Karlheinz Stockhausen (1928-2007) – Elektronische Musik 1952-1960 – LINK REVALIDADO

Eu gosto de Stockhausen, morto dias atrás, mais exatamente em 5 de dezembro. Sua música sempre me fascinou e posso passar horas ouvindo Stock, mesmo sem absolutamente compreendê-lo.

Karlheinz Stockhausen foi certamente um dos mais talentosos e influentes compositores alemães do pós-guerra. Suas obras são de um abstracionismo talvez só possível em música, essa arte intangível, puro ar sonoro, como nos ensinou Busoni. São complexas e desarmônicas, mas por um motivo que não sei explicar, caem em meu ouvido com naturalidade. Quando dizem que tratava-se de um grande gênio, concordo. Era mesmo. Suas peças diferenciam-se claramente das de seus pares menos talentosos.

Stockhausen nasceu a 22 de agosto de 1928 em Mödrath, perto de Colônia, Alemanha. De 1947 a 1951, estudou na Escola Superior de Música de Colônia (piano e pedagogia musical) e na Universidade desta mesma cidade (germanística, filosofia e musicologia). Em 1952, realizou em Paris um curso de rítmica e estética musical com Oliver Messiaen, personagem fundamental em sua formação.

Durante tal curso, Stockhausen foi colega de estudos de outro grande pensador da música, Pierre Boulez. Nesse mesmo ano participou, também em Paris, das investigações com sons concretos realizadas por Pierre Schaeffer na Radio Française; em 1952 cria, nos estúdios da Rádio de Colônia, a primeira síntese de espectros sonoros sinusoidais produzidos eletronicamente e que fazem parte de nossa postagem. Foi, desde maio deste mesmo ano, diretor do Estúdio de música eletrônica desta rádio e, até 1977, seu diretor artístico.

Stockhausen compôs entre 1954 e a década de 60 uma percentagem substancial das obras que lhe renderam fama mundial, entre as quais o fenomenal “Klavierstücke”, peça para piano seguindo o princípio da música aleatória. Nesses anos, compôs também, entre outras, “Gesang der juenglinge”, “Kontakte”, “Momente” ou”Microphonie”, paradigmas de um compositor único.

Gostava de polêmica, escreveu “Helikopter-Streichquartett”, peça para quarteto de cordas e quatro helicópteros, onde a pauta de cada músico tinha apenas a cor que lhe correspondia. Os integrantes do quarteto subiam separados nos quatro helicópteros que ficavam parados, no ar, sobre a audiência. De lá, tocavam… Obviamente, só se ouviam os helicópteros, mas era bonito de ver. Vi na TV. Era engraçado, curioso e chegava a parecer mesmo uma obra de arte do gênero “instalação”. Podia ser lida de muitas formas, podia parecer um protesto risonho, por que não? Os helicópteros foram alugados pelo próprio Stock. Considerou o 11 de setembro de Nova Iorque outra obra de arte e teve defensores, muitos defensores. Não se manifestou sobre o 11 de setembro de Santiago do Chile.

Durante mais de 25 anos, Stockhausen escreveu a ópera monumental “Licht”, que dura 29 horas.

Este genial maestro, intérprete, pianista e criador tinha autenticamente uma visão peculiar do mundo, o que nem sempre foi bem acolhido pelo senso comum. Mas os leitores-ouvintes do PQP Bach são desprovidos de senso comum e gostarão da postagem, creio.

Karlheinz Stockhausen – Elektronische Musik 1952-1960

01 – Etude (1952)
02 – Studie I (1953)
03 – Studie II (1954)
04 – Gesang der Juenglinge (1955-56)
05 – Kontakte (1959-60) – Struktur I
06 – Kontakte (1959-60) – Struktur II
07 – Kontakte (1959-60) – Struktur III
08 – Kontakte (1959-60) – Struktur IV
09 – Kontakte (1959-60) – Struktur V
10 – Kontakte (1959-60) – Struktur VI
11 – Kontakte (1959-60) – Struktur VII
12 – Kontakte (1959-60) – Struktur VIII
13 – Kontakte (1959-60) – Struktur IX
14 – Kontakte (1959-60) – Struktur X
15 – Kontakte (1959-60) – Struktur XI
16 – Kontakte (1959-60) – Struktur XII
17 – Kontakte (1959-60) – Struktur XIII A
18 – Kontakte (1959-60) – Struktur XIII B
19 – Kontakte (1959-60) – Struktur XIII C
20 – Kontakte (1959-60) – Struktur XIII D
21 – Kontakte (1959-60) – Struktur XIII E
22 – Kontakte (1959-60) – Struktur XIII F
23 – Kontakte (1959-60) – Struktur XIV
24 – Kontakte (1959-60) – Struktur XV
25 – Kontakte (1959-60) – Struktur XVI A
26 – Kontakte (1959-60) – Struktur XVI B
27 – Kontakte (1959-60) – Struktur XVI C
28 – Kontakte (1959-60) – Struktur XVI D
29 – Kontakte (1959-60) – Struktur XVI E

