The Enigmatic Art Of Antonio Veracini (1659 – 1733) and Francesco Maria Veracini (1690 – 1768) – Rüdiger Lotter (violino) & Lyriarte ֎

The Enigmatic Art Of Antonio Veracini (1659 – 1733) and Francesco Maria Veracini (1690 – 1768) – Rüdiger Lotter (violino) & Lyriarte ֎

A Enigmática Arte de Antonio e Francesco Maria Veracini

Francesco Maria Veracini foi neto e sobrinho de professores de violino – aprendeu com o avô Francesco e com o tio Antonio a arte de tocar e compor para violino. Ao contrário do tio, que essencialmente passou a vida em Florença, Francesco Maria viajou por quase toda a Europa e fez sucesso. Tinha uma personalidade forte e era bastante encrenqueiro. Numa ocasião precisou pular de uma janela e quebrou uma perna. Sobreviveu a um naufrágio em 1745 ou pouco depois, no qual perdeu dois de seus violinos Stainer (que ele chamava de São Pedro e São Paulo). Apesar de tudo, teve uma longa vida e terminou seus dias em Florença, atuando como regente. Esse caráter desafiador se reflete hoje em suas obras, que atestam uma extraordinária liberdade de convenções. Neste CD, o solista Rüdiger Lotter encontra uma parceira na virtuose na flauta doce, Dorothee Oberlinger. A parte do baixo contínuo é bastante diversificada e promete uma experiência auditiva aventureira através das paisagens sonoras contrastantes dos Veracinis.

Francesco Maria Veracini (1690 – 1768)

Cantabile from Sonata Nona a violino o flauto e basso
  1. Preludio
Sonata Accademicha Op. 2 No. 5 a violino solo e basso
  1. Adagio assai
  2. Allegro assai
  3. Allegro assai

Antonio Veracini (1659 – 1733)

Sonata Op. 1 No. 1 a Tre
  1. Grave
  2. Vivace
  3. Largo
  4. Allegro
Sonata Op. 2 No. 3 a violino e cimbalo
  1. Cantabile
  2. Vivace
  3. Largo
  4. Aria: Largo
  5. Vivace

Francesco Maria Veracini (1690 – 1768)

Sonata Accademicha Op. 2 No. 12 a violino solo e basso
  1. Passagallo, largo assai
  2. Allegro ma non presto
  3. Adagio
  4. Ciaccona: Allegro ma non presto
Sonata Op. 1 No. 1 a violino e basso (In a historical transcription for recorder and b.c.)
  1. Overture
  2. Aria: Affettuoso
  3. Paesana: Allegro
  4. Minute: Allegro
  5. Giga ‘Postiglione’: Allegro
Sonata Nona a violino, o flauto solo e basso
  1. Cantabile
  2. Andante
  3. Adagio
  4. Allegro, ma affettuoso

Rüdiger Lotter – Violin

Dorothee Oberlinger – Recorder (tracks: 5 to 8, 18 to 22)

Ensemble – Lyriarte

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MP3 | 320 KBPS | 164 MB

Rüdiger Lotter
Dorothee Oberlinger

The interpretations, however, are creative and played with great feeling. I like the decisions made here better than what we got with John Holloway’s recording of Veracini. That said, the performances on violin are not quite as daring as some that were offered by Riccardo Minasi. That said, I think there is little to object to by the ensemble here.  [Biberfan]

Aproveite!

Rená Denon

Veracini • Locatelli • Tartini • Vivaldi: Duello d’archi a Venezia – Concertos para Violino: Chouchane Siranossian – Venice Baroque Orchestra & Andrea Marcon ֍

Veracini • Locatelli • Tartini • Vivaldi: Duello d’archi a Venezia – Concertos para Violino: Chouchane Siranossian – Venice Baroque Orchestra & Andrea Marcon ֍

Veracini • Locatelli

Tartini • Vivaldi

Concertos para Violino

Chouchane Siranossian

Venice Baroque Orchestra

Andrea Marcon

 

A sonoridade do primeiro concerto deste álbum é sen-sa-ci-o-nal! O Concerto à otto stromenti, composto por Veracini, no qual o violino é acompanhado por oboés, trompetes e tímpanos tem um som esplendoroso. É ouvir para crer… A violinista Chouchane Siranossian, que já gravou vários discos, não poderia ter encontrado um acompanhamento melhor do que o da excelente Venice Baroque Orchestra e seu maestro Andrea Marcon, como você poderá perceber neste disco no qual eles exploram o virtuosismo dos concertos para violino dos compositores italianos que mantiveram alguns laços com a sereníssima Veneza.

