Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Symphony nº 9 in D Minor, op. 125 ‘Choral’ – Bloomstedt, Gewandhaus Leipzig Orchestra,

coverPensei muito no que postaria no último dia do ano. Diversas obras me vieram à cabeça, desde O Messias, de Handel, que não aparece por aqui há algum tempo, ou uma missa de Mozart ou Haydn, enfim … mas no final das contas optei pelo óbvio. O que desejamos no início do novo ano? Esperança, paz, amor … então, decidir ir de Beethoven, sua Nona Sinfonia, a obra prima máxima do gênial compositor.
Dentre as diversas versões que tenho, optei por esta bem recente, gravada agora mesmo em 2017, com o maestro Herbert Blomstedt, que apesar do nome é nascido nos Estados Unidos, e um dos maiores nomes da regência das últimas últimas décadas. E este senhor, do alto dos seus 90 anos, gravou esta esplêndida versão da Nona Sinfonia, e escolheu uma das mais melhores e mais antigas orquestras européias, a do Gewandhaus de Leipzig.

Deixo abaixo a tradução da letra do quarto movimento, conhecida como ‘Ode a Alegria’, do poeta alemã Schiller. Emprestei o texto original e sua tradução do site Euterpe.

Tradução da Nona Sinfonia de Beethoven

ODE À ALEGRIA
Friedrich von Schiller
O Freunde, nicht diese Töne!
Sondern lasst uns angenehmere anstimmen
und freudenvollere! (*)
Ó amigos, não esses sons!
Ao invés, cantemos algo mais agradável
e cheio de alegria! (*)
Freude, schöner Götterfunken
Tochter aus Elysium,
Wir betreten feuertrunken,
Himmlische, dein Heiligtum!
Deine Zauber binden wieder
Was die Mode streng geteilt;
Alle Menschen werden Brüder,
Wo dein sanfter Flügel weilt.
Alegria, bela centelha divina
filha do Elísio (paraíso),
Ébrios de fogo, nós entramos
em teu celestial santuário!
Tua magia reúne novamente
o que o costume rigorosamente dividiu;
Todos os homens serão irmãos,
onde tuas suaves asas repousam.
Wem der grosse Wurf gelungen,
Eines Freundes Freund zu sein;
Wer ein holdes Weib errungen,
Mische seinen Jubel ein!
Ja, wer auch nur eine Seele
Sein nennt auf dem Erdenrund!
Und wer’s nie gekonnt, der stehle
Weinend sich aus diesem Bund!
Aquele que conseguiu o grande lance
de ser amigo de um amigo;
Aquele que conquistou uma nobre mulher,
Deixem-no juntar-se ao nosso júbilo!
Sim, e também aquele que chame de sua
Apenas uma só alma no mundo.
Mas aquele que não conseguiu isso,
Deixem-no chorando sozinho.
Freude trinken alle Wesen
An den Brüsten der Natur;
Alle Guten, alle Bösen
Folgen ihrer Rosenspur.
Küsse gab sie uns und Reben,
Einen Freund, geprüft im Tod;
Wollust ward dem Wurm gegeben,
Und der Cherub steht vor Gott.
Todas as criaturas bebem alegria
no seio da natureza;
Todos os bons, todos os maus,
seguem seu rastro de rosas.
Beijos ela nos deu, e vinho,
e um amigo fiel até a morte;
Ao verme foi dado desejo,
E o anjo está diante de Deus.
Froh, wie seine Sonnen fliegen
Durch des Himmels prächt’gen Plan,
Laufet, Brüder, eure Bahn,
Freudig, wie ein Held zum Siegen.
Alegre, como seus sóis voam
através do glorioso plano celeste,
Correi, irmãos, por vossos caminhos,
Alegres, como um herói para a vitória.
Seid umschlungen, Millionen!
Diesen Kuss der ganzen Welt!
Brüder, über’m Sternenzelt
Muss ein lieber Vater wohnen.
Ihr stürzt nieder, Millionen?
Ahnest du den Schöpfer, Welt?
Such’ ihn über’m Sternenzelt!
Über Sternen muss er wohnen.
Sede abraçados, milhões!
Este beijo para todo o mundo!
Irmãos, acima das estrelas do céu
deve um bondoso Pai morar.
Vós estais prostrados, milhões?
Sentes teu Criador, mundo?
Procure-O acima das estrelas do céu,
Acima das estrelas Ele deve morar.

Ficam aqui os meus desejos de um Feliz 2018 para todos !!! Muita alegria, paz e felicidade para todos os nossos leitores – ouvintes … !!!

1 Symphony nº 9, in D Minor, op. 125, ‘Choral – Allegro ma non troppo e un poco
2 Scherzo Molto Vivace Presto Trio
03. Adagio molto cantabile Andante
4 Finale Presto Allegro assai

Simona Saturova
Mihovo Fujimora
Christian Elsner
Christian Gerharer
MDR Rundfunk Chor
Gewandhaus Chor
GewandhausKinderchor
Herbert Blomstedt – Conductor

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Tikhon Khrennikov (1913-2007): Dois Concertos para Piano, Dois para Violino

Tikhon Khrennikov (1913-2007): Dois Concertos para Piano, Dois para Violino

Música soviética bem comportada, bem escrita e muito virtuosística. Khrennikov foi um cara que sempre esteve bem com o poder. Um sujeito obediente, portanto. Viveu 96 anos e, além de compositor, era pianista e presidente da União dos Compositores soviéticos. Era bom na política. Tratava-se de um puxa-saco de Stálin, que aterrorizou os principais compositores do país — Dmitri Shostakovich, Sergei Prokofiev, Aram Khachaturian e Alfred Schnittke entre eles — alegando “protegê-los”.

“Na música do camarada Shostakovich”, declarou Khrennikov, “encontramos todo tipo de coisas estranhas à arte soviética realista. Há tensão, neurose, escapismo e patologia repulsiva. No trabalho do camarada Prokofiev, a emoção natural e a melodia foram substituídas por grunhidos”. Após a queda do comunismo, Khrennikov afirmou que apenas seguia ordens. Era um oportunista habilidoso. Quando o presidente Reagan deu um banquete na embaixada americana em Moscou em 1988, Khrennikov assegurou que Mikhail Gorbachev se sentasse na mesma mesa que Alfred Schnittke, que, por um dia, só por um dia, foi festejado como um herói da nação.

No início da década de 1980, criticou a música da geração mais nova — que inclui Denisov e Sofia Gubaidulina — como “arte abstrata, decadente e elitista”. Em um de seus últimos relatórios anuais, ele se referiu de passagem a Gubaidulina como uma compositora “indesejável”; Os promotores soviéticos aceitaram sua sugestão e ela foi retirada dos concertos. Durante 20 anos, Schnittke viu recusados seus pedidos para viajar ao exterior.

Em resumo, era um filho da puta, um sujeito cortês, manipulador e intrigante que vendia sua alma musical ao diabo em troca de uma vida de luxo. Sempre bom na política, Tikhon Khrennikov recebeu inúmeras honras e prêmios, incluindo a medalha presidencial de Vladimir Putin em 2002. Na ocasião, aproveitou a oportunidade para insistir que Shostakovich e Prokofiev e os outros nunca sofreram em suas mãos.

Escreveu três sinfonias, quatro concertos para piano, dois concertos para violino, dois concertos de violoncelo, óperas, operetas, balés, música de câmara, música incidental e música de cinema. Durante a década de 1930, Khrennikov já estava sendo saudado como um dos principais compositores soviéticos oficiais. Em 1948, Andrei Jdanov, líder da campanha anti-formalismo, nomeou Khrennikov como secretário da União dos compositores soviéticos. Ele manteve este posto influente até o colapso da União Soviética em 1991.

Tikhon Khrennikov (1913-2007): Dois Concertos para Piano, dois para Violino

01. Concerto No.1 for violin Op.14 – I Allegro con fuoco
02. Concerto No.1 for violin Op.14 – II Andante espressivo
03. Concerto No.1 for violin Op.14 – III Allegro agitato

04. Concerto No.2 for piano Op.21 – I Introduction: Moderato
05. Concerto No.2 for piano Op.21 – II Sonata: Allegro con fuoco
06. Concerto No.2 for piano Op.21 – III Rondo: Giocoso – Andantino

07. Concerto No.2 for violin Op.23 – I Allegro con fuoco
08. Concerto No.2 for violin Op.23 – II Moderato
09. Concerto No.2 for violin Op.23 – III Allegro moderato con fuoco

10. Concerto No.3 for piano Op.28 – I Moderato
11. Concerto No.3 for piano Op.28 – II Moderato
12. Concerto No.3 for piano Op.28 – III Allegro molto

Evgeny Kissin, piano (Concerto Nº 2)
Maxim Vengerov, violino (Concerto Nº 2)
Tikhon Khrennikov, piano (Concerto Nº 3)
Vadim Repin, violino (Concerto Nº 1)
Tchaikovsky Symphony Orchestra of Moscow Radio
Vladimir Fedoseyev

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Tikhon Khrennikov, nervoso com sua estreia no PQP Bach
Tikhon Khrennikov, um filho da puta oportunista

PQP

Olivier Messiaen (1908-1992): Obras para órgão, CD 2 de 6

– O que é um símbolo? Para o dicionário Littré, é “uma figura ou uma imagem empregada como representação de outra coisa”. (…)
Santo Agostinho declara claramente: “Uma coisa expressa por alegoria é certamente mais expressiva, mais agradável, mais imponente do que quando a descrevemos em termos técnicos.”
– É também a ideia de Mallarmé – pintar, não a coisa, mas o efeito que ela produz – e esse encontro do santo e do poeta, em um terreno ao mesmo tempo análogo e diferente, é no mínimo bizarro.
(J.K. Huysmans, 1898)

