Um bom disco com a música composta por meus irmãos gravada pelo Leonhardt-Consort, isto é, por um dos grupos fundadores em tocar tudo com instrumentos originais, os que são chamamos modernamente de historicamente informados. O CD tem a criatividade e o ímpeto de C.P.E., o convencionalismo chato de J.C. e a estranheza das obras do provavelmente alcoolista W.F. Alguns dizem que W.F. Bach é o único dos filhos de J.S. a escrever trabalhos que se aproximam da densidade estrutural do pai. O que este CD mostra é que todos os três eram fortemente influenciados com o estilo mais simples e posterior do rococó / classicismo e que W.F. só se aproxima da densidade do pai em sonhos. Mas há que considerar que C.P.E. foi um tremendo compositor — incisivo e muito inspirado — e que Beethoven deve alguns centavos a ele.
Carl Philipp Emanuel Bach / Johann Christian Bach / Wilhelm Friedemann Bach: Concertos Duplos de filhos de Johann Sebastian Bach
Composed By – Carl Philipp Emanuel Bach
1 Allegro Di Molto 6:58
2 Larghetto 5:09
3 Presto 4:28
Sinfonia Concertante In F Major, T.VIII/6 Composed By – Johann Christian Bach
4 Allegro Moderato 7:33
5 Tempo Di Minuetto 3:17
Double Concerto In E Flat Major, F46 Composed By – Wilhelm Friedemann Bach
6 Un Poco Allegro 11:20
7 Cantabile 2:54
8 Vivace 7:35
Conductor – Gustav Leonhardt
Ensemble – Concentus Musicus Wien, Leonhardt-Consort
Violoncello – Nikolaus Harnoncourt
Vamos ao último concerto para piano e orquestra de Beethoven com o Gilels. Uma beleza! O concerto número 5 de Beethoven é conhecido também como “Imperador”. Essa designação não foi dada pelo próprio Beethoven. O compositor Johann Baptist Cramer teria sido o responsável por assim denominá-lo. Ficou primeiramente conhecido com esse epíteto nos países de língua inglesa e logo em seguida tornou-se comum chamar o concerto de “Imperador”. Certo mesmo é que a obra foi escrita entre os anos de 1809 e 1811 em homenagem ao arquiduque Rodolfo, mecenas e aluno de Beethoven. O concerto número 5 é uma peça possuidora daquela beleza idealista de Beethoven. Nele percebemos os sonhos, esperanças e reflexões do grande mestre. Aparecem ainda três variações impelidas pelas mãos geniais de Emil Gilels.
Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Concerto No. 5 para piano e orquestra in E flat, Op. 73 – “Imperador”, 32 Variations in C minor on an Original Theme, Wo080, 12 Variations in A on Russian Theme from Wranitzky’s ‘Das Waldmädchen’, Wo071 e 6 Variations in D on a Turkish March from “The Ruins of Athens”, Op. 76
Concerto No. 5 para piano e orquestra in E flat, Op. 73 – “Imperador”
01. I – Allegro
02. II – Adagio un poco mosso
03. III – Rondo, Allegro
Cleveland Orchestra
Geroge Szell, regente
Emil Gilels, piano
32 Variations in C minor on an Original Theme, Wo080
04. 32 Variations in C minor on an Original Theme, Wo080
12 Variations in A on Russian Theme from Wranitzky’s ‘Das Waldmädchen’, Wo071
05. 12 Variations in A on Russian Theme from Wranitzky’s ‘Das Waldmädchen’, Wo071
6 Variations in D on a Turkish March from “The Ruins of Athens”, Op. 76
06. 6 Variations in D on a Turkish March from “The Ruins of Athens”, Op. 76
Estive atrás desta gravação nas últimas duas semanas como um doido. Finalmente a encontrei, e não posso deixar de traze-la novamente para os senhores. Lá em 2010 nosso colaborador Carlinus a trouxe, e claro que depois de tanto tempo o link já expirou. Então trago novamente esta que considero uma das melhores gravações já realizadas desta obra prima mahleriana, gravada no apogeu da carreira dos solistas, e com Otto Klemperer já em seus últimos de vida, com toda a maestria de sua regência.
Mas volto a destacar os solistas, o tenor Fritz Wunderlich e a magnífica mezzo soprano Christa Ludwig. Esta foi uma das últimas gravações que Wunderlich realizou, pois veio a falecer precocemente, aos 36 anos de idade, após cair de uma escada. Funciona tudo perfeitamente aqui. A precisão de Klemperer, a voz angustiante de Wunderlich, como se prenunciando sua morte próxima, a dor na voz de Christa Ludwig, que vinha se consolidando com uma das maiores mezzo – sopranos de todos os tempos. Aliás, ela viria a gravar esta obra novamente, alguns anos mais tarde, com Herbert von Karajan e René Kollo, mas isso é assunto para outra postagem.
Ouçam, ouçam novamente, e não se preocupem em ouvir de novo. Podem ouvir sem moderação. Não se esqueçam do lenço, pois tenho certeza que em certos momentos uma lágrima vai brotar em seus olhos. Esta obra é o ápice da vida de Gustav Mahler.
Maiores informações sobre a obra os senhores encontram aquimesmo no PQPBach.
P.S. Contribuição de nosso querido Mario Oliveiro:
“Parabéns pela postagem. Eu tenho uma queda por esta peça e tenho inúmeras gravações, esta entre elas. Realmente, a contribuição dos solistas, combinada com a regência (como foi propriamente observado no texto) do Herr Klemperer torna o disco muito especial. No entanto, gostaria de mencionar que a gravação ocorreu em um momento turbulento da vida dos artistas envolvidos. Há dois nomes para a orquestra: Philharmonia e New Philharmonia, nos créditos do disco. Isso porque a gravação foi feita assim: primeiro um dos solistas (confesso não saber qual foi primeiro) gravou sua parte. Então, Walter Legge, que era o general da banda, o produtor kaiser (apesar de inglês) da EMI, desmantelou a orquestra. A orquestra se tornou então uma instituição auto-gerenciada, Klemperer assumiu o papel de diretor geral. Só então, com o novo nome, foram ao estúdio com o outro solista e gravaram o resto do disco. E o disco se apresenta com uma unidade perfeita, não revelando a turbulência que se passava nos bastidores. Eita profissionalismo…”
01. Das Trinklied vom Jammer der Erde
02. Der Einsame im Herbst
03. Von der Jugend
04. Von der Schnheit
05. Der Trunkene im Frühling
06. Der Abschied
Christa Ludwig – Mezzo Soprano
Fritz Wunderlich – Tenor
Philharmonia Orchestra
New Philharmonia Orchestra
Otto Klemperer – Conductor
Assistir Gruppen, de Stockhausen, numa sala de concertos — ou na televisão, como no filme do Channel 4 da performance de 1996 da CBSO — sublinha a separação espacial dos três grupos orquestrais e seus três maestros. No disco, com o maravilhoso som da DG, é a interdependência desses corpos instrumentais o que fica mais aparente. O que ouvimos é menos uma questão de três camadas musicais distintas e superpostas como um discurso de três vias em torno de material compartilhado. É uma emocionante viagem de descobertas, durante a qual a separação conta menos do que o propósito comum de explorar as mesmas premissas essenciais sob diferentes ângulos. A maior virtude dessa performance é que ela consegue preservar a excitação de exploração que a música possui, ao lado de uma preocupação adequada com precisão e clareza. Gruppen não é um mero exercício técnico, é uma peça de exibição maravilhosa. São os metais, as madeiras e a percussão da Filarmônica de Berlim que têm a maior parte dos holofotes, sob a orientação e boa preparação de Abbado, Goldmann e Creed.
