Quadro Cervantes: Música Medieval, Renascentista & Barroca
1979
O Conjunto “Quadro Cervantes” possui um verbete na Wikipedia contando muito brevemente sua história.
Trilha extraída da internet e aqui postada, a pedido do Matheus. (Algumas faixas não estão boas.)
Esta postagem é dedicada a Helder Parente, membro do Quadro Cervantes, que mudou para o céu em 2017. Conheça mais sobre Helder Parente neste artigo da revista Concerto.
Vai Helder, tocar, cantar e dançar com os anjos, enquanto aqui choramos a sua perda. (Rosana Lanzelotte)
Quadro Cervantes Música Medieval, Renascentista & Barroca – 1979
Anônimo séc. XVIII 01. Cuando El Rey Nimrod Alfonso X, El Sabio (1221-1284) 02. Maravillosos Et Piadosos 03. Des Oge Mais John Dowland (Inglaterra, 1563 – 1626) 04. Fine Knacks For Ladies Henry Purcell (Inglaterra, 1659-1695) 05. Music For A While Georg Philipp Telemann (Alemanha, 1681-1767) 06. Triosonata Em Fá Maior a. Vivace 07. Triosonata Em Fá Maior b. Mesto 08. Triosonata Em Fá Maior c. Allegro Johann Sebastian Bach (Alemanha, 1685-1750) 09. Schafe Können Sicher Weiden John Bartlet (Inglaterra, ca. 1580 – ca. 1620) 10. Whither Runneth, My Sweetheart François Couperin (França, 1668 – 1733) 11. Les Barricades Mystérieuses Anônimo 12. Corten Espadas Afiladas 13. Mariam Matrem Jean Hotteterre (França, 1677 – 1720) 14. Les Noces Champétres a. Premiere Marche 15. Les Noces Champétres b. Appel De Rassemblement 16. Les Noces Champétres c. Sarabande 17. Les Noces Champétres d. Air I & II 18. Les Noces Champétres e. Marche Du Retour
Cuidado: o nome do arquivo diz Handel, mas é Haydn!
Com certeza um baita CD. Com toda a certeza também, um dos meus preferidos. Haydn foi muito ousado ao compor o concerto para trompete, já que o concerto foi composto para inaugurar o trompete de válvulas. Neste concerto, o trompete pode aparecer meio áspero, mas isso é porque o músico está usando instrumento de época.
Percebam também que os trinados característicos da época são feitos diretamente na embocadura, ou seja, a nota não se altera, a frequência dela é que se altera. Isso para nós é inconcebível. Vale lembrar também que a flauta que se usa na orquestração também é de época. A maioria das passagens é feita por flauta, logo dá-nos a impressão de quebra. Já que o trompete parece áspero e a flauta tem um som super doce. O contraste é maravilhoso aos ouvidos de cada um.
O concerto para cravo nem precisa dizer, é super famoso. Mas Pinnock é um mestre.
Eu nunca ouvi esse primeiro movimento tão brilhante. Tão Allegro.
É isso, boa audição.
Joseph Haydn – Concerto for Oboe, Concerto for Trumpet and Concerto for Harpsichord – The English Concert
Concerto for Oboe and Orchestra in C major
I. Allegro spirituoso
II. Andante
III. Rondo: Allegretto
Paul Goodwin, oboe
Concerto for Trumpet and Orchestra in E flat major
I. Vivace
II. Un poco Adagio
III. Finale: Allegro
Mark Bennet, keyed trumpet
Concerto for Harpsichord and Orchestra in D major
I. Allegro
II. Andante
III. Rondo all’Ungarese: Allegro assai
Trevor Pinnock, harpsichord
Paul Goodwin, oboe
Mark Bennett, trumpet
Trevor Pinnock, harpsichord
Os últimos cds desta coleção da Sony são dedicados à obra vocal de Beethoven. Teremos então desde obras totalmente desconhecidas, ao menos para mim, como as ‘Canções das Ilhas Britânicas”, passando pela “Missa Solemnis”, o “Cristo no Monte das Oliveiras”, concluindo com a única ópera que ele escreveu, “Fidélio”.
E continuamos a ter solistas desconhecidos intercalados com outros mais conhecidos, como Zinman, que volta com a “Missa Solemnis”, e Kurt Masur, que é o condutor do “Fidelio”. Ah, ainda temos Michael Tilson Thomas, com outra obra obscura intitulada “Cantata pela Morte do Imperador Joseph II”.
As escolhas que a gravadora Sony fez podem nos parecer estranhas, mas temos de levar em consideração que ela pertence a um grupo imenso, ao qual pertencem outras gravadoras “menores”. Entendo então que eles deram voz a este catálogo menos conhecido. Na soma total, o resultado me pareceu satisfatório. Destacaria as Sinfonias com o David Zinman, o Christian Tetzlaff no Concerto para violino e Yefim Bronfman nos Concertos para Piano.
Temos diversas outras opções aqui no PQPBach da maior parte destas obras, os senhores podem procurá-las para fazerem as devidas comparações.
Espero que tenham apreciado o esforço. Demorou, mas consegui completar essa coleção.
P.S. O CD 61 traz um riquissimo booklet com importantes informações sobre cada uma das obras. O que deixa a desejar é um informativo melhor sobre os intérpretes.
CD 54
01. Songs from The British Isles – Music, love and wine
02. Songs from The British Isles – Bonny Laddie, Highland Laddie
03. Songs from The British Isles – I’ll praise the saints
04. Songs from The British Isles – Sally in our Alley
05. Songs from The British Isles – Sunset
06. Songs from The British Isles – Faithfu’ Johnie
07. Songs from The British Isles – Behold, my love
08. Songs from The British Isles – His boat comes on the sunny tide
09. Songs from The British Isles – Enchantress, farewell
10. Songs from The British Isles – The pulse of an Irishman
11. Songs from The British Isles – To the Aeolian Harp
12. Songs from The British Isles – O Charlie is my darling
13. Songs from The British Isles – Duncan Gray
14. Songs from The British Isles – To the blackbird
15. Songs from The British Isles – ‘Tis sunshine at last
16. Songs from The British Isles – Cease your funning
17. Songs from The British Isles – Oh sweet were the hours
18. Songs from The British Isles – Save me from the grave and wise
19. Songs from The British Isles – Farewell bliss and farewell Nancy
20. Songs from The British Isles – Love without hope
21. Songs from The British Isles – Farewell thou noisy town
22. Songs from The British Isles – He promis’d me at parting
23. Songs from The British Isles – The monks of Bangor’s March
24. Songs from The British Isles – Robin Adair
25. Songs from The British Isles – O swiftly glides the bonny boat
26. Songs from The British Isles – Sad and luckless was the season
27. Songs from The British Isles – Come draw we round a cheerful ring
28. Songs from The British Isles – The sweetest lad was Jamie
29. Songs from The British Isles – Come, fill my good fellow
Elaine Woods – Soprano
Carolyn Watkinson – Contralto
Josef Protschka – Tenor
Richard Salter – Baritone
Christian Alternburger- Violin
Julius Berger – Cello
Helmuth Deutsch – Piano
CD 55
01. Christ on the Mount of Olives Op.85 – Introduction; Recitative and Aria – Jesus
02. Christ on the Mount of Olives – Recit. & Aria-Seraph. Chorus-Seraph & Choir of Angels
03. Christ on the Mount of Olives Op.85 – Recitative and Duet – Jesus and Seraph
04. Christ on the Mount of Olives Op.85 – Recit. – Jesus; Chorus – Choir of Soldiers
05. Christ on the Mount of Olives – Recit.-Jesus. Chorus-Choirs of Disciples and Soldiers
06. Christ on the Mount of Olives – Recit.-Jesus and Peter. Trio & Chorus-Seraph, Jesus and Peter
07. Christ on the Mount of Olives Op.85 – Final Chorus – Choir of Angels
Judith Raskin – Soprano
Richard Lewis – Tenor
Herbert Beattie – Bass
The Temple University Choir
The Philhadelphia Orchestra
Eugene Ormandy – Conductor
CD 56
01. Mass in C Major Op.86 – Kyrie
02. Mass in C Major Op.86 – Gloria
03. Mass in C Major Op.86 – Credo
04. Mass in C Major Op.86 – Sanctus
05. Mass in C Major Op.86 – Benedictus
06. Mass in C Major Op.86 – Agnus Dei
Essemble of Tokyo
Tokyo Oratorio Society
Wolfdieter Maurer – Conductor
CD 57
01. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Kyrie – Kyrie Eleison
02. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Kyrie – Christe Eleison
03. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Kyrie – Kyrie – Tempo 1
04. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Gloria – Gloria in Excelsis Deo
05. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Gloria – Gratias – Meno Allegro
06. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Gloria – Qui tollis – Larghetto
07. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Gloria – Quoniam – Allegro maestoso
08. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Gloria – Amen – Poco piu allegro
09. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Credo – Credo in unum Deum
10. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Credo – Et incarnatus est – Adagio
11. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Credo – Et resurrexit – Allegro
12. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Credo – Et vitam venturi
13. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Credo – Allegro con moto
14. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Credo – Grave
15. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Sanctus – Sanctus
16. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Sanctus – Pleni sunt coeli
17. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Sanctus – Osanna – Presto
18. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Sanctus – Praeludium
19. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Benedictus – Benedictus
20. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Agnus Dei – Agnus Dei
21. Missa Solemnis Op.123 in D Major – Agnus Dei – Dona nobis pacem
Luba Orgonasova – Soprano
Anna Larsson – Alto
Rainer Trost – Tenor
Fraz-Josef Selig – Bass
Schweizer Kammerchoir
Tonhalle Orchestra Zurich
David Zinman – Conductor
CD 58
01. Concert Aria ‘Ah, perfido’ Op.65 in G Major
Régine Crespin – Soprano
New York Philharmonic Orchestra
Thomas Schippers – Conductor
02. Cantata on the Death of Emperor Joseph II – Choir – ‘Mors! Personat acerba nox
03. Cantata on the Death of Emperor Joseph II – Recitative – ‘Immane monstrum’
04. Cantata on the Death of Emperor Joseph II WoO 87 – Aria – ‘Venit Joseph’
05. Cantata on the Death of Emperor Joseph II – Aria and Choir-‘Exsurgunt, ad lucem’
06. Cantata on the Death of Emperor Joseph II – Recitative-‘Nunc dormit ab angustiis’
07. Cantata on the Death of Emperor Joseph II – Aria-‘Nunc dormit in tranquilla pace’
08. Cantata on the Death of Emperor Joseph II WoO 87 – Choir – ‘Rex est defunctus’
Martina Arroyo – Soprano
Justino Diaz – Bass
Camerata Singers
New York Philharmonic Orchestra
Thomas Schippers – Conductor
09. Bundeslied Op.122 in C Major
Ambrosian Opera Chorus
London Symphony Orchestra
Michael Tilson Thomas – Conductor
CD 59
01. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug – Overture
02. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug-Jetzt, Schatzchen, jetzt sind wir allein
03. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug – O war’ ich schon mit dir vereint
04. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug – Mir ist so wunderbar
05. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug – Hat man nicht auch Gold beineben
06. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug – Gut, Sohnchen, gut, hab’ immer Mut
07. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug – Marsch
08. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug – Ha, welch ein Augenblick
09. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug – Jetzt, Alter, jetzt hat es Eile
10. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug – Abscheulicher, wo eilst du hin
11. Fidelio – Opera in two Acts – 1.Aufzug- O welche Lust- Nun sprecht, wie ging’s
CD 60
01. Fidelio – Opera in two Acts – 2.Aufzug – Gott, welch Dunkel hier
02. Fidelio – Wie kalt ist es hier – Nur hurtig fort, nur frisch gegraben
03. Fidelio – Opera in two Acts – 2.Aufzug – Euch werde Lohn in bessern Welten
04. Fidelio – Opera in two Acts – 2.Aufzug – Er sterbe! Doch er soll erst wissen
05. Fidelio – Opera in two Acts – 2.Aufzug – O namenlose Freude
06. Fidelio – Heil sei dem Tag, Heilsei der Stunde- Es sucht der Bruder seine Bruder
07. Overture Leonore III Op.72a in C Major – Overture
J. Altmeyer – Soprano
Carola Nossek – Soprano
Siegdfried Jerusalem – Tenor
Rüdiger Wohlers – Tenor
Siegmund Nimsgern – Bass
Peter Meven – Bass
Theo Adam – Bass
Rundfunkchoir Leipzig
Men´s Choir Runddfunkchoir Berlin
Gewandhausorchester Leipzig
Kurt Masur – Conductor
A gravação de Masaaki Suzuki do Réquiem incompleto de Mozart é baseada em uma nova edição da partitura feita por seu filho, o cravista e organista Masato Suzuki. Aqueles que estão familiarizados com a versão Süssmayr irão notar algumas mudanças. O assistente de Mozart, Franz Süssmayr, recebeu a tarefa de completar o Réquiem após a morte do compositor. Mas Joseph Eybler — um músico que Mozart aparentemente admirava — já havia feito algumas intervenções que Suzuki preferiu às de Süssmayr. Em vários lugares, Eybler corrigiu alguns dos escritos defeituosos pelos quais Süssmayr foi criticado por muito tempo. Mais notavelmente, ele acrescenta um refrão de Amen para o Lacrimosa, baseado em um esboço genuíno descoberto em Berlim em 1960. Ele também segue a primeira edição da partitura (de 1800) ao repassar a maior parte do trombone do Tuba Mirum para o fagote, embora esta versão seja incluída apenas como um apêndice.
Requiem In D Minor, K 626
1 I. Introitus: Requiem 4:22
2 II. Kyrie 2:20
III. Sequentia
3 1. Dies Irae 1:56
4 2. Tuba Mirum 2:49
5 3. Rex Tremendae 1:57
6 4. Recordare 4:04
7 5. Confutatis 2:18
8 6. Lacrimosa 3:06
9 7. Amen 0:58
IV. Offertorium
10 1. Domine Jesu 3:09
11 2. Hostias 3:15
12 V. Sanctus 1:22
13 VI. Benedictus 5:09
14 VII. Agnus Dei 3:35
15 VIII. Communio: Lux Aeterna 5:09
Vesperae Solennes de Confessore, K 339
16 I. Dixit Dominus (Psalm 109) 4:09
17 II. Confitebor (Psalm 110) 4:10
18 III. Beatus Vir (Psalm 111) 4:45
19 IV. Laudate Pueri (Psalm 112) 3:08
20 V. Laudate Dominum (Psalm 116) 4:08
21 VI. Magnificat 4:14
–
22 Requiem In D Minor, K 626 – III. Sequentia: 2. Tuba Mirum 2:51
Baritone Vocals – Christian Immler
Mezzo-soprano Vocals – Marianne Beate Kielland
Soprano Vocals – Carolyn Sampson
Tenor Vocals – Makoto Sakurada
Chorus, Orchestra – Bach Collegium Japan
Directed By – Masaaki Suzuki
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês.
CD10/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV: Entretenimento para Luis XV, o Bem-Amado.
1.745 foi o ápice do reinado de Luís XV: tendo vencido muitas batalhas na Guerra da Sucessão da Áustria, o rei era visto como herói magnânimo. Compositores trabalharam com zelo extra para cantar os louvores do “Bem Amado”.
Foi nesse contexto de júbilo popular que Rebel e Francoeur compuseram uma das obras mais bem sucedidas daquele ano, Zélindor, roi des Sylphes. Esta curta ópera de um ato retrata a difícil relação entre um rei com poderes mágicos e uma bela mortal: naturalmente o amor vence, e a obra termina com um divertissement colorido com Sylphs, Gnomes, Ondins e Salamanders.
200 Anos de Música em Versailles Entretenimento para Luis XV, o Bem-Amado.
François Rebel (França, 1701 – 1775) François Francoeur (França, 1698 – 1787) Zélidor, Roi des Sylphes 1. Ouverture 2. Un souverain génie 3. Pourquoi me refuser 4. Prélude dansé 5. Air instrumental 6. Il faut que tout seconde 7. Sur vos pas 8. Première et deuxième Gavotte 9. C’en est assez 10. Ah! Combien vous m’aimerez 11. Prélude pour les Génies élémentaires 12. Air pour le Feu 13. Que dans les airs 14. Air instrumental 15. Quel amant sous vos lois 16. Gavotte 17. Vos destins changent leurs cours 18. Chaconne Ausonia, Frédérick Haas et Mira Glodeanu, dirs.
200 Anos de Música em Versailles CD10/20: Refinamento de Versailles sob Luis XV. Entretenimento para Luis XV, o Bem-Amado.
Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.
When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.
Tomei um susto esta manhã. Procurei este CD que estou postando e não o encontrei. Iniciei uma busca em meio aos meus outros discos. Depois de quase meia hora de investigação, logrei êxito. Quando o vi, respirei aliviado. Coloquei-o rapidamente no som para apreciar Hancock. A primeira faixa Empty Pockets, de início, já nos revela a mestria do jazz-men à frente do seu Fender Rhodes, o piano elétrico que o imortalizou. Herbie nasceu em Chicago em 1940. É considerado como um dos mestres do estilo jazzístico. Tocou com Miles Davis em um dos quintetos mais viscerais e antológicos da história do jazz, formado de 1964-1968: Miles Davis (trompete), Herbie Hancock (piano), Ron Carter (contrabaixo), Tony Williams (bateria) e Wayne Shorter (saxofone tenor). A discografia vasta de Hancock pode surpreender alguns, pois o compositor é um experimentalista. A Wikipédia afirma: “Sua discografia inclui discos voltados para o Jazz assim como algumas incursões pelo Fusion, Funk e Música Clássica. Poucos pianistas têm ou tiveram uma carreira tão fecunda quanto Hancock, que já atravessa algumas décadas como um dos maiores pianistas da história do Jazz”. Hancock nasceu numa família de músicos amadores. Desde muito cedo revelou certa facilidade para tocar piano. Aos 11 anos de idade, Hancock chegou a tocar o primeiro movimento do Concerto para Piano em Ré Menor, de Mozart, em um concerto de músicos jovens com a Orquestra Sinfônica de Chicago. Até essa época seu repertório limitava-se a peças de Chopin, Mendelssohn e outros autores de música clássica. O despertamento definitivo para o jazz veio, quando aos 13 anos ouviu um trio de Jazz. Aquilo abriu a sua percepção para um outro tipo de universo musical completamente novo, cheio de possibilidades. Daí para frente, começa a frequentar os espaços onde se executava o jazz. Em poucos termos, é assim que se dá o despertamento de Herbie para o jazz. O CD que ora posta é uma coletânea com algums composições de som apetecível; ótimos para quem deseja se iniciar em Hancock. Boa degustação!
