Vivaldi (1678-1741) · ∾ · 4 Concertos para Violino · ∾ · Monica Huggett ֍

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Vivaldi

Concertos para Violino

Monica Huggett

London Vivaldi Orchestra

Roy Goodman

Este é um típico lindo disco dos anos 1980. Este foi produzido em 1984 e ainda tem as proporções de um LP – quatro concertos, dois para cada lado do bolachão.

Apesar do compositor ser veneziano, este disco não poderia ser mais inglês. O selo Gaudeamus é o braço da ASV – Academy Sound and Vision – dedicado à música antiga. E é excelente no que faz. Ainda não ouvi um disco ruim desta turma e entre eles, muitos excelentes.

A capa é linda. O uso da guirlanda de flores fazendo uma moldura da linda ilustração escolhida é marca registrada do selo e lembra as ornamentações típicas de instrumentos do período barroco, como certos cravos, e estabelece uma característica importante de identificação do selo. Assim com outros selos ingleses, eles são bambas em fazer capas.

Mas o que importa é a música e como ela é tocada! Vivaldi era violinista e suas composições são primariamente para violino. É verdade, sua imaginação e verve, assim como o contato com as maravilhosas artistas órfãs, o estimularam a produzir música para outros instrumentos, assim como a grana indicou o caminho da ópera e da música sacra. Mas seu negócio era o violino e suas publicações são primariamente para este instrumento. Verdade, o Opus 10 são concertos para flauta, e no Opus 3 há uns dois concertos para oboé.

O primeiro concerto desta pequena, mas judiciosamente escolhida coleção, é o segundo do Opus 11 e tem nome – Il Favorito! Preste atenção no Andante, o movimento lento, que poderia ser uma ária em uma ópera do padre.

A coleção mais famosa é Il Cimento dell’Armonia e dell’Inventione (A Disputa entre Harmonia e Invenção), o Opus 8, que começa com os quatro concertos programáticos mais famosos do mundo – As Quatro Estações, garantia de sucesso e disco vendido. Pois o segundo concerto do disco é, assim, uma quinta estação. La Tempesta di Mare é um concerto também programático, mas agora o tema é outro. E para um veneziano, o mar era um elemento dos mais importantes. Os instrumentos imitam os sons da agitada tempestade.

Monica Huggett

Depois do Opus 13, uma coleção possivelmente espúria, mas bonitinha, o padre passou a comercializar ele mesmo os manuscritos de seus concertos. É por isso que uma enorme parte de sua obra foi encontrada em coleções de manuscritos em bibliotecas, como a de Turim, de onde vem este terceiro concerto do disco. O Concerto em lá maior é um ótimo exemplo de como as diferentes técnicas e truques do violino foram usadas pelo compositor para grande efeito.

De qualquer forma, o concerto do disco que eu mais gostei é o que leva o nome L’Amoroso e nos conta sobre um pastoral idílio, com simplicidade, mas ardor, e que termina de maneira confiante e feliz.

Roy participando de uma regata com o pessoal do PQP Bach nas águas frias do Guaíba…

A orquestra tem o genérico nome London Vivaldi Orchestra e certamente deve ser formada pelos especialistas de música tocada com instrumentos e práticas da época e no outro dia estariam no The English Concert, do Pinnock, no The Academy of Ancient Music, do Hogwood ou ainda no English Baroque Soloists do Gardiner. Aqui eles acompanham a espetacular violinista Monica Huggett, que também dirige a orquestra, cujo líder é o violinista Roy Goodman.

Eu achei o som um pouquinho passado, mas isso é reclamação pequena, o ouvido rapidamente se ajusta quando temos música tão linda e tão lindamente interpretada. Um bom exemplo de que quantidade não é tão necessária para se fazer um ótimo disco, que ainda pode dar muito prazer.

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Concerto para Violino em mi menor, RV 277 ‘Il Favorito’

  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro

Concerto para Violino em mi bemol maior, RV 253 ‘La Tempesta di Mare’

  1. Presto – II. Largo
  2. Presto

Concerto para Violino em lá maior, RV 353

  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro

Concerto para Violino em mi maior, RV 271

  1. Allegro
  2. Cantabile
  3. Allegro

Monica Huggett, violino e direção

London Vivaldi Orchestra

Roy Goodman, primeiro violino

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MP3 | 320 KBPS | 117 MB

Monica e sua turma…

De um crítico amador (mas sensível) na Amazon.com: I rather prefer this version to the one Monica Huggett later recorded for Virgin Classics with the Raglan Baroque Players. But the other three concertos also have their own distinctive characters and certainly could not be confused with anything from the “Four Seasons”. L’Amoroso, in particular, lives up to its title perfectly, with some “lovely” violin playing to match the mood.

Lovely! I would say!

Aproveite!

René Denon

Para comparações, veja aqui:

Vivaldi (1678 – 1741) · ∾ · Le Passioni dell’Uomo · ∾ · Concertos para Violino ∞ La Magnifica Comunità ∞ Enrico Casazza ֍

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Antonio Vivaldi – Lost Concertos for Anna Maria – Federico Guglielmo, Roberto Loreggian, Modo Antiquo, Federico Maria Sardelli

Acabo de chegar de viagem, uma viagem tensa, embaixo de chuva, em uma estrada esburacada, e por estar em obras, cheia de desvios, e claro, muito movimentada, ainda mais em um final de tarde de domingo. E no meio do caminho, parei para tomar uma água e esticar as pernas, liguei o Spotify para procurei alguma coisa leve para ouvir e encontrei esta maravilha aqui, esta verdadeira jóia, um lançamento do selo Glossa, que vem se destacando por suas gravações do repertório barroco. Músicos bem conhecidos, orquestra idem, não pode dar errado. Tudo macaco velho nesse repertório. Federico Guglielmo é figurinha tarimbada no violino barroco. Violinista, musicólogo, pesquisador tarimbado, faz isso já há bastante tempo, e já é referência há bastante tempo. Acompanhando-o, temos outro Federico, o Sardelli, outro nome muito conhecido para quem admira o barroco italiano. Portanto, quando o ouvimos, sabemos que ali realmente temos músicos que sabem o que estão fazendo. E depois que comecei a ouvir, a viagem tornou-se mais prazerosa, mas ainda tensa, devido à chuva. Chegando em casa, corri para o computador, e fuçando entre meus tradicionais fornecedores, eis que o encontro facilmente. Lançamento quentinho, recém saído do forno.

Creio que Vivaldi seja uma daquelas unanimidades, daqueles compositores que dificilmente deixam o ouvinte infeliz. Estas obras que trago não são tão gravadas assim, algumas são reconstruções do próprio Sardelli, em um detalhado e delicado trabalho de pesquisa.

Mas, meu caro FDPBach, quem diabos é Ana Maria para quem estes concertos são dedicados? Ah, cara pálida, leia o booklet, e delicie-se com o texto. Como comentei acima, tudo o que o selo Glossa lança é de qualidade, bem pesquisado e documentado. Não temam, garanto-lhes que vai valer a pena gastar alguns neurônios para traduzir o texto, senão, o Google Translator está sempre à disposição.

Quando comentei sobre este CD no nosso grupo de Whattsap, imediatamente o comandante PQPBach e seu Vice-Almirante Avicenna foram incisivos: por que ainda não o postastes? Então. ei-lo ai, mas que malandro.

Antonio Vivaldi
Lost Concertos for Anna Maria
Reconstruction by Federico Maria Sardelli

Concerto rv 772 for violin, strings & bc in D major
1 Allegro
2 Grave
3 Allegro

Concerto rv 775 for violin, organ, strings & bc in F major
4 [Allegro]
5 [Adagio]
6 Allegro

Concerto rv 771 for violin, strings & bc in C minor
7 Andante
8 Grave
9 Allegro

Concerto rv 808 for violin, organ, strings & bc in C major
10 [Andante]
11 [Largo]
12 Allegro

Concerto rv 818 for violin, strings & bc in D major
13 Allegro
14 Largo
15 Allegro

Concerto rv 774 for violin, organ, strings & bc in C major
16 Allegro
17 Adagio
18 Allegro

Federico Guglielmo solo violin
Roberto Loreggian organ
Modo Antiquo
Federico Maria Sardelli – Conductor

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Vivaldi (1678 – 1741) · ∾ · Le Passioni dell’Uomo · ∾ · Concertos para Violino ∞ La Magnifica Comunità ∞ Enrico Casazza ֍

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Vivaldi

Concertos para Violino

La Magnifica Comunità

Enrico Casazza

 

Em 12 de maio de 2011 PQP Bach postou dois discos de Antonio Vivaldi que torno a postar. Motivações há várias, a principal é que a música é ótima e os links estavam já em avançado estado de decomposição. Além disso,

Giunt ‘é a Primavera e festosetti
La Salutan gl’ Augei com lieto canto

É chegada a Primavera!
Os pássaros celebram seu retorno com uma canção festiva

Esta postagem faz parte da já lendária série PQP Originals!!

Vejam aqui o texto da postagem original:

Esplêndido CD duplo da Deutsche Harmonia Mundi! Todos nós conhecemos e caracterizamos Totonho por seus concertos. Dos 241 concertos para violino que compôs, muitos deles têm títulos programáticos. O violinista barroco italiano Enrico Casazza, selecionou seis concertos cujos nomes referem-se às paixões humanas (L’Amoroso ou L’Inquietudine). O CD bônus inclui quatro concertos inicialmente compostos para outros instrumentos que não o violino. Estes trabalhos foram arranjados para violino e orquestra de cordas por Pablo Queipo de Llano. A orquestra de nome modestíssimo — La Magnifica Comunità — é, tá bom, bem boa mesmo.

Caso você queira ler os comentários da época, clique aqui.

Qual a melhor maneira de planejar um disco de Vivaldi? Há muitas, quase todas ótimas, o Padre Vermelho era um bamba e prolífico. Aqui temos um conjunto de concertos nomeados reunidos sob o tema – La Passioni dell’Uomo. Note que a paixão é barroca, o romantismo ainda estava por vir. Mas os concertos são espetaculares, especialmente Il Favorito, com seu movimento lento que conforta e embala qualquer coração.

O segundo disco é assim um spin-off e é bom também. Quatro concertos reconstruídos (algumas páginas dos originais estavam faltando).

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Le Passioni dell’Uomo / Concertos para Violino

Disco 1

Concerto para Violino em mi menor, RV 277 “Il Favorito”

  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro

Concerto para Violino em ré maior, RV 234 “L’Inquietudine”

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Concerto para Violino em mi maior, RV271 ‘L’Amoroso’

  1. Allegro
  2. Cantabile
  3. Allegro

Concerto para Violino, cordas e baixo contínuo em dó menor, RV 199 “Il Sospetto”

  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro

Concerto em si menor, RV 387 ‘Per Signora Anna Maria’

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Concerto para Violino em dó menor, RV 761 ‘Amato Bene’

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Disco 2

Concerto para Violino e cordas em si menor, RV 378R

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Concerto para Violino e cordas em sol menor, RV 320

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro non molto

Concerto para Violino e cordas em si bemol maior, RV 432R (originalmente para Flauta)

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro non molto

Concerto para Violino e cordas em sol menor, RV 322

  1. Allegro non molto
  2. Largo
  3. Allegro

La Magnifica Comunità

Enrico Casazza, Violino e regência

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MP3 | 320 KBPS | 239 MB

Enrico Casazza

Veja o que disse do disco Lindsay Kemp, da Gramophone: This is an attractive and expansive Vivaldi, at ease with himself it seems, and able to express delicate shades of emotion – can there be a sweeter opening to a Baroque concerto than that of L’amoroso?

