Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736) – Dixit Dominus – Confitebor tibi, Dominem – Chi non ode e chi non vede – Salve Regina in A minor – Abbado – Orchestra Mozart

Dando continuidade ao meu projeto de postar obras de Pergolesi, começo a postar a série de três CDs que Claudio Abbado gravou ente 2009 e 2010, com a excelente “Orchestra Mozart”, e neste cd, com o excelente “Coro della Radiotelevisione Svizzera”.
Adoro obras corais sacras. Claro que devido à clara influência de Bach e Handel, mas existem diversos outros compositores barrocos, contemporâneos de Bach, que também produziram magníficas obras, mas devido ao gigantismo de Johann e de Handel, ficaram um tanto quanto obscurecidos e esquecidos.  A índústria fonográfica vem tentando nos últimos tempos suprir estas carências e muitos músicos vêm se especializando nestes repertórios.
Desde a primeira vez que ouvi a voz celestial de Emma Kirkby cantando o “Stabat Mater” me apaixonei pela obra de Pergolesi. E nestes últimos anos venho procurando outras obras, mas trata-se de tarefa um tanto quanto difícil. Mas creio que com este projeto de Claudio Abbado, dedicando-se durante algum tempo ás obras principalmente sacras, um maior número de orquestras, ou músicos, venham a gravá-las. Inclusive, está sendo um sucesso a postagem da Anna Netrebko cantando o “Stabat Mater”, já são mais de 350 downloads em uma semana. Daí vemos o interesse de nossos leitores-ouvintes de terem acesso à estes cds, que de outra forma que não fosse esta, seria quase impossível adquirir. A não ser, é claro, que tenham cartão de crédito internacional, além de um bom saldo na conta corrente, e paciência para esperarem por até três meses para receber o produto.
Este CD que estou postando traz o magnífico “Dixit Dominus”,
Bem, problemas à parte, espero que apreciem a beleza destas obras. Em anexo, segue booklet com informações sobre as obras e as letras das mesmas.
1 – CONFITEBOR TIBI, DOMINE. I. Confitebor tibi, Domine
2 – II. Confessio et magnificentia opus eius
3 – III. Fidelia omnia mandata eius
4 – IV. Redemptionem misit populo suo
5 – V. Sanctum et terribile nomen eius
6 – VI. Gloria Patri
7 – VII. Sicut erat in principio

Julia Kleiter – Soprano
Rosa Bove – Contralto
Coro della Radiotelevisione Svizzera
Orchestra Mozart
Claudio Abbado – Conductor

8 – CHI NON ODE E CHI NON VEDE. I Aria_ Chi non ode e chi non vede
9 – II Recitativo_ Di costei parlo
10 – III – Largo_ Tu dovresti, Amor tiranno
11 – Recitativo_ Ma dove io mi rivolgo_
12 – Largo stentato_ Miseri affetti miei
13 – Aria. Presto_ Cadro contento

Rachel Harnisch – Soprano
Orchestra Mozat
Claudio Abbado

14 – SALVE REGINA a-moll. I. Salve Regina
15 – II. Ad te clamamus
16 – III. Eia ergo
17 – IV. O clemens, o pia

Julia Kleiter – Soprano
Orchestra Mozart
Claudio Abbado – Conductor

18 – DIXIT DOMINUS. I. Dixit Dominus
19 – II. Virgam virtutis
20 – III. Dominare
21 – IV. Tecum principium
22 – V. Juravit Dominus
23 – VI. Dominus a dextris tuis
24 – VII. Gloria Patri

Rachel Harnisch – Soprano
Lucio Gallo – Bass – Barítono
Coro dela Radiotelevisione Svizzera
Claudio Abbado – Conductor

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FDPBach

Johann Sebastian Bach – Kammermusik – Cds 3 a 5 – MAK – Goebel

A tentativa anterior de postar esses cds não deu certo, por isso a nova postagem. Estou com problema s no meu PC, ele veio do conserto ontem mas o técnico não resolveu o problema principal, por isso ele vai voltar para a assistência técnica novamente.
Junte-se a isso uma rotina absolutamente maluca, que tem me deixado sem tempo para nada. E para completar, alguma falta de sintonia entre o Megaupload e o WordPress, que usamos para preparar as postagens, e a também o eterno bug do mesmo WordPress que apaga o link da amazon. Isso deixa qualquer um louco e sem ânimo para nada.
Pois bem, eis aqui então os três cds que faltavam nessa estupenda coleção da Arkiv, que traz a obra camerística de Bach, em interpretações irretocáveis, próximas à perfeição, eu diria. Peço perdão à minha eterna musa Viktoria Mullova que interpretou estas sonatas divinamente há pouco tempo atrás, e que eu vinha considerando a minha favorita. Mas não dá pra resistir ao timbre do violino barroco de Reinhard Goebel, e à precisão de Robert Hill. Impecável também está o violoncelista Jaap Ter Linden interpretando as Sonatas para Viola da Gamba. Portanto, três CDs absolutamente IM-PER-DÍVEIS, como salientaria nosso mano PQPBach.

CD 3
01 Sonata for Violin and Basso Continuo in E minor, BWV1023 – I – Adagio ma non tanto
02 Sonata for Violin and Basso Continuo in E minor, BWV1023 – II – Allemande
03 Sonata for Violin and Basso Continuo in E minor, BWV1023 – III – Gigue
04 Sonata for Violin and Basso Continuo in C minor, BWV1024 – I – Adagio
05 Sonata for Violin and Basso Continuo in C minor, BWV1024 – II – Presto
06 Sonata for Violin and Basso Continuo in C minor, BWV1024 – III – Affettuoso
07 Sonata for Violin and Basso Continuo in C minor, BWV1024 – IV – Vivace
08 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – I – Allegro
09 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – II – Largo
10 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – III – Allegro assai
11 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – IV – Adagio
12 Sonata for Violin and Basso Continuo in A major, BWV Anh.153 – V – Allegro
13 Sonata No.1 for Viola da Gamba and Harpsichord in G major, BWV1027 – I – Adagio
14 Sonata No.1 for Viola da Gamba and Harpsichord in G major, BWV1027 – II – Allegro ma non tanto
15 Sonata No.1 for Viola da Gamba and Harpsichord in G major, BWV1027 – III – Andante
16 Sonata No.1 for Viola da Gamba and Harpsichord in G major, BWV1027 – IV – Allegro moderato
17 Sonata No.2 for Viola da Gamba and Harpsichord in D major, BWV1028 – I – Adagio
18 Sonata No.2 for Viola da Gamba and Harpsichord in D major, BWV1028 – II – Allegro
19 Sonata No.2 for Viola da Gamba and Harpsichord in D major, BWV1028 – III – Andante
20 Sonata No.2 for Viola da Gamba and Harpsichord in D major, BWV1028 – IV – Allegro

CD 4

01 Viola Da Gamba Sonata No. 3 – BWV1029 – I – Vivace
02 Viola Da Gamba Sonata No. 3 – BWV1029 – II – Adagio
03 Viola Da Gamba Sonata No. 3 – BWV1029 – III – Allegro
04 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – I – Presto
05 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – II – Largo
06 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – III – Cantabile
07 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – IV – Adagio
08 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019a – V – Presto
09 Sonata for Flute and Bass Continuo – BWV1033 – I – Andante-Presto
10 Sonata No. 1 for Flute and Bass Continuo – BWV1033 – II – Allegro
11 Sonata No. 1 for Flute and Bass Continuo – BWV1033 – III – Adagio
12 Sonata No. 1 for Flute and Bass Continuo – BWV1033 – IV – Menuett I,II
13 Sonata No. 2 for Flute and Bass Continuo – BWV1034 – I – Adagio
14 Sonata No. 2 for Flute and Bass Continuo – BWV1034 – II – Allegro
15 Sonata No. 2 for Flute and Bass Continuo – BWV1034 – III – Andante
16 Sonata No. 2 for Flute and Bass Continuo – BWV1034 – IV – Allegro
17 Sonata No. 3 for Flute and Bass Continuo – BWV1035 – I – Adagio
18 Sonata No. 3 for Flute and Bass Continuo – BWV1035 – II – Allegro
19 Sonata No. 3 for Flute and Bass Continuo – BWV1035 – III – Siciliano
20 Sonata No. 3 for Flute and Bass Continuo – BWV1035 – IV – Allegro assai

CD 5

01 Partita for Solo Flute in A minor – BWV1013 – I – Allemande
02 Partita for Solo Flute in A minor – BWV1013 – II – Corrente
03 Partita for Solo Flute in A minor – BWV1013 – III – Sarabande
04 Partita for Solo Flute in A minor – BWV1013 – IV – Bouree (Anglaise)
05 Sonata No.1 for Flute and Harpsichord in B minor – BWV1030 – I – Andante
06 Sonata No.1 for Flute and Harpsichord in B minor – BWV1030 – II – Largo e dolce
07 Sonata No.1 for Flute and Harpsichord in B minor – BWV1030 – III – Presto-Allegro
08 Sonata No.2 for Flute and Harpsichord in Eb major – BWV1031 – I – Allegro moderato
09 Sonata No.2 for Flute and Harpsichord in Eb major – BWV1031 – II – Siciliano
10 Sonata No.2 for Flute and Harpsichord in Eb major – BWV1031 – III – Allegro
11 Sonata No.3 for Flute and Harpsichord in A major – BWV1032 – I – Vivace
12 Sonata No.3 for Flute and Harpsichord in A major – BWV1032 – II – Largo e dolce
13 Sonata No.3 for Flute and Harpsichord in A major – BWV1032 – III – Allegro

Reinhard Goebel – Violin
Robert Hill – Cembalo
Jaap Ter Linden – Cello
Henk Bouman – Cembalo
Wilbert Hazelzet – TransversFlöte

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FDPBach

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Kammermusik – Cds 1 e 2 de 5 – Musica Antiqua Köln – Reinhard Goebel

Johann Sebastian Bach, se vivo fosse, teria feito 326 anos de idade. Para muitos, foi o maior compositor de todos os tempos, um dos grandes gênios da humanidade, uma das provas de que o ser humano tem jeito sim, e o fato de que em pleno Século XXI ainda ser admirado e estudado é uma prova disso.
Ouço Bach desde meus sete anos de idade, quando me caiu em mãos um LP do Ralph Kirkpatrick tocando as Variações Goldberg, álbum que tenho até hoje, depois de quase 40 anos.
De minha parte, FDPBach, preparei este “presentaço”: uma caixa com 5 cds com a obra camerística de Bach, interpretadas pelos grandes especialistas nesse repertório, o conjunto Musica Antiqua Köln, dirigido por um dos ídolos daqui do blog, Reinhard Goebel. Por questões de ordem prática, e antes de tudo, falta de tempo para subir cinco cds num final de semana, estou postando hoje os dois primeiros cds da série.
Não consegui encontrar na amazon o box set que tenho, apenas este aí ao lado, mais completo. E diga-se de passagem está muito barato, trinta e oito dólares por 8 cds, vale mesmo a pena.