Herbie Hancock: Jazz Profile
1 Empty Pockets
Bass – Butch Warren
Drums – Billy Higgins
Tenor Saxophone – Dexter Gordon
2 Jack Rabbit
Bass – Paul Chambers (3)
Congas, Bongos – Osvaldo Martinez
Drums – Willie Bobo
4 Eye Of The Hurricane
Tenor Saxophone – George Coleman
5 Cantaloupe Island
6 The Sorcerer
Drums – Mickey Roker
7 I Have A Dream
Bass – Buster Williams
Bass Clarinet – Jerome Richardson
Bass Trombone – Tony Studd
Drums – Albert “Tootie” Heath*
Flute – Hubert Laws
Tenor Saxophone – Joe Henderson
Trombone – Garnett Brown
Trumpet – Johnny Coles
Credits
Bass – Ron Carter (tracks: 4 to 6)
Drums – Tony Williams* (tracks: 3 to 6)
Mastered By – Ron McMaster
Piano, Written-By – Herbie Hancock
Recorded By – Rudy Van Gelder
Trumpet, Cornet – Freddie Hubbard (tracks: 1, 4, 5)
Sharon Bezaly é uma excelente flautista que já demonstrou seus dotes em várias gravações da BIS, seja em concertos escritos para ela por renomados compositores contemporâneos, incluindo Sofia Gubaidulina e Kalevi Aho, seja em clássicos da literatura de flauta, como os concertos para flauta de Mozart. Ao longo do caminho, gravou uma grande variedade de discos que são recitais imaginativamente programados, com foco nas grandes sonatas de flauta, bem como na tradição da flauta francesa. Neste disco, Bezaly visita o período em que a flauta transversa se estabeleceu como instrumento solo por si só. Foi apenas no século XVIII que os músicos começaram a se especializar em flauta transversa, em vez de ficarem só no oboé ou na flauta doce. Este disco reflete este desenvolvimento do gosto musical com um programa de seis sonatas para flauta e cravo, com e sem o apoio de um instrumento de baixo. Uma joia!
Händel / Bach / Telemann: Sonatas para Flauta e Contínuo
1. Georg Friedrich Händel – Sonata in B Minor for Flute and Continuo, HWV 367b: I. Largo (2:06)
2. Georg Friedrich Händel – Sonata in B Minor for Flute and Continuo, HWV 367b: II. Vivace (3:02)
3. Georg Friedrich Händel – Sonata in B Minor for Flute and Continuo, HWV 367b: III. Andante (1:50)
4. Georg Friedrich Händel – Sonata in B Minor for Flute and Continuo, HWV 367b: IV. Presto (1:13)
5. Georg Friedrich Händel – Sonata in B Minor for Flute and Continuo, HWV 367b: V. Adagio (1:41)
6. Georg Friedrich Händel – Sonata in B Minor for Flute and Continuo, HWV 367b: VI. Alla Breve (2:34)
7. Georg Friedrich Händel – Sonata in B Minor for Flute and Continuo, HWV 367b: VII. A Tempo Di Minuet (1:42)
8. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Minor for Flute and Continuo, BWV 1034: I. Adagio Ma Non Tanto (2:40)
9. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Minor for Flute and Continuo, BWV 1034: II. Allegro (2:39)
10. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Minor for Flute and Continuo, BWV 1034: III. Andante (3:17)
11. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Minor for Flute and Continuo, BWV 1034: VI. Allegro (4:37)
12. Johann Sebastian Bach – Sonata In A Major for Flute and Harpsichord, BWV 1032: I. Vivace (5:09)
13. Johann Sebastian Bach – Sonata In A Major for Flute and Harpsichord, BWV 1032: II. Largo e Dolce (2:47)
14. Johann Sebastian Bach – Sonata In A Major for Flute and Harpsichord, BWV 1032: III. Allegro (4:26)
15. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Major for Flute and Continuo, BWV 1035: I. Adagio Ma Non Tanto (2:16)
16. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Major for Flute and Continuo, BWV 1035: II. Allegro (2:55)
17. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Major for Flute and Continuo, BWV 1035: III Siciliano (3:08)
18. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Major for Flute and Continuo, BWV 1035: IV. Allegro Assai (3:12)
19. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Flat Major for Flute and Harpsichord, BWV 1031: I. Allegro Moderato (3:35)
20. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Flat Major for Flute and Harpsichord, BWV 1031: II. Siciliano (2:09)
21. Johann Sebastian Bach – Sonata In E Flat Major for Flute and Harpsichord, BWV 1031: III. Allegro (4:43)
22. Georg Philipp Telemann – Sonata In F Major for Flute and Continuo, TWV 41:F4: I. Vivace (2:10)
23. Georg Philipp Telemann – Sonata In F Major for Flute and Continuo, TWV 41:F4: II. Largo (1:32)
24. Georg Philipp Telemann – Sonata In F Major for Flute and Continuo, TWV 41:F4: III. Allegro (2:12)
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês
CD9/20: O Refinamento de Versailles sob Luis XV: Rameau na Académie Royale de Musique.
Tendo glorificado Lolly, a França encontrou um novo Orfeu em Rameau. Por mais de trinta anos, através da pura habilidade e beleza de seus trabalhos de palco, o compositor reinou supremo na Academie Royale de Musique. Ao lado dele toda uma geração de músicos se aplicou para renovar o repertório operístico francês, Royer, Mondonville, Lechir e Dauyergne estavam entre os compositores mais importantes da época, produzindo muitas obras excelentes.
200 Anos de Música em Versailles Rameau na Académie Royale de Musique.
Jean-Philippe Rameau (France, 1683-1764) 01. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 1. Ritournelle 02. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 2. Laisse-moi respirer, implacable Furie! 03. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 3. Dieux, n’est-ce pas assez des maux que j’ai soufferts? 04. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 4. Contente-toi d’une victime! 05. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 5. Prélude 06. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 6. Sous les drapeaux de Mars 07. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 7. Mais cette gloire, enfin, fallait-il la ternir ? 08. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 8. Pour prix d’un projet téméraire 09. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 9. Eh bien ! je remets ma victime 10. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 10. Qu’a servir mon courroux tout l’Enfer se prépare ! 11. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 11. Premier air infernal 12. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 12. Deuxième air 13. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 13. Pluton commande, vengeons notre Roi ! 14. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 14. Dieux, que d’infortunés gémissent dans ces lieux ! 15. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 15. La mort, la seule mort a droit de vous unir 16. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 16. Du Destin le vouloir suprême 17. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 17. Ah ! qu’on daigne du moins 18. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 18. Non, Neptune aurait beau t’entendre 19. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 19. Prélude 20. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 20. Jupiter tient les cieux sous son obéissance 21. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 21. C’en est fait, je me rends 22. Hippolyte & Aricie (1733): Act II : 22. Quelle soudaine horreur, ton destin nous inspire ! 23. Hippolyte & Aricie (1733): Act IV (excerpts) : 1. Le sort conduit vers nous ces sujets de Diane 24. Hippolyte & Aricie (1733): Act IV (excerpts) : 2. Faisons partout voler nos traits ! 25. Hippolyte & Aricie (1733): Act IV (excerpts) : 3. Premier Air 26. Hippolyte & Aricie (1733): Act IV (excerpts) : 4. Dexième Air : Rondeau 27. Hippolyte & Aricie (1733): Act IV (excerpts) : 5. Premier et Deuxième Menuets 28. Hippolyte & Aricie (1733): Act IV (excerpts) : 6. Quel bruit ! quel vents, Ô ciel ! 29. Hippolyte & Aricie (1733): Act IV (excerpts) : 7. Quelle plainte en ces lieux m’appelle Les Musiciens du Louvre, Marc Minkowski, dir.
30. Les Talens Lyriques ou Le Fêtes d’Hébé (1739) : 1. Ouverture 31. Les Talens Lyriques ou Le Fêtes d’Hébé (1739) : 2. Pour rendre à mon Hymen tout l’Olympe propice 32. Les Talens Lyriques ou Le Fêtes d’Hébé (1739) : 3. Musette en rondeau 33. Les Talens Lyriques ou Le Fêtes d’Hébé (1739) : 4. Tambourin en rondeau 34. Hippolyte & Aricie (1733): 1. Ouverture 35. Hippolyte & Aricie (1733): 1. Temple sacré 36. Hippolyte & Aricie (1733): 3. Quels doux concerts 37. Zoroastre (1756) : 1. Reviens c’est l’amour qui t’appelle 38. Zoroastre (1756) : 2. Premiere entrée de peuples différents Les Talens Lyriques, Christophe Rousset, dir.
200 Anos de Música em Versailles CD9/20: O Refinamento de Versailles sob Luis XV: Rameau na Académie Royale de Musique.
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Este Händel dá uma boa ideia dos corais (com orquestra) criados pelo compositor. Mas tudo parece um sub-Messias, meio sem graça, na minha opinião. O Oratório foi um gênero que Händel consolidou na Inglaterra a partir da tradição dos anthems (hinos), textos sacros postos em música com solos e coros usados no culto anglicano, como se percebe nos Chandos Anthems e em vários outros. Sua estrutura e escala eram bastante semelhantes aos oratórios que ele desenvolveu mais tarde, introduzindo um dramatismo e pujança que os anthems desconheciam e dando-lhes independência da liturgia. Mas as motivações de Händel para se dedicar ao gênero não são claras. É possível que fosse uma tentativa de contornar a proibição de música operística durante a Quaresma, mas representações de dramas sacros faziam parte também de uma tradição de educação moral e religiosa estabelecida por Racine entre famílias ricas e piedosas na França.