No Evangelho de São João, o que é espiritual é chamado ‘verdadeiro’. ‘Verdadeira luz’, ‘verdadeiro pão do céu’. Então, há uma certa falsidade no esquecimento do espiritual. Especialmente na música. Pois a música – digam o que disserem – continua sendo a mais imaterial das artes. Sejamos ‘verdadeiros’, nós músicos.
Quer dizer que essa música deve ser obrigatoriamente uniforme, limitada a certos assuntos, com um estilo e uma linguagem mais ou menos obsoletos? Não, não, mil vezes não! O tema religioso abrange todos os temas: é Deus e toda a criação. Quanto à linguagem, é claro que para ser ‘verdadeira’, ela deve ser a expressão atual e original de uma época e de uma personalidade. Sem fazer do passado tábua rasa, é preciso ver o presente e buscar o futuro. Se os grandes sentimentos mudam pouco, a sua expressão se renova constantemente. Quem tentar fazer um falso Bach jamais vai criar uma obra duradoura e ‘verdadeira’.
(Messiaen em artigo de 1939)

A associação entre a música francesa do século XX e a pintura impressionista é embromação, conversa fiada. O que realmente interessava Debussy era o simbolismo de poetas como Baudelaire e Mallarmé (autor de L’Après-midi d’un faune, entre outros). “Pintar, não a coisa, mas o efeito que ela produz”, era essa a estética de Debussy e também a de Messiaen, que pensavam a música como forma de expressar sensações e ideias, de preferência as ideias mais difíceis de se expressar verbalmente mas inteligíveis a partir do canto dos pássaros e do som do órgão, do piano ou da orquestra.

Ascensão, vitral de Max Ingrand (1908-1969)
Ascensão, vitral de Max Ingrand (1908-1969)

A música para órgão de Messiaen é sempre carregada de muito simbolismo espiritual e as obras deste segundo CD estão entre as mais profundamente ligadas à fé católica do compositor. Os quatro movimentos de L’Ascension têm como tema a ascensão de Cristo, enquanto Les Corps Glorieux (Os Corpos em Glória) trata da vida após a morte segundo a teologia católica, representando musicalmente citações bíblicas como “semeia-se corpo animal, ressuscitará corpo espiritual” (Coríntios I 15:44) e “a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos” (Apocalypse 8:4). Para expressar isso tudo, Messiaen utiliza desde o canto gregoriano medieval até as inovações harmônicas e rítmicas mais complexas, mostrando que a música religosa não precisa se limitar aos modos maior e menor.

Ainda que os assuntos possam parecer densos e assustar os ateus e agnósticos, é possível ignorar os símbolos e apenas apreciar a beleza das combinações de timbres do órgão, muitas vezes com características orquestrais (L’Ascension também tem uma versão para orquestra). Pelos timbres e cores, pela harmonia, pela originalidade, são obras indispensáveis para quem quer conhecer o órgão do século XX.

L’Ascension
01. Majesté du Christ demandant sa gloire à son Père
02. Alleluias sereins d’une âme qui désire le Ciel
03. Transports de joie d’une âme devant la gloire du Christ qui est la sienne
04. Prière du Christ montant vers son Père

Les Corps Glorieux
05. Subtilité des Corps Glorieux
06. Les eaux de la Grâce
07. L’ange aux parfums
08. Combat de la Mort et de la Vie
09. Force et agilité des Corps Glorieux
10. Joie et clarté des Corps Glorieux
11. Le Mystère de la Sainte-Trinité

Recorded in 1979/80
Grandes Orgues de la Cathédrale Saint Pierre, Beauvais, France

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Vitral de J. Bazaine (1904-2001)
Vitral de J. Bazaine (1904-2001)

Pleyel

History of the Sacred Music vol. 29: Orthodox Church Music – Orthodox Chant 17th & 18th Centuries

CD29_FRONT

Harmonia Mundi: História da Música Sacra

Orthodox Church Music
Orthodox Chant 17th & 18th Centuries

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MP3 | 320 kbps | 172 MB

 

CD29_BACK

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOL. 30: Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

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Boa audição!

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Avicenna

History of the Sacred Music – 19th and 20th centuries – Les Temps Modernes: vol. 25/26/27/28

BOOKLET_FRONTHarmonia Mundi: História da Música Sacra

19th and 20th centuries

Les Temps Modernes: vol. 25/26/27/28

 

 

 

 

CD25_FRONTHistory of the Sacred Music vol 25
Missa Solemnis op. 123 en Ré majeur
Ludwig van Beethoven (1770-1827)
La Chapelle Royale
Collegium Vocale
Orchestre des Champs Élysées
Herreweghe, Philippe (Dir)

 

 

 

CD26_FRONTHistory of the Sacred Music vol 26
Various motets
Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847)
RIAS Kammerchor. Maestro Marcus Creed
Marcus Creed (Dir)

5 motetts
Anton Bruckner (1824-1896) 
La Chapelle Royale
Collegium Gent
Ensemble Musique Oblique
Herreweghe, Philippe (Dir)

 

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – vols. 25 + 26
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CD27_FRONTHistory of the Sacred Music vol 27
Messe en Sol majeur (1939) & Motets
Felix Mendelssohn-Bartholdy (1809-1847)
RIAS Kammerchor.
Marcus Creed (Dir)

Mass: A Theatre Piece for Singers, Players and Dancers (part 1/2)
Leonard Bernstein (1918 – 1990)
Deutsches Symphonie & Orchester Berlin
Pacific Mozart Ensemble
Rundfunkchor Berlin
Kent Nagano (dir)

CD28_FRONTHistory of the Sacred Music vol 28
Mass: A Theatre Piece for Singers, Players and Dancers (part 2/2)
Leonard Bernstein (1918 – 1990)
Deutsches Symphonie & Orchester Berlin
Pacific Mozart Ensemble
Rundfunkchor Berlin
Kent Nagano (dir)
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BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – vols. 27 + 28
XLD RIP | FLAC | 608 MB

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MP3 | 320 kbps | 330 MB

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VOL. 30: Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

Boa audição!

Avicenna

 

G. F. Handel (1685-1759) : Ode for St. Cecilia’s Day

G. F. Handel (1685-1759) : Ode for St. Cecilia’s Day

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Dia da Música ou Dia de Santa Cecília, Padroeira da Música, é 22 de novembro, mas o PQP sempre cagou para datas, né? Bem, a Pan Classics chega com uma excelente gravação da impressionante ode composta por Handel para a santa. A Musica Fiorita, conjunto de Basileia conduzido por Daniela Dolci e que utiliza instrumentos originais de época, interpreta este trabalho bem conhecido com grande elegância. Fiquei comovido em muitos trechos. A Ode vem acompanhada pelo Concerto grosso Op. 6 Nº 4, o que apenas vem demonstrar a enorme musicalidade dos comandados de Dolci.

G. F. Handel (1685-1759) : Ode for St. Cecilia’s Day

01. Concerto grosso in A Minor, Op. 6 No. 4, HWV 322: I. Larghetto affettuoso
02. Concerto grosso in A Minor, Op. 6 No. 4, HWV 322: II. Allegro
03. Concerto grosso in A Minor, Op. 6 No. 4, HWV 322: III. Largo e piano
04. Concerto grosso in A Minor, Op. 6 No. 4, HWV 322: IV. Allegro

05. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: I. Overture
06. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: II. From Harmony
07. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: III. When Nature, Underneath a Heap
08. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: IV. From Harmony, from Heav’nly Harmony
09. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: V. What Passion Cannot Music Raise
10. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: VI. The Trumpet’s Loud Clangour
11. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: VII. March
12. Ode For St. Cecilia’s Day, Hwv 76: VIII. The Soft Complaining Flute
13. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: IX. Sharp Violins Proclaim
14. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: X. But Oh! What Art Can Teach
15. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: XI. Orpheus Could Lead the Savage Race
16. Ode for St. Cecilia’s Day, HWV 76: XII. But Bright Cecilia
17. Ode For St. Cecilia’s Day, Hwv 76: XIII. As From The Powers Of Sacred Lays

Musica Fiorita
Daniela Dolci

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Santa Cecília e seu incrível estilo de tocar violino - Obra de Guido Reni de 1606
Santa Cecília e seu incrível estilo de tocar violino – Obra de Guido Reni de 1606

PQP

Sacred Treasures V – From a Russian Cathedral

2ylnx55Sacred Treasures V
From a Russian Cathedral

Este CD da série “Sacred Treasures” apresenta músicas sacras ortodoxas. Esta compilação contém mais seleções “atmosféricas” que fizeram os primeiros “Sacred Treasures” discos tão populares. De particular interesse são as faixas extraídas da “Liturgia da Paz” do Arcebispo Ionafan, baseadas em cantos gregorianos harmonizados, bem como as do século XX de Sviridov, Frunza e do compositor estônio Urmas Sisask.

