Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Dardanus: uma tragédia musical em um prólogo e cinco atos. Minkowski


Dardanus

Les Musiciens du Louvre
Chorus of Les Musiciens du Louvre
dir. Marc Minkowski

Magdalena Kožená
Véronique Gens

 

Dardanus é uma ópera de Jean-Philippe Rameau com um libreto em francês de Charles-Antoine Leclerc de La Bruère. Toma a forma de uma tragédia musical num prólogo e cinco atos. Dardanus estreou na Opéra de Paris em 19 de novembro de 1739 com relativo sucesso, principalmente devido à dramática fraqueza do libreto. Isso fez com que Rameau e La Bruère retrabalhassem a ópera, reescrevendo completamente os últimos três atos, para um renascimento em 1744. Apenas quando Dardanus foi novamente apresentado em 1760, foi aclamado como uma das maiores obras de Rameau.

A história original é vagamente baseada na de Dárdano, filho de Zeus e Electra, e ancestral dos troianos. No entanto, na ópera, Dardanus está em guerra com o rei Teucer, que prometeu casar sua filha Iphise com o rei Anténor. Dardanus e Iphise encontram-se através da intervenção do mágico Isménor e se apaixonam. Dardanus ataca um monstro que assola o reino de Teucer, salvando a vida de Anténor que está tentando, sem sucesso, matá-lo. Teucer e Dardanus fazem a paz, este último se casando com Iphise.

As faixas dos 2 CDs podem ser consultadas aqui.

Dardanus – Les Musiciens du Louvre

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Boa audição!

Avicenna

Francisco António de Almeida (ca.1702-1755) – Il Trionfo d’Amore

MUITO BOM !!!
E tem na Amazon, AQUI.

Hoje, numa dessas reaparições esporádicas deste Bisnaga que vos fala, o PQPBach vem celebrar o triunfo do amor!

Estou romântico hoje e espero que, aconteça o que acontecer neste mundão de Deus, o Amor sempre vença o ódio e a intolerância.

Mas o que dizer deste Trionfo d’Amore de Francisco António de Almeida? Se prepare, caro ouvinte: estás diante de uma peça surpreendente! Sério. Quando me deparei com as obras do Almeida nessas perambulações pela internet, fiquei maravilhado à primeira audição. Almeida é um desses caras pouco conhecidos por azares da história, negligenciado, mesmo: é um baita compositor!

Francisco Antônio de Almeida nasceu por volta de 1702, provavelmente já em Lisboa. Era de família já de posses, o que lhe facilitou o acesso a uma boa educação e aos círculos aristocráticos da capital portuguesa. Portugal passava pelos seus anos de ouro quando Almeida era jovem: era do maior volume de ouro achado no Brasil, reinado de D. João V, o Magnânimo, que expandiu os intercâmbios internacionais do país. E aí repousa um fator muito importante: D. João V financiou o estudo de muitos músicos, pintores, entalhadores e arquitetos em Roma, e de lá trouxe outros tantos artífices para Portugal: a arte portuguesa se refinou e se italianizou em seu reinado, e reflexos disso vemos inclusive em obras de meados do século XVIII no Brasil. Um desses artistas que receberam bolsas para irem ao Lácio foi Francisco António. Não à toa sua obra assimilou o colorido musical e a pegada vibrante, características marcantes da escola italiana. Eu, ignorante musical que sou, arrisco dizer que há algo vivaldiano na sua música (mesmo sabendo que Vivaldi vivia no Reino do Vêneto, e não em Roma). Almeida circulou pela Corte do Rei e fez muitas composições para a mesma. Seus registros cessam depois de 1755, o que leva os estudiosos a acreditarem que ele foi uma das milhares de vítimas do grande terremoto de Lisboa daquele ano.

A peça que postamos hoje, Il Trionfo d’Amore, foi composta em 1729, logo após o retorno de Almeida de Roma, para uma celebração de uma data festiva do rei. Não é exatamente uma ópera, mas um formato que se chamou de serenata. A meio caminho entre a cantata e a ópera, não tem um grande enredo dramático, apenas um conjunto de peripécias que conduzem a uma apologia do amor verdadeiro em detrimento dos planos arquitectados pelos deuses ou pelo poder vigente. No século XVIII as serenatas eram normalmente apresentadas em versão de concerto.

A crítica do Público.pt conta-nos mais: “Il Trionfo d’Amore, uma serenata do compositor barroco português Francisco António d’Almeida, é uma obra particularmente luxuriante e atrativa com o uso de uma orquestra numerosa com cordas, oboés, flautas de bisel, trompas e a presença imponente de trompetes e coro. No último CD com os Músicos do Tejo, dedicado à serenata Il Trionfo d’Amore, encontramos o exemplo da sintonia artística entre Ana Quintans (Nerina) — a quem cabem algumas das árias mais belas como In queste lacrime, Arsindo, Specchiati — e Carlos Mena (Arsindo), bem patente no  dueto “Se m’abbandoni, dolce mia speme”, pontuado por elegantes intervenções das flautas. Outros cantores portugueses de alto nível conferem um carácter distintivo a cada personagem: a soprano Joana Seara como Termosia numa grande variedade de árias, das quais se salienta Leggiadra ninfa; o tenor Fernando Guimarães, que deixa transparecer a vertente cómica de Adraste em prestações eloquentes; a meio-soprano Cátia Moreso dotada de grande verve dramática nas árias de “coloratura” de Giano (ouça-se Orride e dispietate Furie); e o baixo João Fernandes, com a sua voz poderosa, mas ao mesmo templo flexível e de dicção clara em Mirenio. Os Músicos do Tejo sublinham instrumentalmente com segurança e bom gosto a diversidade de affetti que emergem do texto e da música de Almeida e o coro Voces Caelestes é muito eficaz nas suas curtas intervenções”.

Ah, em tempo: a execução é caprichadíssima, com instrumentos de época dos valorosos Músicos do Tejo, dirigidos por Marcos Magalhães, conjunto que vem se destacando pela recuperação de obras dos séculos XVII e XVIII da Terrinha, com solistas especializados em música barroca, como a divina Ana Quintans.

Palhinha: ouça a ária In queste lacrime, Arsindo, Specchiati, citada acima:

Que o Amor sempre vença o ódio!
Ouça! Ouça! Deleite-se!

Francisco António de Almeida (1702-1755)
Il Trionfo d’Amore

Parte Prima
01. Introduzione: Sinfonia. I. Allegro
02. Introduzione: Sinfonia. II. Andante
03. Introduzione: Sinfonia. III. Allegro staccato
04. Coro: Numi eccelsi, in si bel giorno (Chorus)
05. Accompagnato: Si sospendan le vittime e gl’incensi (Termosia)
06. Aria: Bel piacer e la vendetta (Termosia)
07. Recitativo: Da qual insania trasportato Arsindo (Mirenio)
08. Aria: Si cinga il perfido (Mirenio)
09. Recitativo: Padre e signor (Adraste, Mirenio, Giano, Nerina)
10. Aria: A smorzar una favilla (Giano)
11. Recitativo: Nerina, diro mia (Arsindo, Nerina)
12. Aria: Pallidetta rosa e smorta (Nerina)
13. Recitativo: O dolcissime voci (Arsindo)
14. Aria: Se bene il gelo indura l’onda (Arsindo)
15. Recitativo: Per lo strano accidente (Adraste, Termosia)
16. Aria: Da due venti combattuto arboscel (Adraste)
17.Recitativo: Drizzate ormai gli altari per l’uman sacrificio (Mirenio, Nerina, Arsindo)
18. Duetto: Se m’abbandoni dolce mia speme (Nerina, Arsindo)

Parte Seconda
19. Recitativo: Bendate a Arsindo i lumi ministri (Mirenio, Arsindo, Nerina)
20. Aria: Ove mi conducesti, perfido ingrato amore (Arsindo)
21. Recitativo: Non accusare amore (Adraste, Arsindo, Giano)
22. Recitativo: Divinita del cielo (Nerina)
23. Recitativo: Forsennata, ove corri (Giano, Nerina)
24. Recitativo: Oh sfortunati amanti (Mirenio, Adraste, Termosia, Arsindo, Giano)
25. Aria: Orride e dispietate furie (Giano)
26. Recitativo: Mi morre in sen la speme (Termosia, Adraste)
27. Aria: Leggiadra ninfa (Termosia)
28. Recitativo: Amabile Nerina, la tua pieta mi pesa (Arsindo, Nerina)
29. Aria: In queste lacrime, Arsindo specchiasti (Nerina)
30. Recitativo: Bella Termosia (Adraste, Termosia)
31. Duetto: Ecco bell’idol mio (Termosia, Adraste)
32. Recitativo: Ma di quale divino e profetico lume (Mirenio, Adraste, Giano, Termosia)
33. Aria: Se la mente offusca e ingombra (Mirenio)
34. Recitativo: Eterni numi, oh quanto son diversi dagli umani disegni (Giano, Arsindo)
35. Duetto: Dopo lacrime tante (Nerina, Arsindo)
36. Recitativo: Ma perche sia perfetto (Mirenio, Adraste)
37. Aria: All’alto trono del Dio di Gnido (Adraste)
38. Recitativo: Quel siano de ciel l’alti decreti (Mirenio)
39. Coro: A te la gloria a te il trionfo (Chorus)

Ana Quintans, soprano – Nerina, prometida a Adraste, apaixonada por Arsino
Carlos Mena, contratenor – Arsindo, amor secreto de Nerina
Joana Seara, soprano – Termosia, apaixonada por Arsino
Fernando Guimarães, tenor – Adraste, prometido a Nerina
Cátia Moreso, mezzo-soprano – Giano, minitro e pai de Nerina
João Fernandes, baixo – Mirenio, sumo-sacerdote
Voces Caelestes, coro
Os Músicos do Tejo
Marcos Magalhães, regente

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Partituras e outros que tais? Clique aqui

