles wohl in acht
Part 2. No. 29. Und von Stund an nahm sie
Part 2. No. 30. Aria. Es ist vollbracht
Part 2. No. 31. Und neigte das Haupt und verschied
Part 2. No. 32. Aria – Choral. Mein teurer Heiland
Part 2. No. 33. Und siehe da, der Vorhang im Tempel zerriss
Part 2. No. 34. Arioso. Mein Herz, in dem die ganze Welt
Part 2. No. 35. Aria. Zerfließe, mein Herze
Part 2. No. 36. Die Juden aber, dieweil es der Rüsttag war
Part 2. No. 37. Choral. O hilf, Christe, Gottes Sohn
Part 2. No. 38. Darnach bat Pilatum Joseph von Arimathia
Part 2. No. 39. Choral. Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine
Part 2. No. 40. Choral. Ach Herr, lass dein’ leib’ Engelein

Easter Oratorio, BWV 249
Sinfonia
Adagio
Chorus. Kommt, eilet und laufet
Recitativo. O kalter Männer Sinn!
Aria. Seele, deine Spezereien
Recitativo. Hier ist die Gruft
Aria. Sanfte soll mein Todeskummer
Recitativo. Indessen seufzen wir
Aria. Saget, saget mir geschwinde
Recitativo. Wir sind erfreut
Chorus. Preis und Dank

Ascension Oratorio, BWV 11
Chorus. Lobet Gott in seinen Reichen
Recitativo. Der Herr Jesus hub seine Hände auf
Recitativo. Ach, Jesu, ist dein Abschied schon so nah?
Aria. Ach, bleibe doch, mein liebstes Leben
Recitativo. Und ward aufgehoben zusehens
Choral. Nun lieget alles unter dir
Recitativo. Und da sie ihm nachsahen
Aria. Jesu, deine Gnadenblicke
Choral. Wenn soll es doch geschehen

Mass in B minor, BWV 232
Kyrie. Coro. Kyrie eleison
Kyrie. Duetto. Christe eleison
Kyrie. Coro. Kyrie eleison
Gloria. Coro. Gloria in excelsis Deo
Gloria. Coro. Et in terra pax
Gloria. Aria. Laudamus te
Gloria. Coro. Gratias agimus tibi
Gloria. Duetto. Domine Deus
Gloria. Coro. Qui tollis peccata mundi
Gloria. Aria. Qui sedes ad dextram Patris
Gloria. Aria. Quoniam tu solus Sanctus
Gloria. Coro. Cum Sancto Spirito
Symbolum nicenum. Coro. Credo in unum Deum
Symbolum nicenum. Coro. Patrem omnipotentem
Symbolum nicenum. Duetto. Et in unum Dominum
Symbolum nicenum. Coro. Et incarnatus est
Symbolum nicenum. Coro. Crucifixus
Symbolum nicenum. Coro. Et resurrexit
Symbolum nicenum. Aria. Et in Spiritum Sanctum
Symbolum nicenum. Coro. Confiteor
Symbolum nicenum. Coro. Et expecto
Coro. Sanctus
Coro. Osanna in excelsis
Aria. Benedictus
Coro. Osanna in excelsis
Aria. Agnus Dei
Coro. Dona nobis pacem

Emma Kirkby, Evelyn Tubb, Emily Van Evera (sopranos)
Margaret Cable, Panito Iconomou, Caroline Trevor (altos)
Rogers Covey-Crump, Charles Daniels, Wilfried Jochens (tenors)
Stephen Charlesworth, Peter Kooy, David Thomas (basses)

Andrew Parrott (Regente)
Solisten des Tölzer Knabenchors
Taverner Consort & Players

Total playing time: 278:48
Recorded 1985-1994 | Released 2002

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Andrew Parrott: um quinteto arrasador de CDs
Andrew Parrott: um quinteto arrasador de CDs

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The Dmitri Shostakovich Edition (CDs 10, 11 e 12 de 27)

The Dmitri Shostakovich Edition (CDs 10, 11 e 12 de 27)

SÉRIE IM-PER-DÍ-VEL!!!

Toda a série está aqui, ó.

CD 10

A Sinfonia Nº 14 – espécie de ciclo de canções – foi dedicada a Britten, que estreou-a em 1970 na Inglaterra. É a menos casual das dedicatórias. Seu formato e sonoridade é semelhante à Serenata para Tenor, Trompa e Cordas, Op. 31, e à Les Illuminations para tenor e orquestra de cordas, Op. 18, ambas do compositor inglês. Os dois eram amigos pessoais; conheceram-se em Londres em 1960, e Britten, depois disto, fez várias visitas à URSS. Se o formato musical vem de Britten, o espírito da música é inteiramente de Shostakovich, que se utiliza de poemas de Lorca, Brentano, Apollinaire, Küchelbecker e Rilke, sempre sobre o mesmo assunto: a morte.