Johann Sebastian Bach – Kammermusik – CD 1 de 5 – MAK – Goebel

CD 1

01 Sonata No 1 in B Minor for Violin and Harpsichord – BWV1014 – I. Adagio
02 Sonata No 1 in B Minor for Violin and Harpsichord – BWV1014 – II. Allegro
03 Sonata No 1 in B Minor for Violin and Harpsichord – BWV1014 – III. Andante
04 Sonata No 1 in B Minor for Violin and Harpsichord – BWV1014 – IV. Allegro
05 Sonata No 2 in A Major for Violin and Harpsichord – BWV1015 – I. [ohne Satzbezeichnung]
06 Sonata No 2 in A Major for Violin and Harpsichord – BWV1015 – II. Allegro assai
07 Sonata No 2 in A Major for Violin and Harpsichord – BWV1015 – III. Andante un poco
08 Sonata No 2 in A Major for Violin and Harpsichord – BWV1015 – IV. Presto
09 Sonata No 3 in E Major for Violin and Harpsichord – BWV1016 – I. Adagio
10 Sonata No 3 in E Major for Violin and Harpsichord – BWV1016 – II. Allegro
11 Sonata No 3 in E Major for Violin and Harpsichord – BWV1016 – III. Adagio ma non tanto
12 Sonata No 3 in E Major for Violin and Harpsichord – BWV1016 – IV. Allegro
13 Sonata No 4 in C Minor for Violin and Harpsichord – BWV1017 – I. Siciliano ( Largo)
14 Sonata No 4 in C Minor for Violin and Harpsichord – BWV1017 – II. Allegro
15 Sonata No 4 in C Minor for Violin and Harpsichord – BWV1017 – III. Adagio ma non tanto
16 Sonata No 4 in C Minor for Violin and Harpsichord – BWV1017 – IV. Allegro assai
17 Sonata No 5 in F Minor for Violin and Harpsichord – BWV1018 – I. Largo
18 Sonata No 5 in F Minor for Violin and Harpsichord – BWV1018 – II. Allegro
19 Sonata No 5 in F Minor for Violin and Harpsichord – BWV1018 – III. Adagio
20 Sonata No 5 in F Minor for Violin and Harpsichord – BWV1018 – IV. Vivace

Reinhardt Goebel – Violin
Robert Hill – Cembalo

CD 2

01 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019 – I. Allegro
02 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019 – II. Largo
03 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019 – III. Allegro
04 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019 – IV. Adagio
05 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1019 – V. Allegro
06 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1020 – I. Ohne Satzbezeichnung
07 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1020 – II. Adagio
08 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1020 – III. Allegro
09 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1022 – I. Ohne Satzbezeichnung
10 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1022 – II. Allegro e presto
11 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1022 – III. Adagio
12 Sonata for Violin and Harpsichord – BWV1022 – IV. Presto
13 Fugue for Violin and Harpsichord – BWV1026 – Allegro
14 Suite for Violin and Harpsichord – BWV1025 – I. Fantasia
15 Suite for Violin and Harpsichord – BWV1025 – II. Courante
16 Suite for Violin and Harpsichord – BWV1025 – III. Entree
17 Suite for Violin and Harpsichord – BWV1025 – IV. Rondeau
18 Suite for Violin and Harpsichord – BWV1025 – V. Sarabande
19 Suite for Violin and Harpsichord – BWV1025 – VI. Menuett
20 Suite for Violin and Harpsichord – BWV1025 – VII. Allegro
21 Sonata for Violin and Bass Continuo – BWV1021 – I. Adagio
22 Sonata for Violin and Bass Continuo – BWV1021 – II. Vivace
23 Sonata for Violin and Bass Continuo – BWV1021 – III. Largo
24 Sonata for Violin and Bass Continuo – BWV1021 – IV. Presto

Reinhard Goebel – Violin
Robert Hill – Cembalo
Jaap Ter Linden – Cello

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CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

George Enesco (1881-1955) – Roumanian Rhapsody, n°1, op. 1, Franz Liszt (1811-1886) – Hungarian Rhapsodies, n° 1 – 6

Um CD delicioso, divertido, daqueles que temos vontade de sair dançando quando ouvimos suas belas e alegres melodias. E olha que ele foi gravado há 50 anos atrás.
O elemento central dessas obras é a música folclórica em suas variantes. No caso de Enesco, temos o folclore romeno, e no caso de Liszt, o folclore de seu país natal, Hungria. Adoro assistir aqueles grupos de danças folclóricas. Poloneses, russos, húngaros, romenos, não importa. Sua cultura é riquíssima, e as coreografias sempre tem suas particularidades.
O CD inicia com uma obra para mim até pouco tempo atrás desconhecida, A Rapsódia Romena n°1, do compositor romeno Georges Enescu, que tenho ouvido com mais atenção nos últimos tempos. A obra tem um ritmo contagiante, e as melodias são riquíssimas. Ponto para Dorati ao acrescentar esta obra, num CD que tem as deliciosas Rapsódias Húngaras de Franz Liszt, obras que creio que todos conhecemos, se não todas, ao menos algumas passagens memoráveis. E são estas Rapsódias que trazem a energia pulsante e colorida do folclore húngaro. Tenho estas mesmas obras tocadas no piano, mas nada como uma Sinfônica de Londres para dar o brilho e mostrar a riqueza da orquestração. É este o meu Liszt favorito.
Lembro de ter ouvido uma destas rapsódias pela primeira vez quando ainda era adolescente, num LP que pertencia à uma velha coleção de obras chamadas Clássicos Ligeiros, que encontrei na casa de minha avó. Ela acabou me dando aquele LP que tinha Chabrier, Liszt, Bizet, entre outras destas obras mais vivas e alegres, ou ligeiras, como eles a chamavam.
Antal Doráti está como sempre impecável neste repertório. É a sua praia. E a Sinfônica de Londres não precisa de apresentação. Como sempre, um dos melhores grupos orquestrais que existe. Sugiro, se possível, botarem o volume bem alto quando ouvirem este CD, ele é contagiante, quando vocês menos esperarem estarão dançando pela sala.

01. George Enesco – Roumanian Rhapsody n°1, op.11
02. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°1 in F Minor
03. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°2 in D Minor
04. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°3 in D Major
05. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°4 in D Minor
06. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°5 in E Minor « Héroïde Élégiaque »
07. Franz Liszt – Hungarian Rhapsody n°6 in D Major « Carnival in Pesth »

London Symphony Orchestra
Antal Dorati – Conductor

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FDPBach

Sergey Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n° 5, in B Flat Major, op. 100, Symphony n°7, in C Sharp minor, op. 131 – Järvi – RSNO (Links Revalidados)

Completando o ciclo das sinfonias de Prokofiev, temos aqui neste quarto CD as duas mais conhecidas e talvez as mais executadas.
A Quinta Sinfonia estreou logo após o final da Segunda Guerra, e foi dirigida pelo próprio Prokofiev, no Conservatório de Moscou e foi muito bem recebida, se tornando logo uma das mais populares e executadas sinfonias de Prokofiev.
Achei interessante a descrição dos movimentos que a Wikipedia nos oferece:
“The first movement embodies what Prokofiev envisioned as the glory of the human spirit. In a tightly argued sonata form, there is an elaborate and climactic development of the two themes – one calm and sustained, the other soaring with tremolo accompaniment from strings – after the exposition section. It represents the pinnacle in Prokofiev’s symphonic thought. The movement is wrapped up with an electrifying coda, punctuated by a roaring tam-tam and low piano tremolos.
The second movement is an insistent scherzo in Prokofiev’s typical toccata mode, framing a central country dance in triple time. The third movement is a dreamy slow movement, full of nostalgia, which nevertheless builds up to a tortured climax, before receding back to dreaminess.
The finale starts with a cello choir playing a slow introduction containing elements from the first theme of the first movement, which then launches into the movement proper, a rondo. The playful (“giocoso”) main theme is contrasted with two calmer episodes, one played by the flute, the other a chorale on strings. At the end, just as the movement is striving to end in a victorious tone, the music unexpectedly degenerates into a manic frenzy (rehearsal mark 111), which is then interrupted by a string quartet playing staccato “wrong notes” (rehearsal mark 113) with rude interjections from low trumpets, making the ultimate B-flat major chord sound all the more ironic.”

A Sinfonia n°7 foi composta como parte de um programa para crianças, e por este motivo ficou conhecida como “Sinfonia das Crianças e foi concluída em 1952, um ano antes da morte do compositor.

Completo assim mais um ciclo, mais uma caixa. O colega Carlinus ficou de nos trazer a versão destas mesmas sinfonias com o Valery Gergiev, atualmente a gravação referência destas sinfonias. Será interessante para fazermos uma comparação entre as leituras destes dois grandes regentes da atualidade.

Adoro Prokofiev, que juntamente com Stravinsky e Bártok, são meus compositores favoritos do século XX.  Pretendo logo, logo, trazer mais uma integral, desta vez, de seus concertos para piano. Quem viver, verá.

Sergey Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n° 5, in B Flat Major, op. 100, Symphony n°7, in C Sharp minor, op. 13

01 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Andante
02 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Allegro marcato
03 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Adagio
04 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Allegro giocoso
05 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Moderato
06 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Allegretto
07 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Andante espressivo
08 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Vivace

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FDPBach

Sergei Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n°3 in C Minor, op. 44, Symphony n°4 in C Major (Original 1930 version)

Senhores, fiz uma pequena confusão na postagem anterior, e acabei liberando aquele que seria o terceiro cd da série. Agora, então, estou postando o segundo CD, que tem as sinfonias n° 3 e 4.
Vamos então à terceira sinfonia. Por pura falta de tempo, peguei estas informações na wikipedia:

The music derives from Prokofiev’s opera The Fiery Angel. This opera had been accepted for performance in the 1927-28 season at the Berlin State Opera by Bruno Walter, but this production never materialised; in fact, the opera was never staged in Prokofiev’s lifetime. Prokofiev, who had been working on the opera for years, was reluctant to let the music languish unperformed, and after hearing a concert performance of its second act given by Serge Koussevitzky in June 1928, he adapted parts of the opera to make his third symphony (shortly afterwards, he drew on his ballet The Prodigal Son for his Symphony No. 4 in similar fashion).

Neste mesmo CD também temos a Sinfonia n°4, mas primeira versão, de op. 47. composta em 1930. Tirei as informações abaixo da mesma wikipedia:

As a concert pianist, Prokofiev travelled worldwide, and toured the United States during the 1925-26 season. In early 1927, he went on a two-month concert tour of the Soviet Union. He planned to return in 1928, but those plans fell through. In 1929, another planned Soviet tour was cancelled, this time because of a hand injury Prokofiev suffered in a car accident.
Throughout this time as a touring virtuoso, Prokofiev also continued to compose. (…) At the same time, Sergei Diaghilev, the ballet impresario, suggested that Prokofiev write a ballet on a Soviet subject. The resulting piece was Le pas d’acier (‘The Steel Steps’), Prokofiev’s third ballet for Diaghilev, which premiered in Paris in the summer of 1927.[2] He had also been working on an opera entitled The Fiery Angel, of which several premieres had been cancelled. He decided to salvage some of the material from the opera, and turned it into his Symphony No. 3 in C minor. In late 1928, with the aforementioned Soviet tour cancelled, Prokofiev decided to accept another ballet commission from Diaghilev. This piece, rather than being on futurist themes like Le pas d’acier, was based on a Biblical story: L’enfant Prodigue (Parable of the Prodigal Son from the Bible).The moralistic, Biblical subject matter was not an anomaly; such subjects were popular in the Parisian ballet scene in the late 1920s.[5]

As Prokofiev was composing The Prodigal Son in early 1929, he found that many of the themes he was creating would work better in a more developmental symphonic context, rather than the more episodic layout of a ballet. So, he began composing a new symphony, alongside the ballet. The two works share much of the same material, although one does not specifically borrow from the other: they were composed mostly concurrently.[6] The ballet, The Prodigal Son, premiered in Paris in the summer of 1929, to great critical acclaim.[7] It would be the last collaboration between Diaghilev and Prokofiev, because Diaghilev died just months later, in August.[8]
The symphony that resulted, Symphony No. 4 Op. 47, began from material originally written for the ballet’s fourth number. Prokofiev expanded the material into a sonata form, and the resulting music is the first movement of Symphony No. 4 Op. 47. The rest of the symphony draws on material that appears in the ballet, or that Diaghilev rejected as not fitting his vision for the ballet.
Koussevitsky had been discussing a commission for the fiftieth anniversary of the Boston Symphony Orchestra with Prokofiev in 1929. Prokofiev’s response was Symphony No. 4 Op. 47. However, because the commission fee was lower than Prokofiev was willing to accept, Prokofiev only allowed the Boston Symphony to purchase the manuscript of the work, rather than commission it. This meant that Prokofiev received less money, and the Boston Symphony did not get the prestige of a commission. Prokofiev worked on Symphony No. 4 Op. 47 on the long train rides he had to take during a tour of the United States in early 1930. However, because of disagreements with Koussevitsky, he returned to Paris in March, before the symphony’s premiere in Boston in November.

