Henryk Wieniawksi (1835-1880) – Violin Concertos 1 & 2 – Patyra, Sinfonia Varsovia, Sinfonia Iuventus

8919471Até ouvir este CD o nome Wieniawski havia aparecido poucas vezes na minha frente, mas nunca prestei maior atenção nele. Sabia que era polonês, e só. E que satisfação estou tendo por conhecê-lo, mesmo que tardiamente. Que lindos que são estes concertos para violino que ora vos trago, e que baita violinista que é Mariusz Patyra. E que baita cd … tenho certeza de que os senhores também irão se encantar. Wieniawski se utliza muito de temas folclóricos de seu país, e Patyra não se intimida diante das armadilhas e dificuldades que aparecem em toda a obra. Facilmente classificável como IM-PER-DÍ-VEL !! pela surpresa que nos proporcionou um CD que aparentemente iria ficar guardado no armário por um tempo se a curiosidade não falasse mais alto… é para ouvir diversas vezes, para melhor admirar a qualidade das obras, a riqueza expressiva de Wieniawski e a qualidade do solista.

01 – Violin Concerto No.1 in F sharp minor – I. Allegro moderato
02 – Violin Concerto No.1 in F sharp minor – II. Preghiera. Larghetto
03 – Violin Concerto No.1 in F sharp minor – III. Rondo. Allegro giocoso

Mariusz Patyra – Violino
Sinfonia Varsovia
Johannes Wildner – Conductor

04 – Violin Concerto No.2 in D minor – I. Allegro moderato
05 – Violin Concerto No.2 in D minor – II. Romance. Andante ma non troppo
06 – Violin Concerto No.2 in D minor – III. Finale. Allegro moderato (à la zingara)

Mariusz Patyra – Violino
Sinfonia Iuventus Gabriel Chmura – Conductor

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Mariusz+Patyra+patyra
Maryusz Patyra – Um excelente violinista mas que precisa urgente dar uma geral neste seu cabelo …

 

 

 

 

Carlos Guastavino (1912-2000): Indianas nº1 [link atualizado 2017]

MUITO BOM !

Como é que a gente ainda não tinha nada do Guastavino no PQPBach?…
Vamos tratar de corrigir isso e fazer-lhe a avant première aqui no blog, para que figure junto aos nossos já quase 1100 compositores contemplados.

Carlos Guastavino é considerado um dos grandes compositores argentinos do século XX.
Um dos alunos mais brilhantes de Manuel de Falla, Guastavino dedicou-se especialmente às canções e ao canto-coral. Não se alinhou com os movimentos mais vanguardistas de seu país, mas não pode-se afirmar que era um conservador. Guastavino utilizou-se largamente de elementos rítmicos e motivos folclóricos da Argentina para fazer suas músicas, o que levou a ser uma espécie de modelo para os compositores populares dos pampas.

Como eu não entendo patavina de música folclórica argentina, posso, de minha parte, destacar a sutileza, a delicadeza e a elegância da música de Carlitos (olha a intimidade…). Suas obras são carregadas de candura… Me parece muito mais um compositor popular com roupagem erudita. A peça de hoje, as Indianas nº1, não escapa à essa descrição, é um conjunto de canções corais de grande beleza.

Ótimo melodista, foi interpretado por grande nomes da música mundial, como  Teresa Berganza, Martha Argerich, Gidon Kremer, José Carreras e Kiri Te Kanawa. Ou seja: o cara é bom!

Então, ouça! Ouça! Deleite-se!

Carlos Guastavino (1912-2000)
Indianas nº1

1. Gala del día
2. Quien fuera como el jazmín
3. Chañarcito
4. Viento del norte
5. Al tribunal de tu pecho
6. Una de dos

Coral del Nuevo Mundo
Oscar Escalada, regente

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Bisnaga

Antonio Carlos Gomes (1836-1896): Hino Progresso (Hino de Campinas) [link atualizado 2017]

MUITO BOM !

Instituído pela Lei 7.945, de 27 de junho de 1.994, o Hino Oficial de Campinas é uma composição musical do maestro campineiro Antonio Carlos Gomes, com letra adaptada, provavelmente pelo próprio maestro, de um poema do jornalista Carlos Ferreira, retirado do livro Alcyones. A composição foi resultado de um convite feito pelo Comendador Tórlogo Dauntré, através de uma carta enviada em 14 de fevereiro de 1885, ao músico, que se encontrava em Lecco, na Itália, para compor um hino a ser executado na inauguração da 1ª Exposição Regional de Campinas. Com esta exposição, o município desejava exibir seus progressos no setor agrícola e industrial. Carlos Gomes, então, compôs uma peça para grande orquestra, coro, banda e fanfarra, concluída em 22 de março do mesmo ano.

