Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Oboe Concertos – Alexei Ogrintchouk, Alina Ibragimova, Swedish Chamber Orchestra

frontTenho aproveitado estas minhas férias sabáticas, sem prazo para terminar, para colocar em dia a audição de muitos cds adquiridos nos últimos anos, e que aguardavam sua vez. Entre eles, encontrei essa pintura, com um músico para mim até então desconhecido, Alexei Ogrintchouk, nascido em Moscou, e com um sobrenome quase impronunciável, e que descobri ser o primeiro oboísta da Concertgebow Orchestra, Amsterdam, apenas … não é fraco o rapaz. Mais dados biográficos sobre ele podem ser encontrados neste link.

O outro nome a se destacar aqui é a bela violinista Alina Ibragimova, que já deu o ar de sua graça aqui no PQPBach. Talento, virtuosismo e sensibilidade aguçada são os ingredientes básicos que encontramos neste CD.

É Bach tocado com alma e muita paixão. Para se ouvir sem cansar, quantas vezes forem necessárias.

01. Concerto in F major – I. Allegro
02. Concerto in F major – II. Siciliano
03. Concerto in F major – III. Allegro
04. Concerto in D minor – I. Allegro
05. Concerto in D minor – II. Adagio
06. Concerto in D minor – III. Presto
07. Adagio from Easter Oratorio
08. Concerto in A major – I [no tempo marking]
09. Concerto in A major – II. Larghetto
10. Concerto in A major – III. Allegro ma non tanto
11. Concerto in C minor – I. Allegro
12. Concerto in C minor – II. Adagio
13. Concerto in C minor – III. Allegro

Alexei Ogrintchouk – Oboe & Director
Alina Ibragimova – Violin
Swedish Chamber Orchestra

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) – English Suites, 1,3 e 5 – Piotr Anderszewski

71iGPXYdgZL._SX522_Até então eu conhecia Piotr Anderszewski através de um CD da Viktoria Mullova em sua incursão às sonatas de Beethoven (ou seria Brahms?).

Dia destes encontrei esta sua leitura de algumas suítes inglesas de Bach, tocadas ao piano. Belíssimo CD, gravado com seriedade e competência por um excepcional músico. Nascido em Varsóvia em 1969, já tem uma carreira consolidada, gravando e se apresentando com as principais orquestras européias.

Como tempo é algo que não disponho no momento, sugiro os senhores acessarem o site oficial do moço, http://www.anderszewski.net/ para maiores informações a seu respeito. Sobre as Suítes Inglesas creio que não há nada a se falar que já não se tenha falado aqui no PQPBach.

1- 8 English Suite No.3 in G Minor BWV 808

9 – 17 English Suite No.1 in A Major BWV 806

18 – 24 English Suite No.5 in E Minor BWV 810

Piotr Anderszewski – Piano

 

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Johann Sebastian Bach – Goldberg Variations – Alexander Tharaud

CoverNos próximos dias farei uma série de postagens com obras de Bach. E começo em grande estilo.

Já declarei por aqui que minha versão favoríta das Goldberg é a de Ralph Kirkpatrick, pois ela me acompanha desde que me conheço por gente, e foi através dela que conheci a obra deste gênio chamado Johann Sebastian.

Mas enfim, existem dezenas de outras gravações. E ao contrário de outras obras, me satisfaço com algumas que tenho. Claro que as que chegarem podem ser consideradas como lucro.

Dito isso, apresento aos senhores mais uma versão desta obra prima do gênio bachiano, desta vez com o pianista francês Alexander Tharaud,  que aos poucos vem sem tornando um especialista neste repertório. Sua gravação dos Concertos Italianos do mesmo Johann Sebastian me surpreendeu quando a ouvi pela primeira vez.

Espero que apreciem.

1 -32 – Goldberg Variations. BWV 988

 

Alexander Tharaud – Piano

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Franz Schubert (1797-1827), Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Musik für Violine & Orchester – Kremer, LSO, Tchakarov

frontOutra preciosidade que precisava compartilhar com os senhores é este CD, também perdido no meio de minha bagunça, que creio que esteja fora do catálogo da Deutsche Grammophon, o que considero uma lástima, pois é magnífico.
Não, aqui não tem o famigerado e maravilhoso Concerto para Violino, op. 61, do Ludovico, mas para compensar tem uma raridade intitulada Konzertsatz für Violine und Kammerorchester, WoO 5, obra pouco conhecida e gravada, e o Romanze G-Dur, meu favorito.
O repertório de Schubert também é belíssimo, e Kremer está impecável neste repertório, acompanhado pela Sinfônica de Londres, dirigida por Emil Tchakarov.
Volto a recomendar com todas as letras esse belo CD, gostoso de se ouvir, despretensioso, e com melodias facilmente assimiláveis destes dois gênios da música.

01. Konsertsatz Für Violine Und Kammerorchester WoO 5
02. Romanze Für Violine Und Orchester Op.40
03. Polonaise Für Violine Und Kleines Orchester D 580
04. Konzertstück Für Violine Mit Begleitung D 345
05. Rondo Für Violine Und Streichquartett D 438

Gidon Kremer – Violin
London Symphony Orchestra
Emil Tchakarov – Conductor

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Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony nº4, in G Dur – Herreweghe, Orchestre des Champs-Elysées, Rosemary Joshua

CAPAAntes de qualquer coisa, preciso avisá-los que esta gravação difere um tanto quanto da maioria das gravações que já foram postadas por aqui desta sinfonia, leia-se Bernstein, Jouchum, Walter, Karajan entre outros.
Eis uma gravação pouco conhecida e absolutamente preciosa, diria até mesmo um tanto quanto intimista, ao menos para mim, desta sinfonia tão interessante de Mahler.
A carga dramática imposta por Herreweghe deixou-me por demais emocionado, principalmente no seu pungente e doloroso terceiro movimento, intitulado “Ruhevoll’.
O quarto movimento, que se intitula ‘Sehr Behaglich’,  traz a voz suave e delicada da soprano Rosemary Joshua, que canta com muita paixão e espírito.
Enfim, um discaço, e a leitura de Herreweghe merece estar entre as grandes gravações desta sinfonia.

01. Bedaechtig, nichit eilen
02. In gemaechlicher Bewegung, ohne Hast
03. Ruhevoll, poco adagio
04. Sehr behaglich

Rosemary Joshua – Soprano
Orchestre des Champs-Elysées
Phillipe Herreweghe – Conductor

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Joshua & Herreweghe – Uma dupla formidável.

.: interlúdio :. Joe Henderson Quartets – Tetragon

coverOntem ouvi a conversa de dois amigos e um deles me qualificou como puritano. Não sei o que eles quiseram dizer com isso (na verdade sei, mas deixa pra lá), nem em qual contexto estava usando essa expressão (sim, eu sei, mas deixa pra lá) ouvi assim tipo “en passant”, De qualquer maneira, não concordo mas respeito estes dois amigos. Eles são muito mais abertos a experiências musicais do que eu, que neste sentido posso ser qualificado de ‘conservador’. Mas aí vem a dúvida: um conservador ouviria um CD como esse do Joe Henderson? Como ele descreveria o tal do hard-bop, ou post-bop, ou sei lá que categoria inserir esse CD ou o próprio Joe Henderson (lembrando que este disco foi gravado em 1968)?

