Henry Purcell (1659-1695): King Arthur (Gardiner)

Henry Purcell (1659-1695): King Arthur (Gardiner)

Ah, adorável Purcell! King Arthur (ou The British Worthy, Z. 628), é uma ópera em cinco atos com música de Henry Purcell e libreto de John Dryden. Foi apresentada pela primeira vez no Queen’s Theatre, Dorset Garden, Londres, no final de maio ou início de junho de 1691. O enredo é baseado nas batalhas entre os bretões do Rei Arthur e os saxões, e não nas lendas de Camelot (embora Merlin apareça). Também não foi baseado na fundamental obra do Monty Python. Trata-se de uma obra mais sobrenatural, incluindo personagens como Cupido e Vênus, além de referências aos deuses germânicos dos saxões, Woden, Thor e Freya. A história centra-se nos esforços de Arthur para recuperar a sua noiva, a cega princesa Emmeline da Cornualha, que foi raptada pelo seu arquiinimigo, o rei saxão Osvaldo de Kent. Lembrei do Monty Python novamente… Rei Arthur é uma “ópera dramática” ou uma “semi-ópera”: os personagens principais não cantam. Personagens secundários cantam por eles. É uma diegese muito bem escrita — sim, pode ir ao dicionário. Os protagonistas normalmente são atores. Esta era uma prática normal na ópera inglesa do século XVII. Mas, hoje, Arthur é sempre apresentado por cantores. Eu amo especialmente a ária que ficou famosa como The Cold Song.

Henry Purcell (1659-1695): King Arthur (Gardiner)

1-1 Overture 1:46
1-2 Air 1:29
1-3 Overture 1:16

First Act
1-4 “Woden, First To Thee” / “The White Horse Neigh’d Aloud” / “To Woden Thanks We Render” 3:40
1-5 “The Lot Is Cast” 0:33
1-6 “Brave Souls” 2:20
1-7 “I Call You All To Woden’s Hall” 2:01
1-8 Symphony / “Come If You Dare” 3:41

Second Act
1-9 “Hither, This Way” 2:12
1-10 “Let Not A Moonborn Elf” / Ritornello 1:15
1-11 “Hither, This Way” 0:37
1-12 “Come, Follow Me” / Ritornello 2:25
1-13 [Song Tune] “How Blest Are Shepherds” 6:37
1-14 Symphony / “Shepherd, Leave Decoying” 2:10
1-15 Hornpipe / “Come, Shepherds” 1:37
1-16 Second Act Tune: Air 0:55

Third Act
1-17 (The Frost Scene) Prelude / “What Ho! Thou Genius Of This Isle” 1:20
1-18 Prelude While Cold Genius Rises / “What Power Art Thou” (AKA The Cold song) 2:51
1-19 “Thou Doting Fool” 1:03
1-20 “Great Love” 0:54
1-21 “No Part Of My Dominion” 0:55
1-22 Prelude / “See, See, We Assemble” / Dance 3:26
1-23 “Tis I That Have Warm’d Ye” / Ritornello / “Tis Love That Has Warm’d Us” 2:01
1-24 “Sound A Parley” / Ritornello 3:44
1-25 Third Act Tune: Hornpipe 0:38

Fourth Act
2-1 “Two Daughters Of This Aged Stream” 2:39
2-2 Passacaglia / “How Happy The Lover” / Ritornello / “For Love Ev’ry Creature” 6:09
2-3 Fourth Act Tune: Air 0:51

Fifth Act
2-4 Trumpet Tune 0:45
2-5 “Ye Blust’ring Brethren” 2:43
2-6 Symphony 1:39
2-7 Song Tune / “Round Thy Coast” 3:17
2-8 “For Folded Flocks” 2:42
2-9 Ritornello / “Your Hay It Is Mow’d” / Ritornello 2:59
2-10 “Fairest Isle” 4:06
2-11 “You Say ‘Tis Love” 5:24
2-12 Trumpet Tune [Warlike Consort] 0:35
2-13 “St George” / “Our Natives Not Alone Appear” 1:59
2-14 Chaconne 3:24

Recorded At – St Giles’ Cripplegate
Alto Vocals – Ashley Stafford
Baritone Vocals – Stephen Varcoe
Composed By – Henry Purcell
Conductor – John Eliot Gardiner
Libretto By – John Dryden
Soprano Vocals – Elisabeth Priday, Gill Ross, Gillian Fisher, Jennifer Smith (3)
Tenor Vocals – Paul Elliott

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Purcell, Kauffmann, Tag, Krebs, B. Hummel: Música para Trompete e Órgão (Erb, Weinberger)

Purcell, Kauffmann, Tag, Krebs, B. Hummel: Música para Trompete e Órgão (Erb, Weinberger)
gdsgsdg
O disco é tão obscuro que não existe na Amazon.

Sempre fui seduzido pela sonoridade das obras para trompete e órgão. No passado, era mais comum aparecerem discos desta clássica formação. Hoje, o órgão e suas formações parecem ter saído de moda, não obstante muitos autores barrocos terem escrito obras para esta dupla do barulho. Excetuando-se Purcell, este CD traz obras obscuras de compositores antigos e de um moderno mandando bala e fazendo barulho com os dois potentes instrumentos. O disco tem momentos interessantíssimos e não faço a mínima ideia de como foi parar no meu HD. Há obras muito bonitas de Handel, Corelli e Telemann para esta formação hoje bem rara, mas só as tenho em vinil. Além da de Purcell, a obra de Hummel é ESPLÊNDIDA.

Purcell, Kauffmann, Tag, Krebs, B. Hummel: Música para Trompete e Órgão

Henry Purcell (1659-1695)
Sonata in D-Dur
1. 1. Pomposo
2. 2. Andante maestoso
3. 3. Allegro ma non troppo

Georg Friedrich Kauffmann (1679-1795)
4. Gelobet seist du, Jesu Christ
5. Wie schön leuchter der Morgenstern
6. Ach Gott, vom Hummel sieh darein

Christian Gotthilf Tag (1713-1780)
7. Befiehl du deine Wege

Johann Ludwig Krebs (1713-1780)
8. Wachet auf, ruft uns die Stimme

Bertold Hummel (1925-2002)
Invocationes in C op.68
9. 1. De profundis
10. 2. In te domine speravi
11. 3. Non confundar in aeternum

Helmut Erb, trompete
Gerhard Weinberger, orgel

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Fica bonito, gente.
É um barulhão dos diabos, mas fica bonito.

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Henry Purcell (1659-1695): Ode for St. Cecilia’s Day / Te Deum e outras peças (Choir and Orchestra of the Golden Age, Glenton)

Henry Purcell (1659-1695): Ode for St. Cecilia’s Day / Te Deum e outras peças (Choir and Orchestra of the Golden Age, Glenton)

Na tradição de Purcell, Ode for St Cecilia’s Day — escrita assim sem data — na maioria das vezes sugere a grande Hail bright Cecilia de 1692. Mas não importa, a primeira ode para Cecília de Purcell, Welcome to all the pleasures, de nove anos antes, é uma joia por si só e contém música esplêndida, incluindo o fascinante ária Here the deities approve. O catálogo conta com duas versões impressionantes de Andrew Parrott e Robert King, mas esta leitura cuidadosa e lúcida resiste bem à concorrência. The Choir and Orchestra of the Golden Age, conjunto de instrumentos de época com sede em Manchester, trazem performances robustas do Te Deum e do Jubilate. David Staff é um solista efervescente e de bom gosto na Trumpet Sonata de Purcell, que atua como um interlúdio satisfatório para os números vocais. Há muito para desfrutar aqui.

Henry Purcell (1659-1695): Ode for St. Cecilia’s Day / Te Deum e outras peças (Choir and Orchestra of the Golden Age, Glenton)

Morning Service in D Major, Z. 232: Te Deum
1 Morning Service in D Major, Z. 232: Te Deum 13:17

The noise of foreign wars
2 The noise of foreign wars 06:50

Raise, raise the voice, Z. 334
3 Raise, raise the voice, Z. 334 12:28

Trumpet Sonata in D Major, Z. 850
4 I. Allegro 01:27
5 II. Adagio 01:37
6 III. Allegro 01:31

Fishburn, Christopher – Lyricist
Welcome to all the pleasures, Z. 339, “Ode on St. Cecilia’s Day”
7 Welcome to all the pleasures, “Ode on St. Cecilia’s Day”, Z. 339 17:20
Purcell, Henry

Morning Service in D Major, Z. 232: Jubilate Deo
8 Morning Service in D Major, Z. 232: Jubilate Deo 08:19

Bass Vocals – Thomas Guthrie
Choir – Choir Of The Golden Age
Conductor – Robert Glenton
Countertenor Vocals – Christopher Robson, William Purefoy
Orchestra – Orchestra Of The Golden Age
Soprano Vocals – Jeni Bern, Susan Bisatt
Tenor Vocals – Ian Honeyman
Trumpet [Natural Trumpet] – David Staff

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Um dia arranjo uma peruca dessas pro Carnaval.

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Henry Purcell (1659-1695): “Come Ye Sons Of Art” – Ode For The Birthday Of Queen Mary (1694) / Music For The Funeral Of Queen Mary (1695) (Gardiner)

Henry Purcell (1659-1695): “Come Ye Sons Of Art” – Ode For The Birthday Of Queen Mary (1694) / Music For The Funeral Of Queen Mary (1695) (Gardiner)

John Eliot Gardiner gravou as obras da Rainha Mary — a Ode de Aniversário e a Música para o Funeral — lá em 1976. A Orquestra e o Coro Monteverdi já eram espetaculares, só que esta gravação analógica do Aniversário, feita na Capela Rosslyn Hill, em Londres, não é tão bem equilibrada, com os solistas às vezes soando pequenos demais para competir com o conjunto de apoio. No entanto, a execução da Música Funeral por Gardiner é um acontecimento grandioso e imponente, e é uma pena que a gravação não lhe faça maior justiça. O Funeral — com o perdão da palavra — é um verdadeiro deleite, especialmente os quartetos de trombones. Há um verdadeiro sentimento de luto, mas sem deixar a música totalmente sombria. Interpretação suntuosa e altamente dramática. Talvez insuperável ainda hoje, apesar de seus problemas.