Este disco tem outro bom par de ases na manga, com as primeiras gravações de duas obras de György Kurtág. Ambas são muito diferentes. Grabstein für Stephan é como um eco fantasmagórico de uma marcha fúnebre de Mahler quase inaudível, com um par de explosões no centro para intensificar o desespero e o arrependimento.
Stele é mais monumental. Sua abertura beethoveniana tem uma grandeza e determinação que transcende a dor e reafirma valores humanos duradouros. Stele pode não ter um final feliz, mas sua força de caráter e poder de expressão permitem que ela funcione como uma celebração da humanidade, bem como uma profunda meditação sobre a mortalidade.
György Kurtág (1926): Grabstein für Stephan op.15c & Stele op.33 / Karlheinz Stockhausen (1928 – 2007): Gruppen für drei Orchester – Werk Nr.6
György Kurtág (1926 – )
Grabstein für Stephan op.15/c
1) Fassung für grosses Orchester und Solo-Gitarre [9:19]
Jurgen Ruck
Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado
Karlheinz Stockhausen (1928 – 2007)
2) Gruppen für drei Orchester – Werk Nr.6 [22:34]
Berliner Philharmoniker
Friedrich Goldmann
Claudio Abbado
Marcus Creed
György Kurtág (1926 – ) Stele op.33
3) 1. Adagio [2:45]
4) 2. Lamentoso – disperato, con moto [4:07]
5) 3. Molto sostenuto [5:55]
Tenho uma verdeira admiração por Mendelssohn, já declarei inúmeras vezes por aqui, principalmente por suas sinfonias.
O que temos aqui hoje é a nova geração dos maestros mostrando a que vieram, e trazendo um novo frescor a estas obras, já tão gravadas e tocadas em salas de concerto de todo o mundo
Yannick Nézet-Séguin é canadense, nascido em 1975 em Quebéc, e vem encantando os palcos de todas as principais salas de concerto, e recentemente lançou este pacotaço com todas as sinfonias de nosso querido Mendelssohn pelo famoso selo Deutsche Gramophon, dirigindo a excelente Chamber Orchestra of Europe. Creio que seja uma das barbadas do ano com relação aos prêmios de melhor gravação.
CD 1
01. Symphony No.1 in C minor, Op.11 – I. Allegro di molto
02. Symphony No.1 in C minor, Op.11 – II. Andante
03. Symphony No.1 in C minor, Op.11 – III. Menuetto. Allegro molto- Trio
04. Symphony No.1 in C minor, Op.11 – IV. Allegro con fuoco
05. Symphony No.3 in A minor ‘Scottish’, Op.56 – I. Andante con moto – Allegro un poco agitato – Assai animato –
06. Symphony No.3 in A minor ‘Scottish’, Op.56 – II. Vivace non troppo
07. Symphony No.3 in A minor ‘Scottish’, Op.56 – III. Adagio
08. Symphony No.3 in A minor ‘Scottish’, Op.56 – IV. Allegro vivacissimo – Allegro maestoso assai
CD 2
01. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – I. Sinfonia – Maestoso con moto – Allegro
02. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – I. Sinfonia – Allegretto un poco agitato
03. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – I. Sinfonia – Adagio religioso
04. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – II. Chorus Alles, was Odem hat, lobe den Herrn
05. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – II. Chorus Lobe den Herrn, meine Seele
06. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – III. Recitative Saget es, die ihr erlöst seid durch den Herrn
07. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – III. Aria Er zählet unsre Tränen
08. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – IV. Chorus Sagt es, die ihr erlöst seid
09. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – V. Duet & Chorus Ich harrete des Herrn – Wohl dem, der seine Hoffnung setzt
10. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – VI. Stricke des Todes hatten uns umfangen
11. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – VII. Chorus Die Nacht ist vergangen
12. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – VIII. Chorale Nun danket alle Gott
13. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – IX. [Duet] Drum sing’ ich mit meinem Liede ewig dein Lob
14. Symphony No.2 in B flat major, Op.52 – X. Chorus Ihr Völker, bringet her dem Herrn Ehre und Macht!
CD 3
01. Symphony No.4 in A major ‘Italian’, Op.90 – I. Allegro vivace
02. Symphony No.4 in A major ‘Italian’, Op.90 – II. Andante con moto
03. Symphony No.4 in A major ‘Italian’, Op.90 – III. Menuetto. Con moto moderato
04. Symphony No.4 in A major ‘Italian’, Op.90 – IV. Saltarello. Presto
05. Symphony No.5 in D minor ‘Reformation’, Op.107 – I. Andante – Allegro con fuoco
06. Symphony No.5 in D minor ‘Reformation’, Op.107 – II. Allegro vivace
07. Symphony No.5 in D minor ‘Reformation’, Op.107 – III. Andante
08. Symphony No.5 in D minor ‘Reformation’, Op.107 – III. Recitative
09. Symphony No.5 in D minor ‘Reformation’, Op.107 – IV. Chorale Ein feste Burg ist unser Gott
Karina Gauvin – Soprano
Regula Mühlemann – Soprano
Daniel Behle – Tenor
RIAS Kammerchor
Chamber Orchestra of Europe
Yannick Nézet-Séguin – Conductor
Guillaume Dufay, também Du Fay ou Du Fayt (Beersel 5 de agosto de 1397? — Cambrai, 27 de novembro de 1474) foi um compositor do início do Renascimento, da escola franco-flamenga. Figura central da Escola da Borgonha, considerado o mais famoso e influente compositor da primeira metade do século XV e um dos nomes mais importantes do período de transição da música medieval para a renascentista. Guillaume Dufay representou a primeira geração da Escola Borgonhesa. Seu modelo de missa polifônica, baseada no cantus firmus, teve grande aceitação entre os músicos até o final do século XVI.
Homem de grande cultura, soubera, ao longo das suas numerosas viagens, assimilar as técnicas francesa, inglesa e italiana, para delas fazer uma síntese surpreendente. Criou o modelo perfeito da missa polifônica construída sobre um cantus firmus (tema litúrgico ou profano que serve de base e fio condutor a toda composição), modelo cuja fecundidade se manifestou até o final do século XVI.
Guillaume Dufay aprendeu música como menino do coro da catedral de sua cidade natal. Depois, foi chantre da capela pontifícia em Roma, Florença e Bolonha (1435-1437), além de músico do duque de Saboia (1434-1535 e 1437-1444). Há indícios de que, a partir de 1445, teria fixado em Cambrai a sua residência principal, fazendo, no entanto, numerosas, embora breves, viagens, principalmente às cortes de Borgonha e Saboia, a Turim e a Besançon, no Bourbonnais.