Archbishop Ionafan Yeletskih (Russia, 1949-)
01. Lord’s Prayer from Liturgy of Peace
Kedrov, Sr., Nikolay Nikolayevich (Rússia, 1871 – Paris, 1940)
02. Our Father
N. Frunza (Bulgaria?, ??)
03. Ektenia of Fervent Supplication
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
04. Grant This, O Lord from Ltirugy of St John Chrysostom, Op 31
Archbishop Ionafan Yeletskih (Russia, 1949-)
05. Bless the Lord, Praise the Lord, Amen from Liturgy of Peace
Georgia Kelly (??)
06. The Sound of Spirit (Choral Epilogue)
Georgy Vasilyevich Sviridov (Rússia, 1915 – 1998)
07. Holy God
Dobri Hristov (Bulgária, 1875-1941)
08. To Thee We Sing
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
09. Ektenia from Liturgy of St John Chrysostom
Urmas Sisask (Estônia, 1960 -)
10. Dominus Vobiscum
Anonymous (17th c.)
11. O Gentle Light (17th Century Traditional)
Tchaikovsky, Pyotr Ilyich (Rússia, 1840-1893)
12. To Thee We Sing from Liturgy of St John Chrysostom
M. S. Konstantinov (??, 1974 – )
13. It is Truly Meet
Traditional Georgian Polyphony
14. Shen Khar Venakhi
Archbishop Ionafan Yeletskih (Russia, 1949-)
15. Praise the Lord, Amen from Liturgy of Peace
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
16. Amen, Alleluia from Liturgy of St John Chrysostom

Sacred Treasures V – From a Russian Cathedral – 2007

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MP3 320 kbps – 131,7 – 51,1 min
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Boa audição.

Avicenna

History of the Sacred Music vol 22 + 23 + 24: Réquiem

Réquiem é um tipo de missa especial celebrada pelas igrejas cristãs em homenagem aos mortos.

A Igreja Católica é a principal doutrina a fazer as chamadas “missas de réquiem”, no entanto também pode ser utilizado este termo para nomear cerimônias semelhantes do Anglicanismo e da Igreja Ortodoxa.

O termo “réquiem” se originou a partir do latim requiem, que deriva de requies, que significa “descanso” ou “repouso”.

Nas missas fúnebres (celebradas durante os funerais) típicas da Igreja Católica, réquiem é a primeira palavra a ser dita durante o ritual dedicado ao repouso da alma do falecido: Requiem aeternam dona eis, Domine(“Senhor, concede-lhes o eterno descanso”, na tradução para o português).

Este também é o nome dado para o gênero de composições musicais criadas especificamente para as cerimônias fúnebres ou para homenagear os mortos.

Uma das melodias mais conhecidas deste gênero foi criada por Wolfgang Amadeus Mozart, em 1791, e ficou conhecida como “O Réquiem em Ré Menor”.

Uma missa de réquiem pode tanto ser feita no momento do funeral como também em datas que marcam a morte de alguém, como as “missas de sétimo dia”, por exemplo. (https://www.significados.com.br/requiem/)

CD22_FRONT

Réquiem: vol 22

Requiem K. 626
Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
Herreweghe, Philippe (Dir)
La Chapelle Royale
Collegium Vocale
Orchestre des Champs Élysées
Gravado em 1996

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CD23_FRONTRéquiem: vol 23

Ein Deutsches Requiem op. 45
Johannes Brahms (Germany, 1833-1897)
Herreweghe, Philippe (Dir)
La Chapelle Royale
Collegium Vocale
Orchestre des Champs Élysées
Gravado em 1996

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CD24_FRONTRéquiem: vol 24-A

Requiem op. 48 [version 1893]
Fauré, Gabriel Urbain (França, 1845 – 1924)
Herreweghe, Philippe (Dir)
Ensemble Musique Oblique
Les Petitts Chanteurs de Saint-Louis
chef de choer Olivier Schneebeli
Gravado em 1988

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CD24_FRONTRéquiem: vol 24-B

Requiem op. 9
Duruflé, Maurice  (França, 1902 – 1986)
The Choir of Magdalen College, Oxford.
Dir. Bill Ives
Gravado em 2005

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BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE vol. 22+23+24: Requiem
XLD RIP | FLAC | 812.1 MB
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BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE  vol. 22+23+24: Requiem
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vol 30: Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

Boa audição.

Avicenna

Arcangelo Corelli (1653-1713): La Follia

Arcangelo Corelli (1653-1713): La Follia

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Como daria errado? A dinamarquesa Michala Petri e o iraniano norte-americano adotado pela Inglaterra Mahan Esfahani são dois músicos de um  tipo muito superior, são artistas cujo domínio de seus instrumentos transforma-se em pura alegria de se ouvir.

O destino abençoou o violinista e compositor italiano Arcangelo Corelli com grande talento, modéstia, mecenas ricos, discípulos fiéis e riqueza. Pode-se dizer sem exagero que Corelli foi o primeiro compositor mundialmente famoso. E ele continua com sorte. A reunião dele com Petri e Esfahani parece ter por tema o espírito criativo e a celebração da vida. Que cara de sorte!

Arcangelo Corelli (1653-1713): La Follia

1 Sonata in G minor, Op. 5 No. 12 “La FoLlia” 10:13

Sonata in G minor, Op. 5 No. 7
2 Preludio – Vivace 2:06
3 Corrente – Allegro 3:49
4 Sarabande – Largo 1:46
5 Giga – Allegro 2:29

Sonata in C major, Op. 5 No. 9
6 Preludio – Largo 4:06
7 Giga – Allegro 3:04
8 Adagio 0:34
9 Tempo di Gavotta – Allegro 2:50

Sonata in G major, Op. 5 No. 11
10 Preludio – Adagio 1:30
11 Allegro 2:29
12 Adagio 0:43
13 Vivace 2:04
14 Gavotta – Allegro 5:08

Sonata in G minor, Op. 5 No. 8
15 Preludio – Largo 3:28
16 Allemanda – Allegro 2:20
17 Sarabande – Largo 6:14
18 Giga – Allegro 2:04

Sonata in G major, Op. 5 No. 10
19 Preludio – Adagio 1:40
20 Allemanda – Allegro 2:09
21 Sarabande – Largo 1:59
22 Gavotta – Allegro 0:42
23 Giga – Allegro 2:17

Michala Petri, flauta
Mahan Esfahani, cravo

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Petri e Esfahani na Rádio da BBC: lá as rádios não apenas tocam discos e falam de futebol
Petri e Esfahani na Rádio da BBC: lá as rádios não apenas tocam discos e falam de futebol

PQP

Sacred Treasures IV – Choral Masterworks: Silent Prayers

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Choral Masterworks: Silent Prayers

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Sacred Treasures IV é a compilação de algumas das mais belas peças, de rica textura e ternura, do vasto repositório de música coral sacra ocidental, todas, exceto uma peça, datam do início do século 20 até o presente. Como o título sugere, estas obras-primas coral são orações verdadeiramente suaves.

Pärt, Arvo (Estônia, 1935 – ): Chamber Choir Versija
01. Magnificat Antiphones (7), for chorus – O Weisheit
Kedrov, Sr., Nikolay Nikolayevich (Rússia, 1871 – Paris, 1940): Kitka – Women’s Vocal Ensemble
02. Otche Nash (Our Father), for chorus
Tomás Luis de Victoria (Spain, 1548-1611): Voices of Ascension
03. Jesu, dulcis memoria, hymn for 4 voices
Lauridsen, Morten Johannes (Estados Unidos, 1943 – ): Nordic Chamber Choir
04. Contre qui, rose, for chorus (Les Chansons des Roses No. 2)
Fauré, Gabriel Urbain (França, 1845 – 1924): The Cambridge Singers
05. Messe basse, for solo voices, chorus & organ – Benedictus
Hristov, Dobri (Bulgária, 1875-1941): Sofia Orthodox Choir
06. Cherubinischer Gesang (Cherubic Hymn) No 4
Duruflé, Maurice (França, 1902 – 1986): Corydon Singers
07. Requiem for orchestra, organ & chorus; for organ & chorus; for small ensemble, organ & chorus (3 versions), Op. 9 – In Paradisum
Lauridsen, Morten Johannes (Estados Unidos, 1943 – ): Nordic Chamber Choir
08. Lux Aeterna, for chorus & orchestra – O Nata Lux
Fauré, Gabriel Urbain (França, 1845 – 1924): The Cambridge Singers
09. Requiem, for 2 solo voices, chorus, organ & orchestra, Op. 48 – In Paradisum
Lauridsen, Morten Johannes (Estados Unidos, 1943 – ): Polyphony
10. O Magnum Mysterium, for chorus
Pärt, Arvo (Estônia, 1935 – ): Vadim Gluzman
11. Spiegel im Spiegel, for violin & piano
Pärt, Arvo (Estônia, 1935 – ): Christoph Maria Moosmann
12. Pari intervallo, for organ

Sacred Treasures IV – Choral Masterworks: Silent Prayers – 1997
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Boa audição.

Avicenna

History of the Sacred Music vol 20/21: Stabat Mater

CD20_FRONTHarmonia Mundi: História da Música Sacra
vol 20/21: Stabat Mater

Stabat Mater ( latim para Estava a mãe) é uma prece ou, mais precisamente, uma sequentia católica do século XIII.
 