Georg Friedrich Händel (1685-1759): Anthems (Hinos)
1. Sonata (Largo) (Allegro) (Chandos Anthem No 8 O come, let us sing unto the Lord)
2. O come, let us sing unto the Lord
3. O come, let us worship
4. Glory and worship are before him
5. Tell it out among the heathen that the Lord is King
6. O magnify the Lord
7. The Lord preserveth the souls of the saints
8. For look as high as the heaven is
9. There is sprung up a light for the righteous
10. Sonata (Larghetto)- Allegro (Chandos Anthem No 6a As pants the hart)
11. As pants the hart for cooling streams
12. Tears are my daily food
13. Now when I think thereupon
14. In the voice of praise and thanksgiving
15. Why so full of grief, O my soul?
16. Put thy trust in God
17. Sonata Andante-Allegro (Chandos Anthem No 5a I will magnify thee, O God)
18. I will magnify thee, O God
19. Ev’ry day will I give thanks unto thee
20. One generation shall praise thy works unto another
21. The Lord preserveth all them that love him
22. The Lord is righteous in all his ways
23. Happy are the people that are in such a case
24. My mouth shall speak the praise of the Lord
Susan Gritton, soprano
Iestyn Davies, contratenor
Thomas Hobbs, tenor
The Choir of Trinity College Cambridge
Orchestra of the Age of Enlightenment
Stephen Layton
A ascensão de Cecile McLorin Salvant (1989) é irresistível. WomanChild, o primeiro álbum da cantora foi indicado ao Grammy de 2014 como melhor álbum de jazz vocal. O segundo, For One to Love, levou para casa o Grammy de 2016 na mesma categoria. Após sua vitória no Grammy, McLorin Salvant lançou seu terceiro álbum na Mack Avenue Records, chamado Dreams and Daggers, um disco duplo gravado principalmente ao vivo com sua banda durante várias noites no Village Vanguard — o venerável clube de jazz do Greenwich Village. Outras faixas na coleção de 23 foram posteriormente gravadas em estúdio com um quarteto de cordas
Aqui, ela retrabalha alguns standards com audácia, imaginação e tempo dramático infalível. Alguns dizem que Salvant evita modelos de jazz, mas a grande Betty Carter é uma influência significativa, mesmo que Salvant e seu ótimo pianista Aaron Diehl planejem as músicas muito mais meticulosamente. As canções contemporâneas também são excelentes.
Cecile McLorin Salvant será muito conhecida no mundo inteiro. Anotem aí.
Cecile McLorin Salvant: Dreams And Daggers (2017)
01 – And Yet
02 – Devil May Care
03 – Mad About the Boy
04 – Sam Jones’ Blues
05 – More
06 – Never Will I Marry
07 – Somehow I Never Could Believe
08 – If a Girl Isn’t Pretty
09 – Red Instead
10 – Runnin’ Wild
11 – The Best Thing for You (Would Be Me)
12 – You’re My Thrill
13 – I Didn’t Know What Time It Was
14 – Tell Me What They’re Saying Can’t Be True
15 – Nothing Like You
16 – You’ve Got to Give Me Some
17 – The Worm
18 – My Man’s Gone Now
19 – Let’s Face the Music and Dance
20 – Si j’étais blanche
21 – Fascination
22 – Wild Women Don’t Have the Blues
23 – You’re Getting to Be a Habit with Me
Produced by Al Pryor & Cécile McLorin Salvant.
Recorded live at the Village Vaguard and the DiMenna Centre.
Musicians:
Cécile McLorin Salvant – vocals
Aaron Diehl – piano
Paul Sikivie – double bass
Lawrence Leathers – drums
+ CATALYST QUARTET – strings
O imenso violinista que foi Yehudi Menuhin dá um show nestes CD duplo, mesmo já adentrado em certa idade (as gravações foram realizadas entre os anos 60 e 70), mostrando o porque de ser considerado um dos maiores violinistas do século XX. Estamos oferecendo aqui uma das grandes jóias da discografia do século XX, um primor tanto em matéria de execução quanto de gravação. É tudo tão intenso que fica difícil para mim dimensionar o que estou ouvindo. Técnica, criatividade, versatilidade, virtuosismo, são adjetivos por demais óbvios para definir estas execuções. Alguns comentaristas da amazon fazem algumas reclamações sobre a ‘queda de qualidade em suas interpretações devido a idade’, mas, jesuisamado, mas mesmo assim o elemento deu cinco estrelas… Meio contraditório, não acham? Ok, vamos levar em consideração este fator idade. Mas o cara tinha entre cinquenta e sessenta anos de idade neste período de sua vida. O que eles querem? Ok, Menuhin foi um Mozart do violino, antes dos 10 anos de idade já era considerado um fenômeno. Já estava então cansado nesta época? É melhor nem comentar.
Baixem, ouçam e me contem o que acharam. Estou exagerando?
Yehudi Menuhin – Violin, Viola
New Philharmonia Orchestra
Antal Dorati – Conductor
06 – Rhapsody No. 1 for violin and Orchestra, BB 94b – I. Lassu. Moderato – II. Friss. Allegretto moderato
07 – Rhapsody No. 2 for violin and Orchestra, BB 96b – I. Lassu. Moderato – II. Friss. Allegretto moderato
BBC Symphony Orchestra
Pierre Boulez – Conductor
CD 2
01 – Violin Concerto No. 2, BB 117 – I. Allegro non troppo
02 – Violin Concerto No. 2, BB 117 – II. Andante tranquillo
03 – Violin Concerto No. 2, BB 117 – III. Allegro molto
Yehudi Menuhin – Violin, Viola
New Philharmonia Orchestra
04 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 28 – Bankodas (Sorrow)
05 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 31 – Ujekoszonto 4 (New Year’s Greeting 4)
06 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 33 – Arataskor (Harvest Song)
07 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 36 – Szol a duda (Bagpipes)
08 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 41 – Scherzo
09 – 44 Duos for two violins, BB 104 – 42 – Arab dal (Arabian Song)
Yehudi Menuhin, Nell Gotkovsky – Violins
10 – Sonata for solo violin, BB 124 – I. Tempo di ciaccona
11 – Sonata for solo violin, BB 124 – II. Fuga. Risoluto, non troppo vivo
12 – Sonata for solo violin, BB 124 – III. Melodia. Adagio
13 – Sonata for solo violin, BB 124 – IV. Presto
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês
CD8/20: Os “prazeres” de Versailles durante o reinado de Luis XIV: Missas e Motetos para as Paróquias.
200 Anos de Música em Versailles Missas e Motetos para as Paróquias. Marc-Antoine Charpentier (France, 1643-1704) 01. Messe des morts à 4 voix (H10): 1. Kyrie 02. Messe des morts à 4 voix (H10): 2. Dies irae 03. Messe des morts à 4 voix (H10): 3. Sanctus 04. Messe des morts à 4 voix (H10): 4. Pie Jesu 05. Messe des morts à 4 voix (H10): 5. Benedictus 06. Messe des morts à 4 voix (H10): 6. Agnus Dei Sébastien de Brossard (França 1655 – 1730) 07. In Convertendo: 1. Preludio 08. In Convertendo: 2. In Convertendo 09. In Convertendo: 3. Tunc repletum 10. In Convertendo: 4. Tunc dicent 11. In Convertendo: 5. Magnificavit Dominus 12. In Convertendo: 6. Converte, Domine 13. In Convertendo: 7. Qui seminant 14. In Convertendo: 8. Euntes ibant et flebant 15. In Convertendo: 9. Venientes autem Henry Desmarest (France, 1661-1741) 16. Usquequo Domine 1. Usquequo Domine 17. Usquequo Domine 2. Quamdiu 18. Usquequo Domine 3. Usquequo exaltabitur 19. Usquequo Domine 4. Illumina oculos meos 20. Usquequo Domine 5. Qui tribulant me 21 Usquequo Domine 6. Exultabit cor meum
200 Anos de Música em Versailles CD8/20: Os “prazeres” de Versailles durante o reinado de Luis XIV: Missas e Motetos para as Paróquias.
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Nelson Freire foi admirador, e depois amigo pessoal, de Guiomar Noves. Em entrevista recente, Nelson disse:
Toquei muito o 1º Concerto de Chopin nos anos 1960 e 70, mas é com o 2º que tenho, de certa maneira, a relação mais pessoal. Ouvi este concerto tocado por Guiomar Novaes – com Eleazar de Carvalho regendo – antes de me mudar do Rio para estudar em Viena. Ela era diferente dos outros. Era singular, à parte, uma verdadeira artista. Foi ela que me fez descobrir boa parte do repertório de Schumann e Chopin. Esses dois compositores se encontravam no centro do seu repertório, assim como no centro do meu.
Nelson Freire também escreveu, na época dos 200 anos de nascimento de Chopin:
A brasileira Guiomar Novaes costumava dizer, divertida, que Chopin exige tudo do intérprete, “que precisa tocá-lo com cabeça, coração, com o pé, com a mão, com tudo”. Já Martha Argerich me confessou, em uma de nossas muitas conversas sobre sua música, que acha Chopin o autor mais difícil de tocar. “Os pianistas erram nele mais do que com a obra de qualquer outro compositor.”
Desde criança mantenho relação estreita com essa música. Mas eu me lembro, aos 14 anos, do impacto provocado pela leitura da Guiomar para o Concerto nº 2 para Piano e Orquestra. Foi paixão à primeira audição. Bastava ouvir os dois primeiros compassos do segundo movimento para perceber como essa música era incrível – e como a sua leitura a reinventava, forçando a própria orquestra, comandada por Otto Klemperer, a uma leitura diferente do que estávamos acostumados. Comecei a colecionar gravações ao vivo desse concerto com Guiomar. E, desde então, ele tem um lugar especial na minha vida e na minha carreira.
