Franz Schubert (1797-1828): Integral das Sinfonias com Nikolaus Harnoncourt

Por alguma razão, FDP Bach postou os dois primeiros CDs desta série e a abandonou. Depois, mesmo os dois primeiros arquivos foram deletados e tudo ficou perdido. Agora, em um arquivo de duas partes, enfio para vocês todos os 4 CDs desta bela integral realizada por Harnoncourt bem a seu modo, revisando todas as indicações e andamentos originais de Schubert. O resultado é deslumbrante, sendo, comparativamente muito superior ao trabalho análogo desenvolvido na integral de Beethoven. As críticas para estes registros são de realmente unânimes. Mesmo os mais hostis às manias e à neurose das interpretações originais foram obrigados a cair de quatro e abrir as pernas.

Minha preferência vai para as Sinfonias Nº 4, 5, 8 e 9, mas aqui tudo é bão.

Franz Schubert (1797-1828): Integral das Sinfonias com Nikolaus Harnoncourt

CD1
1. Symphony No. 1 in D major, D82 Adagio. Allegro Vivace
2. Symphony No. 1 in D major, D82 Andante
3. Symphony No. 1 in D major, D82 Menuetto: Allegretto
4. Symphony No. 1 in D major, D82 Allegro Vivace

5. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Adagio Molto/Allegro Vivace
6. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Andante
7. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Menuetto: Allegro vivace
8. Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Allegro

9. Overture in the Italian Style in D major, D590
10. Overture in the Italian Style in C major, D591

CD2
1. Symphony No. 2 in B-flat major, D 125: I. Largo – Allegro vivace
2. Symphony No. 2 in B – flat major, D 125: II. Andante
3. Symphony No. 2 in B – flat major, D 125: III. Menuetto: Allegro vivace
4. Symphony No. 2 in B – flat major, D 125: IV. Presto vivace

5. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’: I. Adagio – Allegro
6. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – II. Andante
7. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’: III. Scherzo: Presto – Più lento
8. Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – IV. Allegro moderato

CD3
1. Symphony No. 3 in D major, D 200: I. Adagio maestoso – Allegro con brio
2. Symphony No. 3 in D major, D 200: II. Allegretto
3. Symphony No. 3 in D major, D 200: III. Menuetto (Vivace) – Trio
4. Symphony No. 3 in D major, D 200: IV. Presto vivace

5. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: I. Allegretto
6. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: II. Andante con moto
7. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: III. Menuetto – Allegro molto
8. Symphony No. 5 in B flat major, D 485: IV. Allegro vivace

9. Symphony No. 8 in B minor, D 759 (Unfinished): I. Allegro moderato
10. Symphony No. 8 in B minor, D 759 (Unfinished): II. Andante con moto

CD4
1. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: I. Andante – Allegro ma non troppo
2. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: II. Andante con moto
3. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: III. Scherzo (Allegro vivace)
4. Symphony No. 9 in C major, D 944 ‘Great’: IV. Allegro vivace

Royal Concertgebouw Orchestra
Nikolaus Harnoncourt

Recording:
May & November 1992, The Concertgebouw, Amsterdam

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PQP

Franz Schubert (1797-1828): Obra Completa para Piano com Mitsuko Uchida (8 CDs)

Prezado FDP Bach.

Apesar de nunca termos nos visto, meu respeito pelo Sr. beira a devoção. Desta forma gostaria de lhe informar respeitosamente que Mitsuko Uchida simplesmente humilha a gravação anterior postada pelo Sr. e trazia o dedilhado do pianista Wilhelm Walter Friedrich Kempff. Espero que o Sr. não se ofenda. Isso me deixa duplamente triste porque Kempff — além de ser admirado pelo dileto amigo — era um dos pianistas preferidos de meu pai e eu gostaria de manter uma boa lembrança dele. Porém, quando comparado à Sra. Uchida tocando Schubert, Kempff parece um ventríloquo ou alguém que mal abre a boca para falar. Sua dicção e fraseado, comparados aos da japonesa que ora trago, parece a de um moribundo. Passei dias ouvindo Kempff em casa e achando tudo meio sem graça. Pois agora, estes mesmos 8 CDs da mesma música com a Sra. Uchida abriram um clarão em meio à nuvens. Foi realmente like a bridge over troubled water, meu amigo. A versão das sonatas finais de Uchida são tão boas quanto às de Brendel e Pollini — temo que talvez ainda melhores — , deixando Kempff no segundo grupo deste Carnaval.

Peço desculpas e ouça, por favor, o que segue.

Abraço.

AB-SO-LU-TA-MEN-TE IM-PER-DÍ-VEL !!!
(O que há de mais genial está nos CDs 4, 6, 7 e 8, mas os outros não são esquecíveis).

CD1:
Piano Sonata No.7 in E flat, D. 568
1. Allegro moderato [9:33]
2. Andante molto [7:21]
3. Menuetto (Allegretto) [5:01]
4. Allegro moderato [9:13]

6 Moments musicaux, Op.94 D.780
5. No.1 in C (Moderato) [7:02]
6. No.2 in A flat (Andantino) [7:18]
7. No.3 in F minor (Allegro moderato) [1:48]
8. No.4 in C sharp minor (Moderato) [6:45]
9. No.5 in F minor (Allegro vivace) [2:28]
10. No.6 in A flat (Allegretto) [10:49]

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CD2:
Piano Sonata in A minor, D537
1) I. Allegro ma non troppo (7:31)
2) II. Allegretto quasi Andantino (7:46)
3) III. Allegro vivace (4:48)

6 German Dances, D820
4) I. Tempo giusto: A flat major (0:51)
5) II. A flat major (1:34)
6) III. A flat major (1:37)
7) IV. B flat major (1:02)
8. V. B flat major (1:25)
9) VI. Ligato: B flat major (2:02)

Piano Sonata in A major, D664
10) I. Allegro moderato (8:05)
11) II. Andante (4:02)
12) III. Allegro (7:14)

12 German Dances (Ländler), D790
13) I. D major (1:58)
14) II. A major (1:05)
15) III. D major (0:58)
16) IV. D major (0:54)
17) V. B minor (1:32)
18) VI. G sharp minor (1:11)
19) VII. A flat major (1:21)
20) VIII. A flat minor (1:31)
21) IX. B major (0:50)
22) X. B major (0:58)
23) XI. A flat major (1:07)
24) XII. E major (1:48)

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CD3:
Piano Sonata in D major, D.850
1) 1. Allegro (vivace) (8:37)
2) 2. Con moto (11:55)
3) 3. Scherzo: Allegro vivace – Trio (9:09)
4) 4. Rondo: Allegro moderato (8:29)

Piano Sonata in A minor, D.784
5) 1. Allegro giusto (14:06)
6) 2. Andante (4:08)
7) 3. Allegro vivace (5:23)

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CD4:
Piano Sonata No.16 in A minor, D.845
1) 1. Moderato [13:29]
2) 2. Andante, poco mosso [11:41]
3) 3. Scherzo (Allegro vivace) – Trio (Un poco più lento) [7:32]
4) 4. Rondo (Allegro vivace) [4:58]

Piano Sonata No.9 in B, D.575
5) 1. Allegro ma non troppo [8:01]
6) 2. Andante [6:00]
7) 3. Scherzo (Allegretto) [6:23]
8. 4. Allegro giusto [5:39]

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CD5:
Piano Sonata No. 15 in C, D. 840 “Reliquie”
1) 1. Moderato [17:42]
2) 2. Andante [11:09]

Piano Sonata No. 18 in G, Op. 78, D. 894
3) 1. Molto moderato e cantabile [18:28]
4) 2. Andante [8:03]
5) 3. Menuetto. Allegro moderato [4:48]
6) 4. Allegretto [8:58]

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CD6:
Piano Sonata No.19 in C minor, D.958
1. Allegro [10:21]
2. Adagio [8:40]
3. Menuetto (Allegro) [3:38]
4. Allegro [8:13]