Sinopse das árias
1-3 – introdução
4 – O coro chama os deuses a descer e abençoar o casal feliz, prestes a se unir em casamento.
5 – Termosia intervém, convidando o pedindo a cessar seus sacrifícios: Arsindo, vestido com roupas de mulher, está violando a natureza sagrada do templo e deve, portanto, pagar a pena da morte.
6 – Ela continua com uma ária de vingança e justiça.
7 – O sacerdote Mirenio procura saber que loucura levou Arsindo a ofender o templo, prometendo a todos os deuses, a quem ele é ministro, que Arsindo deve pagar a pena da morte.
8 – Em uma ária ele pede que Arsindo seja preso e condenado por seu sacrilégio.
9 – Adaste interrompe o sacerdote, com medo de que o atraso impeça que a previsão dos oráculos seja cumprida, mas Mirenio insiste que Nerina foi destinada pelos deuses a se casar com ele (Adraste), e pede–lhe que fique calmo. O pai de Nerina, Giano, intervém, vendo o templo e os altares profanados, e Nerina pergunta como a deusa vingativa pode ser invocada, para o que Giano sugere a oferta de incenso e orações.
10 – Em uma ária, Giano aponta que uma gota de água pode extinguir uma faísca, mas o mar é necessário para sufocar uma chama maior; todo o sangue de Arsindo deve ser derramado para aplacar a ira dos deuses.
11 – Arsindo busca pena de Nerina, que o tranquiliza.
12 – Em sua ária, ela canta que, como a rosa pode ficar pálida no chão, mas pode reviver com água, a bondade pode restaurar a vida.
13 – Suas palavras trazem vida novamente para Arsindo.
14 – Ele conta como a água pode ser congelada, mas a corrente está livre para correr novamente; então ele espera que sua sentença de morte seja revogada, através de sua amada e justa, sua estrela.
15 – Adraste, em um recitativo, descobre que não pode explicar a esperança e o medo em seu coração, enquanto Termosia garante que ele verá seu rival Arsindo ser punido; ele teme a todo momento que sofrerá a dolorosa perda de sua esposa.
16 – Em uma ária, ele encontra seu coração, como um broto balançado por ventos conflitantes, dividido entre esperança e medo.
17 – Mirenio pede aos ministros do templo que preparem os altares para o sacrifício humano e que as ninfas e os pastores cantem para aplacar a grande deusa. Nerina pergunta onde essas pessoas cruéis estão levando seu amado Arsindo e este lhe diz que ele está sendo levado para a morte.
18 – Arsindo e Nerina prometem seu amor, enquanto ele dá um último adeus e ela implora para que ele não morra.
19 – Mirenio diz aos ministros para cobrirem a testa de Arsindo com cipreste e o seu (???) com hissopo, pois o azarado shephed agora se ajoelha diante do altar e descobre o pescoço do sacrificado para o machado. Arsindo obedece imediatamente, enquanto Nerina lamenta o destino se aproximando de seu amante. Arsindo entrega-se à sua justa Nerina enquanto aguarda o golpe fatal.
20 – Em sua seguinte ária, Arsindo procura saber onde o amor ingrato o levou, mas o amor mais selvagem e a morte mais temerosa nunca podem derrotar sua constância.
21 – Em um recitativo, Adraste diz a Arsindo que não culpe o amor, mas a si mesmo. Ele é interrompido por Arsindo, que afirma que o deus de Delos sempre foi favorável ao seu afortunado rival. Adraste afirma que o céu favorece aqueles que observam sua lei, enquanto Giano sente pena.
22 – Nerina lamenta a injustiça dos deuses que não sentem piedade, enquanto ela está pronta para satisfazer com seu próprio sangue o céu e o inferno, antes que seu amada morra.
23 – Giano procura saber para onde vai, em sua loucura, enquanto está pronta para se sacrificar; ela pede a morte, ou o retorno de seu fiel Arsindo: ela morrerá por ele ou se casará com ele.
24 – Em um recital Mirenio condena o par infeliz, Adraste lamenta a traição de Nerina, e Termosia chora os infortúnios do destino, Arsindo anseia pela vida, e Giano reprova a infidelidade de sua filha.
25 – Em sua ária, Giano se dirige às fúrias terríveis e impiedosas da cruel Avernus, procurando saber por que, aos pés de seu pai miserável, elas não destroem o coração sacrílego de uma mulher desumana; por que as estrelas tirânicas demoram a punir Nerina?
26 – A esperança de Termosia de ter Arsindo morre em seu seio, enquanto Adraste se pergunta se esta pode ser a linda ninfa que ele viu em seu levar Nerina e com sua flecha atingir seu coração. No seio de Termosia, Adraste desperta uma centelha de amor, e ele pergunta aos deuses no alto porque ele não sente mais o insulto de Nerina e seu coração queima por essa ninfa; ele exige uma resposta do amor.
26 – Termosia diz a ele que, se sua mente não a engana, ela está apaixonada por ele.
27 – Termosia reflete sobre as mudanças do amor.
28 – Arsindo pergunta a Nerina se ela lhe oferece vida e diz que ela deve morrer com ele ou ser sua esposa.
29 – Ela diz a ele que ele verá sua própria imagem, impressa em seu coração, agora refletida em suas lágrimas.
30 – Adraste se dirige para Termosia, destinada a ser dele, como visto em seu sonho, e ela queima com amor por ele, uma alegria inesperada.
31 – Eles cantam juntos o amor e o prazer, comprometendo a fé um com o outro.
32 – Mirenio procura saber como o sol brilha com luz divina e profética na noite profunda; agora é revelado que Arsindo não é culpado, mas é de fato o homem verdadeiramente destinado pela profecia oracular para casar Nerina; ele pede ao feliz casal que venha ao altar, à maravilha de Giano e à aprovação de Termosia. Mirenio, em sua ária, canta a escuridão da sombria melancolia dissipada pela luz serena, trazendo alegria após a tristeza.
33 – For Para Giano, os decretos dos deuses eternos são diferentes dos desenhos mortais e Arsindo mal consegue acreditar no que está acontecendo.
34 – Em um dueto Nerina e Arsindo cantam seu amor constante e sua fé inconquistada após tais lágrimas, tais suspiros.
35 – Mirenio declara que Adraste e Termosia devem, pela vontade dos deuses eternos, ser unidos em casamento. Adraste dá graças aos deuses e promete constância e fé ao seu amado.
36 – No trono do deus de Cnydos, ele promete amor à sua amada esposa.
37 – Mirenio diz a Giano, as ninfas e os pastores que ouviram os decretos do céu, casamentos abençoados por Cynthia, Jove, Calypso, Fate e Love.
38 – Um refrão final elogia a vitória do deus de Delos e o triunfo do amor.

Parece que beleza não era a maior qualidade do Francisco António de Almeida

Bisnaga

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Pygmalion & Nélée et Myrthis – Les Arts Florissants, William Christie & Sandrine Piau

Jean-Philippe Rameau

Pygmalion & Nélée et Myrthis

Sandrine Piau (Pygmalion)
Agnès Mellon (Nélée et Myrthis)
Les Arts Florissants, dir, William Christie

 

Pigmalion é uma ópera de um ato de Jean-Philippe Rameau na forma de um ato de ballet, apresentado pela primeira vez em 27 de agosto de 1748, na Ópera de Paris. O libreto é de Ballot de Sauvot. O trabalho tem sido geralmente considerado como o melhor das peças de um ato de Rameau. Dizem que ele compôs o trabalho em oito dias.

A história é baseada no mito de Pygmalion, contado em Metamorfoses de Ovídio. Na versão de Rameau e Ballot de Sauvot, o escultor Pigmalion cria uma bela estátua para a qual ele declara seu amor. Sua namorada, Céphise, implora por atenção; Pigmalion a rejeita e pede à deusa Vênus que traga sua estátua para a vida. Magicamente a estátua anima, canta e dança; Cupido chega e elogia Pigmalion por sua arte e fé em seus poderes. Muita dança comemorativa e canto segue, atestando o poder do amor. O Cupido encontra outro amante para Céphise. (ex internet)

.oOo.

Nélée et Myrthis (ou Mirthis) é uma ópera de um ato de Jean-Philippe Rameau na forma de um ato de ballet. Pouco se sabe sobre o seu passado: a partitura pode estar incompleta e nunca foi encenada no tempo de vida de Rameau. A primeira performance conhecida ocorreu na Victoria State Opera, em Melbourne, Austrália, em 22 de novembro de 1974. Nélée et Myrthis pode ter sido destinada a fazer parte de uma ópera-ballet maior a ser chamada de Les beaux jours de l’Amour. O nome do libretista é desconhecido, mas foi provavelmente o colaborador frequente de Rameau, Louis de Cahusac.

O atleta Nélée está prestes a comemorar seu triunfo nos Jogos Argivos. Há muito tempo ele está apaixonado pela poeta Myrthis, mas finalmente anuncia que está cansado de sua indiferença (Air: “Un amant rebuté”). Como vencedor nos jogos, sua recompensa é a chance de pedir qualquer coisa que ele desejar. Myrthis acredita que Nélée irá escolhê-la (Air: “Jouissons de la liberté”), mas ele diz a ela que tem um novo amor, Corinne. Myrthis, que tem estado secretamente apaixonada por Nélée o tempo todo, agora está destroçada de ciúmes (Air: “Malgré le penchant le plus tendre”). Nélée aguarda com expectativa o seu triunfo (Air: “Théâtre des honneurs”). Em seu papel como poeta, Myrthis é forçada a liderar as celebrações da vitória (Air and chorus: “Muses, filles du ciel”). Ela pede a Nélée para fazer sua escolha e, para sua surpresa, ele a nomeia; ele estava apenas fingindo amar Corinne para punir Myrthis por seu orgulho. A ópera termina em comemoração (Refrão: “Amour, sois le prix de la gloire”). (ex internet)