Henry Purcell (1659-1695): “Come Ye Sons Of Art” – Ode For The Birthday Of Queen Mary (1694) / Music For The Funeral Of Queen Mary (1695) (Gardiner)

“Come Ye Sons Of Art” Ode For The Birthday Of Queen Mary (1694) = Ode Pour L’Anniversaire De La reine Mary = Geburtstagsode Für Königin Maria
1 Ouverture 4:06
2 “Come, Ye Sons Of Art, Come Away” 1:58
3 “Sound The Trumpet” 2:28
4 “Come, Ye Sons Of Art, Come Away” 1:23
5 “Strike The Viol” 4:43
6 “The Day That Such A Blessing” 2:29
7 “Bid The Virtues” 3:31
8 “These, Are The Sacred Charms” 1:38
9 “See Nature, Rejoicing” 2:54

Music For The Funeral Of Queen Mary (1695) = Musique Funèbre Pour La Reine Mary = Trauermusik Für Königin Maria
10 Marche 2:12
11 “Man That Is Born” 3:46
12 Canzona 1:43
13 “In The Midst Of Life” 5:53
14 Canzona 0:49
15 “Thou Knowest, Lord, The Secrets Of Our Hearts” 2:18
16 March 2:15

Bass Vocals – Thomas Allen
Cello [Continuo] – Marilyn Sansom
Choir – Monteverdi Choir*
Composed By – Henry Purcell
Conductor – John Eliot Gardiner
Contrabass [Continuo] – Barry Guy
Countertenor Vocals – Charles Brett, John Williams (41)
Ensemble – Equale Brass Ensemble*
Harpsichord [Continuo] – Trevor Pinnock
Orchestra – Monteverdi Orchestra*
Sackbut [Equale Brass Ensemble] – Peter Harvey (2)
Soprano Vocals – Felicity Lott
Timpani [Equale Brass Ensemble] – David Corkhill
Trombone [Equale Brass Ensemble] – Peter Goodwin
Trumpet [Equale Brass Ensemble] – Graham Whiting, Michael Laird (2)

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Muito cuidado com Gardiner. Ele pode, subitamente, tornar-se pugilista.

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Henry Purcell (1659-1695): Dido And Aeneas (Concentus Musicus Wien, Harnoncourt)

Henry Purcell (1659-1695): Dido And Aeneas (Concentus Musicus Wien, Harnoncourt)

Esta não é a melhor gravação de Dido e Aeneas que está em nosso blog. Há outras bem melhores, quase todas. Mas Harnoncourt é sempre Harnoncourt e merece nosso respeito. Trata-se de uma obra-prima composta por Purcell. É considerada a primeira ópera nacional inglesa, tendo sido a única escrita por Purcell (1659-1695), um dos maiores compositores britânicos de todos os tempos e mestre do barroco. Ainda que tenha vivido pouco, nos deixou um número expressivo de odes para coro e orquestra, cantatas, canções, hinos, serviços, sonatas de câmara e obras para teclado, além de mais de quarenta peças para música de cena (PQP Bach tem TODAS, VALE A PENA CONHECER). Henry Purcell alcançou em vida relativo prestígio.

A ópera foi escrita em 1689, para o internato feminino Josias Priest, de Chelsea, Londres, a partir de um libretto de Nahum Tate (1652-1715), poeta e dramaturgo inglês. O enredo segue a história de amor entre a lendária rainha de Cartago, Dido, e o refugiado troiano Enéas, narrada no livro IV da Eneida de Virgílio. Quando o mítico herói e sua tropa naufragam em Cartago, ele e a rainha se enamoram. Mas, por inveja, as bruxas conspiram contra os amantes e convencem Enéas a partir, pois seu destino, traçado pelos deuses, é o de fundar uma nova Tróia, a cidade de Roma. Enéas, mesmo blasfemando contra a inclemência dos deuses, aceita seguir viagem e comunica a Dido que partirá naquela manhã. A rainha, esmagada pela dor, imola-se, apesar de Enéas, comovido e mudando o desígnio, afirmar preferir enfrentar a cólera dos deuses a abandoná-la.

A partitura é uma obra-prima de concisão e uma modelo para toda ópera de bolso: a orquestra inclui cordas e contínuo, há uns poucos papéis principais e a duração dos seus três atos não ultrapassa uma hora. Nela, Purcell incorporou tanto os desenvolvimentos da escola inglesa do século XVII, como influências musicais continentais. Combina, por exemplo, danças e coros, elementos próprios da tradição francesa, com árias que seguem em geral os modelos das óperas barrocas italianas. Os recitativos, por seu turno, a cavaleiro das tradições francesas e italianas, nada têm de artificial – são livres, melódicos e plasticamente moldados ao texto.

A abertura é francesa: um adágio solene inicial dá lugar a uma seção mais animada que introduz a cena. Já os coros homofónicos construídos com base em ritmos de dança, recordam os de Lully, assim como o minueto do coro Fear não danger to ensue (“Não temas os perigos que possam vir”). No entanto, cabe salientar a melodia tipicamente inglesa de Pursue thy conquest, Love (“Persegue tua conquista, Amor”) e a do coro Come away, fellow sailors (“Vinde, camaradas de marinheiros”), no início do terceiro ato. Esta alegre e singela canção marinheira carrega evidente matiz popular.

Algumas árias da ópera foram construídas sobre um baixo ostinato. A última delas, e a mais importante, é o famoso lamento de Dido: When I am laid in earth (“Quando eu descer à terra”), uma das mais tocantes de todo repertório lírico. Nela, além do ostinato, os intervalos descendentes e as harmonias com retardos intensificam o infortúnio da rainha.

O coro final, With drooping wings (“Com asas caídas”) parece inspirado no de Vénus and Adonis, de Blow – de quem Purcell foi, aliás, discípulo. Possui forte caráter elegíaco, sugerido pelo uso de escalas menores descendentes e pelas impressionantes pausas após a expressão “never part” (“nunca parta”).

Texto retirado da Escola de Música da UFRJ.

Henry Purcell (1659-1695): Dido And Aeneas (Concentus Musicus Wien, Harnoncourt)

Dido And Aeneas, Opera, Z. 626

1.1 1. Overture 2:53

Act I
1.2 2. Song (Belinda) & Chorus “Shake The Cloud From Off Your Brow” 1:06
2.1 3. Song (Dido) “Ah! Belinda” 4:08
2.2 4. Recitative & Song (Belinda & Dido) “Grief Increases By Concealing” 0:32
2.3 5. Chorus “When Monarchs Unite” 0:14
2.4 6. Recitative (Dido & Belinda) “Whence Could So Much Virtue Spring?” 2:13
2.5 7. Duet (Belinda & Second Woman) & Chorus “Fear No Danger” 1:36
3.1 8. Recitative (Belinda, Aeneas & Dido) “See, Your Royal Guest Appears” 0:50
3.2 9. Chorus “Cupid Only Throws The Dart” 0:35
3.3 10. Recitative (Aeneas) “If Not For Mine, For Empire’s Sake” 0:23
3.4 11. Song (Belinda) “Pursue Thy Conquest, Love” 0:51
3.5 12. Chorus “To The Hills And The Vales” 1:20
4 13. The Triumphing Dance 1:21

Act II Scene 1
5.1 14. Recitative (Sorceress) “Wayward Sisters” 2:31
5.2 15. Chorus “Harm’s Our Delight” 0:14
5.3.1 16. Recitative (Sorceress) “The Queen Of Carthage”. 0:42
5.3.2 Chorus “Ho Ho Ho” 0:10
5.4.1 17. Recitative (Witches & Sorcerers) “Ruin’d Ere The Set Of Sun?” 1:20
5.4.2 Chorus “Ho Ho Ho” 0:10
5.5 18. Duet (Witches) “But Ere We This Perform” 1:10
6.1 19.Chorus “In Our Deep Vaulted Cell” 1:07
6.2 20. Echo Dances Of Furies 1:01

Act II Scene 2
7.1 21. Ritornelle 0:57
7.2 22. Song (Belinda) & Chorus “Thanks To These Lonesome Vales” 1:15
8.1 23. Song (Second Woman) “Oft She Visits This Lone Mountain” 1:38
8.2 24. Recitative (Aeneas & Dido) “Behold, Upon My Bending Spear” 0:35
8.3 25. Song (Belinda) & Chorus “Haste, Haste To Town” 0:43
9 26. Recitative (Spirit & Aeneas) “Stay, Prince” 3:00

Act III Scene 1
10.1 27. Song (Sailor) & Chorus “Come Away, Fellow Sailors” 1:32
10.2 28. The Sailors’ Dance 0:51
11.1 29. Recitative & Duets (Sorceress & Witches) “See The Flags And Streamers Curling” 1:06
11.2 30. Song (Sorceress) “Our Next Motion” 0:41
11.3 31. Chorus “Destruction’s Our Delight” 0:34
11.4 32. The Witches’ Dance 1:13

Act III Scene 2
12.1 33. Recitative (Dido, Belinda & Aeneas) “Your Counsel All Is Urg’d In Vain” 4:52
12.2 34. Chorus “Great Minds Against Themselves Conspire” 1:04
13 35. Recitative (Dido) “Thy Hand, Belinda” / Song (Dido) “When I Am Laid In Earth” 4:24
14 36. Chorus “With Droppings Wings Ye Cupids Come” 2:47

Chorus – Arnold-Schönberg-Chor*
Chorus Master – Erwin G. Ortner*
Composed By – Henry Purcell
Conductor – Nikolaus Harnoncourt
Libretto By – Nahum Tate
Orchestra – Concentus Musicus Wien
Vocals [Aeneas, A Trojan Prince] – Anton Scharinger
Vocals [Belinda, Dido’s Sister] – Rachel Yakar
Vocals [Dido, Or Elissa, Queen Of Carthage] – Ann Murray
Vocals [Sailor] – Josef Köstlinger
Vocals [Second Witch] – Helrun Gardow
Vocals [Second Woman • First Witch] – Elisabeth Von Magnus-Harnoncourt*
Vocals [Sorceress] – Trudeliese Schmidt
Vocals [Spirit] – Paul Esswood

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The Meeting of Dido and Aeneas (1766) — Sir Nathaniel Dance-Holland 1735-1811

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All in a Garden Green: Quatro Estações na Música Inglesa (Le Tendre Amour)

All in a Garden Green: Quatro Estações na Música Inglesa (Le Tendre Amour)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Uma deliciosa coleção de canções inglesas do século XVII, construída em torno da influência das quatro estações e mostrando o grande entusiasmo pela música, especialmente pela produção musical amadora, que ocorreu durante esta época.

Bem, durante a Commonwealth of England (c.1649-1660), a música desapareceu quase inteiramente das ocasiões religiosas e da corte. A utilização de instrumentos e música nas igrejas foi proibida e os órgãos foram destruídos por ordem do regime – por isso o público recorreu aos músicos das aldeias e das tabernas, às danças do campo e novos locais para fazer música foram criados. Coincidindo com o declínio do madrigal elisabetano, a música folclórica e os cenários dos poetas famosos da época eram populares; da mesma forma, variações de teclado em melodias dançantes e canções românticas para voz e alaúde estavam na moda, e isso continuou nos anos da Restauração sob Charles II. A influência do monarca pode ser detectada no estilo francês de algumas das obras posteriores, apresentando oboé e grandes grupos de cordas.

Esta efusão de música inspirada é capturada perfeitamente nesta nova, interpretada esplendidamente e com rara e sensibilidade pelo Ensemble Le Tendre Amour — grupo de Barcelona liderado por Katy Elkin e Esteban Mazer. Os compositores apresentados incluem Purcell, Playford, Morley, Croft, Lawes, Byrd, Eccles, Ravenscroft e, claro, muitas obras anônimas. Da música camponesa bucólica a peças sofisticadas para um público urbano gentrificado, a música fornece uma trilha sonora vívida para a vida no mundo turbulento da Inglaterra do século XVII. Tudo aqui é ótimo, mas destaco especialmente as obras de Purcell e mais as belíssimas faixas 10, 17 e 25 (que é de Purcell).

