Outra postagem feita a toque de caixa, sem tempo disponível e precisando liberar o computador pra esposa … redundante seria falar qualquer coisa a mais sobre a Sexta Sinfonia, talvez a mais emblemática entre as sinfonias mahlerianas. Além disso, os senhores que estão acompanhando esta integral já tomaram suas opiniões a respeito de Gergiev. Por este motivo, fico por aqui. Um bom domingo…
01 – Symphony No. 6 in A minor (-Tragic-)- Allegro energico, ma non troppo
02 – Symphony No. 6 in A minor (-Tragic-)- Andante moderato
03 – Symphony No. 6 in A minor (-Tragic-)- Scherzo- Wuchtig
04 – Symphony No. 6 in A minor (-Tragic-)- Finale- Allegro moderato
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor
Posso estar enganado, mas creio que a sinfonia mais conhecida de Mahler seja esta Quinta Sinfonia, que ele começou a escrever em 1901, ano fundamental em sua vida, pois foi o ano em que conheceu o grande amor de sua vida, Alma Schindler, e também foi o ano em que perdeu seu emprego na Filarmônica de Viena, após seríssimos problemas de saúde.
Por vezes trágica, de uma dramaticidade tremenda, tanto que começa com uma marcha fúnebre, às vezes de um lirismo pungente, vide o maravilhoso Adagietto, esta sinfonia está marcada por diversos momentos que de certa forma mostram o estado de espírito em que o compositor se encontrava. Um turbilhão de sentimentos aflorando.
Acho que Gergiev tirou um pouco da dramaticidade da obra nesta sua leitura e deu ênfase à melodia. Questão de escolha, de qualquer forma, ele não perde o foco.
No YOUTUBE os senhores podem encontrar diversos vídeos do Gergiev em ação. E para os que nunca tiveram a oportunidade de vê-lo regendo, observem a sua expressividade, a economia dos gestos, muitas vezes apenas o mover dos olhos orientando seus músicos. É comovente, um grande, mas um grande maestro, com certeza.
Mais um CD facilmente classificável como IM-PER-DÍ-VEL !!!
01 – I. Trauermarsch
02 – II. Stürmich bewegt, mit grösseter Vehemsnz
03 – III. Scherzo
04 – IV. Adagietto
05 – V. Rondo – Finale
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor
Posso estar enganado, mas creio que foi com a Quarta Sinfonia que conheci Mahler. Em um primeiro momento, já fiquei impressionado com a orquestração, com a riqueza de timbres, e com as inúmeras possibilidades que Mahler consegue extrair de uma orquestra. Depois, com o tempo, fui conhecendo as outras. Mas com certeza foi uma grande introdução ao grande compositor austríaco, assim como o são tanta a Primeira quanto a Quinta Sinfonia.
Novamente temos Valery Gergiev a frente da Sinfônica de Londres, acompanhando a soprano Laura Claycomb. Uma excelente gravação. Sugiro a leitura do booklet que também estou disponibilizando, que vai lhes dar uma noção das idéias contidas nesta obra aparentemente simples, mas de uma complexidade típicamente mahleriana.
01 – Symphony No. 4 in G major- Bedächtig. Nicht eilen
02 – Symphony No. 4 in G major- In gemächlicher Bewegung. Ohne Hast
03 – Symphony No. 4 in G major- Ruhevoll (Poco adagio – Allegretto subito – Allegro subito
04 – Symphony No. 4 in G major- Sehr behaglich (‘Wir genießen die himmlischen Freuden
Laura Claycomb – Soprano
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev
Faz algum tempo que estes Trios com Piano de Schubert não apareciam aqui no PQPBach. Lembro de tê-los postado nos primórdios do blog com o Beaux Arts Trio. Eu diria que é lamentável deixar essas obras obrigatórias do repertório para Trios com Piano longe do alcance do pessoal que nunca teve oportunidade de ouvi-las. Elas são absolutamente maravilhosas, e, volto a insistir, obrigatórias em qualquer CDteca.
Essa gravação que ora vos trago é magnífica, com três excepcionais músicos, sendo que dois deles creio que dispensem apresentações, o pianista e regente Jos van Immerseel e o violoncelista Anner Bylsma. Para os que costumam acompanhar as gravações de Immerseel o nome Vera Beths não é desconhecido, sempre está presente de alguma forma, basta lembrarmos de suas gravações que o mesmo Immerseel realizou das sinfonias e concertos de Beethoven. Ela estava sempre lá, fiel companheira.
Ah, Schubert, que compositor magnífico que você foi! Imagine se tivesse vivido mais, o que não poderia ter produzido… mas com certeza, durante os trinta e um anos em que vocês viveu produziu tantas obras imortais que com certeza escreveu seu nome em letras garrafais na História da Música.
Ah, nem preciso dizer de que este CD é IM-PER-DÍ-VEL!!!