Um pouco confusa a história desta sinfonia, não acham?

Sergei Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n°3 in C Minor, op. 44, Symphony n°4 in C Major (Original 1930 version)

01 Symphony No.3 in C minor -I- Moderato
02 Symphony No.3 in C minor -II- Andante
03 Symphony No.3 in C minor -III- Allegro agitato
04 Symphony No.3 in C minor -IV- Andante mosso – Allegro agitato
05 Symphony No.4 in C -I- Andante assai – Allegro eroico
06 Symphony No.4 in C -II- Andante tranquillo
07 Symphony No.4 in C -III- Moderato, quasi allegretto
08 Symphony No.4 in C -IV- Allegro risoluto

Royal Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

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FDPBach

Camile Saint-Säens (1835-1921) – Complete Works for Cello and Orchestra – Moser

Um baita CD, com um excelente solista, e uma ótima orquestra, aliados a belíssimas obras compostas para violoncelo, pelo nome em questão atualmente, o Camile. Assim mato dois coelhos com uma cajadada: o pessoal pedindo mais obras do compositor francês e o Raphael-Cello nos alertando que faz mais de um mês que não postamos nada com o instrumento que ele tanto ama. Tá bom assim? Ah, vai vir mais um cd com violoncelo pelos próximos dias, tá bom, Raphael? Não precisa se preocupar.
Não sou especialista na obra do Camile, mas a admiro. Desconhecia até então este Oratório que o Ranulfus postou. Sou fã de seus concertos para violino, e adoro o tradicionalíssimo “Carnaval dos Animais”. Lembro de ter assistido uma montagem muito engraçada dessa peça, com a narração do Carlos Moreno, o ator que interpreta o garoto bombril. Os músicos eram da Orquestra do Teatro Municipal de São Paulo, e lembro também que tinha muita criança assistindo aquele espetáculo. Todos aplaudiram de pé.
Destes concertos para cello, creio que o segundo seja o mais famoso, se não me engano já o tinha postado aqui no PQP com a Jacqueline Du Pré.
Está seguindo em anexo o libreto do CD, que traz uma interessante entrevista com tal do Johannes Moser.

Espero que este CD lhes agrade. A mim agradou, e muito.

Camile Saint-Säens (1835-1921) – Complete Works for Cello and Orchestra – Moser

01. Saint-Saens Cello Concerto No.1 A minor, Op.33
02. Saint-Saens Cello Concerto No.2 D minor, Op.119 – I. Allegro moderato e maestoso
03. Saint-Saens Cello Concerto No.2 D minor, Op.119 – II. Allegro non troppo – Cadenza
04. Saint-Saens Suite for Violoncello and Orchestra D minor, Op.16 – I. Pr’elude
05. Saint-Saens Suite for Violoncello and Orchestra D minor, Op.16 – II. S’er’enade
06. Saint-Saens Suite for Violoncello and Orchestra D minor, Op.16 – III. Scherzo
07. Saint-Saens Suite for Violoncello and Orchestra D minor, Op.16 – IV. Romance
08. Saint-Saens Suite for Violoncello and Orchestra D minor, Op.16 – V. Finale
09. Saint-Saens Romance for Violoncello and Orchestra F major, Op.36
10. Saint-Saens Allegro appassionato for Violoncello and Orchestra, Op.43
11. Saint-Saens Le Cygne (The Swan), from¡GLe carnaval des animaux

Johannes Moser – Cello
Radio-Sinfonieorchester Sttutgart des SWR
Fabrice Bolon – Conductor

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FDPBach

Piotr Ilich Tchaikovsky – Tchaikovsky / Liszt: First Piano Concertos – Alice Sara Ott

Final de tarde meio deprimente… estava estudando Direito Constitucional até agora, e minha cabeça está a mil. Não consigo distinguir uma tecla da outra. Aí resolvi postar. Escolhi um CD bem novo, lançado agora no final de outubro, com uma nova intérprete, e duas obras hiper conhecidas. A notícia da saída do mano bluedog da nossa equipe, desde o começo comigo e com o mano PQP aqui no blog, me deixou aborrecido, e triste, talvez mais triste do que aborrecido, confesso.  Então, de certa forma, essa postagem é feita em sua homenagem.

Não existe mais nada para se falar destes dois concertos. Amo os dois. Tenho diversas gravações deles, e sempre destaco o grande Sviatoslav Richter como o grande intérprete para qualquer um deles. Mas ele morreu, deixou seu legado, claro, mas a indústria não pode parar. Então lançam novos intérpretes como as montadoras lançam novos modelos de seus carros, mas o repertório básico continua o mesmo: talvez um pouco mais de conforto, GPS, airbags, entre outras inovações. Nas grandes gravadoras é a mesma coisa. Novos rostos, porém a idéia básica permanece a mesma: uma excelente orquestra, com seus 100 músicos, em média, um regente, um Steinway Grand Piano, e um solista. Ou uma solista.

Mais um rosto bonitinho nas capas dos cds da Deutsche Grammophon. Creio que foi o José Eduardo quem comentou dia desses essa nova “política” da DG, ou da Universal, sei lá: novos rostos e de preferência, bonitinhos, com um ar sensual, mas que muitas vezes deixam a desejar com relação ao talento. Lembram da Lara St John seminua na capa de seu CD tocando papai Bach? Blasfêmia para alguns. Inovador para outros. A polêmica passou, e ela recém lançou um novo CD tocando Bach, porém arranjou algum DJ que remixou,sampleou ou sei lá mais o quê, a obra. Não sei nem quero saber o resultado disso. Não me interessa.

Mas aqui temos mais um rosto bonitinho. Com uma capa interessante, na qual se destaca uma bela jovem, uma foto que poderia estar no editorial de qualquer revista especializada em moda, mas não, esta foto é a capa de um CD da DG que traz dois pilares da música ocidental, duas obras que sustentam um gênero musical conhecido como romantismo: os primeiros concertos para piano de Tchaikovsky e de Liszt. Alguém poderia dizer que se trata apenas de uma modelo, que a solista é uma velha matrona, como era a grande Ingrid Haebler, quando tive a oportunidade de assisti-la tocando concertos de Mozart, uma austera senhora austríaca, meio obesa, porém com mãos de anjo tocando o Steinway do Teatro Municipal de São Paulo. Não, não, não. Essa jovem é a solista.

Um risco da gravadora? Pode ser. Mas por trás disso tudo, existe um engenheiro de som e um produtor que conhecem a fundo o que fazem, e se arriscam. Um risco calculado, é lógico. Afinal de contas, o nome da poderosa Detsche Grammophon está em jogo. Sim, sim, eu sei que eles já lançaram muita coisa ruim, vide as últimas gravações de Karajan. Mas o que mais me chama a atenção nisso tudo, tirando o fator técnico ou musical, é que a gravadora está se renovando. Lembram daquelas clássicas capas pretas dos finais dos anos 60 e início dos 70? A pose clássica do mesmo Karajan com as integrais das sinfonias de Beethoven?

Mas afinal, para que gravar novamente essas obras, que já existem tantas outras gravações? Vamos relacionar alguns: o já mencionado Richter, Gilels, Horowitz, Argerich, Byron Janis, Zimerman, entre tantos outros, gravações antológicas, que deixaram seu legado. Mas aquelas gravações são para as antigas gerações, a minha incluída (estou me encaminhando para os 46 anos). Para a nova geração ter interesse é necessário uma nova roupagem. Então colocam uma bela jovem, vestindo um jeans surrado, e não um vestido de concerto, em uma paisagem meio que bucólica eu diria. Lembram do Nigel Kennedy tocando as Quatro Estações de Vivaldi em pleno Royal Albert Hall, vestido como um punk com cabelo cortado ao estilo moicano? O cara vendeu um bilhão de LPs, e vende até hoje… alguns puristas reclamaram, mas a EMI ri à toa até hoje.

Mas voltemos à nossa jovem Alice Sara Ott. Definitivamente, um grande talento. Seu Tchaikovsky me emocionou, confesso, e olhem que as versões que estava ouvindo até então era a do Richter e a do Byron Janis, as duas melhores realizadas até hoje, porém gravadas nos anos 60. A jovem Alice não tem medo. Ela explora os labirintos extremamente técnicos dessas duas peças tão difíceis como gente grande, com grande experiência. Não é por acaso que os dois comentaristas até agora da amazon lhe deram cinco estrelas. E sua linha de argumentação é parecida com a minha, ou a minha com a deles, sei lá: uma das características das verdadeiras obras-primas, dos verdadeiros clássicos, é exatamente sua capacidade de renovação a cada nova leitura. E o que ouço nesta gravação é isso: uma tentativa de novas explorações, de novos caminhos. Posso estar equivocado, e daqui a duas semanas volte ao Richter e ao Byron Janis. Mas por enquanto, é o que estou ouvindo, e é o que estou sentindo.

Com relação à poderosa Münchner Philharmoniker não há o que se falar. o genial Celibidache a moldou, lhe deu a forma, e a deixou afinadíssima pelos próximos 50 anos. Qualquer outro regente que vá dirigi-la não deve ter grandes problemas.

Maiores informações sobre esse jovem talento acessem: http://www.alice-sara-ott.com/

Espero que apreciem.

Piotr Ilich Tchaikovsky – Tchaikovsky / Liszt: First Piano Concertos – Alice Sara Ott

1. Piano Concerto No.1 In B Flat Minor, Op.23 – 1. Allegro Non Troppo E Molto Maestoso – Allegro Con Spirito
2. Piano Concerto No.1 In B Flat Minor, Op.23 – 2. Andantino Semplice – Prestissimo – Tempo I
3. Piano Concerto No.1 In B Flat Minor, Op.23 – 3. Allegro Con Fuoco
4. Piano Concerto No.1 In E Flat, S.124 – 1. Allegro Maestoso
5. Piano Concerto No.1 In E Flat, S.124 – 2. Quasi Adagio – Allegretto Vivace – Allegro Animato
6. Piano Concerto No.1 In E Flat, S.124 – 3. Allegro Marziale Animato – Presto

Alice Sara Ott – Piano

Münchner Philharmoniker

Thomas Hengelbrock – Conductor

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Giacomo Puccini (1858-1924) – La Boheme – Netrebko – Villazon

Esta é a minha ópera pucciniana favorita e “Che Gelida Manina” é a minha ária favorita no universo da ópera. Se for fazer uma comparação com a “Tosca”, diria que já a ouvi algumas dezenas de vezes a mais. Sei lá, por algum motivo o trágico me atrai, e a dor dos personagens me comove. Vá entender… também reconheço que quando ouvi essa ópera pela primeira vez me encontrava em um momento um tanto quanto delicado de minha vida, morrendo de amores por alguém que até que me dava bola, porém não se decidia na vida. Não, não foi com ela que me casei.
Ouvi muito a Mirela Freni e o Nicolai Gedda cantando essa ópera. Meu velho LP já sumiu nas areias do tempo, e definitivamente a Anna Netrebko, apesar da beleza, deixa muito a desejar no papel da frágil Mimi. O Rodolfo do Villazon tem um pouco mais de personalidade. Pronto, falei… e sei que vou levar pedradas. Justiça se faça: eles podem não ser melhores que a Callas, que a a Freni, que o Pavarotti, ou que o Franco Corelli, mas formam um belíssimo par.
Li na amazon que existem 85 gravações dessa ópera no mercado atualmente. Cacete… e a pergunta do editor era: havia necessidade de mais uma? Não vou entrar no mérito dessa discussão. Com certeza, uma diva no nível da Netrebko precisaria de um registro gravado de sua interpretação, ao vivo, por sinal, e a Deutsche Grammophon não iria permitir essa falha em sua discografia, enfim.
A história de um grupo de amigos em Paris é conhecida, são poetas, pintores, artistas, enfim, que vivem com o pouco que conseguem, e gastam em bebida e mulheres, não necessariamente nessa ordem. O poeta Rodolfo se apaixona pela costureira, a frágil Mimi, sua vizinha, que, num belo dia, bate em sua porta para pedir uma xícara de açuçar. Uma pobre miserável, eu diria. Como se trata de Puccini eles se apaixonam no instante em que se conhecem e o Rodolfo canta a maravilhosa ária “Che Gelida Manina”, e a pobre Mimi se derrete por ele, respondendo com outra obra prima puciniana, “Si, Mi chiamono Mimi”. O resto da ópera traz outros bons momentos, mas esse início é de levar às lágrimas até o mais enrrustido e bruto ser humano.
Ousaria dizer que se o bom Giacomo tivesse composto apenas estas duas árias já teria contribuido muito para a história da música ocidental.
Preparem seus lenços de papel, já que se trata de Puccini é claro que vai ter alguma tragédia no final, e divirtam-se.