Mas o compositor mais popular para violino, assim como o mestre desse instrumento naqueles dias era Don Antonio Vivaldi. Se tons agudos e rápidos fossem maldades, Vivaldi teria muitos pecados pelos quais responder… como disse sobre ele o musicólogo inglês Charles Burney.

Veracini é conhecido por ter sido um dos solistas em Veneza nas missas de Natal na Catedral de São Marcos nos dias 24 e 25 de dezembro de 1711. Em fevereiro de 1712 ele interpretou um de seus concertos para violino, acompanhado de trompetes, oboés e cordas como parte das celebrações em honra do Embaixador Austríaco em Veneza do recém-eleito Imperador Sacro Romano Charles VI.

Tartini e seu sonho com a endiabrada sonata…

A lenda diz que quando Tartini ouviu Francisco Maria Veracini tocando o violino em 1716, ficou muito impressionado e insatisfeito com sua própria técnica. Ele fugiu para Ancona e trancou-se em um quarto para praticar o uso do arco com mais tranquilidade e mais convenientemente do que em Veneza, onde ele tinha um lugar na orquestra da ópera. De qualquer forma, ele certamente superou suas limitações, como atestam as dificuldades técnicas de suas obras, como a famosa sonata Il Trillo del Diavolo, que assim introduziu algumas diabruras ao violino e seria seguido atentamente depois pelo também virtuose Niccolò Paganini.

De Locatelli não se sabe o período em que esteve ativo em Veneza, mas ele certamente esteve lá. Uma das características que distinguia Locatelli era a sua técnica do uso do arco. Ele desenvolveu um estilo virtuosístico que explorava todas as suas possibilidades, incluindo arcos rápidos, saltos de corda e arcos duplos. Entre as principais contribuições de Locatelli para a literatura do violino estão suas VI Introduttioni teatrali e VI Concerti, publicadas em 1735, e seu conjunto de concertos para violino intitulado L’Arte del Violino; XII Concerti Cioè, Violino solo, con XXIV Capricci ad libitum, publicado em 1733.

[Parte desta postagem foi construída com ajuda do Chat PQP]

Francesco Maria Veracini (1690 – 1768)

Concerto à otto stromenti em ré maior

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Pietro Locatelli (1965 – 1764)

Concerto em dó menor, Op. 3 No. 2

  1. Andante – Capriccio
  2. Largo
  3. Andante – Capriccio

Giuseppe Tartini (1692 – 1770)

Concerto para violino em fá maior, D. 61

  1. Allegro
  2. Grave
  3. Allegro

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Concerto para violino em ré maior, RV 208 ‘Grosso Mogul

  1. Allegro
  2. Grave – Recitativo
  3. Allegro

Chouchane Siranossian, violino

Venice Baroque Orchestra

Andrea Marcon

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FLAC | 410 MB

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MP3 | 320 KBPS | 180 MB

Chouchane e e o pessoal da orquestra adorou a cortinas azul turquesa do PQP Bach Hall em Sepetiba…

Vejam um trecho de uma crítica a um outro álbum gravado por esses mesmos artistas cujo programa é completo com música de Tartini: After several recordings with Anima Eterna and Jos Van Immerseel, the French violinist Chouchane Siranossian tackles a programme of extremely virtuosic concertos that few Baroque violinists dare to face. Thanks to her technical gifts and to partners ideally suited to this repertory – the Venice Baroque Orchestra and its conductor Andrea Marcon, a specialist in the Italian Baroque style – she takes up the challenge with brio. 

Esta é a ilustração do primeiro Locatelli que o Chat PQP encontrou…

Aproveite!