A peça ficou conhecida como “Progresso”, primeira palavra entoada pelo coro, muito embora o próprio maestro a tenha intitulado como “Coro Triunfal ao Povo Campineiro”. O hino foi executado pela primeira vez em 25 de dezembro de 1885, no palacete onde foi instalada a exposição, no centro de Campinas, com o envolvimento de cerca de 150 músicos, amadores e profissionais, além da banda de música.

O poema do qual foi feita a adaptação também foi publicado em 25 de dezembro de 1885, na Gazeta de Campinas, jornal que era de propriedade de Carlos Ferreira. Como o poema era bastante extenso, o compositor, em sua adaptação, utilizou apenas partes, para que houvesse o perfeito encaixamento entre letra e música.

No encarte contido no CD da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, sob realização da Câmara Municipal de Campinas e da Prefeitura Municipal de Campinas, do qual extraímos as quatro versões do hino, a letra contém partes que, aparentemente, não são cantadas pelo coro, na primeira faixa. Contudo, há uma sobreposição de textos: enquanto os sopranos cantam a melodia com o texto “Honra ao povo que sabe (…)”, os tenores e baixos fazem um contraponto, cantando “Vamos todos com a fronte incendiada, Honra e fama conquistar”. Na 3ª faixa, onde só há voz e piano, não há a sobreposição de textos. A solista canta apenas a melodia, com seu respectivo texto, sendo o contraponto cantado pela parte masculina suprimido.

“Para alguns estudiosos, o fato de a composição musical de Carlos Gomes ser de alta complexidade, exigindo orquestra e coro de elevado preparo técnico, o que dificulta que ele seja memorizado e cantado pelo povo em geral; o fato de abordar um tema universal – O Progresso – que poderia ser executado em qualquer cidade do mundo, sem nenhuma alusão a feitos ou eventos históricos de peculiaridade local; a circunstância de ser destinada especificamente – 1ª Exposição Regional de Campinas” – somada ao fato de ser ela composta num exíguo espaço de tempo, já que naquela ocasião a carta fora conduzida por mar até a Itália em 14 de fevereiro e a carta-resposta fora datada de 25 de março, indicam que a música de Carlos Gomes não fora feita para ser o Hino de Campinas.

Entretanto, certo é que todas as tentativas empreendidas pela Câmara dos Vereadores no sentido de promover um concurso para a seleção de um novo hino para Campinas que viesse a substituir o “Progresso”, sofreram duras críticas por parte dos defensores do maestro conterrâneo e restaram infrutíferas.

Assim, permanece em plena vigência a Lei Municipal nº 7.945, de 27 de junho de 1.994 que instituiu a composição “Ao Povo Campineiro Progresso” como hino oficial de Campinas.

(Texto extraído do site da Câmara Municipal de Campinas)

Quem me dera que minha cidade tivesse um hino composto por Carlos Gomes!

Ah, ouça! Ouça! Deleite-se!

Antonio Carlos Gomes (1836-1896)
Hino Progresso: Coro Triunfal ao Povo de Campinas

01. Hino Progresso (versão orquestral)
02. Hino Progresso (orquestra e coro)
03. Hino Progresso (piano e soprano)
04. Hino Progresso (piano solo)

Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas

(regente, pianista e soprano não especificados)

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Bigodão e cabelo ao vento… Carlos Gomes lançou moda!
(nas fotos: Carlos Gomes, Grieg e Einstein)

Bisnaga

Giovanni Batista Pergolesi (1710-1736) – Septem verba a Christo in Cruce Moriente Prolata – Karthäuser, Dumaux, Behr, Wolff, Jacobs, Akademie für Alte Musik

IMG_0001“Now attributed to Pergolesi on the basis of the most recent research, the Seven Words of Christ has been regarded, ever since it was discovered by Hermann Scherchen, as ´one of the most heartfelt works of art, full of profound tenderness and all-conquering sense of beauty´. This major work of the Neapolitan Baroque (1736) was given in concert premiére at the Beaune Festival in July 2012, a few days before it was recorded.”

Assim nos é apresentado este cd recém lançado pelo selo Harmonia Mundi, que traz uma obra até então inédita de Pergolesi. A direção está nas mãos competentíssimas de René Jacobs, um gigante neste repertório. Outro detalhe curioso é que a estréia dessa obra se deu apenas alguns dias antes dos músicos se trancarem no estúdio para a sua gravação.
E segundo as mesmas pesquisas, foi composta no último de vida do genial Pergolesi, que viveu apenas 26 anos de idade, mas que produziu as mais belas obras do repertório barroco napolitano. Esse compositor aparece com frequência aqui no PQPBach, principalmente devido ao seu “Stabat Mater”, sua obra prima, sem dúvida uma das mais belas obras da música ocidental. Além disso, era um compositor muito querido pelo Claudio Abbado, que gravou alguns cds com suas obras nos últimos anos de sua vida.