Sei que irei descrever esse disco como IM-PER-DÍ-VEL !!! pelo simples fato que considerá-lo sensacional, enquanto outros irão se preocupar com categorias ou adjetivismos. E enquanto os outros discutem isso, irei continuar ouvindo essa belezura  com meus ouvidos ‘puritanos’ ou ‘conservadores’, ou sei lá como queira me classificar.

01. Invitation
02. R.J.
03. The Bead Game
04. Tetragon
05. Waltz For Zweetie
06. First Trip
07. I’ve Got You Under My Skin

Joe Henderson – Saxophones
Don Friedman – Piano
Kenny Barron – Piano
Jack DeJohnette – Drums
Louis Hayes – Drums
Ron Carter – Bass

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Arvo Pärt (1935): Tabula Rasa – Gidon Kremer, Keith Jarrett, Alfred Schnittke

Arvo Pärt (1935): Tabula Rasa – Gidon Kremer, Keith Jarrett, Alfred Schnittke

coverReconheço que ao fazer uma postagem como esta estou adentrando em terras desconhecidas, e um tanto quanto temerosas. Não conheço a obra de Arvo Pärt, nem tenho alguma familiaridade com sua vida. Estou aqui apenas como o fornecedor do CD, que adquiri há alguns anos atrás, não me perguntem onde nem quando. O que me chamou a atenção foi a reunião de dois de meus ídolos, Gidon Kremer e Keith Jarrett para a interpretação de “Frates”, uma peça um tanto quanto minimalista, eu arriscaria dizer. Mas não quero me mover muito no meio desta areia movediça, por isso deixo maiores detalhes para o novo integrante da família PQPBach, Luke D. Chevalier.


Comentários de Luke D. Chevalier

Nos bastidores desse blog, existe uma discussão que não quer cessar: Pärt se pronuncia Piart ou Pért? Cada um apresenta seus argumentos para fundamentar suas “hipóteses”, digamos assim, mas nada que dê um fim à discussão. Essa discussão se soma às outras grandes questões deste blog que os senhores podem perceber nas postagens e nos comentários que vocês leitores fazem: Vivaldi pegava ou não pegava as menininhas do orfanato? E Brahms, comia ou não comia Clara Schumann? São questões que cada um toma seu lado. Eu, como bom sociólogo que sou, cito Max Weber e fingo exercer uma “neutralidade”.

Mas vamos ao álbum prezados leitores. Provavelmente essas são as melhores interpretações para essas obras que qualquer um poderia querer. Gidon Kremer assume o violino e faz muito bonito como lhe é de costume (a obra Tabula Rasa, pivô deste álbum, foi de certa forma uma recomendação do violinista para Pärt). O interessante do álbum é Alfred Schnittke tocando o piano preparado em Tabula Rasa; um compositor inovador tocando a música de outro compositor inovador de seu tempo. Pena que Schnittke já se foi, Pärt, para nossa alegria, ainda está ai. E falando de idas e vindas, o belíssimo Cantus… é justamente em homenagem à outro compositor que já se foi, Benjamin Britten. Pärt diz que se entristece com o fato de Britten ter morrido logo quando ele tinha percebido a beleza de sua música, e que assim não poderia mais se encontrar com ele. Sentimento parecido sofri eu ao ler este ano o livro “Ostra Feliz Não Faz Pérola” de Rubem Alves. Enquanto lia achava que o autor ainda estava vivo, mas quando descobri que ele havia falecido no ano anterior, 2014, fiquei muito triste, pois havia gostado tanto do livro que estava pensando em ir visitá-lo em Campinas.

Enfim, já deu pra ver que tem muita coisa boa aqui. A única coisa ruim nesse álbum é a capa, mas como vocês perceberão ao longo das minhas próximas postagens com obras de Pärt, a ECM nunca foi criativa com elas, quando não são feias, são sem graça. Mas confesso que eu até gosto da simplicidade de algumas delas (não é o caso da capa deste álbum).

Arvo Pärt (1935): Tabula Rasa

01.Fratres

Gidon Kremer – Violino
Keith Jarrett – Piano

02.Cantus in Memory of Benjamin Britten

Staatsorchester Sttutgart
Dennis Russel Davis – Regente

03.Fratres

Os 12 violoncelistas da Berlin Philharmonic Orchestra

04.Tabula Rasa

Gidon Kremer, Violino
Tatjana Gridenko, Violino
Alfred Schnittke, Piano preparado

Lithuanian Chamber Orchestra
Saulus Sondeckis – Regente

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O defeito do scanner até que caiu bem nessa foto.
O defeito do scanner até que caiu bem nessa foto.

Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Concerto nº1 in D Minor, op. 15 – Curzon, Rubinstein, Beinum, Reiner, CSO, Concertgebow Orchestra

coverNão se trata de um comparativo, são apenas duas gravações históricas de um dos maiores concertos para piano já compostos, o de nº 1 de Brahms. E só tem fera aqui: Arthur Rubinstein com Fritz Reiner e a Chicago Symphony e Sir Clifford Curzon com a Concertgebow Orchestra, regida por Eduard van Beinum. Curiosamente as duas gravações são do mesmo ano, 1953, ou seja, ambas foram gravadas ainda em Mono. Mas a qualidade da remasterização é muito boa, os senhores nem vão sentir muito a diferença.

folderPor falar em diferença, a qualidade da interpretação é de tão alto nível que é quase impossível encontrar um ‘vencedor’. Os anos de Fritz Reiner frente à Sinfônica de Chicago elevaram o nível desta orquestra ao nível das melhores orquestras européias, e aqui a comparação é inevitável com a Orquestra do Concertgebow, de Amsterdam. Altíssimo nível, volto a repetir. Rubinstein é Rubinstein, e para mim sempre será o maior pianista do século XX, mas Sir Clifford Curzon também frequentou este patamar de qualidade e excelência.

Estes quatro dinossauros nos proporcionam aqui momentos de puro prazer e introspecção, pois conseguem extrair deste concerto aqueles principais elementos que o elevaram como um dos mais belos e perfeitos concertos para piano já compostos.

Então, vamos ao que viemos.