A sua celebridade foi então considerável, e a sua autoridade musical exerceu uma influência benéfica sobre uma grande parte da Europa. Como testemunho de admiração, as personagens mais ilustres deram-lhe a sua amizade (Carlos, o Temerário conta-se entre os seus legatários), bem como pensões, prebendas e títulos lucrativos: foi cantor do duque de Borgonha, cônego em Tournai, Bruges, Lausanne, Mons e, sobretudo, a partir de 1435, em Cambrai (França) (Wikipedia)
Guillaume Dufay (Du Fay, Du Fayt) (Franco-Flemish, 1397? – 1474) 01. Mass for Saint James the Greater – 01. Introit 02. Mass for Saint James the Greater – 02. Kyrie 03. Mass for Saint James the Greater – 03. Alleluia 04. Mass for Saint James the Greater – 04. Gloria 05. Mass for Saint James the Greater – 05. Credo 06. Mass for Saint James the Greater – 06. Offertory 07. Mass for Saint James the Greater – 07. Sanctus 08. Mass for Saint James the Greater – 08. Agnus Dei 09. Mass for Saint James the Greater – 09. Communio 10. Mass for Saint James the Greater – 10. Rite majorem Jacobum canamus / Arcibus summis miseri reclusi 11. Mass for Saint James the Greater – 11. Balsamus et munda cera 12. Mass for Saint James the Greater – 12. Gloria 13. Mass for Saint James the Greater – 13. Credo 14. Mass for Saint James the Greater – 14. Apostolo glorioso
.
Music for St James the Greater – 1997
The Binchois Consort
Maestro Andrew Kirkman
Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos. . When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.
“Britten foi o maior compositor inglês depois de Purcell”, essa frase ouvida inúmeras vezes, é bastante justa. Não quero dizer com isso que estou desmerecendo os inúmeros compositores ingleses do século XX, mas a audição de Elgar, Vaugham Williams, Tippet, Bax… considerados gênios pelos ingleses, requer uma boa vontade por parte do ouvinte, e em certos momentos, é bem verdade que somos recompensados por isso (por exemplo: pedaços da sinfonia n.1 e o concerto para violino de Elgar, a sinfonia n.4 de Willians,…). Com Britten, não precisamos ser complacentes. Talentosíssimo compositor de óperas, entre as melhores produzidas na segunda metade do século XX, Britten não fez parte do “progresso” na música, aliás, detestava Schoenberg e Cia. Adorava Shostakovich, com quem nutriu uma amizade duradoura. Fez inúmeras visitas ao amigo na Rússia. E assim como o russo, resolveu explorar as possibilidades no mundo tonal. Mas tolice dizer, que por esse motivo, a originalidade lhe faltava. Bastam duas notas e já sabemos que foi escrito por Britten. Não canso de recomendar o compositor inglês para aqueles ouvintes pouco adaptáveis as manobras do modernismo. E o primeiro disco que recomendo é este que agora vos trago. Apesar de não ser perfeito nas interpretações, ele traz um pequeno retrato do mundo de Britten.
No primeiro disco encontramos Four Sea Interludes, que são as principais passagens orquestrais da sua mais importante ópera Peter Grimes (para quem deseja ouvir toda peça, recomendo o registro com Vickers e Colin Davis da Philips). Música tão envolvente que sentimos o cheiro da maresia. A suíte de sua ópera Death in Veneza (a última ópera do compositor) é uma peça difícil para o iniciante em Britten. No segundo disco só encontramos pérolas inestimáveis desse grande compositor. Variations on a Theme by Frank Bridge é um dos orgulhos da Inglaterra, assim como a Simple Symphony, que é um clássico inquestionável (a versão para quarteto de cordas é minha preferida).
Benjamin Britten (1913 – 1976): Orchestral Works
Disco 1:
1 – 4. Sea Interludes (4) from Peter Grimes, for orchestra, Op. 33a
5. Passacaglia, for orchestra, Op. 33b (from “Peter Grimes”)
6. Young Apollo, for piano, string quartet & strings, Op. 16 (withdrawn by composer)
7. Death in Venice, opera, Op. 88 Suite
Disco 2:
1 – 11.Variations on a Theme by Frank Bridge, for strings, Op. 10
12 – 22. Lachrymae, reflections on a song of Dowland, for viola & string orchestra, Op. 48a
23 – 26. Simple Symphony, for string orchestra, Op. 4
Performed by I Musici de Montreal
Conducted by Yuli Turovsky
Gente, são Cantatas para voz de baixo — a voz mais grave e escura, com mais peso, o final da linha soprano, mezzo-soprano, contralto, tenor, barítono e baixo, indo do mais agudo para o mais grave — não são canções “para baixo” em contraposição à Cantatas mais alegres, “para cima”. Tá bom?
Este CD apresenta três Cantatas J.S. Bach, interpretadas pelo baixo Peter Kooy e a Orchestre De La Chapelle Royale sob a direção de Philippe Herreweghe. A lindíssima Ich habe genug, BWV 82, é de 1727. Ich will den Kreutztab gerne tragen, BWV 56, de 1726. Elas estão entre as mais famosas Cantatas de Bach. A primeiro não tem coral final; ele é substituído por uma terceira ária. Nas árias, o contraponto melódico da voz grave sobre o baixo contínuo e o instrumento solo (oboé ou violino) é surpreendentemente belo e estão entre os melhores que Bach fez no gênero. A ornamentação é talvez mais bonita na 82 do que na 56. A Cantata 158 tem uma estrutura particular: Recitativo / ária com coral / Recitativo / coral. Este último não é outro senão o famoso “Christ lag in Todesbanden”.
Herreweghe nos dá uma versão extraordinária dessas três obras.
J. S. Bach (1685-1750): Cantatas para Baixo, BWV 82, 56, 158
Cantate BWV 56 “Ich Will Den Kreuzstab Gerne Tragen”
6 Aria “Ich Will Den Kreuzstab Gerne Tragen” 6:55
7 Recitativo “Mein Wandel Auf Der Welt” 1:52
8 Aria “Endlich, Endlich Wird Mein Joch” 6:44
9 Recitativo “Ich Stehe Fertig” 1:26
10 Choral “Komm, O Tod” 1:24
Cantate BWV 158 “Der Friede Sei Mit Dir”
11 Recitativo “Der Friede Sei Mit Dir” 1:43
12 Aria Con Corale “Welt, Ade” 6:51
13 Recitativo “Nun Herr” 1:25
14 Choral “Hier Ist Das Rechte Osterlamm” 1:19
Alto Vocals [Choir] – Betty Van Den Berghe, Martin Van Der Zeijst
Bass Vocals [Choir] – Frits Vanhulle, Renaud Machart, Stephan Maciejewski Bass Vocals [Soloist] – Peter Kooy*
Bassoon – Marc Minkowski
Cello – Ageet Zweistra, Harm Jan Schwitters*
Cello [Continuo] – Ageet Zweistra Choir, Orchestra – Chœur Et Orchestre De La Chapelle Royale* Conductor – Philippe Herreweghe
Double Bass, Double Bass [Continuo] – Jonathan Cable
Oboe – Ann Vanlancker, Marcel Ponseele, Taka Kitazato
Organ, Organ [Continuo], Organ [Orgue Positif Bernard Aubertin] – Jan Willem Jansen
Soprano Vocals [Choir] – Annelies Coene, Delphine Collot, Dominique Verkinderen
Tenor Vocals [Choir] – Joël Suhubiette, Raphaël Boulay
Viola – Benoît Weeger, Martha Moore (2)
Violin [1st] – Adrian Chamorro, Ghislaine Wauters, Monica Huggett, Paulien Kostense
Violin [2nd] – Frédéric Martin (2), Nicolette Moonen, Peter Van Boxelaere, Sophie Demoures
Violin [Soloist] – Monica Huggett
Philip Glass usa muito o saxofone em suas orquestras. Então, não chega a ser uma surpresa que ele tenha escrito obras solo e em grupo para o instrumento. Quem não gosta do som do sax? Qual a mulher que não se desmancha para um jazzman saxophone player? Bem, eu gostei moderadamente de duas obras deste disco — o Concerto e The Windcatcher –, mas francamente: o solo de sax de 13 Melodies for Saxophone só me deu saudades da música de John Surman. Neste CD, reaparece a indulgência de Glass consigo mesmo. Boa parte das composições parecem descuidadas, pouco trabalhadas, apressadas, etc.