Então, vamos ao que interessa. Pergolesi nas mãos de René Jacobs, nem preciso dizer que isso é absolutamente IM-PER-DÍ-VEL !!!

01 – Verbum I. Christus (bass) Recitativo – Huc, o dilecti filii
02 – Aria – En doceo diligere
03 – Anima(alto) Aria – Quod iubes, magne Domine
04 – Verbum II. Christus (tenor) Recitativo – Venite, currite
05 – Aria_ Latronem hunc aspicite
06 – Anima (soprano) Aria – Ah! peccatoris supplicis
07 – Verbum III. Christus (bass) Recitativo – Quo me, amor
08 – Aria – Dilecta Genitrix
09 – Anima (soprano) Recitativo – Servator optime
10 – Aria – Quod iubes, magne Domine
11 – Verbum IV. Christus (bass) Aria – Huc oculos
12 – Anima (alto) Aria – Afflicte, derelicte
13 – Verbum V. Christus (bass) Aria – O vos omnes, qui transitis
14 – Anima (tenor) Aria – Non nectar, non vinum, non undas
15 – Verbum VI. Christus (bass) Aria – Huc advolate mortales
16 – Anima (soprano) Aria – Sic consummasti omnia
17 – Verbum VII. Christus (bass) Recitativo – Quotquot coram cruce statis
18 – Aria – In tuum, Pater, gremium
19 – Anima (tenor) Aria – Quid ultra peto vivere

Sophie ¨Karthäuser – Soprano
Christophe Dumaux – Contratenor
Julien Behr – Tenor
Konstantin Wolff – Bass
Akademie für Alte Musik Berlin
René Jacobs – Conductor

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Primož Ramovš – Pieta

Depois de séculos sem postar, volto com alguma coisa da vanguarda eslovena. Tendo em conta meu conhecimento parco, tenho apenas dois nomes para apresentar neste e nos próximos posts: Primož Ramovš (1921-1999) e Lojze Lebič (1934-). Curiosamente, do primeiro, meio que o pai da vanguarda eslovena, o que mais conheço são peças neoclássicas, do início de carreira. Estava caçando música do compositor (não era, e talvez ainda não seja, fácil de achar), e um esloveno que conheci pela internet me fez o enorme favor de copiar dois cds da biblioteca. Os dois tristemente não indicavam um compositor assim, assim interessante, e acabei abandonando a busca. Muitos anos depois, achei por um preço fantástico dois cds de obras mais avançadas no site da rádio e tv eslovena. O comichão para conhecê-lo já tinha meio que passado, mas por preço de banana achei que compensava dar mais uma checada. E, sim, lá estava um músico bem mais impactante. Pelos idos da década de 50, Ramovš começa a desenvolver uma linguagem mais pessoal, tendo sido o Festival de Outono de Varsóvia, no qual esteve presente em 1960, catalisador de um novo estilo não apenas para ele, mas para boa parte da Europa Oriental.

Apesar de o encarte do cd falar sobre a experimentação limítrofe de sua música, não é essa a sensação que tenho ao ouvir suas peças (mas, claro, elas também estão longe de serem quadradas). Em todas me parece que há uma preocupação forte com uma plasticidade abstrata, como quem tenta decantar o som numa forma pura, que se encerra em si mesma. Embora seja uma música frequentemente bela (no sentido mais plástico do termo), sem arestas, como uma complexa forma geométrica polida e repolida, não me parece uma música que busca expressar coisa alguma, às vezes nem mesmo criar uma ambiência, mas apenas ser, exalando encanto de sua pureza intrínseca. A obra como um todo é muito coesa (descontado po período clássico) e guarda uma cara de Ramovš em tudo, ainda que, contraditoriamente, isso se dê através de muita dinâmica e contraste. Assim, toda a experimentação me parece rodar em torno de um mastro que limita muito seu escopo, mas que, de fato, não atrapalha em nada nossa fruição.

Músicas funebres (1955) apresenta ainda um compositor em transição, trafegando às vezes por uma sonoridade mais acadêmica, às vezes um som mais arrojado. O encarte diz ser uma das obras mais importantes de Ramovš, mas não é das que mais me apetecem. Ainda vejo um compositor um pouco preso, sem a maleabilidade de obras posteriores no tratamento do som.

A Sinfonia 68 foi inspirada pelos acontecimentos do ano-chave de 1968. Sua concepção, novamente, não busca qualquer descrição de época. De novo, Ramovš está em busca de uma música profundamente abstrata, mas que reflita a efervercência daqueles dias.

