Serguei Prokofiev (1891-1953): Piano Concertos – Berman, Gutiérrez, Jarvi, RCO

Já se passaram dez anos desde que postei esta integral dos Concertos de Prokofiev com a direção do Neeme Järvi. Muita coisa aconteceu neste meio tempo, na época nem imaginava que estaria atualizando estes links em 2021. Também não passava pela cabeça de ninguém que sofreríamos uma pandemia nestas proporções em que estamos sofrendo atualmente. Meus cabelos ainda não tinham ficado brancos, enfim, são dez anos vivendo em uma realidade totalmente diferente.

O colega René Denon pediu estas gravações e pedi um tempo para encontrá-las, pois lembrava do impacto que senti quando as ouvi pela primeira vez. Curiosamente, encontrei-as rapidamente. 

Estou devendo estes concertos desde o começo do ano, e confesso que por algum motivo acabei deixando-os de lado. Pois bem, aí estão a primeira parte dos Concertos para Piano de Prokofiev com o Neeme Järvi (lembrando que postei as sinfonias com este mesmo regente no começo do ano).

Como hoje é quinta feira e ficamos quase vinte e quatro horas fora do ar, resolvi fazer uma postagem rápida, daquelas vapt-vupt, aproveitando que o arquivo já estava no megaupload há pelo menos dez meses, aguardando pacientemente sua vez.

O solista é o excelente Boris Berman, um especialista na obra de Prokofiev.

01 – Piano Concerto No. 1 in D flat major Op. 10 – Allegro brioso
02 – Andante assai
03 – Allegro scherzando
04 – Piano Concerto No. 4 in B flat major Op. 53 – I. Vivace
05 – II. Andante
06 – III. Allegro moderato
07 – IV. Vivace
08 – Piano Concerto No. 5 in G major Op. 55 – I. Allegro con brio
09 – II. Moderato ben accentuato
10 – III. Toccata. Allegro con fuoco
11 – IV. Larghetto
12 – V. Vivo

Boris Berman – Piano
Royal Concertgebow Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

Pois bem, senhores, concluindo esta caixa, aqui estão os dois Concertos para piano mais famosos de Prokofiev, o Segundo e o Terceiro. É difícil dizer qual deles é o meu preferido, creio que na verdade gosto dos cinco, mas esta introdução melódica do Segundo é de partir os corações mais duros.

Horácio Gutiérrez me era desconhecido até então, mas o rapaz é um assombro. É um virtuose de mão cheia que conhece muito bem seu instrumento, e não se deixa pegar nas armadilhas que Sergey colocou, e não são poucas. Os clientes da amazon foram quase unânimes em dar cinco estrelas à esta gravação, e com razão.

E porque hoje é sábado, usando uma frase muito usada no blog do nosso amigo Milton Ribeiro, vou deixá-los por aqui, e sair para aproveitar o dia.

Boa audição.

Serguei Prokofiev – Piano Concertos nº 2 in G Minor, op. 16, Piano Concerto nº3, in C Major, op. 26

01 – Piano Concerto No. 2 in G minor Op. 16 – I. Andantino – Allegro
02 – II. Scherzo. Vivace
03 – III. Intermezzo. Allegro moderato
04 – IV. Finale. Allegro tempestuoso
05 – Piano Concerto No. 3 in C major Op. 26 – I. Andante – Allegro
06 – II. Tema. Andantino – Variations 1-5 – Tema. L’istesso tempo
07 – III. Alegro ma non troppo

Horácio Gutiérrez – Piano
Royal Concertgebow Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Sergei Prokofiev (1891-1953) – The Complete Symphonies – Jarvi – CD 2 (Repostagem com novos links)

Este segundo Cd da integral as sinfonias de Prokofiev traz as de n° 2 e n°6.

A Segunda Sinfonia foi escrita entre 1924 e 1925, em Paris, onde estreou, ainda em 1925. Sua recepção não foi muito boa, Prokofiev comenta em carta a um amigo: I have made the music so complex to such an extent that when I listen to it myself I do not fathom its essence, so what can I ask of others?

Esta é a peça menos executada do compositor, inclusive ele previa fazer uma revisão de toda a obra, porém morreu antes. De acordo com a Wikipedia: Prokofiev based the symphony’s overall structure, of a tempestuous minor-key first movement followed by a set of variations, on Beethoven’s last piano sonata (Op. 111). The first movement, in traditional sonata form, is rhythmically unrelenting, harmonically dissonant, and texturally thick. The second movement, twice as long as the first, is a set of variations based on a diatonic theme played by a plaintive oboe, giving a strong contrast to the defiant coda of the 1st movement. The subsequent variations contrast moments of beautiful meditation with cheeky playfulness, while the last variation integrates the theme with the violence of the first movement, reaching an inevitable climax. The symphony ends with a touching reinstatement of the initial oboe theme, eventually dispelled by an eerie chord on the strings.

Após esta peça difícil, temos a Sexta Sinfonia, escrita como uma elegia à tragédia que foi a Segunda Guerra Mundial, que recém tinha acabado. E foi a obra que o indispôs com o regime estalinista, pois ela não se enquadrava nos padrões que o partido determinava naquela época.

01 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – Allegro ben articolato
02 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – Theme
03 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation I
04 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation II
05 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation III
06 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation IV
07 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation V
08 Sergey Prokofiev – [1925 – Op. 40 – Symphony no.2 in D mi – variation VI
09 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Andante moderato
10 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Largo
11 Sergey Prokofiev – [1947 – Op. 111 – Symphony no.6 in Eb mi – Vivace

Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

[Restaurado] Argerich Collection – Beethoven, Chopin, Tchaikovsky, Schumann, Liszt, Prokofiev e Ravel

Martha Argerich é com certeza uma das maiores pianistas da história. Exagero? Não. Senso profundo de um discernimento apurado. Suas interpretações geralmente são eivadas de expressividade, energia e paixão. Existe um frescor latente em sua performance. Posso notar, por exemplo, nesse momento enquanto escuto o concerto no. 1 de Beethoven isso que acabei de enunciar. Esse box que ora posto com 4 CDs, traz os principais concertos para piano já escritos. Senti falta de Brahms e Grieg, já que o repertório é em quase sua totalidade romântico. Os quatro CDs nos levam a mais de quatro horas de música da mais alta qualidade, com esta argentina polida e apaixonada. Um bom deleite!

DISCO 01

Ludwig van Beethoven (1770-1827) –

Piano Concerto No.1 in C major, Op.15
01. I.Allegro con brio
02. II.Largo
03. III.Rondo Allegro

Piano Concerto No.2 in B flat major, Op. 19
04. I.Allegro con brio
05. II.Adagio
06. III.Rondo Allegro molto

Philharmonia Orchestra
Giuseppe Sinopoli, regente
Martha Argerich, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

DISCO 02

Frédéric Chopin (1810-1849) –

Piano Concerto No.1 in e minor, Op.11
01. I.Allegro maestoso
02. II.Romance-Larghetto
03. III.Rondo-Vivace

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, piano

Piano Concerto No.2 in f minor, Op.21
04. I.Maestoso
05. II.Largetto
06. III.Allegro vivace

National Symphony Orchestra
Mstilav Rostropovich, regente
Martha Argerich, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

DISCO 03

Peter I. Tchaikovsky (1840-1893) –

Piano Concerto No.1 in B flat minor, Op.23
01. I.Allegro non troppo e molto maestoso-Allegro con sp
02. II.Andantino semplice
03. III.Allegro con fuoco

Royal Philharmonic Orchestra
Charles Dutoit, regente
Martha Argerich, piano

Robert Schumann (1810-1856) –

Piano Concerto in a minor Op.54
04. I.Allegro affettuoso
05. II.Intermezzo Andantino-attacca
06. III.Allegro vivace

National Symphony Orchestra
Mstilav Rostropovich, regente
Martha Argerich, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

DISCO 04

Franz Liszt (1811-1886) –

Piano Concerto No.1 in E flat major
01. I.Allegro maestoso
02. II.Quasi Adagio
03. III.Allegretto vivace-Allegro animatto
04. IV.Allegro marziale animato

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, regente

Serge Prokofiev (1891-1953) –

Piano Concerto No.3 in C major
05. I.Andante-Allegro
06. II.Thema Andantino
07. III.Allegro ma non troppo

Maurice Ravel (1875-1937) –

Piano Concerto in G major
08. I.Allegramente
09. II.Adagio assai
10. III.Presto

Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado, regente
Martha Argerich, piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Carlinus

[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Sergey Prokofiev (1891-1953) – Piano Concertos nº 2 in G Minor, op. 16, Piano Concerto nº3, in C Major, op. 26 – Gutiérrez, Järvi, RCO

Pois bem, senhores, concluindo esta caixa, aqui estão os dois Concertos para piano mais famosos de Prokofiev, o Segundo e o Terceiro. É difícil dizer qual deles é o meu preferido, creio que na verdade gosto dos cinco, mas esta introdução melódica do Segundo é de partir os corações mais duros.
Horácio Gutiérrez me era desconhecido até então, mas o rapaz é um assombro. É um virtuose de mão cheia que conhece muito bem seu instrumento, e não se deixa pegar nas armadilhas que Sergey colocou, e não são poucas. Os clientes da amazon foram quase unânimes em dar cinco estrelas à esta gravação, e com razão.

E porque hoje é sábado, usando uma frase muito usada no blog do nosso amigo Milton Ribeiro, vou deixá-los por aqui, e sair para aproveitar o dia.

Boa audição.

Sergey Prokofiev  – Piano Concertos nº 2 in G Minor, op. 16, Piano Concerto nº3, in C Major, op. 26

01 – Piano Concerto No. 2 in G minor Op. 16 – I. Andantino – Allegro
02 – II. Scherzo. Vivace
03 – III. Intermezzo. Allegro moderato
04 – IV. Finale. Allegro tempestuoso
05 – Piano Concerto No. 3 in C major Op. 26 – I. Andante – Allegro
06 – II. Tema. Andantino – Variations 1-5 – Tema. L’istesso tempo
07 – III. Alegro ma non troppo

Horácio Gutiérrez – Piano
Royal Concertgebow Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

Sergey Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n° 5, in B Flat Major, op. 100, Symphony n°7, in C Sharp minor, op. 131 – Järvi – RSNO (Links Revalidados)

Completando o ciclo das sinfonias de Prokofiev, temos aqui neste quarto CD as duas mais conhecidas e talvez as mais executadas.
A Quinta Sinfonia estreou logo após o final da Segunda Guerra, e foi dirigida pelo próprio Prokofiev, no Conservatório de Moscou e foi muito bem recebida, se tornando logo uma das mais populares e executadas sinfonias de Prokofiev.
Achei interessante a descrição dos movimentos que a Wikipedia nos oferece:
“The first movement embodies what Prokofiev envisioned as the glory of the human spirit. In a tightly argued sonata form, there is an elaborate and climactic development of the two themes – one calm and sustained, the other soaring with tremolo accompaniment from strings – after the exposition section. It represents the pinnacle in Prokofiev’s symphonic thought. The movement is wrapped up with an electrifying coda, punctuated by a roaring tam-tam and low piano tremolos.
The second movement is an insistent scherzo in Prokofiev’s typical toccata mode, framing a central country dance in triple time. The third movement is a dreamy slow movement, full of nostalgia, which nevertheless builds up to a tortured climax, before receding back to dreaminess.
The finale starts with a cello choir playing a slow introduction containing elements from the first theme of the first movement, which then launches into the movement proper, a rondo. The playful (“giocoso”) main theme is contrasted with two calmer episodes, one played by the flute, the other a chorale on strings. At the end, just as the movement is striving to end in a victorious tone, the music unexpectedly degenerates into a manic frenzy (rehearsal mark 111), which is then interrupted by a string quartet playing staccato “wrong notes” (rehearsal mark 113) with rude interjections from low trumpets, making the ultimate B-flat major chord sound all the more ironic.”

A Sinfonia n°7 foi composta como parte de um programa para crianças, e por este motivo ficou conhecida como “Sinfonia das Crianças e foi concluída em 1952, um ano antes da morte do compositor.

Completo assim mais um ciclo, mais uma caixa. O colega Carlinus ficou de nos trazer a versão destas mesmas sinfonias com o Valery Gergiev, atualmente a gravação referência destas sinfonias. Será interessante para fazermos uma comparação entre as leituras destes dois grandes regentes da atualidade.

Adoro Prokofiev, que juntamente com Stravinsky e Bártok, são meus compositores favoritos do século XX.  Pretendo logo, logo, trazer mais uma integral, desta vez, de seus concertos para piano. Quem viver, verá.

Sergey Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n° 5, in B Flat Major, op. 100, Symphony n°7, in C Sharp minor, op. 13

01 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Andante
02 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Allegro marcato
03 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Adagio
04 Op. 100 – Symphony no.5 in Bb – Allegro giocoso
05 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Moderato
06 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Allegretto
07 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Andante espressivo
08 Op. 131 – Symphony no.7 in C#b Vivace

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Sergei Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n°3 in C Minor, op. 44, Symphony n°4 in C Major (Original 1930 version)

Senhores, fiz uma pequena confusão na postagem anterior, e acabei liberando aquele que seria o terceiro cd da série. Agora, então, estou postando o segundo CD, que tem as sinfonias n° 3 e 4.
Vamos então à terceira sinfonia. Por pura falta de tempo, peguei estas informações na wikipedia:

The music derives from Prokofiev’s opera The Fiery Angel. This opera had been accepted for performance in the 1927-28 season at the Berlin State Opera by Bruno Walter, but this production never materialised; in fact, the opera was never staged in Prokofiev’s lifetime. Prokofiev, who had been working on the opera for years, was reluctant to let the music languish unperformed, and after hearing a concert performance of its second act given by Serge Koussevitzky in June 1928, he adapted parts of the opera to make his third symphony (shortly afterwards, he drew on his ballet The Prodigal Son for his Symphony No. 4 in similar fashion).

Neste mesmo CD também temos a Sinfonia n°4, mas primeira versão, de op. 47. composta em 1930. Tirei as informações abaixo da mesma wikipedia:

As a concert pianist, Prokofiev travelled worldwide, and toured the United States during the 1925-26 season. In early 1927, he went on a two-month concert tour of the Soviet Union. He planned to return in 1928, but those plans fell through. In 1929, another planned Soviet tour was cancelled, this time because of a hand injury Prokofiev suffered in a car accident.
Throughout this time as a touring virtuoso, Prokofiev also continued to compose. (…) At the same time, Sergei Diaghilev, the ballet impresario, suggested that Prokofiev write a ballet on a Soviet subject. The resulting piece was Le pas d’acier (‘The Steel Steps’), Prokofiev’s third ballet for Diaghilev, which premiered in Paris in the summer of 1927.[2] He had also been working on an opera entitled The Fiery Angel, of which several premieres had been cancelled. He decided to salvage some of the material from the opera, and turned it into his Symphony No. 3 in C minor. In late 1928, with the aforementioned Soviet tour cancelled, Prokofiev decided to accept another ballet commission from Diaghilev. This piece, rather than being on futurist themes like Le pas d’acier, was based on a Biblical story: L’enfant Prodigue (Parable of the Prodigal Son from the Bible).The moralistic, Biblical subject matter was not an anomaly; such subjects were popular in the Parisian ballet scene in the late 1920s.[5]

As Prokofiev was composing The Prodigal Son in early 1929, he found that many of the themes he was creating would work better in a more developmental symphonic context, rather than the more episodic layout of a ballet. So, he began composing a new symphony, alongside the ballet. The two works share much of the same material, although one does not specifically borrow from the other: they were composed mostly concurrently.[6] The ballet, The Prodigal Son, premiered in Paris in the summer of 1929, to great critical acclaim.[7] It would be the last collaboration between Diaghilev and Prokofiev, because Diaghilev died just months later, in August.[8]
The symphony that resulted, Symphony No. 4 Op. 47, began from material originally written for the ballet’s fourth number. Prokofiev expanded the material into a sonata form, and the resulting music is the first movement of Symphony No. 4 Op. 47. The rest of the symphony draws on material that appears in the ballet, or that Diaghilev rejected as not fitting his vision for the ballet.
Koussevitsky had been discussing a commission for the fiftieth anniversary of the Boston Symphony Orchestra with Prokofiev in 1929. Prokofiev’s response was Symphony No. 4 Op. 47. However, because the commission fee was lower than Prokofiev was willing to accept, Prokofiev only allowed the Boston Symphony to purchase the manuscript of the work, rather than commission it. This meant that Prokofiev received less money, and the Boston Symphony did not get the prestige of a commission. Prokofiev worked on Symphony No. 4 Op. 47 on the long train rides he had to take during a tour of the United States in early 1930. However, because of disagreements with Koussevitsky, he returned to Paris in March, before the symphony’s premiere in Boston in November.

Um pouco confusa a história desta sinfonia, não acham?

Sergei Prokofiev – Complete Symphonies – Symphony n°3 in C Minor, op. 44, Symphony n°4 in C Major (Original 1930 version)

01 Symphony No.3 in C minor -I- Moderato
02 Symphony No.3 in C minor -II- Andante
03 Symphony No.3 in C minor -III- Allegro agitato
04 Symphony No.3 in C minor -IV- Andante mosso – Allegro agitato
05 Symphony No.4 in C -I- Andante assai – Allegro eroico
06 Symphony No.4 in C -II- Andante tranquillo
07 Symphony No.4 in C -III- Moderato, quasi allegretto
08 Symphony No.4 in C -IV- Allegro risoluto

Royal Scottish National Orchestra
Neeme Järvi – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
FDPBach

Heifetz Concertos – Sibelius, Prokofiev, Glazunov

Jascha Heifetz foi um dos maiores violinistas do século XX. Outro dia li – não lembro onde – sobre a tradição dos judeus de legarem bons executores de intrumentos de cordas – Itzhak Perlman, Pinchas Zukerman, David Oistrakh, Yehudi Menuhin, o próprio Heifetz entre outros. Fato este realmente curioso, dadivoso. Este é um CD que impõe respeito. Apenas um adendo: o CD traz uma das melhores interpretações do Concerto para violino de Sibelius que eu já ouvi. Não deixe de se deleitar. Boa apreciação!

Jean Sibelius (1865-1957) -Violin concerto in D minor, op. 47
01. 1. Allegro Moderato
02. 2. Adagio Di Molto
03. 3. Allegro Ma Non Tanto

Chicago Symphony Orchestra
Walter Hendi, regente

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Violin concerto No. 2 in G minor, op. 63
04. 1. Allegro Moderato
05. 2. Andante Assai
06. 3. Allegro Ben Marcato

Boston Symphony Orchestra
Charles Munch, regente

Alexander Glazunov (1865-1936) – Violin concerto in A minor, op. 82
07. 1. Moderato
08. 2. Andante Sostenuto
09. 3. Tempo 1
10. 4. Allegro

RCA Victor Symphony Orchestra
Walter Hendi, regente

Jascha Heifetz, violino

BAIXAR AQUI

Carlinus

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces, Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra e Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74

null

Enquanto digito estas palavras, ouço ao fundo as peças deste maravilhoso post – Stravinsky, Debussy e Prokofiev. Neste exato momento estou a ouvir a Cantata para o Vigésimo Aniversário da Revolução de Outubro de Prokofiev, encomendada pelo PCUS (Partido Comunista da União Soviética) para celebrar o vigésimo aniversário da Revolução de Outubro. É um trabalho vigoroso; revelador da paixão do povo soviético pela Revolução de 1917. É magnificente. Gestor de um forte realismo que se volta para cantar as glórias do país. A obra foi escrita entre os anos de 1936 e 1937. Na década de 30, Stálin introduziu na União Soviético o Realismo Soviético, que tanto causou problemas a artistas e intelectuais. Esse Realismo tinha por objetivo orientar a prática da criação de qualquer produto artístico. O Realismo era uma política de Estado para guiar a estética em qualquer campo das produções humanas. Prokofiev, assim, criou essa cantata – um hino que enaltece, canta as glórias do triunfo do povo, quando derrubou o Estado czarista e erigiu a União Soviética. É uma gravação primorosa. Aparecem ainda Les Noces de Stravinsky e um obra doce, vaga, típica de Debussy, a rapsódia para clarinete e orquestra. Boa apreciação!

Igor Stravinsky (1882-1971) – Les Noces
01. Part I, Scene I, The Brides Chamber
02. Part I, Scene II, At the Bridegroom’s
03. Part I, Scene III, The Bride’s Departure
04. Part II, Scene IV, The Wedding Feast

Claude Debussy (1862-1918) – First Rhapsody for Clarinet and Orchestra
05. First Rhapsody for Clarinet and Orchestra

Sergei Prokofiev (1891-1953) – Cantata for the 20th Anniversary of the October Revolution, for 2 choruses, accordions & orchestra, Op. 74
06. Introduction. ‘A Spectre
07. Philosophers
08. Interlude
09. ‘We Are Marching In Close
10. Interlude
11. Revolution
12. Victory
13. A Pledge
14. Symphony
15. Constitution

Members of the Mariinsky Chorus
London Symphony Chorus

London Symphony Orchestra

Valery Gergiev, regente
Andrew Marriner, clarinete
Irina Vasilieva, soprano
Olga Savova, mezzo soprano
Andrei Ilyushnikov, tenor
Gennady Bezzubenkov, bass

BAIXAR AQUI

Carlinus