Os dois Concertos para Piano de Chopin foram compostos em Varsóvia quando Chopin tinha entre 19 e 20 anos. Eles seguem a tradicional forma usada por Mozart:
– um primeiro movimento longo, em que o piano faz uma entrada majestosa após uns dois minutos de introdução orquestral,
– um segundo movimento lento e açucarado,
– um terceiro movimento rápido e virtuoso em que o pianista sua para chegar até o final.
A Fantasia em fá menor foi composta em 1841, 11 anos após o concerto na mesma tonalidade. Nessa época, exilado em Paris, Chopin compôs principalmente em formas livres, obras em um único movimento como as Polonaises, as Baladas, os Scherzos, a Barcarola e esta Fantasia. As exceções são as Sonatas (duas para piano solo e uma para piano e violoncelo).
Frédéric Chopin (1810-1849)
Concerto para piano nº 2 em fá menor
1. Maestoso
2. Larghetto
3. Allegro vivace
4. Fantasia em fá menor, opus 49 (1841)
Guimar Novaes, piano
Wiener Symphoniker, Otto Klemperer
LP alemão: OPERA 1037 (mono)
Um CD de alta temperatura romântica que fui ouvindo sem maior interesse até que chegaram a meus ouvidos uma maravilhosa Siciliana (faixa 8), um irresistível Andante (Sonata Nº 2) e outro belíssimo Andante acompanhado por órgão (faixa 13). Ou seja, o CD não passou em branco, pois seus picos de qualidade são realmente admiráveis. Me agrada muito a forma com Fauré ligou seu romantismo com o modernismo nascente. O cara nasceu com Chopin ainda vivo e morreu ouvindo jazz e atonalismo. Não foi fácil, mas ele permaneceu em pé.
Gabriel Fauré (1845-1924): Trabalhos Completos para Violoncelo
1 Romance, Op. 69 3:26
2 Elégie, Op. 24 6:50
Sonata No. 1, Op. 109 in D Minor (17:48)
3 I. Allegro 5:13
4 II. Andante 6:54
5 III. Final: Allegro commodo 5:35
6 Allegro moderato for two cellos 0:51
Cello [2nd Cello] – David Waterman
7 Sérénade, Op. 98 3:00
8 Sicilienne, Op. 78 3:47
9 Papillon, Op. 77 2:40
Sonata No. 2, Op. 117 in G Minor (18:45)
10 I. Allegro 6:10
11 II. Andante 8:00
12 III. Allegro vivo 4:28
13 Andante (original version of Romance, Op. 69) 4:33
Organ – Francis Grier
Hille Perl é uma instrumentista de mão cheia, e cada gravação sua é aguardada com atenção e curiosidade. E aqui nessa sua incursão na música de Bach novamente o que temos é uma musicista completa, que tem total controle sobre o instrumento e conhece a fundo a música que está interpretando.
Acompanham a moça a excelente cravista Christine Schornsheim, que já apareceu aqui pelo PQPBach, outra especialista em barroco, e o alaudista Lee Santana, que mais parece um guitarrista de bandas de Southern Rock tipo Almann Brothers, Lynyrd Skynyrd ou Eagles.
Esta postagem é um presente para nosso mentor, PQPBach, que dia destes postou um cd magnífico com a mesma Hille Perl tocando Teleman e outros compositores menos conhecidos. Sei que ele é um fã da moça, por isso trouxe este CD, acho que ele não vai negar o presente.
Comentei dia destes em uma postagem que o ideal para se ouvir estas obras é com um fone de ouvido de qualidade, pois só assim conseguimos ouvir com atenção a obra executada. Os detalhes, nuances, até mesmo a respiração do instrumentista é captado, e isso se incorpora á própria música. E como aqui temos uma gravação da gravadora alemã ‘Harmonia Mundi’ sabemos de sua qualidade superior. É impressionante, quase que como se estivéssemos ouvindo aquela música pela primeira vez, ou como se estivessemos presentes no estúdio de gravação.
Então, como diria nosso querido e saudoso Carlinus, desejo a todos uma feliz audição.
P.S. Recomendo fortemente a leitura do booklet, assinado pela própria Hille: além de ser uma excepcional instrumentista, a moça escreve tremendamente bem.
Johann Sebastian Bach (1685-1770) – Sechs Sonaten für Viola da Gamba und Obligates Cembalo BWV 525-530 – Hille Perl, Christine Schornshein, Lee Santana
01. Trio Sonata No. 1 in E flat major, BWV 525 – I. Ohne Satzbezeichnung
02. Trio Sonata No. 1 in E flat major, BWV 525 – II. Adagio
03. Trio Sonata No. 1 in E flat major, BWV 525 – III. Allegro
04. Trio Sonata No. 2 in C minor, BWV 526 – I. Vivace
05. Trio Sonata No. 2 in C minor, BWV 526 – II. Largo
06. Trio Sonata No. 2 in C minor, BWV 526 – III. Allegro
07. Trio Sonata No. 3 in D minor, BWV 527 – I. Andante
08. Trio Sonata No. 3 in D minor, BWV 527 – II. Adagio e dolce
09. Trio Sonata No. 3 in D minor, BWV 527 – III. Vivace
10. Trio Sonata No. 4 in E minor, BWV 528 – I. Adagio
11. Trio Sonata No. 4 in E minor, BWV 528 – II. Andante
12. Trio Sonata No. 4 in E minor, BWV 528 – III. Un poco Allegro
13. Trio Sonata No. 5 in C major, BWV 529 – I. Allegro
14. Trio Sonata No. 5 in C major, BWV 529 – II. Largo
15. Trio Sonata No. 5 in C major, BWV 529 – III. Allegro
16. Trio Sonata No. 6 in G major, BWV 530 – I. Vivace
17. Trio Sonata No. 6 in G major, BWV 530 – II. Lento
18. Trio Sonata No. 6 in G major, BWV 530 – III. Allegro
Hille Perl – Viola da Gamba
Christine Schornsheim – Harpsichord
Lee Santana – Lute
Mozart foi um dos maiores autores de música para a voz humana, mas seu talento neste quesito manifestou-se mais na ópera do que na música sacra. De qualquer forma, ele deixou duas grandes obras-primas na música sacra: o Réquiem que ficou incompleto e esta Grande Missa K. 427. Infelizmente ambas permaneceram incompletas. A Große Messe K. 427 foi composta em Viena em 1782 e 1783. Há duas solistas sopranos, mais um tenor e um baixo, além de coral e grande orquestra. Permaneceu inacabada, faltando grandes partes do Credo e do Agnus Dei. Fazer o quê? O que nos chegou, assim como no caso do Réquiem, é maravilhoso. Suzuki e sua turma bachiana deitam e rolam com categoria nas águas mozartianas.
W. A. Mozart (1756-1791): Grande Missa K. 427 / Exsultate, Jubilate
Mass In C Minor K 427
1 Kyrie Eleison 7:35
2 Gloria In Excelsis Deo 2:22
3 Laudamus Te 4:35
4 Gratias Agimus Tibi 1:22
5 Domine Deus 2:38
6 Qui Tollis Peccata Mundi 5:32
7 Quoniam Tu Solus Sanctus 3:32
8 Jesu Christe 0:40
9 Cum Sancto Spiritu 3:36
10 Credo In Unum Deum 3:26
11 Et Incarnatus Est 8:13
12 Sanctus – Hosanna 3:34
13 Benedictus – Hosanna 5:00
Exsultate, Jubilate K 165
14 I. Exsultate, Jubilate 4:22
15 II. Fulget Amica Dies 0:45
16 III. Tu Virginum Corona 6:15
17 IV. Alleluja 2:28
18 I. Exsultate, Jubilate (Salzburg Version) 4:24
Baritone Vocals – Christian Immler (tracks: 1 to 13)
Mezzo-soprano Vocals – Olivia Vermeulen (tracks: 1 to 13)
Soprano Vocals – Carolyn Sampson
Tenor Vocals – Makoto Sakurada (tracks: 1 to 13)
Orchestra, Chorus – Bach Collegium Japan
Conductor – Masaaki Suzuki
O belíssimo Oratório ‘Juditha Triumphans’ é o único que se conhece de Vivaldi. É baseado no livro bíblico de Judith, do Velho Testamento. Conta como Juditha, uma viúva, enfrenta o poderoso exército assírio de Nabucodonosor, liderado pela figura de seu principal general, Holofernes.
Robert King se utiliza apenas de mulheres nos papéis principais. O booklet em anexo aos arquivos traz o libretto da obra. Maiores detalhes no excelente texto de apresentação presente no mesmo.
Nem preciso dizer o quão boa é esta gravação, e leva o selo de qualidade do PQPBach de ‘IM-PER-DÍ-VEL’ !!!