Finalmente, este álbum vale sobretudo pela sinfonia do fim da vida, Pieta, de 1995, que dá nome ao cd. Curiosamente, o texto do encarte fala sobre um engajamento de Ramovš com a soturno situação eslovena no mundo pós-comunista, buscando justificá-lo por questões sociológicas, filosóficas e históricas. Talvez o compositor tenha dado declarações que expliquem esses comentários, mas Pieta me soa um profundo epítome da beleza plástica, trazendo mais à mente o acabamento de Michelangelo que a dramática imagem da mãe que segura seu filho morto.

Bon appétit!

Musiques funèbres (1955), para orquestra
01 I. Adagio
02 II. Allegro risoluto
03 III. Largo
04 IV. Adagio
05 V. Moderato-Allegro-Moderato-Maestoso
06 VI. Adagio

07 Sinfonia no.6 “Pieta” (1995)

Sinfonia 68 (Sinfonia no.4) (1968)
08 I
09 II

Orquestra Sinfônica da Rádio e Televisão Eslovena
Marko Munih, regente

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itadakimasu
 

Johannes Brahms (1833-1897): Violin Concerto, Op. 77

Johannes Brahms (1833-1897): Violin Concerto, Op. 77

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O pessoal da Philips deve ter enlouquecido com esta performance ao vivo do Concerto para Violino de Brahms gravado em Tóquio, em 1992. Caso contrário, é difícil entender porque lançaram um CD de apenas 39 min. Não há nada além do concerto no CD, nadica de nada. Para mim, o que eles ouviram foi uma leitura incrível espontaneidade. Na verdade, o concerto de Brahms, parece ter importância fundamental nas vidas de Mullova e Abbado, e eles dão tudo.

Mullova vem romântica e quente, toda coleante em floreios expressivos. Nenhuma nota é menos do que bela. Normalmente, isso não é uma vantagem em Brahms, mas ela é uma baita cantora, se me entendem. Pura emoção.

Johannes Brahms (1833-1897): Violin Concerto, Op. 77

1. Allegro non troppo
2. Adagio
3. Allegro giocoso, ma non troppo vivace – Poco piu presto

Viktoria Mullova, violino
Berlin Philharmonic Orchestra
Claudio Abbado

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Este blog ama Mullova
Este blog ama Mullova

PQP

Wilson Fonseca (1912-2002), Altino Pimenta (1921-2003), Ernst Mahle (1929), Luiz Pardal (1960), Dimitri Cervo (1968), Marcos Cohen (1977): Música brasileira para clarineta, violino e piano [link atualizado 2017]

MUITO BOM !

Fonogramas entusiasticamente cedidos por Raphael Soares.

Ah, música brasileira, gerada, quase toda ela, em Belém do Pará, na metrópole em meio à selva!

Acredito que deva ainda hoje ser uma imagem recorrente aos habitantes de outros países, especialmente os mais distantes do Brasil: a visão de cidades pequenas, com ruas de terra, em meio à densa e pluviosa floresta tropical. Creio que não são poucos os que se espantam ainda nos dias de hoje com as metrópoles tupiniquins quando sobrevoam nossas imensas cidades.

Belém é uma dessas que assombrariam todos os clichês que se tem das urbes amazônicas: cidade grande, com mais de dois milhões de habitantes, viva, vibrante, cheia de gente, com um porto importante voltado para o Caribe… Ainda não a conheço pessoalmente, não percorri suas ruas, mas me parece encantadora. Está nos meus roteiros futuros.

Me parece que a intenção deste trio, do Arcotrio, é justamente mostrar a Belém moderna, ligada, como toda grande cidade dos dias atuais, aos movimentos mais recentes das artes. Eles resgatam peças de dois compositores da terra: Altino Pimenta e Wilson Fonseca, e interpretam outras mais de autores contemporâneos belenenses ou radicados na terra do Ver-o-Peso: Luiz Pardal e Marcos Cohen (que está na clarineta). E puxam outros dois de terras distantes: o gaúcho Dimitri Cervo e o alemão naturalizado brasileiro Ernst Mahle (que vive na folclórica Piracicaba). Fazem, com isso, um álbum rico, diverso e muito interessante.

Música moderna, inteligente, de vanguarda, da melhor qualidade, e brasileira!
Ouça! Ouça! Deleite-se!

