Carlos Chávez (1899-1978): Sinfonias nº 1, 2 e 3

Seguimos nesta empreitada com as sinfonias do Século XX, agora no país dos Astecas…

Muito tempo atrás, na escola, minha professora explicava por que motivo Jorge Amado era o escritor mais traduzido e publicado no exterior: ele escrevia sobre aquele Brasil com carnaval, mulatas e sexualidade à flor da pele, que povoa o imaginário estrangeiro. Com o compositor mexicano Carlos Chávez, é parecido: sua Sinfonía india é muito mais popular do que as outras, muito por causa do exotismo da orquestração, cheia de percussões curiosas e temas tribais. Suas outras sinfonias são mais ligadas à tradição europeia: a 1ª, Antígona, foi composta inicialmente para acompanhar uma montagem da tragédia grega. A terceira alterna entre o clima sombrio da 1ª e as melodias pastorais da 2ª (índia), com destaque para as madeiras, que comparecem em peso: piccolo, duas flautas, dois oboés, corne inglês, três clarinetes, clarinete baixo e três fagotes.

Ou seja, imitando Tolstoi: Carlos Chávez e Jorge Amado são melhores e mais universais quando falam das suas tribos.

Carlos Chávez – Sinfonias nº 1, 2 e 3

1 Sinfonía india (1936)
2 Sinfonía de Antígona (1933)
3 Sinfonía n. 3 – Introduzione: Andante Moderato (1951)
4 Sinfonía n. 3 – Allegro (1951)
5 Sinfonía n. 3 – Scherzo (1951)
6 Sinfonía n. 3 – Molto Lento (1951)

London Symphony Orchestra – Eduardo Mata – 1983

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Carlos Chávez com a dançarina Rosa Covarrubias e a pintora Frida Kahlo

Pleyel

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