01. Pygmalion – acte de ballet (1748) – Ouverture
02. Pygmalion – Scène 1. “Fatal Amour, cruel vainqueur” (Pygmalion) / Scène 2. “Pygmalion, est-il possible” (Céphise, Pygmalion) / Scène 3. “Que d’appas ! Que d’attraits! Sa grâce enchanteresse” (Pygmalion, La Statue)
03. Pygmalion – Scène 3. “De mes maux, à jamais” (Pygmalion, La Statue)
04. Pygmalion – Scène 4. “Du pouvoir de l’Amour” (L’Amour)
05. Pygmalion – Scène 4. Les différents caractères de la danse (Air. Très lent ; Gavotte gracieuse ; Menuet ; Gavotte gaie ; Chaconne vive ; Loure très grave Passepied vif (Les Grâces) ; Rigaudon. Vif ; Sarabande pour la Statue)
06. Pygmalion – Scène 4. Tambourin. Fort et vite ; “Cédons, cédons à notr’impatience” (Chœur du Peuple) / Scène 5. “Le peuple dans ces lieux s’avance” (Pygmalion)
07. Pygmalion – Scène 5. Air gay
08. Pygmalion – Scène 5. “L’Amour triomphe, annoncez sa victoire” (Pygmalion, Chœur)
09. Pygmalion – Scène 5. Pantomime niaise et un peu lente ; Deuxième Pantomime très vive
10. Pygmalion – Scène 5. “Règne, Amour, fais briller tes flammes” (Pygmalion)
11. Pygmalion – Scène 5. Air gracieux. (Pour les Grâces, Jeux et Ris) ; Rondeau Contredanse
12. Nélée et Myrthis – acte de ballet – Scène 1. Prélude ; “Oui, Myrthis, je ne saurais feindre” (Nélée, Myrthis)
13. Nélée et Myrthis – Scène 1. “Jouissons de la liberté” (Myrthis)
14. Nélée et Myrthis – Scène 1. “Ah! pour vivre heureux sans aimer” (Nélée, Myrthis)
15. Nélée et Myrthis – Scène 2. “Qu’entends-je! Ô Dieux! Corinne!… Il me fuit, l’infidèle” (Myrthis) / Scène 3. “Vos projets sont remplis” (Corinne, Myrthis)
16. Nélée et Myrthis – Scène 3. “Tout retentit dans ce séjour” (Corinne, Myrthis)
17. Nélée et Myrthis – Scène 3. “Noble fierté, digne partage” (Myrthis)
18. Nélée et Myrthis – Scène 4. “Théâtre des honneurs que m’offre la victoire” (Nélée)
19. Nélée et Myrthis – Scène 4. Annonce ; “Quels divers mouvements m’agitent tour à tour?” (Nélée)
20. Nélée et Myrthis – Scène 5 – Entrée de triomphe. “Muses, filles du ciel, dont les chants glorieux” (Myrthis, Chœur)
21. Nélée et Myrthis – Scène 5. Chaconne ; “Faites un choix digne de vous” (Chœur) ; Duo: “C’est la victoire la plus belle” (Deux Argiennes)
22. Nélée et Myrthis – Scène 5. “C’en est fait, et je vais répondre à votre zèle” (Nélée, Myrthis)
23. Nélée et Myrthis – Scène 5. “Amour, sois le prix de la gloire!” (Myrthis, Nélée, chœur)

Rameau – Pygmalion & Nélée et Myrthis – 1992
Les Arts Florissants, dir. William Christie

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– Sandrine Piau: L’Amour, toujours l’amour! [suspiros]
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Boa audição.

Avicenna

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Les Indes galantes – Les Arts Florissants, dir. William Christie & Sandrine Piau

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Les Indes Galantes

Jean-Philippe Rameau
(France, 1683-1764)

Les Arts Florissants
dir. William Christie

Em 1725, colonos franceses em Illinois enviaram o chefe Agapit Chicagou, da tribo Mitchigamea, e cinco outros chefes a Paris. Em 25 de novembro de 1725, eles se encontraram com o rei Luís XV. Chicagou teve uma carta lida solicitando uma aliança com a coroa. Mais tarde, eles dançaram três tipos de danças no Théâtre-Italien, inspirando Rameau a compor seu rondeau Les Sauvages da peça Les Indes Galantes. (ex internet)

Les Indes galantes, Opéra-ballet composto por Jean-Philippe Rameau que estreou em Paris em 23 de agosto de 1735. Em atividade na França durante a era barroca, Rameau compunha tanto para o entretenimento do rei Louis XV como para o público. Les Indes Galantes foi escrito para entretenimento público, integrando elementos instrumentais, vocais e de dança em uma única diversão noturna. (Obras híbridas desse tipo – de preferência um cenário exótico, trajes e cenários suntuosos e maquinário de palco elaborado – eram populares durante o período barroco.)

Les Indes galantes (“As Índias Amorosas” – regiões destinadas a representar qualquer lugar pouco conhecido e, portanto, exótico) – foi a segunda das muitas óperas de Rameau. Ele estreou no Paris Opéra e foi apresentado mais de 60 vezes em seus dois primeiros anos, mas Rameau fez uma série de revisões, com repetidas estréias subseqüentes. No final, este trabalho foi a composição mais popular em sua obra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rameau – Les Indes Galants – 1991
Les Arts Florissants, dir. William Christie

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Sandrine Piau. Quelle voix est-ce qui m’enchante?

 

 

 

 

 

 

 

 

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Boa audição.

Avicenna

Georg Friedrich Händel (1685-1759) – Giulio Cesare in Egitto – Les Musiciens du Louvre, dir. Marc Minkowski; Magdalena Kožená, Anne Sofie von Otter – 2003

Giulio Cesare in Egitto
Dramma per musica, HWV 17, in three actes

Georg Friedrich Händel (1685-1759)

Les Musiciens du Louvre, dir. Marc Minkowski

On authentic instruments
2003

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ROMANS
Giulio Cesare (primo imperatore dei Romani) ……………….. Marijana Mijanović
Cornelia (moglie di Pompeo) …………………………………… Charlotte Hellekant
Sesto (figlio di Pompeo e di Cornelia) ………………………… Anne Sofie von Otter
Curio (tribuno di Roma) ………………………………………… Jean-Michel Ankaoua

EGYPTIANS
Cleopatra (regina d’Egitto) …………………………………….. Magdalena Kožená
Tolomeu (re d’Egitto) …………………………………………… Bejun Mehta
Achilla (duce generale dell’armi e consigliere di Tolomeo) … Alan Ewing
Nireno (confidente di Cleopatra e Tolomeo) …………………. Pascal Bertin

A ação é baseada na visita de Júlio César ao Egito, de 48 a 47 AC. César derrotou Pompeu, um general romano rival, em Pharsalia, na Grécia, e o perseguiu até o Egito, onde Cleópatra e seu irmão mais novo, Ptolomeu, são soberanos em conjunto. Embora os personagens da ópera sejam baseados em figuras históricas – mas com César e Sexto retratados como muito mais jovens do que suas contrapartes na história – os detalhes da trama são em grande parte ficcionais. (ex encarte)

As 83 faixas dos 3 CDs, com os respectivos intérpretes, podem ser vistas aqui.

Palhinha: ouça: Scena 11. No. 16. Duetto (Cornelia, Sesto) – Son nata a lagrimar / Son nato a sospirar (com Anne Sophie von Otter e Phillipe Jaroussky)

 

Giulio Cesare in Egitto – 2003
Les Musiciens du Louvre
dir. Marc Minkowski

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Boa audição !

Alma Latina: El Gran Barroco – La mejor música barroca de Latinoamérica – Coro de Cámara Exaudi de La Habana & Capilla Virreinal de Lima & Solistas Instrumentales de La Habana

Coro de Cámara Exaudi de La Habana

Capilla Virreinal de Lima

Solistas Instrumentales de La Habana

Maestrina María Felicia Pérez

Devido ao sucesso obtido com o lançamento dos CDs El Gran Barroco de Bolívia e El Gran Barroco de Peru, publicados aqui e aqui, a gravadora resolveu lançar El Gran Barroco – La mejor música barroca de Latinoamérica, uma coletânea de música sacra composta principalmente no Peru, Bolívia, Panamá e Guatemala por europeus que para lá foram no século XVII e XVIII. 

Ao contrário do que aconteceu no Brasil, onde a cultura européia e apostólica romana predominaram, nota-se, nos outros países latino americanos, a influência da cultura indígena local na formação de uma nova sociedade sendo colonizada.

El Gran Barroco – La mejor música barroca de Latinoamérica
Fr. Juan Pérez de Bocanegra (Cusco, ca. 1610)
01. HanaqPachaq (Himno procesional a la Virgen en lengua quechua)
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
02. Al campo sale María (Villancico de Batalla A la Purísima Concepción, a dos coros)
Carlos Patiño (Santa María del Campo Rus, 1600 – Madrid, 1675)
03. Maria Mater Dei (Canto de Amor Encendido de una Alma a la Madre de su Creador.
Anónimo (Samuel Fritz? 1656 – 1725) (Quito y Panamá)
04. Pastorela para los violones
Anónimo (Cusco)
05. Quedidito, quedo (Villancico para las maitines de Santa Clara)
Anónimo (Guatemala, hacia 1700)
06. Corazón que suspiras Atento (Tono a lo Divino, a solo con violines y bajos)
Carlos Patiño (Santa María del Campo Rus, 1600 – Madrid, 1675)
07. Lauda Jerusalem Dóminum (Salmo 147 de Primeras Vísperas de la Ascención de la B. M. Virgen & ad repellendam tempestatem)
Anónimo (Mathías Aleñar?) (Guatemala)
08. Ángel de Batalla (Cantata en Ecos Para el Corpus con Trompas y Bajones que se haga desde sobre el Ayre)
Manuel de Moraes Pedrozo (Lima, ca. 1762)
09. Te Deum laudamus (Concertado. A cuatro y a asolo, con coro e instrumentos)
Anónimo (Chuquisaca, Bolivia, 1722)
10. A este festejo y concurso (Juguete de Navidad. Dúo del 5º Tono)
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
11. Hoy la tierra produce una rosa (Villancico a cuatro a la Natividad de Nª Sra. Con violones y bajo)
Juan de Araujo (Villafranca, España, 1646 – Chuquisaca, Bolívia 1712)
12. Los negritos (Jácara A la Natividad del Sr.)

El Gran Barroco – La mejor música barroca de Latinoamérica – 2003
Coro de Cámara Exaudi de La Habana & Capilla Virreinal de Lima
Solistas Instrumentales de La Habana
Maestrina María Felicia Pérez

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Boa audição,

Avicenna

Alma Latina: El Gran Barroco del Peru – Coro de Cámara Exaudi de la Habana con solistas de Perú y Bolivia.

