Johannes Brahms (1833-1897): Quinteto para Piano Op.34

Não chego a ser um apaixonado pelo Quinteto para Piano em fá maior, Op. 34, dedicado a Sua Alteza Real, a princesa Anne de Hesse-Darmstadt. Como quinteto para piano, está escrito para piano e quarteto de cordas (dois violinos, viola e violoncelo). Desde minha juventude, acho que há algo problemático em seu desbragado romantismo, não obstante o convincente melodismo do mesmo. A mim, parece Schumann. Este Quinteto conheceu várias formas e feitios até chegar à versão definitiva em 1865. Começou, entre 1861 e 1862, por ser um quinteto de cordas (que teve uma recepção fria), passou depois para uma obra para dois pianos (com uma estreia desastrosa), e só a partir do verão de 1864 é que o compositor pegou de novo na partitura e a transformou numa obra para piano e quarteto de cordas. Houve uma primeira audição privada com a presença da a princesa Anna de Hesse (1843-1865) e a estreia pública, com sucesso, teve lugar no dia 22 de Julho de 1866.

Johannes Brahms (1833-1897): Quinteto para Piano Op.34

1. Allegro Non Troppo
2. Andante, Un Poco Adagio
3. Scherzo (Allegro)
4. Finale (Poco Sostenuto – Allegro Non Troppo)

Maurizio Pollini
Quartetto Italiano

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Brahms, apenas se equilibrando no Op. 34
Brahms, apenas se equilibrando no Op. 34

PQP

6 comments / Add your comment below

  1. Parece Schumann???? Mas amigo PQP, o Quinteto de Schumann não chego aos pés do de Brahms. Esse Quinteto é Brahms puro, intensíssimo, trágico, denso, de sonoridades sombrias, onde se alternam a melancolia melódica com momentos de violência emocional. Não tenho a menor dúvida de que se trata do MELHOR quinteto com piano já feito. E já ouvi muitos e muitos, pois sou fã de música de câmara, meu gênero preferido. Geralmente concordo com tuas apreciações, mas dessa vez foste bem decepcionante. Abraço.

  2. Apesar de Deus ter tocado piano nessa gravacao, ainda prefiro a versao do Kodaly+Jeno Jando.
    Nao obstante essa obra é sensacional. Incrível como algumas obras tem o poder de continuar soando modernas, como algo do além, mesmo depois de passados mais de século. Esse quinteto é certamente uma obra que teria na minha ilha deserta.

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