Philip Glass (1937): Saxophone
Concerto For Saxophone (Quartet Version)
1 Movement I 6:22
2 Movement II 4:52
3 Movement III 8:23
4 Movement IV 3:51
The Windcatcher 18 Part 1 1:28
19 Part 2 4:48
20 Part 3 4:59
The Raschèr Saxophone Quartet* (tracks: 1 to 4):
Baritone Saxophone – Kenneth Coon (tracks: 1 to 4)
Soprano Saxophone – Carina Raschèr (tracks: 1 to 4)
Tenor Saxophone – Bruce Weinberger (tracks: 1 to 4)
The Philip Glass Ensemble Woodwinds* (tracks: 18 to 20)
Andrew Sterman (tracks: 18 to 20)
Jon Gibson (2) (tracks: 18 to 20)
Richard Peck (tracks: 18 to 20)
Por que nunca nos cansamos de postar cds com obras de Beethoven? Ora, porque se trata de Beethoven … mais do que isso se torna redundante falar ou explicar.
Achei esta coleção em um velho HD externo que estava guardado já há algum tempo, e me supreendi ao ouvi-lo, não que ouvir o pianista van Immerseel ainda me supreenda, mas a sonoridade dos instrumentos, não digo apenas do pianoforte, mas o som do violino de Midori Seiler é incrível. Soa por vezes rústico, nos oferecendo um Beethoven diferente daquele que estamos acostumados a ouvir, principalmente aquelas leituras mais românticas por assim dizer.
Amo estas obras, e não canso de ouvi-las, talvez nunca canse, e esta é daquelas gravações que se possível devem ser ouvidas com um bom fone de ouvido para podermos melhor captar os detalhes da obra.
Lembro de que se trata de interpretações com instrumentos de época, com dois especialistas na área, o piano de Immerseel foi construído em 1888 e o violino de Midori é um violino barroco construido com modelo de um instrumento do século XVIII, semelhante ao utilizado por Beethoven na composição destas obras.
CD 1
01. Violin Sonata No.5 in F major, op.24 ‘Spring’ – I. Allegro
02. Violin Sonata No.5 in F major, op.24 ‘Spring’ – II. Adagio molto espressivo
03. Violin Sonata No.5 in F major, op.24 ‘Spring’ – III.Scherzo. Allegro molto
04. Violin Sonata No.5 in F major, op.24 ‘Spring’ – IV. Rondo. Allegro ma non troppo
05. Violin Sonata No.1 in D major, op.12, no.1 – I. Allegro con brio
06. Violin Sonata No.1 in D major, op.12, no.1 – II. Tema con variazoni.
07. Violin Sonata No.1 in D major, op.12, no.1 – III. Rondo. Allegro
08. Violin Sonata No.2 in A major, op.12, no.2 – I. Allegro vivace
09. Violin Sonata No.2 in A major, op.12, no.2 – II. Andante più tosto allegretto
10. Violin Sonata No.2 in A major, op.12, no.2 – III. Allegro piacèvole
11. Violin Sonata No.3 in E flat major, op.12, no.3 – I. Allegro con spirito
12. Violin Sonata No.3 in E flat major, op.12, no.3 – II.Adagio con molta espressione
13. Violin Sonata No.3 in E flat major, op.12, no.3 – III. Rondo Allegro molto
CD 2
1 Sonata No. 6 in A, Op. 30 No. 1: I. Allegro
2 Sonata No. 6 in A, Op. 30 No. 1: II. Adagio molto espressivo
3 Sonata No. 6 in A, Op. 30 No. 1: III. Allegretto con variazioni
4 Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2: I. Allegro con brio
5 Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2: II. Adagio cantabile
6 Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2: III. Scherzo. Allegro
7 Sonata No. 7 in C Minor, Op. 30 No. 2: IV. Finale. Allegro
8 Sonata No. 10 in G, Op. 96: I. Allegro moderato
9 Sonata No. 10 in G, Op. 96: II. Adagio espressivo
10 Sonata No. 10 in G, Op. 96: III. Scherzo. Allegro
11 Sonata No. 10 in G, Op. 96: IV. Poco allegretto – Adagio espressivo – Allegro
CD 3
1 Sonata No. 4 in A Minor, Op. 23: I. Presto
2 Sonata No. 4 in A Minor, Op. 23: II. Andante scherzoso più allegretto
3 Sonata No. 4 in A Minor, Op. 23: III. Allegro molto
4 Sonata No. 8 in G, Op. 30 No. 3: I. Allegro assai
5 Sonata No. 8 in G, Op. 30 No. 3: II. Tempo di minuetto ma molto moderato e grazioso
6 Sonata No. 8 in G, Op. 30 No. 3: III. Allegro vivace
7 Sonata « Kreutzer » No. 9 in A, Op. 47: I. Adagio sostenuto – Presto
8 Sonata « Kreutzer » No. 9 in A, Op. 47: II. Andante con variazioni
9 Sonata « Kreutzer » No. 9 in A, Op. 47: III. Presto
Midori Seiler – Violin
Jos Van Immerseel – Pianoforte
O norueguês de Oslo Ketil Bjørnstad é pianista, compositor e escritor. Teve formação inicial como pianista clássico, mas descobriu o jazz muito jovem. Como músico, tem gravado pela ECM. Também publicou cerca de 20 livros (na maioria romances) e coletâneas de poesias e ensaios. Tem colaborado com outros artistas da ECM, incluindo o violoncelista David Darling, o baterista Jon Christensen e o guitarrista Terje Rypdal. Nos últimos anos, Bjørnstad tem trabalhado com o violoncelista sueco Svante Henryson.
Hvalenes Sang foi escrito para o Vestfold International Festival em 2009. Na minha opinião, é música popular. Um pop bem feito. A única intromissão mais erudita é a de um coral. Até o violoncelo de Henryson é popular. Um CD curioso, que não chega a ser bom. Talvez as letras do também escritor Bjørnstad salvem o disco, mas eu não conheço norueguês… Afinal, o tema “baleias” é excelente.