El Gran Barroco del Peru

Coro de Cámara Exaudi de la Habana
con solistas de Perú y Bolivia
Maestrina María Felicia Pérez

Uma excelente coleção musical que se recuperou para a história da música em que os acordes barrocos produziram e tocaram na América. A perfeição musical de cada uma das peças gravadas e entre as quais se destaca o hino processional Quechua, junta-se à valiosa documentação “arqueológica” feita sob os auspícios da UNESCO. Esta jóia de registro não pode ser excluída pelos amantes da música clássica. E para quem não conheceu a produção musical da época da colônia espanhola, será uma surpresa porque seus acordes saem dos cânones sonoros com os quais se identifica a história da música na América Latina. O coro cubano Exaudi de Havana reafirma seu prestígio de excelência ao interpretar este magnífico trabalho. (ex-internet)

El Gran Barroco del Peru
Fr. Juan Pérez de Bocanegra (Cusco, ca. 1610)
01. Hanq Pachaq (Himno procesional en quechua)
Roque Ceruti (Milan, ca. 1685 – Lima, 1760)
02. Al campo sale Maria (Villancico de Batalla “A la Purissima Concepción” a coros
Anónimo (2e. mitad del s. XVII)
03. Nisi Dominus (Salmo 126 a tres, con continuo)
Anónimo (princípios del s. XVIII)
04. Nisi Dominus (Salmo 126 a tres, con violines y bajos)
Anónimo (Cusco, s. XVII)
05. Queditito quedo (Villancico para los matines de Santa Clara)
Anónimo (Cusco, año 1723)
06. Laetatus sum (Salmo 121 a mi M e. Sta. Cathalina de Siena)
Anónimo (Año 1752, Arequipa o Cusco)
07. Vaya de música, Orfeos (Villancico a 8, a doble coro, dedicado a la Gloriosa Sta. Bárbara)
Anónimo (fin del s. XVII-princípios del s. XVIII)
08. Hoy Cielo y Tierra compiten (Duo a San Pedro Nolasco, con violines)
Anónimo (Cusco, 2e. mitad del Abad. s. XVII)
09. El más Augusto campeón (Batalla a cuatro coros, a N Padre S. Antonio)

El Gran Barroco del Peru – 1999
Coro de Cámara Exaudi de la Habana con solistas de Perú y Bolivia
Maestrina María Felicia Pérez

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Avicenna

Sogno Barocco: Monteverdi, Cavalli, Provenzale, Rossi – Ensemble Cappella Mediterranea, dir. Leonardo García Alarcón & Anne Sofie von Otter, Sandrine Piau, Susanna Sundberg

Sogno Barocco 
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Ensemble Cappella Mediterranea
dir. Leonardo García Alarcón
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Sandrine Piau
Susanna Sundberg
Anne Sofie von Otter
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RAINHAS E REIS DA PRIMEIRA OPERA
Quatro soberanos musicais reinaram sobre a ópera italiana do século XVII, Claudio Monteverdi, Pier Francesco Cavalli, Luigi Rossi e Francesco Provenzale, o menos conhecido, mestre de capela napolitano e contemporâneo de Alessando Scarlatti. 
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Monteverdi transmitiu o gênero lírico da corte para a cidade. Cavalli popularizou o gênero em teatros públicos. Provenzale adaptou-o ao napolitano, misturando burlesco e tragédia, enquanto Luigi Rossi exportou o gênero lírico, notadamente para Paris. Suas Odes, certamente incompreendidas por uma parte do público, iniciaram os franceses no gênero da ópera. 
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Lully, tendo escutado Rossi e Cavalli, inventa a tragédia lírica francesa. Figuras femininas, trágicas, astutas, rasgadas, foram favorecidas por esses compositores. O barroco tem sido apaixonado por bruxas do amor, como Alcina ou Medéia, e senhoras nobres negligenciadas, como Dido, Octavia, Penelope. A queixa lírica era em princípio feminina, a face profana das deplorações da Virgem e dos santos católicos. (Vincent Borel)

Ensemble Cappella Mediterranea
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
01. Si dolce e ‘l tormento
Francesco Cavalli (Crema, 1602 – Venice, 1676)
02. Instrumental (from Elena)
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
03. Pur ti miro (L’incoronazione di Poppea, III, 8) [with S.Piau]
Francesco Provenzale (Itália, 1624 – 1704)
04. Squarciato appena havea
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
05. Signor, hoggi rinasco (L’incoronazione di Poppea, III, 5) [with S.Piau]
Francesco Cavalli (Crema, 1602 – Venice, 1676)
06. Instrumental (from Elena)
Luigi Rossi (Italia, 1597 – 1653)
07. Lamento de la Regina di Suezia
Francesco Cavalli (Crema, 1602 – Venice, 1676)
08. Vivo per te (La Calisto, III, 7)
09. Dolcissimi baci (La Calisto, III, 7) [with S.Piau]
10. Sinfonia, from Elena
11. Lamento de Doriclea (Doriclea, III, 1)
Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
12. Di misera regina (Il ritorno d’Ulisse in patria, I, 1) [with S.Sundberg]
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Sogno Barocco  – 2012
Ensemble Cappella Mediterranea
Leonardo Garcia Alarcon, dir.
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XLD RIP | FLAC | 402 MB
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Boa audição !
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– Sandrine Piau. D’où vient cette voix qui me calme?
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Avicenna

Amazonas Baroque Ensemble: Dei Due Mondi – David Perez (1711 – 1778); José Palomino (1755 – 1810); Gaetano Maria Schiassi (1698 – 1754); António Leal Moreira (1758 – 1819)

Dei Due Mondi

Amazonas Baroque Ensamble

José Palomino (Espanha, 1755 – 1810)
David Perez (Nápoles, 1711 – Lisboa, 1778)
António Leal Moreira (Portugal, 1758 – 1819)
Gaetano Maria Schiassi (Bologna, 1698 – Lisboa, 1754)

Comentário do nosso amigo Ammiratore sobre este post: Oi Avicenna, acabei de ouvir e realmente existem muitas pérolas neste oceano que é o Barroco. Linda postagem. Os músicos dão vida às obras, magníficas as solistas, os violinos exatos e o cravo “bem temperado”. Parabéns.

Amazonas Baroque Ensamble é um grupo de músicos que compõe a Orquestra Barroca do Amazonas, dentre outros agrupamentos. São provenientes de países diferentes, com ampla formação e experiência profissional e se dedicam ao repertório inédito ou pouco conhecido do ambiente luso-brasileiro do século XVIII e sua área de influência cultural.

Tal repertório aqui presente foi obtido em atividades científicas apoiadas pela FAPEAM (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas) desenvolvidas no Laboratório de Musicologia e História Cultural da Universidade do Estado do Amazonas, ou através de musicólogos associados, pelo que agradecemos.

O grupo tem se apresentado em diversas cidades de Portugal, Espanha, Itália e Brasil, participando ainda de festivais diverso, quer no campo instrumental ou na música sacra e na ópera, dentre o que destaca-se a première moderna no Brasil de Guerras do Alecrim e Manderona (1737), de Antonio José da Silva (1705-1739) e Antonio Teixeira (1707-1774), em 2010. O grupo tem colaborado com artistas diversos, no intuito de valorizar o repertório que aborda e os intérpretes que a ele se dedicam.

Amazonas Baroque Ensamble
David Perez (Nápoles, 1711 – Lisboa, 1778)
01. Concerto per il flauto traverso e stromenti – I. Allegro
02. Concerto per il flauto traverso e stromenti – II. Grave
03. Concerto per il flauto traverso e stromenti – III. Allegro con brio
04. L’incerto mio pensiero
05. O almen qualor si perde
José Palomino (Espanha, 1755-1810)
06. Concerto o sia Quintetto per il clavicembalo – I. Allegro
07. Concerto o sia Quintetto per il clavicembalo – II. Andante – Allegro poco
David Perez (Nápoles, 1711 – Lisboa, 1778)
08. Io so qual pena sia
Gaetano Maria Schiassi (Bologna, 1698 – Lisboa, 1754)
09. Concerto in D a 5 – I. Allegro
10. Concerto in D a 5 – II. Andante
11. Concerto in D a 5 – III. Allegro
António Leal Moreira (Portugal, 1758 – 1819)
12. Misera me / Ah cangiar non può d’affetto

Cantores
• Mirian Abad – soprano
• Thelvana Freitas – mezzo-soprano
• Fabiano Cardoso – tenor
• Roberto Paulo Silva – barítono
Instrumentistas
• Gustavo Medina, Tiago Soares, Juliana Lima Verde, Andreza Viana – violino 1
• Manoella Costa, Silvia Raquel Lima, Raúl Gustavo Falcón – violino 2
• Gabriel Lima, Elcione Santos – viola
• Edoardo Sbaffi – violoncelo
• Diego Soares – contrabaixo
• Benjamin Prestes arquialaúde e guitarra barroca
• Mario Trilha/ Vanessa Monteiro – cravo e órgão
• Márcio Páscoa – flauta e direção musical; Arley Raiol – flauta

Dei Due Mondi – 2012
Amazonas Baroque Ensemble
Márcio Páscoa, dir.

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Boa audição !

– Amazonas Baroque Ensemble

 

 

 

 

 

 

 

Avicenna

Natalie Dessay Baroque: Le Concert D`Astré, dir. Emmanuelle Haïm & Les Arts Florissants, dir. William Christie


Natalie Dessay (soprano)

Le Concert D`Astré
dir. Emmanuelle Haïm

Les Arts Florissants
dir. William Christie

 

O repertório barroco sempre desempenhou um papel importante na carreira estelar de Natalie Dessay. Ela começou a cantar em 1999, depois de conhecer Emmanuelle Haïm durante os ensaios de Alcina na Ópera de Paris – Palais Garnier. 
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Este CD duplo contém um retrato completo de Natalie Dessay cantando música barroca, incluindo repertório sagrado (Bach cantatas, Magnificat, Handel: Dixit Dominus) e ópera (Handel: Giulio Cesare ou Rameau: Les Indes Galantes) – principalmente sob a batuta de Emmanuelle Haïm, com quem formou uma ‘dupla’ barroca por mais de uma década. 
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Como escreve Emmanuelle Haïm no livreto: “Tocamos Bach, Monteverdi, Handel e Rameau no palco e nas gravações. Natalie é uma intérprete maravilhosa desta música, como sempre é, graciosa e com uma inspiração única ”.  Emmanuelle Haïm conduz o Concert d’Astrée.
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Natalie Dessay Baroque – 2015
Le Concert D`Astré, dir. Emmanuelle Haïm

Les Arts Florissants, dir. William Christie

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– Natalie Dessay

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ara Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

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Avicenna

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Castor & Pollux – Les Arts Florissants, dir. William Christie & Sandrine Piau

Castor & Pollux

Jean-Philippe Rameau
(France, 1683-1764)

Les Arts Florissants, dir. William Christie
dir. William Christie

 

Castor & Pollux é uma ópera de Jean-Philippe Rameau, apresentada pela primeira vez em 24 de outubro de 1737 pela Académie Royale de Musique em seu teatro no Palais Royal em Paris. O libretista era Pierre-Joseph-Justin Bernard, com grande reputação como poeta de salão. Esta foi a terceira ópera de Rameau e sua segunda na forma da tragédia em música. Rameau fez cortes substanciais, alterações e acrescentou novo material para a ópera para o seu renascimento em 1754. Especialistas ainda disputam qual das duas versões é superior. Seja qual for o caso, Castor et Pollux sempre foi considerado como um dos melhores trabalhos de Rameau.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Palhinha: ouça: Disc 1, Scène III. “Tristes apprêts, pâles flambeaux” (Télaïre), com Agnès Mellon.

