1. Symphony No. 1 in C minor: Allegro
2. Symphony No. 1 in C minor: Adagio
3. Symphony No. 1 in C minor: Scherzo: Schnell
4. Symphony No. 1 in C minor: Finale: Bewegt, Feurig
Orquestra Filarmônica de Berlim
Herbert von Karajan
P.Q.P. Bach
1. Symphony No. 1 in C minor: Allegro
2. Symphony No. 1 in C minor: Adagio
3. Symphony No. 1 in C minor: Scherzo: Schnell
4. Symphony No. 1 in C minor: Finale: Bewegt, Feurig
Orquestra Filarmônica de Berlim
Herbert von Karajan
P.Q.P. Bach
FDP Bach confessa: relutou muito em postar esta integral de seu compositor favorito do séc. XX, Prokofiev. Sua relutância se deve ao fato de não ser muito fâ de Vladimir Ashkenazy, mas esta incomodação nem diz respeito a esta gravação específica de Prokofiev, mas sim devido à uma Sonata ao Luar abaixo da crítica, que ouviu certa vez.
Mas este Prokofiev tem seus méritos, entre eles uma bela versão do concerto nº 2, isso FDP tem de reconhecer… mas deixemos de lado essa questão e vamos ao que interessa.
Sergey Prokofiev – Piano Concertos
1. Piano Concerto No. 1 In D Flat Major, Op. 10: 1. Allegro brioso
2. Piano Concerto No. 1 In D Flat Major, Op. 10: 2. Andante assai-
3. Piano Concerto No. 1 In D Flat Major, Op. 10: 3. Allegro scherzando
4. Piano Concerto No. 4 In B Flat Major, Op. 53: 1. Vivace
5. Piano Concerto No. 4 In B Flat Major, Op. 53: 2. Andante
6. Piano Concerto No. 4 In B Flat Major, Op. 53: 3. Moderato
7. Piano Concerto No. 4 In B Flat Major, Op. 53: 4. Vivace
8. Piaon Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 1. Allegro con brio
9. Piaon Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 2. Moderato ben accentuato
10. Piano Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 3. Toccata: Allegro con fuoco
11. Piano Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 4. Larghetto
12. Piano Concerto No. 5 In G Major, Op. 55: 5. Vivo
Disc: 2
1. Piano Concerto No. 2 In G Minor, Op. 16: 1. Andantino
2. Piano Concerto No. 2 In G Minor, Op. 16: 2. Scherzo: Vivace
3. Piano Concerto No. 2 In G Minor, Op. 16: 3. Intermezzo: Allegro moderato
4. Piano Concerto No. 2 In G Minor, Op. 16: 4. Allegro tempestoso
5. Piano Concerto No. 3 In C Major, Op. 26: 1. Andante — Allegro
6. Piano Concerto No. 3 In C Major, Op. 26: 2. Terna con variazioni
7. Piano Concerto No. 3 In C Major, Op. 26: 3. Allegro, ma non troppo
Vladimir Ashkenazy – piano
Andre Previn – Regente
London Symphony Orchestra
CD 1 – BAIXE AQUI
CD 2 – BAIXE AQUI
A Salzburg Chamber Soloists é a responsável pelo segundo ou terceiro CD mais baixado deste blog: este aqui. Não chega a surpreender. O programa de Vivaldi e Piazzolla é interessante, combina, e a interpretação da orquestra é cheia de intenções…
O segundo CD que possuo deles também é muito original. O regente Lavard Skou-Larsen, numa gravação ao vivo, faz algo estranho, unindo duas obras aparentemente inconciliáveis. Mas só aparentemente.
O que é estranho? Ele escreve um arranjo para orquestra a partir do quarteto de cordas “A Morte e a Donzela”. Pensando bem, não é tão estranho, pois Mahler, Schoenberg, Berg e outros já fizeram o mesmo. Para completar, usa o arranjo de Rudolf Barschai para o quarteto de Shosta e estamos prontos para o velório.
Schubert escreveu dramaticamente numa carta a um amigo, comentando sobre o quarteto: “Pense numa mulher cuja saúde nega-se a melhorar”. Shostakovich escreveu seu quarteto em três dias (!!!!) de 1960, em Dresden, após ver alguns filmes sobre a destruição na ex-Alemanha Oriental e dedicou-o às vítimas.
São duas obras que levam experiências pessoais com a morte e com grandes aflições a uma perspectiva mais ampla. Em sua paixão e revolta, tratam de situações brutais e inexoráveis e, como se fossem Réquiems, possuem o efeito de uma catarse. (Trad. por mim com muuuita liberdade a partir do encarte do CD.)
Curiosamente, Lavard Skou-Larsen é um portoalegrense. Seu pai tocava na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e ele nasceu em solo brasileiro. Skou-Larsen gravou para a Naxos as Sonatas para Violino e Piano de Camargo Guarnieri.
P.Q.P. Bach.
Franz Schubert
Dmitri Shostakovich
Salzburg Chamber Soloists
Lavard Skou-Larsen
Franz Schubert: String Quartet in d Minor D810 „Death and the Maiden“ (arr. for String Orchestra by Lavard Skou-Larsen) Premiere Recording
1. Allegro
2. Andante con moto
3. Scherzo. Allegro molto – Trio
4. Presto
Dmitry Shostakovich: Chamber Symphony Op. 110a (arr. for String Orchestra by Rudolf Barshai)
5. Largo
6. Allegro molto
7. Allegretto
8. Largo
9. Largo
Após longa reunião de 3 minutos no MSN, nosso SAC e a diretoria que ora manda e desmanda neste blog decidiu que os autores do mesmo devem seguir postando apenas o que estão ouvindo no momento, acrescido daquilo que lhes der na telha. Isto não significa que ignoraremos os pedidos, significa que os atenderemos em nosso prazo boêmio, sem maiores responsabilidades. Sim, pode acontecer e é até provável de que nunca os atendamos…
Por exemplo, eu, P.Q.P. Bach, juro que cumprirei minha promessa de publicar todos os quartetos de Beethoven e o Réquiem de Mozart assim que tiver vontade.
Juntos, chegamos à conclusão de que o P.Q.P. Bach não pode tornar-se motivo de preocupação e que será menos ansiogênico na medida em que formos mais esquizofrênicos. Isto aqui é puro fun.
Sendo o que tínhamos a proclamar no momento, despedimo-nos atenciosamente,
A Diretoria.
Na Bravo! deste mês, o polêmico maestro John Neschling é entrevistado:
Bravo!: Você escuta muita música?
John Neschling: Muita, constantemente.
B: Clássico?
JN: Clássico e jazz o tempo todo. Primeiro para ouvir coisas novas, para estar sempre atualizado sobre o que está se fazendo tanto no jazz como na música clássica, e para ouvir interpretações…
Neschling está longe de ser meu oráculo, mas também está distante de ser uma besta.
P.Q.P. Bach
Se muitas vezes se diz, ao ver um músico de jazz tocando com descontração, que “fulano toca como se estivesse brincando” – é preciso afirmar que ninguém se divertiu mais com sua própria música do que Thelonious Monk. Diz-se dele que tinha predileção em fazer as notas erradas soarem corretas. Monk, o compositor, era uma criança irriquieta: alterações de tempo/ritmo e predileções por harmonias dissonantes fizeram-no fundar e, depois, redescobrir o bebop em uma década.