O ciclo, escrito para soprano, baixo, percussão e cordas, não deixa a margem à consolação, é música de tristeza sem esperança. Cada canção tem personalidade própria, indo do sombrio e elegíaco em A la Santé, An Delvig e A Morte do Poeta, ao macabro na sensacional Malagueña, ao amargo em Les Attentives, ao grotesco em Réponse des Cosaques Zaporogues e à evocação dramática de Loreley. Não há música mais direta e que trabalhe tanto para a poesia, chegando, por vezes, a casar-se com ela sílaba por sílaba para tornar-se mais expressiva. Há uma versão da sinfonia no idioma original de cada poema, mas sempre a ouvi em russo. Então, já que não entendo esta língua, tenho que ouvi-la ao mesmo tempo em que leio uma tradução dos poemas. Posso dizer que a sinfonia torna-se apenas triste se estiver desacompanhada da compreensão dos poemas – pecado que cometi por anos! Ela perde sentido se não temos consciência de seu conteúdo autenticamente fúnebre. Além do mais, os poemas são notáveis.

Possui indiscutíveis seus méritos musicais mas o que importa é sua extrema sinceridade. Me entusiasmam especialmente a Malagueña, feita sobre poema de Lorca e a estranha Conclusão (Schluss-Stück) de Rilke, que é brevíssima, sardônica e – puxa vida – muito, mas muito final.

Symphony No. 14, for Soprano, Bass, Strings & Percussion, Op. 135
1. De profundis (Bass; Carcia Lorca) 4:23
2. Malaguena (Soprano; Carcia Lorca) 2:50
3. Lorelei (Soprano & bass; Apollinaire) 8:00
4. The Suicide (Soprano; Apollinaire) 6:13
5. On Watch (Soprano; Apollinaire) 2:59
6. Madam, look! (Sorprano & bass; Apollinaire) 1:32
7. In Prison, at the Sante Jail (Bass, Apollinaire) 8:20
8. The Zaporozhian Cossack’s answer to the Sultan of Constantinople (Bass; Apollinaire) 2:07
9. O Delvig, Delvig (Bass; Küchelbecker) 3:44
10. The Death of the Poet (Soprano: Rilke) 4:23
11. Conclusion (Soprano & bass; Rilke) 1:04

Alla Simoni, soprano
Vladimir Vaneev, bass
WDR Sinfonieorchester
Rudolf Barshai

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CD 11

A Sinfonia Nº 15 está entre as maiores do mestre russo e possui grande alegria e desespero sob sua aparente tranqüilidade. É uma obra consistente, com movimentos melodiosos apoiando-se harmonicamente um no outro. Não há nada sobrando nem faltando. O primeiro movimento é felicíssimo e aparentado com a Sinfonia Nº 9 e com o primeiro movimento do Concerto Nº 2 para piano e orquestra. Ele evoca os brinquedos infantis e possui em seu cerne um dos temas da Guilherme Tell, de Rossini.

O Adagio é belo e triste com longos solos de violoncelo e também do trombone e da tuba; há a inserção do Tema do Destino (ou da Morte) que Wagner escreveu para seu Nibelungo. O Alegretto, em tom de deboche, é levado pelo clarinete.

O movimento final é o mais longo de todos: há evocações ao compositor — o motivo DSCH reaparece acompanhado pelo Tema do Destino em clara alusão às doenças e à morte próxima de Shostakovich –, mas a sinfonia é finalizada serenamente após várias intervenções de cantabiles violinos. O final, quase todo a cargo da percussão, é delicado. Um verdadeiro achado. Um despedida sem desespero, um aceno algo irônico, de um grande mestre.

Mas o que queria mesmo dizer é que esta sinfonia exerce um efeito magnético (palavras de Lauro Machado Coelho) sobre os ouvintes. É impossível não ceder a ela, ouvindo e reouvindo. Tenho vários amigos que concordam: há algo nela que nos instiga, anima, estimula, incita, algo que espicaça nossa curiosidade. O que será?

Symphony No. 15 in A major Op. 141
1. Allegretto 8:19
2. Adagio-largo-adagio-allegretto 11:43
3. Allegretto 3:53
4. Adagio-allegretto-adagio-allegretto 13:58

WDR Sinfonieorchester
Rudolf Barshai

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CD 12

Achei fantástico que os russos tenham colocado nesta coleção dois CDs completos com as transcrições de 4 quartetos para orquestra sinfônica. Há anos me divirto com eles. São bons pra caraglio. Ouçam aí!