Giacomo Puccini (1858-1924) – La Bohème

CD 1

1. La Bohème / Act 1 – “Questo Mar Rosso”
2. La Bohème / Act 1 – Pensier profondo”
3. La Bohème / Act 1 – “Legna!”
4. La Bohème / Act 1 – “Si può”
5. La Bohème / Act 1 – “Io resto”
6. La Bohème / Act 1 – “Chi è là?”
7. La Bohème / Act 1 – “Si sente meglio?”
8. La Bohème / Act 1 – “Che gelida manina”
9. La Bohème / Act 1 – “Sì. Mi chiamano Mimì”
10. La Bohème / Act 1 – “Ehi! Rodolfo!”
11. La Bohème / Act 1 – “O soave fanciulla”
12. La Bohème / Act 2 – “Arranci, datteri!”
13. La Bohème / Act 2 – Chi guardi?
14. La Bohème / Act 2 – “Viva Parpignol”
15. La Bohème / Act 2 – Ch’io beva del tossico!
16. La Bohème / Act 2 – “Quando m’en vo”
17. La Bohème / Act 2 – “Chi l’ha richiesto?…Caro! – Fuori il danaro!”

CD 2

1. La Bohème / Act 3 – “Ohè, là, le guardie!” – “Aprite!”
2. La Bohème / Act 3 – “Sa dirmi, scusi” Anna Netrebko
3. La Bohème / Act 3 – “Mimi!” – “Speravo di trovarvi qui”
4. La Bohème / Act 3 – “Marcello. Finalmente!”
5. La Bohème / Act 3 – “Mimì è una civetta”
6. La Bohème / Act 3 – “Mimì è tanto malata!”
7. La Bohème / Act 3 – “Donde lieta uscì”
8. La Bohème / Act 3 – “Dunque è propio finita!”
9. La Bohème / Act 4 – “In un coupé?”
10. La Bohème / Act 4 – O Mimì, tu più non torni
11. La Bohème / Act 4 – Che ora sia?
12. La Bohème / Act 4 – “Gavotta”
13. La Bohème / Act 4 – “C’è Mimì…”
14. La Bohème / Act 4 – “Vecchia zimarra, senti”
15. La Bohème / Act 4 – “Sono andati”
16. La Bohème / Act 4 – “Che avvien?”
17. La Bohème / Act 4 – “Che ha detto il medico?”

Anna Netrebko
Rolando Villazon
Boaz Daniel
Nicole Cabel
Stephane Degout
Vitaliy Kowaljow

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Bertrand de Billy – Conductor

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Giacomo Puccini (1858-1924) – Tosca

Pretendo postar algumas óperas até o final do ano, se o tempo assim o permitir.
Começo com “Tosca”, a obra prima de Puccini, para desespero do mano PQPBach. Para muitos, a famosa soprano Maria Callas teria sido a principal intérprete do papel, mas a gravação que me veio às mãos foi esta com a soprano russa Galina Vishnevskaya no papel principal, gravação esta muito bem cotada no site da amazon, cujos comentaristas destacam o casal principal de solistas. A curiosidade fica por conta do regente: simplesmente Mstislav Rostropovich, o maior violoncelista do Século XX, que dedicou-se à regência a partir de determinada etapa de sua vida. E como o grande músico que era, também se destacou com a batuta.
Abaixo um resumo da ópera, retirado da Wikipedia:

Ato I
A Igreja de Sant’Andrea della Valle, em Roma

Angelotti acaba de fugir do Castelo de Sant’Angelo. Aterrorizado e ofegante, ele entra na igreja, aparentemente vazia. Sua irmã, a Marquesa Attavanti, está colaborando na sua fuga. Ela entrou na igreja alguns dias antes e, fingindo que rezava, escondeu uma chave aos pés da Madona; é a chave da capela dos Attavanti. Ele recolhe a chave rapidamente, entra na capela, e se esconde. Na igreja há uma grande pintura coberta com um pano, e diversos apetrechos de pintor. Um sacristão entra cantarolando. Sinos badalam, é a hora do Angelus, ele se ajoelha e reza. Chega Cavaradossi, o artista revolucionário esquerdista e voltairiano (adepto de Voltaire), e descobre o quadro no qual está trabalhando: é um retrato de Maria Madalena. O pintor canta enquanto trabalha, e o que ele canta é um hino de amor à arte, à vida, e à sua amante, Floria Tosca, uma cantora de ópera (Recondita armonia). O sacristão se apercebe de que o rosto da mulher que Cavaradossi está pintando é o mesmo de uma dama que veio à igreja rezar no dia anterior. Tendo trazido um cesto com comida e vinho, pergunta ao pintor se ele vai querer comer; ele responde que não está com fome, e despede o sacristão. Angelotti sai da capela e Cavaradossi reconhece seu amigo; os dois partilham os mesmos ideais revolucionários. A conversa dos dois é interrompida pela chegada de Tosca, que entra na igreja gritando “Mario! Mario!” Cararadossi dá o cesto de comida ao amigo e pede a ele que se esconda de novo, por precaução. Tosca pergunta com quem ele estava falando. “Contigo,” diz o pintor. Tosca olha para o quadro e reconhece o modêlo. “É a Attavanti. Ela esteve aqui?” “Eu a vi ontem, mas foi por acaso,” responde Mario. “Ela veio rezar e, sem que ela percebesse, pintei o seu retrato.” Tosca olha para o retrato cheia de ciúmes. A Attavanti tem os olhos azuis, Tosca tem os olhos negros. “Pinta os olhos dela de negro,” diz Tosca. Mario e Tosca cantam um ardente dueto de amor. Cavaradossi pede a ela que vá, porque ele precisa trabalhar. Ainda desconfiada, ela diz: “Mas pinta os olhos dela de negro!” e parte. Angelotti sai do esconderijo, e Cavaradossi lhe diz que a Tosca é bondosa, mas como ela não esconde nada do seu confessor, ele preferiu não contar nada a ela por enquanto, e pergunta a Angelotti qual é o seu plano. Este responde que sua irmã escondeu roupas de mulher para ele sob o altar; assim que escurecer ele as vestirá e fugirá. Cavaradossi oferece a Angelotti esconderijo em sua própria casa. Neste instante, ouve-se um tiro de canhão, vindo do Castelo de Sant’Angelo: a fuga de Angelotti foi descoberta. Angelotti pega as roupas de mulher, ele e Cavaradossi saem da igreja rapidamente; mas Angelotti deixa cair um leque.
O sacristão entra na igreja com um bando de padres, coroinhas e membros do coro, fazendo algazarra e em grande alegria: parece que Napoleão foi derrotado. Vai haver uma grande festa esta noite, com fogos de artifício e uma cantata no Palazzo Farnese com Floria Tosca. Chega Scarpia, acompanhado de Spoletta e vários policiais. Interroga o sacristão: “Um prisioneiro de estado acaba de fugir do Castelo de Sant’Angelo. Está escondido aqui?” Neste instante, Tosca entra na igreja para avisar Cavaradossi que não poderá estar com ele esta noite devido ao espetáculo no Palazzo Farnese. Enquanto seus homens revistam a igreja, Scarpia dirige-se a Tosca. “Permita-me cumprimentá-la, madame, eu sou seu admirador,” diz ele, beijando a mão da famosa diva. “Admiro suas virtudes. São raras as cantoras de ópera que vêm à igreja rezar. Pelo menos a Senhora não faz como certas damas, que entram na igreja para namorar pintores,” diz ele, apontando para o retrato da Attavanti. “O que está dizendo?” indaga Tosca, atônita. “Tem provas?” “Por acaso isto é apetrecho de pintor?” diz Scarpia, mostrando a ela o leque com a insígnia da Marquesa Attavanti que encontrou no chão. Num instante, Tosca imagina a cena toda: Mario e a Attavanti se beijando, ela entra na igreja, a Attavanti foge, deixando cair o leque. Corroída de ciúmes, ela sai rapidamente da igreja, que começa a se encher de fiéis, bispos, padres, e um cardeal, para ouvirem um Te Deum que será cantado para celebrar a vitória contra Napoleão. Scarpia ordena a seus homens que a sigam.