E quem souber quem é a maravilhosa soprano do CD, favor informar nos comentários!

All in a Garden Green: As Quatro Estações na Música Inglesa (Le Tendre Amour)

1 pub. John Playford: Chirping of the Nightingale / Chirping of the Lark
2 William Byrd: John come kiss me now
3 Nicola Matteis: Va poco di manera Italiana / Aria Amorosa
4 Nicholas Lanier: No more shall meads be deckt with flowers
5 Godfrey Finger: Ciaccona
6 pub. John Playford: Glory of the West / The Goddesses
7 William Lawes: Can beauty’s spring
8 Henry François de Gallot: Chaconne
9 Anonymous: Now ye spring is come
10 Nicola Matteis: Ground after the Scotch Humour
11 attrib. William Croft: Ground in C minor
12 Henry Purcell: Sweeter than Roses
13 pub. John Walsh: Greensleeves
14 pub. John Playford: All in a Garden Green / Onder een linde groen
15 pub. John Playford: Stanes Morris / The Glory of the Sun
16 Thomas Morley: O Mistress Mine
17 William Byrd: The Woods so Wild
18 Anonymous: The Chestnut / Autumn
19 Nicola Matteis: Aria
20 pub. John Playford: Cold and Raw
21 Henry Purcell: When a cruel long winter
22 Thomas Ravenscroft: Remember O Thou Man
23 pub. John Playford: Virgin Queen / An Italian Rant
24 John Eccles: A Division on a Ground
25 Henry Purcell: Here the Deities approve

Le Tendre Amour

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Le Tendre Amour (não me perguntem sobre o cenário)

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Vários Compositores: Amour Fou -Chansons d’amour à travers les àges- Myriam Leblanc (soprano) & Ensemble Mirabilia ֍

Vários Compositores: Amour Fou -Chansons d’amour à travers les àges- Myriam Leblanc (soprano) & Ensemble Mirabilia ֍

Amor Louco

Canções de amor através dos tempos

Myriam Leblanc, soprano

Ensemble Mirabilia

 

Amour Fou é um título talvez provocativo para um disco, assim como a sua capa, mas ao ouvir suas canções você entenderá. E a ideia de reunir canções falando de amor, de paixão, compostas ao longo de vários séculos e por compositores das mais diversas culturas, é ótima.

Temos assim um disco que pede para ser desfrutado a dois, com tempo de sobra, que isso sempre é bom. Mas, não importa como você o ouça, seja no sistemão de som da sala de estar, seja no compacto do seu ambiente de leituras, ou mesmo ao headphone com o ipod ou celular, não deixe de enredar-se e deliciar-se com essas maravilhosas canções.

Barbara

Entremeadas às canções temos uns poucos números instrumentais, mas sempre no espírito apaixonado. Muitas canções são em francês que o pessoal do disco é de Montreal, mas também há umas em italiano e em inglês. A mais antiga é de compositor anônimo do século XIII e fecha o disco. O desfile continua passando pela Itália de Monteverdi e Vivaldi, Inglaterra de Thomas Campion, Purcell. Os franceses vão de Fauré, que abre o disco com a maravilhosa Au bord de l’eau, e também Blavet, Ballard, Clérambault, dos mais antigos, mas também os mais recentes Barbara e Jacques Brel. Eu descobri a espetacular, maravilhosa Barbara, que já passou para minha playlist. Tanto que escolhi ilustrar a lista dos compositores a seguir apenas com uma imagem dela…

Veja alguns versos dessas canções…

« Amour, le départ d’un amant a comblé mes douleurs, mais malgré tant de maux, si tu me le ramènes, je te pardonne tes rigueurs. »

« Amor, a partida de um amante me encheu de dor, mas apesar de tantos males, se você o trouxer de volta, eu lhe perdôo seus rigores. »

« Passo di pena in pena come la navicella ch’in quest’in quell’altr’onda urtando và. »

« Vou passando de tristeza em tristeza como o barquinho que se vai a bater de onda em onda. »

« Ton image me hante, je te parle tout bas, et j’ai le mal d’amour, et j’ai le mal de toi. »

« Sua imagem me persegue, falo com você baixinho e estou apaixonada, e estou farta de você. »

Quando você escolher alguns versos significativos, mande para mim…

Lista de Canções e Peças

Gabriel Fauré (1845–1924)

  1. Au bord de l’eau, Op. 8 No. 1 (Prudhomme)

Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (1567–1643)

  1. Pur ti miro (de L’Incoronazione di Poppea)

Antonio Vivaldi (1678–1741)

  1. Passo di pene in pena (da Cantate Amor hai vinto, RV651)

Michel Blavet (1700 – 1768), Jean-Baptiste de Bousset (1662 – 1725)

  1. Airs sérieux et à boire par Monsieur Bousset, XVIe Livre: Pourquoy doux rossignol ? (Arr. para conjunto de câmara por Grégoire Jeay)

Jean Philippe Rameau (1683–1764)

  1. La Cupis, em ré menor (Instrumental)

Barbara (1930 – 1997)

  1. Dis, quand reviendras-tu?

Christophe Ballard (1641 – 1715)

  1. Brunettes ou Petits airs tendres, avec les doubles et la basse-continue, mêlés de chansons à danser, Tome I: J’avois crû qu’en vous aimant (Arr. para conjunto de câmara por Grégoire Jeay)

George Frideric Handel (1685-1759)

  1. Sonate pour flûte no 2 en mi mineur, HWV 375, « Halle »: IV. Menuet (Instrumental)

Thomas Campion (1567–1620)

  1. Fain Would I Wed a Fair Young Man
  2. It fell on a summer’s day

John Bartlet (fl.1606, d.1610)

  1. Of all the Birds that I do know

Carl Friedrich Abel (1723-87)

  1. 27 pièces pour basse de viole – Le manuscrit Drexel 5871: No. 20: [Arpeggio] en ré mineur, WK 205 (Instrumental)

Claudio Giovanni Antonio Monteverdi (1567–1643)

  1. Si dolce e’l tormento, SV332

Louis-Nicolas Clérambault (1676-1749)

  1. Recueil d’airs variés: Amour, cruel amour

Jacques Brel (1929 – 1978)

  1. Ne me quitte pas

Giuseppe Sammartini (1695-1750)

  1. Sonata quarta pour flûte et basse continue: Allegro (Instrumental)

Henry Purcell (1659–95)

  1. I love and I must (‘Bell Barr’), Z382

Thomas Campion (1567–1620)

  1. When to her lute Corinna sings

Anônimo (Século XIII)

  1. Bele Doëtte

Myriam Leblanc, soprano

Ellen Torrie, soprano (2, 19 e guitarra em 13)

Ensemble Mirabilia

Grégoire Jeay, flautas diversas e arranjos

 

Ellen Torrie

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MP3 | 320 KBPS | 163 MB

 

M Leblanc

Na coluna ‘The Book is on the Table’ de hoje: “It’s like a brandy distillate, absolutely transparent … Her name is Myriam Leblanc and in my opinion she has been one of the most beautiful voices, perhaps the most beautiful, to come out of the Quebec breeding ground in the past 10 years …”

Christophe Huss, Samedi et rien d’autre, December 2020

Myriam, Ellen e Barbara me encantaram…

Aproveite!

René Denon

Myriam Leblanc e membros de Ensemble Mirabilia

Calcutta 1789 – Na encruzilhada entre Europa e Índia – Notturna e Christopher Palameta ֍

Calcutta 1789 – Na encruzilhada entre Europa e Índia – Notturna e Christopher Palameta ֍

At the Crossroads

Between Europe and India

 

Purcell – Handel

JC Bach – CF Abel

 

Você ainda não viu Uma passagem para a Índia, do David Lean? Então veja, pois o filme é ótimo. Na história se opõem duas culturas: os ingleses tentando manter seus hábitos em um ambiente impregnado de sabores, cheiros e cores exóticas, muito diferentes das que eles conheciam na terrinha deles. O filme originou de um livro escrito por Edward Morgan Forster – E.M. Forster. É uma linda história que descreve esta colisão de culturas, da qual as duas saem modificadas.

O disco desta postagem traz um paralelo sonoro a esse tipo de situação, mas remonta a um período anterior àquela descrita no filme – Calcutá, 1789. O programa descreve o que pode ter sido um concerto realizado em Calcutá naquela época.

Calcutá fica na província de Bengala e foi fundada em 1609 como um posto de troca pela Companhia Britânica das Índias Orientais. A cidade se tornou um cruzamento de culturas, o Ocidente se encontra com o Oriente, gerando uma colorida fusão de comidas, música e artes em geral. Por volta de 1780, a colônia inglesa residente em Calcutá era da ordem de 4000 pessoas. Entre eles, os nababos, ricos representantes do comércio onde permaneciam anos ou mesmo décadas e se cercavam de uma pequena corte, com músicos, cozinheiro e artistas.

Neste ambiente também floresciam empresários musicais, tais como William Hamilton Bird, que organizavam concertos com subscrição e que apresentavam até mesmo Oratórios. O gosto musical era afinado com o que se ouvia em Londres, onde reinava a dupla germânica formada por Carl Friedrich Abel e Johann Christian Bach, o Bach inglês. Músicos das gerações anteriores, como Purcell e Handel também constavam nos programas. É claro que a música era adaptada às disponibilidades locais. Aqui temos quartetos e quintetos com oboé, flauta, cordas e cravo. Mas o que mais coloriu o disco, assim como deve ter feito nos concertos daquela época, são os números musicais com influência da cultura local.

As mulheres desses altos funcionários da Companhia das Índias eram educadas e sabiam tocar cravo. Os nomes de duas delas aparecem no libreto. São as amigas Sophia Plowden, de Lucknow, e Margaret Fowke, de Benares. Elas assistiam a espetáculos de música e dança dos artistas locais e depois arranjavam para cravo aquelas peças que mais gostavam. Algumas dessas árias coletadas foram arranjadas e publicadas por William Hamilton Bird. Todo esse material está reunido na Coleção Fitzwilliam, em Cambridge.

Assim como deve ter ocorrido nos concertos em Calcutá, temos essas pioneiras peças de world music, que funcionam como interlúdios para as peças ocidentais, nas quais brilham também os instrumentos locais, como a tabla e o sitar. A primeira faixa é realmente fascinante. Inicia com solo no cravo e é uma transcrição de uma ária hindustani, ao qual se juntam os instrumentos locais, assim como flauta, oboé, violino violoncelo, numa verdadeira jam session que vale o download. 