Chamber Symphony Op. 73a (Arrangement of String Quartet No.3)
1. Allegretto 2:20
2. Moderato con moto 5:26
3. Allegro non troppo 4:41
4. Adagio 5:14
5. Moderato 10:48

Chamber Symphony Op.83a (Arrangement of String Quartet Op.4)
6. Allegro 4:16
7. Andantino 7:04
8. Allegretto 5:09
9. Allegretto 9:54

Orchestra Sinfonica di Milano Giuseppe Verdi
Rudolf Barshai, conductor

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Shostakovich assistindo a um jogo de seu time de futebol, o Zenit, onde hoje joga o Hulk...
Shostakovich assistindo a um jogo de seu time de futebol, o Zenit, onde hoje joga o Hulk…

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The fam’d Italian Masters: Música Barroca Italiana para 2 Trompetes

The fam’d Italian Masters: Música Barroca Italiana para 2 Trompetes

Um bom CD sobre a (boa) fama dos mestres italianos do barroco. O grupo The Parley of Instruments — incluindo Alison Balsom e Crispian Steele-Perkins nos trompetes — é um especialista na área e dá um verdadeiro espetáculo na sua caminhada de Lazzari e Cazzati até Alessandro Scarlatti e Vivaldi. Apesar de ser um grupo inglês, o espírito da bota está mantido com toda sua alegria e timbres. Não vai mudar a vida de ninguém, mas é um disco agradabilíssimo para se ouvir bem alto porque os trompetes, sabe-se, costumam ser ensurdecedores. E futebol é bola na rede.

The fam’d Italian Masters: Música Barroca Italiana para 2 Trompetes

Sonata a 6 in D major[5’43] Ferdinando Lazzari (1678-1754)
1 Presto e spicco[1’58]
2 Grave[0’35]
3 Canzona[0’59]
4 Grave[0’31]
5 Presto[1’40]

6 Sonata a 4 in G minor ‘La sampiera'[3’36] Maurizio Cazzati (1620-1677)

Sonata a 5 in D major Op 3 No 10[5’29] Andrea Grossi (fl1680-1690)
7 Vivace[1’11]
8 Adagio[2’06]
9 Grave[0’59]
10 Presto[1’13]

Sonata a 5 in D major[4’08] Giuseppe Maria Jacchini (c1663-1727)
11 Grave – Allegro[1’08]
12 Grave[0’38]
13 Allegro[1’06]
14 Grave – Allegro[1’16]

15 Sonata in A minor ‘La sassatelli’ Op 5 No 10[3’06] Giovanni Vitali (1632-1692)

Sonata a 5 in C major[10’19] Alessandro Melani (1639-1703)
16 Adagio – Allegro[2’01]
17 Allegro[3’14]
18 Canzona – Grave[2’42]
19 Vivace[2’22]

20 Sonata in E minor Op 10 No 17[5’15] Giovanni Legrenzi (1626-1690)

Il barcheggio [6’01] Alessandro Stradella (1639-1682)
21 Sinfonia in D major Movement 1: [Allegro][0’56]
22 Sinfonia in D major Movement 2: Andante[2’13]
23 Sinfonia in D major Movement 3: Allegro ma non troppo[1’16]
24 Sinfonia in D major Movement 4: Allegro[1’36]

Sonata a 5 in D major G7[5’23] Giuseppe Torelli (1658-1709)
25 Grave – Allegro[1’02]
26 Adagio[1’26]
27 Allegro[1’11]
28 Grave – Allegro[1’44]

Sonata a 4 No 1 in F minor[5’46] Alessandro Scarlatti (1660-1725)
29 Grave[0’51]
30 Allegro[1’38]
31 Larghetto[2’09]
32 Allemanda[1’08]

Concerto in C major RV537[6’41] Antonio Vivaldi (1678-1741)
33 Vivace[2’52]
34 Largo[0’33]
35 Allegro[3’16]

The Parley of Instruments
Crispian Steele-Perkins: trumpet
Alison Balsom: trumpet
Judy Tarling: violin
Theresa Caudle: violin
Tassilo Erhardt: viola
Mark Caudle: cello
Peter Holman: organ

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Béla Bartók (1881-1945): Os 6 Quartetos de Cordas (Tokyo)

Béla Bartók (1881-1945): Os 6 Quartetos de Cordas (Tokyo)