Rameau – Castor & Pollux – 1993
Les Arts Florissants, dir. William Christie

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Sandrine ‘Venus’ Piau

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Avicenna

Haydn: Les Sept Dernières Paroles du Christ en Croix – Sandrine Piau (soprano) & Accentus Akademie für Alte Musik Berlin, dir. Laurence Equilbey

Les Sept Dernières Paroles du Christ en Croix

Franz Joseph Haydn (Austria, 1732-1809)

Accentus Akademie für Alte Musik Berlin
dir. Laurence Equilbey

 

No caminho de volta de sua segunda estada na Inglaterra, no final de agosto de 1795, Haydn parou em Passau, antiga cidade episcopal da Baviera, que fica na confluência do Rio Danúbio com o Rio Inn. Na noite de sua chegada, assistiu à apresentação de uma de suas obras, as Sete Últimas Palavras. Mas ele nunca tinha ouvido daquela maneira sua composição antes: foi apresentada como uma cantata para vozes e orquestra, no arranjo de Passau Hotkammerrat e Kapellmeister Joseph Friebert (1723-99).

Haydn havia escrito as Sete Últimas Palavras em 1786 como um trabalho puramente orquestral. A solicitação original tinha vindo da Espanha, de um cânone de Cádiz, para ser mais preciso, que pedira ao sinfonista mais célebre da Europa que escrevesse música meditativa para os exercícios espirituais Passiontide na capela de Santa Cueva. Os movimentos individuais deviam servir, por assim dizer, como comentários sobre as palavras bíblicas lidas no púlpito. Para este fim, Haydn, portanto, forneceu uma sucessão de movimentos quase exclusivamente lentos. Mais tarde, ele escreveu: “A tarefa de escrever sete adágios sucessivos, cada um deles durando cerca de dez minutos, sem cansar o ouvinte, não era de maneira alguma fácil”. Esta foi a origem de uma das mais extraordinárias composições instrumentais de todo o século XVIII, que rapidamente se tornou uma das obras mais conhecidas de Haydn.

Edições impressas apareceram já em 1787/8 nos mais importantes centros musicais, Londres, Paris e Viena, e cópias manuscritas circularam pela Europa. Haydn também comercializou as Sete Últimas Palavras em seu próprio arranjo para quarteto de cordas, e em uma versão de teclado que ele mesmo não fez, mas ainda assim aprovou. A única maneira de retrabalhar a peça, que obviamente não lhe ocorreu – embora o assunto tenha se prestado tão claramente a ela – foi como uma obra vocal.

Mas sua estada em Passau mudou tudo o que Haydn tinha gostado na apresentação daquela noite de agosto de 1795. No entanto, seu veredicto sobre o arranjo de Friebert em si era: “Acho que eu poderia ter manipulado melhor as partes vocais”. Ele pediu a Friebert que lhe desse uma cópia de sua versão, e assim que ele voltou a Viena, ele começou a transformar as Sete Últimas Palavras em música vocal.

No início, o arranjo de Passau serviu-lhe como modelo. À medida que seu trabalho avançava, porém, ele se afastava cada vez mais dele. Para fazer seu arranjo, Haydn teve uma partitura copiada das partes impressas da versão original, na qual ele inseriu as partes vocais recém-compostas. No entanto, a escrita orquestral não permaneceu intocada: ele modificou algumas notas e marcações dinâmicas, e enriqueceu a instrumentação com pares de clarinetes e trombones, enquanto apagava duas das quatro partes originais das trompas.

Haydn inseriu em cada uma das sonatas uma das sete frases finais de Cristo na Cruz: (I) “Pater, dimitte illis, quia nesciunt, quid faciunt”, (II) ‘Hodie mecum eris in Paradio’, (III) ‘Mulier, ecce filius tuus’, (IV) Deus meus, Deus meus, utquid dereliquisti me, (V) ‘Site’, (VI) ‘Consummatum est’, (VII) “Em manus Tuas, Domine, commendo spiritum meum.

Existem duas adições particularmente proeminentes em comparação com a versão orquestral. Primeiro de tudo, Haydn prefaciava a maioria dos movimentos com introduções curtas em quatro partes em um estilo a cappella conscientemente arcaico, no qual a sentença de Cristo que dá à peça seu título é declamada à maneira de uma “epígrafe”. Além disso, entre a quarta e a quinta “palavras” ele inseriu um novo movimento instrumental, uma segunda Introdução em Lá menor, que agora separa claramente o trabalho em duas partes. Este movimento extraordinário, marcado apenas por instrumentos de sopro, surpreende o ouvinte pela sua severidade e acidez. Não foi por acaso que os contemporâneos a consideraram “entre as obras mais talentosas que Haydn já produziu”.

Nesse movimento, ele exige que a sonoridade seja reforçada por um contrafagote – pela primeira vez em sua produção. Haydn assumiu a maior parte do texto cantado do arranjo de Friebert. Provavelmente se deve ao próprio Passau Kapellmeister, que foi inspirado por modelos poéticos altamente emocionais como Geistliche Oden undbeder de Christian Rirchtegott Gellert (odes espirituais e canções) e Der Tod Jesu de Karl Wilhelm Ramler (A morte de Jesus) para escrever textos devocionais nos quais cada uma das “palavras” de Cristo da cruz é enfaticamente enfatizada.

No entanto, Haydn pediu ao barão Gottfried van Swieten, o influente patrono da música e diretor da Biblioteca Imperial (agora o Osterreichische Nationalbibliothek), para revisar o texto. Ao fazê-lo, van Swieten assumiu e ampliou os ecos óbvios de Ramler, chegando a emprestar todo o texto do movimento de fechamento, “terremoto”, diretamente de seu Der Tod Jesu. Van Swieten também organizou o primeiro desempenho da nova versão. Esta foi conduzida por Haydn em 26 de março de 1796 no Palais Schwarzenberg em Viena, em um dos concertos da Gesellschaft der Assoclierten Cavaliers, uma associação de nobres amantes da música cujo espírito de movimento era o próprio barão. Foi nesse mesmo cenário que, pouco mais de dois anos depois, o oratório de Haydn, The Creation, teve sua estréia. Naquela época, o arranjo oratorio das Sete Últimas Palavras já havia se estabelecido como um favorito firme no Passiontide em Viena. (ex-catálogo & internet)

Haydn: Les Sept Dernières Paroles du Christ en Croix – 2006
Accentus Akademie für Alte Musik Berlin
01. Introduzione: Maestoso Ed Adagio
02. Nr. 1 Largo: Vater, Vergib Ihnen, Denn Sie Wissen Nicht, Was Sie Tun
03. Nr. 1 Largo: Vater, Vergib Ihnen, Denn Sie Wissen Nicht, Was Sie Tun
04. Nr. 2 Grave E Cantabile: Furwahr, Ich Sag’ Es Dir: Heute Wirst Du Bei Mir Im Paradiese Sein
05. Nr. 2 Grave E Cantabile: Furwahr, Ich Sag’ Es Dir: Heute Wirst Du Bei Mir Im Paradiese Sein
06. Nr. 3 Grave: Frau, Hier Siehe Deinen Sohn, Und Du, Siehe Deine Mutter!
07. Nr. 3 Grave: Frau, Hier Siehe Deinen Sohn, Und Du, Siehe Deine Mutter!
08. Nr. 4 Largo: Mein Gott, Mein Gott, Warum Hast Du Mich Verlassen?
09. Nr. 4 Largo: Mein Gott, Mein Gott, Warum Hast Du Mich Verlassen?
10. Introduzione: Largo E Cantabile
11. Nr. 5 Adagio: Jesus Refut: Ach, Mich Durstet!
12. Nr. 6 Lento: Es Ist Vollbracht
13. Nr. 6 Lento: Es Ist Vollbracht
14. Nr. 7 Largo: Vater, In Deine Hande Empfehle Ich Meinen Geist
15. Nr. 7 Largo: Vater, In Deine Hande Empfehle Ich Meinen Geist
16. Il Terremoto (Das Erdbeben): Presto E Con Tutta La Forza – Er Ist Nicht Mehr

Haydn: Les Sept Dernières Paroles du Christ en Croix – 2006
Sandrine Piau (soprano); Ruth Sandhoff (mezzo-soprano); Robert Getchell (ténor), Harry van der Kamp (basse)
Accentus Akademie für Alte Musik Berlin
dir. Laurence Equilbey

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– Sandrine [suspiros] Piau

 

 

 

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Boa audição.

Avicenna

Handel: Between Heaven & Earth – Sandrine Piau, Accademia Bizantina


Handel: Between Heaven & Earth

Sandrine Piau

Accademia Bizantina
dir. Stefano Montanari

2009

 

A linda soprano francesa Sandrine Piau dá um recital de Handel de raro brilho aqui, escolhendo árias que vão desde a deslumbrante “Disserratevi, o porte d´Averno” de “La Resurrezione”, à agonia de Cleópatra em “Convey me to some peaceful shore” de “Alexander Balus”. Ela é acompanhada pela deliciosamente animada Accademia Bizantina, que curte suas próprias músicas, incluindo a mais feroz “Arrival of the Queen of Sheba” que você provavelmente ouvirá. (The Guardian)

Georg Friedrich Händel (Alemanha,1685 – Inglaterra,1759)
Sandrine Piau, Accademia Bizantina, dir. Stefano Montanari
01. La Resurrezione, HWV 47 – Act 1. Scene 1. Aria. Disserratevi, o porte d’Averno
02. Theodora, HWV 68 – Act 2. Scene 2. Recitative. O Thou bright Sun!
03. Theodora, HWV 68 – Act 2. Scene 2. Aria. With darkness deep as is my woe
04. A Song for St Cecilia’s Day, HWV 76 – Aria. What passion cannot Music raise and quell
05. Messiah, HWV 56 – Act 1. Scene 5. Aria. Rejoice greatly
06. Theodora, HWV 68 – Act 2. Scene 2. Largo
07. Alexander Balus, HWV 65 – Act 3. Scene 4. Aria. O take me from this hateful light
08. Alexander Balus, HWV 65 – Act 3. Scene 4. Recitative. Forgive, O queen
09. Alexander Balus, HWV 65 – Act 3. Scene 4. Accompagnato. Calm thou my soul
10. Alexander Balus, HWV 65 – Act 3. Scene 4. Aria. Convey me to some peaceful shore
11. Joseph and His Brethren, HWV 59 – Act 3. Scene 2. Recitative. Art thou not Zaphnath? Is not Egypt sav’d?
12. Joseph and His Brethren, HWV 59 – Act 3. Scene 2. Aria. Prophetic raptures swell my breast
13. L’Allegro, Il Moderato, Ed Il Penseroso, HWV 55 – Act 3. Duet. As steals the morn upon the night
14. Solomon, HWV 67 – Act 3. Symphony (The Arrival of the Queen of Sheba)
15. L’Allegro, Il Moderato, Ed Il Penseroso, HWV 55 – Act 1. Accompagnato. First and chief on golden wing
16. L’Allegro, Il Moderato, Ed Il Penseroso, HWV 55 – Act 1. Aria. Sweet bird
17. Concerto Grosso in B flat major, Op. 3 No. 2 – Largo
18. Solomon, HWV 67 – Act 3. Scene 3. Aria. Let the bright seraphims
19. Il Trionfo Del Tempo E Del Disinganno, HWV 46a – Act 2. Accompagnato. Pure del cielo
20. Il Trionfo Del Tempo E Del Disinganno, HWV 46a – Act 2. Aria. Tu del Ciel ministro eletto

Handel: Between Heaven & Earth – 2009
Sandrine Piau
Accademia Bizantina
dir. Stefano Montanari

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– The Heaven !