01. Piano Concerto No. 1 in D minor, Op. 15 I. Maestoso
02. Piano Concerto No. 1 in D minor, Op. 15 II. Adagio
03. Piano Concerto No. 1 in D minor, Op. 15 III. Rondo. Allegro non troppo

Arthur Rubinstein – Piano
Chicago Symphony Orchestra
Fritz Reiner – Conductor

Sir Clifford Curzon – Piano
Concertgebow Orchestra, Amsterdam
Eduard van Beinum – Conductor

RUBINSTEIN – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CURZON – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847) – Symphony No.4 In A, Op.90, “Italian”, Symphony No.5 in D minor, Op.107 – “Reformation” – Bernstein, IPO

Leonard_Bernstein-Schubert_Mendelssohn_SchumannEntão, os senhores estão gostando dessa série de postagens dedicadas a Bernstein? Sempre fui fá desse incrível maestro, que se tornou uma celebridade logo cedo, e que ajudou a tornar a Filarmônica de Nova York uma das principais orquestras do século XX.  A previsão de conclusão desta série é dia 14 de outubro, quando se completarão vinte e cinco anos da morte do maestro.
Vamos continuar então? Bernstein e a Filarmônica de Israel continuam com Mendelssohn, agora temos as duas últimas sinfonias, as belíssimas sinfonias de nº 4, conhecida como “Italiana” e a de nº 5, também conhecida como Sinfonia “Reforma”.

1. Mendelssohn: Symphony No.4 In A, Op.90 – “Italian” – 1. Allegro vivace
2. Mendelssohn: Symphony No.4 In A, Op.90 – “Italian” – 2. Andante con moto
3. Mendelssohn: Symphony No.4 In A, Op.90 – “Italian” – 3. Con moto moderato
4. Mendelssohn: Symphony No.4 In A, Op.90 – “Italian” – 4. Saltarello (Presto)
5. Mendelssohn: Symphony No.5 in D minor, Op.107 – “Reformation” – 1. Andante – Allegro con fuoco
6. Mendelssohn: Symphony No.5 in D minor, Op.107 – “Reformation” – 2. Allegro vivace
7. Mendelssohn: Symphony No.5 in D minor, Op.107 – “Reformation” – 3. Andante
8. Mendelssohn: Symphony No.5 in D minor, Op.107 – “Reformation” – 4. Choral “Ein’ Feste Burg ist unser Gott!”
9. Mendelssohn: The Hebrides, Op.26 (Fingal’s Cave) – Allegro moderato

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein – Conductor

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Franz Schubert (1797-1828) – Rosamunde (Incidental Music) – Overture Preciosa, Op.78, Overture Genoveva, Op.81 – Münchinger, WPO

4197XJ7Y64LAs grandes gravações com os grandes maestros do passado precisam sempre estar disponíveis para todos. Ao menos sou desta opinião, e creio que seja compartilhada por todos, inclusive pelos executivos das grandes gravadoras. Se assim não fosse, não teríamos acesso a esta magnífica versão de uma obra de Schubert pouco gravada atualmente, “Rosamunde”.
Schubert compôs essa obra como música incidental de uma peça de teatro chamada “Rosamunde, Fürstin von Zypern” (Rosamunde, Princesa de Chipre), escrita por Helmina von Chézy, e a estreou em 1823. Com o passar do tempo, o texto da peça se perdeu, porém uma versão alternativa da mesma foi encontrada em uma Biblioteca e publicada em 1996.
Mas o que nos interessa aqui é a música. E que música. Foi uma das últimas composições de Schubert e como não poderia deixar de ser, trata-se de uma belíssima obra, com melodias memoráveis. O que também chama a atenção é a maturidade da música, lembrando que Schubert tinha meros vinte e sete anos de idade quando a escreveu. Sua orquestração é riquíssima, com direito a uma contralto e um Coro. Para quem ainda não conhece, eis uma ótima oportunidade para confirmar a genialidade de Schubert.
A Filarmônica de Viena e o Coro Estatal da Ópera de Viena dispensam apresentações, e Karl Münchinger está perfeito. Com certeza, essa é uma das grandes gravações do passado que precisavam ser resgatadas, como comentei acima. Tenho certeza de que os senhores irão gostar muito.

1. Overture
2. No. 1 Entr’ Acte Following Act 1
3. No. 2 Ballet
4. No. 3a Entr’ Acte Following Act II
5. No. 3b Romanze Der Vollmond Strahlt Auf Bergeshoh ‘N’
6. No. 4 Geisterchor In Der Tiefe Wohnt Das Licht
7. No. 5 Entr’ Acte Following Act III
8. No. 6 Hirtenmelodien
9. No. 7 Hirtenchor Hier Auf Den Fluren’
10. No. 8 Jagerchor Wie Lebt Sich’s So Frohlich Im Grunen
11. No. 9 Ballet
12. Overture Preciosa, Op.78
13. Overture Genoveva, Op.81

Rohangiz Yachmi – Contralto
Vienna Philharmonic Orchestra
Vienna State Opera Chorus
Karl Münchinger – Conductor

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Franz Schubert (1897-1828) – Schubert: Symphony No.5 in B flat, D.485, Felix Mendelssohn-Bartholdy – Mendelssohn: Symphony No.3 in A minor, Op.56 – “Scottish” – Bernstein, RCO, IPO

Leonard_Bernstein-Schubert_Mendelssohn_SchumannEsqueci de dizer aos senhores na postagem anterior de Schubert que iria postar uma série de CDs de Lenny Bernstein, realizadas já no final de sua vida, pelo selo Deutsch Grammophon. Neste primeiro momento, serão seis cds, dedicados a Schubert, Mendelssohn e Schumann.
Com este segundo CD com essa sinfonia de nº 3 de Schubert concluímos a fase dedicada a Schubert, ainda com a Orquestra do Concertgebow de Amsterdam.
A partir de Mendelssohn teremos a Filarmônica de Israel e a Filarmônica de Viena. Mas não se preocupem, tudo será devidamente identificado.
Então vamos ao que viemos, pois o tempo urge.

1. Schubert: Symphony No.5 in B flat, D.485 – 1. Allegro
2. Schubert: Symphony No.5 in B flat, D.485 – 2. Andante con moto
3. Schubert: Symphony No.5 in B flat, D.485 – 3. Menuetto (Allegro molto)
4. Schubert: Symphony No.5 in B flat, D.485 – 4. Allegro vivace

Concertgebow Orchestra
Leonard Bernstein – Conductor

5. Mendelssohn: Symphony No.3 in A minor, Op.56 – “Scottish” – 1. Andante con moto – Allegro un poco agitato – Assai animato – Andante come prima
6. Mendelssohn: Symphony No.3 in A minor, Op.56 – “Scottish” – 2. Vivace non troppo
7. Mendelssohn: Symphony No.3 in A minor, Op.56 – “Scottish” – 3. Adagio
8. Mendelssohn: Symphony No.3 in A minor, Op.56 – “Scottish” – 4. Allegro vivacissimo – Allegro maestoso assai

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein – Conductor

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Franz Schubert (1897-1828) – Symphonies nº 8 e nº 9 – Bernstein, Royal Concertgebow Orchestra

Leonard_Bernstein-Schubert_Mendelssohn_SchumannQuando digo que considero essa orquestra holandesa como a melhor das últimas décadas, alguns dizem que exagero. Mas ouçam o que o maestro norte americano Leonard Bernstein faz com ela tocando as duas últimas sinfonias de Schubert e me digam se não tenho razão. É impressionante como eles mantém um padrão de altíssima qualidade já há tanto tempo e com os mais diversos maestros.
Claro que além da orquestra não podemos esquecer de Lenny, que é um destaque a parte. Quem já o viu ao vivo regendo uma orquestra sabe do que estou falando. Procurem lá no Youtube, os senhores irão encontrar bastante coisa e então vão entender o que estou falando.
Chega de falar. Baixem esse CD, sentem-se em suas melhores poltronas e sintam tudo o que se pode extrair de uma obra quando se tem um grupo de músicos desse nível.