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PQP

Telemann (1681-1767) e D`Anglebert (1635-1691) – Trauer-Kantate e Pièces de Clavecin – Harmonia Mundi – 50 years of music exploration – CD 15 de 29 – LINK REVALIDADO

CD excepcional da HM! A cantata de Telemann é obrigatória e a a estréia de D`Anglebert auspiciosa. É incompreensível que esta cantata de Telemann não seja mais divulgada, mesmo que sua obra vocal fique tão abaixo da produção de seus brothers Bach e Handel. Grande e rara música vem deste D`Anglebert que nunca vi mais gordo. A diversidade e confusão destes CDs da HM, apesar da suas qualidades, deixam o comentarista zonzo. Afinal, Telemann voltará no CD 17, acompanhado de uma obra que adoro: Barca di Venetia per Padova, de Bachieri. O que tem a ver Telemann com Bachieri ou com D`Anglebert? Nada! O único fato que os liga é o de terem recebido gravações antológicas da Harmonia Mundi. Enfim, sigamos.

CD 15

Trauer-Kantate “Du aber, Daniel, gehe hin” – Georg Philipp Telemann – 25’56
1. Sonata & Coro – Cantus Colln
2. Rezitativo & Aria – Cantus Colln
3. Rezitativo & Aria – Cantus Colln
4. Rezitativo – Cantus Colln
5. Adagio – Cantus Colln
Cantus Cölln
Konrad Junghänel

Pièces de clavecin (1689) – Jean-Henry D’Anglebert – 53’49
Suíte em ré menor
6. Prelude Non Mesure – Kenneth Gilbert
7. Allemande – Kenneth Gilbert
8. Courante – Kenneth Gilbert
9. Sarabande Grave – Kenneth Gilbert
10. Gigue – Kenneth Gilbert

Suíte em sol maior
11. Prelude Non Mesure – Kenneth Gilbert
12. Allemande – Kenneth Gilbert
13. Courante – Kenneth Gilbert
14. Sarabande – Kenneth Gilbert
15. Gigue – Kenneth Gilbert
16. Chaconne En Rondeau – Kenneth Gilbert

Suíte em sol menor
17. Prelude Non Mesure – Kenneth Gilbert
18. Allemande – Kenneth Gilbert
19. Courante – Kenneth Gilbert
20. Sarabande – Kenneth Gilbert
21. Gigue – Kenneth Gilbert

Suíte em ré maior
22. Tombeau De M. De Chambonnieres – Kenneth Gilbert
23. Chaconne En Rondeau – Kenneth Gilbert
Kenneth Gilbert

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PQP

Antonin Dvorák (1841-1904) – The Symphonies – Sinfonias 3 e 4

Mais duas sinfonias de Dvorák, na prestigiosa interpretação da Sinfônica de Londres sob a batuta de Istvan Kertész.

Estou achando muito baixo o número de downloads das duas primeiras sinfonias, elas não estão tendo a recepção que eu esperava. Lamentável. Por isso, estarei disponibilizando estas duas outras, de nº3 e a de nº4, e depois darei um tempo. Outra hora volto com a continuação.

Sinfonia nº 3
01 – Symphony No. 3 in E flat major, op. 10 – I. Allegro moderato
02 – Symphony No. 3 in E flat major, op. 10 – II. Adagio molto
03 – Symphony No. 3 in E flat major, op. 10 – III. Finale_ Allegro vivace

Sinfonia nº 4
01-Symphony No. 4 in D minor, op. 13 – I. Allegro
02-Symphony No. 4 in D minor, op. 13 – II. Andante sostenuto e molto cantabile
03-Symphony No. 4 in D minor, op. 13 – III. Allegro feroce
04-Symphony No. 4 in D minor, op. 13 – IV. Allegro con brio

London Symphony Orchestra
Istvan Kertész

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SINFONIA Nº 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Muro das Lamentações Nº 1

Comente abaixo aquele link quebrado que tanta falta lhe faz. Já anotei dois:

– P.Q.P, estava procurando a obra completa dos concerto Grossi de Corelli, mas o link esta quebrado, vc poderia postar a obra novamente?

Por favor, seja legal e indique direitinho o endereço do post, OK? A gente gosta de tudo mastigadinho. Fazer o blog já dá um trabalhão. Sei que o segundo CD é meu. Vou procurar repostá-lo no fim-de-semana. O primeiro… Ai, que preguiça!… Qual é o link mesmo?

Não daremos prazo para o restabelecimento dos links, nem garantimos que isto ocorrerá. Não somos um repositório de música, estamos mais para supositório (desculpem o trocadilho de mau gosto, foi mais forte do que eu). Porém, para acelerar, aceitamos propina em espécie, bombons, carinho — prefiro mulheres –, quindins, HDs externos de 250 GB para cima e uploads de vocês.

