Estevão de Brito (1575-1641) – Officium Defunctorum [link atualizado 2017]

COISA LINDA !!!

Tem na Amazon: aqui.

Devido à escassez dos arquivos causada pelo terramoto de 1755, pelas invasões francesas e pelas várias revoluções, poucas referências temos à vida de Estevão de Brito em Portugal. Sabemos apenas que terá nascido em Serpa, cerca de 1575, tendo depois ido para Évora, onde estudou com Filipe de Magalhães. Assim, Brito é um dos representantes da chamada terceira geração da escola de Évora, a par de figuras como Lopes Morago, Frei Manuel Correia (igualmente alunos de Magalhães), António Fernandes e Manuel Machado (discípulos de Duarte Lobo). A grande qualidade da sua obra é atestada pelo seu percurso profissional, inteiramente decorrido em Espanha, numa época em que teve de competir com compositores formados pelas escolas das grandes catedrais de Espanha, incluindo a Catedral Flamenga de Madrid. Estevão de Brito foi nomeado Mestre de Capela da Catedral de Badajoz em 1597, sendo no entanto provável que já lá desempenhasse funções desde finais do ano anterior. Em 1605, Brito regressa a Évora, convalescendo de uma doença, e trazendo uma mensagem do cabido da catedral para o Arcebispo de Évora, pedindo concordância para a sua ordenação. Foi efectivamente ordenado em 1608 tendo sido, no mesmo ano, nomeado capelão do coro. As obras mais importantes escritas por Brito nos seus anos em Badajoz são, provavelmente, os seus vilancicos para as festas do Natal e Corpo de Deus. Como se tornou hábito no séc. XVII, o mestre de capela era dispensado das suas funções habituais para ter tempo para a composição dos vilancicos, cujas primeiras audições eram aguardadas ansiosamente. Assim, Brito obteve sistematicamente dispensas dos cabidos de Badajoz e Málaga durante toda a sua vida para este efeito. Infelizmente, e apesar de constarem trinta e um, de três a dez vozes, do catálogo da Livraria del Rey D. João IV, não chegaram até nós quaisquer vilancicos da autoria de Estevão de Brito.
Em 1613, Estevão de Brito foi eleito entre cinco candidatos (sendo os outros Francisco Paéz, Juan Gutiérrez, Martínez Avalos e Fulgencio Méndez) para o posto de mestre de capela da Catedral de Málaga, sucedendo a Francisco Vázquez. E importante não esquecer que no séc. XVI Cristóbal de Morales tinha também estado em Málaga, razão pela qual Brito tomou contacto com a obra deste grande mestre espanhol da Renascença.
Apesar de lhe ter sido oferecido o posto de Mestre de Capela da Capela Real, em Madrid, Brito permaneceu em suas funções em Málaga até à sua morte, em 1641, conservando-se na Catedral desta cidade toda a sua produção musical que chegou até nós.

O Officium Defunctorum de Estevão de Brito encontra-se num livro de facistol, na catedral de Málaga e compreende três lições, do ofício de Matinas, a missa de defuntos, três motetos fúnebres e dois responsórios. O manuscrito contém ainda uma Pro Defundis Missa e um moteto da autoria de Cristóbal de Morales. As três lições, com textos do livro de Job, são a 1ª, 4ª e 7ª das Matinas, ou seja, a primeira de cada Nocturno. No entanto, não era intenção do autor que fossem executadas em liturgia no mesmo dia, destinando-se a primeira às segundas e quintas feiras, a segunda às terças e sextas feiras e a terceira às quartas feiras e sábados. Os textos do Breviarium Romanum tridentino são respeitados na íntegra. A nível musical notamos influências de Morales e de Victoria, cujo Officium Defunctorum contém também uma lição das Matinas, a 2ª Taeclet animam meam. Porém, Brito não é tão rígido na utilização da homofonia, utilizando, por vezes frases imitativas e madrigalismos. (…)
De acordo com o Prof. Dr. Aires Nascimento, a pronúncia do texto encontrar-se-ia na linha tradicional da pronúncia do latim. Excluímos assim a pronúncia italianizada ou romanizada utilizada nos meios eclesiásticos e que data do início deste século.
(extraído do encarte)

Mas muito, muito bom mesmo! Ouça! Ouça! Deleite-se!

Estevão de Brito (1575-1641)
Officium Defunctorum

01. Parce Mihi, Domine
02. Responde Mihi
03. Spiritus Meus Attenuabitur
04. Introitus – Requiem Aeternam
05. Kyrie
06. Graduale – Requiem Aeternam
07. Tractus – Absolve, Domine
08. Offertorium – Domine Jesu Christe
09. Sanctus
10. Agnus Dei
11. Communio – Lux Aeterna
12. Ad Dimittendum – Requiescat in Pace
13. Circumdederunt Me
14. Homo Natus de Muliere
15. Heu, Domine
16. Libera Me, Domine
17. Memento Mei
18. Ad Dimittendum – Requiescat in Pace

Grupo Vocal Olisipo
Armando Possante, regente
Saint Georges Church, Lisboa, 1995

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Sabe aquela coisa de fazer um comentário? Eu ainda gosto. Pode comentar, pessoal!

Bisnaga

.: interlúdio :. Diana Krall – The Look Of Love

The Look Of Love 013A clássica canção de Burt Bacharach dá nome a este impecável CD, da nossa diva canadense Diana Krall. Além de linda, ela toca piano e canta divinamente. Entenderam o porque de “Diva”?  Sua voz parece sempre um sussurro, e ela sabe trabalhar seu timbre com uma sensualidade única, nunca forçada.

Os arranjos deste CD foram feitos pelo lendário maestro e produtor Claus Ogerman, que também conduz a Sinfônica de Londres além da Los Angeles Session Orchestra. E estes arranjos são um detalhe a parte deste CD. A canção de Burt Bacharach, ” The Look of Love” , é um primor de sensibilidade, clareza e objetividade. O grupo de músicos que acompanha Diana é de primeira, com brasileiros entre eles, como o percussionista Paulinho da Costa e Dori Caymmy.