Música Brasileira
para Clarineta, Violino e Piano

Luiz Pardal (Luiz Pereira de Moraes Filho – Belém, PA, 1960)
Suíte Arcortrio
01. I. Toccata para Ceison
02. II. Modinha para Cintia
03. II. Choro às pressas pro Cohen
Marcos Cohen (Belém, PA, 1977)
04. Lundu
Dimitri Cervo (Santa Maria, RS, 1968)
Abertura e Toccata
05. I. Abertura
06. II. Toccata
Altino Pimenta (Belém, PA, 1921-2003)
Suíte Funcional
07. I. Quase Sonatina
08. II. Toada
09. III. Swing Valsa
10. IV. Olympia
Ernst Mahle (Stuttgard, Alemanha, 1929)
Trio (1998)
11. I. Presto vivace
12. II. Andantino
13. III. Un poco vivace
Wilson Fonseca (Belém, PA, 1912-2002)
14. Lundu
Luiz Pardal (Luiz Pereira de Moraes Filho – Belém, PA, 1960)
Suíte Waldemar
15. I. Uirapuru
17. II. Valsa e Primavera
18. III. Rolinha

Marcos Cohen, clarineta
Celso Gomes, violino
Cíntia Vidigal, piano
Jarad Brown (Sons Eletrônicos)
Manaus, 2011

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Bisnaga

Carl Stamitz (1746-1801) – Konzert für Klarinette und Orchester n°3 B-dur, Konzert für Klarinette und Orchester, n°10, B-Dur, n°11 in E-flat major, Johann Stamitz (1717-1757) – Konzert für Klarinette und Orchester B Dur

frontUm cd delicioso, que traz uma excepcional solista, Sabine Meyer, com uma orquestra mais que consagrada, a Academy of Saint-Martin-in-The-Fields, que nosso caro colega PQPBach deve prestigiar ao vivo, dentro de alguns dias, diretamente em Londres. Coisa chique nosso mentor …
Mas Sabine Meyer neste Cd traz dois compositores nem tanto conhecidos, Johann e Carl Stamitz, pai e filho, respectivamente. São obras de transição do barroco para o classicismo, e que mostram a evolução do clarinete enquanto instrumento solista. Tirei este texto abaixo do booklet que acompanha o cd:

“The clarinet is still a relatively young member of the woodwind family. It was developed from the earlier chalumeau towards 1700 by the Nuremberg instrument makers Johann Christoph and Jakob Denner as a replacement for the natural trumpet, wich was difficult to play. The first clarinets thus had a trumpet-like sound, and it took another hundred years before continued improvements in the construction and performing technique finally led to the warm, sensuous, slightly nasal and ocasionally droning idiom wich we consider as typical of the clarinet today.(…)

Se as coisas seguirem como o planejado, pretendo trazer outras obras compostas para este instrumento tão singular e agradável. Lembrando que comecei com um CD da ORFEO em que o grande Dieter Klöcker, um dos grandes clarinetistas do século XX, interpretava música de câmera.

01 – Clarinet Concerto No. 3 in B flat major_ I. Allegro moderato
02 – Clarinet Concerto No. 3 in B flat major_ II. Romanze
03 – Clarinet Concerto No. 3 in B flat major_ III. Rondo
04 – Clarinet Concerto No. 11 in E flat major_ I. Allegro
05 – Clarinet Concerto No. 11 in E flat major_ II. Aria (Andante moderato)
06 – Clarinet Concerto No. 11 in E flat major_ III. Rondo alla Scherzo (Allegro moderato)
07 – Clarinet Concerto in B flat major_ I. Allegro moderato
08 – Clarinet Concerto in B flat major_ II. Adagio
09 – Clarinet Concerto in B flat major_ III. Poco presto
10 – Clarinet Concerto No. 10 in B flat major_ I. [Allegro]
11 – Clarinet Concerto No. 10 in B flat major_ II. [Andante sostenuto]
12 – Clarinet Concerto No. 10 in B flat major_ III. [Rondo (Poco allegro)]

Sabine Meyer – Clarinete
Academy of Saint-Martin in The Fields
Iona Brown – Conductor

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FDPBach

Sabine Meyer
Sabine Meyer – Uma grande artista

 

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia n º 3 em D menor e Richard Strauss (1864-1949) – Serenata para 13 instrumentos de sopro, op. 7


Quando pensamos em obras sinfônicas é impossível não lembrar os trabalhos de Anton Bruckner. O compositor austríaco foi um fenômeno nesse sentido, assim como o foi Gustav Mahler. Bruckner colocou em seus trabalhos a própria existência; a sua visão de mundo; suas disposições espirituais; suas crenças, desejos e esperanças. Sua Sinfonia número 3 não é um dos seus grandes trabalhos, mas mesmo não o sendo, impressiona pela linguagem caudalosa. O compositor a escreveu em homenagem a Richard Wagner, alguém a quem muito admirava. Penso que os trabalhos grandiosos de Bruckner se iniciam a partir da Quarta Sinfonia – um trabalho capaz de nos furtar o fôlego. Neste disco, temos além de Bruckner, o compositor – também – de tradição wagneriana, Richard Strauss. A regência fica a cargo do excelente Gennadi Rozhdestvensky. Uma boa apreciação!