Piano Sonata No.20 in A, D.959
1. Allegro [15:31]
2. Andantino [8:48]
3. Scherzo (Allegro vivace) [5:16]
4. Rondo (Allegretto) [12:00]

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CD7:
Piano Sonata No. 21 in B flat, D.960
1) 1. Molto moderato (21:53)
2) 2. Andante sostenuto (10:40)
3) 3. Scherzo. Allegro vivace con delicatezza (3:56)
4) 4. Allegro ma non troppo (8:01)

3 Klavierstücke, D.946
5) No. 1 in E flat minor (9:31)
6) No. 2 in E flat (10:32)
7) No. 3 in C (5:43)

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CD8:
Impromptus, Op.90, D.899
1. No.1 in C minor: Allegro molto moderato [9:33]
2. No.2 in E flat: Allegro [4:42]
3. No.3 in G flat: Andante [5:37]
4. No.4 in A flat: Allegretto [8:04]

Impromptus Op.142, D.935
5. No.1 in F minor: Allegro moderato [10:57]
6. No.2 in A flat: Allegretto [8:00]
7. No.3 in B flat: Theme (Andante) with Variations [11:57]
8. No.4 in F minor: Allegro scherzando [6:33]

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Mitsuko Uchida, piano

Apoie os bons artistas, compre suas músicas.
Apesar de raramente respondidos, os comentários dos leitores e ouvintes são apreciadíssimos. São nosso combustível.
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PQP

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonias nos. 7, 10, 9 e Fragmento Sinfônico em Ré maior (CDs 5 e 6 de 6 – final)

Chegamos ao final dessa monumental caixa com 6 CDs com o material sinfônico de Franz Schubert. Gosto o suficiente das sinfonias de Schubert para ouvir, entregar-me à audição por horas a fio sem cansar. É uma beleza. Schubert foi um prodígio. Viveu pouco, mas produziu muito. E produziu com uma qualidade indiscutível. Suas sinfonias estão eivadas pelas tradição Haydn-Mozart-Beethoven. Inclusive vale salientar que Schubert foi contemporâneo de Beethoven. Viveram à mesma época, na mesma cidade. Schubert morreu um ano após a morte de Beethoven. Franz alcançou sua maturidade quando Beethoven havia se consagrado como o grande nome na música na Europa. Uma possível visita de Schubert a Beethoven teria se dado no ano de 1822. Não se sabe se de fato essa visita se configurou. É indiscutível a qualidade dos trabalhos schubertianos. E as suas sinfonias são uma oportunidade de testemunharmos o mundo e o gênio de Schubert. Por isso, boa apreciação dessa excelente material de Neville Marriner.

Franz Schubert (1797-1828) -Symphony No.7 In E Minor – Major, D.729, Symphony No.10 In D Major, D.936a, Symphony No. 9 In C Major, D.994 – “A Grande e Symphonic Fragments In D Major, D.615

DISCO 5

Symphony No.7 In E Minor – Major, D.729
01. I. Adagio-Allegro
02. II. Andante
03. III. Scherzo (Allegro)
04. IV. Allegro Giusto

Symphony No.10 In D Major, D.936a
05. I. (Allegro Maestoso)
06. II. Andante
07. III. Scherzo (Allegro Moderato)

DISCO 6

Symphony No. 9 In C Major, D.994 – “A Grande
01. I. Andante – Allegro Ma Non Troppo
02. II. Andante Con Moto
03. III. Scherzo (Aleegro Vivace)
04. IV. Allegro Vivace

Symphonic Fragments In D Major, D.615
05. I. Adagio – Allegro Moderato
06. II. Alegretto

Academy St. Martin in the Fields
Neville Marriner, regente

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Carlinus

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonias nos. 4, 5, 8 e Fragmentos Sinfônicos (CDs 3 e 4 de 6)

Mais dois extraordinários CDs com esta fenomenal integral das sinfonias de Schubert com Neville Marriner. Diga-se de passagem, o quarto CD traz uma das mais monumentais peças do repertório Romântico – a Sinfonia No. 8, também conhecida como “Inacabada”. Sempre que tenho a oportunidade de postá-la, repito com todas as palavras que foi com ela que o mundo da música clássica surgiu para mim. A fita que eu tinha com a peça quase estragou de tanto eu escutar. Ouçamos mais estes dois CDs. Bom deleite!

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonia No.4 em Dó Menor, D.417 – ‘Trágica’, Sinfonia No.5 em Si bemol maior, D.485, Sinfonia No. 8 em Si Menor, D.759 e Fragmentos Sinfônicos em Ré maior, D.708a

DISCO 3

Sinfonia No.4 em Dó Menor, D.417 – ‘Trágica’
01. I. Adagio Molto-Allegro Vivace
02. II. Andante
03. III. Menuetto (Allegro Vivace)
04. IV. Allegro

Sinfonia No.5 em Si bemol maior, D.485
05. I. Allegro
06. II. Andante Con Moto
07. III. Menuetto (Allegro Molto)
08. IV. Allegro Vivace

DISCO 4

Sinfonia No. 8 em Si Menor, D.759
01. I. Allegro Moderato
02. II. Andante Con Moto
03. III. Scherzo (Allegro)
(completado e orquestrado por Brian Newbould)
04. IV. Allegro Molto Moderato
(extraído de aus Rosamunde)

Fragmentos Sinfônicos em Ré maior, D.708a
05. I. (Allegro Vivace)
06. II. (Andante Con Moto)
07. III. (Scherzo. Allegro Vivace)
08. IV. (Presto)

Academy St. Martin in the Fields
Neville Marriner, regente

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Carlinus

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonias nos. 1, 3, 2, 6 (CDs 1 e 2 de 6)

Schubert foi um compositor contumaz. Escreveu obras de modo frenético. Deixou uma quantidade considerável de obras inacabadas, pois era refém de sua inspiração. Quando mal terminava uma peça, já lhe surgia a ideia de escrever outra. O compositor morreu de modo precoce. Tinha pouco mais de 30 anos de idade. Decidi postar as suas sinfonias por dois motivos: (1) porque são obras de uma sobriedade, de uma clareza e de um vigor alegre que entusiasmam. Sinfonias como as de número 1, 3, 5, 6, 9 são encantadoras. De todas as sinfonias de Schubert a que mais gosto é a de 8. Foi com ela que o mundo da grande música se abriu para mim. Foi uma revelação. Um parto divino com nuvens a despejarem fogo e ventos suaves a acariciarem os sentidos do meu coração. Ela possui poderes sagrados. (2) Gosto muito da grandiosa obra de Schubert. Mas confesso que preciso adentrar com maior detença no seu mundo. Ou seja, preciso ouvi-lo mais. A postagem das suas 10 sinfonias será uma oportunidade extraordinária de assim proceder. Boa apreciação!