01 – 01 Schubert – Symphony nº 8 in D MInor, 1 Allegro moderato
02 – 02 Andante con moto
03-  Symphony nº 9 in 01 Andante – Allegro ma non troppo
04- 02 Andante con moto
05 – 03 Scherzo Allegro vivace
06 – 04 Allegro vivace

Concertgebow Orchestra
Leonard Bernstein – Conductor

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Gioachino Rossini (1792-1868) – Petite Messe Solennelle – Rebeka, Mingardo, Meli, Esposito, Pappano

81ceKJmkWSL._SL1417_Por algum motivo que não posso explicar, creio que esta obra de Rossini nunca apareceu por aqui, na verdade, Rossini não frequenta muito o PQPBach. O que é uma pena, pois é uma maravilha essa sua Missa, aqui belamente interpretada por um grupo de músicos sensacional, liderados por Antonio Pappano.
Já li críticas da obra sacra de Rossini reclamando que elas são por demais operísticas, fugindo de sua função litúrgica, por assim dizer. Pode até ser, alguns de seus corais realmente lembram os corais mais famosos de suas óperas, mas não creio que isso possa ser considerado um defeito. Ao contrário, dão à obra uma nova possibilidade, fugindo das regras mais tradicionais de uma Missa.
Antonio Pappano é um maestro experiente exatamente no repertório operístico, e aqui nesta gravação ele está em casa, com a fantástica Orchestra Dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia e seu impecável coral, contando com excepcionais solistas. Tudo para realizar uma gravação, com o perdão da redundância, impecável.

Aproveitem seu final de semana para melhor apreciarem esta obra, em minha opinião, um primor da escrita musical de Rossini.

P.S. Em anexo ao arquivo do segundo CD vai o interessante e explicativo booklet.

Gioachino Rossini (1792-1868) – Petite Messe Solennelle

1 – Kyrie eleison
2 – Christe eleison
3 – Gloria in excelsis Deo
4 – Gratias agimus tibi
5 – Domine Deus
6 – Qui tollis peccata mundi
7 – Quoniam tu solus Sanctus
8 – Cum Sancto Spiritu
9 – Credo in unum Deum
10 – Crucifixus
11 – Et resurrexit
12 – Et vitam venturi saeculi

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CD 2

1 – Prelude religieux pendant l’Offertoire – Retournelle
2 – Sanctus – Benedictus
3 – O salutaris hostia
4 – Agnus Dei

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Marina Rebeka – Soprano
Sara Mingardo – Contralto
Francesco Meli – Tenor
Alex Sposito – Bass
Coro dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia  Roma
Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia  Roma
Sir Antonio Pappano – Conductor

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Moonlight, Waldstein, Storm – Alexei Lubimov

CoverInteressantíssima essa gravação de Lubimov, que se utiliza de um piano fabricado de acordo com um modelo de 1802. Curioso para entendermos como era a sonoridade dos instrumentos da época, e para entendermos como soava para os contemporâneos de Beethoven estas suas três obras primas, as nossas mui amadas “Sonata ao Luar”, a “Waldstein” e a “Sonata Tempestade”. Excelente a escolha do pianista.

Como falei, aqueles que não estão muito familiarizados com a sonoridade destes pianos, em um primeiro momento vão estranhar, mas é uma questão de acostumar os ouvidos, a música faz o resto.

Espero que apreciem. O selo Alpha prima pela qualidade de suas gravações.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Moonlight, Waldstein, Storm

01. Piano Sonata No. 14 in C-sharp minor ‘Quasi una fantasia’ Op. 27 No. 2 I. Adagio sostenuto
02. II. Allegretto
03. III. Presto agitato
04. Piano Sonata No. 21 in C major Op. 53 I. Allegro con brio
05. II. Introduzione Adagio molto – attacca (in F major)
06. III. Rondo. Allegretto moderato – Prestissimo
07. Piano Sonata No. 17 in D minor Op. 31 No. 2 I. Largo – Allegro
08. II. Adagio
09. III. Allegretto

Alexei Lubimov – Pianoforte Erard 1802 copy by Christopher Clarke

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pianoforte Erard
Instrumento utilizado por Lubimov para estas gravações .

Stravinsky, Schubert, Ravel, Clara Schumann – Katia Labeque & Viktoria Mullova – Recital

41tg5Dsxp2L._SS280Mas que encontro dos sonhos …!!! Duas de minhas musas tocando juntas, em um repertório impecável, um encontro de duas excepcionais musicistas, e volto a repetir, um verdadeiro encontro dos sonhos.
O repertório abrange aproximadamente 100 anos de história da música, começando com a incrível Sonata barroca de Stravinsky, passando pela modernidade de Ravel e o romantismo de Schubert e Schumann.
Discaço, sem dúvida alguma, que merece sua atenção.

01. Stravinsky Suite Italienne – Introduction Allegro Moderato
02. Stravinsky Suite Italienne – Serenata Larghetto
03. Stravinsky Suite Italienne – Tarantella Vivace
04. Stravinsky Suite Italienne – Gavotte Con Due Variazioni – Allegretto – Alleg
05. Stravinsky Suite Italienne – Scherzino Presto Alla Breve
06. Stravinsky Suite Italienne – Minuetto – Finale
07. Schubert Fantasie For Violin And Piano D.934 – I Andante Molto
08. Schubert Fantasie For Violin And Piano D.934 – II Allegretto
09. Schubert Fantasie For Violin And Piano D.934 – III Andantino
10. Schubert Fantasie For Violin And Piano D.934 – IV Tempo Primo – Allegro Viva
11. Ravel Sonata For Violin And Piano – I Allegretto
12. Ravel Sonata For Violin And Piano – II Blues Moderato
13. Ravel Sonata For Violin And Piano – III Perpetuum Mobile Allegro
14. Schumann, Clara Romanze Fur Violine Und Klavier, Op.221 Db Major. re bemol major

Katia Labeque – Piano
Viktoria Mullova – Violin

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Carl Phillip Emanuel Bach: Symphonies For Strings – Trevor Pinnock, The English Concert

1aAdoro essas obras do mano Carl Phillip. Mostram todo o seu talento e versatilidade. E o mais importante, mostram um compositor maduro, conhecedor do momento histórico que viveu, rompendo definitivamente com o barroco e trazendo ao mundo o estilo que ficou conhecido como Clássico, ou classicismo. Em sua obra podemos reconhecer Haydn, Mozart, este último mesmo foi muito influenciado pela obra de Carl Phillip.