Anton Bruckner (1824-1896) – 

Sinfonia n º 3 em D menor
01. I. mäßig bewegt
02. II. Adagio (etwas bewegt) quase andante – Andante
03. III. Scherzo. Ziemlich schnell
04. IV. Finale. Allegro

Richard Strauss (1864-1949) – 

Serenata para 13 instrumentos de sopro, op. 7
5. Serenata para 13 instrumentos de sopro, op. 7

Grand Symphony Orchestra of Radio and Television
Gennadi Rozhdestvensky, regente

BAIXAR AQUI

Carlinus

Ninguém merece mais

Ninguém merece mais

Steve Reich recebeu na Espanha o prêmio da Fundação BBVA Fronteiras do Conhecimento por seus esforços em construir pontes entre culturas e por “tratar de questões atuais, desde o conflito palestino-israelense e o 11 de setembro e até a relação entre religião, arte e ciência”.

O prêmio é de 40 mil euros e um bom jantar comemorativo. Na boa, ninguém merece mais do que ele.

É difícil encontrar uma foto de Reich sem boné.
É difícil encontrar uma foto de Reich sem boné.

PQP

Nielsen/Khachaturian: Flute Concertos – Rampal [link atualizado 2017]

khachaturian_Nielsen_fluteconcertosEste CD resume, de forma bastante contundente, a grandeza do talento de Jean-Pierre Rampal (1922-2000), um dos maiores mestres da milenar arte de tocar flauta.

As duas obras são raras de se ouvir, e de execução dificílima, mas o som de Rampal as faz parecer simples como atirei-o-pau-no-gato. O concerto de Nielsen tem uma conotação mais despojada e moderna. O dinamarquês, autor de 6 belíssimas sinfonias (que considero dentre as melhores escritas no século XX) tem algumas obras que definitivamente saem dos padrões convencionais. Este concerto é uma delas. Apenas 2 movimentos, mas muito densos, de clima frio e sóbrio. Um concerto quase experimental.

Mas em termos de virtuosismo, a vedete é o concerto de Khachaturian. Foi o próprio Rampal que sugeriu a Aram um concerto para flauta, mas ele, por algum motivo, fez uma contra-proposta: transcrever seu concerto para violino, dando autorização a Rampal para fazê-lo. O resultado é realmente impressionante. devo dizer que para quem não conhece o concerto para violino, esta transcrição para flauta cumpre todas as exigências.

A gravação da CBS é um pouco rara de se achar, e nem a amazon tinha uma imagem decente do CD. Por essas e outras é que é mais um item imperdível!

Nielsen / Khachaturian: Flute Concertos

Nielsen: Flute Concerto
I – Allegro Moderato
II – Allegretto
Jean Frandsen: Sjaellands Symphony Orchestra

Khachaturian: Flute Concerto
I – Allegro Con Fermezza
II – Andante Sostenuto
III – Allegro Vivace
Jean Martinon – Orchestre de O.R.T.F

Jean-Pierre Rampal, flute

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Chucruten
Repostado por Bisnaga

Havergal Brian: Symphony no.1 “The Gothic” [link atualizado 2017]

Este post tem a intenção de ser mais sensacionalista que musical. A razão disso é o contexto curioso (para dizer o mínimo) em que se insere, tanto a obra como o autor. Havergal Brian é o “mais estranho fenômeno na música britânica do séc. XX”, segundo o encarte do próprio CD. Nascido em 1876, de uma família pobre de operários do interior da Inglaterra, trabalhou na juventude em minas de carvão, paralelamente a um estudo irregular, mas entusiasmado, de música, movido por um “irresistível desejo de compor”.

Afora algumas tentativas de lançar pequena obras (sempre ofuscadas pelos compositores britânicos mais festejados, como Elgar, Vaughan Williams e Holst), só pode se dedicar completamente à música quando já tinha 43 anos de idade, justamente quando começou a compor sua Primeira Sinfonia.

Talvez por conta de inúmeros aspectos, de técnicos a psicológicos (o desejo reprimido de tantos anos, a vontade de se projetar rapidamente no cenário musical, ou mesmo a inexperiência no campo da escrita de música), Brian começou a escrever uma obra que consta até hoje no Guiness Book of the Records: a mais longa sinfonia da história, e a que exige o maior número de pessoas para execução. São nada menos que quase 2 horas (1 hora e 55 minutos para ser mais exato), excedendo em muito a mais longa até então, a 3a. de Mahler, e com a seguinte instrumentação:
8 flautas (com piccolo), 6 oboés (incluindo o baixo e o d´amore), 2 cornes-ingleses, 11 clarinetes (incluindo os agudos, baixos e contra-baixos), 5 fagotes (com o 2 contras), 16 trompas (sendo 8 fora de cena), 2 cornetas e 13 trompetes (sendo 1 baixo e 8 fora de cena), 11 trombones tenos (8 fora de cena), 1 trombone baixo e 1 contra-baixo, mais 2 eufônios e 2 tubas. A percussão, além dos 6 sets de tímpanos (4 fora de cena), toda a que pudermos imaginar, inclusive máquina de trovão e 6 pares de pratos. Seção de cordas compatível com esse contingente. Fora isso, 4 solistas vocais (SATB), 4 coros mistos SATB, coro infantil, órgão, celesta, e 2 harpas (bastante economico neste item). Toda a excentricidade dos mestres pós-românticos no quesito orquestração ficam no chinelo. Nem Mahler, Strauss e Schoenberg chegaram num efetivo assim, exigindo bem mais que 1000 pessoas para uma performance completa.

A obra é dividida em duas partes, a primeira totalmente orquestral, inspirada no Fausto de Goethe (Mahler reigns) e a segunda de caráter sacro, mais bruckneriana, como uma grande missa gótica, inclui os solistas e os coros entoando o texto do Te Deum. são ao todo 6 movimentos, o mais longo com quase 40 minutos.

Brian escreveu ao todo 32 sinfonias, e, curiosamente, 14 delas quando já tinha mais de 80 anos, e 7 depois dos 90. Faleceu em 1972, aos 96 anos, reconhecido, gravado e cultuado, tendo sido formada até mesmo uma  The Havergal Brian Society na Inglaterra, que inclusive patrocinou muitas de suas gravações recentes.

Esta obra, pelas dimensões e pelo custo, foi gravada apenas 3 vezes, por Adrian Boult em 1966 (sua estréia oficial), Ondrej Lenárd em 1989 pela Naxos e Martyn Brabbins pela Hyperion em 2002. Esta gravação é a da Naxos, com Ondrej Lenard e um contingente bem grande de gente. O CD original divide um monte de faixas dentro dos movimentos, mas todas sem nome (nem indicam o tempo), e por isso compilei cada movimento em uma só faixa.

Devo ainda acrescentar que os exageros da obra se justificam mais na proposta que no material musical. É música desordenada, mas sincera, vulcânica, e merece ser conhecida. Boa audição!

HAVERGAL BRIAN: Symphony no.1 “The Gothic”

CD1:
Part 1 – I – Allegro Assai (range)
Part 1 – II – Lento Espressivo E Solenne (range)
Part 1 – III – Vivace (range)
Part 2 – IV – Te Deum Laudamus (range)
CD 2:
Part 2 – V – Judex Crederis Esse Venturus (range)
Part 2 – VI – Te Ergo Quaesumus (range)
Eva Jenisóva, sopran
Dagmar Pecková, Alto
Vladimir Dolezal, Tenor
Peter Mikulas, Bass
Slovak Opera Chorus, Slovak Folk Ensemble Chorus, Lucnica Chorus, Bratslava City Choir, Bratislava Children´s Choir, Youth Echo Choir, Slovak Radio Symphony Orchestra, Slovak Philharmonic and Choir
Ondrej Lenárd

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Chucruten
Repostado por Bisnaga

Heavy Metal no PQP: Brass Splendour – Philip Jones Brass Ensemble [link atualizado 2017]

Para quem gosta – como eu – de metal pesado, esse CD é um prato fino. Um excelente grupo inglês formado apenas por instrumentos de metal, criado em 1951 pelo trompetista Philip Jones, numa época em que não existia nada parecido no mundo, nem ao menos um repertório formado apenas para metais. Um conjunto pioneiro, formado por líderes de naipe de orquestras inglesas, neste CD apresenta um pot-pourri que vai do barroco profundo (Giovanni Gabrieli, Sonata Pian´e forte) ao moderno (Aaron Copland, Fanfarre to the commom man), passando por clássicos e românticos, tendo seus pontos altos na abertura da Royal Fireworks Music de Haendel (um excelente arranjo, às vezes prefiro ouvir este ao original de Trevor Pinnock), na valsa da Bela Adormecida de Tchaikovsky, num arranjo para 4 tubas (todas tocadas pelo mesmo músico) e no contagiante final, uma versão do Baba yaga e Great Gate of Kiev  do Mussorgsky (uma alternativa à de Ravel, que acho que são propostas diferentes e não devem ser comparadas).

Enfim, este CD é puro Heavy metal, aproveitem!