Ketil Bjørnstad (1952): Hvalenes Sang — A Canção das Baleias (Oratório)
1 Hvalenes sang
2 Jeg vaknet her en dag
3 O ensomhet
4 Hymne
5 Mot hav
6 Soloppgang over havet
7 Koral
8 Var ikke Gud i meg
9 En nat i langst forsvundne tider
10 Bliv hos oss livets sol
11 Som bolgen loftes opp
12 Bonn
13 Hvor stille denne natt
14 Jeg vokste inn i alt
15 Hvalenes sang 2
16 Kveld
17 Jeg sprang pa isflak
Anneli Drecker – vocals
Bjorn Charles Dreyer – guitar
Bjorn Kjellemyr – bass
Rune Arnesen – drums
Svante Henryson – cello
Sjobodkoret directed by Olav Nass – choir
Curiosamente, FDP Bach postou recentemente esta mesma obra com o mesmo Zubin Mehta. Mas, sabe?, provavelmente a versão que ele postou é melhor: aqui, o link. Porém, este PQP que vos escreve sempre mete seu bedelho e diz que as melhores versões são as de Rattle com a CBSO, a de Tilson Thomas e as de Bernstein.
A Sinfonia no 2, em Dó Menor (termina em Mi Bemol Maior) por Gustav Mahler foi escrita entre 1888 e 1894. Ela foi publicada em 1897 e passou por uma revisão em 1910. Ela também é conhecida como Sinfonia da Ressurreição porque faz referências à citada crença cristã. Mahler compôs o primeiro movimento em 10 de setembro de 1888. Em 1893 completou o Andante e o Scherzo. Em fevereiro de 1894, durante os funerais do pianista e regente Hans von Büllow, Mahler ouviu um coro de meninos cantarem o hino Auferstehen (Ressurreição), da autoria de Friedrich Klopstock. O hino impressionou tanto Mahler que ele resolveu incorporá-lo ao Finale da sinfonia que estava em preparação. Ao mesmo tempo decidiu que a Ressurreição seria o tema principal da obra. A Segunda Sinfonia é a primeira sinfonia em que Mahler usa a voz humana. Ela aparece na última parte da obra, no clímax, tal qual a Sinfonia no 9 de Beethoven. Além da influência de Beethoven, percebe-se traços de Bruckner e Wagner na composição. Apesar da origem judia, Mahler sentia fascínio pela liturgia cristã, principalmente pela crença na Ressurreição e Redenção. A Segunda Sinfonia propõe responder à pergunta: “Por que se vive?”. Simbolicamente ela narra a derrota da morte e a redenção final do ser humano, após este ter passado por uma período de incertezas e agruras.
Um belo disco de um compositor quase desconhecido. John Ward foi importante em sua época. Compôs basicamente música para conjuntos de violinos e violas. Escrevendo quase quarenta anos depois de sua morte em 1676, Thomas Mace cita John Ward como “um desses diversos ingleses famosos” de “grande eminência e valor” que compuseram fantasias “como monumentos adequados a padrões para uma posteridade sóbria e sábia”. Segundo Mace, Ward seria digno de ser imitado… Mas não foi e sua bela música permaneceu fora do repertório por séculos. Mas vale a pena ouvir.
Nascido em Canterbury, John Ward era corista na Catedral de Canterbury. Ele parece ter ficado em Canterbury até pelo menos 1607 e depois foi para Londres, onde serviu Sir Henry Fanshawe (1569-1616) como músico.
Bernstein faz cem anos e quem ganha somos nós … assim é bom, né?
“What remains so remarkable in this day and age is The Creation over-all spirit of joy, to wich a serene religious faith, a love of this world and a sense of drama contribute.
“This sense of dynamic joy was communicated beautifully in the performance by the New York Philharmonic under the direction of Leonard Bernstein. Mr Bernstein´s treatment of the score made it seem as fresh as the day it was created.
“… it delighted in the picturesque instrumental coloration, in the grandeur of the choruses, in the elegant melodies of its famous arias.”
“The orchestral elements were superbly balanced to allow all the smallest elements to shine through, yet the whole performance had a dynamism that gave the work its inherent bigness without falling into theatricalism.”
“All the participants contributed in equal degree to the beauty of the performance.”
Mesmo se tivesse vivido em uma ilha nos últimos 60 anos e nem imaginasse quem poderia ser Leonard Bernstein, após ouvir esta gravação, tenho certeza de que você imediatamente iria identificar o imenso maestro que ele foi. Naquela agora longínqua década de 60 ele reinava soberano, ofuscando o brilho de Karajan, Kubelik, Fricsay, entre outros grandes maestros do século XX e que também estavam em seu apogeu naquele momento.
01. Recitativo, ‘Und Gott sprach Es bringe das Wasser’
02. Recitativo, ‘Gleich öffnet sich der Erde Schoß’
03. Aria, ‘Nun scheint in vollem Glanze der Himmel’
04. Recitativo, ‘Und Gott schuf den Menschen’
05. Aria, Mit Würd’ und Hoheit angetan
06. Recitativo, Und Gott sah jedes Ding
07. Coro, ‘Vollendet ist das große Werk’
08. Terzetto, Terzett ‘Zu dir, o Herr’
09. Coro, ‘Vollendet ist das große Werk’
10. Recitativo, ‘Aus Rosenwolken bricht’
11. Duetto con coro, ‘Von deiner Güt’, ‘o Herr und Gott -‘
12. Recitativo, ‘Nun ist die erste Pflicht erfüllt’
13. Duetto, ‘Holde Gattin, dir zur Seite’
14. Recitativo, ‘O glücklich Paar’
15. Coro Finale, ‘Singt dem Herren alle Stimmen’
Judith Raskin – Soprano
Alexander Young – Tenor
John Reardon – Baritone
Camerata Singers
The New York Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein – Conductor
O suíço Nicolas Masson aparece como líder de um quarteto que apresenta o pianista Colin Vallon — ele próprio líder de banda e artista que grava para a ECM –, o baixista Patrice Moret (membro dos grupos de Vallon) e o baterista Lionel Friedli. Masson compôs todas as nove faixas, mas torna-se óbvio desde a primeira faixa que ele não quer chamar atenção para si mesmo como solista. Seu mote é a interação com o grupo. As estrondosas notas baixas do piano, os címbalos sussurrantes e a linha de baixo contrapontística oferecem um exercício modal tipicamente oriental e um fluxo rítmico misterioso. A música de Masson é conscientemente lenta em seu desenvolvimento. Não há vôos desnecessários. É focada e democrática. Revela seus segredos lentamente, mas oferece ao ouvinte uma experiência fascinante de descobri-los e absorvê-los.
Nicolas Masson, Colin Vallon, Patrice Moret, Lionel Friedli: Travelers
1 Gagarine 3:06
2 Fuchsia 7:04
3 Almost Forty 7:27
4 The Deep 4:07
5 Travelers 3:43
6 Philae 7:20
7 Wood 5:31
8 Blurred 4:59
9 Jura 6:58
Tenor Saxophone, Soprano Saxophone, Clarinet – Nicolas Masson
Piano – Colin Vallon
Double Bass – Patrice Moret
Drums – Lionel Friedli
Um belo, belíssimo CD de Angela Hewitt. Um Bach diferente, uma seleção interessantíssima e rara de diferentes períodos da vida de Bach. Um luxo a interpretação do avulso Adagio BWV 968. Verdadeiramente arrepiante. A elegância e clareza de Hewitt me deixou novamente impressionado. É uma refinada pianista. A qualidade da gravação da Hyperion é a de sempre: impecável.