Diana Krall – The Look Of Love

01. S’Wonderful
02. Love Letters
03. I Remember You
04. Cry Me A River
05. Besame Mucho
06. The Night We Called It A Day
07. Dancing In The Dark
08. I Get Along Without You Very Well
09. The Look Of Love
10. Maybe You’ll Be There

Diana Krall – Piano, Vocals
Christian McBride – Bass
Jeff Hamilton – Drums
Peter Erskine – Drums
Paulinho da Costa – Percussion
Dory Caymmy – Guitar
Russel Malone – Guitarra

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The Look Of Love 013
Diana Krall – Beleza e talento a serviço da música

 

.: intermezzo :. Oregon: Family Tree (2012)

.: intermezzo :. Oregon: Family Tree (2012)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Três membros do Oregon — Ralph Towner, Paul McCandless e Glen Moore — estão no grupo há 42 anos. É óbvio que os três têm outros bem sucedidos projetos, mas sempre retornaram ao grupo em todos estes anos e mais de vinte LPs e CDs gravados. E é fantástico ouvi-los. O Oregon vai muito bem, cheio de criatividade. Family Tree traz cinco novas composições de Towner, duas de McCandless, uma de Glen Moore e duas composições coletivas que incluem o percussionista Mark Walker como compositor.

Este Family Tree é um dos melhores CDs do grupo. O Oregon está muito diferente do que era com Walcott ou Gurtu na percussão, tornou-se outro, mas permanece como um grande grupo de jazz. Vale muito a audição.

Oregon – Family Tree (2012)

1 Bibo Babo
2 Tern
3 Hexagram
4 Creeper
5 Jurassic
6 Family Tree
7 Stritch
8 Mirror Pond
9 Moot
10 Julian
11 Max Alert
12 Carnival Express

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A piada teve ter sido boa.
A piada teve ter sido boa.

PQP

.: interlúdio:. Chick Corea & The Origin – A Week At The Blue Note – CD 1 de 6

51boBMHfy7LEncontrei essa coleção por acaso, há algum tempo atrás, quando fuçava na internet. Não conhecia, nem imaginava que existisse algo parecido. Mas pensando bem, quando se trata de um músico do nível de Chick Corea, podemos esperar tudo.
Em um primeiro momento pensei que ele seguia os passos de Keith Jarrett, que também gravou seis cds no mesmo local, mas em formato de trio, ou seja, piano, baixo e bateria. Corea foi além. Montou uma banda, Origin, com seis músicos, para tocar também seis dias seguidos no mesmo local. O resultado está aqui. Tirem suas próprias conclusões, pois eu já tirei as minhas: achei sensacional, o que é meio óbvio de se dizer quando se trata de um cd desse excepcional músico.

P.S. A sequência dos cds é meio esquisita, não entendi o critério. Mas isso não importa. O que importa é a qualidade da música e dos músicos que a interpretam. Divirtam-se.

Show 1
1. Say it again (Part 1)
2. Say it again (Part 2)
3. Double Image
4. Bewitched
5. Bird Feathers

Show 2

6. Say it again (Part 1)
7. Say it Again (Part 2)
8. Tempus Fugit

Chick Corea – Piano
Steve Wilson – Flute, Soprano Sax, Alto Sax and Clarinet
Bob Sheppard – Flute, Soprano Sax, Tenor Sax and Bass Clarinet
Steve Davis – Trombone
Avishai Cohen – Bass
Adam Cruz – Drums

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Antonin Dvorák (1841-1904) – Serenade for Strings in E major, op. 22, Piotr Ilych Tchaikovsky (1840-1893) – Serenade for Strings in C major, op. 48, Edvard Grieg (1843-1907) – Holberg Suite, op. 40 – Neville Marriner, ASMF

51FbcFo67oLO final do verão está chegando, e então resolvi trazer uma música bem leve, solta, delicada, para nos preparar espiritualmente para o outono – inverno que está chegando. Este belo CD que ora vos trago é o ideal para embalar essas noites frias.

Sir Neville Marriner e sua Academy of St Martin in the Fields estava muito inspirados quando gravaram essas delicadas obras, compostas por três dos principais compositores do romantismo, e curiosamente, os três vindo de terras geladas. Talvez por este motivo as peças são tão apaziguadoras, e aquecedoras e volto a repetir, ideais para aquecer as frias noites de inverno que estão chegando.

01. Dvorak – Serenade for Strings in E major, op. 22 – Moderato
02. Tempo di valse
03. Scherzo Vivace
04. Larghetto
05. Finale Allegro vivace
06. Tchaikovsky – Serenade for Strings in C major, op. 48 – Pezzo in forma di sonatina Andante non troppo – Allegro
07. Walzer Moderato, tempo di valse
08. Elgei Largetto elegiaco
09. Finale (Tema russo) Andante – Allegro con spirito
10. Grieg – Holberg Suite, op. 40 – Praeludium Allegro vivace
11. Sarabande Andante
12. Gavotte Allegreto – Musette Poco piu mosso
13. Air Andante religioso
14. Rigaudon Allegro con brio

Academy of St Martin in the Fields
Sir Neville Marriner – Conductor

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Gustav Mahler – Symphony No.8 in E flat – Haitink, Concertgebow Amsterdam

downloadHoje acordei com uma vontade louca de ouvir a oitava sinfonia de Mahler, e sua espetacular abertura “Veni, creator spiritus” . Vocês nunca levantaram de manhã pensando em fazer alguma coisa diferente, algo que pudesse melhorar o longo dia que terão pela frente?

Pois é, depois de um dia de serviço complicado como o que tive ontem, quando ocorreu desde queda de energia, que deixou muita gente com o coração acelerado por causa do estouro que ocasionou a queda, até a tradicional queda de sistema, resolvi pedir uma espécie de “ajudinha” a Mahler… e lhes garanto que desde que comecei a ouvir essa magnífica sinfonia meu dia tem melhorado consideravelmente, emocionalmente falando.
A escolha de Bernard Haitink não foi aleatória. Essa sua versão faz juz à qualidade da obra. Ele tinha em mãos a melhor orquestra da atualidade, a do Concertgebow de Amsterdam, além de um coral maravilhoso e os melhores solistas a disposição. Assim fica fácil … ou mais fácil, pois não podemos esquecer do talento do próprio maestro, um dos melhores que já pisaram em um tablado.

IM-PER-Dí-VEL !!!

