Edward Elgar (1857-1937): Cello Concerto in E Minor, op 85 / Samuel Barber (1910-1981): Cello Concerto, op 22 (Gastinel)

Edward Elgar (1857-1937): Cello Concerto in E Minor, op 85 / Samuel Barber (1910-1981): Cello Concerto, op 22 (Gastinel)

Comentei agora há pouco com PQPBach que ia trazer este CD da Gastinel tocando Elgar e Barber e ele comentou que não conhecia o Concerto para Violoncelo de Barber. Pois bem, caro PQP, aqui está o dito cujo.

Serei sincero neste primeiro momento: Anne Gastinel é uma excelente cellista, com uma excelente gravação das suítes de Bach, entre outros compositores, mas neste Concerto para Violoncelo de Elgar sinto faltar o impeto, e a paixão que Jacqueline Du Pré imprimiu em sua interpretação deste mesmo concerto. A comparação é inevitável, pois ambas foram crianças prodígios, com enorme talento, e já na adolescência ganhavam os principais prêmios concedidos aos intérpretes do instrumento.

Com relação ao concerto de Barber, confesso que conheço pouco essa obra, sem maiores referências para as devidas comparações. Mas digamos que no conjunto da obra, é um cd de primeira qualidade, ideal para ser ouvido numa tarde lamurienta de sábado, com uma garoa fina e chata caindo. De preferência, acompanhado de um bom livro.

Espero que apreciem.

Sir Edward Elgar (1857-1937) – Cello Concerto in E Minor, op 85 – Samuel Barber (1910-1981) – Cello Concerto, op 22 (Gastinel)

01. Elgar – Concerto for Cello in E minor, Op. 85 – I. Adagio-moderato
02. II. Lento-Alegro molto
03. III. Adagio
04. IV. Allegro

05. Barber – Concerto for Cello in E minor, Op. 85 – I. Allegro moderato
06. II. Andante sostenuto
07. III. Molto allegro e appassionato

Anne Gastinel – Cello
City of Birmingham Symphony Orchestra
Justin Brown – Conductor

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É uma pena, mas todos nós envelhecemos. Basta ver a capa do CD e esta. Mas és uma bela senhora Gastinel!

FDPBach

Adès / J. S. Bach / Barber / Brahms / Couperin / Händel / Ligeti / Rameau / Ravel: Time Traveler’s Suite – Inon Barnatan, piano ֍

Adès / J. S. Bach / Barber / Brahms / Couperin / Händel / Ligeti / Rameau / Ravel: Time Traveler’s Suite – Inon Barnatan, piano ֍

 

Time Traveler’s Suite

Inon Barnatan

 

 

 

Este interessantíssimo disco para piano solo é interpretado pelo estreante aqui no blog (pelo menos como solista) – Inon Barnatan – distingue-se por seu programa não usual.

Sala de gravação do disco…

O título, Time Traveler’s Suite (Suíte do Viajante do Tempo), indica que teremos uma sequência de peças – talvez inspiradas em danças – mas que foram colecionadas ao longo de uma jornada, não linear, no tempo.

Pode parecer estranho, peças de períodos diferentes e compositores diferentes, colocadas uma depois da outra, mas o resultado é surpreendente, gostei de ouvir todo o disco. A viagem começa na geração dos compositores que nasceram em 1685 com uma das Toccatas de Bach, seguida de uma deliciosa Allemande da Quinta Suíte de Handel. A próxima parada da nave-ampulheta de Inon é em Paris, com o ponteiro ainda marcando um passado mais distante. Duas peças dos grandes compositores franceses para teclado – uma Courante de Rameau e de François Couperin a peça chamada Atalanta.

Depois desses mestres do barroco, Barnatan regula seu ponteiro para avançar até o século XX, chegando a uma das composições de Ravel – o Rigaudon da sua suíte Tombeau de Couperin, que ele escreveu durante a Primeira Guerra tanto para reverenciar o seu colega antecessor como para homenagear os amigos cujas vidas foram perdidas na guerra.

Inon avistou de sua escotilha a TARDIS, do Dr. Who…

A viagem segue e a próxima parada é na Londres de nossos dias – composição de Thomas Adès, Blanca Variations, uma espetacular peça para piano de uns seis minutos que é a um tempo inovadora, com sonoridades belíssimas, mas que também tem um olhar voltado para a música do passado. E depois disso, vamos com o pianista até a Hungria da metade do século XX, agora com duas peças de um conjunto composto por György Ligeti, chamado Musica Ricercata. Aqui ouvimos as Décima e Décima Primeira peças, mas em ordem retrógrada. Essa diversidade toda evidencia a técnica e as habilidades ao piano de Inon Barnatan. E como a última peça de Ligeti é compatível com a próxima parada, agora a Fuga composta como último movimento da Sonata para Piano que Samuel Barber compôs para o pedido de Volodya Horowitz, o mais virtuoso dos pianistas.

Para terminar a viagem e o programa, o pianista escolheu a integral das Variações Handel, de Brahms, outro compositor que reverenciava a música do passado.

O disco é recente e a produção é excelente!

Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)

Toccata in E minor, BWV914
  1. Toccata

George Frideric Handel (1685 – 1759)

Suite em mi maior, HWV 430 – ‘The Harmonious Blacksmith’
  1. Allemande

Jean-Philippe Rameau (1683 – 1764)

Suíte em lá menor das “Nouvelles suites de pièces de clavecin (c1729–30)”
  1. Courante

François Couperin (1668 – 1733)

Pièces de clavecin II: Ordre 12ème em mi maior
  1. L’Atalante

Maurice Ravel (1875 – 1937)

Le Tombeau de Couperin
  1. Rigaudon. Assez vif “Piere & Pascal Gaudin”

Thomas Adès (nascido em 1971)

Blanca Variations
  1. Variações

György Ligeti (1923 – 2006)

Musica Ricercata
  1. 11, Andante misurato e tranquillo “Girolamo Frescobaldi”
  2. 10, Vivace. Capriccioso

Samuel Barber (1910 – 1981)

Sonata para Piano, Op. 26
  1. Fuga. Allegro con spirito

Johannes Brahms (1833 – 1897)

Variações e Fuga sobre um tema de Handel, Op. 24
  1. Variações e Fuga

Inon Barnatan, piano

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FLAC | 194 MB

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MP3 | 320 KBPS | 148 MB

Inon Barnatan

On his third PENTATONE album Time Traveler’s Suite, pianist Inon Barnatan redefines our notions of the suite by taking us on a journey through time and space, from Baroque pieces by Bach, Handel, Rameau and Couperin to more recent works by Ravel, Barber, Adès and Ligeti. The program culminates in Brahms’s ingenious Variations and Fugue on a Theme by Handel. Inon Barnatan is one of the most admired pianists of his generation (New York Times). His complete recordings of Beethoven’s piano concertos together with the Academy of St Martin in the Fields and Alan Gilbert were released on PENTATONE in 2019 and 2020.

Barnatan plays with delightful alertness of phrasing and his ornamentation is sublimely executed. Some musical transitions work better than others, and I did wonder whether all of the Baroque works needed to be bunched at the start…Still, I love the concept, and anything that can so effectively and seamlessly bring old and new together is very welcome. BBC Music Magazine

Barnatan is palpably in his element [in the Barber], with a real clarity to his thinking and a whole range of colours and shadings from the most delicate pianissimos to stomping fortissimos…Barnatan is utterly at home in the midst of counterpoint. He’s beautifully recorded too. A winner! Gramophone

Aproveite!

René Denon

Inon chegando para mais uma seção de gravação…

.:interlúdio:. Gary Burton & Makoto Ozone – Virtuosi

Esta foi uma de minhas primeiras postagens, lá em 2008, há quatorze anos. Outros tempos, outra realidade, outra tecnologia. O link para Download foi colocado no falecido Rapidshare, era o que tinhamos naquele momento. 

Um usuário encontrou essa pequena delícia chamada “Virtuosi” la naqueles primórdios do PQPBach e pediu para atualizar o link. O CD reune o vibrafonista e o pianista Makoto Ozone, músico totalmente desconhecido para mim naquele momento. 

Mas além do CD solicitado trago outro CD desta parceria, que foi lançado em 1995, o CD intitulado ‘Face to Face’, onde a dupla toca alguns clássicos do Jazz, assim como obras do próprio Ozone, Thelonius Monk, Benny Goodman, dentre outros. O texto abaixo é da postagem original. 

Outra preciosidade encontrada em meu velho porta cds, dos tempos em que ainda baixava mp3 via Soulseek. Um belo dia digitei Gary Burton, e no meio de um monte de coisas, também excelentes, encontrei essa jóia da coroa de meus cds de Jazz.

O nome dado ao CD, “Virtuosi”, define bem a proposta: o encontro de dois virtuoses em seus respectivos instrumentos. Gary Burton com seu vibrafone, e o até então desconhecido para mim, Makoto Ozone, pianista. Algus poderão torcer o nariz e comentar com desdém “mais um disco do tão famigerado encontro OcidentexOriente”. Mas lamento informar senhores de nariz torcido, de que não se trata de nada disso. O que se ouve aqui neste cd é música ocidental, com arranjos de obras de Ravel até Brahms. E tocadas com uma precisão e correção que beira as raias do absurdo. Ainda com relação a esta mesma precisão, dá-se a impressão de que eles tocam juntos há incontáveis décadas, mas existe aí uma diferença de gerações, porém o jovem Makoto Ozone não se deixa intimidar frente ao gigante Gary Burton, que traz junto de si toda a tradição de outros mestres do instrumento no jazz, como Lionel Hampton ou Milt Jackson.

Apesar de poder soar estranho num primeiro momento, garanto-lhes que o que os senhores irão ouvir é da mais pura beleza. Como comentei acima, existe uma cumplicidade tremenda entre os músicos, dando a nítida impressão de eles tocam juntos há muito tempo.

Boa audição.