René Denon

Vivaldi (1878-1741) • Veracini (1690-1768) • B. Marcello (1686-1739): Lost in Venice – Infermi d’Amore & Vadym Makarenko ֍

Vivaldi (1878-1741) • Veracini (1690-1768) • B. Marcello (1686-1739): Lost in Venice – Infermi d’Amore & Vadym Makarenko ֍

Vivaldi • Veracini

Marcello

Concertos, Abertura & Sinfonia

Infermi d’Amore

Vadym Makarenko

 

Veneza é uma cidade surpreendente. Há o Grande Canal, canais, canaletti, não ruas. E não há carros, ônibus ou metro. Há vaporetti e gôndolas. Um dia, quando estava lá no meio das pessoas, esperando pelo vaporetto, vi passar ao meu lado Mia Farrow e Woody Allen. Bom, eu sei, isso foi há muito tempo, eu posso estar enganado…

Mas ouvir um concerto com música de Vivaldi em uma igreja centenária, mesmo que o conjunto não tivesse muitos músicos e que eles eram apenas estudantes de música, é uma inspiração para quase toda uma vida. Bom, meia vida já é bastante.

Pois foi por isso que esse disco me chamou a atenção. Pois que seguindo as tendências atuais, a capa não ajuda muito. Mesmo assim, ouvi o disco e, pura sorte minha, gostei muito. O título Lost in Venice é bem apropriado, pois Veneza é realmente um ótimo lugar para ficar perdido, cada recanto vale a pena, e o três compositores aqui reunidos têm suas vidas ligadas, em boa parte, à Veneza.

Francesco Veracini nasceu em Florença, mas seus talentos o levaram pelo mundo… Veneza, Londres. Mas foi em Veneza que impressionou tanto Tartini com sua técnica que o outro músico se mudou para outra cidade, para estudar e poder evitar comparações. Neste disco ouvimos uma de suas muitas Aberturas.

Quanto aos outros dois compositores, Antonio Vivaldi e Benedetto Marcello, eles nem sempre viveram assim, como diríamos, de boas. Enquanto Vivaldi vinha de uma família de pessoas simples e seguiu a carreira religiosa com expectativa de ter um futuro assegurado, Benedetto Marcello nasceu em berço nobre e era músico diletante e advogado de carreira. Vivaldi que era padre, mas músico verdadeiramente, algumas vezes se meteu em problemas judiciais, devido a alguns fracassos operísticos. Pois é, quem não? É possível que os dois tenham se encontrado em circunstâncias, digamos assim, nem tão favoráveis a Vivaldi. Mas, o que realmente importa para nós é a música, que interpretada como é no disco, nos faz ficar mais próximos de Veneza… ou de casa, como você preferir.

Vadym Makarenko

Quanto ao intérprte, Vadym Makarenko nasceu na Ucrânia e começou a estudar violino aos cinco anos. A música lhe abriu muitas portas e em 2012 graduou-se em violino no Instituto de Música de Kyiv. O contato com Oleg Timofeev e Andrey Pracht, que tocam tiorba e cravo, lhe mostraram as possibilidades de práticas com instrumentos de época. Isso o levou a estudar na Schola Cantorum da Basileia, onde recebeu o apoio e a inspiração de Amandine Beyer, levando-o definitivamente para essas práticas. Makarenko agora mora em Madri e fundou seu próprio grupo musical – Infermi d’Amore. O nome para o grupo veio de uma coleção de cantatas, chamada Il pazzo com la pazza ristampata e Uno ospedale per gl’Infermi d’amore, publicada em Nápoles.

Antonio Vivaldi (1678 – 1741)

Concerto para violino em dó maior, RV 182

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Francesco Maria Veracini (1690 – 1768)

Abertura No. 6

  1. Allegro
  2. Largho
  3. Allegro

Antonio Vivaldi

Concerto para violoncelo em si bemol maior, RV 788

  1. Allegro
  2. Largheto
  3. Allegro

Concerto para violino em sol menor, RV 320

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro non molto

Sinfonia a quatro em ré maior, RV 786

  1. Allegro molto
  2. Andante
  3. Minuetto

Benedetto Marcello (1686 – 1739)

Concerto para violino, Op. 1, No. 9

  1. Presto-Largo
  2. Presto-Adagio e staccato
  3. Prestissimo

Antonio Vivaldi

Concerto para violino em mi maior, RV 263

  1. Allegro non molto

Concerto para dois violinos em lá maior, RV 521

  1. Allegro
  2. Largo
  3. Allegro

Infermi d’Amore

Vadym Makarenko, violino e direção

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MP3 | 320 KBPS | 163 MB

Para quem sempre achou que os locais de gravação são aconchegantes…

 

Aproveite!René Denon

A Família das Cordas: The Glory of Cremona – Ruggiero Ricci

FrontSerá que um Stradivarius vale tudo o que pedem por ele?

E um Amati? Ou um Guarneri?

Talvez este álbum possa ajudá-los a responder.

Nele, o virtuoso ítalo-americano Ruggiero Ricci (1918-2012) toca, em quinze famosos violinos, várias peças curtas que considera adequadas às características de cada instrumento. Depois, no que é talvez a parte mais interessante do álbum, ele toca o mesmo trecho – o início solo inicial do Concerto no. 1 de Max Bruch – com as mesmíssimas condições de estúdio em cada um dos violinos, a maior parte dos quais leva apelidos que remetem a ex-proprietários célebres. Apesar da overdose de Stradivari, o xodó de Ricci era seu inseparável Guarneri del Gesù (o “Ex-Huberman”, que surpreendemente não aparece nesta gravação), que foi, depois de sua morte, adquirido por uma companhia japonesa e cedido à violinista japonesa Midori Gotō.

A “Glória de Cremona” a que se refere o título é a rica tradição de luteria daquela cidade, que teve seu pináculo entre os séculos XVI e XVIII através de luthiers da estirpe de Stradivari, Guarnieri, Bergonzi, Amati e da Salo, cujos preciosos instrumentos são, há já muito tempo, o privilégio dos maiores virtuosos.

THE GLORY OF CREMONA – RUGGIERO RICCI

Jean-Antoine DESPLANES [Giovanni Antonio Piani] (1678-1760)
01 – Intrada [violino de Andrea Amati, c. 1560-170]

Pietro NARDINI (1722-1793)
02 – Larghetto [violino de Antonio Stradivari, “ex-Rode”, 1733]

Antonio Lucio VIVALDI (1678-1741)
03 – Praeludium [violino de Nicolò Amati, 1656]

Niccolò PAGANINI (1782-1840)
04 – Cantabile e Valzer [violino de Antonio Stardivari, “Il Monasterio”,1719]

Wolfgang Amadeus MOZART (1756-1791)
arranjo de Carl Friedberg (1872–1955)
05 – Adagio [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Plowden”, 1735]

Dmitri Borisovich KABALEVSKY (1904-1987)
06 – Improvisation, Op. 21 no. 1 [violino de Antonio Stradivari, “Il Spagnolo”, 1677]

Piotr Ilyich TCHAIKOVSKY (1840-1893)
07 – Souvenir d’un lieu cher, Op. 42 – no. 2: Mélodie [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Lafont”, 1735]

Francesco Maria VERACINI (1690-1768)
08 – Largo [violino de Gasparo da Salo, ca. 1570-80]

Maria Theresia von PARADIS (1759-1824)
arranjo de Samuel Dushkin (1891-1976)
09 – Sicilienne [violino de Carlo Bergonzi, “Il Constable”, 1731]

Jenő HUBAY (1858-1937)
10 – The Violin Maker of Cremona  [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Bériot”, 1744]

Georg Friedrich HÄNDEL (1685-1759)
11 – Larghetto [violino de Antonio Stradivari, “El Madrileño”, 1720]

Robert SCHUMANN (1810-1856)
arranjo de Fritz Kreisler (1875-1962)
12 – Romance em Lá maior [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Vieuxtemps”, 1739]

Johannes BRAHMS (1833-1897)
13 – Dança Húngara no. 20 [violino de Antonio Stradivari, “Ex-Joachim”, 1714]
14 – Dança Húngara no. 17  [violino de Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Gibson”, 1734]

Jakob Ludwig Felix MENDELSSOHN-Bartholdy (1809-1847)
arranjo de Fritz Kreisler
15 – Lieder ohne Wörte, Op. 62 – No. 1: “Mailüfte” (“Brisas de Maio”) [violino de Antonio Stradivari, “Ex-Ernst”, 1709]

Ruggiero Ricci, violinos
Leon Pommers, piano

 

Max Christian Friedrich BRUCH (1838-1920)

Concerto para violino e orquestra no. 1 em Sol menor, Op. 26
I – Vorspiel. Allegro moderato (excerto – solo inicial)
Executado por Ruggiero Ricci nos seguintes instrumentos:

16 – Andrea Amati (c. 1560-70)
17 – Nicolò Amati (1656)
18 – Antonio Stradivari, “Il Spagnolo” (1677)
19 – Antonio Stradivari, “Ex-Ernst” (1709)
20 – Antonio Stradivari, “Ex-Joachim” (1714)
21 – Antonio Stradivari, “Il Monasterio” (1719)
22 – Antonio Stradivari, “El Madrileño” (1720)
23 – Antonio Stradivari, “Ex-Rode” (1733)
24 – Gasparo da Salo (c. 1570-80)
25 – Carlo Bergonzi, “Il Constable” (1731)
26 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Gibson” (1734)
27 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Lafont” (1735)
28 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Il Plowden” (1735)
29 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Vieuxtemps” (1739)
30 – Giuseppe Guarneri del Gesù, “Ex-Bériot” (1744)

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Quebre um, e passe reencarnações pagando.
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Vassily Genrikhovich

Achron, Aguiar, Babo, Blauth, Corrêa, Grieg, Kreisler, Picchi, Ravel, Veracini, Vieuxtemps, Vivaldi: Gaiato

Achron, Aguiar, Babo, Blauth, Corrêa, Grieg, Kreisler, Picchi, Ravel, Veracini, Vieuxtemps, Vivaldi: Gaiato

O Brasil recebeu, no pós-guerra, diversos músicos que vieram da Europa para atuar na Orquestra Sinfônica Brasileira (criada por iniciativa de José Siqueira em 1940) e que se tornaram destaques em seus respectivos instrumentos: o francês Noel Devos no fagote, o tcheco Bohumil Med na trompa, a também francesa Odette Ernest Dias na flauta, para ficar só nesses.

Neste post, rendo tributo ao violista húngaro que adotou o nome de Perez Dworecki (1920-2011, não descobri o nome de batismo dele) postando seu CD mais recente (de uns cinco anos atrás). Ao longo do ano apresentarei discos dos demais músicos.

Esta coletânea abrange do barroco europeu ao nacional contemporâneo (diferente de outras que Dworecki lançou, focadas totalmente no repertório made in Brazil) e recebeu o nome a partir de uma peça composta especialmente pelo paulista Achille Picchi. Deixo as apreciações adicionais por vossa conta.

Boa audição porque já tô pensando no próximo CD, também de viola (mas viola caipira).

***

Gaiato: Perez Dworecki

Vivaldi
1. Sonata Para Viola E Piano (Original Para Violoncelo): Largo
2. Sonata Para Viola E Piano (Original Para Violoncelo): Allegro
3. Sonata Para Viola E Piano (Original Para Violoncelo): Largo
4. Sonata Para Viola E Piano (Original Para Violoncelo): Allegro

Veracini
5. Largo

Vieuxtemps
6. Elegie

Grieg
7. Sonata (Andante Molto Tranqüilo): Op. 36 (Original Para Violoncelo)

Ravel
8. Berceuse (Sobre O Nome de Gabriel Fauré)

Achron
9. Melodia Hebraica

Kreisler
10. Liebesleid

Breno Blauth
11. Sonata (Para Viola E Piano): Dramático
12. Sonata (Para Viola E Piano): Evocativo
13. Sonata (Para Viola E Piano): Agitado

Ernani Aguiar
14. Meloritmias Nº 5: Ponteado (Viola Solo)

S. V. Corrêa
15. Cantilena (Para Viola E Piano)
16. Seresta Nº 2 (Para Viola E Piano)

Lamartine Babo
17. Eu Sonhei Que Tu Estavas Tão Linda

Villani-Cortes
18. Luz

Achille Picchi
19. Gaiato: Op. 168 (Choro Para Viola E Piano)

Perez Dworecki, viola
Gilberto Tinetti e Paulo Gori, piano

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O húngaro Perez Dworecki

CVL – PQP

Francesco Maria Veracini (1690 – 1768): Sonatas

Este CD mereceu atenção especialíssima da Gramophone há alguns anos. Puxa, e ele é mesmo bom pra caraglio. Valeu o pequeno investimento. A música de Veracini é inteiramente italiana e de qualidade extraordinária, porém… seu trabalho sobre a Sonata de Corelli é o melhor do CD. É para se ouvir de joelhos. O desNorte também deu destaque a este CD. Copio abaixo a nota biográfica que mestre Heitor, editor titular do desNorte e admirador da voz e da plástica (mais da última, creio-sinto) de Anna Netrebko, escreveu:

Terça-feira, Outubro 31, 2006
CDs #102: Veracini Sonatas

Francesco Maria Veracini (1690-1768) viajou frequentemente pela Europa, tendo sido um dos primeiros violinistas freelancers, numa altura em que o grande objectivo de qualquer músico era obter um posto permanente (veja-se o caso de Bach, por exemplo, de quem Veracini foi contemporâneo). Nascido no seio de uma família de violinistas, fez os estudos musicais com o tio, Antonio Veracini (1659-1733), e não tardou que iniciasse a ronda europeia: Veneza (1711-1712), Londres (1714), Dusseldorf (1715), Londres de novo, Dresden (1717-1722), Florença (1723-33) e regresso a Londres (1741-1745).

O virtuosismo de Veracini está bem expresso nos escritos do historiador inglês Charles Burney (1726-1814), um antigo aluno de Thomas Arne (1710-1778): “The year 1714 was rendered an important period for the progress of the violin in this country by the arrival of Geminiani and Veracini, as the abilities of these masters confirmed the sovereignity of the instrument over all others, in our theatres and concerts”.

À carreira de violinista, que lhe trouxe fama e fortuna, Veracini juntou a de compositor, tendo escrito música vocal (óperas, cantatas, oratórios, canções), concertos e sonatas para violino (à volta de 60). Veracini faleceu há 238 anos, no dia 31 de Outubro de 1768.

Sonatas de Francesco Veracini

1. Sonata No. 1 in G minor (from Sonata a violino solo e basso op. 1) – Overtura. Larga – Allegro 5:40
2. Sonata No. 1 in G minor (from Sonata a violino solo e basso op. 1) – Aria. Affetuoso 4:40
3. Sonata No. 1 in G minor (from Sonata a violino solo e basso op. 1) – Paesana. Allegro 1:51
4. Sonata No. 1 in G minor (from Sonata a violino solo e basso op. 1) – Minuet. Allegro 1:19
5. Sonata No. 1 in G minor (from Sonata a violino solo e basso op. 1) – Giga “Postiglione”. Allegro 4:28

6. Sonata No. 5 in C Major (from Sonata a violino, o flauto solo, e basso) – Largo 2:18
7. Sonata No. 5 in C Major (from Sonata a violino, o flauto solo, e basso) – Allegro 2:17
8. Sonata No. 5 in C Major (from Sonata a violino, o flauto solo, e basso) – Largo 2:53
9. Sonata No. 5 in C Major (from Sonata a violino, o flauto solo, e basso) – Allegro 3:16

10. Sonata No. 1 in D Major (from Dissertazioni… sopra l’opera quinta del Corelli) – Grave – Allegro 3:11
11. Sonata No. 1 in D Major (from Dissertazioni… sopra l’opera quinta del Corelli) – Allegro 2:41
12. Sonata No. 1 in D Major (from Dissertazioni… sopra l’opera quinta del Corelli) – Allegro 1:01
13. Sonata No. 1 in D Major (from Dissertazioni… sopra l’opera quinta del Corelli) – Adagio 2:51
14. Sonata No. 1 in D Major (from Dissertazioni… sopra l’opera quinta del Corelli) – Allegro 2:06

15. Sonata No. 6 in A Major (from Sonate accademiche op. 2) – Siciliana. Larghetto 3:06
16. Sonata No. 6 in A Major (from Sonate accademiche op. 2) – Capriccio. Allegro, e con affetto 5:02
17. Sonata No. 6 in A Major (from Sonate accademiche op. 2) – Andante moderato 3:28
18. Sonata No. 6 in A Major (from Sonate accademiche op. 2) – Largo 5:37
19. Sonata No. 6 in A Major (from Sonate accademiche op. 2) – Allegro assai

John Holloway: violin
Jaap ter Linden: violoncello
Lars Ulrich Mortensen: harpsichord

September 2003, Propstei St. Gerold

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PQP