J. S. Bach (1685-1750) & F. F. Chopin (1810-1849): Os Prelúdios [link atualizado 2017]

Este disco duplo em versão vinil, abriu-me as portas para os Prelúdios de Bach e Chopin. Apesar de gostar muito desse álbum, demorei bastante a procurá-lo pela rede. Nesses últimos dias, lembrei dele por causa do aniversário de Chopin e comecei a “cascaviar” por aí. Encontrei o vinil em vários sites de vendas, mas nada de encontrar pra baixar, porém não desisti e continuei a busca, e pra minha surpresa, mas com uma capa bem diferente da versão em vinil, encontrei-o em cd, num desses famosos sites de vendas de novos e usados, e pra tudo ficar mais perfeito ainda, o vendedor morava na minha cidade. Dei o lance imeditamente, contactei o vendedor no mesmo instante e foi só ir buscar o disco, novíssimo e lacradinho. E para o deleite de todos, estou aqui compartilhando a minha mais nova aquisição.

A sequência lógica e meticulosamente pensada com que estes prelúdios são executados, dá um brilho diferente e mostra através desse gênero musical, a genialidade de dois compositores de estilos e épocas tão diferentes, mas que musicalmente se encaixam de forma espetacular obtendo uma incrível unidade harmônica. Não precisei nem escutar muitas vezes para me acostumar com a ideia, quase inevitável e natural, de uma peça “puxando” a outra, como se elas se completassem numa cadência perfeita.

O fato da gravação ser ao vivo e podermos ouvir tosses e outros ruídos desagradáveis, não tiram o brilhantismo do cd, pois a grande ideia do encontro e o virtuosismo dos dois renomados intérpretes brasileiros, compensam todos os pontos negativos que talvez possamos identificar na gravação desse histórico concerto ocorrido em 19 de setembro de 1981 na cidade de Nova York.

Usando o, já famoso, jargão do nosso maior colaborar e dono do blog, PQP Bach…
…este é um cd IM-PER-DÍ-VEL!

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Bach & Chopin: Os Prelúdios

Disco 1
01 Bach: Nº 1 em Dó Maior / Chopin: Nº 1 em Dó Maior (4:14)
02 Chopin: Nº 20 em Dó Menor / Bach: Nº 2 em Dó Menor (3:08)
03 Bach: Nº 9 em Mi Maior / Chopin: Nº 9 em Mi Maior (3:17)
04 Chopin: Nº 8 em Fá Sustenido Menor / Bach: Nº 14 em Fá Sustenido Menor (2:45)
05 Bach: Nº 19 em Lá Maior / Chopin: Nº 7 em Lá Maior (2:13)
06 Chopin: Nº 2 em Lá Menor / Bach: Nº 20 em Lá Menor (2:59)
07 Bach: Nº 21 em Si Bemol Maior / Chopin: Nº 21 em Si Bemol Maior (3:28)
08 Chopin: Nº 4 em Mi Menor / Bach: Nº 10 em Mi Menor (4:50)
09 Bach: Nº 13 em Fá Sustenido Maior / Chopin: Nº 13 em Fá Sustenido Maior (6:04)
10 Chopin: Nº 22 em Sol Menor / Bach: Nº 16 em Sol Menor (3:11)
11 Bach: Nº 17 em Lá Bemol Maior / Chopin: Nº 17 em Lá Bemol Maior (4:36)
12 Bach: Nº 12 em Fá Menor / Chopin: Nº 18 em Fá Menor (3:17)

Disco 2

01 Bach: Nº 7 em Mi Bemol Maior / Chopin: Nº 19 em Mi Bemol Maior (6:44)
02 Chopin: Nº 14 em Mi Bemol Menor / Bach: Nº 8 em Mi Bemol Menor (5:24)
03 Bach: Nº 3 em Dó Sustenido Maior / Chopin: Nº 15 em Ré Bemol Maior (7:29)
04 Chopin: Nº 10 em Dó Sustenido Menor / Bach: Nº 4 em Dó Sustenido Menor (3:34)
05 Bach: Nº 5 em Ré Maior / Chopin: Nº 5 em Ré Maior (1:35)
06 Chopin: Nº 12 em Sol Sustenido Menor / Bach: Nº 18 em Sol Sustenido Menor (2:48)
07 Bach: Nº 15 em Sol Maior / Chopin: Nº 3 em Sol Maior (1:45)
08 Chopin: Nº 16 em Si Bemol Menor / Bach: Nº 22 em Si Bemol Menor (4:03)
09 Bach: Nº 23 em Si Maior / Chopin: Nº 10 em Si Maior (2:00)
10 Chopin: Nº 6 em Si Menor / Bach: Nº 24 em Si Menor (4:54)
11 Bach: Nº 11 em Fá Maior / Chopin: Nº 23 em Fá Maior (2:11)
12 Bach: Nº 6 em Ré Menor / Chopin: Nº 24 em Ré Menor (4:20)

Pianos:

Bach: João Carlos Martins
Chopin: Arthur Moreira Lima

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Marcelo Stravinsky
Repostado por Gabriel della Clarinet
Trepostado por PQP
Tetrapostado por Bisnaga

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 4 em G e Sinfonia No. 5 em Dó Sustenido Menor (Revalidação)

Postado originalmente em 1 de maio de 2010.

Quarta Sinfonia: Muitos biógrafos e musicólogos ainda incluem nesta fase [dos pensamentos profundos sobre a existência humana, o sofrimento e a salvação] a sua Quarta Sinfonia, por ela ainda manter inspiração nos textos do Knaben Wunderhorn, e por seu último movimento ter sido pensado originalmente para o final da Terceira. Mas são universos já bastante distintos, apesar das semelhanças físicas, pois, ao contrário das anteriores, sua Quarta Sinfonia é uma das mais simples e objetivas. Talvez já tendo esgotado os recursos grandiloqüentes da Segunda e Terceira, Mahler procurou nesta a extrema simplicidade, pureza de timbres e de temas, síntese de idéias e evitando os efeitos de massa instrumental das sinfonias precedentes. Com isso conseguiu apurar ainda mais sua técnica de composição, mas ainda aproveitou a voz humana no último movimento, com um texto do Wunderhorn sobre as impressões de uma criança no Paraíso. Um final extremamente simples, mas também muito significativo na obra de Mahler, que prima pelo discurso claro, de transparência cristalina, mas cuja riqueza de idéias e de temas nada fica a dever às Sinfonias anteriores.

Quinta Sinfonia: As três sinfonias que se sucederam são puramente instrumentais, e Mahler inaugura com elas um novo ciclo, mais “musical”, sem interferências de textos e narrativas extra-musicais. Mas, apesar disso, são sinfonias que não abandonam as intenções filosóficas, apenas as deixa mais subjetivas. Sua Quinta Sinfonia é a mais conhecida e também a mais importante, obra divisora de águas, em que Mahler busca uma fusão de suas convicções pessoais com sua poderosa intuição estética, na tentativa de transformar suas idéias em música pura. Dividida em três partes, ela organiza de uma maneira bastante convicta o que antes aparecia de maneira implícita, ou seja, a narrativa musical saindo do trágico e caminhando para o triunfo. A primeira parte abre com uma marcha fúnebre, seguida de um movimento tempestuoso e enérgico (não sem a indicação da esperança, num tema que depois será retomado com alegria abundante no final), caracterizando o conflito e definindo suas metas. A segunda parte engloba um único movimento, o Scherzo, mais descontraído e musicalmente muito bem arquitetado, como se fortalecendo as bases para a terceira e última parte. Esta inicia com o famoso adagietto, talvez a mais conhecida passagem de Mahler, um movimento escrito apenas para cordas, lento e de beleza incomparável em sua obra. Um grande hino de amor e esperança. O final mescla temas dos movimentos anteriores, mas sempre direcionando-os para a resolução dos conflitos, com passagens simples, quase infantis, concluindo com uma grande explosão de alegria. A Quinta é, para muitos, sua mais característica obra, onde suas idéias musicais e convicções pessoais estão dispostas de maneira mais equilibrada e segura (apesar do próprio Mahler ter revisto várias vezes a partitura e se espantava em verificar erros de orquestração cada vez que fazia uma nova revisão).

Extraído DAQUI

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia No. 4 em G

Disco 1

01. I. Bedächtig. Nicht eilen
02. II. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03. III. Ruhevoll
04. IV. Das himmlische Leben. Sehr behaglich

Concertgebouw Orchestra
Sylvia Stahlman, soprano
Sir George Solti, regente

Disco 2

Sinfonia No. 5 em Dó Sustenido Menor

01. 1. Trauermarsch
02. 2. Stürmisch bewegt. Mit grösster Vehemenz
03. 3. Scherzo – Kraftig, nicht zu schnell
04. 4. Adagietto – Sehr langsam
05. 5. Rondo – Finale – Allegro

Chicago Symphony Orchestra
Sir Georg Solti, regente

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Carlinus

Favourite Cello Concertos – Haydn, Dvorak, Schumann, Elgar, Tchaikovsky, Saint-Säens (Revalidação)

Postado originalmente em 13 de março de 2011.

Este é um baita CD, daqueles que dispensam comentários. Traz um repertório deveras de peso com obras para cello – Haydn, Dvorak, Elgar, Schumann, Tchaikovsky e Saint-Säens. O músico que nos conduzirá por essa jornada é Mischa Maisky, aluno de Rostropovich e Piatigorsky, dois mestres incontestáveis do instrumento no século XX. Maisky tem se apresentado em várias salas de concerto pelo mundo – Orquestra Nacional Russa, Orquestra de Câmara da Europa, Orquestra Sinfônica de Londres e etc. Gravado ao lado de nomes como Martha Argerich e Gidon Kremer. Sendo assim, não hesite em baixar, pois temos aqui as principais obras que já foram compostas para o instrumento. Uma boa apreciação!

