Frédéric Chopin: Barcarolle / Claude Debussy: Les collines d’Anacapri, Soirée dans Grenade, Poissons d’or, Minstrels / Franz Liszt: Waldesrauschen, Gnomenreigen, Liebestraume, Valse oubliée, Rhapsody no. 10 – Guiomar Novaes

A brasileira de olhos ébrios de música e a sorte de um LP que sobreviveu à ditadura

Nestes tempos em que o Brasil parece repetir 1964 como farsa, o meu patriotismo tem encontrado apenas um refúgio inabalável: uma brasileira com os olhos ‘ébrios da música’ e aquele poder de isolar-se de tudo que a cerca – faculdade raríssima – que é a marca bem característica do artista. É assim que Debussy descreveu Guiomar Novaes quando ela tinha 13 anos. Mais de 60 anos depois, ela gravou seu segundo LP com música de Debussy*, e se trata de uma intérprete ideal, não só por ter conhecido o compositor quando estudou em Paris**, mas também pelo estilo de Guiomar, de toque delicado, cuidadoso,  às vezes forte mas nunca percussivo, considerado “feminino” naquela época distante em que mulheres deviam ser belas, recatadas e do lar.

O senso comum diz que esse toque feminino não deveria tocar as obras musculosas e diabólicas de Liszt, não é? Pois o senso comum mundial se rendeu a Guiomar. Segundo o American Record Guide, 1962:

“O surpreendente, e que vale à pena gritar do alto dos telhados, é que, pela primeira vez em quarenta anos, Novaes registrou aqui algumas de suas incomparáveis interpretações de Liszt. Sua performance na Dança dos Gnomos é tão brilhante e ritmicamente intoxicante quanto a de Emil von Sauer em um clássico 78 r.p.m.,  e sua 10ª Rapsódia está no nível da gravação histórica de Paderewski. É fácil entender por que no início do século ela foi apelidada a Paderewska dos Pampas***.”

Falar de Guiomar tocando Chopin é chover no molhado, pois as gravações completas dos Noturnos, Estudos, Valsas, Prelúdios, Concertos e de algumas preciosas Mazurkas estão por aí em LPs, CDs, youtube, no PQPBach, muito mais disponíveis do que este raro LP, o único de Guiomar pela Decca, e que nunca nem se cogitou lançar em CD.

O áudio que eu trago vem de um LP de família, e aqui começam as suposições, pois se mal conhecemos as histórias de parentes perseguidos nos anos de chumbo, o que dizer de um mero LP? Meus avós compraram este vinil importado por volta de 1963-64, devem ter ouvido poucas vezes e ele ficou no fundo de um armário carioca por décadas. No Brasil, um armário que dura décadas precisa de uma dose de sorte: um irmão de vovó teve a casa incendiada pelo regime militar. Se tivessem incendiado a casa dela (e foi por pouco que não), o LP viraria fumaça. Uma coisa é certa: a música sobreviveu.

* O primeiro, com os Prelúdios Livro I, em mono, tem qualidade de som bastante inferior

** O professor dela em Paris, Isidor Phillip, foi o amigo que dava a Debussy “conselhos de notação para que os pianistas pudessem entender melhor suas nuances e approach. Após considerável deliberação, ambos decidiram que quase nenhuma marca de pedal deveria ser usada” (wikipedia)

*** Pelo crítico James Huneker, biógrafo de Chopin e Liszt, que entendia mais de música do que de geografia

Guiomar Novaes Plays Chopin, Liszt, Debussy
Decca LP, circa 1962

A1. Barcarolle Op. 60 (Chopin)
A2. Les collines d’Anacapri (Preludes – Book 1) (Debussy)
A3. Soirée dans Grenade (Estampes) (Debussy)
A4. Poissons d’or (Images) (Debussy)
A5. Minstrels (Preludes – Book 1) (Debussy)
B1. Waldesrauschen (Forest Murmurs) (Liszt)
B2. Gnomenreigen (Dance of the Gnomes) (Liszt)
B3. Liebestraume No. 3 in A flat (Liszt)
B4. Valse oubliée no. 1 (Liszt)
B5. Hungarian Rhapsody no. 10 (”Preludio”) (Liszt)

Guiomar Novaes, piano

Títulos em português: Barcarola (Chopin) / As colinas de Anacapri, Noite em Granada, Peixes de ouro, Menestréis (Debussy) / Murmúrios da floresta, Dança dos Gnomos, Sonhos de amor, Valsa esquecida, Rapsódia húngara (Liszt)

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Novaes-Gramophone1964-Billboard1963
Se Guiomar fosse inglesa ou norte-americana, esse disco já estaria na 3ª reedição em CD…

O órgão de Händel, J.S. Bach, Mozart, Widor, Vierne, Litaize, Duruflé – 12 belas páginas

Olivier Latry - 12 des plus belles pages de sa discographieRecentemente eu escrevi que o Brasil tem uma rica tradição pianística, apesar dos pesares. Sobre o órgão de tubos, não se pode dizer o mesmo. São instrumentos caros, imensos, precisam de manutenção com mão de obra especializada… Tirando as honrosas exceções aqui e ali, muitas igrejas em nosso país deixaram seus órgãos definhar com os cupins e a maresia.

Pretendo trazer para o PQPBach um pouco desse instrumento. O CD de hoje tem algumas obras essenciais do repertório para órgão como os corais de Bach e a toccata de Widor.

Seis curiosidades sobre o órgão de tubos:

1. O órgão é um dos instrumentos mais antigos de que se tem notícia, segundo a tradição foi inventado no século III a.C. em Alexandria, muitos séculos antes do cravo ou do piano. O que não significa que ele só serve para tocar música antiga: compositores como os franceses Litaize, Duruflé e Messiaen escreveram muita música de vanguarda para órgão no século XX, sem falar nos mais recentes Xenakis (1922–2001), Ligeti (1923—2006), Terry Riley (1935–) e Philip Glass (1937–).
2. Antes da eletricidade, um assistente ficava atrás do órgão o tempo todo. Isso mesmo, nos tempos de Bach o som só saía continuamente enquanto alguém estivesse bombeando ar para os foles…
3. Órgãos fazem muito eco. Principalmente em igrejas amplas e altas, com grande reverberação, o som continua ecoando vários segundos depois do órgão parar de tocar. Ao vivo esse efeito é incrível e no disco de Olivier Latry também é possível ouvir o eco que fica no ambiente sonoro da Catedral Notre Dame de Paris.
4. Cada órgão é único: eles não são feitos em série, ao contrário de carros ou pianos. Por exemplo o órgão barroco Arp Schnitger de Mariana/MG tem semelhanças com seus irmãos que vivem na Alemanha e na Holanda, mas também tem muitas diferenças.
5. Órgãos têm teclados manuais – que podem ser dois, três, quatro… cada um com um registro, ou seja, tipo de som – e ainda uma pedaleira para os sons mais graves. Assim, com duas mãos e os pés, o organista pode tocar obras a três vozes como as Triosonatas de Bach.
6. Händel, W.F. Bach, C.P.E. Bach, Haydn, Mozart e Beethoven escreveram obras para órgãos mecânicos, ou “relógios musicais”, que eram instrumentos autômatos, sem um músico tocando, e deviam causar um grande espanto no século 18. As obras de Händel e Mozart aqui presentes fazem parte desse grupo, mas a gravação aqui tem um músico tocando, porque soa melhor, né?

Olivier Latry – 12 des plus belles pages de sa discographie
01 – Pieces for a Musical Clock, Georg Friedrich Händel (A voluntary on a flight of angels; Allegro; Menuet; Gigue)
02 – Choral ”Wachet auf, ruft uns die Stimme” (BWV 645), J.S. Bach
03 – Prélude & Fugue en fa mineur (BWV 534), J.S. Bach
04 – Choral ”Wir glauben all an einen Gott” (BWV 740), J.S. Bach
05 – Trio Sonata No. 2 (BWV 526), J.S. Bach
06 – Fantasia for mechanical organ in F minor, K. 608, Wolfgang Amadeus Mozart
07 – Symphonie No. 5 pour orgue: I. Adagio, Charles-Marie Widor
08 – Symphonie No. 5 pour orgue: II. Toccata, Charles-Marie Widor
09 – Naïades (24 Pièces de Fantaisie), Louis Vierne
10 – Carillon de Westminster (24 Pièces de Fantaisie), Louis Vierne
11 – Scherzo, Gaston Litaize
12 – Toccata, Maurice Duruflé

Olivier Latry – Órgão

Órgãos utilizados:
Händel, Mozart – órgão Stumm em Kirchheimbolanden, Alemanha (1745)
Bach (Coral BWV 645) – órgão Giroud em Le Grand Bornand, França (1988, ‘estilo século XVII’)
Bach (BWV 534) – órgão Aubertin em Vichy, França (1991)
Bach (Coral BWV 740) – órgão Aubertin em Viry-Chatillon, França (1991)
Bach (Trio Sonata) – órgão Giroud em Grenoble, França (1982)
Duruflé – órgão Cliquot/Cavaillé-Coll/Beuchet-Debierre em St Étienne du Mont, Paris, França (1777/1863/1956)
Widor, Vierne, Litaize: órgão Cavaillé-Coll (modificado) em Notre Dame de Paris, França (1868)

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Kirchheimbolanden, Alemanha. Mozart pisou nessa pedaleira.
Kirchheimbolanden, Alemanha. Mozart pisou nessa pedaleira.

Grieg (1843-1907): Concerto para piano / Falla (1876-1946): Noches en los jardines de España / Chopin (1810-1849): 1º Concerto, Scherzi, etc – The Romantic Novaes

No mínimo uma crítica negativa pode ser feita a Guiomar Novaes: seu repertório praticamente parou no romantismo. Se no piano solo ela até tocava alguns brasileiros contemporâneos a ela (Villa-Lobos, Mignone…), com orquestra não creio que ela tenha tocado os concertos de Ravel, Prokofiev, Scriabin ou Gershwin.

Ou seja, mais uma razão para você parar o que está fazendo e baixar esse CD. Aqui, Guiomar toca os ultrarromânticos concertos de Grieg e de Chopin e dois Scherzos do polonês, que apesar do nome têm pouco de alegre: “Como se vestirão suas obras graves, se a piada já está sob véus negros?”, escreveu Schumann sobre esse 1º Scherzo, publicado com o subtítulo O Banquete Infernal.

Mas deixemos o romantismo de lado, a raridade aqui é Guiomar interpretando a música espanhola de Falla, mais influenciada por Debussy e Ravel do que pela estética romântica. As impressões sinfônicas Noches en los jardines de España foram compostas em 1915 quando Guiomar já tinha 21 anos. A obra, inspirada pela região Andaluzia, tem grandes variações de timbre e dinâmica tanto para a orquestra como para o piano, permitindo à brasileira usar bem todo o seu talento, com afeto e sem afetação, como diz o monge Ranulfus.

Assunto para um artigo: Estereótipos femininos nas capas de Guiomar
Assunto para um artigo: Estereótipos femininos nas capas de Guiomar

CD 1

Edvard Grieg
Piano Concerto in A Minor, Op. 16
1. I. Allegro molto moderato
2. II. Adagio
3. III. Allegro molto moderato e marcato

Manuel de Falla
Noches en los jardines de España
4. I. En el Generalife
5. II. Danza lejana; III. En los jardines de la Sierra de Córdoba

Frédéric Chopin
6. Scherzo No. 1 In B Minor, Op. 20
7. Scherzo No. 3 in C-Sharp Minor, Op. 39

Trois nouvelles études
8. No. 1 in F Minor
9. No. 2 in A-Flat Major
10. No. 3 in D-Flat Major

CD 2
Frédéric Chopin
Piano Concerto No. 1 in E Minor, Op. 11

1. I. Allegro maestoso
2. II. Romanze
3. III. Rondo vivace

Piano Sonata No. 3 in B Minor, Op. 58
4. I. Allegro maestoso
5. II. Scherzo
6. III. Largo
7. IV. Finale: Presto non tanto

8. Berceuse in D-Flat Major, Op. 57
9. Impromptu in F-Sharp Major, Op. 36

Guiomar Novaes: Piano
Vienna Symphony Orchestra & Hans Swarowsky (CD 1, 1-5)
Bamberg Symphony Orchestra & Jonel Perlea (CD 2, 1-3)

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Os americanos gostaram. E você? Comente!
Os americanos gostaram. E você? Comente!

O órgão de Olivier Messiaen (1908-1992) ao vivo em Amsterdam

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A Holanda está à frente de seu tempo em vários aspectos. As bicicletas, o sistema de saúde pública de alto nível, a política quanto às drogas (questão de saúde, não de polícia), a música… Mahler, por exemplo, teve sucessos em Amsterdam enquanto outras regiões da Europa ainda viravam o rosto e fingiam que não (ou)viam. Mengelberg (maestro titular no Concertgebouw) regia Mahler desde 1902, sendo ridicularizado por alguns críticos.

O Orgelpark fica de frente para o Vondelpark (principal parque de Amsterdam) e pretende integrar o órgão na cultura musical do século XXI dando um novo papel para o instrumento. Afastando-se da função tradicional do órgão que serve ao edifício (a igreja), no Orgelpark o edifício serve ao órgão e sua música.

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Orgelpark: 5 órgãos de tubos. Daqui a uns 300 anos teremos uma sala assim no Brasil

Marcel Verheggen estudou com organistas holandeses, com o italiano Luigi-Ferdinando Tagliavini e o francês Daniel Roth. Atualmente é organista em uma basílica medieval em Maastricht. Ele toca as seis primeiras obras deste programa de rádio que trago a vocês: a Aparição da Igreja Eterna, a Ascensão (João, 17:1, 17:6, 17:11; Salmo 46) e o Banquete Celeste (João, 6:56). São peças de juventude, de profunda espiritualidade como toda a música de Messiaen. Pra quem é de Bíblia, coloquei os trechos que aparecem como subtítulo de cada obra, lembrando que o Evangelho de João é considerado o mais místico e espiritual. Não esperem música gospel aqui, o negócio é denso.

A última obra (Oração após a comunhão, de 1984) consegue ser ainda mais densa, ainda que mais tonal… Um organista e compositor de 75 anos, que já passou por duas guerras mundiais, pensa de forma diferente de um de 20. Um tema descendente de quatro notas insiste em se repetir enquanto em outro registro do órgão soam acordes que preenchem todo o espaço do Concertgebouw de Amsterdam. No final, o público demora a bater palmas, ninguém tinha certeza: acabou ou é só um acorde mais demorado?

Leo van Doeselaar é outro organista holandês. Em 2016 suas passagens pelo Concertgebouw  incluíram concertos com orquestra e coro (Cantatas, Magnificat e  Matthäus-Passion de Bach, Missa de Rossini, obras de Kodaly e dos contemporâneos Escaich, Manneke e Glanert) e recitais solo,  um com transcrições de Bach, Händel e Dukas, além deste Messiaen em um concerto da série “Matinês de sábado”.

Imaginem que privilégio, acordar tarde no sábado, almoçar (ou dar uma passada em um coffee shop) e em seguida ir ao Concertgebouw ouvir um pouquinho de Messiaen pra começar bem o fim de semana?

Olivier Messiaen (1908-1992)

1. Apparition de l’église éternelle (1932) (10:28)
2. L’ascension: Majesté du Christ demandant sa gloire à son Père (1933) (8:03)
3. L’ascension: Alleluias sereins d’une âme qui désire le Ciel (1933) (8:46)
4. L’ascension: Transports de joie d’une âme devant la gloire du Christ qui est la sienne (1933) (5:29)
5. L’ascension: Prière du Christ montant vers son Père (1933) (9:35)
6. Le banquet céleste (1928) (8:17)

Marcel Verheggen – organ
Orgelpark, Amsterdam, February 21, 2015
Verschueren organ (2009, in the style of Cavaillé-Coll)

7. Livre du Saint Sacrement: Prière après la communion (1984) (7:55)

Leo van Doeselaar – organ
Concertgebouw, Amsterdam, February 13, 2016
Maarschalkerweerd organ (1891)

Fonte: Dutch Radio 4

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vondelpark1970s
Nos anos 70 Messiaen tocava órgão na igreja todos os domingos, enquanto isso os hippies do Vondelpark se conectavam com o sagrado de outras formas…

Pleyel

Frédéric Chopin – Sonata no. 2, Mazurkas, etc – Guiomar Novaes

— Como era ser um jovem pianista no país do samba, do carnaval e do futebol?
Nelson Freire: — O Brasil é um país de grande tradição pianística. Pense em Magda Tagliaferro, por exemplo. Os brasileiros gostam imensamente do piano. É só ver os programas dos anos 1920-30 para perceber que todos os pianistas do mundo estiveram no Brasil.

Com essa frase otimista de Nelson eu dou as boas vindas ao PQPBach. O entrevistador europeu tenta estabelecer o grande pianista brasileiro como um peixe fora d’água, e Nelson lhe dá um banho de história. Pretendo mostrar a vocês que ele não está errado: que temos e tivemos uma tradição de pianistas que nada devem aos estrangeiros, apesar de todos os esforços de alguns em nosso país para, a cada 15 anos, esquecermos o que foi feito nos últimos 15 anos.
Sou frequentador deste canto da internet há muitos anos e, depois de alguns passeios e compras por praças belgas, sebos de Copacabana e sites russos, formei um acervo de LPs, CDs, e gravações não oficiais de piano e de órgão que vou dividir aqui.

Vou estrear trazendo Guiomar Novaes (1894, São João da Boa Vista/SP – 1979, São Paulo/SP) tocando algumas obras indispensáveis de Chopin, em um CD da revista francesa Diapason. Após décadas de esquecimento, os franceses recentemente redescobriram Guiomar, que estudou em Paris e tinha qualidades tipicamente francesas descritas assim pelo musicólogo Arnaldo Senise: “…pulsos flexíveis, mãos nonchalantes, descansando maleável e mansamente espalmadas sobre as teclas… Jamais o ímpeto, nem a rigidez nem a força.” E um je ne sais quoi de brasilidade também, é claro.
A Sonata e o Noturno estão disponíveis em outros CDs, e já foram até postados aqui no PQP Bach, mas este disco aqui é outra digitalização a partir dos originais. E é o primeiro lançamento em CD de Guiomar tocando mazurkas, essas danças polonesas que ela tocava com a sua delicadeza de sempre. Como a Diapason selecionou 7 das 11 mazurkas que Guiomar gravou, tomei a liberdade de colocar como bônus as 11 mazurkas em LP, com chiado e tudo.
Ah mas ela só sabia tocar Chopin, dirão as más línguas… Não é bem assim. Em breve teremos aqui Guiomar tocando Mozart, Beethoven, Schumann, Grieg, Liszt, Mendelssohn, Debussy… Os três últimos direto do vinil, porque até hoje não foram lançados em CD.

Fréderic Chopin (1810-1849) – Les indispensables de Diapason (Guiomar Novaes)

Sonate no. 2 in B-Flat Minor, Op. 35 “Funèbre”
1. I. Grave – Doppio movimento
2. II. Scherzo
3. III. Lento – Attaca
4. IV. Finale. Presto

5. Berceuse in D-Flat Major, Op. 57
6. Fantaisie in F Minor, Op. 49
7. Valse No. 1 in D-Flat Major, Op. 64 “Minute”
8. Impromptu No. 2 in F-Sharp Major, Op. 36
9. Nocturne No. 2 in F-Sharp Major, Op. 15
10. Mazurka No. 2 in D Major, Op. 33
11. Mazurka No. 1 in C-Sharp Major, Op. 41
12. Mazurka No. 4 in B Major, Op. 33
13. Mazurka No. 4 in B-Flat Major, Op. 24
14. Mazurka No. 2 in A-Flat Major, Op. 59
15. Mazurka No. 2 in C Major, Op. 24
16. Mazurka No. 4 in A Minor, Op. 17
Bônus:
LP Guiomar Novaes – 11 Mazurkas (1953)
1. Mazurka Op. 56 No. 2 in C Major
2. Mazurka Op. 59 No. 2 in A-Flat Major
3. Mazurka Op. 63 No. 1 in B Major
4. Mazurka Op. 17 No. 4 in A Minor
5. Mazurka Op. 24 No. 2 in C Major
6. Mazurka Op. 24 No. 4 in B-Flat Minor
7. Mazurka Op. 33 No. 2 in D Major
8. Mazurka Op. 33 No. 3 in C Major
9. Mazurka Op. 33 No. 4 in B Minor
10. Mazurka Op. 41 No. 1 in C-Sharp Minor
11. Mazurka Op. Posth. in A Minor, à Émile Gaillard

Guiomar Novaes – Piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE ou aqui – or here

(obs: os links anteriores não tinham o 1º mov. da sonata. links atualizados em 17/06/17. Quem baixou o antigo, favor ver os comentários)

"A pianista é mulher? Então vamos fazer uma capa brega" - Deviam pensar assim nos anos 50
“A pianista é mulher? Então vamos fazer uma capa brega” – Deviam pensar assim nos anos 50

Pleyel