01 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part1 Allegro moderato
02 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part2 Andante un poco mosso
03 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part3 Scherzo; Allegro – Trio
04 F. Schubert – Trio in B flat major D 898 (Op. post.99) -part4 Rondo; Allegro vivace – Presto
05 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part1 Allegro
06 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part2 Andante con moto
07 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part3 Scherzando; Allegro moderato – Trio
08 F. Schubert – Trio in E flat major D 929 (Op. post.100) -part4 Allegro moderato
Jos van Immerseel – Fortepiano
Vea Beths – Violin
Anner Bylsma – Cello
Após uns bem merecidos dias de folga, volto ao batente de baterias renovadas. Minha viagem foi muito agradável e apesar de algum estresse no trânsito, correu tudo bem.
Creio que a Terceira Sinfonia de Mahler seja a maior delas, com mais de 1 hora e meia de duração. E com certeza, a mais ousada, tendo causado muita polêmica quando estreou em Viena, em 1904, sendo Mahler acusado por um crítico de ter insultado os ouvidos da platéia.
Lembro de ter assistido um vídeo do Bernstein regendo essa sinfonia. No final da hora e meia, quando tudo silencia e iniciam os aplausos, o grande maestro norte americano abaixa a cabeça, suspira e fecha os olhos por alguns instantes. O esgotamento é mais que visível, mas a sensação de dever cumprido aparece quando ele reabre os olhos e sorri para seus músicos e pede para eles se levantarem para receberem os aplausos.
CD 1
01 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 1. I. Kräftig. Entschieden
CD 2
01 – 02 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. II. Tempo di Menuetto. Grazioso
02 – 03 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. III. Comodo. Scherzando. Ohne Hast
03 – 04 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. IV. Sehr langsam. Misterioso
04 – 05 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. V. Lustig im Tempo und keck im Ausdruck
05 – 06 – Symphony No. 3 in D minor_ Part 2. VI. Langsam. Ruhevoll. Empfunden
Anna Larsson – Alto
Tiffin Boys´ Choir
Ladies of the London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor
Uma postagem feita meio que a toque de caixa, mas de uma obra que dispensa apresentações, a gigantesca Sinfonia n°2 de Mahler. Assim, dou prosseguimento à sua integral nas mãos deste grande maestro, Valery Gergiev, que desde 2002 está a frente da Sinfônica de Londres. Para completar este cd duplo, temos a décima sinfonia e seu único movimento, um belíssimo Adágio.
Como sou funcionário público, segunda feira, dia 28, estou de folga, pois é o nosso dia. Para aproveitar melhor este feriadão, já estou pegando a estrada amanhã, sábado, de manhã. Ou seja, estarei longe do computador, apenas acompanharei os comentários pelo celular.
CD 1
01 – Symphony No.2 – I. Allegro maestoso
CD 2
01 – Symphony No. 2 in C minor (-Resurrection-)- 2. Andante moderato
02 – Symphony No. 2 in C minor (-Resurrection-)- 3. In ruhig fliessender Bewegung
03 – Symphony No. 2 in C minor (-Resurrection-)- 4. ‘Urlicht’- Sehr feierlich, aber schlicht
04 – Symphony No. 2 in C minor (-Resurrection-)- 5. Im Tempo des Scherzo
Elena Mosuc – Soprano
Zlata Bulycheva – Mezzo-Soprano
London Symphony Chorus
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor
05 – Symphony No. 10 in F sharp minor (incomplete)- Adagio
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor
Pois é, eis que volto novamente às integrais, depois de prometer que ia fugir delas por um bom tempo. Mas trata-se de uma nobre causa, e creio que os senhores não irão reclamar.
Valery Gergiev com certeza é o grande nome da regência deste novo século. O homem é um fenômeno, e para se conseguir espaço em sua agenda internacional de concertos não é fácil. Eu particularmente espero ansiosamente seus novos cds. E fiquei muito contente quando finalmente consegui completar esta sua integral das sinfonias de Mahler, frente à Sinfônica de Londres, em gravações realizadas ao vivo, no Barbican Center, em Londres.
Já temos outras integrais, e gravações avulsas das sinfonias de Mahler aqui no PQPBach, então os senhores terão várias opções para as devidas comparações. A minha favorita, já há muitos anos, ainda é a de Bernstein, mas existem diversas outras opções tão boas quanto, e esta incursão de Gergiev ao universo mahleriano não fica longe.
Mas vamos ao que interessa: Mahler, nas mãos de Valery Gergiev. Para os fãs do russo, nem preciso dizer que é Imperdível!, e para os que ainda não o conhecem, com certeza esta Primeira Sinfonia de Mahler é uma bela apresentação para poderem apreciar o talento desse maestro.
P.S. – Ainda estou experimentando servidores. Desta vez, por insistência do Monge Ranulfus, retorno ao Mega, que tem oferecido boas velocidades mesmo para os que não tem assinatura premium (eu não tenho assinatura premium, e mesmo assim consegui upar o arquivo com a velocidade máxima que a minha conexão de internet oferece).