Há dois hinos que são geralmente chamados de Stabat Mater: um deles é conhecido como Stabat Mater Dolorosa (sobre as Dores de Maria), e o outro, chamado Stabat Mater Speciosa, que, de maneira alegre, se refere ao Nascimento de Jesus. A expressão Stabat Mater, porém, é mais utilizada para o primeiro caso – um hino do século XIII, em honra a Maria e atribuído ao franciscano Jacopone da Todi ou ao papa Inocêncio III.
 .
O título do hino mais triste (Dolorosa) é um incipit da primeira linha, Stabat mater dolorosa (que significa “A mãe permaneceu cheia de tristeza”). O hino chamado de Dolorosa, um dos mais pungentes e diretos poemas medievais, medita sobre o sofrimento de Maria, a mãe de Jesus, durante a crucificação. Ele é cantado em honra à Nossa Senhora das Dores. Dolorosa já recebeu diversas composições musicais por diversos artistas, principalmente Palestrina, Pergolesi, Scarlatti, Vivaldi, Haydn, Rossini, Boccherini e Dvořák.
 .
Dolorosa era bem conhecido já no final do século XIV e Georgius Stella escreveu sobre a sua utilização em 1388, com outros autores corroborando a afirmação mais para o final do século. Na Provença, por volta de 1399, ele era utilizado em procissões que duravam nove dias.
 .
Como sequência litúrgica, o Dolorosa foi suprimido, juntamente com centenas de outras, pelo Concílio de Trento, mas retornou ao missal por ordem do papa Bento XIII, em 1727, na festa de Nossa Senhora das Dores. (texto adaptado da Wikipedia).
 
vol. 20:
Giovanni Battista Pergolesi (Iesi, 1710-Pozzuoli, 1736)
01. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Stabat Mater Dolorosa
02. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Cuius animam gementem
03. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: O quam tristis et afflicta
04. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Quæ moerebat et dolebat
05. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Quis est homo, qui non fleret
06. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Vidit suum dulcem natum
07. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Eja, Mater, fons amoris
08. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Fac, ut ardeat cor meum
09. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Sancta Mater, istud agas
10. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Fac, ut portem Christi mortem
11. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Inflammatus et accensus
12. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Quando corpus morietur – Amen
 
Luigi Boccherini (Luca, Itália, 1743 – Madri, Espanha, 1805)
13. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Stabat Mater dolorosa. Grave assai
14. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Cujus animam gementem: Allegro
15. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Quae moerebat et dolebat. Allegretto con motto
16. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Quis est homo. Adagio assai- Recitativo
17. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Pro peccatis suae gentis. Allegretto
18. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Eja mater, fons amoris. Larghetto non tanto
19. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Tui nati vulnerati: Allegro vivo
20. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Virgo virginum praeclara. Andantino
21. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Fac ut portem Christi mortem. Larghetto
22. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Fac me plagis vulnerati. Allegro commodo
23. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Quando corpus morietur. Andante lento
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vol. 21:
Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
01. Stabat Mater RV 621 – Stabat Mater dolorosa. Largo
02. Stabat Mater RV 621 – Cujus animam gementem. Adagio
03. Stabat Mater RV 621 – O quam tristis. Andante
04. Stabat Mater RV 621 – Quis est homo. Largo
05. Stabat Mater RV 621 – Quis non posset. Adagio
06. Stabat Mater RV 621 – Pro peccatis suae gentis. Andante
07. Stabat Mater RV 621 – Eja mater, fons amoris. Largo
08. Stabat Mater RV 621 – Fac ut ardeat. Lento
09. Stabat Mater RV 621 – Amen. Allegro
 
Gioachino Antonio Rossini (Pésaro, Italy, 1792-Passy, Paris, 1868)
10. Stabat Mater – I. Introduzione. Andante moderato. Stabat Mater dolorosa
11. Stabat Mater – II. Aria. Allegretto maestoso. Cujus animam gementem
12. Stabat Mater – III. Duetto. Largo. Quis est homo, qui non fleret
13. Stabat Mater – IV. Aria. Allegretto maestoso. Pro peccatis suae gentis
14. Stabat Mater – V. Coro e Recitativo. Andante mosso. Eja Mater, fons amoris
15. Stabat Mater – VI. Quartetto. Allegretto moderato. Sancta Mater, istud agas
16. Stabat Mater – VII. Cavatina. Andante grazioso. Fac, ut portem Christi mortem
17. Stabat Mater – VIII. Aria e Coro. Andante maestoso. Inflammatus et accensus
18. Stabat Mater – IX. Quartetto. Andante. Quando corpus morietur
19. Stabat Mater – X. Finale. Allegro. In sempiterna saecula. Amen

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 vol. 20+21: Stabat Mater
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vol 30: Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

 

Boa audição.

CD21_FRONT

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

John Dowland (1563-1626) / Thomas Campion (1567-1620) / Henrique VIII (1491-1547): English Folksongs & Lute Songs

John Dowland (1563-1626) / Thomas Campion (1567-1620) / Henrique VIII (1491-1547): English Folksongs & Lute Songs

Um disco onde se pode ouvir as origens de boa parte da música branca inglesa e estadunidense. Várias destas obras parecem ecoar em nossos dias. Pois algumas coisas não diminuem com o tempo. Cerca de quatro séculos e meio depois, o trabalho dolorosamente romântico de John Dowland permanece tão atraente hoje como provavelmente foi nos séculos 16 e 17. As melodias crescentes e a repetição de certas frases-chave evoluíram, sem dúvida, para as formas de música popular de hoje — embora alguns usem o termo “canção de arte” para distinguir o trabalho de compositores como Dowland do pop e rock contemporâneo na batalha em curso entre “alta” e ” baixa” cultura. Espero que tais distinções artificiais não impeçam as pessoas de explorar esta música.

John Dowland (1563-1626) / Thomas Campion (1567-1620) / Henrique VIII (1491-1547): English Folksongs & Lute Songs

01- Behold a wonder here, for voice, lute & bass viol (Third Book of Songs)
by John Dowland
02- Me, me, and none but me, for 4 voices & lute (Third Book of Songs)
by John Dowland
03- All ye whom love or fortune hath betrayed (First Book of Songs), for 4 voices & lute
by John Dowland
04- The Lady Russell’s Pavan, for lute, P 17
by John Dowland
05- The Three Ravens, folk song
by English Traditional
06- O Waly, Waly, folk song
by English Traditional
07- King Henry, folk song
by English Anonymous
08- Kemp’s Gigue
by English Anonymous
09- My sweetest Lesbia
by Thomas Campion
10- I Care Not for These Ladies for voice, lute & bass viol
by Thomas Campion
11- My Love Hath Vowed Hee Will Forsake Mee for voice, lute & bass viol
by Thomas Campion
12- I saw my lady weep, for 2 voices & lute (Second Book of Song)
by John Dowland
13- Flow, my tears, fall from your springs, for 2 voices & lute (Second Book of Songs)
by John Dowland
14- Sorrow, stay, lend true repentant tears, for 2 voices & lute (Second Book of Songs)
by John Dowland
15- Say, Love if ever thou didst find, for 4 voices & lute (Third Book of Songs)
by John Dowland
16- Can she excuse my wrongs, for 4 voices & lute (First Book of Songs)
by John Dowland
17- Go from my window, song arranged for lute, P 64
by John Dowland
18- Go from my window, song arranged for lute, P 64
by John Dowland
19- I Will Give My Love an Apple, folk song
by British Isles Traditional
20- Barbara Allen, folk song
by Scottish Traditional
21- Lord Rendal, folk song
by English Anonymous

Andreas Scholl, countertenor
Andreas Martin, lute

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Frans Hals, Bufão tocando um alaúde (1623)
Frans Hals, Bufão tocando um alaúde (1623)

PQP

Alma Latina: Cuban Baroque Sacred Music: Esteban Salas (1725-1803)

11hbcdgAlma Latina: música das Américas sob o domínio europeu

Cuban Baroque Sacred Music: Esteban Salas
Exaudi Choir of Cuba & The Benedictine Monks of Santo Domingo de Silos

La Grabación
Una vez más, Maria Felicia Pérez y el Coro Exaudi de La Habana han logrado la reconstruccion ideal, por lo directa y sencilla, de obras religiosas del grán compositor cubano. Han respetado el volumen instrumental de la Capilla de la Catedral de Santiago de Cuba, sin falso espíritu arqueológico, sino tan solo porque asi suena bico y con frescura. La grabación se realizó nuevamente en la iglesia de San Juan de Letran, de los PP. Dominicos en La Habana, en El Vedado mitad ciudad, mitad parque. A lo lejos están siempre los omniprensentes grillos del trópico, que también oirian Salas y sus feligreses. Los músicos de Exaudi dan una vez más evidencia de su extraordinario nivel artístico, y a ellos debemos agradecer de nuevo la resurección de la obra del grán músico clásico del continente americano, de cuyo conocimiento se va del asombro a la perplejidad, como ocurrió ante el redescubrimiento moderno de la obra de Vivaldi.

El organista Christian Mouyen, realizador dei contínuo de órgano, y los miembros de la Schola del coro beneditino de Santo Domingo de Silos, en España, realizan con su intervención esta primera grabación mundial de las misas barrocas de Esteban Salas.

The Recording
Once again, Maria Felicia Pérez and the Exaudi Choir of Havana have succeeded in making an ideal presentation of the religious works of this Ciuban composer. One must take into account the acoustic properties in the chapel of the Cathedral of Santiago de Cuba, where Ms. Pérez works with a choir few in number but high in quality – talented musicians who do not allow themselves to be influenced by the passing modes of interpretation concerning earlier music. The music was recorded in the convent of the Dominican Fathers Church of Sr. Jean Latran in Havana, situated in the district of El Vedado half city, half park. One can hear the song of the tropical crickets, which Salas and his parishioners must have heard as well. The musicians of the Exaudi Choir give proof of their high artistic quality, which places them among the most important choral groupsof the world. Thanks to them, the work of this great classical Cuban composer has been revived, and here recorded for the first time. The recent discovery of these works leaves us with as much astonishment as perplexity, as was the case when the early 20th century discovered the 18th centuty work of Vivaldi.