Ato II
Palazzo Farnese

Um espaçoso salão no terceiro piso do Palazzo Farnese. Vê-se uma ampla mesa recoberta de candelabros, vinhos, e iguarias finas. No primeiro e no segundo pisos do mesmo palácio a rainha Maria Carolina dá uma festa em honra de Melàs, o general que derrotou Napoleão. Ouve-se o som de gavotas vindas do andar de baixo, Tosca ainda não chegou para a cantata. Enquanto saboreia um vinho e prova umas iguarias, Scarpia medita. Seu objetivo é duplo: político e sexual. Cavaradossi e Angelotti, ele quer executá-los; Tosca, ele a quer possuir. Entra Sciarrone; Scarpia escreve rapidamente um bilhete, e diz a ele que o entregue a Tosca assim que ela chegar. Então ele canta um monólogo musical tão impressionante como o de Iago no segundo ato do Otello de Verdi, no qual ele joga luz sobre sua personalidade, mostrando claramente que tipo de pessoa ele é. Chega Spoletta, trazendo uma má notícia e uma boa. Revistaram toda a casa de Cavaradossi e não conseguiram encontrar Angelotti. Encontraram Cavaradossi, contudo, e ele é trazido para ser interrogado por Scarpia, ao mesmo tempo em que se ouve a voz da Tosca e do coro cantando a cantata no andar de baixo. Scarpia interroga Cavaradossi: ele quer saber onde está Angelotti. O que se segue então é musicalmente interessante, quando o som da cantata que vem do andar de baixo se mistura às linhas melódicas das vozes de Scarpia, de Spoletta, e de Cavaradossi, um exemplo engenhoso e bastante peculiar de polifonia. Scarpia, furioso, fecha a janela violentamente, interrompendo o som da cantata, e pergunta onde está Angelotti. Cavaradossi insiste que não sabe. Scarpia diz que uma pronta confissão evitará maiores sofrimentos. Tosca entra e, ao ver Mario, corre para abraçá-lo; Mario pede a ela que não diga nada do que sabe. Scarpia ordena que Mario seja torturado. Os gritos lancinantes do amante vindos da outra sala vão minando pouco a pouco a resistência de Tosca, que não aguenta mais e acaba revelando o lugar onde está escondido Angelotti. Mario desmaia. Seu corpo inerte e ensanguentado é trazido para a sala e posto no divã. Tosca o abraça e beija; ele volta a si. Sciarrone entra e anuncia: Napoleão é vitorioso na batalha de Marengo; a notícia anterior (da derrota) era falsa. Cavaradossi grita: Vittoria! Vittoria! Canta a plenos pulmões um pequeno hino de alegria e louvor à vitória de Napoleão: L’alba vindice appar che fa gli empi tremar! Scarpia declara que ele é um homem morto. Mario é arrastado para fora, e Scarpia fica a sós com Tosca. Oferece-lhe um gole de vinho e diz a ela que se acalme e não fique tão assustada. “Vamos buscar juntos um jeito de salvá-lo,” diz. “Você me pede uma vida. Eu só lhe peço um instante.” Tenta agarrá-la, beijá-la; Tosca o repele com violência: “você me causa nojo.” Scarpia ri. Ouve-se rufar de tambores, “estão preparando o patíbulo para o seu amante,” diz Scarpia. Caída no chão, ela canta Vissi d’arte, vissi d’amore (Eu vivi para a arte, eu vivi para o amor). Podemos comparar esta ária com o lamento de Jó ou de algum salmista da Bíblia, quando se sente injustamente maltratado. Batem à porta: é Spoletta, que traz a notícia de que Angelotti se suicidou assim que os guardas de Scarpia o encontraram. Anuncia que tudo está pronto para a execução de Mario, aguardam apenas a ordem de Scarpia. Este olha para Tosca e pergunta: “E então?” Ela responde que sim, está pronta a ceder aos desejos do infame animal, desde que liberem Mario imediatamente. Scarpia responde que não pode fazer graça abertamente, tem que haver uma execução simulada. Dá a ordem a Spoletta na frente de Tosca: execução à la Palmieri. “Sim, senhor, à la Palmieri,” diz Spoletta, e se retira. A mensagem em código é esta: ao conde Palmieri também foi prometida uma execução simulada, e ele acabou sendo fuzilado do mesmo jeito. Tosca não percebe que foi enganada.
Sozinha com Scarpia, ela pede a ele um salvo-conduto que ela e Mario possam escapar do país. Scarpia senta-se para escrevê-lo. Enquanto ele escreve, ela se aproxima da mesa, prova um gole de vinho, umas uvas, e vislumbra uma faca afiada e pontiaguda, usada para cortar um peru. Olhando fixamente para Scarpia, que está ocupado escrevendo, ela pega a faca e a esconde atrás de si. “Está pronto,” diz Scarpia; mas ao tentar se levantar da cadeira, recebe uma facada nas costas, duas, três… Tenta gritar, mas o sangue lhe invade a garganta e o afoga. Ti soffoca il sangue? Ti soffoca il sangue? Ela golpeia com vontade, parecendo possuída pelo próprio sadismo do vilão. Morre, danado! Quando percebe que já está golpeando um cadáver, ela diz: Or gli perdono, ao mesmo tempo que a orquestra toca um tema em forte em fá sustenido menor, o leitmotiv do destino de Tosca. E avanti a lui tremava tutta Roma, e diante dele toda Roma tremia. Ela acende duas velas, põe uma de cada lado do cadáver, põe um crucifixo no peito do mesmo, pega o papel que está sobre a mesa, e se retira de cena.

Ato III
Castelo de Sant’Angelo

O dia amanhece em Roma. Do terraço do Castelo de Sant’Angelo vislumbra-se à luz cinzenta e vermelho-escura da manhã o Vaticano e a Basílica de São Pedro. A hora da execução se aproxima. Um carcereiro chega à cela de Cavaradossi e pergunta se ele quer ver um padre. O revolucionário esquerdista voltairiano responde que não. Ele tem, contudo, um último desejo: quer deixar uma última mensagem para uma pessoa amada. Em troca, oferece ao carcereiro seu anel, única coisa que lhe resta. Chegou a hora de E lucevan le stelle, hora em que as palavras perdem o seu poder de expressão. Suas últimas imagens do mundo, seus momentos felizes ao lado de Tosca. Tosca chega correndo com um papel na mão, acompanhada de um sargento que abre a porta da cela. Abraçam-se, beijam-se, o dueto de amor que se segue é cheio de alegria. Ela conta como deu morte a Scarpia. O dolci mani, ó doces mãozinhas, capazes de matar. Tosca lhe explica, contudo, que ele deve passar por um último ritual antes de escapar daquele inferno: a execução simulada. Sendo, como é, uma artista de teatro, ela sabe todos os truques cênicos, inclusive como cair sem se machucar. Instrui a ele para que não se levante enquanto ela não chamar. O carcereiro chega com os guardas e dizem a ele que está na hora. “Estou pronto,” diz Mario. Os preparativos parecem levar uma eternidade, o nervosismo se apossa de Tosca; este é o último ato, a última coisa a fazer antes que possam escapar desse inferno. Mario é posto contra a parede. Atiram, ele cai. Vista de longe, a cena parece perfeita. “Como é lindo o meu Mario,” ela exclama. “Que artista!” Os guardas vão embora, e ela se aproxima de Mario. Ao ver que ele está morto, solta um grito. O assassinato de Scarpia foi descoberto, correm atrás dela. Montada no parapeito do terraço, ela exclama: “Perante Deus, Scarpia!” e salta para a morte.

Tragédia pouca é bobagem, diria o outro.  Já fui mais fã de Puccini, ouvi muito em determinada época de minha vida, e ainda sou, mas confesso que o tenho ouvido pouco.

P.S. Esqueci de uma informação importante; A Vishnevskaya era a esposa do Mischa, apelido do grande Rostropovich.

CD 1

1. Tosca / Act 1 – “Ah! Finalmente!”
2. Tosca / Act 1 – “Dammi i colori!” – “Recondita armonia”
3. Tosca / Act 1 – “Gente là dentro!”
4. Tosca / Act 1 – “Mario! Mario! Mario!”
5. Tosca / Act 1 – “Ah, quegli occhi…” – “Qual occhio al mondo può star di paro”
6. Tosca / Act 1 – “E buona la mia Tosca” – “Siam soli?”
7. Tosca / Act 1 – “Un tal baccano in chiesa! Bel rispetto!”
8. Tosca / Act 1 – Tosca? Che non mi veda
9. Tosca / Act 1 – “Ed io venivo a lui tutta dogliosa”
10. Tosca / Act 1 – “Tre sbirri… Una carozza… Presto” – Te Deum

CD 2

1. Tosca / Act 2 – “Tosca è un buon falco!”
2. Tosca / Act 2 – Ha più forte sapore
3. Tosca / Act 2 – “Meno male!” – “Egli è là”
4. Tosca / Act 2 – “Ov’è Angelotti?”
5. Tosca / Act 2 – “Ed or fra noi parliam da buoni amici”
6. Tosca / Act 2 – “Sciarrone: che dice il cavalier?”
7. Tosca / Act 2 – “Orsù, Tosca, parlate” – “Non so nulla!”
8. Tosca / Act 2 – Nel pozzo, nel giardino!
9. Tosca / Act 2 – Nel pozzo del giardino! Va, Spoletta!
10. Tosca / Act 2 – “Se la giurata fede”
11. Tosca / Act 2 – “Vissi d’arte, vissi d’amore”
12. Tosca / Act 2 – “Vedi, le man giunte”
13. Tosca / Act 2 – “E qual via scegliete?”
14. Tosca / Act 3 – “Io de’ sospiri” Un enfant de la Maîtrise
15. Tosca / Act 3 – “Mario Cavaradossi?” – “A voi”
16. Tosca / Act 3 – “E lucevan le stelle”
17. Tosca / Act 3 – “Franchigia a Floria Tosca”
18. Tosca / Act 3 – “O dolci mani”
19. Tosca / Act 3 – E non giungono
20. Tosca / Act 3 – “Come è lunga l’attesta!”
21. Tosca / Act 3 – “Presto, su! Mario!”

Floria Tosca – Galina Vishnevskaya
Mario Cavaradossi – Franco Bonissoli
Il Barone Scarpia – Matteo Manuguera
Cesare Angelotti – Antonio Zerbini
Spoletta – Mario Guggia
Un Sagrestano – Guido Mazzini
Sciarrone – Domenico Versaci Medici
Un carceriere – Giacomo Bertasi
Un pastore – A member of the children´s choir

Les Choeurs de Radio France –
Orchestre National de France
Mstislav Rostropovich – Director

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

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Nicolo Paganini – The 6 Concertos – Salvatore Accardo – LPO – Dutoit

Esta coleção foi postada originalmente há uns três anos atrás, mais ou menos, mas os links se apagaram. Demorei para repostá-los devido ao simples fato de não estar mais conseguindo encontrar os cds. Mas depois de muito fuçar minha bagunça, eis que os encontrei, e agora aqui está.
Estou fazendo uma megapostagem, com os três cds em um arquivo só no Megaupload. Tenho tido alguns aborrecimentos com o Hotfile, e o estou deixando de lado por um tempo até eles resolverem alguns questões.
Não vou falar muito sobre esta postagem, pois Paganini ocasiona algumas discussões violentas. Alguns o consideram superficial, apenas um virtuose cheio de frescuras, que não se preocupa com a parte orquestral, deixando o violino o tempo todo em primeiro plano. Outros o amam. Ou seja, trata-se de uma questão de amor e ódio. Serei breve em meu comentário: adoro estes concertos, e não ligo para a parte orquestral pobre, pois o que quero mesmo é ouvir o violino, já que o compositor é considerado um dos maiores violinistas de todos os tempos. Infelizmente não existia a indústria fonográfica naquela época para podermos melhor apreciar, mas deixemos isso então nas mãos deste gigante do instrumento, Salvatore Accardo. O regente é o sempre competente Charles Dutoit e a orquestra é “apenas” a Filarmônica de Londres. É pouco ou querem mais?

Nicolo Paganini – The 6 Concertos – Salvatore Accardo – LPO – Dutoit

CD 1
01 – Concerto #1 in D major,op.6- Allegro maestoso
02 – Concerto #1 in D major,op.6- Adagio
03 – Concerto #1 in D major,op.6- Rondo. Allegro spiritu
04 – Concerto #2 in B minor,op.7- Allegro maestoso
05 – Concerto #2 in B minor,op.7- Adagio

CD 2

01 – Concerto No 3 in E major- 1. Introduzione
02 – Concerto No 3 in E major- 2. Adagio. Cantabile Spianato
03 – Concerto No 3 in E major- 3. Andantino vivace
04 – Concerto No 6 in E minor op. post.- 1. Risoluto
05 – Concerto No 6 in E minor op. post.- 2. Adagio
06 – Concerto No 6 in E minor op. post.- 3. Rondo ossia Polonese

CD 3
01 – Concerto No 4 in D minor- 1. Allegro maestoso
02 – Concerto No 4 in D minor- 2. Adagio flebile con sentimento
03 – Concerto No 4 in D minor- 3. Rondo galante. Andantino gaio
04 – Concerto No 5 in A minor- 1. Allegro maestoso
05 – Concerto No 5 in A minor- 2. Andante, un poco sostenuto
06 – Concerto No 5 in A minor- 3. Finale – Rondo. Andantino quasi Allegretto

Salvatore Accardo – Violino
London Philharmonic Orchestra
Charles Dutoit – Conductor

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Cantora de ópera Joan Sutherland morre aos 83 anos

Matéria retirada da Agência Reuters

“A cantora de ópera australiana Joan Sutherland, conhecida como “La Stupenda” por sua legião de fãs, morreu aos 83 anos na Suíça, anunciou na segunda-feira sua gravadora Decca.

Sua família disse que a soprano, certa vez considerada pelo tenor italiano Luciano Pavarotti “a maior voz do século”, morreu em paz nas primeiras horas do domingo depois de sofrer longamente de uma doença.

“Ela é uma pessoa muito importante em todo o mundo, mas para nós ela é nossa família, e estamos simplesmente tentando aceitar o que aconteceu”, disse sua nora Helen, segundo o jornal Sydney Morning Herald.