Importante: o Muro das Lamentações funcionará apenas para links quebrados. Para pedidos procure nosso SAC: ele abre das 3h15 às 3h17 da madrugada e você terá que descobrir o telefone do atendente. Eu mesmo não o tenho. Boa sorte.

PQP

Antonin Dvorák (1841-1904) – The Symphonies – István Kertész – LSO

Estou iniciando outra integral e, para desespero do mano PQPBach, desta vez com as sinfonias de Dvorák, na elogiada versão de István Kertész frente a Sinfônica de Londres. Vou tentar postar duas de cada vez até a oitava, e a nona fica sozinha, certo? Mas por favor, não me apressem. Na atual conjuntura, estou impossibilitado de postar com muita frequência. É para serem degustadas aos pouquinhos.

Eis o comentário do editorialista da amazon a respeito desta coleção:

For decades, there were only three complete collections of Dvorák’s symphonies: this one; Rowicki’s with the same orchestra; and Kubelik’s with the Berlin Philharmonic. Kertész offers the most rustic, gutsy interpretations of all. Famous for his dislike of rehearsals, he allows the London Symphony to make a much rougher sound than his colleagues tolerate, and though not the last word in polish, the results have a spontaneous charm that’s pretty hard to resist. More to the point, Dvorák’s early symphonies (Nos. 1 to 5) remain sadly neglected, and each one of them is full of gorgeous tunes cloaked in mellifluous orchestration. At budget price, this set now costs less than it did on LP in the 1960s. How can you do better than that? –David Hurwitz

Desconheço as integrais acima citadas, possuo apenas uma oitava sinfonia com o Kubelik (ou seria Giulini?). Tentarei obtê-la, para as devidas comparações.

Antonin Dvorák – The Symphonies – Sinfonias nº 1 e nº2  – London Symphonic Orchestra – István Kertész

Sinfonia nº 1
 
01-Symphony No.1 in C minor_ I. Allegro
02-Symphony No.1 in C minor_ II. Adagio molto
03-Symphony No.1 in C minor_ III. Allegretto
04-Symphony No.1 in C minor_ IV. Finale_ Allegro animato

Sinfonia nº2

05-Symphony No.2 in B flat major_ I. Allegro molto
02-Symphony No. 2 in B flat major, op. 4 – II. Poco adagio
03-Symphony No. 2 in B flat major, op. 4 – III. Scherzo_ Allegro con brio
04-Symphony No. 2 in B flat major, op. 4 – IV. Finale_ Allegro con fuoco

London Symphony Orchestra
Istvan Kertész – Conductor

SINFONIA Nº 1 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
SINFONIA Nº 2 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Tchaikovski, Prokofiev, Shostakovich: Miniatures For Young Pianists

Duvido que algum de vocês encontre este belo CD na rede. E nem adianta revisar as faixas pela Amazon, pois estão incorretas. Trata-se de um álbum de miniaturas para jovens pianistas. Uma jóia delicada e simples, onde se vêm claramente a evolução da música russa do século XIX em direção ao XX. A intenção dos compositores não é apenas pedagógica — elas deveriam servir de entrenimento e de música para as crianças tocarem em festas e aniversários. A idéia de Tchaikovski foi inteiramente adotada por Prokofiev e Shostakovich e a coleção ficou como devia: bonitinha e agradável. A confessada inspiração de Tchai para criar tais peças foi Robert Schumann, o primeiro a compor peças simples dedicadas à infância e aos jovens pianistas.

É um CD bastante raro de se encontrar por aí. Desta forma, vocês devem ficar comportados durante o download; depois, peguem suas bonecas e divirtam-se. Ah, e não gritem enquanto papai posta.

Tchaikovski
Children’s Album: 24 Easy Pieces, for piano, Op. 39
1. Morning prayer
2. Winter Morning
3. Jouons à dada!
4. Mama
5. March of the Wooden Soldiers
6. The Sick Doll
7. The Doll’s Funeral
8. Waltz
9. The New Doll
10. Mazurka
11. Russian Song
12. The Accordion Player
13. Kamarinskaya
14. Polka
15. Italian Song
16. Old French Song
17. German Song
18. Neapolitan Song
19. Nanny’s Story
20. Baba-Yaga
21. Sweet Dreams
22. Lark Song
23. Chanson du joueur d`orgue de Barbarie
24. In Church

Prokofiev
Music for Children, easy pieces (12) for piano, Op. 65
25. No. 1, Morning
26. No. 2, Walk
27. No. 3, Fairy Tale
28. No. 4, Tarantella
29. No. 5, Repentence (Regrets)
30. No. 6, Waltz
31. No. 7, Grasshoppers’ Parade
32. No. 8, Rain and Rainbow
33. No. 9, Playing Tag
34. No. 10, March
35. No. 11, Evening
36. No. 12, The moon sails o’er the meadows

Shostakovich
37. Berceuse
38. Danse
39. Contredanse
40. Danse espagnole
41.Nocturne