01 – Symphony No.8 in E flat Veni, creator spiritus
02 – Symphony No.8 in E flat Imple superna gratia
03 – Symphony No.8 in E flat Infirma nostri corporis
04 – Symphony No.8 in E flat Infirma nostri corporis
05 – Symphony No.8 in E flat Accende lumen sensibus
06 – Symphony No.8 in E flat Qui Paraclitus diceris
07 – Symphony No.8 in E flat Gloria Patri Domino
08 – Symphony No.8 in E flat Poco adagio
09 – Symphony No.8 in E flat Più mosso. Allegro moderato
10 – Symphony No.8 in E flat Waldung, sie schwankt heran
11 – Symphony No.8 in E flat Ewiger Wonnebrand
12 – Symphony No.8 in E flat Wie Felsenabgrund mir zu Füßen
13 – Symphony No.8 in E flat Gerettet ist das edle Glied
14 – Symphony No.8 in E flat Jene Rosen, aus den Händen
15 – Symphony No.8 in E flat Uns bleibt ein Erdenrest
16 – Symphony No.8 in E flat Ich spür’ soeben
17 – Symphony No.8 in E flat Dir, der Unberührbaren
18 – Symphony No.8 in E flat Bei der Liebe, die den Füßen
19 – Symphony No.8 in E flat Er überwachst uns schon
20 – Symphony No.8 in E flat Blicket auf zum Retterblick
21 – Symphony No.8 in E flat Alles Vergängliche

Amsterdam Toonkunst Choir
De Stem Des Volks
Collegium Musicum Amstelodamens
Ileana Cotrubas – Soprano
Heather Harper – Soprano
Hanneke Van Bork – Soprano
Birgit Finnilä – Contralto
Marianne Dieleman – Contalto
William Cochran – Tenor
Hermann Prey – Bass
Hans Sotin – Bass
Royal Concertgebow Orchestra, Amsterdam
Bernard Haitink – Conductor

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Oh Bernard Haitink, dás um banho, quirido!!

FDP

Richard Strauss (1864-1949): Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra), Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste e Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43

Richard Strauss (1864-1949): Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra), Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste e  Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43

Mariss JansonsHá músicas e compositores que possuem um poder inebriador, enfeitiçador, sobre cada um de nós. Há, por sua vez, outros que não chamam a atenção. Com relação a isso, posso afirmar que já tentei ouvir dezenas de vezes a música de Rossini, Johann Strauss e um pouco de Wagner. E olhe que cheguei até a comprar CDs dos três compositores, para que ninguém diga que é uma implicação boba. Acho-os chatões de galocha. O mais suportável deles é o Rossini. Johann Strauss é enfadonho; e Wagner é um “mastodonte megalomaníaco”, que entedia nos primeiros acordes. Claro, peço perdão àqueles que gostam desses compositores. Esboço aqui um ponto de vista pessoal. Para se ter uma ideia, possuía um outro compositor em minha lista de sacrílegos — Rachmaminov –, mas após ouvi-lo com mais atenção, o russo saiu do purgatório. Ainda não entrou no paraíso, mas já começa a ser cortejado pelos anjos que guardam os portões da eternidade. Mais uma vez: uma opinião pessoal. Com relação às peças que nos marcam, posso afirmar que há nesta postagem duas delas. O poema sinfônica Assim falou Zaratustra de um outro Strauss, o Richard, e a Sinfonia no. 2 de Jean Sibelius. Com relação à peça de Richard Strauss, acredito que seja uma das mais conhecidas e celebradas no século XX. É só assistir à película 2001, uma odisséia no espaço, de Kubrick. Strauss compôs a peça no ano de 1896. É um dos primeiros trabalhos feitos para homenagear Nietzsche — embora este estivesse com uma paralisia geral à essa época. Mas, ele deve ter ouvido as notícias referentes a essa homenagem feito pelo compositor. A filosofia do futuro avivava-se. Com relação à outra peça da postagem — a Sinfonia no. 2 de Sibelius — tenho uma relação de carinho para com ela. Começou a ser composta em 1900. É um trabalho belíssimo que exalta o seu país, a Finlândia. O trabalho enfoca a luta do povo finlândes contra a opressão russa. Ficou conhecida, alternativamente, como Sinfonia da Independência. É uma sinfonia de espiríto grandioso, de exaltação. A condução desses dois registros é executada por Maris Jansons, um maestro letão, de ótimo nível. A gravação é ao vivo. Uma boa apreciação!

Richard Strauss (1864-1949) – Assim Falou Zaratustra (Also Sprach Zarathustra)

01. Einleitung (Introdução), ou nascer do sol
02. Von den Hinterweltlern (Dos Antigos Homens)
03. Von der großen Sehnsucht (Da Grande Saudade)
04. Von den Freuden und Leidenschaften (Das Alegrias e Paixões)
05. Das Grablied (O Túmulo-Canção)
06. Von der Wissenschaft (Da Ciência)
07. Der Genesende (A Convalescença)
08. Das Tanzlied (A Dança-Canção)
09. Nachtwandlerlied (Canção do Sonâmbulo)

Jean Sibelius (1865-1957) – Valsa Triste
10. Valsa Triste

Sinfonia No. 2 in D major, Op. 43
11. Allegretto – Poco allegro – Tranquillo, ma poco a poco revvivando il tempo al allegro
12. Tempo andante, ma rubato – Andante sostenuto
13. Vivacissimo – Lento e suave – Largamente
14. Finale: (Allegro moderato)

Bavarian Radio Symphony Orchestra
Mariss Jansons, regente

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Sieblius ri: "Hahahaha Até Strauss sabe que eu sou mais compositor do que ele!"
Sibelius ri: “Hahahaha, Até Strauss sabia que eu era mais compositor do que ele!”

Carlinus

George Frideric Handel (1685-1750) – Chamber Music – CD 1 de 5 – Flute Sonatas – L’ Ecole d’Orphée

Flute Sonatas Front CoverNão tenho muita certeza se essa caixa já foi postada, mas mesmo assim, se já foi, o link deve ter expirado há muito tempo.
Resolvi trazê-la por um motivo principal: mostrar que o talento e genialidade de Handel não se resumia apenas à sua obra vocal. O cara não era fraco não. Nesta caixa teremos a oportunidade de verificar isso.
Começando, então, o primeiro cd traz as Sonatas para Flauta, belissimamente interpretadas pelo flautista, professor e pesquisador Stephen Preston.

01 – Flute Sonata in E minor (Op.11a), HWV 379
02 – Flute Sonata in A minor (Halle Sonata No.1), HWV 374 (possibly spurious)
03 – Flute Sonata in E minor (Halle Sonata No.2), HWV 375 (possibly spurious)
04 – Flute Sonata in B minor (Halle Sonata No.3), HWV 376 (possibly spurious),
05 – Flute Sonata in D major, HWV 378
06 – Flute Sonata in G major (Op.15), HWV 363b
07 – Flute Sonata in B minor (Op.19b), HWV 367b
08 – Flute Sonata in E minor (Op.11b) HWV 359b

Stephen Preston – Flute
Susan Sheppard – Cello
John Toll – Hapsichord
Lucy Carolan – Harpsichord

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Jean SIbelius (1865-1957) – Symphonies & Orchestral Works – CD 3 de 5 – Barbirolli

frontA história da Hallé Orchestra está profundamente ligada à figura de Sir John Barbirolli. Foi ele quem a reestruturou durante o período da Segunda Guerra e a modelou, a tornando uma das principais orquestra inglesas. Por esse motivo que o maestro tinha um carinho tão especial por ela, e com ela realizou já no final de sua longa vida essa integral das sinfonias de Sibelius.