Mike, na Amazon: Un’interpretazione superlativa dei concerti per violino vivaldiani, molti dei quali con eponimo e in modo minore (primo cd) altri (secondo cd) inediti in quanto ricostruzioni da frammenti isolati. […]  Anche sotto il profilo tecnico nulla si può eccepire in un doppio cd da non lasciarsi sfuggire.

Aproveite! Non lasciarsi sfuggire!

René Denon

Grande Canal, Venezia

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Antônio Vivaldi (1678-1741): 8 Concerti Solenni – First Recording

Vivaldi (1678 – 1741) · ∾ · Avanti L’Opera e Concerti · ∾ · L’Arte Dell’Arco ∞ Christopher Hogwood ֍

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Vivaldi

Sinfonias de Óperas e Concertos

L’Arte Dell’Arco

Christopher Hogwood

(Frederico Guglielmo)

 

Christopher Hogwood foi o diretor da Academy of Ancient Musik e no auge do movimento HIP gravou uma imensidão de discos regendo esta orquestra, acompanhando diversos solistas, para o selo L’Oiseau Lyre, que se tornou um ramo da DECCA, dirigido por Peter Wadland e dedicado à música antiga, barroca e clássica.

Notoriamente eles gravaram as sinfonias de Beethoven e Mozart, algumas de Haydn. Com Christoph Coin deixou alguns lindos discos, alguns destes de Vivaldi, assim como também de outros mestres. Gosto especialmente da gravação das Suítes Orquestrais de Bach.

Conforme a onda HIP foi se arrefecendo, Hogwood interagiu com outras orquestras, inclusive convencionais. Assim, não foi surpresa ver seu nome em um disco de outro selo, regendo outra orquestra que não a AAM, mas mesmo assim, chamou-me a atenção. Como gosto bastante de seus discos de Vivaldi, tratei logo de investigar este aqui. Temos aqui uma coleção de peças que Vivaldi usava na abertura de suas óperas, mas não são aberturas no mesmo sentido que as aberturas de óperas de Mozart ou Rossini. São mesmo concertos, na maioria com três movimentos e várias combinações de instrumentos, inclusive instrumentos de sopros. A crítica na Gramophone nos dá mais algumas poucas informações:

A maioria das peças foram compostas para cordas, mas a revigorante Abertura de Bajazet, o cara que foi conquistado por Tarmelano, encampa um ressonante par de trompas, enquanto oboés se destacam proeminentemente na abertura da primeira ópera de Vivaldi, Ottone in Villa. Vivaldi sabia usar o artifício de emprestar de suas próprias obras e temos um pouquinho disto aqui. Notavelmente em Dorilla in Tempe, onde ele cita o primeiro movimento da ‘Primavera’, das Quatro Estações, e L’Olimpiade, que no seu último movimento, ele empresta material de ‘Ut collocet’, do Laudate pueri (RV 601), provavelmente escrito dois anos antes.

Federico Guglielmo

A contracapa nos diz que Federico Guglielmo é figura importante no projeto que ele idealizou e no papel que desempenhou na preparação da orquestra. De qualquer forma, os esforços conjuntos funcionaram e o disco é um primor.

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Il Bajazet – Sinfonia em fá maior, RV 703

  1. Allegro (I)
  2. Andante molto (II)
  3. Allegro (III)

L’Olimpiade – Sinfonia em dó maior, RV725

  1. Allegro (I)
  2. Adagio – Presto – Adagio (II)
  3. Allegro (III)
  4. Allegro molto con l’arco attacco (IV)

La Verità in cimento – Sinfonia em sol maior, RV 739

  1. Allegro (I)
  2. Andante (II)
  3. Allegro, e forte (III)

Concerto para Violino em dó menor, RV 761  ‘Amato bene’

  1. Allegro (I)
  2. Largo (II)
  3. Allegro (III)

Ottone in Villa – Sinfonia em dó maior, RV 729

  1. Allegro (I)
  2. Larghetto (II)

Concerto em fá maior, RV 571

  1. Allegro (I)
  2. Largo (II)
  3. Allegro (III)

Dorilla in Tempe – Sinfonia em dó maior, RV 709

  1. (I) (sem indicação de tempo)
  2. Andante (II)
  3. Allegro (III)

Il Farnace

  1. Sinfonia em dó maior, RV 711

Sinfonia em sol maior, RV 149

  1. Allegro molto (I)
  2. Andante (II)
  3. Allegro (III)

Concerto em ré menor, RV 128

  1. Allegro non molto (I)
  2. Largo (II)
  3. Allegro (III)

Il Giustino – Sinfonia em dó maior, RV 717

  1. (I) (sem indicação de tempo)
  2. Andante (II)
  3. Allegro (III)

Christopher Hogwood

L’Arte Dell’Arco

O projeto foi planejado e a orquestra ensaiada por Federico Guglielmo

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MP3 | 320 KBPS | 158 MB

Hogwood

Para nosso ‘Momento Babel’: Crítica na Amazon: This is why Hogwood will be sorely missed. Vibrant, dynamic pieces and performances – if you don’t know Viv’s operatic overtures, snap this gem up.

Outra: Dirigenten und Liebhaber barocker Instrumente, wie sie das L’ARTE DELL’ARCO besitzt, sind bravourös dargestellt. Als Hilfsmittel gegen malade Stimmungen ist diese CD sehr zu empfehlen!

Realmente, este CD é altamente recomendado contra monotonia! Aproveite!

René Denon

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Vivaldi – Double Concertos .:. The Academy of Ancient Music – Christopher Hogwood – 1978

Antonio Vivaldi (1678-1741): As Quatro Estações / Il Grosso Mogul / Il Riposo / L’Amoroso (Podger)

Antonio Vivaldi (1678-1741): As Quatro Estações / Il Grosso Mogul / Il Riposo / L’Amoroso (Podger)

Apesar do que esta coleção gravada sugere, poucas obras instrumentais de Vivaldi têm títulos programáticos. Il Riposo e L’amoroso são exemplos dessas exceções e foram escritos no reluzente tom mi maior. O caso de Il Grosso Mogul é mais estranho. Parece não haver ligação conhecida entre Vivaldi e a corte indiana do Grand Mughal, Akbar. O extremo virtuosismo exigido pelo solista nos movimentos externos, bem como as longas e complexas cadências, sugerem uma função teatral. Talvez Vivaldi o tenha apresentado como um “concerto de teatro” como parte de uma trama de ópera ambientada na Índia.

Esta versão de As Quatro Estações de Rachel Podger foi gravada em 2018, quando ela completou 50 anos, acompanhada por seu supergrupo Brecon Baroque. A fluência virtuosa e serena de Podger, maravilhosamente apoiada por seus colegas — falo especialmente dos violinistas Johannes Pramsohler e Sabine Stoffer –, é algo. Mas é uma versão muito inglesa e particular. Também é uma bela gravação, cheia de originalidade e classe, mas ainda fico fácil fácil com o melhor: Carmignola.

Antonio Vivaldi (1678-1741): As Quatro Estações / Il Grosso Mogul / Il Riposo / L’Amoroso (Podger)

Le Quattro Stagioni
Concerto No. 1 La Primavera – Spring Op. 8 No. 1 RV 269
1 Allegro 3:18
2 Largo E Pianissimo 2:41
3 Allegro 3:40

Concerto No. 2 L’Estate – Summer Op. 8 No. 2 RV 315
4 Allegro Mà Non Molto 5:11
5 Adagio 2:00
6 Presto 2:43

Concerto No. 3 L’Autunno – Autumn Op. 8 No. 3 RV 293
7 Allegro 5:10
8 Adagio Molto 2:21
9 Allegro 3:03

Concerto No. 4 L’Inverno – Winter Op. 8 No. 4 RV 297
10 Allegro Non Molto 3:17
11 Largo 2:16
12 Allegro 3:25

Il Riposo Per Il S.S. Natale RV 270
13 Allegro 4:08
14 Adagio 1:06
15 Allegro 2:15

Concerto L’Amoroso RV 271
16 Allegro 4:26
17 Cantabile 2:30
18 Allegro 3:23

Concerto Il Grosso Mogul RV 208
19 Allegro 5:32
20 Grave – Recitativo 2:53
21 Allegro 8:39

Brecon Baroque:
‎Harpsichord – Marcin Świątkiewicz
Theorbo – Daniele Caminiti
Viola – Jane Rogers (2)
Violin – Johannes Pramsohler, Sabine Stoffer
Violoncello – Alison McGillivray
Violone – Jan Spencer

Violin, Directed By – Rachel Podger

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PQP

Extra Time – Música Barroca – La Serenissima & Adrian Chandler

Extra Time – Música Barroca – La Serenissima & Adrian Chandler

Albinoni · Vivaldi

Brescianello · Matteis

Concertos · Sinfonia

Ballo & Balletto

La Serenissima & Adrian Chandler

 

Adrian Chandler e sua maravilhosa banda – La Serenissima – tem produzido alguns álbuns de música barroca que se destacam pela excelência musical, mas também por sair da rotina da escolha de repertório e pelos títulos. Já postamos alguns deles aqui, mais notoriamente ‘The Italian Job’, que reúne música de vários mestres do barroco italiano, maiores e menores.

Signore Chandler

Pois ele volta aqui com força total em um álbum que traz na capa o vestiário de um time de futebol cuja escalação enche os olhos de qualquer cartoleiro da música barroca. Vivaldi entra com a camisa 7. Não poderia pensar em melhor ponta esquerda!

Este novo projeto (o lançamento do disco é recente) surgiu de obras previamente escolhidas para projetos anteriores e que por esta ou aquela razão acabaram ficando de fora. Assim a propriedade do nome do álbum – Extra Time – nossa tradicional ‘Prorrogação’. E cada golaço fazem estes nossos compositores. Se bem que o Albinoni atua sob os arcos, como diriam os patrícios. Mas ouvindo sua Sinfonia com trompetes e oboés, diria que o Tadeu diria lá no Fantástico – Albinoni, como um gato… impediu o gol que era certo.

Enquanto Albinoni e Vivaldi são nomes bastante conhecidos dos amantes do barroco, os outros dois titulares do time são Giuseppe Antonio Brescianello e Nicola Matteis. Sobre o Nicola já demos informações em uma antiga postagem, que você pode revisitar clicando aqui. Italiano, atuou principalmente em Londres. Foi um excepcional violinista. Segundo Roger North, seria o reserva oficial de Arcangelo Corelli, titular de qualquer seleção.

Brescianello nasceu em Bologna (La Dotta, La Grassa, La Rossa!) mas há registros de suas atuações como músico e compositor em cortes e cidades que hoje se encontram na Alemanha.

De qualquer forma, temos um disco repleto de ótimas peças do repertório barroco que se alternam entre tradicionais concertos para violino e cordas e música para outras ocasiões, envolvendo trompetes, oboés e tímpanos. Viva o Barroco!