A cantora estreou nos palcos em 1951 e, ao longo de uma carreira ilustre que abrangeu 40 anos, apresentou-se em muitos dos maiores teatros de ópera do mundo.

Sua última aparição no palco foi em 31 de dezembro de 1989, no Royal Opera House de Londres, cantando “Die Fledermaus” ao lado de Pavarotti.

Depois de se aposentar dos palcos, ela continuou ativa, ensinando cantores mais jovens, e se tornou presença constante em júris de concursos de cantores em todo o mundo.”

Uma grande perda para os fãs da ópera. Apesar de serem poucos aqui do PQPBach que apreciam ópera, tentaremos fazer uma postagem em homenagem à esta grande diva do mundo lírico.

Antonin Dvorák (1841-1904) – Slavonic Dances, Overtures, Symphonic Poems – Kubelik

Já faz algum tempo que subi estes arquivos pro Hotfile, mais de um mês, talvez. Então hoje teremos uma postagem meio que a toque de caixa, pois estou com pressa. Na verdade, estou para postar estes cds desde o começo do ano. Finalmente consegui.
Esta caixa de Dvorák é muito bonita. Kubelik é um grande especialista neste repertório. Sempre destaco nestas obras a questão do música folclórica, de elementos folclóricos da música tcheca e de seu amor à pátria, como já destacado também no “Má Vlast” de Smetana, que postei há algumas semanas atrás.
P.S. – recomendo a leitura do esclarecedor booklet que está anexado ao primeiro arquivo.

Antonin Dvorák – Slavonic Dances, Overtures, Symphonic Poems

01 – Slavonic Dances op.46 _ No.1 in C major. Presto
02 – No.2 in E minor. Allegretto scherzando
03 – No.3 in A flat major. Poco Allegro
04 – No.4 in F major. Tempo di Minuetto
05 – No.5 in A major. Allegro vivace
06 – No.6 in D major. Allegretto scherzando
07 – No.7 in C minor. Allegro assai
08 – No.8 in G minor. Presto
09 – Slavonic Dances op.72 _ No.1 in B major. Molto vivace
10 – No.2 in E minor. Allegretto grazioso
11 – No.3 in F major. Allegro
12 – No.4 in D flat major. Allegretto grazioso
13 – No.5 in B flat minor. Poco adagio
14 – No.6 in B flat major. Moderato, quasi Minuetto
15 – No.7 in C major. Allegro vivace
16 – No.8 in A flat major. Graziose e lento, ma non troppo, quasi Tempo di valse

CD 2

01 – Overtures _ My Home Op. 62
02 – Husitska (The Hussite Song), Op. 67
03 – Amid Nature, Op. 91
04 – Carnival, Op. 92
05 – Othello, Op. 93
06 – Symphonic Poems _ The Water Goblin Op.107

CD 3

01 – The Noonday Witch Symphonic Poem Op.108
02 – The Golden Spinning Wheel Symphonic Poem Op.109
03 – The Wood Dove Symphonic Poem Op.110
04 – Symphonic Variations on an Original Theme Op.78

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Rafael Kubelik

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach.

Johannes Brahms (1833-1897) – Symphony Nº2, in D, op.73, Symphony nº4, op. 98, in B Minor – Wand – NDRSO

Meu final de semana foi muito agradável, A temperatura estava bem agradável, não muito quente, típico do início da primavera. O que me deixou um pouco irritado foi ter de ir ao shopping com minha esposa, e esperá-la fazer compras. Quem é casado sabe do que estou falando. A cada vez que ela saía do provador via alguma outra coisa que achava interessante e lá ia de novo para o tal do provador. Foram 50 minutos angustiantes. Não temos muita coisa para fazer em nossa cidade, então a classe média corre para o shopping, ou então para os supermercados. Não há outra coisa para fazer. Depois da loja de roupas pensamos em tomar um sorvete, porém todo aquele pessoal que estava lá dentro resolveu fazer o mesmo, ou seja, filas enormes na frente do McDonald´s, do Bob´s, e de outra sorveteria que tem lá dentro. O remédio foi voltar para casa e comprar o sorvete na padaria da esquina. Tomei o sorvete já em casa, na frente da televisão, e terminei de tomá-lo bem na hora em que o Guarani virava o jogo para cima do Flamengo. Lamentável.
Mais duas sinfonias de Brahms com o Günter Wand. Não tenho o que falar das sinfonias, adoro as duas e esta é uma das certezas que me acompanham na vida.

Johannes Brahms – Symphony nº2, in D, op.73, Symphony nº4, op. 98, in B Minor – Wand – NDRSO
01 – Brahms Symphony No.2 in D, Op.73 – I. Allegro non troppo
02 – Brahms Symphony No.2 in D, Op.73 – II. Adagio non troppo
03 – Brahms Symphony No.2 in D, Op.73 – III. Allegretto grazioso (Quasi Andantino)
04 – Brahms Symphony No.2 in D, Op.73 – IV. Allegro con spirito
05 – Brahms Symphony No.4 in E minor, Op.98 – I. Allegro non troppo
06 – Brahms Symphony No.4 in E minor, Op.98 – II. Andante moderato
07 – Brahms Symphony No.4 in E minor, Op.98 – III. Allegro giocoso, poco meno presto
08 – Brahms Symphony No.4 in E minor, Op.98 – IV. Allegro energico e passionato, P

NDR Sinfonieorchester

Günter Wand – Director

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Tomaso Albinoni – Oboe Concertos – Anthony Robson – Simon Standage – Collegium Musicum 90

Venho ensaiando meu retorno ao PQP já há algumas semanas, mas algo me impede, apago tudo o que escrevi e vou fazer outra coisa.
Fui submetido a uma cirurgia, o que me deixou de molho por 40 dias, ou seja, tive tempo mais que suficiente para colocar minhas audições em dia, e também aproveitei para cobrir algumas lacunas em minha discoteca. E entre estas lacunas, estava Albinoni.
Escolhi este CD a dedo, depois de diversas audições, dezenas, centenas talvez, nestes seis meses em que estive afastado.  Adoro o Oboe, e Albinoni escreveu diversos concertos para este instrumento. Estarei postando dois cds com estes concertos, que sempre estarão nas mãos competentes do solista Anthony Robson, acompanhado do excelente conjunto Collegium Musicum 90, dirigido pelo grande violinista Simon Standage.
Este primeiro CD traz alguns destes Concertos. São peças curtas, de grande beleza, que mostram um compositor consciente de seu talento, e que explora muito bem os recursos do instrumento.

01. Concerto Op.7 No.3 in B flat major – I. Allegro
02. Concerto Op.7 No.3 in B flat major – II. Adagio
03. Concerto Op.7 No.3 in B flat major – III. Allegro
04. Concerto Op.7 No.9 in F major – I. Allegro
05. Concerto Op.7 No.9 in F major – II. Adagio
06. Concerto Op.7 No.9 in F major – III. Allegro
07. Concerto Op.9 No.5 in C major – I. Allegro
08. Concerto Op.9 No.5 in C major – II. Adagio (non troppo)
09. Concerto Op.9 No.5 in C major – III. Allegro
10. Concerto Op.9 No.8 in G minor – I. Allegro
11. Concerto Op.9 No.8 in G minor – II. Adagio
12. Concerto Op.9 No.8 in G minor – III. Allegro
13. Concerto Op.7 No.12 in C major – I. Allegro e non presto
14. Concerto Op.7 No.12 in C major – II. Adagio
15. Concerto Op.7 No.12 in C major – III. Allegro
16. Concerto Op.9 No.11 in B flat major – I. Allegro
17. Concerto Op.9 No.11 in B flat major – II. Adagio (non troppo)
18. Concerto Op.9 No.11 in B flat major – III. Allegro
19. Concerto Op.9 No.2 in D minor – I. Allegro
20. Concerto Op.9 No.2 in D minor – II. Adagio
21. Concerto Op.9 No.2 in D minor – III. Allegro
22. Concerto Op.7 No.6 in D minor – I. Allegro
23. Concerto Op.7 No.6 in D minor – II. Adagio
24. Concerto Op.7 No.6 in D minor – III. Allegro

Anthony Robson – Oboe
Collegium Musicum 90
Simon Standage – Director

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FDPBach

Johannes Brahms (1833-1896)- The Violin Sonatas – Mutter – Orkis

Tudo bem, reconheço que a capa é de um gosto duvidoso, mas o cd, ah, este CD é maravilhoso. A nossa eterna musa Anne-Sophie Mutter dá um tratamento tão descaradamente romântico nestas sonatas que chega às raias do absurdo, e a força de sua interpretação é impressionante. Desde as primeiras notas do op. 100 já dá para ver à que ela veio. Acompanho a carreira desta violinista desde seus primeiros LPs ao lado de “Herr Karajan” e sempre fui seu fã. Agora, no auge de sua carreira, aos 46 ou 47 anos de idade, ela demonstra maturidade e competência de sobra.
Com esta postagem estou testando mais um servidor de hospedagem, o Hotfile. Tenho usado ele já há algumas semanas e gostei de sua simplicidade, nada de itens escondidos, como o rapidshare, ou burocrático como o megaupload. Aguardo suas impressões, para ver se dou continuidade com eles.
Tenho acompanhado o blog diariamente, apesar de não estar postando já há uns dois meses. É impressionante a qualidade que o PQPBach atingiu com a entrada dos pesos pesados Ranulfus, Avicenna e Carlinus. Sinto-me um privilegiado por estar fazendo parte desta equipe.
Meu retorno ao blog será aos poucos. A falta de tempo me impede de responder às solicitações de repostagem, portanto sugiro aos senhores procurarem em outros locais os links que o rapidshare apagou.
Mas vamos ao que viemos. Sempre é bom ouvirmos Brahms, faz bem á alma.

Achei esta crítica do cd na internet:

“Never before have Mutter and Orkis seemed so joined at the hip, giving and taking, conducting dialogue, chasing each others thoughts . . . Shedplays with a new degree of maturity and depth, especially visible in the slow movements. The discs high point is the adagio from the first sonata, in G major, where Mutter´s gold thread is reduced to a dusky murmur before shifting through tones as subtle as they are various. Orkis´s contribution is equally vital, whether keeping pace with limpid filigree or, at the close, pedalling up a penumbra of resonance to balance Mutter´s whispers. Magical music-making, this. Elsewhere, Mutter shows that she is able to become passionately alive without shaking with neuroses. In the third sonata, in D minor, the finale lives up to Brahms´s instruction — “presto agitato” — but never races over the top. Throughout, speeds and dynamics are controlled with regard for the musics inner substance, not its outward show . . . The C´s delectable virtues also include Deutsche Grammophon´s clear, well-balanced recording. A masterly issue . . .
Record Review / Geoff Brown , The Times (London) / 19. March 2010″

Johannes Brahms – The Violin Sonatas – Mutter – Orkis

Sonata for Violin and Piano No.2 in A, Op.100
1. 1. Allegro amabile
2. 2. Andante tranquillo 0:006:08
3. 3. Allegretto grazioso (Quasi andante) 0:005:07
Sonata for Violin and Piano No.1 in G, Op.78
4. 1. Vivace ma non troppo
5. 2. Adagio
6. 3. Allegro molto moderato
Sonata for Violin and Piano No 3 in D minor, Op.108
7. 1. Allegro
8. 2. Adagio
9. 3. Un poco presto e con sentimento
10. 4. Presto agitato

 

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Achille-Claude Debussy (1862-1918) – Complete Piano Works – Jean-Efflam Bavouzet

Aqui estão os outros dois cds da coleção. Já vi no site da amazon que foi lançado o quinto cd, mas por enquanto ainda não o tenho. Então os senhores vão ter de se contentar com “apenas” 4.
O CD 3 traz a “Suite Bergamasque”, que possivelmente é a obra para piano mais conhecida de Debussy. Para os que gostam de comparações, sugiro ouvirem a versão de Alexis Weissenberg que postei aqui mesmo no blog há alguns atrás. Para mim, a versão de Weissenberg soa mais lírica que esta versão de Bavouzet, que entendo mais formal, mais concentrada. Mas essa questão fica a critério de cada um. O pianista também nos brinda com uma belíssima leitura do “Children´s Corner”.
O CD 4, ah, esse é uma outra história. Este CD foi vencedor do conceituado prêmio “Instrumental Award” da conceituada revista Grammophone, que escreveu em seu site:
“The culmination of Jean-Efflam Bavouzet’s complete Debussy piano music cycle is a triumphant success. Dedicated to the Etudes and Images, the recording boasts “ravishing colour shadings and articulations”, according to Jed Distler writing in December 2008, and achieves highs of technical virtuosity while preserving the works’ imaginative qualities in “emotionally generous” performances. Bavouzet was narrowly beaten to the Instrumental Award last year for Volume 2 of his Debussy series by Paul Lewis’s Record of the Year-winning Beethoven piano sonatas. This year, he rightly takes the Award – as much in recognition of the cycle as a whole as of this excellent recording”.