Neste terceiro cd da coleção, temos a segunda e a terceira sinfonias, duas de suas mais conhecidas obras.

 

01. Symphony No. 2 in D, Op. 43 I. Allegretto
02. Symphony No. 2 in D, Op. 43 II. Tempo Andante
03. Symphony No. 2 in D, Op. 43 III. Vivacissimo
04. Symphony No. 2 in D, Op. 43 IV. Finale
05. Symphony No. 3 in C, Op. 52 I. Allegro moderato
06. Symphony No. 3 in C, Op. 52 II. Andantino con motto
07. Symphony No. 3 in C, Op. 52 III. Moderato

Hallé Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

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Richard Galliano (1950) – Opale Concerto (1994), et. all. – Astor Piazzolla (1921-1992) – Oblivion, Concerto pour Bandonéon – Galliano, I Sollisti Dell’Orchestra della Toscana

passatoriMagnífico esse cd do acordeonista francês Richard Galliano, que mostra toda a versatilidade e sensibilidade desse excepcional músico, um dos maiores nomes de seu instrumento da atualidade. Sua dedicação à obra de Astor Piazzolla é mais que conhecida, já postamos outros cds dele aqui interpretando o compositor argentino.
Neste CD que ora vos trago, Galliano mostra seu lado compositor. E que grande compositor ele é. Começa com o piazzollaniano “Oppale Concerto”, composto para Acordeon e Orquestra de Cordas. E não por acaso, conclui com o magnífico “Concerto pour Bandoneon”, do próprio Piazzolla. Entre essas duas obras, que eu chamaria de obras de fôlego, temos uma das mais inspiradoras e sensíveis versões do clássico “Oblivion”, do mestre argentino, e outras obras de Galliano, tão belas quanto o seu concerto. Destaque para “La Valse à Margaux”, com aquela típica sonoridade francesa.
Classificaria facilmente esse belíssimo CD como IM-PER-DÍ-VEL !!, mas não é necessário. Os senhores irão chegar a essa mesma conclusão sozinhos, ao sentarem-se em suas melhores poltronas, degustando um bom vinho.

01. Galliano – Opale Concerto – I. Allegro furioso
02. Galliano – Opale Concerto – II. Moderato malinconico – nobile e espressivo
03. Galliano – Opale Concerto – III. Allegro energico
04. Piazzolla – Oblivion
05. Galliano – San Peyre
06. Galliano – La Valse a Margaux
07. Galliano – Melodicelli
08. Galliano – Habanerando
09. Piazzolla – Concerto pour Bandoneon – I. Allegro marcato
10. Piazzolla – Concerto pour Bandoneon – II. Moderato
11. Piazzolla – Concerto pour Bandoneon – III. Presto

Richard Galliano – Acordeon, Conductor
I Sollisti Dell’Orchestra della Toscana

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Richard Galliano fazendo o que mais gosta: tocar Acordeon

Edvard Grieg (1843-1907) – Concerto for Piano and Orchestra in A Minor, op. 16, Serguei Rachmaninov (1873-1943) – Rhapsody on a Theme of Paganini, op. 43 – Entremont, Ormandy, The Philadelphia Orchestra02 Grieg Piano Concerto, Op. 16 II. Adagio

71JN1NdV4TL._SX425_Faz algum tempo que o Concerto de Grieg não dá o ar de sua graça por aqui, por isso resolvi trazê-lo novamente. Sei que muitos o amam de paixão, e entendo o porquê. Talvez este seja o concerto mais escancaradamente romântico já escrito, daqueles que aceleram os corações apaixonados. As melodias são de tirar o fôlego, e Grieg foi um maiores melodistas da  história da música. Desde a abertura do concerto já entendemos que o que vem por aí é música de primeira.

A outra obra presente é uma pedreira daquelas,  o solista tem de estar muito bem preparado, com um bom preparo físico, e com os dedos afiadíssimos, pois vai encarar a “Rapsódia sobre um tema de Paganini”, de Rachmaninov.

O pianista que escolhi é Phillippe Entremont, acompanhado pela Orquestra da Filadélfia nos seus gloriosos anos de Eugene Ormandy. Uma belíssima gravação.

01 Grieg Piano Concerto, Op. 16  I. Allegro molto moderato
02 Grieg Piano Concerto, Op. 16  II. Adagio
03 Grieg Piano Concerto, Op. 16  III. Allegro moderato molto e marcato
04 Rachmaninoff Rhapsody on a Theme of Paganini, Op. 43

Phillipe Entremont – Piano
The Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy – Conductor

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Booklet (13)

.: interlúdio :. Nine Immortal Non-Evergreens for Eric Dolphy – Viena Art Orchestra

.: interlúdio :. Nine Immortal Non-Evergreens for Eric Dolphy – Viena Art Orchestra

Nine Immortal Non-Evergreens for Eric DolphyIM-PER-DÍ-VEL !!!

Dedicado ao Blue Dog, que vai adorar

Este CD é uma espetacular anormalidade que meu amigo A.M. — sim, professor universitário, toca em sinfônica e como solista, chupem preconceituosos! — plantou no meu micro. (Quando vem aqui em casa, ele sempre se levanta de repente, pega um pen drive e diz: “Vou botar umas coisinhas pra tu ouvir…”. Como é sempre bom, não o reprimo). É uma obra-prima. Por favor, ouçam com o som bem alto num bom equipamento, nada de caixinhas de micro desta vez, tá? Muito respeito a Eric Dolphy e a esses surpreendentes vienenses.

Eric Dolphy (1928–1964) tocava saxofone alto, flauta, clarinete e clarone (clarinete baixo). Foi também o primeiro claronista importante como solista no jazz. Em todos esses instrumentos era um notável improvisador, muitas vezes selvagem, surpreendente e incontrolável. Nas primeiras gravações, ele tocava ocasionalmente um clarinete soprano tradicional. Seu estilo de improvisação, quase sempre uma tsunami de idéias, utilizando amplos saltos intervalares e abusando das doze notas da escala foi às vezes classificado como free jazz, mas você não precisa ser trouxa, nem sair dizendo por aí uma bobagem dessas, tá? Agora chega de papo.