A Child’s Exercise Book (Children’s Tetrad), for piano, Op. 69
42. No. 1, March
43. No. 2, Valse
44. No. 5, The Bear
45. No. 4, Merry Tale
46. No. 3, Sad Tale
47. No. 6, Clockwork Doll
48. No. 7, Birthday

Rimma Bobritskaia, piano

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PQP

Benjamin Britten (1913-1976): War Requiem

Uma obra-prima, sem sombra de dúvidas, o War Requiem, Op. 66, é uma peça não-litúrgica do réquiem composta por Benjamin Britten em 1962 para soprano, tenor e barítono solistas, coro, órgão, e duas orquestras (uma orquestra completa e uma orquestra de câmara) sobre poemas de Wilfred Owen. Britten, ao aceitar o convite para escrever um Réquiem decidiu unir ao tradicional texto latino da Missa de Mortos uma série de nove textos de Wilfred Owen, poeta que tinha morrido no decorrer da I Guerra. É uma obra de enorme poder poético, que emprega grandes efetivos, e na qual o compositor não foi imune ao que a história da música tinha realizado antes de si, neste âmbito. Foi o próprio Britten a reconhecer a influência que sobre ele exerceram obras como o Requiem de Verdi, por exemplo.

O War Requiem de Britten foi composto para a reinauguração da Catedral de Coventry após as obras de recuperação da mesma, a 30 de Maio de 1962. Esta catedral do século XIV tinha sido parcialmente destruída durante o bombardeamento alemão feito durante a II Grande Guerra Mundial, na noite de 14 de Novembro de 1940. A consagração da igreja reconstruída tornou-se um símbolo do pós-guerra e serviu de mote para um verdadeiro festival onde, para além do Réquiem, foi estreada a ópera de Michael Tippett, O Rei Príamo, precisamente na noite anterior à estreia do War Requiem.

Como pacifista que era, Britten sentiu-se bastante empolgado com a encomenda, encontrando na comissão organizadora uma enorme abertura para as suas ideias musicais. Britten partiu assim da tradicional missa de mortos latina e acrescentou-lhe nove poemas sobre. Estes poemas, cantados entre os vários números da missa, são da autoria do poeta inglês Wilfred Owen, ele próprio vitima de uma guerra – Wilfred Owen estava de serviço na França durante a Primeira Guerra Mundial quando foi morto durante uma batalha, apenas a uma semana do armistício. Sendo na altura relativamente pouco conhecido, Wilfred Owen foi conquistando um lugar de destaque na literatura inglesa de guerra.

Para a noite da estreia do Requiem da Guerra estavam previstas as interpretações da soprano russa Galina Vishnevsakya, do tenor inglês Peter Pears e do barítono alemão Dietrich Fischer-Dieskau, três cantores simbolizando três nacionalidades em tempos separadas pelas questões da guerra, mas que nesta obra se vêem unidas em oração pela paz e pelas vitimas de todos estes flagelos. Acontece que o governo russo de então proibiu Galina Vishnevsakya de se deslocar a Coventry e a soprano russa teve assim que ser substituída pela soprano inglesa Heather Harper que aprendeu todo o Requiem em apenas dez dias. Aos cantores juntaram-se ainda a City of Birmingham Orchestra e o Ensemble Melos de Londres, com Meredith Davies a dirigir a grande orquestra o coro e a soprano e Benjamin Britten a dirigir a orquestra de câmara o tenor e o barítono. Depois das últimas notas do Requiem houve um silêncio profundo, revelador da importância e do simbolismo da obra, que culminou com uma verdadeira apoteose por parte do público presente na Catedral de Coventry. O Requiem da Guerra foi das poucas obras estreadas na segunda metade do século XX a ter um tal impacto e a atingir tão rapidamente uma tal popularidade.

Quando escreveu à sua irmã a contar aquela noite de 30 de Maio de 1962, Britten disse da sua música: “Espero que faça as pessoas pensarem um pouco”.

A gravação que apresentamos tem o time de cantores da estreia e é seguida de diversos comentários aos músicos feitos pelo próprio Britten durante os ensaios.

3 VEZES IMPERDÍVEL!!! (E Comovente, e Emocionante, e Profundo)

(O texto acima tem partes minhas, partes copiadas e nem sei mais o que é meu e o que é de outros…)

Benjamin Britten: War Requiem

CD1
01. Requiem aeternam (chorus)
02. What passing-bells for these who die as cattle (tenor)
03. Dies irae (chorus)
04. Bugles sang (baritone)
05. Liber scriptus proferetur (soprano)
06. Out there (tenor and baritone)
07. Recordare Jesu pie (chorus)
08. Be slowly lifted up (baritone)
09. Dies irae (chorus)
10. Lacrimosa dies illa (soprano and chorus)
11. Move him into the sun (tenor)
12. Domine Jesu Christe (boys)
13. So Abram rose (tenor and baritone)
14. Sanctus, sanctus, sanctus (soprano and chorus)
15. After the blast of lightning (baritone)