Gary Burton & Makoto Ozone – Face to Face

01 – Kato’s Revenge
02 – Monk’s Dream
03 – For Heaven’s Sake
04 – Bento Box
05 – Blue Monk
06 – O Grande Amor
07 – Laura’s Dream
08 – Opus Half
09 – My Romance
10 – Times Like These
11 – Eiderdown

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Gary Burton & Makoto Ozone – Virtuosi

1 – Le tombeau de Couperin, for piano – Prelude – Composed by Maurice Ravel
2 – Excursions (4), for piano, Op. 20 No. 1 – Composed by Samuel Barber
3 – Prelude for piano No.19 in A minor, Op. 32/8 – Composed by Sergey Rachmaninov
4 – Milonga, for guitar – Composed by Jorge Cardoso
5 – Preludes (3) for piano II – Composed by George Gershwin
6 – Sonata for keyboard in E major, K. 20 (L. 375) “Capriccio” – Composed by Domenico Scarlatti
7 – Three Little Oddities, suite for piano Impromptu – Composed by Zez Confrey
8 – Concerto in F, for piano & orchestra Movement III –  Composed by George Gershwin
9 – Lakmé, opera Medley: Berceuse / Duettino – Composed by Leo Delibes
10 – Capriccio for piano in B minor, Op. 76/2 – Composed by Johannes Brahms
11 – Something Borrowed, Something Blue – Composed by Makoto Ozone

Gary Burton – Vibrafone
Makoto Ozone – Piano

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FDP Bach

Gary Burton & Makoto Ozone tocando na antiga Blue Note Tokio, antes desta ser adquirida pela PQPBach Corps

Samuel Barber (1910-1981): Cello Concerto / Medea Ballet Suite / Adagio for Strings (Alsop)

Samuel Barber (1910-1981): Cello Concerto / Medea Ballet Suite / Adagio for Strings (Alsop)

Surpreendi-me com a alta qualidade deste CD — mais um do compositor americano Samuel Barber. O Concerto para Violoncelo é uma verdadeira joia. As passagens são belíssimas e de bom gosto. Ainda não tivera a oportunidade de conhecer esse compositor. Mas após as duas sinfonias que postei a semana passada e com mais este concerto para cello, Barber entrou positivamente em meu conceito. Vale ressaltar ainda o belo Adagio para cordas, Op.11 encontrado neste CD que ora posto. Duas palavras o traduz: belo e desolador. Parece com uma daquelas velhas melodias sobre os efeitos devastadores da guerra. Não deixe de ouvir. Uma boa apreciação!

Samuel Barber (1910-1981) – Cello Concerto, Op. 22, Medea Ballet Suite, Op. 23 e Adagio for Strings, Op. 11

Cello Concerto, Op. 22
01. Allegro moderato
02. Andante sostenuto
03. Molto allegro e appassionato

Medea Ballet Suite, Op. 23
04. Parodos
05. Choros. Medea and Jason
06. The Young Princess. Jason
07. Chroso
08. Medea
09. Kantikos Agonias
10. Exodos

Adagio for Strings, Op. 11
11. Adagio for Strings, Op. 11

Royal Scottish National Orchestra
Marin Alsop, regente
Wendy Warner, cello

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Barber fumando sob uma árvore do Sítio da PQP Bach Corp da Pensilvânia

Carlinus

Erich Korngold (1897-1957) / Samuel Barber (1910-1981) / William Walton (1902-1983): Concertos para Violino (Ehnes)

Erich Korngold (1897-1957) /  Samuel Barber (1910-1981) / William Walton (1902-1983): Concertos para Violino (Ehnes)

Fiquei curioso a respeito deste Korngold porque a Ospa iria tocar este concerto, o que já deve tê-lo feito no momento em que você me lê. Escrevo isto na manhã de 30/10 — o concerto será hoje — e o post está programado para 30 de novembro. René me enviou este CD enquanto FDP falava maravilhas do concerto, mas… Eu não gostei muito e esta á uma das riquezas deste blog. Sabemos discordar cordialmente. Achei o Korn pura música de cinema e não foi surpresa saber que ele ficou famoso escrevendo trilhas sonoras. Seu concerto tem o espírito da música de Chaplin e o clima de Jurassic Park, principalmente no primeiro movimento. Claro que não é ruim, mas não é o tipo de música que eu procure ouvir. Já o Barber e o Walton… Olha, esqueçam. Ou ouçam Ehnes, que é sempre perfeito!

Erich Korngold (1897-1957) / Samuel Barber (1910-1981) / William Walton (1902-1983): Concertos para Violino (Ehnes)

Concerto For Violin And Orchestra In D Major, Op. 35 (1945)
Composed By – Erich Wolfgang Korngold
(25:02)
1 I Moderato Nobile 8:57
2 II Romance: Andante 8:54
3 III Finale: Allegro Assai Vivace 7:01

Concerto For Violin And Orchestra, Op. 14 (1939-40)
Composed By – Samuel Barber
(23:32)
4 I Allegro 10:24
5 II Andante 9:17
6 III Presto In Moto Perpetuo 3:41

Concerto For Violin And Orchestra (1938-39, Rev. 1943)
Composed By – William Walton*
(30:02)
7 I Andante Tranquillo 10:55
8 II Presto Capriccioso Alla Napolitana 6:05
9 III Vivace

Conductor – Bramwell Tovey
Orchestra – Vancouver Symphony Orchestra
Soloist, Violin – James Ehnes

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Korngold: entre Chaplin e Jurassic Park

PQP

Samuel Barber (1910 – 1981) – Concerto for Violin & Orchestra, Op.14, Erich Wolfgang Korngold (1897 – 1957) Violin Concerto In D Major, Op.35 – André Previn, Gil Shaham, LSO

Esse CD é tão lindo que dói. Os apreciadores de Samuel Barber e de Erick Korngold irão ficar mais do que satisfeitos com o magnífico trabalho dessa dupla formada pelo então jovem violinista de apenas 23 anos de idade, Gil Shaham, e pelo maestro e também pianista, falecido em fevereiro deste ano, André Previn. Melancólicos, doloridos, estes dois concertos são obras marcantes e quase um retrato do Século XX, e que resumem de certa forma o que foi o século passado: guerras, bombas, tristezas, mas ao mesmo tempo, alegrias pelas grandes conquistas da ciência e do desenvolvimento tecnológico, que nos permitiram ter acesso a estes momentos únicos de lirismo e por que não dizer, romantismo.

Não tenho dúvidas ao aplicar esse CD com o selo de qualidade do PQPBach:  IM-PER-DÍ-VEL !!!

Samuel Barber (1910 – 1981)
Concerto for Violin & Orchestra, Op.14

1.1. Allegro
2.2. Andante
3.3. Presto in moto perpetuo

Erich Wolfgang Korngold (1897 – 1957)
Violin Concerto In D Major, Op.35

4.1. Moderato nobile
5.2. Romance: Andante
6.3. Finale: Allegro assai vivace
Gil Shaham
London Symphony Orchestra
André Previn

Much Ado About Nothing – Incidental Music

7.No. 2 The Maiden in the Bridal Chamber
8.No. 3 Dogberry and Verges
9.No. 4 Intermezzo
10.No. 5 Masquerade

Gil Shaham – Violin
André Previn – Piano

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Chopin Evocations – Daniil Trifonov, Mikhail Pletnev, Mahler Chamber Orchestra

Este CD vai em homenagem à todos aqueles românticos babões, como este que vos escreve, que sempre se emocionam com as obras do polonês Chopin, mesmo que já as tenham ouvido dezenas, quiçá, centenas de vezes.
Daniil Trifonov é um dos grandes nomes do piano da atualidade, sem dúvida nenhuma. E esta sua parceria com o também pianista, regente e compositor Mikhail Pletnev, e claro, russo como ele, é uma grande prova disso. Os fãs destes concertos vão notar que existe uma diferença na parte orquestral, e aí é que entra Pletnev, que reescreveu essa parte. Li em certa ocasião que aí residia um dos grandes problemas destes concertos: a parte orquestral, que não seria a praia de Chopin. Alguns excessos desnecessários, diziam os críticos. Pletnev realmente deu um trato, digamos assim, enxugou estas partes. Volto a repetir, os fãs dos concertos e ouvintes destas obras há décadas, como este que vos escreve, irão entender do que estou falando. Aliás, antes de ouvir com mais atenção esta gravação, ouvi a histórica gravação de Samson François, lá do final dos anos 50, com a regência de Louis Fremaux, uma de minhas leituras favoritas. E Samson François foi um dos maiores intérpretes de Chopin do século XX.

Mas vamos ouvir o que Trifonov tem a dizer:
“Chopin revolutionized the expressive horizons of the piano. From very early in his musical output, Chopin’s lyrical grace, thematic sincerity, harmonic adventure and luminous virtuosity embodied all the qualities the Romantics, like Schumann, found irresistible.”

O texto do booklet continua a análise:

“In the context of these diverse works composed or inspired by Chopin, a new light is cast on his two piano concertos, written in close succession when he was turning 20. The F minor “Second” Concerto was in fact composed and premiered first, although it was published after the E minor “First” Concerto. Yet irrespective of sequence, the two works can be understood together as a singular experiment in a genre to which Chopin never returned. They reflect the young composer’s creative consciousness paying homage to his musical predecessors while searching for new expressive means. As Trifonov explains: “The concertos are more massive in terms of length and instrumentation than anything else Chopin ever wrote. He knew and admired the piano concertos of Mozart and Beethoven, yet his interest in the form was not in the Classical balance between soloist and orchestra, but in the concerto as a lyrical epic form, like a Delacroix painting, providing a huge tableau for his musical expression.”
The experiment was only partly successful. While the E minor Concerto is more bravura and the F minor more introversion, they are both full of candid sentiment, drama and pianistic innovation, their central movements evoking bel canto melodies of heartbreaking intimacy. But the proportions are challenging. Chopin eschews the Classical convention of discrete cadenzas, instead subsuming all elements of thematic variation and technical development in a continuous soloistic narrative. His typically delicate, improvisational style and compact elegance can get lost in the sprawling dimensions of the works, the authenticity of whose orchestrations have always been a matter of debate. In both concertos, the piano plays almost uninterruptedly from the solo introduction in the first movement exposition through to the final bars. Yet, as the soloist winds and twists and explores melodic nuances, the original orchestral accompaniment provides punctuation and amplitude but little affinity with this flow of ideas. It was the desire to restore these two works to more chamberlike proportions commensurate with the detail of the solo material and to allow for more faithful interaction between soloist and orchestra that motivated Mikhail Pletnev to create new orchestrations for the two Chopin concertos. The piano parts are unaltered, but Pletnev’s streamlined instrumentation, in Trifonov’s words, “liberates the soloist. The new orchestral transparency allows the pianist greater spontaneity and sensitive engagement with the other voices.” Himself a brilliant pianist-composer, Pletnev’s intimate knowledge of the scores as both performer and orchestrator make him an ideal partner in Trifonov’s Chopinist evocations. The Mahler Chamber Orchestra, a dynamic ensemble of soloists steeped in the responsiveness demanded by opera and chamber music, realizes Pletnev’s refreshed balances of voice and colour. Pletnev’s contribution to the musical constellation is not only material, but also spiritual. As Trifonov explains: “My mentor and teacher, Sergei Babayan, studied with Mikhail Pletnev in Moscow in the 1980s. That makes him a little bit like my musical forefather.” The family portrait is completed on this album by a rendition of Chopin’s rarely heard and devilishly difficult Rondo op. posth. 73, performed by Trifonov and Babayan together. This autobiographical element closes the circle of thematic motives in Trifonov’s project revolving around Chopin. “Chopin is one of the world’s most beloved composers – the poetry of his music goes straight to the heart and requires no justification”, Trifonov contends. “But in a sense, the genius of Chopin becomes even more clear in the context of those who influenced him and those who have been inspired by him.” The programme affords an opportunity to hear his familiar music afresh, transfigured within a tapestry of historical, musicological, personal and expressive “evocations”, as well as a glimpse of the young man to whose “genius, steady striving, and imagination” Schumann bowed his head.”