Franz Schubert (1797-1828) – Sinfonia No. 1 em Ré maior, D. 82, Sinfonia No. 3 em Ré maior, D. 200, Sinfonia No. 2 em Si bemol maior, D. 125 e Sinfonia No. 6 em Dó maior, D. 589

DISCO 1

Sinfonia No. 1 em Ré maior, D. 82
01. I. Adagio – Allegro vivace
02. II. Andante
03. III. Allegro
04. IV. Allegro vivace

Sinfonia No. 3 em Ré maior, D. 200
05. I. Adagio maestoso – Allegro con brio
06. II. Allegretto
07. III. Menuetto (Vivace)
08. IV. Presto. Vivace

DISCO 2

Sinfonia No. 2 em Si bemol maior, D. 125
01. I. Largo – Alegro Vivace
02. II. Andante
03. III. Allegro Vivace
04. IV. Presto Vivace

Sinfonia No. 6 em Dó maior, D. 589
05. I. Adagio
06. II. Andante
07. III. Scherzo (Presto)
08. IV. Allegro Moderato

Academy St. Martin in the Fields
Neville Marriner, regente

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Carlinus

Franz Schubert (1797-1829) – Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – "Inacabada" e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – "A Grande"

Franz Schubert é um dos compositores que mais admiro. Confesso que ainda preciso penetrar em sua música com mais prazer, assim como faço com Beethoven, Mozart ou Brahms. Gosto muito do seu Romantismo. Sua existência curta, porém bastante prolífica, demonstra o homem que foi. Devemos chamá-lo de gênio por toda competência que possuía e pela obra que concebeu. Aqui temos duas sinfonias que não me canso de ouvir. Foi, particularmente, com a Sinfonia no. 8 – “Inacabada”-  que o mundo da música erudita surgiu para mim. É uma obra que não canso de ouvir. Apesar de chamar-se Inacabada, acredito que ela esteja “exata”, “precisa”., “plena”. Outro movimento a estragaria. Ela é a típica peça Romântica: possui todos os requintes trágicos, idealistas, povoada por sonhos soturnos. A outra obra de Schubert nesse registro é a Sinfonia no. 9. Hoje à tarde e eu a ouvi com Nevill Marriner e a Academic St. Martin in the Fields, uma ótima interpretação competente do maestro inglês. Trago uma versão histórica com Charles Munch e sua Boston Symphony. Há aqui no PQP Bach uma gravação com o Karajan destas mesmas sinfonias. Faça a comparação! Não deixe de apreciar!

Franz Schubert (1797-1829) – Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – “Inacabada” e Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – “A Grande”

Sinfonia No. 8 em B menor, D. 759 – “Inacabada”
01. Allegro moderato
02. Andante con moto

Sinfonia No. 9 em C, D. 944 – “A Grande”
03. Andante; Allegro ma non troppo
04. Andante con moto
05. Scherzo: Allegro vivace
06. Finale: Allegro vivace

Boston Symphony
Charles Munch, regente

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Carlinus

Franz Schubert – Symphony nº3 in D, D.200, Anton Bruckner – Symphonie nº3, in D Minor – Mariss Jansons – RCO

Venho pensando em fazer estas postagens já há algum tempo, desde que tive acesso a esse material,  porém sempre prorroguei.
Tratam-se de gravações de realizadas ao vivo, via broadcasting, ou seja, no momento em que elas estavam sendo executadas em algum palco no mundo, eram transmitidas de alguma forma, talvez internet, ou mesmo rádio. Uma boa alma, então, se dispôs a gravá-las, transformá-las em mp3, enviar para o rapidshare, e depois disponibilizá-las. É muita bondade, não acham? Encontrei estes arquivos fuçando nos milhares de blogs que tem a mesma proposta que o PQPBach, ou seja, a divulgação da boa música. Neste caso aqui, como não são CDs convertidos para mp3, creio que não tenham maiores problemas com as gravadoras.
Para iniciar, trago Schubert e Bruckner com suas terceiras sinfonias, nas competentes mãos de Mariss Jansons, frente à Concertgebow Orchestra, de Amsterdam, gravação esta realizada diretamente na fonte, ou seja, na própria sala desta excepcional orquestral holandesa.
Um aviso, os arquivos são únicos, sem divisão de movimentos. E sim, vocês irão ouvir tosses, rangeres de poltrona, pigarros, entre outros barulhos característicos.  Mas não se preocupem, pois eles só ocorrem entre os movimentos e no final da execução das obras.

Espero que apreciem. Tenho na lista de futuras postagens uns dez destes broadcastings

Franz Schubert – Symphony nº3

1 – Adagio maestoso – Allegro con brio
2 – Allegretto
3 – Menueto (vivace)
4 – Presto. Vivace.

Anton Bruckner – Symphony nº3 in D Minor

I. Gemassigt, misterioso
II. Adagio: Feierlich
III. Scherzo: Ziemlich schnell
IV. Finale: Allegro

Royal Concertgebow Orchestra
Mariss Jansons – Conductor

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FDP Bach

Franz Schubert – Anne Sofie von Otter – Schubert Lieder

Fugindo rapidamente de um exílio voluntário, e feliz por ter um dos problemas aparentemente resolvidos (com o rapidshare), confesso que fiquei com inveja da postagem do mano PQP trazendo a minha musa von Otter cantando Mahler, ainda mais um cd que estava na lista de minhas futuras postagens.

O que temos aqui é mais um exemplo do enorme talento de Anne Sofie von Otter, a bela mezzo soprano sueca, que nos brinda aqui com uma série de canções de Schubert, entre elas a famosa “Ave Maria”.

Franz Schubert (1897-1828) – Anne Sofie von Otter – Schubert Lieder

1. An Sylvia, D.891 (Op.106/4)
2. Geheimes, D719 (Goethe)
3. Suleika I, D.720
4. Dass sie hier gewesen D 775
5. Bei dir allein (Seidl), D.866 No.2
6. Heidenröslein, D. 257 (Op.3/3)
7. Viola, D.786
8. Wonne der Wehmut, D. 260
9. Im Frühling, D.882
10. Erntelied, D. 434
11. Ständchen, D. 920
12. Der Jüngling an der Quelle, D.300
13. Der Wanderer an den Mond, D.870, op.80, no.1
14. Im Walde D 708
15. Abendstern, D806
16. Im Abendrot, D.799    4:05
17. Totengräbers Heimwehe, D.842
18. Ave Maria, “Ellens Gesang III”, D839

Anne Sofie von Otter – Mezzo Soprano
Bengt Forsberg – Piano

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FPD

Franz Peter Schubert (1797-1828) – The Symphonies (CD 2-4) – Symphony No. 2 in B-flat major, D 125, Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’

Mais duas sinfonias de Schubert na magistral interpretação da Concertgebow Orchestra nas sempre competentes mãos de Nikolaus Harnoncourt.
É profundamente embuída do espírito beethoveniano, devemos lembrar que a Sinfonia n°2 foi composta por um jovem de 17 anos de idade, e que se inspirava totalmente em seu ídolo Beethoven, tanto que o tema inicial do primeiro movimento lembra “As Criaturas de Prometeu”, do gênio de Bonn.
A Sinfonia n°6 foi composta pouco mais de dois ou três anos mais tarde, sempre lembrando a precocidade de Schubert como compositor, se levarmos em conta sua produção musical em seus 31 anos de vida, ou seja, esta sinfonia foi composta quando ele tinha entre 20 e 21 anos de idade. É conhecida como “pequena” pois foi composta na mesma tonalidade de C Maior da 9ª, que ficou conhecida como “Grande”.

Franz Peter Schubert – The Symphonies (CD 2-4) – Symphony No. 2 in B-flat major, D 125, Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’
01 – Symphony No. 2 in B-flat major, D 125- I. Largo – Allegro vivace
02 – Symphony No. 2 in B – flat major, D 125- II. Andante
03 – Symphony No. 2 in B – flat major, D 125- III. Menuetto- Allegro vivace
04 – Symphony No. 2 in B – flat major, D 125- IV. Presto vivace
05 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’- I. Adagio – Allegro
06 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – II. Andante
07 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’- III. Scherzo- Presto – Più lento
08 – Symphony No. 6 in C major, D 589 ‘Little’ – IV. Allegro moderato

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FDP Bach

Franz Schubert – The Simphonies – (CD1-4) – Symphony No. 1 in D major, D82, Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’, 09 – Overture in the Italian Style in D major, D590, Overture in the Italian Style in C major, D591

Já há muito tempo quero postar estas sinfonias de Schubert, mas sempre adiava por algum motivo. Agora que ando meio sem inspiração, e sem tempo, nada como ter essa bala na agulha para preencher esse espaço.

Trago para os senhores a versão do grande Nikolaus Harnoncourt, maestro que sempre me surpreende com suas escolhas, e nestas gravações das sinfonias de Schubert ele novamente me surpreendeu. Esta sua leitura é mais atual que as outras que possuo, a saber, de Abbado e de Karajan. Até postei há algum tempo atrás uma versão primorosa de Carlos Kleiber para a Sinfonia n°8, e outras duas de Karajan que não me satisfizeram. Digamos que na soma geral, Harnoncourt leva certa vantagem devido à exaustiva pesquisa que realizou para estas gravações.