The organist Christian Mouyen, who realized the organ continuo, and the members of the Benedictine Monk’s Choir of Santo Domingo de Silos in Spain, contribute their remarkable talents on tracks 4, 5, 12, 14, 15 and 19.

Esteban Salas (1725-1803)
01. Salve Regina in D Minor
02. Salve Regina in C Minor
03. Mass in G Minor: 1. Kyrie
04. Mass in G Minor: 2. Gloria
05. Mass in G Minor: 3. Credo
06. Mass in G Minor: 4. Sanctus
07. Mass in G Minor: 5. Benedictus
08. Mass in G Minor: 6. Agnus dei
09. Pastorale: “¡Oh niño soberano!”
10. Cantada: “Tú, mi dios, entre galas”
11. Villancico: “Claras luces”
12. Requiem Mass: 1. Introito
13. Requiem Mass: 2. Kyrie
14. Requiem Mass: 3. Gradual
15. Requiem Mass: 4. Ofertorio
16. Requiem Mass: 5. Sanctus
17. Requiem Mass: 6. Benedictus
18. Requiem Mass: 7. Agnus Dei
19. Requiem Mass: 8. Comunión

Cuban Baroque Sacred Music: Esteban Salas – 1996
Exaudi Choir of Cuba & The Benedictine Monks of Santo Domingo de Silos
Regente: María Felicia Pérez

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CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

caravela

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Sacred Treasures III – Choral Masterworks from Russia and Beyond

nvo411 Obras sacras de Rachmaninoff, Rimsky-Korsakov, Soghomonyan, Gunnar Eriksson, Taneyev e Ketchakhmadze.

A delicadeza e as filigranas dos corais da Igreja Ortodoxa Russa, sustentadas por um baixo profundo, conforme acentuado pelo nosso ouvinte Vanderson, são de arrepiar a alma de qualquer um!!

не пропустите !!!
…….

Palhinha 1: ouça 01. Allelulia, Behold the Bridegroom – from the Russian Easter Liturgy

Palhinha 2: ouça 06. Serenade

Sacred Treasures III – Choral Masterworks from Russia and Beyond
Anonymous (c. XVIII cent.)
01. Allelulia, Behold the Bridegroom – from the Russian Easter Liturgy
Soghomon Gevorgi Soghomonyan, commonly known as Komitas Vardapet, also Gomidas Vartabed or simply Komitas (Gomidas) (Kütahya, Ottoman Empire, 1869 – Paris, France, 1935)
02. Sourp Sourp (Holy Holy) – Divine Liturgy
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
03. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – Lord Have Mercy
04. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – The Mercy of Peace (excerpts)
Gunnar Eriksson (after J.S. Bach)
05. Komm Susser Tod
Taneyev, Sergei Ivanovich (Rússia, 1856-1915)
06. Serenade
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
07. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – Grant Us This O Lord
Rimsky-Korsakov, Nikolai Andreyevich (Rússia, 1844-1908)
08. Our Father
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
09. Gloria (excerpt) – All-Night Virgil (Vespers)
10. Peaceful Light (Kiev Chant) – All-Night Virgil (Vespers)
11. Praise the Lord O My Soul (Greek Chant) – All-Night Virgil (Vespers)
Anonymous
12. Blessed Art Thou O Lord (Kiev Chant) – Ancient tune from the Requiem Liturgy
Josef Ketchakhmadze (Georgia, 1939)
13. Chorale
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
14. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – Amen, Allelulia

Sacred Treasures III – Choral Masterworks from Russia and Beyond – 2000
The Erik Westberg Vocal Ensemble. Maestro Erik Westberg – faixa 5
Irina Arkhipova & USSR Ministry of Culture Chamber Choir. Maestro Valery Polyansky – faixa 11
Lege Artis Chamber Choir. Maestro Boris Abalian – faixa 6
The Russian State Symphony Cappella. Maestro Valery Polyansky – faixas 3, 4 e 7
St Petersburg Chamber Choir. Maestro Nikolai Korniev – faixas 1, 2, 8 e 13
State Symphony Cappella. Maestro Valery Polyansky – faixa 14
Trinity-Saint Sergius Lavra Choir. Maestro Archimandrite Matfei Mormyl – faixa 12
USSR Ministry of Culture Chamber Choir. Maestro Valery Polyansky – faixas 9 e 10

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2qspjdv

 

 

 

 

 

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Boa audição. Хорошо слушать.

Avicenna

History of the Sacred Music – Music for the Reformed Church: vols. 17/18/19

Captura de Tela 2017-12-19 às 18.55.19História da Música Sacra
Música para a Igreja Reformada
vol. 17/18/19

Não há dúvidas de que um dos maiores aportes de Lutero foi o seu entendimento de que a música da Reforma deveria falar sobre o Evangelho diretamente para as pessoas. Ele estava convicto de que o tipo de hino que uma congregação canta determina o tipo de Teologia/espiritualidade destas pessoas.

Caso se queira que esta Teologia/espiritualidade reflita o Evangelho, então, há que se ter em alta consideração e se cuidar muito bem daquilo que está sendo cantado pelas pessoas. Lutero pôs as mãos à obra, cercando-se da ajuda e do conhecimento dos melhores Poetas e Músicos da época, que ele fez questão de escolher a dedo. Lutero e os seus colaboradores não rejeitaram as tradições musicais da sua época. Pelo contrário, de forma genuína e genial, usaram e incorporaram à música das Igrejas da Reforma as práxis musicais existentes! Atentemos para algumas dessas principais práxis.

A música da Reforma Luterana herdou a grande tradição musical da Idade Média e da Renascença, que consistia basicamente da música polifônica e do canto gregoriano. Nestas ricas tradições, praticamente não havia espaço para o canto congregacional de cunho popular. Diferentemente, outra grande tradição musical da época da Reforma, a versão metrificada dos Salmos cantada em uníssono e a cappella (sem acompanhamento), abria vastas possibilidades para o canto congregacional. Nesta tradição, não havia espaço para uma arte musical mais elaborada. Lutero e as gerações de Músicos luteranos que o seguiram nos séculos posteriores fizeram uso de ambas as correntes, combinando a tradição musical mais artística e elaborada com o canto congregacional de cunho popular.

O resultado musical desta combinação foi o Coral Luterano, com os seus textos poéticos centrados no Evangelho e escritos no vernáculo (na língua local) e não mais em Latim, com melodias vigorosas e com saltos e extensões de voz pensadas para o canto grupal, com cadências (pontos de repouso) ao final das diversas frases, com estruturas rítmicas fortes e baseadas em padrões de ritmo recorrentes. No seu conjunto, estas características resultaram em composições musicais em que texto e melodia formam uma totalidade, permitiram que o Coral Luterano fosse percebido como algo familiar e possibilitaram que comunidade, Coros e Instrumentistas se sentissem confortáveis, ´em casa´, enquanto cantavam e tocavam. (http://www.luteranos.com.br/conteudo/reforma-e-musica)

Captura de Tela 2017-12-19 às 18.56.51

Harmonia Mundi: História da Música Sacra
Music for the Reformed Church

• vol. 17: Songs and Psalms of Reform + J. S. Bach, Missa brevis in F-dur

• vol. 18 + vol. 19
Christmas Oratorio BWV 248
Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750)
RIAS Kammerchor, Akademie für Musik BerlinMaestro René Jacobs

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vol 30: Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

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When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.

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Boa audição.

Captura de Tela 2017-12-19 às 18.58.39

 

 

 

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Avicenna

Vivaldi / Tartini / Sammartini: Música de Câmara (Fire Beneath My Fingers)

Vivaldi / Tartini / Sammartini: Música de Câmara (Fire Beneath My Fingers)

Apesar do título feio — talvez seja uma citação erudita, sei lá — um belo CD do barroco italiano. Curti muito ouvir. O grupo Musica Pacifica toma o nome do oceano que banha os locais onde os membros da orquestra vivem, mas não há nada pacífico no desempenho desses seis concertos italianos. Em vez disso, por sua escolha de repertório e por suas decisões estilísticas, esses músicos parecem determinados a mostrar a alegria do barroco. Lembre-se, a Itália em torno de 1700 ainda era uma cultura de arrogância, onde os grandes personagens — reais e fingidos –, vestindo veludo preto, carregavam espadas e (pseudo) autoridade. As performances ardentes da Musica Pacifica são como aquelas lâminas nada pacíficas.

Vivaldi / Tartini / Sammartini: Música de Câmara (Fire Beneath My Fingers)

Vivaldi, Antonio
Chamber Concerto in F Major, RV 98, “Tempesta di mare”
1. I. Allegro 00:02:24
2. II. Largo 00:01:38
3. III. Presto 00:02:18

Tartini, Giuseppe
Violin Concerto in A Major, Op. 1, No. 8, D. 91
4. I. Allegro 00:07:27
5. II. Adagio 00:05:18
6. III. Presto 00:04:24

Vivaldi, Antonio
Trio Sonata in A Minor, RV 86
7. I. Largo 00:02:41
8. II. Allegro 00:02:31
9. III. Largo cantabile 00:01:57
10. IV. Allegro molto 00:02:11

Sammartini, Giuseppe
Recorder Concerto in F Major
11. I. Allegro 00:03:55
12. II. Siciliano 00:05:17
13. III. Allegro assai 00:03:56

Vivaldi, Antonio
Chamber Concerto in G Minor, RV 106
14. I. Allegro 00:02:51
15. II. Largo 00:02:39
16. III. Allegro 00:02:27

Bassoon Concerto in B-Flat Major, RV 503
17. I. Allegro non molto 00:04:44
18. II. Largo 00:03:36
19. III. Allegro 00:03:36

Total Playing Time: 01:05:50

Musica Pacifica Baroque Ensemble

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Giovanni Gerolamo Savoldo, Ritratto of a young man playing flute, about 1540 , Brescia
Giovanni Gerolamo Savoldo, Ritratto of a young man playing flute, about 1540 , Brescia

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concerto No. 5 in E flat major (-Emperor-), Op. 73, 04. Fantasia for piano, chorus, and orchestra (-Choral Fantasy-), Op. 80

frontO último Cd desta integral traz o Concerto Imperador e a Fantasia para Piano. Querem o que mais, caras pálidas?