Sou absolutamente fascinado por essa gravação de Trevor Pinnock. Ele conseguiu dar um brilho único e uma vivacidade única à essas obras.

Para quem não conhece a obra de C.P.E. Bach, com certeza essa é uma grande introdução.

Carl Phillip Emanuel Bach: Symphonies For Strings – Trevor Pinnock, The English Concert

1 – I Allegro di molto (Symphony no.1 in G major)
2 – II Poco Adagio (Symphony no.1 in G major)
3 – III Presto (Symphony no.1 in G major)
4 – I Allegro di molto (Symphony no.2 in B flat major )
5 – II Poco Adagio (Symphony no.2 in B flat major )
6 – III Presto (Symphony no.2 in B flat major )
7 – I Allegro Assai (Symphony no.3 in C major)
8 – II Adagio (Symphony no.3 in C major)
9 – III Allegretto (Symphony no.3 in C major)
10 – I Allegro, ma non troppo (Symphony no.4 in A major)
11 – II Largo ed innocentemente (Symphony no.4 in A major)
12 – III Allegro assai (Symphony no.4 in A major)
13 – I Allegretto (Symphony no.5 in B minor)
14 – II Larghetto (Symphony no.5 in B minor)
15 – III Presto (Symphony no.5 in B minor)
16 – I Allegro di molto (Symphony no.6 in E major)
17 – II Poco Andante (Symphony no.6 in E major)
18 – III Allegro Spirituoso (Symphony no.6 in E major)

The English Concert
Trevor Pinnock – Conductor

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Johann Sebastian Bach (1685-1750) – English Suites 1,3 e 5 – Piotr Anderszewski

bach_english_suitesThe way he has considered the touch and dynamic of every phrase means that these are readings that constantly impress with fresh details each time you hear them’”

Este é comentário da conceituada revista Gramophone ao premiar este CD de Piotr Anderszewski como o melhor de 2014 na categoria Instrumental, em sua tradicional premiação anual. O  texto integral da resenha está aqui . 

Que mais podemos dizer desse CD além de ter sido escolhido o melhor do ano em sua categoria? Conheci este pianista em uma gravação em que ele acompanha Viktoria Mullova em sua leitura das sonatas de Brahms. E não lhe dei muito mais atenção depois disso. O que foi um erro. Sua carreira é muito sólida e suas gravações são muito recomendadas e bem avaliadas.

01 – 08 English Suite No.3 in G Minor BWV 808

09 – 17 English Suite No.1 in A Major BWV 806

18 – 24 18 – English Suite No.5 in E Minor BWV 810

Piotr Anderszewski – Piano

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Faixa 24 em formato MP3

Manuel de Falla – Paco de Lucia interpreta Falla

PUBLICADO ORIGINALMENTE POR FDP BACH EM 27/6/2009, REVALIDADO POR VASSILY EM 25/9/2015.

Cover artSe tudo tiver corrido bem, ou ao menos sofrivelmente bem, a esta altura já terei cruzado o Congo, terminado inteiro a odisseia centroafricana e, no final da noite, chegado ao Brasil.

Finalizo este mês de postagens racionadas com a revalidação dum tremendo álbum postado pelo FDP no longínquo 2009, e que estava indisponível aqui desde então. O grande Paco aqui está especialmente fodástico, e a gravação é eletrizante.

Assim que tomar um bom banho e me livrar dos ectoparasitas, volto à vida – e ao blogue.

Vassily

POSTAGEM ORIGINAL DE FDP BACH EM 27/6/2009

Começo a fazer uma série diferente, que dedicarei à música espanhola dos séculos XIX e XIX, com destaque para Falla, Albéniz, Rodrigo, e mais alguns outros.

Vou começar com um disco que me fez tornar fã deste gênio do violão flamenco, Paco de Lucia. Comprei ainda nos tempos do LP, e não conseguia acreditar no que o cara fazia com o mesmo instrumento de seis cordas que eu tinha jogado num canto de meu quarto. Como diz o mano PQP, parece que ele toca com um espanador. Alguns anos depois, já na faculdade, escrevi uma pequena monografia sobre a música flamenca, mas, após entregá-lo nunca mais tive acesso ao trabalho, pois o professor veio a falecer no decorrer do semestre e não sei onde foi parar. Era uma disciplina chamada “História da Cultura Ibérica”, e o professor era um grande especialista na área.

Pois bem, o que Paco de Lucia faz aqui neste pequeno disco é uma releitura de alguns trechos conhecidíssimos da obra de Falla, como a “Dança Ritual del Fuego”, “Dança del Fuego Fátuo”, entre outros. Este disco está fora de catálogo e tem um doido querendo vender o seu por U$S 115 na amazon. Tem doido para tudo, inclusive para pagar este preço. Ainda tenho o meu velho LP, e cuido muito bem dele.

Para os mais puristas, informo que a leitura que Lucia faz é muito peculiar, pois mistura elementos da música flamenca com o Jazz.

Abaixo, transcrevo o texto que consta no meu velho vinil:

“A principios de la década de los 20 (a poco más de un siglo de distancia del nascimento publico del cante) Manuel de Falla, el más universal, el más grande de los músicos españoles, deseando pagar al flamenco la deuda que tenia contraíd con esa música de incomparable majestad, resuelve presentear al cante como una parte sustancial de la grand música del mundo: contra el fanático antiflamenquismo de la época, don Manuel lleva a cabo ese acto de reinvindicación e de justicia mediante la preparación e la culminación del Concurso de Canto Jondo de Granada. El amor de Falla al flamenco venía de muy antigo. Nacido Falla en Cádiz y en lá época de gran eclósion cantaora, su propia madre lo dormia sussurrrándole nanas andaluzas. Una jovem servienta, “La Morilla”, cantaba al niño Falla los cantes gaditanos y los cantes mineros. Más tarde, don Manuel nos dejaria un trabajo de investigación sobre los origenes del flamenco (El cante jondo, canto primitivo andaluz) cuyas líneas maestras tejen la plataforma sobre la que se han baseado todas las investigaciones posteriores, la plataforma sin la cual no existe ni una sola opinión solvente en torno a los rasgos primitivos del cante. Don Manuel solia pedir a Antonio El Polinario, a Pastora Imperio, a Rosario La Mejorana y a anonimos gitanos, del Albaicin que le cantaran las viejas siguirillas, las antiguas tonás, las remotas saetas, y con sus signos pacientes y menudos anotaba las melodias. Toda su producción entre 1904 y 1912, es decir, desde el princípio de su madurez como artista hasta la fecha del Concurso de Granada, es un sucesivo homenaje a la forma expresiva más sobrecogedora de una Andalucia verdadeiramente esencial. La Vida Breve, El Amor Brujo, El sombrero de tres picos, La fantasia bética, las Noches en los jardines de España, son ya músicas del planeta, pero antes y en sucesivo, son transfiguraciones  incomparables de las músicas andaluzas y pruebas sucesivas del amor y el respecto  que Don Manuel sintió por ellas. (Cuando murió, en Alta Gracia, en la Córdoba de Argentina, su hermano y sus amigos encontraron, entre sus muy escasas propriedades, un ejemplar de una grabación que le habia regalado el anciano ganado del Concurso, Diego Bermúdez, El Tenazas. Falla se habia llevado al exilio, a la muerte, unos cantes de aquel viejo remoto).