Espero que apreciem. Eu gostei muito deste CD.

CD 1
FRÉDÉRIC CHOPIN (1810–1849)
Concerto for Piano and Orchestra No.  2 in F minor op.  21 f-Moll | en fa mineur
1 1. Maestoso
2 2. Larghetto
3 3. Allegro vivace

Daniil Trifonov piano
Mahler Chamber Orchestra
Mikhail Pletnev

Variations on “Là ci darem la mano” from the opera Don Giovanni by W. A. Mozart in B flat major op.  2 B-Dur | en si bémol majeur
4 Introduction. Largo – Poco più mosso
5 Tema. Allegretto
6 Var. 1. Brillante
7 Var. 2. Veloce, ma accuratamente
8 Var. 3. Sempre sostenuto
9 Var. 4. Con bravura
10 Var. 5. Adagio

ROBERT SCHUMANN (1810–1856)
12 Chopin. Agitato 1:30 No. 12 from Carnaval op.  9

EDVARD GRIEG (1843–1907)
13 Study “Hommage à Chopin” op.  73 no. 5. Allegro agitato

SAMUEL BARBER (1910–1981)
14 Nocturne op.  33. Moderato

PYOTR ILYICH TCHAIKOVSKY (1840–1893)
15 Un poco di Chopin op. 72 no.  15. Tempo di Mazurka

Daniil Trifonov piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (FLAC)
CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (MP3)

CD 2

1 Rondo for Two Pianos in C major op. posth. 73 n ut majeur
Daniil Trifonov, Sergei Babayan pianos

Concerto for Piano and Orchestra No. 1 in E minor op. 11 e-Moll
2 1. Allegro maestoso
3 2. Romance. Larghetto
4 3. Rondo. Vivace

Daniil Trifonov piano
Mahler Chamber Orchestra
Mikhail Pletnev

FREDERIC MOMPOU (1893–1987) Variations on a Theme by Chopin
5 Theme. Andantino
6 Var. 1. Tranquillo e molto amabile
7 Var. 2. Gracioso
8 Var. 3. Lento (Para la mano izquierda / For the left hand)
9 Var. 4. Espressivo
10 Var. 5. Tempo di Mazurka
11 Var. 6. Recitativo
12 Var. 7. Allegro leggiero
13 Var. 8. Andante dolce e espressivo
14 Var. 9. Valse
15 Var. 10. Évocation. Cantabile molto espressivo
16 Var. 11. Lento dolce e legato
17 Var. 12. Galope y Epílogo 3:19

FRÉDÉRIC CHOPIN
18 Impromptu No.  4 in C sharp minor 5:36 “Fantaisie-Impromptu” op.  66

Daniil Trifonov piano

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (FLAC)
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE (MP3)

 

.: interlúdio (ou não) :. Shani Diluka: Route 66 (American Piano Music)

.: interlúdio (ou não) :. Shani Diluka: Route 66 (American Piano Music)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um belo disco difícil de definir: é jazz ou erudito? Bem, na verdade eu nem noto mais a diferença. Ouço ambos os gêneros indistintamente. A pianista Shani Diluka, nascida no Sri Lanka, chama seu recital de 18 peças de compositores e improvisadores norte-americanos de Route 66. Nas anotações que vêm junto ao CD, ela liga cada peça a uma passagem de On the Road, de Jack Kerouac, embora a calma que prevalece na maioria das canções dificilmente evoque a narrativa contundente do romance. Ela demonstra um colorido maior do que normalmente se ouve dos chamados especialistas em música contemporânea. Isso é bom, claro. Porém, na maioria das peças líricas, no entanto, a dinâmica suave retrocede e murcha quase a ponto de desaparecer, especialmente quando Diluka faz diminuendos. Mas o saldo final é altamente positivo. A pianista é excelente e o repertório fantástico.

Deixem eu contar uma história rapidinha para vocês. Certa vez, estava em Londres e fui assistir a um concerto sensacional onde um conhecido pianista interpretaria um Concerto de Mozart. Ele tocou maravilhosamente e foi muito aplaudido. Voltou três vezes ao palco. O pedido por um bis era óbvio. Então ele ergueu os braços e pediu silêncio. Disse que no dia anterior substituíra outro pianista que caíra doente. Tivera que ir até Praga para fazer o Concerto Nº 1 de Brahms. Estava no contrato. Na volta, o avião atrasara. Contou que estava cansadíssimo e que ia dar o bis tocando a peça que costumava tocar à noite, quando estava em casa e queria relaxar para dormir. E anunciou: “Vamos relaxar juntos. Vou tocar Peace Piece, de Bill Evans. Espero que vocês não durmam”. A ultra civilizada e culta plateia londrina, em vez de aplaudir, fez aquele som misto de aplausos e Uh, Uh! típicos dos concertos de jazz. Melhor cidade do mundo.

Shani Diluka: Route 66 (American Piano Music)

1 China Gates
Composed By – John Adams
4:40
2 My Wild Irish Rose
Arranged By – Keith Jarrett
5:05
3 Lullaby
Composed By – Percy Grainger
5:06
4 Pas De Deux
Composed By – Samuel Barber
3:59
5 Young Birches
Composed By – Amy Beach*
2:38
6 Waltz For Debby
Composed By – Bill Evans
2:10
7 Etude No. 9
Composed By – Philip Glass
2:17
8 For Felicia Montealegre
Composed By – Leonard Bernstein
1:59
9 In A Landscape
Composed By – John Cage
6:18
10 I Love Porgy
Arranged By – Keith Jarrett
Composed By – George Gershwin
5:10
11 Interlude
Composed By – Leonard Bernstein
1:36
12 Chandeliers
Composed By – Hyung-Ki Joo
6:26
13 Danza De La Mozo Donosa
Composed By – Alberto Ginastera
3:23
14 For Aaron Copland
Composed By – Leonard Bernstein
1:06
15 Piano Blues No. 1 “For Leo Smit”
Composed By – Aaron Copland
2:22
16 Peace Piece
Composed By – Bill Evans
7:05
17 Love Walked In
Arranged By – Percy Grainger
Composed By – George Gershwin
4:29
18 What Is This Thing Called Love
Arranged By – Raphaël Merlin
Composed By – Cole Porter

Piano – Shani Diluka
Vocals – Natalie Dessay (faixa 18)

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Diluka: às vezes delicada demais, mas com alto saldo positivo

PQP

Samuel Barber (1910-1981) – Violin Concerto, Op. 14, Piano Concerto, Op. 38, Adagio for strings (or string quartet; arr. from 2nd mvt. of String Quartet), Second Essay, for orchestra, Op. 17, The School for Scandal, overture for orchestra, Op. 5 – Stern, Browning, Bernstein, Ormandy, etc

frontAndo meio sem tempo e com falta de inspiração, então minhas postagens tem saído truncadas, não dou continuidade a integrais, ando bem relaxado para dizer a verdade. Tem dias que nem ligo o computador.
Sei lá se isso vai continuar acontecendo, ou se de repente me sento em frente ao computador e preparo postagens para os próximos dez dias. Antes botava a culpa na internet sem vergonha que recebia em casa. Hoje não posso mais alegar isso. Posso dizer que tenho uma fórmula 1 de internet, comparando com antigos padrões.
Mas chega de blá-blá-blá … hoje tirei o dia para emocioná-los e creio que os senhores irão se emocionar bastante. Preparem seus lenços, os mais sensíveis irão derrubar lágrimas. e só temos feras aqui tocando o maravilhoso Concerto para Violino de Barber, com Isaac Stern ao lado de Leonard Bernstein nos áureos tempos da Filarmônica de New York.  Ouçam que coisa mais linda o primeiro movimento, é emocionante, delicado, sensível. Sem falar do Adagio para Cordas, com o Eugene Ormandy e sua Orquestra da Filadélfia absolutamente inspirados.
Sugiro um bom vinho e uma boa poltrona para melhor apreciarem essa belezura de CD.

01. Violin Concerto, Op. 14- 1. Allegro
02. Violin Concerto, Op. 14- 2. Andante
03. Violin Concerto, Op. 14- 3. Presto in moto perpetuo

Isaac Stern – Violin
New York Philharmonic
Leonard Bernstein – Conductor

04. Piano Concerto, Op. 38- 1. Allegro appassionato
05. Piano Concerto, Op. 38- 2. Canzone- Moderato
06. Piano Concerto, Op. 38- 3. Allegro molto

Johnn Browning – Piano
Cleveland Orchestra
George Szell – Conductor

07. Adagio for strings (or string quartet; arr. from 2nd mvt. of String Quartet)

Philhadelphia Orchestra
Eugene Ormandy – Conductor

08. Second Essay, for orchestra, Op. 17
09. The School for Scandal, overture for orchestra, Op. 5

New York Philharmonic Orchestra
Thomas Schippers – Conductor

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Gershwin, Bernstein, Barber, Korngold, Copland, Adams, Glass, Reich, Porter, Kern, Joplin, Ellington: American Classics (6 CDs)

Gershwin, Bernstein, Barber, Korngold, Copland, Adams, Glass, Reich, Porter, Kern, Joplin, Ellington: American Classics (6 CDs)

folderIM-PER-Dí-VEL !!!

Seis CDs maravilhosos que dão um excelente panorama da música erudita norte-americana. A influência do jazz é enorme, a presença negra é absoluta. Depois, ao menos cronologicamente, ela é substituída pelo minimalismo, o que denota a presença da cultura mais acadêmica. E o papel de Lenny Bernstein é fundamental. Ele faz jazz (ouçam Prelude, Fugue And Riffs), cria temas que caberiam em musicais e faz música erudita mais tradicional, com um pé na Europa. Gênio total. E o que dizer de George Gershwin? Cada aparição sua no CD é um facho de luz. Dá felicidade ouvir suas obras.

Destaque também para nossos contemporâneos John Adams e Steve Reich, assim como para a presença da sofisticação de Duke Ellington (jazz) e Cole Porter (canções) e da música luminosa de Scott Joplin (rags).

Korngold, Barber e Copland são bons compositores, mas para mim foi foda aguentar a música de Kern. É muito dentro do estilo dos musicais, o que me provocou certa náusea.

O CD é catadão de coisas lançadas previamente em formato separado, mas a seleção é de primeira e vocês podem ouvir sem receio porque no geral é muito bom!

Gershwin, Bernstein, Barber, Korngold, Copland, Adams, Glass, Reich, Porter, Kern, Joplin, Ellington: American Classics (6 CDs)

Disc 1
George Gershwin
1. Rhapsody In Blue (Orig. Version With Jazz Band) – Peter Donohoe/London Sinfonietta/Sir Simon Rattle
2. An American In Paris – Aalborg Symphony/Wayne Marshall
3. I Got Rhythm: Variations For Piano And Orchestra – Wayne Marshall/Aalborg Symphony
4. Piano Concerto In F Major : I Allegro – Helene Grimaud
5. Piano Concerto In F Major : II Andante Con Motto – Helene Grimaud
6. Piano Concerto In F Major : III. Allegro Agitato – Helene Grimaud

Disc 2
Leonard Bernstein
7. Prelude, Fugue And Riffs – Paavo Jarvi
8. Facsimile – Paavo Jarvi/City Of Birmingham Symphony Orchestra
9. Symphonic Dances From West Side Story: I. Prologue – Paavo Jarvi
10. Symphonic Dances From West Side Story: II. Somewhere – Paavo Jarvi
11. Symphonic Dances From West Side Story: III. Scherzo – Paavo Jarvi
12. Symphonic Dances From West Side Story: IV. Mambo – Paavo Jarvi
13. Symphonic Dances From West Side Story: V. Cha-Cha – Paavo Jarvi
14. Symphonic Dances From West Side Story: VI. Meeting Scene – Paavo Jarvi
15. Symphonic Dances From West Side Story: VII. Rumble – Paavo Jarvi
16. Symphonic Dances From West Side Story: VIII. Finale – Paavo Jarvi
17. Divertimento For Orchestra: I. Sennets And Tuckets – Paavo Jarvi
18. Divertimento For Orchestra: II. Waltz – Paavo Jarvi
19. Divertimento For Orchestra: III. Mazurka – Paavo Jarvi
20. Divertimento For Orchestra: IV. Samba – Paavo Jarvi
21. Divertimento For Orchestra: V. Turkey Trot – Paavo Jarvi
22. Divertimento For Orchestra: VI. Sphinxes – Paavo Jarvi
23. Divertimento For Orchestra: VII. Blues – Paavo Jarvi
24. Divertimento For Orchestra: VIII. In Memoriam – March “The Bso Forever” – Paavo Jarvi
25. Wonderful Town: Overture – Sir Simon Rattle/Birmingham Contemporary Music Group
26. Candide: Overture – London Symphony Orchestra/Andre Previn

Disc 3
Samuel Barber
27. Adagio For Strings Op. 11 – City Of London Sinfonia
28. Knoxville: Summer Of 1915 Op. 24 – City Of London Sinfonia
Erich Wolfgang Korngold
29. Violin Concerto In D Major, Op.35: I. Moderato Nobile – Renaud Capucon
30. Violin Concerto In D Major, Op. 35: II. Romance: Andante – Renaud Capucon
31. Violin Concerto In D Major, Op. 35: III. Finale: Allegro Assai Vivace – Renaud Capucon
Aaron Copland
32. Appalachian Spring – Suite From The Ballet – Richard Hickox
33. Fanfare For The Common Man – London Philharmonic Orchestra/Carl Davis

Disc 4
John Adams
34. The Chairman Dances – Foxtrot For Orchestra – Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Symphony Orchestra
35. Tromba Lontana – Sir Simon Rattle/Jonathan Holland/Wesley Warren/City Of Birmingham Symphony Orchestra
36. Short Ride In A Fast MacHine – Fanfare For Orchestra – Sir Simon Rattle
37. Shaker Loops (1983): Shaking And Trembling – London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green
38. Shaker Loops (1983): Hymning Slews – London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green
39. Shaker Loops (1983): Loops And Verses – London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green
40. Shaker Loops (1983): A Final Shaking – London Chamber Orchestra/Christopher Warren-Green
Philip Glass
41. Facades – Christopher Warren-Green
Steve Reich
42. Eight Lines – Christopher Warren-Green
Philip Glass
43. Company – London Chamber Orchestra (Lco)

Disc 5
George Gershwin
44. A Damsel In Distress – Music From The Film – New Princess Theater Orchestra/John McGlinn
45. Girl Crazy: Overture – John McGlinn
46. Tip-Toes: Overture: Tip-Toes – John McGlinn
47. Oh, Kay!: Overture: Oh, Kay! – John McGlinn
Cole Porter
48. Anything Goes: Overture: Anything Goes – London Sinfonietta/John McGlinn
49. Can-Can: Overture: Can-Can – London Sinfonietta/John McGlinn
50. Kiss Me, Kate: Overture: Kiss Me, Kate – London Sinfonietta/John McGlinn
51. Gay Divorce: Night And Day – London Sinfonietta/John McGlinn
Jerome Kern
52. Leave It To Jane: Overture: Leave It To Jane – National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
53. Sitting Pretty: Overture: Sitting Pretty – National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
54. Swing Time: I. Main Title And Pickup Yourself Up (Lyrics Dorothy Fields) – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
55. Swing Time: II. The Way You Look Tonight – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
56. Swing Time: III. Waltz In Swing Time – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
57. Swing Time: IV. Never Gonna Dance – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
58. Swing Time: V. Bojangles Of Harlem (Lyrics Dorothy Fields) – Ambrosian Singers/National Philharmonic Orchestra/John McGlinn
59. Show Boat: Overture: Show Boat – London Sinfonietta/John McGlinn

Disc 6
Scott Joplin
60. The Entertainer – Katia Labeque/Marielle Labeque
George Gershwin
61. Rialto Ripples – Katia Labeque/Marielle Labeque
Scott Joplin
62. Magnetic Rag – Katia Labeque/Marielle Labeque
J.P. Johnson
63. Carolina Shout – Katia Labeque/Marielle Labeque
Scott Joplin
64. Maple Leaf Rag – Katia Labeque/Marielle Labeque
65. Elite Syncopations – Katia Labeque/Marielle Labeque
66. Strenuous Life – Katia Labeque/Marielle Labeque
67. Bethena – Katia Labeque/Marielle Labeque
68. Embraceable You – Katia Labeque/Marielle Labeque
George Gershwin
69. Porgy And Bess (Highlights): Summertime (Clara, Chorus) – Harolyn Blackwell/Glyndebourne Chorus/Craig Ruttenberg/London Philharmonic Orchestra/Sir Simon Rattle
70. Porgy And Bess (Highlights): It Ain’t Necessarily So…Shame On All You Sinners (Sporting Life, Chorus, Serena, Maria) – Damon Evans/Cynthia Clarey/Marietta Simpson/Glyndebourne Chorus/Craig Ruttenberg/London Philharmonic Orchestra/Sir Simon Rattle
71. Strike Up The Band – Overture – Aalborg Symphony/Wayne Marshall
Duke Ellington
72. Take The ‘a’ Train – Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Symphony Orchestra/Lena Horne/Clark Terry/Bobby Watson/Joshua Redman/Joe Lovano/Regina Carter/Geri Allen/Lewis Nash/Peter Washington
73. Sophisticated Lady – Bobby Watson/Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Symphony Orchestra
74. That Doo-Wah Thing From ‘it Don’t Mean A Thing If It Ain’t Got That Swing’: Part 2, Duet/Fugue – Lena Horne/Clark Terry/Bobby Watson/Joshua Redman/Joe Lovano/Regina Carter/Geri Allen/Lewis Nash/Peter Washington/Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Sym
75. Come Sunday – Regina Carter/Clark Terry/Sir Simon Rattle/City Of Birmingham Symphony Orchestra

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John Adams mandando ir com tudo.
John Adams mandando ir com tudo.

PQP

Chimère – Sandrine Piau, soprano & Susan Manoff, piano

Front-Chimère-Sandrine Piau

Chimère

Sandrine Piau, soprano

Susan Manoff, piano

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Sandrine Piau nos convida para uma viagem pelo território íntimo e infinito dos sonhos. Quimera: uma busca ilusória e insatisfeita, o cemitério de nossas ilusões …

Sandrine e sua parceira de longa data, a pianista Susan Manoff, criaram um programa que combina a canção alemã (Hugo Wolf, uma das canções de Mignon de Schumann, uma cena de Fausto de Goethe de Carl Loewe), Mélodies de Debussy e Poulenc (com Banalités), e Art Songs de Barber junto com descobertas de compositores mais raramente ouvidos como Ivor Gurney e as Dickinson Songs de André Previn, o célebre maestro americano menos conhecido por suas composições, que incluem este magnífico ciclo escrito por Renée Fleming.

Com naturalidade, em francês, alemão e inglês, Sandrine Piau está no auge de sua arte. Fantoches, Clair de Lune, Solitary Hotel, Haverá realmente uma manhã ?: Saída para o mundo dos sonhos seguindo este itinerário poético único.

A terra das quimeras é a única neste mundo em que vale a pena viver (Jean-Jacques Rousseau). (Wikipedia)

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Chimère
Loewe, Johann Carl Gottfried (Alemanha, 1796 – 1869)
01. Lieder und Balladen – Ach neige, du Schmerzenreiche
Schumann, Robert (Alemanha, 1810-1856)
02. Lieder und Gesänge aus “Wilhelm Meister”, Op. 98a – Mignon “Kennst du das Land?”
03. Lieder und Gesänge, Op. 127 – Dein Angesicht
04. Myrthen, Op. 25 – Die Lotosblume
Debussy, Achille-Claude (França, 1862 – 1918)
05. Fêtes Galantes I, CD 86 – I. En sourdine
06. Fêtes Galantes I, CD 86 – II. Fantoches
07. Fêtes Galantes I, CD 86 – III. Clair de lune
Wolf, Hugo Philipp Jacob (Áustria, 1860 – 1903)
08. Verschwiegene Liebe
09. Nixe Binsefuss
10. Das verlassene Mägdlein
11. Lied vom Winde
Gurney, Ivor Bertie (Inglaterra, 1890 – 1937)
12. Five Elizabethan Songs – IV. Sleep
Baksa, Robert (Estados Unidos, 1938)
13. Heart! We Will Forget Him
Poulenc, Francis Jean Marcel (França, 1899 – 1963)
14. Banalités, FP 107 – I. Chanson d’Orkenise
15. Banalités, FP 107 – II. Hôtel
16. Banalités, FP 107 – III. Fagnes de Wallonie
17. Banalités, FP 107 – IV. Voyage à Paris
18. Banalités, FP 107 – V. Sanglots
Barber, Samuel Osborne (Estados Unidos, 1910 – 1981)
19. Despite and Still, Op. 41 – IV. Solitary Hotel
Poulenc, Francis Jean Marcel (França, 1899 – 1963)
20. Métamorphoses, FP 121 – C’est ainsi que tu es
Previn, André (Andreas Ludwig Priwin), Alemanha, 1929)
21. Three Dickinson Songs – As Imperceptibly as Grief
22. Three Dickinson Songs – Will There Really Be a Morning?
23. Three Dickinson Songs – Good Morning Midnight
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Chimère – 2018
Sandrine Piau, soprano
Susan Manoff, piano
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XLD RIP | FLAC | 230 MB
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MP3 | 320 kbps | 126 MB
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powered by iTunes 12.7.4 | 58 min
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Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.
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When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.

Sandrine Piau: Dedicado ao PQPBach!
– Sandrine Piau: Dedicado ao PQPBach!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Boa audição.

Avicenna

Samuel Barber (1910-1981), Bela Bartók (1881-1945): Concerto para piano e orq., Op. 38 / Concerto para piano e orq., Nº 3

Samuel Barber (1910-1981), Bela Bartók (1881-1945): Concerto para piano e orq., Op. 38 / Concerto para piano e orq., Nº 3

Este é um CD recém lançado que traz gravações de Jarrett de 1984 e 1985. É ótimo, mas…  Desde a década de 1980, Keith Jarrett alterna jazz com música erudita, sempre no mais alto nível. Tudo funciona maravilhosamente no excelente concerto de Barber. A orquestra mostra-se parruda e lírica, mas o mesmo não pode ser dito sobre esta obra-prima de Bartók. Acontece que, quem tem nos ouvidos a gravação Anda-Fricsay ou a Argerich-Dutoit, não se deixa enganar por uma orquestra japonesa de segunda linha. Como disse, é um bom disco, mas….

Samuel Barber (1910-1981), Bela Bartók (1881-1945): Concerto para piano e orq., Op. 38 / Concerto para piano e orq., Nº 3

01 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – I Allegro appassionato
02 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – II Canzone, Moderato
03 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – III Allegro molto

Rundfunk-Sinfonieorchester Saarbrücken
Dennis Russell Davies: conductor

04 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – I Allegretto
05 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – II Adagio religioso
06 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – III Allegro vivace

New Japan Philharmonic
Kazuyoshi Akiyama: conductor

07 – Keith Jarrett – Tokyo Encore – Nothing But A Dream

Keith Jarrett, piano

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Dennis Russell Davies: um banho de bola em seu colega japonês
Dennis Russell Davies: um banho de bola em seu colega japonês

PQP

Samuel Osborne Barber II (1910-1981) – Violin Concerto / Erich Wolfgang Korngold (1897) – Violin Concerto, Much Ado About Nothing – Shaham, Previn, LSO

coverA dupla Shaham / Previn se reúne novamente neste CD, desta vez para um repertório mais ‘caseiro’, digamos assim.

O belíssimo concerto de Samuel Barber está impecável, mostrando um Shaham mais emotivo e sensível, enquanto Previn e a fantástica Sinfônica de Londres o acompanham também com muita delicadeza. Ouçam o segundo movimento e vocês irão entender do que estou falando.

A peça de Korngold, que, apesar de austríaco naturalizou-se norte americano, é baseada peça homônima de Shakespeare. Desconheço maiores detalhes a respeito da peça. O compositor ficou famoso pelas trilhas sonoras de filmes holywoodianos, e foi em Hollywood que veio a falecer, em 1957.

Samuel Osborne Barber II (1910-1981) – Violin Concerto / Erich Wolfgang Korngold (1897) – Violin Concerto, Much Ado About Nothing – Shaham, Previn, LSO

1 – Concerto for Violin & Orchestra, Op.14 I. Allegro
2 – Concerto for Violin & Orchestra, Op.14 II. Andante
3 – Concerto for Violin & Orchestra, Op.14 III. Presto in moto perpetuo

4 – Violin Concerto in D major, op. 35 I. Moderato nobile
5 – Violin Concerto in D major, op. 35 II. Romance Andante
6 – Violin Concerto in D major, op. 35 III. Finale Allegro assai vivace

7 – Much Ado about Nothing, op. 11 II. The Maiden in the Bridal Chamber Lento – Molto moderato, with charm and grace
8 – Much Ado about Nothing, op. 11 III. Dogbery and Verges. March of the Watch In the tempo of a grotesque funeral march
9 – Much Ado about Nothing, op. 11 IV. Scene in the Garden Molto espressivo (broad, but not too slow)
10 – Much Ado about Nothing, op. 11 V. Masquerade Hornpipe Animato

Gil Shaham – Violin
London Symphony Orchestra
Andre Previn – Conductor

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FDP

In Memory Of… Classics for Funerals (Sugestões de Repertório para seu Velório)

In Memory Of… Classics for Funerals (Sugestões de Repertório para seu Velório)

IM-PER-DÍ-V…

Este álbum duplo que me caiu nas mãos é algo bastante original. In Memory Of… Classics for Funerals é uma série de highlights lentos, tristes e pouco barulhentos. A respeitada gravadora Chandos resolver perder o pudor e chamou a coletânea de Clássicos para Funerais, ou seja, se algum familiar seu morrer e você quiser colocar uma música culta e digna em honra a seu morto, aí está! Lembrem do PQP quando ouvirem a trilha no velório, por favor. É o mínimo.

A primeira faixa do disco, a Marcha Fúnebre de Chopin é tocada com orquestra e isso me incomodou. Depois, o nível da coisa sobe muito e o morto pode seguir de forma decorosa para o vazio. Há belas lembranças de obras que não relaciono com a morte — como se fizéssemos alguma coisa neste mundo que não tivesse relação com a morte! –, mas que agora, sei lá, talvez passe a relacionar. Apesar de ser uma incrível colcha de retalhos, misturando, épocas e gêneros, gostei de ouvir o disco de mais de 150 minutos.

Boa morte a todos! Coloquem música no lugar do padre! Basta de recaídas religiosas na hora da morte! É de péssimo gosto!

In Memory Of… Classics for Funerals (Sugestões de Repertório para seu Velório)

1.Frédéric Chopin Piano Sonata No. 2 in B flat minor, Op. 35, CT. 202 : Funeral March 7:05
2.Giuseppe Verdi Requiem Mass, for soloists, chorus & orchestra (Manzoni Requiem) : Agnus Dei 5:23
3.Johann Sebastian Bach Komm, süsser Tod, for voice & continuo (Schemelli Gesangbuch No. 868), BWV 478 (BC F227) 5:07
4.Gabriel Fauré Requiem, for 2 solo voices, chorus, organ & orchestra, Op. 48 : Pie Jesu 3:24
5.Edward Elgar Enigma Variations, for orchestra, Op. 36 : Nimrod 3:31
6.George Frederick Handel Messiah, oratorio, HWV 56 : I know that my redeemer liveth 6:01
7.Johann Sebastian Bach Concerto for 2 violins, strings & continuo in D minor (“Double”), BWV 1043 : Largo 6:56
8.Gabriel Fauré Pavane, for orchestra & chorus ad lib in F sharp minor, Op. 50 6:24
9.Sergey Rachmaninov Vocalise, transcription for orchestra, Op. 34/14 4:29
10.Henry Purcell Dido and Aeneas, opera, Z. 626 : When I am laid in earth 3:26
11.Jules Massenet Thaïs, opera in 3 acts : Méditation 4:51
12.Maurice Ravel Pavane pour une infante défunte, for piano (or orchestra) 6:25
13.Percy Grainger Irish Tune from County Derry (Londonderry Air), folk song for string orchestra with 2 horns ad lib. (BFMS 15) 4:22
14.Samuel Barber Adagio for strings (or string quartet; arr. from 2nd mvt. of String Quartet), Op. 11 8:25
15.Wolfgang Amadeus Mozart Requiem for soloists, chorus, and orchestra, K. 626 : Introitus 5:20
16.Jules Massenet La Vierge, sacred legend in 4 acts : Le dernier sommeil de la Vierge 3:31
17.César Franck Panis angelicus for tenor, organ, harp, cello & bass 3:47
18.Gustav Mahler Adagietto, for orchestra (from the Symphony No. 5) 10:51
19.George Frederick Handel Saul, oratorio, HWV 53 : Dead March 5:20
20.Johann Sebastian Bach St. John Passion (Johannespassion), BWV 245 (BC D2) : Ruht wohl, ihr heiligen Gebeine 6:56
21.Arvo Pärt Cantus in Memory of Benjamin Britten, for string orchestra & bell 6:18
22.Gabriel Fauré Requiem, for 2 solo voices, chorus, organ & orchestra, Op. 48 : Agnus Dei 5:49
23.William Walton Henry V, film score : Touch her soft lips and part 1:37
24.Edvard Grieg Peer Gynt Suite for orchestra (or piano or piano, 4 hands) No. 1, Op. 46 : Death of Åse 4:11
25.Johann Sebastian Bach Cantata No. 147, “Herz und Mund und Tat und Leben,” BWV 147 (BC A174) : Jesu, Joy of Man’s Desiring 3:02
26.Edward Elgar Sursum Corda, elévation for brass, organ, strings & 2 timpani in B flat major, Op. 11 7:11
27.Ludwig van Beethoven Symphony No. 3 in E flat major (“Eroica”), Op. 55 : Marcia funebre 15:05

A relação com os artistas envolvidos:

Disc: 1

1. Funeral March From Op.35 – BBC Philharmonic
2. Agnus Dei – Richard Hickox
3. Komm Susse Tod – BBC Philharmonic
4. Pie Jesu – Libby Crabtree
5. ‘Nimrod’ – Alexander Gibson
6. ‘I Know That My Redeemer Liveth’ – Joan Rodgers
7. Largo – Simon Standage
8. Pavane – BBC Philharmonic
9. Vocalise – Detroit Symphony Orchestra
10. ‘When I Am Laid In Earth’ – Emma Kirby
11. ‘Meditation’ – Yuri Torchinsky
12. Pavane Pour Une Infante Defunte – Louis Lortie
13. Irish Tune – BBC Philharmonic
14. Adagio For Strings, Op.11 – Neeme Jarvi

Disc: 2

1. Introitus – Choir Of Saint John’s College
2. ‘Le Dernier Sommeil De La Vierge – BBC Philharmonic
3. Panis Angelicus – BBC Philharmonic
4. Adagietto – Neeme Jarvi
5. ‘Dead March’ – BBC Philharmonic
6. ‘Ruht Wohl, Ihr Heiligen Gebeine’ – Harry Christophers
7. Cantus-In Memory Of Benjamin Britten – Neeme Jarvi
8. Agnus Dei – City Of Birmingham Symphony Chorus
9. ‘Touch Her Soft Lips And Part’ – Richard Hickox
10. ‘Death Of Ase’ – Vernon Handley
11. ‘Jesu, Joy Of Man’s Desiring’ – Michael Austin
12. Sursum Corda, Op.11 – Bournemouth Sinfonietta
13. Marcia Funebre – Walter Weller

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O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman: joguinho de xadrez com a morte
O Sétimo Selo, de Ingmar Bergman: joguinho de xadrez com a morte

PQP

Andor Foldes: Wizard of the Keyboard

Andor Foldes: Wizard of the Keyboard

Andor Foldes (1913-1992) pertenceu a uma geração impressionante de músicos húngaros. Como ele, Geza Anda, Gyorgy Sandor, Edith Farnadi, Irene Malik, Annie Fischer — sem levar em conta a elite de regentes famosos (Fricsay, Dorati, Reiner) ou solistas (Szigetti) Dentre eles, Foldes ocupava um lugar de destaque no universo pianístico. Este disco é um tesouro de incrível repertório: Bach, De Falla, Poulenc, Bartok, Beethoven, Liszt, Copland, Barber, Debussy e Chopin .

Foldes foi um músico consumado, inteiramente dedicado a extrair e fazer-nos sentir o espírito de cada peça que ele tocava. Seu nível de musicalidade corre inversamente proporcional à sua fama. Negligenciado e esquecido por muitos, ele representa a estatura de músicos forjados na primeira metade do século XX, como Bartók e Kodály.

Andor Foldes: Wizard of the Keyboard

CD 1:
Johann Sebastian Bach (1685 – 1750)
Chromatic Fantasia and Fugue in D minor, BWV 903
1) Fantasia [6:44]
2) Fuga [4:35]
Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
Piano Sonata No.6 in F, Op.10 No.2
3) 1. Allegro [4:18]
4) 2. Allegretto [3:46]
5) 3. Presto [2:36]
Johannes Brahms (1833 – 1897)
16 Waltzes, Op.39
6) 1. in B [0:48]
7) 2. in E [1:09]
8. 3. in G sharp minor [0:46]
9) 15. in A flat [1:34]
Manuel de Falla (1876 – 1946)
El amor brujo
10) Ritual Fire Dance [3:31]
Francis Poulenc (1899 – 1963)
Nocturnes Nos.1-8
11) No.4 in C minor [1:26]
Claude Debussy (1862 – 1918)
Préludes – Book 1
12) 8. La fille aux cheveux de lin [2:41]
Frédéric Chopin (1810 – 1849)
4 Mazurkas, op.41
13) 2. Mazurka in E minor: Andantino [2:05]
14) Nocturne No.13 in C minor, Op.48 No.1 [5:52]
Franz Liszt (1811 – 1886)
15) Mephisto Waltz No.1, S.514 [10:38]
Béla Bartók (1881 – 1945)
Suite, BB 70, Sz. 62 (Op.14)
16) 1. Allegretto [1:55]
17) 2. Scherzo [1:43]
18) 3. Allegro molto [2:05]
19) 4. Sostenuto [2:53]
Sonata for Piano, Sz. 80 (BB 88)
20) 1. Allegro moderato [4:06]
21) 2. Sostenuto e pesante [5:00]
22) 3. Allegro molto [3:29]
23) Allegro barbaro, BB 63, Sz. 49 [2:29]

CD 2:
Igor Stravinsky (1882 – 1971)
Piano Sonata (1924)
1) 1. Viertel = 112 [3:07]
2) 2. Adagietto [5:05]
3) 3. Viertel = 112 [2:42]
Samuel Barber (1910 – 1981)
Excursions, Op.20
4) 1. Un poco allegro [2:43]
5) 2. In slow blues tempo [3:32]
6) 3. Allegretto [2:28]
7) 4. Allegro molto [2:10]
Aaron Copland (1900 – 1990)
Piano Sonata (1941)
8. 1. Molto moderato [8:21]
9) 2. Vivace [4:38]
10) 3. Andante sostenuto [9:28]
Zoltán Kodály (1882 – 1967)
11) Marosszéki táncok (Dances of Marosszèk) [12:30]
7 Piano Pieces, Op.11
12) 1. Lento [1:40]
13) 2. Székely keserves. Rubato, parlando [2:20]
14) 3. “il pleut dans mon coeur…”. Allegretto malinconico [1:30]
15) 5. Tranquillo [2:04]
16) 6. Székely nóta. Poco rubato [3:08]
Igor Stravinsky (1882 – 1971)
17) Circus Polka for a Young Elephant [3:55]
Virgil Thomson (1896 – 1989)
18) Ragtime Bass in C sharp [1:41]
Isaac Albéniz (1860 – 1909)
19) Tango, Op.165, No.2 [2:46]

Andor Foldes, piano

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Andor Foldes, esse tocava!
Andor Foldes, esse tocava!

PQP

Samuel Barber (1910-1981): ‘The School For Scandal’ Op. 5, Sinfonia No. 1 Op. 9, First Essay For Orchestra Op. 12 e Sinfonia No. 2 Op. 19

Samuel Barber (1910-1981): ‘The School For Scandal’ Op. 5, Sinfonia No. 1 Op. 9, First Essay For Orchestra Op. 12 e Sinfonia No. 2 Op. 19

A seguir, algumas informações extraídas da wikipédia: “Samuel Osborne Barber (Westchester, 9 de Março de 1910 — Nova Iorque, 23 de Janeiro de 1981) foi um compositor norte-americano de música erudita, mais conhecido pela obra “Adagio for Strings”. Começou a compor com sete anos de idade; os seus estudos formais foram feitos no “Instituto de Música Curtis”, em Philadelphia. Aos 25 anos tornou-se membro da Academia Americana em Roma. Compôs um conhecido “Concerto para Violino” e a obra “Music for a Scene from Shelley”, Opus 7, esta última baseada num poema de Percy Bysshe Shelley. É o autor de um Concerto para Piano e Orquestra e de uma Sonata para Piano. Sua ópera “Vanessa” (1957), ganhou o Prêmio Pulitzer.

DAQUI

Samuel Barber (1910-1981): ‘The School For Scandal’ Overture, Op. 5, Sinfonia No. 1, Op. 9, First Essay For Orchestra, Op. 12 e Sinfonia No. 2, Op. 19

‘The School For Scandal’ Overture, Op. 5
01. ‘The School For Scandal’ Overture

Sinfonia No. 1, Op. 9
02. Allegro Ma Non Troppo
03. Allegro Molto
04. Andante Tranquillo

First Essay For Orchestra, Op. 12
05. First Essay For Orchestra

Sinfonia No. 2, Op. 19
06. Allegro Ma Non Troppo
07. Andante, Un Poco Mosso
08. Presto, Senza Battuto – Allegro Risoluto

Royal Scottish National Orchestra
Marin Alsop, regente

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Samuel Barber na dúvida: escrevo uma sinfonia ou dou uma volta de bicicleta
Samuel Barber na dúvida: escrevo uma sinfonia ou dou uma volta de bicicleta?

Carlinus

Hilary Hahn Spetacular – Beethoven, Brahms, Mendelssohn, Barber, Stravinsky, Shostakovich

CoverEu chamaria essa coleção de “Retrato do Artista Enquanto Jovem”, no lugar de ‘Spetacular’, título este um tanto quanto exagerado no meu entender, já que são gravações do início da carreira da artista, antes de assinar contrato com  a Deutsche Grammophon, mas tudo bem.
Mas enfim, a coleção serve para mostrar a evolução de Hilary Hahn enquanto artista. A carreira da violinista norte americana já está mais do que consolidada, e sua agenda sempre está cheia, se apresentando ao redor do mundo. São três cds, trazendo alguns dos principais concertos para violino, desde Beethoven até Barber, passando por Brahms, Mendelssohn, Stravinsky e Shostakovich.
Espero que apreciem. Conheço bem estas gravações, pois acompanho sua carreira já desde o início dos anos 2000, quando ela começou a se destacar nas salas de concerto.
Então vamos ao que viemos.

CD 1

01 Mendelssohn: Violin Concerto In E Minor, Op. 64 – 1. Allegro Molto Appassionato
02 Violin Concerto In E Minor, Op. 64 – 2. Andante
03 Violin Concerto In E Minor, Op. 64 – 3. Allegretto Non Troppo

Oslo Symphony Orchestra
Hugh Wolff – Conductor

04 Beethoven: Violin Concerto In D, Op. 61 – 1. Allegro Ma Non Troppo
05 Violin Concerto In D, Op. 61 – 2. Larghetto
06 Violin Concerto In D, Op. 61 – 3. Rondo: Allegro

Baltimore Symphony Orchestra
David Zinman – Conductor

CD 2

01 Brahms – Concerto in D Major for Violin and Orchestra, Op. 77: I. Allegro non troppo
02 Concerto in D Major for Violin and Orchestra, Op. 77: II. Adagio
03 Concerto in D Major for Violin and Orchestra, Op. 77: III. Allegro giocoso, ma non troppo vivace
04 Stravinsky – Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): I. Toccata
05 Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): II. Aria I
06 Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): III. Aria II
07 Concerto in D for Violin and Orchestra (1931): IV. Capriccio

Academy of Saint-Martin in the Fields
Neville Marrimer – Conductor

CD 3

01 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 1. Nocturne
02 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 2. Scherzo
03 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 3. Passacaglia
04 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – Cadenza
05 Shostakovich: Violin Concerto #1 In A Minor, Op. 77 – 4. Burlesque

Oslo Symphony Orchestra
Hugh Wolff – Conductor

06 Barber: Violin Concerto, Op. 14 – 1. Allegro
07 Barber: Violin Concerto, Op. 14 – 2. Andante
08 Barber: Violin Concerto, Op. 14 – 3. Presto In Moto

Saint Paul Chamber Orchestra
Hugh Wolff – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Samuel Barber (1910-1981) – Piano Concerto, op. 38, Bèla Bártok (1881-1945) – Piano Concerto nº 3 – Jarrett, Davies

thumbnailDurante mais de trinta anos o selo alemão ECM segurou essas gravações realizadas ao vivo de Keith Jarrett. Não sei que tipo de acordo o pianista tinha ou tem com a gravadora para segurar tal preciosidade por tanto tempo, mas enfim, finalmente finalmente tivemos acesso a essa legítima jóia da discografia desse excepcional músico.

A sensibilidade e delicadeza do seu fraseado tornam essa sua interpretação de Barber uma das melhores já realizadas desse concerto. Prestem atenção no segundo movimento e me digam se não tenho razão. Como não poderia deixar de ser, trata-se de uma obra altamente técnica, que exige do solista muita preparação e fôlego, E virtuosismo, mas como estamos falando de Keith Jarrett, isso ele tem de sobra. E volto a lembrar que estas gravações foram realizadas nos anos 80, quando o músico já era mais do que conhecido nos palcos do mundo inteiro, e já havia se consolidado como um dos grandes músicos de jazz de sua geração.

01 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – I Allegro appassionato
02 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – II Canzone, Moderato
03 – Samuel Barber – Piano Concerto op. 38 – III Allegro molto

Keith Jarrett – Piano
Rundfunk-Sinfonieorchester Saarbrücken
Dennis Russel-Davies – Conductor

04 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – I Allegretto
05 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – II Adagio religioso
06 – Bela Bartok – Piano Concerto No. 3 – III Allegro vivace

Keith Jarrett – Piano
New Japan Philharmonic Orchestra
Kazuoyshi Akyiama – Conductor

07 – Keith Jarrett – Tokyo Encore – Nothing But A Dream

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Barber (1910-1981): Symphony Nº 1; The School for Scandal Overture / Beach (1867-1944): Gaelic Symphony

Eu vou contar uma coisa pra vocês. No último domingo à tarde, eu tinha que cumprir o dever cívico de acompanhar carinhosamente — mesmo que pela TV — o SC Internacional na busca de mais um título gaúcho. (Claro que fui bem sucedido). Bem, como os nossos narradores e comentaristas são péssimos, costumo assistir as partidas de futebol ouvindo música, coisa que, aliás, refarei hoje. E coloquei dois discos de Samuel Barber para ouvir: este e o da postagem abaixo, que revalidei do Carlinus. Na verdade, de Barber só conhecia aquele Adágio para Cordas que os americanos tocam pra gente cada vez que tomam no cu.

Qual não foi a minha surpresa por ter começado a gostar da música muito mais do que do jogo. OK, isso me acontece com grande frequência, mas ver Barber ganhando do Inter era demais. Só que aconteceu e eu, que nunca minto pra vocês, sou obrigado a confessar. A Sinfonia Nº 1 tem a estrutura da Sétima de Sibelius e é excelente. The School for Scandal e a segunda sinfonia são obras de um Richard Strauss que tomou Ritalina. Nestes dois CDs que posto hoje em dois posts consecutivos (ver abaixo), o momento mais fraco é de responsabilidade da Sra. Amy Marcy Cheney Beach, da qual já ouvi obras superiores a sua Sinfonia Gaélica.

Como destaque de ambos os discos, temos que citar as duas orquestras e seus regentes. O trabalho de Järvi e da Orquestra de Detroit, assim como o de Alsop e seus escoceses no CD do post abaixo são dignos de todos os elogios.

Gostei.

Barber (1910-1981): Symphony Nº 1; The School for Scandal Overture /
Beach (1867-1944): Gaelic Symphony

1. The School for Scandal, Op. 5: The School for Scandal, Op. 5: Overture 9:03

2. Symphony No. 1, Op. 9 21:48

3. Symphony in E minor, Op. 32, “Gaelic Symphony”: I. Allegro con fuoco 11:11
4. Symphony in E minor, Op. 32, “Gaelic Symphony”: II. Alla siciliana – Allegro vivace 7:48
5. Symphony in E minor, Op. 32, “Gaelic Symphony”: III. Lento con molto espressione 12:42
6. Symphony in E minor, Op. 32, “Gaelic Symphony”: IV. Allegro di molto 9:20

Detroit Symphony Orchestra
Neeme Järvi

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Não esperava muito, mas gostei do Barber!
Não esperava muito, mas gostei do Barber!

PQP

Edward Elgar (1857-1934) – Cello Concerto – Jacqueline Du Pré – LSO, Sol Gabetta – DNSO, Anne Gastinel – CBSO

Eis uma coisa que não costumo fazer: postar a mesma obra interpretada por três intérpretes diferentes na mesma postagem: a incomparável Jacqueline Du Pré, gravação esta realizada no meio dos anos 60, a musa do PQPBach, a excelente Sol Gabetta, e a francesa Anne Gastinel, tendo estas duas últimas gravado estes cds recentemente.
O mesmo concerto interpretado por três mulheres de três gerações diferentes. Já tenho esta gravação da Du Pré há alguns anos, e não canso de ouvi-la. Como que prenunciando a doença que encerraria sua carreira, a inglesa joga-se de corpo e alma em sua interpretação, extraindo da obra de Elgar toda a emotividade que ela contém. Detalhe: Du Pré tinha apenas 20 anos de idade quando gravou o concerto, acompanhada pelo grande regente inglês Sir John Barbirolli e a Sinfônica de Londres. Seu nome logo foi associado ao Concerto, sendo esta gravação considerada lendária e definitiva.Como é sabido, teve de abandonar os palcos devido a ser acometida pela terrível doença conhecida como “Esclerose Múltipla”. Morreu em 1987, com apenas quarenta e dois anos de idade.
A argentina Sol Gabetta é um dos grandes nomes da nova geração de cellistas. Dia destes PQPBach trouxe aos senhores um vídeo dela tocando o dificílimo concerto de Shostakovich, e Sol dá um show. Mas esta sua leitura de Elgar me deixou um pouco decepcionado, talvez por ter na cabeça a visceral interpretação de Du Pré. Ao contrário do que poderiamos esperar de uma argentina, e o nome de Martha Argerich me vem imediatamente à cabeça, falta sangue, suor e lágrimas.  Talvez com o tempo eu me acostume com este seu comedimento.
Anne Gastinel não é uma desconhecida para nós, apesar de sua discografia não ser tão extensa, mas seu Bach é muito elogiado e considero esta sua gravação do Concerto de Elgar superior à de Gabetta. Talvez por ser mais velha que a argentina, a francesa assimilou melhor a profundidade e a emotividade necessárias para interpretação da obra.
Pois então vamos ao que viemos.

Elgar – Cello Concerto – Sol Gabetta

CD 1

01. Elgar – Concerto for cello and orchestra in E minor, op. 85 – 1. Adagio – Moderato
02. 2. Lento – Allegro molto
03. 3. Adagio
04. 4. Allegro – Moderato – Allegro ma non troppo
05. 5. Sospiri
06. 6. Salut d’amour
07. 7. La capricieuse
08. Dvorák – Waldesruh’, op. 68 No. 5
09. Dvorák – Rondo for cello and orchestra in G minor, op. 94
10. Respighi – Adagio con variazioni

CD 2

01. Vasks – ‘The Book’ for solo cello – I. Marcatissimo
02. II. Dolcissimo

Sol Gabetta – Cello
Danish National Symphony Orchestra
Mario Vengazo – Conductor

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Elgar, Barber Cello Concertos – Gastinel-Brown-Birmingham

01. Elgar – Concerto for Cello in E minor, Op. 85 – I. Adagio-moderato
02. II. Lento-Alegro molto
03. III. Adagio
04. IV. Allegro
05. Barber – Concerto for Cello in E minor, Op. 85 – I. Allegro moderato
06. II. Andante sostenuto
07. III. Molto allegro e appassionato

Anne Gastinel – Cello
City of Birmingham Symphony Orchestra
Justin Brown – Conductor

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Jacqueline du Pre – Elgar – Cello Concerto in E minor, Op. 85, Saint-Saens – Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33, Delius – Cello Concerto

1  Elgar – Cello Concerto in E minor, Op. 85 – I. Adagio – Moderato
2 II. Lento – Allegro molto
3 IIII. Adagio
4 IV. Allegro, ma non troppo

Jacqueline Du Pré – Cello
London Symphony Orchestra
Sir John Barbirolli – Conductor

5 Saint-Saens – Cello Concerto No. 1 in A minor, Op. 33 – I. Allegro non troppo
6 – I. Adagio – Moderato
7  II. Allegretto con moto
8 III. Allegro non troppo

Jacqueline Du Pré – Cello
New Philharmonia Orchestra
Daniel Barenboim – Conductor

9 Delius – Cello Concerto – Lento – Con moto tranquillo

Jacqueline Du Pré
Royal Philharmonic Orchestra
Sir Malcolm Sargent – Conductor

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FDPBach

Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão 2005

O vídeo de Marlos Nobre ontem me fez ir até a gaveta onde estão guardados os CDs com a Orquestra Acadêmica do FIICJ e postá-los aqui no blog – na verdade ia compartilhar só o CD com a Kabballah, mas pra não ficar indo e voltando presenteio-lhes com os três álbuns de uma vez. Vai primeiro este, duplo, com as excelentes Variações Sinfônicas do Almeida Prado ao final.

CD 1

01 Samuel Barber: Adagio para Cordas, Op. 11 7m26s
02 Johannes Brahms: Abertura Festival Acadêmico em Dó Menor, Op. 80 10m01s
03 a 06 Gustav Mahler: Sinfonia No. 1 em Ré Maior 50m55s
07 Antonín Dvorák: Dança Eslava em Mi Menor, Op. 72 5m38s

Regência: Kurt Masur

01 a 15 Modest Mussorgsky / Maurice Ravel: Quadros de uma Exposição 32m26s
16 Carlos Gomes: Abertura da Ópera O Guarani 8m02s
17 a 27 Almeida Prado: Variações Sinfônicas (Primeira Gravação e Estréia Mundial) 15m25s

Regência: Roberto Minczuk

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Gravado no Auditório Cláudio Santoro em julho de 2005 e na Sala São Paulo em 31 de julho de 2005, durante o 36° Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão

CVL

 

Samuel Barber (1910-1981): Adágio para Cordas & Aaron Copland (1900-1990): El Salón México, Quatro Episódios de Rodeo e Appalachian Spring

Não achei este CD na Amazon, mas ele existe sim, tanto que quiser comprovar sua existência poderá fazê-lo.

Trata-se de gravações bastante antigas e dignas de obras de Copland e Barber. O Adágio de Barber é aquela música utilizada em Platoon que já encheu o meu saco apesar de bonitinha, e as obras do Copland não lembram filmes de guerra, mas uma atmosfera de interior da California da primeira metade do século misturada à Emerson, Lake & Palmer. O CD não me fez ter orgasmos duplos e não suporto a longuíssima Appalachian, a qual me fez dormir mais uma vez.

Mas, se retirarmos a Appalachian, é boa música.

Importante: CVL já publicou todas ou quase todas estas obras em registros superiores em qualidade a estes que ora vos posto.

Samuel Barber
1. Adagio for Strings
Philadelphia Orchestra
Eugene Ormandy

Aaron Copland
2. El Salón México
3-6. Four Episodes from “Rodeo”
7. Appalachian Spring
Minnesota Orchestra
Neville Marriner

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PQP

Samuel Barber (1910-1981) – Adagio for Strings, Concerto for Violin and Orchestra, Willian Schumann (1910-1992) – To thee Old Cause, In Praise of Shann, Charles Ives (1874-1954) – The Unanswered Question, Aaron Copland (1900-1990) – Fanfarre for a Common Man

Pelo licença ao mano CDF para entrar em sua área, e postar este maravilhoso cd do Bernstein. Confesso que o baixei pensando no Copland, afinal, sabia que eles eram amigos, e também tinha curiosidade de ouvir o Adagio for Strings de Barber. Creio que em algum lugar o mano PQP comentou essa obra, e fiquei curioso de ouvi-la. E fiquei realmente encantado com sua beleza. Já tinha ouvido seu concerto para violino nas mãos jovens de Hilary Hahn, mas aqui temos o grande Isaac Stern tocando, aí a conversa é outra. Muitos consideram esta a melhor gravação deste concerto. Deixa-se a imaturidade de lado para entrar a experiência e exuberância de um dos grandes violinistas do século XX.

Com relação a William Schuman, reconheço minha total ignorância e fui atrás de maiores informações, no fantástico New Groove Dictionary:

At the age of 16 Schuman wrote his first piece, a tango, and widened his practical experience by taking up various instruments and organizing and performing in jazz bands. He wrote many popular songs to lyrics by Edward B. Marks and Frank Loesser, including the latter’s first published song, In Love with a Memory of You. After hearing Toscanini conduct the New York PO on 4 April 1930 Schuman abruptly left the School of Commerce of New York University, where he had been studying for two years, and began private harmony lessons with Max Persin and, in 1931, counterpoint lessons with Charles Haubiel in New York.

While Schuman continued to write popular music until 1934, his study and composing veered increasingly towards concert music. He took summer courses with Bernard Wagenaar and Adolf Schmid at the Juilliard School (1932, 1933), spent a summer in the conducting programme at the Salzburg Mozarteum (1935), and in 1933 enrolled in Columbia University Teachers College (BS 1935, MA 1937). During 1932–5 Schuman had begun composing seriously, and after hearing Roy Harris’s Symphony 1933 he studied with Harris at Juilliard (summer 1936) and then privately (until 1938); Harris remained for some years an important influence on Schuman’s orchestral music.

In 1938 Schuman won an American composition contest (in support of Republican Spain) with his Second Symphony. On the jury was Aaron Copland, who brought the work to the attention of Koussevitzky. Koussevitzky became a champion of Schuman’s compositions, conducting the Second Symphony with the Boston SO in 1939, and first performances of the American Festival Overture (1939), the Symphony no.3 (1941, awarded the first New York Music Critics’ Circle Award), A Free Song (1943, awarded the first Pulitzer Prize in music), and the Symphony for Strings (1943). The public and critical success of the Symphony no.3 established Schuman as a leading American composer and since that time his music has been widely performed. He remains among the most honoured figures in American music, having received 28 honorary degrees, 2 consecutive Guggenheim fellowships (1939–41), membership in the National Institute of Arts and Letters (1946) and later the American Academy of Arts and Letters (1973), the first Brandeis University Creative Arts Award in music (1957), the Horblit Award from the Boston SO and Harvard University (1980), the gold medal from the American Academy and Institute of Arts and Letters (1982) and a second, special Pulitzer prize (1985). Credendum (1955) was the first composition to be commissioned by the US government. In 1981 Columbia University established the William Schuman Award, a $50,000 prize to a composer for lifetime achievement; Schuman himself was the first recipient.

Schuman’s work as a teacher and administrator has had wide and lasting influence. At Sarah Lawrence College, where he taught from 1935 to 1945, he initiated an approach to general arts instruction aiming at students’ self-discovery of the nature of the creative process; he went on to evolve a similar approach to the teaching of other subjects, including composition. Schuman also conducted the chorus at Sarah Lawrence (1939–45), commissioning and composing works for women’s voices. In 1945, after leaving Sarah Lawrence for a three-year term as director of publications at G. Schirmer, Schuman was invited to become president of the Juilliard School. He left the Schirmer position (though he remained as a special editorial consultant until 1952), and began an extensive reorganization of the School: he merged the Institute of Musical Art with the Juilliard Graduate School to form the Juilliard School of Music, founded the Juilliard String Quartet (which became the model for many quartets-in-residence at American colleges), revived the opera theatre, added a dance division, and, most importantly, instituted the ‘Literature and Materials of Music’ curricular programme, which fused theory and history into a single coherent four-year course with the music itself as the basis for study. An exposition of his approach to music education appeared as The Juilliard Report (1953). Schuman also invited a number of distinguished composers to join the faculty, among them Bergsma, R.F. Goldman, Peter Mennin, Norman Lloyd, Vincent Persichetti, Robert Starer, Robert Ward and Hugo Weisgall.

In 1962 Schuman was made president of the Lincoln Center for the Performing Arts, a position which gave him considerable influence in the administration of the arts and one which he exercised in a characteristically imaginative and forceful manner. He encouraged the commissioning and performing of American works, and the importance he placed on the centre’s service to urban communities led to the Lincoln Center Student Program, which instituted concerts in schools and opened the centre’s halls for young people’s concerts. He founded the Chamber Music Society of Lincoln Center, the Film Society and a summer series of special musical events. He fought a long and successful battle to have the Juilliard School housed in Lincoln Center and to add a drama division to its offerings. At the end of 1969 Schuman left his post at Lincoln Center to devote himself to composition, but he has continued to champion the cause of the arts as a public speaker and as an adviser to numerous organizations, including the Koussevitzky Foundation, the Naumburg Foundation and the Charles Ives Society. He was chairman of the MacDowell Colony (1974–7, 1980–83) and became honorary chairman in 1984; he was the founding chairman of the Norlin Foundation (1975–85). He received the Gold Baton Award of the American Symphony Orchestra League (1985), the National Medal of Arts (1987) and the Kennedy Center Honors (1989). Schuman continued to compose despite a painful inherited bone disease. He maintained his legendary personal charm and gifts as a public speaker to the end.

Aliás, quando vi o sobrenome, sem o prenome, fiquei imaginando qual seria o critério do produtor,e do próprio Lenny, de inserir Robert Schumann entre compositores norte americanos do século XX.

O CD ainda traz Charles Ives e Aaron Copland, motivo inicial de meu interesse por este cd. E novamente evoco o trio inglês Emerson, Lake & Palmer, fás confessos deste compositor, e de quem constantemente gravaram obras (Rodeo, e esta mesma Fanfare for a Common Man), entre outras.

Um grande cd, com um dos grandes maestros do século XX, e claro, grande especialista neste repertório.

Samuel Barber (1910-1981)

1 – Adagio for Strings
2 – Concerto for Violin and Orchestra, op. 14 – Allegro
3 – Concerto for Violin and Orchestra, op. 14 – Andante
4 – Concerto for Violin and Orchestra, op. 14 – Presto in moto

Isaac Stern – Violin

William Schuman (1910-1992)

5 – To Thee Old Cause (Evocation for Oboe, Brass, Timpani, Piano & Strings)
Harold Gomberg – Oboe

6 – In Praise of Shahn (Canticle for Orchestra) – Vigoroso
7 – In Praise of Shahn (Canticle for Orchestra) – Lento (bar 185)

Charles Ives (1874-1954)

8 – The Unanswered Question

William Vacchiano – Trumpet

Aaron Copland (1900-1990)

9 – Fanfare for a Common Man (Version from Symphony nº3) – Molto Liberato

New York Philharmonic
Leonard Bernstein – Conductor

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FDP Bach

Compositores estadunidenses

Este é um daqueles CDs comerciais de coletâneas, no caso destinado ao mercado norte-americano, mas nele estão as melhores gravações que possuo do Adágio de Barber, da Abertura de Candide e das peças de Copland em questão.

A Primavera apalache está na versão original, para 13 instrumentos; o Hoe-down teve uma sessão intermediária inteira suprimida (não sei por quê); o pianista na Rapsódia in Blue é o próprio Gershwin, cuja orquestra gravou a posteriori sobre o rolo com o registro do compositor (não ficou legal); e a Dança do sabre consta só pra preencher o tempo do CD.

Ao passar por NY, visite o Café do Rato Preto no Madison Square Garden.

1. Fanfarra para o homem comum – Copland
2. Abertura de Candide – Bernstein
3. Primavera apalache – Copland
4. Hoe-down, de Rodeo – Copland
5. Rapsódia in blue – Gershwin
6. Adágio para cordas – Barber
7. Dança do Sabre, do balé Gayané – Khatchaturian

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CVL