Bach: Fantasia and Fugue in A minor; Aria Variata; Sonata in D major; Suite in F minor
1. Fantasia & Fugue in a, BWV 904: Fantasia
2. Fantasia & Fugue in a, BWV 904: Fugue
14. Sonata in D, BWV 963: I.
15. Sonata in D, BWV 963: II.
16. Sonata in D, BWV 963: III. Fugue
17. Sonata in D, BWV 963: IV. Adagio
18. Sonata in D, BWV 963: V. Thema all’ imitatio Gallina Cuccu
19. Partie in A, BWV 832: I. Allemande
20. Partie in A, BWV 832: II. Air pour les trompettes
21. Partie in A, BWV 832: III. Sarabande
22. Partie in A, BWV 832: IV. Bourrée
23. Partie in A, BWV 832: V. Gigue
24. Suite in f, BWV 823: I. Prelude
25. Suite in f, BWV 823: II. Sarabande en Rondeau
26. Suite in f, BWV 823: III. Gigue
27. Adagio in G, BWV 968
28. Fugue in C, BWV 953
29. Jesu, meine Zuversicht, BWV 728
30. Wer nur den lieben Gott lässt walten, BWV 691
31. Fantasia & Fugue in a, BWV 944: Fantasia
32. Fantasia & Fugue in a, BWV 944: Fugue
01. Sinfonie Nr. 4 – 1. Bedächtig. Nicht eilen
02. Sinfonie Nr. 4 – 2. In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03. Sinfonie Nr. 4 – 1. Bedächtig. Nicht eilen
05. Sinfonie Nr. 4 – 4. Sehr behaglich
Kiri te Kenawa – Soprano
Chicago Symphony Orchestra
Sir Georg Solti – Conductor
Em 2014, lembramos dos 250 anos de morte de Jean-Philippe Rameau. Porém, estranhamente, este disco apresenta também obras de um pioneiro musical do século 20: Ligeti! E a coisa funciona!
Vamos pensar um pouco? Rameau e Ligeti têm aqui uma abordagem semelhante: peças curtas, cheias de intenções e humor. Krier aborda as obras sem muitos rodeios ou reverência. Mas faz sentido combinar a música de um mestre barroco francês com obras de vanguarda escritas nos anos 50 do século passado? Pode-se colocar estes dois compositores — Jean- Philippe Rameau (1683-1764) e György Ligeti (1923-2006) — lado a lado? Será que eles têm algo em comum, e, em caso afirmativo, como podem ser vistos tais traços a partir dos pontos de vista de dois séculos totalmente diferentes?
A Musica Ricercata de Ligeti traz de volta um gênero barroco chamado ricercare, um precursor da fuga. A escolha do título foi uma homenagem a Girolamo Frescobaldi, o pai da ricercare. Como no caso da música barroca, Ligeti coloca em cada peça um conjunto rigoroso de regras e limitações. Tais limitações formais e estruturais tornam-se a base de sua escrita, que exibe uma abordagem totalmente intelectual à composição, sempre submetendo-a a um determinado conceito. Visto por esse ângulo, os dois compositores, Rameau e Ligeti…
Chega! Tudo isso é blá-blá-blá. O que interessa mesmo é o julgamento de nossos ouvidos. Ouça e julgue você mesmo.
Jean-Philippe Rameau (1683-1764) / György Sándor Ligeti (1923-2006): Rameau & Ligeti
RAMEAU – Pièces de clavecin – Suite En Sol
01. No. 1 Les tricotets. Rondeau
02. No. 2 L’indifferente
03. No. 3 Menuet – Deuxième menuet
04. No. 4 La poule
05. No. 5 Les triolets
06. No. 6 Les sauvages
07. No. 7 L’enharmonique
08. No. 8 L’égiptienne
LIGETI – Musica Ricercata (11 Stucke fur Klavier)
09. No. 1 Sostenuto – Misurato – Prestissimo
10. No. 2 Mesto, rigido e cerimoniale
11. No. 3 Allegro con spirito
12. No. 4 Tempo di valse – Poco vivace – “a l’orgue de Barbarie”
13. No. 5 Rubato. Lamentoso
14. No. 6 Allegro molto capriccioso
15. No. 7 Cantabile, molto legato
16. No. 8 Vivace. Energico
17. No. 9 Adagio. Mesto – Allegro maestoso (Béla Bartók in Memoriam)
18. No. 10 Vivace. Capriccioso
19. No. 11 Andante misurato e tranquillo (Omaggio a Girolamo Frescobaldi)
RAMEAU – Pièces de clavecin des Concerts
20. premier concert en ut mineur, CRT 7: No. 2, La livri
21. deuxième concert en sol majeur, CRT 8: No. 3, L’agacante
22. troisième concert an la majeur, CRT 9: No. 2, La timide
23. quatrième concert en si bémol majeur, CRT 10: No. 2, L’indiscrète
Missa Pange lingua & Planxit autem David & Vultum tuum deprecabuntur
Josquin des Près
The Choir of Westminster Cathedral
Maestro James O’Donnell
.
A Missa Pange lingua é uma obra musical do Ordinário da Missa do compositor franco-flamengo Josquin des Prez, provavelmente datado de cerca de 1515, perto do fim de sua vida. Muito provavelmente sua última missa, é uma fantasia prolongada do hino Pange Lingua, e é uma das mais famosas missas de Josquin.
O hino em que se baseia a missa é o famoso Pange Lingua Gloriosi, de Tomás de Aquino, que é usado para as Vésperas de Corpus Christi, e que também é cantado durante a veneração do Santíssimo Sacramento. A missa é a última de apenas quatro que Josquin baseou em cantochão (as outras são a Missa Gaudeamus, a Missa Ave maris stella, e a Missa de Beata Virgine; todos elas envolvem, de alguma forma, elogios à Virgem Maria).
Ao invés de ser um somatório de suas técnicas anteriores, como pode ser visto nos últimos trabalhos de Guillaume Dufay, a missa de Josquin sintetiza várias tendências contrapontísticas do final do século 15 e início do 16 em um novo estilo, que se tornaria a predominante forma composicional dos compositores franco-flamengos na primeira metade do século XVI.
Na Alemanha do século XVI, tanto católicos quanto luteranos circulavam e executavam a Missa Pange lingua de Josquin, embora seu modelo, o hino Pange lingua, estivesse associado a práticas eucarísticas exclusivamente católicas. Um estudo baseado em fontes verossímeis revela como os luteranos selecionaram a Missa Pange lingua dentre outras missas disponíveis e a adaptaram para suas necessidades litúrgicas e pedagógicas. (ex-internet)
Josquin Desprez (Franco-Flemish, c.1440 – 1521) 01. Missa Pange lingua – 1. Kyrie 02. Missa Pange lingua – 2. Gloria 03. Missa Pange lingua – 3. Credo 04. Missa Pange lingua – 4. Sanctus 05. Missa Pange lingua – 5. Benedictus 06. Missa Pange lingua – 6. Agnus Dei . 07. Planxit autem David – 1. Planxit autem David 08. Planxit autem David – 2. …Montes Gelboe 09. Planxit Autem David – 3. …sagitta Jonathae 10. Planxit Autem David – 4. …Doleo super te .