BAIXE AQUI O CD 1 – DOWNLOAD CD1 HERE

CD2
01. One ever hangs (tenor and chorus)
02. Libera me, Domine (chorus)
03. It seemed that out of battle I escaped (tenor)
04. Let us sleep now … In paradisum (baritone, tenor, boys, soprano and chorus)
05. Requiem aeternam (Rehearsal)
06. Dies irae (Rehearsal of the opening section)
08. Dies irae (Rehearsal of end of movement)
09. Offertorium (Rehearsal)
10. Sanctus (Rehearsal)
11. Sanctus (Discussion in the control room between Britten and Galina Vishnevskaya)
12. Agnus Dei (Discussion in the control room between Britten, Peter Pears and John Culshaw)
13. Libera me (Discussion in the control room between Britten and John Culshaw)
14. Libera me (Rehearsal)
15. Libera me (Rehearsal of closing page)

BAIXE AQUI O CD 2 – DOWNLOAD CD2 HERE

Galina Vishnevskaya
Peter Pears
Dietrich Fischer-Dieskau

The Bach Choir

London Symphony Orchestra
Hisghgate School Choir
Simon Preston, organ
Benjamin Britten, regência

PQP

Modest Mussorgsky (1839-1881): Pictures at an exhibition; Night on Bald Mountain; Sennacherib; Salammbô; Oedipus; Joshua

Baita orquestra, baita coral, baita regente, música expressionista, bem escandalosa e bela. Uma gravação 100% satisfatória. E viva o Inter!

Modest Mussorgsky: Pictures at an exhibition; Night on Bald Mountain; Sennacherib; Salammbô; Oedipus; Joshua

01 Night on Bald Mountain

02 The Destruction of Sannacherib

03 Salammbo – Chorus of Priestesses

04 Oedipus in Athens – Chorus of People in the Temple

05 Joshua

06 Pictures at an Exhibition -I- Promenade
07 Pictures at an Exhibition -II- Gnomus
08 Pictures at an Exhibition -III- Promenade
09 Pictures at an Exhibition -IV- The Old Castle
10 Pictures at an Exhibition -V- Promenade
11 Pictures at an Exhibition -VI- Tuileries
12 Pictures at an Exhibition -VII- Bydlo
13 Pictures at an Exhibition -VIII- Promenade
14 Pictures at an Exhibition -IX- Ballet of the Unhatche Chicks
15 Pictures at an Exhibition -X- Samuel Goldenberg Und Schmuyle
16 Pictures at an Exhibition -XI- The Limoges Market
17 Pictures at an Exhibition -XII- Catacombae; Sepulchrum Romanum
18 Pictures at an Exhibition -XIII- Cum Mortis In Lingua Mortua
19 Pictures at an Exhibition -XIV- The Hut on Chicken’s Legs
20 Pictures at an Exhibition -XV- The Great Gate of Kiev

Prager Philharmonischer Chor
Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado

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PQP

Sergei Prokofiev (1891-1953): Pedro y el lobo, Sinfonia Clássica, Marcha em si bemol maior e Abertura sobre temas hebreus

A versão original era em inglês, narrada por Sting, mas na versão en español deste CD multinacional, ganhamos José Carreras como narrador. Sem reclamações. Gosto muito desta música infantil de Prokofiev e ainda mais de sua Sinfonia Clássica, onde o grande ucraniano nos prova que, se tivesse nascido 150 anos antes, poderia ser Haydn. É curioso. CD ideal para pais que veem seus filhos serem apresentados à música através de indizíveis horrores e que gostariam de algo bem feito que lhes desse uma visão diferente do tum-tchi-tum-tchi de todas as festas e rádios. Como PQP Bach não quer ver os filhos de seus leitores-ouvintes tornarem-se bestas quadradas, ele vem prestar este serviço altamente social.

Sergei Prokofiev: Pedro y el lobo, Sinfonia Clássica, Marcha em si bemol maior e Abertura sobre temas hebreus

1. Marcha En Si Bemol Mayor, Op.99 – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado

2. Pedro Y El Lobo, Op.67: (Presentacion De Los Personajes Del Cuento Y Sus Motivos Musicales) – Jose Carreras
3. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Era Muy De Manana Cuando Pedro Salio De Su Casa…’: Andantino – Jose Carreras
4. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘En La Rama De Un Arbol Enorme Estaba Un Precioso Pajarito’: Allegro… – Jose Carreras
5. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘En Ese Preciso Instante Aparecio El Pato Paseando…’: L’istesso Tempo – Jose Carreras
6. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘En Aquel Instante Algo Atrajo La Atencion De Pedro…’: Moderato… – Jose Carreras
7. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘El Abuelo, Fumando Su Pipa, Salio De La Casa…’: Poco Piu Andante… – Jose Carreras
8. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Tan Pronto Como Pedro Se Hubo Marchado…’: Andante Molto – Nervoso… – Jose Carreras
9. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Pedro, Que Lo Habia Visto Todo, Pensaba…’: Andantino, Come Prina – Vivo.. – Jose Carreras
10. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Mientras Tanto, Pedro Agarro La Cuerda Firmemente…’: Allegro – Poco… – Jose Carreras
11. Pedro Y El Lobo, Op.67: ‘Y En Aquel Momento, Los Cazadores Salieron Del Bosque…’: Allegro… – Jose Carreras