Muito bem, então, vamos ao que interessa.

CD 3

01. Nocturne (1892)
02. Suite bergamasque (1890&1905) 1.Prélude
03. Suite bergamasque (1890&1905) 2.Menuet
04. Suite bergamasque (1890&1905) 3.Clair de Lune
05. Suite bergamasque (1890&1905) 4.Passepied
06. Danse bohémienne (1880)
07. Première Arabesque (1890)
08. Deuxième Arabesque (1891)
09. Rêverie (1890)
10. Mazurka (1890)
11. Children’s Corner (1906-1908)   I Doctor Gradus ad Parnassum
12. Children’s Corner (1906-1908)  II Jumbo’s Lullaby
13. Children’s Corner (1906-1908) III Serenade for the Doll
14. Children’s Corner (1906-1908)  IV The snow is dancing
15. Children’s Corner (1906-1908)   V The little Shepherd
16. Children’s Corner (1906-1908)  VI Golliwogg’s cake walk
17. Hommage à Haydn (1909)
18. Morceau de concours (1904)
19. La plus que lente (1910)
20. The little Nigar (1909)
21. Page d’Album (1915)
22. Berceuse héroïque (1914)
23. Élégie (1915)

CD 4

01.Images, Première Série (1901-1905)- Reflets dans l’eau
02.Images, Première Série (1901-1905)- Hommage a Rameau
03.Images, Première Série (1901-1905)- Mouvement
04.Images, Seconde Série (1907)- Cloches a travers les feuilles
05.Images, Seconde Série (1907)- Et la lune descend sur le temple qui fut
06.Images, Seconde Série (1907)- Poissons d’or
07.Etudes, Livre 1 (1915)- I. pour les ‘cinq doigts’
08.Etudes, Livre 1 (1915)- II. pour les Tierces
09.Etudes, Livre 1 (1915)- III. pour les Quartes
10.Etudes, Livre 1 (1915)- IV. pour les Sixtes
11.Etudes, Livre 1 (1915)- V. pour les Octaves
12.Etudes, Livre 1 (1915)- VI. pour les huit doigts
13.Etudes, Livre 2 (1915)- VII. pour les degrés chromatiques
14.Etudes, Livre 2 (1915)- VIII. pour les agréments
15.Etudes, Livre 2 (1915)- IX. pour les notes répétées
16.Etudes, Livre 2 (1915)- X. pour les Sonorités opposées
17.Etudes, Livre 2 (1915)- Etude retrouvée
18.Etudes, Livre 2 (1915)- XI. pour les Arpeges composés
19.Etudes, Livre 2 (1915)- XII. pour les accords

Jean-Efflam Bavouzet – Piano

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FDPBach

Johannes Brahms (1831-1894) – Sinfonias n°2 e 4, Abertura Trágica e Abertura Festival Acadêmico – Bernstein, WPO

Mais duas sinfonias e duas aberturas de Brahms, sempre com o maestro Leonard Bernstein e a Filarmônica de Viena. Não entendi os critérios da DG na distribuição das sinfonias nos cds, mas enfim, foi assim que os recebi.
Se o Megaupload funcionar direitinho, vai tudo hoje ainda, os 7 cds.

CD 2

01 – Symphony No. 4 in E minor 1. Allegro non troppo
02 – Symphony No. 4 in E minor 2. Andante moderato
03 – Symphony No. 4 in E minor 3. Allegro giocoso – Poco meno presto -Tempo I
04 – Symphony No. 4 in E minor 4. Allegro energico e passionato – Piu Allegro
05 – Tragic Overture – Allegro non troppo – Molto piu moderato – Tempo primo

CD 3

01 – Symphony No. 2 in D major 1. Allegro non troppo
02 – Symphony No. 2 in D major 2. Adagio non troppo
03 – Symphony No. 2 in D major 3. Allegretto grazioso Quasi andantino
04 – Symphony No. 2 in D major 4. Allegro con spirito
05 – Academic Festival Overture – Allegro – L’istesso tempo, un poco maestoso – an

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein – Conductor

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CD 3 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Johannes Brahms (1831-1894) – 01 – Brahms Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77, 04 – Brahms Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – Kremer, Maisky, Bernstein, WPO

Não, não se trata de um retorno ao PQP, digamos que seja apenas uma recaída, motivada principalmente pelo tédio de umas férias forçadas do serviço, devido à uma cirurgia bem sucedida, mas que pede repouso por 40 dias. Já se passaram 8 dias desde que fiz a tal da cirurgia, e o tédio impera, pois tenho de ficar deitado o tempo todo com as pernas para cima, e caminhar pelo menos 10 minutos a cada hora. Ou seja, haja paciência. Não sei quanto tempo vai durar esta recaída, ainda mais que estarei viajando na próxima semana, e meus contatos com o blog serão apenas esporádicos, pois dependerei apenas do Modem 3G. Enfim, tentarei matar o tempo com algumas postagens, trazendo coisas que já fazem parte de meu acervo, além de algumas novidades adquiridas nos últimos tempos.
Vou começar com Brahms, sim, Brahms novamente, que nunca cansa, ainda mais com estas excepcionais gravações dirigidas pelo Bernstein nos seus últimos anos de vida. Os solistas também não precisam de apresentação. Gidon Kremer, Mischa Maysky e Kristian Zimmermann já são bem conhecidos, portanto, dispensam maiores apresentações.Serão 7 cds ao todo, que vão me dar um trabalho tremendo para subir, principalmente com os problemas que tenho tido com minha internet (para variar um pouco, quem vive na periferia sofre com o descaso das empresas de telefonia).
Mas vamos ao que viemos. Neste primeiro CD, temos os Concertos para Violino, e o Concerto Duplo para Violino e Cello.

01 – Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77 – I. Allegro non troppo
02 – Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77 – II. Adagio
03 – Concerto for Violin and Orchestra in D major, op.77 – III. Allegro gio
04 – Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – I. Allegro
05 – Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – II. Andante
06 – Concerto for Violin, Cello and Orchestra in A major, op.102 – III. Vivace

Gidon Kremer – Violino
Mischa Maisky – Cello
Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein – Direktor

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FDPBach

Despedidas

Prezados, após três anos e meio de dedicação,  e tendo o privilégio de fazer parte deste blog desde o princípio, estou dando por encerrada minha participação na equipe de colaboradores do PQP Bach.

Ao contrário de nossa antiga colega, Clara Schumann, que na calada da noite simplesmente sumiu, sem deixar rastros, apagando todas as suas postagens e seus arquivos no rapidshare, estou deixando no ar a minha colaboração, porém a tendência é que com o tempo os links se expirem, pois não vou mais pagar os serviços do rapidshare e do megaupload.

Os motivos que me levaram a tomar esta decisão são de ordem estritamente pessoal, nada tendo a ver com desavenças com outros membros do blog, ao contrário, apesar de nunca termos nos encontrado, os considero uma família.

Agradeço a atenção que os senhores tem tido para com o blog, o transformando neste sucesso que é. Tenho certeza de que o mano PQP nunca iria imaginar, quando concebeu a idéia de criar um blog com postagens de cds de música clássica, que iria chegar ao ponto de ver o blog recebendo uma média de 2000 visitas diárias.

Então um grande abraço a todos, e continuem prestigiando este trabalho incansável do PQP e de todos os seus colaboradores.

FDP Bach

Gramophone "AWARDS 2009" – November 2009

FDPBach fez aniversário, mas quem ganha o presente são os nossos caríssimos e fiéis leitores.

Trago para os senhores a conceituada revista GRAMOPHONE, editada na Inglaterra, e que é a bíblia dos apreciadores da música clássica. Suas análises e críticas são feitas por quem realmente entende do assunto. Este número em especial traz os “Awards 2009”, uma espécie de Oscar da indústria fonográfica da música clássica. Algumas das gravações aqui listadas já foram postadas aqui no PQP, outras ainda são sonho de consumo.

Espero que apreciem. Se por acaso eu conseguir outros números, repassarei para os senhores. Enquanto isso, sugiro acessarem o site da revista, www.gramophone.net, onde poderão ter acesso à diversas críticas e ensaios sobre as mais variadas gravações.

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FDPBach

Fryderyk Franciszek Chopin (1810-1849) – Piano Concerto n°2, op. 21, Preludes for piano, op. 28 – Pires – Previn, RPO

Pois é, de vez em quando a gente viaja na maionese. Talvez por estar no 0800 da minha operadora de celular, acabei fazendo uma tremenda confusão e postei o segundo concerto de Chopin com o link do Vivaldi. E quando fui tentar resolver a bobagem, acabei apagando a postagem. Não sei quantos perceberam o problema. De qualquer forma, aqui está o Concerto para Piano n°2, sempre com a diva Maria João Pires, mas desta vez com o André Previn à frente da Royal Philharmonic Orchestra e com o link correto.

1. Piano Concerto No. 2 in F minor, Op. 21, CT. 48: Maestoso
2. Piano Concerto No. 2 in F minor, Op. 21, CT. 48: Larghetto
3. Piano Concerto No. 2 in F minor, Op. 21, CT. 48: Allegro vivace
4. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 1 in C major, ‘Reunion’
5. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 2 in A minor, ‘Presentiment of Death’
6. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 3 in G major, ‘Thou art so like a flower’
7. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 4 in E minor, ‘Suffocation’
8. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 5 in D major, ‘Uncertainly’
9. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 6 in B minor, ‘Tolling Bells’
10. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 7 in A major, ‘The Polish Dance’
11. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 8 in F sharp minor, ‘Desparation’
12. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 9 in E major, ‘Vision’ Listen
13. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 10 in C sharp minor, ‘The Night Moth’
14. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 11 in B major, ‘Dragon Fly’
15. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 12 in G sharp minor, ‘Duel’
16. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 13 in F sharp major, ‘Loss’
17. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 14 in E flat minor, ‘Fear’
18. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 15 in D flat major, ‘Raindrop’
19. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 16 in B flat minor ‘Hades’
20. Preludes (24) for piano, Op. 28, CT. 166-189: No. 17 in A flat major, ‘A Scene on the Place de Notre Dame de Paris’

Maria João Pires – Piano
Royal Philharmonic Orchestra
André Previn – Conductor

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FDPBach

Fryderyk Franciszek Chopin (1810-1849) – 200 Anos – Piano Concerto n°1, 04. Fantaisie in F minor, op. 49, 05. Fantaisie-Impromptu in C sharp minor, op. 66, 06. Berceuse in D flat major, op. 57 – Maria João Pires

Ah, esses concertos para piano de Chopin.. como já os ouvi! como já me comoveram nas mais diversas situações de minha vida… E ao contrário de muita gente, meu favorito é o primeiro, com sua melodia marcante e com seu romantismo exacerbado. Desde a primeira versão a que tive acesso, claro que com o bom velhinho Arthur Rubinstein, Kristian Zimerman, Martha Argerich, enfim, todos as versões que tive a oportunidade de ouvir tem suas qualidades. Inclusive esta que ora vos trago, com a portuguesa Maria João Pires. Aparentemente mais lenta que outras gravações, na verdade vejo, ou entendo, esta leitura como sendo uma releitura, uma busca nas entrelinhas, uma busca de algo que nunca foi divulgado ou revelado. Mais emotiva, mais delicada, seu dedilhado não é tão forte e decidido quanto a versão de Argerich, por exemplo, ou incisiva quanto a do então adolescente Eugeny Kissin.
Enfim, abstrações à parte, só sei que adoro este concerto, e esta gravação da Maria João Pires foi uma das que mais me comoveu, principalmente pelo Romance do segundo movimento. Tocante, emocionante, não consigo imaginar um homem tocando esse movimento com tamanha paixão e sensibilidade, com todo o respeito que tenho por Zimerman, Rubinstein, Horowitz, etc. Pensei em outras versões, inclusive a do então jovem Kristian Zimerman (procurem aí ao lado a gravação mais recente dele, é uma das minhas postagens que mais tiveram downloads, mais de 1000 até dia desses), ou a do próprio Rubinstein, mas optei pela da portuguesa mesmo. Espero que os senhores gostem. Se não gostarem, bem, que posso fazer?
Claro que considero esse CD IM-PER-DÍ-VEL !!!