A finales de la decada de los años 70, (a poco más de un siglo de distancia del nacimiento de Don Manuel de Falla) Paco de Lucia, el más grande de los creadores de música para guitarra andaluza que há tenido jamás la historia del flamenco, deseando pagar a Don Manuel siguiera parte de la deuda que el flamenco tiene de antiguo contraída con aquele hombre pequeñito y a la vez gigantesco, se sumerge en una selva de partituras del maestro. Acelerada y laboriosamente aprende a leer música para decifrar esas obras que ama y que él sabe que suenan al más recóndito metal de la fragua flamenca (Falla -escribio Orozco Diaz – es un andaluz puro, pero en él incide la raíz, no la apariencia; lo profundo no lo superficial. No sólo lá temática de sus obras, sino la misma inspiración íntima preceden de una Andalucia honda, que sólo se entrevé en la expresión y el sentimiento del cante jondo). Paco de Lucia elige algunas partituras de Falla, efectua várias transcriciones (a algunas de las cuales será preciso denominar versiones, ya que el auténtico respeto aquí no excluye la incorporación de ciertos agregados rítmicos y algunos compases dialogados, formas de amor más que licencias) y las graba con jubilo angustiado, doblando él mismo la guitarra una vez y otra vez, interpretando la parte melódica, luego las harmonias más tarde otros efectos sonoros, levantando de manera tentacular, avariciosa, el edificio de su fidelidad a la música del maestro; y tocando en todo momento con esa potencia en las escalas, esa seguridad en los agudos, ese brillo en los bajos, esa sensualidad y perfección en los rasgueos, ese sonido, en fin que sólo posee la técnica flamenca y mediante el que, súbitamente, descubrimos a un Falla no nuevo sino definitivo. Siempre supimos que en la música de Falla habitaba el flamenco. Nos faltaba una sola prueba: los es esta grabación.

El mayor genio de la guitarra flamenca se proclama deudor del mayor genio de la música andaluza medio siglo después de que áquel músico immortal proclamara su deuda a unas músicas que, con ele nombre de flamenco, ya es justo llamar imortales. Esta grabación es, pues, algo más que un novo disco de Paco de Lucia. Por si solo, esto seria un acontecimiento> pero cyabdi se escuche, escúchese algo más: el respecto y la gratitud de Paco de Lucia por Don Manuel de Falla hacia el flamenco, y el abrazo ya indisoluble de la música culta ya la flamenca a través del abraço que mediante esta guitarra y aquellas partituras se dan, por entre el ciego tiempo, un grand andaluz de Algeciras e un immenso andaluz de la milenaria Gadir. Félix Grande

Infelizmente o disco não traz maiores informações sobre os acompanhantes de Lucia. Destacam um grupo chamado Dolores, o cantor Pepe de Lucia, na faixa 4, e Ramon de Algeciras tocando uma segunda guitarra.

O único pecado desta pérola discográfica e sua duração: Meros 30 minutos, mas como tudo que diz respeito à música flamenca e principalmente à genialidade da dupla Falla / Lucia, são 30 minutos muito intensos. Espero que apreciem.

P.S. – Caso alguém venha a se interessar por outras incurssões de Lucia na música flamenca possuo uma discografia considerável dele. Basta pedir, que com o tempo posso vir a postar.

Uma biografia mais detalhada de Falla pode ser encontrada aqui .

Manuel de Falla (1876-1946) – Paco de Lucia interpreta a Manuel de Falla

1. Danza de los Vecinos [De “El Sombrero de Tres Picos”]
2. Danza Ritual del Fuego [De “El Amor Brujo”]
3. Introduccion y Pantomima [De el Amor Brujo]
4. Paño Moruno [De “Siete Canciones Populares”]
5. Danza del Molinero [De “El Sombrero de Tres Picos”]
6. Danza (De “La Vida Breve”)
7. Escena (De “El Amor Brujo”)
8. Cancion del Fuego Fatuo (De “El Amor Brujo”)
9. Danza del Terror [De “El Amor Brujo”]
10. Danza de la Molinera [De “El Sombrero de Tres Picos”]

Paco de Lucia – Violão Flamenco
Pepe de Lucia – Cantor da faixa 4
Ramon de Algeciras – 2º Violão
Grupo Dolores

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FDP Bach

 

Joseph Haydn (1732-1809): Haydn – Italian Arias – Quasthoff, Freiburger Barockorchester

Haydn-Quasthoff_01Pense em um CD delicioso, com um grande cantor, acompanhado por uma excepcional orquestra .. e o principal: um repertório um tanto quanto desconhecido da grande maioria silenciosa, apesar de ter sido composto por um dos grandes compositores do Século XVIII, um gênio da sinfonia, dos Quartetos de Cordas …

Pensou em Thomas Quasthoff interpretando árias de óperas de Haydn? Pois é, nem eu pensaria. Vamos ver o que o próprio Quasthoff tem a dizer:

“I have often sung Haydn´s Creation and Seasons, but it was only because of this recording that I really came to terms with his operas. Here we encounter an unknown Haydn whom the singer needs to approach differently from the Haydn of the oratorios. But the risk is amply rewarded.”

E que grande CD  … tenho certeza que os senhores irão apreciar …

Joseph Haydn (1732-1809): Haydn – Italian Arias – Quasthoff, Freiburger Barockorchester

01 – Untreue lohnt sich nicht – 1. Akt – Non v’e rimedio
02 – Der Ritter Roland – 2. Akt – Mille lampi d’accese faville
03 – 3. Akt – Ombre insepolte
04 – Armida – 1. Akt – Se dal suo braccio oppresso
05 – 2. Akt – Teco lo guida al campo
06 – Die unbewohnte Insel – 1. Teil – Chi nel cammin d’onore
07 – Die belohnte Treue – 2. Akt – Di questo audace ferro
08 – 1. Akt – Mi dicia il mio signore
09 – 2. Akt – Sappa che la bellezza
10 – Die unverhoffte Begegnung – 1. Akt – Noi pariamo santarelli
11 – Die wahre Bestandigkeit – 1. Akt – Non sparat … mi disdico
12 – Die Welt auf dem Mond – 2. Akt – Che mondo amabile
13 – 2. Akt – Non aver di me sospetto
14 – Der Deserteur – 2. Akt – Un cor si tenero in petto forte  (f.F.Bianchi)
15 – Die Schule der Eifersuchtigen – 2. Akt – Dice benissimo chi si Marita (f.A.Sa…
16 – Die Seele des Philosophen (Orpheus & Eurydike) – 2. Akt – Chi spira e non spera
17 – 2. Akt – Il pensier sta neglio oggetti
18 – 2. Akt – Mai non sia inulto

Thomas Quasthoff – Bass, Baritone
Freiburger Barockorchester
Gottfried von der Goltz – Conductor

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FDP

 

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893): Obras para Violino e Orquestra – Ehnes, Ashkenazy, Sidney Symphony

ON+4076Preparei esta postagem ontem de manhã (domingo) e a postei em seguida. De repente, por algum motivo inexplicável, ela simplesmente sumiu, desapareceu, escafedeu-se. Sabe-se lá o que aconteceu. Nossa área técnica também não soube dar uma explicação. E tanto é verdade que a postei que tenho registrado sete downloads do arquivo no PQPShare.