01 – Symphony No. 1 in D major (‘Titan’)_ Langsam. Schleppend – Im Anfang gemächlich
02 – Symphony No. 1 in D major (‘Titan’)_ Kräftig bewegt, doch nicht zu schnell – Trio: Recht gemälich – Tempo primo
03 – Symphony No. 1 in D major (‘Titan’)_ Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
04 – Symphony No. 1 in D major (‘Titan’)_ Stürmisch bewegt
London Symphony Orchestra
Valery Gergiev – Conductor
Curioso como são algumas pessoas que frequentam esse blog. São incapazes de escrever uma linha sequer para agradecer o trabalho que temos para subir os CDs, mas se não conseguem baixar um arquivo, já chegam chutando o pau da barraca. Eles tem acesso de graça a um material que de outra forma não conseguiriam, e ainda reclamam. Com raras exceções, os únicos comentários que recebemos é “rapidshare é uma merda, bitshare é uma bosta, mega é uma bosta…”, nunca estão satisfeitos. E nem oferecem opções ou sugestões.
Vou ser sincero com vocês: quem está de saco cheio sou eu. São sete anos de PQPBach, e não entendi ainda porque perco tempo com isso. E perdi completamente o tesão que tinha de postar. Já fico com medo das pedradas que receberei.
Vou lhes dar uma sugestão para os seus problemas com estes servidores acabarem: comprem uma conta Premium… exemplo: no site www.hipercontas.com.br os senhores poderão assinar três servidores por meros R$18,00, e não precisam ter cartão de crédito internacional. Tenho assinatura do uploaded, do bitshare e do filefactory e estou entupindo meus hds baixando em média 5 gb de música por dia, além de filmes, concertos e shows, sem maiores problemas. O rapidshare é mais caro, creio que custe uns R$23,00 por mês.
A equipe do PQPBach atualmente se restringe à mim, FDPBach,ao PQPBach, que anda assoberbado de serviço, inclusive falei com ele rapidamente indagorinha e ele confessou que estava trabalhando, ao Avicenna, que por problemas de saúde está afastado, e ao Bisnaga, que também está com a corda no pescoço para entregar sua Tese de Doutoramento no prazo, por isso suas postagens reduziram tanto. O Monge Ranulfus também tem seus problemas pessoais e de trabalho. Ou seja, todos temos nossos compromissos profissionais, nossas famílias… fazemos o que fazemos porque amamos a música, e queremos que vocês compartilhem esse gosto conosco. Não ganhamos nada com isso.
Não resisti e resolvi trazer novamente aos senhores essa deliciosa ópera, mas infelizmente não em sua íntegra, apenas melhores momentos. A gravação está a cargo de Herbert von Karajan, e traz no elenco nomes de peso, como Leontyne Price, Franco Corelli e Robert Merril e foi realizada em 1963. Alguns podem achar certas passagens mais lentas que outras versões, mas Price era uma excepcional cantora, e Franco Corelli, bem esse cara foi apenas um dos maiores tenores da história.
Antes que me perguntem, não tenho essa gravação em sua íntegra. Aceito colaborações, pois Leontyne Price me ganhou com sua Carmen. Eis alguns comentários de clientes da amazon:
“A very grand Carmen” “A Must-Have Carmen”, “Leontyne Price is Carmen” .
Espero que apreciem. Eu adorei.
01 – Prélude
02 – Act I Choeur de gamins_ Avec la garde montante
03 – Act I habanera_ L’amour est un oiseau rebelle
04 – Act I Duo Parle-moi de ma m¨¨re
05 – Act I Séguedille et duo_ Prés des remparts de Séville
06 – Act I Entr’acte
07 – Act II Chanson bohéme_ Les tringles des sisters tintaient
08 – Act II Air de toréador_ votre toast, je peux vous le rendre
09 – Act II Quintette_ Nous avons en tete une affaire
10 – Act II Air de fleur_ La fleur que tu m’avais jetée
11 – Act II Entr’acte
12 – Act III Trio des cartes_ Mlons! Coupons!
13 – Act III Air De Micaela_ Je Dis, Que Rien Ne M’¨¦pouvante
14 – Act III Entr’acte
15 – Act IV Duo et choeur final_Cest toi! C’est moi!
Carmen – Leontyne Price
Don José – Franco Corelli
Escamillo – Robert Merrill
Micaela – Mirela Freni
Viena State Opera Chorus
Viena Boys Choir
Vienna Philharmonic Orchestra
Herbert Von Karajan – Conductor
Um belo CD para os fãs de Georges Bizet. A ópera “Carmen” é e favorita de muita gente, e estas suítes que Bizet compôs para apresentar estas obras com certeza estão entre as obras mais executadas pelas orquestras do mundo inteiro. De fácil assimilação, traz belas melodias que já fazem parte do inconsciente coletivo daqueles que ouvem música clássica.
A orquestra é a excelente Orchestre de Paris, dirigida por Semyon Bychkov. Excelente trilha sonora.