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Boa audição.

Avicenna

Antonio Lucio Vivaldi (1678-1741): Vivaldi – In furore, Laudate pueri e concerti sacri – Sandrine Piau & Accademia Bizantina

folder
In furore, Laudate pueri e concerti sacri

Antonio Lucio Vivaldi (1678 – 1741)

Sandrine Piau & Accademia Bizantina

 
In furore é a partitura ideal para qualquer soprano que está desejando um bom desafio. Além do triunfante virtuosismo desse moteto, acho que deve ser a energia comunicativa e radiante que ele inspira, o que faz com que seja um prazer realizá-lo. O Laudate pueri é uma daquelas raras obras em que me apaixonei loucamente e irremediavelmente à primeira vista. É a Jean-Claude Malgoire que devo essa emoção, e a descoberta de uma rica paleta vocal surpreendente em um compositor mais conhecido por sua música instrumental. Por anos eu senti uma profunda necessidade de gravar essas peças. Fiquei encantada por ter as condições ideais para realizar esse sonho pessoal, como um eco do sonho louco da Naïve: a Edição Vivaldi. (Sandrine Piau)
 
Vivaldi – In furore, Laudate pueri e concerti sacri
Antonio Lucio Vivaldi (1678 – 1741)
01. Motetto RV 626 ‘In furore iustissimae’ – I. Aria ‘In furore iustissimae’ – Allegro
02. Motetto RV 626 ‘In furore iustissimae’ – II. Recitativo
03. Motetto RV 626 ‘In furore iustissimae’ – III. Aria ‘Tunc meus fletus’ – Largo
04. Motetto RV 626 ‘In furore iustissimae’ – IV. Alleluia – Allegro
05. Sinfonia in si minore RV 169 – I. Adagio molto
06. Sinfonia in si minore RV 169 – II. Allegro ma poco
07. Laudate pueri RV 601 – I. Laudate pueri – Allegro non molto
08. Laudate pueri RV 601 – II. Sit nomen Domini – Allegro
09. Laudate pueri RV 601 – III. A solis ortu – Andante
10. Laudate pueri RV 601 – IV. Excelsus super omnes – Larghetto
11. Laudate pueri RV 601 – V. Suscitans a terra – Allegro molto
12. Laudate pueri RV 601 – VI. Ut collocet eum – Allegro
13. Laudate pueri RV 601 – VII. Gloria Patri et Filio – Larghetto
14. Laudate pueri RV 601 – VIII. Sicut erat – Allegro
15. Laudate pueri RV 601 – VIIII. Amen – Allegro
16. Concerto RV 541 per violino e organo in re minore – I. Allegro
17. Concerto RV 541 per violino e organo in re minore – II. Grave
18. Concerto RV 541 per violino e organo in re minore – III. Allegro molto
19. Concerto RV 286 ‘per la Solennita di San Lorenzo’ – I. Largo molto e spiccato – Andante molto
20. Concerto RV 286 ‘per la Solennita di San Lorenzo’ – II. Largo
21. Concerto RV 286 ‘per la Solennita di San Lorenzo’ – III. Allegro non molto
 
Vivaldi – In furore, Laudate pueri e concerti sacri – 2005
Sandrine Piau & Accademia Bizantina
dir. Ottavio Dantone
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Boa audição.

Avicenna

PS. – Acabei de descobrir que o companheiro FDP já postou esta obra, mas fiquei com dó de cancelá-la, tão bonita ela é!!!

From Spain to Eternity – The Sacred Polyphony of El Greco’s Toledo: Alonso Lobo, Cristóbal de Morales, Francisco Guerrero – Ensemble Plus Ultra

From Spain to Eternity - sleeveFrom Spain to Eternity – The Sacred Polyphony of El Greco’s Toledo

Alonso Lobo, Cristóbal de Morales, Francisco Guerrero

Ensemble Plus Ultra

 

É uma deliciosa ironia que um artista que era toledano por adoção em vez de por nascimento, um gênio conhecido universalmente por um apelido (“O Grego”) que inquestionavelmente o marca como um estranho, é, no entanto, e sem dúvida, a figura cultural mais inextricável ligado à cidade espanhola de Toledo.

 

Em 1577, após jornadas em Veneza, Roma e Madri, Domenikos Theatakopoulas (1541-1614), nascido em Creta, se estabeleceu na cidade imperial cercada pelo rio Tagus [Tejo, em Portugal], tornando-se seu lar por quase quatro décadas. Para as gerações subseqüentes, El Greco e Toledo tornaram-se tão inseparáveis que o historiador Richard Kagan foi levado a afirmar: “El Greco e Toledo são um”. Nas palavras do amigo do artista, o frade trinitário Hortensia Félix de Paravicino: “Creta deu-lhe vida e pincéis, e Toledo deu-lhe uma pátria melhor, onde através da morte ele começou a alcançar a vida eterna”. (ex-catálogo)

 
From Spain to Eternity – The Sacred Polyphony of El Greco’s Toledo
Alonso Lobo (Sevilha, c.1555-1617)
01. Versa est in luctum
Cristóbal de Morales (Spain, 1500-1553)
02. Clamabat autem mulier Chananea
Francisco Guerrero (Sevilha, 1528-1599)
03. Prudentes virgines
Alonso Lobo (Sevilha, c.1555-1617)
04. Missa ‘Prudentes virgines’ a 5: Kyrie
05. Missa ‘Prudentes virgines’ a 5: Gloria
06. Missa ‘Prudentes virgines’ a 5: Credo
07. Missa ‘Prudentes virgines’ a 5: Sanctus
08. Missa ‘Prudentes virgines’ a 5: Benedictus
09. Missa ‘Prudentes virgines’ a 5: Agnus Dei
Cristóbal de Morales (Spain, 1500-1553)
10. Quanti mercernarii
Alonso de Tejeda (Espanha, 1540-1628)
11. Rex autem David
Cristóbal de Morales (Spain, 1500-1553)
12. Expandit Sion manus suas
Alonso de Tejeda (Espanha, 1540-1628)
13. Miserere mei, Deus
Alonso Lobo (Sevilha, c.1555-1617)
14. Ave regina coelorum
The Burial of the Count of Orgaz (1586–1588, oil on canvas, 480 × 360 cm, Santo Tomé, Toledo), El Greco’s best known work.
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From Spain to Eternity – The Sacred Polyphony of El Greco’s Toledo – 2014
Ensemble Plus Ultra
dir. Andrew Gant.
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Avicenna

Music for the Coronation of James II, 1685: Child, Purcell, Blow, Tallis, Lawes, Byrd – The Choir of the Chapel Royal, The Musicians Extra-Ordinary

frontMusic for the Coronation of James II, 1685

Child, Purcell, Blow, Tallis, Lawes, Byrd

The Choir of the Chapel Royal
The Musicians Extra-Ordinary
dir. Andrew Gant

 

James II e Queen Mary foram coroados na Abadia de Westminster em 23 de abril de 1685, no Dia de São Jorge e o ritual da coroação foi acompanhado por uma imponente coleção inspiradora de música coral, escrita pelos maiores compositores da época. Os trabalhos de William Child, Henry Purcell, John Blow, Thomas Tallis, William Turner e Henry Lawes foram brilhantemente executados para combinar com o esplendor e a magnificência da ocasião – esta gravação, apresentando o Coro da Capela Real dirigido por Andrew Gant, traz de volta à vida a celebração única e grandiosa com performances de clareza e poder. (extraído do catálogo)

Music for the Coronation of James II, 1685
William Child (Inglaterra, 1606 – 1697)
01. O Lord, grant the King a long life
Henry Purcell (Inglaterra, 1659-1695)
02. I was glad
John Blow (Inglaterra, 1649 – 1708)
03. Let thy hand be strengthened
Thomas Tallis (England,c.1505-1585)
04. Litany  O God, the Father of heaven
William Byrd (England, 1540 – 1623)
05. Come, Holy Ghost, our souls inspire
Henry Lawes (Inglaterra, 1595 – 1662)
06. Zadok the Priest
John Blow (Inglaterra, 1649 – 1708)
07. Behold, O God our defender
William Byrd (England, 1540 – 1623)
08. The King shall rejoice
William Child (Inglaterra, 1606 – 1697)
09. Te Deum in E flat major
John Blow (Inglaterra, 1649 – 1708)
10. God spake sometime in visions and said
Henry Purcell (Inglaterra, 1659-1695)
11. My heart is inditing
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Music for the Coronation of James II, 1685 – 2006
The Choir of the Chapel Royal
The Musicians Extra-Ordinary
dir. Andrew Gant
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Avicenna

Händel (1685 – 1759) – Arie e Duetti d’Amore: Sandrine Piau (soprano); Gloria Banditelli (contralto); Europa Galante, dir. Fabio Biondi

front

Händel – Arie e Duetti d’Amore
Sandrine Piau (soprano); Gloria Banditelli (contralto); Europa Galante
dir. Fabio Biondi
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O libreto de “Rinaldo” foi inspirado no Gerrusalemme liberata, um poema épico do poeta italiano Torquato Tasso, publicado pela primeira vez em 1581, que conta uma versão amplamente mitificada da Primeira Cruzada, na qual cavaleiros cristãos batalham contra os muçulmanos para tomar Jerusalém.  
 