DISCO 01

Joseph Haydn (1732-1809) – Cello Concerto #2 In D, Op. 101, H 7B_2
01. 1. Allegro Moderato
02. 2. Adagio
03. 3. Rondo_ Allegro

Chamber Orchestra of Europe

Antonín Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto op. 104
04. 1. Allegro
05. 2. Adagio, Ma Non Troppo
06. 3. Finale_ Allegro Moderato

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein, regente

From The Bohemian Forest, Op. 68 – Silent Woods
07. From The Bohemian Forest, Op. 68 – Silent Woods

Orchestra de Paris
Semyon Bychkov, regente

DISCO 02

Robert Schumann (1810-1856) – Cello Concerto In A Minor, Op. 129
01. 1. Nicht Zu Schnell
02. 2. Langsam
03. 3. Sehr Lebhaft

Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein, regente

Edward Elgar (1857-1934) – Cello Concerto In E Minor, Op. 85
04. 1. Adagio Moderato
05. 2. Lento, Allegro Molto
06. 3. Adagio
07. 4. Allegro Moderato

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Variations On A Rococo Theme, Op. 33
08. Moderato Semplice
09. Var. #1, Tempo Della Tema
10. Var. #2, Tempo Del Tema
11. Var. #3, Andante Sostenuto
12. Var. #4, Andante Grazioso
13. Var. #5, Allegro Moderato
14. Var. #6, Andante
15. Var. #7, Coda_ Allegro Vivo

Philharmonia Orchestra
Giuseppe Sinopoli, regente

Camille Saint-Saens (1835-1921) – Carnival Of The Animals
16. 14. The Swan

Orchestre de Paris
Semyon Bychkov, regente

Mischa Maisky, violoncelo

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Carlinus

: Claude Debussy – Pierre Boulez conducts Debussy (1862-1918) – Prélude à L' Après-Midi D' Un Faune, Jeux (Poème Dansé), Images Pour Orchestre e Danses (CD 2 de 5)

Postado originalmente em 21 de janeiro de 2011.

Seguindo com as postagens boulezianas: há algumas semanas atrás eu li uma poesia do poeta Manuel Bandeira chamada Debussy. Bandeira é um dos poetas mais brilhantes do Modernismo. Pertence àquela safra de intelectuais pernambucanos na qual se incluem ainda Gilberto Freyre, João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Nelson Rodrigues, José Condé, entre tantos nomes que abrilhatam a história das ideias e da produção de pensamento no Brasil do século XX. O que me chamou a atenção na poesia denominada Debussy, do autor de um dos livros de poesia que mais gosto, Libertinagem & Estrela da Manhã, foi o quanto ele conseguiu captar o espírito da música debussyana. Acredito que nem mesmo uma tese de doutorado explicite o caráter da música de Debussy como a poesia homônima de Bandeira, de caráter cândido, repleta de cicios e rumores brandos. Assim diz a poesia:

Para cá, para lá…
Para cá, para lá…
Um novelozinho de linha…
Para cá, para lá…
Para cá, para lá…

Oscila no ar pela mão de uma criança…

(Vem e vai…)
Que delicadamente e quase a adormecer o balança
– Psiu…
Para cá, para lá…
Para cá e…
O novelozinho caiu.

Curiosamente, é como se o poema acompanhasse o movimento pendular de alguma coisa. É como se os versos tivessem a velocidade de um metrônomo, que segue um ritmo lógico, matematizado: para cá, para lá… Depois de ter-nos informado que esse para cá, para lá (contínuo como mostram as reticências) é o movimento de um novelozinhoo de linha que oscila no ar pela mão de uma criança que delicadamente e quase a adormecer o balança, o poeta impede nossa manifestação com um psiu ciciante, para que não se acorde a criança que quase dorme. Belíssimo. Isso, de fato, é Debussy. Já vi muitos comentários de pessoas que não simpatizam com o compositor francês justamente por causa dessa atmosfera, desse halo invísivel de sonho etéreo, arrancado da indecisão de dois mundo, de um para cá, para lá… Por exemplo, basta que ouçamos a peça Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune, para que percebamos essa atmosfera carregada de sugestão, lubricidade, indecisão, eroticidade e tons pictóricos. É como se Debussy pintasse com música os quadros de sonho que pervagavam sua mente. Não deixe de ouvir mais este maravilhoso CD conduzido por Pierre Boulez. Bom deleite!

Claude Debussy (1862-1918) – Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune, Jeux (Poème Dansé), Images Pour Orchestre e Danses

Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune
01. Prélude à L’ Après-Midi D’ Un Faune

Jeux (Poème Dansé)
02. Jeux (Poème Dansé)

New Philharmonia Orchestra
Pierre Boulez, regente

Images Pour Orchestre
03. I. Gigues
04. II. Iberia, Par Les Rues Et Par Les Chemins
05. II.Iberia, Les Parfums De La Nuit
06. II.Iberia, Le Matin D’ Un Jour De Fete
07. III. Rondes De Printemps

Danses
08. I. Danse Sacree
09. II. Danse Profane

The Cleveland Orchestra
Pierre Boulez, regente
Alice Chalifoux, harpa

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Carlinus

Claude Debussy – Pierre Boulez conducts Debussy (1862-1918) – La Mer (Trois Esquisses Symphoniques), Nocturnes (Triptyque Symphonique), Printemps e Rhapsodie No. 1 (CD 1 de 5) – Link Revalidado

Postagem realizada originalmente em 30 de dezembro de 2010.

Eu e FDP conversamos e resolvemos “boulezar”. Ou seja, faremos algumas postagens para que se conheça com mais profundidade os trabalhos de Pierre Boulez. FDP inciou os trabalhos com Bartok e eu me resolvi por Debussy. Lá vai, então, o primeiro post. Julgo eu que vai ser um belo presente de início de ano e de despedida de 2010, seguindo mais ou menos as ideias aventadas por CDF. Alguns comentários: La Mer é uma das peças que mais ouvi em minha vida e mais me impressionei. A obra obedece a um programa muito bem montado, o que nos faz construir uma imagem impressionista do mar. É como se a imagem do mar se dissolvesse. O caráter vago, quase étereo, dispersivo da música do compositor francês sempre me chamou a atenção. Um exemplo são os Noturnos. Debussy me seduz. Mas, a obra dele que mais gosto é La Mer, verdadeiramente. Amaral Vieira diz que “em 1903, Claude Debussy escreveu ao seu colega André Messager: ‘Estou trabalhando em três esboços sinfônicos. Talvez não seja de seu conhecimento que eu havia sido destinado à bela profissão de marujo e que somente os acasos da vida desviaram-me de tal propósito. Apesar disso, tive sempre pelo Mar uma sincera paixão’. O tríptico La Mer tornou-se uma das mais conhecidas obras sinfônicas de Debussy. O músico começou a trabalhar nos primeiros esboços de La Mer um ano após a estreia de sua ópera Pélleas et Melisande, encenada em 1902. As primeiras ideias musicais foram escritas na Borgonha, curiosamente bem distante do mar. Em 1904, Debussy instalou-se em Jersey, dando continuidade à elaboração de sua obra sinfônica, mas foi somente em 1905 que a partitura pôde ser completada, após um longo processo criativo. A estreia deu-se em outubro do mesmo ano em Paris nos célebres Concerts Lamoureux, mas o público reagiu com frieza e hostilidade. Os críticos tampouco apreciaram a nova criação, na qual não viam nenhuma relação com o título e censuraram o compositor por ter empregado uma linguagem musical tão diferente daquela de sua ópera. Três anos mais tarde La Mer foi apresentada nos Concerts Colonne, sob a direção do próprio compositor, e obteve estrodoso sucesso, impondo-se desde então como uma das importantes composições do repertório sinfônico. Os três movimentos de La Mer obedecem a um plano de composição extremamente bem definido e equilibrado. Todos os recursos e fantasias orquestrais do Universo de Debussy são aqui utilizados e os títulos indicados pelo compositor ajudam-nos a mergulhar nas imagens marítimas que esta obra-prima suscita”. A obra possui três movimentos: (1) Da madrugada ao meio dia no mar; (2) O movimento das ondas; e (3) Diálogo do vento e do mar. Esta gravação com o Boulez e formidável. Não é a minha preferida. Gosto de uma interpretação feita por Claudio Abbado no Festival de Lucerne. Abbado empregou mais força na interpretação, o que deu um caratér mais pungente e firme à obra. Aparecem ainda neste post Nocturnes, Printemps e Première Rapsodie, Uma boa apreciação!

Claude Debussy (1862-1918) – La Mer (Trois Esquisses Symphoniques), Nocturnes (Triptyque Symphonique), Printemps (Suite Symphonique) e Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale

La Mer (Trois Esquisses Symphoniques)
01. I. De L’ Aube A Midi Sur La Mer
02. II. Jeux De Vagues
03. III. Dialogue Du Vent Et De La Mer

Nocturnes (Triptyque Symphonique)
04. I. Nuages
05. II. Fetes
06. III. Sirenes

Printemps (Suite Symphonique)
07. I. Tres Modere
08. II. Modere

Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale
09. Rhapsodie No. 1 Pour Orchestre Avec Clarinette Principale

New Philharmonia Orchestra
Pierre Boulez, regente
John Alldis Choir (4-6)
Gervase de Peyer, clarinete (9)

BAIXAR AQUI CD1

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Revalidado pelo Carlinus

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Musikalisches Opfer, BWV 1079

Este CD estava separado já há alguns dias. Traz uma música espessa e ao mesmo tempo espiritualmente delicada. É a segunda vez que escuto esse disco e fico com uma sensação de que saí de uma sala de sensações turbulentas e que me conduziu a pensar em coisas sérias. Estamos falando de Johann Sebastiam Bach. E quando isso acontece, a certeza que temos é a de que estamos diante de vozes celestiais. É como se o tempo parasse e o momento presente fosse o único espaço. Nem o ontem nem o hoje. Apenas o presente com sua voz aveludada. Passageiros de uma nau que nos leva pelos espaços cósmicos. A natureza deixa de ser um espaço de beligerâncias e se torna um espaço holístico onde tudo se integra. Ora o cravo se une com a flauta; a flauta se une com o violoncelo e o cravo; ora o violino se une com a flauta e com o violino e formam uma espetáculo emudecedor. Novamente: estamos falando da música de Johann Sebastian Bach. O mestre Jordi Savall faz um trabalho notável. Não deixe de ouvir.Uma boa apreciação!

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – The Musikalisches Opfer, BWV 1079

01 – Thema Regium – Traverso Solo
02 – Ricercar A 3 – Clavecin
03 – Canon Perpetuus Super Thema Regium
04 – Canon 1 A 2 (Cancrizans) – Clavecin
05 – Canon 2 A 2 Violini In Unisono
06 – Canon 3 A 2 Per Motum Contrarium
07 – Canon 4 (A) Per Augmentationem, Contrario Motu
08 – Ricercar A 6 – Clavecin
09 – Sonata Sopr’ll Soggetto Reale_ Largo
10 – Sonata Sopr’ll Soggetto Reale_ Allegro
11 – Sonata Sopr’ll Soggetto Reale_ Andante
12 – Sonata Sopr’ll Soggetto Reale_ Allegro
13 – Canon A 2 Quarendo Invenietis (9A) – Clavecin
14 – Canon A 2 Quarendo Invenietis (9B) – Clavecin
15 – Canon 5 A 2 Per Tonos ‘Ascendenteque Modulatione Ascendat Gloria Regis’
16 – Fuga Canonica In Epidiapente (6)
17 – Canon4 (B) Per Augmentationem, Contrario Motu
18 – Canon Perpetuus (Per Justi Intervali) (8)
19 – Canon A 4 (10)
20 – Ricercar A 6 – Ensemble

Les Concerts des Nations
Jordi Savall, direção

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OK, OK, enquanto o Carlinus não retorna usem este link. Baixei o arquivo logo após a publicação do post. Assinado: PQP, o filho do homi.