A Royal Concertgebow Orchestra dispensa apresentações. É uma das melhores orquestras que existem na atualidade, e têm uma tradição centenária na interpratação do repertório clássico e romântico.

Boa audição.

Franz Schubert – The Simphonies – Symphony No. 1 in D major, D82, Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’, Overture in the Italian Style in D major, D590, Overture in the Italian Style in C major, D591

01 – Symphony No. 1 in D major, D82 Adagio. Allegro Vivace
02 – Symphony No. 1 in D major, D82 Andante
03 – Symphony No. 1 in D major, D82 Menuetto- Allegretto
04 – Symphony No. 1 in D major, D82 Allegro Vivace
05 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Adagio Molto-Allegro Vivace
06 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Andante
07 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Menuetto- Allegro vivace
08 – Symphony No. 4 in C major, D417 ‘Tragic’ Allegro
09 – Overture in the Italian Style in D major, D590
10 – Overture in the Italian Style in C major, D591

Royal Concertgebow Orchestra
Nikolaus Harnoncourt – Conductor

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FDP Bach

Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – CD 7 – Wilhelm Kempff

De volta de uma viagem, e encerrando mais uma coleção, trago o sétimo e último CD das Sonatas para Piano de Schubert que Wilhelm Kempff gravou.

Franz Schubert – Sonata in A moll – D537, Sonata in C dur – D279 (Fragments) Sonata in E Dur – D. 157

01 – Sonata in A moll – D537 – Allegro ma non troppo
02 – Allegretto quasi un andantino
03 – Allegro vivace
04 – Sonata in C dur – D279 (Fragments) – Allegro moderato
05 – Andante
06 – Menueto. Allegro vivace
07 – Sonata in E Dur – D. 157 – Allegro ma non troppo
08 – Andante
09 – Menueto. Allegro vivace

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Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – CD 6 – Wilhelm Kempff

Mais uma postagem rápida, pois estou viajando daqui a pouco. Eis o cd 6 da integral das Sonatas para piano de Schubert na interpretação de Wilhelm Kempff.Se der tudo certo, amanhã termino esta coleção.

Acho que meu primeiro contato com a música de Franz Schubert foi nos tempos do saudoso Clássicos para a Juventude, que a Globo passava nos domingos de manhã, ainda nos anos 70. Um tenor brasileiro, se não me engano Paulo Porto (podem me corrigir se eu estiver errado) cantava lieders do “Winterreise”, inclusive sua versão brasileira, que começava mais ou menos assim: “Esta canção, que eu canto ao luar, eu fiz pensando em você” (sintam-se a vontade de corrigir se eu estiver errado, mas creio que a letra começava assim).

01 – Sonata in E-flat major, D568 – I. Allegro moderato
02 – II. Andante molto
03 – III. Menuetto (Allegretto)
05 – Sonata in A-flat major, D557 – I. Allegro moderato
06 – II. Andante
07 – III. Allegro
08 – Sonata in E minor, D566 – I. Moderato
09 – II. Allegretto

Wilhelm Kempff – Piano

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Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – CD 5

Nas correrias em que anda minha vida, tenho tido muito pouco tempo para me dedicar mais ao blog, e sequer consigo ouvir direito meus cds.  Já andei cogitando, inclusive conversei com o mano PQP Bach, de me afastar em definitivo do blog, pois odeio quando não consigo fazer as coisas às quais me proponho. Postar esta integral de Schubert está sendo muito difícil e complicado, devido ao trabalho que dá. Ripar o cd, converter em mp3, enviar para o rapidshare, preparar o texto, postá-lo, enfim, este processo toma muito tempo, e tempo é algo do qual não disponho muito atualmente. Acreditei que, quando troquei de emprego há pouco menos de dois meses, as coisas iriam melhorar, mas, ao contrário, ficaram mais complicadas. Tudo bem que agora não tenho mais provas para corrigir, nem aulas para preparar, mas quando chega o final de semana estou tão cansado que a última coisa que quero fazer é postar alguma coisa.

Enfim, vamos ao quinto cd da série. Wilhelm Kempff, com certeza um dos maiores músicos do século XX, para variar está inspiradíssimo interpretando estas sonatas.

Franz Schubert – Sonatas D.664, D. 625 e D.575 – Wilhelm Kempff

01 – Sonata in A major, D664 – I. Allegro moderato
02 – II. Andante
03 – III. Allegro
04 – Sonata in F minor, D625 – I. Allegro
05 – II. Scherzo (Allegretto)
06 – III. Allegro
07 – Sonata in B major, D575 – I. Allegro ma non troppo
08 – II. Andante
09 – III. Scherzo (Allegretto)
10 – IV. Allegro giusto

Wilhelm Kempff – Piano

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Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – CD 4

Minha vontade era de mandar tudo pro espaço, mas meu compromisso em postar esta integral falou mais alto. Estou tendo alguns problemas com o programa editor do blog, que, sem motivo nenhum, tem apagado textos e links de minhas postagens. Por algum motivo, este programa não gosta de mim, pois os problemas só acontecem comigo. Mas trago mais um volume da série do Wilhelm Kempff tocando Schubert. Os números do rapidshare me deixaram felizes, gosto quando a postagem é bem acolhida.

Franz Schubert – Sonata in A minor, D845, Sonata in C major [Fragment], D840 Sonata in A minor, D784

01 – Sonata in A minor, D845 – I. Moderato
02 – II. Andante poco mosso
03 – III. Scherzo (Allegro vivace)-Trio (Un poco piu lento)
04 – IV. Rondo (Allegro vivace)
05 – Sonata in C major [Fragment], D840 – I. Moderato
06 – II. Andante
07 – Sonata in A minor, D784 – I. Allegro giusto
08 – II. Andante
09 – III. Allegro vivace

Wilhelm Kempff – Piano

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Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – CD 3 – Wilhelm Kempff

Aproveitando mais este feriadão de abril, trago mais um volume da série das Sonatas de Schubert interpretadas por Wilhelm Kempff. Fico feliz em verificar a aceitação desta coleção através dos números de download. São sete cds, e espero concluir a série até o final do mês, se o tempo permitir.

Franz Schubert (1797-1831) – Sonata in G major, D894, Sonata in D major, D850

01 – Sonata in G major, D894 – I. Molto moderato e cantabile
02 – II. Andante
03 – III. Menuetto (Allegro moderato)
04 – IV. Allegretto
05 – Sonata in D major, D850 – I. Allegro vivace
06 – II. Con moto
07 – III. Scherzo (Allegro vivace)
08 – IV. Rondo (Allegro moderato)

Wilhelm Kempff – PIano

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Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – CD 2 – Wilhelm Kempff

Demorei para postar esta integral por estar com uma dúvida: afinal, no meio de tantos intérpretes tão bons para Schubert, qual era o que mais se destacava? Nossa querida Clara Schumann, lá do seu distante Portugal, já me dizia que sua preferência era seu querido brendelzinho, mas nutria uma paixão secreta pelo grande Wilhelm Kempff, por este motivo, então relutei tanto em postar. Decidi então colocar os Impromptuns com o Brendel e as sonatas com o Kempff.

Pois então, VIllalobiano, eis sua tão amada Sonata D. 959. Kempff fazendo história, no auge de sua carreira, além da D. 958,  Rendam-se ao talento deste gigante dos teclados, para muitos, o maior pianista do século XX.