01. Overture. Allegro
02. Largo
03. Pars prior. Coro Assyrian Soldiers Arma, caedes, vindictae, furores
04. Recitativo Holofernes Felix en fausta dies
05. Aria Holofernes Nil arma, nil bella
06. recitativo Vagaus Mi Dux, Domine mi
07. Aria Vagaus Matrona inimica
08. Recitativo Holofernes Huc accedat Matrona
09. Aria Juditha Quo cum Patriae me ducit amore
10. Recitativo Abra Ne timeas non
11. Aria Abra Vultus tui vago splendori
12. Recitativo Abra Vide, humilis prostrata
13. Coro Vagaus Assyrian Soliders O quam vaga, venusta, o quam
14. Recitativo Vagaus Quem vides prope, asp
15. Aria Vagaus Quamvis ferro et ense gravi
16. Recitativo Holofernes Quid cerno! Oculi mei
17. Aria Juditha Quanto magis generosa
18. Recitativo Holofernes Magna, o foemina, pet
19. Aria Holofernes Sede, o cara
20. Recitativo Juditha Tu Judex es, tu Dominnus, tu potens
21. Aria Juditha Agitata infido flatu
22. Recitativo Holofernes In tentorio supernae
23. Aria con Coro Vagaus Servants O servi, volate
24. Recitativo Vagaus Tu quoque hebraica an
25. Aria Juditha Veni, veni, me sequere fida
26. Recitativo Abra Venio, Juditha, venio; animo fave
27. Aria Abra Fulgeat sol frontis decorae
28. Recitativo Abra In Urbe intermi pia
29. Coro Bethulians Mundi Rector de Caelo micanti
CD 2
01. Pars altera. Recitativo Ozias Summi Regis in mente
02. Aria Ozias O Sydera, o stellae
03. Recitativo Ozias Iam saevientis in hostem
04. Recitativo Holofernes Nox in umbra dum surgit
05. Aria Holofernes Nox obscura tenebrosa
06. Recitativo Holofernes Belligerae meae sorti
07. Aria Juditha Transit aetas
08. Recitativo Holofernes Haec in crastinum serva Ah, nimis vere
09. Aria Holofernes Noli, o cara, te adorantis
10. Recitativo Juditha Tibi dona salutis
11. Coro Assyrian Soldiers Plena nectare non mero
12. Recitativo Holofernes Tormenta mentis tuae fugiant a corde
13. Aria Juditha Vivat in pace, et pax regnet sincera
14. Recitativo Juditha Sic in pace inter hostes
15. Aria Vagaus Umbrae carae, aurae adoratae
16. Recitativo Vagaus Quae fortunata es tu vaga Matrona
17. Aria Abra Non ita reducem
18. Recitativo Abra Jam pergo, postes claudo
19. Accompagnato Juditha Summe Astrorum Creator
20. Aria Juditha In somno profundo
21. Accompagnato Juditha Impii, indigni Tiranii
22. Recitativo Juditha Abra, Abra, accipe munus
23. Aria Abra Si fulgida per te propitia caeli fax
24. Recitativo Vagaus Iam non procul ab axe
25. Aria Vagaus Armatae face, et anguibus
26. Recitativo Ozias Quam insolita luce
27. Aria Ozias Gaude felix
28. Accompagnato Ozias Ite decreto aeterno
29. Coro Judeans Salve, invicta Juditha, formosa
ANN MURRAY Juditha mezzo-soprano
MARIA CRISTINA KIEHR Vagaus soprano
SUSAN BICKLEY Holofernes mezzo-soprano
SARAH CONNOLLY Abra mezzo-soprano
JEAN RIGBY Ozias mezzo-soprano
THE KING’S CONSORT
THE CHOIR OF THE KING’S CONSORT
ROBERT KING conductor
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês
CD7/20: Os “prazeres” de Versailles durante o reinado de Luis XIV: A Capela Real no Tempo de Luis XIV.
O grand motet de Versailles, que se desenvolveu na década de 1660, foi sem dúvida o gênero musical mais ambicioso do Período Barroco na França. Normalmente é uma composição tipo cantata para vozes solo, petit choer (um pequeno coro composto de solistas) e grand choer (grande coro), mais uma portentosa orquestra, além da força do órgão da Capela Real.
Apesar de ser vista como uma arte tipicamente francesa, os primeiros trabalhos dos primeiros compositores da Capela do jovem Luís XIV no Louvre, Pierre Robert e Henry Dumont foram inspirados em obras italianas. Mais tarde no século XVII, Lully, Desmarest e alguns outros estabeleceram o moteto de Versailles na sua forma definitiva, que foi seguida pelas gerações seguintes, de Lalande a Giroust.
200 Anos de Música em Versailles A Capela Real no Tempo de Luis XIV.
Henry Dumont (Bélgica, 1610 – França, 1684) 1. Exultat animus 2. Magnificat Jean-Baptiste Lully (Italy, 1632-France, 1687) 3. Miserere 1. Miserere mei Deus 4. Miserere 2. Amplius lava me 5. Miserere 3. Tibi soli peccavi 6. Miserere 4. Ecce enim veritatem dilexisti 7. Miserere 5. Asperges me 8. Miserere 6. Averte faciem tuam 9. Miserere 7. Ne projicias me a facie tua 10. Miserere 8. Docebo iniquos vias tuas 11 Miserere 9. Domine labia mea aperies 12 Miserere 10. Sacrificium Deo spiritus contribulatus 13. Miserere 11. Benigne fac Domine 14. Miserere 12. Tunc acceptabis Henry Desmaret (France, 1661-1741) 15. De Profundis 1. De Profundis 16. De Profundis 2. Fiant aures 17. De Profundis 3. Si iniquitates 18. De Profundis 4. Quia apud te 19. De Profundis 5. Sustinuit anima mea 20. De Profundis 6. A custodia matutina 21. De Profundis 7. Quia apud Dominum 22. De Profundis 8. Et ipse redimet 23. De Profundis 9. Requiem aeternam 24. De Profundis 10. Et lux perpetua
200 Anos de Música em Versailles CD7/20: Os “prazeres” de Versailles durante o reinado de Luis XIV: A Capela Real no Tempo de Luis XIV.
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Um grande disco com algumas das melhores obras de Telemann. E Oberlinger é um show absoluto. Aqui, temos a melhor das Suítes e três dos mais famosos e incontornáveis concertos de Telemann. Os concertos têm aquele esquema de 4 movimentos: lento – rápido – lento – rápido. Telemann foi um dos caras que fizeram o “enganche” entre o barroco e o clássico, o que lhe garantiu a fama de moderninho e o tornou mais famoso do que Bach entre seus contemporâneos. Um baita CD que fará a alegria de cada um dos pequepianos amantes do barroco
Georg Philipp Telemann (1681-1767): Suite In A Minor & Double Concertos
Suite in A Minor, For Recorder, Strings & Continuo, TWV 50:A3
1 Ouverture 9:18
2 Les Plaisirs 3:22
3 Air À L’Italien 5:42
4 Menuet I & II 3:28
5 Réjoussance 2:24
6 Passepied I & II 1:44
7 Polonaise 3:24
Concerto In E Minor For Recorder, Traverso, Strings & Continuo, TWV 52:E1
8 Largo 3:49
9 Allegro 3:55
10 Largo 2:59
11 Presto 2:29
Concerto In F Major For Recorder, Bassoon, Stings & Continuo, TWV 52:F1
12 Largo 3:27
13 Vivace 5:35
14 Grave 4:07
15 Allegro 3:27
Concerto In A Minor For Recorder, Viol, Strings & Continuo, TWV 52:A1
16 Grave 3:41
17 Allegro 3:58
18 Dolce 3:13
19 Allegro 4:06
Serenata é uma sequência livre de movimentos de estilo leve e comunicativo. Porém o início deste disco é absolutamente furioso. Depois acalma. As duas serenatas Op. 11 e 16, representam são duas das primeiras tentativas de Johannes Brahms de escrever música orquestral. Ambas datam da década de 1850, especificamente do período em que ele trabalhou na corte de Detmold. Segundo seus biógrafos, esse período era tranquilo e repousado, e embora ao mesmo tempo compusesse o primeiro concerto para piano — sim, aquele meio diabólico –, compôs algumas peças de coral e o lindo sexteto de cordas, Op. 18. Agora, o Quasi Menuetto da Serenata Nº 2 é irresistível em sua sensibilidade e elegância.
Johannes Brahms (1833-1897): Serenatas
Serenade No. 1 In D Major, Op. 11
1 Allegro Molto 13:01
2 Scherzo. Allegro Non Troppo – Trio. Poco Più Moto 7:21
3 Adagio Non Troppo 13:10
4 Menuetto I – Manuetto II 3:52
5 Scherzo. Allegro – Trio 2:41
6 Rondo. Allegro 4:59
Serenade No. 2 For Small Orchestra In A Major, Op. 16
7 Allegro Moderato 9:20
8 Scherzo. Vivace – Trio 3:07
9 Adagio Non Troppo 9:10
10 Quasi Menuetto – Trio 5:32
11 Rondo. Allegro 6:11
200 Anos de Música em Versailles Uma viagem ao coração do Barroco Francês
CD6/20: Os “prazeres” de Versailles durante o reinado de Luis XIV: O Triunfo da Expressão Religiosa na Música Barroca.
A expressão religiosa na música barroca triunfou não apenas nos grandes motetos que foram compostos para a Capela Real em Versalhes, mas também nas composições ambiciosas que foram escritas por mestres de capela de toda a França.
O repertório menos grandiloquente do petit motet inclui também alguns trabalhos notavelmente originais e expressivos. Escrito para poucos cantores, continuo e (às vezes) alguns instrumentos, o petit motet era um dos gêneros mais modernos do início do século XVIII. Seus expoentes eram Morin, Bernier, Couperin e, acima de tudo, Charpentier. Este último foi, sem dúvida, o maior compositor de obras sacras na época de Luís XIV. A maior parte de seu trabalho foi executada fora de Versalhes e, não tendo acesso aos recursos musicais disponíveis na corte real, ele redobrou seus esforços para encontrar motivação dramática que não fosse a pompa e um grande número de cantores e instrumentistas.