Espero que Ronald Brautigam retorne a estas obras dentro de alguns anos. Será curioso verificar como esta maturidade vai influenciar sua interpretação.

 

01. Piano Concerto No. 5 in E flat major (-Emperor-), Op. 73- 1. Allegro
02. Piano Concerto No. 5 in E flat major (-Emperor-), Op. 73- 2. Adagio un poco m
03. Piano Concerto No. 5 in E flat major (-Emperor-), Op. 73- 3. Rondo. Allegro
04. Fantasia for piano, chorus, and orchestra (-Choral Fantasy-), Op. 80

Hannah Holgersson – Soprano
Marie Olhans – Mezzo Soprano
Maria Sanner – Alto
Mikael Stenbaek – Tenor
Gunnar Birgensson – Baritone
Ove Pettersson – Bass
Eric Ericson Chamber Choir
Ronald Brautigam – Piano
Norrköping Symphony Orchestra
Andrew Parrott – Conductor

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Sacred Treasures II – Choral Masterworks from the Sistine Chapel

2m2fbj9Sacred Treasures II – Choral Masterworks from the Sistine Chapel

Gregorio Allegri (Itália, 1582-1652)
Miserere mei, Deus (Psalm 51)

Miserere, também conhecido como Miserere mei, Deus (em latim: “Tende misericórdia de mim, Deus”) é uma versão musicada a cappella do Salmo 50 feita pelo compositor italiano Gregorio Allegri, durante o papado de Urbano VIII, provavelmente durante a década de 1630. Era executado na Capela Sistina durante as matinas, como parte do serviço exclusivo das tênebras, na quarta e sexta-feira da Semana Santa. Foi a última de doze versões do Miserere em falsobordone compostas e executadas nestes serviços desde 1514, e era a mais popular delas; a uma determinada altura, chegou a ter a transcrição de sua música proibida por lei, e só podia ser executada em serviços privados – o que aumentava o mistério em torno da obra. A versão que acabou por “escapar” do Vaticano é na realidade uma compilação de versos musicados por Allegri em 1638 e Tommaso Bai (também Baj, 1650-1718), feita em 1714.

Palhinha: ouça o Miserere de Allegri com The Sixteen:

Gregorio Allegri (Itália, 1582-1652) & Vladimir Ivanoff (arrang.)
Miserere – 1. Miserere Mei
Miserere – 2. Et Secundum
Miserere – 3. Amplius
Miserere – 4. Tibi Soli
Miserere – 5. Ecce Enim
Miserere – 6. Asperges Me
Miserere – 7. Averte Faciem
Miserere – 8. Cor Mundum
Miserere – 9. Danza
Miserere – 10. Quoniam Si Voluisses
Miserere – 11. Tunc Acceptabis
Miserere – 12. Sofferenza
Miserere – 13. Tunc Imponent
Miserere – 14. Danza II

Sacred Treasures II – Choral Masterworks from the Sistine Chapel – 1999
Osnabrück Youth Choir & Metamorphoses

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Boa audição.

Avicenna

History of the Sacred Music – Great Oratorios: vol. 11/12: Palestrina, Cain overo Il primo omicidio + vol. 13/14: Handel, Messiah + vol. 15/16: Mendelssohn, Paulus

ahjagfhaHistória da Música Sacra
Grandes oratorios
vol. 11/12: Palestrina, Cain overo Il primo omicidio
vol. 13/14: Handel, Messiah
vol. 15/16: Mendelssohn, Paulus

O oratório ou oratória é uma espécie de obra musical não somente instrumental, mas fundamentalmente cantada. Seu teor é essencialmente narrativo. Nesta composição interagem cantores que executam solos vocais, vozes em coro e uma orquestra. Este gênero é similar à ópera, tanto no que tange às categorias que dele participam, quanto na utilização de árias e recitais, mas enquanto as criações operísticas são apresentadas principalmente através do viés interpretativo, esta modalidade não exige encenações dramáticas.

Este gênero pode ter como tema a esfera espiritual ou questões mundanas; normalmente, porém, as questões enfocadas no oratório são extraídas das Escrituras Sagradas. Esta expressão provém da Congregação do Oratório, atualmente conhecida como Confederação do Oratório, uma comunidade de apóstolos criada em 1565, na cidade de Roma, por São Filipe Néri. Aí eram produzidos espetáculos de música sacra, no período que transcorreu de 1571 a 1594.

A musicalidade exercitada nesta sociedade deu impulso ao nascimento dos oratórios na forma como são produzidos nos dias atuais. A primeira temática abordada por eles foi a Paixão de Cristo, que ainda hoje é o tema dileto de seus criadores. A obra clássica neste gênero é, sem dúvida, a Paixão segundo São Mateus, de Johann Sebastian Bach.

Em meados do século XVII os oratórios de temática religiosa passaram por um processo de secularização. Prova desta inclinação contextual são as constantes execuções em recintos laicos, mais particularmente nos espaços cortesãos e em teatros públicos. Eles eram elaborados em torno de questões como a Criação, a trajetória de Jesus, a jornada de um herói clássico ou profetas da Bíblia.

A maior parte dos produtores de oratórios eram igualmente famosos por suas criações operísticas. Adotando o hábito desenvolvido na elaboração das óperas, eles passaram a editar libretos também para este gênero musical. Assim que os coros foram reduzidos, eles começaram a investir nas árias e também nas cantoras, que passam a desempenhar o papel masculino nos recitais. Monteverdi é o responsável pelo primeiro oratório de natureza profana, Il Combattimento di Tancredi e Clorinda.

O oratório foi cultivado com maior ênfase na era Barroca; neste período os autores mais célebres são Georg Friedrich Handel, que compôs O Messias e Judas Maccabeus, além de obras seculares; Johann Sebastian Bach, autor das paixões; e Vivaldi, que se consagrou com Juditha Triumphans. Na fase clássica destacou-se Franz Joseph Haydn, com As Estações. No Romantismo esta modalidade teve um papel secundário, mesmo assim não se pode esquecer de A Infância de Cristo, de Hector Berlioz.

Este gênero nasceu na Itália, de diálogos sagrados, que nada mais eram que conformações de passagens bíblicas transcritas para o latim. Eles eram tecidos por meio de uma narração intensa, perpassada por uma carga dramática e pelos poucos diálogos entre os personagens dos temas abordados pelos autores. (http://www.infoescola.com/musica/oratorio/)

Harmonia Mundi: História da Música Sacra
Great Oratorios

History of the Sacred Music vol. 11_ Great Oratorios (1)Cain overo Il primo omicidio, oratorio a 6 voci, 1707
History of the Sacred Music vol 11 + vol 12
Alessandro Scarlatti (Italy, 1660 – 1725)
Akademie für Alte Musik Berlin
Maestro René Jacobs, 1997

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History of the Sacred Music vol. 13_ Great Oratorios (3)Messiah, 1741
History of the Sacred Music vol. 13 + vol. 14
Georg F. Händel (Germany/England, 1685 – 1759)
Les Arts Florissants
Maestro William Christie , 1993

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History of the Sacred Music vol. 15_ Great Oratorios (5)Paulus, oratorio op. 36, 1836
History of the Sacred Music vol. 15 + vol. 16
Felix Mendelssohn-Bartholdy (Germany, 1809-1847)
La Chapelle Royale & Collegium Vocale
Orchestre de Champs-Élisées
Maestro Philippe Herreweghe, 1995

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Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

Boa audição.

ahjagfha

 

 

 

 

 

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Avicenna

Robert Schumann (1810-1856): Violin Sonatas Nos. 1 & 2

Robert Schumann (1810-1856): Violin Sonatas Nos. 1 & 2

A Sonata Nº 1 para Violino e Piano, Op. 105, de Schumann, foi composta em 1851. A melhor delas, a segunda, Op. 121, foi escrita dois anos depois e já tem uma dimensão muito mais ambiciosa, tanto que ele a intitulou “Grande Sonata”. Clara acompanhou o violinista Joseph Joachim na primeira execução da obra, em 29 de outubro de 1853, em Düsseldorf, cinco meses antes da crise de loucura que levou o compositor a se atirar no Reno gelado. Essas obras não são universalmente admiradas, mas este CD traz uma performance muito convincente, uma vez só febril e lírica, com o som bem equilibrado e a invenção musical bem explorada. O que poderia ser mais sedutor do que a abertura silenciosa do terceiro movimento da Sonata Nº 2, marcado como “suavemente, simplesmente”, mas soando igualmente fantasmagórico e surpreendente? Schumann, o mais perturbado dos gênios, raramente falha na música de câmara.