BRASS SPLENDOUR

Haendel: Overture to the Royal Fireworks Music
J.S.Bach: Christmas Oratorio – Nun seid Ihr wohl gerochen
J.S.Bach: Christmas Oratorio – Ach, mein herzliches Jesulein
Gabrielli: Sonata pian’e forte
Clarke: Trumpet Voluntary
Byrd: The Battell: The Marche to the Fighte; Retraite
Purcell: Trumpet Tune and Air
Scheidt: Galliard Battaglia
C.P.E.Bach: March
Richard Strauss – Fanfare from ‘Festmusik der Stadt Wien’
Dvorak: Humoresque, Op. 101, No. 7
Tchaikovsky: Waltz from “Sleeping Beauty”
Copland: Fanfare for the Common Man
Mussorgsky: Pictures at an Exhibition – Baba-Yaga & The Great Gate of Kiev

PHILIP JONES BRASS ENSEMBLE

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CHUCRUTEN
Repostado por Bisnaga

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Piano Concerto n°3 in C Major, op. 26, Béla Bártok (1881-1945) – Piano Concerto n° 2, SZ 95, BB 101 – Lang Lang, Rattle, BPO

cover-smallRecém saído do forno, ainda quentinho, eis um cd espetacular, com duas obras primas do repertório pianístico, o terceiro de Prokofiev e o segundo de Bártok, nas mãos de um dos grandes nomes do instrumento da atualidade, Lang Lang. O texto que abre o booklet do cd é bem elucidativo do projeto:
“I think I have had enough preparation: 15 years for Prokofiev Three and nine years for Bártok Two and now, at 30, it´s quite a solid age for this type of physically demanding repertoire. Both works have such life, and such rhytmic vitality that to my ears they sound absolutely contemporary. I really think these concertos have a musical relevance that´s absolutely right for our time.” Lang Lang
Meu primeiro contato com esses concertos ocorreu através de um CD comprado num balaio de promoções no início dos anos 90, em uma Livraria na Av. Paulista, quase esquina com a R. da Consolação, creio que se chamava Belas Artes (alguém sabe se ela ainda existe?). O cd era do selo Olympia, e trazia a excelente pianista Moura Lympani tocando com maestria estas obras, cd este que ouvi muito, mesmo sendo um dos concertos gravados em mono, creio que o de Bártok. Foi minha introdução a estas duas obras primas, talvez os maiores concertos para piano do século XX, me perdoem os fãs de Shostakovitch.
Mas enfim, temos aqui um pianista no auge de sua carreira, Lang Lang, junto com uma das melhores orquestras do mundo, regida pelo sempre ativo Sir Simon Rattle, e que nos brindam com interpretações facilmente classificáveis como IM-PER-DÍ-VEIS !!

01 – Sergei Prokofiev – Piano Concerto No. 3 in C major op. 26 – 1. Andante – Allegro
02 – Piano Concerto No. 3 in C major op. 26 – 2. Tema. Andantino – Variations I-V
03 – Piano Concerto No. 3 in C major op. 26 – 3. Allegro ma non troppo
04 – Béla Bártok – Piano Concerto No. 2 Sz 95 BB 101 – 1. Allegro
05 – Piano Concerto No. 2 Sz 95 BB 101 – 2. Adagio – Presto – Adagio
06 – Piano Concerto No. 2 Sz 95 BB 101 – 3. Allegro molto

Lang Lang – Piano
Berliner Philharmoniker
Sir Simon Rattle – Conductor

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Igor Stravinsky (1882-1971) – Le Sacre du Printemps, The Firebird, Pétrouchka, Pulcinella, Jeu de Cartes – Abbado, LSO

61ut3bApw9LEm minha modesta opinião, um dos melhores momentos da longeva carreira de Claudio Abbado foi quando esteve frente a Orquestra Sinfônica de Londres. Ele já vinha de uma carreira consolidada, mas entre 1979 e 1988 foi o principal condutor da famosa orquestra londrina. E com esta orquestra gravou vários discos pelo selo Deutsche Grammophon.
E entre estas dezenas de gravações estão estas que ele fez de obras de Stravinsky. Trata-se de cd duplo, com as principais obras orquestrais do bom e velho Igor, e que nos mostram muito bem como ele se saía bem também neste repertório com compositores do século XX.

CD 1

1 – 11 – Le Sacre du printemps
12 -1 7 – L´Oiseau de feu
18-20 – Jeu de cartes

CD 2

1 – 15 – Pétrouchka
16 – 34 – Pulcinella (Version de 1947)

Teresa Berganza – Mezzo Soprano
Ryland Davies – Tenor
John Shirley-Quirk – Bass
London Symphony Orchestra
Claudio Abbado – Conductor

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FDPBach
(revalidado por Vassily em 8.1.2022)