Nine Immortal Non-Evergreens for Eric Dolphy – 1995

1 Out there
2 Hat and Beard
3 245
4 Miss Ann
5 Gazzelloni
6 Something Sweet – Something Tender
7 Straight Up & Down
8 Jitterbug Waltz

All titles composed by Eric Dolphy & arr. by m.ruegg,
except for the Jitterburg Walz,
composed by Fats Waller & arr. by m.ruegg.

Matthieu Michel, Bumi Fian, Herbert Joos trumpet
Klaus Dickbauer, Florian Brambock, Andy Scherrer sax
Claudio Pontiggia flugelhorn
Christian Muthspiel trombone
Frank Tortiller vibes
Heiri Kanzig bass
Uli Scherer piano
Thomas Alkier drums
mathias rüegg leader
Anna Lauvergnac, Monika Trotz vocals on 8

Vienna Art Orchestra

Recorded live during the VAO European Tour, 28 October 1995, at Migros Hochaus, Zurich, by Jurg Peterhans (Studer 48-track digital).

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A Vienna Art Orchestra
A Vienna Art Orchestra

PQP

Os 140 anos do homem que desprezava o Bolero de Ravel (com vídeos das principais obras)

Os 140 anos do homem que desprezava o Bolero de Ravel (com vídeos das principais obras)

O compositor Maurice Ravel (1875-1937), cujo nascimento completa 140 anos neste sábado (7), foi um sujeito fino e bem-humorado. Depois da estreia de sua obra mais conhecida, o Bolero, uma pessoa da plateia afirmou que o compositor só poderia ser louco, ao que Ravel respondeu sorridente: “Ela compreendeu perfeitamente”. O compositor efetivamente desprezava sua peça mais famosa, achando-a trivial. Ele escreveu um texto nada entusiasmado para a estreia da obra:

Leia mais.

ravel

J.S. Bach (1685-1750): Concertos para oboé

J.S. Bach (1685-1750): Concertos para oboé

Como eu possuo este disco em vinil, é óbvio que o Ranulfus e o FPD Bach também possuem. E aposto que eles não se arrependem de tê-lo comprado. São concertos atléticos com duas séries frenéticas de exercicios entremeadas por um descanso reparador. Como me disse certa vez meu mestre Herbert Caro, a Academy of Saint-Martin-in-the-fields de Neville Marriner e Iona Brown procurava-se colocar entre o gigantismo de Karl Richter e seus congêneres e o sectarismo dos defensores dos instrumentos originais. Colocava-se muito bem e até hoje seu som não me causa choque ou estranheza.

Baita CD!

J.S. Bach (1685-1750): Concertos para oboé

1. Concerto for Oboe, Strings, and Continuo in F, BWV 1053 – reconstruction after Concerto for Harpsichord, Strings, and Continuo No.2 in E, BWV 1053 – 1. (Allegro) 8:15
2. Concerto for Oboe, Strings, and Continuo in F, BWV 1053 – reconstruction after Concerto for Harpsichord, Strings, and Continuo No.2 in E, BWV 1053 – 2. Siciliano 4:20
3. Concerto for Oboe, Strings, and Continuo in F, BWV 1053 – reconstruction after Concerto for Harpsichord, Strings, and Continuo No.2 in E, BWV 1053 – 3. Allegro 6:37

4. Concerto for Oboe, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1059 – reconstruction after Concerto for Harpsichord, Oboe, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1059 – 1. Allegro 6:10
5. Concerto for Oboe, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1059 – reconstruction after Concerto for Harpsichord, Oboe, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1059 – 2. Siciliano 3:11
6. Concerto for Oboe, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1059 – reconstruction after Concerto for Harpsichord, Oboe, Strings, and Continuo in D minor, BWV 1059 – 3. Presto 3:43

7. Concerto for Oboe d’amore, Strings, and Continuo in A, BWV 1055 – reconstruction after Concerto for Harpsichord, Strings, and Continuo in A, BWV 1055 – 1. (Allegro moderato) 4:39
8. Concerto for Oboe d’amore, Strings, and Continuo in A, BWV 1055 – reconstruction after Concerto for Harpsichord, Strings, and Continuo in A, BWV 1055 – 2. Larghetto 5:08
9. Concerto for Oboe d’amore, Strings, and Continuo in A, BWV 1055 – reconstruction after Concerto for Harpsichord, Strings, and Continuo in A, BWV 1055 – 3. Allegro ma non tanto

Heinz Holliger
Academy of St. Martin in the Fields
Iona Brown

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Heinz Holliger: El tiempo pasa
Heinz Holliger: El tiempo pasa

 

PQP

.:interlúdio:. Chick Corea & Return To Forever – Light as a Feather

FolderEssa pintura de disco, uma obra prima de Chick Corea, me caiu em mãos há muito tempo atrás, nem lembro quando. Me chamou a atenção por constar o nome de dois músicos brasileiros reverenciadíssimos no mundo inteiro, e pouco conhecidos por aqui, principalmente pela nova geração: Flora Purim e Airto Moreira. Ela cantora, ele percussionista, um dos melhores que já entraram em um estúdio de gravação ou que já pisaram em um palco. Junte-se a eles Stanley Clarke, um dos melhores baixistas de todos os tempos, e Joe Farrell, um gênio da flauta e do saxofone: aí está a receita de uma pintura de disco, de uma legítima obra prima. E sem esquecer que foi essa a primeira formação do “Return to Forever”, grupo que teve diversas formações, sempre brilhantemente conduzido por Corea em boa parte da década de 70 e que foi talvez o que de melhor aconteceu no jazz nos anos 70, a constatação definitiva que o jazz não precisava ser exclusivamente acústico. Claro que Miles Davis já tinha provado isso e continuava provando, mas isso é outra história.

Só pelo fato de ter sido através deste disco que Chick Corea nos apresentou sua monumental obra “Spain” valeria cada centavo gasto em sua aquisição. Mas ele tem mais que “Spain”. Muito mais. Tem um Chick Corea como sempre irrequieto, se utilizando de um piano elétrico, e nos brindando com solos memoráveis, aliás, todos os músicos envolvidos tem o seu momento de brilhantismo. É um disco democrático, com certeza. Todos tiveram sua oportunidade de brilhar.

IM-PER-DÍ-VEL !!! OBRIGATÓRIO !!!