Tomaso Albinoni (1671 – 1751)

Sinfonia de ‘La Statira’ para 2 Trompetes, 2 Oboés, Cordass & Continuo

  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro

Antonio Vivaldi (1678 – 1740)

Concerto per la Solennità di S. Lorenzo para Violino, Cordas & Continuo em fá maior, RV 286

  1. Largo molto e spiccato
  2. Andante molto
  3. Largo
  4. Allegro non molto

Giuseppe Antonio Brescianello (1690 – 1758)

Concerto para Violino, Cordas & Continuo em sol maior, Bre 9

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Nicola Matteis (c. 1670 – c. 1690)

Balletto di Cavalieri Romani, Spagnuoli, e Africani do Ato III de ‘Scipione nelle Spagne’ (Antonio Caldara) para 4 Trompetes, Timpani, 2 Oboés, Fagote, Cordas & Continuo em dó maior

  1. Balletto

Antonio Vivaldi (1678 – 1740)

Concerto per Sua Maestà Cattolica Cesarea para Violino, Cordas & Continuo em dó maior, RV 171

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro non molto

Concerto para Violino, Cordas & Continuo em si bemol maior, RV 365

  1. Allegro poco
  2. Largo
  3. Allegro

Nicola Matteis (c. 1670 – c. 1690)

Ballo do Ato III de ‘Cajo Marzio Coriolano’ para 4 Trompetes, Timpani, 2 Oboés, Fagote, Cordas & Continuo em dó maior

  1. Preludio
  2. Entrèe
  3. Chiaconne
  4. Gigue
  5. Tempo di Minuet
  6. Loure
  7. Tempo di Minuet

La Serenissima

Adrian Chandler

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MP3 | 320 KBPS | 167 MB

Momento ‘I adore my English teacher’: The entire repertoire of La Serenissima is edited by director Adrian Chandler from manuscript or contemporary printed sources, a testament to its vision to enrich life by sharing its passion for Italian baroque music.

A explicação do nome da banda…

Aproveite!

René Denon

Música Barroca de Câmera com Bandolins – Artemandolino

Música Barroca de Câmera com Bandolins – Artemandolino

dall’Abaco · Arrigoni

Castello · Matteis · Weiss

Vivaldi · Fasch

Uccellini

Artemandoline

 

Em abril de 2019 éramos felizes sem o saber e eu postei um álbum maravilhoso – uma coletânea de peças barrocas interpretadas pelo Palladian Ensemble, com o cativante nome An Excess of Pleasure. Duas faixas daquele álbum me chamaram demais a atenção – Aria sopra la Bergamasca, de Marco Uccellini, e uma Ayre de Nicola Matteis chamada Diverse bizzarie sopra la Vecchia Sarabanda o pur Ciaccona.

Pois não foi com pouco espanto que reencontrei as duas peças neste álbum da postagem, aqui com outras plumas, interpretadas por um conjunto de bandolins. Em italiano, mandolinos. Como gostei do disco todo, presto postei-o.

Bandolineros…

A palavra mandola surgiu pela primeira vez como referência a um instrumento musical nas descrições do casamento de Ferdinando de Medici e Christiane of Lorraine, em Florença. O grande construtor de instrumentos Stradivarius definiu mandola como um instrumento de tamanho médio com o tampo em forma de uma amêndoa, um tipo de alaúde, e usou a palavra mandolino para descrever o mesmo instrumento em tamanho menor. Outras denominações são leutino e armandolino.

A esta altura você deve estar impressionado com minha erudição e perguntando-se como o René sabe de tudo isto? Bom, revelo o segredo: li no livreto que acompanha o arquivo de músicas…

Além das lindas peças de Uccellini e Matteis, temos um concertinho de Vivaldi, sonatas de Evaristo Felice dall’Abaco, Carlo Arrigoni e Dario Castello, Domenico Scarlatti e duas peças dos teutônicos John Sigismund Weiss e Johann Friedrich Fasch. John Sigismund era irmão de Silvius Leopold Weiss e de Jiuliana Margaretha, filhos de Johann Jacob Weiss. Todos grandes alaudistas. Silvius Leopold era amigo de Wilhelm Friedemann Bach e conheceu Johann Sebastian por ele.

O disco é uma festa de sonoridades agradabilíssimas, com produção impecável e variação suficiente nos andamentos das peças. Prepare-se para uma hora de grandes prazeres…

Uccellini

Evaristo Felice dall’Abaco (1675 – 1742)

Concerto a più instrumenti Op. V. 6

  1. Allegro
  2. Aria cantabile
  3. Ciacona alegro spiccato – Rondeau
  4. Allegro

Carlo Arrigoni (1697 – 1744)

Sonata per mandolino basso

  1. Preludio
  2. Allegro
  3. Adagio
  4. Allegro

Dario Castello (Veneza, século 17)

Sonata seconda a soprano solo

  1. Sonata

Nicola Matteis (1670 – 1749)

Ayr

  1. Diverse bizzarie sopra la Vecchia Sarabanda o pur Ciaccona

Domenico Scarlatti (1685 – 1757)

Sonata K. 89

  1. Allegro
  2. Grave
  3. Allegro

John Sigismund Weiss (c1690 – 1737)

Concerto em ré minore

  1. Concerto

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Concerto da ripieno in do maggiore

  1. Allegro
  2. Andante
  3. Ciacona

Johann Friedrich Fasch (1688 – 1758)

Sonata d-moll

  1. Largo
  2. Allegro
  3. Largo
  4. Allegro

Marco Uccellini (1603 – 1680)

La Bergamasca

  1. Aria sopra la Bergamasca

ArteMandoline

Ensemble baroque

Juan Carlos Muñoz, mandoline & mandole baroque

Mari Fe Pavón, mandoline baroque

Alla Tolkacheva, mandoline & mandole baoque

Manuel Muñoz, guitare baroque & luth renaissance

Jean-Daniel Haro, viola de gambe & violone

Jean-Christophe Leclère, clavecin

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Artemandoline dando uma palhinha para o pessoal do PQP Bach Corp. e convidados, pouco antes da pandemia…

Na contracapa do álbum podemos ler muitas loas ao conjunto… Their playing is expressive, their dinamics extremely flexible, the suppleness of their phrasing inpregnated with warmth and generosity, and their virtuosityis extraordinary.

Depois diga-me você…

Aproveite… e cuide-se!

René Denon

Classical Music For Dummies – The essentials – vol. 5/50 – The Baroque (c.1600 to 1750)


“Música Clássica para Leigos” (“Classical Music For Dummies”) é uma série de lançamentos projetados pela Deutsche Grammophon para oferecer aos  leigos recém-chegados uma introdução perfeita ao mundo da música clássica.

A série é composta por 50 CDs de música clássica dedicados a diferentes compositores, maestros, pianistas, violinistas e cantores, a maioria contratados ou ex-contratados pela gravadora.

Baroque – The Essencials

Música barroca é toda música ocidental correlacionada com a época cultural homônima na Europa, que vai desde o surgimento da ópera por Claudio Monteverdi no século XVII, até a morte de Johann Sebastian Bach, em 1750.

Trata-se de uma das épocas musicais de maior extensão, fecunda, revolucionária e importante da música ocidental, e provavelmente também a mais influente. As características mais importantes são o uso do baixo contínuo, do desejo e da harmonia tonal, em oposição aos modos gregorianos até então vigente. Na realidade, trata-se do aproveitamento de dois modos: o modo jônico (modo “maior”) e o modo eólio (modo “menor”). Essa era seguiu a era da música renascentista e foi seguida, por sua vez, pela era clássica. A música barroca constitui uma parte importante do cânone “clássico”, e agora é amplamente estudada, executada e ouvida. 

Do Período Barroco na música surgiu o desenvolvimento tonal, como os tons dissonantes por dentro das escalas diatônicas como fundação para as modulações dentro de uma mesma peça musical; enquanto em períodos anteriores, usava-se um único modo para uma composição inteira causando um fluir incidentalmente consonante e homogêneo da polifonia.

Durante a música barroca, os compositores e intérpretes usaram ornamentação musical mais elaboradas e ao máximo, nunca usada tanto antes ou mais tarde noutros períodos, para elaborar suas ideias; fizeram mudanças indispensáveis na notação musical, e desenvolveram técnicas novas instrumentais, assim como novos instrumentos. A música, no Barroco, expandiu em tamanho, variedade e complexidade de performance instrumental da época, além de também estabelecer inúmeras formas musicais novas. Inúmeros termos e conceitos deste Período ainda são usados até hoje.

Os principais compositores da era barroca incluem Johann Sebastian Bach, Antonio Vivaldi, George Frideric Handel, Monteverdi, Scarlatti, Alessandro Scarlatti, Purcell, Georg Philipp Telemann, Jean-Baptiste Lully, Jean-Philippe Rameau, Jean-Baptiste Lully, Tomaso Albinoni, François Couperin, Giuseppe Tartini, Heinrich Schutz, Giovanni Battista Pergolesi, Buxtehude e Johann Pachelbel.

Baroque – Essentials

Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
01. Solomon, HWV 67-Arrival Of The Queen Of Sheba
Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
02. Concerto For Violin And Strings In E Major, Op.8, No.1, RV 269 “La Primavera”-1. Allegro
Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685-1750)
03. Brandenburg Concerto No.3 In G Major, BWV 1048-1. (Allegro)
Johann Pachelbel (Alemanha, 1653-1706)
04. Canon in D, P.37
Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685-1750)
05. Suite No.2 in B minor, BWV 1067-7. Badinerie
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
06. Serse / Act 1 HWV40-“Ombra mai fu”
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
07. Vespro della Beata Vergine, SV 206-1. Domine ad adiuvandum a 6
Louis-Claude Daquin (França, 1694-1772)
08. Premier livre de pieces de clavecin / Troisième Suite-16. Le coucou
Henry Purcell (Inglaterra, 1659-1695)
09. Come, Ye Sons Of Art Away, Z. 323-3. Sound The Trumpet, Sound
Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
10. Gloria In D Major, RV 589-1. Gloria in excelsis Deo
Tomaso Albinoni (Itália, 1671 – 1750)
11. Adagio For Strings And Organ In G minor
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
12. Messiah, HWV 56 / Pt. 2-“Hallelujah”
Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685-1750)
13. Suite No.3 in D, BWV 1068-2. Air
Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
14. Concerto For Violin And Strings In F Minor, Op.8, No.4, RV 297 “L’inverno”-1. Allegro non molto
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
15. Music For The Royal Fireworks: Suite HWV 351-4. La Réjouissance
Georg Philipp Telemann (Alemanha, 1681-1767)
16. Tafelmusik-Banquet Music In 3 Parts / Production 1-1. Ouverture-Suite In E Minor-6. Air. Un peu vivement
Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685-1750)
17. Herz und Mund und Tat und Leben, Cantata BWV 147-Arr. Guillermo Figueroa-10. Jesu, Joy Of Man’s Desiring
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
18. 6 Concerts transcrits en sextuor / 6e concert-1. La poule (Live)
Giovanni Battista Pergolesi (Iesi, 1710-Pozzuoli, 1736)
19. Stabat Mater, P. 77-1. Stabat Mater
Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764)
20. Hippolyte et Aricie-Overture
Domenico Scarlatti (Nápolis, 1685 – Espanha, 1757)
21. Sonata In E, K.380
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
22. Zadok The Priest, HWV 258
Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685-1750)
23. Christmas Oratorio, BWV 248 / Part Two-For The Second Day Of Christmas-No.10 Sinfonia
Arcangelo Corelli (Italia, 1653-1713)
24. Concerto grosso In G Minor, Op.6, No.8, MC 6.8 “Fatto per la Notte di Natale”-3. Adagio-Allegro-Adagio
Gregorio Allegri (Itália, 1582-1652)
25. Miserere

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Palhinha – 06. Serse / Act 1 HWV40-“Ombra mai fu”, com Andreas Scholl.

