Matthew Locke (ca. 1621-1677): Consort of Fower Parts (Fretwork)

Matthew Locke (ca. 1621-1677): Consort of Fower Parts (Fretwork)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um belo disco de música elisabetana com o Fretwork! Com justiça, Haydn é considerado o progenitor do quarteto de cordas como gênero e conjunto padrão, bem como o primeiro compositor a desenvolver as vozes “internas” (2º violino e viola) como parceiros independentes na música. Mozart foi quem trouxe novos níveis de complexidade à forma do quarteto. Contudo, cem ou mais anos antes, compositores ingleses em grande parte esquecidos compunham música da maior sutileza e graça para o quarteto de cordas. Não o quarteto com as 16 cordas de dois violinos, viola e violoncelo, mas o quarteto de 24 cordas de violas da gamba aguda, tenor e duas violas baixo. Entre os melhores compositores de gamba estava Matthew Locke, ainda lembrado na Inglaterra por sua música para teatro, hinos e voluntaries. Este CD de Consort in Fower (4) Parts, de Locke, é uma das glórias da música inglesa. Sentidas, imponentes e melancólicas, as suítes consorte de Locke são o equivalente musical das Meditações de John Donne ou dos sonetos de Shakespeare. Se a sua experiência com a música renascentista se limitou às branles de Susato e algumas canções de alaúde, você ficará surpreso com a sofisticação da harmonia e do contraponto de Locke. Há também momentos de entusiasmo e bravura, mas o clima geral da música é mais filosófico do que vigoroso. O Fretwork possui esse repertório de gamba apenas igualado por gente muito grande. Existem pelo menos três gravações do Consort of Fower Parts, incluindo uma de Jordi Savall com o Hesperion XX. Savall é o maior virtuoso da viola da gamba do mundo moderno — você pode tê-lo ouvido tocar no filme Tous Les Matins du Monde — mas a performance do FRETWORK supera a do Hesperion XX em expressividade e beleza de timbre. Garanto!

O Fretwork

Matthew Locke (ca. 1621-1677): Consort of Fower Parts (Fretwork)

Suite No. 1 (9:48)
1 Fantasie
2 Courante
3 Ayre
4 Sarabande

Suite No. 2 (7:45)
5 Fantasie
6 Courante
7 Ayre
8 Sarabande

Duo No. 1 For 2 Bass Viols (8:19)
9 Fantasie
10 Fantasie
11 Courante
12 Fantasie
13 Fantasie
14 Sarabande

Suite No. 3 (8:09)
15 Fantasie
16 Courante
17 Ayre
18 Sarabande

Suite No 4 (7:28)
19 Fantasie
20 Courante
21 Ayre
22 Sarabande

Duo No. 2 For 2 Bass Viols (8:25)
23 Fantasie
24 Fantasie
25 Courante
26 Fantasie
27 Fantasie
28 Sarabande

Suite No. 5 (8:37)
29 Fantasie
30 Courante
31 Ayre
32 Sarabande

Suite No. 6 (8:39)
33 Fantasie
34 Courante
35 Ayre
36 Sarabande

Fretwork

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Mattew Locke escreveu seu nome nas paredes da Catedral de Exeter

PQP

BRUCKNER 200 ANOS! Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 8 em dó menor – Orquestra Filarmônica Chinesa – Lan Shui ֍

BRUCKNER 200 ANOS! Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia No. 8 em dó menor – Orquestra Filarmônica Chinesa – Lan Shui ֍

BRUCKNER

Sinfonia No. 8

Orquestra Filarmônica Chinesa

中国爱乐乐团

Lan Shui 

水蓝

Essa gravação da magnífica Oitava Sinfonia de Bruckner faz parte de uma coleção chamada ‘CPO Live 100 CDs’, lançada pela DR Classics Cultural Development, e foi gravada na Sala da Cidade Proibida. Já postamos uma destas gravações, com a Quarta Sinfonia.

Veja como a sinfonia é apresentada pelo The Guardian: O próprio Bruckner disse quando terminou o gigantesco e revelador final: “Aleluia… O Finale é o movimento mais significativo da minha vida.” Temas de todos os grandes movimentos da obra soam juntos no final da sinfonia, um momento que encandece com o que Robert Simpsons chama de “calma ardente”. É o ponto final de uma jornada sinfônica de 75 minutos e é uma das experiências existencialmente mais emocionantes que uma sinfonia já criou. O sucesso de Bruckner é fazer você sentir, quando chegar a este movimento final, que toda a experiência da peça está contida e transfigurada nessa coroação do espaço e do tempo sinfônicos, e que as sublimes trevas da obra – como os abismos aterrorizantes a dissonância no primeiro movimento, o tipo de música que o maestro Wilhelm Furtwängler descreveu como a “batalha de demônios” de Bruckner – e sua luz igualmente transcendente, como no clímax do movimento lento, são simultaneamente sobrepujadas pela magnificência pura e deslumbrante dessa música, a última coda sinfônica que Bruckner comporia.