11. Vultum tuum deprecabuntur – 1. Vultum tuum deprecabuntur 12. Vultum tuum deprecabuntur – 2. Sancta Dei genitrix 13. Vultum tuum deprecabuntur – 3a. Intemerata virgo 14. Vultum tuum deprecabuntur – 3b. Ave Maria 15. Vultum tuum deprecabuntur – 4a. O Maria 16. Vultum tuum deprecabuntur – 4b. Tu lumen 17. Vultum tuum deprecabuntur – 5. Mente tota 18. Vultum tuum deprecabuntur – 6. Christe, Fili Dei 19. Vultum tuum deprecabuntur – 7. Ora pro nobis
.
Missa Pange lingua & Planxit autem David & Vultum tuum deprecabuntur – 2011
The Choir of Westminster Cathedral
Maestro James O’Donnell
Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos. . When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.
As gravações do selo Alpha geralmente são de alto nível, e essa que vos trago não foge à regra.
Estes concertos para Flauta Transversal de CPE Bach são de uma beleza ímpar. Dos inúmeros filhos que o velho Johann teve, o Carl Phillip foi o mais famoso e criativos deles. Sua obra não pode mais ser considerada barroca, mas ainda está naquela fase de transição com o classicismo. Não mais movimentos curtos, mas sim mais longos, para melhor explorar os recursos disponíveis da orquestra e do instrumento solista, aqui no caso, uma Flauta Transversal. Gosto muito também de sua obra para Cravo, que pretendo trazer assim que possível.
Não conhecia esse solista, então fui atrás de maiores informações. Nasceu em Nice, França, e com apenas 36 anos de idade, já tem uma carreira consolidada e mais de cinquenta cds gravados. Também é regente e musicólogo. Maiores informações podem ser encontradas em sua página oficial: http://www.alexiskossenko.com .
Bela gravação ao vivo de mais uma ópera redescoberta de Lully. Trata-se de uma estreia mundial, produto da pesquisa musicológica de Christophe Rousset e equipe. Juntamente com um super-elenco e contando com performance realmente esplêndidas, Rousset chama-nos para a revelação de Bellérophon, ópera estreada em 31 de janeiro de 1679. É a história mítica de um herói destemido, cuja arrogância é punida pelos deuses. É claro que, como é uma história de guerra, Lully nos brinda com danças de todos os países e etnias que vão para a luta. É bem mais que uma curiosidade. Vale a pena. Para quem sentia falta e reclama da ausência do barroco francês…
Jean-Baptiste Lully (1632-1687): Bellérophon, tragédie lyrique de sur un livret de Thomas Corneille (1625-1709)
DISQUE 1
1 Ouverture – 00:02:18
2 Prologue : Petit prélude : Apollon ; Apollon et les Muses : Préparons nos concerts ! – 00:01:54
3 Prologue : Marche pour l’entrée de Bacchus et de Pan – 00:00:53
4 Prologue : Bacchus ; Pan : Du fameux bord de l’Inde – 00:01:18
5 Prologue : Chœur d’Apollon et des Muses : Chantons, chantons le plus grand des mortels ! – 00:02:36
6 Prologue : Chanson d’un berger (Menuet I) : Pourquoi n’avoir pas le cœur tendre ? – 00:01:12
7 Prologue : Entrée des Aegipans et des Ménades – 00:00:38
8 Prologue : Menuet pour les bergers – 00:00:20
9 Prologue : Bacchus et Pan : Tout est paisible sur la terre – 00:00:54
10 Prologue: Apollon : Quittez, quittez, de si vaines chansons ! – 00:00:48
11 Prologue : Chœur d’Apollon, des Muses, de Bacchus et de Pan : Pour ce grand roi, redoublons nos effo – 00:01:24
12 Prologue : Ouverture (reprise) – 00:02:13
13 Acte I, sc. 1 : Sténobée, Argie : Non, les soulèvements d’une ville rebelle – 00:05:47
14 Acte I, sc. 2 : Sténobée, Philonoë : Reine, vous savez qu’en ce jour – 00:03:26
15 Acte I, sc. 3 : Sténobée, Argie : Et je croyais qu’une ardeur – 00:02:33
16 Acte I, sc. 4 : Prélude ; Le Roi, Sténobée ; Bruit de trompettes ; Sténobée ; Marche des Amazones et – 00:03:45
17 Acte I, sc. 5 : Le Roi, Bellérophon : Venez, venez goûter les doux fruits de la gloire – 00:02:18
18 Acte I, sc. 5 : Chœur des Amazones et des Solymes : Quand un vainqueur est tout brillant de gloire – 00:01:44
19 Acte I, sc. 5 : Premier air – 00:01:17
20 Acte I, sc. 5 : Second air; Chœur des Amazones et Solymes : Faisons cesser nos alarmes – 00:02:50
21 Acte II, sc. 1 : Ritournelle ; Philonoë, deux Amazones : Amour mes vœux sont satisfaits – 00:04:21
22 Acte II, sc. 2 : Prélude ; Bellérophon, Philonoë : Princesse, tout conspire à couronner ma flamme – 00:04:39
23 Acte II, sc. 3 : Sténobée, Bellérophon : Ma présence ici te fait peine ? – 00:02:03
24 Acte II, sc. 4 : Sténobée, Argie : Tu me quittes, cruel, arrête ! – 00:01:47
25 Acte II, sc. 5 : Ritournelle ; Sténobée, Amisodar : Vous me jurez sans cesse une amour éternelle – 00:03:33
26 Acte II, sc. 6 : Amisodar : Que ce jardin se change en désert affreux – 00:01:56
27 Acte II, sc. 6 : Premier air – 00:01:05
28 Acte II, sc. 7 : Amisodar, Magiciens : Parle, nous voilà prêts, tout nous sera possible – 00:03:37
29 Acte II, sc. 7 : Second air – 00:00:38
30 Acte II, sc. 7 : Chœur des Magiciens, Amisodar : La terre nous ouvre – 00:02:01
DISQUE 2
1 Acte III, sc. 1 : Ritournelle – 00:00:49
2 Acte III, sc. 1 : Sténobée, Argie : Quel spectacle charmant pour mon cœur amoureux ! – 00:02:31
3 Acte III, sc. 2 : Prélude ; Le Roi, Sténobée : Que de malheurs accablent la Lycie ! – 00:01:38
4 Acte III, sc. 3 : Le Roi, Bellérophon : Vous venez consulter l’oracle d’Apollon ? – 00:01:43
5 Acte III, sc. 4 : Le Roi, Philonoë, Bellérophon : Seigneur, à votre voix je viens joindre la mienne – 00:01:48
6 Acte III, sc. 5 : La Marche du Sacrifice ; 1er Chœur de Peuple : Le malheur qui nous accable – 00:02:19
7 Acte III, sc. 5 : Le Sacrificateur ; 2ème Chœur de Peuple ; Le Sacrificateur ; Symphonie ; 3ème Chœu – 00:04:28
8 Acte III, sc. 5 : Ritournelle ; Le Sacrificateur : Tout m’apprend qu’Apollon dans mes vœux s’intéres – 00:00:38
9 Acte III, sc. 5 : 6ème Chœur de Peuple : Assez de pleurs – 00:04:00
10 Acte III, sc. 5 : Le Sacrificateur : Digne fils de Latone et du plus grand des dieux ! – 00:00:23
11 Acte III, sc. 5 : La Pythie : Gardez tous un silence extrême ! – 00:01:49