Franz Schubert – Sonata in C minor, D958, Sonata in A major, D959

01 – Sonata in C minor, D958 – I. Allegro
02 – II. Adagio
03 – III. Menuetto (Allegro)
04 – IV. Allegro
05 – Sonata in A major, D959 – I. Allegro
06 – II. Andantino
07 – III. Scherzo (Allegro vivace)
08 – IV. Rondo (Allegretto)

Wilhelm Kempff – Piano

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Franz Schubert (1797-1831) – Klaviersonaten – Vol. 1 – Willhelm Kempff

Há muito prometida, eis a integral das Sonatas de Schubert com o grande Willhelm Kempff. Para muitos, a principal gravação das obras de Schubert, item obrigatório em qualquer cdteca. O texto abaixo foi retirado do New York Times, quando do lançamento da coleção, em 1981:

Between 1965 and 1970, Wilhelm Kempff recorded 18 Schubert sonatas, a survey now re-released on seven Deutsche Grammophon CD’s (423 496-2). Kempff’s insouciant tempos and simplicity of line employ a strategy of concealment. They reveal Schubert’s mysterious world by hiding it from us, or almost hiding it.

For while Kempff’s playing is all innocent demeanor and happy briskness, he knows just when to drop his guard. Through deflected image, glimpse and implication, the pain, nostalgia and wonder beneath this surface are allowed to come through, made even more powerful by indirection. Where pianists like Sviatoslav Richter, Serkin and Arrau attempt to meet Schubert’s dark side head-on — with heavy declamation and groaning seriousness — Kempff has wisely kept a straight face and a light touch.

I can think of no other pianist who could have gotten away with Kempff’s quickness and plainness here. How, for example, do the treble passages in the first movement of the G-major Sonata (D. 894) sound so ingenuous and yet convey such weight? How can Kempff move the beginning of the great A-major Sonata (D. 959) so briskly and still retain a ritual dignity? Why does the finale of the D-major Sonata (D. 850) resemble a child’s dream, and how does the opening of the famous B-flat Sonata (D. 960) survive Kempff’s leisurely simplicity? Isn’t this profoundly serious music, worthy of the deepest interpretive gestures?

Innocence, I suspect, is not the clue to Kempff’s success. He did not achieve these small miracles just by riding around on the winds of inspiration. Or if indeed innocence is the answer, it is innocence hard won. The precision with which Kempff signals new harmonic directions or shifts in light and dark is too uncanny and too regular to have arrived all by itself. Slight hesitations, smoothings of legato, the barest accentual nudge — all bear the mark of a contemplative mind that rejects complication as a lower order of intelligence. One notices after a few hours of listening the reflection of decades, made to behave as if nothing had been reflected on at all.

Kempff also understood recording — not perhaps its gadgetry, but its sense of scale. The great explosions of the late A-major’s slow movement are not pianism turned orchestral but pianism that implies orchestral effect within the boundaries of a specific instrument. Indeed, the modesty of the living room — with its opportunities to whisper as well as gesticulate — pervade these seven wonderful disks. They also remove this music from the concert hall where it has never been entirely comfortable.”

Eis o comentário do editorialista da amazon.com :

Wilhelm Kempff was a master of poetic lyricism, with a wondrous keyboard touch and a breathtaking command of subtle dynamics and tonal colorations–all invaluable attributes of any Schubert interpreter. He also had the knack of holding together large structures that can often seem aimless, thus avoiding another trap many pianists fall into, that of lavishing so much attention on passing detail that Schubert’s “heavenly lengths” can seem wayward wanderings. The one criticism often heard is that Kempff emphasizes poetry at the expense of drama. This magnificent set leaves that claim unsubstantiated.

Few pianists have been so successful, for example, in what may be Schubert’s wildest single movement, the nightmarish Andantino of the A major Sonata, D. 959. Here, Kempff captures the tortured mood of the piece to perfection without breaking its Classical frame. Tempos are generally expansive, but Kempff’s tonal luster and unerring sense of natural phrasing never make you want him to step on the accelerator. A special treat is the inclusion of rarely heard early works. Some of these were left unfinished; others reflect a composer still mastering his craft. But most are of more than passing interest, and some have an enchanting, aching beauty. Kempff’s Schubert set has been a recording classic since its release on LP; its availability in a space-saving CD box at a budget price is cause for celebration. –Dan Davis

Klaviersonaten D. 960 in B Flat Major, D. 960, Five Pieces [Sonata in E major], D459

01 – Sonata in B-flat major, D960 – I. Molto moderato
02 – II. Andante sostenuto07 – III. Adagio
03 – III. Scherzo (Allegro vivace)
04 – IV. Allegro ma non troppo
05 – Five Pieces [Sonata in E major], D459 – I. Allegro moderato
06 – II. Allegro
07 – III. Adagio
08 – IV. Scherzo (Allegro)
09 – V. Allegro patetico

Wilhelm Kempff – Piano

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FDP Bach

Franz Schubert – The Complete Impromptus – Alfred Brendel

Trago uma gravação de Schubert muito querida por nós daqui do PQP, e principalmente por Clara Schumann, que era apaixonada por Alfred Brendel. Quanto consegui esta gravação ela ficou muito empolgada, e se por acaso ainda acessas o blog, saiba, Clara, que esta postagem é em sua homenagem.

Alfred Brendel é um excepcional intérprete das obras de Schubert, e estes Impromptus são, para muitos críticos, o supra sumo de sua obra discográfica. The Gold Standard Among Greats, Magical, Pure, simple and direct, Captivating, são alguns dos adjetivos colocados pelos clientes da amazon. Gosto muito das versões do Murray Perahia e do grande Wilhelm Kempff, e da pianista portuguesa Maria João Pires, mas na soma geral, é esta versão de Brendel que mais me cativou.

Espero que gostem dela como eu gostei.

Franz Schubert – The Complete Impromptus – Alfred Brendel

1 – Impromptus D899 – No1 in C minor – Allegro molto moderato
2. Impromptus D.899 – No2 in E flat – Allegro
3. Impromptus Op.90 D.899 – No.3 in G flat – Andante
4. Impromptus Op.90 D.899 – No.4 in A flat – Allegretto
5. Impromptus Op.142 D.935 – No1 in F mino – Allegro moderato
6 Impromptus Op.142 D.935 – No.2 in A flat – Allegretto
7 Impromptus Op.142 D.935 – No.3 in B flat – Theme (Andante) with Variations
8 Impromptus Op.142 D935 – No.4 in F minor – Allegro scherzando
9. German Dances D783

Alfred Brendel – Piano

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FDP Bach

Franz Schubert (1797 – 1828) – Fantasia para violino e piano / Sonata D. 960 – Harmonia Mundi – 50 years of music exploration – CD 26 de 29

Eu não disse para vocês que a partir do 26 só viriam discos impecáveis? Pois este é o primeiro. O libreto que acompanha a caixa da HM diz que este CD e o próximo são dedicados a uma nova geração de grandes instrumentistas. Isabelle Faust, Alexander Melnikov e Paul Lewis de modo algum nos decepcionam, muito pelo contrário, dão um show nestas peças fundamentais do imenso repertório do compositor predileto de nossa colega bissexta Clara Schumann. A Fantasia para violino e piano veio logo após outra, a Wanderer, com quem guarda estreito parentesco, principalmente no abandono de formalismos. Já a Sonata D. 960 é sua maior sonata, em proporções e qualidade, trazendo em si a alegria e inventividade dos lieder schubertianos, TÃO POUCO EXPLORADOS POR ESTE NOTÁVEL BLOG.

Imperdível.

CD 26

Fantaisie en Ut majeur op. posth.159, D.934 Franz Schubert 22’49
1. Andante Molto
2. Allegretto
3. Andantino
4. Allegro Vivace
Isabelle Faust, violin
Alexander Melnikov, piano

Sonate D.960 Franz Schubert 36’31
5. Molto Moderato
6. Andante Sostenuto
7. Scherzo. Allegro Vivace Con Delicatezza – Trio
8. Allegro, Ma Non Troppo
Paul Lewis, piano

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PQP

Schubert (1797 – 1828) – Fantasia Wanderer e Schumann (1810 – 1856) – Fantasia Op. 17

A Fundação Maurizio Pollini volta a divulgar a grande obra fria e cerebral de nosso patrono. Nós, um pequeno PQP e uma grande Lais, ambos de coração irremediavelmente duro, poderíamos deixar nossos filhos morrerem no mar revolto, perguntando-nos apenas sobre quantos minutos eles permaneceram vivos, pois só temos preocupações com a técnica. Somos desumanos. Por isso, só aceitamos ouvir (apreciamos Pollini, pois não amamos nada nem ninguém) este pianista puramente cerebral enquanto comemos nossas vitelas swiftianas.