Lan Shui curtindo a suavidade das cordas da PQP Bach String Orchestra…

Sobre o regente, o site da OSS, orquestra com quem trabalhou por longa data e da qual é Conducter Laureate diz: Lan Shui is renowned for his abilities as an orchestral builder and for his passion in commissioning, premiering and recording new works by leading Asian composers. As Music Director of the Singapore Symphony Orchestra from 1997 to Jan 2019, American Record Guide noted that Shui has “turned a good regional orchestra into a world-class ensemble that plays its heart out at every concert”. [Lan Shui é conhecido por suas habilidades como construtor de orquestras e por sua paixão em encomendar, estrear e gravar novas obras dos principais compositores asiáticos. Como Diretor Musical da Orquestra Sinfônica de Cingapura de 1997 a janeiro de 2019, o American Record Guide observou que Shui “transformou uma boa orquestra regional em um conjunto de classe mundial que toca seu coração em todos os concertos”.]

Anton Bruckner (1824 – 1896)

Sinfonia No. 8 em dó menor

  1. Allegro moderato
  2. Scherzo
  3. Adagio
  4. Finale

Orquestra Filarmônica Chinesa

Lan Shui

Gravação feita ao vivo em 20 de junho de 2012

Sala de Concerto da Cidade Proibida, Beijing.

Disponível no interessantíssimo site https://www.abruckner.com/

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FLAC | 308 MB

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MP3 | 320 KBPS | 169 MB

Uma palavra sobre 中国爱乐乐团, que é como se escreve Orquestra Filarmônica Chinesa.

Os dois primeiros caracteres, 中 (zhong) e 国(guó), formam a palavra China.

爱 (ài) significa amar, gostar e 乐 (lè) significa alegria, rir, música. Juntos formam Filarmônica.  团(tuán) significa redondo, bola, mas também grupo, sociedade. Assim, 乐团 quer dizer orquestra. Não é impressionante?

Sobre a Sala de Concertos: A Sala de Concertos da Cidade Proibida (中山公园音乐堂) é um local multifuncional com 1.419 lugares em Pequim. O nome do local veio do fato de estar localizado dentro do Parque Zhongshan de Pequim, um vasto antigo altar imperial Shejitan e agora um parque público localizado a sudoeste da Cidade Proibida e na Cidade Imperial.

Cidade Proibida Púrpura 紫禁城 (zǐ jìn chéng)

O nome do regente, Lan Shui, se escreve invertendo os caracteres: 水蓝.

水 (Shui), indica água e 蓝 (Lan), azul.

Aproveite!

德农·雷内 (Denon René)

J. S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga (Münchinger / Orq de Câmara de Stuttgart)

J. S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga (Münchinger / Orq de Câmara de Stuttgart)

Uma Arte da Fuga à antiga, com instrumentos modernos e o grande Karl Münchinger à frente da Orquestra de Câmara de Stuttgart. Uma gravação fatalmente fora de moda, demodê para mais de metro, porém aceitável. Não consigo lembrar de uma época em que tantas gravações diferentes de A Arte da Fuga de Bach estivessem disponíveis. Tenho defendido o direito dos intérpretes de escolherem que tipo de abordagem instrumental adotar neste trabalho musicalmente profundo e científico. Podemos estar razoavelmente certos de que o próprio Bach pretendia que fosse uma obra para teclado solo e isso foi demonstrado de forma competente e convincente, por exemplo, por Gustav Leonhardt e Davitt Moroney, ambos tocando cravo solo, e por Herbert Tachezi que preferiu o órgão. Mas há uma vantagem nas versões para vários instrumentos, pois ao ouvinte mais inexperiente é permitido distinguir mais facilmente todos os fios da textura de Bach. E dá-lhe complexidade!

J.S. Bach (1685-1750): A Arte da Fuga (Münchinger / Orq de Câmara de Stuttgart)

1. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.1 Contrapunctus I Karl Münchinger 4:17
2. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.2 Contrapunctus II Karl Münchinger 2:44
3. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.3 Contrapunctus III Karl Münchinger 4:13
4. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.4 Contrapunctus IV Karl Münchinger 3:20
5. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.5 Contrapunctus V Karl Münchinger 4:55
6. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.6 Contrapunctus VI Karl Münchinger 3:30
7. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.7 Contrapunctus VII Karl Münchinger 2:54
8. The Art Of Fugue, Bwv 1080 – – – No.8 Contrapunctus VIII Karl Münchinger 6:08
9. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.9 Contrapunctus IX Karl Münchinger 2:36
10. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.10 Contrapunctus X Karl Münchinger 4:46
11. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.11 Contrapunctus XI Karl Münchinger 7:07
12. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.15 Fuga per canonem Karl Münchinger 2:45
13. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.17 Fuga per canonem Karl Münchinger 2:39
14. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.16 Fuga per canonem Karl Münchinger 4:01
15. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.14a Fuga per canonem Karl Münchinger 4:45
16. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.13a Karl Münchinger 2:28
17. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.13b Karl Münchinger 2:27
18. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.19a Karl Münchinger 2:32
19. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.19b Karl Münchinger 2:38
20. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.12a Karl Münchinger 3:17
21. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.12b Karl Münchinger 3:05
22. The Art of Fugue, BWV 1080 – – – No.18. Chorale: “Wenn wir in höchsten Nöten sein” Karl Münchinger 14:23

Karl Münchinger
Orquestra de Câmara de Stuttgart

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A Lição de Música – Johannes Vermeer
Year c. 1662–1665

PQP