Abaixo a continuação da biografia de Chopin tirada do site http://www.chopin.pl/biography_chopin.en.html

In the autumn of 1831 Chopin arrived in Paris where he met many fellow countrymen. Following the national defeat, thousands of exiles, including participants of the armed struggle, politicians, representatives of Polish culture, such as the writer Julian Ursyn Niemcewicz, Romantic poets A. Mickiewicz and Juliusz Slowacki, and the Warsaw friends of Chopin, the poets Stefan Witwicki and Bohdan Zaleski, sought refuge from the Russian occupation in a country and city which they found most friendly. Chopin made close contacts with the so-called Great Emigration, befriended its leader Prince Adam Czartoryski, and became a member of the Polish Literary Society, which he supported financially. He also attended emigré meetings, played at charity concerts held for poor emigrés, and organised similar events. In Paris, his reputation as an artist grew rapidly. Letters of recommendation which the composer brought from Vienna allowed him immediately to join the local musical milieu, which welcomed him cordially. Chopin became the friend of Liszt, Mendelssohn, Ferdinand Hiller, Berlioz and Auguste Franchomme. Later on, in 1835, in Leipzig, he also met Schumann who held his works in great esteem and wrote enthusiastic articles about the Polish composer. Upon hearing the performance of the unknown arrival from Warsaw, the great pianist Friedrich Kalkbrenner, called the king of the piano, organised a concert for Chopin which took place on the 26th of February 1832 in the Salle Pleyel. The ensuing success was enormous, and he quickly became a famous musician, renowned throughout Paris. This rise to fame aroused the interest of publishers and by the summer of 1832, Chopin had signed a contract with the leading Parisian publishing firm of Schlesinger. At the same time, his compositions were published in Leipzig by Probst, and then Breitkopf, and in London by Wessel.
The most important source of Chopin’s income in Paris was, however, from giving lessons. He became a popular teacher among the Polish and French aristocracy and Parisian salons were his favourite place for performances. As a pianist, Chopin was ranked among the greatest artists of his epoch, such as Kalkbrenner, Liszt, Thalberg and Herz, but, in contrast to them, he disliked public performances and appeared rarely and rather unwillingly. In a friendly, intimate group of listeners he disclosed supreme artistry and the full scale of his pianistic and expressive talents.

Fryderyk Franciszek Chopin – Piano Concerto n°1, 04. Fantaisie in F minor, op. 49, 05. Fantaisie-Impromptu in C sharp minor, op. 66, 06. Berceuse in D flat major, op. 57

01. Piano Concerto n°1 1. Allegro maestoso. Risoluto
02. 2. Romance. Larghetto
03. 3. Rondo. Vivace
04. Fantaisie in F minor, op. 49
05. Fantaisie-Impromptu in C sharp minor, op. 66
06. Berceuse in D flat major, op. 57

Maria João Pires – Piano

Chamber Orchestra of Europe

Emmanuel Krivine – Conductor

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FDPBach

Fryderyk Franciszek Chopin (1810-1849) – Etudes, op. 10 & 25

Continuando a saga chopiniana, aqui temos outra gravação histórica, Maurizio Pollini tocando os Estudos, op. 10 e op. 25. Claro que não é por acaso que estou colocando esta versão. Temos aqui no blog um grande defensor do pianista italiano. Admiro Pollini, mas confesso que não é meu pianista favorito, mas nem por isso deixo de admirá-lo. Entra aqui uma questão extremamente pessoal: o intelectual sobre o emocional. Explico em poucas palavras: muitos acusam o italiano de ser por demais cerebral, não se deixa levar pela emoção, é contido onde poderia extravasar.Como isso é uma questão extremamente pessoal, deixarei para discuti-la em outra ocasião. Como o que nos interessa aqui é a música de Chopin, vamos a ela.

Upon his return to Warsaw, Chopin, already free from student duties, devoted himself to composition and wrote, among other pieces, two Concertos for piano and orchestra: in F minor and E minor. The first concerto was inspired to a considerable extent by the composer’s feelings towards Konstancja Gladkowska, who studied singing at the Conservatory. This was also the period of the first nocturne, etudes, waltzes, mazurkas, and songs to words by Stefan Witwicki. During the last months prior to his planned longer stay abroad, Chopin gave a number of public performances, mainly in the National Theatre in Warsaw where the première of both concertos took place. Originally, his destination was to be Berlin, where the artist had been invited by Prince Antoni Radziwill, the governor of the Grand Duchy of Poznan, who had been appointed by the king of Prussia, and who was a long-standing admirer of Chopin’s talent and who, in the autumn of 1829, was his host in Antonin. Chopin, however, ultimately chose Vienna where he wished to consolidate his earlier success and establish his reputation. On 11 October 1830, he gave a ceremonial farewell concert in the National Theatre in Warsaw, during which he played the Concerto in E minor, and K. Gladkowska sang. On 2 November, together with his friend Tytus Woyciechowski, Chopin left for Austria, with the intention of going on to Italy. Several days after their arrival in Vienna, the two friends learnt about the outbreak of the uprising in Warsaw, against the subservience of the Kingdom of Poland to Russia and the presence of the Russian Tsar on the Polish throne. This was the beginning of a months-long Russo-Polish war. T. Woyciechowski returned to Warsaw to join the insurgent army, while Chopin, succumbing to the persuasion of his friend, stayed in Vienna. In low spirits and anxious about the fate of his country and family, he ceased planning the further course of his career, an attitude explained in a letter to J. Elsner: “In vain does Malfatti try to convince me that every artist is a cosmopolitan. Even if so, as an artist, I am still in my cradle, as a Pole, I am already twenty; I hope, therefore that, knowing me well, you will not chide me that so far I have not thought about the programme of the concert”. The performance ultimately took place on 11 June 1831, in the Kärtnerthortheater, where Chopin played the Concerto in E minor. The eight months spent in Vienna were not wasted. Strong and dramatic emotional experiences inspired the creative imagination of the composer, probably accelerating the emergence of a new, individual style, quite different from his previous brilliant style. The new works, which revealed force and passion, included the sketch of the Scherzo in B minor and, above all, the powerful Etudes from op. 10. Having given up his plans for a journey to Italy, due to the hostilities there against Austria, Chopin resolved to go to Paris. On the way, he first stopped in Munich where he gave a concert on the 28th of August and then went on to Stuttgart. Here he learnt about the dramatic collapse of the November Uprising and the capture of Warsaw by the Russians. His reaction to this news assumed the form of a fever and nervous crisis. Traces of these experiences are encountered in the so-called Stuttgart diary: “The enemy is in the house (…) Oh God, do You exist? You do and yet You do not avenge. – Have You not had enough of Moscow’s crimes – or – or are You Yourself a Muscovite […] I here, useless! And I here empty-handed. At times I can only groan, suffer, and pour out my despair at my piano!”.

Fryderyk Franciszek Chopin (1810-1849) – Etudes, op. 10 & 25

01 – Etude op.10 No.1 in C major_ Allegro

02 – Etude op.10 No.2 in A minor_ Allegro ‘chromatique’

03 – Etude op.10 No.3 in E major_ Lento, ma non troppo ‘Tristesse’

04 – Etude op.10 No.4 in C sharp minor_ Presto

05 – Etude op.10 No.5 in G flat major_ Vivace ‘Black Keys’

06 – Etude op.10 No.6 in E flat minor_ Andante

07 – Etude op.10 No.7 in C major_ Vivace

08 – Etude op.10 No.8 in F major_ Allegro

09 – Etude op.10 No.9 in F minor_ Allegro, molto agitato

10 – Etude op.10 No.10 in A flat major_ Vivace assai

11 – Etude op.10 No.11 in E flat major_ Allegretto

12 – Etude op.10 No.12 in C minor_ Allegro con fuoco ‘Revolutionary’

13 – Etude op.25 No.1 in A flat major_ Allegro sostenuto ‘Harp Study’ 1

4 – Etude op.25 No.2 in F minor_ Presto 1

15 – Etude op.25 No.3 in F major_ Allegro

16 – Etude op.25 No.4 in A minor_ Agitato

17 – Etude op.25 No.5 in E minor_ Vivace

18 – Etude op.25 No.6 in G sharp minor_ Allegro

19 – Etude op.25 No.7 in C sharp minor_ Lento

20 – Etude op.25 No.8 in D flat major_ Vivace

21 – Etude op.25 No.9 in G flat major_ Allegro assai ‘Butterfly Wings’

22 – Etude op.25 No.10 in B minor_ Allegro con fuoco

23 – Etude op.25 No.11 in A minor_ Lento – Allegro con brio ‘Winter Wind’

24 – Etude op.25 No.12 in C minor_ Molto allegro, con fuoco

Maurizio Pollini – Piano

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Sergei Rachmaninov – Piano Concerto nº3, Dmitri Shostakovich – Symhony nº 5 – Valery Gergiev – Rotterdam Philharmonic Orchestra

Esta postagem é para provocar o mano PQP, pois traz os dois extremos: seu adorado e amado Shosta e o odiado Rach.
Mais um broadcasting, desta vez com o belíssimo Concerto nº3 de Rachmaninov, nas mãos de Vladimir Feltsman e a Sinfonia nº5 de Shostakovich, sempre com um de meus regentes favoritos da atualidade, o Valery Gergiev.
O terceiro de Rach é umas mais belas obras do repertório pianístico, e também uma mais difíceis.  Conciliar o virtuosismo necessário para sua interpretação sem escorregar nas passagens mais escancaradamente românticas é o grande desafio do intérprete. Feltsman é um pianista experiente e conhece profundamente a obra para não se deixar cair nas armadilhas que a obra traz. Gergiev conduz a excelente Filarmônica de Rotterdam com a competência de sempre.

Esta noite de 2 de abril de 2006 deve ter sido muito intensa no Schwartz Center em Atlanta, Georgia, USA. Espero que apreciem.

Sergey Rachmaninov – Piano Concerto nº3, in D minor, op. 30

1 – Allegro ma non troppo
2 – Intermezzo: adagio.
3 – Allegro Vivace

Dmitri Shostakovich (1906-1975) – Symphony nº5, op . 47
1- Moderato
2 -Allegreto
3-Largo
4-Allegro ma non tropppo

Vladimir Feltsman – Piano
Rotterdam Philharmonic Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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