Johannes Brahms (1833-1897) – The Violin Sonatas – Yuja Wang & Leonidas Kavakos

712lz7HcQSL._SL1080_Novo link !!!

Adoro estas sonatas. São de um lirismo profundo, elas calam fundo na alma. Dentro da produção musical de Brahms, talvez estas obras sejam as que mais me emocionam. Brahms tinha uma incrível capacidade de extrair o máximo do mínimo, e nunca sobram notas, elas são exatas, perfeitas, estão exatamente onde deveriam estar.
Fiz uma brincadeira há alguns anos atrás, postando duas versões com duas das grandes violinistas da atualidade, Mutter e Mullova. Depois disso, meio que me recolhi, e não trouxe mais outras versões, até agora.
Sempre digo que para se tocar Brahms é preciso suar sangue, se jogar totalmente de corpo e alma,não apenas seguir as notas na partitura. Talvez seja isso que falte nesta gravação da dupla Kavakos & Wang, excelentes instrumentistas desta nova geração que começa a despontar, mas que ainda precisam de longos anos de estrada para mostrar efetivamente a força necessária para se tocar estas obras. Com isso não quero dizer que o CD não seja excelente, talvez seja a abordagem feita que tenha me deixado um pouco perturbado, talvez sua delicadeza excessiva em determinadas passagens que creio que precisem efetivamente de mais sangue, suor e lágrimas o que tenha me deixado incomodado. Ou talvez seja assim mesmo que se deva tocar, não sei.
Espero que esta gravação seja do agrado dos senhores.

1. Scherzo from F-A-E Sonata
2. I. Vivace ma non troppo
3. II. Adagio
4. III. Allegro molto moderato
5. I. Allegro amabile
6. II. Andante tranquillo Vivace Andante Vivace di più Andante – Vivace
7. III. Allegretto grazioso
8. I. Allegro
9. II. Adagio
10. III. Un poco presto e con sentiment
11. IV. Presto agitato
12. Wiegenlied: Lullaby

Leonidas Kavakos – Violin
Yuja Wang – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

3 comments / Add your comment below

  1. Aproveitando o revival do colega Miguel, externo minhas impressões concordando com o FDP. O Kavakos não se deixa muito levar pelo lirismo, pelo romantismo da melodia. Acho que ele tolhe um tanto a fruição dessas passagens mais dramáticas. Em paga, faz passagens divertidas, como no “scherzo” da 2ª sonata. Pra mim sempre a Mullova e o Szeryng.

Deixe um comentário