P.S. Dedico essa postagem a Augusto Maurer, um amigo de nosso mentor, PQPBach, que tive o prazer de conhecer dias atrás, e que pacientemente aguarda esta postagem.

01. You’re Everything
02. Light As A Feather
03. Captain Marvel
04. 500 Miles High
05. Children’s Song
06. Spain

Chick Corea – Electric Piano
Joe Farrell – Tenor Saxophone, Flute
Stanley Clarke – Bass
Airto Moreira – Drums, Percussion
Flora Purim – Vocal, percussion

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Erik Satie (1866-1925): Obras orquestrais

Erik Satie (1866-1925): Obras orquestrais

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Satie foi um compositor sem igual, que podia fazer a graça que fosse e não parecer ridículo ou afetado, embora durante boa parte de sua carreira – antes de ser descoberto por Ravel, Debussy, Le Six e outros – a opinião dominante fosse a contrária. A própria vida excêntrica de Satie é tão fascinante que qualquer biografia que se lance sempre traz fatos e especulações completamente novas. Esse texto da Wikipédia serve como ponto de partida.

Aqui vai o melhor das obras orquestrais do místico francês, com destaque para o sui generis balé Parade, que por si só rende um livro.

***

Satie: Orchestral Works

En habit de cheval (In riding habit), 4 pieces for piano duet (or orchestra)
1. I: Choral
2. II: Fugue Litanique
3. III: Autre Choral
4. IV: Fugue De Papier

5. Gymnopedie No.1 (Orch. Debussy)

6. Gymnopedie No.3 (Orch. Debussy)

Parade, ballet in 1 scene for orchestra
7. Choral – Prelude Du Rideau Rouge – I: Prestidigitateur Chinois / II: Petite Fille Americaine / III: Acrobates
8. Finale – Suite Au ‘Prelude Du Rideau Rogue’

Relâche (No Performance Today), ballet for orchestra (also piano version)
9. I: Ouverture / II: Projectionette – Rideau
10. III: Entree De La Femme / IV: Musique…
11. V: Entree De Borlin / VI: Danse De La Porte Tournante
12. VII: Entree Des Hommes / VIII: Danse Des Hommes / IX: Danse De La Femme / X: Final / Deuxieme Partie
13. XI: Musique De Rentree / XII: Rentree Des Hommes / XIII: Rentree De La Femme / XIV: Les Hommes Se Devetissent / XV: Danse De Borlin Et De La Femme / XVI: Les Hommes Regagnent Leur Place
14. XVII: Danse De La Brouette / XVIII: Danse De La Couronne / XIX: Le Danseur Repose La Couronne / XX: La Femme Rejoint Son Fauteuil / XXI: La Queue Du Chien

15. Gnossienne No.3 (Orch. Poulenc)

La belle excentrique, “serious fantasy” for orchestra (or piano, 4 hands)
16. Grande Ritournelle
17. Marche Franco-Lunaire
18. Valse Du Mysterieux Baiser Dans L’oeil
19. Cancan Grand Mondain

Grimaces (5) for “A Midsummer Night’s Dream,” incidental music
20. Modere
21. Peu Vite
22. Modere
23. Temps De Marche
24. Modere
25. Le Picadilly

Jean-Pierre Armengaud, piano
Orchestre National du Capitole de Toulouse
Michel Plasson, regência

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Erik Satie: talentoso, excêntrico e incontornável
Erik Satie: talentoso, excêntrico e incontornável

CVL / PQP

Franz Léhar (1870-1948) – Overtures & Waltzes – Jurowski, RSB

61Fya0n8DmLO compositor da “Viúva Alegre” apareceu poucas vezes por aqui. O que é de se lamentar, pois sua música além de bela, também é alto astral, sempre nos deixar de bem com a vida.

Nos próximos dias irei postar alguns cds que a excelente Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin gravou com algumas obras suas, entre aberturas, valsas e até mesmo uma Opereta. A regência de Michail Jurowski é outro destaque destes cds. Tenho certeza que os senhores irão gostar.

Começo com aberturas e valsas. Uma delícia de cd, que nos deixa com vontade de sair bailando pela sala …

01. Die lustige Witwe – Ouvertüre
02. Altwiener Liebeswalzer
03. Michail Jurowski – Der Göttergatte – Ouvertüre
04. Wilde Rosen (Valse Boston)
05. Clo-Clo – Ouvertüre
06. Grützner-Walzer
07. Adria-Walzer

Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin
Michail Jurowski – Conductor

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Corigliano (1938), Beethoven (1770-1827), Pärt (1935): Credo (com Hélène Grimaud)

Corigliano (1938), Beethoven (1770-1827), Pärt (1935): Credo (com Hélène Grimaud)


IM-PER-DÍ-VEL !!!

Hélène Grimaud é uma mulher inteligente, claro. Bem, na verdade o que quero dizer é que este disco de Hélène Grimaud é inteligente. Não sei o que acontece com a maioria das pessoas que fazem os programas de discos e de concertos. Há pouca criatividade quando bastaria conhecer o repertório e pensar um pouquinho. Mas Hélène Grimaud, que além de inteligente é linda, não padece deste mal. Vejam bem.

No repertório deste CD, há vários tipos de correspondências, musicais ou não, que conferem unidade a esta aparentemente mistura eclética de obras. A Fantasia de John Corigliano, que abre o disco — e que nos chega através de um desempenho sensacional, cheio de poesia e mistério, de Grimaud –, baseia-se no Allegretto da Sétima de Beethoven. De forma análoga, o Credo de Pärt cita Bach. Além disso, a Fantasia Coral de Beethoven e o Credo são escritos para uma combinação incomum de piano, coro e orquestra, e em suas absolutamente diferentes formas procuram trazer a ordem a partir do caos. Credo é, enfim, um álbum conceitual muito atraente. Quase como a pianista.