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Carlinus

Fryderyk Chopin (1810-1849) – Nocturnes (LINK REVALIDADO)

Blog com muita história. Postado há cinco anos atrás – 19/09/2007

A magistral dupla Chopin / Rubinstein está de volta. Desta vez, teremos os noturnos. FDP reconhece que demorou a decidir qual a versão que postaria, mas acabou optando pelo gênio de Rubinstein, em sua especialidade. Creio existirem poucos pianistas que foram tão especializados em um compositor. E Rubinstein nunca deixou de afirmar qual era seu compositor favorito. Esses noturnos em suas mãos tornam-se obras únicas, extremamente introspectivas, que conseguem captar a alma do gênio chopiniano. Enfim, trata-se de gravação indispensável em qualquer cdteca. Arrau, Baremboim, Ashkenazy, Pollini, entre outros, deram suas contribuições para perpetuar essas obras tão pessoais, mas foi Rubinstein quem conseguiu atingir o seu ápice.

Frideryk Chopin – Nocturnes

DISCO 01

01. nocturne no. 1, op. 9 in b-flat
02. nocturne no. 2, op. 9 in e-flat
03. nocturne no. 3, op. 9 in b
04. nocturne no. 1, op. 15 in f
05. nocturne no. 2, op. 15 in f-sharp
06. nocturne no. 3, op. 15 in g
07. nocturne no. 1, op. 27 in c-sharp
08. nocturne no. 2, op. 27 in d-flat
09. nocturne no. 1, op. 32 in b
10. nocturne no. 2, op. 32 in a-flat

DISCO 02

01. nocturne no. 1, op. 37 in g minor
02. nocturne no. 2, op. 37 in g major
03. nocturne no. 1, op. 48 in c minor
04. nocturne no. 2, op. 48 in f-sharp minor
05. nocturne no. 1, op. 55 in f minor
06. nocturne no. 2, op. 55 in f-flat major
07. nocturne no. 1, op. 62 in b major
08. nocturne no. 2, op. 62 in e major
09. nocturne no. 1, op. 72 in e minor

Arthur Rubinstein, piano

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Link revalidado pelo Carlinus

Franz Joseph Haydn (1732-1809): Cello Concertos – Sinfonia Concertante – Steven Isserlis, Chamber Orchestra of Europe, Sir Roger Norrington


Link revalidado por PQP. Disco absurdamente bom!

Um post de peso. Mais uma vez trago Steven Isserlis para vocês. Pessoal, o cara é bom mesmo, fazer o que? Bom pra nós. Creio que a Chamber Orchestra of Europe dispense apresentações não é verdade? Os dois concertos de Haydn para violoncelo são simplesmente magníficos. A genialidade do compositor, a sensibilidade, a inteligência na condução dos movimentos é fantástica. Adoro esses concertos, lindos do início ao fim. A Sinfonia Concertante e o Adagio cantabile da Sinfonia No. 13 vem de brinde. O mestre Haydn é um dos meus compositores favoritos. A música de Haydn é tão poderosa e encantadora que muitas vezes não sabemos se o cello e a orquestra estão conduzindo a música ou se a música está conduzindo o cello e a orquestra. É uma fusão perfeita. Tudo é belo. Tanto as passagens solo do cello, quanto as partes da orquestra. Música. Pura, absoluta, linda, encantadora. Simples e inteligente. Nada profético ou apocalíptico. Apenas a música, de corpo e alma. É o que torna Haydn tão especial. É o que encontramos neste cd.

Franz Joseph Haydn(1732-1809) – Cello Concertos – Sinfonia Concertante – Steven Isserlis, Chamber Orchestra of Europe, Sir Roger Norrington

1. Cello Concerto in C/C-dur/ut majeur H. VIIb:1/Moderato 10:01
2. Cello Concerto in C/C-dur/ut majeur H. VIIb:1/Allegro molto 7:21
3. Cello Concerto in C/C-dur/ut majeur H. VIIb:1/Adagio 7:04

4. Symphony No. 13 in D Major/Adagio cantabile II. 6:40

5. Cello Concerto in D/D-dur/ré majeur H.VIIb:2/Allegro moderato 14:11
6. Cello Concerto in D/D-dur/ré majeur H.VIIb:2/Adagio 4:39
7. Cello Concerto in D/D-dur/ré majeur H.VIIb:2/Allegro 4:40

8. Sinfonia Concertante in B-Flat/B-dur/si bémol majeur for Violin, Cello, Oboe, Bassoon/Allegro 9:32
9. Sinfonia Concertante in B-Flat/B-dur/si bémol majeur for Violin, Cello, Oboe, Bassoon/Andante 4:28
10. Sinfonia Concertante in B-Flat/B-dur/si bémol majeur for Violin, Cello, Oboe, Bassoon/Allegro con spirito 6:42

Steven Isserlis; cello
Chamber Orchestra of Europe
Sir Roger Norrington; conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Raphael Cello

Alfred Schnittke (1934-1998) – The Pianos Concertos nos. 1 – 3

Um CD fenomenal para quem gosta de música contemporânea. Alfred Schnittke é daquelas grandes personalidades da música. Quem o escuta, pode, lá no fundo, ouvir ressonâncias da música de Shostakovich. Seu poli-estilismo pode levar para qualquer parte. Conhecer a sua personalidade é presenciar refletida a imagem do compositor que era das mais complexas. Sua música possui matizes curiosos, o que não nos permite colocá-lo em determinada escola. Schnittke é múltiplo. Este CD é excelente. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Alfred Schnittke (1934-1998) –  The Pianos Concertos nos. 1 – 3

Piano Concerto
01. I. Allegro
02. II. Andante
03. III. Allegro

Concerto for Piano and String Orchestra

04. Concerto for Piano and String Orchestra

Concerto for Piano 4-hands and Chamber Orchestra
05. Concerto for Piano 4-hands and Chamber Orchestra

Rundfunk-Sinfonieorchester
Frank Strobel, regente
Ewa Kupiec, piano
Maria Lettberg, piano

BAIXAR AQUI

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Carlinus

.: interlúdio :. Bardet-Valentini-Vollenweider: Poesie und Musik (1977) – uma abordagem 'kabarettiana' à poesia de Heinrich Heine (1797-1856) – REVALIDADO

http://i50.tinypic.com/242ubgy.jpgNos comentários à recente postagem do Carlinus da Ópera dos três vinténs de Weill/Brecht, mencionei o gênero artístico conhecido como Kabarett em alemão: “não tem nada a ver com o que nós chamamos de cabaré, e está realmente mais próximo da origem da palavra, o italiano camaretto – ‘quartinho’ ou ‘salãozinho’, porém aqui mais no sentido de ‘um pequeno espetáculo de câmara’. Geralmente se trata de um pianista e um cantor/ator ou cantora/atriz desenvolvendo num pequeno palco um espetáculo de texto cantado e/ou falado com tom fortemente político”.

Essa conversa me deu vontade de compartilhar aqui este trabalho dos anos 70 que me parece a junção de palavra falada e música instrumental mais bem resolvida que já vi (vocês sabem: é uma combinação que com muita facilidade fica brega. Aqui ficou qualquer coisa menos isso).

Não se trata literalmente de Kabarett, no sentido de se valer de um piano: são três multi-instrumentistas que compuseram todo o conjunto de 1974 a 77 em trabalho coletivo (fato a que dão destaque na capa, por evidente motivação política): Andreas Vollenweider (harpista que depois ficaria famoso com trabalhos bem menos críticos puxando para o ‘new age’), Orlando Valentini, e René Bardet – suíço que, além de tocar, dá voz a diversos poemas do romântico alemão Heinrich Heine, numa interpretação falada tão expressiva que não deixa de tocar mesmo quem não entende uma palavra de alemão.

Só não se deixem enganar pela palavra ‘romântico’, pois do mesmo modo que ‘cabaré’ isso pode significar uma coisa bem diferente no espaço cultural germânico: trata-se de poesia fortemente crítica sobre a exploração econômica, a religião e a política a serviço dessa exploração, a convencionalidade social burguesa inclusive quanto a sexo (‘a flor não pergunta à borboleta: você já não andou borboleteando em torno de outra ?’), variando da sátira impiedosa à indignação candente – porém também com uma profunda devoção pela vida, a que Bardet, com sua voz tantas vezes áspera, consegue dar expressão com contida porém infinita ternura: liebes Leben, ‘minha cara vida…’

Fiquei muitos anos sem ouvir isso depois que o meu velho cassete ‘furou’, mas recentemente encontrei ripado do vinil em dois arquivos: lado A e lado B. Não cabe detalhar as faixas aqui: vocês encontram isso no encarte (totalmente home made em tempos pré-informatização, vocês vão ver; ao que parece até mimeografado). E quem quiser os textos completos pode garimpá-los neste site ligado à Universidade de Trier: Heinrich Heine Portal.

Espero que apreciem!

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Ranulfus
postagem original em 26.06.2010

Xenakis (1922 – 2001) – Orchestral Works & chamber music

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Em 2001, Xenakis morreu em Paris. De família grega, nasceu na Romênia em 1922. Voltou pra Grécia. Fez parte da resistência grega durante a Segunda Guerra Mundial. Foi gravemente ferido, perdeu um olho e ficou com metade do rosto desfigurado. Depois foi condenado à morte. Fugiu. Queria ir aos Estados Unidos. Mas acabou ficando em Paris. Trabalhava como arquiteto e estudava música nas horas vagas. Foi estudar composição com Honegger. Mas brigaram feio. Foi estudar com Messiaen. Ouviu o seguinte conselho do mestre francês: não posso te ensinar nada, você tem mais de 30, é grego, arquiteto e matemático, use isso e faça sua própria música. Xenakis seguiu o conselho, escreveu música usando equações matemáticas e probabilidade, e praticamente todas as suas peças tem nomes e temas gregos. Em 2001, morreu um grande compositor.

Esse disco é tão breve quanto esta minha esdrúxula introdução. Traz um panorama de toda a carreira de Xenakis, da sua primeira e polêmica obra Metastasis (1954) até uma de suas últimas obras, Ioolkos (1996). Mas Xenakis junto com Vàrese também foi um dos pioneiros da música eletrônica, algo que escapa deste pequeno retrato que é este disco.

Temos seis obras importantes aqui. No entanto, eu começaria minha jornada em ordem cronológica com Metastasis, a terceira faixa do disco, que por sinal foi gravada em 1955 (a gravação é ótima). Não pretendo descrever esta música nem em termos líricos ou matemáticos (quem estuda caos controlado pode se interessar). É sentar na cadeira (se possível, no escuro) e ouvir. Esta obra é um divisor de águas, assim como a Sagração da Primavera, guardando, claro, as devidas proporções. Em seguida vem uma pequena e virtuosa peça para clarinete e violoncelo chamada Charisma de 1971.

N´Shima de 1975 é fantástica e originalíssima. Uma obra pra duas mezzo-sopranos, duas trompas, dois trombones e um violoncelo. Há passagens de perturbador confronto entre as cantoras e os trombonistas. É de arrepiar a sincronização. Em Jonchaies de 1977, Xenakis usa uma orquestra completa com 109 músicos. É minha obra preferida neste disco. Quem pensava que a sonoridade de uma orquestra estava esgotada precisa ouvir isso aqui. Percussão fantástica começando em 3:43; e o ritmo, no minuto 7:35, lembra vagamente o ragtime. Uma das melhores obras modernas que conheço.

Ata (1987) é a obra que abre o disco, ela também é para grande orquestra e extremamente empolgante. Já a última obra, Ioolkos (1996), é a mais difícil de se tocar e de ouvir. Os 89 músicos tocam como se fossem um único instrumento, acho que é a música mais densa e pesada já escrita. São praticamente 7 minutos insuportáveis, mas compensadores. Após um ano, Xenakis, devido à doença, deixava de escrever.

1 – Ata, for 89 musicians
Performed by SWF Sinfonieorchester Baden-Baden
Conducted by Michael Gielen

2 – N’Shima, for 2 amplified voices, 2 amplified French horns, 2 tenor trombones & amplified cello
Conducted by Rachid Safir

3 – Metastasis, for 60 musicians (Anastenaria, Part 3)
Composed by Iannis Xenakis
Performed by SWF Sinfonieorchester Baden-Baden
Conducted by Hans Rosbaud

4 – Ioolkos, for 89 musicians
Performed by SWF Sinfonieorchester Baden-Baden
Conducted by Kwame Ryan

5 – Charisma, for clarinet & cello
with Siegfried Palm, Hans Deinzer

6 – Jonchaies, for 109 musicians
Performed by Nouvel Orchestre Philharmonique de Radio France
Conducted by Gilbert Amy

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CDF Bach

Johann Strauss I (1804-1849), Johann Strauss II (1825-1899) – Valses Célèbres

Toda a beleza de Johann Strauss II

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Atendendo a uma solicitação, trago um belo cd de Lorin Maazel regendo Johann Strauss, tanto o I quanto o II. É música para alegrar o dia. A Orquestra Filarmônica de Viena dispensa apresentações, e toca seus conterrâneos como nenhuma outra. É imbatível nesse repertório. Lorin Maazel também está em seu elemento, com um repertório que conhece de cor. Não consegui encontrar este cd que postei no site da amazon. O que está aí na caixinha ao lado é similar. Creio que a RCA francesa deva ter feito uma seleção das diversas vezes em que Maazel dve ter regido a Filarmônica de Viena. De qualquer forma, é Strauss…

Johann Strauss I, Johann Strauss II – Valses Célèbres

01 Johann Strauß II – Jubel-Marsch op. 126
02 Johann Strauß II – Kaiser Walzer op. 437
03 Johann Strauß II – Ein Herz ein Sinn op. 323
04 Johann Strauß II – Bitte schön op. 372 (Polka francaise)
05 Johann Strauß II – Geschichten aus dem Wiener Wald op. 325 (Walzer)
06 Johann Strauß II – Spleen op. 197 (Polka Mazur)
07 Johann Strauß II – Tritsch-Tratsch-Polka op. 214 (Polka schnell)
08 Johann Strauß I – Walzer à la Paganini op. 11
09 Johann Strauß II – Fledermaus Quadrille op. 363
10 Johann Strauß II – An der schönen blauen Donau op. 314 (Walzer)
11 Johann Strauß I – Radetzky-Marsch op. 228

Wiener Philarmoniker
Lorin Maazel – Conductor

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FDP Bach

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonias Nos. 4, 5 e 6 – "Patética".

Gosto de Tchaikovsky. Ele é uma das melhores coisas que a música russa legou ao Mundo Ocidental. A genialidade do compositor está misturada a uma força e uma elegância únicos, algo que sempre nos instiga a compreensão. Suas obras possuem um colorido, um impacto estético capaz de provocar bons momentos de apreciação. Sempre fico com um sensação de “fenômeno” quando o escuto. Seus ballets, obras para violino, para piano e, especialmente, a fineza impactante de suas sinfonias fazem parte de uma obra densa e que deve ser respeitada por todo amante da boa música. Quando apreciamos as suas sinfonias, notamos um certo crescendo, uma gradação, como se a cada obra o autor maturasse as suas convicções e estilo. Aqui, nesse CD, trazemos três delas (entre as numeradas). A número 4 foi composta em 1877. O que é curioso nessa sinfonia é que o terceiro movimento é todo pizzicato. Já número 5 é, entre as sinfonias de Tchaikovsky, aquela que mais ouvi. Conheço cada pedaço, cada espaço dos seus quatro movimentos. Em minha adolescência foi uma das músicas que mais ouvi. A número 5 é do ano de 1888. E a última é a número 6, ou seja, aquela que possui um linguagem fortemente trágica. Tchaikovsky ao compô-la se encontrava bastante doente, solitário e angustiado. A atmosfera que permeia a obra é de tristeza e partida. Mas, o que toca mesmo nessa obra, são as melodias, os conflitos, algo para o qual o compositor russo não possuía competidores. Entre as versões dessas três sinfonias, a que mais gosto é de Evgeny Mravinsky. As versões de Bernstein e Haitink também são sólidas. Todavia, este CD é bom. O maestro italiano Antonio Papano faz um excelente trabalho. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Peter Ilyich Tchaikovsky (1840-1893) – Sinfonias Nos. 4, 5 e 6 – “Patética”. 

DISCO 01

Sinfonia No. 4 em F menor, Op. 36

01. I. Andante sostenuto – Moderato con anima – Moderato assai, quasi Andante – Allegro vivo
02. II. Andantino in modo di canzone
03. III. Scherzo. Pizzicato ostinato. Allegro
04. IV. Finale. Allegro con fuoco

Sinfonia no. 5 em E menor, Op. 64

05. I. Andante – Allegro con anima
06. II. Andante cantabile, con alcuna licenza – Moderato con anima – Andante nosso – Allegro non troppo – Tempo I

DISCO 2

07. III. Valse. Allegro moderato
08. IV. Finale. Andante maestoso – Allegro vivace – Molto vivace – Moderato assai e molto maestoso – Presto

Sinfonia no. 6 em B menor, 74 – “Patética”

09. I. Adagio – Allegro non troppo
10. II. Allegro con grazia
11. III. Allegro molto vivace
12. IV. Finale. Adagio lamentoso

Orchestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia
Antonio Pappano, regente

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Carlinus

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Piano Concertos, n° 17 & 18 – Perahia – ECO


Ah, como adoro os concertos para piano de Mozart… tão bem escritos, tão leves, tão suaves… ótimo para acalmar os ânimos, para sentir aquela famosa paz de espírito…estado tão difícil de se atingir na correria do dia-a-dia… sempre procuro ter um destes concertos no meu mp3 player. Basta ouvirmos um adagio destes concertos. A genialidade de Mozart está presente em cada nota, em cada melodia.
Não sei dizer qual deles é o meu favorito. Em minha juventude rebelde eu tinha uma velha fita cassete com os concertos de n° 19 e 21 com o Rubinstein. Depois comprei aqueles LPs da Archiv, com aquelas belíssimas capas que retratavam algum tipo de flor, e que era interpretado por Malcolm Bilson e os English Baroque Soloists, do Gardiner. Aíi então conheci os concertos de n° 17 e 18. Qual deles era o mais belo nunca consegui definir. E para que, quando não estamos participando de algum concurso? Prestem atenção, por exemplo, no segundo movimento do de n°18, um “andante un poco sostenuto”. São pequenas variações sobre um tema maravilhoso, e cada variação é mais bela que outra.
Mas trago exatamente os de n° 17 e 18, só que com o Murray Pehahia novinho, novinho, e já muito talentoso (mas com esse cabelo?). E regendo a English Chamber Orchestra, excelente grupo de Câmera que gravou muito nos anos 70 e 80, com diversos outros músicos. Tenho outras duas integrais destes mesmos concertos de Mozart, com esta mesma orquestra com a MItsuko Uchida e com o Daniel Baremboim.   Ambas excelentes, nem preciso dizer.
A vida de Murray Perahia é uma vida de superações, e fico muito feliz acompanhando sua trajetória. Devido a um corte no dedão da mão direita, que acabou por infeccionar, acabou afastado do piano e dos palcos por um bom tempo. Mas quando voltou, voltou mais maduro, e como todo bom vinho, ainda melhor intérprete. Gravou Bach, em registros muito elogiados pela imprensa especializada.
Mas o papo aqui é Mozart.

01 – Piano Concerto No.17 in G major K.453 I. Allegro
02 – Piano Concerto No.17 in G major K.453 II. Andante
03 – Piano Concerto No.17 in G Major K.453 III. Allegretto
04 – Piano Concerto No.18 in B-flat major K.456 I. Allegro vivace
05 – Piano Concerto No.18 in B-flat major K.456 II. Andante un poco sostenuto
06 – Piano Concerto No.18 in B-flat major K.456 III. Allegro vivace

Murray Perahia – Piano & Conductor
English Chamber Orchestra

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FDPBach

Antonin Dvorák (1841-1904) – Concerto for Cello & Orchestra in B Minor – Richard Strauss (1864-1949) – Don Quixote – Maisky, Mehta, BPO


Trago mais uma versão do maravilhoso Concerto para Cello, de Dvorák, para desespero do mano PQPBach, que simplesmente não suporta a música do tcheco. Mas fazer o que, né? Ele é minoria, e como em uma democracia, a maioria vence, então, eis outra versão do Concerto para Cello. E desta vez, ao contrário da anterior, com o Rostropovich, da qual declarei não me sentir muito entusiasmado, o papo aqui é outro. Para começar, é gravado ao vivo. Só isso garante diversão. E traz Mischa Maisky, que também já gravou este concerto em outras ocasiões, e que também o conhece muito bem. E Maisky está muito inspirado. Traz sangue para a música, emoção. Quem já teve a oportunidade de assistir alguma apresentação dele ao vivo, nem que seja pela televisão, sabe o quanto ele se entrega à música. Começando pelo visual, com os cabelos sempre compridos, não se preocupando muito em penteá-los, sua maca registrada, por sinal. Mas o som que sai de seu instrumento é de alguém que realmente ama o que faz. De alguém que sabe o que está fazendo. E esta sua leitura de Dvorák é absolutamente apaixonante. Para ajudá-lo, tem “apenas” a Filarmônica de Berlim, regida pelo sempre competente Zubin Mehta. Por se tratar de uma gravação ao vivo, temos rangidos de cadeira, tosses, etc, mas a engenharia de som da DG é perfeita, nada atrapalha a audição, ao contário, até traz um certo charme.
Richard Strauss não aparece com muita frequência por aqui. Admiro muito sua obra, porém na hora de postar alguma coisa, acabo esquecendo dele. Como a proposta é postar aquilo que estamos ouvindo, reconheço portanto que não o estou ouvindo com muita frequência. Mas cubro esta ausência trazendo a bela versão ao vivo do Maisky.

01 – Applause
01 – Dvorak – Cello Concerto in b, Op.104 – I Allegro
02 – Dvorak – Cello Concerto in b, Op.104 – II Adagio, ma non troppo
03 – Dvorak – Cello Concerto in b, Op.104 – III Finale_ Allegro moderato
04 – 17 – Richard Strauss – Don Quixote, Op.35
18 – Applause

Mischa Maisky – Cello
Berliner Philharmoniker
Zubin Mehta – Conductor

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FDPBach

Antonin Dvorák (1841-1904) – Cello Concerto in B Minor, op. 104 – Camille Saint-Säens (1835-1921) – Cello Concerto nº1 in A Minor, op. 33 – Rostropovich, Giulini, LPO

Rostropovich gravou o concerto de Dvorák diversas vezes, e é dele a gravação considerada a definitiva, realizada ainda nos anos 60 com Karajan e já postada aqui. Não vou entrar nos méritos da discussão, gosto é gosto e não se discute. A verdade, e vantagem, é que existem diversas gravações excelentes destes dois concertos que ora trago e que podemos apreciá-las devidamente. Uma gravação antiga de Pierre Fournier me acompanhou durante anos, ainda nos tempos do LP, Janos Starker também tem uma versão excelente, assim como Jacqueline Du Pré. Sem esquecer do excepcional russo Misha Maisky, parando por aqui a lista, sabendo que vou esquecer de muitos, e que sei que serão citados nos comentários. Mas Mstislav Rostropovich era o cara. Mesmo em pleno século XXI ele é considerado o grande nome do instrumento. E dominava estes dois concertos como poucos, o de Dvórak e o de Saint-Saens.

Mas tem alguma coisa nesta gravação que não me convence. Poxa, os senhores podem perguntar, Rostropovich, Giulini e Filarmônica de Londres fora de sintonia? Sei lá, pode ser frescura minha, e deve ser mesmo. Ouçam e me digam que estou errado. Sinto falta da alma russa de Rostropovich falando mais alto, mais emoção, mais sangue. Me soa burocrática, meio automática. Espero estar errado e que possa mudar de opinião à medida em que ouvir este cd mais vezes. Os leitores e clientes da amazon lhe deram cinco estrelas. Eu daria quatro. Mas gosto é gosto. Talvez seja esta a gravação que os senhores aguardavam.

1 – Dvorák – Concerto for Cello in B Minor, op. 104 – 1 – Allegro
2 – Adagio ma non troppo
3 – Finale (Allegro moderato)
4 – Saint~Säens – Cello Concerto nº1 in A Minor, op. 33 – 1 – Allegro ma non troppo
5 – Allegreto com moto
6 – Un peu moins vite

Mstislav Rostropovich – Cello
London Philharmonic Orchestra
Carlo Maria Giulini – Conductor

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FDPBach

Johannes Brahms (1833-1896) – Violin Concerto, op 77 – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Violin Concerto, op.61, Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Preludio from Partita n°3 in E


Os dois cds aqui postados fazem parte de minha cdteca já há mais de 20 anos, e tenho muito carinho por eles. Os motivos são muitos e óbvios: são duas versões top de linha dentre todas as que já ouvi destes concertos, e Nigel Kennedy com o grande regente Klaus Tennstedt estão impecáveis. A versão do concerto de Brahms é a mais escancaradamente romântica que já ouvi, e o andamento dos movimentos só reforçam o que digo, mas não há como não se emocionar com o adagio, o violino de Kennedy quase chora de emoção. E como se trata de Nigel Kennedy, não podemos nem nos surpreender com suas escolhas. E este romantismo exacerbado que destaco não faz mal a ninguém, ao contrário, só realça a beleza do concerto.


E reconheço também que para alguns, este excesso de romantismo, de quase se chegar às lágrimas, pode até prejudicar a obra, mas não é o caso aqui, exatamente por se tratar de um músico tão sem medo de arriscar e ousar como Nigel Kennedy em sua juventude. Não sei se ele continua tão ousado e sempre disposto a quebrar convenções quanto em seus vinte e poucos anos, mas em minha modesta opinião de fã incondicional destes dois concertos, tendo já os ouvido dezenas, quiçá centenas de vezes, estas duas gravações com certeza estão entre as minhas Top-ten, junto de Oistrakh, Szering, Grumiaux, Perlmann, Heifetz, entre tantas outras.

Ludwig van Beethoven – Violin Concerto, op.61, Johann Sebastian Bach – Preludio from Partita n°3 in E 

01 Applause
02 Violin Concerto in D, op. 61 – Allegro ma non troppo
03 Larghetto
04 Rondo (Allegro)
05 Bach – Preludio from Partita n°3, BWV1006
06 Bach – Allegro assai from Sonata n°3 in C, BWV1005

Nigel Kennedy – Violin
Sinfonie-Orchester des NDR
Klaus Tennstedt – Conductor

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Johannes Brahms (1833-1896) – Violin Concerto, op 77

01 Violin Concerto in D major, Op. 77- Allegro non troppo
02 Violin Concerto in D major, Op. 77- Adagio
03 Violin Concerto in D major, Op. 77- Allegro giocoso, ma non troppo vivace

Nigel Kennedy – Violin
The London Philharmonic Orchestra
Klaus Tennstedt – Conductor

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FDPBach

Johan Halvorsen (1864-1935) – Orchestral Works, Vol. 4

E para concluir esta bela coleção trago o quarto CD, que já há algum tempo espera pacientemente sua vez para ser disponibilizado. Sempre é bom conhecermos coisas novas, não acham? E a música deste norueguês, amigo de Grieg, é muito bonita, sempre se utilizando de temas do folclore de seu país.Ouçam as belas Rapsódias Norueguesas, presentes neste cd, para entenderem o que estou falando.
A média de downloads dos outros três cds se manteve por volta de 110, o que é um número interessante, visto que pouca gente conhecia este compositor.
Neeme Járvi continua impecável, para variar, regendo a Bergen Philharmonic Orchestra, nos trazendo uma música leve, solta, sem pretensões, porém muito emotiva. Eu já comentei com os senhores que o próprio Halvorsen foi violinista e diretor desta mesma orquestra? Ou seja, a música de Halvorsen está no DNA da orquestra, assim como a música de Beethoven está no DNA da Filarmônica de Berlim, e a de Mahler, no DNA da Filarmônica de Viena ou da Orquestra do Concertgebow de Amsterdam.
Chove muito aqui em meu estado. Estamos em constante estado de alerta, com o temor de novas enchentes aqui em minha cidade. E não faz muito tempo, menos de um ano, que sofremos com uma, de trágicas proporções.
Mas tenho de ir trabalhar. Porém lhes deixo em boa companhia.

P.S. Abaixo do link, anexei uma foto da bela cidade de Bergen, Noruega. Paisagens para Halvorsen se inspirar não faltavam.

1 Rhapsodie norvégienne No. 1
2 Rhapsodie norvégienne No. 2
3 Brudefølget drager forbi
4 Passacaglia, Op. 20 No. 2*
5 Dance Scene from ‘Queen Tamara’
6 Symphonic Intermezzo from ‘The King’
7 Norsk Festouverture, Op. 16
8-12 Norske Eventyrbilleder, Op. 37

Melina Mandozzi violin*
Ilze Klava viola*
Bergen Philharmonic Orchestra
Melina Mandozzi leader
Neeme Järvi

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FDP

Elina Garanca – Arie Favorite – LNSO-Vilumanis

A beleza de Elina Garanca é tão estonteante, que em um primeiro momento esquecemos que ela é uma cantora lírica, excelente por sinal. Os olhos verdes aliados à cabeleira loura escondem um grande talento. Bem, nesta altura do campeonato, não escondem mais nada, pois ela é figurinha carimbada nos palcos do mundo todo. E reverenciada como uma das grandes mezzo-sopranos de sua geração.
Este CD que ora vos trago mostra um pouco deste talento. Gostei muito de seu Mozart, lembrando que este CD foi gravado nos idos de 2001, quando a bela loura ainda tinha meros 25 anos de idade.É companheira constante nos palcos de Anna Netrebko. No Youtube existem diversos vídeos duas cantando juntas.

01. Mozart – Non so Piu cosa Son
02. Mozart – Voi Che Sapete
03. Mozart – Den per questo Instante
04. Mozart – Parto Parto
05. Rossini – Una Voce poco fa
06. Rossini – Nacqui all’affanno
07. Bellini – Se Romeo T’uccise un Figlio
08. Donizetti – Fia Dunque Vero – O mio Fernando
09. Donizetti – Per Questa fiamma indomita
10. Massenet – Werther Werther

Elina Garanca – Mezzo-Soprano
Latvian Nationaol Symphony Orchestra
Alexandrs Vilumanis – Conductor

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Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Symphonies 40 & 41 – Fricsay

Sei que é chover no molhado, mas que baita regente Ferenc Fricsay foi…!!! Seu Beethoven é sensacional, mas seu Mozart é genial.
Esqueçam as orquestrações peso pesados de Böhm e Karajan e se atenham às minúcias e detalhes deste CD que ora vos trago. Pequenos detalhes destas sinfonias, que se escondiam atrás das gravações mais conhecidas, como as citadas acima, aparecem aqui, e você fica se perguntando: mas de onde surgiu esse oboé, ou essa flauta. Sim, elas estavam lá, porém ficavam escondidas atrás da grande massa sonora que as cordas da Filarmônica de Berlim produziam. Fricsay realça estes detalhes numa interpretração leve, despretensiosa, mas que mostra toda a beleza e genialidade destas sinfonias.
Detalhe: não confundam as orquestras: ele está regendo aqui a Sinfônica de Viena, e não a Filarmônica de Viena. E aí reside outro fator importante desta gravação: Fricsay está à frente de um conjunto de não tão boa qualidade e expressão, mas extrai dele o que poderia existir de melhor. Eis uma gravação definitivamente IM-PER-DÍ-VEL e histórica. E um regente no apogeu de sua carreira, precocemente interrompida aos 46 anos de idade. É de se lamentar, mas graças à tecnologia felizmente temos acesso a estes verdadeiros tesouros que são suas interpretações.

1 – Symphony No. 41 – Allegro vivace
2 – Symphony No. 41 – Andante cantabile
3 – Symphony No. 41 – Menuetto. Allegretto
4 – Symphony No. 41 – Finale_ Molto Allegro
5 – Symphony No. 40 – Allegro Molto
6 – Symphony No. 40 – Andante
7 – Symphony No. 40 – Menuetto. Allegro
8 – Symphony No. 40 – Allegro Assai

Vienna Symphony Orchestra
Ferenc Fricsay – Conductor

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Antonio Vivaldi (1678-1741) – Opera Arias – Invernizzi, Bonizzoni, La Risonanza

Confesso que estas minhas postagens que tem sido feitas a toque de caixa nas últimas semanas, e que assim serão pelo menos até o mês de novembro, quando em tese devo ter uma pausa no serviço, enfim, estas postagens não me satisfazem. Pelo simples motivo de que deixam os senhores na mão para saberem maiores detalhes sobre estas pérolas que trago. Foi assim com o Mendelssohn, com o último Bach e este cd absolutamente perfeito com árias de óperas de Vivaldi com a magnífica Roberta Invernizzi.
Roberta é nossa conhecida, assim como este conjunto La Risonanza. Basta lembrarem da série que postei com as obras em Italiano de Haendel, uma das melhores e mais bem recebidas postagens que fiz, desde o começo do PQP. Material de finíssima qualidade, edição primorosa e uma cantora sensacional, acompanhada por um conjunto melhor ainda. É gente que sabe o que faz, que vive e respira música vinte e quatro horas por dia. Ah, e leiam o booklet. Garanto que este CD carrega nosso selo de qualidade de IM-PER-DÍ-VEL!!!
Vamos ao que interessa.

01 – Combatta un gentil cor [Lucio – Tito Manlio, atto II, scena XI]
02 – Leggi almeno, tiranna infedele [Caio – Ottone in villa, atto II, scena VI]
03 – Da due venti un mar turbato [Ippolita – Ercole sul Termodonte, atto II, scena I]
04 – Non ti lusinghi la crudeltade [Lucio – Tito Manlio, atto II, scena I]
05 – Rete, lacci e strali adopra [Filindo – Dorilla in Tempe, atto II, scena IX]
06 – Se garrisce la rondinella [Ersilla – Orlando finto pazzo, atto II, scena XIV]
07 – Ombre vane, ingiusti orrori [Costanza – Griselda, atto III, scena V]
08 – Fra le procelle del mar turbato [Lucio – Tito Manlio, atto II, scena XVIII]
09 – Dite, ohimè! Ditelo, al fine [Morasto – La fida ninfa, atto III, scena X]
10 – Nacque al bosco e nacque al prato [Leocasta – Il Giustino, atto I, scena VI]
11 – Tu dormi in tante pene [Servilia – Tito Manlio, atto III, scena I]
12 – Gelosia, tu già rendi l’alma mia [Caio – Ottone in villa, atto I, scena XI]
13 – Se mai senti spirarti sul volto [Cesare – Catone in Utica, atto II, scena IV]
14 – Dopo un’orrida procella [Ottone – Griselda, atto III, scena VI]

Roberta Invernizzi – Soprano
La Risonanza
Fabio Bonizzoni – harpsichord & direction

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FDPBach

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – O Cravo Bem Temperado – Angela Hewitt – CDs 1 e 2 de 4


Minhas postagens ultimamente tem sido a toque de caixa, sem tempo sequer para pensar muito. E esta não vai ser diferente. O que é uma pena, ainda mais se tratando do que trago para os senhores. Simplesmente a melhor gravação da obra prima de papai dos últimos tempos. E para os mais exigentes, lamento informar que sim, interpretada ao piano. Mas a moça em questão é o fenômeno Angela Hewitt (ao menos para mim a moça é um fenômeno pois toca de Bach a Chopin com a mesma qualidade). O Beethoven dela é sensacional, seu Chopin idem, mas ela tem uma predileção toda especial por Johann Sebastian. Tudo o que ela gravou ganhou prêmio. E quem ganha somos nós, pois vemos e ouvimos uma artista em sua plenitude. Existem dezenas de vídeos dela no youtube, basta procurarem.
Se púder, trago os dois outros cds na próxima semana.

1 – Prelude #1 in C major, BWV 846
2 – Fugue #1 in C major, BWV 846
3 – Prelude #2 in C minor, BWV 847
4 – Fugue #2 in C minor, BWV 847
5 – Prelude #3 in C sharp major, BWV 848
6 – Fugue #3 in C sharp major, BWV 848
7- Prelude #4 in C sharp minor, BWV 849
8 – Fugue #4 in C sharp minor, BWV 849
9 – Prelude #5 in D major, BWV 850
10 – Fugue #5 in D major, BWV 850
11 – Prelude #6 in D minor, BWV 851
12 – Fugue #6 in D minor, BWV 851
13 – Prelude #7 in E flat major, BWV 852
14 – Fugue #7 in E flat major, BWV 852
15 – Prelude #8 in E flat minor, BWV 853
16 – Fugue #8 in E flat minor, BWV 853
17 – Prelude #9 in E major, BWV 854
18 – Fugue #9 in E major, BWV 854
19 – Prelude #10 in E minor, BWV 855
20 – Fugue #10 in E minor, BWV 855
21 – Prelude #11 in F major, BWV 856
22 – Fugue #11 in F major, BWV 856
23 – Prelude #12 in F minor, BWV 857
24 – Fugue #12 in F minor, BWV 857

CD 2

1 – Prelude #13 in F sharp major, BWV 858
2 – Fugue #13 in F sharp major, BWV 858
3 – Prelude #14 in F sharp minor, BWV 859
4 – Fugue #14 in F sharp minor, BWV 859
5 – Prelude #15 in G major, BWV 860
6 – Fugue #15 in G major, BWV 860
7 – Prelude #16 in G minor, BWV 861
8 – Fugue #16 in G minor, BWV 861
9 – Prelude #17 in A flat major, BWV 862
10 – Fugue #17 in A flat major, BWV 862
11 – Prelude #18 in G sharp minor, BWV 863
12 – Fugue #18 in G sharp minor, BWV 863
13 – Prelude #19 in A major, BWV 864
14 – Fugue #19 in A major, BWV 864
15 – Prelude #20 in A minor, BWV 865
16 – Fugue #20 in A minor, BWV 865
17 – Prelude #21 in B flat major, BWV 866
18 – Fugue #21 in B flat major, BWV 866
19 – Prelude #22 in B flat minor, BWV 867
20 – Fugue #22 in B flat minor, BWV 867
21 – Prelude #23 in B major, BWV 868
22 – Fugue #23 in B major, BWV 868
23 – Prelude #23 in B, BWV 868
24 – Fugue #23 in B, BWV 868

Angela Hewitt – Piano
FDPBach

CD – Download Here – Baixe Aqui

Johann Sebastian Bach – Great Sacred Choral Works (Christmas Oratorio, BWV 248, St. Matthew Passion, BWV 244, St. John Passion, BWV 245, Mass in B minor, BWV 232, Magnificat in D major, 243/243a) (Link Revalidado)

Postagem feita originalmente em 25 de dezembro de 2011.

O momento dá ensejo às mais veneradas preces e congraçamentos. Final de Ano – ocasião para as solidariedades ausentes em outros momentos. Comida. Amplexos. Presentes. Compras. Consumismo. Mas, esta também é uma ocasião para reflexões pertinentes. Para o envidamento de desejos e expectativas. “Ah! no próximo ano vou emagrecer dez quilos!” “Quero praticar esporte com mais regularidade!” “Assistir a mais filmes”. “Ler mais literatura”. “Ouvir mais música!” “Ser mais consciencioso”. “Ouvir mais e falar menos!”. Todo início e final de ano vamos construindo tais argumentos. Eles são necessários. Ajudam-nos a a retificar perspectivas. A caminharmos com os olhos luminosos. Dispensando-nos dessa compreensão ficamos com os ressaibos da missão vital não cumprida. Afinal, “o nosso corpo é um feixe de nervos, fibras e células que se formam lentamente, onde se escondem os nossos pensamentos e onde a paixão oculta os seus sonhos” (Oscar Wilde). Mas, deixemos esta reflexão piegas e vamos à luminosidade do patrono desse espaço – Johann null

Sebastian Bach. Os componentes desse muito estimado blog resolveram “liberar geral”. Tomaram a ditosa decisão de presentear o visitantes desse espaço com um “pacotaço” de Natal. Não é que acreditemos no Natal. Somos, em sua maioria, cínicos e ateus. Não estamos nem aí para crenças e romantismos propalados. O nosso presente é uma contra-indicação ao espírito do momento. Sugerimos a música, pois esta tem o poder de nos limpar de maiores imperfeições – sejam elas morais ou de qualquer natureza. Por isso, vos dedico, em nome de todos os membros do PQP Bach, esta suntuosa caixa com obras sacras do “grande pai”. É o meu presente-rémedio a todos aqueles que desejarem ser enfeitados pela alegria e pela capacidade de se tornarem mais humanos. Daqueles que ansiarem por um 2012 sem desarmonias, deselegâncias e ausência de simplicidade. Sobre o post é importante dizer que à frente dos trabalhos temos um dos regentes de música sacra mais respeitados do mundo – Helmuth Rilling. Já ganhou diversos prêmios mundiais. Rilling já gravou todas as grandes obras de Bach. É um especialista na interpretação do compositor alemão. Este conjunto de 10 CDs é para ouvir de joelhos. É a confissão, a oração necessária para os grandes feitos. Farei um desafio: ouça estes 10 CDs antes do ano acabar e você terá um 2012 afortunado, cheio de alegria, ausente de subterfúgios, comportamentos mesquinhos; além do que será compensado pelos deuses da música a ser um ser humano melhor. Abraços e um feliz natal e ano novo musicais!

Johann Sebastian Bach – Great Sacred Choral Works (Christmas Oratorio, BWV 248, St. Matthew Passion, BWV 244, St. John Passion, BWV 245, Mass in B minor, BWV 232, Magnificat in D major, 243/243a)

DISCO 01

Weihnachts-Oratorium BWV 248
1. Part I. Chor: Jauchzet, frohlocket, auf, preiset die Tage
2. Rezitativ (Evangelist): Es begab sich aber zu der Zeit
3. Rezitativ (Alt): Nun wird mein liebster Brautigam
4. Arie (Alt): Bereite dich, Zion, mit zartlichen Trieben
5. Choral: Wie soll ich dich empfangen
6. Rezitativ (Evangelist): Und sie gebar ihren ersten Sohn
7. Choral und Rezitativ (Ba?): Er ist auf Erden kommen arm
8. Arie (Ba?): Gro?er Herr und starker Konig
9. Choral: Ach mein herzliebes Jesulein
10. Part II. Sinfonia
11. Rezitativ (Evangelist): Und es waren Hirten
12. Choral: Brich an, o schones Morgenlicht
13. Rezitativ (Evangelist): Und der Engel sprach zu ihnen
14. Rezitativ (Ba?): Was Gott dem Abraham verhei?en
15. Arie (Tenor): Frohe Hirten, eilt, ach eilet
16. Rezitativ (Evangelist): Und das habt zum Zeichen
17. Choral: Schaut hin, dort liegt im finstern Stall
18. Rezitativ (Ba?): So geht den hin
19. Arie (Alt): Schlafe, mein Liebster, genie?e der Ruh
20. Rezitativ (Evangelist): Und alsobald war da be idem Engel
21. Chor: Ehre sei Gott in der Hohe
22. Rezitativ (Ba?): So recht, ihr Engel, jauchzt und singet
23. Choral: Wir singen dir in deinem Heer
24. Part III. Chor: Herrscher des Himmels, erhore das Lallen
25. Rezitativ (Evangelist): Und da die Engel von ihnen gen Himmel fuhren
26. Chor: Lasset uns nun gehen gen Bethlehem
27. Rezitativ (Ba?): Er hat sein Volk getrost
28. Choral: Dies hat er alles uns getan
29. Duett (Sopran, Ba?): Herr, dein Mitleid, dein Erbarmen
30. Rezitativ (Evangelist): Und sie kamen eilend
31. Arie (Alt): Schlie?e, mein Herze, dies selige Wunder
32. Rezitativ (Alt): Ja, ja, mein Herz sol les bewahren
33. Choral: Ich will dich mit Flei? bewahren
34. Rezitativ (Evangelist): Und die Hirten kehrten wieder um

DISCO 02

Weihnachts-Oratorium BWV 248
1. Choral: Seid froh dieweil
2. Chor da capo: Herrscher des Himmels, erhore das Lallen
3. Part IV. Chor: Fallt mit Danken, fallt mit Loben
4. Rezitativ (Evangelist): Und da acht Tage um waren
5. Rezitativ (Ba?): Immanuel, o su?es Wort
6. Arie (Sopran): Flo?t, mein Heiland, flo?t dein Namen
7. Rezitativ (Ba?): Wohlan, dein Name soll allein
8. Arie (Tenor): Ich will nur dir zu Ehren leben
9. Choral: Jesus richte mein Beginnen
10. Part V. Chor: Ehre sei dir, Gott, gesungen
11. Rezitativ (Evangelist): Da Jesus geboren war zu Bethlehem
12. Chor: Wo ist der neugeborne Konig der Juden
13. Choral: Dein Glanz all Finsternis verzehrt
14. Arie (Ba?): Erleucht auch meine finstre Sinnen
15. Rezitativ (Evangelist): Da das der Konig Herodes horte
16. Rezitativ (Alt): Warum wollt ihr erschrecken
17. Rezitativ (Evangelist): Und lie? versammeln alle Hohenpriester
18. Terzett (Sopran, alt, tenor): Ach, wann wird die Zeit erscheinen
19. Rezitativ (Alt): Mein Liebster herrschet schon
20. Choral: Zwar ist solche Herzensstube
21. Part VI. Chor: Herr, wenn die stolzen Feinde schnauben
22. Rezitativ (Evangelist): Da berief Herodes die Weisen heimlich
23. Rezitativ (Sopran): Du Falscher, suche nur den Hern zu fallen
24. Arie (Sopran): Nur ein Wink von seinen Handen
25. Rezitativ (Evangelist): Als sie nun den Konig gehoret hatten
26. Choral: Ich steh an deiner Krippen hier
27. Rezitativ (Evangelist): Und Gott befahl ihnen im Traum
28. Rezitativ (Tenor): So geht! Genug, mein Schatz geht nicht von hier
29. Arie (Tenor): Nun mogt ihr stolzen Feinde schrecken
30. Rezitativ (Sopran, alt, tenor, ba?): Was will der Hollen Schrecken nun
31. Choral: Nun seid ihr wohl gerochen

DISCO 03

Matthaus-Passion BWV 244
1. Part I. Chor: Kommt, ihr Tochter, helft mir klagen
2. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Da Jesus diese Rede vollendet hatte
3. Choral: Herzallerliebester Jesu, was hast du verbrochen
4. Rezitativ (Evangelist): Da versammelten sich die Hohenpriester
5. Chor: Ja nicht auf das Fest
6. Rezitativ (Evangelist): Da nun Jesus war zu Bethanien
7. Chor: Wozu dienet dieser Unrat
8. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Da das Jesu merkete
9. Rezitativ (Alt): Du lieber Heiland du
10. Arie (Alt): Bu? und Reu
11. Rezitativ (Evangelist, Judas): Da ging hin der Zwolfen einer
12. Arie (Sopran): Blute nur, du liebes Herz
13. Rezitativ (Evangelist): Aber am ersten Tag der su?en Brot
14. Chor: Wo willst du, da? wir dir bereiten
15. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Er sprach: Gehet hin in die Stadt
16. Choral: Ich bin’s, ich sollte bu?en
17. Rezitativ (Evangelist, Jesus, Judas): Er antwortete und sprach
18. Rezitativ (Sopran): Wiewohl mein Herz in Tranen schwimmt
19. Arie (Sopran): Ich will dir mein Herze schenken
20. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Und da sie den Lobgesang gesprochen hatten
21. Choral: Erkenne ich, mein Huter
22. Rezitativ (Evangelist, Peter, Jesus): Petrus aber antwortete und sprach zu ihm
23. Choral: Ich will hier bei dir stehen
24. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Da kam Jesus mit ihnen zu einem Hofe
25. Rezitativ (Tenor): Oh Schmerz! Hier zittert das gequalte Herz
26. Arie (Tenor): Ich will bein meinem Jesu wachen

DISCO 04

Matthaus-Passion BWV 244 (cont.)
1. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Und ging hin ein wenig
2. Rezitativ (Bass): Der Heiland fallt vor seinem Vater nieder
3. Arie (Ba?): Gerne will ich mich bequemen
4. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Und er kam zu seinen Jungern
5. Choral: Was mein Gott will, das g’scheh allzeit
6. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Und er kam und fand sie aber schlafend
7. Duett (Sopran, alt): So ist mein Jesus nun gefangen
8. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Und siehe, einer aus denen
9. Choral: Oh Mensch, bewein dein Sunde gro?
10. Part II. Arie (Alt): Ach, nun ist mein Jesus hin
11. Rezitativ (Evangelist): Die aber Jesum gegriffen haben
12. Choral: Mir hat die Welt truglich gerichtet
13. Rezitativ (Evangelist, Zwei Zeugen, Hohepriester): Und wiewohl viele falsche Zeugen herzutraten
14. Rezitativ (Tenor): Mein Jeseus schweigt zu falschen Lugen stille
15. Arie (Tenor): Geduld! Wenn mich falsche Zungen stechen!
16. Rezitativ (Evangelist, Hohepriester, Jesus): Und der hohe Priester antwortete und sprach
17. Rezitativ (Evangelist): Da speieten sie aus
18. Choral: Wer hat dich so geschlagen
19. Rezitativ (Evangelist, Magd I/II, Petrus): Petrus aber sa? drau?en
20. Chor: Wahrlich du bist auch einer von denen
21. Arie (Alt): Erbarme dich, mein Gott
22. Choral: Bich ich gleich von dir gewichen
23. Rezitativ (Evangelist, Judas): Des Morgens aber hielten alle Hohenpriester
24. Rezitativ (Evangelist, Hohepriester): Und er warf die Silberlinge in den Tempel
25. Arie (Ba?): Gebt mir meinen Jesum wieder
26. Rezitativ (Evangelist, Pilatus, Jesus): Sie hielten aber einen Rat
27. Choral: Befiehl du deine Wege

DISCO 05

Matthaus-Passion BWV 244 (cont.)
1. Rezitativ (Evangelist, Pilatus, Pilati Weib): Auf das Fest aber hatte der Landpfleger eine Gewohnheit
2. Choral: Wie wunderbarlich ist doch diese Strafe
3. Rezitativ (Evangelist, Pilatus): Der Landpfleger sagte
4. Rezitativ (Sopran): Er hat uns allen wohlgetan
5. Arie (Sopran): Aus Liebe will mein Heiland sterben
6. Rezitativ (Evangelist): Sie schrien aber noch mehr
7. Rezitativ (Alt): Erbarm es Gott
8. Arie (Alt): Konnen Tranen meiner Wangen
9. Rezitativ (Evangelist): Da nahmen die Kriegsknechte
10. Choral: Haupt voll Blut und Wunden
11. Rezitativ (Evangelist): Und da sie ihn verspottet hatten
12. Rezitativ (Ba?): Ja freilich will in uns das Fleisch und Blut
13. Arie (Bass): Komm, su?es Kreuz, so will ich sagen
14. Rezitativ (Evangelist): Und da sie an die Statte kamen
15. Rezitativ (Evangelist): Desgleichen schmaheten ihn auch die Morder
16. Rezitativ (Alt): Ach Golgatha
17. Arie (Alt): Sehet, Jesus hat die Hand
18. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Und von der sechsten Stunde an
19. Choral: Wenn ich einmal soll scheiden
20. Rezitativ (Evangelist): Und siehe da, der Vorhang im Tempel zerri?
21. Rezitativ (Ba?): Am Abend, da es kuhle war
22. Arie (Ba?): Mache dich, mein Herze, rein
23. Rezitativ (Evangelist): Und Joseph nahm den Lein
24. Rezitativ: Nun ist der Herr zur Ruh gebracht
25. Chor: Wir setzen uns mit Tranen nieder

DISCO 06

Johannes-Passion BWV 245
1. Part I. Chor: Herr, unser Herrscher
2. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Jesus ging mit seinem Jungern
3. Choral: O gro?e Lieb
4. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Auf da? das Wort erfullet wurde
5. Choral: Dein Will gescheh, Herr Gott, zugleich
6. Rezitativ (Evangelist): Die Schar aber und der Oberhauptmann
7. Arie (Alt): Von der Stricken meiner Sunden
8. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Simon Petrus aber folgete Jesu nach
9. Arie (Sopran): Ich folge dir gleichfalls
10. Rezitativ (Evangelist, Magd, Petrus, Jesus): Derselbige Junger war dem Hohenpriester bekannt
11. Choral: Wer hat dich so geschlagen
12. Rezitativ (Evangelist): Und Hannas sandte ihn gebunden
13. Arie (Tenor): Ach, mein Sinn, wo willst du endlich hin
14. Choral: Petrus, der nicht denkt zuruck
15. Part II. Choral: Christus, der uns selig macht
16. Rezitativ (Evangelist, Pilatus): Da fuhreten sie Jesum von Kaiphas vor das Richthaus
17. Chor: Ach gro?er Konig, gro? zu allen Zeiten
18. Rezitativ (Evangelist, Pilatus, Jesus): Da sprach Pilatus zu ihn
19. Arioso (Ba?): Betrachte, mein Seel, mit angstlichem Vergnugen
20. Arie (Tenor): Erwage, wie sein blutgefarbter Rucken

DISCO 07

Johannes-Passion BWV 245 (cont.)
1. Rezitativ (Evangelist): Und die Kriegsknechte flochten eine Krone von Dornen
2. Choral: Durch dein Gefangnis, Gottes Sohn
3. Rezitativ (Evangelist): Die Juden aber schrieen und sprachen
4. Arie (Ba?): Eilt ihr angefochtnen Seelen – Wohin?
5. Rezitativ (Evangelist): Allda kreuzigten sie ihn
6. Choral: In meines Herzens Grunde
7. Rezitativ (Evangelist): Die Kriegsknechte aber, da sie Jesum gekreuziget hatten
8. Choral: Er nahm alles wohl in acht
9. Rezitativ (Evangelist, Jesus): Und von Stund an nahm sie der Junger zu sich
10. Arie (Alt): Es ist vollbracht!
11. Rezitativ (Evangelist): Und neiget das Haupt und verschied
12. Arie (Ba?): Mein teurer Heiland, la? dich fragen
13. Rezitativ (Evangelist): Und siehe da, der Vorhang im Tempel zerri?
14. Arioso (Tenor): Mein Herz! in dem die ganze Welt
15. Arie (Sopran): Zerflie?e, mein Herze
16. Rezitativ (Evangelist): Die Juden aber, dieweil es der Rusttag war
17. Choral: O hilf, Christe, Gottes Sohn
18. Rezitativ (Evangelist): Darnach bat Pilatum Joseph von Arimathia
19. Chor: Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine
20. Choral: Ach Herr, lab dein lieb Engelein

DISCO 08

Messe h-moll BWV 232
1. KYRIE. Coro: Kyrie eleison
2. Duetto: Christe eleison
3. Coro: Kyrie eleison
4. GLORIA. Coro: Gloria in excelsis
5. Coro: Et in terra pax
6. Aria: Laudamus te
7. Coro: Gratias agimus tibi
8. Duetto: Domine Deus
9. Coro: Qui tollis peccata mundi
10. Aria: Qui sedes ad dextram Patris
11. Aria: Quoniam tu solus Sanctus
12. Coro: Cum Sancto Spiritu

DISCO 09

Messe h-moll BWV 232 (cont.)
1. CREDO. Coro: Credo in unum Deum
2. Coro: Credo in unum Deum, Patrem omnipotentem
3. Duetto: Et in unum Dominum
4. Coro: Et incarnatus est
5. Coro: Crucifixus
6. Coro: Et resurrexit
7. Aria: Et in Spiritum Sanctum
8. Coro: Confiteor
9. Coro: Et exspecto resurrectionem
10. SANCTUS. Coro: Sanctus
11. OSANNA. BENEDICTUS. AGNUS DEI. Coro I/II: Osanna in excelsis
12. Aria: Benedictus
13. Coro I/II: Osanna in excelsis
14. Aria: Agnus Dei
15. Coro: Dona nobis pacem

DISCO 10

Magnificat in D major BWV 243/243a; Schemelli-Liederbuch (Leipzig 1736)
1. Chorus: Magnificat
2. Aria (soprano II): Et exsultavit spiritus meus
3. Einlage A. Chorale: Vom Himmel hoch, da komm ich her
4. Aria (soprano I): Quia respexit humilitatem
5. Chorus: Omnes generationes
6. Aria (bass): Quia fecit mihi magna
7. Einlage B. Chorus: Freut euch und jubiliert
8. Aria (alto, tenor): Et misericordia
9. Chorus: Fecit potentiam
10. Einlage C. Chorus: Gloria in excelsis Deo
11. Aria (tenor): Deposuit potentes
12. Aria (alto): Esurientes implevit bonis
13. Einlage D. Duet: Virga Jesse floruit
14. Aria (soprano I,II,alto): Suscepit Israel
15. Chorus: Sicut locutus est
16. Chorus: Gloria Patri
17. Uns ist ein Kindlein heut geborn BWV 414
18. Auf, auf die rechte Zeit ist hier BWV 440
19. Ermuntre dich, mein schwacher Geist BWV 454
20. Ihr Gestirn, ihr hohlen Lufte BWV 366 & 476
21. Ich steh an deiner Krippen hier BWV 469
22. Ich freue mich in dir BWV 465
23. O Jesulein su? BWV 493
24. Beschrankt, ihr Weisen BWV 443
25. Gelobet seist Du, Jesu Christ BWV 314

Bach-Collegium Stuttgart
Gächinger Kantorei

Helmuth Rilling, regente
Arleen Auger – soprano
Julia Hamari – contralto
Peter Schreier, Adalbert Kraus – tenors
Wolfgang Schöne, Siegmund Nimsgern, Dietrich Fischer-Dieskau – basses

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Boas Festas a todos!

Carlinus

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Violin Concerto, in E Minor, op. 64, Robert Schumann (1810-1856) – Violin Concerto, in D Minor – Capuçon, Harding, MCO


Um belo cd, que traz o maravilhoso e conhecidíssimo concerto para violino de Mendelssohn, assim com o não tão conhecido Concerto para Violino do melhor amigo de Mendelssohn, Robert Schumann.
A nova geração se faz presente na excelente interpretação do violinista Renaud Capuçon e do jovem Daniel Harding, regendo a Mahler Chamber Orchestra. Dois músicos em que devemos prestar atenção nos próximos anos. Renaud tem um irmão igualmente talentoso, o violoncelista Gautier Capuçon. Inclusive nosso colega Carlinus acaba de postar o Concerto Duplo de Brahms com os dois irmãos, lá no seu blog, O Ser da Música.
Está chovendo em minha cidade, assim como em todo o sul do país, depois de quase duas semanas de veranico. E com a chuva veio o frio. E com o frio, a cama nos chama… e é para lá que vou.

01. Mendelssohn – Violin Concerto in C minor, Op. 64 – I. Allegro Molto appassionato
02. II. Andante – Allegretto non troppo
03. III. Allegro molto vivace
04. Schumann – Violin Concerto in D minor – I. In Kräftigem, nicht zu schnellem Tempo
05. II. Langsam
06. III. Lebhaft, doch nicht schnell

Renaud Capuçon – Violin
Mahler Chamber Orchestra
Daniel Harding – Conductor

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FDPBach

Johan Halvorsen (1864-1935) – Orchestral Works vol 3 – Thornsen, Järvi, Bergen Philharmonic


Uma postagem feita a toque de caixa, na pressa. Vou viajar neste final de semana, e resolvi deixar uma postagem.
Neste terceiro CD deste interessante compositor norueguês temos sua terceira sinfonia e um bela suíte intitulada “Fossegrimen”.  Bela, e curiosa, pois Halvorsen inclui na orquestração o “Hardanger fiddle”, considerado o instrumento nacional norueguês. Encontrei maiores detalhes sobre este instrumento de cordas na Wikipedia. Outra curiosidade sobre esse instrumento é que ele é usado durante o acompanhamento dos noivos à igreja. Parece um violino, mas sua sonoridade é bem diferente.
Sugiro a leitura dos booklets desses cds do Halvorsen que tenho postado. São bem ilustrativos, e contém uma pequena biografia do compositor além de informações sobre o processo de composição das obras.

Espero que apreciem:

1 Symphony No. 3 in C major  I Poco andante – Allegro moderato – Tranquillo – Poco più mosso – A tempo. Molto più mosso – Tranquillo – Un poco più mosso – Molto energico – Meno mosso – [A tempo] – Più allegro
2 II Andante – Allegro moderato – Tranquillo – Allegro molto – Andante. Tempo I – Adagio
3 III Finale. Allegro impetuoso – Poco meno mosso – Tranquillo – Stretto – Animando – Poco a poco meno mosso –
Un poco tranquillo – Largamente – A tempo, più mosso – Tempo I – Poco meno mosso – Tranquillo – Poco meno mosso –
Largamente – Andante – Allegro (Tempo I) – Stesso tempo – Più allegro
4 Sorte Svaner
5 Bryllupsmarsch, Op. 32 No. 1
6 Rabnabryllaup uti Kraakjalund
7 Fossegrimen, Op. 21 – I Fossegrimen. Allegro moderato – Meno allegro – Più lento – Più vivo – Più allegro – Un poco più allegro – Tempo I, ma un poco meno mosso – Allegro molto
8 II Huldremøyarnes Dans. Allegretto grazioso
9 III Bruremarsch. Allegretto marciale – Coda
10 Danse visionaire (Måneskinsmøyarne). À sa femme Annie. Andante – Allegretto molto moderato – Meno mosso –
Tempo I [Allegretto] – Andante – Tempo I
11 IV IV Melodrama og Auds Sang. Allegro – Andante – Andante con moto
12 V Fanitullen. Allegro con fuoco – Coda – Andante
13 Bergensiana – Rococo Variations on an Old Melody from Bergen

Ragnhild Hemsing Hardanger fiddle†
Marianne Thorsen violin*
Bergen Philharmonic Orchestra
Melina Mandozzi leader
Neeme Järvi

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