12. Obertura Sobre Temas Hebreos, Op.34b: Un Poco Allegro – Stefan Vladar

13. Sinf Clasica, Op.25: 1. Allegro – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado
14. Sinf Clasica, Op.25: 2. Larghetto – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado
15. Sinf Clasica, Op.25: 3. Gavotta. Non Troppo Allegro – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado
16. Sinf Clasica, Op.25: 4. Finale. Molto Vivace – The Chm Orch Of Europe/Claudio Abbado

The Chamber Orchestra of Europe
Claudio Abbado

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PQP

.: interlúdio – Esbjörn Svensson Trio – Tuesday Wonderland :.

A verdade é que nada – ou quase – de jazz contemporâneo chega aos nossos ouvidos via grande mídia. Por aqui e ali, nos canais independentes, é possível conhecer algo novo; ainda assim, a impressão que se pode ter é que o jazz é um gênero moribundo, que só viverá em discos antigos quando todos os decanos músicos estiverem mortos.

Exceção: Esbjörn Svensson Trio, que conheci em uma resenha em já-não-lembro-qual jornal. A notícia chamava a atenção para o fato de que os suecos do e.s.t. – como é frequentemente abreviado – estavam sendo convidados para tocar em festivais de rock; com sua música, conseguiam aproximar-se de novos e diferentes públicos. De fato, a música do pianista Svensson é repleta de dinâmicas, ou talvez melhor dizendo, uma energia que soa “moderna”; mesmo em faixas mais cool, é possível imaginar os músicos suando bicas e dando sangue em cada apresentação. Não apenas isso, também na abordagem aos instrumentos e gravação – como pedal de distorção no baixo ou pedaços de papel nas cordas do piano. O ouvinte irá encontrar algumas doses de experimentalismo – doses essas muito bem utilizadas, a favor do jazz, ao contrário de enfraquecê-lo. Se não, ouçam a faixa “Brewery of Beggars” e me digam o contrário.

As últimas três perguntas desta entrevista para o All About Jazz mostram bem o que vocês tem diante de si.

AAJ: So I guess you have to balance that, the improvising aspect is strong but you have to have the good tunes.
ES: Yeah, I work very hard on composing music, and I know exactly what you’re saying. Not just music to improvise on, but music that is music in its own right. If it fits, great, you improvise over it. I mean, I don’t have a strategy or anything, I just compose from the heart. I’ve been inspired the last couple of years very much by classical music, and trying to learn as much as I can by the great composers, I mean, Bach, Beethoven, Chopin, Bartok. But then put that in a context for the trio so we can put our stamp on it, improvise a lot but in the general framework of the song itself.

AAJ: Well, it goes back to the division between genres. It used to be said that if it didn’t “swing” it wasn’t jazz. I think that’s not so strong now, because of different rhythms brought in through fusion and also free jazz, which doesn’t swing in an orthodox sense. Now, it seems that the yardstick is just improvisation. If you improvise, it’s jazz, but if not, then…
ES: Yes, but then that’s misguided too, and we can’t forget that lots of pop musicians, they are improvising a lot, and also classical! I mean, Johann Sebastian Bach was supposed to be a fantastic improviser, and much of that church music is based on these long improvisations before you get to the melody. And I mean, all those composers… composing is improvising and improvising is composing. But you’re right, the idea that if you’re improvising, you’re playing jazz… it’s just words.

AAJ: Well, there are Ellington pieces with no improvisation, and even avant garde music, some Anthony Braxton pieces are through-composed.
ES: Yes! We just have to live with these labels… I mean, what we’re doing, if you have to call it something… I guess it’s jazz, but it’s not what jazz was.

Esbjörn Svensson morreu em 2008, aos 44 anos, num acidente estúpido enquanto praticava mergulho.

Esbjörn Svensson Trio – Tuesday Wonderland (VBR)
Esbjörn Svensson: piano
Dan Berglund: bass
Magnus Ostrom: cymbals

download – 97MB
01 Fading Maid Preludium 4’10
02 Tuesday Wonderland 6’30
03 The Goldhearted Miner 4’51
04 Brewery of Beggars 8’22
05 Beggar’s Blanket 2’53
06 Dolores in a Shoestand 8’52
07 Where We Used to Live 4’25
08 Eighthundred Streets by Feet 6’47
09 Goldwrap 3’59
10 Sipping on the Solid Ground 4’32
11 Fading Maid Postludium 5’08

Boa audição!
Blue Dog

Piotr Ilich Tchaikovsky – The Nutcracker – Valery Gergiev

Começo esta postagem com o comentário do editorialista da Amazon:

Although Gergiev is highly experienced in the theater, and he is leading an opera-ballet orchestra, this is definitely a concert Nutcracker. Tempos are brisk, textures streamlined, and dancers might have a good deal of difficulty keeping up with the music. For us home listeners, though, this is a superb way to hear Tchaikovsky’s complete score and to remind ourselves of how much good music isn’t included in the familiar suite. Gergiev justifies his reputation as an interpreter and as an orchestra leader, getting amazingly precise playing from the ensemble. Best of all, Philips has somehow crammed more than 81 minutes of superb sound onto this disc, making it a remarkable bargain. Very highly recommended!