Digamos que eu seja conhecido aqui no blog por algumas declarações bombásticas. Pois, desta vez, não creio que vá ser muito discutida a afirmativa de que os Quartetos de Béla Bártok sejam a mais importante obra do século XX, até porque esta frase é meio consenso, meio convenção. Ora próximo ao Stravinsky da “fase russa”, ora próximo ao Beethoven dos últimos quartetos de Beethoven, Bartók casualmente distribuiu a composição dos mesmos de forma a traduzir as etapas de sua evolução artística — 1908, 1917, 1927, 1928, 1934 e 1939. O calhamaço História da Música Ocidental, de Jean e Brigitte Massin (1255 páginas), propõe que se ouça os último quartetos de Beethoven, emendando-os imediatamente com os de Bartók. A mesma força, a mesma nobreza, o mesmo espírito no tratamento das massas sonoras. Não que Bartók tenha imitado o mestre — ao contrário, Bartók não apenas tinha voz própria como bebeu nas mais diversas fontes: música folclórica, Debussy, Brahms, russos, Bach, etc.

Curiosa mistura de profunda erudição e absoluto “visceralismo”, os quartetos me chamaram a atenção durante a adolescência, por serem citados por todos os grandes escritores que gostavam de música: Erico Verissimo fala no Nº 3 e vários romancistas do pós-guerra citam o Nº 5 como uma obra inigualável, produzida pelo ódio ao nazismo que o fez exilar-se em 1940 nos EUA, já minado pela leucemia.

A interpretação desta integral pelo Tokyo String Quartet é muito boa, mas inferior a esta aqui.

Não há como falar dos quartetos de Bartók de forma não apaixonada. É a maior música de nossa época e este é talvez o segundo ou terceiro CD que posto e que estão naquela categoria dos “dez mais” de minha discoteca/cedeteca.

Béla Bartók (1881-1945): Os 6 Quartetos de Cordas

CD1

1. String Quartet No.1, Sz. 40 (Op.7) – 1. Lento
2. String Quartet No.1, Sz. 40 (Op.7) – 2. Allegretto
3. String Quartet No.1, Sz. 40 (Op.7) – 3. Introduzione. Allegro – Allegro vivace

4. String Quartet No.3, Sz. 85 – 1. Prima parte (Moderato)
5. String Quartet No.3, Sz. 85 – 2. Seconda parte (Allegro)
6. String Quartet No.3, Sz. 85 – 3. Ricapitolazione della prima parte (Moderato)

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CD2

1. String Quartet No.4, Sz. 91 – 1. Allegro
2. String Quartet No.4, Sz. 91 – 2. Prestissimo, con sordino
3. String Quartet No.4, Sz. 91 – 3. Non troppo lento
4. String Quartet No.4, Sz. 91 – 4. Allegretto pizzicato
5. String Quartet No.4, Sz. 91 – 5. Allegro molto

6. String Quartet No.5, Sz. 102 – 1. Allegro
7. String Quartet No.5, Sz. 102 – 2. Adagio molto
8. String Quartet No.5, Sz. 102 – 3. Scherzo
9. String Quartet No.5, Sz. 102 – 4. Andante
10. String Quartet No.5, Sz. 102 – 5. Finale

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CD3

1. String Quartet No.2, Sz. 67 (Op.17) – 1. Moderato
2. String Quartet No.2, Sz. 67 (Op.17) – 2. Allegro molto capriccioso
3. String Quartet No.2, Sz. 67 (Op.17) – 3. Lento

4. String Quartet No.6, Sz. 114 – 1. Mesto – Vivace
5. String Quartet No.6, Sz. 114 – 2. Mesto – Marcia
6. String Quartet No.6, Sz. 114 – 3. Mesto – Burletta (Moderato)
7. String Quartet No.6, Sz. 114 – 4. Mesto

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Tokyo String Quartet:
Kikuei Ikeda (Violin)
Koichiro Harada (Violin)
Kazuhide Isomura (Viola)
Sadao Harada (Cello)

Bartók brinca com um hurdy gurdy.
Bartók brinca com um hurdy gurdy.