Corigliano (1938), Beethoven (1770-1827), Pärt (1935): Credo (com Hélène Grimaud)

Fantasia on an Ostinato by John Corigliano
1. Fantasia on an Ostinato, for piano

Sonata for Piano no 17 in D minor, Op. 31 no 2 “Tempest” by Ludwig van Beethoven
2. Piano Sonata No. 17 in D minor (‘Tempest’), Op. 31/2: 1. Largo – Allegro
3. Piano Sonata No. 17 in D minor (‘Tempest’), Op. 31/2: 2. Adagio
4. Piano Sonata No. 17 in D minor (‘Tempest’), Op. 31/2: 3. Allegretto

Fantasia in C minor, Op. 80 “Choral Fantasy” by Ludwig van Beethoven
5. Fantasia for piano, chorus, and orchestra (‘Choral Fantasy’), Op. 80: Adagio
6. Fantasia for piano, chorus, and orchestra (‘Choral Fantasy’), Op. 80: Finale

Credo by Arvo Pärt
7. Credo, for piano, chorus & orchestra

Hélène Grimaud, piano
Swedish Radio Symphony Orchestra, Swedish Radio Chorus
Esa-Pekka Salonen

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Hélène (suspiro) Grimaud
Hélène (suspiro) Grimaud…

PQP

Elliott Carter (1908-2012): Chamber Music — 5th String Quartet, 90+ for Piano, Sonata for Cello and Piano, Figment for Cello Alone, Duo for Violin and Piano, Fragment for String Quartet

Elliott Carter (1908-2012): Chamber Music — 5th String Quartet, 90+ for Piano, Sonata for Cello and Piano, Figment for Cello Alone, Duo for Violin and Piano, Fragment for String Quartet


IM-PER-DÍ-VEL !!!

Em seu 90º ano, Elliott Carter fez algo que poucos nonagenários fizeram: estreou um novo e esplêndido quarteto de cordas, seu quinto. Esta é uma gravação monumental que documenta de um compositor lamentavelmente subvalorizado. Não apenas o quarteto é excepcional, mas também as outras peças do CD. O quarteto é uma obra de 20 minutos dividida em doze momentos. É originalíssima. A Sonata para Violoncelo e Piano é soberba, assim como a pequena peça para violoncelo solo! Uma coisa: as datas de nascimento e morte de Carter estão corretas. Ele viveu 103 anos.

Elliott Carter (1908-2012): Chamber Music

1-12. 5th String Quartet (1994-95) 20:00

1 Introduction 1:24
2 Giocoso 2:29
3 Interlude I 1:11
4 Lento espressivo 1:45
5 Interlude II 1:18
6 Presto scorrevole 1:07
7 Interlude III 1:31
8 Allegro energico 2:00
9 Interlude IV 1:58
10 Adagio sereno 2:29
11 Interlude V 1:25
12 Capriccioso 1:23

Arditti String Quartet

13. 90+ pour piano (1994) 5:35

Ursula Oppens (piano)

14-17. Sonata pour violoncelle et piano (1948) 21:06

14 Moderato 5:10
15 Vivace, molto leggiero 4:38
16 Adagio 5:40
17 Allegro 5:38

Ursula Oppens (piano)
Rohan de Saram (cello)

18. Figment: pour violoncelle seul (1994) 5:04

Rohan de Saram (cello)

19. Duo: pour violon et piano (1973-74) 19:09

Irvine Arditti (violin)
Ursula Oppens (piano)

20. Fragment: pour quatuor à cordes (1994) 4:02

Arditti String Quartet

Arditti String Quartet
Ursula Oppens (piano)

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Querido Carter!
Grande Carter!

PQP

Carl Orff – De temporum fine comœdia – Karajan, KRSO, Tomowa-Sintow

51FgS7FSPlLNo dia de hoje FDPBach completa 50 anos de idade, e quem recebe o presente são os fiéis leitores-ouvintes do PQPBach, que pacientemente tem nos acompanhado nestes oito anos no ar, com dedicação, carinho e alguma tensão de vez em quando, necessária, na verdade, pois nem tudo são flores.

E para comemorar a data estou trazendo para os senhores uma gravação histórica, daquelas que são obrigatórias em qualquer cdteca de respeito. Além de histórica, por se tratar da estréia da ópera de Orff, faço questão também de destacar que foi a única gravação que Herbert von Karajan realizou de alguma obra de Carl Orff.

Para não me alongar muito, indicarei dois links para os senhores poderem tirar maiores informações sobre a obra, gravada em 1973, com Herbert von Karajan regendo a Kölner Rundfunk-Sinfonie Orchester e grande coral, com uma imensa orquestração:

http://parzifal.pblogs.gr/2012/09/carl-orff-de-temporum-fine-comoedia-limpreto.html

http://en.wikipedia.org/wiki/De_Temporum_Fine_Comoedia

Carl Orff – De temporum fine comœdia –  Karajan, KRSO, Tomowa-Sintow

01 – Heis theos estin anarchos, hypermegethaes, agenaetos
02 – Opse theu g’aleusi myloi
03 – Pasin homu nyx estin isae tois pluton echusin kai ptochois
04 – Choneuso gar hapanta kai eis katharon dialexo
05 – Vae! Ibunt impii in Gehennam ignis eterni
06 – Upote, maepote, maepu, maedepote…ignis eterni immensa tormenta
07 – Unus solus Deus ab aeterno in aeternum
08 – Nicht Satanas…nicht Lucifer…damnatus nunquam condemnatus in aeternum
09 – Mundus terrenus volvitur
10 – Wann endet die Zeit-
11 – Gott, schenk uns Wahrsagung, Weissagung, Hellsicht im Traum. Gott, schenk uns d
12 – Wo irren wir hin, verloren, verlassen
13 – Kyrie! Serva nos, salva nos, eripe nos!
14 – Angor, timor, horror, terror ac pavor invadit omnes
15 – Omne genus daemoniorum caecorum, claudorum sive confusorum, attendite iussum me
16 – Vae, Portae Inferi oculus aspicit nos tenebrarius tenebris
17 – Pater peccavi
18 – Con sublima spiritualita

Ana Tomowa-Sintow – Soprano
Kölner Rundfunk-Sinfonie Orchester
Herbert von Karajan – Conductor

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.: interlúdio :. Chick Corea – Three Quartets

1Que mais eu poderia acrescentar sobre essa obra prima do jazz? Que os quatro músicos envolvidos são geniais ? Isso é desnecessário. São quatro músicos únicos, cada qual dentro de suas peculiaridades, digamos assim, e liderados por  Chick Corea, um dos maiores pianistas da história, um cara que fez parte de uma das muitas revoluções que aconteceram na história do jazz, ou seja, a eletrificação desse estilo musical tão único e ao mesmo tempo tão diversificado.
E talento disponível para alternar entre o piano acústico tradicional e os teclados cheios de recursos eletrônicos. E para de repente, sentar-se a frente de uma orquestra e gravar algum concerto para piano de Mozart. Esse é uma daquelas figuras que eu chamaria facilmente de inquieta.
Enfim, não quero me alongar. Dia destes, o nosso mentor PQPBach me perguntou se eu tinha o “Three Quartets” do Chico Correa, como carinhosamente o apelidou nosso albino genial, Hermeto Pascoal. Pensei com meus botões, tenho sim esse cd. Mas onde ele estaria no meio da minha bagunça? Durante dois dias encarei o desafio de procurar no meio de cases, porta-cds, armários, enfim, até que o achei. E agora o estou ouvindo, depois de muito tempo, não duvido que tenham passado uns dez anos desde a última vez, e como comentou um cliente da amazon, ele continua muito atual, fresquinho e ah, que saudades que me deu do Michael Brecker, e que falta que ele faz no cenário atual do jazz… como foi precoce sua morte …Eddie Gomez, com o seu indefectível bigode, mostra toda a sua versatilidade, a mesma que demonstrou tocando durante muito tempo tocando com Bill Evans, e Steve Gadd é outro cara que admiro muito.