Robert Schumann (1810-1856): Violin Sonatas Nos. 1 & 2

01. Violin Sonata No. 1 in A Minor, Op. 105_ I. Mit Leidenschaftlichem Ausdruck
02. Violin Sonata No. 1 in A Minor, Op. 105_ II. Allegretto
03. Violin Sonata No. 1 in A Minor, Op. 105_ III. Lebhaft

04. Violin Sonata No. 2 in D Minor, Op. 121_ I. Ziemlich langsam-Lebhaft
05. Violin Sonata No. 2 in D Minor, Op. 121_ II. Sehr lebhaft
06. Violin Sonata No. 2 in D Minor, Op. 121_ III. Leise, einfach
07. Violin Sonata No. 2 in D Minor, Op. 121_ IV. Bewegt

Nicolás Chumachenco, violino
Daniel Levy, piano

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Bob Schumann em todo seu esplendor e romantismo
Bob Schumann em todo seu esplendor e romantismo

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Concerto nº 4, Piano Concerto in D major (after the Violin Concerto, Op. 61), Op. 61a – Brautigam, NSO

frontComo não poderia deixar de ser, Ronald Brautigam está impecável interpretando o belíssimo porém neglicenciado Concerto para Piano nº 4. Já li gente dizendo que este seria um concerto intermediário, sem maiores méritos, apenas uma preparação para o Concerto Imperador, mas esta obra tem sim seus méritos, e eles são grandes. Começando pela sua abertura, deixada a cargo do piano, que introduz o tema principal com força e determinação até o momento de entregar este tema para a orquestra, que vai desenvolvê-lo, em uma orquestração tipicamente beethoveniana, perfeita, impecável, com o perdão da redundância. A parte da cadenza (ou parte do solo do piano) no primeiro momento é notável, nem parece que foi escrita no começo do século XIX, é de uma modernidade única, e o que ouvimos ali é um compositor no apogeu de sua capacidade criativa, sem medo de ousar. Coisa de gênio mesmo.

A segunda obra é a versão para piano do famoso Concerto para violino op. 61. Soa estranho ouvi-lo tocado em piano, mesmo tendo sido o próprio Ludwig que o transcreveu.

01. Piano Concerto No. 4 in G major, Op. 58- 1. Allegro moderato
02. Piano Concerto No. 4 in G major, Op. 58- 2. Andante con moto
03. Piano Concerto No. 4 in G major, Op. 58- 3. Rondo. Vivace
04. Piano Concerto in D major (after the Violin Concerto, Op. 61), Op. 61a- 1. Allegro ma non troppo
05. Piano Concerto in D major (after the Violin Concerto, Op. 61), Op. 61a- 2. Larghetto
06. Piano Concerto in D major (after the Violin Concerto, Op. 61), Op. 61a- 3. Rondo. Allegro

Ronald Brautigam – Piano
Norrköping Symphony Orchestra
Andrew Parrott – Conductor

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Sacred Treasures I – Choral Russian Masterworks

Captura de Tela 2017-12-18 às 22.04.01Obras sacras de Rachmaninoff, Tchaikovsky, Kedrov, Hristov, Gretchaninov, Lvovsky.

A música coral da Igreja Ortodoxa Russa é concebida para conduzir a alma para além de preocupações terrenas. Cantada pelos melhores coros russos e búlgaros, esta extraordinária coleção de orações e hinos  destaca a tradição russa atemporal de fé e devoção. Harmonias exuberantes flutuam no espaço, as vozes altas angelicais baixam do céu, as vozes graves profundas surgem a partir do centro da terra, e os grande sinos de bronze dobram com incrível grandeza. Por pura beleza, quase nada falta para se adaptar a qualquer lugar do mundo. (extraido da internet)

Choral Russian Masterworks
Recorded Sound
01. Russian Cathedral Bells
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
02. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 1. Great Ektenia
03. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 2. Hymn of Praise
04. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 3. Hymn of the Cherubim (Excerpt)
05. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 4. Hymn of the Cherubim (Excerpt)
Kedrov, Sr., Nikolay Nikolayevich (Rússia, 1871 – Paris, 1940)
06. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 5. Our Father
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
07. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 1. Fervent Supplication (Excerpt)
Bulgarian Chant
08. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 2. The Noble Joseph: The Bulgarsky Rospev, arranged by Pyotr Turchaninov
Tchaikovsky, Pyotr Ilyich (Rússia, 1840-1893)
09. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 1. Amen. And with Thy Spirit
Russian Orthodox Chant
10. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 2. Monastic Vespers (Excerpt)
Rachmaninoff, Sergei Vasilievich (Rússia, 1873 – Estados Unidos, 1943)
11. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 31 – Bless the Lord, O My Soul
Tchaikovsky, Pyotr Ilyich (Rússia, 1840-1893)
12. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 1. Hymn of the Cherubim (Excerpt)
Hristov, Dobri (Bulgária, 1875-1941)
13. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 2. Hymn of the Cherubim
Tchaikovsky, Pyotr Ilyich (Rússia, 1840-1893)
14. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 1. Our Father
Gretchaninov, Alexander Tikhonovich (Rússia, 1864 – New York, 1956)
15. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 2. I Have Chosen the Blissful
Lvovsky, Grigory (Rússia, 1830-1894)
16. Liturgy of St John Chrysostom, for chorus, Op. 41 2 .Hymn of the Cherubim
Recorded Sound
17. Final Bells

Palhinha: ouça Divine Liturgy of Saint John Chrysostom – Musical excerpts

Sacred Treasures – Choral Russian Masterworks – 1998
Russian State Symphony Capella. Maestro Valery Polyansky – faixas 2, 3, 4, 7
Russian State Symphony Capella. Maestro Vladislav Chernushenko – faixa 5
Svetoslav Obretenov Bulgarian Choir. Maestro Georgi Robev – faixas 6, 13
Men’s Chamber Choir of Sofia – faixa 8
USSR Ministry of Culture Chamber Choir. Maestro Valery Polyansky – faixa 9, 12, 14, 15, 16
Choir of Monks from the Monastery of Chevetogne. Maestro P. Baer OSB – faixa 10
Irina Arkhipova & Choir of the Moscow Church – faixa 11

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Avicenna

History of the Sacred Music vol 09/10: Baroque Vespers

CD09_FRONTHarmonia Mundi: História da Música Sacra
vol 09/10: Baroque Vespers

Vésperas de Monteverdi é uma obra icônica. Para o compositor, que a publicou há 400 anos, em 1610, foi um somatório calculado de sua habilidade como um escritor da música sacra num momento em que ele mais precisava para anunciá-lo. Aos 43 anos, e em grande parte conhecido como um madrigalist, ele queria fugir das frustrações de trabalhar na corte do Duque Gonzaga, em Mantua e encontrar um novo emprego, de preferência na capela papal. No evento, a publicação quase certamente ajudou a ganhar uma alternativa de prestígio, o cargo de maestro di cappella em São Marcos, em Veneza, que ele iria manter até a sua morte em 1643.

History of the Sacred Music vol. 09: Baroque Vespers (1)
Monteverdi, Claudio Giovanni Antonio (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
Vespro della Beata Vergine da concerto, composto sopra canti fermi, 1610
01. Deus in adjutorium
02. Antiphona – Dixit Dominus (Psalmus 109)
03. Nigra sum (Concerto)
04. Laudate pueri (Psalmus 112)
05. Pulchra es (Concerto)
06. Antiphona – Laetatus sum (Psalmus 126)
07. Duo Seraphim (Concerto)
08. Antiphona – Nisi Dominus (Psalmus 126)
09. Audi coelum (Concerto)
10. Antiphona – Lauda, Jerusalem, Dominum (Psalmus 147)
11. Sonata sopra ‘Sancta Maria, ora pro nobis’
12. Ave maris stella (hymnus, anon. xiᵉ siècle)

History of the Sacred Music vol. 09: Baroque Vespers (1)

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CD10_FRONTEm comemoração do nascimento de Louis XIV, em 1638, o embaixador francês em Veneza encomendou “a música mais solene e refinada que se possa imaginar” para celebrar com pompa e circunstância o nascimento de um herdeiro ao trono da França, que não era outro senão o futuro Rei Sol. De todos os músicos de Veneza, é Giovanni Rovetta quem foi o escolhido. Como compositor e maestro di cappella, ele foi expressamente instruído a unir todos os cantores e instrumentistas da cidade a fim de cumprir esse grandioso esquema. Foi assim que o braço direito do maestro Monteverdi (logo para ser seu sucessor) se esforçou para implantar este concerto barroco para iluminar a igreja de San Giorgio e o palácio do embaixador com uma música deslumbrante. Um festival suntuoso!

History of the Sacred Music vol.10: Baroque Vespers (2)
Monteverdi, Claudio Giovanni Antonio (Cremona, 1567- Veneza, 1643)
La Chapelle Royale & Les Sacqueboutiers de Toulouse. Maestro Philippe Herreweghe
01. Vespro della Beata Vergine da concerto, composto sopra canti fermi, 1610 – 13. Antiphona – Magnificat

Giovanni Rovetta (1596-1668)
Cantus Kölln. Maestro Konrad Junghänel
02. Vespro Solenne da concerto, composto sopra canti fermi, 1610 – 1. Dixit secondo a 7 e due violini (1639)
03. Vespro Solenne da concerto, composto sopra canti fermi, 1610 – 2. Confitebor tibi Domine a 7 e due violini (1639)
04. Vespro Solenne da concerto, composto sopra canti fermi, 1610 – 3. Beatus vir a 8 (1939)
05. Vespro Solenne da concerto, composto sopra canti fermi, 1610 – 4. Laudate pueri a 6 et due violini (1939)
06. Vespro Solenne da concerto, composto sopra canti fermi, 1610 – 5. Lauda Jerusalema 6 et due violini (1639)
07. Vespro Solenne da concerto, composto sopra canti fermi, 1610 – 6. Magnificat a 8 et due violini (1639)

History of the Sacred Music vol. 10: Baroque Vespers (2)
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vol 30: Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

Boa audição.