Em suas configurações de missa e motetos, que exigem uma grande variedade de recursos musicais, as combinações vocais e instrumentais que ele usa são bastante surpreendentes. Os motetos de 6 partes escritos para Mademoiselle de Guise, por exemplo, exigem um pequeno coro, dois instrumentos musicais e o baixo contínuo.
Finalmente, Leçons de Ténèbres de François Couperin estão entre as mais belas que foram compostas na época do Rei Sol.
200 Anos de Música em Versailles O Triunfo da Expressão Religiosa na Música Barroca.
François Couperin (France, 1668 – 1733) 01. Troisième Leçon de Ténèbres 1. YOD – Manum suam misit 02. Troisième Leçon de Ténèbres 2. CAPH – Omnis populus 03. Troisième Leçon de Ténèbres 3. LAMED – O vos omnes 04. Troisième Leçon de Ténèbres 4. MEM – De excelso misit 05. Troisième Leçon de Ténèbres 5. NUN – Vigilavit jugum iniquitatum 06. Troisième Leçon de Ténèbres 6. Jerusalem, Jerusalem Marc-Antonie Charpentier (France, 1643-1704) 07. Litanies de la Vierge (H83) 1. Kyrie eleison 08. Litanies de la Vierge (H83) 2. Speculum justitiae 09. Litanies de la Vierge (H83) 3. Salus infirmorum 10. Litanies de la Vierge (H83) 4. Aguns Dei 11. Miserere (H193) 1. Miserere mei, Deus 12. Miserere (H193) 2. Averte faciem tuam 13. Miserere (H193) 3. Ne projicias me 14. Miserere (H193) 4. Libera me 15. Miserere (H193) 5. Sacrificium Deo 16. Miserere (H193) 6. Benigne fac Domine 17. Miserere (H193) 17. Tunc acceptabis sacrificium
200 Anos de Música em Versailles CD6/20: Os “prazeres” de Versailles durante o reinado de Luis XIV: O Triunfo da Expressão Religiosa na Música Barroca. – 2007
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‘Il Guarani” não é apenas a mais conhecida e apreciada ópera brasileira, mas também uma das poucas óperas latino-americana que de quando em vez é representada nos teatros europeus. Antônio Carlos Gomes nasceu a 11 de julho de 1836, em Campinas, então Vila de São Carlos, no Estado de São Paulo. Morreu a 16 de setembro de 1896 em Belém do Pará. Em 1864, com uma bolsa de estudos oferecida pelo Imperador Dom Pedro II, segue para Milão, Itália, onde vai estudar com o maestro Lauro Rossi. Sua obra-prima, “Il Guarani”, foi a primeira produção na Itália. Com libreto de Antonio Scalvini, vem diretamente do famoso romance homónimo de José de Alencar (1829 – 1877). A estreia de “Il Guarany” ocorreu a 19 de março de 1870 no Teatro Scala de Milão, e foi um triunfo. O compositor recebeu a Ordem da Coroa do Rei Vítor Manuel, e a Casa Lucca comprou a partitura, no mesmo dia da estreia, por três mil liras (um dinheirão na época). A estreia nacional da Ópera ocorreu no Teatro Lírico Provisório do Rio de Janeiro a 2 de dezembro de 1870, no dia do 45.° aniversário do Imperador Dom Pedro II, que prestigiou o acontecimento, e concedeu, após o triunfo, a Ordem da Rosa a Carlos Gomes.
Na classificação do autor, “O Guarani” se intitula ópera-baile. O libreto de Antonio Scalvini possui a seguinte advertência inicial: “Este drama foi baseado no estupendo romance de mesmo título do célebre escritor brasileiro José de Alencar. Os nomes guaranis e aimorés são os de duas das tantas tribos indígenas que ocupavam as várias partes do território brasileiro antes que os portugueses introduzissem ali a civilização europeia. Segundo o autor do romance, Peri era o chefe dos guaranis. Esta tribo tinha índole mais dócil do que as outras, ao contrário dos Aimorés, que sempre foram os mais implacáveis inimigos dos brancos. Dom Antônio de Mariz, personagem histórico e não fictício, foi um dos primeiros que governaram o lugar em nome do Rei de Portugal, e que tombou vítima dos conflitos com os nativos”.
Nas duas estreias (europeia e brasileira), a ópera ainda não tinha sua famosa “Protofonia”, só escrita em 1871, e que era substituída por um simples Prelúdio. A belíssima página aproveita temas folclóricos, como “Eu fui no Tororó”, repetido, depois, na ópera, de maneira e tratamento magistrais. Na “Protofonia” há a síntese dos principais motivos.
Nesta gravação reedição (compilada de quatro noites de performance ao vivo em 1994), o dueto “Sento una forza indomita” surge de forma atraente nas mãos de Placido Domingo (1941) e Veronica Villaroel e termina em aplausos explosivos e arrebatadores do público. Mas o verdadeiro prazer da platéia vai para a heroína – C’era una volta un principe; Gentile di cuore. A gravação é boa para uma apresentação ao vivo – e tosses e solavancos foram poucos ou principalmente editados. Todos os cantores parecem fazer bem os papéis, nada de extraordinário e Villaroel é a estrela do show e não Plácido Domingo. Il Guarany é o trabalho mais importante de Carlos Gomes e é bom vê-lo gravado por um elenco de primeira linha em um selo internacional.
Nesta gravação da Sony, o barítono Carlos Alvarez (como Gonzales) dá um excelente desempenho no segundo ato com “Senza tetto, sensa cuna” (Sem abrigo, sem refúgio) (ver Faixa 9 a partir de 1:22 minutos). Além disso, eu gostei do primeiro ato dueto Pery / Cecilia (Plácido Domingo / Verónica Villaroel) que é dramático, bem como encantador: “Sento una forza indomita” (Eu sinto uma força irresistível) (ver Faixa 5 a partir de 1:58 minutos). A soprano Verónica Villaroel é muito boa em: “Gentile di cuore” ( Tender-hearted) (ver Faixa 3 a partir de 6:39 minutos), e “C’era una volta un principe” (Houve uma vez um príncipe) (ver Faixa 10 a partir de 3:50 minutos). A qualidade dramática e voz poderosa de Plácido Domingo é evidente no segundo ato na ária de Pery: “Vanto oi pur superba cuna” (eu sou de alto nascimento).
Enquanto a história, essa se passa no Brasil do século XVI (sobre o amor da nobre Cecília portuguesa e do nobre nativo Pery) no litoral do Rio de Janeiro, onde os índios aimorés e guaranis estão em guerra. Cecília, filha de Dom Antônio de Mariz, velho fidalgo português e chefe dos caçadores de uma colônia lusitana, está comprometida a casar-se com Dom Álvaro, um aventureiro português, que por sua vez, está prometido a uma índia aimoré. Mas Cecília apaixona-se pelo índio Peri, líder da tribo guarani, que por corresponder ao amor da menina, resolve apoiar os caçadores em sua luta contra os aimorés. Gonzales, outro aventureiro português, hóspede de Dom Antônio, planeja trair os companheiros, sequestrando Cecília, mas Peri descobre o plano e impede a tentativa. Pouco depois, Peri é aprisionado pelos guerreiros.
Ciente do amor entre Peri e Cecília, o cacique resolve sacrificá-los. Com a repentina chegado do velho Dom Antônio e seus companheiros, tudo se acalma, mas uma nova traição de Gonzales faz com que Dom Antônio e Cecília sejam encarcerados em seu próprio castelo. Peri vai em busca da amada, pois sabe que D. Antônio pretende matar-se e levá-la consigo. Peri implora para salvar Cecília e o pai dela, emocionado com o amor entre os dois, batiza Peri, tornando-o cristão. Cecília e Peri fogem e, ao longe, vêem a explosão do castelo com D. Antônio, que sacrificou a vida para salvar a da filha, ao lado dos inimigos.
Sob o ponto de vista romântico, portanto, “O Guarani” narra uma história de amor, os dois quase adolescentes – Cecília tem 16 anos e Peri, 18 -, é a descoberta do amor de forma pura, que começa com a amizade e se desenvolve de forma arrebatadora, transpondo as diferenças étnicas e culturais do casal. A ópera evidencia a vida difícil dos primeiros colonizadores portugueses em terras brasileiras e relata, através da personagem Cecília, o vertiginoso processo de amadurecimento que os jovens estrangeiros eram obrigados a enfrentar. Cecília, que no primeiro ato mostra-se uma adolescente frágil, amadurece durante o espetáculo. Convivendo com perdas, medos, insegurança, transforma-se numa mulher forte, capaz de tomar decisões difíceis e disposta a enfrentar qualquer dificuldade. Seu desenvolvimento é proposto claramente pelo compositor também no amadurecimento musical das peças cantadas pela personagem.
Há pouco no material musical que sugere a nacionalidade do compositor. O estilo é mais ou menos italiano e a obra soa em grande medida como Verdi no período intermediário. Ainda assim, embora não seja uma obra-prima, ela contém alguns números agitados e melodias poderosas (contendo, em particular, uma série de duetos memoráveis), e é bem construída e espetacularmente marcada. Em suma, não há como duvidar do nível de inspiração de Carlos Gomes, e no geral é uma ópera muito satisfatória que pode ser recomendada aos amantes de Verdi até com algum entusiasmo. Aliás tem uma lenda que conta que o grande Verdi já glorioso e consagrado, teria dito de Carlos Gomes: “Questo giovane comincia dove finisco io!” (“Este jovem começa de onde eu termino!”). Mostra o quanto acreditava no seu potencial como compositor.