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Boa audição!

 

 

 

 

Avicenna

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sanguineus and Melancholicus Sonatas (+Telemann, Vivaldi, Boismortier e J.B. Bach)

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sanguineus and Melancholicus Sonatas (+Telemann, Vivaldi, Boismortier e J.B. Bach)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um baita CD deste originalíssimo compositor irmão de PQP Bach por parte de pai. Ouçam as faixas 5 e 6 me digam se aquilo não é um passo para o futuro. E, curiosidade, ainda temos aqui uma jovem Rachel Podger. Com apenas 19 anos, ela fazia parte deste excelente grupo chamado Florilegium como uma de suas fundadoras.

O que me fascina na ainda bastante misteriosa música de câmara de CPE Bach é sua maneira única de combinar uma marca muito digna de seriedade e uma concentração e originalidade muitas vezes perturbadora pelas surpresas nos momentos dramáticos, tudo isso sem perder o foco na simetria e na organização formal. Ele foi um mestre na arte das modulações estranhas. As tonalidades se modificam de uma forma realmente diferente do habitual. E eu adoro isso!

Carl Philipp Emanuel Bach foi o segundo filho de Johann Sebastian Bach e Maria Barbara Bach. Seu talento se manifestou já na infância, recebendo completa e esmerada educação musical de seu pai, mas inicialmente tencionava dedicar-se profissionalmente ao Direito, estudando na Universidade de Leipzig e na Universidade de Frankfurt. Para nossa sorte, seus planos deram errado. Ao terminar o curso em 1738 foi empregado pelo rei Frederico II da Prússia como cravista, para quem trabalharia pelos trinta anos seguintes… Em 1768 sucedeu seu padrinho, Georg Philipp Telemann, na posição de kantor do Johanneum de Hamburgo, uma escola latina, bem como tornou-se diretor de música municipal, responsável pela música das cinco principais igrejas da cidade e pela ornamentação de cerimônias cívicas, onde permaneceria ativo até sua morte em 1788. Foi um grande dinamizador do ambiente musical de Hamburgo, além de ligar-se a importantes figuras da literatura e da filosofia, participando de clubes e sociedades de debates. Deixou obra volumosa, com mais de 750 composições entre peças para teclado solo, concertos, sinfonias, música sacra, música de câmara e lieder.

Obs.: há um problema na faixa 14 (Telemann), mas não tenho como corrigir. Se alguém puder mandar uma versão com o CD completo em mp3 de 320, por favor.

Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788): Sanguineus and Melancholicus Sonatas (+Telemann, Vivaldi, Boismortier e J.B. Bach)

Quartet In D Major Wq 94 (1788)
Composed By – C.P.E. Bach*
1 Allegretto 5:19
2 Sehr Langsam Und Ausgehalten 4:33
3 Allegro Di Molto 4:48

4 Larghetto From Sonata In G Minor Wq 88 (1759)
Composed By – C.P.E. Bach*
6:10

Sonata In C Minor ‘Sanguineus And Melancholicus’ Wq 161 Nr.4 (1749)
Composed By – C.P.E. Bach*
5 Allegretto-Presto 5:02
6 Adagio 4:00
7 Allegro 6:22

Sonata In A Minor Wq 132 (1747)
Composed By – C.P.E. Bach*
8 Poco Adagio 4:09
9 Allegro 3:16
10 Allegro 2:52

Trio Sonata In C Major Wq 147 (1731)
Composed By – C.P.E. Bach*
11 Allegro 3:53
12 Adagio 5:04
13 Allegro 3:00

14 Allegro
Composed By – Telemann*

15 Allegro From Sonata In G Minor Opus 34
Composed By – Boismortier*

16 Allegro From Concerto In G Minor RV 107
Composed By – Vivaldi*

17 La Joye From Ouverture In D Major
Composed By – J.B Bach*

Florilegium:
Cello – Daniel Yeadon
Flute – Ashley Solomon
Harpsichord – Neal Peres Da Costa
Violin – Lucy Russell, Rachel Podger

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Pieter de Jode (1570-1634), depois de Maerten de Vos: Os Quatro Temperamentos (1590-1632)

PQP

Bach (1685-1750): Concertos para Piano & Vivaldi (1678-1741): Concertos para Violoncelo – Alexander Zagorinsky, violoncelo & Einar Steen-Nøkleberg, piano

Bach (1685-1750): Concertos para Piano & Vivaldi (1678-1741): Concertos para Violoncelo – Alexander Zagorinsky, violoncelo & Einar Steen-Nøkleberg, piano

Bach & Vivaldi

Concertos para Piano e

Concertos para Violoncelo

Alexander Zagorinsky, violoncelo

Einar Steen-Nøkleberg, piano

 

Alexander toca violoncelo, Einar toca piano. Alexander é russo e estudou no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. De uma geração anterior, Einar é norueguês e possivelmente um dos músicos mais notórios da Noruega. Gravou toda a obra para piano de Grieg e é jurado em muitos concursos de piano.

Estes dois músicos se encontraram pela primeira vez em 2002 em um concerto dedicado à Grieg na Academia Russa de Música. Com apenas uma oportunidade para ensaiar, pois encontraram-se apenas na véspera do concerto, fizeram uma apresentação que convenceu as pessoas que já tocavam juntos há muito tempo. Desde então passaram a colaborar, tocando e gravando juntos em várias ocasiões.

Alexander e Einar

Neste disco, gravado em 2018, apresentam-se alternadamente como solistas de concertos para piano, de Bach, e para violoncelo, de Vivaldi. Eles são acompanhados por uma orquestra de 18 membros, todos professores.

Se você é do tipo purista, que prefere instrumentos originais, aconselho que leve seu ‘mouse’ para outras postagens. Mas se resta uma alma que gosta de boa música em você, não se faça de rogado e clique sem dó! É um grande disco.

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

Concerto para Piano No. 1 em ré menor, BWV 1052

  1. Allegro
  2. Adagio
  3. Allegro

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Concerto para Violoncelo em lá menor, RV 422

  1. Allegro
  2. Largo cantabile
  3. Allegro

Johann Sebastian Bach

Concerto para Piano No. 4 em lá maior, BWV 1055

  1. Allegro
  2. Larghetto
  3. Allegro ma non tanto

Antonio Vivaldi

Concerto para Violoncelo em sol maior, RV 413

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Johann Sebastian Bach

Concerto para Piano No. 5 em fá menor, BWV 1056

  1. [Allegro]
  2. Largo
  3. Presto

Einar Steen-Nøkleberg, piano

Alexander Zagorinsky, violoncelo

The Chamber Orchestra of the Vologda Philharmonic Society

Alexander Loskutov, regente

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MP3 | 320 KBPS | 155 MB

A única crítica deste álbum que consegui localizar termina assim: ‘Eu gostei imensamente deste CD, que merece muito sucesso. Ele deveria ser ouvido pelos amantes de música barroca que insistem em “instrumentos de época”. Eu garanto que se Bach e Vivaldi pudessem ouvir suas músicas tocadas tão esplendidamente, eles ficariam encantados’.

Eu certamente fiquei! Aproveite!

René Denon

Rosso – Italian Baroque Arias with Patricia Petibon – Venice Baroque Orchestra, dir. Andrea Marconi – 2010

   Rosso – Italian Baroque Arias

Patricia Petibon – soprano

Venice Baroque Orchestra
dir. Andrea Marconi

2010

 

Rosso, a coleção de árias de ópera barroca italiana da soprano Patricia Petibon, pode muito bem ser um dos recitais vocais barrocos mais divertidos que um ouvinte provavelmente encontrará, porque Petibon está obviamente tendo o momento de sua vida. As árias, algumas raridades familiares e genuínas, de óperas e oratórios de Handel, Vivaldi, Alessandro Scarlatti, Stradella, Porpora e Sartorio, expressam uma ampla gama de emoções, incluindo tristeza, delícia e maravilha, insinuações sedutoras e raiva explosiva.

Petibon, uma atriz cantora espetacular, se joga neles com um abandono tão inconsciente e com uma percepção interpretativa que o ouvinte, mesmo sem olhar para os textos, fica sem dúvida sobre os estados emocionais específicos, às vezes em evolução, dos personagens. Os puristas podem se ofender com as extremidades de suas interpretações, que usam suspiros, gritos, gritos e sussurros para transmitir a extremidade dos estados emocionais dos personagens, mas sua honestidade e franqueza expressivas são indiscutíveis.

A voz luminosa e lustrosa de Petibon e sua técnica impecável e um virtuosismo ágil devem dissipar as suspeitas de que ela recorra a extremos dramáticos para cobrir qualquer déficit vocal. Cada faixa é uma maravilha de profundidade interpretativa e vocalismo da mais alta ordem, mas o lamento de Alcina “Ah! Mio cor!” é especialmente deslumbrante; para aumentar a intensidade do desespero de Alcina, Petibon transpõe algumas passagens por uma oitava para a estratosfera e outras por uma oitava em uma faixa solidamente baritonal, produzindo efeitos impressionantes. No “Quando voglio“, de Cleópatra, do Sartorio de Giulio Cesare em Egito, Petibon cria um feitiço de sensualidade irresistível e divertida. O “Caldo sangue” de Scarlatti, de Ismaele, expõe a límpida pureza de sua voz; o fraseado sem costura e aveludado; e a sensibilidade de seus instintos dramáticos em exibição total.

Andrea Marcon lidera a Orquestra Barroca de Veneza em realizações excepcionalmente atenciosas e inventivas das partituras. O som limpo, presente e bem equilibrado da Deutsche Grammophon fornece um ambiente ideal para a clareza primitiva das performances. O recital da Petibon estabelece um alto padrão para a apresentação barroca e deve agradar aos fãs de música da época e de cantos notáveis.( ex-encarte)

Rosso – Italian Baroque Arias
Antonio Sartorio (Itália, 1630 – 1680)
01. Giulio Cesare in Egitto – Quando voglio
Antonio Alessandro Boncompagno Stradella, (Itália, 1643 – 1682)
02. Giovanni Battista – Queste lagrime e sospiri
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
03. Alcina / Act 1 – Tornami a vagheggiar
04. Rinaldo, HWV 7a / Act 2 – “Lascia ch’io pianga”
05. Ariodante  HWV 33 / Act 1 – “Volate, amori”
06. Giulio Cesare / Act 3 – “Piangerò la sorte mia”
Alessandro Scarlatti (Itália, 1660 – 1725)
07. La Griselda / Act 3 / Scene 3 – Se il mio dolor t’offende
Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759)
08. Alcina / Act 2 – Ah, mio cor
09. Ariodante, HWV 33 / Act 1 – Neghittosi, or voi che fate
Nicola Antonio Giacinto Porpora (Nápoles, 1686 – Nápoles, 1768)
10. Lucio Papirio / Act 1 – Morte amara
Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
11. L’Olimpiade, RV 725/ Act 2 Scene 5 – Siam navi all’onde
Antonio Sartorio (Itália, 1630 – 1680)
12. L’Orfeo – Orfeo, tu dormi 
Benedetto Marcello (Veneza, 1686 – Bréscia, 1739)
13. Arianna – Come mai puoi vedermi piangere
Alessandro Scarlatti (Itália, 1660 – 1725)
14. Il Sedecia, Rè di Gerusalemme – Caldo sangue

Para degustar:

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Boa audição!