Esta postagem é em homenagem ao mano PQPBach, que aparentemente está se rendendo à música de Tchaikovsky. Garanto que depois de ouvir este “Nutcracker”, na excelente versão de Gergiev, ele vai se render em definitivo ao russo.
Confesso que até conhecer esta gravação, ainda não tinha ouvido o Balé em sua íntegra, lembro-me de na infância, ou adolescência ter assistido na TV o Barishnikov dançando isso, e fiquei fascinado pela música. Depois disso, tive acesso apenas ás pequenas peças , mas nunca tive uma versão completa da obra.
Valery Gergiev está em seu elemento natural, a música russa, e em outra especialidade, a música de teatro. Gosto muito deste regente, Logo postarei as sinfonias de Prokofiev e os concertos para piano do mesmo Prokofiev com ele, não dá pra não se render à sua energia, e esta Orquestra do Kirov também é de se tirar o chapéu.
Existem diversos momentos que poderia destacar nesta gravação, mas fico com a magnífica “Valsa das Flores”. Pungente, delicada, suave, a imagem que sempre me vem a mente quando a ouço é a do próprio Barishnikov flutuando sobre o tablado do Convent Garden. Minha mãe comentava que parecia que ele desafiava a física, ignorando a lei da gravidade, e simplesmente andando no ar. Que beleza…! É de se ouvir de joelhos, mano PQP.

Piotr Illich Tchaikovsky – The Nutcracker – Valery Gergiev – Kirov Orchestra

01 – Overture
02 – Act 1 Tableau 1- The Christmas Tree
03 – Act 1 Tableau 1- March
04 – Act 1 Tableau 1- Galop and Dance of the Parents
05 – Act 1 Tableau 1- Dance Scene – The Presents of Drosselmeyer
06 – Act 1 Tableau 1- Scene – Grandfather Dance
07 – Act 1 Tableau 1- Clara and the Nutcracker
08 – Act 1 Tableau 1- The Nutcracker battles against the Army of the Mouse King – He wins and is transformed into Prince Charming
09 – Act 1 Tableau 2- In the Christmas Tree
10 – Act 1 Tableau 2- Scene and Waltz of the Snowflakes
11 – Act 2 Tableau 3- The Magic Castle on the Mountain of Sweets
12 – Act 2 Tableau 3- Clara and Prince Charming
13 – Act 2 Tableau 3- (a) Character Dances Divertissement – Chocolate (Spanish Dance)
14 – Act 2 Tableau 3- (b) Character Dances Divertissement – Coffe (Arabian Dance)
15 – Act 2 Tableau 3- (c) Character Dances Divertissement – Tea (Chinese Dance)
16 – Act 2 Tableau 3- (d) Character Dances Divertissement – Trépak (Russian Dance)
17 – Act 2 Tableau 3- (e) Character Dances Divertissement – Dance of the Reed Pipes
18 – Act 2 Tableau 3- (f) Character Dances Divertissement – Polichinelle (The Clown)
19 – Act 2 Tableau 3- Waltz of the Flowers
20 – Act 2 Tableau 3- (a) Pas de deux – Intrada
21 – Act 2 Tableau 3- (b) Pas de deux – Variation 1 (Tarantella)
22 – Act 2 Tableau 3- (c) Pas de deux – Variation 2 (Dance of the Sugar-Plum Fairy)
23 – Act 2 Tableau 3- (d) Pas de deux – Coda
24 – Act 2 Tableau 3- Closing Waltz – Grand Finale

Kirov Orchestra
Valery Gergiev – Conductor

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Piotr Ilich Tchaikovsky (1840-1893) – Piano Concertos – Mikhail Pletnev

O que mais se pode escrever sobre o Concerto para Piano nº1 de Tchaikovsky senão que é uma das mais belas obras já compostas pelo ser humano? Desde seu originalíssimo tema inicial, que simplesmente é abandonado antes da metade do primeiro movimento, até seu magnífico Andante Simplice, de um lirismo sem igual, ao Allegro con Fuoco final, o que mais transparece na música é a beleza de suas melodias. Mano PQP comentou certa vez que tinha ouvido tanto que tinha enjoado. Eu diria que já ouvi tanto que a cada nova audição mais me apaixono pela obra. Mikhail Pletnev não é um Emil Gilels, ou um Sviatoslav Richter, mas tem a mesma alma eslava daqueles dois gênios do piano russo. É um pianista de altíssimo nível, assim como um excelente regente, suas gravações das Sinfonias de Rachmaninoff foram elogiadíssimas. Por algum motivo, as outras obras contidas neste cd duplo são dificilmente gravadas, talvez por não estarem no mesmo nível do Concerto nº1, mas são igualmente bonitas, E Pletnev não joga a toalha por se tratarem de obras menores, ao contrário, procura realçar suas qualidades.

CD 1

01 I. Allegro Non Troppo – Allegro Con Spirito

02 II. Andante Semplice – Prestissimo – Tempo I

03 III. Allegro Con Fuoco

04 Concert Fantasy For Piano & Orchestra, Op. 56 – I. Quasi Rondo

05 Concert Fantasy For Piano & Orchestra, Op. 56 – II. Contrastes

CD 2

01 No. 2 in G major, Op. 44, I. Allegro brillante

02 II. Andante non troppo

03 III. Allegro con fuoco

04 No. 3 in E flat major, Op. 75 Allegro brillante

Mikhail Pletnev – Piano

Philharmonia Orchestra

Vladimir Fedoseyev – Conductor

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Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – CD 7 – Wilhelm Kempff

De volta de uma viagem, e encerrando mais uma coleção, trago o sétimo e último CD das Sonatas para Piano de Schubert que Wilhelm Kempff gravou.

Franz Schubert – Sonata in A moll – D537, Sonata in C dur – D279 (Fragments) Sonata in E Dur – D. 157

01 – Sonata in A moll – D537 – Allegro ma non troppo
02 – Allegretto quasi un andantino
03 – Allegro vivace
04 – Sonata in C dur – D279 (Fragments) – Allegro moderato
05 – Andante
06 – Menueto. Allegro vivace
07 – Sonata in E Dur – D. 157 – Allegro ma non troppo
08 – Andante
09 – Menueto. Allegro vivace

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FDP Bach

Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – CD 6 – Wilhelm Kempff

Mais uma postagem rápida, pois estou viajando daqui a pouco. Eis o cd 6 da integral das Sonatas para piano de Schubert na interpretação de Wilhelm Kempff.Se der tudo certo, amanhã termino esta coleção.

Acho que meu primeiro contato com a música de Franz Schubert foi nos tempos do saudoso Clássicos para a Juventude, que a Globo passava nos domingos de manhã, ainda nos anos 70. Um tenor brasileiro, se não me engano Paulo Porto (podem me corrigir se eu estiver errado) cantava lieders do “Winterreise”, inclusive sua versão brasileira, que começava mais ou menos assim: “Esta canção, que eu canto ao luar, eu fiz pensando em você” (sintam-se a vontade de corrigir se eu estiver errado, mas creio que a letra começava assim).

01 – Sonata in E-flat major, D568 – I. Allegro moderato
02 – II. Andante molto
03 – III. Menuetto (Allegretto)
05 – Sonata in A-flat major, D557 – I. Allegro moderato
06 – II. Andante
07 – III. Allegro
08 – Sonata in E minor, D566 – I. Moderato
09 – II. Allegretto

Wilhelm Kempff – Piano

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Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – CD 5

Nas correrias em que anda minha vida, tenho tido muito pouco tempo para me dedicar mais ao blog, e sequer consigo ouvir direito meus cds.  Já andei cogitando, inclusive conversei com o mano PQP Bach, de me afastar em definitivo do blog, pois odeio quando não consigo fazer as coisas às quais me proponho. Postar esta integral de Schubert está sendo muito difícil e complicado, devido ao trabalho que dá. Ripar o cd, converter em mp3, enviar para o rapidshare, preparar o texto, postá-lo, enfim, este processo toma muito tempo, e tempo é algo do qual não disponho muito atualmente. Acreditei que, quando troquei de emprego há pouco menos de dois meses, as coisas iriam melhorar, mas, ao contrário, ficaram mais complicadas. Tudo bem que agora não tenho mais provas para corrigir, nem aulas para preparar, mas quando chega o final de semana estou tão cansado que a última coisa que quero fazer é postar alguma coisa.

Enfim, vamos ao quinto cd da série. Wilhelm Kempff, com certeza um dos maiores músicos do século XX, para variar está inspiradíssimo interpretando estas sonatas.

Franz Schubert – Sonatas D.664, D. 625 e D.575 – Wilhelm Kempff

01 – Sonata in A major, D664 – I. Allegro moderato
02 – II. Andante
03 – III. Allegro
04 – Sonata in F minor, D625 – I. Allegro
05 – II. Scherzo (Allegretto)
06 – III. Allegro
07 – Sonata in B major, D575 – I. Allegro ma non troppo
08 – II. Andante
09 – III. Scherzo (Allegretto)
10 – IV. Allegro giusto

Wilhelm Kempff – Piano

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