Monk, o pianista, foi dono de um estilo percussivo e de improvisações surpreendentes e irreverentes. Além disso, não raro em uma jam session Monk terminava seu solo e levantava do piano, dançando em círculos. Embriagado da música. Levando pânico a um trompetista que estivesse desconcentrado.
Rejeitado em seus primeiros trabalhos por executar um jazz muito difícil, Monk reconciliou-se com público e crítica no seminal “Brilliant Corners”, gravado entre 17 e 23 de dezembro de 1956. Ao lado de ninguém menos do que Sonny Rollins e cercado pela solidez da cozinha de Max Roach e Oscar Pettiford, Monk registrou não apenas composições geniais – deixou um disco de rara variedade em sons, ritmos e texturas, de onde sairiam 4 standards do jazz. (Sendo que a faixa restante já era um deles.)
Brilliant Corners, faixa de abertura homônima ao disco, é considerada uma das mais difíceis composições do jazz de todos os tempos; levou mais de uma dúzia de takes para ser gravada, e a versão do disco foi editada com três deles. É um bebop swingado, cheio de clareiras melódicas para solos em tempos mutantes; um jazz ousado e que parece uma conversa entre bop e blue. E onde mais do que nunca aparecem os talentos do baixista Pettiford e, principalmente, do baterista Roach, cujo timing impecável permite que Monk angule as notas e o ritmo o quanto quiser sem que haja perda da coesão sonora.
Depois do desafio da primeira música, Monk solta o grupo numa jam longa, relaxada e cheia de groove, com tema blues: 
Ba-lue Bolivar Ba-lues-are. O lado B abre com a balada Pannonica, dedicada à “Baronesa do Bebop”, Nica (Rotschild) de Koenigswarter, amiga de Monk, Charlie Parker e diversos músicos do jazz à época. Nesta faixa Monk toca também celesta – em algumas passagens, junto com o piano.
I Surrender, Dear é o standard reinterpretado pelo grupo. Canção mais convencional do disco, onde Monk explora (à sua forma) camadas harmônicas, sincopando e interferindo no andamento normal. E para o final, outra versão para uma música sua já gravada, Bemsha Swing, que cheira a Gillespie e revisita as big bands – muito em parte pelo uso dos tímpanos na percussão.
Thelonious Monk – Brilliant Corners (VBR)
Thelonious Monk: piano; celesta
Sonny Rollins: tenor saxophone
Ernie Henry: alto saxophone (faixas 1-4)
Oscar Pettiford: double bass (faixas 1-4)
Max Roach: drums; timpani
Clark Terry: trumpet (faixa 5)
Paul Chambers: double bass (faixa 5)
Produzido por Orrin Keepnews para a Riverside
Boa audição!
Blue Dog
Mahler morreu durante a décima, Beethoven fez nove, Bruckner também, Dvorak idem, Schubert escreveu nove e pimba!, bateu as botas, deixando curiosamente a oitava inacabada… Ou seja, há a maldição do número 10, quem quer chegar lá, morre antes!
Claro que sei que Haydn fez 104; Mozart, 40; Shostakovich, 15, etc. Mas deixemos a maldição como algo real, apenas para efeito dramático. Ah, antes que algum ignaro tente me fazer de vítima, digo que Mozart tem mesmo 40, porque a 37 não existe. Sabiam? Pois é. Ela tinha sido atribuída a Mozart, mas hoje sabe-se que é de autoria de Michael Haydn.
Uma das músicas mais belas que conheço é o Adagio desta Sinfonia. Apenas este movimento da décima foi finalizado por Mahler e ele está aqui em toda sua perfeição, o restante ficou inacabado em manuscritos, mas o inglês Joe Wheeler mergulhou nas 171 páginas da sinfonia e remontou-a… Há outras tentativas, como a do alemão Wollschläger, a do americano Carpenter, a do inglês Cooke e a do italiano Mazzetti. Todas elas são raríssimas de se ouvir em CDs, ficando mais na área acadêmica da musicologia. Wheeler fez seu trabalho entre 1952 e 1966. É a sua quarta e última versão que ouvimos aqui.
A gravação da orquestra polonesa é excelente. Coisa rara, portanto. Enjoy!
P.Q.P. Bach
Sinfonia Nº 10 (Versão de Joe Wheeler, de 1966, editada por Robert Olson)
1. Adagio (26min15)
2. Primeiro Scherzo (12min03)
3. Purgatorio ou Inferno (4min30)
4. Segundo Scherzo (12min15)
5. Finale (23min53)
Orquestra Sinfônica da Rádio Nacional da Polônia
Robert Olson
Tempo Total: 78min59
Lauro Machado Coelho escreveu 500 páginas sobre Shostakovich – em Shostakóvitch – Vida, Música, Tempo (Ed. Perspectiva, 2006) – e conseguiu não escrever uma linha a respeito desta sonata. Terá sido falha minha? Será que dormi naquela parte? Sei não. É um bom livro para quem quiser uma introdução à música de nosso amigo Shosta.
Otto Maria Carpeaux escreveu Uma Nova História da Música e ignorou um monte de compositores, mas Carpeaux era um diletante em música; na sua História da Literatura Ocidental foi mais memorioso. Acho que Lauro nunca ouviu esta sonata de espetacular terceiro movimento. Talvez o comentarista do encarte do CD tenha razão ao dizer que a culpa é da própria sonata: ela teria saído do repertório por ter sido escrita em 1943 e ser introspectiva, NÃO refletindo a atmosfera da guerra, porém, apesar de admirar o fato de possuirmos uma obra deste porte sobre alguém tão obscuro em nosso país quanto Shosta, acho inadmissível o cara deixar passar uma obra dessas.
O restante do CD é formado por obras menores. Sabidamente, Shosta era um pianista que compôs pouca coisa para quaisquer instrumentos solo, mesmo para o piano; então não há muito mais do que os monumentais 24 Prelúdios e Fugas (já divulgado por este prestigioso blog onde você se encontra) e esta sonata. Mas o restante é divertido. E Konstantin Scherbakov é excelente pianista. É um prazer ouvi-lo.
Ah, os Cinco Prelúdios (excertos) são excelentes. O de nro. 3 é uma linda modernagem.
PQP Bach.
Dmitri Shostakovich
Piano Sonata No. 2 in B minor, Op. 61
1. I. Allegretto 06:54
2. II. Largo 06:01
3. III. Moderato (con moto) – Allegretto con moto – Adagio – Moderato 11:12
Three Pieces (1919-20)
4. No. 1. Minuet 00:50
5. No. 2. Prelude 00:55
6. No. 3. Intermezzo 01:07
A Child’s Exercise Book, Op. 69
7. I. March: in the tempo of a March 00:41
8. II. Valse: in the tempo of a Waltz 00:33
9. III. Sad Tale: Adagio 02:07
10. VI. Merry Tale: Allegro 00:34
11. V. The Bear: Allegretto 00:48
12. VI. Clockwork Doll: Allegretto 00:45
13. VII. Birthday [no tempo indication] 01:12
14. Murzilka 00:49
Five Preludes, Op. 2 (excerpts) (1919-1921)
15. No. 2 in A minor: Allegro moderato e scherzando (Op. 2, No. 5) 02:17
16. No. 3 in G major: Andante (Op. 2, No. 2) 02:17
17. No. 4 in E minor: Allegro moderato 00:55
18. No. 15 in D flat major: Moderato (Op. 2, No. 7 or 8) 01:30
19. No. 18 in F minor: Andantino (Op. 2, No. 6) 01:08
The Limpid Stream, Op. 39 (excerpts) (piano trans. D. Shostakovich)
20. Act I Scene 1: No. 7. Scene and Waltz – Entr’acte: Allegretto 05:56
21. Act I Scene 2: No. 12. Dance of the Milkmaid and the Tractor Driver: Moderato con moto 02:20
22. Act I Scene 2: No. 13. Ballerina’s Waltz: Tempo di valse 02:56
23. Act II Scene 3: No. 23. Tango: Allegro – Andante – Allegro 04:39
Konstantin Scherbakov, piano
Total Playing Time: 46:26
Gostaríamos orgulhosamente de anunciar que, nos próximos dias, agregaremos um novo personagem aos três que postam neste blog. Seu nome é Blue Dog e peço a vocês não estranharem a falta de maiores referências à musica erudita na alcunha escolhida…
…pois Mr. Blue Dog não postará música erudita, mas jazz.
