Schulhoff (1894-1942) / Schoenberg (1874-1951): Chamber Works

Schulhoff (1894-1942) / Schoenberg (1874-1951): Chamber Works

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O repertório desta gravação apresenta dois inovadores compositores judeus — Erwin Schulhoff e Arnold Schoenberg — que perseguiram estilos musicais muito diferentes e que encontraram destinos igualmente diversos. As três peças aqui apresentadas foram concluídas entre agosto de 1924 e março de 1927. Elas não são particularmente em estilo judaico, mas refletem mais a época em que foram escritas. O flatista Fenwick Smith comanda o disco. A Sonata de Schulhoff é muito bonita e tem final bem alegre. A instrumentação do ótimo Concertino é única: flauta, viola e contrabaixo. O resultado é um belo trabalho rústico, descrito por Schulhoff como “um flautista de pastores da Morávia nas ruas de Praga”. Esses dois trabalhos pouco divulgados recebem a transcrição ainda mais rara, preparada por Felix Greissle, da Sonata para Quinteto do Sopros, Op 26 de Schoenberg. A transcrição é para flauta e piano. O Quinteto foi a primeira composição dodecafônica de Schoenberg.

Um belo disco magnificamente bem projetado e concebido.

Schulhoff (1894-1942) / Schoenberg (1874-1951): Chamber Works

Erwin Schulhoff (1894-1942)
Sonata (1927) 12:02
for Flute and Piano
À René Le Roy
1 I Allegro moderato 4:40
2 II Scherzo. Allegro giocoso 1:34
3 III Aria. Andante 3:11
4 IV Rondo-Finale. Allegro molto gajo 2:28
Fenwick Smith, flute
Sally Pinkas, piano

Concertino (1925) 15:30
for Flute, Viola and Double-bass
Herrn H.W. Draber in Zürich
5 I Andante con moto – subito più mosso – Tempo I 5:52
6 II Furiant. Allegro furioso – Pesante 3:18
7 III Andante – Più mosso – Tempo I 3:58
8 IV Rondino. Allegro gaio 2:12
Fenwick Smith, flute
Mark Ludwig, viola
Edwin Barker, double-bass

Arnold Schoenberg (1874-1951)
Sonata (1926) 38:14
Transcription for Flute and Piano by Felix Greissle (1899-1982) of the Quintet for Wind Instruments, Op. 26 (1923-24)
9 I Schwungvoll 11:43
10 II Anmutig und heiter; scherzando 8:30
11 III Etwas langsam 9:24
12 IV Rondo 8:29
66:03
Fenwick Smith, flute
Randall Hodgkinson, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Fenwick Smith: um belo disco magnificamente concebido

PQP

J. S. Bach (1685-1750): As Suítes para Violoncelo Solo

J. S. Bach (1685-1750): As Suítes para Violoncelo Solo

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Hoje é o dia do aniversário daquele que se autodenomina PQP Bach. Então, ele postará três trabalhos excepcionais. Este é o terceiro do dia.

Que som, que gravação! Como muitos violoncelistas, Alban Gerhardt esperou “amadurecer” para gravar sua versão das Suítes de Bach para Violoncelo Solo. Aguardou até completar 50 anos de vida. Valeu a pena. Sua performance é pessoal, íntima e espontânea. Gerhardt soa perfeitamente à vontade nesta música e seu som é esplêndido — um registro de tenor rico e convincente. Há uma leveza na interpretação de Gerhardt que é influenciada por performances historicamente informadas, mas sem deixar de ter o calor do instrumento moderno. O resultado geral é uma leitura que se encaixaria na classificação romântica, mas sem o peso de bigorna de alguns. Os movimentos rápidos de Gerhardt são gentis e fluidos, e ele está no seu melhor nas Sarabandas (experimente ouvir a da terceira e a da quinta suíte — a bergmaniana –, por exemplo). Gerhardt diz que qualquer leitura que ele pudesse gravar seria apenas um instantâneo e é fácil acreditar neste caráter de improviso.

J. S. Bach (1685-1750): As Suítes para Violoncelo

Bach, J S: Cello Suite No. 1 in G major, BWV 1007 16:44

I. Prelude 2:55
II. Allemande 3:44
III. Courante 2:39
IV. Sarabande 2:28
V. Menuet I – Menuet II 3:09
VI. Gigue 1:49

Bach, J S: Cello Suite No. 2 in D minor, BWV 1008 18:13

I. Prelude 3:34
II. Allemande 2:42
III. Courante 2:09
IV. Sarabande 4:18
V. Menuet I – Menuet II 2:43
VI. Gigue 2:47

Bach, J S: Cello Suite No. 3 in C major, BWV 1009 21:39

I. Prelude 3:55
II. Allemande 3:41
III. Courante 3:12
IV. Sarabande 3:57
V. Bourrée I – Bourrée II 3:40
VI. Gigue 3:14

Bach, J S: Cello Suite No. 4 in E flat major, BWV 1010 22:55

I. Prelude 4:16
II. Allemande 3:17
III. Courante 3:24
IV. Sarabande 4:02
V. Bourrée I – Bourrée II 5:12
VI. Gigue 2:44

Bach, J S: Cello Suite No. 5 in C minor, BWV 1011 21:23

I. Prelude 5:20
II. Allemande 4:08
III. Courante 1:57
IV. Sarabande 3:21
V. Gavotte I – Gavotte II 4:30
VI. Gigue 2:07

Bach, J S: Cello Suite No. 6 in D major, BWV 1012 28:12

I. Prelude 5:23
II. Allemande 5:58
III. Courante 3:41
IV. Sarabande 4:52
V. Gavotte I – Gavotte II 4:03
VI. Gigue 4:15

Alban Gerhardt (cello)

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Vermeer: A Lição de Música

PQP

Leoš Janáček (1854-1928): Missa Glagolítica & O Diário de um Desaparecido

Leoš Janáček (1854-1928): Missa Glagolítica & O Diário de um Desaparecido

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Hoje é o dia do aniversário daquele que se autodenomina PQP Bach. Então, ele postará três trabalhos excepcionais. Este é o segundo do dia.

Uma obra religiosa escrita por um ateu, uma obra inspirada pelo amor não consumado a uma mulher casada e uma obra para homenagear a cultura eslava. Este é o resumo do que é a extraordinária Missa Glagolítica do tcheco Leoš Janáček. Mas não vamos ficar apenas no resumo. Vamos adiante.

Alexandre Pushkin foi o escritor que, para além de seus grandes méritos literários, recebeu o crédito de ter ampliado significativamente o vocabulário do idioma, normatizando várias expressões populares e codificando o russo literário. Sabemos da importância que o idioma tem para a identidade e cultura de um povo, da parte fundamental que ele ocupa em sua autoafirmação e independência.

A Morávia do compositor Leoš Janáček foi, por quase toda sua vida, dominada por estrangeiros. Até a Primeira Guerra Mundial, em 1918, por exemplo, existia o Império Austro-Húngaro, que ia do centro da Europa até a fronteira com a Ucrânia. Então, finalmente, o povo tcheco pôde celebrar sua independência… Mas esta valeu apenas até 1938, quando os nazistas resolveram anexar o país. Depois veio a URSS.

Ou seja, a região da República Tcheca foi, até a queda do Muro de Berlim, em 1989, uma região constantemente esmagada pelas potências ocidentais de um lado e pela Rússia de outro.

Em 1926, Janáček, resolveu comemorar a efêmera independência de seu país escrevendo uma Missa. Mas não com uma Missa comum: optou, como ato de afirmação étnica, por uma missa cantada na antiga língua litúrgica eslava, o eslavônico. Por isso o nome da obra – “Missa Glagolítica”, ou seja, missa numa língua escrita no alfabeto glagolítico, antecessor do cirílico.

A Missa Glagolítica (Mša glagolskaja) foi apresentada pela primeira vez em 26 de junho de 1926 em Praga.

A opção do ateu Janáček por escrever uma missa de tintas étnicas é muito simbólica. Janáček apoiava o pan-eslavismo e a obra era um modo de celebrar a identidade e a cultura eslava. Não é uma mera Missa nacionalista tcheca, ela celebra todo o patrimônio pan-eslavo, usando a língua litúrgica que foi utilizada em diversos países eslavos.

Fora as cinco seções tradicionais da missa -– aqui com títulos em eslavônico: o “Credo” virou “Veruju”, o “Gloria” virou “Slava” e assim por diante — Janáček adicionou uma introdução orquestral e, perto do final, um sensacional solo de órgão seguido de um poslúdio sinfônico curiosamente chamado de “Intrada”, sei lá para onde, mas dá para imaginar.

A linguagem musical de Janáček não costuma ser delicada, mas é de originalidade, beleza e modernidade impressionantes. Os ritmos da Glagolítica refletem tanto a aspereza da língua antiga quanto a bagagem folclórica. A orquestração e o uso da voz humana são absolutamente pessoais e convincentes. E o drama da expressão – como na passagem da crucificação de Cristo, na qual o órgão assume papel fundamental – demonstra a vocação de Janáček para o teatro.

A música começa e termina com fanfarras. Há ainda muitos trechos de grande originalidade rítmica — principalmente para ouvidos treinados para formas diferentes –, além de memoráveis passagens para solistas e coro, e o famoso solo de órgão do qual falaremos mais a seguir.

Milan Kundera escreveu: “A Missa Glagolítica é uma orgia, não uma missa”. Vamos a mais um pouco de história: o pai de Kundera — um pianista e musicólogo que faleceu em 1971 — trabalhou com Janáček e ajudou o compositor nos ensaios para a estreia. Ela é uma das várias obras, justamente as melhores de Janáček, que é marcada por dois fatos que o motivaram muito no final da vida: a independência de seu país obtida em 1918 e, bem, seu enorme amor por Kamila Stösslová, uma mulher casada e 40 mais jovem que jamais compartilhou deste sentimento amoroso, mas que jamais afastou-se dele. Sim, os dois mantiveram por anos uma profunda amizade. Janáček parecia não se incomodar muito e mantinha suas juras de amor mesmo sem a contrapartida física.

Então, a musa Kamila Stösslová ocupa um lugar incomum na história da música. Leoš Janáček, ao conhecê-la em 1917 na Morávia, apaixonou-se profundamente, apesar de ambos serem casados ​​e do fato de que ele sera quase quarenta anos mais velho. Ela influenciou profundamente o compositor em sua última década de vida. Kamila estava morando em Luhačovice (Morávia) com seu marido, David Stössel, e seus dois filhos, Rudolf e Otto. David estava no exército e até ajudou Janáček na obtenção de alimentos no tempo de guerra. Provavelmente o serviço militar de Stössel só deixava que ele passasse poucos dias em Luhačovice, dando a Janácek a chance de caminhar e conversar com Kamila durante o resto do tempo. Ele a conheceu em 3 de julho de 1917. Cinco dias depois, já escrevia apaixonadamente sobre ela em seu diário. Uma correspondência cerrada entre a dupla começou em 24 de julho.

Kamila devia ser muito inspiradora, apesar de impedir que o sexo se concretizasse. Foi para ela que Janáček criou várias mulheres de suas óperas, a Katya de Katya Kabanová, a raposa de A Pequena Raposa Astuta e Emilia Marty de O Caso Makropulos. Outros trabalhos que foram inspirados por sua paixão foram O Diário de Um Desaparecido, a Missa Glagolítica, a Sinfonietta e o Quarteto de Cordas No. 2 (Cartas Íntimas), ou seja, suas obras mais importantes. Na dedicatória das Cartas Íntimas, Janáček escreveu: “A música descreverá o medo que sinto de você”.

Como já disse, o ateu Janáček era um entusiasta do “pan-eslavismo”, movimento que valorizava mais as línguas eslavas do que o latim e as germânicas. Kundera tem razão em chamar a Glagolítica de orgia, pois há tanta música feliz, dançante e efusiva, que nem parece que estamos celebrando uma Missa, não obstante a participação do órgão. Ah, o ateísmo é libertador! Tudo na Glagolítica é moderno e original. O soprano solista parece uma guerreira, o baixo parece ter saído direto de um culto da Igreja Ortodoxa. Talvez seja a mais bela Missa do século XX, talvez melhor que a de Bernstein, que também é um espanto.

Voltando ao pai de Kundera, Ludvík: ele escreveu, numa crônica de 1927, que a Glagolítica fora “escrita por um velho homem religioso”. Janáček não parece ter gostado muito: “Não sou nem velho nem religioso”. Toma, Ludovico!

.oOo.

O alfabeto glagolítico (glagólitsa nas línguas eslavas) é o mais antigo dos alfabetos eslavos que se conhece. Foi criado por São Cirilo e São Metódio por volta de 862-863 para traduzir a Bíblia e outros textos para as línguas eslavas. O nome vem da palavra glagola, que em búlgaro antigo significa palavra. Já glagolati significa falar e pode-se dizer, um tanto poeticamente, que glagolítico são “símbolos que falam”.

O alfabeto glagolítico original constava de 41 letras, embora a quantidade tenha variado levemente com os séculos. Das 41 letras glagolíticas originais, 24 são derivadas, provavelmente, de grafemas do grego medieval, os quais receberam um desenho mais ornamental.

Os caracteres restantes são de origem desconhecida. Acredita-se que alguns podem ter vindo de caracteres hebraicos e samaritanos, que Cirilo teria aprendido em suas viagens.

O nome “Glagolítico” é em checo hlaholice, em eslovaco hlaholika, em polaco głagolica, em russo, macedónio e búlgaro глаго́лица (transliterado glagólitsa), em croata glagoljica, em ucraniano глаголиця (transliterado hlaholytsia), em bielorrusso глаголіца (transliterado hlaholitsa), em esloveno glagolica, etc.

.oOo.

Agora, um caso com o órgão presente nesta Missa. Ao folhear o livro Tudo tem a ver, de Arthur Nestrovski, dei de cara com um artigo que descreve o pânico de um organista que sumiu por medo de tocar o famoso movimento solo da Missa Glagolítica. Isso dois ou três dias antes do concerto da Osesp. Nestrovski narra seu desespero e a brilhante solução, obtida quase que por sorte. Ah, querem spoilers? Nada disso, comprem o livro — que é bom demais, com ensaios sobre literatura, música popular e erudita.

Leoš Janáček (1854-1928): Missa Glagolítica & O Diário de um Desaparecido

1. Glagolitic Mass – 1. Uvod (Introduction)
2. Glagolitic Mass – 2. Gospodi pomiluji (Kyrie)
3. Glagolitic Mass – 3. Slava (Gloria)
4. Glagolitic Mass – 4. Veruju (Credo)
5. Glagolitic Mass – 5. Svet (Sanctus)
6. Glagolitic Mass – 6. Agnece zij (Agnus Dei)
7. Glagolitic Mass – 7. Varhany solo (organ solo)
8. Glagolitic Mass – 8. Intrada

Evelyn Lear – Soprano
Hilde Rössel-Majdal – Alt
Ernst Haefliger – Tenor
Franz Crass – Bass
Bedrich Janacek – Organ
Choir und Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunk

9. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 1. “Traf eine junge Zigeunerin”/”One day I met a gypsy girl” (Tenor)
10. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 2. “Ist sie noch immer da”/”That black-eyed gypsy girl” (Tenor)
11. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 3. “Wie der Glühwürmchen Spiel”/”Throug the twilight glow-worms” (Tenor)
12. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung Max Brod – 4. “Zwitschern im Nest schon die Schwalben”/”Already swallows are” (Tenor)
13. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 5. “Heut ist’s schwer zu pflügen”/”Weary work is ploughing” (Tenor)
14. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 6. “Heissa, ihr grauen Ochsen!”/”Hey, There my tawny oxen” (Tenor)
15. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 7. “Wo ist das Pflöcklein hin”/”I’ve got a loose axie” (Tenor)
16. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 8. “Seht nicht, ihr Öchselein”/”Don’t look; my Oxen” (Tenor)
17. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 9. ” Sei willkommen, Jan”/” Welcome, my handsome one” (Alt, Tenor, Chor)
18. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzng: Max Brod – 10. “Gott dort oben, mag”/”Go all-powerful, God eternal” (Alt, Chor)
19. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 11. “Vor der Heidin Wangen”/”From the rip’ning Cornfield” (Alt, Tenor)
20. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 12. “Dunkler Erlenwald”/”Forest’s shady height” (Tenor)
21. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 13. Piano Solo
22. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 14. “Sonn’ ist aufgegangen”/”See how high the sun is!” (Tenor)
23. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 15. “Meine grauen Ochsen”/”Now my tawny oxen” (Tenor)
24. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 16. “Was hab’ ich da getan?”/”What has come over me?” (Tenor)
25. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 17. “Flieh, wenn das Schicksal ruft”/”Who can escape his fate” (Tenor)
26. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 18. “Nichts mehr denk ich”/”Nothing matters now” (Tenor)
27. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 19. “Wie die Elster wegfliegt”/”See that thieving magpie” (Tenor)
28. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 20. “Hab’ ein Jüngferlein”/”Now she bears my child” (Tenor)
29. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 21. “Vater, dam Tag’ fluch ich”/”Father, how wrong you were” (Tenor)
30. The Diary of One Who Disappeared – Übersetzung: Max Brod – 22. “Leb denn wohl, Heimatland”/”Then farewell, dearest land” (Tenor)

Kay Griffel – Alt
Ernst Haeflgier – Tenor
Frauenchoir / Women´s Choir
Rafael Kubelik – Piano / Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP / FDP

Wolfgang Amadeus Mozart ‎(1756-1791): Sonatas para Piano

Wolfgang Amadeus Mozart ‎(1756-1791): Sonatas para Piano

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Hoje é o dia do aniversário daquele que se autodenomina PQP Bach. Então, ele postará três trabalhos excepcionais. Este é o primeiro do dia.

O pianista Lars Vogt tem o rosto desenhado à facão, mas tem a alma e emite sons de um anjo. Ao menos quando senta no piano e usa os dedos. Depois do ciclo de Concertos para Piano de Beethoven, álbuns solo de obras de Bach e Schubert, além de várias gravações premiadas de música para piano pelo selo Ondine, ele lança esta joia. Neste álbum, as duas primeiras sonatas têm ainda grande influência barroca. Já a tocante Sonata K. 310 foi escrita no momento da morte da mãe do compositor. O disco é finalizada pela haydniana Sonata K. 333.

Mozart escreveu as Sonatas para Piano K. 280 e K. 281 (Nos. 2 e 3) mais provavelmente em 1774, com a idade de 18 anos. Os elementos da influência barroca são claramente evidentes na Sonata K. 280. Uma característica proeminente na K. 281 Sonata é, além de seu virtuosismo, o belo movimento lento “Andante amoroso”. O K. 310 (Nº 8) foi escrito quatro anos depois, durante o verão de 1778, e está escrito em tom menor: uma verdadeira raridade entre as Sonatas de Mozart. O K. 333 foi publicado em 1784, mas o tempo de sua composição pode ter sido anterior. Este trabalho alegre com passagens virtuosas pode ser descrito quase como um Concerto para Piano para piano solo.

Wolfgang Amadeus Mozart ‎(1756-1791): Sonatas para Piano

Piano Sonata No. 2 In F Major, K. 280 (15:39)
1 Allegro Assai 4:49
2 Adagio 6:33
3 Presto 4:17

Piano Sonata No. 3 In B-flat Major, K. 281 (15:55)
4 Allegro 4:29
5 Andante Amoroso 6:00
6 Rondo (Allegro) 4:26

Piano Sonata No. 8 In A Minor, K. 310 (21:16)
7 Allegro Maestoso 8:23
8 Andante Cantabile Con Espressione 9:52
9 Presto 3:01

Piano Sonata No. 13 In B-flat Major, K. 333 (21:22)
10 Allegro 7:15
11 Andante Cantabile 7:31
12 Alegretto Grazioso 6:36

Lars Vogt, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas 64, 151, 57 & 133

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas 64, 151, 57 & 133

Este é o Vol. 15 da coleção de Gardiner e celebra o Terceiro Dia de Natal. Gardiner e sua trupe regularmente fazem descobertas que ressoam com veracidade — especialmente porque seus instrumentistas e cantores estão encharcados do idioma bachiano. Isso é maravilhosamente aparente no coro de abertura do BWV 133, onde a música otimista é tocada com a confiança extrema de músicos que falam Bach diariamente. Este volume revela exemplos de momento mágicos das performances ao vivo, como o delicioso “Süsser Trost”, de Gillian Keith, no BWV 151, e a ária esplendidamente visceral “Ja, ja, ich kann die Feinde schlagen”, da BWV 57, com de Peter Harvey. A essência de Bach parece ser efetivamente transmitida aqui.

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas 64, 151, 57 & 133

For The Third Day Of Christmas
Sehet, Welch Eine Liebe Hat Uns Der Vater Erzeiget BWV 64 (17:39)
1 1. Coro Sehet, Welch Eine Liebe 2:29
2 2. Choral Das Hat Er Alles Uns Getan 0:43
3 3. Recitativo: Alt Geh, Welt! Behalte Nur Das Deine 0:37
4 4. Choral Was Frag Ich Nach Der Welt 0:49
5 5. Aria: Sopran Was Die Welt 5:31
6 6. Recitativo: Bass Der Himmel Bleibet Mir Gewiss 1:11
7 7. Aria: Alto Von Der Welt Verlang Ich Nichts 5:11
8 8. Choral Gute Nacht, O Wesen 1:07

Süßer Trost, Mein Jesus Kömmt BWV 151 (17:07)
9 1. Aria: Soprano Süßer Trost, Mein Jesus Kömmt 9:49
10 2. Recitativo: Bass Erfreue Dich, Mein Herz 1:04
11 3. Aria: Alt In Jesu Demut Kann Ich Trost 4:46
12 4. Recitativo: Tenor Du Teurer Gottessohn 0:51
13 5. Choral Heut Schleußt Er Wieder Auf Die Tür 0:37

For The Second Day Of Christmas
Selig Ist Der Mann BWV 57 (22:56)
14 1. Aria: Bass Selig Ist Der Mann 3:39
15 2. Recitativo: Sopran Ach! Dieser Süsse Trost 2:21
16 3. Aria: Sopran Ich Wünschte Mir Den Tod 6:16
17 4. Recitativo (Dialogo): Bass, Sopran Ich Reiche Dir Die Hand 0:26
18 5. Aria: Bass Ja, Ja, Ich Kann Die Feinde Schlagen 4:54
19 6. Recitativo (Dialogo): Bass, Sopran In Meiner Schoß Liegt Ruh Und Leben 1:30
20 7. Aria: Sopran Ich Ende Behende Mein Irdisches Leben 4:08
21 8. Choral Richte Dich, Liebste, Nach Meinem Gefallen 0:41

Ich Freue Mich In Dir BWV 133 (18:15)
22 1. Coro (Choral) Ich Freue Mich In Dir 3:54
23 2. Aria: Alt Getrost! Es Fasst Ein Heil’ger Leib 3:49
24 3. Recitativo: Tenor Ein Adam Mag Sich Voller Schrecken 1:03
25 4. Aria: Soprano Wie Lieblich Klingt Es In Den Ohren 7:17
26 5. Recitativo: Bass Wohlan, Des Todes Furcht Und Schmerz 1:02
27 6. Choral Wohlan, So Will Ich Mich 1:09

Alto Vocals – Robin Tyson (tracks: 1 to 8, 22 to 27), William Towers (tracks: 9 to 13)
Bass Vocals – Peter Harvey
Choir – The Monteverdi Choir
Conductor – Gardiner*
Orchestra – The English Baroque Soloists
Soprano Vocals – Gillian Keith (tracks: 1 to 13), Joanne Lunn (tracks: 14 to 21), Katharine Fuge (tracks: 22 to 27)
Tenor Vocals – James Gilchrist

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Fuga de Bach.

PQP

Beethoven / Pärt / Shostakovich: Sonata Kreutzer / Fratres / Prelúdios, Op. 34

Beethoven / Pärt / Shostakovich: Sonata Kreutzer / Fratres / Prelúdios, Op. 34

Kreutzer SonataIM-PER-DÍ-VEL !!!

Um lindo CD da dupla De Maeyer e Kende. Ela é belga, ele, holandês. A escolha do repertório é realmente excelente. A Kreutzer de Beethoven dispensa apresentações. Fratres, de Pärt, tem luz própria, porém, dentro do CD, dá continuidade poética moderna e coerente à obra de Ludwig van. O CD finaliza com alguns arranjos para peças dos Prelúdios de Shostakovich. Infelizmente, apesar de tratar-se de meu amado Shosta, é a parte mais fraca do trabalho. Mesmo assim, está acima de quase tudo o que se ouve por aí.

Beethoven: Violin Sonata No. 9 in A Major, Op. 47, ‘Kreutzer’
01. I. Adagio sostenuto – Presto 14:26
02. II. Andante con variazioni 15:26
03. III. Finale (Presto) 08:42

Pärt: Fratres
04. Pärt: Fratres 12:06

Shostakovich / arr Tsyganov: Preludes, Op. 34
05. No. 10 in C-Sharp Minor (Moderato non troppo) 02:01
06. No. 12 in G-Sharp Minor (Allegretto non troppo) 01:53
07. No. 13 in F-Sharp Major (Moderato) 01:02
08. No. 15 in D-Flat Major (Allegretto) 00:55
09. No. 16 in B-Flat Minor (Andantino) 01:07
10. No. 17 in A-Flat Major (Largo) 02:27

Jolente De Maeyer, violin
Nicolaas Kende, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Jolente De Maeyer não apenas toca belamente
Jolente De Maeyer não apenas toca belamente

PQP

J. S. Bach (1685-1750): As Quatro Suítes Orquestrais

J. S. Bach (1685-1750): As Quatro Suítes Orquestrais

IM-PER-Dí-VEL !!!

Esta gravação das Suítes Orquestrais de Bach é a melhor que já ouvi, ao lado desta outra aqui. O trabalho realizado por Brüggen junto à Orchestra of the Age of Enlightenment foi esplêndido, imbatível. Bem, não se sabe quando exatamente Johann Sebastian Bach escreveu suas Suítes para Orquestra. É um grupo de 4 peças vibrantes, inclinando-se mais para o lado da diversão e do entretenimento. Estas suítes são as únicas obras do gênero que o compositor escreveu em sua vida. Apesar dos empregos, Bach nunca foi muito de trocar peças musicais por dinheiro. Todas as obras mais leves que escreveu nunca foram publicadas, incluindo estas aberturas. (Telemann, o mais famoso compositor na Alemanha na época, escreveu mais de 130 suítes sobreviventes para orquestra e, provavelmente, escreveu mais de 1000 em sua vida). Bach se sentia mais confortável ao escrever música de igreja ou obras que continham maiores desafios técnicos. Mas essas quatro obras são bons exemplos de um estilo mais leve e serviram para mostrar algumas das formas que Bach usaria para abordar o lado festivo de fazer música.

J. S. Bach (1685-1750): As Quatro Suítes Orquestrais

Orchestral Suite No. 1 in C Major, BWV 1066 22:03
1 I. Ouverture 6:23
2 II. Courante 1:57
3 III. Gavotte I-II 3:19
4 IV. Forlane 1:23
5 V. Menuet I-II 3:29
6 VI. Bourrée I-II 2:24
7 VII. Passepied I-II 3:08

Orchestral Suite No. 2 in B Minor, BWV 1067 20:29
8 I. Ouverture 7:06
9 II. Rondeau 1:49
10 III. Sarabande 3:21
11 IV. Bourrée I-II 1:45
12 V. Polonaise 3:32
13 VI. Menuet 1:24
14 VII. Badinerie 1:32

Orchestral Suite No. 3 in D Major, BWV 1068 19:16
15 I. Ouverture 6:59
16 II. Air 4:59
17 III. Gavotte I-II 3:14
18 IV. Bourrée 1:11
19 V. Gigue 2:53

Orchestral Suite No. 4 in D Major, BWV 1069 19:36
20 I. Ouverture 8:01
21 II. Bourrée I-II 2:39
22 III. Gavotte 2:12
23 IV. Menuet I-II 4:12
24 V. Réjouissance 2:32

Orchestra Of The Age Of Enlightenment
Frans Brüggen

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Johannes Vermeer (1632-1675): A Arte da Pintura

PQP

Johann David Heinichen (1683-1729): Concerti Grandi (Goebel / Musica Antiqua Köln)

Johann David Heinichen (1683-1729): Concerti Grandi (Goebel / Musica Antiqua Köln)

IM-PER-Dí-VEL !!!

Não pensem que este é apenas mais um daqueles barrocos sem sal desencavados por Goebel e sua turma. Nada disso, este é um CD extraordinário que você já deveria estar baixando, se já não o fez. Heinichen é exuberante, tem enorme imaginação e sua música deve ser conhecida. Após um longo inverno, suas obras têm sido regravadas para pasmo dos aficionados do barroco que devem perguntar-se o porquê do silêncio.

É importante sublinhar que, em 1717, Heinichen trabalhou na corte do Príncipe Leopoldo de Anhalt-Cöthen, onde foi colega de meu pai Bach. Depois, foi o Mestre de Capela em Dresden. O catálogo de obras é devido a um certo Seibel e por isso é que há aquele “S” antes da numeração. Sua obra não é pequena, ainda mais considerando-se o fato de que Heinichen era também um respeitado advogado…

Johann David Heinichen (1683-1729): Concerti Grandi

Concerto in F major Seibel 234
1. 1. Vivace 2:32
2. 2. Adagio 0:44
3. 3. Un poco Allegro 2:23
4. 4. Allegro 2:52

Concerto In G Major S.213
5. 1. Allegro 2:39
6. 2. Larghetto 3:05
7. 3. Allegro 3:17
8. 4. Entrée 1:36
9. 5. Loure. Cantabile 1:43
10. 6. Tempo di Menuet – Air italienne 3:11

Concerto in F major, S.235
11. 1. Vivace 4:15
12. 2. Andante 2:25
13. 3. Presto 3:34
14. 4. Alla breve 3:31
15. 5. Allegro 2:53

Concerto in F major Seibel 233
16. 1. Allegro 3:09
17. 2. Andante più tosto un poco Allegro 2:12
18. 3. Presto 3:15

Sonata In A Major, S.208
19. 1. Allegro 1:40
20. 2. Adagio e staccato 0:46
21. 3. Allegro 0:50

Concert Movement in C minor Seibel 240
22. Vivace 2:57

Concerto in F major Seibel 231
23. 1. Vivace 2:19
24. 2. Arioso 2:50
25. 3. Allegro 1:46

Musica Antiqua Köln
Reinhard Goebel

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Os belos que me desculpem, mas beleza não é fundamental, né., Heinichen?

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica” (Abbado)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica” (Abbado)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Abbado faleceu aos 80 anos, em Bologna, no dia 20 de janeiro de 2014, tendo seu corpo sido enterrado na Suíça. Um ano depois, em seu tributo, a orquestra “Filarmonica della Scala” (Milão) interpretou o movimento lento da Terceira Sinfonia de Beethoven (Marcia funebre) para um teatro vazio, apresentado a uma multidão que lotou a praça em frente à casa de ópera e transmitido ao vivo pelo site do La Scala. Mas isso tudo é saudade. Esta gravação de Bruckner faz parte dos seus últimos trabalhos. E é uma coisa de louco. Esta sinfonia é uma de minha obras prediletas desde sempre e Abbado só a valorizou. Ouvi emocionado de princípio a fim. É algo muito inspirador.

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonia Nº 4 “Romântica”

Symphony No. 4 In E Flat Major “Romantic” (Edition: Robert Haas)
1 I. Bewegt, Nicht Zu Schnell
2 II. Andante Quasi Allegretto
3 III. Scherzo: Bewegt – Trio: Nicht Zu Schnell, Keinesfalls Schleppend
4 IV. Finale: Bewegt, Doch Nicht Zu Schnell

Lucerne Festival Orchestra
Claudio Abbado

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Abbado, velhinho e com tudo
Abbado, velhinho e com tudo

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 61, 36, 62 & 132

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 61, 36, 62 & 132

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Esta extraordinária e iluminadorina mini-série de Cantatas gravadas por Sigiswald Kuijken e sua La Petite Bande chega a seu Vol. 9. A série apresenta uma cantata para cada domingo e dia santo do ano. Nesta coleção, dedicada aos domingos do Advento, surgem alguns problemas. Todas as obras do Advento de Bach são de Weimar (juventude) e Leipzig (maturidade), exceto que em Leipzig a Cantata do Advento foi montada somente no primeiro domingo do mês, sendo os outros domingos normais. Só que sua estada anterior em Weimar era diferente; lá, todos os domingos deviam ter uma Cantata. Mas qual é o problema? É que apenas as Cantatas do segundo e quarto domingos foram preservadas, e as do primeiro e terceiro domingo são conhecidas apenas por seus textos — nenhuma música chegou até nós. Bem, os padrões permanecem altos nesta série muito bem gravada. Apesar de algum dogmatismo, tudo aqui é musicalmente muito bom, boníssimo!

J.S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 61, 36, 62, 132

1. Cantata No. 61, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 61 (BC A1): Ouvertüre (Chorus). Nun komm, der Heiden Heiland
2. Cantata No. 61, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 61 (BC A1): Recitative. Der Heiland ist gekommen
3. Cantata No. 61, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 61 (BC A1): Aria. Komm, Jesu. Komm zu deiner Kirche
4. Cantata No. 61, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 61 (BC A1): Recitative. Siehe ich stehe vor der Tür
5. Cantata No. 61, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 61 (BC A1): Aria. Öffne dich, mein ganzes Herze
6. Cantata No. 61, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 61 (BC A1): Choral. Amen, Amen! Komm du schöne

7. Cantata No. 36, ‘Schwingt freudig euch empor,’ BWV 36 (BC A3): Prima Pars. Chorus. Schwingt freudig euch empor
8. Cantata No. 36, ‘Schwingt freudig euch empor,’ BWV 36 (BC A3): Prima Pars. Chorale. Nun komm, der Heiden
9. Cantata No. 36, ‘Schwingt freudig euch empor,’ BWV 36 (BC A3): Prima Pars. Aria. Die Liebe zieht mit sanften Schritten
10. Cantata No. 36, ‘Schwingt freudig euch empor,’ BWV 36 (BC A3): Prima Pars. Choral. Zwingt die Saiten in Cythara
11. Cantata No. 36, ‘Schwingt freudig euch empor,’ BWV 36 (BC A3): Secunda Pars. Aria. Wilkommen serter Schatz
12. Cantata No. 36, ‘Schwingt freudig euch empor,’ BWV 36 (BC A3): Secunda Pars. Choral. Der du bist dem Vater gleich
13. Cantata No. 36, ‘Schwingt freudig euch empor,’ BWV 36 (BC A3): Secunda Pars. Aria. Auch mit gedämpften, schwachen
14. Cantata No. 36, ‘Schwingt freudig euch empor,’ BWV 36 (BC A3): Secunda Pars. Choral. Lob sei Gott dem Vater, ton

15. Cantata No. 62, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 62 (BC A2): Chorus. Nun komm, der Heiden Heiland
16. Cantata No. 62, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 62 (BC A2): Aria. Bewundert, o Menschen, dies große
17. Cantata No. 62, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 62 (BC A2): Recitative. So geht aus Gottes Herrlichkeit
18. Cantata No. 62, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 62 (BC A2): Aria. Streite, siege, starker Held!
19. Cantata No. 62, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 62 (BC A2): Recitative. Wir ehren diese Herrlichkeit
20. Cantata No. 62, ‘Nun komm, der Heiden Heiland,’ BWV 62 (BC A2): Choral. Lob sei Gott, dem Vater, ton

21. Cantata No. 132, ‘Bereitet die Wege, bereitet die Bahn,’ BWV 132 (BC A6): Aria. Bereitet die Wege, bereitet die Bahn
22. Cantata No. 132, ‘Bereitet die Wege, bereitet die Bahn,’ BWV 132 (BC A6): Recitative. Willst du dich Gottes Kind
23. Cantata No. 132, ‘Bereitet die Wege, bereitet die Bahn,’ BWV 132 (BC A6): Aria. Wer bist du? Frage dein Gewissen
24. Cantata No. 132, ‘Bereitet die Wege, bereitet die Bahn,’ BWV 132 (BC A6): Recitative. Ich will, mein Gott, dir frei heraus
25. Cantata No. 132, ‘Bereitet die Wege, bereitet die Bahn,’ BWV 132 (BC A6): Aria. Christi Glieder, ach bedenket
26. Cantata No. 132, ‘Bereitet die Wege, bereitet die Bahn,’ BWV 132 (BC A6): Choral. Ertöt uns durch deine Güte

Soprano: Gerlinde Sämann;
Alto: Petra Noskaiova;
Tenor: Christoph Genz;
Bass: Jan Van der Crabben

La Petite Bande
Sigiswald Kuijken

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Kuijken: quantas fotos dele já temos aqui no PQP?

PQP

J. S. Bach (1685-1750): O Cravo Bem Temperado — Livro II

J. S. Bach (1685-1750): O Cravo Bem Temperado — Livro II

Como eu escrevi dias atrás, na postagem do Livro I com Keith Jarrett, o I é muito melodioso, alegre e bem mais curto — em termos de tempo, não de peças — do que o Livro II. Se o primeiro nos alegra, o segundo faz-nos levitar em poesia. OK. O que não entendo é porque Jarrett gravou o Livro I no piano e o II no cravo… Como não li o libreto do CD e não sei a história da gravação, estou boiando a respeito dos motivos que o levaram a fazer isto. Mas a versão é convincente e gostei de ouvi-la.

O Cravo bem Temperado é uma das obras musicais mais importantes da música ocidental, de grande envergadura, profundidade, diversidade musical, estética e psicológica e de grande complexidade. Embora a obra de Bach não fosse a primeira composição pan-tonal (utilizando todas as tonalidades), foi de longe a mais influente. Beethoven foi fortemente influenciado por O Cravo Bem Temperado desde a sua juventude — quando a interpretação em concertos públicos de peças dos dois Livros de Bach, contribuiu para a sua fama e reputação.

J. S. Bach (1685-1750): O Cravo Bem Temperado — Livro II

Das Wohltemperierte Klavier, Buch II
Präludien Und Fugen I–XII

1-1 I. C-dur 4:12
1-2 II. C-moll 4:29
1-3 III. Cis-dur 3:31
1-4 IV. Cis-moll 6:00
1-5 V. D-dur 8:08
1-6 VI. D-moll 3:38
1-7 VII. Es-dur 4:57
1-8 VIII. Dis-moll 7:36
1-9 IX. E-dur 7:53
1-10 X. E-moll 7:15
1-11 XI. F-dur 5:41
1-12 XII. F-moll 5:49

Präludien Und Fugen XIII–XXIV
2-1 XIII. Fis-dur 5:53
2-2 XIV. Fis-moll 7:18
2-3 XV. G-dur 4:11
2-4 XVI. G-moll 6:24
2-5 XVII. As-dur 7:53
2-6 XVIII. Gis-moll 8:45
2-7 XIX. A-dur 3:12
2-8 XX. A-moll 7:14
2-9 XXI. B-dur 10:06
2-10 XXII. B-moll 8:10
2-11 XXIII. H-dur 5:20
2-12 XXIV. H-moll 4:09

Harpsichord, Technician [Temperaments And Tuning] – Keith Jarrett

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Jarrett: na primeira parte o piano, na segunda o cravo

PQP

J. S. Bach (1685-1750): O Cravo Bem Temperado — Livro I

J. S. Bach (1685-1750): O Cravo Bem Temperado — Livro I

O Cravo Bem Temperado é uma coleção de peças para cravo solo (ou, modernamente, teclado solo), composta por Johann Sebastian Bach. Ele inicialmente escreveu prelúdios e fugas tendo por base os 24 tons (12 maiores mais 12 menores), surgida em 1722 “para o proveito e uso dos jovens músicos desejosos de aprender e, especialmente, para o entretenimento daqueles já experientes com esse estudo”. Mais tarde, Bach compilou um segundo livro de prelúdios e fugas (seguindo o mesmo esquema de composição tonal do primeiro) aparecido em 1744, desta feita, intitulando-o apenas Vinte e quatro Prelúdios e Fugas. Atualmente, os dois volumes são conhecidos e citados como Livro I e Livro II de O Cravo Bem Temperado.

O Livro I é muito melodioso, alegre e bem mais curto — em termos de tempo, não de peças — do que o II. Se o primeiro nos alegra, o segundo faz-nos levitar em poesia.

A interpretação do gigante, dublê de jazzista e erudito, Keith Jarrett ao piano é das melhores, mas ainda fico com Chorzempa (cravo, clavicórdio e órgão, a melhor gravação que conheço), Hewitt (piano), Moroney (cravo) e Gould (piano).

J. S. Bach (1685-1750): O Cravo Bem Temperado — Livro I
Prelúdios e fugas I-XXIV

CD1
1-1 I C-Dur
1-2 I C-Dur
1-3 II C-Moll
1-4 II C-Moll
1-5 III Cis-Dur
1-6 III Cis-Dur
1-7 IV Cis-Moll
1-8 IV Cis-Moll
1-9 V D-Dur
1-10 V D-Dur
1-11 VI D-Moll
1-12 VI D-Moll
1-13 VII Es-Dur
1-14 VII Es-Dur
1-15 VIII Es-Moll/Dis-Moll
1-16 VIII Es-Moll/Dis-Moll
1-17 IX E-Dur
1-18 IX E-Dur
1-19 X E-Moll
1-20 X E-Moll
1-21 XI F-Dur
1-22 XI F-Dur
1-23 XII F-Moll
1-24 XII F-Moll

CD2
2-1 XIII Fis-Dur
2-2 XIII Fis-Dur
2-3 XIV Fis-Moll
2-4 XIV Fis-Moll
2-5 XV G-Dur
2-6 XV G-Dur
2-7 XVI G-Moll
2-8 XVI G-Moll
2-9 XVII As-Dur
2-10 XVII As-Dur
2-11 XVIII Gis-Moll
2-12 XVIII Gis-Moll
2-13 XIX A-Dur
2-14 XIX A-Dur
2-15 XX A-Moll
2-16 XX A-Moll
2-17 XXI B-Dur
2-18 XXI B-Dur
2-19 XXII B-Moll
2-20 XXII B-Moll
2-21 XXIII H-Dur
2-22 XXIII H-Dur
2-23 XXIV H-Moll
2-24 XXIV H-Moll

Piano – Keith Jarrett

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Jarrett: o jazzista amante de Bach

PQP

Shostakovich / Pärt / Kancheli / Rachmaninov: Echoes of Time

Shostakovich / Pärt / Kancheli / Rachmaninov: Echoes of Time

IM-PER-DÍ-VEL !!! (o disco é ótimo e o repertório… MINHA NOSSA!)

O som de Shostakovich pertence às primeiras memórias de Lisa Batiashvili. Durante sua infância, ela frequentemente ouvia o quarteto de cordas de seu pai ensaiar a música do compositor, e em casa e em concerto, este era o mundo sonoro que moldava seu senso de cultura.

Lisa Batiashvili e sua família deixaram a Georgia quando ela tinha onze anos de idade, mas a música de Shostakovich viajou com eles. Mark Lubotsky, seu professor em Hamburgo, foi aluno de David Oistrakh, para quem Shostakovich escreveu seus concertos de violino e, para a jovem Lisa Batiashvili, isso parecia uma linha direta com a fonte. “Quando minha professora começou a contar histórias sobre o Primeiro Concerto para Violino, eu me apaixonei completamente por essa peça. David Oistrakh havia compartilhado informações muito emocionais e precisas sobre cada movimento. De alguma forma, a peça se tornou simbólica do tempo na União Soviética, que eu também a havia experimentado durante os primeiros dez anos da minha vida. Os artistas, durante os tempos soviéticos, estavam procurando a liberdade que Shostakovich buscava através de sua música. A música era uma fuga e um símbolo de liberdade em um momento difícil. Quando viajei para Moscou com meus pais, encontramos muitas pessoas, e tive a forte impressão de que essa música era um reflexo do que eles estavam passando”.

Esta gravação de Lisa foi sua estreia na DG e traz, claro, o primeiro Concerto para Violino de Shostakovich. Sob o título Echoes of Time, Lisa Batiashvili reuniu uma coleção de obras que iluminam a Rússia soviética. Traz também a Georgia com uma belíssima peça de Kancheli, E a peça de Pärt é ainda melhor.

Com a pianista Hélène Grimaud, Lisa toca para Spiegel im Spiegel de Arvo Pärt e o Vocalise de Rachmaninov. “Estávamos planejando há anos tocar juntas. Ela adora esse tipo de repertório. Eu a admiro muito, não apenas por sua musicalidade, mas também como uma pessoa incrivelmente séria. Enquanto Pärt e Kancheli, como Shostakovich, ambos sentiam o peso da opressão soviética, a música de Rachmaninov expressa um desejo nostálgico por sua pátria. Ah, há também a Valsa Lírica de Shostakovich, escrita para piano e arranjada para violino e orquestra por meu pai, com ecos de outra era”, diz ela.

Alemanha, Finlândia, Geórgia, Moscou, França. Lisa Batiashvili menciona um número surpreendente de lugares que são quase, mas não completamente, sua casa. “Aconteceu com frequência nos últimos quinze anos que eu não tinha certeza de onde eu era. Quando voltei para a Geórgia, descobri que não entendia mais quem eu era ou de onde pertencia. Eu não me integrei totalmente ao estilo de vida alemão, me sentia uma convidada em todos os lugares. Por outro lado, para os músicos, é uma enorme vantagem poder fazer a sua casa onde quer que vá. Agora tenho um marido francês, nossos filhos nasceram na Alemanha e não me sinto mais desconfortável com esse modo de vida. Quando você traz música para o mundo todo, é importante ter uma conexão fácil com todos os tipos de pessoas. E então, no final, você não é mais um estranho em qualquer lugar ”.

Shostakovich / Pärt / Kancheli / Rachmaninov: Echoes of Time

Dmitri Shostakovich (1906 – 1975)
Violin Concerto No.1 in A minor, Op.99 (formerly Op.77)
1) 1. Nocturne (Moderato) [12:23]
2) 2. Scherzo (Allegro) [6:17]
3) 3. Passacaglia (Andante) [14:10]
4) 4. Burlesque (Allegro con brio – Presto) [4:42]

Giya Kancheli (1935 – )
5. V & V [10:51]

Dmitri Shostakovich (1906 – 1975)
Dance of the Dolls
6. Lyric Waltz (orchestrated by Tamas Batiashvili) [3:25]

Lisa Batiashvili
Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Esa-Pekka Salonen

Arvo Pärt (1935 – )
7. Spiegel im Spiegel [10:21]

Sergey Vasil’yevich Rachmaninov (1873 – 1943)
8. Vocalise, Op.34 No.14 [5:39]

Lisa Batiashvili
Hélène Grimaud

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Lisa Batiashvili: em casa (e fora dela) em qualquer lugar do mundo

PQP

W. A. Mozart (1756-1791): Concertos para Piano Nros. 20, 17 e 9 / Adágio e Fuga K. 546

W. A. Mozart (1756-1791): Concertos para Piano Nros. 20, 17 e 9 / Adágio e Fuga K. 546

A gente fica velho e bobô, velho e sensível. Ouvindo estes concertos, lembrei de como meu pai os amava — e de como até nos torturava, de tanto que os ouvia. Então, são obras que conheço de cor e salteado. A interpretação de Jarrett é mais seca e contida do que o habitual, mas é muito boa. Os concertos para piano e orquestra de Mozart formam um conjunto de vinte e sete obras desse gênero escritas entre 1767 e 1791. A estrutura de tais concertos é sempre a mesma, apesar de eles diferirem muito entre si. Eles seguem o esquema clássico de três movimentos: um primeiro rápido (costuma ser um ‘allegro’), um segundo lento (costuma ser um adagio ou um andante) e um terceiro rápido (normalmente, allegro). Quanto à forma, os primeiros andamentos são compostos em forma sonata, o segundo, em forma sonata abreviada, enquanto o terceiro costuma ser um rondó. Três de seus concertos para piano (os de números 20, 21 e 23) estão entre as obras mais gravadas e conhecidas da repertório do período clássico.

W. A. Mozart (1756-1791): Concertos para Piano Nros. 20, 17 e 9 / Adágio e Fuga K. 546

Concerto For Piano And Orchestra No. 20 In D Minor K. 466
1-1 Allegro 14:57
1-2 Romance 9:14
1-3 Allegro Assai 8:16

Concerto For Piano And Orchestra No. 17 In G Major K. 453
1-4 Allegro 12:38
1-5 Andante 10:05
1-6 Allegretto – Finale: Presto 7:45

Concerto For Piano And Orchestra No. 9 In E-flat Major K. 271 “Jeunehomme”
2-1 Allegro 10:57
2-2 Andantino 10:31
2-3 Rondeau: Presto 10:54

2-4 Adagio And Fugue In C Minor K. 546 For String Orchestra

Piano – Keith Jarrett
Orchestra – Stuttgarter Kammerorchester
Conductor – Dennis Russell Davies

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Retrato do gênio após aos 70

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 91, 121, 40 e 110

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 91, 121, 40 e 110

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Comentário recebido aqui no PQP Bach. O autor é Sal. Certamente trata-se de um caso severo de hipobachemia, doença grave e incurável.

“Sem exagerar, estou a procura de conselho.

“Eu peguei uma doença. Sério, faz bem quase um ano que 99% do meu tempo de audição é dedicado às Cantatas de Bach (e eu nem ouço música o dia todo), não consigo ouvir outra coisa, parece que mais nada me satisfaz, sempre que tento outra coisa me sinto tentado a voltar ao vasto território das Cantatas.

“Aprender e apreciar essa parte de Bach tem sido uma experiência cultural e humana incansável. E viciante.

“Como me desvencilhar? Até agora não consegui esgotar esse repertório.

“Alguém já teve doença igual? Ou parecida?”

Eu respondi: “Também sofro de hipobachemia. Não consigo passar muito tempo longe Dele. Mas teu caso parece ser mais severo. Nunca vi algo tão centrado nas Cantatas. Tens Unimed?”.

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 91, 121, 40 e 110

For Christmas Day
Gelobet Seist Du, Jesu Christ BWV 91 (16:02)

1 1. Coro (Choral) Gelobet Seist Du, Jesu Christ 2:46
2 2. Recitativo E Choral: Soprano Der Glanz Der Höchsten Herrlichkeit 1:54
3 3. Aria: Tenor Gott, Dem Der Erden Kreis Zu Klein 2:26
4 4. Recitativo: Bass O Christenheit! 1:16
5 5. Aria (Duetto): Sopran, Alto Die Armut, So Gott Auf Sich Nimmt 6:50
6 6. Choral Das Hat Er Alles Uns Getan 0:48

Christum Wir Sollen Loben Schon BWV 121 (18:04)
7 1. Coro (Choral) Christum Wir Sollen Loben Schon 2:37
8 2. Aria: Tenor O Du Von Gott Erhöhte Kreatur 4:36
9 3. Recitativo: Alt Der Gnade Unermesslich’s Wesen 1:11
10 4. Aria: Bass Johannis Freudenvolles Springen 7:37
11 5. Recitativo: Sopran Doch Wie Erblickt Es Dich In Deiner Krippe? 0:55
12 6. Choral Lob, Ehr Und Dank Sei Dir Gesagt 1:05

For The Second Day Of Christmas
Dazu Ist Erschienen Der Sohn Gottes BWV 40 (14:32)

13 1. Coro Dazu Ist Erschienen Der Sohn Gottes 3:59
14 2. Recitativo: Tenor Das Wort Ward Fleisch Und Wohnet In Der Welt 1:21
15 3. Choral Die Sünd Macht Leid 0:47
16 4. Aria: Bass Höllische Schlange 1:54
17 5. Recitativo: Alt Die Schlange, So Im Paradies 1:09
18 6. Choral Schüttle Deinen Kopf Und Sprich 0:48
19 7. Aria: Tenor Christenkinder, Freuet Euch! 3:26
20 8. Choral Jesu, Nimm Dich Deiner Glieder 1:03

Unser Mund Sei Voll Lachens BWV 110 (22:16)
21 1. Coro Unser Mund Sei Voll Lachens 6:10
22 2. Aria: Tenor Ihr Gedanken Und Ihr Sinnen 3:59
23 3. Recitativo: Bass Dir, Herr, Ist Niemand Gleich 0:31
24 4. Aria: Alt Ach Herr, Was Ist Ein Menschenkind 3:21
25 5. Aria (Duetto): Sopran, Tenor Ehre Sei Gott In Der Höhe 3:43
26 6. Aria: Bass Wacht Auf, Ihr Adern Und Ihr Glieder 3:34
27 7. Choral Halleluja! Halleluja! Gelobt Sei Gott 0:55

Alto Vocals – Robin Tyson (tracks: 1-6, 13-20), William Towers (tracks: 7-12, 21-27)
Bass Vocals – Peter Harvey
Choir – The Monteverdi Choir
Conductor – Gardiner
Orchestra – The English Baroque Soloists
Soprano Vocals – Joanne Lunn (tracks: 21-27), Katharine Fuge (tracks: 1-12)
Tenor Vocals – James Gilchrist

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Vale repetição.

PQP

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Règne Amour (Árias de amor de diversas óperas)

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Règne Amour (Árias de amor de diversas óperas)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um belíssimo disco maravilhosamente bem interpretado pelo soprano Carolyn Sampson e a Ex Cathedra. O repertório — igualmente muito bem escolhido — são de árias de amor escritas por Rameau para suas óperas. Tudo coisa do melhor nível.

Além de eventualmente tecer bons comentários em nosso blog, Jean-Philippe Rameau foi um dos maiores compositores do período Barroco. Na França, porém, é tido como a maior expressão do Classicismo… Bem, são franceses. Filho de um organista da catedral de Dijon, Rameau seguiu a carreira do pai, na qual distinguiu-se desde cedo, trabalhando em várias catedrais. Não foi apenas um dos compositores franceses mais importantes do século XVIII, como também influenciou a teoria musical. Seu estilo de composição lírica pôs fim ao reinado póstumo de Jean-Baptiste Lully, cujo modelo dominara a França por meio século. Rameau foi grande, grandíssimo.

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Règne Amour (Árias de amor de diversas óperas)

1. Fra le pupille (Les Indes galantes)
2. Rigaudon I & II — Fuyez, vents orageux ! (Les Indes galantes)
3. Tambourin I & II — Partez ! (Les Indes galantes)
4. Régnez, Amour (Les Indes galantes)
5. Tempête : La nuit couvre les cieux ! (Les Indes galantes)
6. C’est trop soupirer (Les Paladins)
7. Soleil, fuis de ces lieux ! (Platée)
8. Règne Amour (Zoroastre)
9. Marche — Par tes bienfaits (Dardanus)
10. Air gracieux — L’Amour, le seul Amour (Dardanus)
11. Menuet en rondeau — Si l’Amour coûte des soupirs (Dardanus)
12. Tambourin I & II (Dardanus)
13. Du pouvoir de l’Amour (Pygmalion)
14. Rossignols amoureux (Hippolyte et Aricie)
15. Musettes, résonnez — Menuet en rondeau (Les Indes galantes)
16. Formons les plus brillants concerts(Platée)
17. Aux langueurs d’Apollon(Platée)
18. Honneur à la Folie — Aimables jeux(Platée)
19. Honneur à la Folie — Je veux finir — Hymen(Platée)

Carolyn Sampson
Ex Cathedra Choir and Baroque Orchestra
Jeffrey Skidmore

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Super Sampson

PQP

Mieczysław Weinberg (1919-1996): 24 Prelúdios para Violino Solo, Op. 100

Mieczysław Weinberg (1919-1996): 24 Prelúdios para Violino Solo, Op. 100

Um disco mais ou menos de um compositor mais ou menos. Mieczysław Weinberg (também Moisey ou Moishe Vainberg, Moisey Samuilovich Vaynberg) foi um compositor soviético de origem polonesa-judaica. A partir de 1939, viveu na União Soviética e na Rússia e perdendo a maior parte de sua família no Holocausto. Deixou enorme obra que inclui vinte e duas sinfonias e dezessete quartetos de cordas. Acho que este disco interessa mais aos estudantes de violino moderno. Há bons momentos — como aquele em que Weinberg cita Shostakovich — e outros bem rotineiros, apesar dos esforços de Gidon Kremer.

Mieczysław Weinberg (1919-1996): 24 Prelúdios para Violino Solo, Op. 100

1 Prelude No. 1 2:10
2 Prelude No. 2 1:20
3 Prelude No. 3 1:07
4 Prelude No. 4 1:59
5 Prelude No. 5 2:33
6 Prelude No. 6 1:01
7 Prelude No. 7 1:44
8 Prelude No. 8 1:01
9 Prelude No. 9 1:35
10 Prelude No. 10 1:50
11 Prelude No. 11 1:56
12 Prelude No. 12 2:50
13 Prelude No. 13 1:41
14 Prelude No. 14 0:59
15 Prelude No. 15 4:00
16 Prelude No. 16 1:54
17 Prelude No. 17 2:22
18 Prelude No. 18 3:14
19 Prelude No. 19 2:02
20 Prelude No. 20 2:02
21 Prelude No. 21 1:44
22 Prelude No. 22 1:11
23 Prelude No. 23 2:15
24 Prelude No. 24 3:16

Gidon Kremer, violin

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Shosta, Weinberg e uma bela cabeça de mulher.

PQP

Johannes Brahms (1833-1897): Cello Sonatas / Franz Schubert (1797-1828): Arpeggione Sonata

Johannes Brahms (1833-1897): Cello Sonatas / Franz Schubert (1797-1828): Arpeggione Sonata

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Nathalie Clein tem estilo ao interpretar lindamente esse esplêndido programa de Brahms + Schubert. A gravação tem alguns detalhes que fazem a alegria de meu combalido coração: ouve-se claramente a carpintaria do cello. Clein tem bom som e parece não se importar muito em bater com o arco, nem com provocar alguns ronquinhos. Ah, e ela respira bastante, de forma e audível, fato natural em seres humanos. Prefiro a atmosfera de um concerto ao vivo do que a perfeição técnica provocada por engenheiros de som ciosos de limpeza, higiene e segurança no trabalho.

Em 1994, aos 17 anos, a violoncelista Natalie Clein foi a primeira vencedora do concurso britânico Festival Eurovisão de Jovens Músicos. Ela não se apressou em correr para uma carreira solo, tendo se concentrado em estudos com o grande Heinrich Schiff, bem como em desenvolver uma reputação internacional de concertos com orquestras, executando e colaborando com gente como Martha Argerich, Ian Bostridge e Steven Isserlis.

Este é seu CD de estreia (2004). Um desafio. As duas extraordinárias sonatas românticas de Brahms, juntamente com a Arpeggione.

Brahms: Cello Sonatas / Schubert: Arpeggione Sonata

1. Cello Sonata No. 2 in F Op. 99: I. Allegro vivace 8:54
2. Cello Sonata No. 2 in F Op. 99: II. Adagio affettuoso 6:45
3. Cello Sonata No. 2 in F Op. 99: III. Allegro passionato 6:59
4. Cello Sonata No. 2 in F Op. 99: IV. Allegro molto 4:18

5. Arpeggione Sonata in A minor D821: I. Allegro moderato 11:42
6. Arpeggione Sonata in A minor D821: II. Adagio – 4:10
7. Arpeggione Sonata in A minor D821: III. Allegretto 8:45

8. Cello Sonata No. 1 in E minor Op. 38: I. Allegro non troppo 13:46
9. Cello Sonata No. 1 in E minor Op. 38: II. Allegretto quasi Menuetto 5:51
10. Cello Sonata No. 1 in E minor Op. 38: III. Allegro 6:35

Natalie Clein, violoncelo
Charles Owen, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Natalie Clein na sala de espera da PQP Bach Foundation.

PQP

Bach / Telemann / Boxberg / Riedel: Deutsche Barock Kantaten (VI) — Cantatas para Funerais

Bach / Telemann / Boxberg / Riedel: Deutsche Barock Kantaten (VI) — Cantatas para Funerais

Um lindo disco de Cantatas alemãs. A primeira coisa que impressiona é a acachapante superioridade de Telemann e Bach sobre seus pares. Não há como comparar, são de turmas inteiramente diferentes. O CD é realmente muito bom. O Ricercar Consort é competentíssimo assim como o time de cantores. A Cantata BWV 106 de Bach, também conhecida como Actus tragicus, é uma antiga cantata sagrada composta por Johann Sebastian Bach aos 22 anos (!) em Mühlhausen, destinado ao funeral de um reitor, se não me engano. Bach escreveu o trabalho para quatro partes vocais e um pequeno conjunto de instrumentos barrocos, duas flautas doces, duas violas da gamba e contínuo. A peça é iniciada por uma Sonatina instrumental. “Actus tragicus”, como sublinha Raffaele Mellace em seu volume dedicado às cantatas de Bach,  significa uma peça oratória de texto bíblico destinado a ocasiões solenes, tese corroborada pela hipótese cada vez mais consolidada de que não se trata necessariamente de uma cantata fúnebre, mas de uma obra penitencial. Fica a dúvida.

Bach / Telemann / Boxberg / Riedel: Deutsche Barock Kantaten (VI)

Telemann — Du Aber, Daniel, Gehe Hin 27:39
1 Sonata 3:02
2 Chæur: Du Aber Daniel 2:29
3 Récitatif: Mit Freuden Folgt Die Seele 0:54
4 Aria: Du Aufenhalt Der, Blasen Sorgen 5:19
5 Accompagnato: Mit Sehnendem Verlangen 0:43
6 Aria: Brecht, Ihr Müden Augenlieder 6:01
7 Récitatif: Dir Ist, Hochsel’ger Mann 1:38
8 Chæur: Schlaf Wohl, Ihr Seligen Gebeine 7:34

Boxberg — Bestelle Dein Haus 6:48
9 Bestelle Dein Haus – Herr, Lehre Doch Mich 1:46
10 Herzlich Tut Mich Verlangen 1:29
11 Christus Ist Mein Leben – Ich Habe Lust, Abzuscheiden 1:58
12 Wenn Gleich Süss Ist Das Leben 1:36

Riedel — Harmonische Freude Frommer Seelen 11:45
13 Ich Freue Mich Im Herrn 4:15
14 In Dem Herrn Ich Mich Erfreue 5:19
15 Choral: Ich Habe Dich Je Und Je Geliebet 2:11

Bach — Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit Actus Tragicus, Kantate BWV 106 20:21
16 Sonatina 3:00
17 Gottes Zeit Ist Die Allerbeste Zeit 8:37
18 In Deine Hände 6:13
19 Glorie, Lob, Ehr’ Und Herrlichkeit 2:33

Bass Vocals – Max Van Egmond
Bassoon – Marc Minkowski
Cello – Roel Dieltiens
Countertenor Vocals – James Bowman (2)
Double Bass – Eric Mathot
Oboe – Hugo Reyne, Pascale Haag
Orchestra [Original Instruments] – Ricercar Consort
Organ – Johan Huys, Yvon Reperant*
Recorder – Frédéric de Roos, Patrick Denecker
Soprano Vocals – Greta de Reyghere
Tenor Vocals – Guy De Mey
Viola d’Amore – Georges Longree*, Ghislaine Wauters
Viola da Gamba – Philippe Pierlot (2), Sophie Watillon
Violin – François Fernandez, Mihoko Kimura

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

A música é sacra, mas a gente gosta é de Frans Hals (1580-1666). ESte é seu autorretrato.

PQP

Philip Glass (1937): Songs and Poems for Solo Cello

Philip Glass (1937): Songs and Poems for Solo Cello

Pois é, gostei muito mais de Tissues (peças rearranjadas para violoncelo e percussão, retiradas da trilha de Naqoyqatsi) do que das Canções e Poemas para Violoncelo Solo. Bem o disco representa a estreia da violoncelista Wendy Sutter. Songs and Poems for Solo Cello é uma obra de sete movimentos de Philip Glass. Conhecido por obras escritas para grupos maiores, como concertos e sinfonias, estas canções mostram o compositor em seu mais íntimo. Obra de qualidade média, na minha opinião. Também estão no disco Tissues, compostos para o filme Naqoyqatsi, e que são obras escritas para violoncelo, percussão e piano. Como disse, gostei muito mais da segunda.

O som do violoncelo de Wendy Sutter é esplêndido. Trata-se de um Stradivarius de 1620. Te mete.

Philip Glass (1937): Songs and Poems for Solo Cello

Philip Glass (1937 – )
Songs and Poems for Solo Cello
1. Song I [3:30]
2. Song II [5:52]
3. Song III [2:01]
4. Song IV [3:01]
5. Song V [5:47]
6. Song VI [3:47]
7. Song VII [5:11]

Tissues (from Naqoyqatsi)
8. Tissue No. 1 [4:30]
9. Tissue No. 2 [3:07]
10. Tissue No. 6 [3:13]
11. Tissue No. 7 [3:12]

Wendy Sutter, cello
David Cossin, percussion
Philip Glass, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Wendy Sutter tenta seduzir Philip Glass, que a ignora

PQP

Olivier Messiaen (1908-1992): Turangalîla Symphony / L’ascension

Olivier Messiaen (1908-1992): Turangalîla Symphony / L’ascension

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este CD, comprado após uma Editor`s Choice da Gramophone, é um acerto de cabo a rabo. Engraçado que Olivier Messiaen dizia a todos que a execução da Turangalîla deveria durar 75 minutos, não mais e não menos. Hans Rosbaud (1895-1962) a despachou em menos de 70 minutos e 80 minutos não foram suficientes para Simon Rattle (1955-)… A Turangalîla é uma estranha sinfonia escrita para piano, ondas martenot e orquestra; às vezes parece um concerto para piano para logo depois virar música discretamente eletrônica. Outras vezes é de inspiração religiosa, mas também é uma obra bastante americanizada. Aliás, não é para menos: ela foi escrita entre 1946 e 1948, por encomenda de Serge Koussevitzky para a Boston Symphony Orchestra, e estreada sob direção de Leonard Bernstein. Vocês queriam o quê?

O título da peça deriva de duas palavras de sânscrito, turanga e lîla, que em conjunto significam algo como “canção de amor e hino de alegria, movimento, ritmo, tempo, vida e morte” (curioso duas palavrinhas significarem tanta coisa, né?)

Esta complexa e esplêndida sinfonia em 10 movimentos está entre minhas absolutas preferências e a notável gravação que a Naxos nos traz é mais que satisfatória. Há muito a ouvir e sugiro o volume máximo. As ondas martenot são uma curiosidade à parte, mas as súbitas homenagens do ultra-erudito Messiaen à música americana, entremeadas de passagens dramáticas e religiosas fazem a alegria de qualquer um. Messiaen foi muito mais do que o professor de Stockhausen, Boulez e outros, foi um tremendo compositor!

Indico fortemente, é uma das mais belas composições do século XX.

E, diga-se a verdade, esta outra gravação da obra, regida por Chung, é ainda melhor! Além da gravação ter sido aprovada pelo compositor e da orquestra parecer estar tomada de eletricidade, aqui as Martenot aparecem bem mais. Neste disco de Wit (o deste post, desculpem a confusão), elas estão meio que engolidas pela orquestra.

Olivier Messiaen (1908 – 1992): Turangalîla Symphony / L’ascension

Disc 1
Turangalîla-symphonie
1. I. Introduction 00:06:40
2. II. Chant d’ amour 1 00:08:30
3. III Turangalîla 1 00:05:21
4. IV. Chant d’ amour 2 00:11:32
5. V. Joie du sang des etoiles 00:06:19
6. VI. Jardin du sommeil 00:12:29
7. VII. Turangalîla 2 00:04:01

Disc 2
1. VIII. Developpement de l’Amour 00:12:02
2. IX. Turangalîla 3 00:05:22
3. X. Final 00:08:32

Thomas Bloch, ondas martenot
Francois Weigel, piano
Polish National Radio Symphony Orchestra
Antoni Wit, Conductor

L’ascension
4. I. Majeste du Christ demandant sa gloire a son Pere 00:05:38
5. II. Alleluias sereins d’une ame qui desire le ciel 00:06:09
6. III. Alleluia sur la trompette, Alleluia sur la cymbale 00:05:48
7. IV. Priere du Christ montant vers son Pere 00:08:59

Polish National Radio Symphony Orchestra
Antoni Wit, Conductor

Total Playing Time: 01:47:22

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Olivier Messiaen e Karlheinz Stockhausen, professor e aluno.

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Peças para Órgão e Orquestra

J. S. Bach (1685-1750): Peças para Órgão e Orquestra

Um CD daqueles bem atléticos de Bach. Mas não somente atlético, também de considerável grandiosidade e que apresenta um repertório raro de obras para órgão e orquestra, algumas bem conhecidas em outras versões de teclado (cravo). O BWV 1059a é reconstruído a partir da Cantata Solo para Contralto BWV 35. André Isoir toca o Grande Órgão de Fere-En-Tardenois, construído em 1990 por Georges Westenfelder. Ele toca com vivacidade, é uma verdadeira alegria ouvi-lo. O balanço com a orquestra é bem equilibrado. Mas achei tudo meio exagerado, as músicas têm longos clímaces (tomem direto no peito o plural de clímax), o que às vezes me cansou, afinal, sou um homem de certa idade, que já deixou no passado as maratonas de vários orgasmos por noite, que pena.

J. S. Bach (1685-1750): Peças para Órgão e Orquestra

1 Sinfonia En Ré Majeur (Cantate BWV 29) 3:27

Concerto En Ré Mineur BWV 1059a (17:42)
2 Allegro: 1ère Sinfonia De La Cantate BWV 35 6:02
3 Aria: 1er Air D’Alto De La Cantate BWV 35
Soloist, Violin – Alice Pierot 8:03
4 Presto: 2ème Sinfonia De La Cantate BWV 35 3:33

Concerto En Ré Majeur BWV 1053a (19:45)
5 Allegro: Sinfonia De La Cantate BWV 169 7:41
6 Siciliano: 2ème Air D’Alto De La Cantate BWV 169 5:30
7 Allegro: Sinfonia De La Cantate BWV 49 6:31

Concerto En Ré Mineur BWV 1052a (21:05)
8 Allegro 7:14
9 Adagio 5:52
10 Allegro 7:52

André Isoir, órgão
Le Parlement de la Musique
Martin Gester

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Ih, deu problema com o órgão. Conheço essas escadas que ficam atrás dos órgãos.

PQP

Maria, com Cecilia Bartoli

Maria, com Cecilia Bartoli

Com menos de vinte anos, a romana Cecilia Bartoli já era uma celebridade — ela disse que nasceu cacarejando… Hoje, aos 53 anos, ela segue como uma das principais cantoras líricas em atividade e nos prova que uma cantora pode ao mesmo tempo cantar bem , ser inteligente, ter auto-ironia e agir sem grandes poses. Sua praia é principalmente as óperas de Mozart e Rossini, mas ela explora outros repertórios em seus discos individuais.

Mais ou menos a cada dois anos, Cecilia Bartoli lança um álbum solo onde canta árias escolhidas. O primeiro que conheci, o espetacular The Vivaldi Album (1999), era belíssimo. Depois ouvi o também excelente Opera Proibita (2005), inteiramente dedicado a Handel, Scarlatti e Caldara. Ela é um sucesso de público e estes trabalhos receberam Grammys e o o escambal. Gosto muito dela e, por isso, atirei-me de cabeça neste recém lançado Maria.

Aqui, novamente — como faz em todos os seus álbuns — ela apresenta nada menos do que oito árias nunca antes gravadas, incluindo uma bonita Se un mio desir…Cedi al duol da ópera Irene, cuja partitura completa não chegou a nossos dias. Esta mistura de pesquisa e highlights como Casta Diva tornam interessantes os álbuns desta cantora que só cria álbuns de primeira linha, como The Gluck Album e The Salieri Album.

Na minha opinião, as melhores faixas são as que tem música de Bellini. Ontem, ao ouvir o CD, fui conferir por três vezes a faixa que estava tocando e sempre era uma de Bellini. Não é o melhor de seus discos. Há umas coisas tirolesas um pouco enervantes, mas uma cantora como Bartoli sempre vale a pena ouvir.

Cecilia Bartoli — Maria

1. Irene: Se un mio desir…Cedi al duol (3:45)
Composer Giovanni Pacini (1796 – 1867)

2. Irene: Ira del ciel (2:25)
Composer Giovanni Pacini (1796 – 1867)

3. Ines de Castro: Cari giorni (4:09)
Composer Giuseppe Persiani (1799-1869)

4. Infelice, Op. 94 (12:19)
Composer Felix Mendelssohn (1809 – 1847)
Maxim Vengerov (Violin) <—– ATENÇÃO, FDP!

5. El poeta calculista: Yo que soy contrabandista (2:28)
Composer Manuel García (1775 – 1832)

6. La sonnambula: Ah, non credea mirarti.
Composer Vincenzo Bellini (1801 – 1835)

7. La sonnambula: Ah, non giunge
Composer Vincenzo Bellini (1801 – 1835)

8. Air à la tirolienne avec variations, Op. 118 (7:27)
Composer Johann Nepomuk Hummel (1778 – 1837)

9 La figlia dell’aria: E non lo vedo…Son regina (7:05)
Composer Manuel García (1775 – 1832)

10 La fille du régiment: Rataplan (2:28)
Composer Gaetano Donizetti (1797 – 1848)

11. Tancredi: Di tanti palpiti (3:20)
Composer Gioachino Rossini (1792 – 1868)

12. I puritani: Qui la voce sua soave…
Composer Vincenzo Bellini (1801 – 1835)

13. I puritani: Vien, diletto
Composer Vincenzo Bellini (1801 – 1835)

14. Clari: Come dolce a me favelli (4:38)
Composer Jacques Halévy (1799 – 1862)

15. Amelia, ovvero Otto anni di costanza: Scorrete, o lagrime (2:34)
Composer Lauro Rossi (1810 – 1885)

16. L’Elisir d’Amore: Prendi, per me sei libero (4:18)
Composer Gaetano Donizetti (1797 – 1848)

17. Norma: Casta diva (6:47)
Composer Vincenzo Bellini (1801 – 1835)

Mezzo-soprano Vocals – Cecilia Bartoli
Leader [Orchestra La Scintilla] – Ada Pesch
Conductor – Adam Fischer

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Essa canta pra cacete!

PQP

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 75, 39 e 20

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 75, 39 e 20

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Pois, é. Sir John Eliot Gardiner não é mole. Mestre absoluto da interpretação historicamente informada, nascido em 1943 em Fontmell Magna (Inglaterra), ele é fundador do Coro Monteverdi (1966), do English Baroque Soloists (1978) e da Orchestre Révolutionnaire et Romantique (1990). Sim, se metam com ele. Além disso, Gardiner gravou mais de 250 álbuns com estes e outros grupos. E foi um dos que gravou todas as Cantatas de Bach. E, creio, foi o único que as gravou de forma não industrial. Isto é, Gardiner teve tempo, paciência e talento para identificar o espírito de cada Cantata antes de gravá-la. Desnecessário dizer que sua série de Cantatas é a campeã nesta ampla área também explorada por Rilling, Harnoncourt-Leonhardt, Koopman, Suzuki, Leusink e… Só, né? Se eu fosse você, jamais deixaria de ouvir este maravilhoso CD. Trata-se de um grande especialista e a qualidade específica destas Cantatas vou lhes contar…

Ah, este é o CD 2 do Volume 1 das Cantatas Completas de Bach gravadas por Gardiner.

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 75, 39 e 20
For The First Sunday After Trinity 74:29

Die Elenden Sollen Essen BWV 75
Part I
2-1 1. Coro Die Elenden Sollen Essen 4:48
2-2 2. Recitativo: Bass Was Hilft Des Purpurs Majestät 0:55
2-3 3. Aria: Tenor Mein Jesus Soll Mein Alles Sein! 4:21
2-4 4. Recitativo: Tenor Gott Stürzet Und Erhöhet 0:32
2-5 5. Aria: Sopran Ich Nehme Mein Leiden Mit Freuden Auf Mich 4:53
2-6 6. Recitativo: Sopran Indes Schenkt Gott Ein Gut’ Gewissen 0:29
2-7 7. Choral Was Gott Tut, Das Ist Wohlgetan 1:28
Part II
2-8 8. Sinfonia 2:18
2-9 9. Recitativo: Alt Nur Eines Kränkt 0:36
2-10 10. Aria: Alt Jesus Macht Mich Geistlich Reich 2:37
2-11 11. Recitativo: Bass Wer Nur In Jesu Bleibt 0:26
2-12 12. Aria: Bass Mein Herze Glaubt Und Liebt 3:46
2-13 13. Recitativo: Tenor O Armut, Der Kein Reichtum Gleicht! 0:40
2-14 14. Choral Was Gott Tut, Das Ist Wohlgetan

Brich Dem Hungrigen Dein Brot BWV 39
Part I
2-15 1. Coro Brich Dem Hungrigen Dein Brot 7:34
2-16 2. Recitativo: Bass Der Reiche Gott Wirft Seinen Überfluss 1:21
2-17 3. Aria: Alt Seinem Schöpfer Noch Auf Erden 3:47
Part II
2-18 4. Aria: Bass Wohlzutun Und Mitzuteilen Vergesset Nicht 2:17
2-19 5. Aria: Sopran Höchster, Was Ich Habe 3:13
2-20 6. Recitativo: Alt Wie Soll Ich Dir, O Herr 1:36
2-21 7. Choral Selig Sind, Die Aus Erbarmen 1:12

O Ewigkeit, Du Donnerwort BWV 20
Part I
2-22 1. Coro (Choral) O Ewigkeit, Du Donnerwort 4:51
2-23 2. Recitativo: Tenor Kein Unglück Ist In Aller Welt Zu Finden 0:53
2-24 3. Aria: Tenor Ewigkeit, Du Machst Mir Bange 2:21
2-25 4. Recitativo: Bass Gesetzt, Es Dau’rte Der Verdammten Qual 1:13
2-26 5. Aria: Bass Gott Ist Gerecht In Seinen Werken 4:04
2-27 6. Aria: Alt O Mensch, Errette Deine Seele 1:54
2-28 7. Choral Solang Ein Gott Im Himmel Lebt 1:00
Part II
2-29 8. Aria: Bass Wacht Auf, Wacht Auf, Verloren Schafe 2:38
2-30 9. Recitativo: Alt Verlass, O Mensch, Die Wollust Dieser Welt 1:23
2-31 10. Aria (Duetto): Alt, Tenor O Menschenkind 2:22
2-32 11. Choral O Ewigkeit, Du Donnerwort 1:07

Alto Vocals [Choir] – Angus Davidson (2) (tracks: 2-1 to 2-32), Lucy Ballard (tracks: 2-1 to 2-32), Mark Chambers (3) (tracks: 2-1 to 2-32), Richard Wyn Roberts*
Alto Vocals [Soloist] – Wilke Te Brummelstroete
Bass Vocals [Choir] – Charles Pott (tracks: 2-1 to 2-32), Christopher Foster (tracks: 2-1 to 2-32), Colin Campbell (3) (tracks: 2-1 to 2-32), Michael McCarthy (tracks: 1-1 to 1-24), Robert Macdonald (tracks: 2-1 to 2-32)
Bass Vocals [Soloist] – Dietrich Henschel
Bassoon – Alastair Mitchell
Cello – Christopher Poffley, Viola de Hoog
Choir – The Monteverdi Choir
Directed By, Liner Notes – John Eliot Gardiner
Double Bass – Valerie Botwright (tracks: 2-1 to 2-32)
Flute – Marion Scott (tracks: 2-1 to 2-32), Rachel Beckett
Harpsichord – Silas Standage (tracks: 2-1 to 2-32)
Oboe – Eduard Wesly (tracks: 2-1 to 2-32), Kate Latham (tracks: 2-1 to 2-32)
Orchestra – The English Baroque Soloists
Organ – Howard Moody
Soprano Vocals [Choir] – Angharad Gruffydd Jones* (tracks: 2-1 to 2-32), Emma Preston-Dunlop (tracks: 2-1 to 2-32), Gillian Keith (tracks: 2-1 to 2-32), Katharine Fuge (tracks: 2-1 to 2-32), Susan Hamilton (tracks: 2-1 to 2-32), Suzanne Flowers (tracks: 2-1 to 2-32)
Soprano Vocals [Soloist] – Gillian Keith (tracks: 2-1 to 2-32)
Tenor Vocals [Choir] – Christopher Watson (tracks: 1-1 to 1-24), Paul Tindall, Rory O’Connor (tracks: 2-1 to 2-32), Simon Davies (3), Vernon Kirk (tracks: 2-1 to 2-32)
Tenor Vocals [Soloist] – Paul Agnew (2)
Trumpet [Tromba Da Tirasi] – Mark Bennett (2) (tracks: 2-1 to 2-32)
Viola – Colin Kitching, Jane Rogers (2) (tracks: 2-1 to 2-32), Mari Giske (tracks: 2-1 to 2-32)
Violin [1st] – Debbie Diamond (3) (tracks: 2-1 to 2-32), Matthew Truscott (tracks: 2-1 to 2-32), Penny Spencer* (tracks: 2-1 to 2-32), Sarah Bealby-Wright (tracks: 2-1 to 2-32)
Violin [1st], Concertmistress – Alison Bury (tracks: 2-1 to 2-32)
Violin [2nd] – Adrian Butterfield (tracks: 2-1 to 2-32), Alison Townley (tracks: 2-1 to 2-32), Jane Gillie (tracks: 2-1 to 2-32), Silvia Schweinberger (tracks: 2-1 to 2-32)

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Esta capa vale repetição.

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonias Nros. 6 & 9 / Richard Wagner: Idílio de Siegfried & Prelúdio de Parsifal (Nelsons, Gewandhausorchester)

Anton Bruckner (1824-1896): Sinfonias Nros. 6 & 9 / Richard Wagner: Idílio de Siegfried & Prelúdio de Parsifal (Nelsons, Gewandhausorchester)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

No começo de 2017, assisti Andris Nelsons regendo a Sinfonia Nº 9 de Bruckner em Londres. Sim, foi inesquecível e agora nos chega a gravação desta Nona com uma das orquestras onde Nelsons é regente titular — a Gewandhaus de Leipzig (a outra é a Sinfônica de Boston). Então o premiadíssimo Nelsons, com sua soberba orquestra de Leipzig — onde figura a esposa de um cliente do PQP Bach — continua suas aclamadas uniões de sinfonias de Bruckner com peças orquestrais de Wagner. A Sinfonia Nº 6 foi descrita por Bruckner como “a mais ousada” e a Sinfonia Nº 9 é a minha preferida. Bruckner escreveu-a por um total de nove anos, até a sua morte. Ela ficou inacabada, faltando seu movimento final. (Quando meus filhos eram pequenos, eles enlouqueciam com o Scherzo da mesma, pulando pela sala ao ritmo frenético de um dos temas). Estas gravações são acompanhadas pelo Prelúdio da última ópera completa de Wagner, Parsifal, e o adorável Idílio de Siegfried.

Andris embarcou em seu Projeto Bruckner com as gravações da Sinfonia Nº 3 — lançada em 2017 –, da Sinfonia Nº 4 — lançado em fevereiro de 2018 — e da Sinfonia Nº 7 – lançada em abril de 2018.

Sempre aguardo ansiosamente pela continuidade do ciclo, ainda mais que este ambicioso projeto de gravação é combinado simultaneamente com o registro do primeiro ciclo completo de Nelsons das Sinfonias de Shostakovich com a Boston Symphony Orchestra, que já foi premiada com quatro Grammys, além de vários outros prêmios. Tudo pela DG.

Este álbum duplo é a perfeição. Nelsons revela a verdadeira grandeza de Wagner e Bruckner, lançando novas luzes sobre obras que conheço há anos. O homem é um gênio mesmo, sem sombra de dúvida.

Anton Bruckner: Symphonies Nos. 6 & 9 / Richard Wagner: Siegfried Idyll / Parsifal Prelude

Wagner:
1. Siegfried Idyll, WWV 103 (20:56)

Bruckner:
2. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: I. Maestoso (16:40)
3. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: II. Adagio. Sehr feierlich (19:45)
4. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: III. Scherzo. Nicht schnell – Trio. Langsam (08:27)
5. Symphony No. 6 in A Major, WAB 106: IV. Finale. Bewegt, doch nicht zu schnell (14:45)

Wagner:
6. Parsifal, WWV 111: Prelude (12:59)

Bruckner:
7. Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: I. Feierlich. Misterioso (23:37)
8. Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: II. Scherzo (Bewegt lebhaft) – Trio (Schnell) (10:45)
9. Symphony No. 9 in D Minor, WAB 109: III. Adagio (Langsam, feierlich) (24:05)

Gewandhausorchester Leipzig
Andris Nelsons, conductor

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Pois é, o cara é um gênio.

PQP