 

 

 

 

Avicenna

Corelli / Marais / Scarlatti / Vivaldi / CPE Bach / Geminiani: Variações sobre La Folia

Corelli / Marais / Scarlatti / Vivaldi / CPE Bach / Geminiani: Variações sobre La Folia

IM-PER-DÍ-VEL !!!

E aqui termina esta coleção de Hyperion, gravada pelo Purcell Quartet e Purcell Band, dedicada aos trabalhos de diversos compositores que escreveram variações sobre o famoso tema português. Postamos os seis CDs nos últimos seis dias. No disco deste post estão as seis Folias e apenas elas. Uma joia! Na verdade, mas de 150 compositores fizeram variações sobre este tema e aqui estão somente alguns dos principais. Acho que as melhores variações são as de Marais, Scarlatti e CPE Bach, mas todo mundo pode discordar.

O tema conhecida como ‘La Folia’ fascinou muitos compositores desde o século XVII. De origem portuguesa, a palavra significa ‘louco’ ou ‘cabeça vazia’ e até a década de 1670 indicava uma dança rápida e barulhenta, na qual os participantes pareciam estar ‘fora de si’. No final do século, uma forma nova, mais lenta, se desenvolveu. Também foi ajustada a estrutura harmônica para formar a simetria perfeita que inspirou Corelli a usá-la na 12ª de suas Sonatas para Violino, Op 5.  Aquela famosa obra inspirou Vivaldi, CPE Bach, Alessandro Scarlatti e outros compositores a escreverem variações sobre ‘La Folia’ — incluindo até Rachmaninov, embora o título ‘Variações sobre um tema de Corelli’ pareça indicar que ele pensasse que a música era do compositor. Bem, o que esperar de Rachmaninov, né?

Este CD reúne obras inspiradas em ‘La Folia’ de seis compositores, começando com a Sonata original de Corelli e finalizando com o arranjo orquestral de Geminiani. As obras de CPE Bach e Scarlatti são para teclado solo. As seis peças foram retiradas da série de CDs da Hyperion que postei nos seis dias anteriores. É só conferir.

Corelli / Marais / Scarlatti / Vivaldi / CPE Bach / Geminiani: Variações sobre La Folia

1 Violin Sonata in D minor ‘La Folia’ Op 5 No 12 [9’58] Arcangelo Corelli (1653-1713)
Elizabeth Wallfisch (violin), Richard Boothby (cello), Robert Woolley (harpsichord)

2 Les Folies d’Espagne [16’23] Marin Marais (1656-1728)
The Purcell Quartet, William Hunt (viola da gamba)

3 Primo e Secondo Libro di Toccate Alessandro Scarlatti (1660-1725)
Toccata No 7: La Folia [13’08]
Robert Woolley (harpsichord)

4 Trio Sonata in D minor ‘Variations on La Folia’ RV63 [9’29] Antonio Vivaldi (1678-1741)
The Purcell Quartet

5 12 Variationen über die Folie d’Espagne H263 Wq118/9 [7’58] Carl Philipp Emanuel Bach (1714-1788)
Robert Woolley (harpsichord)

6 Concerto grosso ‘La Folia’ [10’53] Francesco Geminiani (1687-1762)
The Purcell Quartet, The Purcell Band

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PQP

Antonio Vivaldi (1678-1741): Variações sobre La Folia e Outras Sonatas

Antonio Vivaldi (1678-1741): Variações sobre La Folia e Outras Sonatas

Curioso, este é um disco diferente de Vivaldi, totalmente fora do habitual. Em vez do compositor solar e expansivo, temos um Vivaldi mais concentrado e íntimo. Mas bom, muito bom. As Trio Sonatas (Op. 1) de Antonio Vivaldi são suas obras iniciais, o deslumbrante cartão de visitas do padre vermelho. Por outro lado, são uma homenagem à tradição, em particularmente ao pai de todos: Arcangelo Corelli. Mas existe um porém: Vivaldi faz de fato uma homenagem reverente e sincera ao seu grande antecessor, mas ele faz à sua maneira, isto é, afirmando a novidade de sua arte. O CD é muito bom e a Sonata Op. 1 Nº 12 são as variações compostas pelo mestre sobre La Folia. Nestas, o Quarteto Purcell toca com equilíbrio e segurança. Eles apreciam as sonoridades inerentes à escrita e não têm medo de manda bala, empregando ornamentos de bom gosto. Há muito contraste dinâmico entre as 20 seções curtas e fiquei impressionado com a excelência da interpretação. 

Antonio Vivaldi (1678-1741): Variações sobre La Folia e Outras Sonatas

Trio Sonata In G Minor, RV74
1 Andante 4:04
2 Allegro 2:58
3 Andante 3:18
4 Allegro Assai 1:43

Sonata In C, RV754
5 Preludio (Largo) 2:04
6 Allemanda (Allegro) 3:08
7 Sarabanda (Largo) 2:10
8 Corrente (Allegro) 2:54

9 Trio Sonata In D Minor, RV63 (Op 1 No 12) (Variations On ‘La Folia’) 9:29

Sonata In A Major, RV758
10 Preludio (Largo) 3:00
11 Corrente (Allegro) 2:14
12 Andante 2:02
13 Corrente (Presto) 2:22

Trio Sonata In C Major, RV60
14 Allegro 1:54
15 Allegro – Adagio 1:56
16 Adagio 2:18
17 Allegro 2:48

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PQP

Antonio Vivaldi (1678-1741): Arie d’Opera dal fondo Foà 28 – Sandrine Piau; Paul Agnew; Modo Antiquo Ensemble, Federico Sardelli


Antonio Lucio Vivaldi
Veneza, 1678-Viena, 1741

Sandrine Piau, soprano
Ann Hallenberg, mezzosoprano
Paul Agnew, tenor
Guillemette Laurens, mezzosoprano

Modo Antiquo Ensemble
Federico Maria Sardelli

2005

Um CD de gravações de estreia mundial de músicas que não são ouvidas desde os dias de Vivaldi. O volume 28 da coleção Foà é a coleção pessoal de árias de ópera de Vivaldi e inclui variantes nas árias realizadas nas óperas.

As performances sob a direção elegante de Federico Maria Sardelli, que também contribui com um deslumbrante obbligato na gravação da ária final, são esplêndidas. Sandrine Piau e Ann Hallenberg carregam o maior peso de responsabilidade em árias, muitas das quais exigem pirotecnia vocal e um nível constantemente alto de realização técnica. Vivaldi incluiu apenas quatro árias para tenor em seu ‘kit de viagem’ e todas elas estão incluídas aqui. Paul Agnew enfrenta seus muitos desafios admiravelmente e as duas gravações de La verità in cimento estão entre as melhores peças desta seleção.

Dos quatro excelentes cantores, é Paul Agnew que lida com as coisas mais consistentemente ingratas e … ele negocia tudo com enorme desenvoltura. … A verdadeira maravilha é Sandrine Piau, que não só tem a música mais memorável… mas também mostra uma maneira deliciosamente fresca e uma veia rica de ornamentação eficaz. (extraído da internet)

Arie d’Opera – Modo Antiquo Ensemble
01. La Candace RV 704 – Certo timor ch’ho in petto
02. La Silvia RV 734 – E barbaro quel cor
03. La verita in cimento RV 739 – Mi Fe Reo L’Amor D’Un Figlio
04. RV 749.21 – Zeffiretti che sussurrate
05. La Candace RV 704 – Anima del cor mio
06. La Candace RV 704 – Usignoli che piangete
07. La verita in cimento RV 739 – Quando serve alla ragione
08. La Silvia RV 734 – Quell’augellin
09. La Silvia RV 734 – Mio cor s’io ti credessi
10. Tito Manlio RV 738-A – Dar la morte a te mia vita
11. Tieteberga RV 737 – L’innocenza sfortunata
12. Medea e Giasone RV 749.13 – Se fido rivedrÚ
13. La Silvia RV 734 – Sei tiranna se un ben fedel
14. Tito Manlio RV 738-A – D’improvviso riede il riso
15. La Candace RV 704 – Chi s’oppone a miei voleri
16. La Candace RV 704 – Lo Son Fra L’Onde

Arie d’Opera – Modo Antiquo Ensemble – 2005
Modo Antiquo Ensemble, Federico Maria Sardelli
Sandrine Piau, Ann Hallenberg
Paul Agnew, Guillemette Laurens

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Sandrine deslumbrada com a PQPBach Corp.

 

 

 

 

 

 

 

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Boa audição!

 

 

 

 

Avicenna

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Viola d`Amore

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Viola d`Amore

Não chega a ser um disco de levantar poeira, mas que entra no barracão no Andante do Concerto RV 396, por exemplo. Pois vocês conhecem Vivaldi — o padre vem na banguela e de repente engata a marcha e só vai e a gente acaba feliz. É o que acontece aqui. A Orchestra Of The Age Of Enlightenment, dirigida e solada por Catherine Mackintosh, formam um extraordinário conjunto, sempre competente e feliz, dentro espírito do veneziano.

A viola d’amore é um instrumento musical de cordas friccionadas. Tem 6 ou 7 cordas simpáticas, o que a faz ter de 12 a 14 cordas no total, e foi usado sobretudo no período barroco. É tocada sob o queixo do mesmo modo que o violino. O instrumento foi especialmente popular no final do século XVII, embora um especialista em viola de amor fosse raro, já que era costume um músico profissional tocar uma série de instrumentos, particularmente da família do instrumento principal desse músico. Mais tarde, o instrumento caiu em desuso, com o volume e pujança da família do violino a serem preferidos face à delicadeza e suavidade da família da viola. Todavia, houve interesse renovado pela viola d’amore no século XX: os violistas Henri Casadesus e Paul Hindemith tocaram ambos viola de amor no início do século XX, e o compositor de bandas sonoras Bernard Herrmann fez uso dela em várias obras. De notar que, tal como outros instrumentos da família do violino, a moderna viola d’amore foi alterada em estrutura face à versão do Barroco, sobretudo para suportar a tensão adicional das cordas metálicas. Leoš Janáček planeou usar a viola d’amore no seu quarteto de cordas n.º 2, “Cartas Íntimas”. O uso do instrumento era simbólico, pela natureza da sua relação com Kamila Stösslová, relação essa que inspirou a obra. Porém, a versão com a viola d’amore veio a ser impraticável nos ensaios e Janáček adaptou a obra para uma viola convencional. O bailado Romeu e Julieta de Sergei Prokofiev tem uma viola de amor.

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Viola d`Amore

Concerto In D Major, RV 392 (11:12)
1 Allegro 4:28
2 Largo 3:25
3 Allegro 3:19

Concerto In D Minor, RV 395 (14:02)
4 Allegro 4:20
5 Andante 1:55
6 Allegro 3:47
7 Largo 4:00

Concerto In D Minor, RV 393 (9:39)
8 Allegro 3:35
9 Largo 2:26
10 Allegro 3:38

Concerto In A Minor, RV 397 (10:35)
11 Allegro 3:59
12 Largo 3:11
13 Allegro 3:25

Concerto In D Minor, RV 394 (9:53)
14 Allegro 4:23
15 Largo 1:56
16 Allegro 3:34

Concerto In A Major, RV 396 (10:47)
17 Allegro 3:21
18 Andante 4:03
19 Allegro 3:23

Orchestra – Orchestra Of The Age Of Enlightenment
Viola d’Amore, Soloist, Directed By – Catherine Mackintosh

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PQP

Antonio Vivaldi (1678-1741): 6 Sonatas para Violino, Op. 2, Nos. 1-6

Antonio Vivaldi (1678-1741): 6 Sonatas para Violino, Op. 2, Nos. 1-6

As atraentes Sonatas para Violino Op. 2 de Vivaldi eram extremamente populares em sua época. Foram muito publicadas e rearranjadas para outras combinações de instrumentos. As seis primeiras são apresentados aqui em sua forma original pela excelente Elizabeth Wallfisch, elegantemente apoiada por Richard Tunnicliffe e Malcolm Proud. O disco é bom em razão dos excelentes instrumentistas. Não fiquei muito entusiasmado pelo repertório.