01. Quartet No. 1
02. Quartet No. 3
03. Quartet No. 2 – Part 1 (Dedicated to Duke Ellington)
04. Quartet No. 2 – Part 2 (Dedicated to John Coltrane)
05. Folk Song
06. Hairy Canary
07. Slippery when Wet
08. Confirmation


Chick Corea – Piano
Michael Brecker – Saxophones
Eddie Gomez – Bass
Steve Gadd – Drums

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Chick Corea
Chick Corea – Esse definitivamente é o Cara !!!

 

Maurice Ravel (1875-1937): Bolero, Rapsodie Espagnole, La Valse, Ma Mère l’Oye Suite, Pavane (Munch, Boston)

Ravel com um de seus principais intérpretes, Charles Munch. Sou suspeito para falar da relação desse excepcional regente com a obra de seus conterrâneos franceses. Parecia ter um toque de midas. A delicadeza com que Munch explora as sutilezas da obra é o grande diferencial.

Munch não joga leve não, mas por incrível que possa parecer, em momento algum sua mão é pesada. A suavidade das passagens que precisam ser suaves, as nuances das cordas, o empenho dos sopros, não há como não se transportar no tempo e se imaginar nos campos gregos, vendo os faunos e as ninfas descansando ao sol, na beira de rios, o soprar de uma leve brisa… insuperável, em minha opinião.

Maurice Ravel (1875-1937) – Bolero, Rapsodie Espagnole, La Valse, Ma Mère l’Oye Suite, Pavane (Munch, Boston)

01 – Bolero
02 – Rapsodie Espagnole I. Prelude à la nuit
03 – Rapsodie Espagnole II. Malaguena
04 – Rapsodie Espagnole III. Habanera
05 – Rapsodie Espagnole IV. Feria
06 – Pavan for a Dead Princess
07 – La Valse
08 – Mother Goose I. Pavan of the Sleeping Beauty
09 – Mother Goose II. Hop-o-My-Thumb
10 – Mother Goose III. Laideronette, Epress of the Pagodas
11 – Mother Goose IV. Beauty and the Beast Converse
12 – Mother Goose V. The Fairy Garden

Boston Symphony Orchestra
Charles Munch – Conductor

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Charles Munch (1891-1968)

FDP Bach (2010)

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Bach Arias – Ophélie Gaillard, Sandrine Piau, Christophe Dumaux, Emiliano Gonzales Toro, Pulcinella

GaillardAproveitando esta verdadeira overdose de Bach que nosso querido mentor PQPBach está nos trazendo com a integral da obra de nosso Pai musical, trago uma jóia de CD de Ophélie Gaillard. É daqueles cds para serem apreciados aos poucos, pois ele traz tantas belas passagens, que fica até difícil conseguir absorver tudo de uma vez.
A violoncelista francesa é acompanhada pelo conjunto “Pulcinella” e por um trio excepcional de cantores. São árias de cantatas de Bach, interpretadas em um instrumento chamado violoncello piccolo, que tem 3/4 do tamanho do violoncelo barroco tradicional. Consegui informações adicionais sobre esse instrumento no site de Josephine van Lier . 

01 Mein glaubiges Herze, BWV 68
02 Choral Schubler, BWV 645 No. 1
03 Woferne du den edlen Frieden, BWV 41
04 Ich, dein betrubtes Kind, BWV 199
05 Jesus ist ein guter Hirt, BWV 85
06 Ach bleib bei uns, Herr Jesu Christ, BWV 649
07 Ich bin herrlich, ich bin schon, BWV 49
08 Es dunket mich, ich seh dich kommen, BWV 175
09 Choral Schubler, BWV 650 No. 6
10 Bete aber auch dabei, BWV 115
11 Ich furchte nicht des Todes Schrecken, BWV 183
12 Es ist vollbracht, BWV 159
13 Ich ruf’ zu dir, Herr Jesu Christ, BWV 639
14 Schalge doch, gewunschte Stunde, BWV 53

Sandrine Piau – Soprano
Christophe Dumaux – Alto
Emiliano Gonzales Toro – Tenor
Pulcinella
Ophélie Gaillard – Violoncelle piccolo e Direction Musicale

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Ophélie Gaillard – Lembrem desse nome, queridos. Vou trazer outras gravações dela.

Jean Sibelius – Symphonies, Orchestral Works – CD 2 de 5 – Hallé Orchestra, Barbirolli

frontA música de Sibelius, principalmente suas sinfonias, nunca foram minha praia, por assim dizer. E sou obrigado a reconhecer que faltava alguém para me mostrar as qualidades efetivas destas obras. E o maestro inglês Sir John Barbirolli, já adiantado em idade, e um pouco antes de sua morte, realizou essas incríveis leituras destas obras e mostrou efetivamente a beleza de suas melodias e a riqueza de suas orquestrações.

A partir deste segundo CD temos as sinfonias, e começamos muito bem, com Sir John Barbirolli arrebatador com a Hallé Orchestra. Música de gente grande tocada por quem sabe o que está fazendo. Vale cada minuto de sua audição.

01. Symphony No. 1 in E Minor, Op. 39 I. Andante
02. Symphony No. 1 in E Minor, Op. 39 II. Andante
03. Symphony No. 1 in E Minor, Op. 39 III. Scherzo
04. Symphony No. 1 in E Minor, Op. 39 IV. Finale
05. Symphony No. 4 in A Minor, Op. 63 I. Tempo molto moderato
06. Symphony No. 4 in A Minor, Op. 63 II. Allegro
07. Symphony No. 4 in A Minor, Op. 63 III. Tempo largo
08. Symphony No. 4 in A Minor, Op. 63 IV. Allegro

Hallé Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

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Barbirolli
Sir John Barbirolli (1899-1970)