01. L’Arlésienne Suite No.1 Prélude
02. Minuetto
03. Adagietto
04. Carillon
05. L’Arlésienne Suite No.2 Pastorale
06. Intermezzo
07. Menuet
08. Farandole
09. Carmen Suite No.1 Prélude
10. Argonaise
11. Intermezzo
12. Les dragons d’ Alcala
13. Les toréadors
14. Carmen Suite No.2 Marce des contrebandiers
15. Habanera
16. Nocturne
17. La garde montane
18. Danse bohème
A Quarta Sinfonia de Mendelssohn, também conhecida como “Italiana”, é sem dúvida, a minha favorita entre as sinfonias deste compositor. Ela é alegre, festiva, ideal para se ouvir neste final de inverno, pois também a vejo prenunciando a Primavera, mais ainda que a Primeira Sinfonia, de Schumann, que foi intitulada “Primavera”. Mesmo seu segundo movimento, um “andante con molto” tem este mesmo ar primaveril, e por que não dizer bucólico também, lembrando aquelas longas e preguiçosas tardes de primavera de nossas infâncias. Em minha opinião, Claudio Abbado realizou a melhor gravação desta sinfonia, ainda nos anos 80, frente à perfeita Sinfônica de Londres. Sempre digo que sou suspeito para falar desta gravação, pois comprei este LP naquela época e o ouvia incansavelmente. Devo conhecer cada nuance, cada detalhe dela.
Em seguida temos a 5ª Sinfonia, também um primor nas mãos de Abbado. Nosso mentor, PQPBach, por diversas ocasiões, já declarou sua admiração e paixão por esta sinfonia. E não poderia se diferente.
Um belo CD, para ouvir sem se cansar, neste início de Primavera.
PS – Antes que reclamem, o CD que estou postando pertence à caixa que a DG lançou recentemente, com quarenta cds com gravações do Claudio Abbado, ou seja, não é o mesmo da capa que botei aí em cima, mas a gravação é a mesma.
1. Symphony No.4 In A, Op.90 – ”Italian” – 1. Allegro Vivace
2. Symphony No.4 In A, Op.90 – ”Italian” – 2. Andante Con Moto
3. Symphony No.4 In A, Op.90 – ”Italian” – 3. Con Moto Moderato
4. Symphony No.4 In A, Op.90 – ”Italian” – 4. Saltarello (Presto)
5. Symphony No.5 In D Minor, Op.107 – ”Reformation” – 1. Andante – Allegro Con Fuoco
6. Symphony No.5 In D Minor, Op.107 – ”Reformation” – 2. Allegro Vivace
7. Symphony No.5 In D Minor, Op.107 – ”Reformation” – 3. Andante
8. Symphony No.5 In D Minor, Op.107 – ”Reformation” – 4. Choral ”Ein’ Feste Burg Ist Unser Gott!” (Andante Con Moto – Allegro Vivace – Allegro Maestoso – Più Animato Poco A Poco)
9. Wind Instruments Ov_ Op 24_ Andante con moto_ Allegro vivace
London Symphony Orchestra
Claudio Abbado – Conductor
Este recente CD traz duas grandes obras para piano nas jovens mãos de Alice Sara Ott. Foi gravado ao vivo no famoso Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, diferentemente do que disse na postagem anterior, quando comentei que tinha sido gravado em Moscou.
Ott não se intimidou com o repertório, ao contrário, podemos senti-la confiante, tentando não se assustar com o fato de que estava sendo gravada, tocando uma das principais peças do repertório pianístico russo em solo russo, em uma das principais salas de concerto russa, e claro, encarando uma platéia russa, e para completar, no principal festival de música clássica russo, as “Noites Brancas”.
Neste verdadeiro tour-de-force, Alice Sara Ott ainda encara a Sonata D. 850 de Schubert, outro peso pesado do repertório pianístico. Dificilmente podemos encontrar elementos em comum entre as duas peças, mas, como diz Alice em texto do booklet:
“The only thing the two works have in common is that both are very contemporary. They look toward the future, and are not just expressions of the rules of the time (…)
Enfim, outro belo cd desta jovem pianista, filha de uma japonesa e de um alemão, uma mistura de culturas pouco comum.
01 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Promenade
02 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Gnomus
03 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – [Promenade]
04 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Il vecchio castello
05 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – [Promenade]
06 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Tuileries (Dispute d’enfants apres j
07 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Bydlo
08 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – [Promenade]
09 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Ballet des poussins dans leurs coques
10 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Samuel Goldenberg und Schmuyle
11 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Promenade
12 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Limoges. Le Marche (La Grande Nouvelle)
13 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Catacombae (Sepulcrum romanum)
14 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – Cum mortuis in lingua mortua
15 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – La Cabane sur des pattes de poule (B
16 – Mussorgski – Pictures at an Exhibition – La Grande Porte (de l’ancienne capit
17 – Schubert – Piano Sonata in D major Op.53 D 850 – I. Allegro vivace
18 – Schubert – Piano Sonata in D major Op.53 D 850 – II. Con moto
19 – Schubert – Piano Sonata in D major Op.53 D 850 – III. Scherzo. Allegro vivace
20 – Schubert – Piano Sonata in D major Op.53 D 850 – IV. Rondo. Allegro moderato
Este foi o disco de estréia da gracinha Alice Sara Ott no selo Deutsche Grammophon. Para aqueles que gostam de Chopin e de suas valsas, esta gravação pode ser uma boa introdução para estas lindas peças.
Para os fãs de gigantes do teclado como Rubinstein, um dos maiores intérpretes de Chopin de todos os tempos, soa por vezes até ingênua a leitura de Alice. Mas levemos em consideração a idade e vamos ficar com a música em si. Alice tem um talento imenso, disso não há dúvidas, senão a DG não a teria contratado. Seu cds mais recentes, principalmente o último, em que encara Mussorgsky ao vivo, em Moscou, mostram que ela não tem medo de se arriscar. Para um disco de estréia, as três estrelas e meia da amazon estão muito bem vindas.