Antonio Vivaldi (1678-1741): 6 Sonatas para Violino, Op. 2, Nos. 1-6

1. Sonata for violin & continuo in G minor, Op. 2/1, RV 27: Preludio: Andante
2. Sonata for violin & continuo in G minor, Op. 2/1, RV 27: Giga: Allegro
3. Sonata for violin & continuo in G minor, Op. 2/1, RV 27: Sarabanda: Largo
4. Sonata for violin & continuo in G minor, Op. 2/1, RV 27: Corrente: Presto

5. Sonata for violin & continuo in A major, Op. 2/2, RV 31: Preludio a capriccio – Presto
6. Sonata for violin & continuo in A major, Op. 2/2, RV 31: Corrente: Allegro
7. Sonata for violin & continuo in A major, Op. 2/2, RV 31: Adagio
8. Sonata for violin & continuo in A major, Op. 2/2, RV 31: Giga: Allegro
9. Sonata for violin & continuo in A major, Op. 2/2, RV 31: Pastorale ad libitum

10. Sonata for violin & continuo in D minor, Op. 2/3, RV 14: Preludio: Andante
11. Sonata for violin & continuo in D minor, Op. 2/3, RV 14: Corrente: Allegro
12. Sonata for violin & continuo in D minor, Op. 2/3, RV 14: Adagio
13. Sonata for violin & continuo in D minor, Op. 2/3, RV 14: Giga: Allegro

14. Sonata for violin & continuo in F major, Op. 2/4, RV 20: Andante
15. Sonata for violin & continuo in F major, Op. 2/4, RV 20: Allemanda: Allegro
16. Sonata for violin & continuo in F major, Op. 2/4, RV 20: Sarabanda: Andante
17. Sonata for violin & continuo in F major, Op. 2/4, RV 20: Corrente: Presto

18. Sonata for violin & continuo in B minor, Op. 2/5, RV 36: Preludio: Andante
19. Sonata for violin & continuo in B minor, Op. 2/5, RV 36: Corrente: Allegro
20. Sonata for violin & continuo in B minor, Op. 2/5, RV 36: Giga: Presto

21. Sonata for violin & continuo in C major, Op. 2/6, RV 1: Preludio: Andante
22. Sonata for violin & continuo in C major, Op. 2/6, RV 1: Allemanda: Presto
23. Sonata for violin & continuo in C major, Op. 2/6, RV 1: Giga: Allegro

Elizabeth Wallfisch (violin)
Richard Tunnicliffe (cello)
Malcolm Proud (harpsichord)

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Elizabeth Wallfisch exibe seu belo sorriso na Sala de Imanência e Transcendência da Sede de Gala da PQP Bach Corporation

PQP

A Família das Cordas: Antonio Vivaldi (1678-1741) – Concertos para viola d’amore – Rachel Barton Pine

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Começamos pelos mais velhos, seguimos pela primogênita vítima de bullying, passamos pelo pequeno notável, pelo robusto e pelo brutamontes.

Terminamos?

Claro que não!

Continuamos nossa minissérie sobre a família das cordas abordando aqueles primos afastados, meio esquecidos, de quem quase nunca se ouve falar e dos quais, apesar de nos parecerem esquisitos, sempre tem quem goste.

viola d’amore já tinha quase saído de voga quando Vivaldi escreveu estes concertos que hoje são o cerne de seu repertório. Suas seis a sete cordas tocadas com o arco, e outras tantas ressonando por simpatia sob elas, garantem-lhe um timbre rico e algo, digamos, anasalado, que foi gradualmente preterido em favor daquele mais brilhante do violino.

Em primeiro plano, as sete cordas principais da viola d'amore, que são tocadas com o arco. Sob elas, as sete cordas que ressoam por simpatia.
Em primeiro plano, as sete cordas principais da viola d’amore, que são tocadas com o arco. Sob elas, as sete cordas que ressoam por simpatia.

A violinista Rachel Barton Pine, uma apaixonada pela viola d’amore, esperou muito tempo para finalmente por suas mãos num desses instrumentos, como conta nessa entrevista (em inglês). Depois de muito estudo, e de breves experimentos com o repertório, que incluíram alguns bis de viola d’amore em recitais dedicados ao violino, ela resolveu estrear com a gravação que ora lhes apresento, lançada no mês passado. A discografia desses concertos de Vivaldi, que já contava com ótimas versões de Fabio Biondi e Catherine Mackintosh, enriqueceu sobremaneira com este CD, particularmente pelo adorável, elegante uso que Pine faz do rubato.

VIVALDI – THE COMPLETE VIOLA D’AMORE CONCERTOS
RACHEL BARTON PINE – ARS ANTIQUA

Antonio Lucio VIVALDI (1678-1741)

Concerto em Ré maior para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 392
01 – Allegro
02 – Largo
03 – Allegro

Concerto em Ré menor para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 393
04 – Allegro
05 – Largo
06 – Allegro

Concerto em Fá maior para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 97
07 – Largo – Allegro
08 – Largo
09 – Allegro

Concerto em Ré menor para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 394
10 – Allegro
11 – Largo
12 – Allegro

Concerto em Ré menor para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 395
13 – Allegro
14 – Andante
15 – Allegro

Concerto em Lá maior para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 396
16 – Allegro
17 – Andante
18 – Allegro

Concerto em Lá menor para viola d’amore, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 397
19 – Vivace
20 – Largo
21 – Allegro

Concerto em Ré menor para viola d’amore, alaúde, orquestra de cordas e baixo-contínuo, RV 540*
22 – Allegro
23 – Largo
24 – Allegro

Rachel Barton Pine, viola d’amore
*Hopkinson Smith
, alaúde
Ars Antiqua

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Vassily Genrikhovich

Rachel e seu instrumento: "amore" antigo.
Rachel e seu instrumento: “amore” antigo.

 

Cazzati / Grossi / Jacchini / Lazzari / Melani / Scarlatti / Stradella / Torelli / Vitali / Vivaldi: Music for Trumpets and Strings from the Italian Baroque

Cazzati / Grossi / Jacchini / Lazzari / Melani / Scarlatti / Stradella / Torelli / Vitali / Vivaldi: Music for Trumpets and Strings from the Italian Baroque

Um excelente disco do tempo em que Alison Balsom ainda não era a grande estrela que é hoje – com total merecimento. Até meados do século XVII, o trompete era essencialmente um instrumento cerimonial, tocado por soldados e atendentes da corte. Era normalmente utilizado em bandas de trompetes e bateria, nas quais fanfarras e músicas populares eram tocadas. No entanto, compositores alemães como Michael Praetorius e Heinrich Schütz começaram a experimentar o uso de trompetes em concertos por volta de 1620, e logo após 1650 os compositores começaram a escrever muitas peças para uma ou duas trombetas com órgão e com cordas e continuo. Este é o repertório que é explorado neste disco. Pensa-se normalmente que as primeiras sonatas da trompete foram escritas em Bolonha. E, com efeito, as primeiras sonatas de trompete impressas foram publicadas em 1665 por Maurizio Cazzati, maestro di capella em San Petronio, em Bolonha. No entanto, existem sonatas para trompete em manuscritos nas bibliotecas do norte da Europa que são mais antigas. Um exemplo disso é a sonata do compositor e cantor romano Alessandro Melani. Ela pode ser encontrada em manuscritos de Uppsala, na Suécia, provavelmente copiada nas décadas de 1680 ou 90, embora uma versão mais curta para uma única trombeta em um manuscrito de Oxford possa remontar à metade do século.

Music for Trumpets and Strings from the Italian Baroque

Sonata a 6 in D major[5’43] Ferdinando Lazzari (1678-1754)
1 Presto e spicco[1’58]
2 Grave[0’35]
3 Canzona[0’59]
4 Grave[0’31]
5 Presto[1’40]

6 Sonata a 4 in G minor ‘La sampiera'[3’36]Maurizio Cazzati (1620-1677)

Sonata a 5 in D major Op 3 No 10[5’29] Andrea Grossi (1680-1690)
7 Vivace[1’11]
8 Adagio[2’06]
9 Grave[0’59]
10 Presto[1’13]

Sonata a 5 in D major[4’08] Giuseppe Maria Jacchini (c1663-1727)
11 Grave – Allegro[1’08]
12 Grave[0’38]
13 Allegro[1’06]
14 Grave – Allegro[1’16]
15 Sonata in A minor ‘La sassatelli’ Op 5 No 10[3’06]Giovanni Vitali (1632-1692)

Sonata a 5 in C major[10’19] Alessandro Melani (1639-1703)
16 Adagio – Allegro[2’01]
17 Allegro[3’14]
18 Canzona – Grave[2’42]
19 Vivace[2’22]
20 Sonata in E minor Op 10 No 17[5’15]Giovanni Legrenzi (1626-1690)

Il barcheggio[6’01] Alessandro Stradella (1639-1682)

21 Sinfonia in D major Movement 1: [Allegro][0’56]
22 Sinfonia in D major Movement 2: Andante[2’13]
23 Sinfonia in D major Movement 3: Allegro ma non troppo[1’16]
24 Sinfonia in D major Movement 4: Allegro[1’36]

Sonata a 5 in D major G7[5’23] Giuseppe Torelli (1658-1709)
25 Grave – Allegro[1’02]
26 Adagio[1’26]
27 Allegro[1’11]
28 Grave – Allegro[1’44]

Sonata a 4 No 1 in F minor[5’46] Alessandro Scarlatti (1660-1725)
29 Grave[0’51]
30 Allegro[1’38]
31 Larghetto[2’09]
32 Allemanda[1’08]

Concerto in C major RV537[6’41] Antonio Vivaldi (1678-1741)
33 Vivace[2’52]
34 Largo[0’33]
35 Allegro[3’16]

Crispian Steele-Perkins (trumpet)
Alison Balsom (trumpet)
The Parley of Instruments

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Vocês pensam que Vermeer não gostava de trompete?

PQP

Vivaldi (1678-1741): Concerti – Orchestra of the Age of Enlightenment

Vivaldi (1678-1741): Concerti – Orchestra of the Age of Enlightenment

 

Antonio Vivaldi

Concertos

 

A combinação de uma orquestra especializada em música barroca ou clássica, tocando sem regente em instrumentos de época, uma coleção magnífica e variada de concertos de Vivaldi, exibindo a criatividade do Padre Vermelho, gera grande expectativa para um excelente álbum. Ao final, você dirá…

A música de Veneza até uma geração antes de Vivaldi concentrava-se na Basílica de São Marco, onde músicos com Monteverdi e Legrenzi deram continuidade à tradição estabelecida por Andrea e Giovanni Gabrieli. Com Vivaldi, a referência passou a ser os orfanatos com suas orquestras formadas pelas órfãs que eram exímias instrumentistas, principalmente o Ospedale della Pietà.