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Johannes Brahms (1833-1897): Quinteto para Piano Op.34 (Maurizio Pollini, Quartetto Italiano)

Johannes Brahms (1833-1897): Quinteto para Piano Op.34 (Maurizio Pollini, Quartetto Italiano)

Não chego a ser um apaixonado pelo Quinteto para Piano em fá maior, Op. 34, dedicado a Sua Alteza Real, a princesa Anne de Hesse-Darmstadt. Como quinteto para piano, está escrito para piano e quarteto de cordas (dois violinos, viola e violoncelo). Desde minha juventude, acho que há algo problemático em seu desbragado romantismo, não obstante o convincente melodismo do mesmo. A mim, parece Schumann. Este Quinteto conheceu várias formas e feitios até chegar à versão definitiva em 1865. Começou, entre 1861 e 1862, por ser um quinteto de cordas (que teve uma recepção fria), passou depois para uma obra para dois pianos (com uma estreia desastrosa), e só a partir do verão de 1864 é que o compositor pegou de novo na partitura e a transformou numa obra para piano e quarteto de cordas. Houve uma primeira audição privada com a presença da a princesa Anna de Hesse (1843-1865) e a estreia pública, finalmente com sucesso, teve lugar no dia 22 de Julho de 1866.

Johannes Brahms (1833-1897): Quinteto para Piano Op.34 (Maurizio Pollini, Quartetto Italiano)

1. Allegro Non Troppo
2. Andante, Un Poco Adagio
3. Scherzo (Allegro)
4. Finale (Poco Sostenuto – Allegro Non Troppo)

Maurizio Pollini
Quartetto Italiano

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Brahms, apenas se equilibrando no Op. 34
Brahms, apenas se equilibrando no Op. 34

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J. S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga (Loeki Stardust Quartet)

J. S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga (Loeki Stardust Quartet)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Bach não especificou a instrumentação de sua última obra; desta forma, não chega a ser um abuso tocá-la com o quarteto de cordas que seria inventado anos depois por Haydn, nem interpretá-la ao cravo, ao órgão, com metais ou orquestra. É uma obra de estudo, complexa, pouco sedutora e para muitos inacessível. Aqui temos o Loeki Stardust Quartet interpretando A Arte da Fuga com uma variedade de flautas doces que vão desde a sopranino até as mais graves. É curioso e bonito. A gravação é excelente. Os microfones estão tão próximos que podemos ouvir o som da saliva e do ar no bocal de alguns instrumentos, principalmente os graves.

J. S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga (Loeki Stardust Quartet)

01. Contrapunctus 1 3:14
02. Contrapunctus 3 3:04
03. Contrapunctus 2 3:01
04. Contrapunctus 4 5:07
05. Canon Alla Duodecima in Contrapunto Alla Quinta 4:16
06. Contrapunctus 5 3:36
07. Contrapunctus 6 A 4 in Stylo Francese 3:22
08. Contrapunctus 7 a 4 Per Augment Et Diminut 4:50
09. Contrapunctus 8 A 3 6:33
10. Contrapunctus 9 A 4 Alla Duodecima 2:26
11. Contrapunctus A 3 c 2:18
12. Contrapunctus Inversus A 3 c 2:20
13. Contrapunctus 10 a 4 Alla Decima 4:22
14. Contrapunctus Inversus 12 A 4 2:30
15. Contrapunctus Inversus 12 a 4 2:10
16. Contrapunctus 11 a 4 6:53
17. Canon Alla Ottava 4:11
18. Fuga A 3 Soggetti 8:46

Amsterdam Loeki Stardust Quartet

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Não precisa de legenda.
Não precisa de legenda.

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Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concerto No.3 / Symphony No.5

Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concerto No.3 / Symphony No.5

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um ESPLÊNDIDO CD da dupla Gergiev-Matsuev. O regente e o pianista têm grande intimidade musical e demonstram isso no extraordinário Concerto Nº 3 de Prokofiev. Já a Sinfonia Nº 5 é levada com categoria por Gergiev e a Mariinsky Orchestra, da bela São Petersburgo. Se você não conhece essas obras, está mais do que na hora de preencher esta lacuna em sua vida. É curioso notar a evolução do compositor entre o concerto de 1917 e a sinfonia de 1944. O mundo girou e, mesmo que as duas obras sejam absolutamente brilhantes, Prokofiev mudou muito entre uma obra e outra. Ouçam e confiram!

Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concerto No.3 / Symphony No.5

Piano Concerto No. 3 in C major, Op. 26
1 1. Andante – Allegro 9:04
2 2. Tema con variazioni 8:48
3 3. Allegro, ma non troppo 8:57

Symphony No. 5 in B flat major, Op. 100
4 1. Andante 12:55
5 2. Allegro marcato 8:32
6 3. Adagio 13:06
7 4. Allegro giocoso 9:11

Denis Matsuev, piano
Mariinsky (Kirov) Theater Orchestra
Valery Gergiev

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O Castelo de São Petersburgo: essa incrível cidade merece a grande orquestra que tem.
O Castelo de São Petersburgo: essa incrível cidade merece a grande orquestra que tem.

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