Não sei se os senhores gostam tanto destas valsas quanto eu, que cresci ouvindo o velho LP do Rubinstein. Portanto, sou suspeito para falar destas peças, que adoro. E gostei da juventude e impetuosidade de Alice encarando estas obras. Eis o relato dela a respeito desta gravação:
“I’ve always been fascinated by Chopin’s waltzes. He composed them all through his life, from early youth until shortly before his death. His whole life and his personality are reflected in the waltzes…They say that home isn’t a place but a feeling. I can identify with how torn Chopin felt, because I also grew up and live between two cultures. Neither in Germany nor in Japan do I have a proper homeland. In both countries I’m regarded as a foreigner. For me, too, music is the only place where I really feel at home.”–Alice Sara Ott
Bonito isso. Espero que apreciem.
01 Waltz No.1 in E flat, Op.18 – _Gr
02 Waltz No.2 in A flat, Op.34 No.1
03 Waltz No.3 in A minor, Op.34 No.2
04 Waltz No.4 in F, Op.34 No.3
05 Waltz No.5 in A flat, Op.42 – _Gr
06 Waltz No.6 in D flat, Op.64 No.1
07 Waltz No.7 In C Sharp Minor, Op.6
08 Waltz No.8 in A flat, Op.64 No.3
09 Waltz No.9 in A flat, Op.69 No.1
10 Waltz No.10 in B minor, Op.69 No.
11 Waltz No.11 in G flat, Op.70 No.1
12 Waltz No.12 in F minor_A flat, Op
13 Waltz No.13 in D flat, Op.70 No.3
14 Waltz In A Flat Opus Posth. Kk4A
15 Waltz In E Flat Opus Posth. Kk4b
16 Waltz In E Flat Opus Posth. Kk4A
17 Waltz In E Opus Posth. Kk4A No.12
18 Waltz In E Minor Opus Posth. Kk4A
19 Waltz In A Minor Opus Posth. Kk4B
As rapsódias húngaras de Liszt são talvez as peças mais populares do compositor húngaro. Deliciosas, divertidas, alegres, exigem de todos os músicos da orquestra um grande domínio de seus instrumentos, e consequentemente de seu regente um grande domínio da orquestra. É uma troca, eu diria. Vi certa vez um vídeo de Herbert von Karajan regendo a Segunda Rapsódia, creio que a mais conhecida. O velho Kaiser mal mexia os braços, apenas esboçava movimentos e trocava olhares com seus músicos. Era o suficiente para demonstrar o domínio que tinha da orquestra. Todos sabiam exatamente o que fazer e como.
Nunca iria colocar Iván Fischer no mesmo nível de Karajan, nem a excelente Budapest Festival Orchestra no mesmo nível da Filarmônica de Berlim, mas a cumplicidade entre regente e orquestra é a mesma. Lembrando que Fischer montou esta orquestra a seu gosto, portanto conhece todos os seus músicos muito bem. E estão em seu pleno elemento quando tocam Liszt, talvez por também serem húngaros e conhecerem bem os costumes, tradições e lendas de seu país. E claro, sua música.
Mas chega de falar e vamos ao que importa. Com os senhores, as Rapsódias Hungaras, nas mãos competentes de Iván Fischer regendo a Budapest Festival Orchestra.
1 Ungarische Rhapsodie I f-moll S.359-01
2 Ungarische Rhapsodie II d-moll S.359-02 (12)
3 Ungarische Rhapsodie III D-durl S.359-03 (06)
4 Ungarische Rhapsodie IV d-moll S.359-04 (02)
5 Ungarische Rhapsodie V e-moll S.359-05 (05)
6 Ungarische Rhapsodie VI D-dur S.359-06 (09)
Budapest Festival Orchestra
Iván Fischer – Conductor
É um grande orgulho para nós brasileiros que faça parte da Liszt Edition, da prestigiosa gravadora de música clássica Deutsche Grammophon, as gravações que o brasileiríssimo Roberto Szidon realizou das 19 Rapsódias Húngaras, em sua versão para piano. De cabeça, lembro apenas do violoncelista pernambucano Antonio Meneses gravando por esta gravadora, em sua gravação ao lado de Anne-Sophie Mutter e do próprio Karajan, do Concerto Duplo de Brahms.
Não houve unanimidade entre os clientes da amazon ao comentarem estas gravações de Szidon. Alguns a consideram robotizadas, outros virtuosísticas e elegantes… os senhores podem chegar às suas próprias conclusões após ouvirem este belíssimo CD duplo.
Mas não devemos tirar o mérito deste grande músico brasileiro, infelizmente já falecido. São obras de grande dificuldade e que exigem do pianista uma técnica apuradíssima e um elevado grau de virtuosismo, e isso Szidon esbanjava.
Então vamos ao que viemos. Espero que apreciem.