Mas enfim, problemas internéticos à parte, esse realmente é um baita CD. James Ehnes é um dos grandes nomes do violino na atualidade, e todas as suas gravações são de primeira.

Neste CD ele é acompanhado pelo veterano Condutor / Pianista Vladimir Ashkenazy, um grande especialista em Tchaikovsky.

Espero que desta vez a postagem não desapareça.

Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893): Violin Concerto in D major, Op. 35 / Sérénade mélancolique, for violin & orchestra (or piano) in B minor, Op. 26 / Valse-scherzo, for violin & orchestra (or violin & piano) in C major, Op. 34 / Souvenir d’un lieu cher, for violin & piano (or orchestra), Op. 42

1.  Violin Concerto in D major, Op. 35 – 1. Allegro moderato
2. Violin Concerto in D major, Op. 35 – 2. Canzonetta Andante
3. Violin Concerto in D major, Op. 35 – 3. Finale Allegro vivacissimo
4. Sérénade mélancolique, for violin & orchestra (or piano) in B minor, Op. 26
5. Valse-scherzo, for violin & orchestra (or violin & piano) in C major, Op. 34
6. TSouvenir d’un lieu cher, for violin & piano (or orchestra), Op. 42 – 1. Meditation
7. Souvenir d’un lieu cher, for violin & piano (or orchestra), Op. 42 – 2. Scherzo
8. Souvenir d’un lieu cher, for violin & piano (or orchestra), Op. 42 – 3. Melodie

James Ehnes, violino
Sydney Symphony Orchestra
Vladimir Ashkenazy

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FDP

Robert Schumann (1810-1856) – Piano Quintet op 44 / Johannes Brahms (1833-1897) – Piano Quintet, op. 34 (Andsnes, Artemis Quartet)

51-ClBI6z3L._SX258_BO1,204,203,200_E já que estamos passando meio que por um surto camerístico brahmsiano resolvi trazer esse CD com duas obras primas nas mãos mais que competentes de um grupo de jovens músicos que dão um show de sensibilidade, técnica e virtuosismo. Um discaço, sem dúvidas.
Creio que a primeira obra de câmara que ouvi em minha vida tenha sido exatamente esse Quinteto para Piano de Schumann, em um radinho de pilha, há quase quarenta anos atrás. Lembro que fiquei com aquele sobrenome na cabeça, e a melodia do primeiro movimento já ficou registrada na memória. Muitos anos depois, quando finalmente comprei uma gravação da obra, imediatamente me vieram a mente aquele período de vacas magras, quando meu pai, mesmo aposentado, tinha de ralar em outro emprego para sustentar a casa. Sei do sacrifício que foi para ele comprar aquele radinho de pilha para eu poder ouvir música, pois sabia como eu adorava ouvir música.

01. 01 Schumann – Piano Quintet – I. Allegro brillante
02. 02 – II. In modo d’uina marcia, Un poco largamente
03. 03 – III. Scherzo – Molto vivace
04. 04 – IV. Allegro ma no troppo
05. 01 Brahms – Piano Quintet – I. Allegro ma non troppo
06. 02 – II. Andante, un poco adagio
07. 03 – III. Scherzo (Allegro) & Trio
08. 04 – IV. Finale

Leif Ove Andsnes – Piano
Artemis Quartet:
Natalia Prischepenko, Heime Müller – Violins
Volker Jacobsen – Viola
Eckart Runge – Cello

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Leif Ove Andsnes

FDP (2015) / Link revalidado por Pleyel (2025)

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Italienisches Konzert BWV 971, Orchestersuite Nr. 2 h-Moll BWV 1067, etc. – Magali Mosnier, SKO

frontEis um baita de um CD para quem adora Bach e flauta, como é o meu caso.
A flautista francesa Magali Mosnier dá um show tocando em sua flauta um repertório dedicado a Bach, em transcrições e adaptações, ou obras efetivamente compostas para o instrumento pelo gênio de Leipzig. A excelente Stuttgarter Kammerorchester também é uma jóia. Infelizmente não consegui maiores informações sobre os autores de algumas transcrições, mas tudo bem.
Definitivamente, um excelente CD, até como introdução à obra de Bach.

1. Italian Concerto, for solo keyboard in F major (Clavier-Übung II/1), BWV 971 (BC L7): 1. Allegro
2. Italian Concerto, for solo keyboard in F major (Clavier-Übung II/1), BWV 971 (BC L7): 2. Andante
3. Italian Concerto, for solo keyboard in F major (Clavier-Übung II/1), BWV 971 (BC L7): 3. Presto
4. Sonata for flute & keyboard in E flat major, BWV 1031: Siciliano g-Moll
5. Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067: Polonaise: Lentement – Double
6. Orchestral Suite No. 2 in B minor, BWV 1067: Badinerie
7. Concerto for harpsichord, strings & continuo No. 5 in F minor, BWV 1056: 1. Moderato
8. Concerto for harpsichord, strings & continuo No. 5 in F minor, BWV 1056: 2, Largo
9. Concerto for harpsichord, strings & continuo No. 5 in F minor, BWV 1056: 3. Presto
10. Cantata No. 209, ‘Non sa che sia dolore,’ BWV 209 (BC G50): Sinfonia h-Moll
11. Sonata for flute & keyboard in A major, BWV 1032: 1. Vivace
12. Sonata for flute & keyboard in A major, BWV 1032: 2. Largo e dolce
13. Sonata for flute & keyboard in A major, BWV 1032: 3. Allegro
14. Bist du bei mir, aria arranged for voice & continuo (after Gottfried Stölzel), BWV 508
15. Willst du dein Herz mir schenken (Aria di Giovannini), aria for voice & continuo (AMN II/37), BWV 518
16. Weihnachtsoratorium (Christmas Oratorio), in six parts, BWV 248 (BC D7): Nur ein Wink von seinen Händen
17. St. Matthew Passion (Matthäuspassion), for soloists, double chorus & double orchestra, BWV 244 (BC D3b): Erbarme dich

Magali Mosnier – Flute
Stuttgarter Kammerorchester
Michael Hoffstetter – Conductor