 Desenho do Arq. Prof. Dr. Mateus Rosada, de quem eu tenho a honra de ser amigo e profundo admirador. Sua recente e brilhante defesa de tese de Doutorado entrará para a História!
Tiradentes, MG, Brasil. Desenho do Arq. Prof. Dr. Mateus Rosada, de quem eu tenho a honra de ser amigo e admirador. Sua recente e brilhante defesa de tese de Doutorado entrará para a História!. Baita orgulho!!!

Avicenna

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Violoncelo

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Violoncelo

A espoleta argentina (Córdoba, 1981) Sol Gabetta é… um estouro. Talentosíssima e de sangue quente, Gabetta costuma ser arrebatadora em suas gravações e concertos. Como se não bastasse é simpática e sorridente. Mas aqui temos apenas seu som. É o bastante.

Há alguns anos, ela concebeu o ambicioso projeto no qual tocaria todos os concertos para violoncelo de Vivaldi e mais algumas peças do Padre Vermelho transcritas para o instrumento. Famosa, ela poderia chegar no estúdio e apenas gravar. Ganharia uma boa grana. Só que Gabetta não faz nada pela metade. Para alcançar maior autenticidade, ela imergiu na música do barroco. Não só ela chamou experientes músicos barrocos italianos como resolveu que todo “Il Progetto Vivaldi” seria gravado na Itália. Também mudou seu instrumento para um Guadagnini 1759 e tratou de dominar um arco barroco. Essa atenção aos detalhes é louvável, mas são periféricos. O que interessa é que o resultado é magnífico. Ela e o septeto barroco Sonatori De La Gioiosa Marca deram um banho de bola. A toda moderna Sol Gabetta parece uma menina veneziana do Ospedale della Pietà.

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Violoncelo

Concertos For Cello, Strings & Basso Continuo
Concerto F Major, RV 410

1 Allegro 3:25
2 Largo 5:09
3 Allegro 3:17

Violin Concerto A Minor, Rv 356
4 Allegro 2:50
5 Largo 2:23
6 Presto 2:11

Concerto A Minor, RV 418
7 Allegro 4:14
8 Largo 3:36
9 Allegro 3:00

Concerto B Minor, RV 424
10 Allegro 3:57
11 Largo 2:34
12 (Allegro) 3:21

Concerto G Major, RV 413

13 Allegro 3:05
14 Largo 3:37
15 Allegro 2:32

Concerto C Minor, RV 401
16 Allegro Non Molto 4:32
17 Adagio 3:01
18 Allegro Ma Non Molto 3:08

Violin Concerto F Minor, RV 297 – “Winter” From “The Four Seasons” (Transcripted For Cello By W. Vestidello)
19 Allegro Non Molto 3:15
20 Largo 1:50
21 Allegro 3:00

Sol Gabetta, violoncelo
Sonatori de la Gioiosa Marca

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Sol Gabetta nos lança um ofuscante olhar 43 por trás de seu violoncelo
Sol Gabetta nos lança um ofuscante olhar 43 por trás de seu violoncelo

PQP

Olivier Messiaen (1908-1992): Obras para órgão, CD 1 de 6

Muito se escreveu sobre Olivier Messiaen. Pouco em português. A seguir algumas traduções.

O Sr. Messiaen atuou, neste recital de órgão, no aspecto duplo de compositor e intérprete. Como organista, Messiaen possui uma técnica superior e sem defeitos. Como compositor, ele se afirma como um músico excelentemente dotado e do qual podemos esperar obras fortes, logicamente equilibradas, quando ele se desfizer de uma certa juventude que seria aliás injusto criticar atualmente.
(Crítica no jornal Le Ménestrel de 1935)

A obra principal deste concerto foi a de Olivier Messiaen, que mostra nesse autor uma sinceridade e uma sensibilidade singulares nos dias de hoje; inspiração mística, mas servida de meios expressivos absolutamente novos, em termos melódicos e rítmicos, tendendo à simplicidade primitiva do canto gregoriano.
(Crítica no jornal Le Ménestrel de 1939)

Há dez anos diziam que o compositor tinha se fehado em um sistema e estava condenado a se repetir. A evolução de sua técnica ao longo desses dez anos provou o contrário e mostrou a liberdade ativa que ele não cessou de desenvolver durante este período.
(Claude Rostand, escritor, em 1957)

Ele achou sua voz muito depressa, mesmo antes da guerra. Era um professor muito bom e eu gostava de suas obras mais ambiciosas. Mas às vezes você se depara com uma frase melódica convencional ou mesmo banal, ou ele terminava a obra com um acorde de dó maior, o que me deixava confuso.
(Pierre Boulez, compositor, em 2008)

Ele não era obcecado pela forma nem pela técnica, apesar de dominá-las perfeitamente, mas pela essência e pela profundidade.
(Myung-Whun Chung, maestro, em 2011)

Organista na igreja Trinité em Paris de 1931 a 1992, Messiaen foi o principal compositor para órgão da nossa época. Trouxe para o instrumento incontáveis inovações rítmicas, melódicas e harmônicas e de combinações de timbres. Há uma excelente gravação das suas obras completas pelo francês Olivier Latry, mas prefiro a da inglesa Jennifer Bate, que era a organista preferida do compositor nas últimas décadas de sua vida. Ele ouviu todos os discos e os recebeu com entusiasmo. Em 1983 o idoso Messiaen pediu para Jennifer substitui-lo em todos os recitais de órgãos agendados para ele.

As obras deste primeiro disco foram compostas antes dos 30 anos mas, como dito por Boulez acima, Messiaen já tinha achado sua própria voz. Ele tinha o costume de escrever introduções às obras, informando os ouvintes, por exemplo, que o ciclo La nativité do Seigneur (O Nascimento do Senhor) tem cinco ideias principais:
(1) Nossa predestinação realizada pela encarnação do Verbo divino (movimento 3, Intenções eternas),
(2) Deus presente entre nós (mov. 7, Jesus aceita o sofrimento e 9, Deus entre nós),
(3) Três nascimentos: eterno do Verbo (mov. 4, O Verbo), temporal do Cristo (mov. 1, A Virgem e a Criança), espiritual dos cristãos (mov. 5, As Crianças de Deus),
(4) A descrição de algumas figuras lendárias e poéticas da festa de Natal: os Anjos, os Magos e os Pastores (mov. 2, 6 e 8)
(5) No total, nove movimetos em homenagem à maternidade da virgem.

Messiaen também deixou anotações descrevendo cada movimento:

i. A Virgem e a Criança – Baseada no uso harmônico de alguns modos cromáticos. No meio da peça, é usado tema do canto Gregoriano Puer natus est, cantado no dia de Natal.
ii. Os Pastores – Primeiro, a luz sagrada no presépio. Após algumas notas de flauta, os pastores vão embora, tocando uma melodia de curioso ritmo em suas flautas.
iii. Intenções Eternas – Os mesmos modos cromáticos da 1ª peça. Uma frase simples, cantabile, cheia de mistério.
iv. O Verbo – “Aquilo que era desde o princípio” – A primeira parte trata da geração eterna do Verbo, expressada pelo pedal fortissimo. Na segunda seção, o Verbo é ouvido, em um longo solo de corneta, baseado em ragas hindus, nas sequências do canto gregoriano e nos corais-prelúdios de Bach.
v. As Crianças de Deus – Uma alegre fanfarra representando o nascimento espiritual é seguida pelas crianças chamando o Pai.
vi. Os Anjos – Uma dança paradisíaca. A exaltação de espíritos não corpóreos.
vii. Jesus aceita o sofrimento – O sacrifício, anunciado pelos acordes iniciais, é reafirmado no registro grave de fagote. Nos últimos compassos a aceitação da vítima divina sobe aos céus.

Adoração dos Magos, Rubens, 1618
Adoração dos Magos, Rubens, 1618

viii. Os Magos – Uma peça noturna. O movimento de uma caravana. Os Reis Magos se aproximam aos poucos, iluminados pela estrela. Os pedais do órgão fazem a linha melódica.
ix. Deus entre nós – Três temas são apresentados no início. O primeiro, uma descida do céu para a terra. O segundo, a união espiritual. O terceiro, a exaltação da alma. Os temas se desenvolvem, finalizando com uma toccata alegre e vigorosa.

O Banquete Celeste e a Aparição da Igreja Eterna foram compostas entre os 20 e os 24 anos de Messiaen, mas já têm características do seu estilo: andamento lento, ricas cores cromáticas usadas para expressar ideias espirituais.

La Nativité du Seigneur
1. La Vierge et l’Enfant
2. Les Bergers
3. Desseins éternels
4. Le Verbe
5. Les Enfants de Dieu
6. Les Anges
7. Jésus accepte la souffrance
8. Les Mages
9. Dieu parmi nous

10. Le Banquet Céleste
11. Apparition de l’Eglise éternelle

Recorded in 1979
Grandes Orgues de la Cathédrale Saint Pierre, Beauvais, France

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Messiaen antes dos cabelos caírem
Messiaen antes dos cabelos caírem

Feliz Natal!
Pleyel