Elliott Carter (1908-2012): Chamber Music — 5th String Quartet, 90+ for Piano, Sonata for Cello and Piano, Figment for Cello Alone, Duo for Violin and Piano, Fragment for String Quartet


IM-PER-DÍ-VEL !!!

Em seu 90º ano, Elliott Carter fez algo que poucos nonagenários fizeram: estreou um novo e esplêndido quarteto de cordas, seu quinto. Esta é uma gravação monumental que documenta de um compositor lamentavelmente subvalorizado. Não apenas o quarteto é excepcional, mas também as outras peças do CD. O quarteto é uma obra de 20 minutos dividida em doze momentos. É originalíssima. A Sonata para Violoncelo e Piano é soberba, assim como a pequena peça para violoncelo solo! Uma coisa: as datas de nascimento e morte de Carter estão corretas. Ele viveu 103 anos.

Elliott Carter (1908-2012): Chamber Music

1-12. 5th String Quartet (1994-95) 20:00

1 Introduction 1:24
2 Giocoso 2:29
3 Interlude I 1:11
4 Lento espressivo 1:45
5 Interlude II 1:18
6 Presto scorrevole 1:07
7 Interlude III 1:31
8 Allegro energico 2:00
9 Interlude IV 1:58
10 Adagio sereno 2:29
11 Interlude V 1:25
12 Capriccioso 1:23

Arditti String Quartet

13. 90+ pour piano (1994) 5:35

Ursula Oppens (piano)

14-17. Sonata pour violoncelle et piano (1948) 21:06

14 Moderato 5:10
15 Vivace, molto leggiero 4:38
16 Adagio 5:40
17 Allegro 5:38

Ursula Oppens (piano)
Rohan de Saram (cello)

18. Figment: pour violoncelle seul (1994) 5:04

Rohan de Saram (cello)

19. Duo: pour violon et piano (1973-74) 19:09

Irvine Arditti (violin)
Ursula Oppens (piano)

20. Fragment: pour quatuor à cordes (1994) 4:02

Arditti String Quartet

Arditti String Quartet
Ursula Oppens (piano)

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Querido Carter!
Grande Carter!

PQP

1 comment / Add your comment below

  1. Prezado PQPBach,

    Mais uma vez, muitíssimo obrigado pela fantástica postagem.
    Concordo, e lamento o ostracismo da música de Elliot Carter. O mesmo digo da extraordinária obra do austríaco Ernst Krenek (1900-1991).
    Apenas algumas observações como tributo ao compositor norte-americano.
    Nascido em Nova York em 1908, vindo a falecer na mesma cidade em 2012. Foi aluno de Walter Piston na Universidade de Harvard e, posteriormente de Nadia Boulanger em Paris. Carter começou por um período de incertezas estilísticas (Primeira sinfonia, 1942), representado por um estilo neotonal e uma busca por uma linguagem genuinamente americana. Adota pouco a pouco uma linguagem mais complexa ritmicamente, libertando-se da tonalidade (Sonata para piano, 1946, balé O Minotauro, 1947, Sonata para violoncelo, 1948).
    Em seu Quarteto de cordas nº 1 (1951), Carter encontra sua própria linguagem: única em suas variedades de forma, rigor intelectual, sutilezas de harmonia e ritmo, e também em uma forte expressão lírica e dramática
    Retomou, a seguir, por sua conta, um princípio já utilizado por Charles Ives, o da modulação métrica (mudanças sucessivas de tempo pelo emprego de valores irracionais), que deveria permanecer uma constante em seu estilo. Sua produção é balizada principalmente por cinco notáveis quartetos de cordas. São imperdíveis: Duplo concerto para cravo & piano (1961), Concerto para piano & orquestra (1965 e dedicado a Stravinsky em seu 85º aniversário), Concerto para orquestra (1970) e Sinfonia de três orquestras (1976).

    Muito obrigado novamente!

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