A ação acontece na época da Primeira Cruzada (1096-99), durante a qual os exércitos da cristandade estavam sob o comando de Godfrey de Bouillon. A ópera foi encenada pela primeira vez no Queen’s Theatre (ou seja, sob o patrocínio da rainha Anne) e experimentou um sucesso de quinze apresentações entre fevereiro e junho de 1711. 
 
Na ária ‘Cara sposa’ o motivo carinhoso confiado aos violinos e a uma menor suave tonalidade, imediatamente cria um clima de ternura extrema, enquanto o repetido pulsar das semínimas parece traduzir a dor da separação. Esta famosa peça foi escrita especialmente para um dos melhores castrati de todos, o alto Nicola Grimaldi, conhecido como “Nicolino”, que veio originalmente de Nápoles. 
 
Igualmente famosa é a ária em ritmo de sarabande, “Lascia ch’io pianga”, que foi cantada pela primeira vez pela soprano Isabella Girardeau. Em sua simplicidade arrebatadora, nunca falha em sensibilizar o ouvinte, e seu uso revelador do silêncio como um gesto expressivo é um detalhe composicional e retórico que é praticamente inexistente no mundo moderno. (ex-internet)
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Georg Friedrich Händel (Germany,1685-England,1759)
Händel – Arie e Duetti d’Amore
01. Tolomeo, re d’Egitto, opera, HWV 25/ Aria (Tolomeo)/ Stille amare
02. Muzio Scevola, opera, Act III, HWV 13/ Duetto (Clelia, Muzio)/ Ma come amar?
03. Rinaldo, opera, HWV 7/ Aria (Almirena)/ Lascia ch’’io pianga
04. Berenice, Regina d’’Egitto, opera, HWV 38/ Aria (Demetrio)/ Su, Megera, Tisifone, Aletto!
05. Trio sonata for 2 violins & continuo in G minor, Op. 2 No. 6, HWV 391/ Adagio
06. Trio sonata for 2 violins & continuo in G minor, Op. 2 No. 6, HWV 391/ Allegro
07. Trio sonata for 2 violins & continuo in G minor, Op. 2 No. 6, HWV 391/ Largo
08. Trio sonata for 2 violins & continuo in G minor, Op. 2 No. 6, HWV 391/ Allegro
09. Rinaldo, opera, HWV 7/ Aria (Rinaldo)/ Cara sposa
10. Imeneo, opera, HWV 41/ Duetto (Rosmene, Tirinto)/ Per le porte del tormento
11. Tolomeo, re d’’Egitto, opera, HWV 25/ Duetto (Seleuce, Tolomeo)/ Se il cor ti perde
12. Rodelinda, regina de’ Langobardi, opera, HWV 19/ Aria (Rodelinda)/ Ritorna, oh caro
13. Concerto a quattro, for recorder, violin, bassoon & continuo in D minor (doubtful)/ Con contento
14. Concerto a quattro, for recorder, violin, bassoon & continuo in D minor (doubtful)/ Allegro
15. Concerto a quattro, for recorder, violin, bassoon & continuo in D minor (doubtful)/ Largo
16. Concerto a quattro, for recorder, violin, bassoon & continuo in D minor (doubtful)/ Presto
17. Arminio, opera, HWV 36/ Duetto (Tusnelda, Arminio)/ Il fuggir, cara mia vita
18. Il Parnasso in festa, serenata, HWV 73/ Aria (Orfeo)/ Ho perso il caro ben
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Händel – Arie e Duetti d’Amore – 1997
Sandrine Piau (soprano)
Gloria Banditelli (contralto)
Europa Galante
dir. Fabio Biondi

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Avicenna

Laudent Deum. Sacred Music by Orlande de Lassus (1532/1530-1594): His Majestys Sagbutts & Cornetts, Choir of St John’s College, Cambridge

CHAN 0778

Laudent Deum: Sacred Music by Orlande de Lassus

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 His Majestys Sagbutts & Cornetts
Choir of St John’s College, Cambridge

dir. Andrew Nethsingha
 .
 .
O Coro do St. John’s College, em Cambridge, se aventura pela primeira vez com um disco de música de Orlande de Lassus. O Coral é conduzido por Andrew Nethsingha e é acompanhado por His Majestys Sagbutts & Cornetts.
 
Lassus nasceu em Mons, na Bélgica atual por volta de 1532, mas passou a maior parte de sua vida profissional na Itália. Ele foi um prolífico e versátil compositor e o músico mais famoso de sua época. Carismático e gregário, ele também era bipolar, uma condição que lhe causou infelicidade pessoal, mas que também foi responsável por algumas das passagens mais originais e surpreendentes de sua música.
 
As peças nesta gravação representam apenas uma pequena parte de sua enorme produção: dezenove dos 750 motetos que sobreviveram, dois de cem composições de Magnificat e três de suas dúzias de obras puramente instrumentais. É uma pequena amostra, mas revela um compositor cuja técnica formidável fizeram dele o queridinho da Alta Renascença musical na Europa Ocidental.

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Orlande de Lassus (also Orlandus Lassus, Orlando di Lasso, Roland de Lassus, or Roland Delattre) (Franco-Flemish, 1532/1530-1594)
01. Ecce nunc benedicite Dominum
02. Veni in hortum meum
03. Qui sequitur me
04. Resonet in laudibus
05. Sine textu 15
06. Omnes de Saba venient
07. Qui moderatur sermones suos
08. Exaudi, Deus, orationem meam
09. Jubilate Deo, omnis terra
10. Sine textu 19
11. Timor et tremor
12. Omnia tempus habent
13. Alleluia, laus et gloria
14. Magnificat tertii toni
15. Quid gloriaris in malitia
16. Laudate pueri Dominum
17. O Maria, clausus hortus
18. Laetentur caeli
19. Laudent Deum cithara
20. Sine textu 13
21. O peccator, si filium Dei
22. Fratres, qui gloriatur
23. Agimus tibi gratias
24. Magnificat ‘O che vezzosa aurora’

Laudent Deum. Sacred Music by Orlande de Lassus – 2011
His Majestys Sagbutts & Cornetts
Choir of St John’s College, Cambridge
dir. Andrew Nethsingha

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Avicenna

Tomás Luis de Victoria Sacred Works – Ensemble Plus Ultra – CD 10/10: Motetes e Himnos para el Año Litúrgico

CD 10

Tomás Luis de Victoria Sacred Works
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Motetes e Himnos para el Año Litúrgico

Ensemble Plus Ultra
dir. Michael Noone

 cd 10/10
 .
Gramophone Awards 2012
 
 .
Última entrega de las grabaciones de Fundación Caja Madrid dedicadas a la obra del gran compositor español Tomás Luis de Victoria, sin duda uno de los compositores españoles con más proyección internacional. Michael Noone, el director del conjunto vocal Ensemble Plus Ultra ha realizado una valiosa labor de investigación y recuperación de partituras del compositor que nos permite conocer en profundidad su obra vocal y disfrutar de este gran legado musical. La interpretación de los integrantes del Ensemble Plus Ultra, grandes especialistas de este repertorio, es sencillamente magistral.

(https://www.elcorteingles.es/musica/A16734248-victoria-motetes-e-himnos-para-el-ano-liturgico-vol-10-cd/)

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Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611) – CD 10/10
01. Surrexit pastor bonus a 6
02. O lux et decus Hispaniae a 5
03. O Regem caeli a 4
04. Magi viderunt stellam a 4
05. Conditor alme siderum a 4
06. Vadam et circuibo civitatem a 6
07. Duo seraphim a 4
08. Veni, creator Spiritus a 4
09. O magnum mysterium a 4
10. Ascendens Christus a 5
11. Dum complerentur dies Pentecostes a 5
12. Hostis Herodes a 4
13. Quem vidistis, pastores? a 6
14. Ardens est cor meum a 6
 .
Tomás Luis de Victoria Sacred Works – CD 10/10 – 2011
Ensemble Plus Ultra; dir. Michael Noone
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MP3 | 320 kbps | 136 MB
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Avicenna

Tomás Luis de Victoria Sacred Works – Ensemble Plus Ultra – CD 9/10: Missa Salve Regina y Motetes

CD 09Tomás Luis de Victoria Sacred Works
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Missa Salve Regina
Motetes

Ensemble Plus Ultra; dir. Michael Noone

 cd 9/10
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Gramophone Awards 2012
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A Missa Salve Regina é a primeira missa a dois coros que Victoria publicou e a primeira missa policoral documentada na Espanha.

O brilho e a variedade do som das oito vozes, por causa da alternância sensível entre dois coros, foi apresentada como a solução estética à técnica declamatória imposta pelas novas correntes que buscavam, principalmente, a inteligibilidade de 105 textos litúrgicos. A pobreza de uma escrita silábica, como aquela pregada por alguns reformadores religiosos, era compensada pelos recursos de timbre que os dois coros possibilitaram. Seriam Missas “curtas”, como exigiam 105 tempos, mas não pobres. A evidente redução de tempos (incluindo um único Agnus Dei e sem qualquer cânone) não resultou em uma quantidade menor de música.<

A Missa Salve Regina é uma imitação ou missa paródia baseada em uma obra do próprio Victoria, a Antífona Salve Regina a oito vozes, publicada em 1576. Em certo sentido, formam um grupo com outras duas missas, a Alma Redemptoris Mater e a Ave Regina coelorum, ambos também a oito vozes. Elas foram publicados pela primeira vez em 1600 com uma parte para órgão. Todos as três missas são baseadas em antífonas marianas (poderíamos falar em um subtipo de missa de imitação que seria a missa antífona), pelo o que se chegou a argumentar que Victoria teria completado a série com uma missa baseada na quarta antífona Mariana Regina coeli. (internet)
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Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611) – CD 9/10
01. Lauda Sion a 8
02. Domine non sum dignus a 4
03. Salve Regina a 8
04. Ave, maris stella a 4
05. Ego sum panis vivus a 4
06. Tantum ergo a 5
07. Missa Salve Regina a 8 – Kyrie
08. Missa Salve Regina a 8 – Gloria
09. Missa Salve Regina a 8 – Credo
10. Missa Salve Regina a 8 – Sanctus – Benedictus
11. Missa Salve Regina a 8 – Agnus Dei
12. O sacrum convivium a 4
13. Litaniae de Beata Virgine a 8
 .
Tomás Luis de Victoria Sacred Works – CD 09/10 – 2011
Ensemble Plus Ultra; dir. Michael Noone
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Avicenna

Tomás Luis de Victoria Sacred Works – Ensemble Plus Ultra – CD 8/10: Missa Ave Regina; Motetes y Música para Vísperas.