Tradicional

  1. Sakia (ária hindustani) (Arr. para grupo de câmera feito por Notturna)

Johann Christian Bach (1735 – 1782)

Quinteto para flauta, oboé, violino, violoncelo e cravo, Op. 22, No. 2

  1. Allegro commodo
  2. Tempo di minuetto

Quinteto para flauta, oboé, violino, violoncelo e cravo, Op. 22, No. 1

  1. Andantino

George Frideric Handel (1685 – 1759)

Sonata em sol maior para oboé, dois violinos e b. c. – ‘My song shall be away’

  1. Largo e staccato
  2. Allegro
  3. Adagio
  4. Allegro

Henry Purcell (1659 – 1695)

(Arr. para grupo de câmera feito por Notturna)

  1. If love’s a sweet passion (de The Fairy Queen, Z628)
  2. Fairest Isle (de King Arthur)

Carl Friedrich Abel (1723 – 1787)

Quarteto em si bemol maior, Op. 12 No. 5, WK 71

  1. Un poco allegro
  2. Rondo

William Hamilton Bird (1750 – 1805)

Oriental Miscellany

(Arr. para grupo de câmera feito por Notturna)

  1. Rekhtah “Mera peara ab ia re”

George Frideric Handel (1685 – 1759)

(Arr. para grupo de câmera feito por Notturna)

  1. Ahi perche, giusto ciel (de Rodelinda)
  2. Solomon: Will the Sun Forget to Streak?
  3. Falsa imagine (de Ottone)

William Hamilton Bird (1750 – 1805)

Oriental Miscellany

  1. 13: Terana « Dandera vakee » para cravo e sitar

Henry Purcell (1659 – 1695)

The Indian Queen, Z630

  1. Rondeau

Notturna

Christopher Palameta, oboé e direção artística

Mika Putterman, flauta transversa
Olivier Brault, violino
Dorian Bandy, violono e viola
Susie Napper, violoncelo
Brice Sailly cravo
Uwe Neumann, sitar
Shawn Mativetsky, tabla

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FLAC | 362 MB

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MP3 | 320 KBPS | 156 MB

Parte do elenco do filme de D. Lean relaxando no palácio do PQP Bach em Mumbai

Calcutá 1789 é um retrato fascinante da vida musical do século 18 na Índia durante o período colonial britânico.

Sob a direção de Christopher Palameta, o programa combina música tradicional indiana com obras de Purcell, Handel, J.C. Bach e C. F. Abel.

Aos instrumentistas de época de Notturna juntam-se os sons voluptuosos do sitar, tocado por Uwe Neumann, e da tabla, tocada por Shawn Mativetsky.

Inspirada em um programa de concertos de 1789 descoberto nos arquivos de Calcutá, a gravação reconstrói o rico intercâmbio cultural que se desenvolveu entre músicos indianos e ingleses que foram trazidos para a Índia como parte da comitiva da Companhia Britânica das Índias Orientais.

Aproveite!

René Denon

O Dep. de Artes do PQP Bach forneceu esta ilustração para a postagem… acho que eles se confundiram um pouco. Quel cul t’as!

Henry Purcell (1659-1695): Fantasias para Violas (Hespèrion XX / Jordi Savall)

Henry Purcell (1659-1695): Fantasias para Violas (Hespèrion XX / Jordi Savall)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Há muito tempo, tanto em apresentações públicas como em gravações, Jordi Savall e o seu grupo têm caminhado para um estilo de interpretação cada vez mais meditativo. Com esta gravação, em colaboração com Wieland Kuijken, eles alcançam um estado de abstração raramente experimentado na música. É quase desnecessário dizer que a sua forma de tocar é sempre extremamente bonita: a música assim o exige. Mas qualquer necessidade de ser retórico foi superada e descartada. É tudo muito sutil e convincente — desde a primeira faixa o ouvinte é transportado para uma atmosfera auditiva rarefeita. Embora eu não tenha tido a oportunidade de comparar, a impressão desta versão é que poucos ousariam tocar tão lentamente. A seção lenta da Quarta Fantasia, por exemplo, está quase paralisada. E, ainda assim, a música mais do que sobrevive. São performances que iluminam a partitura de Purcell. Não deixe de ouvir!

Henry Purcell (1659-1695): Fantasias para Violas (Hespèrion XX / Jordi Savall)

Fantasia em uma nota
1 Fantasia em uma nota 3:06

3 fantasias em 3 partes
2 Fantasia eu 3:15
3 Fantasia II 2:40
4 Fantasia III 3:38

3 fantasias em 4 partes
5 Fantasia IV, 10 de junho de 1680 3:49
6 Fantasia V, 11 de junho de 1680 3:32
7 Fantasia VI, 14 de junho de 1680 4:05

In Nomine em 6 partes
8 In Nomine em 6 partes 1:51

3 fantasias em 4 partes
9 Fantasia VII, 19 de junho de 1680 4:24
10 Fantasia VIII, 22 de junho de 1680 16:00
11 Fantasia IX, 23 de junho de 1680 5:08

3 fantasias em 4 partes
12 Fantasia X, 30 de junho de 1680 4:05
13 Fantasia XI, 18 de agosto de 1680 3:08
14 Fantasia XII, 31 de agosto de 1680 3:35

In Nomine em 7 partes
15 In Nomine em 7 partes 3:45

Hespèrion XX:
Viol [Basse De Viole] – Marianne Müller * , Philippe Pierlot (2) , Wieland Kuijken
Viol [Dessus De Viole] – Jordi Savall
Viol [Hautecontre De Viole] – Sophie Watillon
Viol [Ténor De Viole] – Eunice Brandão , Sergi Casademunt
Direção: Jordi Savall

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O genial Henry Purcell.

PQP

Henry Purcell (1659-1695): Sonnatas Vol. 3 (The Purcell Quartet)

Henry Purcell (1659-1695): Sonnatas Vol. 3 (The Purcell Quartet)

Este delicado CD traz uma excelente amostra do que é a música instrumental do grande Henry Purcell. São Sonatas curtinhas e muito bonitas. As sonatas do inglês estão entre os pilares da música de câmara barroca. O próprio compositor as descreveu despretensiosamente como “uma imitação dos mais famosos mestres italianos”. No entanto, a audição e a suas estruturas revelam que a modéstia de Purcell esconde uma mistura altamente original de modelos italianos, de música tradicional inglesa e uma quase obsessão com a técnica contrapontística. O Purcell Quartet dá uma verdadeira aula de como abordar este belo e negligenciado repertório. A personalidade criativa do mestre inglês, seu dom melódico arrebatador e as suas inquietas harmonias estão por toda parte, negando, de certa forma, sua modéstia.

Henry Purcell (1659-1695): Sonnatas Vol. 3 (The Purcell Quartet)

1 Sonata nº 9 em fá maior “Chamada por sua excelência de Sonata Dourada”, Z. 810 6:52
2 Sonata nº 4 em ré menor, Z. 805 6:28
3 Voluntário para Órgão em Sol Maior, Z. 720 3:22
4 Sonata nº 8 em Sol menor, Z. 809 6:24
5 Variante para dois movimentos da Sonata nº 8 2:50
6 Sonata nº 7 em dó maior, Z. 808 6:17
7 Sonata nº 3 em lá menor, Z. 804 6:45
8 Voluntário para órgão em ré menor, Z. 718 3:06
9 Sonata nº 10 em ré maior, Z. 811 5:16
10 Prelúdio para violino solo em sol menor, ZN. 733
Violino – Catherine Mackintosh
0:50
11 Sonata nº 5 em sol menor, Z. 806 7:07
12 Sonata No. 6 Em Sol Menor, Z. 807 6:41

The Purcell Quartet:
Órgão – Robert Woolley
Viola da Gamba – Richard Boothby
Violino – Catherine Mackintosh , Elizabeth Wallfisch

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O muito unido Purcell Quartet preparando-se para uma noite de sono reparador.

PQP

Henry Purcell (1659-1695): O Solitude (ou as canções que Purcell fez pra mim) (Lesne)

Henry Purcell (1659-1695): O Solitude (ou as canções que Purcell fez pra mim) (Lesne)

Não, não, esqueçam a bobagem acima. Sabem? Purcell tem uma belíssima coleção de canções, algo verdadeiramente esplêndido. Uma vez, em Porto Alegre, o Pro Cantione Antiqua ofereceu-nos um recital de canções cômicas de Purcell. Foi incrível aquilo, inesquecível. As pessoas riam a valer. Havia imitações de animais que eram verdadeiramente impagáveis, além de melodias que faziam a plateia sorrir mesmo sem entender perfeitamente seus conteúdos poéticos. Sem dúvida, algo de muito original.

Mas há também — e principalmente — as coleções líricas deste autor preferencialmente vocal. Mas parece que a escolha das canções deste disco destacou uma parte tão, mas tão obscura da série das centenas de canções de Purcell que ficou meio, assim, mais ou menos, entende?

Apesar disso, é fundamental dizer que o contratenor Gérard Lesne e Il Seminario Musicale cumprem um trabalho impecável ao interpretar a parte mais desconhecida das canções que Purcell fez para mim…

Henry Purcell (1659-1695): O Solitude

O solitude, my sweetest choice, Z406
If music be the food of love
The fatal hour comes on apace, Z421
What a sad fate is mine
While Thirsis, wrapp’d in downly sleep Z437
The Indian Queen: instrumental air
Distressed Innocence: Air lent
I attempt from Love’s sickness fly
Ask me to love no more, Z358
Beneath a dark and melancholy grove, Z461
If pray’rs and tears, Z380
Incassum Lesbia, incassum rogas (‘The Queen’s Epicedium’), Z383
In Cloris all soft charms agree, Z384
A thousand sev’ral ways I tried Z359
Intermède instrumental
Bacchus is a pow’r divine, Z360
Intermède instrumental
Intermède instrumental
Young Thirsis’ fate, Z473
An Evening Hymn ‘Now that the sun hath veiled his light’, Z193

Gérard Lesne, alto
Il Seminario Musicale

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Gérard Lesne descansando na cama da suíte do PQP Hotel de Paris

PQP

Henry Purcell, Georg Friedrich Händel, Joseph Haydn: To Saint Cecilia (Les Musiciens Du Louvre, Minkowski)

Henry Purcell, Georg Friedrich Händel, Joseph Haydn: To Saint Cecilia (Les Musiciens Du Louvre, Minkowski)

Roubo? Mas é claro! E digo de onde. Foi roubado do Átila do Prato Feito, um excelente blog. Tudo porque seduziu-me a ideia do CD duplo e o excelente conjunto que interpreta o repertório. O estranho é que não gostei muito da amada (por mim) Ode de Handel, levada um tanto em ponto morto, sem a densidade emocional que PQP exigiria em seus sonhos. Mas pensem bem: três Cecílias, três vezes a padroeira da música, uma vez por Purcell, depois por Handel e Haydn. Não, só roubando mesmo. Leiam o post do Átila, muito melhor do que aquilo que escrevo aqui.

Purcell, Handel e Haydn: To Saint Cecilia

Hail, bright Cecilia, Z 328 “Ode on St Cecilia’s Day” by Henry Purcell
1. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (Symphony) 9:49
2. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (‘Hail! Bright Cecilia!’) 4:03
3. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (‘Hark, Each Tree’) 3:45
4. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (‘Tis Nature’s Voice’) 4:28
5. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (Soul of the World’) 2:07
6. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (Thou Tun’st this World’) 5:11
7. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (‘With That Sublime Celestial Lay’) 2:49
8. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (Wond’rous Machine’) 2:12
9. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (‘The Airy Violin’) 1:16
10. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (In Vain the Am’rous Flute’) 6:36
11. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (‘The Fife and All the Harmony of War’) 2:52
12. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (‘Let These Amongst Themselves Contest’) 2:22
13. To Saint Cecilia – Hail! Bright Cecilia (Ode À Sainte Cécile) (Hail! Bright Cecilia!’) 4:09

Ode for St Cecilia’s Day, HWV 76 by George Frideric Handel
14. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (Overture: Larghetto e staccato – Allegro – Minuetto I – Minuetto II) 5:14
15. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘From Harmony’) 0:30
16. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘When Nature’) 2:54
17. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘From Harmony’) 3:17
18. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘What Passion Cannot Music Raise’) 10:12
19. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘The Trumpet’s Loud Clangor’) 3:12
20. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (March) 1:39

Disc 2:
1. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘The Soft Complaining Flute’) 6:28
2. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘Sharp Violins Proclaim’) 3:34
3. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘But Oh! What Art Can Teach’) 5:43
4. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘Orpheus Could Lead’) 1:29
5. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘But Bright Cecilia’) 0:54
6. A Song for St Cecilia’s Day (Ode À Sainte Cécile) (‘As From the Pow’r of Sacred lays’) 7:52

Missa Cellensis in honorem, H 22 no 5 “Cäcilienmesse” by Franz Joseph Haydn
7. Cäcilienmessemissa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Kyrie I’) 3:09
8. Cäcilienmessemissa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Christe’) 3:02
9. Cäcilienmessemissa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Kyrie II’) 2:51
10. Cäcilienmessemissa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Gloria In Excelsis Deo’) 2:37
11. Cäcilienmesse|Missa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Laudamus Te’) (‘Laudamus Te’) 3:35
12. Cäcilienmesse|Missa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Gratias Agimus Tibi’) (‘Gratias Agimus Tibi’) 2:49
13. Cäcilienmessemissa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Domine Deus’) 5:03
14. Cäcilienmessemissa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Qui Tollis Peccata Mundi’) 5:15
15. Cäcilienmesse|Missa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Quoniam Tu Solus Sanctus’) (‘Quoniam Tu Solus Sanctus’) 2:53
16. Cäcilienmesse|Missa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Cum Sancto Spiritu’) (‘Cum Sancto Spiritu’) 0:27
17. Cäcilienmesse|Missa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘In Gloria Dei Patris’) (‘In Gloria Dei Patris’) 3:03
18. Cäcilienmesse|Missa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Et Incarnatus Est’) (‘Et Incarnatus Est’) 8:33
19. Cäcilienmesse|Missa Cellensis In Honorem Beatissimæ Virginis Mariæ Hob. Xxii:5 1766 (‘Et Resurrexit’) (‘Et Resurrexit’) 4:36

Anders J. Dahlin (Tenor)
Lucy Crowe (Soprano)
Richard Croft (Tenor)
Nathalie Stutzmann (Alto)
David Bates (Countertenor)
Luca Tittoto (Bass)
Neil Baker (Baritone)

Regência: Marc Minkowski
Les Musiciens du Louvre
Choeur des Musiciens du Louvre

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Mendelssohn não sabe o que está fazendo aqui.

PQP

Henry Purcell (1659-1695): Dido and Aeneas (MusicAeterna, Teodor Currentzis)

Henry Purcell (1659-1695): Dido and Aeneas (MusicAeterna, Teodor Currentzis)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Você não deve confundir Dido e Enéias com Dildo e Enéias. Dildo é outra coisa. Dido é filha de Mattan I, rei de Tiro, e irmã de Pigmalião, que mandou matar seu primeiro marido, Sicheus, de quem cobiçava a riqueza.

Dido consegue fugir com alguns amigos e partidários, levando consigo as riquezas do marido. Chegam ao local onde Dido resolve ficar e formar sua nova pátria, e pedem que os nativos cedam um pedaço de terra cercado por couro de boi. O pedido é aceito e Dido logo manda cortar o couro de um boi em estreitas tiras e cerca uma extensão onde constrói uma cidade com o nome de Birsa (couro). Em torno dessa cidade começa a se formar outra, Cartago, que logo se torna próspera.

Enéias chega a Cartago com seus troianos depois de um naufrágio. Dido recebe-os muito bem, mostra-se muito hospitaleira já que ela mesma passara por um sofrimento parecido. Dido acaba se apaixonando por Enéias, que se mostra feliz ao ter a oportunidade de parar de uma vez por todas com suas aventurosas peregrinações, recebendo um reino e uma esposa. Passam-se meses e os dois vivem apaixonados. Enéias parece esquecido da Itália e do Império que estava destinado a fundar em suas terras. Quando Júpiter vê essa situação, manda o mensageiro Mercúrio lembrá-lo de sua missão e ordenar que parta imediatamente. Dido, numa tentativa frustrada de convencê-lo a ficar, acaba se apunhalando e se jogando numa pira funerária.

A ópera de Purcell é uma pequena joia, uma das maiores — talvez a maior — músicas compostas por um inglês. O Lamento de Dido e as participações das bruxas são momentos absolutamente notáveis.

Baita disco!

Henry Purcell (1659-1695): Dido and Aeneas (MusicAeterna, Teodor Currentzis)

1. Dido & Aeneas, Ouverture        2:08
2. Dido & Aeneas, Act I: Shake The Cloud        1:08
3. Dido & Aeneas, Act I: Ah! Belinda        4:48
4. Dido & Aeneas, Act I: Grief Increases        0:38
5. Dido & Aeneas, Act I (Chorus): When Monarch Unites        0:13
6. Dido & Aeneas, Act I: Whence Could So Much Virtue        2:08
7. Dido & Aeneas, Act I (Chorus): Fear No Danger        2:20
8. Dido & Aeneas, Act I: See, See        0:54
9. Dido & Aeneas, Act I (Chorus): Cupid Only Throws        0:35
10. Dido & Aeneas, Act I: If Not For Mine        0:24
11. Dido & Aeneas, Act I: Pursue Thy Conquest        0:45
12. Dido & Aeneas, Act I (Chorus): To The Hills        2:32
13. Dido & Aeneas, Act II: Prelude For The Witches        2:31
14. Dido & Aeneas, Act II (Chorus): Harm’s Our Delight        0:15
15. Dido & Aeneas, Act II: The Queen Of Carthage        0:30
16. Dido & Aeneas, Act II: Ho, Ho, Ho        0:10
17. Dido & Aeneas, Act II: Ruin’d Ere The Set Of Sun        0:56
18. Dido & Aeneas, Act II: Ho, Ho, Ho        0:10
19. Dido & Aeneas, Act II: But Ere We This Perform        1:06
20. Dido & Aeneas, Act II (Chorus): In Our Deep Vaulted Cell        2:03
21. Dido & Aeneas, Act II: Echo Dance Of Furies        0:57
22. Dido & Aeneas, Act II: Ritornelle        0:38
23. Dido & Aeneas, Act II: Thanks To These Lonsesome Vales        2:55
24. Dido & Aeneas, Act II: Guitar Chacone        2:32
25. Dido & Aeneas, Act II: Oft She Visits        1:54
26. Dido & Aeneas, Act II: Behold, Upon My Bending Spear        0:37
27. Dido & Aeneas, Act II: Haste, Haste To Town        0:45
28. Dido & Aeneas, Act II: Stay Prince        2:44
29. Dido & Aeneas, Act III: Prelude        1:15
30. Dido & Aeneas, Act III: The Sailor’s Dance        0:51
31. Dido & Aeneas, Act III: See, See The Flags        0:59
32. Dido & Aeneas, Act III: Our Next Motion        0:39
33. Dido & Aeneas, Act III (Chorus): Detruction’s Our Delight        0:29
34. Dido & Aeneas, Act III: The Witches’ Dance        2:09
35. Dido & Aeneas, Act III: Your Counsel        6:07
36. Dido & Aeneas, Act III (Chorus): Great Minds        1:02
37. Dido & Aeneas, Act III: Thy Hand, Belinda        1:03
38. Dido & Aeneas, Act III: Dido’s Lament        4:02
39. Dido & Aeneas, Act III (Chorus): With Drooping Wings        5:32

Recorded At – Novosibirsk Philharmonic Hall
Recorded By – Musica Numeris
Alto Vocals [Choir] – Anna Penkina, Anna Shvedova, Elena Rogoleva, Ludmilla Tukhaeva*, Marina Sokirkina, Marina Tenitilova
Baritone Vocals [Aeneas, Trojan Prince], Soloist – Dimitris Tiliakos
Bass Vocals [Choir] – Alexandre Nazemtsev, Evgeny Ikatov, Gennady Vasiliev, Pavel Palastrov, Sergey Mezentsev, Sergey Tenitilov, Vitaly Polonsky
Choir – The New Siberian Singers*
Chorus Master – Vyacheslav Podyelsky
Composed By [Opera Music] – Henry Purcell
Conductor – Teodor Currentzis
Contrabass – Dilyaver Menametov, Dmitry Rais
Ensemble, Orchestra – MusicAeterna*
Harpsichord [Fred Bettenhausen, 2000, after Rückers-Taskin] – Elena Popovskaya
Lute – Vassily Antipov
Percussion – Dauren Orynbaev, Teodor Currentzis
Soprano Vocals [Belinda, Confidant Of Dido], Soloist – Deborah York
Soprano Vocals [Choir] – Alla Lebedeva, Arina Mirsaetova, Elena Kondratova, Irina Angaskieva, Linda Yarkova, Margarita Mezentseva, Valeria Safonova, Yulia Shats, Yulia Trubina
Soprano Vocals [Dido, Queen Of Carthago], Soloist – Simone Kermes
Tenor Vocals [Choir] – Alexandre Zverev, Dmitry Veselovsky, Sergey Kovalev (3), Stanislav Lukin, Vladimir Sapozhnikov
Theorbo, Guitar [Baroque Guitar] – Arkady Burkhanov
Viola – Dmitry Parkhomenko, Evgeniya Maximova (2), Oleg Zubovich
Viola [Echo] – Nail Bakiev
Viola da Gamba, Soloist – Alexander Prozorov
Violin [1] – Alfiya Bakieva, Inna Prokopeva, Nadezhda Antipova, Natalia Zhuk
Violin [1] [Echo] – Elena Rais
Violin [2] – Elena Yaroslavtseva, Olga Galkina, Yulia Gaikolova
Violin [2] [Echo] – Yulia Gaikolova
Violoncello – Alexander Prozorov, Ekaterina Kuzminykh, Marina Sergeeva
Violoncello [Echo] – Alexander Prozorov
Violoncello [Récits = Stories] – Ekaterina Kuzminykh
Vocals [Enchantress], Soloist – Elena Kondratova, Yana Mamonova
Vocals [Sailor], Soloist – Alexandre Zverev
Vocals [Sorceress], Soloist – Oleg Ryabets
Vocals [Spirit], Soloist – Valeria Safonova
Vocals [Two Women], Soloist – Margarita Mezentseva, Sofia Fomina
Words By [Opera] – Mr. Nahum Tate*

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PQP

Delight in Disorder (Delícia de Bagunça): The English Consort of Two Parts – Pedro Memelsdorff & Andreas Staier ֎

Delight in Disorder (Delícia de Bagunça): The English Consort of Two Parts – Pedro Memelsdorff & Andreas Staier ֎

Vários Compositores

• Delight in Disorder •

English Consort of Two Parts

Pedro Memelsdorff, flauta doce

Andreas Staier, cravo

(Parabéns, Nancy!)

 

O título ‘Delight in Disorder’, algo assim como ‘Delícia de Bagunça’, resume o disco que traz o conhecido cravista alemão Andreas Staier e o flautista-doce Pedro Memelsdorff, nascido na Argentina e formado na Holanda, o verdadeiro protagonista.

Pedro Memelsdorff

A gravadora é alemã, mas a música é bem inglesa. Peças do período 1640 – 1680, anterior ao nascimento da trinca Bach, Handel e Scarlatti, é barroca, mas anterior ao tipo de música barroca a que estamos acostumados a ouvir.

Nesta época a música que frequentava os palácios tinha o mesmo sabor que a música das ruas, das pessoas comuns e isso garante a propriedade da primeira palavra do título do disco. Temos aqui uma coleção dos típicos gêneros da época: ayres, battles, suites, ballets e grounds.

Ayre ou air é uma canção com um solo (aqui dublado pela flauta) acompanhado por um alaúde (aqui dublado pelo cravo). John Dowland era um bamba no gênero. Aqui temos umas composições anônimas assim como composições dos irmãos William e Henry Lawes.

Andreas Staier

Battle é um gênero bem típico do barroco, no qual a música toma tons marciais e imita os sons de uma batalha. Nicola Matteis foi um violinista italiano que fez carreira e sucesso na Inglaterra, mas lá morreu em condições bem difíceis.

Não poderia faltar um gênero bem típico do barroco, a Suite, aqui representada por uma peça de Matthew Locke, que nasceu em Exeter e cantou no coro regido por Edward Gibbons, irmão do famoso Orlando Gibbons.

Para completar o disco ainda temos Ballets e Grounds, dois destes últimos da pena do príncipe dos compositores ingleses, Henry Purcell. John Cooper ou John Cowper foi um compositor e violista inglês que viajou pela Europa e acabou mudando seu nome para Giovanni Coprario (ou Coperario) e aqui deu sua cooperação nas masques.

Sei que nem todo o mundo tem a disposição de ouvir um disco todo de música com flauta, mas a bela bagunça aqui vale a investigação. Não deixe de ouvir alguns trechos e aposto que retornará mais vezes, para sentir-se transportado para uma época de (talvez) maior inocência do que esta nossa…

Delight In Disorder –

The English Consort of Two Parts 1640 – 1680

Henry Lawes

Ayres

  1. 3 Tunes New To John Playford’s Dancing Master (Anônimo)
  2. Why So Pale (William Lawes) / Bid Me To Live (Henry Lawes) / 2 Tunes New To John Playford’s Dancing Master (Anônimo)
Nicola Matteis

Battles

  1. Passages In Imitation Of The Trumpet, Ayres And Pieces IV (Nicola Matteis) / 5 Marches And Tunes From John Playford’s New Tunes (Anônimo)
Matthew Locke

Suites

  1. Fantazie Suite In A (Matthew Locke)
William Lawes

Ballets

  1. Court Masques Under Charles I And Charles II, 1640 – 1665 (Anônimo, Giovanni Coperario, William Lawes)
Giovanni Coperario
Henry Purcell

Grounds

  1. Toccata In A The Plaint, A Ground In A (Henry Purcell)
  2. The Black Joak, As ‘tis Perform’d At Dublin, Upon A Silent Ground In D, (Ca.1660)
  3. A Ground In D (Henry Purcell)

Pedro Memelsdorff, flauta doce

Andreas Staier, cravo

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FLAC | 357 MB

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MP3 | 320 KBPS | 162 MB

De um crítico amador entusiasta: Wonderful recorder music with a fine harpsichord accompaniment. Pedro Memelsdorff plays with both great expression and technical virtuosity. The selections are excellent as well. I listen to this frequently and have not tired of it at all.

E ainda outro: This is one of the 10 CDs I would bring to a desert island. Pedro Memelsdorff is probably the most poetic and elegant recorder player of the whole world.

Aproveite!

René Denon

Memelsdorff durante uma apresentação no Salão Marmóreo do Prédio da Fundação PQP Bach em Buenos Aires…

Stefan Temmingh & Dorothee Mields – Inspired by Song

Mais um CD com a parceria Temmingh & Mields, e como não poderia ser diferente, mais um CD com o selo “IM-PER-DÍ-VEL !!” do PQPBach. Assim ele nos é apresentado na capa do Disco:

“Instrumental variations for recorder and baroque ensemble, inspired by early baroque tunes and English Songs”. 

Ambos os solistas vem se destacando nos últimos anos, e afirmando-se como os grandes músicos que são. Sim, trata-se de um CD barroco, ou pré barroco, mas não encontramos aqui nenhum daqueles ‘excessos’ de alguns grupos historicamente informados. Temos sim uma leitura moderna, atualizada, mas sem perder aquele frescor, ainda mais com a delicadíssima voz de Dorothee Mields e o som único, com um timbre limpo, fluído das flautas doces de Stefan Temminghs. Ele se utiliza dos mais variados instrumentos, com as mais diversas afinações. Lembro que quando criança me colocaram para aprender a tocar Flauta Doce, e ainda tenho a minha velha Yamaha, e por incrível que pareça, quarente e cinco anos depois, ela não desafinou. De vez em quando dou limpada nela e arrisco algumas notas. Meus cachorros uivam, minha esposa me olha com o canto dos olhos, aí entendo o recado e a guardo novamente.

Cada faixa desse CD é uma jóia sendo lapidada, nada falta, nada sobra, mesmo nas faixas instrumentais. Meu único lamento é que não tenha conhecido isso antes. Temos obras de compositores anônimos, desconhecidos, para mim, é claro, e famosos, como Geminiani, Purcell e Dowland.

1 John Come Kiss Me Now
2 Lady Ann Bothwel’s Lament
3 Lady Ann Bothwel’s Lament
4 Engels Nachtegaeltje

5 A Division On A Ground By Mr. Eccles
Written-By – Solomon Eccles

6 An Irish Tune
7 An Irish Tune
8 Flow My Tears
Written-By – John Dowland

9 Lachrimae Pavan
Written-By – Johann Schop

10 When Daphne Did From Fair Phoebus Fly
11 Doen Daphne D’over Schoone Maeght
12 Faronells Ground (From The Division Flute)
13 The King’s Health, Sung To Farrinel’s Ground
Written-By – Thomas D’Urfey*

14 Greensleeves
15Can Love Be Controul’d?
Written-By – Frederick Nussen

16 Can Love Be Controul’d By Advice?
Written-By – Johann Christoph Pepusch

17 Toccata (Improvisation)

18 Dido’s Lament
Written-By – Henry Purcell

Dorothee Mields – Soprano
Stefan Temminghs – Recorder
The Gentleman´s Band.

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Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Elegy (Iestyn Davies / James Hall / The King´s Consort / Robert King)

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Elegy (Iestyn Davies / James Hall / The King´s Consort / Robert King)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

E, pelas mãos competentes de Robert King e sua turma, voltamos a este belo recanto da música barroca inglesa, que já tínhamos abordado aqui. As canções são muito bonitas, é claro que Blow, o professor de Purcell, era mais grosso que seu leve aluno, mas está muito longe de ser uma vergonha. Neste disco, as vozes estão lindamente combinadas e fazem belos duetos. Só que, há o link acima… Aquele do “aqui“. E ocorre que, há mais de 30 anos, Robert King gravou para a Hyperion um disco com quase o mesmo conteúdo cantado por uma geração anterior de contratenores, James Bowman e Michael Chance. Tudo na gravação mais antiga é mais brilhante, mais vivo, até mesmo as canções mais sóbrias têm expressão mais profunda do que os do novo CD. A propósito: Who did Purcell blow?

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Elegy (Iestyn Davies / James Hall / The King´s Consort / Robert King)

1 Purcell Hark how the songsters 3’00
2 Purcell In vain the am’rous flute 6’20
3 Purcell O solitude, my sweetest choice 5’40
4 Purcell Chaconne from Dioclesian 2’44
5 Blow Ah heav’n, what is’t I hear? 3’31
6 Purcell Sound the trumpet 2’23
7 Purcell Since the toils and the hazards of war 4’09
8 Purcell Sing, sing, ye druids 2’36
9 Blow Paratum cor meum 2’22
10 Purcell The Queen’s Epicedium: Incassum Lesbia 7’37
11 Blow The Queen’s Epicedium: No, Lesbia, you ask in vain 7’07
12 Purcell O dive custos Auriciae domus 6’26
13 Blow Ode: Mark how the lark and linnet sing 3’52
14 Blow Ode: But in the close of night 4’57
15 Blow Ode: So ceas’d the rival crew when Purcell came 2’55
16 Blow Ode: We beg not hell, our Orpheus to restore 1’51
17 Blow Ode: The pow’r of harmony too well they knew 2’35
18 Blow Ode: The heav’nly quire, who heard his notes 4’28
19 Blow Ode: Ye brethren of the lyre 2’49

Iestyn Davies countertenor
James Hall countertenor
The King’s Consort
Robert King

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Purcell
Blow

PQP

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Duetos para Contratenores (Bowman, Chance, The King’s Consort, King)

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Duetos para Contratenores (Bowman, Chance, The King’s Consort, King)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um disco belíssimo, lindas melodias esplendidamente interpretadas. Realmente, Purcell foi um gênio. Apesar de ter vivido apenas 36 anos, compôs obras em vários gêneros, sempre com excelentes resultados artísticos. Sua popularidade na corte durante os reinados de três monarcas e sua vasta produção de odes, música cênica, hinos sacros, canções seculares, música de câmara e para órgão são uma prova cabal de seu talento. Ouçam as canções deste disco. John Blow foi seu professor. Blow nasceu 10 anos antes e faleceu 13 anos depois. Então, teve tempo de homenagear seu aluno com a comovente Ode On The Death Of Mr. Henry Purcell, presente neste disco. Robert King e seu grupo são perfeitos neste repertório. Sente-se a naturalidade e o profundo conhecimento que o The King’s Consort tem de seus notáveis conterrâneos.

Henry Purcell (1659-1695) / John Blow (1649-1708): Duetos para Contratenores

Purcell:
1 Sound The Trumpet Z323 2:21
2 In Vain The Am’rous Flute Z328 6:03
3 O Solitude, My Sweetest Choice Z406 5:41
4 Sing, Sing Ye Druids Z574 2:37
5 O Dive Custos Auriacae Domus Z514 (Elegy Upon The Death Of Queen Mary) 6:59
6 No, Resistance Is But Vain Z601 4:34
7 Hark How The Songsters Z632 2:59
8 Incassum, Lesbia, Rogas Z383 (The Queen’s Epicedium) 7:43

Blow:
9 Ah, Heav’n! What Is’t I Hear! 3:16
10 Ode On The Death Of Mr Henry Purcell 21:50

James Bowman
Michael Chance
The King’s Consort
Robert King

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PQP

Baltzar / Blow / Croft / Eccles / Keller / Matteis / Purcell: Purcell´s London – Consort Music in England from Charles II to Queen Anne (The Parley of Instruments)

Baltzar / Blow / Croft / Eccles / Keller / Matteis / Purcell: Purcell´s London – Consort Music in England from Charles II to Queen Anne (The Parley of Instruments)

Ouvindo este CD, a gente tem a impressão de que está vendo um filme de época, da Inglaterra do século XVII. Nada é muito brilhante, mas nada é totalmente ruim. Ah, mas tem Purcell! Bem, ele e sua alta qualidade aparecem por 1min11… O restante do tempo fica para compositores mais ou menos. No começo de cada faixa, vemos a entrada ou a presença da realeza… O CD funciona como uma vitrine de compositores ingleses e italianos pouco conhecidos que trabalharam em Londres. The Parley of Instruments faz um trabalho maravilhoso como sempre, só que é difícil salvar o barco das águas do Tâmisa.

Baltzar / Blow / Croft / Eccles / Keller / Matteis / Purcell: Purcell´s London – Consort Music in England from Charles II to Queen Anne (The Parley of Instruments)

1 Sonata No.1 In D
Composed By – Godfrey Keller
5:12
2 Divisions On A Ground In D Minor
Composed By – Nicola Matteis
3:54
3 Pavan And Galliard In C
Composed By – Thomas Baltzar
6:12
4 Chaconne A 4 In G
Composed By – John Blow
4:35
5 Symphony For Mercury From The Judgment Of Paris
Composed By – John Eccles
6:08
6 Sonata In D ‘Con Concertino’
Composed By – Anonymous
6:50
7 Suite From The Play “The Twin Rivals”
Composed By – William Croft
16:16
8 Cibell In C
Composed By – Henry Purcell
1:11

The Parley Of Instruments

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Um panorama da Londres do século XVII mostrando a London Bridge desde Southwark

PQP

Bach / Brahms / Duruflé / Fauré / Messiaen / Parry / Poulenc / Purcell / Schütz / Stanford / Victoria / Walton: Glorious Trinity

Bach / Brahms / Duruflé / Fauré / Messiaen / Parry / Poulenc / Purcell / Schütz / Stanford / Victoria / Walton: Glorious Trinity

Um bonito disco de gatinhos. Ou seja, são peças juntadas de vários compositores segundo critérios que um ateu não entende bem, mas que deve ser a tal Trindade, — Pai, Filho e Espírito Santo –, sem mulheres envolvidas. Mas são elas, sopranos e contraltos, as estrelas de um disco que inclui algumas joias extraordinárias como a faixa 6 de Duruflé, a 11 e a 22 de Fauré e a 18 de Brahms. As duas últimas quase me levaram às lágrimas e isto é raro neste coração seco de tanta irreligião. (Brincadeira, é um alívio ser assim em nosso país fundamentalista). O disco me deu enorme saudade da música praticada nas igrejas da Inglaterra e da Alemanha, que tanto ouvi em meus turismos-sinfônicos por aqueles países. É o esplendor, mas agora não dá pra viajar.

O Coral do Trinity College de Cambridge é misto e sua função principal é a de cantar serviços corais na capela Tudor do Trinity College, Cambridge. Em janeiro de 2011, a revista Gramophone nomeou-o como o quinto melhor coro do mundo.

Bach / Brahms / Duruflé / Fauré / Parry / Poulenc / Purcell / Schütz / Stanford / Victoria / Walton: Glorious Trinity

1 Magnificat
Composed By – Walton*
3:57

2 Never Weather-Beaten Sail
Composed By – Parry*
3:22

Psalms Of David
Composed By – Schütz*
3 Der Herr Sprach Zu Meinem, Herren 3:21

4 I Was Glad
Composed By – Purcell*
4:08

5 Ubi Caritas
Composed By – Duruflé*
2:30

6 Tota Pulchra Es
Composed By – Duruflé*
2:24

Lobet Den Herrn
Composed By – Bach*
7 I Lobet Den Herrn BWV.320 4:56
8 II Hallelujah! 1:18

9 Seigneur, Je Vous En Prie
Composed By – Poulenc*
1:23

10 Exultate Deo
Composed By – Poulenc*
2:47

11 Requiem – In Paradisum
Composed By – Fauré*
3:37

Der Geist Hilft Unsrer Schwachheit Auf, BWV.226
Composed By – J.S. Bach*
12.1 I Der Geist Hilft Unsrer Schwachheit Auf 3:25
12.2 II Der Aber Die Herzen 2:12
12.3 III Du Heilige Brunst 1:45

13 Hear My Prayer
Composed By – Purcell*
2:57

14 Judas Mercator
Composed By – Victoria*
2:12

15 Unus Ex Discipulis
Composed By – Victoria*
2:31

16 O Sacrum Convivium!
Composed By – Messiaen*
4:34

17 Eternal Father
Composed By – Stanford*
6:28

18 Geistliches Lied
Composed By – Brahms*
4:50

19 There Is No Rose
Composed By – Anon*
2:18

20 Of The Father’s Heart
Composed By – Anon*
2:29

21 Sweet Was The Song
Composed By – Anon*
2:19

22 Requiem – Sanctus
Composed By – Fauré*
3:26

The Choir Of Trinity College Of Cambridge
Richard Marlow ‎

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Isso foi o que encontrei no Google ao digitar Glorious Trinity. A gloriosa Троицкий собор fica em Pskov.

PQP

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 6 de 6 (mais Scans)

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 6 de 6 (mais Scans)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este conjunto apareceu originalmente como LPs separados nos anos 70 e 80, e passou esgotado por muito tempo. Era um crime, já que Purcell passou boa parte de sua curta e prolífica vida profissional no teatro, seja escrevendo as músicas incidentais contidas nesses CDs, ou a música para suas obras maiores, as semi-óperas (Rei Arthur, The Fairy Queen, etc.). Quase todas essas obras são joias e certamente representam um pináculo da música inglesa do século XVII. Purcell tinha gênio para extrair ouro musical das letras mais pesadas e ele faz o mesmo com os textos das canções nessas peças. Hogwood e o AAM oferecem performances limpas. O som desses discos analógicos antigos foi limpo e melhorado — embora eles já fossem originalmente muito bons. Como acontece com a maioria das coisas que Hogwood gravou, os extremos emocionais são achatados, então a natureza “sobrenatural” da música do final do século 17, tão frequentemente enfatizada em apresentações barrocas mais recentes, não aparece aqui. Mas, nossa, como vale a pena ouvir! O CD recebe o selo de imperdível principalmente pelas lindas peças instrumentais que estão lá no final. São ouro puro!

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 6 de 6 (mais Scans)

CD6:

Love Triumphant, or Nature Will Prevail, incidental music, Z. 582
01. How happy’s the husband

Rule a Wife and Have a Wife, incidental music, Z. 587
02. There’s not a swain

The Female Virtuosos, incidental music, Z. 596
03. Love, thou art best

Epsom Wells, incidental music, Z. 579
04. Leave these useless arts

The Maid’s Last Prayer, or, Any Rather than Fail, incidental music, Z. 601
05. Though you make no return
06. No, resistance is but vain
07. Tell me no more

Aureng-Zebe, or, the Great Mogul, incidental music, Z. 573
08. I see, she flies me

The Canterbury Guests, or, A Bargain Broken, incidental music, Z. 591
09. Good neighbour why?

The Fatal Marriage, or, the Innocent Adultery, incidental music, Z. 595
10. The danger is over
11. I sigh’d and owned my love

Spanish Friar, or, the Double Discovery, incidental music, Z. 610
12. Whilst I with grief

Pausanias, the Betrayer of his Country, incidental music, Z. 585
13. Sweeter than roses
14. My dearest, my fairest

The Mock Marriage, incidental music, Z. 605
15. Oh! how you protest … ‘Twas within a furlong … Man is for the woman made

Oroonoko, incidental music, Z. 584
16. Celemene, pray tell me

17. Pavan for 2 violins & continuo in A major, Z. 748
18. Pavan for 2 violins & continuo in A minor, Z. 749
19. Pavan for 2 violins & continuo in B flat major, Z. 750
20. Pavan for 2 violins & continuo in G minor, Z. 751
21. Pavan for 3 violins & continuo in G minor, Z. 752
22. Sonata for violin & continuo (Trio Sonata) in G minor, Z. 780
23. Chacony, for 4 strings in G minor, Z. 730

Sopranos: Elizabeth Lane, Emma Kirkby, Joy Roberts, Judith Nelson, Prudence Lloyd
Countertenor: James Bowman
Tenors: Alan Byers, Julian Pike, Martyn Hill, Paul Elliott, Peter Bamber, Rogers Covey-Crump
Basses: Christopher Keyte, David Thomas, Geoffrey Shaw, Michael George
The Taverner Choir
Chorus Director: Andrew Parrott
Academy of Ancient Music
Conductor: Christopher Hogwood

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BAIXE AQUI OS SCANS COM OS DETALHES DOS DISCOS — DOWNLOAD THE SCANS HERE

Saudades de Christopher Hogwood (1941-2014)

PQP

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 5 de 6

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 5 de 6

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O quinto CD desta série traz uma monte de obras-primas do barroco. Para começar, quem conhece o filme A Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, logo reconhecerá o Prelúdio, faixa 3. Logo depois, temos a belíssima Music for a while (8) e, como se não bastasse, a faixa 11 é Retir’d from any mortal’s sight, aqui em interpretação linda de morrer de Emma Kirkby. E o que dizer da cômica At the close of the ev’ning?

Imagine os filmes mais estúpidos de Hollywood que você possa imaginar: filmes de ação cafonas, comédias fofinhas e sem graça, grandes épicos xaroposos. Agora imagine que um dos maiores compositores vivos trabalhando para eles, produzindo trilhas musicais surpreendentes, assustadoramente belas e emocionantes para esses filmes descartáveis. É isso que você obtém com este conjunto: música que Henry Purcell compôs para cerca de duas dúzias de peças, muitas vezes totalmente esquecíveis, outras não, pois, ocasionalmente, ele se juntava a um dramaturgo digno de sua estatura como John Dryden, Aphra Behn ou William Congreve. Nestes casos, os resultados são ainda melhores, mas na maioria das vezes você pode — e deve — curtir a música aqui sem saber nada sobre as peças originais…

CD5:

The Libertine, or, the Libertine Destroyed, incidental music, Z. 600
01. Nymphs and shepherds
02. We come
03. Prelude
04. Prepare, prepare, new guests draw near
05. To arms, heroic prince

The Massacre of Paris, incidental music, Z. 604
06. Thy genius, Io (2 settings)

Oedipus, incidental music, Z. 583
07. Hear, ye sullen powers below
08. Music for a while
09. Come away, do not stay … Laius! Hear, hear
10. Overture for 2 violins, viola & continuo in D minor, Z. 771

The History of King Richard II, or, The Sicilian Usurper, incidental music, Z. 581
11. Retir’d from any mortal’s sight

Sir Barnaby Whigg, or, No Wit Like a Woman’s, incidental music, Z. 589
12. Blow, blow, Boreas, blow

Sophonisba, or Hannibal’s Overthrow, incidental music, Z. 590
13. Beneath the poplar’s shadow

The English Lawyer, incidental music, Z. 594
14. My wife has a tongue

A Fool’s Preferment, or, The Three Dukes of Dunstable, incidental music, Z. 571
15. I sigh’d, and I pin’d … There’s nothing so fatal as woman
16. Fled is my love … ‘Tis death alone … I’ll mount to yon blue Coelum
17. I’ll sail upon the Dog-star
18. Jenny, ‘gin you can love
19. If thou wilt give me back my love

The Indian Emperor, or, The Conquest of Mexico, incidental music, Z. 598
20. I look’d, and saw within

The Knight of Malta, incidental music, Z. 599
21. At the close of the ev’ning

Why, my Daphne, why complaining? (A Dialogue between Thirsis and Daphne), song for soprano, bass & continuo, Z. 525
22. Why, my Daphne, shy complaining

The Wives’ Excuse, or, Cuckolds Make Themselves, incidental music, Z. 612
23. Ingrateful love!
24. Hang this whining way of wooing
25. Say, cruel Amoret … Corinna, I excuse thy face

Cleomenes, the Spartan Hero, incidental music, Z. 576
26. No, no, poor suff’ring heart

Regulus, or, the Faction of Carthage, incidental music, Z. 586
27. Ah me! to many deaths

The Marriage-Hater Match’d, incidental music, Z. 602
28. As soon as the chaos … How vile are the sordid intregues

Sopranos: Elizabeth Lane, Emma Kirkby, Joy Roberts, Judith Nelson, Prudence Lloyd
Countertenor: James Bowman
Tenors: Alan Byers, Julian Pike, Martyn Hill, Paul Elliott, Peter Bamber, Rogers Covey-Crump
Basses: Christopher Keyte, David Thomas, Geoffrey Shaw, Michael George
The Taverner Choir
Chorus Director: Andrew Parrott
Academy of Ancient Music
Conductor: Christopher Hogwood

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PQP

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 4 de 6

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 4 de 6

Muito bom este CD 4. Muitas árias bonitas e interessantes. Dotado de um sentido melódico muito expressivo, Purcell compôs toda a sua obra encaminhando-se para a modernidade. As suas composições foram escritas, basicamente, para a Igreja, a corte e o entretenimento. O gênio de Purcell como compositor de teatro foi prejudicado pelo fato de não haver ópera pública em Londres durante sua vida. A maior parte de sua música de teatro consiste em música instrumental e canções interpoladas ao drama, embora ocasionalmente houvesse oportunidades para cenas musicais mais extensas. Sua contribuição para o palco foi de fato modesta até 1689, quando escreveu a obra-prima Dido e Aeneas.

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 4 de 6

CD4:

The Double Dealer, incidental music, Z. 592
01. Overture
02. Hornpipe – Minuet – Air – Hornpipe
03. Cynthia frowns
04. Minuet – Minuet – Air – Air

The Richmond Heiress, or, A Woman Once in the Right, incidental music, Z. 608
05. Behold the man

The Rival Sisters, or, the Violence of Love, incidental music, Z. 609
06. Overture
07. Celia has a thousand charms
08. Take not a woman’s anger ill
09. How happy, how happy is she

Henry II, King of England, incidental music, Z. 580
10. In vain, ‘gainst Love, in vain I strove

Tyrannic Love, or, the Royal Martyr, incidental music, Z. 613
11. Hark! my Damilcar!
12. Ah! how sweet it is to love
13. Overture for 2 violins, 2 violas & continuo in G minor, Z. 772

Theodosius, or, the Force of Love, incidental music, Z.606
14. Prepare, prepare, the rites begin
15. Cans’t thou, Marina
16. The gate to bliss
17. Hark! Hark! behold the heav’nly choir
18. Now the fight’s done
19. Sad as death at dead of night
20. Dream no more of pleasures past
21. Hail to the myrtle shade
22. Ah cruel, bloody Fate

Sopranos: Elizabeth Lane, Emma Kirkby, Joy Roberts, Judith Nelson, Prudence Lloyd
Countertenor: James Bowman
Tenors: Alan Byers, Julian Pike, Martyn Hill, Paul Elliott, Peter Bamber, Rogers Covey-Crump
Basses: Christopher Keyte, David Thomas, Geoffrey Shaw, Michael George
The Taverner Choir
Chorus Director: Andrew Parrott
Academy of Ancient Music
Conductor: Christopher Hogwood

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PQP

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 3 de 6

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 3 de 6

Este disco não chega ao nível dos dois primeiros, mas mesmo assim é muito bom. São mais árias do que música orquestral, às vezes parece que estamos ouvindo uma ópera barroca. Em sua música vocal, Purcell definiu a língua inglesa com uma sensibilidade que ninguém tinha igualado antes ou depois. Apenas Britten, que amava a música de Purcell, chegou próximo. Em sua música instrumental, Purcell mostrou-se um verdadeiro moderno, sendo um dos primeiros a explorar as possibilidades da cor orquestral. Ele mesclou influências do contraponto antigo às últimas danças francesas e às acrobacias vocais italianas. Ainda assim, o resultado é sempre puro Purcell. E com uma cara inglesa que vou lhes contar.

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 3 de 6

CD3:

01. Overture and Suite for 2 violins, viola & continuo in G major, Z. 770 (inner parts incomplete)

Don Quixote, incidental music, Z. 578
02. Sing all ye Muses
03. When the world first knew creation
04. Let the dreadful engines of eternal will
05. With this sacred charming wand
06. Since times are so bad
07. Genius of England
08. Lads and Lasses, blithe and gay
09. From rosie bow’rs

Amphitryon, or, the Two Sosias, incidental music, Z. 572
10. Overture
11. Saraband
12. Celia, that I once was blest
13. Hornpipe – Scotch tune
14. For Iris I sigh
15. Air – Minuet – Hornpipe
16. Fair Iris and her swain
17. Bourrée

Sopranos: Elizabeth Lane, Emma Kirkby, Joy Roberts, Judith Nelson, Prudence Lloyd
Countertenor: James Bowman
Tenors: Alan Byers, Julian Pike, Martyn Hill, Paul Elliott, Peter Bamber, Rogers Covey-Crump
Basses: Christopher Keyte, David Thomas, Geoffrey Shaw, Michael George
The Taverner Choir
Chorus Director: Andrew Parrott
Academy of Ancient Music
Conductor: Christopher Hogwood

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Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 2 de 6

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 2 de 6

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Incrível a beleza das melodias e o bom humor das obras contidas neste CD 2. Não sei nada sobre as obras literárias que deram origem às músicas, mas acho que podemos garantir bons momentos de audição à comunidade pequepiana. Henry Purcell morreu aos 36 anos em 21 de novembro de 1695. Seu funeral na Abadia de Westminster, onde trabalhou por 16 anos como organista, foi enorme. Era figura muito importante e ele foi definido na época como “o maior gênio musical que a Inglaterra já teve”. Uma coleção de suas canções, publicada logo após sua morte, foi chamada de “Orpheus Britannicus”- o Orfeu Britânico. Não é um exagero.

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 2 de 6

Bonduca, or, The British Heroine, incidental music, Z. 574
01. Overture
02. Air – Hornpipe – Air
03. Hornpipe – Air – Minuet
04. Jack, thou’rt a toper
05. Hear us great Rugwith
06. Hear, ye Gods of Britain
07. Sing, sing, ye Druids!
08. Divine Andate, president of war
09. To arms
10. Britons strike home!
11. O lead me to some peaceful gloom

Circe, incidental music, Z. 575
12. We must assemble by a sacrifice
13. Their necessary aid you use
14. Come every demon
15. Lovers, who to their first embraces go
16. Magicians’ Dance … Pluto, arise!

The Virtuous Wife, or, Good Luck at Last, incidental music, Z. 611
17. Overture
18. Song tune – Slow Air – Air
19. Preludio – Hornpipe – Minuet – Minuet (1st Act tune)

The Old Bachelor, incidental music, Z. 607
20. Overture
21. Hornpipe
22. Thus to a ripe, consenting maid
23. Slow Air – Hornpipe
24. As Amoret and Thyrsis lay
25. Rondeau – Menuet – Boree – March – Jig

Sopranos: Elizabeth Lane, Emma Kirkby, Joy Roberts, Judith Nelson, Prudence Lloyd
Countertenor: James Bowman
Tenors: Alan Byers, Julian Pike, Martyn Hill, Paul Elliott, Peter Bamber, Rogers Covey-Crump
Basses: Christopher Keyte, David Thomas, Geoffrey Shaw, Michael George
The Taverner Choir
Chorus Director: Andrew Parrott
Academy of Ancient Music
Conductor: Christopher Hogwood

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Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 1 de 6

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 1 de 6

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O Teatro Elisabetano é o teatro produzido durante o reinado de Elisabeth I da Inglaterra, de 1558 a 1603. Seu grande nome é, na verdade, imenso: William Shakespeare. A tradição de alta qualidade se mantém até hoje e Purcell teve boa fatia nesta aventura, apesar de ser pós-elisabetano. O teatro inglês diferenciava-se da produção do resto do continente europeu por seu alcance social: enquanto na Itália, por exemplo, o teatro estava reservado à elite, na Inglaterra príncipes, nobres, artesãos e camponeses assistiam e deleitavam-se com as montagens, embora cada um ocupasse um lugar específico dentro do teatro. Essa fusão de públicos levou também a uma fusão de estilos. Nesse período surgem as misturas muito particulares entre a tragédia, a comédia e o novelesco. Purcell escreveu música para muitas peças. Elas eram tocadas na abertura, nos intervalos e, às vezes também durante as peças, em momentos especialmente tensos, líricos ou cômicos. É tudo de primeira qualidade e este sexteto de CDs comprova a genialidade envolvida.

Henry Purcell (1659-1695): Música para o Teatro (Hogwood) — Vol. 1 de 6

Abdelazer, or, the Moor’s Revenge, incidental music, Z. 570
01. Overture
02. Rondeau – Air – Air – Minuet
03. Air – Jig – Hornpipe – Air
04. Song: Lucinda is bewitching fair

Distressed Innocence, or, the Princess of Persia, incidental music, Z. 577
05. Overture
06. Air – Slow Air – Air – Hornpipe or Jig
07. Rondeau – Air – Minuet

The Married Beau, or, the Curious Impertinent, incidental music, Z. 603
08. Overture
09. Slow Air – Hornpipe
10. Air – Hornpipe – Jig
11. Trumpet Air – March – Hornpipe on a ground
12. Song: See! where repenting Celia lyes

The Gordian Knot Unty’d, incidental music, Z. 597
13. Overture
14. Air – Rondeau Minuet – Air – Jig
15. Chaconne – Air – Minuet

Sir Anthony Love, or, the Rambling Lady, incidental music, Z. 588
16. Overture
17. Pursuing Beauty
18. No more, Sir, no more
19. In vain Clemene
20. Ground

Sopranos: Elizabeth Lane, Emma Kirkby, Joy Roberts, Judith Nelson, Prudence Lloyd
Countertenor: James Bowman
Tenors: Alan Byers, Julian Pike, Martyn Hill, Paul Elliott, Peter Bamber, Rogers Covey-Crump
Basses: Christopher Keyte, David Thomas, Geoffrey Shaw, Michael George
The Taverner Choir
Chorus Director: Andrew Parrott
Academy of Ancient Music
Conductor: Christopher Hogwood

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