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Johannes Brahms (1833-1897) – The Violin Sonatas – Yuja Wang & Leonidas Kavakos

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Adoro estas sonatas. São de um lirismo profundo, elas calam fundo na alma. Dentro da produção musical de Brahms, talvez estas obras sejam as que mais me emocionam. Brahms tinha uma incrível capacidade de extrair o máximo do mínimo, e nunca sobram notas, elas são exatas, perfeitas, estão exatamente onde deveriam estar.
Fiz uma brincadeira há alguns anos atrás, postando duas versões com duas das grandes violinistas da atualidade, Mutter e Mullova. Depois disso, meio que me recolhi, e não trouxe mais outras versões, até agora.
Sempre digo que para se tocar Brahms é preciso suar sangue, se jogar totalmente de corpo e alma,não apenas seguir as notas na partitura. Talvez seja isso que falte nesta gravação da dupla Kavakos & Wang, excelentes instrumentistas desta nova geração que começa a despontar, mas que ainda precisam de longos anos de estrada para mostrar efetivamente a força necessária para se tocar estas obras. Com isso não quero dizer que o CD não seja excelente, talvez seja a abordagem feita que tenha me deixado um pouco perturbado, talvez sua delicadeza excessiva em determinadas passagens que creio que precisem efetivamente de mais sangue, suor e lágrimas o que tenha me deixado incomodado. Ou talvez seja assim mesmo que se deva tocar, não sei.
Espero que esta gravação seja do agrado dos senhores.

1. Scherzo from F-A-E Sonata
2. I. Vivace ma non troppo
3. II. Adagio
4. III. Allegro molto moderato
5. I. Allegro amabile
6. II. Andante tranquillo Vivace Andante Vivace di più Andante – Vivace
7. III. Allegretto grazioso
8. I. Allegro
9. II. Adagio
10. III. Un poco presto e con sentiment
11. IV. Presto agitato
12. Wiegenlied: Lullaby

Leonidas Kavakos – Violin
Yuja Wang – Piano

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Richard Wagner (1813-1883) – Wagneriana – Cyprien Katsaris

61HEuHcYt+LEis um CD um tanto quanto inusitado, que faz parte da mesma caixa de outros CDs que trouxe do Katsaris. Já tinha lido em algum lugar que este pianista era um especialista neste tipo de repertório, e pude confirmar após ouvir este discaço.
Claro que é estranho. Os que estão acostumados com a orquestração wagneriana  vão sentir falta das cordas, principalmente na abertura de Tanhäuser, por sinal transcrita para piano pelo próprio Wagner.
Espero que apreciem. Eu gostei.

01 Tannhäuser – Ouvertüre (Transcription by Richard Wagner)
02 Tannhäuser – Albumblatt – Ankunft bei den schwarzen Schwänen (Original work by Richard_Wagner)
03 Die Walküre – Erste szene – Siegmund und Sieglinde (Free arrangement by Joseph Rubinstein)
04 Die Walküre – Siegmunds Liebesgesang (Transcription by Heinrich Rupp)
05 Die Walküre – Walkürenritt (Free arrangement by Louis Brassin)
06 Die Walküre – Feuerzauber (Free arrangement by Louis Brassin)
07 Götterdämmerung – Trauermarsch (Transcription by Ferruccio_Busoni)
08 Wagner – Die Meistersinger von Nürnberg – Reminiscenz_Nr.4 – Walthers Preislied (Joachim_Raff)
09 Wagner – Die Meistersinger von_Nürnberg – Reminiscenz_Nr.4 – Aufzug der Zünfte (Joachim Raff)
10 Wagner – Tristan und Isolde – Vorspiel (Transcription by Richard Wagner – Hans von Bülow)

Cyprien Katsaris – Piano

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.: interlúdio :. Ella Fitzgerald – The George & Ira Gershwin Songbook

81oIz5eQanL._SX522_Um dos grandes sonhos e desejos de minha vida era conseguir os songbooks da Ella Fitzgerald. Comecei há alguns anos atrás, uns vinte e cinco, mais ou menos, quando ganhei de um grande amigo uma fita cassete com o Songbook do Cole Porter, talvez o mais conhecido. Foi paixão a primeira audição. Viciei tanto naquela velha fita cassete que ela até arrebentou de tanto que ouvi. Era, e é divina. Já trouxe este CD uma vez, e foi um sucesso, como não poderia deixar de ser. Junte-se à divina voz de Ella Fitzgerald os arranjos da Orquestra de Nelson Ridlle e o resultado não poderia deixar de ser outro: em minha modesta opinião um dos melhores discos de jazz de todos os tempos.
Mas aqui o negócio é outro. Ainda temos a divina Ella e a orquestra de Nelson Riddle mas os compositores são os irmãos Gershwin, outra fascinação minha. Quem não ama e adora suas canções, que não é doido por “Porgy & Bess”, ” ‘S Wonderful’ “, ” The Man I Love”, ainda mais na voz de Ella?
Então preparem-se. São três CDs absolutamente imperdíveis, obrigatórios. Dependendo da demanda, trago outros songbooks.

CD 1

01. Ambulatory Suite
02. The Preludes
03. Sam and Delilah
04. But Not for Me
05. My One and Only
06. Let’s Call the Whole Thing Off
07. (I’ve Got) Beginner’s Luck
08. Oh, Lady Be Good
09. Nice Work if You Can Get It
10. Things Are Looking Up
11. Just Another Rhumba
12. How Long Has This Been Going On
13. ‘S Wonderful
14. The Man I Love
15. That Certain Feeling
16. By Strauss
17. Someone to Watch over Me
18. The Real American Folk Song
19. Who Cares

CD 2

01. Looking for a Boy
02. They All Laughed
03. My Cousin in Milwaukee
04. Somebody from Somewhere
05. A Foggy Day
06. Clap Yo’ Hands
07. For You, for Me, for Evermore
08. Stiff Upper Lip
09. Boy Wanted
10. Strike Up the Band
11. Soon
12. I’ve Got a Crush on You
13. Bidin’ My Time
14. Aren’t You Kind of Glad We Did
15. Of Thee I Sing (Baby)
16. ”The Half of It, Dearie” Blues
17. I Was Doing All Right
18. He Loves and She Loves

CD 3

01. Love Is Sweeping the Country
02. Treat Me Rough
03. Love Is Here to Stay
04. Slap That Bass
05. Isn’t It a Pity
06. Shall We Dance
07. Love Walked In
08. You’ve Got What Gets Me
09. They Can’t Take That Away from Me
10. Embraceable You
11. I Can’t Be Bothered Now
12. Boy! What Love Has Done to Me!
13. Fascinating Rhythm
14. Funny Face
15. Lorelei
16. Oh, So Nice
17. Let’s Kiss and Make Up
18. I Got Rhythm
19. Somebody Loves Me
20. Cheerful Little Earful
21. Oh, Lady Be Good (alternate take)
22. But Not for Me

Ella Fitzgerald – Vocals
The Nelson Riddle Orchestra

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE