Kevin Volans (1949): Hunting: Gathering (Kronos)

Kevin Volans (1949): Hunting: Gathering (Kronos)

Kevin Volans nasceu em Pietermaritzburg, na África do Sul. Sua formação musical foi orientada na direção do classicismo europeu. Mais tarde, abraçou a vanguarda europeia. Inevitavelmente, porém, a África emergiu luminosa de suas composições. “A luz, as texturas, as cores e a paisagem africanas, além dos sons dos pássaros e os insetos são totalmente diferentes da Europa. É um ambiente mais ambiental do que cultural”, explica. “Você pode alternar as culturas como quiser, mas não posso negar o fundo ambiental de meu continente.”

Hunting: Gathering foi a segunda encomenda que lhe fez o Kronos Quartet. A primeira tinha sido a adaptação de White Man Sleeps para quarteto de cordas. A peça estreou em dezembro de 1987. É muito bonita. Gostei muito.

Kevin Volans (1949): Hunting: Gathering

Hunting: Gathering (1987)
Quarteto de Cordas Nº 2
1. (8:57)
2. (9:15)
3. (2:48)

KRONOS QUARTET
David Harrington, violin
John Sherba, violin
Hank Dutt, viola
Joan Jeanrenaud, cello

Elektra Nonesuch
1 CD DDD 7559-79253-2

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Kevin Volans

PQP

Witold Lutoslawski (1913 – 1994): String Quartet (Kronos)

Gosto tanto da música de Lutoslawski que chego a dizer que ele é meu compositor favorito; claro, ao lado de Messiaen. Tenho praticamente sua obra completa na cabeceira da minha cama. Destaco esse pequeno disco (23 minutos) com uma de suas obras mais importantes: o Quarteto de Cordas (1964). Obra que submete os músicos a certas liberdades de tempo, improvisações controladas, e quase total independência entre os instrumentos. Mas não se enganem Lutoslawski é extremamente preciso em suas composições. Um senhor metódico e disciplinado escrevendo música de natureza rebelde.

Outro destaque é o Kronos Quartet, músicos que estavam possuídos nesta gravação.

Faixas:

1. String Quartet: Introductory Movement
2. String Quartet: Main Movement

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CDF

Astor Piazzolla (1921-1992): Five Tango Sensations com Piazzolla e o Kronos Quartet

Os mais antigos aqui no PQP sabem da enorme admiração que tenho pelo trabalho do Kronos Quartet. Sinônimo de qualidade + ousadia, o Kronos realizou este disco com, nada mais nada menos, o próprio Piazzolla ao bandoneón.

Que relevância tem o tango atualmente? Muita, certamente. Talvez seja a música mais viva em nosso continente. Na Argentina a nova geração – ouvintes e músicos — estão envolvidos com o tango, enquanto que no Brasil, apesar das muito honrosas exceções, os jovens preferem o bate-estaca americano. Criativo e de alta intensidade emocional, tango é muito mais do que seus próprios clichês. E Astor Piazzolla foi o responsável por sua renovação e retomada.

Piazzolla trouxe ao tango influências tão diversas como a do jazz, a da música erudita e a da ópera italiana, tudo misturado no gênero Nuevo Tango. Piazzolla foi proibido, saiu da Argentina, foi vaiado e combatido, teve sua vida ameaçada em razão de seu desprezo pelo convencional, desafiou e despertou paixões. Mas foi enorme como Borges para a literatura.

Five Tango Sensations é sua segunda colaboração com o Kronos Quartet. A primeira, vou procurar por aí.

ASTOR PIAZZOLLA (1921-1992)
Five Tango Sensations

1) Asleep (5:23)
2) Loving (6:10)
3) Anxiety (4:51)
4) Despertar (6:03)
5) Fear (4:00)

KRONOS QUARTET:
DAVID HARRINGTON, violin
JOHN SHERBA, violin
HANK DUTT, viola
JOAN JEANRENAUD, cello

ASTOR PIAZZOLLA, bandoneón

1991 Elektra Entertainment
1 CD DDD
9 79254-2

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PQP

Gavin Bryars (1943): After the Requiem (Gavin Bryars Ensemble + Bill Frisell + Balanescu Quartet + Saxophone Quartet)

Gavin Bryars (1943): After the Requiem (Gavin Bryars Ensemble + Bill Frisell + Balanescu Quartet + Saxophone Quartet)

Belíssimo CD do compositor erudito e baixista inglês Gavin Bryars. Ele utiliza instrumentos de cordas — como duas violas e um violoncelo — mais a guitarra de Bill Frisell e seu baixo para criar sonoridades únicas. A peça que mais gosto neste CD — Alegrasco — flerta com o jazz ao ser escrita para quatro saxofones, clarinete, cordas e guitarra. As peças Alaric I or II e a citada Alegrasco são estupendas. Ele segue estritamente a receita de Steve Reich para o futuro da música erudita:

Todos os músicos do passado, começando na Idade Média, estavam interessados na música popular. A música de Béla Bartók se fez inteiramente com fontes de música tradicional húngara. E Igor Stravinsky, ainda que gostasse de nos enganar, utilizou toda a sorte de fontes russas para seus primeros balés. A grande obra-prima Ópera dos Três Vinténs, de Kurt Weill, utiliza o estilo de cabaret da República de Weimar. Arnold Schoenberg e seus seguidores criaram um muro artificial, que nunca existiu antes. Minha geração atirou o muro abaixo e agora estamos novamente numa situação normal. Por exemplo, se Brian Eno ou David Bowie recorrem a mim e se músicos populares reutilizam minha música, como The Orb ou DJ Spooky, é uma coisa boa. Este é um procedimento histórico habitual, normal, natural.

Steve Reich

Ou seja, ele dialoga com vários estilos e sonoridades. Usa improvisação, minimalismo, música experimental e neoclassicismo. Gavin Bryars, nascido em 1943, estudou filosofia e só depois música. Seu próximo CD a ser postado por mim chama-se, sintomaticamente, Farewell to Philosophy.

Grande CD de um compositor pouco divulgado.

Gavin Bryars (1943): After the Requiem (Gavin Bryars Ensemble + Bill Frisell + Balanescu Quartet + Saxophone Quartet)

1 After The Requiem
Cello – Tony Hinnigan
Electric Guitar – Bill Frisell
Viola – Alexander Balanescu, Kate Musker
15:48

2 The Old Tower Of Löbenicht
Bass – Gavin Bryars
Bass Clarinet – Roger Heaton
Electric Guitar – Bill Frisell
Percussion – Martin Allen, Simon Limbrick
Tenor Horn, Piano – Dave Smith (3)
Violin – Alexander Balanescu
16:00

3 Alaric I Or II
Alto Saxophone – Ray Warleigh
Baritone Saxophone – Julian Argüelles
Soprano Saxophone – Evan Parker, Stan Sulzmann
15:15

4 Allegrasco
Bass – Gavin Bryars
Clarinet – Roger Heaton
Electric Guitar – Bill Frisell
Percussion – Martin Allen, Simon Limbrick
Piano – Dave Smith (3)
Violin – Alexander Balanescu
19:46

Gavin Bryars Ensemble
Bill Frisell
members of the Balanescu Quartet,
saxophone quartet: Evan Parker, Stan Sulzmann, Ray Warleigh, Julian Argüelles

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Bryars veio até a gráfica expressa do PQP Bach tirar umas cópias.

PQP

Lutosławski / Penderecki / Mayuzumi / Cage: Quartetos de Cordas (LaSalle Quartet)

Lutosławski / Penderecki / Mayuzumi / Cage: Quartetos de Cordas (LaSalle Quartet)

Em primeiro lugar, dirijo-me aos neófitos: trata-se de música do século XX, o que pressupõe que o ouvinte conhece e gosta de música atonal, de dissonâncias, de ambientes tensos, e não procura linha melódica… Os devotos exclusivos de Mozart ou Haydn, em termos de quartetos de cordas, correm o risco de se assustarem… Por outro lado, os aventureiros correm o risco de se apaixonarem por este disco magnífico, magistral, com obras de grande intensidade e de interesse constante, que revela música profunda e soberba, no topo da sua arte, com o extraordinário Quarteto LaSalle, cuja discografia é infelizmente muito pequena.

Aqui temos um belíssimo quarteto de cordas de Lutoslawski de 1964, em dois movimentos; um de Penderecki de 1960, muito curto (menos de 7 minutos), num único movimento, muito denso, muito vivo, espetacular; um Prelúdio para quarteto de cordas de Toshiro Mayuzumi de 1961 (11 minutos), em um único movimento, e finalmente um quarteto de John Cage, de 1950, em 4 movimentos. São 4 obras, compostas ao longo de cerca de quinze anos, que dão um excelente panorama do que havia de bom naquela época, em vários estilos, com o Quarteto de Cage se destacando mais pela tendência de tocar sem vibrato e de fazer os instrumentos soarem como violas. É sem dúvida o menos denso, o menos tenso e, portanto, talvez o menos cativante, tendo Cage horror a efeitos dramáticos. O disco, no entanto, não contém fraquezas e tem o mérito de nos fazer mergulhar num estado de espírito refinado e numa atenção muito atenta com o som, o silêncio e os timbres das cordas. Quanto à interpretação, os Lasalle são de uma perfeição indescritível, pois sabem dar às pontuações toda a sua densidade, dando sentido aos mínimos detalhes. Estão claramente em osmose com a música, como estiveram com a de Ligeti, Webern ou Berg, que encontramos em outras gravações… Além disso, e para esse tipo de música isso não é um detalhe, a qualidade do som, embora com cerca de quarenta anos, são exemplares, com notável equilíbrio, especialmente nos quartetos de Lutoslawski, Penderecki e Mayuzumi (dezembro de 1967).

Lutosławski / Penderecki / Mayuzumi / Cage: Quartetos de Cordas (LaSalle Quartet)

Witold Lutosławski*– String Quartet (1964)
– 1. Introductory Movement 8:29
– 2. Main Movement 15:08

Krzysztof Penderecki– Quartetto Per Archi (1960) 6:56

Toshirō Mayuzumi*– Prelude For String Quartet (1961) 11:03

John Cage– String Quartet In Four Parts (1950)
– 1. Quietly Flowing Along 4:16
– 2. Slowly Rocking 4:55
– 3. Nearly Stationary 10:36
– 4. Quodlibet 1:33

LaSalle Quartet

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A persistência da memória (1931), de Salvador Dali.

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Alio Modo – Obras para Órgão e Cravo transcritas para “consort of viols” (Fretwork)

J. S. Bach (1685-1750): Alio Modo – Obras para Órgão e Cravo transcritas para “consort of viols” (Fretwork)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Alio modo é uma expressão latina que significa apenas de outro modo. Sim, e é de outro modo que ouvimos essas excelentes peças para órgão e teclado de Bach. Este CD é uma joia do Fretwork. Eles têm produzido gravações excelentes há quase 30 anos, e esta está entre as melhores  — apesar de não ser um CD para neófitos, creio. Como disse antes, o repertório aqui apresentado é um programa de transcrições de algumas obras para teclado de Bach, algumas para órgão e outras para cravo. As transcrições para três, quatro e cinco violas foram feitas por Richard Boothby e funcionam muito bem. O próprio Bach era um reciclador e transcritor inveterado, então a transcrição faz parte da linguagem do próprio compositor, mesmo que um conjunto de violas não seja algo para o qual o próprio Bach teria composto. As peças de órgão, especialmente, dão a mim uma sensação de extrema naturalidade e coerência. A versão da Passacaglia é belíssima, para se ouvir de joelhos. A execução é, como sempre, brilhante. Os Fretwork são um conjunto de técnica soberba e têm um magnífico som. Eles trazem significado real a cada peça deste programa bastante variado.

J. S. Bach (1685-1750): Alio Modo – Obras para Órgão transcritas para “consort of viols” (Fretwork)

1 Pièce D’Orgue In G Major BWV 572 5:44
2 Wenn Wir In Höchsten Nöten Sein BWV 641 1:54
3 Prelude & Fugue XVI In G Minor BWV 885 4:45
4 Passacaglia In C Minor BWV 582 11:15
5 Kyrie, Gott Vater In Ewigkeit 0:55
6 Christe, Aller Welt Trost 1:32
7 Kyrie, Gott Heiliger Geist BWV 671 4:41
8 Die Sind Die Heiligen Zehen Gebot BWV 678 4:01
9 Dies Sind Die Heiligen (Alio Modo) BWV 679 1:54
10 Prelude & Fugue XXII In A Minor BWV 867 5:03
11 Aus Tiefer Not Schrei Ich Zu Dir BWV 686 4:38
12 Fugue In E Flat Major, “St. Anne” BWV 552.2 6:34
13 Vor Deinen Thron Tret Ich Hiermit BWV 668 4:31
14 Prelude & Fugue XI In F Major BWV 880 5:36
15 Wir Gläuben All An Einen Gott BWV 680 2:42
16 Fugue IV I D Minor BWV 849 3:27
17 The Musical Offering : Ricercar BWV 1079 6:52
18 Canon Triplex BWV 1076 1:09

Fretwork:
Richard Boothby, Richard Campbell, Wendy Gillespie, Julia Hodgson, William Hunt, Susanna Pell

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O grupo sueco ABBA, é claro

PQP

Franz Liszt (1811-1887): Concertos para Piano (Richter / Kondrashin)

Franz Liszt (1811-1887): Concertos para Piano (Richter / Kondrashin)

Por FDP Bach: Sviastoslav Richter foi um grande pianista, um dos grandes do século XX. Esta gravação dos concertos de Liszt é histórica, realizada ainda na década de 60, ao lado de outro grande russo, Kiril Kondrashin, que rege a Filarmônica de Londres. Creio que o grande trunfo da dupla Richter / Kondrashin nestas gravações é seu pleno controle da execução, de uma meticulosidade impressionante. Richter não se deixa envolver por demais com a estrutura romântica da obra, a interpreta com racionalidade, diferentemente de outros intérpretes, que resolvem se jogar de corpo e alma na execução. Espero que apreciem.

Por PQP Bach: Curta nota sobre a obra pianística de Liszt: Apesar do pouco sucesso de quase todas as suas obras orquestrais e corais, Liszt seguiu com coerência ferrenha, certo de que estava a produzir para o futuro. E ele realizou-se plenamente apenas na música para piano, seu instrumento. Ainda assim é bom não levar em conta grande parte dela. As variações e fantasias sobre melodias de óperas são medonhas, assim como as danças e as valsas da moda. São músicas de virtuosismo vazio, que apenas serviam como suporte para os concertos do super-astro do teclado que foi Liszt durante boa parte de sua vida. Porém, os dois Concertos para Piano, as peças poéticas Années de pèlerinage e as Harmonies poétiques et religieuses e, principalmente, a incontestabilíssima Sonata para Piano em Si Menor, são outra conversa.

Franz Liszt (1811-1887): Concertos para Piano (Richter / Kondrashin)

1. Piano Concerto No. 1 In E flat: 1. Allegro maestoso
2. Piano Concerto No. 1 In E flat: 2. Quasi adagio
3. Piano Concerto No. 1 In E flat: 3. Allegretto vivace – Allegro animato
4. Piano Concerto No. 1 In E flat: 4. Allegro marziale animato

5. Piano Concerto No. 2 In A: Adagio sostenuto assai – Allegro agitato assai
6. Piano Concerto No. 2 In A: Allegro moderato
7. Piano Concerto No. 2 In A: Allegro deciso – Marziale un poco meno allegro
8. Piano Concerto No. 2 In A: Allegro animato

Composed by Franz Liszt
Performed by London Symphony Orchestra with
Sviatoslav Teofilovich Richter
Conducted by Kiril Kondrashin

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Richter treinando levitação

FDP / PQP

John Dowland (1563 – 1626): Danças (de Dowland) – Julian Bream (alaúde) ֎

John Dowland (1563 – 1626): Danças (de Dowland) – Julian Bream (alaúde) ֎

Semper Dowland,

      semper dolens…

Dances of Dowland

Julian Bream

 

Dizem que a metade da vida ‘útil’ de um alaudista é gasta afinando o danado do instrumento. Como John Dowland viveu pouco mais de 60 anos, passou uns 20 dormindo e uns 10, pelo menos, afinando seus alaúdes… criando assim suas lindas melodias, as quais preenchia com poesias que tratavam das dores do amor, sofrência pura, melancolia. Mas, era a o que ditava a moda de então…

Julian Bream verificando se o instrumento estava realmente afinado…

O próprio Dowland criou o trocadilho ‘Semper Dowland, semper dolens’ e a sua música mais conhecida é uma melodia que se chama ‘Lachrimae antiquae”.

Esse disco apresenta uma coleção de danças – galliardas, gigas e alemandas – interpretadas pelo espetacular Julian Bream. A produção é de 1964, portanto apresenta características pré-instrumentos de época, mas a arte de Bream é tão refinada e tão impecáveis são a sua técnica e o seu gosto que o disco merece toda a atenção.

Talvez não seja justo ou conveniente ouvir tudo de uma sentada, se você ainda não é do ramo (é claro, essa é apenas a minha opinião), mas é uma coleção à qual tenho retornado com muito gosto. Tenho uma queda especial pela Frog Gallaird, que apresenta a melodia da canção Now, O now, I needs must part. Veja lá e depois me conte…

John Dowland (1563 – 1626)

  1. The Earl Of Essex Galliard
  2. Lachrimae Antiquae
  3. My Lady Hunsdon’s Puffe
  4. Lord D’Lisle’s Galliard
  5. The Frog Galliard
  6. Lachrimae Verae
  7. The Shoemaker’s Wife (A Toy)
  8. Lady Rich Her Galliard
  9. Unnamed Piece (Almaine)
  10. Sir John Smith’s Almaine
  11. Melancholie Galliard
  12. Sir Henry Gifford’s Almaine
  13. Dowland’s First Galliard
  14. Vaux’s Gigge
  15. The Earl Of Derby His Gilliard
  16. Semper Dowland, Semper Dolens

Julian Bream, alaúde

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Julian afinando um dos violões da coleção do PQP Bach

Como disse John Duarte, da Gramophone: Many of today’s most famous lutenists began with but abandoned the guitar; Bream has maintained a uniquely distinguished career with both instruments. […] If he is not a ‘real’ lutenist then few will know the difference and fewer will care about it; most will happily settle for these wonderfully live and human performances of music by the greatest of all English lutenists, as I feel Dowland himself might have done. The sound is magnificent […]. This is, pace the purists, as important a recording of lute music as any on offer, a statement of what this marvellous music is really about.’

Aproveite!

René Denon

Não deixe de visitar:

John Dowland (1563 – 1626) ·∾· Tell me true love ∞ Joel Frederiksen ∞ Ensemble Phoenix München ֍

Gavin Bryars (1943): Farewell To Philosophy (1997)

Gavin Bryars (1943): Farewell To Philosophy (1997)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Mais um disco genial de Gavin Bryars. Um tranquilo Concerto para Violoncelo de feições neoclássicas, o tal Farewell to Philosophy, algo bastaste sintomático quando vindo de um filósofo que abandonou tudo pela música (e parece ter sido um triste abandono); uma “Música” — ao estilo daquilo que Bartók chamava de “Música” — para instrumentos de percussão que para mim é o grande momento do disco e que leva o bem humorado título de One Last Bar Then Joe Can Sing, realmente algo que achei espetacular; e By the Vaar um ultra jazzístico noturno erudito para orquestra de cordas e baixo acústico. Note-se que o baixista não é qualquer um, mas o sempre bem-vindo Charlie Haden. Temos, neste último trabalho, uma das mais belas aproximações entre o jazz e a música erudita, gêneros cada dia mais próximos. CD absolutamente imperdível para quem se interessa pelo trabalho dos compositores eruditos do século XXI, cada vez mais estimulantes e acessíveis aos ouvintes normais.

Gavin Bryars: Farewell To Philosophy

Cello Concerto
1. [Movement 1]
2. Più mosso
3. [Movement 3]
4. [Movement 4]
5. The Philosopher
6. Poco meno mosso
7. Farewell (a tempo)

Julian Lloyd Webber, Cello
English Chamber Orchestra
James Judd

One Last Bar Then Joe Can Sing
8. Lento
9. Più mosso
10. Coda

Nexus percussion ensemble

By the Vaar (solo bass Charlie Haden)
11. [Movement 1]
12. [Movement 2]
13. Epilogue

Charlie Haden, Bass
English Chamber Orchestra
James Judd

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PQP

Johannes Brahms (1833-1897): Quartetos de Cordas (completo) e Quinteto para Piano (Emerson / Fleisher)

Johannes Brahms (1833-1897): Quartetos de Cordas (completo) e Quinteto para Piano (Emerson / Fleisher)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Dizer o quê? Não era um dos grandes admiradores dos quartetos de Brahms, mas este CD duplo mudou tudo. Este é um daqueles CDs perfeitos e meu único esforço seria o de desfilar os mais severos elogios. O Emerson comemora seus 30 anos de existência com Brahms e convida o grande Leon Fleisher para fazer o Quinteto Op. 34. Uma notável interpretação que me mostrou qualidades que nunca antes tinha suspeitado nos Quartetos de Cordas de um de meus três B`s (que são quatro). É notável como Brahms é beethoveniano no primeiro quarteto e como vai desprendendo-se rapidamente do mestre para adquirir sua voz. Para ouvir de joelhos.

Johannes Brahms (1833-1897): Quartetos de Cordas (completo) e Quinteto para Piano (Emerson / Fleisher)

1. String Quartet No.1 in C minor, Op.51 No.1 – 1. Allegro 10:27
2. String Quartet No.1 in C minor, Op.51 No.1 – 2. Romanze (Poco adagio) 6:29
3. String Quartet No.1 in C minor, Op.51 No.1 – 3. Allegretto molto moderato e comodo – Un poco più animato 8:20
4. String Quartet No.1 in C minor, Op.51 No.1 – 4. Allegro 5:35

5. String Quartet No.2 in A minor, Op.51 No.2 – 1. Allegro non troppo 12:19
6. String Quartet No.2 in A minor, Op.51 No.2 – 2. Andante moderato 8:54
7. String Quartet No.2 in A minor, Op.51 No.2 – 3. Quasi minuetto, moderato – Allegretto vivace 4:48
8. String Quartet No.2 in A minor, Op.51 No.2 – 4. Finale (Allegro non assai – Più vivace) 6:39

Disc 2

1. String Quartet No.3 in B flat, Op.67 – 1. Vivace 9:29
2. String Quartet No.3 in B flat, Op.67 – 2. Andante 6:54
3. String Quartet No.3 in B flat, Op.67 – 3. Agitato (Allegretto non troppo) 7:42
4. String Quartet No.3 in B flat, Op.67 – 4. Poco allegretto con variazioni – Doppio movimento 9:29

5. Piano Quintet in F minor, Op.34 – 1. Allegro non troppo 16:31
6. Piano Quintet in F minor, Op.34 – 2. Andante, un poco adagio 8:59
7. Piano Quintet in F minor, Op.34 – 3. Scherzo (Allegro) 8:01
8. Piano Quintet in F minor, Op.34 – 4. Finale (poco sostenuto – Allegro non troppo) 11:05

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Emerson String Quartet
Leon Fleisher, piano

PQP

Brahms: 4 Baladas, 3 Intermezzi, 2 Rapsódias, 1 Capriccio para piano e Quarteto com piano nº 3 / Schumann: Quinteto com piano (Rubinstein, piano)

Nos meus anos de juventude, tive a honra de ser um discípulo de Joseph Joachim, o lendário violinista e amigo de Brahms, e por meio dele a música de Brahms sempre esteve comigo. Deve-se lembrar que Brahms estava vivo até os meus 10 anos de idade, então para mim ele era um compositor contemporâneo, não um “velho mestre”. Eu até hoje me relaciono com sua música dessa maneira, e tento apresentar a essência do Brahms que eu aprendi a amar nessas anos de aprendizado.

Nessa gravação, você ouvirá música de todos os períodos da vida de Brahms. Aos 21 anos, o compositor das quatro Baladas op. 10 (1854) era cheio de vigor e de um dom quase schubertiano para a canção. (…) As duas Rapsódias op. 79, escritas 25 anos depois, são peças de concerto grandiosas e heroicas.

É em suas últimas peças para piano, opus 116 a 119, que chegamos à música mais íntima de Brahms para o instrumento que ele tocava. Respeitado em vida como quase nenhum compositor o foi, Brahms produziu nos seus últimos anos peças serenas e nostálgicas, cada vez mais introspectivas. (…) Como as anotações nas partituras indicam, elas são tão intensamente íntimas que não é possível trazer sua substância em uma enorme sala de concerto. Elas devem ser ouvidas calmamente, em uma pequena sala, pois são obras de câmara para o piano. (…) Nessa atmosfera – ouvindo em silêncio, sozinho ou com uma pessoa querida – elas capturam o seu coração.
(Arthur Rubinstein – texto na contracapa do LP The Brahms I Love)

Arthur Rubinstein (1887 – 1982) estudou na Alemanha, tendo certamente conhecido várias outras pessoas que conviveram pessoalmente com o compositor. Após a 2ª Guerra ele nunca mais pisaria na Alemanha e nem faria muita questão de falar sobre seus anos naquele país, mas o fato é que a formação do pianista polonês se deu sobretudo em Berlim: quando se mudou para Paris em 1904, já estava mais ou menos pronto. Isso ajuda a entender a seguinte anedota contada por Arthur Rubinstein em sua autobiografia My Young Years (1973):

O compositor russo Scriabin, cujas peças para piano eu conhecia bem, chegou em Paris para um concerto das suas obras. (…) “Vamos tomar um chá”, ele disse com simpatia, e fomos para o Café de la Paix e pedimos chá e doces.

“Quem é o teu compositor favorito?”, perguntou ele com o sorriso de um grande mestre que sabe a resposta correta. Quando eu respondi sem hesitação – “Brahms” – ele socou a mesa com o punho. “O que?” ele gritou. “Como você pode gostar desse compositor horrível e de mim ao mesmo tempo?” E, com raiva, ele colocou o chapéu e saiu do café, me deixando com a conta para pagar.

Ao longo de sua vida, Brahms continuou tendo um lugar especial no coração de Rubinstein: seus concertos, sonatas para violino e piano, quinteto e quartetos com piano fizeram parte do seu repertório e foram gravados, em alguns casos mais de uma vez. A gravação do Quarteto nº 3 em dó menor que aparece aqui é da década de 1960. Pouco depois, em 1971, ele lançaria um dos seus últimos discos de piano solo, com uma seleção de obras de Brahms que, como o título diz, ele amava: quatro baladas, duas rapsódias, três intermezzos e um capriccio. São interpretações muito especiais, construídas ao longo de uma longa vida.

O meu preferido aqui, porém, é o quinteto com piano de Schumann, compositor que se expressava mais ou menos no mesmo idioma de Brahms, com algumas pitadas a mais de sentimentalismo. A excelente gravação em stereo (também nos anos 1960) captura muito bem o Quarteto Guarnieri e o piano de Rubinstein. Juntos, eles abordam esse quinteto com uma espontaneidade nos rubatos que é preciso ouvir para crer. Eu realmente tenho uma adoração profunda por essa gravação, uma das que capturaram com maior precisão o inimitável presença de espírito de Rubinstein, um velhinho sempre bem-humorado e em um entendimento profundo com os jovens músicos norte-americanos do Quarteto Guarnieri.

O disco solo com Rubinstein tocando Brahms não tem um lugar tão especial no meu coração, por uma questão de gosto: não amo tanto Brahms quanto Rubinstein o amava. É verdade, porém, que ele defende muito bem as curtas peças dos opus 116 a 118 (de quando o compositor tinha cerca de 60 anos) e sobretudo as mais complexas Baladas opus 10. Essas quatro baladas são menos tocadas do que as quatro de Chopin, e entre os que as tocam, como E. Gilels, K. Zimerman e G. Sokolov, não faltam interpretações densas e sérias. Rubinstein – que, repito, viveu quando jovem na Alemanha e sempre teve essa música no seu repertório – se distancia um pouco do estereótipo do Brahms severo e intelectual: suas Baladas de Brahms são cheias de sorrisos sutis e de leveza.

Arthur Rubinstein, Guarnieri Quartet:
1-4. Johannes Brahms (1833-1897): Quarteto para piano, violino, viola, violoncelo nº 3 em Dó menor, Op. 60
5-8. Robert Schumann (1810-1855): Quinteto para piano, dois violinos, viola, violoncelo em Mi bemol maior Op. 44

Recorded in 1966 (Schumann) & 1967 (Brahms)

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Brahms Quartet, Schumann Quintet

.:.
Arthur Rubinstein: The Brahms I Love
A1 Ballade in D Minor, Op. 10, n0.1 (“Edward”)
A2 Ballade in D, Op. 10, no. 2
A3 Ballade in B Minor, Op. 10, no 3
A4 Ballade in B, Op. 10, no. 4
A5 Rhapsody in G Minor, Op. 79 no. 2
B1 Intermezzo in B-Flat Minor, Op. 117, No.2
B2 Capriccio in B Minor, Op. 76, No. 2
B3 Intermezzo in E Minor, Op. 116, No. 5
B4 Intermezzo in E-Flat Minor, Op. 118, No. 6
B5 Rhapsody in B Minor, Op. 79 no. 1

Recorded in 1970/1971

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – The Brahms I love

Johannes Brahms (sentado) e Joseph Joachim (em pé)

Pleyel

Música de Câmara com Trompa (Diversos Compositores) – The Fibonacci Sequence ֍

Música de Câmara com Trompa (Diversos Compositores) – The Fibonacci Sequence ֍

R Strauss • Glazunov

Mozart • Koechlin

Nielsen • Poulenc

Stephen Stirling, trompa

The Fibonacci Sequence

 

1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, …  Você seria capaz de adivinhar qual seria o próximo número? E o outro?

Essa que parece uma charada de Facebook ou pergunta típica de matemático amador é o início da famosa Sequência de Fibonacci.

Fibonacci, o filho de Bonacci, foi um matemático italiano que viveu entre 1170 e 1250, era chamado Leonardo e exatamente por ser filho de Bonacci foi educado no Norte da África, na cidade hoje conhecida como Bugia, na Argélia, onde seu pai era representante comercial da então República de Pisa.

Leonardo desde muito jovem aprendeu a matemática praticada no mundo árabe, especialmente o sistema numérico hindu-arábico e divulgou esses conhecimentos pela Europa Medieval.

Quando meu pai, que havia sido nomeado por seu país como notário público na alfândega de Bugia, atuando em nome dos mercadores de Pisa, me convocou quando eu ainda era uma criança, e pensando na utilidade e conveniência futura, desejou que eu ficasse lá e recebesse instrução na escola de contabilidade. Lá, quando fui apresentado à arte dos nove símbolos hindu através de ensinamentos notáveis, o conhecimento da arte logo me agradou acima de tudo […]

Ele escreveu vários livros, entre eles o Liber abaci, que contém uma coleção de problemas, entre eles o dos coelhos, que se refere à sequência famosa:

Um certo homem colocou um par de coelhos em um lugar cercado por um muro por todos os lados. Quantos pares de coelhos podem ser produzidos a partir desse par num ano se for suposto que todos os meses cada par gera um novo par que a partir do segundo mês se torna produtivo?

Apesar da inicial resistência, típica dos retrógados, as boas novas matemáticas divulgadas por Fibonacci se estabeleceram como a prática. A enorme vantagem do sistema numérico hindu-arábico sobre o sistema numérico greco-romano, então usado, é o fato de ser um sistema posicional. Tente multiplicar, usando algarismos romanos, 17.347 por 23.781…

Mas por que estou falando disso tudo? Bem, porque eu gosto dessas coisas e o nome do conjunto musical que gravou esse belíssimo disco é justamente The Fibonacci Sequence. Há algum tempo postei uma série de cinco discos gravados por eles, três deles destacando um certo instrumento musical, um disco com música de Messiaen e um com o Octeto de Schubert. Esse deve ser um disco deles que eu perdi na pilha que se amontoa aqui, na mesa de trabalho do PQP Bach Co.

As peças são maravilhosas, começando com o famoso poema sinfônico As Aventuras de Till Eulenspiegel, numa redução para cinco instrumentos feita por Franz Hasenöhrl, passando pelo conhecido Quinteto com Trompa, de Mozart e seguido por outros compositores bem diversos. Cada peça tem uma diferente distribuição de instrumentos tornando a audição bastante interessante. Mais um disco para a coleção do conjunto como nome de objeto matemático…

Composto por músicos de renome internacional, o conjunto musical Sequência Fibonancci distingue-se pela variedade e imaginação da sua programação. Aqui, eles exploram o repertório de trompa com o membro fundador e renomado trompista Stephen Stirling como músico de câmara.

Ricahrd Strauss  (1864 – 1949)

Till Eulenspiegel einmal anders!

(arranjo de Franz Hasenöhrl, para violino, contrabaixo, clarinete, fagote e trompa)

  1. Till Eulenspiegels lustige Streiche

Alexander Glazunov (1865 – 1936)

Idyll, para trompa e quarteto de cordas

  1. Idílio

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)

Quinteto para trompa e cordas em mi bemol maior, K407

  1. Allegro
  2. Andante
  3. Allegro

Charles Koechlin (1867 – 1950)

Quatre Petites Pièces

  1. Andante
  2. Très modere
  3. Allegretto
  4. Scherzando

Carl Nielsen (1865 – 1931)

Serenata in Vano, para violoncelo, contrabaixo, clarineta, fagote e trompa

  1. Serenata

Francis Poulenc (1899 – 1963)

Sonata para trompa, trompete e trombone

  1. Allegro moderato
  2. Andante
  3. Rondeau

Stephen Stirling, trompa

The Fibonacci Sequence:

Jack Liebeck – violin (leader)

Mia Cooper – violin/viola

Yuko Inoue – viola

Benjamin Hughes – cello

Adrian Bradbury – cello

Duncan McTier – double bass

Julian Farrell – clarinet

Richard Skinner – bassoon

Paul Archibald – trumpet

Emily White – trombone

Kathron Sturrock – piano

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FLAC | 254 MB

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MP3 | 320 KBPS | 138 MB

“…dazzlingly good chamber ensemble…exuberantly expressive, intimate style…gorgeously idiomatic playing’ – The Times

‘…no praise can be too high for the Fibonacci Sequence’s polished and dashingly committed performances…’ – Gramophone

Aproveite!

René Denon

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736): Stabat Mater / Concerto para Violino / Salve Regina

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736): Stabat Mater / Concerto para Violino / Salve Regina

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Uma gravação absolutamente perfeita desta obra tão cara ao barroco italiano foi um dos modos que Abbado encontrou de, sem procurar, despedir-se de nós. Caracterizar o que será ouvido é bem simples: é arrebatador, é virtuosismo a serviço da música, não de egos. Não é nada rotineiro este registro da Orchestra Mozart, milagre bolonhês criado por Abbado em seus últimos anos. Destaque para as cantoras, o equilíbrio e o senso de estilo de tudo o que se ouve. Abbado era um monstro.

Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736):
Stabat Mater / Concerto para Violino / Salva Regina

1. Stabat Mater – 1. Stabat Mater 4:14
2. Stabat Mater – 2. Cujus Animam 2:20
3. Stabat Mater – 3. O Quam Tristis 2:14
4. Stabat Mater – 4. Quae Moerabat 2:10
5. Stabat Mater – 5. Quis Est Homo 2:31
6. Stabat Mater – 6. Vidit Suum 3:35
7. Eia Mater – 7. Eia Mater 2:15
8. Stabat Mater – 8. Fac Ut Ardeat 2:20
9. Sancta Mater – 9. Sancta Mater 5:32
10. Stabat Mater – 10. Fac Ut Portem 3:52
11. Inflammatus – 11. Inflammatus 2:12
12. Stabat Mater – 12. Quando Corpus – Amen 5:00

13. Concerto For Violin In B Flat Major – Allegro 5:11
14. Concerto For Violin In B Flat Major – Largo 3:37
15. Concerto For Violin In B Flat Major – Allegro 3:41

16. Salve Regina In C Minor – 1. Salve, Regina 3:58
17. Salve Regina In C Minor – 2. Ad Te Clamamus 3:54
18. Salve Regina In C Minor – 3. Eia Ergo 1:30
19. Salve Regina In C Minor – 4. Et Jesum Benedictum 2:16
20. Salve Regina In C Minor – 5. O Clemens, O Pia 2:17

Rachel Harnisch, soprano
Sara Mingardo, contralto
Julia Kleiter, soprano
Giuliano Carmignola, violino

Orchestra Mozart
Claudio Abbado

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Acima, o saudoso Claudio Abbado rege o Stabat Mater de Pergolesi ao vivo
Acima, o saudoso Claudio Abbado rege o Stabat Mater de Pergolesi ao vivo

PQP (fev/2014)

P.S. do Pleyel em 2024: todos esses adjetivos de PQP são justíssimos, este álbum lançado em 2009 é um dos grandes momentos das discografias de Abbado e de Pergolesi

Franz Schubert (1797-1828): Os Trios Completos (Trio Wanderer)

Franz Schubert (1797-1828): Os Trios Completos (Trio Wanderer)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Esta é uma gravação absolutamente notável do Trio Wanderer, na época desta gravação (ano 2000) um grupo de três jovens franceses que começavam a repetir a competência e o sucesso dos veteranos do Beaux Arts. Outro destaque extraordinário é a qualidade do som do CD áudio original. Pelos intérpretes e pela qualidade da música, vale o investimento. Além de gênio absoluto, poucos compositores deixam os musicólogos mais felizes. Sua obra é a maior confusão. Schubert deixou uma montanha de manuscritos incompletos por razões ignoradas. Começava trabalhos e deixava-os pela metade; finalizava trabalhos e não apresentava em publicava. Por exemplo, a Sinfonia Nº 8 é a Inacabada, mas a Nº 9 está completa. Nestes belíssimos trios, há o detalhe de Schubert ter escrito primeiro o Nº 2 e depois o Nº 1; além disto, há dois movimentos avulsos que fariam parte de futuros trios nunca compostos. Um deles, o Noturno que está no primeiro CD, é música de primeiríssima linha que devia estar esperando companhia musical adequada… A interpretação do Wanderer é antológica, com destaque para o famoso Andante con Moto do Trio Nº 2. E para todo o resto…

A não perder!

Franz Schubert (1797-1828): Os Trios Completos (Trio Wanderer)

Piano Trio No. 1 Op. 99 D.898 In B Flat Major
1-1 Allegro Moderato 15:02
1-2 Andante Un Poco Mosso 9:47
1-3 Scherzo (Allegro) 6:36
1-4 Rondo (Allegro Vivace) 8:57

1-5 Notturno In E Flat Major D.897 8:53

Piano Trio No. 2 Op. 100 D.929 In E Flat Major
2-1 Allegro 12:14
2-2 Andante Con Moto 9:42
2-3 Scherzando (Allegro Moderato) 6:44
2-4 Allegro Moderato 13:20

2-5 Sonatensatz In B Flat Major D.28 (Allegro) 7:22

Trio Wanderer:
Cello – Raphaël Pidoux
Piano – Vincent Coq
Violin – Jean-Marc Phillips-Varjabédian

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Schubert com sua mesa até que mais ou menos arrumadinha.

PQP

 

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Music for Wind Ensemble – The Albion Ensemble

Poderia classificar esse CD como curioso, mas a versatilidade dos músicos do Albion Essemble está acima dessa classificação tão simplista. É Beethoven, sim, não precisam ficar assustados, afinal, estamos acostumados a grandes conjuntos orquestrais interpretando a Abertura “Egmont” ou a “Sinfonia nº1”. Talvez os mais puristas fiquem de cabelo em pé, reclamem, esbravejem, mas veja bem, estas transcrições foram realizadas ainda em tempos de Beethoven vivo, ou seja, devem ter passado por sua aprovação. Parece que era moda e muito comum encontrar estas transcrições disponíveis ali no começo do século XIX. Uma curiosidade acerca destas transcrições, o texto foi retirado de outro CD do mesmo Albion Ensemble:

“É amplamente reconhecido que a maior parte do vasto corpo de trabalho do período clássico para pequena banda de sopro, ou ‘Harmonie’, foi planejada para ser usada como música de fundo – isto é, música para fazer serenata aos nobres e ricos ou para acompanhar as suas refeições (Tafelmusik). Embora em muitos casos a qualidade da música, seja ela original ou arranjada, é variável, existe também um belo repertório que merece a escuta mais atenta. Talvez o primeiro grande expoente da música Harmonie tenha sido Mozart, que soube imbuir toda a sua obra, independentemente da função a que se destinava, de uma profundidade faltando na produção de muitos de seus contemporâneos menores. É difícil imaginar a nobre Serenata em E bemol, K375, ou a grande e grave Serenata em dó menor, K388, sendo música destinada apenas a capturar um interesse passageiro do ouvinte. Assim também, nesta gravação, encontramos música Harmonie digna do primeiro plano.

A música Harmonie tornou-se um gênero particularmente na moda em Viena após o Imperador da dinastia, dos Habsburgos  José II, estabeleceu em sua corte um grupo que veio a ser conhecido como Kaiserlich Harmonia königlich. Este conjunto fundado em 1782 era um octeto composto por dois oboés de cada clarinetes, fagotes e trompas, diferindo de outras pequenas bandas de sopro, que eram empregadas em todo o mundo e na Europa a partir de meados do século, na medida em que os seus músicos não eram apenas criados uniformizados, mas também os principais músicos profissionais vienenses da época.”

As peças que o “Albion Ensemble” gravou nesse CD são bem conhecidas pelos fãs do compositor. Começando pela abertura “Egmont”, e terminando com a emblemática Sonata ‘Patetique’, escrita para piano, o que podemos ouvir aqui não são simplificações, ao contrário. Cada peça foi cuidadosamente transcrita, obedecendo o modelo original, claro que com as ressalvas e adaptações necessárias. Nas obras orquestrais obviamente sentimos falta da própria massas orquestral, e na Sonata Patética, principalmente em seus momentos mais intensos, sentimos falta da impulsividade percussiva do solista, não sei se me fiz entender.

Deixo ao crivo dos senhores o veredito desse CD. Gostei do que ouvi, antes de tudo, muito respeito a originalidade da empreitada, e claro, um profundo conhecimento da obra de Beethoven. É mais comum nos dias de hoje ouvirmos as sinfonias transcritas para piano, como a conhecida versão de Liszt, disponível aqui mesmo no PQPBach. Lembrei-me agora de um membro do blog que infelizmente aparece muito pouco por aqui, o Marcelo Stravinsky, que se declara um fã incondicional de versões alternativas, transcrições, etc. Esse com certeza é um CD que ele vai apreciar.

Para maiores informações, sugiro a leitura do livreto anexo ao arquivo compactado.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Music for Wind Ensemble – The Albion Ensemble

01 – Egmont, Op. 84_ Overture
02 – Symphony No. 1 in C Major, Op. 21_ I. Adagio molto – Allegro con brio
03 – Symphony No. 1 in C Major, Op. 21_ II. Andante cantabile con moto
04 – Symphony No. 1 in C Major, Op. 21_ III. Menuetto – Allegro molto e vivace
05 – Symphony No. 1 in C Major, Op. 21_ IV. Finale. Allegro molto vivave
06 – Fidelio, Op. 72_ Overture
07 – Fidelio, Op. 72, Act II_ March
08 – Piano Quintet in E-Flat Major, Op. 16_ II. Andante cantabile
09 – Piano Sonata No. 8 in C Minor, Op. 13, _Pathetique__ I. Grave – Allegro di molto e con brio
10 – Piano Sonata No. 8 in C Minor, Op. 13, _Pathetique__ II. Adagio cantabile
11 – Piano Sonata No. 8 in C Minor, Op. 13, _Pathetique__ III. Rondo. Allegro

THE ALBION ENSEMBLE
GEORGE CAIRD, VICTORIA WOOD oboes
ANGELA MALSBURY, MICHAEL HARRIS clarinets
PETER FRANCOMB, SIMON MORGAN horns
GARETH NEWMAN, ROBIN KENNARD bassoons
MARTIN FIELD contrabassoo

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FDP

Robert Schumann (1810-1856): Davidsbündlertänze Op. 6 & Kinderszenen Op. 15 – Zhu Xiao-Mei (piano) ֎

Robert Schumann (1810-1856): Davidsbündlertänze Op. 6 & Kinderszenen Op. 15 – Zhu Xiao-Mei (piano) ֎

Robert SCHUMANN

Davidsbündlertänze opus 6

Kinderszenen opus 15

Zhu Xiao-Mei, piano

 

Se você não conhece pelo menos superficialmente os principais acontecimentos da vida de Xiao-Mei, deve procurar saber. Ela cresceu durante a Revolução Cultural Chinesa e para seguir sua vocação de pianista precisou passar por várias vicissitudes, até estabelecer-se como como uma grande artista. Ela dedica-se à obra dos compositores que mais admira, como Scarlatti, Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert e Schumann. A obra de Bach está no centro de suas atenções, especialmente os grandes ciclos, como o Cravo Bem Temperado, as Partitas e as Variações Goldberg.

Aqui ela interpreta duas lindas obras de Robert Schumann num belo disco, romântico, mas delicado. Em seguida alguns trechos tirados do livreto que acompanha os arquivos musicais, traduzidos pela inteligência artificial (…)

Sobre as Cenas Infantis: Eu tinha apenas três ou quatro anos na época, mas me lembro muito bem. Foi no nosso apartamento em Pequim. Naquela tarde desabou uma tempestade sobre a cidade. Minha mãe não pode sair. Ela sentou-se ao piano e tocou para mim o Träumerei (Sonhando), das Cenas Infantis (Kinderszenen). Isso teve um impacto enorme em mim! Eu acho que foi naquele momento que minha mãe entendeu que eu também tinha um sonho: tocar piano e ser músicista. Esta é uma obra que passei a tocar desde muito cedo e com a qual cresci.

Sobre as Danças dos Companheiros de Davi: Se foi Kinderszenen que deu origem à minha vocação musical na China, Davidsbündlertänze foi a primeira grande composição que trabalhei quando emigrei para o Ocidente, para os Estados Unidos. E, da mesma forma, nunca parei de toca-la desde então. Para mim, é a obra na qual Schumann abre o seu coração mais completamente. Com o Davidsbündler – os ‘Companheiros de David’ – e através do fluxo constante de artigos por ele publicados, Schumann declarou guerra a todos os compositores que pensava serem superficiais ou reacionários. O que ele queria era colocar a poesia, em toda a sua grandeza, mais uma vez, no coração da música. Ao mesmo tempo estava a ponto de ganhar a mão de Clara. O resultado de tudo isso foi um trabalho no qual Schumann realmente queria mostrar ao mundo tudo o que era capaz. A obra é um incrível caleidoscópio de sentimentos e emoções. Na minha opinião, Schumann nunca mostraria tanta versatilidade de novo . . .

Sobre o compositor: [Entrevistador]: Como você vê a influência de Bach em Schumann? [Z X-M]: Na minha opinião, ele foi talvez o melhor aluno que Bach já teve e, de qualquer forma, o mais original. Schumann é um compositor de sonhos e poesia. Muitas vezes, em um sonho, nossas ideias se chocam umas com as outras, algumas desaparecem, outras passam do primeiro plano para o fundo e vice-versa. Schumann transmite essas diferentes camadas de consciência, como se poderia chamá-las, por meio da polifonia, a grande tradição polifônica derivada de Bach.

Robert Schumann (1810 – 1856)

Davidsbündlertänze opus 6

  1. Lebhaft
  2. Innig
  3. Mit Humor (Etwas hahnbüchen)
  4. Ungeduldig
  5. Einfach
  6. Sehr rasch (und in sich hinein)
  7. Nicht schnell (mit äußerst starker Empfindung)
  8. Frisch
  9. Lebhaft
  10. Balladenmässig, sehr rasch
  11. Einfach
  12. Mit Humor
  13. Wild und lustig
  14. Zart und lustig
  15. Frisch
  16. Mit gutem Humor
  17. Wie aus der Ferne
  18. Nicht schnell

Kinderszenen opus 15

  1. Von fremden Ländern und Menschen
  2. Kuriose Geschichte
  3. Hasche-Mann
  4. Bittendes Kind
  5. Glückes genug
  6. Wichtige Begebenheit
  7. Träumerei
  8. Am Kamin
  9. Ritter vom Steckenpferd
  10. Fast zu ernst
  11. Fürchtenmachen
  12. Kind im Einschlummern
  13. Der Dichter spricht

Zhu Xiao-Mei, piano

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Seção ‘The Book is on the Table’:

This is beautiful, moving playing: As always with this superb musician she makes the music sing. This is beautiful, moving playing. A true artist who sounds like no one else yet always convinces me of the music. This may be Schumann’s most personally revealing piece and she seems to reveal the man behind the music.    Kevin M. Moore

Ravishing and illuminating: Fabulous. Sensitive rendering of beautiful pieces. Miss Zhu Xiao-Mei has a tender and delicate approach which speaks straight to the soul! However, don’t be fooled. She can also be forceful and intense when required, revealing the depths of Schumann’s complexity which is underrated, in my opinion. I think there’s something enchanting about her playing.  Anônimo

Aproveite!

René Denon

J. S. Bach (1685-1750): 5 Concertos para piano, BWV 1052 a 1056 – Ramin Bahrami (piano) – Gewandhausorchester Leipzig & Riccardo Chailly ֍

J. S. Bach (1685-1750): 5 Concertos para piano, BWV 1052 a 1056 – Ramin Bahrami (piano) – Gewandhausorchester Leipzig & Riccardo Chailly ֍

BACH

Concertos BWV 1052 a 1056

Ramin Bahrami (piano)

Gewandhausorchester Leipzig

Riccardo Chailly

 

Pode baixar que é só música boa! Cinco maravilhosos concertos para piano (ou cravo) dos tantos que Bach arranjou para tocar às sextas-feiras no Café Zimmermann, na charmosa Katharinenstraße, em Leipzig.

Bahrami depois de tomar um bom café com a turma do PQP Bach

Ramin Bahrami é iraniano e estudou no Conservatório Verdi, em Milão, depois em Imola e na Hochschule für Musik, em Stuttgart. Entre os grandes intérpretes de Bach ao piano ele estudou com Alexis Weissenberg, Charles Rosen, András Schiff, Robert Levin e Rosalyn Tureck.

Aqui ele interpreta ao piano esses maravilhosos concertos de Bach acompanhado apropriadamente pela Orquestra do Gewandhouse, de Leipzig, regida pelo ótimo Riccardo Chailly.

Sobre o Café Zimmermann: Em 1729, Bach foi nomeado diretor do Collegium Musicum de Leipzig, uma associação musical municipal de estudantes e músicos profissionais, fundada por Georg Philipp Telemann. Bach dava concertos com esta associação todas as sextas-feiras à noite no Zimmermannsche Kaffeehaus, na Katharinenstraße, que era a rua mais elegante de Leipzig na época. O dono da badalada cafeteria, Gottfried Zimmermann, não cobrava aluguel dos músicos e o público tinha entrada gratuita. Zimmermann ganhou dinheiro vendendo café, que ainda era uma iguaria rara e exótica naquela época. Este café foi o local onde Bach executou obras como o Kaffee-Kantate, bem como seus Concertos para Violino e peças de compositores como Handel e seu bom amigo Telemann.

Sobre o Bahrami: Ramin Bahrami é considerado um dos mais interessantes intérpretes da música para piano de Johann Sebastian Bach. Depois dos concertos de Bach em Leipzig em 2009 com a Gewandhausorchester dirigida por Riccardo Chailly, os críticos alemães aclamaram-no como “um mago do som, um poeta do teclado… um artista extraordinário que tem a coragem de enfrentar Bach de uma forma verdadeiramente pessoal”. Leipziger volkszeitung

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

Keyboard Concerto No. 1 in D minor, BWV1052

  1. Allegro
  2. Adagio
  3. Allegro

Keyboard Concerto No. 2 in E major, BWV1053

  1. Allegro
  2. Siciliano
  3. Allegro

Keyboard Concerto No. 3 in D major, BWV1054

  1. Allegro
  2. Adagio e piano sempre
  3. Allegro

Piano Concerto No.4 in A, Bwv 1055

  1. Allegro
  2. Larghetto
  3. Allegro ma non tanto

Keyboard Concerto No. 5 in F minor, BWV1056

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Presto

Ramin Bahrami (piano)

Gewandhausorchester Leipzig

Riccardo Chailly

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Eu adoro esses concertos, mas tenho uma queda ainda maior pelo movimento lento do Concerto No. 5. Veja lá e diga-me se não é uma belezura…

Aproveite!

René Denon

O pessoal do Departamento de Artes do PQP Bach Co sempre solicito enviou essa ilustração do (outro) famoso Bahrami…

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sinfonia Nº 9 “Coral”, Op. 125 (Concertgebouw / Haitink)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sinfonia Nº 9 “Coral”, Op. 125 (Concertgebouw / Haitink)

Haitink gravou 4 vezes a Nona de Beethoven. Cada uma tem seus prós e contras. O “contra” deste CD é o som um pouco distante, os prós são o resto. Bem, mais ou menos. Pois, atenção: é uma versão contida, dentro do padrão e sem grandes voos. Trata-se de uma gravação ao vivo, de um dia em que Haitink resolveu fazer tudo certinho. Então, quando quero “ouvir com gosto” uma Nona, pego Böhm ou outro daqueles sensacionais — quase sempre pego Böhm, Wand, Fricsay ou Barenboim, os melhores. Mas quando quero mostrar a Nona, trago essa, pois é uma espécie de gravação padrão, sem polêmicas.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sinfonia Nº 9 “Coral”, Op. 125 (Concertgebouw / Haitink) (1:09:52)

1 I – Allegro Ma Non Troppo, Un Poco Maestoso 16:14
2 II – Molto Vivace 11:12
3 III – Adagio Molto e Cantabile 17:07
4 IV – Presto 25:07

Bass Vocals – Robert Holl
Choir – Groot Omroepkoor
Chorus Master – Robin Gritton
Conductor – Bernard Haitink
Contralto Vocals – Carolyn Watkinson
Orchestra – Concertgebouworkest
Soprano Vocals – Lucia Popp
Tenor Vocals – Peter Schreier

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PQP

.: interlúdio :. Duke Ellington: The OKeh Ellington

.: interlúdio :. Duke Ellington: The OKeh Ellington

Embora geralmente não sejam tão celebradas quanto suas gravações para a RCA Victor do mesmo período, as apresentações de Duke Ellington para a OKeh (posteriormente adquirida pela Columbia) estão entre as melhores do período, apresentando solos distintos de trompetistas como o trompetista Bubber Miley (e mais tarde seu substituto Cootie Williams), o trombonista Tricky Sam Nanton (que, como Miley, era um especialista em mudos wah-wah), o clarinetista Barney Bigard e o sax alto Johnny Hodges , entre outros. Essas 50 faixas (que ignoram as tomadas alternativas de Ellington) contêm muitos clássicos, incluindo seu tema original East St. Louis Toodle-oo, Black and Tan Fantasy, The Mooche, Mood Indigo e seus primeiros solos ao piano. Este é um dos melhores registros dos primeiros Ellington disponíveis.

Duke Ellington: The OKeh Ellington

1-1 The Washingtonians– East St. Louis Toodle-oo
Written-By – B. Miley*, D. Ellington*
3:03
1-2 The Washingtonians– Hop Head
Written-By – D. Ellington*
2:55
1-3 The Washingtonians– Down In Our Alley Blues
Written By – J. Kapp
Written-By – D. Ellington*, O. Hardwick*
3:01
1-4 Duke Ellington & His Orchestra*– What Can A Poor Fellow Do?
Written-By – B. Meyers*, E. Schoebel*
3:08
1-5 Duke Ellington & His Orchestra*– Black And Tan Fantasy
Written-By – B. Miley*, D. Ellington*
3:23
1-6 Duke Ellington & His Orchestra*– Chicago Stomp Down
Vocals – Adelaide Hall
Written-By – H. Creamer*, J. Johnson*
2:46
1-7 The Washingtonians– Sweet Mama (Papa’s Getting Mad)
Written By – G. Little, P. Frost
Written-By – F. Rose*
2:52
1-8 The Washingtonians– Stack O’Lee Blues
Written By – L. Colwell, R. Lopez
2:49
1-9 The Washingtonians– Bugle Call Rag
Written-By – B. Meyers*, E. Schoebel*, J. Pettis*
2:37
1-10 Duke Ellington & His Orchestra*– Take It Easy
Written-By – D. Ellington*
3:12
1-11 Duke Ellington & His Orchestra*– Jubilee Stomp
Written-By – D. Ellington*
2:42
1-12 Duke Ellington & His Orchestra*– Harlem Twist (East St. Louis Toodle-oo)
Written-By – B. MIley*, D. Ellington*
3:15
1-13 The Harlem Footwarmers– Diga Diga Doo
Vocals – Irving Mills
Written-By – D. Fields*, J. McHugh*
2:51
1-14 The Harlem Footwarmers– Doin’ The New Low Down
Vocals – Irving Mills
Written-By – D. Fields*, J. McHugh*
3:05
1-15 Duke Ellington– Black Beauty
Written-By – D. Ellington*
3:00
1-16 Duke Ellington– Swampy River
Written-By – D. Ellington*
2:48
1-17 Duke Ellington & His Orchestra*– The Mooche
Written-By – D. Ellington*, I. Mills*
3:11
1-18 Duke Ellington & His Orchestra*– Move Over
Written-By – D. Ellington*
3:03
1-19 Duke Ellington & His Orchestra*– Hot And Bothered
Written-By – D. Ellington*
3:15
1-20 Duke Ellington & His Orchestra*– The Blues With A Feelin’
Written-By – D. Ellington*
3:13
1-21 Duke Ellington & His Orchestra*– Goin’ To Town
Written-By – B. Miley*, D. Ellington*
2:55
1-22 Duke Ellington & His Orchestra*– Misty Mornin’
Written-By – A. Whetsol*, D. Ellington*
3:20
1-23 Joe Turner & His Memphis Men*– I Must Have That Man
Written-By – D. Fields*, J. McHugh*
3:19
1-24 Joe Turner & His Memphis Men*– Freeze And Melt
Written-By – D. Fields*, J. McHugh*
2:51
1-25 Joe Turner & His Memphis Men*– Mississippi Moan
Written-By – D. Ellington*
3:24

2-1 Sonny Greer & His Memphis Men*– That Rhythm Man
Written-By – A. Razaf*, T. Waller*, H. Brooks*
2:41
2-2 Sonny Greer & His Memphis Men*– Beggar’s Blues
Written By – J. Hodge
Written-By – A. Bigard*
3:16
2-3 Sonny Greer & His Memphis Men*– Saturday Night Function
Written-By – A. Bigard*, D. Ellington*
3:22
2-4 The Harlem Footwarmers– Jungle Jamboree
Written-By – A. Razaf*, T. Waller*, H. Brooks*
3:02
2-5 The Harlem Footwarmers– Snake Hip Dance
Written-By – A. Razaf*, T. Waller*, H. Brooks*
2:48
2-6 The Harlem Footwarmers– Lazy Duke
Written-By – D. Ellington*
3:06
2-7 The Harlem Footwarmers– Blues Of The Vagabond
Written-By – D. Ellington*
3:13
2-8 The Harlem Footwarmers– Syncopated Shuffle
Written-By – D. Ellington*
2:45
2-9 Mills’ Ten Blackberries– The Mooche
Written-By – D. Ellington*, I. Mills*
3:20
2-10 Mills’ Ten Blackberries– Ragamuffin Romeo
Written-By – H. DeCosta*, M. Wayne*
3:15
2-11 Mills’ Ten Blackberries– East St. Louis Toodle-oo
Written-By – B. Miley*, D. Ellington*
3:13
2-12 Mills’ Ten Blackberries– Sweet Mama
Written-By – H. DeCosta*, M. Wayne*
3:00
2-13 Mills’ Ten Blackberries– Hot And Bothered
Written-By – D. Ellington*
2:52
2-14 Mills’ Ten Blackberries– Double Check Stomp
Written-By – A. Bigard*, I. Mills*
3:20
2-15 Mills’ Ten Blackberries– Black And Tan Fantasy
Written-By – B. Miley*, D. Ellington*
3:07
2-16 The Harlem Footwarmers– Big House Blues
Written-By – D. Ellington*, I. Mills*
3:01
2-17 The Harlem Footwarmers– Rocky Mountain Blues
Written-By – D. Ellington*, I. Mills*
3:08
2-18 The Harlem Footwarmers– Ring Dem Bells
Vocals – Cootie Williams
Written-By – D. Ellington*, I. Mills*
2:47
2-19 Frank Brown & His Tooters*– Three Little Words
Vocals – Irving Mills
Written-By – B. Kalmar*, H. Ruby*
3:12
2-20 The Harlem Footwarmers– Old Man Blues
Written-By – D. Ellington*, I. Mills*
3:05
2-21 The Harlem Footwarmers– Sweet Chariot
Vocals – Cootie Williams
Written-By – D. Ellington*, I. Mills*
2:47
2-22 The Harlem Footwarmers– Mood Indigo
Written-By – A. Bigard*, D. Ellington*, I. Mills*
3:06
2-23 The New York Syncopators– I Can’t Realize You Love Me
Vocals – Sid Garry
Written-By – B. DeSylva*, W. Donaldson*
3:23
2-24 The New York Syncopators– I’m So In Love With You
Vocals – Sid Garry
Written-By – D. Ellington*, I. Mills*
2:56
2-25 The Harlem Footwarmers– Rockin’ In Rhythm
Written-By – D. Ellington*, H. Carney*, I. Mills*
3:14

Banjo – Fred Guy
Baritone Saxophone, Clarinet, Alto Saxophone – Harry Carney
Clarinet, Soprano Saxophone, Alto Saxophone – Johnny Hodges (tracks: 1-13, 1-14, 1-17 to 2-25)
Clarinet, Tenor Saxophone – Barney Bigard (tracks: From 1-7), Prince Robinson (tracks: 1-1 to 1-3), Rudy Jackson (tracks: 1-1 to 1-6)
Double Bass [String Bass] – Wellman Braud (tracks: From 1-4)
Drums – Sonny Greer
Guitar – Lonnie Johnson (2) (tracks: 1-17 to 1-19, 1-22)
Piano, Arranged By, Leader – Duke Ellington
Soprano Saxophone, Alto Saxophone, Baritone Saxophone – Otto Hardwick (tracks: 1-1 to 1-12)
Trombone – Joe “Tricky Sam” Nanton*
Trumpet – Arthur Whetsol* (tracks: 1-13, 1-14, 1-17 to 2-5, 2-7 to 2-25), Bubber Miley (tracks: 1-1 to 1-3, 1-7 to 1-14, 1-17 to 1-23), Cootie Williams (tracks: 1-23 to 1-25, 2-6 to 2-15, 2-18 to 2-25), Freddie Jenkins* (tracks: 1-20 to 2-3, 2-6 to 2-15, 2-18 to 2-25), Jabbo Smith (tracks: 1-4 to 1-6), Louis Metcalf (tracks: 1-1 to 1-12)
Tuba – Henry Edwards (tracks: 1-1 to 1-3)
Valve Trombone – Juan Tizol (tracks: 2-7 to 2-11, 2-18 to 2-25)
Vocals – Baby Cox (tracks: 1-17, 1-19)

Recording dates:
1-1 to 1-3: March 22, 1927.
1-4 to 1-6: November 3, 1927.
1-7 to 1-9: January 9, 1928.
1-10 to 1-12: January 19, 1928.
1-13, 1-14: July 10, 1928.
1-15, 1-16: October 1, 1928.
1-17 to 1-19: October 1, 1928.
1-20 to 1-22: November 22, 1928.
1-23 to 1-25: April 4, 1929.
2-01 to 2-03: May 28, 1929.
2-04, 2-05: August 2, 1929.
2-06 to 2-08: November 20, 1929.
2-09 to 2-11: April 3, 1930.
2-12 to 2-15: June 12, 1930.
2-16, 2-17: October 14, 1930.
2-18, 2-20 to 2-22: October 30, 1930.
2-19: October 30, 1930.
2-23 to 2-25: November 8, 1930.

Original 78s from the collections of Robert Altschuler, Michael Brooks, and the Institute of Jazz Studies, Newark, New Jersey.

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Sir Duke anos depois, já em 1946.

PQP

Matthew Locke (ca. 1621-1677): Consort of Fower Parts (Fretwork)

Matthew Locke (ca. 1621-1677): Consort of Fower Parts (Fretwork)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um belo disco de música elisabetana com o Fretwork! Com justiça, Haydn é considerado o progenitor do quarteto de cordas como gênero e conjunto padrão, bem como o primeiro compositor a desenvolver as vozes “internas” (2º violino e viola) como parceiros independentes na música. Mozart foi quem trouxe novos níveis de complexidade à forma do quarteto. Contudo, cem ou mais anos antes, compositores ingleses em grande parte esquecidos compunham música da maior sutileza e graça para o quarteto de cordas. Não o quarteto com as 16 cordas de dois violinos, viola e violoncelo, mas o quarteto de 24 cordas de violas da gamba aguda, tenor e duas violas baixo. Entre os melhores compositores de gamba estava Matthew Locke, ainda lembrado na Inglaterra por sua música para teatro, hinos e voluntaries. Este CD de Consort in Fower (4) Parts, de Locke, é uma das glórias da música inglesa. Sentidas, imponentes e melancólicas, as suítes consorte de Locke são o equivalente musical das Meditações de John Donne ou dos sonetos de Shakespeare. Se a sua experiência com a música renascentista se limitou às branles de Susato e algumas canções de alaúde, você ficará surpreso com a sofisticação da harmonia e do contraponto de Locke. Há também momentos de entusiasmo e bravura, mas o clima geral da música é mais filosófico do que vigoroso. O Fretwork possui esse repertório de gamba apenas igualado por gente muito grande. Existem pelo menos três gravações do Consort of Fower Parts, incluindo uma de Jordi Savall com o Hesperion XX. Savall é o maior virtuoso da viola da gamba do mundo moderno — você pode tê-lo ouvido tocar no filme Tous Les Matins du Monde — mas a performance do FRETWORK supera a do Hesperion XX em expressividade e beleza de timbre. Garanto!

O Fretwork

Matthew Locke (ca. 1621-1677): Consort of Fower Parts (Fretwork)

Suite No. 1 (9:48)
1 Fantasie
2 Courante
3 Ayre
4 Sarabande

Suite No. 2 (7:45)
5 Fantasie
6 Courante
7 Ayre
8 Sarabande

Duo No. 1 For 2 Bass Viols (8:19)
9 Fantasie
10 Fantasie
11 Courante
12 Fantasie
13 Fantasie
14 Sarabande

Suite No. 3 (8:09)
15 Fantasie
16 Courante
17 Ayre
18 Sarabande

Suite No 4 (7:28)
19 Fantasie
20 Courante
21 Ayre
22 Sarabande

Duo No. 2 For 2 Bass Viols (8:25)
23 Fantasie
24 Fantasie
25 Courante
26 Fantasie
27 Fantasie
28 Sarabande

Suite No. 5 (8:37)
29 Fantasie
30 Courante
31 Ayre
32 Sarabande

Suite No. 6 (8:39)
33 Fantasie
34 Courante
35 Ayre
36 Sarabande

Fretwork

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Mattew Locke escreveu seu nome nas paredes da Catedral de Exeter

PQP

BRUCKNER 200 ANOS! Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 8 em dó menor – Orquestra Filarmônica Chinesa – Lan Shui ֍

BRUCKNER 200 ANOS! Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 8 em dó menor – Orquestra Filarmônica Chinesa – Lan Shui ֍

BRUCKNER

Sinfonia No. 8

Orquestra Filarmônica Chinesa

中国爱乐乐团

Lan Shui 

水蓝

Essa gravação da magnífica Oitava Sinfonia de Bruckner faz parte de uma coleção chamada ‘CPO Live 100 CDs’, lançada pela DR Classics Cultural Development, e foi gravada na Sala da Cidade Proibida. Já postamos uma destas gravações, com a Quarta Sinfonia.

Veja como a sinfonia é apresentada pelo The Guardian: O próprio Bruckner disse quando terminou o gigantesco e revelador final: “Aleluia… O Finale é o movimento mais significativo da minha vida.” Temas de todos os grandes movimentos da obra soam juntos no final da sinfonia, um momento que encandece com o que Robert Simpsons chama de “calma ardente”. É o ponto final de uma jornada sinfônica de 75 minutos e é uma das experiências existencialmente mais emocionantes que uma sinfonia já criou. O sucesso de Bruckner é fazer você sentir, quando chegar a este movimento final, que toda a experiência da peça está contida e transfigurada nessa coroação do espaço e do tempo sinfônicos, e que as sublimes trevas da obra – como os abismos aterrorizantes a dissonância no primeiro movimento, o tipo de música que o maestro Wilhelm Furtwängler descreveu como a “batalha de demônios” de Bruckner – e sua luz igualmente transcendente, como no clímax do movimento lento, são simultaneamente sobrepujadas pela magnificência pura e deslumbrante dessa música, a última coda sinfônica que Bruckner comporia.

Lan Shui curtindo a suavidade das cordas da PQP Bach String Orchestra…

Sobre o regente, o site da OSS, orquestra com quem trabalhou por longa data e da qual é Conducter Laureate diz: Lan Shui is renowned for his abilities as an orchestral builder and for his passion in commissioning, premiering and recording new works by leading Asian composers. As Music Director of the Singapore Symphony Orchestra from 1997 to Jan 2019, American Record Guide noted that Shui has “turned a good regional orchestra into a world-class ensemble that plays its heart out at every concert”. [Lan Shui é conhecido por suas habilidades como construtor de orquestras e por sua paixão em encomendar, estrear e gravar novas obras dos principais compositores asiáticos. Como Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Cingapura de 1997 a janeiro de 2019, o American Record Guide observou que Shui “transformou uma boa orquestra regional em um conjunto de classe mundial que toca seu coração em todos os concertos”.]

Anton Bruckner (1824 – 1896)

Sinfonia No. 8 em dó menor

  1. Allegro moderato
  2. Scherzo
  3. Adagio
  4. Finale

Orquestra Filarmônica Chinesa

Lan Shui

Gravação feita ao vivo em 20 de junho de 2012

Sala de Concerto da Cidade Proibida, Beijing.

Disponível no interessantíssimo site https://www.abruckner.com/

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC | 308 MB

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MP3 | 320 KBPS | 169 MB

Uma palavra sobre 中国爱乐乐团, que é como se escreve Orquestra Filarmônica Chinesa.

Os dois primeiros caracteres, 中 (zhong) e 国(guó), formam a palavra China.

爱 (ài) significa amar, gostar e 乐 (lè) significa alegria, rir, música. Juntos formam Filarmônica.  团(tuán) significa redondo, bola, mas também grupo, sociedade. Assim, 乐团 quer dizer orquestra. Não é impressionante?

Sobre a Sala de Concertos: A Sala de Concertos da Cidade Proibida (中山公园音乐堂) é um local multifuncional com 1.419 lugares em Pequim. O nome do local veio do fato de estar localizado dentro do Parque Zhongshan de Pequim, um vasto antigo altar imperial Shejitan e agora um parque público localizado a sudoeste da Cidade Proibida e na Cidade Imperial.

Cidade Proibida Púrpura 紫禁城 (zǐ jìn chéng)

O nome do regente, Lan Shui, se escreve invertendo os caracteres: 水蓝.

水 (Shui), indica água e 蓝 (Lan), azul.

Aproveite!

德农·雷内 (Denon René)

J. S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga (Münchinger / Orq de Câmara de Stuttgart)

J. S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga (Münchinger / Orq de Câmara de Stuttgart)

Uma Arte da Fuga à antiga, com instrumentos modernos e o grande Karl Münchinger à frente da Orquestra de Câmara de Stuttgart. Uma gravação fatalmente fora de moda, demodê para mais de metro, porém aceitável. Não consigo lembrar de uma época em que tantas gravações diferentes de A Arte da Fuga de Bach estivessem disponíveis. Tenho defendido o direito dos intérpretes de escolherem que tipo de abordagem instrumental adotar neste trabalho musicalmente profundo e científico. Podemos estar razoavelmente certos de que o próprio Bach pretendia que fosse uma obra para teclado solo e isso foi demonstrado de forma competente e convincente, por exemplo, por Gustav Leonhardt e Davitt Moroney, ambos tocando cravo solo, e por Herbert Tachezi que preferiu o órgão. Mas há uma vantagem nas versões para vários instrumentos, pois ao ouvinte mais inexperiente é permitido distinguir mais facilmente todos os fios da textura de Bach. E dá-lhe complexidade!

J.S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga (Münchinger / Orq de Câmara de Stuttgart)

1. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.1 Contrapunctus I Karl Münchinger 4:17
2. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.2 Contrapunctus II Karl Münchinger 2:44
3. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.3 Contrapunctus III Karl Münchinger 4:13
4. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.4 Contrapunctus IV Karl Münchinger 3:20
5. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.5 Contrapunctus V Karl Münchinger 4:55
6. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.6 Contrapunctus VI Karl Münchinger 3:30
7. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.7 Contrapunctus VII Karl Münchinger 2:54
8. The Art Of Fugue, Bwv 1080 – – – No.8 Contrapunctus VIII Karl Münchinger 6:08
9. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.9 Contrapunctus IX Karl Münchinger 2:36
10. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.10 Contrapunctus X Karl Münchinger 4:46
11. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.11 Contrapunctus XI Karl Münchinger 7:07
12. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.15 Fuga per canonem Karl Münchinger 2:45
13. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.17 Fuga per canonem Karl Münchinger 2:39
14. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.16 Fuga per canonem Karl Münchinger 4:01
15. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.14a Fuga per canonem Karl Münchinger 4:45
16. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.13a Karl Münchinger 2:28
17. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.13b Karl Münchinger 2:27
18. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.19a Karl Münchinger 2:32
19. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.19b Karl Münchinger 2:38
20. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.12a Karl Münchinger 3:17
21. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.12b Karl Münchinger 3:05
22. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.18. Chorale: “Wenn wir in höchsten Nöten sein” Karl Münchinger 14:23

Karl Münchinger
Orquestra de Câmara de Stuttgart

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A Lição de Música – Johannes Vermeer
Year c. 1662–1665

PQP