O Regente John Neschling nasceu no Rio de Janeiro, em 1947. Sobrinho-neto do compositor Arnold Schoenberg e do maestro Arthur Bodanzky, muito cedo começou a estudar piano e seguiu a vocação para regência com Hans Swarowsky, em Viena, e com Leonard Bernstein, em Tanglewood. Na minha modesta opinião um grande maestro (apesar da política sempre estragar tudo, mas isso não vem ao caso agora).
Escrever sobre o Sr. José Plácido Domingo Embil é fácil, ele é o tenor que mais representou papéis na história, são mais de 135 personagens operísticos, o cara é fodástico. Imagina decorar 135 óperas em italiano, alemão, inglês, francês, espanhol…. etc. Participou com protagonista em filmes como do diretor Franco Zefirelli (Otello, Cavalleria Rusticana e Pagliacci). Carismático, um artista verdadeiro.
O libreto em “pdf” e a história “passo a passo” com fotos do encarte original da Sony está junto no arquivo de dawnload com as faixas, extraído do livro “As mais Famosas Óperas”, Milton Cross (Mestre de Cerimônias do Metropolitan Opera). Editora Tecnoprint Ltda., 1983.
Pessoal, abrem-se as cortinas e deliciem-se com a bonita música de Carlos Gomes !
Disc: 1
1. Il Guarany: Sinfonia
2. Il Guarany: Act One: Scorre Il Cacciator (Coro, Gonazles, Alvaro, Ruy, Alonso)
3. Il Guarany: Act One: L’iadalalgo Vien -‘Gentile di cuore’ (Ruy, Alonso, Coro, Alvaro ,Gonzales, Antonio, Pery,Cecilia)
4. Il Guarany: Act One: ‘Cecilia, esulta. Reso ai nostri lari’ – ‘Salve, possente Vergine’ (Antonio, Cecilia, Alvaro, Gonzales, Ruy, Alonso, Coro, Pery)
5. Il Guarany: Scena E Duetta ‘Perry!’ – ‘Che brami?’ – ‘Sneto una forza indomita’ (Cecilia, Pery)
6. Il Guarany: Act Two: ‘Son Giunto In Tempo!’ – ‘Vanto Io Pur Superba Cuna’ – (Pery)
7. Il Guarany: Act Two: ‘Ecco la grotta del convegno’ – ‘Serpe vil’ (Gonzales, Alfonso, Ruy, Pery)
8. Il Guarany: Act Two: ‘Udiste?’ – ‘L’oro e un ente si giocondo’ (Alonso, Ruy, Coro)
9. Il Guarany: Act Two: ‘Ebben, miei fidi’ – ‘Senza tetto, senza cuna’ (Gonzales, Ruy, Alonso, Coro)
10. Il Guarany: Act Two: ‘Oh, come e bello il ciel!’ – ‘C’era una volta un principe’ (Cecilia)
Disc: 2
1. Il Guarny: Act Two: ‘Tutto e silenzio’ – ‘Donna, tu foresel’unica’ (Gonzales, Cecilia, Coro, Alvaro)
2. Il Guarny: Act Two: ‘Miei fedeli’ – ‘Vedi quel volto livido’ (Gonzales, Alvaro, Antonio, Pery, Cecilia, Coro, Ruy, Alonso, Pedro)
3. Il Guarny: Act Three: ‘Aspra, crudel, terribil’ (Coro)
4. Il Guarny: Act Three: ‘Canto di guerra’ – ‘Giovinetta, nello sguardo’ (Cacico, Coro, Cecilia)
5. Il Guarny: Act Three: ‘Qual rumore’ – ‘Or bene, insano’ (Cacico, Coro, Cecilia, Pery)
6. Il Guarny: Act Three: ‘Tu, gentil regina’ – ‘Il passo estremo omai s’appresta’ (Cacico, Coro)
7. Il Guarny: Act Three: ‘Ebben, che fu’ – ‘Perche di meste largrime’ (Cecilia, Pery)
8. Il Guarny: Act Three: ‘Morte!’ – ‘O Dio deglil Aimore’ (Cacico, Coro)
9. Il Guarny: Act Three: ‘Che fia?’ – ‘Sorpresi siamo’ (Cacico, Coro, Cecilia, Antonio)
10. Il Guarny: Act Four: ‘Ne torna ancora?’ – ‘In quest’ora suprema’ (Coro, Alonso, Ruy, Gonzales)
11. Il Guarny: Act Four: ‘No, traditori’ – ‘Gran Dio, che tutto vedi’ (Antonio, Pery)
12. Il Guarny: Act Four: ‘ Padre!’ – ‘Con te giurai di vivere’
– Don Antonio de Mariz, velho fidalgo português, baixo – Hao Jiang Tian
– Cecília (Ceci), sua filha, soprano – Verónica Villarroel
– Pery, cacique dos guaranis, tenor – Plácido Domingo
– Dom Alvaro, aventureiro português, tenor – Marcus Haddock
– Gonzales, aventureiro espanhol, barítono – Carlos Álvares
– Ruy Bento, aventureiro espanhol, tenor – Graham Sanders
– Alonso, aventureiro espanhol, baixo – John-Paul Bogart
– O Cacique dos Aimorés, baixo ou barítono – Boris Martinovic
– Pedro, homem de armas de Don Antonio, tenor – Pieris Zarmas
– Aventureiros de diversas nacionalidades, homens e mulheres da colónia portuguesa, selvagens Aimorés
Chor und Extrachor der Oper der Stadt Bonn
Orchester der Beethovenhalle Bonn
Conductor :John Neschling
Gravado ao vivo entre os dias 5 e 14 de junho de 1994 na “Oper der Stadt Bonn” Alemanha
A coleção entre em sua reta final. Ainda tendo o piano como instrumento principal, teremos aqui as Bagatelles, algumas Variações, tendo como destaque as Variações Diabelli, uma das obras favoritas de nosso mentor PQPBach, que as consideram uma das melhores obras compostas pelo gênio de Bonn.
Novamente teremos pianistas desconhecidos, como Olli Mustonen, responsável pelas ‘Diabelli’. O japonês YokioYokoyma retorna com as Variações Eroica e as Bagatelles.
CD 51
1 – 7 Bagatelles Op.33
8-18 11 Bagatelles Op.119
18-24 – 6 Bagatelles Op.126
25. Fantasie G minor B Major Op.77
26. Polonaise C Major Op.89
Yukio Yokyoama – Piano
Cd 52
1 – 8 6 Variations Op.34
9 – 26 15 Variations Op.35
27 – 33 6 Variations Op.76
34. Rondo C Major Op.51,1
35. Rondo G Major Op.51,2
36. Rondo a capriccio G Major Op.129 ‘Die Wut uber den verlorenen Groschen’
Yukio Yokyoama – Piano
CD 53
1- 34 33 Variations on a Waltz by Diabelli Op.120 in C Major
35. String Quintet in C Major (fragment) Hess 41
36. Allegretto in C minor WoO S3
37. Bagatelle in C minor WoO S2
38. Allegretto in C minor Hess 69
39. Klavierstuck ‘Lustig – Traurig’ WoO S4
Um disco realmente espetacular. É a única gravação que conheço da 7ª de Bruckner que pode ombrear com o registro de Bernard Haitink. Não é pouca coisa. A música é lindíssima, plenamente melodiosa e forte. Casualmente, a estreia desta sinfonia ocorreu em 30 de dezembro de 1884, em Leipzig, com a mesma Gewandhausorchester desta gravação. Durante a vida do compositor, a 7ª foi a mais elogiada de suas sinfonias. Ela ainda é considerada por muitos autores como a grande obra‑prima de Bruckner. O Adagio, escrito quando o compositor recebeu a notícia da morte de Wagner, é normalmente tido como o ponto culminante de toda a sua obra e um dos elogios fúnebres mais belos de todo o repertório orquestral. Diz a lenda que o tema do trompete do Scherzo foi cantado para Bruckner por um galo que o acordava todas as manhãs em Saint-Florian. Porém, na minha opinião, o principal movimento desta sinfonia é o primeiro — alta, elegante e dignamente lírico. A sinfonia termina com uma coda triunfante. Obrigatório ouvir.
Symphony No.7 In E Major, WAB 107 – Ed. Haas
2. 1. Allegro moderato 21:41
3. 2. Adagio. Sehr feierlich und sehr langsam 23:07
4. 3. Scherzo. Sehr schnell – Trio. Etwas langsamer 09:43
5. 4. Finale. Bewegt, doch nicht schnell 13:04
Considero esta espetacular coleção com a produção sacra de Vivaldi um item fundamental na discoteca de qualquer admirador do padre ruivo. É espetacular, volto a salientar. Os músicos do ‘The King´s Consort’, grupo dirigido pelo maestro inglês Robert King, estavam muito inspirados quando realizaram estas gravações.
Volto a salientar que estes CDs tem momentos sublimes, com solistas, corais e o próprio conjunto orquestral impecáveis, nos trazendo interpretações magníficas. É coisa para se guardar com carinho e ouvir á exaustão dezenas de vezes.
Vamos então ao que viemos, com os três primeiros cds, onde teremos a ‘Magnificat’, o ‘Dixit Dominus’ e uma de minhas obras favoritas de Vivaldi, ‘Lauda Jerusalem’.
Susan Gritton, Lisa Milne – Sopranos
Cartherine Denley – Contralto
Lynton Atkinson – Tenor
David Wilson- Johnsn – Bass
The Choristes and Choir of The King´s Consort
The King´s Consort
Robert King – Conductor