CD 1
1 Ungarische Rhapsodie Nr. 1 cis-moll
2 Ungarische Rhapsodie Nr. 2 in cis-moll
3 Ungarische Rhapsodie Nr. 3 B-Dur
4 Ungarische Rhapsodie Nr. 4 Es-Dur
5 Ungarische Rhapsodie Nr. 5 e-moll Hero.de-El¨¦giaque
6 Ungarische Rhapsodie Nr. 6 Des-Dur
7 Ungarische Rhapsodie Nr. 7 d-moll
8 Ungarische Rhapsodie Nr. 8 fis-moll
9 Ungarische Rhapsodie Nr. 9 Es-Dur ‘Pester Karneval’
10 Ungarische Rhapsodie Nr. 10 E-Dur ‘Preludio’
Os cds que estou postando de Liszt fazem parte da “Liszt Collection”, da gravadora Deutsche Grammophon. Ou seja, não são cds normais, como o que causou confusão a um leitor dia destes. A partir de agora, vou colocar apenas a capa da coleção, mas não confundi-los mais.
Existe uma bela coleção da DECCA com 4 cds, que traz todos os poemas sinfônicos de Liszt com a leitura de Bernard Haitink. Lembro aos senhores que o selo DECCA também pertence ao mesmo grupo da DG, por este motivo estes dois que estou postando hoje serão com esse regente. Ou seja, a qualidade das interpretações permanece a mesma. Ah, antes que perguntem, não tenho essa caixa da DECCA, mas se não estou enganado, o Carlinus a possui e acho que já a postou lá em seu blog, “O Ser da Música”.
CD 1
1 – Symphonic Poem No. 8 ‘Heroide funèbre’, S. 102
2 – Symphonic Poem No. 9 ‘Hungaria’, S. 103
3 – Symphonic Poem No. 10 ‘Hamlet’, S. 104
4 – Symphonic Poem No. 11 ‘Hunnenschlacht’, S. 105
Posso estar enganado, mas acho que faz tempo que estes dois concertos não aparecem por aqui, por isso resolvi trazê-los novamente, mas sem algum motivo especial, talvez apenas por gostar muito deles e também devido ao fato do intérprete ser alguém que estou ouvindo muito nos últimos tempos, Murray Perahia, aqui acompanhado pelo incansável e sempre competente Sir Colin Davis, que dirige a Orquestra da Rádio Bávara.
Lirismo, paixão, emoção elevadas à enésima potência, estes são alguns dos elementos presentes nestas duas obras primas do repertório pianístico romântico. E nas mãos de Murray Perahia, um especialista no repertório romântico, eu diria que o resultado é quase perfeito.
Eu diria que trata-se de um cd para se ouvir em um dia chuvoso e frio, sentado na frente de uma lareira, ao lado da pessoa amada, e apreciando um bom vinho, ou então lendo um bom livro.
P.S. – Novamente trocando de servidor, o rapidshare tem algumas frescuras que me irritam, além de ser o mais caro … o MEGA tem sido bem elogiado pelo pessoal. Rápido, funcional e sem muitas frescuras.
PS 2 – Coloquei uma segunda opção de servidor para download, o UPLOADED.
1 Schumann Piano Concerto in A minor_ I. Allegro affettuoso
2 Schumann Piano Concerto in A minor_ II. Intermezzo. Andantino grazioso
3 Schumann Piano Concerto in A minor_ III. Allegro vivace
4 Grieg Piano Concerto
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in A minor_ I. Allegro molto moderato
5 Grieg Piano Concerto in A minor_ II. Adagio
6 Grieg Piano Concerto in A minor_ III. Allegro moderato molto e marcato
O excelente regente italiano Giuseppe Sinopoli continua sua incursão na música de Franz Liszt e nos traz uma sólida versão para a pouquíssima executada e gravada “Sinfonia Dante”, obra baseada em outra obra imortal da literatura universal, a “Divina Comédia”, de Dante Aleghieri, a exemplo de outra sinfonia, recém postada, a Sinfonia Fausto, baseada em Goethe.
Para quem não sabe do que estou falando, eis os famosos primeiros versos:
“Da nossa vida, em meio da jornada,
Achei-me numa selva tenebrosa,
Tendo perdido a verdadeira estrada.
Dizer qual era é cousa tão penosa,
Desta brava espessura a asperidade,
Que a memória ainda a relembra inda cuidadosa.(…)”
E por aí vai o poeta, incursionando no Inferno, Purgatório e Paraíso. Se Franz Liszt conseguiu transmitir suas emoções e impressões diante do gigantismo dessa obra, fica a critério dos senhores analisarem e julgarem.
Espero que apreciem. A Sttatkapelle Dresden é um dos melhores conjuntos orquestrais da Europa, e Sinopoli, como sempre, está impecável em sua leitura.
1. Eine Sym Zu Dantes ‘Divina Commedia’: I. Inferno
2. Eine Sym Zu Dantes ‘Divina Commedia’: II. I Purgatorio
3. Eine Sym Zu Dantes ‘Divina Commedia’: II. Magnificat
Staatsopernchor Dresden
Staatskapelle Dresden
Giuseppe Sinopoli – Conductor
Após um período de curtas “férias”, resolvendo assuntos particulares, alguns ainda pendentes, trago mais um Liszt, desta vez sua grandiosa Sinfonia “Fausto”, baseada na imortal obra de Goethe. Esta sinfonia apareceu poucas vezes por aqui.