12 Acte III, sc. 5 : Apollon ; Le Roi – Symphonie : Que votre crainte cesse ! – 00:01:09
13 Acte III, sc. 6 : Ritournelle ; Bellérophon, Philonoë : Dans quel accablement cet oracle me laisse ! – 00:05:09
14 Acte III, sc. 6 : Entracte – 00:01:15
15 Acte IV, sc. 1 : Ritournelle : Amisodar : Quel spectacle charmant pour mon cœur amoureux ! – 00:01:27
16 Acte IV, sc. 2 : Argie, Amisodar : Il faut pour contenter la reine – 00:02:12
17 Acte IV, sc. 2 : Chœur – voix derrière le théâtre, Amisodar : Tout est perdu le monstre avance ! – 00:00:44
18 Acte IV, sc. 3 : Une Napée, une Dryade : Plaignons les maux qui désolent ces lieux ! – 00:03:20
19 Acte IV, sc. 4 : Dieux des bois, une Napée, une Dryade : Les forêts sont en feu, le ravage s’augment – 00:02:28
20 Acte IV, sc. 5 : Le Roi, Bellérophon : Ah, Prince ! Où vous emporte une ardeur trop guerrière ? – 00:02:50
21 Acte IV, sc. 6 : Bellérophon, seul : Heureuse mort, tu vas me secourir – 00:02:18
22 Acte IV, sc. 7 : Prélude – 00:00:29
23 Acte IV, sc. 7 : Pallas, Bellérophon : Espère en ta valeur, Bellérophon, espère ! – 00:00:56
24 Acte IV, sc. 7 : Chœur de Peuple : Quel horreur ! Quel affreux ravage ! – 00:01:55
25 Acte IV, sc. 7 : Entr’acte – 00:00:32
26 Acte V, sc. 1 : Prélude – 00:00:51
27 Acte V, sc. 1 : Le Roi : Préparez vos chants d’allégresse ! – 00:01:26
28 Acte V, sc. 1 : Chœur de Peuple : Viens, digne sang des dieux, jouir de ta victoire ! – 00:01:05
29 Acte V, sc. 1 : Le Roi, Philonoë : Et toi, ma fille, abandonne ton âme – 00:01:29
30 Acte V, sc. 1 : Chœur de Peuple : Ô jour pour la Lycie à jamais glorieuse – 00:01:18
31 Acte V, sc. 2 : Pallas, Le Roi, Bellérophon, Philonoë, Chœur de Peuple – 00:04:05
32 Acte V, sc. 3 : Symphonie – 00:00:52
33 Acte V, sc. 3 : Pallas : Connaissez le fils de Neptune ; Symphonie – 00:00:38
34 Acte V, sc. 3 : Bellérophon, Philonoë : Enfin je vous revois princesse incomparable ; Le Roi : Jouis – 00:01:45
35 Acte V, sc. 3 : Chœur de Peuple : Le plus grand des héros rend le calme à la terre – 00:01:19
36 Acte V, sc. 3 : Premier air – 00:00:42
37 Acte V, sc. 3 : Second air – Fanfare ; Chœur de Peuple : Les plaisirs nous préparent leurs charmes – 00:03:09
Céline Scheen, Ingrid Perruche, Jennifer Borghi, sopranos
Cyril Auvity, Evgueniy Alexiev, Jean Teitgen, Robert Getchell, ténors
Chœur de Chambre de Namur
Les Talens Lyriques
Christophe Rousset
Este primor de gravação é uma das melhores que já ouvi desta obra magnífica que é “Daphnes et Chloé”, de Maurice Ravel. O maestro suiço Charles Dutoit está impecável com sua Sinfônica de Montreal, uma parceria que durou algumas décadas e produziu inúmeras gravações altamente elogiadas.
Charles Munch realizou outra gravação matadora desta obra prima do compositor francês, lá nos anos 50, com a Sinfônica de Boston. Já a postei, não sei se o link ainda está ativo. Se estiver, não perca a oportunidade de baixar. Munch foi um dos maiores especialistas em Ravel do século XX.
Mas o Charles aqui é outro, o Dutoit. Além de “Daphnes et Chloé” temos outras duas pérolas de Ravel, “La Valse” e a sublime “Pavane pour une infante défunte”, uma das mais belas obras já compostas pelo ser humano. De arrepiar de emoção a intensidade que Dutoit extrai da Orquestra.
Espero que apreciem.
01. Introduction et Danse religieuse
02. Danse generale
03. Danse grotesque de Dorcon
04. Danse legere et gracieuse de Daphnis
05. Danse de Lyceion
06. Danse lente et mysterieuse
07. Introduction
08. Danse guerriere
09. Danse suppliante de Chloe
10. Lever du jour
11. Daphne et Chloe miment l’aventure de Pan et de Syrinx
12. Danse generale
13. Pavane pour une infante defunte
14. La Valse
Choeur et Orchestre Symphonique de Montréal
Charles Dutoit – Conductor
Este é um belíssimo disco de vinil que foi digitalizado para nosso gáudio. Leclair foi um grande violinista e compositor, e suas obras não são divulgadas como deveriam. O cara é bom pacas. É considerado o fundador da escola de violino francesa. Leclair estudou dança e violino em Turim. Em 1716, casou com Marie-Rose Casthanie, uma dançarina, que morreu em 1728. Em 1730, Leclair casou pela segunda vez. Sua nova esposa era a gravadora Louise Roussel, que preparou a impressão de todas as suas obras a partir do Opus 2. Leclair foi esfaqueado em 1764. Apesar do homicídio permanecer um mistério, existe a possibilidade de que sua ex-mulher possa ter sido a instigadora… Imaginem só!
Jaap Schröder e sua turma dão um banho de virtuosismo e competência barrocas neste lindo trabalho jamais reeditado em CD.
Jean-Marie Leclair “l’aîné” (1697-1764)
Konzert fur Violin a-moll, op.X, n.6
I. Allegro ma poco
II. Andante, Aria grazioso
III. Allegro
Konzert fur Violin g-moll, op.VII, n.3
I. Allegro ma poco
II. Adagio
III. Allegro assai
Konzert fur Violin a-moll, op.VII, n.5
I. Vivace
II. Largo
III. Allegro assai
Jaap Schröder – Violine und Konzertmeister
Concerto Amsterdam
Após a missa de Desprez, Ave Maris Stella, o Weser-Renaissance Bremen, sob Manfred Cordes, agora se volta para uma seleção de salmos do mesmo compositor. Josquin Desprez, não apenas um dos primeiros, mas também um dos mais influentes dentre muitos, assumiu a tarefa de composição do salmo latino e como muitos depois dele escolheu os salmos com uma perspectiva pessoal.
As performances do conjunto de oito cantores de Cordes são uniformemente boas e todas as vozes se misturam de forma eficaz. (ex-internet)
.
De profundis: Psalm Settings & Motets
Josquin Desprez (Franco-Flemish, c.1440 – 1521) 01. De profundis [Ps.129] 02. In exitu Israel in Egypto [Ps. 113] 03. Domine ne in furore [Ps. 37] 04. Miserere mei Deo [Ps. 50] 05. Memor esto verbis tui [Ps. 118] 06. Qui habitat in adjutorio [Ps. 90] 07. Misericordias Domini
.
De profundis: Psalm Settings & Motet – 2009
Weser-Renaissance Bremen
Manfred Cordes dir.
Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos. . When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.