A música que Vivaldi produziu neste ambiente e que organizou em várias coleções que foram publicadas em Amsterdam entre 1711 e 1729, influenciou a música em todos os grandes centros da Europa. Em Paris, em Dresden, onde estava Georg Johann Pisendel, na Corte de Weimar, com o entusiasmado jovem Johann Sebastian Bach, grande admirador de Vivaldi. Também em Londres, Praga e Viena.

Proteo

O disco traz uma coleção que ilustra bem a razão de tal influência. Começa com uma versão expandida do Concerto ‘Il Proteo o sia il mondo al rovescio’, para grande combinação de instrumentos. A alusão ao deus grego se deve a sua capacidade de assumir diferentes formas. Na versão original, os solos para violino e violoncelo são tais que podem ser tocados tanto por um quanto pelo outro solista.

A coleção tem alguns concertos para um instrumento solista. Há um concerto para oboé, um para violoncelo e um para flauta, intitulado ‘La Notte’, que especialmente bonito. Este concerto existe em uma versão para concerto de câmera e foi reescrito nesta forma estendida, para flauta transversa, para fazer parte da coleção publicada como o Opus 10. Além disso, é um típico concerto programático, em seis partes, algumas com títulos como ‘Fantasmi’ e ‘Il sonno’.

Os outros concertos do programa são do tipo ‘multi instrumenti’ ou concerto duplo, como o concerto para duas trompas, RV 539.

O concerto para alaúde e viola d’amore, que encerra o disco, era particularmente caro ao compositor, que gostava da viola d’amore, cujo som aqui é combinado ao do alaúde lindamente.

Enfim, um disco primoroso no qual os membros da orquestra se fazem solistas na medida em que os concertos demandam, com a produção cuidadosa da gravadora Linn, para alegrar os amantes da música barroca, e além!

Antonio Vivaldi (1678-1741)

Concerto em fá maior para duas flautas, dois oboés, violino, violoncelo e cravo – ‘Il Proteo o sia il mondo al rovescio’, RV 572
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro
Concerto em ré menor para oboé e cordas, RV 454
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro
Concerto em ré menor para duas flautas doces, dois oboés, fagote e dois violinos, RV 566
  1. Allegro assai
  2. Largo
  3. Allegro
Concerto em fá maior para duas trompas, RV 539
  1. Allegro
  2. Larghetto
  3. Allegro
Concerto em sol maior para violoncelo, RV 413
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro
Concerto de câmera em sol menor para flauta, oboé, fagote, violino e contínuo, RV 107
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro
Concerto em sol menor para flauta – ‘La Notte’, RV 439
  1. Largo – Allegro – Largo – Allegro
  2. Largo
  3. Allegro
Concerto em ré menor para alaúde e viola d’amore, RV 540
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro
Lisa Beznosiuk & Neil McLaren, flautas
Anthony Robson & James Eastway, oboés
Margaret Faultless & Alison Bury, violinos
David Watkin, violoncelo
Paul Nicholson & John Toll, cravos
Catherine Latham & Emma Murphy, flautas doces
Andrew Watts, fagote
Andrew Clark & Roger Montgomery, trompas
Elizabeth Kenny, tiorba e alaúde
Catherine Mackintosh, viola d’amore

Gravado no Abbey Studio, Londres, julho de 1999

Produção: Ben Turner

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FLAC | 368 MB

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MP3 | 320 KBPS | 191 MB

Veja como termina uma crítica sobre este disco: Talvez uma das melhores coisas sobre esta coleção é sua flexibilidade rítmica. Não há a menor sombra aqui do estereótipo ‘máquina de costura barroca’!

Aproveitem!

René Denon

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Il Progetto Vivaldi 3 – Sol Gabetta, Andres Gabetta, Capella Gabetta

Demorou, mas finalmente estou concluindo esta saga da Sol Gabetta tocando Vivaldi. Peço desculpas, a vida da gente é sempre uma correria, e eu tinha certeza de que tinha concluido esse ‘Il Progetto Vivaldi’.
Sempre acompanhada do irmão Andres e do pequeno conjunto de câmara que montou para este projeto, a ‘Capella Gabetta’, Sol Gabetta continua a nos brindar com todo o seu talento e versatilidade, sem temer se expor. Vale conferir.
Final de ano chegando, e nossa, como esse ano passou rápido, tanta coisa aconteceu, e sei lá o que ainda vem pela frente. A vida da gente é um nada no mundo, é uma gota, um lamento,  citando o saudoso Gonzaguinha. Felizmente temos a música para nos animar, e nos levar adiante.
Ah, peço a sua atenção para ler o booklet, pois Gabetta não toca apenas Vivaldi aqui. Temos alguns outros compositores contemporâneos do veneziano, porém não tão conhecidos, como o incrível Giovanni Benedetto Platti, que conheci há pouco tempo, e que me agradou bastante.

Antonio Vivaldi
01. Concerto for Violoncello and Orchestra in A Minor, RV 422 I. Allegro
02. Concerto for Violoncello and Orchestra in A Minor, RV 422 II. Largo
03. Concerto for Violoncello and Orchestra in A Minor, RV 422 III. Allegro

Giovanni Benedetto Platti (1697-1763)
04. Concerto for Violoncello and Orchestra in C major, WD 646 I. Allegro
05. Concerto for Violoncello and Orchestra in C major, WD 646 II.
06. Concerto for Violoncello and Orchestra in C major, WD 646 III. Presto

Antonio Vivaldi (1678-1741)
07. Concerto for 2 Mandolins and Orchestra in G major, RV 532 (adapted for Violin, Violoncello and Orchestra) I. Allegro
08. Concerto for 2 Mandolins and Orchestra in G major, RV 532 (adapted for Violin, Violoncello and Orchestra) II. Andante
09. Concerto for 2 Mandolins and Orchestra in G major, RV 532 (adapted for Violin, Violoncello and Orchestra) III. Allegro

Andrea Zani (1696-1757)
10. Concerto for Violoncello and Orchestra in A minor, WD 789 I. Allegro
11. Concerto for Violoncello and Orchestra in A minor, WD 789 II. Larghetto
12. Concerto for Violoncello and Orchestra in A minor, WD 789 III. Allegro

Antonio Vivaldi (1678-1741)
13. Concerto for Violoncello and Orchestra in F major, RV 411 I. Allegro
14. Concerto for Violoncello and Orchestra in F major, RV 411 II. Largo
15. Concerto for Violoncello and Orchestra in F major, RV 411 III. Allegro molto

Giovanni Benedetto Platti (1697-1763)
16. Concerto for Violoncello and Orchestra in C minor, WD 669 I. Adagio e staccato. Allegro
17. Concerto for Violoncello and Orchestra in C minor, WD 669 II. Largo
18. Concerto for Violoncello and Orchestra in C minor, WD 669 III. Presto

Antonio Vivaldi (1678-1741)
19. Concerto for Violoncello and Orchestra in D major, RV 404 I. Allegro
20. Concerto for Violoncello and Orchestra in D major, RV 404 II. Adagio affetuoso
21. Concerto for Violoncello and Orchestra in D major, RV 404 III. Allegro vivace

Fortunato Chelleri (1687-1757)
22. Concerto for Violoncello and Orchestra in G major I. Adagio staccato. Tempo giusto
23. Concerto for Violoncello and Orchestra in G major II. Andante e spuntato
24. Concerto for Violoncello and Orchestra in G major III. Allegro

Sol Gabetta – Cello
Cappela Gabetta
Andres Gabetta – Violin, Konzertmeister

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Antonio Vivaldi (1678-1741) – Il Progetto Vivaldi 2 – Sol Gabetta, Andres Gabetta, Capella Gabetta

Como diria o velho filósofo do futebol, uma coisa é uma coisa, outra coisa, é outra coisa completamente diferente (não sei se essa é a frase correta, mas o sentido é o mesmo). Me utilizo desta expressão para de certa forma discordar do grande Igor Stravinsky que em determinado momento de sua vida teria declarado que Vivaldi compôs a mesma obra centenas de vezes. Não tenho certeza se ele realmente falou isso, e em que contexto, mas se formos aplicá-la a estes concertos para violoncelo  até poderíamos entendê-la. Com isso, não estou afirmando que ele compôs a mesma obra (e jamais faria tal afirmação), e sim que elas são semelhantes, porém totalmente diferentes.

Quatro anos após o lançamento do primeiro CD, Sol Gabetta retornou aos Concertos de Vivaldi em 2011, desta vez acompanhada por seu irmão, Andres, que também dirige o Conjunto ‘Capella Gabetta´. E claro que aqui qualquer semelhança não é mera coincidência. Enfim, neste segundo CD, ela demonstra uma maior maturidade artística, e nos brinda com um delicioso repertório, e uma lufada de ar fresco na interpretação. Como bem observou um cliente da amazon, ‘Sol Gabetta has found a refreshing energetic approach to Vivaldi which is the perfect match to the instrumental strengths of camera Gabetta. Strongly recommend for shear exuberance and clarity of instrument voicing .’

Altamente recomendado, com certeza. Em alguns dias, trago o terceiro CD.

Ah, não posso esquecer de avisar: neste CD o clã Gambetta também interpreta obras de outros dois compositores contemporâneos de Vivaldi: Leonardo Leo e Giovanni Benedetto Platti.

1 Concerto for Violoncello and Orchestra, RV 423: I. Allegro
2 Concerto for Violoncello and Orchestra, RV 423: II. Largo
3 Concerto for Violoncello and Orchestra, RV 423: III. Allegro
4 Concerto for Violoncello and Orchestra, RV 416: I. Allegro
5 Concerto for Violoncello and Orchestra, RV 416: II. Adagio
6 Concerto for Violoncello and Orchestra, RV 416: III. Allegro
7 Concerto for Violoncello and Orchestra, RV 420: I. Andante
8 Concerto for Violoncello and Orchestra, RV 420: II. Adagio
9 Concerto for Violoncello and Orchestra, RV 420: III. Allegro
10 Sonata for Violoncello and Basso continuo, RV 42: I. Preludio. Largo
11 Sonata for Violoncello and Basso continuo, RV 42: II. Allemanda. Andante
12 Sonata for Violoncello and Basso continuo, RV 42: III. Sarabanda. Largo
13 Sonata for Violoncello and Basso continuo, RV 42: IV. Giga. Allegro
14 Concerto for Violoncello and Orchestra in D major: I. Andantino grazioso
15 Concerto for Violoncello and Orchestra in D major: II. Con bravura
16 Concerto for Violoncello and Orchestra in D major: III. Larghetto, con poco moto
17 Concerto for Violoncello and Orchestra in D major: IV. Allegro di molto
18 Concerto for Violoncello and Orchestra in D major: V. Fuga
19 Concerto for Violoncello and Orchestra in D minor, Op. 657: I. Non tanto allegro
20 Concerto for Violoncello and Orchestra in D minor, Op. 657: II. Adagio
21 Concerto for Violoncello and Orchestra in D minor, Op. 657: III. Alla breve. Fuga

Sol Gabetta -Cello
Capella Gabetta
Andres Gabetta

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Antonio Vivaldi (1678-1741) – Il Progetto Vivaldi 1 – Sol Gabetta, Sonatori de La Giocosa Marca

Não sei com relação ao senhores, mas a música de Vivaldi tem a incrível capacidade de melhorar meu dia, transformar em ensolarado mesmo um dia nublado e chuvoso. É meu para-quedas, meu guarda chuva contra as adversidades do dia a dia. A genialidade de Vivaldi se estende em todas os instrumentos para os quais compôs, e aqui temos uma prova disso, nos Concertos para Violoncelo.  Nosso colega René Denom recém postou dois cds maravilhosos desta figura ímpar, dando ênfase às gravações com instrumentos de época, focados em interpretações historicamente informadas. Mas com Sol Gabetta não temos esta preocupação de interpretações historicamente corretas, ela não se importa em fazer uma leitura ‘moderna’ destas obras primas, mesmo acompanhada por orquestras especializadas.