Hum… Chega de bobagens. A Wanderer é uma de minhas preferências absolutas desde que a ouvi com Alfred Brendel há muitos anos. Depois, comprei uma gravação emocionadíssima de Vladimir Feltsman e agora recebo da Lais este registro de nosso querido Maurizio Pollini. Há um comentário no site da Amazon que diz que o grande pianista Szebok definiu a inteligência como a parte do cérebro que vê e analisa as outras partes enquanto trabalham. Não há porque a técnica e a inteligência — pois Pollini é uma inteligência superior — anularem a emoção. Revolto-me contra esta dicotomia da qual alguns fazem repetidamente uso. Enquanto leva calor a cada detalhe da Wanderer, Pollini nunca perde de vista a estrutura geral. Este CD é uma das primeiras gravações em LP que Pollini fez para a DG e torna as outras gravações que conheço… simples, incompletas.

A fuga final da Wanderer é interpretada de forma admirável. Já o Schumann é muito inferior e nem me arrisco a comentar a inerpretação: sempre achei esta música inferior.

Schubert & Schumann (1810 – 1856) – Fantasia Wanderer e Fantasia Op. 17

1. Fantasy in C Major “Wanderer” – 1. Allegro con fuoco ma non troppo 6:28
2. Fantasy in C Major “Wanderer” – 2. Adagio 6:36
3. Fantasy in C Major “Wanderer” – 3. Presto 4:48
4. Fantasy in C Major “Wanderer” – 4. Allegro 3:42
5. Fantasie in C, Op.17 – 1. Durchaus fantastisch und leidenschaftlich vorzutragen – Im Legenden-Ton 12:16
6. Fantasie in C, Op.17 – 2. Mäßig. Durchaus energisch – Etwas langsamer – Vielbewegter 7:56
7. Fantasie in C, Op.17 – 3. Langsam getragen. Durchweg leise zu halten – Etwas bewegter

Maurizio Pollini, piano

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Franz Schubert, Johannes Brahms, Richard Wagner – Tribute to a Unique Artist

Esta postagem é um pouco diferente, pois o destaque é o maestro Carlos Kleiber. A DG lançou este cd por ocasião de sua morte, em 2004. É uma espécie de “Best Of”, mas o que se tem aqui são interpretações impecáveis, que demonstram um maestro finíssimo, que, apesar de não ser muito chegado em estúdios de gravação, quando lá esteve, mostrou uma competência tremenda. Que o digam suas versões para as sinfonias beethovinianas de nºs 5 e 7, cd já postado aqui no blog.

O que este cd traz são outros momentos memoráveis deste grande maestro: uma “Sinfonia Inacabada” de Schubert com um registro maravilhoso, uma 4ª de Brahms que entrou para os anais da história como uma das melhores de todos os tempos, e dois momentos igualmente belíssimos do “Tristão e Isolda” de Wagner. Segundo um comentário do site da amazon, “Kleiber brings the same insights of his classic recording of Beethoven’s 5th to bear on Brahms’s 4th symphony. This is an all-time great recording, probably the most furious and passionate performance since Furtwangler’s transcendental account during World War II.”

O texto biográfico abaixo foi retirado do site da Deutsche Grammophon:

“With the passing of Carlos Kleiber on 13 July 2004, the world of music lost one of its most charismatic and enigmatic figures. He was known as a conductor who didn’t like to conduct: “Only when his freezer was empty did he deign to pick up the baton, reported Herbert von Karajan (who, like many of his other colleagues, called him a “genius” – they were a two-man mutual admiration society). He lavished his genius on no more than a handful of symphonies by Beethoven, Haydn, Mozart, Schubert and Brahms, and a scarcely longer list of operas by Verdi, Wagner, Puccini and the Strausses, Johann and Richard – a fragment of the repertoire conducted by his equally famous father Erich, another titan, who tried to thwart his son’s musical career (yet Carlos used his annotated scores).

A recluse who spoke six languages fluently but never granted interviews because he claimed that “when I talk, it’s rubbish”, Kleiber would repeatedly leave orchestral musicians notes filled with polite suggestions (these became known as “Kleibergrams”). Players and singers respected and revered him. “He notices everything,” Plácido Domingo declared. “I try to please him all the time, not just because I want to please him but because I know he’s right.”

Once his career was established, Kleiber refused to accept a permanent position and even declined the Berliner Philharmoniker’s invitation to become Karajan’s successor. He once told Leonard Bernstein that he wanted to grow old in a sun-drenched garden, only eating, drinking, sleeping and making love. Much critical ink has been spilled over the precious few engagements to which he grudgingly consented – principally with the Wiener Philharmoniker and Amsterdam Concertgebouw orchestras and at some of the world’s operatic shrines: Vienna, Munich, Bayreuth, London, Milan, and New York – reviews couched almost exclusively in superlatives bestowed on few other musicians of the late 20th century. Kleiber was truly – and for once the tired cliché is apt – a legend in his own time.

Carlos Kleiber was born in Berlin on 3 July 1930 but grew up in Argentina after his family (who were not Jewish) fled Nazi Germany in 1935. Following the war, he studied chemistry in Switzerland, but an overwhelming love for music led inexorably to his 1954 debut, conducting an operetta in Potsdam, East Germany under a pseudonym. He served as répétiteur of the Deutsche Oper am Rhein in Düsseldorf from 1956, becoming its conductor two years later, was at the Zurich Opera from 1964-66 and first Kapellmeister at the Württembergisches Staatstheater in Stuttgart for three years from 1966. He first appeared at the Vienna State Opera in 1973 conducting Tristan, the work with which he made his Bayreuth debut the following year, debuted in 1974 at Covent Garden and La Scala (conducting Der Rosenkavalier, one of his father’s specialities); he made his Berliner Philharmoniker debut in 1982 and his first appearance at the Met in 1988.

A perfectionist in extremis, Carlos Kleiber disliked recordings – he once said that “every unproduced record is a good record” – but those he made have naturally come to occupy a special place in the medium’s history. Deutsche Grammophon had the good fortune to be the label with which he was associated, a collaboration that began in 1973, when he agreed to overcome his antipathy to the microphone and travel to Dresden to record Weber’s Freischutzwith the great Staatskapelle, an orchestra that had enjoyed a close relationship with his father. London’s Daily Telegraph, typifying the praise showered on it from all quarters, described the new set in terms that could well be applied to every work this artist touched: “Kleiber … brings such vitality, freshness of tone and buoyancy of rhythm to the orchestral score and his choice of tempi shows that he has rethought this music … by discovering how to be faithful to the composer’s spirit without transgressing the letter.”

Subsequent releases over the next several years spread the appreciation of his phenomenal gifts to an adoring international public and fellowship of music critics: Beethoven’s Fifth from Vienna in 1975 (about which one reviewer wrote that “it was as if Homer had come back to recite the Iliad”), Beethoven’s Seventh from Vienna and Johann Strauss’s Fledermaus from Munich in 1976, Verdi’s Traviata from Munich in 1977, Schubert’s Third and “Unfinished” from Vienna in 1979, Brahms’s Fourth from Vienna in 1981 and, finally, a return to Dresden for Wagner’s Tristan und Isolde (which he had conducted at Bayreuth from 1974-76) in 1982.

It is from those last three studio productions that the performances collected here have been taken. When Kleiber’s extraordinarily concentrated reading of the “Unfinished”, recorded in the Musikverein’s Golden Hall in September 1978, was last reissued, the English critic Richard Osborne wrote: “The genius of Kleiber’s performance is his willingness to characterize both the music’s profound melancholy and its bustling energy: in other words, to sense its physical chronology and its spiritual one.”

In December 1979 the German critic Peter Cossé was in the Musikverein when Kleiber conducted Brahms’s Fourth Symphony at the Wiener Philharmoniker’s subscription concerts. “One experienced the four movements,Ó he wrote, “as a great concentrated Passion of compositional logic and integrity and, in the same moment, as a network of emotions and images, whose richness and atmospheric ambivalence seemed to find a miraculous sense of consolidation or, more precisely, reconciliation in the final Passacaglia.Ó CossŽ happily found that the “fascinating details and solemn splendour of the interpretation were captured without any loss of tension or spontaneity” when Deutsche Grammophon recorded it three months later, between 12-15 March 1980.

And, finally, the Dresden Tristan. Kleiber was dead set against a live recording, with – as DG’s then Head of Production Hans Hirsch recalled – all its imponderables, such as the dangers of singer fatigue and inevitable compromise solutions in the final takes that would disadvantage the orchestra (seated, incidentally, with violins divided left and right, violas half-left behind the first fiddles, cellos half-right behind the seconds, and basses in a reduced half-circle behind the seconds and cellos). Kleiber’s demands were extreme and unprecedented, even for him: 10 full orchestral rehearsals beginning in August 1980 in Dresden’s Lukaskirche, 20 sessions in October with the whole cast present at all of them, recording the work in sequence from beginning to end (with, as is customary, the preludes to Acts I and III left to last).

Perhaps the only surprise in casting was that of Margaret Price in a role she was never to sing on stage, but this turned out to be pure inspiration: the youthful freshness, ardour and lyricism (as well as flawless German diction) of the Welsh soprano’s Isolde, as Hans Hirsch notes, dovetailed with Kleiber’s conception of the work, and indeed, by general consensus, the part has not been sung on record before or since with such sheer, unremitting vocal beauty.

Kleiber’s nerves were famously exposed whenever he made music, and, inevitably, in an undertaking as gruelling for him as committing Wagner’s Tristan to disc, they frayed – sadly – towards the end of the sessions. In the midst of René Kollo’s recording of Tristan’s delirium in Act III, the conductor stormed out, and the passage had to be synchronized later, though no trace of that would be apparent to listeners. Presciently, his producer Werner Mayer had let the tape machines run during rehearsals of the preludes in August. Carlos Kleiber never entered a recording studio again.”

Franz Schubert (1797 – 1828) Symphony No.8 in B minor, D.759 – “Unfinished”

1. Allegro moderato
2. Andante con moto

Johannes Brahms (1833 – 1897) Symphony No.4 in E minor, Op.98

1. Allegro non troppo
2. Andante moderato
3. Allegro giocoso – Poco meno presto – Tempo I
4. Allegro energico e passionato – Più allegro

Wiener Philharmoniker

Carlos Kleiber

Richard Wagner (1813 – 1883) Tristan und Isolde

7. Act 3 “Tod und Hölle”

Dietrich Fischer-Dieskau, Wolfgang Hellmich, Brigitte Fassbaender, Werner Götz, Kurt Moll, Staatskapelle Dresden, Carlos Kleiber

8. “Mild und leise wie er lächelt” (Isoldes Liebestod)

Margaret Price

Staatskapelle Dresden, Carlos Kleiber

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[Restaurado] Schubert – Sonata para Arpeggione e Piano / Schumann – Fantasiestücke, 5 Stücke im Volkston

A gravação mais bela que ouvi da Sonata para Arpeggione foi a realizada em 1968 (?) por Rostropovich e Benjamim Britten. Era uma época estranha e o fato de que estes dois grandes músicos tenham gravado alguns discos juntos era motivo de pasmo. Houve gente “importante” que perguntava-se o que um homossexual estava fazendo com um comunista… Tenho em vinis muito bem guardados. São estupendos! Porém, em 1985, estávamos nos primeiros anos da colaboração entre o violoncelista Mischa Maisky e a pianista Martha Argerich. Como sabemos, Martita era um pouco maluquinha quando jovem e alternava concertos espetaculares e desinteressados. Para nossa sorte – e dela também -, gravava apenas a parte espetacular.

Aqui, não há nada dos dedos em fogo apontados por FDP e isto é um elogio à argentina: ela se adapta à música, não realiza o inverso, o que é às vezes inadequado, meu caro (e amado) Glenn Go… Deixa assim! A música da Arpeggione é linda, melodiosa e anunciadora do melhor romantismo. A sonata é acompanhada de algumas peças de Schumann que não prejudicam nem um pouco o CD, ao contrário.

Penso sinceramente que Clara Schumann não postou este disco por motivos de pudor. Afinal, trata-se de um disco em que estão juntos seu marido e seu maior amor musical!!! Só faltava uma obra de Brahms…

P.S.- Por que todos amam nossa Clara Schumann? (Me incluam nessa lista.)

Arpeggione 021siteP.P.S.- Arpeggione? Pois é. O “Arpeggione” é primo-irmão do violoncelo, porém com seis cordas como o violão. Foi inventado pelo luthier vienense Johann Georg Staufer em 1823. O instrumento caiu em desuso, ficando apenas seu nome. A “Sonata para Arpeggione” ou “Sonata Arpeggione” é habitualmente interpretada ao violoncelo e considerada uma das obras mais tecnicamente difíceis do repertório: fazer nas quatro cordas do violoncelo o que está escrito na partitura para as seis cordas do arpeggione implica verdadeiros malabarismo técnicos. Justificadamente, assim, ela é temida pelos violoncelistas. A primeira edição desta belíssima sonata foi publicada somente em 1871.

Franz Peter Schubert
1. Sonata for Arpeggione and Piano in A minor, D.821 – 1. Allegro moderato 11:57
2. Sonata for Arpeggione and Piano in A minor, D.821 – 2. Adagio 4:35
3. Sonata for Arpeggione and Piano in A minor, D.821 – 3. Allegretto 9:24

Arpeggione Smca Kat Nr B 12 27

Robert Schumann
4. Fantasiestücke, Op.73 – 1. Zart und mit Ausdruck 3:13
5. Fantasiestücke, Op.73 – 2. Lebhaft, leicht 3:15
6. Fantasiestücke, Op.73 – 3. Rasch und mit Feuer 3:44

7. 5 Stücke im Volkston, Op.102 – 1. Vanitas vanitatum (Mit Humor) 3:17
8. 5 Stücke im Volkston, Op.102 – 2. Langsam 3:51
9. 5 Stücke im Volkston, Op.102 – 3. Nicht schnell, mit viel Ton zu spielen 4:54
10. 5 Stücke im Volkston, Op.102 – 4. Nicht zu rasch 2:10
11. 5 Stücke im Volkston, Op.102 – 5. Stark und markiert

Mischa Maisky, cello
Martha Argerich, piano

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[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

Modest Mussorgsky (1839 – 1881) e outros compositores – Quadros de uma Exposição e outras peças

Tecnicamente, há muitos erros neste famoso “Recital de Sofia (1958)”, a cargo do imenso pianista soviético Sviatoslav Richter. Mas é difícil criticar suas interpretações. Não sou um grande entusiasta das gravações históricas – nasci ouvindo a Rádio da UFRGS tocar Villa-Lobos por Villa-Lobos, Bartók por Bartók, Rachmaninov por Rachmaninov, além das interpretações de grandes personagens como o péssimo Pablo Casals, grande e importante personalidade espanhola, sempre desafinado e fora do tempo ao violoncelo – e sempre detestei aqueles chiados e a desafinação de alguns autores ou intérpretes do passado. Mas, sabem, como não sou coerente mesmo, adoro este recital com erros e som apenas regular. Com S. Richter, passo a gostar até dos tossidos da platéia búlgara… É que ele interpreta, seu piano canta de verdade… e eu me desmilinguo….

P.Q.P. Bach.

The Sofia Recital, 1958

Pictures at an Exhibition, for piano

1. Promenade. Allegro giusto, nel modo rustico, senza allegrezza, ma poco sostenuto – attacca
2. Gnomus.Sempre vivo
3. Promenade.Moderato commodo assai e con delicatezza – attacca
4. The Old Castle
5. Promenade
6. The Tuileries Gardens.Allegretto non troppo troppo,capriccioso
7. Bydlo.Sempre moderato,pesante
8. Promenade.Tranquillo – attacca
9. Ballet of the Chickens in Their Shells
10. Samuel Goldenberg and Schmuyle. Andante. Grave-energico – Andantino
11. Promenade. Allegro giusto,nel modo russico, poco sostenuto – attacca
12. The Market-place at Limoges.Allegretto vivo,sempre scherzando – attacca
13. The Catacombs (Sepulchrum romanum)
14. Cum mortuis in lingua mortua
15. The Hut on Fowl’s Legs (Baba-Yaga).Allegro con brio,feroce – Andante mosso – Allegro molto – attacca
16. The Great Gate of Kiev.Allegro alla breve.Maestoso.Con grandezza
Composed by Modest Mussorgsky
with Sviatoslav Teofilovich Richter

17. Moment musical for piano in C major, D. 780/1 (Op. 94/1) No.1 in C (Moderato)
Composed by Franz Schubert
with Sviatoslav Teofilovich Richter

18. Impromptu for piano in E flat major, D. 899/2 (Op. 90/2)
Composed by Franz Schubert
with Sviatoslav Teofilovich Richter

19. Impromptu for piano in A flat major, D. 899/4 (Op. 90/4)
Composed by Franz Schubert
with Sviatoslav Teofilovich Richter

20. Etude for piano No. 3 in E major (“Tristesse” / “L’intimité”) Op. 10/3, B. 74
Composed by Fryderyk Chopin
with Sviatoslav Teofilovich Richter

21 Valses Oubliées (4) for piano, No. 1 in F sharp major, S215/1
Composed by Franz Liszt
with Sviatoslav Teofilovich Richter

22. Valse Oubliée for piano No. 2, S215/2
Composed by Franz Liszt
with Sviatoslav Teofilovich Richter

23. Transcendental Etude after Paganini for piano, “La chasse,” S140/5 – No.5 Feux follets (Allegretto)
Composed by Franz Liszt
with Sviatoslav Teofilovich Richter

24. Harmonies du soir, for piano (Transcendental Etude No. 11 – Andantino), S. 139/11 (LW A172/11)
Composed by Franz Liszt
with Sviatoslav Teofilovich Richter

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Franz Schubert (1797-1828) e Dmitri Shostakovich (1906-1975) – A Morte e a Donzela e Chamber Symphony, Op. 110a (Quarteto Nº 8)

A Salzburg Chamber Soloists é a responsável pelo segundo ou terceiro CD mais baixado deste blog: este aqui. Não chega a surpreender. O programa de Vivaldi e Piazzolla é interessante, combina, e a interpretação da orquestra é cheia de intenções…

O segundo CD que possuo deles também é muito original. O regente Lavard Skou-Larsen, numa gravação ao vivo, faz algo estranho, unindo duas obras aparentemente inconciliáveis. Mas só aparentemente.

O que é estranho? Ele escreve um arranjo para orquestra a partir do quarteto de cordas “A Morte e a Donzela”. Pensando bem, não é tão estranho, pois Mahler, Schoenberg, Berg e outros já fizeram o mesmo. Para completar, usa o arranjo de Rudolf Barschai para o quarteto de Shosta e estamos prontos para o velório.

Schubert escreveu dramaticamente numa carta a um amigo, comentando sobre o quarteto: “Pense numa mulher cuja saúde nega-se a melhorar”. Shostakovich escreveu seu quarteto em três dias (!!!!) de 1960, em Dresden, após ver alguns filmes sobre a destruição na ex-Alemanha Oriental e dedicou-o às vítimas.

São duas obras que levam experiências pessoais com a morte e com grandes aflições a uma perspectiva mais ampla. Em sua paixão e revolta, tratam de situações brutais e inexoráveis e, como se fossem Réquiems, possuem o efeito de uma catarse. (Trad. por mim com muuuita liberdade a partir do encarte do CD.)

Curiosamente, Lavard Skou-Larsen é um portoalegrense. Seu pai tocava na Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e ele nasceu em solo brasileiro. Skou-Larsen gravou para a Naxos as Sonatas para Violino e Piano de Camargo Guarnieri.

P.Q.P. Bach.

Franz Schubert
Dmitri Shostakovich
Salzburg Chamber Soloists
Lavard Skou-Larsen

Franz Schubert: String Quartet in d Minor D810 „Death and the Maiden“ (arr. for String Orchestra by Lavard Skou-Larsen) Premiere Recording
1. Allegro
2. Andante con moto
3. Scherzo. Allegro molto – Trio
4. Presto

Dmitry Shostakovich: Chamber Symphony Op. 110a (arr. for String Orchestra by Rudolf Barshai)

5. Largo
6. Allegro molto
7. Allegretto
8. Largo
9. Largo

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F. Schubert (1797-1828) – Quinteto “A Truta” com Brendel / W.A. Mozart (1756-1791) – Quarteto para Piano, K. 478

A idéia de postar uma nova “Truta” não me foi inspirada pelo frio de zero grau de hoje em Porto Alegre (pela primeira vez, liguei o limpador de para-brisa e notei que não era água o que ali havia e sim gelo); veio-me por um motivo bem mais simples, humano e mau… Sabendo que nossa companheira Clara Schumann ama Franz Schubert e não ignorando sua paixão por Alfred Brendel, observei que ela havia postado uma versão deste grande e especialmente melodioso quinteto numa gravação muito boa, mas SEM Brendel. Logo concluí que ela não possuía este tesouro e decidi postá-lo.

Vocês pensarão que fui bonzinho… Que fiz um mimo à Clara… Grave erro! Ocorre que esta tedesca de finíssimo trato e humor apenas ouve CDs originais e já me confessou que nem sabe muito bem como fazer download… Sim, imagino o pasmo de nossos leitores ao saber que a grande postadora e colecionadora de música Clara Schumann não baixa CDs pela rede!!! Porém, é a pura e estarrecedora verdade.

Bem, o que dizer da Truta? Quase nada. Obra que ouço desde a infância e de que conheço cada nota. Obra que assobio quando caminho ou dirijo e que parece ter nascido dentro de mim… Nada a declarar. O quarteto de Mozart que a acompanha é excelente – a seriedade do primeiro movimento não parece nada mozartiana, porém, após o tranqüilo andante, a coisa deságua em puro Mozart no movimento final.

Enjoy!

P.Q.P.Bach.

Piano Quintet, “Trout” in A
Composed by Franz Schubert
with Thomas Zehetmair, Tabea Zimmermann, Richard Duven, Peter Riegelbauer, Alfred Brendel
1. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 1. Allegro vivace – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer
2. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 2. Andante – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer
3. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 3. Scherzo. Presto – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer
4. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 4. Thema. Andantino-Var I-V-Allegretto – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer
5. Qnt for pn, vn, va, vc, & db in A, D.667 Trout: 5. Allegro giusto – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven/Peter Riegelbauer

Piano Quartet in G minor, K. 478
Composed by Wolfgang Amadeus Mozart
with Thomas Zehetmair, Tabea Zimmermann, Richard Duven, Alfred Brendel
6. Qt for pno, vn, va & vc in g, K.478: 1. Allegro – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven
7. Qt for pno, vn, va & vc in g, K.478: 2. Andante – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven
8. Qt for pno, vn, va & vc in g, K.478: 3. Rondo. Allegro moderato – Alfred Brendel/Thomas Zehetmair/Tabea Zimmermann/Richard Duven

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