Esta era uma vaga aspiração do fundador P.Q.P e que recebeu forte apoio de F.D.P. Bach e de Clara Schumann. Não, não, não pensem que nosso repertório esgotou-se ou que há qualquer problema, nada disso. Postaremos um pouco mais e agregando jazz, só isso. O que ocorre é que amamos jazz e achamos saudável sua companhia no blog. Aliás, eventualmente, postaremos jazz junto com Blue Dog.
Mas há um problema, não posso negar…
Minha família que insiste em chamar Blue Dog de Blauerhund. Depois de longas explicações de que é absurdo chamar o cara de “cão azul”, passaram a chamá-lo de Trauriger Hund. Menos mal.
PQP Bach.
Ah, Rampal…. !!! Que músico estupendo…!!! Certa vez um tio meu comentou, ao ouvi-lo tocar, que o seu sopro era um sopro divino, vinha diretamente dos pulmões de Deus. Aquilo me tocou, e passei a prestar mais atenção às suas interpretações. E confesso que tive de me render àquele comentário. Era um dom divino o que aquele gigante francês (gigante em todos os sentidos) tinha. O som divino, originado pelo sopro divino de sua flauta transcende o ar, preenche os ambientes, cobrindo cada fresta com toda a sensibilidade e sutileza. Um grande mestre, um grande músico, que com certeza faz parte da orquestra do céu, ao lado de Heifetz, Oystrack, Rostropovich entre tantos outros que já se foram, mas que deixaram sua marca indelével aqui na terra.
Não preciso então dizer, portanto, que novamente destaco o intérprete ao invés do compositor. E que compositores… serão três postagens com este gênio da flauta: um dedicado à Telemann, outro a Vivaldi e Bach e um terceiro dedicado à Mozart, sim, novamente ele, não posso deixar de postar suas gravações dos concertos de Mozart.
Comecemos, pois, por Telemann.
01-Ouverture E Minor I-Ouverture
02-Ouverture E Minor_ II-Rigaudon
03-Ouverture E Minor_ III-Carillon
04-Ouverture E Minor_ IV-Air
05-Ouverture E Minor_ V-Menuet 1&2
06-Ouverture E Minor_ VI-Gigue
07-Concerto G Major_ I Allegro ma non Troppo
08-Concerto G Major_ II-Adagio
09-Concerto G Major_ III-Allegro
10-Concerto D Major_ I-Moderato
11-Concerto D Major_ II-Allegro
12-Concerto D Major_ III-Largo
13-Concerto D Major_ IV-Vivace
14-Concerto E Minor_ I-Allegro
15-Concerto E Minor_ II-Adagio
16-Concerto E Minor_ III-Presto
17-Concerto E Minor_ IV-Adagio & V-Allegro
Jean Pierre Rampal – Flute
Ferenc Liszt Chamber Orchestra
Janos Rolla – Conductor
FDP Bach volta agora seus olhos para a Renascença, para o conturbado período da História da Inglaterra em que se cortavam pescoços com a maior facilidade, bastando pra tanto ser contra os preceitos religiosos então em vigor.
William Byrd viveu neste período, e intensamente, diga-se de passagem. Atravessou um século riquíssimo em novas descobertas científicas, que se aplicaram a todas as áreas do conhecimento humano.
Músico da corte, favorito da própria Elisabeth I, William Byrd foi o músico e compositor mais famoso de sua época.
Neste cd que hoje está sendo postado, novamente temos Emma Kirkby com sua voz angelical, interpretando diversas canções daquele compositor. É acompanhada pelo excelente grupo de câmera Fretworks.
William Byrd (1540-1623) – Consort Songs
1 – My mind to me a kingdom is
2 – Fantasia a 6
3 – O Lord, how vain
4 – Content is rich
5 – Constant Penelope
6 – Pavan a 6
7 – Galliard a 6
8 – My mistress had a little dog
9 – O that most rare breast
10 – The noble famous Queen
11 – Fantasia a 4
12 – Out of the orient crystal skyes
13 – O Lord, bow down thine heavenly eyes
14 – Fantasia a 6
15 – Truth at the first
16 – O you that hear this voice
17 – He that all earthly pleasure scorns
Emma Kirkby – Soprano
Fretwork
Richard Boothby, Richard Campbell, Wendy Gillespie, Julia Hodgson, William Hunt , Suzanna Pell.
A idéia de postar uma nova “Truta” não me foi inspirada pelo frio de zero grau de hoje em Porto Alegre (pela primeira vez, liguei o limpador de para-brisa e notei que não era água o que ali havia e sim gelo); veio-me por um motivo bem mais simples, humano e mau… Sabendo que nossa companheira Clara Schumann ama Franz Schubert e não ignorando sua paixão por Alfred Brendel, observei que ela havia postado uma versão deste grande e especialmente melodioso quinteto numa gravação muito boa, mas SEM Brendel. Logo concluí que ela não possuía este tesouro e decidi postá-lo.
Vocês pensarão que fui bonzinho… Que fiz um mimo à Clara… Grave erro! Ocorre que esta tedesca de finíssimo trato e humor apenas ouve CDs originais e já me confessou que nem sabe muito bem como fazer download… Sim, imagino o pasmo de nossos leitores ao saber que a grande postadora e colecionadora de música Clara Schumann não baixa CDs pela rede!!! Porém, é a pura e estarrecedora verdade.
Bem, o que dizer da Truta? Quase nada. Obra que ouço desde a infância e de que conheço cada nota. Obra que assobio quando caminho ou dirijo e que parece ter nascido dentro de mim… Nada a declarar. O quarteto de Mozart que a acompanha é excelente – a seriedade do primeiro movimento não parece nada mozartiana, porém, após o tranqüilo andante, a coisa deságua em puro Mozart no movimento final.
Enjoy!
P.Q.P.Bach.
Piano Quintet, “Trout” in A
Composed by Franz Schubert
with Thomas Zehetmair, Tabea Zimmermann, Richard Duven, Peter Riegelbauer, Alfred Brendel
1. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 1. Allegro vivace – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer
2. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 2. Andante – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer
3. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 3. Scherzo. Presto – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer
4. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 4. Thema. Andantino-Var I-V-Allegretto – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer
5. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 5. Allegro giusto – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer
Piano Quartet in G minor, K. 478
Composed by Wolfgang Amadeus Mozart
with Thomas Zehetmair, Tabea Zimmermann, Richard Duven, Alfred Brendel
6. Qt for pno, vn, va & vc in g, K.478: 1. Allegro – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven
7. Qt for pno, vn, va & vc in g, K.478: 2. Andante – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven
8. Qt for pno, vn, va & vc in g, K.478: 3. Rondo. Allegro moderato – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven
Mais um momento sublime da maravilhosa Emma Kirkby: aqui ela interpreta cantatas sacras de Haendel acompanhada pelo pequeno conjunto London Baroque, que possui a seguinte formação:
Ingrid Seifert – violino
Richard Gwilt- violino
Charles Medlan – violoncello
Terence Charlston – órgão / cravo
Mais um tour de force de Kirkby, que nunca deixa de nos emocionar com a beleza de sua voz. O libreto em anexo traz as letras das canções e demais informações sobre as obras.
Fica aqui registrado novamente meu tradicional conselho: escolham a melhor poltrona, o melhor vinho, e relaxadamente degustem esta finíssima gravação, pois trata-se de música que nos produz elevação espiritual, que nos leva às estrelas.
Ah, pequena consideração técnica: também este cd foi ripado em arquivo único, no formato .wma. Mas nada que o bom e velho Media Player não reproduza.
George Friederich Haendel (1685-1759) – Salve Regina, O qualis de coelo sonus, Trio Sonata in G minor, Celestis dum spirit aura, Laudata Pueri
Salve Regina (H.W. 38)
1 – Largo – adagio. Salve Regina
2 – Allegro – Eja ergo advocata nostra
3 – Adagissimo – O clemens, o pia
O qualis de coelo sonus
4 – Sonata
5 – Recitativo – O qualis de coelo sonus
6 – Ad plausus ad jubila
7 – Recitativo – Eja ergo, mortalis
8 – Gaude, tellus benigna
9 – Allelluija
Trio Sonata in G Minor
10 – Andante
11 – Allegro
12 – Largo
13 – Allegro
Caelestis dum spirat aura
14 – Sonata
15 – Recitativo – Caelestis dum spirat aura
16 – Felix dies, praeclara, serena
17 – Recitativo – Vestro, religiosus principes
18 – Tam patrono singulari
19 – Allelujiah
Laudate Pueri (Psalm 112)
20 – Laudate Pueri Dominum
21 – Sit nomem Domini benedictum
22 – A solis ortu usque ad occasum
23 – Excelsus super omnes gentes Dominum
24 – Quis sicut Dominum
25 – Ut collocet eum cum principibus
26 – Que habitare facit
27 – Gloria Patri et Figlio e Spiritui Sancto
Aí está o segundo cd com as últimas sinfonias de Mozart, na interpretação sublime de Karl Böhm.
O que posso comentar que já não tenha sido comentado sobre a Sinfonia nº 39, ou minha favorita, a de nº 40, com seu conhecidíssimo primeiro movimento, ou então a de nº 41, corretamente chamada de Júpiter devido à grandiosidade da obra?
Façam bom proveito. Música de primeira, orquestra de primeira e regente de primeira.
Wolfgang Amadeus Mozart
Symphonie nº 39 Es -dur KV 543
1- Adagio – Allegro
2 – Andante com moto
3 – Menueto – Alegretto – Trio
4 – Finale – Allegro
Symphonie nº 40 G – moll KV 550
5 – Molto Alegro
6 – Andante
7 – Menueto – Allegretto – Trio
8 – Allegro Assai
Symphonie nº 41 C – Dur KV 551
9 – Allegro Vivace
10 – Andante cantabile
11 – Menuetto – Allegretto – Trio
1’2 – Molto Allegro
Berliner Philarmoniker
Karl Böhm
Eis que FDP Bach encontra em seu acervo aquele seu CD de Vivaldi favorito. Sensibilizado pela beleza da última postagem vivaldiana de seu irmão PQP, trazemos outra primorosa gravação desta série da OPUS 111 com suas capas que são outro destaque: “Vespri per l’Assunzione di Maria Vergine”. Tratam-se de diversas obras, abaixo relacionadas, todas com interpretação deste maravilhoso conjunto italiano, o Concerto Italiano, dirigido por Rinaldo Alessandrini. A relação dos cantores estará mais abaixo.
FDP não perderá muito tempo tecendo considerações sobre as obras, ou sobre as interpretações. Deixará a critério de seus leitores/ouvintes a apreciação devida. O único comentário ao qual ele se permitirá será o seguinte:
Trata-se de música sublime e com interpretação também sublime… relaxem, sentem em sua melhor poltrona e apreciem sem necessariamente serem moderados… ao contrário, se extasiem com a beleza da música deste genial padre ruivo… não se preocupem em se excederem: garanto-lhes que este excesso não vai lhes fazer algum mal. Ao contrário. Ah, também não se preocupem com o fato dos cds terem sido ripados em arquivo único. Vocês não conseguirão mesmo parar de ouvi-los antes de acabarem…
Como se trata de obra extensa, trinta e quatro faixas cada cd, pedirei aos nossos ouvintes / leitores para consultarem o libreto que também estará disponível nesta postagem. Ali terão todas as informações necessárias sobre as faixas e respectivos solistas.
Antonio Vivaldi (1678-1741) – Vespri Solleni per la Festa dell´Assunzione di Maria Vergine
Riconstruzione di Fréderic Delamea e Rinaldo Alessandrini
Gemma Bertagnolli – soprano
Roberta Invernizzi – soprano
Anna Simboli – soprano
Sara Mingardo – contralto
Gianluca Ferrarini – tenore
Matteo Belloto – baritono
Antonio de Secondi – violino
Concerto Italiano – ensemble vocale e strumentale
Rinaldo Alessandrini – Direttore
CD 1 – BAIXE AQUI
CD 2 – BAIXE AQUI
Libreto – BAIXE AQUI
Logo que Vivaldi foi redescoberto, era comum comentar-se que ele havia escrito quinhentas vezes o mesmo concerto e dezenas de vezes as mesmas obras vocais. Uma afirmativa deste gênero não sobreviveria a este CD admirável de Rinaldo Alessandrini e do Concerto Italiano. A originalidade de cada concerto, a estilo próprio de cada obra aqui gravada, faria corar qualquer antigo comentarista. Só como amostra, ouça o primeiro movimento do Concerto Fúnebre e, lá por seus 1min40, note a enorme dramaticidade de que a música é tomada. Vai lá! Ouça!
Vale a pena adquirir este espetacular CD de 2000 da gravadora Opus111.
P.Q.P. Bach.
Cello Concerto, for cello, strings & continuo in G major,”Per la Solennità di San Lorenzo”, RV 413
Composed by Antonio Vivaldi
with Italiano Concerto
Conducted by Rinaldo Alessandrini
1. concerto per la solennità di s. lorenzo, rv556 : largo, allegro molto
2. concerto per la solennità di s. lorenzo, rv556 : largo e cantabile
3. concerto per la solennità di s. lorenzo, rv556 : allegro
Clarae stellae, scintillate, solo motet for voice, strings & continuo in F major, RV 625
Composed by Antonio Vivaldi
with Italiano Concerto, Sara Mingardo
Conducted by Rinaldo Alessandrini
4. clarae stellae, scintillate, rv625 : aria, allegro
5. clarae stellae, scintillate, rv625 : recitativo
6. clarae stellae, scintillate, rv625 : aria, allegro
7. clarae stellae, scintillate, rv625 : alleluia, allegro
Concerto, for violin & organ or violin ad lib & oboe, strings & continuo in C major, RV 554
Composed by Antonio Vivaldi
with Italiano Concerto
Conducted by Rinaldo Alessandrini
8. concerto en do majeur pour violon, violoncelle, oboé, órgão obligatto, cordas e baixo contínuo, rv554 : allegro
9. concerto en do majeur pour violon, violoncelle, oboé, órgão obligatto, cordas e baixo contínuo, rv554 : largo
10. concerto en do majeur pour violon, violoncelle, oboé, órgão obligatto, cordas e baixo contínuo, rv554 : allegro
Concerto funebre, for violin, oboe, chalumeau, 3 violas all’inglese, strings & continuo in B-flat major, RV 579
Composed by Antonio Vivaldi
with Italiano Concerto
Conducted by Rinaldo Alessandrini
11. concerto funebre en si bémol majeur, rv579 : largo
12. concerto funebre en si bémol majeur, rv579 : allegro poco
13. concerto funebre en si bémol majeur, rv579 : adagio, allegro
Stabat Mater, hymn for voice, strings & continuo in F minor, RV 621
Composed by Antonio Vivaldi
with Italiano Concerto, Sara Mingardo
Conducted by Rinaldo Alessandrini
14. stabat mater, rv621 : stabat mater dolorosa, largo
15. stabat mater, rv621 : cujus animam gementem, adagissimo
16. stabat mater, rv621 : o quam tristis, andante
17. stabat mater, rv621 : quis est homo, largo
18. stabat mater, rv621 : quis non posset, adagissimo
19. stabat mater, rv621 : pro peccatis suae gentis, andante
20. stabat mater, rv621 : eja mater, fons amoris, largo
21. stabat mater, rv621 : fac ut ardeat cor meum, lento
22. stabat mater, rv621 : amen
Sonata a 4 al Santo Sepolcro, for 2 violins, viola & continuo in E-flat major, RV 130
Composed by Antonio Vivaldi
with Italiano Concerto
Conducted by Rinaldo Alessandrini
23. sonate al santo sepolcro en mi bémol majeur, rv130 : largo molto
24. sonate al santo sepolcro en mi bémol majeur, rv130 : allegro ma poco
É aquela coisa. É Boccherini. Tudo agradável, gentil, bonitinho para o bem e para o mal. O fato é que eu o estava ouvindo hoje, um dia de chuva insistente e frio penetrante em Porto Alegre. Chato, né?
Nestas circunstâncias, Boccherini saiu-se bem.
P.Q.P. Bach
Guitar Quintet in D minor, G. 445
Zoltan Tokos, guitar
Performed by:Danubius Quartet
I. Allegro moderato 07:27
II. Cantabile 04:23
III. Minuetto 04:22
IV. Finale: Allegro assai 03:48
Guitar Quintet in E major, G. 446
Zoltan Tokos, guitar
Performed by:Danubius Quartet
I. Maestoso assai 07:35
II. Adagio – Allegretto 04:56
III. Polacca: Tempo di Minuetto 05:53
Guitar Quintet in B flat major, G. 447
Zoltan Tokos, guitar
Performed by:Danubius Quartet
I. Allegro moderato 07:09
II. Tempo di Minuetto 04:18
III. Adagio 04:14
IV. Allegro 05:42
Total Playing Time: 54:47
FDP Bach pede desculpas por suas ausências, mas trata-se do velho motivo: falta de tempo. Para compensar, uma das jóias de minha cdteca: Karl Böhm regendo Mozart. Imperdível.
Um dos maiores especialistas em Mozart do século XX à frente da melhor orquestra do mundo. Para que dizer mais? Dentro de alguns dias estarei postando as três últimas sinfonias.
Symphonie Nr. 35 D-Dur ‘Haffner’, KV 385
I Allegro con spirito
II Andante
III Menuetto
IV Finale Presto
Symphonie Nr. 36 C-Dur ‘Linzer’, KV 425
I Allegro spiritoso
II Andante
III Menuetto
IV Presto
Symphonie Nr. 38 ‘Prager’, KV 504
I Allegro
II Andante
III Finale Presto
Berliner Philarmoniker
Karl Böhm – Diretor
Assim como o sétimo CD das Cantatas Profanas, este é extraordinário. Meu pai segue “rapinando” sua própria obra e retira quatro movimentos belíssimos do Oratório de Natal (1, 5, 7 e 9) para colocá-los na BWV 214 (Soem vossos tambores! Soprem vossas trombetas!). Esta cantata foi apresentada pela primeira vez em 8 de dezembro de 1733 para o aniversário da Eleitora e sua alegria demonstra que J.S. queria festa. Notem como os tambores e os trompetes respondem às ordem do coral no luminoso movimento de abertura.
A cantata Enaltece tua boa sorte, ó afortunada Saxônia, BWV 215, celebra o aniversário de eleição do Eleitor saxônio como rei da Polônia em de outubro de 1734. Adivinhem de onde saiu seu movimento de nº 7? Claro, do Oratório de Natal. Mas seu esplêndido coral de abertura aparecerá futuramente como o Hosana da Missa em Si Menor, comprovando o arrevesado conhecimento que meu pai possuía de Lavoisier: o Nada se cria, tudo se transforma é aqui interpretado como Tudo crio, porém, se não tiver tempo ou disposição, transformo. Só que papai roubava mais de si mesmo, como podemos comprovar acima, do que de outros, apesar de as noções de obra e autoria daquela época eram muito diferentes das de hoje.
Assim, finalizamos a série das Cantatas Profanas.
Divirtam-se!
P.Q.P. Bach.
Tonet, ihr Pauken! Erschallet Trompeten!, BWV 214
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Conductor Helmuth Rilling
Performer Sibylla Rubens (Soprano – Bellona)
Ingeborg Danz (Alto – Pallas)
Marcus Ullman (Tenor – Irene)
Andreas Schmidt (Baritone – Fama)
Genre Baroque Period / Cantata
Date Written 1733
Ensemble Gachinger Kantorei Stuttgart
Period Baroque
Language German
Country Leipzig, Germany
Recording Studio
1. 1 Coro: Tonet, Ihr Pauken! Ershallet, Trompeten!
2. 2 Recitativo: Heut Ist Der Tag
3. 3 Aria: Blast Die Wohlgegriffnen Floten
4. 4 Recitativo: Mein Knallendes Metall
5. 5 Aria: Fromme Musin! Meine Glieder!
6. 6 Recitativo: Unsre Konigin Im Lande
7. 7 Aria: Kron Und Preis Gekronter Damen
8. 8 Recitativo: So Dringe In Das Weite Erdenrund
9. 9 Coro: Bluhet, Ihr Linden In Sachsen, Wie Zedern!
Preise dein Glucke, gesegnetes Sachsen, BWV 215
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Conductor Helmuth Rilling
Performer Sibylla Rubens (Soprano)
Markus Schafer (Tenor)
Dietrich Henschel (Bass)
Genre Baroque Period / Cantata
Ensemble Gachinger Kantorei Stuttgart
Period Baroque
Language German
Country Germany
Recording Studio
10. 1 Coro I/II: Preise Dein Glucke, Gesegnetes Sachsen
11. 2 Recitativo: Wie Konnen Wir, Grobmachtigster August
12. 3 Aria: Freilich Trotzt Augustus’ Name
13. 4 Recitativo: Was Hat Dich Sonst, Sarmatien, Bewogen
14. 5 Aria: Rase Nur, Verwegner Schwarm
15. 6 Recitativo: Ja, Ja! Gott Ist Uns Noch Mit Seiner Hulfe Nah
16. 7 Aria: Durch Die Von Eifer Entflammeten Waffen
17. 8 Recitativo: Lab Doch, O Teurer Landesvater, Zu
18. 9 Coro I/II: Stifter Der Reiche, Beherrscher Der Kronen
FDP voltou de viagem inspirado. E resolveu atender ao pedido de um leitor/ouvinte, que preferiu não se identificar, e postar um CD tendo o violão como instrumento solista.
O missivista desta postagem reconhece que foi um violonista medíocre em seus tempos de adolescente, mas logo reconheceu a falta de talento para o tal do instrumento. Aprendeu alguns acordes, alegrou alguns amigos tocando canções de Chico Buarque e Caetano Veloso, arriscou alguns passos no mundo do rock´n´roll, mas sua falta de talento era por demais patente, e decidiu doar o instrumento para um sobrinho, que talvez pudesse fazer melhor uso dele…
Mas a paixão pelo instrumento continuou. E quando teve acesso ao mundo do violão enquanto instrumento solista frente a uma orquestra sinfônica, ficou estarrecido com as possibilidades múltipla do mesmo. Claro que se apaixonou pelo Concierto de Aranjuez, de Joaquim Rodrigo, e pelas peças para alaúde adaptadas para o violão, e tendo intérpretes absolutamente maravilhosos, como Andrès Segovia, Narciso Yepes, John Williams, Julian Bream, os irmãos Romero, Paco de Lucia entre outros.
Mas nesta postagem FDP fará diferente. Até agora foi dado destaque ao compositor, apesar de termos todo o cuidado ao escolhermos os intérpretes. Dessa vez se dará destaque ao intérprete. E que intérprete…
“El señor don Andrés Torres Segovia, marqués de Salobreña¨, mais conhecido como Andrès Segovia, nasceu em 1893 e faleceu, quase centenário, em 1987. É considerado o introdutor do violão nas salas de concerto, que freqüentou durante toda sua vida. Também ajudou no desenvolvimento do instrumento, para melhorar sua acústica nas salas de concerto. Transcreveu inúmeras peças de Bach, Bocherini, entre outros, e ajudou a divulgar pelo mundo inteiro a riquíssima música espanhola. Villa-Lobos compôs seus Doze Estudos para Violão em sua homenagem.
Mas o CD a ser postado faz parte de uma pequena série que a cultuada gravadora Deutsche Grammophon lançou em homenagem ao Mestre, com o simples nome de “Segovia Collection”, composta de cinco cds, onde se destacam compositores espanhóis.
A primeira obra é a maravilhosa “Fantasia para um Gentilhombre”, composta por encomenda a Joaquim Rodrigo. Dividida em quatro movimentos, são variações sobre um tema, onde a força da música espanhola, com forte influência da música flamenca, se destaca. Possuo outras gravações desta obra, inclusive com o genial Narciso Yepes, mas nas mãos mágicas de Segovia ela se transforma na verdadeira e legítima representação da alma espanhola. Ouçam com atenção principalmente o primeiro movimento. É de arrepiar.
Após o belíssimo “Concierto del Sur”, de Manoel Ponce, Segovia envereda no barroco, através da música de Luigi Bocherini, tocando o Concerto para violoncelo nº 6, por ele adaptado para violão.
Nestas obras, poderemos admirar a versatilidade de Segovia, e sua técnica absolutamente perfeita. Com certeza, o que vocês poderão admirar não será apenas um dos maiores violonistas do século XX, mas sim um dos maiores músicos do século.
Joaquin Rodrigo – Fantasía para un gentilhombre.
1. Villano y ricercar
2.Españoleta y fanfare de la caballería de Nápoles
3.Danza de las hachas
4.Canario
Manuel Ponce – Concierto del Sur
5. Allegro moderato
6.Andante
7. Allegro moderato e festivo
Luigi Bocherini – Concerto para violoncelo nº6
8 – Allegro non tanto
9 – Andante cantabile
10 – Allegreto – più mosso
Andrès Segovia – Violão
Simphony of the Air
Enrique Jorda – Diretor
O crescimento da visitação a nosso blog é algo importante para nós, porém o mais notável é o grau de informação de quem vem aqui. São pessoas que sabem o que desejam ouvir. Analisando o número de downloads de cada arquivo, só podemos concluir que não estamos tratando com leigos… Há arquivos que são baixados cinco vezes mais do que outros e os mais ouvidos são sempre aqueles que poderíamos colocar nas abaláveis posições de “indiscutíveis” e “polêmicos”.
Quando fundei o P.Q.P. pensei em postar sem estresse aquilo que estava ouvindo no momento, sem obedecer a critérios ou a sistematizações, sempre escrevendo posts que não me custassem mais do que 15 minutos de trabalho. Foi isto o que propus a F.D.P Bach e a Clara Schumann quando os convidei.
Não vou mudar nada, mas, pessoalmente, tratarei de usar alguns posts para colocar compositores que foram inadvertidamente ignorados por nós. Há outros, mas refiro-me principalmente a Beethoven. Vou terminar a postagem das Cantatas Profanas de Bach e dos Concertos para Piano de Mozart e depois entrarei nas últimas sonatas para piano – do Op. 101 em diante – e nos últimos quartetos – a partir do Razumovsky, OK? (se alguém quiser também o Op. 18, peça!). Também virá uma integral das Bachianas Brasileiras de Villa-Lobos.
Isto não muda em absoluto o plano inicial, mas traz um pouco mais de música fundamental para cá.
E chega de conversa.
P.Q.P. Bach
Esta extraordinária seleção de sonatas do mano C.P.E. Bach já o mostra décadas a frente do barroco. É um clássico crasso. Se pensarmos que foram escritas entre 10 e 17 anosdepois da morte de nosso pai, concluiremos que C.P.E. fundou o estilo de Haydn. Para que não haja dúvidas, experimente comparar as sonatas deste CD com as desta postagem de Clara Schumann.
É música de primeiríssima linha que conta com a compreensiva interpretação do pianista de sobrenome famoso. Confesso que o desconhecia até comprar o CD há duas semanas. Sugiro a você fazer o mesmo.
P.Q.P. Bach.
BACH, C.P.E.: Keyboard Sonatas
Carl Philipp Emanuel Bach
Keyboard Sonata in G major, Wq. 65/22, H. 56
1. I. Allegro 03:16
2. II. Andante 02:33
3. III. Allegro 01:00
Keyboard Sonata in A major, Wq. 65/37, H. 174
4. I. Allegro 03:57
5. II. Andante ma non troppo 03:09
6. III. Allegro di molto 03:12
Keyboard Sonata in A major, Wq. 70/1, H. 133
7. I. Allegro 06:30
8. II. Andante con tenerezza 05:34
9. III. Allegretto 02:43
Keyboard Sonata in B flat major, Wq. 62/16, H. 116
10. I. Allegro 02:52
11. II. Andante 02:20
12. III. Allegretto 02:07
Keyboard Sonata in E minor, Wq. 65/30, H. 106
13. I. Allegretto 04:34
14. II. Andante 01:25
15. III. Allegretto 01:55
Keyboard Sonata in G major, Wq. 65/48, H. 280
16. I. Andantino 05:23
17. II. Adagio e sostenuto 02:08
18. III. Allegro 03:15
19. Rondo in E flat major, Wq. 61/1, H. 288 04:33
François Chaplin, piano
Total Playing Time: 01:02:26
Concerto para piano e orquestra n. 21 em Dó maior, KV. 467
1. Allegro maestoso
2. Andante
3. Allegro vivace assai
Academy of St. Martin in the Fields
Alfred Brendel, Piano
Sir Neville Marriner, regencia
BAIXE AQUI (DOWNLOAD) – Link gentilmente cedido pela Comunidade “Intérpretes Clássicos“.
A Cantata BWV 212 é a famosa Cantata dos Camponeses. A orquestra, em autêntica forma camponesa, acompanha na maioria das árias apenas com violino, viola e contrabaixo. Igualmente econômico é o naipe vocal: um soprano e um baixo. É música despretensiosa e adequada para um enredo bem humorado e cativante, mostrando muito claramente a versatilidade de meu pai. Os críticos da época – às vezes hostis aos monumentos intrincados – não conseguiram encontrar defeitos nesta pequena obra de árias curtas. A abertura é uma mistura de fragmentos de danças do folclore popular.
A Cantata BWV 213 é a perfeição em forma de Cantata. Ela é bem conhecida pois, no seguinte ao de sua composição, em 1734, foi utilizada por inteiro no Oratório de Natal, apenas com alterações no texto. Trata-se de música absolutamente superior e nem vou perder meu tempo descrevendo-a. Ouçam!
P.Q.P. Bach.
Mer Hahn en neue Oberkeet, BWV 212 “Peasant Cantata” – Cantata dos Camponeses
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Conductor Helmuth Rilling
Performer Christine Schafer (Soprano)
Thomas Quasthoff (Bass)
Jean-Claude Gerard (Flute)
Francis Goutou (Cello)
Harro Bertz (Double Bass)
Boris Kleiner (Harpsichord)
Jan Karas (French Horn)
Genre Baroque Period / Cantata
Date Written 1742
Ensemble Gachinger Kantorei Stuttgart
Period Baroque
Language German
Country Leipzig, Germany
Recording Studio
1. No. 1 (Ouverture) – Christine Schafer
2. No. 2 Aria: Mer Hahn En Neue Oberkeet – Christine Schafer
3. No. 3 Recitativo: Nu, Mieke, Gib Dein Guschel Immer Her – Christine Schafer
4. No. 4 Aria: Ach, Es Schmeckt Doch Gar Zu Gut – Christine Schafer
5. No. 5 Recitativo: Der Herr Ist Gut – Christine Schafer
6. No. 6 Aria: Ach, Herr Schosser, Geht Nicht Gar Zu Schlimm – Christine Schafer
7. No. 7 Recitativo: Es Bleibt Dabei – Christine Schafer
8. No. 8 Aria: Unser Trefflicher, Lieber Kammerherr – Christine Schafer
9. No. 9 Recitativo: Er Hilft Uns Allen, Alt Und Jung – Christine Schafer
10. No. 10 Aria: Das Ist Galant – Christine Schafer
11. No. 11 Recitativo: Und Unsre Gnadge Frau – Christine Schafer
12. No. 12 Aria: Funfzig Taler Bares Geld – Christine Schafer
13. No. 13 Recitativo: Im Ernst Ein Wort – Christine Schafer
14. No. 14 Aria: Klein-Zschocher Musse – Christine Schafer
15. No. 15 Recitativo: Das Ist Zu Klug Vor Dich – Christine Schafer
16. No. 16 Aria: Es Nehme Zehntausend Dukaten – Christine Schafer
17. No. 17 Recitativo: Das Klingt Zu Liederlich – Christine Schafer
18. No. 18 Aria: Gib, Schone, Viel Sohne – Christine Schafer
19. No. 19 Recitativo: Du Hast Wohl Recht – Christine Schafer
20. No. 20 Aria: Dein Wachstum Sei Feste Und Lache Vor Lust – Christine Schafer
21. No. 21 Recitativo: Und Damit Sei Es Auch Genung – Christine Schafer
22. No. 22 Aria: Und Dass Ihrs Alle Wisst – Christine Schafer
23. No. 23 Recitativo: Mein Schatz! Erraten – Christine Schafer
24. No. 24 Chor: Wir Gehn Nun, Wo Der Tudelsack – Christine Schafer
Hercules auf dem Scheidewege, BWV 213 – Hércules na Encruzilhada
Composer Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Conductor Helmuth Rilling
Performer Sibylla Rubens (Soprano – Wollust)
Ingeborg Danz (Alto – Herkules)
Constanze Schumacher (Alto – Echo)
Marcus Ullman (Tenor – Tugend)
Andreas [baritone] Schmidt (Baritone – Mercury)
Genre Baroque Period / Cantata
Date Written by 1733
Ensemble Gachinger Kantorei Stuttgart
Period Baroque
Language German
Country Leipzig, Germany
Recording Studio
25. No. 1 Chorus: Lasst Uns Sorgen, Lasst Uns Wachen – Ingo Goritzki
26. No. 2 Recitativo: Und Wo? Wo Ist Die Rechte Bahn – Ingo Goritzki
27. No. 3 Aria: Schlafe, Mein Liebster – Ingo Goritzki
28. No. 4 Recitativo: Auf! Folge Meiner Bahn – Ingo Goritzki
29. No. 5 Aria: Treues Echo Dieser Orten – Ingo Goritzki
30. No. 6 Recitativo: Mein Hoffnungsvoller Held – Ingo Goritzki
31. No. 7 Aria: Auf Meinen Flugeln Sollst Du Schweben – Ingo Goritzki
32. No. 8 Recitativo: Die Weiche Wollust Locket Zwar – Ingo Goritzki
33. No. 9 Aria: Ich Will Dich Nicht Horen – Ingo Goritzki
34. No. 10 Recitativo: Geliebte Tugend, Du Allein – Ingo Goritzki
35. No. 11 Aria Duetto: Ich Bin Deine – Ingo Goritzki
36. No. 12 Recitativo Accompagnato: Schaut, Gotter, Dieses Ist Ein Bild – Ingo Goritzki
37. No. 13 Chorus: Lust Der Volker, Lust Der Deinen – Ingo Goritzki
Já tínhamos postado esta notável obra de Händel, mas não apenas aquela versão era insatisfatória como não havia divisão por faixas nos arquivos. Estes aqui, retirados da discoteca de P.Q.P. Bach, estão perfeitamente organizados, dentro de nosso habitual padrão…
O anúncio da estréia dizia:
IL TRIONFO DEL TEMPO E DEL DISINGANNO
Oratorio in 3 parti
Libretto di Benedetto Pamphili
Musica di Georg Friedrich Händel
Roma, Collegio Clementino, giugno 1707
PERSONAGGI VOCI:
BELLEZZA Soprano (Beauty)
PIACERE Soprano (Pleasure)
DISINGANNO Alto (Disillusion)
TEMPO Tenor (Time)
Direttore: Arcangelo Corelli
Com este nome, poderia ser um oratório existencialista com o tempo e o desengano (ou verdade, ou desilusão) triunfando sobre a beleza e o prazer. Mas não, é um belíssimo oratório de Händel, muito pouco divulgado. O compositor, aos 22 anos, estava na Itália quando escreveu este que foi o primeiro de seus muitos oratórios.
Curiosamente, foi também o último, pois ele o reescreveu, traduzindo-o para o inglês com o nome de The Triumph of Time and Truth. No texto do oratório as personagens Beleza, Prazer, Desengano (ou Verdade) e Tempo discutem. É um tema bastante comum no repertório cheio de alegorias do barroco.
HANDEL: O Triunfo do Tempo e do Desengano
George Frideric Handel
Il Trionfo del Tempo e del Disinganno (The Triumph of Time and Truth)
Peer Abilgaard, alto
Nicholas Hariades, alto
Claron McFadden, soprano
Elisabeth Scholl, soprano
Performed by:Junge Kantorei
Frankfurt Baroque Orchestra
Conducted by:Joachim Carlos Martini
CD 1:
1. Part l: Sonata dell’Overtura, HWV 46a (Allegro) – Adagio – (Allegro); Sinfonia, HWV 46b – Allegro – Adagio 07:11
2. Part l: Solo al godere aspria il nostro cor (Chorus and Soloists) 03:01
3. Part l: Recitative: Qual veggo il mio sembiante (Bellezza) 00:22
4. Part l: Aria: Fido specchio, in te vagheggio (Bellezza) 05:06
5. Part l: Recitative: Io che sono il Piacere (Piacere, Bellezza) 00:33
6. Part l: Aria: Fosco genio, e nero duolo (Piacere) 04:58
7. Part l: Recitative: Ed io, che ‘l Tempo sono (Tempo, Disinganno) 00:28
8. Part l: Aria: Se la bellezza (Disignanno) 03:54
9. Part l: Recitative: Dunque si prendan l’armi (Piacere, Bellezza, Tempo, Disinganno) 00:24
10. Part l: Aria: Una schiera di piaceri (Bellezza) 05:39
11. Part l: Recitative: I Colossi del Sole (Tempo) 00:18
12. Part l: Aria: Urne voi, che racchiudete (Tempo) 03:06
13. Part l: Son large de dolor (Coro del Tempo) 01:43
14. Part l: Recitative: Sono troppo crudi i tuoi consigli (Piacere) 00:18
15. Part l: Duet: Il voler nel fior degli’anni (Bellezza, Piacere) 06:01
16. Part l: Recitative: Della vita morale (Disinganno, Bellezza) 00:39
17. Part l: Aria: Un piensiero nemico di pace (Bellezza) 02:30
18. Part l: Recitative: Folle, tu nieghi ‘l tempo, ed in quest’ora (Disinganno, Piacere, Bellezza) 01:07
19. Part l: Aria: Nasce l’Uomo, ma nasce Bambino (Tempo) 01:52
20. Part l: L’Uomo sempre se stesso distrugge (Choro) 01:38
CD 2:
1. Interlude: Concerto for Organ, Violin, Cello and Instruments (Andante allegro) 03:02
2. Interlude: Viver, nor amar (Bellezza, Piacere, Tempo, Disinganno, Coro) 04:59
3. Interlude: Sinfonia: Allegro 01:06
4. Part ll: Recitative: Questa e la Reggio mia (Piacere) 01:38
5. Part ll: Sonatina for Solo Violin – Allegro – Presto 00:57
6. Part ll: Sonatina for Carillon (Adagio – Andante) 01:09
7. Part ll: Recitative: Taci: qual suono ascolto? (Bellezza) 00:07
8. Part ll: Aria: Un leggiadro Giovinetto (Piacere) 07:14
9. Part ll: Recitative: Ha nella destra l’ali (Bellezza) 00:18
10. Part ll: Aria: Venga il Tempo, e con l’ali funeste (Bellezza) 03:22
11. Part ll: O Tempo, padre del dolor (Coro) 02:00
12. Part ll: Ritornello (Allegro, ma non troppo) 00:47
13. Part ll: Aria: Crede l’uon ch’egli riposi (Disinganno) 06:06
14. Part ll: Recitative: Tu credi che sia lunge (Tempo, Bellezza) 01:12
15. Part ll: Aria: Folle, dunque tu sola presumi (Tempo) 04:57
16. Part ll: Recitative: La Reggia del piacer vedesti? (Disinganno, Tempo) 00:22
17. Part ll: Quartetetto: Se non sei piu ministro di pene (Bellezza, Piacere, Disinganno, Tempo) 02:55
18. Part ll: Recitative: Se del falso piacere (Tempo) 01:12
19. Part ll: AriaChiudi, chiudi i vaghi rai (Piacere) 03:16
20. Part ll: Recitative: In tre parti divise (Tempo) 01:03
21. Part ll: Aria: Io sperai troval nel vero (Bellezza) 05:30
22. Part ll: Recitative: Tu vivi invan dolente (Piacere) 00:18
23. Part ll: Aria: Tu giurasti di mai no lasciarmi (Piacere) 03:47
24. Part ll: Recitative: Sguardo, che infermo ai rai del Sol si volge (Tempo) 00:26
25. Part ll: Aria:Io vorrei due cori in Seno (Bellezza) 01:49
26. Part ll: Recitative: Io giurerei, che tu chiudesti il lumi (Disinganno, Bellezza) 00:41
27. Part ll: Aria: Piu non cura (Disinganno) 03:18
28. Part ll: Recitative: E un’ ostinato errore (Tempo) 00:27
29. Part ll: Aria: E ben folle quel Nocchier (Tempo) 03:45
30. Part ll: Recitative: Dicesti il vero, e (benche tardi) intesti (Bellezza) 00:31
31. Part ll: Quartetetto: Voglio Tempo per risolvere (Bellezza, Tempo, Disinganno, Piacere) 01:52
32. Part ll: Pria che sii converta in Polve (Coro) 02:10
CD 3:
1. Part lll: Sinfonia: Andante, Da Capo. 01:38
2. Part lll: Recitative: Presso la Reggia ove ‘l Piacere risiede (Bellezza, Disinganno) 01:34
3. Part lll: Aria: Lascia la Spina (Piacere) 01:50
4. Part lll: Sarabande – Improvisation for Two Harpsichords (Almira, Hamburg 1704, HWV 1/4) 04:06
5. Part lll: Aria – Sarabande (II Trionfo del Tempo e del Disinganno, Rome 1707, HWV 46a/23), (Piacere) 06:56
6. Part lll: Recitative: Con troppo chiare note (Bellezza, Disinganno) 00:43
7. Part lll: Aria: Voglio cangiar desio (Bellezza) 04:27
8. Part lll: Recitative: Or che tiene la destra (Bellezza, Piacere, Disinganno) 00:30
9. Part lll: Aria: Chi gia fu del giondo Crine (Disinganno) 02:46
10. Part lll: Recitative: Ma che beggio? Che miro? (Bellezza) 00:55
11. Part lll: Aria: Ricco pino (Bellezza) 04:20
12. Part lll: Accompanied Recitative: Si, bella penitenza (Bellezza) 01:23
13. Part lll: Aria: Il bel pianto dell’Aurora (Tempo) 05:51
14. Part lll: Recitative: Piacer, che meco gia vivesti, il vero (Bellezza) 00:43
15. Part lll: Aria: Come Nembo che fugge col vento (Piacere) 05:23
16. Part lll: Accompanied Recitative: Or se la Verita del Sole Eterno (Bellezza) 00:39
17. Part lll: Aria: Quel del Ciel Ministro Eletto (Bellezza) 05:34
18. Part lll: Organ Concerto, Op. 4, No. 4, HWV 292: Allegro – Adagio 05:14
19. Part lll: Alleluia (Coro) 01:58
Total Playing Time: 02:59:34