A violoncelista argentina lançou nos últimos anos três cds que intitulou ‘Il Progetto Vivaldi’, projeto este que iniciou lá em 2007,  que trouxe obras para violoncelo e cordas do padre ruivo. Volto a ressaltar, Gabetta faz uma leitura mais ‘atualizada’,  ao contrário de músicos do nível de Marco Ceccato, genial violoncelista do projeto de Amandine Beyer, Il Gli Incognito’ ou então de Christopher Coin ou de outro gigante do instrumento, recém falecido, Anner Bylsma.

Sempre muito bem acompanhada por excelentes conjuntos orquestrais,  Gabetta nos mostra todo seu talento neste projeto. Neste primeiro CD, ela tem como parceiros o conhecido conjunto barroco ‘Sonatori de la Giocosa Marca’, que já deu o ar de sua graça aqui no PQPBach.

Como não poderia deixar de ser, o resultado é excelente. Vale conferir. Vou postar um CD de cada vez, para melhor serem apreciados.

01. Cello Concerto F major, RV 410_ Allegro
02. Largo
03. (Allegro)
04. Violin Concerto A minor, RV 356_ Allegro
05. Largo
06. Presto
07. Cello Concerto A minor, RV 418_ Allegro
08. Largo
09. Allegro
10. Cello Concerto B flat minor, RV 424_ Allegro
11. Largo
12. Allegro
13. Cello Concerto G major, RV 413_ Allegro
14. Largo
15. Allegro
16. Cello Concerto C minor, RV 401_ Allegro non molto
17. Adagio
18. Allegro ma non molto
19. Violin Concerto F minor, RV 297 – ‘Winter’ from ‘The Seasons’_ Allegro non molto
20. Largo
21. Allegro

Sol Gabetta – Violoncelo
Sonatori de La Giocosa Marca

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Vivaldi (1678-1741): Concertos Duplos – La Serenissima – Adrian Chandler

Vivaldi (1678-1741): Concertos Duplos – La Serenissima – Adrian Chandler

Vivaldi   x2

 

Aqui está mais um ensolarado álbum com concertos duplos de Vivaldi, tão lindo como um dia em Veneza! Se você baixou os arquivos da postagem The Italian Job, não vai deixar passar este aqui.

O conjunto é espetacular, os solistas excelentes e Adrian Chandler, o fundador da banda, cuida para que o balanço geral seja perfeito, permitindo que apreciemos toda a inventividade, a facilidade do Padre Vermelho desenhar belíssimas melodias, traços constantes na sua produção!

Na lista das obras, temos os dois concertos que Vivaldi compôs para duas trompas, ambos na tonalidade fá maior. O Concerto RV 539 é bem conhecido e tem um movimento lento com as trompas provocando uma a outra. No outro concerto, um violoncelo assume o papel principal no movimento lento, dando uma oportunidade para os trompistas recuperarem o fôlego.

A lista continua com dois dos três concertos para dois oboés compostos por Vivaldi. Novamente o contraste dos instrumentos de madeira sobre as cordas dá um brilho todo especial aos concertos.

Puxando uma brasa para a sua sardinha, Chandler e Waltham são os respectivos solistas de dois concertos para violino e violoncelo. A intercalação de concertos para diferentes combinações de instrumentos é um outro fator que torna o álbum muito prazeroso.

O Concerto para oboé e fagote dá a oportunidade aos dois solistas de provocarem um ao outro num desafio que só nós ganhamos.

Para fechar com chave digital (essa coisa de chave de ouro está fora de moda) temos o enigmático Concerto S.A.S.I.S.P.G.M.D.G.S.M.B. para um montão de instrumentos, onde todos os solistas têm a oportunidade de brilhar. Ganha um doce quem adivinhar o significado desta longa lista de letras.

Veja como é a música de Vivaldi, do ponto de vista do violista!

Antonio Vivaldi (1678-1741)

Concerto para duas trompas, cordas e contínuo em fá maior, RV 539
  1. Allegro
  2. Larghetto
  3. Allegro
Concerto para dois oboés, cordas e contínuo em ré menor, RV 535
  1. Largo
  2. Larghetto
  3. Allegro
  4. Allegro molto
Concerto para violino, violoncelo, cordas e contínuo em lá maior, RV 546
  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro
Concerto para oboé, fagote, cordas e contínuo em sol maior, RV 545
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro non molto
Concerto para duas trompas, cordas e contínuo em fá maior, RV 538
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro non molto
Concerto para violino, violoncelo, cordas e contínuo em si bemol maior, RV 547
  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro molto
Concerto para dois oboés, cordas e contínuo em lá menor, RV 536
  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro
Concerto per S.A.S.I.S.P.G.M.D.G.S.M.B. para violino, violoncelo, dois oboés, duas trompas, cordas e contínuo em fá maior, RV 574
  1. Allegro
  2. Adagio
  3. Allegro
Mark Baigent e Rachel Chaplin, oboés
Jocelyn Lightfoot e Anneke Scott, trompas
Vladimir Waltham, violoncelo
Peter Whelan, fagote

La Serenissima

Adrian Chandler, violino e regência

Gravado em fevereiro de 2018, Cedars Hall, Wells, Somerset

Simon Fox-Gál, produtor

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FLAC | 185 MB

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MP3 | 320 KBPS | 162 MB

La Serenissima!

Aqui está um momento do ensaio para a Sinfonia de Torelli, que está no outro disco – The Italian Job. É claro, é a perspectiva do violista….

E aqui a gravação do Concerto para dois Oboés, RV 536.

Viva Vivaldi!

Este merece o nosso selo

René Denon

The Italian Job – Música Barroca Italiana – Adrian Chandler e La Serenissima

The Italian Job – Música Barroca Italiana – Adrian Chandler e La Serenissima

Il Mestiere Italiano

Apesar do italianíssimo nome, La Serenissima é um conjunto inglês fundado pelo virtuose Adrian Chandler. O grupo adota a prática de performances historicamente informadas, mas não temam nossos PQP-nianos amigos amantes do barroco italiano que preferem o som dos instrumentos modernos. Temos aqui o melhor dos dois mundos.

Este álbum reúne obras de compositores que vieram de quatro grandes e lindas cidades italianas.

Da sereníssima Veneza, temos Vivaldi, Albinoni e o menos conhecido Antonio Caldara, cuja deliciosa Sinfonia em dó maior abre o álbum, com o extravagante uso de trompetes, fagotes, oboés, violino solo e as outras cordas. O movimento lento, contrasta imensamente dos outros, devido a sua delicadeza e o uso de staccato.

De Roma, la Città Eterna, temos uma obra de Corelli que não é um de seus concerti grossi. A Sinfonia a Santa Beatrice d’Este é a peça mais séria do disco e foi composta para fechar um longo oratório de um outro compositor. Chandler e sua banda encontram a medida certa de energia e gravidade para apresentar propriamente a música.

Adrian Chandler

De Padova, La dotta (a sábia Pádua), temos Tartini com o seu espetacular concerto para violino. Tartini foi um precursor do compositor-intérprete-virtuose, como seriam posteriormente Paganini e Vieuxtemps, entre outros. Nesta peça Adrian Chandler tem uma ótima oportunidade de exibir seus talentos de violinista.

Seguimos de volta para Veneza, com o Padre Vermelho e seu lindo concertinho alla rustica, seguido pelo não menos mavioso concerto para fagote.

O concerto para dois oboés de Tomaso Albinoni tem um lindíssimo adagio, para derreter o mais empedernido coração.

Para fechar este ótimo disco, mais uma sinfonia com molti instrumenti, de volta muitos instrumentos de sopros e tímpanos, na generosa obra de Giuseppe Torelli, cidadão de Bologna, la grassa (a gorda), a cidade das massas e da gastronomia.

De um inspirado crítico: O álbum The Italian Job tem todas as coisas que caracterizam La Serenissima: um tom fresco, tinindo, pleno de vitalidade e divertimento, tudo parece fácil e simples para o conjunto e para os solistas, e com fundamentada erudição, tanto na escolha do programa quanto na sua execução, sem perder nem de leve qualquer graça.

The Italian Job

Antonio Caldara (c. 1671-1753)

Sinfonia para dois oboés, dois fagotes, dois trompetes, tímpanos, violino, cordas e contínuo, em dó maior

  1. Allegro
  2. Andante, piano e staccato
  3. Allegro

Arcangelo Corelli (1653-1713)

Sinfonia para o Oratório a Santa Beatriced’Este, para cordas e contínuo, em ré menor

  1. Grave
  2. Allegro
  3. Adagio
  4. Largo assai
  5. Vivace

Giuseppe Tartini (1692-1770)

Concerto para violino, cordas e contínuo, em mi maior, D 51

  1. Allegro
  2. Grave “Tortorella bacie…”
  3. Allegro assai

Antonio Vivaldi (1678-1741)

Concerto ‘alla rustica’ para dois oboés, cordas e contínuo, em sol maior, RV 151

  1. Presto
  2. Adagio
  3. Allegro

Concerto para fagote, cordas e contínuo, em dó maior, RV 476

  1. Allegro
  2. Adagio
  3. Allegro

Tomaso Albinoni (1671-1751)

Concerto à cinque, para dois oboés, cordas e contínuo, em fá maior, Op. 9, 3

  1. Allegro
  2. Adagio
  3. Allegro

Giuseppe Torelli (1658-1709)

Sinfonia para quatro trompetes, tímpanos, dois oboés, dois fagotes, dois violinos, dois violoncelos, cordas e contínuo, em dó maior, G 33

Rachel Chaplin e Gail Hennessy, oboés
Peter Whelan, fagote

La Serenissima

Adrian Chandler, violin / diretor

Gravação: 23 – 26 de agosto de 2016, St John’s, Smith Square, Londres

Produção: Simon Fox-Gál

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FLAC |412MB

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MP3 | 320 KBPS | 199 MB

Resumindo, um disco para ser ouvido numa ensolarada manhã de domingo, preguiçosamente escolhendo o cardápio do almoço, deixando a louça do café da manhã para mais tarde…

Bella vita!

René Denon

Antonio Vivaldi – Amato Bene – Anastasiya Petryshak, Chordi dell´a Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia

A violinista ucraniana Anastasiya Petryshak não é apenas mais um lindo rosto no cenário da música barroca. A moça toca lindamente, tem muito talento, o som de seu Stradivarius é encorpado, e nesta gravação tem a ótima companhia das Cordas da Academia Nacional de Santa Cecília,sob direção de Luigi Piovano. Sua versão das indefectíveis Quatro Estações seguem um outro estilo, diferente do adotado por alguns solistas da atualidade, como Carmignola, Amandine Beyer ou Rachel Podger. Traz um Vivaldi moderno, com cara de Século XXI, não de século XVIII, ou seja, não se preocupa tanto com a questão histórica da interpretação. Um comentarista da amazon deu 5 estrelas para esse CD.
Espero que apreciem. Gostei muito desta gravação.

 

 

 

 

 

 

 

 

Anastasiya Petryshak – Violin
Archi dell´a Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia
Luigi Piovano  – Conductor

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