CD 08Tomás Luis de Victoria Sacred Works
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Missa Ave Regina
Motetes y Música para Vísperas

Ensemble Plus Ultra; dir. Michael Noone

 cd 8/10
 .
Gramophone Awards 2012
 .
 

Nossa série de dez CDs reúne um total de 42 músicos de mais de cinco países em gravações de mais de 90 obras do maior dos polifonistas espanhóis. Com o apoio de uma equipe que incluiu três produtores e engenheiros de gravação, passamos mais de 60 dias em 2008 e 2009 gravando mais de 12 horas de música em ambientes acusticamente soberbos como a igreja colegial em Lerma, a igreja de San Pedro em Tordesilhas e St Judes-on-the-hill em Londres.

Neste emocionante empreendimento, juntam-se os instrumentistas especialistas de His Majestys Sagbutts & Cornetts (dir. Jeremy West), os especialistas espanhóis Schola Antiqua (dir. Juan Carlos Asensio) e o renomado organista Andrés Cea Galan, que toca os órgãos históricos de Tordesilhas e Lerma. A série de gravações é um projeto da Fundación Caja Madrid e todo o projeto foi dirigido por Michael Noone. (internet)

Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611) – CD 8/10
01. Nigra sum sed formosa a 6
02. Senex puerum portabat a 4
03. Salve Regina a 6
04. Dixit Dominus a 8
05. Magnificat quinti toni a 6
06. Laudate Dominum a 8
07. Ave Regina caelorum a 8
08. Missa Ave Regina a 8 – Kyrie
09. Missa Ave Regina a 8 – Gloria
10. Missa Ave Regina a 8 – Credo
11. Missa Ave Regina a 8 – Sanctus – Benedictus
12. Missa Ave Regina a 8 – Agnus Dei
13. Date ei de fructu a 4
14. O sacrum convivium a 6

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Tomás Luis de Victoria Sacred Works – CD 08/10 – 2011
Ensemble Plus Ultra; dir. Michael Noone
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Boa audição.

Avicenna

Tomás Luis de Victoria Sacred Works – Ensemble Plus Ultra; His Majestys Sagbutts & Cornetts; Schola Antiqua – CD 7/10: Liturgia de Pascua en el Madrid de los Austrias, ca. 1600

CD 07Tomás Luis de Victoria Sacred Works
.
Liturgia de Pascua en el Madrid de los Austrias, ca. 1600

Ensemble Plus Ultra; dir. Michael Noone
His Majestys Sagbutts & Cornetts
Schola Antiqua, Juan Carlos Asensio, dir.

 cd 7/10
 .
Gramophone Awards 2012
 .
IM-PER-DÍ-VEL
 
His Majestys Sagbutts & Cornetts é um grupo britânico de música antiga fundado em 1982. O conjunto atualmente consiste em três cornetts e quatro sackbuts, com órgão de câmara ou cravo. O grupo frequentemente colabora com outros instrumentistas e cantores, e tem uma extensa discografia na Hyperion Records e em outros selos.
sackbutUm sagbutt ou sackbut é um tipo de trombone das épocas renascentista e barroca, caracterizado por uma vara telescópica que é usada para variar o comprimento do tubo para alterar o tom. Ao contrário do antigo trompete, a partir do qual evoluiu, o sackbut possui uma vara em forma de U, com dois tubos deslizantes paralelos, o que permite tocar escalas em um intervalo mais baixo. (internet)

Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611) – CD 7/10
01. Laetatus sum a 12
02. Laudate pueri a 8
03. Magnificat sexti toni a 12
04. Resurrexi et adhuc tecum sum
05. Missa Laetatus sum a 12 – Kyrie
06. Missa Laetatus sum a 12 – Gloria
07. Missa Laetatus sum a 12 – Credo
08. Missa Laetatus sum a 12 – Sanctus – Benedictus
09. Missa Laetatus sum a 12 – Agnus Dei
10. Alleluia. Angelus Domini
11. Victimae paschali laudes a 8
12. Ad cenam Agni providi a 4
13. Ecce nunc benedicite Dominum a 8
14. Regina caeli laetare a 8

 .
Tomás Luis de Victoria Sacred Works – CD 07/10 – 2011
Ensemble Plus Ultra; dir. Michael Noone
His Majestys Sagbutts & Cornetts
Schola Antiqua, Juan Carlos Asensio, dir.
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Boa audição.

Ao centro, um sackbut.
Ao centro, um sackbut.

Avicenna

Tomás Luis de Victoria Sacred Works – Ensemble Plus Ultra – CD 6/10: Missa O Quam Gloriosum; Hymns; Motets.

CD 06Tomás Luis de Victoria Sacred Works
.
Missa O Quam Gloriosum
Hymns
Motets

Ensemble Plus Ultra
dir. Michael Noone

 cd 6/10
 .
Gramophone Awards 2012
 

As técnicas da “missa de paródia”(*) tinham mais de cem anos quando foram ensinadas ao jovem Tomás Luis de Victoria. Desde as obras da geração de Josquin, até o início do século XVI, os compositores usaram os motetos (e também a música secular) para unificar suas configurações dos cinco movimentos do Ordinário da Missa. Seções principais da Missa deveriam começar citando a frase de abertura do modelo, e motivos internos semelhantes deveriam tecer ainda mais a Missa. Mas a publicação de nove missas de Victoria em 1583 incluiu várias que dobraram as “regras” da paródia quase ao ponto de ignorá-las. Sua Missa de 1583, no moteto O quam gloriosum, embora claramente unificada no mundo sonoro dos cinco movimentos, trata seu modelo de maneira tão frouxa que parece às vezes ser livremente composta.

Esta Missa, embora baseada no próprio moteto de 1572 de Victoria, O quam gloriosum (para o Dia de Todas as Almas), nem usa a frase de abertura do moteto, como seria de esperar na tradição da paródia; em vez disso, trata a segunda incisão do texto, in quo cum Christo como o motivo principal do modelo que aparece à frente de vários (mas não todos) movimentos. A poderosa e alegre série de acordes no moteto pode parecer muito distinta, ou muito limitada aos movimentos de missa resultantes.

Em vez disso, Victoria compõe cinco movimentos que compartilham vários motivos menores derivados de outras partes do moteto. Os mais comuns são um par de motivos – um subindo por um quarto melódico, o outro descendo um terço e subindo até uma tônica – que juntos definem o texto final do modelo, quocumque ierit. Ele também faz excelente uso de uma série de suspensões descendentes que no moteto evocam a penúltima frase, sequntur Agnum: as vozes literalmente “seguem” uma a outra para formar a frase musical. Esta passagem memorável aparece várias vezes na missa, chegando mesmo a dominar toda a composição, sendo citada quase literalmente para fechar tanto o Kyrie quanto o Agnus Dei, o primeiro e o último. 

(*) Missa de paródia é um arranjo musical da missa, tipicamente do século XVI, que usa múltiplas vozes de outra música pré-existente, como um fragmento de um moteto ou um canto secular, como parte de seu material melódico. Distingue-se dos dois outros tipos mais proeminentes de composição de missa durante o Renascimento, o cantus firmus e a missa de paráfrase. “Paródia” muitas vezes não tem nada a ver com humor, como no sentido moderno da palavra; enquanto, em alguns casos, canções seculares maliciosas eram de fato usadas na composição de missas, igualmente a música sagrada não-litúrgica, como os motetos, formavam a base para as missas de paródia. Em vez de chamar de “missa de paródia”, o termo “missa de imitação” tem sido sugerido como mais preciso e mais próximo do uso original, já que o termo “paródia” é baseado em uma leitura errada de um texto do final do século XVI. (internet)

Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611) – CD 6/10
01. Tu es Petrus a 6
02. Christe, Redemptor omnium a 4
03. Doctor bonus a 4
04. Tibi Christe a 4
05. Descendit Angelus a 5
06. O Doctor optime a 4
07. O quam gloriosum – motet a 4
08. Missa O quam gloriosum a 4 – Kyrie
09. Missa O quam gloriosum a 4 – Gloria
10. Missa O quam gloriosum a 4 – Credo
11. Missa O quam gloriosum a 4 – Sanctus
12. Missa O quam gloriosum a 4 – Benedictus
13. Missa O quam gloriosum a 4 – Agnus Dei
14. Lauda mater ecclesia a 4
15. O decus apostolicum a 4
16. Aurea luce et decore a 4
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Tomás Luis de Victoria Sacred Works – CD 06/10 – 2011
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Avicenna

Tomás Luis de Victoria Sacred Works – Ensemble Plus Ultra – CD 5/10: Missa Alma Redemptoris Mater; Magnificats; Marian Motets.

CD 05Tomás Luis de Victoria Sacred Works
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Missa Alma Redemptoris Mater
Magnificats
Marian Motets

Ensemble Plus Ultra
dir. Michael Noone

 cd 5/10
 .
Gramophone Awards 2012
 
Victoria (1548-1611), nasceu na Espanha, e foi educado pelos jesuítas em Ávila. Ele estudou para o sacerdócio em Roma começando em 1567, e até quando ele mudou-se para Madrid em 1586, teve motetos, missas e Magnificats publicados em Veneza e Roma.

Em Madri, em 1600, Victoria compôs 14 grandes novas obras, para oito ou mais vozes, para serem cantadas na Catedral de Salamanca, cujo manuscrito gerou um grande livro separado, de um estilo musical que nunca tinha sido ouvido antes. Este apontou o caminho para o barroco tardio como o de nenhum outro compositor.

Muitas dessas obras estão tendo suas gravações de estréia, o que torna esta coleção muito especial. A gravação é nítida e limpa, com bom e bonito 
equilíbrio. As vozes são maravilhosos, e não há um eco que possa estar desproporcional. Esta é uma visão maravilhosa para um grande compositor que liderou o caminho no século 17 à era barroca. (internet)
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Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611) – CD 5/10
01. Magnificat primi toni a 8
02. Alma Redemptoris Mater – antiphon a 8
03. Missa Alma Redemptoris Mater a 8 – Kyrie
04. Missa Alma Redemptoris Mater a 8 – Gloria
05. Missa Alma Redemptoris Mater a 8 – Credo
06. Missa Alma Redemptoris Mater a 8 – Sanctus
07. Missa Alma Redemptoris Mater a 8 – Benedictus
08. Missa Alma Redemptoris Mater a 8 – Agnus Dei
09. Ut queant laxis a 4
10. Magnificat quatri toni a 4
11. Vadam et circuibo civitatem a 6
12. Pange lingua (‘more hispano’) a 4
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Tomás Luis de Victoria Sacred Works – CD 05/10 – 2011
Ensemble Plus Ultra
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Avicenna