Obra grandiosa, que necessita de um Coral e de um Solista Tenor, reconheço que não é de fácil audição, talvez mesmo por sua grandiosidade, tem mais de uma hora de duração. E curiosamente é pouco executada.
A gravação que ora vos trago é com o Giuseppe Sinopoli, excelente regente italiano, que foi um especialista no repertório alemão. A orquestra é a maravilhosa Sttatskapelle Dresden acompanhada de seu coral. Com esta mesma orquestra Sinopoli também gravou a outra sinfonia de Liszt, “Dante”, que trago para os senhores logo, logo.
Franz Liszt – I. Faust
Franz Liszt – II. Gretchen
Franz Liszt – III. Mephistopheles
Franz Liszt – .Alles Verg.ngliche ist nur ein Gleichnis
Depois dos insistentes pedidos feitos pelo próprio PQPBach, resolvi trazer aquela obra que é considerada por muitos, inclusive o próprio PQPBach, a melhor obra de Franz Liszt. E como se tratava de um pedido de nosso mentor, não poderia trazer qualquer gravação, então escolhi a dedo esta gravação do Kristian Zimerman, outro Top Ten da gravadora Deutsche Grammophon. Este CD é, com certeza, IM-PER-DÍ-VEL!!
Esta Sonata tem suas peculiaridades, como o fato de que o pianista tem de tocar de um fôlego só, sem oportunidades de parar para descansar. Ela intercala momentos de tensão, de vibração, de paz de espírito, de lirismo.
Com certeza uma das grandes obras compostas para o piano. E volto a repetir, esta gravação do polonês Kristian Zimerman é IM-PER-DÍ-VEL !!!
Ainda com os Poemas Sinfônicos, agora Sir George Solti continua esbanjando seu talento nos deliciando com dois poemas sinfônicos, de n° 2 e 13, e a magnífica Valsa Mefisto n°1. Aqui ele muda de orquestra e dirige a excelente Orchestra de Paris.
Os números dos downloads estão indo muito bem, significando que o pessoal está interessado mesmo em Liszt. O primeiro cd que postei, com os concertos para piano, já tiveram quase duzentos downloads, e não dá para esquecer que esta mesma gravação já foi postada aqui, há algum tempo atrás.
Como diria nosso colega Carlinus, uma boa apreciação.
1 Symphonic Poem No. 2 (after Byron), S. 96 – Tasso_ Lamento e trionfo
2 Scenes from Lenau’s ‘Faust’, S. 101 – II. The Dance in the Village Inn
3 Symphonic Poem No. 13 ‘Von der Wiege bis zum Grabe’, S.107
Vamos deixar de lado a obra pianística de Liszt para encararmos algumas obras orquestrais. Volto ao repertório pianístico logo, logo.
O texto abaixo foi retirado do New Grove Dictionary of Music and Musicians:
Around 1853 Liszt introduced the term ‘Symphonische Dichtung’ (‘Symphonic Poem’) to describe a growing body of one-movement orchestral compositions, programmatically conceived. ‘New wine demands new bottles’, he once declared. The language of music was changing; it seemed pointless to Liszt to contain it in forms that were almost 100 years old. In the symphonic poems there are shifts in structural emphasis: recapitulations are foreshortened while codas assume developmental proportions and themes are reshuffled into new and unexpected chronologies, with contrasting subjects integrated by means of thematic metamorphosis. He wrote 12 such pieces in Weimar (a 13th, Von der Wiege bis zum Grabe, is a product of his old age). The first group of six was published in 1856, the second between 1857 and 1861. All are dedicated to Princess Carolyne, and bear titles which reveal the source of their inspiration: Tasso, Les préludes, Orpheus, Prometheus, Mazeppa, Festklänge (all published 1856); Héroïde funèbre, Hungaria, Ce qu’on entend sur la montagne (all 1857); Die Ideale (1858); Hamlet, Hunnenschlacht (both 1861).
As gravações que ora vos trago destes poemas sinfônicos estão a cargo de dois grandes regentes que dispensam maiores apresentações: Sir George Solti e Herbert von Karajan.
1 Prometheus, S. 99
2 Les Préludes, S. 97
3 Festklänge, S. 101
London Philharmonic Orchestra
Sir George Solti – Conductor
4 Mazeppa, S. 100
Bernliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Condutor
Continuo com Liszt, e desta vez trago obras variadas para piano solo, dois pianos, e piano e cordas, creio que ainda nunca postadas aqui no blog. Um repertório interessantíssimo, para aqueles que admiram o compositor e suas incursões no folclore húngaro. Virtuosismo para tocar estas obras é indispensável, e os pianistas que tocam aqui são de primeira linha.
A primeira obra, uma Fantasia baseada em melodias do folclore húngaro, traz variações baseadas em peças que são conhecidas, principalmente para os que gostam das rapsódias hungaras. Enfim, tratam-se de obras não tão gravadas, mas creio que indispensáveis para os que pretendem conhecer melhor este repertório lisztiniano.
Com relação aos solistas, creio que seja uma rara oportunidade dos senhores conhecerem John Ogdon, excelente pianista inglês, que largou precocemente a carreira devido a uma doença que alguns atribuem à esquizofrenia. Após ficar muitos anos internado, voltou aos palcos e aos estúdios, mas veio a falecer com apenas 52 anos de idade, em 1989, de pneumonia. Uma curiosidade: no Concerto Patético para dois pianos ele toca com sua esposa, Brenda Lucas.
Outro excelente pianista que toca neste CD é Jorge Bolet, pianista cubano, porém naturalizado norte americano, e considerado um dos maiores intérpretes de Liszt.
Obras não tão conhecidas, com certeza, mas que despertam a curiosidade exatamente por serem poucos executadas.
Espero que gostem. Mais Liszt vem aí pela frente.
1 Fantasy on Hungarian Folk melodies S. 123 Andante mesto […]
Shura Cherkassy – Piano
Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor
2 Concerto for Piano and Strings ‘Mal¨¦diction’ S. 121
Jorge Bolet – Piano
London Symphony Orchestra
Iván Fischer
3 Concerto pathétique for two Pianos in e minor S. 258 _1 – 1. Allegro energico
4 2. Andante sostenuto
5 3. Allegro agitato assai – Andante quasi Marcia funebre – Allegro trionfante
Liszt é um compositor um tanto quanto negligenciado e esquecido aqui no PQPBach. Na verdade, nenhum de seus membros é fã confesso do compositor. O consideram muito cheio de firulas, e capaz de escrever obras que saem de lugar algum para nenhum lugar. Muito conteúdo e pouca substância. Sua gigantesca obra pianística serviu apenas para alimentar seu ego gigantesco, compondo obras que apenas ele conseguiria executar. Bem dito, estou apenas repetindo críticas que ouvi e li a seu respeito, e não representam o ponto de vista deste que vos escreve, FDPBach. Posso não ser o maior fã, mas gosto muito de diversas obras suas, como estes concertos que ora vos trago.
Para suprir um pouco a demanda, vou postar alguns cds como obras que considero fundamentais do repertório lisztiniano. E começo com esta gravação especial dos Concertos para Piano. Ela já foi postada aqui mesmo nos pimórdios do PQP, mas os links se foram há muito tempo. Kristian Zimerman é acompanhado pelo incansável Seiji Ozawa e sua Boston Symphony Orchestra. Trata-se de uma gravação de referência destas obras, sempre reeditada pela Deutsche Grammophon.
1 Piano Concerto No.1 In E Flat Major, S.124 – I. Allegro Maestoso – Tempo giusto
2 Piano Concerto No.1 In E Flat Major, S.124 – II. Quasi Adagio- Alegretto Vivace. Allegro animatto
3 Piano Concerto No.1 In E Flat Major, S.124 – III. Allegro Marziale Animato – Presto
4 Piano Concerto No.2 In A Major, S.125 – I. Adagio Sostenuto Assai – Allegro Agitato assai.
5 Piano Concerto No.2 In A Major, S.125 – II. Allegro Moderato – Allegro Deciso
6 Piano Concerto No.2 In A Major, S.125 – III. Marziale Un Poco meno Allegro
7 Piano Concerto No.2 In A Major, S.125 – IV. Allegro Animato -Stretto (Molto Accelerando)
8 Totentanz (Danse Macabre) Paraphrase On ‘Dies Irae’
Kristian Zimerman – Piano
Boston Symphony Orchestra
Seiji Ozawa – Conductor
Este segundo Cd da integral as sinfonias de Prokofiev traz as de n° 2 e n°6.
A Segunda Sinfonia foi escrita entre 1924 e 1925, em Paris, onde estreou, ainda em 1925. Sua recepção não foi muito boa, Prokofiev comenta em carta a um amigo: I have made the music so complex to such an extent that when I listen to it myself I do not fathom its essence, so what can I ask of others?
Esta é a peça menos executada do compositor, inclusive ele previa fazer uma revisão de toda a obra, porém morreu antes. De acordo com a Wikipedia: Prokofiev based the symphony’s overall structure, of a tempestuous minor-key first movement followed by a set of variations, on Beethoven’s last piano sonata (Op. 111). The first movement, in traditional sonata form, is rhythmically unrelenting, harmonically dissonant, and texturally thick. The second movement, twice as long as the first, is a set of variations based on a diatonic theme played by a plaintive oboe, giving a strong contrast to the defiant coda of the 1st movement. The subsequent variations contrast moments of beautiful meditation with cheeky playfulness, while the last variation integrates the theme with the violence of the first movement, reaching an inevitable climax. The symphony ends with a touching reinstatement of the initial oboe theme, eventually dispelled by an eerie chord on the strings.
Após esta peça difícil, temos a Sexta Sinfonia, escrita como uma elegia à tragédia que foi a Segunda Guerra Mundial, que recém tinha acabado. E foi a obra que o indispôs com o regime estalinista, pois ela não se enquadrava nos padrões que o partido determinava naquela época.
01 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – Allegro ben articolato
02 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – Theme
03 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation I
04 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation II
05 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation III
06 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation IV
07 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation V
08 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation VI
09 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Andante moderato
10 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Largo
11 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Vivace
Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor