Richard Wagner (1813-1883) – O Navio Fantasma (Der fliegende Holländer) – LINK REVALIDADO

Postado inicialmente em 21 de agosto de 2011.

Der fliegende Holländer (em port.: O holandês voador) é uma ópera em três atos de Richard Wagner. Estreou no ano de 1843 no Königliches Hof-Theater, Dresden. Ambientada em uma aldeia pesqueira da Noruega, conta a história de um navegador holandês que é punido por Deus por blasfemar contra seu nome, perdendo-se de sua pátria para sempre, a menos que surja em sua vida uma mulher que lhe seja plenamente fiel. Ao atracar no porto, o holandês ancora sua nau ao lado da de Daland, outro navegador. O holandês oferece a enorme riqueza em ouro e jóias que carrega em sua nau a Daland em troca da mão de Senta, sua filha. Senta já conhecera previamente a história do “Holandês Voador”, mas é cortejada pelo caçador Erik, que se enciúma todas as vezes em que ela faz qualquer referência ao “Holandês Voador”, seja observando insistentemente seu retrato, seja cantando a “Balada do Holandês” – esta, uma das árias mais célebres da ópera. Daland apresenta o holandês a Senta, e ela lhe jura eterna fidelidade, mas Erik ainda tenta persuadir Senta a voltar para ele. A certa altura, o holandês encontra Erik abraçando Senta e julga que esta rompeu com seu voto de fidelidade eterna, e parte novamente para o mar. À medida que a nau do holandês se afasta, Senta olha cada vez mais longe e se atira ao mar, na direção onde está a nau do holandês, tentando unir sua alma à dele.

DAQUI

Richard Wagner (1813-1883) – O Navio Fantasma (Der fliegende Holländer)

DISCO 01

01. Overture Orchester der Bayreuther Festspiele
02. Act 1 – 1. Introduktion. “Hojoje! Hojoje! Hallojo! Ho!”
03. Act 1 – “Kein Zweifel! Sieben Meilen fort!” Karl Ridderbusch
05. Act 1 – “Die Frist ist um” – “Ew’ge Vernichtung, nimm uns auf”
06. Act 1 – 3. Szene, Duett und Chor. “He! Holla! Steuermann”
07. Act 1 – “Durch Sturm und bösen Wind verschlagen”
08. Act 1 – “Südwind! Südwind!” Harald Ek
09. Act 1 – “Mit Gewitter und Sturm aus fernem Meer”
10. Act 2 – Introduction Orchester der Bayreuther Festspiele
11. Act 2 – 4. Szene, Lied und Ballade. “Summ und brumm, du gutes Rädchen”
12. Act 2 – “Johohoe! Traft ihr das Schiff im Meere an”
13. Act 2 – Hilf, Himmel! Senta! Senta! (Mädchen, Mary, Erik, Senta)
14. Act 2 – 5. Duett. “Bleib, Senta! Bleib nur einen Augenblick!”
15. Act 2 – “Mein Herz, voll Treue bis zum Sterben”

DISCO 02

01 – Fuhlst du den Schmerz (Senta, Erik)
02 – ‘Auf hohem Felsen lag ich traumend’ (Erik, Senta)
03 – 6. Finale. ‘Mein Kind, du siehst mich auf der Schwelle’ (Daland, Senta)
04 – ‘Mogst du, mein Kind, den fremden Mann willkommen heissen’ (Daland)
05 – ‘Wie aus der Ferne langst vergang’ner Zeiten’ (Hollander, Senta)
06 – ‘Wirst du des Vaters Wahl nicht schelten_’ (Hollander, Senta)
07 – ‘Verzeiht! Mein Volk halt drassen sich nicht mehr’ (Daland, Senta, Hollander)
08 – Dritter Aufzug_ Orchesterzwischenspiel
09 – 7. Szene und Chor. ‘Steuermann, lass die Wacht!’ (Chor)
10 – ‘Johohoe! Johohoe! Hoe! Hoe!’ (Chor)
11 – 8. Finale. ‘Was musst’ ich horen_’ (Erik, Senta)
12 – ‘Willst jenes Tags du nicht dich mehr entsinnen’ [Kavatine] (Erik)
13 – Verloren! Ach, verloren! (Hollander, Erik, Senta)
14 – Erfahre das Geschick, vor dem ich dich bewahr’! (Hollander, Erik, Senta, Dala

Orchester der Bayreuther Festspiele
Karl Bohm, regente
Gwyneth Jones,
Harald Ek,
Hermin Esser,
Karl Ridderbusch,
Sieglinde Wagner, et al.

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Tristão e Isolda (Tristan und Isolde), ópera em três atos, WWV 90

Tristan und Isolde (“Tristão e Isolda”, em alemão) é uma ópera em três atos com música e libreto do compositor alemão Richard Wagner, baseada em uma lenda medieval narrada por Gottfried Von Strassburg. A estreia da obra foi em 10 de Junho de 1865, em Munique, no Teatro da Baviera, sob regência do maestro Hans von Bülow. A partitura de Tristan und Isolde é um marco importantíssimo da música erudita moderna por apontar para a dissolução da tonalidade, cuja consequência será o atonalismo do século XX.

Tristão e Isolda é uma história lendária sobre o trágico amor entre o cavaleiro Tristão, originário da Cornualha, e a princesa irlandesa Isolda (ou Iseu). De origem medieval, a lenda foi contada e recontada em muitas diferentes versões ao longo dos séculos. O mito de Tristão e Isolda tem provável origem em lendas que circulavam entre os povos celtas do norte da Europa, ganhando uma forma mais ou menos definitiva a partir de obras literárias escritas por autores normandos no século XII. No século seguinte a história foi incorporada ao Ciclo Arturiano, com Tristão transformando-se em um cavaleiro da távola redonda da corte do Rei Artur. A história de Tristão e Isolda provavelmente influenciou outra grande história de amor trágico medieval, a que envolve Lancelote e a Rainha Genebra. A partir do século XIX até os dias de hoje o mito voltou a ganhar importância na arte ocidental, influenciando desde a literatura até a ópera, o teatro e o cinema. O mito de Tristão e Isolda foi retratado de diferentes maneiras na Idade Média. Em linhas gerais a história pode ser descrita assim:

Tristão, excelente cavaleiro a serviço de seu tio, o rei Marcos da Cornualha, viaja à Irlanda para trazer a bela princesa Isolda para casar-se com seu tio. Durante a viagem de volta à Grã-Bretanha, os dois acidentalmente bebem uma poção de amor mágica, originalmente destinada a Isolda e Marcos. Devido a isso, Tristão e Isolda apaixonam-se perdidamente, e de maneira irreversível, um pelo outro. De volta à corte, Isolda casa-se com Marcos, mas Isolda e Tristão mantêm um romance que viola as leis temporais e religiosas e escandaliza a todos. Tristão termina banido do reino, casando-se com Isolda das Mãos Brancas, princesa da Bretanha, mas seu amor pela outra Isolda não termina. Depois de muitas aventuras, Tristão é mortalmente ferido por uma lança e manda que busquem Isolda para curá-lo de suas feridas. Enquanto ela vem a caminho, a esposa de Tristão, Isolda das Mãos Brancas, engana-o, fazendo-o acreditar que Isolda não viria para vê-lo. Tristão morre, e Isolda, ao encontrá-lo morto, morre também de tristeza.

Informações DAQUI e DAQUI

Richard Wagner (1813-1883) – Tristão e Isolda (Tristan und Isolde), ópera em três atos, WWV 90

DISCO 01

01. Vorspiel
02. Westwärts schweift der Blick
03. Brangäne, du? Sag – wo sind wir?
04. O weh! Ach! Ach, des Übels, das ich geahnt!
05. Frisch weht der Wind der Heimat zu
06. Mir erkoren, mir verloren
07. Hab acht, Tristan! Botschaft von Isolde
08. Darf ich die Antwort sagen?
09. Weh, ach wehe! Dies zu dulden!
10. Wie lachend sie mir Lieder singen
11. Von seinem Lager blickt’ er her
12. O Wunder! Wo hatt’ ich die Augen?
13. Da Friede, Sühn’ und Freundschaft
14. O Süße, Traute! Teure! Holde! Goldne Herrin!
15. Ungeminnt den hehrsten Mann
16. Kennst du der Mutter Künste nicht?
17. Auf! Auf! Ihr Frauen!
18. Herrn Tristan bringe meinen Gruß
19. Nun leb wohl, Brangäne!
20. Langsam Listen
21. Begehrt, Herrin, was ihr wünscht
22. Da, du so sittsam, mein Herr Tristan
23. Nun will ich des Eides walten

DISCO 02

01. War Morold dir so wert
02. Ho! He! Ha! He! Am Obermast die Segel ein!
03. Du hörst den Ruf?
04. Auf das Tau! Anker los!
05. Tristan!… Isolde!
06. Was träumte mir von Tristans Ehre?
07. Schnell, den Königsschmuck!
08. Vorspiel
09. Hörst du sie noch?
10. Der deiner harrt – o hör mein Warnen!
11. O laß die warnende Zünde
12. Und mußte der Minne tückischer Trank
13. Isolde! Geliebte!… Tristan! Geliebter!
14. Das Licht! Das Licht!
15. Der Tag! Der Tag
16. In deiner Hand den süßen Tod
17. O nun waren wir Nacht-Gweihter!
18. O sink hernieder, Nacht der Liebe
19. Einsam wachend in der Nacht
20. Lausch, Geliebter!
21. Unsre Liebe? Tristans Liebe?

DISCO 03

01. Doch unsre Liebe
02. So stürben wir, um ungetrennt
03. Habet acht! Habet acht!
04. O ew’ge Nacht, süße Nacht!
05. Rette dich, Tristan!
06. Tatest du’s wirklich?
07. Wozu die Dienste ohne Zahl
08. Dies wunderhehre Weib
09. Nun, da durch solchen Besitz mein Herz
10. O König, das kann ich dir nicht sagen
11. Wohin nun Tristan scheidet, willst du, Isold’, ihm folgen?
12. Als für ein fremdes Land
13. Verräter! Ha! Zur Rache, König!
14. Hirtenreigen auf einer Schalmei
15. Kurwenal! He! Sag, Kurwenal!
16. Öd’ und leer das Meer!… / Hirtenreigen auf einer Schalmei / Die alte Weise
17. Wo du bist? In Frieden, sicher und frei!
18. Dünkt dich das? Ich weiß es anders
19. Scene 1. Isolde noch im Reich der Sonne!

DISCO 04

01. Noch losch das Licht nicht aus
02. Mein Kurwenal, du trauter Freund!
03. Hirtenreigen auf einer Schalmei / Noch ist kein Schiff zu sehn!
04. Nein! Ach nein! So heißt sie nicht!
05. Der Trank! Der Trank! Der furchtbare Trank!
06. Mein Herren! Tristan! Schrecklicher Zauber!
07. Das Schiff? Siehst du’s noch nicht?
08. Wie sie selig, hehr und milde
09. Hirtenreigen auf einer Schalmei / O Wonne! Freude! Ha! Das Schiff!
10. O diese Sonne! Ha, dieser Tag!
11. Ich bin’s, ich bin’s, süßester Freund!
12. Die Wunde? Wo? Laß sie mich heilen!
13. Kurwenal! Hör! Ein zweites Schiff
14. Sie wacht! Sie lebt! Isolde!
15. Mild und leise wir er lächelt
16. Heller schallend, mich umwallend

* As informações sobre os músicos intérpretes estão contidas no último disco.

Philharmonia Orchestra
Chorus of the Royal Opera House, Convent Garden
Wilhelm Furtwangler, regente

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Carlinus

Coleção Grandes Compositores 17/33: Richard Wagner (1813-1883)

Como vocês devem imaginar, é um pouquinho complicado apresentar uma coletânea das grandiosas obras do gênio alemão, em apenas um álbum duplo, mas ainda assim, vale a pena conferir a seleção incluída nesse volume, desta que, conhecidamente, é uma coleção que sempre conta com grandes intérpretes da música universal.

***
Richard Wagner é uma das figuras mais célebres da história da música e também uma das mais polêmicas. Tanto do ponto de vista pessoal como do ponto de vista da música ou da política, suscitou mais discussões, estudos e interpretações do seu pensamento musical do que qualquer outro compositor. Pode-se dizer que, a partir do momento em que se começou a conhecer sua música, houve polêmicas acesas contra e a favor de sua obra. Depois de anos de sua morte, seus escritos voltaram a provocar opiniões diametralmente opostas. A razão disso foi sempre seu ideário, que tentava unir um pensamento, tipicamente libertário e anarquista a um elitismo tipicamente burguês, para não dizer – já que não o era – aristocrático. Se a estas posições se acrescentar seu rancor aos judeus, teremos um caráter de difícil classificação, que, devido essencialmente a essa postura racista, fez com que ele se convertesse – depois de sua morte – em uma espécie de bandeira estética do nazismo.

Wagner ainda hoje provoca fortes discussões, sem que seus partidários ou difamadores, ambos igualmente fanáticos sejam capazes de revelar qual era sua verdadeira personalidade intelectual, ainda que haja acordo quanto aos seus principais traços de caráter: o egoísmo – e portanto uma grande vaidade – , a soberba – normal, tendo em vista o sucesso e a veneração que despertava em seu público – , a paixão desenfreada – tanto na devoção à música e à literatura quanto na dedicação ao amor – , o amor filial e o respeito à amizade – quando não iam contra seus interesses, sobretudo artísticos. Em suma, era um ser tão complicado que não se pode perdoar-lhe muitos dos seus pecados, por mais que se admire sua genialidade.

No entanto, é tal a magnitude da sua obra que a maioria está disposta a perdoar-lhe muitos dos seus defeitos, induzindo-nos a acreditar que sem muitos desses defeitos, por mais indesejáveis que nos pareçam, talvez Wagner não tivesse alcançado o auge artístico a que chegou e não nos tivesse deixado o tesouro que significa a sua obra. Temos de levar em conta que certos tipos de loucura tornam possíveis composições geniais.

Texto: Eduardo Rincón

Uma ótima audição!

.oOo.

Coleção Grandes Compositores Vol. 17: Richard Wagner

DISCO A

The Flying Dutchman
01 Overture (11:36)

Lohengrin
02 Prelude to Act I (9:47)

Die Meistersinger von Nürnberg
03 Prelude to Act I (10:00)

Parsifal
04 Prelude to Act I (11:53)

Tristan und Isolde
05 Prelude to Act I (11:49)
06 Isolde’s Liebestod (8:15)

Vienna Philharmonic Orchestra, Karl Böhm

DISCO B

Der Ring des Nibelungen (Orchestral excerpts)
01 The Ride of the  Valkyries “Die Walküre” (3:03)
02 Entry of the Gods  into Valhalla “Das Rheinglod” (5:18)
03 Wotan’s Farewell and Magic Fire Music “Die Walküre” (15:03)
04 Forest Murmurs “Siegfried” (8:57)
05 Siegfried’s Funeral March “Götterdämmerung” (8:31)
06 Immolation of the Gods  “Götterdämmerung” (4:32)

Siegfried Idyll
07 (18:25)

Vienna Philharmonic Orchestra, Sir Georg Solti

BAIXE AQUI – DOIS DISCOS / DOWNLOAD HERE – TWO DISCS

Marcelo Stravinsky

Richard Wagner (1813-1883) – Tannhäuser e o torneio de trovadores de Wartburg (Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg)

Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg (Tannhäuser e o torneio de trovadores de Wartburg, em alemão) é uma ópera em três atos com a música de Richard Wagner, e com o libreto do próprio compositor. Estreou no ano de 1845 na cidade Dresden, na Alemanha. Baseada numa lenda medieval, conta a história de Tannhäuser, um menestrel que se deixa seduzir por uma mulher mundana, de nome Vênus, contrariando assim a defesa do torneio dos trovadores a que ele pertence de que o amor deve ser sublime e elevado. Quando Tannhäuser defende deliberadamente o amor carnal de Vênus, é reprimido pelos trovadores e consolado apenas por Isabel, uma virgem que o ama muito. É-lhe dito que sua única chance de perdão é dirigir-se ao Vaticano e rogar o perdão do Papa.Tannhäuser segue, então, com o torneio até Roma, mas de maneira auto-punitiva: dormindo sobre a neve, enquanto os demais estão no alojamento; caminhando descalço sobre o chão quente, passando fome, e ainda com os olhos vendados, para não ver as belas paisagens da Itália. Ao chegar diante do papa, em vez de obter o perdão, ouve o papa dizer que é mais fácil o cajado que ele segura florescer do que ele obter o perdão dos pecados, tanto no céu quanto na terra. Odiando a igreja, Tannhäuser volta à Alemanha e Isabel sobe aos céus, rogando a Deus que interceda por ele. Os trovadores voltam com a notícia de que o cajado do papa floresceu, simbolizando que um pecador obteve no céu o perdão que não obteve na terra.

DAQUI

Richard Wagner (1813-1883) – Tannhäuser e o torneio de trovadores de Wartburg (Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg)

DISCO 01

01. Overture

Act 1

02. “Naht euch dem Strande” (Venusberg Music)
03. “Geliebter, sag, wo weilt dein Sinn?”
04. “Dir töne Lob! Die Wunder sei’n gepriesen”
05. “Geliebter, komm! Sieh dort die Grotte!”
06. “Stets soll nur dir mein Lied ertönen!”
07. “Zieh hin, Wahnsinniger, zieh hin!”
08. “Frau Holda kam aus dem Berg hervor”
09. “Zu dir wall ich, mein Jesus Christ”
10. “Wer ist der dort in brünstigem Gebete?”
11. “Als du in kühnem Sange uns bestrittest”

DISCO 02

Act 2

01. “Dich, teure Halle, grüß ich wieder”
02. “Dort ist sie; nahe dich ihr ungestört!” – “Der Sänger klugen Weisen lauscht’ ich sonst”
03. “Den Gott der Liebe sollst du preisen”
04. “Dich treff ich hier, in dieser Halle”
05. “Freudig begrüßen wir die edle Halle”
06. “Gar viel und schön”
07. “Blick ich umher in diesem edlen Kreise”
08. “Auch ich darf mich so glücklich nennen” – “Den Bronnen, den uns Wolfram nannte”
09. “O Walther, der du also sangest” – “Heraus zum Kampfe mit uns allen!” – “O Himmel, laß dich jetzt erflehen”
10. “Dir, Göttin der Liebe, soll mein Lied ertönen!”
11. “Was hör ich?”
12. “Der Unglücksel’ge, den gefangen”
13. “Weh! Weh, mir Unglücksel’gem!”
14. “Ein furchtbares Verbrechen ward begangen”
15. “Versammelt sind aus meinen Landen”

DISCO 03

Act 3

01. Introduction
02. “Wohl wußt’ ich hier sie im Gebet zu finden”
03. “Beglückt darf nun dich, o Heimat, ich schauen” – “Dies ist ihr Sang”
04. “Allmächt’ge Jungfrau, hör mein Flehen!”
05. “Wie Todesahnung Dämmrung deckt die Lande”
06. “O du, mein holder Abendstern”
07. “Ich hörte Harfenschlag”
08. “Inbrunst im Herzen”
09. “Nach Rom gelangt’ ich so”
10. “Da sank ich in Vernichtung dumpf darnieder” – “Halt ein! Unsel’ger”
11. “Willkommen, ungetreuer Mann” – “Der Seele Heil, die nun entflohn”
12. “Heil ! Heil! Der Gnade Wunder Heil!”

Orchester der Deutschen Oper Berlin
Chor der Deutschen Oper Berlin
Otto Gerdes, regente
Birgit Nilsson
Horst Laubenthal
Friedrich Lenz
Dietrich Fischer-Dieskau
Klaus Hirte
Hans Sotin
Theo Adam
Walter Hagen-Groll

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Os Mestres Cantores de Nuremberg (Die Meistersinger von Nürnberg)

Continuemos em nossa empreitada das óperas wagnerianas. A seguir, informações históricas sobre Os Mestres cantores de Nuremberg, extraídas DAQUI: “A ópera Die Meistersinger, de Wagner está baseada em fatos históricos. A figura dos Mestres cantores remonta seu patrimônio estilístico ao Minnesinger alemão. Equivalente ao trovador ou menestrel, os Minnesinger percorriam a Alemanha dos séculos XII, XIII e XIV, compondo canções e poemas em louvor ao amor galante. A partir dessas criações foram estabelecidos conjuntos de regras que deveriam ser rigorosamente obedecidos na composição musical. Aqueles que estabeleceram esse estilo de composição musical eram chamados Meistersinger e estiveram em voga do século XIV até o século XVI. Em geral, os Meintersinger eram artesões de classe media que se organizavam e sociedades ou Singschulen (“escolas de canto”) para poetas e músicos. Dentro das sociedades eram observados diferentes níveis hierárquicos: os que se encontravam no primeiro nível eram os Schüler e os Schulfreunde (aprendizes), seguidos pelos Sänger (cantores), Dichter (“poetas”) e no topo, o cobiçado título de Meister (aqueles dotados de talento para produzir novas melodias). As sociedades de Meistersinger freqüentemente promoviam concursos com regras estritas, semelhante ao apresentado na ópera de Wagner. As regras ou Tablatur, determinavam a melodia, o metro, o esquema de rimas e até o tema. Uma vez que essas competições eram realizadas nas igrejas, somente assuntos religiosos eram permitidos (no mínimo até o século XV), após a Reforma os temas eram originados quase que exclusivamente da Bíblia de Lutero. O apego a linguagem utilizada por Lutero é também um exemplo de como os Meistersinger estavam comprometidos com o emprego de uma linguagem pura. Para suas canções eles preferiam o padrão do hochdeutsch (alemão superior) utilizado nas classes sociais mais altas, no governo e na Bíblia de Lutero. Um dialeto regional poderia ser usado mas moderadamente, palavras coloquiais não poderiam ser empregadas para rimar com palavras do alemão superior. Outras regras estabeleciam que o significado da poesia deveria ser claro e que a claridade e a gramática não poderiam comprometer a rima ou o número de sílabas. As Singschulen (escolas de canto) se encontravam em todas as cidades ao sul da Alemanha mas foi Nüremberg que se destacou como centro principal. Nüremberg foi a cidade natal de Hans Sachs, também ficou conhecida pelos esforços de um Hans Folz, que tentou persuadir sua sociedade a atenuar as restrições musicais. Apesar dos esforços inovadores de Hans Folz e de outros, as várias Singschulen foram paulatinamente eliminadas pela rigidez e complexidade de seus Tablatur (conjuntos de regras). Gradualmente as sociedades se dissolveram e apenas um grupo sobreviveu até 1875 em Memmingen“.

Mais informações AQUI

Richard Wagner (1813-1883) – Os Mestres Cantores de Nuremberg (Die Meistersinger von Nürnberg)

DISCO 01

01. Prelude
02. Act-1 Scene 1 – Da zu dir der Heiland kam, willig seine Taufe nahm
03. Act-1 Scene 1 – Verweilt! – Ein Wort! Ein einzig Wort!
04. Act-1 Scene 1 – Da bin ich; wer ruft_
05. Act-1 Scene 2 – David, was stehst_
06. Act-1 Scene 2 – Mein Herr, der Singer Meisterschlag gewinnt sich nicht an einem Tag
07. Act-1 Scene 2 – Das sind nur die Namen; nun lernt sie singen
08. Act-1 Scene 2 – Habt ihr zum ‘Singer’ euch aufgeschwungen und der Meister T_ne richtig gesungen
09. Act-1 Scene 3 – Seid meiner Treue wohl versehen, was ich bestimmt, ist euch zu Nutz_
10. Act-1 Scene 3 – Zu einer Freiung und Zunftberatung ging an die Meister ein’ Einladung_
11. Act-1 Scene 3 – Das schone Fest, Johannistag, ihr wisst, begeh’n wir morgen;
12. Act-1 Scene 3 – Das heisst ein Wort, ein Wort ein Mann!
13. Act-1 Scene 3 – Verzeiht! Vielleicht schon ginget ihr zu weit
14. Act-1 Scene 3 – Mir gen¨¹gt der Jungfer Ausschlagstimm’
15. Act-1 Scene 3 – Dacht’ ich mir’s doch! Geht’s da hinaus, Veit_
16. Act-1 Scene 3 – Am stillen Herd in Winterszeit, wann Burg und Hof mir eingeschneit
17. Act-1 Scene 3 – Nun, Meister, wenn’s gefallt, werd’ das Gemerk bestellt
18. Act-1 Scene 3 – Was euch zum Liede Richt’ und Schnur, vernehmt nun aus der Tabulatur!

DISCO 02

01. Act-1 Scene 3 – ‘Fanget an!’ – So rief der Lenz in den Wald
02. Act-1 Scene 3 – Seid ihr nun fertig_
03. Act-1 Scene 3 – Halt, Meister! Nicht so geeilt!
04. Act-1 Scene 3 – Aus finst’rer Dornenhecken die Eule rauscht hervor
05. Act-2 Scene 1 – Johannistag! Johannistag!
06. Act-2 Scene 2 – Lass sehn, ob Nachbar Sachs zu Haus_
07. Act-2 Scene 3 – Zeig her! – ‘s ist gut. Dort an der Tur’
08. Act-2 Scene 3 – Wie duftet doch der Flieder so mild, so stark und voll!
09. Act-2 Scene 4 – Gut’n Abend, Meister! Noch so fleissig_
10. Act-2 Scene 4 – Hilf Gott! Wo bliebst du nur so spat_ – Scene 5 – Da ist er!
11. Act-2 Scene 5 – Ja, ihr seid es! nein, du bist es!
12. Act-2 Scene 5 – Uble Dinge, die ich da merk’_ – Scene 6 – Wie_ Sachs_ Auch er_
13. Act-2 Scene 6 – Jerum! Jerum! Hallo allohe!
14. Act-2 Scene 6 – Mich schmerzt das Lied, ich weiss nicht wie!
15. Act-2 Scene 6 – War das eu’r Lied_
16. Act-2 Scene 6 – Den Tag seh’ ich erscheinen, der m¨ªr wohl gefall’n tut_
17. Act-2 Scene 6 – Seid ihr nun fertig_
18. Act-2 Scene 7 – Ach, Himmel! David! Gott, welche Not!

DISCO 03

01. Act-3 – Prelude
02. Act-3 Scene 1 – Gleich, Meister! Hier!
03. Act-3 Scene 1 – Blumen und Bander seh’ ich dort_ schaut hold und jugendlich aus
04. Act-3 Scene 1 – ‘Am Jordan Sankt Johannes stand’
05. Act-3 Scene 1 – Wahn! Wahn! ¨¹berall Wahn!
06. Act-3 Scene 2 – Gruss’ Gott, mein Junker! Ruhtet ihr noch_
07. Act-3 Scene 2 – Mein Freund, in holder Jugendzeit
08. Act-3 Scene 2 – Morgenlich leuchtend in rosigem Schein
09. Act-3 Scene 2 – Abendlich gluhend in himmlischer Pracht verschied der Tag
10. Act-3 Scene 3 – Ein Werbelied! Von Sachs! Ist’s wahr_
11. Act-3 Scene 3 – Oh Schuster, voll von Ranken
12. Act-3 Scene 3 – Mag sein; doch hab’ ich noch nie entwandt
13. Act-3 Scene 4 – Gruss Gott, mein Evchen!
14. Act-3 Scene 4 – Weilten die Sterne im lieblichen Tanz_
15. Act-3 Scene 4 – O Sachs, mein Freund! Du teurer Mann!

DISCO 03

01. Act-3 Scene 4 – Ein Kind ward hier geboren_
02. Act-3 Scene 4 – Selig, wie die Sonne meines Gluckes lacht
03. Act-3 Scene 4 – Nun, Junker, kommt! Habt frohen Mut!
04. Act-3 Scene 5 – Sankt Krispin, lobet ihn!
05. Act-3 Scene 5 – Ihr tanzt_ Was werden die Meister sagen_
06. Act-3 Scene 5 – Wacht auf, es nahet gen den Tag;
07. Act-3 Scene 5 – Euch macht ihr’s leicht, mir macht ihr’s schwer
08. Act-3 Scene 5 – O Sachs, mein Freund! Wie dankenswert!
09. Act-3 Scene 5 – Morgen ich leuchte in rosigem Schein
10. Act-3 Scene 5 – Das Lied, furwahr, ist nicht von mir
11. Act-3 Scene 5 – Morgenlich leuchtend im rosigen Schein, von Blut’ und Duft geschwellt die Luft
12. Act-3 Scene 5 – Verachtet mir die Meister nicht, und ehrt mir ihre Kunst!
13. Freischutz – Nein, langer trag’ich nicht die Qualen
14. Freischutz – Durch die Walder durch die Auen
15. Freischutz – Wolfsschlucht

Saxon State Orchestra
Rudolf Kempe, regente
Ferdinand Frantz, Hans Sachs
Tiana Leimnitz, Eva
Gerhard Unger, David
Kurt Bohme, Veit Pogner

Dresden, 1951

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Rienzi , o último dos tribunos, WWV 49 (ópera em 5 atos)

Rienzi, der letzte der Tribunen (em port.: Rienzi, o último dos tribunos) é a terceira ópera, de cinco actos, composta em 1840, por Richard Wagner. O seu libreto foi escrito pelo próprio compositor, embora baseado no romance do novelista inglês Edward George Earl Bulwer-Lytton intitulado Rienzi, o último Tribuno Romano, e também numa peça de teatro da novelista e dramaturga também inglesa Mary Russell Mitford. Em Junho de 1837, Wagner foi contratado como diretor musical em Riga. Enquanto esperava pela tomada de posse desse cargo, leu com muito interesse, em Blasewitz, perto de Dresden, a supracitada novela de Bulwer-Lytton. Imediatamente se sentiu atraído pela idéia de criar algo grande e fantástico a fim de se alhear da infortunada realidade da sua vida. O pensamento de fazer uma “grande ópera heróica 1836, juntamente com o seu amigo Theodor Apel. Em 1840, a ópera estava terminada. Wagner tinha então 27 anos. Já tinha composto a sua primeira ópera, As Fadas, em 1833, aos 23 anos, e a sua segunda ópera, O Amor Proibido, em 1834 aos 24 anos. A estréia de Rienzi, dirigida pelo maestro Karl Gottlieb Reißiger, ocorreu no Teatro da Corte de Dresden, no dia 20 de Outubro de 1842. Apesar da ópera ter durado cerca de seis longas horas (contando com os intervalos), o sucesso foi retumbante e marcou, para sempre, a vida de Wagner. O manuscrito original perdeu-se e foi encontrado, anos mais tarde, na biblioteca particular de Adolf Hitler. Isso não seria de se estranhar, pois Hitler, assíduo frequentador das óperas wagnerianas, apreciava esta ópera acima de todas as outras. De acordo com o documentário Mulheres de Hitler, Hitler chegou a assistir Rienzi mais de quarenta vezes. A razão é porque o enredo anda todo à volta da vida de Cola di Rienzi, uma personagem popular da Itália medieval que tenta derrotar os nobres, incutir a revolta no povo, conduzindo-o a um futuro melhor. Os estandartes do Partido Nazi foram concebidos pelo Führer com base nos modelos desta ópera.

DAQUI

P.S. Quem quiser saber mais da relação de Hitler com a ópera Rienzi de Wagner, assista ao documentário A Arquitetura da Destruição, do sueco Peter Cohen.

Richard Wagner (1813-1883) – Rienzi , o último dos tribunos, WWV 49 (ópera)

DISCO 01

01 – Ouvertüre
02 – Hier ist’s, hier ist’s! Frisch auf
03 – Dies ist eu’r handwerk, daran erkenn’ ich euch!
04 – O Schwester, sprich, was dir geschah
05 – Die Stunde naht, mich ruft mein hohes Amt
06 – Er geht und lässt dich meinem Schutz
07 – Gegrüßt, gegrüßt sei, hoher tag
08 – Rienzi! Ha Rienzi hoch! – Erstehe, hohe Roma, neu!
09 – Jauchzet, ihr Täler!

DISCO 02

01 – Rienzi, nimm des Friedens Gruß!
02 – Colonna, hörtest du das freche Wort _
03 – Erschallet Feierklänge!
04 – Ihr Römer, es beginnt das Fest
05 – Pantomime
06 – Rienzi! Auf! Schützt den Tribun!
07 – Mein armer Bruder, nicht durch mich

DISCO 03

01 – Euch Edlen dieses Volk verzeiht, seid frei
02 – Vernahmt ihr all’ die Kunde schon_
03 – Gerechter Gott! So ist’s entschieden schon!
04 – Wo war ich_ Ha, wo bin ich jetzt_
05 – Marsch
06 – Der Tag ist da, die Stunde naht
07 – Nun denn, nimm, Schicksal, deinen Lauf!
08 – Heil, Roma, dir!

DISCO 04

01 – Wer war’s, der euch hieher beschied_
02 – Ihr nicht beim Feste_
03 – Vae, vae tibi maledicto!
04 – Allmächt’ger Vater, blick herab!
05 – Verlässt die Kirche mich
06 – Ich liebte glühend meine hohe Braut
07 – Rienzi, o mein großer Bruder
08 – Du hier, Irene_
09 – Herbei! Herbei! Auf, eilt uns zu!

*BBC North, June 27, 1976

BBC Northem Symphony Orchestra
Edward Downes, regente

*Informações sobre os intérpretes encontram-se nos scans que seguem no quarto disco

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Richard Wagner (1813-1883) – Parsifal, ópera em 3 atos

Parsifal é uma ópera de três atos do com a música e libreto do compositor alemão Richard Wagner. Estreou no Bayreuth Festspielhaus em Bayreuth no mês de julho de 1882. A ópera se passa nas legendárias colinas do Monte Salvat, na Espanha, onde vive uma fraternidade de cavaleiros do Santo Graal. O mago negro Klingsor teria construído um jardim mágico povoado com mulheres que, com seus perfumes e trejeitos, seduziriam os cavaleiros e faria com que eles quebrassem seus votos de castidade, e teria ferido Amfortas, rei do Graal, com a lança que perfurou o flanco de Cristo, e todas as vezes em que Amfortas olha em direção ao Graal sente a ferida arder. Tal redenção só poderia ser realizada por um “inocente casto” (significado da palavra “Parsifal”). Este, em sua primeira aparição na ópera, surge ferindo um dos cisnes que purificavam a água do banho de Amfortas, e a todas as perguntas que os cavaleiros lhe fazem responde dizendo que não sabe de nada, nem ao mesmo seu nome. Parsifal atravessa o jardim mágico de Klingsor e é seduzido pela amazona Kundry, que ora é uma fiel serva do Graal, ora é escrava de Klingsor. Ao beijá-la, sente os estigmas das feridas que afligiam Amfortas e, quando Klingsor atira a lança contra ele, a lança dá a volta em seu corpo, e todo o castelo mágico é destruído. Tempos depois, tendo os cavaleiros se convencido de que ele é o “inocente casto” que faria a salvação, Parsifal cura as feridas de Amfortas e o destrona, assumindo a nova condição de rei do Graal.

DAQUI

Tradução do libreto

Richard Wagner (1813-1883) – Parsifal

DISCO 01

01 – Act 1. Vorspiel – Prelude
02 – Act 1. ‘He! Ho! Waldhüter ihr’ – Gurnemanz
03 – Act 1. ‘Sehr dort, die wilde Reiterin!’
04 – Act 1. ‘Recht so! – Habt Dank!’ – Amfortas
05 – Act 1. ‘He, du da! Was liegst du dort wie ein wildes Tier_’
06 – Act 1. ‘Das ist ein andres’ – Gurnemanz
07 – Act 1. ‘Titurel, der fromme Held, der kannt’ ihn wohl’
08 – Act 1. Vor allem nun_ der Speer kehr uns zurück!
09 – Act 1. ‘Weh! Weh’
10 – Act 1. ‘Du konntest morden, hier im heil’gen Walde’ – Gurnemanz
11 – Act 1. ‘Wo bist Du her _’ – Gurnemanz
12 – Act 1. ‘Den Vaterlosen gebar die Mutter’ – Kundry
13 – Act 1. ‘So recht! So nach des Grales Gnade’ – Gurnemanz

DISCO 02

01 – Act 1. ‘Vom Bade kehrt der König heim’ – Gurnemanz
02 – Act 1. ‘Nun achte wohl, und lass mich seh’n’ – Gurnemanz
03 – Act 1. ‘Mein Sohn Amfortas, bist du am amt’ – Titurel
04 – Act 1. ‘Nein! Lasst ihn unenthüllt!’ – Amfortas
05 – Act 1. ‘Nehmet hin meinen Leib’ – Stimmen
06 – Act 1. ‘Was stehst Du noch da_’ – Gurnemanz

DISCO 03

01 – Act 2. Vorspiel – Prelude
02 – Act 2. ‘Die Zeit ist da’ – Klingsor
03 – Act 2. ‘Erwachest du_ Ha!’ – Klingsor
04 – Act 2. ‘Jetzt schon erklimmt er die Burg’ – Klingsor
05 – Act 2. ‘Hier war das Tosen’
06 – Act 2. ‘Iht schönen Kinder’ – Parsifal
07 – Act 2. ‘Komm, komm! Holder Knabe!’
08 – Act 2. ‘Parsifal! – Weile’ – Kundry
09 – Act 2. ‘Ich sah das Kind an seiner Mutter Brust’ – Kundry
10 – Act 2. ‘Wehe! Wehe! was tat ich_’ – Parsifal
11 – Act 2. ‘Amfortas! – Die Wunde’ – Parsifal
12 – Act 2. ‘Grausamer! Fühlst du im Herzen’ – Kundry
13 – Act 2. ‘Auf Ewigkeit wärst Du verdammt’ – Parsifal
14 – Act 2. ‘Vergeh, unseliges Weib!’ – Parsifal
15 – Act 2. ‘Halt da! Dich bann ich mit der rechten Wehr!’ – Klingsor

DISCO 04

01 – Act 3. Vorspiel – Prelude
02 – Act 3. ‘Von dorther kam das Stöhnen’ – Gurnemanz
03 – Act 3. ‘Du tolles WEib! Hast Du kein Wort für mich_’ – Gurnemanz
04 – Act 3. ‘In düstrem Waffenschmucke’ – Gurnemanz
05 – Act 3. ‘Heil mir, dass ich dich wiederfinde!’ – Parsifal
06 – Act 3. ‘O Gnade! Höchstes Heil!’ – Gurnemanz
07 – Act 3. ‘Nicht so! . Die heil’ge Quelle selbst’ – Gurnemanz
08 – Act 3. ‘Du wuschest mir die Füsse’ – Parsifal
09 – Act 3. ‘Wei dünkt mich doch die Aue heut so schön’ – Parsifal
10 – Act 3. ‘Mittag. – Die Stund ist da’ – Gurnemanz
11 – Act 3. ‘Geleiten wir im bergenden Schrein’ – Ritter
12 – Act 3. ‘Ja, Wehe! Wehe! Weh über mich’ – Amfortas
13 – Act 3. ‘Nur eine Waffe taugt’ – Parsifal

Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunks
Rafael Kubelik, regente
Bernd Weikl, Amfortas
Kurt Moll, Gurnemanz
Matti Salminen, Titurel
James King, Parsifal
Franz Mazura, Klingsor
Yvonne Minton, Kundry

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Carlinus

Richard Wagner – Götterdämerung – Karajan

Enfim, chegamos ao final de mais uma postagem do ciclo do Anel dos Nibelungos, a obra prima de Richard Wagner, tão amado por alguns, e tão odiado por outros. E trouxe uma de suas melhores gravações, com o grande Herbert von Karajan e a Filarmônica de Berlim, e com um timaço de cantores. Na verdade, herr Karajan contou com que existia de melhor naquele momento, tanto em material humano quanto em tecnologia de gravação. Curiosamente, outras gravações suas de outras óperas de Wagner não são tão bem aceitas quanto esta do Anel, principalmente se realizadas a partir dos anos 70.
Sempre recomendo o excelente site de luiz de lucca, que traz o libreto das óperas devidamente traduzidos para o português, e o conhecimento do enredo é fundamental em obra de tal envergadura.
Boa audição.

CD 1
01. – Einleitung zum Vorspiel
02. “Welch Licht leuchtet dort”
03. Orchesterzwischenspiel (Tagesanbruch)
04. “Zu neuen Taten, teurer Helde”
05. Mehr gabst du
06. Orchesterzwischenspiel (Siegfrieds Rheinfahrt)
07. Szene 1 “Nun hör, Hagen, sage mir, Held”
08. Was weckst du Zweifel und Zwist! (Gunther, Hagen, Gutrune)
09. “Vom Rhein her tönt das Horn”
10. Szene 2 “Heil Siegfried, teurer Held”
11. Begrüße froh, o Held, die Halle
12. “Willkommen, Gast, in Gibichs Haus”

CD 2
01. Hast du, Gunther, ein Weib (Siegfried, Gunther)
02. Blut-Brüderschaft schwöre ein Eid! (Siegfried, Gunther, Hagen, Gutrune)
03. “Hier sitz’ ich zur Wacht”
04. Orchesterzwischenspiel
05. Szene 3 “Altgewohntes Geräusch raunt meinem Ohr in die Ferne”
06. “Seit er von dir geschieden, zur Schlacht nicht mehr”
07. “Da sann ich nach Von seiner Seite durch stumme”
08. Blitzend Gewölk, vom Wind getragen, stürme dahin (Brünnhilde, Siegfried)
09. Jetzt bist du mein, Brünnhilde, Gunthers Braut (Siegfried, Brünnhilde)

CD 3
01. Orchestervorspiel
02. Szene 1 “Schläfst du, Hagen, mein Sohn”
03. Orchesterzwischenspiel – Szene 2 “Hoiho Hagen! Müder Mann!” (Siegfried, Hagen)
04. “Hoiho! Hoihohoho! Ihr Gibichsmannen”
05. Szene 4 “Heil dir, Gunther!”
06. “Brünnhild’, die hehrste Frau”
07. Was ist ihr Ist sie entrückt (Mannen, Siegfried, Brünnhilde, Hagen, Gunther, G
08. Achtest du so der eigenen Ehre (Siegfried, Brünnhilde, Mannen, Frauen, Gunther
09. “Helle Wehr! Heilige Waffe!”
10. Szene 5 “Welches Unholds List liegt hier verhohlen”
11. “Dir hilft kein Hirn, dir hilft keine Hand”
12. Muss sein Tod sie betrüben, verhehlt sei ihr die Tat (Hagen, Gunther, Brünnhil
13. Orchestervorspiel
14. Szene 1 “Frau Sonne sendet lichte Strahlen”
15. Ich höre sein Horn (Woglinde, Wellgunde, Floßhilde, Siegfried)

CD 4

01. Was leid’ ich doch das karge Lob
02. Szene 2 “Hoiho!”
03. “Mime hieß ein mürrischer Zwerg”
04. Was hör’ ich! (Gunther, Hagen, Mannen)
05. Brünnhilde, heilige Braut (Siegfrieds Tod)
06. Trauermarsch
07. Szene 3 “War das sein Horn”
08. “Schweigt eures Jammers jauchzenden Schwall”
09. “Starke Scheite schichtet mir dort”
10. “Mein Erbe nun nehm’ ich zu eigen”
11. Fliegt heim, ihr Raben! (Immolation Scene)
12. “Zurück vom Ring!”

Siegfried – Helge Brilioth
Gunther – Thomas Stewart
Alberich – Zoltan Kelemen
Hagen – Karl Ridderbusch
Brünhilde – Helga Dernesch
Gutrune – Gundula Janowitz
Waltraute – Christa Ludwig

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

CDS 1 E 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CDS 3 E 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDPBach

Richard Wagner – Siegfried – Karajan

Para variar, o tempo anda curto para nós do blog.  As postagens estão demorando para sair, e muitas vezes não saem como desejávamos. É uma pena. O ritmo de nossas vidas está uma loucura.
Já declarei em postagem anterior ser esta a minha ópera favorita do ciclo. Sua dinâmica é única, não há tempo nem para respirar, parece um filme de ação com um excelente roteiro e excelente música, no qual a ação é a principal personagem. Claro que não é bem este o caso, já que temos personagens únicos aqui, como o próprio Siegfried, Brunhilde, Wotan, Alberich e Mime.
O elenco que Karajan conseguiu reunir aqui também é excelente, com Jess Thomas e o excelente Gerhard Stolze dominando todo o resto do elenco e a história. Uma gravação de primeira, com Herr Karajan em seu apogeu. Podem falar o que quiser dele, mas que ele deixou sua marca na história da música do século XX deixou. E esta gravação do ciclo do Anel dos Nibelungos é um de seus melhores registros.
Baita gravação. Espero que apreciem.

CD 1
01. Vorspiel
02. Szene 1 “Zwangvolle Plage!”
03. Hoiho! Hoiho! Hau ein! Hau ein!
04. Als zullendes Kind zog ich dich auf
05. Es sangen die Vöglein so selig im Lenz
06. “Einst lag wimmernd ein Weib”
07. Szene 2 “Heil dir, weiser Schmied!”
08. Wie werd’ ich den Lauernden los
09. Nun rede, weiser Zwerg
10. Nun ehrlicher Zwerg, sag mir zum ersten
11. Dreimal solltest du fragen (Wanderer)
12. Szene 3 “Verfluchtes Licht”

CD 2

01. Bist du es, Kind
02. “Fühltest du nie im finstren Wald”
03. Hättest du fleißig die Kunst gepflegt (Mime, Siegfried)
04. “Notung! Notung! Neidliches Schwert!”
05. Hoho! Hoho! Hohei! Schmiede, mein Hammer (…)
06. “Den der Bruder schuf”07. Vorspiel
08. Szene 1 “In Wald und Nacht”
09. Wer naht dort schimmernd im Schatten (Alberich, Wanderer)
10. Mit Mime räng’ ich allein um den Ring
11. Szene 2 “Wir sind zur Stelle!”
12. “Daß der mein Vater nicht ist”

CD 3

01. Siegfrieds Hornruf – “Haha! Da hätte mein Lied mir was Liebes erblasen” (Siegfried, Fafner
02. Wer bist du, kühner Knabe
03. Ist mir doch fast, als sprächen die Vöglein zu mir! (Siegfried, Stimme des Waldvogels)
04. Szene 3 “Wohin schleichst du”
05. “Willkommen, Siegfried”
06. “Neides Zoll zahlt Notung”
07. “Heiß ward mir von der harten Last!”
08. Nun sing, ich lausche dem Gesang
09. Vorspiel
10. Szene 1 “Wache, Wala!”
11. “Stark ruft das Lied”
12. Mein Schlaf ist Träumen (Erda, Wanderer)
13. Wirr wird mir, seit ich erwacht (Erda, Wanderer)
14. Weißt du, was Wotan will (Wanderer)
15. Szene 2 “Dort seh’ ich Siegfried nahn”
16. Was lachst du mich aus (Siegfried, Wanderer)

CD4

01. Bleibst du mir stumm, störrischer Wicht
02. Orchesterzwischenspiel
03. “Seliger Öde auf wonniger Höh’”
04. “Das ist kein Mann!”
05. – Brünnhildes Erwachen Einleitung
06. Heil dir, Sonne! Heil dir, Licht!
07. Siegfried! Siegfried! Seliger Held! (Brünnhilde, Siegfried)
08. “Dort seh’ ich Grane”
09. “Sangst du mir nicht, dein Wissen sei das Leuchten der”
10. “Ewig war ich”
11. Dich lieb’ ich Oh liebtest mich du! (Siegfried, Brünnhilde)
12. Lachend muß ich dich lieben (Brünnhilde, Siegfried)

Siegfried – Jess Thomas
Mime – Gherard Scholze
Der Wanderer – Thomas Stewart
Alberich – Zoltan Keleman
Fafner – Karl Ridderbuch
Erda – Oralia Dominguez
Brünhilde – Helga Dernesch
Stimme des Waldvogels – Catherine Gayer
Beriner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

CDS 1 E 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CDS 3 E 4 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Richard Wagner (1813-1883) – Die WalKüre – Jon Vickers, Gundula Janowitz, Régine Crispin – Berliner Pilharmoniker – Karajan

A carga dramática que Karajan impõe nos cellos e contrabaixos já nos primeiros compassos do primeiro ato dão uma amostra do que virá pela frente. Jon Vickers como Siegmund e a Sieglinde de Gundula Janowitz estão perfeitos, impossível não se emocionar com sua trágica história de amor. E a Brünhilde de Régine Crespin também está magnífica. Na postagem anterior que fiz desta coleção, “Die Walkürie” foi a com o maior número de downloads, passaram de dois mil, claro que o motivo deve ser a fantástica “Cavalgada das Valquírias”.

O Megaupload anda com algumas frescuras, como por exemplo, não contabilizar o número de downloads feitos. Já está parado há quase um mês. E estes números são como o nosso IBOPE. Precisamos deles para ver se o nosso trabalho está compensando.

Espero que apreciem.

Richard Wagner – Die Walkürie – Janowitz, Vickers, Karajan

CD 1

01. Orchestervorspiel

02. Szene 1 “Wes Herd dies auch, hier muß ich rasten”

03. Einen Unseligen labtest du (Siegmund, Sieglinde)

04. Szene 2 “Müd am Herd fand ich den Mann”

05. “Friedmund darf ich nicht heißen” [620]

06. Die so leidig Los dir beschied

07. “Ich weiß ein wildes Geschlecht”

08. Szene 3 “Ein Schwert verhieß mir der Vater”

09. “Schläfst du, Gast”

10. “Winterstürme wichen dem Wonnemond”

11. Du bist der Lenz

12. O süßeste Wonne! Seligstes Weib! (Siegmund, Sieglinde)

13. War Wälse dein Vater

Siegmund, den Wälsung, siehst du, Weib! (Siegmund, Sieglinde)

CD 2

01. Vorspiel – Szene 1 “Nun zäume dein Roß”

02. Hojotoho! Hojotoho! (Brünnhilde)

03. “Der alte Sturm, die alte Müh’”

04. So ist es denn aus mit den ewigen Göttern

05. “Was verlangst du”

06. Deiner ew’gen Gattin heilige Ehre (Fricka, Wotan)

07. Szene 2 “Schlimm, fürcht ich, schloß der Streit”

08. “Ein andres ist ‘s achte es wohl”

09. So nimmst du von Siegmund den Sieg (Brünnhilde, Wotan)

10. So nimm meinen Segen, Niblungen-Sohn (Wotan, Brünnhilde)

CD 3

01. “So sah ich Siegvater nie”

02. Szene 3 “Raste nun hier; gönne dir Ruh!”

03. Szene 4 “Siegmund! Sieh auf mich!”

04. “Du sahest der Walküre sehrenden Blick”

05. So jung und schön erschimmerst du mir (Siegmund, Brünnhilde)

06. Szene 5 “Zauberfest bezähmt ein Schlaf”

07. Der dort mich ruft, rüste sich nun (Siegmund, Sieglinde, Hunding, Brünnhilde)

08. Zu Ross, daß ich dich rette! (Brünnhilde, Wotan)

CD 4

01. Szene 1 “Hojotoho! Heiaha!”

02. “Schützt mich und helft in höchster Not”

03. “Nicht sehre dich Sorge um mich”

04. Szene 2 “Wo ist Brünnhild’, wo die Verbrecherin”

05. “Hier bin ich, Vater”

06. Einleitung 3. Aufzug (Finale)

07. Szene 3 “War es so schmählich”

08. So tatest du, was so gern zu tun ich begehrt

09. Nicht streb, o Maid, den Mut mir zu stören (Wotan, Brünnhilde)

10. “Leb wohl, du kühnes, herrliches Kind”

11. Der Augen leuchtendes Paar

12. “Loge, hör! Lausche hieher!”

13. – Magic Fire Music

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FDPBach

Richard Wagner – Das Rheingold – Berline Philharmoniker – Karajan

A primeira postagem que fiz dessa coleção foi um sucesso tremendo, mais de 3000 downloads em três anos. Mas os links do rapidshare foram se apagando, e tem muita gente solicitando, principalmente a série do “Göttendämmerung”, ou “O Crepúsculo dos Deuses”, como preferirem. Mas preferi criar novos links no Megaupload para toda a coleção. É um trabalho árduo, pois são 14 cds, portanto haja tempo… mas tentarei fazer na medida do possível, sem pressa.
Não por acaso estou fazendo estas postagens. No próximo dia 25, ou seja, segunda feira próxima, começa mais um Festival de Bayreuth, o palco wagneriano por excelência, onde são encenadas as suas óperas. Algumas rádios online transmitem as apresentações ao vivo, como a Rádio Bávara, com excelente qualidade, diga-se de passagem.
Não vejo necessidade de tecer maiores comentários. Sugiro para o melhor acompanhamento das óperas o excelente site http://www.luiz.delucca.nom.br/wep/wagneremportugues.html, que além do resumo de cada uma delas, traz o libreto traduzido. Querem mais?
Divirtam-se.
P.S. A lista dos solistas está no arquivo .jpg anexado aos arquivos de áudio.

CD 1

01 Vorspiel
02 “Weia! Waga! Woge du Welle!”
03 He! He! Ihr Nicker! (Alberich, Woglinde, Flosshilde, Wellgunde)
04 “Garstig glatter glitschriger Glimmer!”
05 “Lugt, Schwestern! Die Weckerin lacht in den Grund”
06 Nur wer der Minne Macht entsagt
07 “Der Welt Erbe Gewänn’ ich zu eigen durch dich”
08 Haltet den Räuber! (Flosshilde, Wellgunde, Woglinde)
09 Einleitung 2. Szene
10 “Wotan! Gemahl! Erwache!”
11 So schirme sie jetzt (Fricka, Freia, Wotan)
12 “Sanft schloß Schlaf dein Aug’”
13 Was sagst du Ha, sinnst du Verrat (Fasolt, Fafner, Wotan)
14 Du da, folge uns!
15 “Endlich, Loge!”
16 “Immer ist Undank Loges Lohn!”
17 Ein Runenzauber zwingt das Gold zum Reif
18 “Hör’, Wotan, der Harrenden Wort!”
19 Schwester! Brüder! Rettet! Helft!
20 Wotan, Gemahl, unsel’ger Mann!
21 Verwandlungsmusik
22 “Hehe! hehe! hieher! hieher! Tückischer Zwerg!”
23 Nibelheim hier (Loge, Mime, Mime, Wotan)
24 Nehmt euch in acht! Alberich naht! (Mime, Wotan, Alberich, Loge)

CD 2
01. Zittre und zage, gezähmtes Heer
02. Die in linder Lüfte Wehn da oben ihr lebt
03. Ohe! Ohe! Schreckliche Schlange… (Loge, Wotan, Alberich)
04. Dort die Kröte! Greife sie rasch! (Loge, Alberich)
05. “Da, Vetter, sitze du fest!”
06. “Wohlan, die Nibelungen rief ich mir nah”
07. “Gezahlt hab’ ich”
08. Ist er gelöst (Loge, Wotan, Alberich)
09. “Lauschtest du seinem Liebesgruß”
10. Lieblichste Schwester, süßeste Lust! (Fricka, Fasolt, Wotan)
11. Gepflanzt sind die Pfähle nach Pfandes Maß
12. “Weiche, Wotan, weiche!”
13. Soll ich sorgen und fürchten
14. Halt, du Gieriger! Gönne mir auch was! (Fasolt, Fafner, Loge)
15. Nun blinzle nach Freias Blick
16. He da! He da! He do! Zu mir, du Gedüft! (Donner)
17. “Zur Burg führt die Brücke”
18. Abendlich strahlt der Sonne Auge (Wotan)
19. So grüß’ ich die Burg (Wotan, Fricka, Loge)
20. “Rheingold! Rheingold! Reines Gold!”

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan – Conductor
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FDPBach

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 8 em Dó menor e Richad Wagner (1813-1883) – Lohengrin – Preludio Acto 1, Siegfried Idyll e Parsifal etc

Este é um CD implacável. Sério. Estou ouvindo a sua música atordoante desde às 8 e meia da manhã. Em meio ao pandemônio da preparação de provas, planejamento semanal, correção de exercícios. Desde o dia de ontem, encontro-me nesse torvelinho. Meu final de semana está sendo terrível. Segunda recomeçará a roda-viva. O que me consola é a música poderosa de Bruckner. Entre as sinfonias do compositor, a sua número 8 me bota um sorriso bobo de espanto e contemplação. Como alguém como Bruckner conseguiu fazer algo assim? Mas, com certeza, tal aspecto apenas engrandece a fineza e a sensibilidade que lhe habitava o interior. A peça é uma viagem filósofica e religiosa. Um evento cartático, com transfiguração e redenção. As sinfonias de Bruckner, a partir da Terceira, constituem eventos notáveis, de perfeição exagerada, beirando o impossível. Esta versão com Hans Knappertbusch, gravada em 1963, é algo que impressiona e se estabelece como uma das melhores versões que já ouvi. Aparece ainda no post, Richard Wagner. Sei. É um post que causa uma impressão fundante. Saiam da frente que a música é grande, enorme, capaz de silenciar os homens e embalar o universo. Um bom deleite!

DISCO 01

Anton Bruckner (1824-1896) – Sinfonia No. 8 em Dó menor

01. I. Allegro moderato
02. II. Scherzo. Allegro moderato-Trio. Langsam
03. III. Adagio- Feierlich langsam, doch nicht schleppend

DISCO 02

01. IV. Finale- Feierlich, nicht schnell

*Versión 1892 de Bruckner y Joseph Schalk. Ed. Haslinger-Schlesinger-Lienau

Richad Wagner (1813-1883) –

Lohengrin – Preludio Acto 1
02. Lohengrin – Preludio Acto 1

Siegfried Idyll
03. Siegfried Idyll

Parsifal – Preludio Acto 1
04. Parsifal – Preludio Acto 1

Münchner Philharmoniker
Hans Knappertbusch, regente

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Lohengrin (ópera em três atos)

Mais uma ópera de Wagner. Não estamos numa empreitada wagneriana. Verdade. Apenas, talvez, suprindo uma lacuna aqui do PQP Bach. Sei que existem inúmeros fãs da música do alemão e tantos outros que desejam conhecê-la. Eu, particularmente, não me entusiasmo com Wagner. Postarei em alguns dias Parsifal com Kubelik. Não pretendo postar todas as óperas de Wagner. FDP objetiva, futuramente, postar o ciclo do Anel. Aguardem. Não quero atrapalhá-lo nesse sentido. Por enquanto, fiquemos com Lohengrin. A próxima será Parsifal. Até lá!

Abaixo dados extraídos da Wikipédia:

Lohengrin é uma ópera romântica em três atos de Richard Wagner, que também foi responsável pelo libreto. Sua estréia aconteceu em Weimar, Alemanha em 28 de agostode 1850 sob direção de Franz Liszt, amigo próximo de Wagner. A história do protagonista foi retirada de uma novela germânica medieval, a história de Perceval e seu filho Lohengrin.
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A trama é ambientada durante a primeira metade do século X no Ducado de Brabante (na atual região de Antuérpia, Bélgica, no rio Escalda). Concepção artística da chegada do cavaleiro desconhecido à Brabante.

Ato I

O ato começa com a chegada do rei Henrique I da Germânia à região após anúncio de seu arauto para convocar as tribos alemãs para expulsar os húngaros de suas terras. O conde Friederich de Telramund age como regente do duque Gottfried de Brabante, herdeiro do trono de Brabante mas que ainda era menor de idade, e cuja irmã era Elsa de Brabante, a virgem. Gottfried havia desaparecido misteriosamente e, coagido por sua esposa Ortrud, Telramund acusa Elsa de assassinato ao irmão e exige o título do ducado para si.
Rodeada de suas damas de honra surge Elsa, que, sabendo ser inocente, declara estar disposta a se submeter ao julgamento de Deus através do combate. Ela então invoca o protetor com o qual sonhou uma noite, e eis que surge no julgamento um cavaleiro num barco puxado por um cisne. A chegada havia acontecido somente após a segunda requisição do arauto. Ele aceita lutar por ela desde que ela nunca pergunte seu nome ou sua origem, proposta essa prontamente aceita. Telramund também aceita o desafio do julgamento pelo combate para provar a palavra de sua acusação.
O cavaleiro derrota Telramund num duelo, provando assim sua proteção divina e a inocência da princesa. Entretanto, poupa a vida do perdedor, declara Elsa inocente e a pede em casamento.

Ato II

O ato inicia na parte externa da catedral durante a noite. Juntos, Telramund e Ortrud lamentam sua atual situação, banidos moralmente da comunidade. Ortrud é pagã e lida com a magia, e esquema um plano de vingança para que Elsa pergunte ao cavaleiro as perguntas proibidas, fazendo com que ele vá embora. Com as primeiras luzes da manhã, Elsa aparece na sacada, vê Ortrud no pátio, lamenta sua situação e a convida para participar da cerimônia de casamento. Sem ter sido observado, Telramund retira-se do local. Ortrud começa a conspiração, argumentando que deve haver algo na vida do cavaleiro que o envergonha, algo que o faça querer negar seu passado.
Em outra cena, a população se amontoa e o arauto anuncia que o rei ofereceu ao cavaleiro o ducado de Brabante. Ele entretanto recusa a oferta, desejando ser conhecido somente como “Protetor de Brabante”. Enquanto o rei, o cavaleiro desconhecido, Elsa e suas damas de honra estavam prestes a entrar na igreja, Ortrud aparece e acusa o cavaleiro de ser um mágico, razão pela qual ele venceu a disputa, e cujo nome Elsa não sabe. Telramund também aparece e alega ter sido vítima de uma fraude pois nem o nome de seu oponente sabe. O cavaleiro se recusa a revelar a identidade, dizendo que somente Elsa possui o direito de conhecer a resposta, nem mesmo o rei é digno. Elsa, apesar de abalada pelas alegações de Ortrud e Telramund, assegura ao cavaleiro sua lealdade e eles entram na igreja.

Ato III

A cerimônia de casamento ocorre, e os dois expressam seu amor com o outro. Mas Elsa, persuadida por Ortrud, rompe o pacto com o cavaleiro e agora seu marido, fazendo-lhe as perguntas proibidas. Na mesma cena, Telramund aparece para atacar o cavaleiro, mas é morto por ele, que então se volta para Elsa e pede que ela o acompanhe para a presença do rei, para a revelação do mistério.
Muda-se a cena, e volta-se ao local do primeiro ato. As tropas chegam para a guerra. O corpo de Telramund e trazido, e o cavaleiro explica-se perante o rei o assassinato. O cavaleiro então anuncia diante de todos sua verdadeira identidade: Lohengrin, um cavaleiro do Santo Graal, filho do rei Parsifal. Revela também que foi enviado pelo cálice, mas que era hora de retornar, tendo aparecido somente para provar a inocência de Elsa.
Para tristeza de Elsa, o cisne reaparece, indicando a ida de Lohengrin. Ele ora pela volta do irmão de Elsa, desaparecido. O cisne desaparece nas águas e reaparece na forma do jovem Gottfried, que havia sido transformado em animal pelo feitiço de Ortrud. Um pombo então aparece do céu, e assumindo o lugar do cisne guia Lohengrin de volta para o castelo do Santo Graal.

Extraído DAQUI
Mais informações sobre o personagem da ópera AQUI

Richard Wagner (1813-1883) – Lohengrin (ópera em três atos)

DISCO 1

01. Act 1: Vorspiel
02. Act I, Scene 1: Hört! Grafen, Edle, Freie von Brabant!
03. Act I, Scene 1: Dank, König, dir, daß du zu richten kamst!
04. Act I, Scene 1: Welch fürchterliche Klage sprichst du aus!
05. Act I, Scene 2: Seht hin! Sie naht, die hart Beklagte!
06. Act I, Scene 2: Einsam in trüben Tagen
07. Act I, Scene 2: Bewahre uns des Himmels Huld
08. Act I, Scene 2: Des Ritters will ich wahren
09. Act I, Scene 2: Wer hier im Gotteskampf zu streiten kam
10. Act I, Scene 2: Du trugest zu ihm meine Klage
11. Act I, Scene 3: Nun sei bedankt, mein lieber Schwan!
12. Act I, Scene 3: Heil König Heinrich!
13. Act I, Scene 3: Wenn ich im Kampfe für dich siege
14. Act I, Scene 3: Welch holde Wunder muß ich sehn?
15. Act 1, Scene 3: Nun hört! Euch Volk und Edlen
16. Act I, Scene 3: Nun höret mich, und achtet wohl
17. Act I, Scene 3: Mein Herr und Gott, nun ruf’ ich Dich
18. Act I, Scene 3: Durch Gottes Sieg ist jetzt dein Leben mein
19. Act II: Vorspiel
20. Act II, Scene 1: Erhebe dich, Genossin meiner Schmach!

DISCO 2

01. Act II, Scene 1: Was macht dich in so wilder Klage doch vergehn?
02. Act II, Scene 1: Du wilde Seherin!
03. Act II, Scene 1: Der Rache Werk sei nun beschworen
04. Act II, Scene 2: Euch Lüften, die meine Klagen
05. Act II, Scene 2: Elsa!…Wer ruft?
06. Act II, Scene 2: Entweihte Götter!
07. Act II, Scene 2: Ortrud, wo bist du?
08. Act II, Scene 2: Du Ärmste kannst wohl nie ermessen
09. Act II, Scene 2: So zieht das Unheil in dies Haus!
10. Act II, Scene 3: In Frühn versammelt uns der Ruf
11. Act II, Scene 3: Des Königs Wort und Wlll’ tu ich euch kund
12. Act II, Scene 3: Nun hört, dem Lande will er uns entführen!
13. Act II, Scene 4: Gesegnet soll sie schrieten
14. Act II, Scene 4: Zurüch, Elsa!
15. Act II, Scene 4: Du Lästerin! Ruchlose Frau!
16. Act II, Scene 5: Heil! Heil dem König!
17. Act II, Scene 5: O König! Trugbertörte Fürsten!
18. Act II, Scene 5: Den dort im Glanz ich vor mir sehe
19. Act II, Scene 5: Welch ein Geheimnis muß der Held bewahren?

DISCO 3

01. Act II, Scene 5: Mein Held! Entgegne kühn dem Ungetreuen!
02. Act II, Scene 5: In deiner Hand, in deiner Treu’
03. Act III: Vorspiel
04. Act III, Scene 1: Treulich gefürht ziehet dahin
05. Act III, Scene 2: Das süße Lied verhallt
06. Act III, Scene 2: Wie hehr erkenn’ ich unsrer Liebe Wesen!
07. Act III, Scene 2: Atmest du nicht mit mir die süßen Düfte?
08. Act III, Scene 2: Höchstes Vertraun hast du mir schon zu danken
09. Act III, Scene 2: Hilf Gott, was muß ich hören!
10. Act III, Scene 2: Ach nein!
11. Act III, Scene 2: Weh! Nun ist all unser Glück dahin!
12. Act III, Scene 3: Heil König Heinrich!
13. Act III, Scene 3: Was bringen die?
14. Act III, Scene 3: Mein Herr und König, laß dir melden
15. Act III, Act 3: In fernem Land
16. Act III, Scene 3: Mir schwank der Boden!
17. Act III, Scene 3: O bleib, und zieh uns nicht von dannen!
18. Act III, Scene 3, Mein lieber Schwan!
19. Act III, Scene 3: Weh! Du edler, holder Mann!

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan, regente
Anna Tomowa-Sintow,
Dunja Vejzovic,
Josef Becker,
Karl Ridderbusch,
Martin Vantin

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Die Walküre (A Valquíria)

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A edição número 51 da Revista Filosofia Ciência e Vida, da qual sou assinante, trouxe um artigo interessante sobre as óperas de Wagner. O título do artigo é “Óperas com um toque de Filosofia”. A seguir segue um fragmento do texto:

As óperas de Richard Wagner (1813-1883) fazem parte do repertório de todo o circuito mundial da música. Se em vida o compositor encontrou, durante longa parte de sua atribulada existência, grande resistência dos círculos musicais mais conservadores, incapazes de conceder o valor devido a seu gênio criativo, a passagem dos anos permitiu que se fizesse justiça histórica a seu talento singular. Como compositor, Wagner subverteu a música ao propor inovações técnicas e estéticas que até então não haviam sido devidamente realizadas por seus predecessores. Tais modificações na estrutura dramática das óperas e da própria concepção sobre a natureza da música foram motivadas por questões de cunho filosófico, o que pode ser percebido ao se analisar o cerne de sua criação teórica, especialmente os escritos A Arte e a Revolução e A Obra de Arte do Futuro. Sua vasta produção intelectual não se encerra nesses dois ensaios, mas o estudo deles permite entender a gênese de suas propostas estéticas. A obra teórica de Wagner é marcada pela assimilação de diversas correntes filosóficas que também se refletem imediatamente nos enredos dramáticos de suas óperas. Dessa maneira, encontramos ecos das ideias de Feuerbach em Tannhäuser, a partir da noção de “sensualidade sadia”; de Proudhon, no caráter libertário do personagem Siegfried, da tetralogia O Anel de Nibelungos, lutando contra toda autoridade sustentada pela opressão e pela maldição da riqueza material como fonte de toda corrupção humana; de Schopenhauer, no libreto de Tristão e Isolda, ópera na qual encontramos uma autêntica aplicação dramática das teses apresentadas em O Mundo como Vontade e como Representação, assim como na obra que é a culminação artística de Wagner, Parsifal. De todos os grandes compositores da tradição musical ocidental, talvez seja Richard Wagner justamente aquele que tenha elaborado uma compreensão filosófica sobre a criação artística, a sociedade moderna e as suas relações políticas de forma mais consistente e enriquecedora para o debate intelectual da cultura oitocentista e mesmo para as pesquisas estéticas posteriores. Wagner se destaca dos compositores de até então por vislumbrar em sua carreira a conciliação entre seu ofício musical e sua produção teórica. Se houve antes dele compositores dotados de sólida formação intelectual, certamente o gênio de Leipzig foi quem soube externar publicamente de forma mais apurada tais qualidades. A obra teórica de Wagner é marcada pela assimilação de diversas correntes filosóficas que também se refletem nos enredos de suas ópera. As contribuições mais importantes de Wagner para a Filosofia se dão em sua estética engajada, marcada pela politização de suas ideias. Nos ensaios A Arte e a Revolução e A Obra de Arte do Futuro encontram-se o projeto de transformação radical das bases valorativas da sociedade europeia oitocentista, mediante a sua reeducação estética e a criação de um gênero artístico que envolvesse efetivamente a participação do povo em seu processo de elaboração. Se até então as condições técnicas que possibilitavam a criação artística se encontravam nas mãos das classes abastadas (primeiramente o mecenato aristocrático e, posteriormente, o financiamento burguês), tornava-se necessário o pertencimento dos recursos artísticos aos maiores interessados nesses bens culturais: a classe dos artistas e aqueles que verdadeiramente dignificam as suas criações.

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Wagner se engajou efetivamente nas revoluções populares ocorridas a partir de 1848 e, refletindo esse anseio de transformação social radical, considerava que o genuíno artista deveria desenvolver a capacidade de utilizar os recursos artísticos em prol da criação de uma instância estética renovadora do ímpeto criativo recalcado pelo conservadorismo musical então vigente, capitaneando- se, assim, meios que permitissem o surgimento da “ópera revolucionária”. Servindo como instrumento de insurreição contra os normativos padrões morais estabelecidos por uma classe social desprovida de refinamento cultural, essa “ópera revolucionária” desenvolveria nos espectadores um conjunto de sentimentos impetuosos em prol da transformação social. Tais disposições seriam propícias para a modificação da decadente estrutura cultural vigente, marcada pela incompreensão do verdadeiro sentido artístico, pois utilizava a criação artística para fins comerciais e impedia o florescimento da genialidade de talentos relegados ao esquecimento. Para que essa situação se modificasse, a sociedade moderna, esteticamente renovada, deveria somar esforços para a formação do homem de gênio, capaz de aliar a nobreza de espírito à disposição criativa necessária para o empreendimento de grandes obras transformadoras da realidade sociocultural existente (WAGNER, A Arte e a Revolução, p. 56).

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Richard Wagner (1813-1883) – Die Walküre (A Valquíria)

DISCO 1

Ato 1

01. Vorspiel – I Act
02. Wes herd dies auch sei
03. Kühlende labung gab mir
04. Müd am herd fand ich den mann
05. Friedmund darf ich nicht heiBen
06. Aus dem wald trieb es mich fort
07. Ich weiB ein wildes geschlecht
08. Ein schwert verhieB mir der vater
09. Schläfts du, gast
10. Winterstürme wichen dem wonnemond
11. Du bist der lenz
12. Wehwalt heiBt du fürwahr

Ato 2

13. Vorspiel – II Act
14. Nun zäume dein roB

DISCO 2

01. Der alte sturm
02. So ist denn aus mit den ewigen göttern
03. Nichts lerntest du
04. Was verlangst du
05. Schlimm, fürcht’ ich, schloB der streit
06. Was keinen in worten ich künde
07. Ein andres ist’s
08. O sag’, künde!
09. Raste nun hier
10. Hinweg! hinweg!
11. Siegmund! sieh auf mich!
12. Hehe bist du, und heilig gewahr’ ich
13. So wenig achtest du ewige wonne

DISCO 3

01. Zauberfest bezämt ein schlaf
02. Kehrte der vater nur heim!

Ato 3

03. Vorspiel – III Act
04. Schüzt mich und helft
05. Nicht sehre dich sorge um mich
06. Steh’! Brünnhild’!
07. Wo ist Brünhild’
08. Hier bin ich, vater
09. Wehe! wehe’! schwester
10. War es so schmählich
11. Nicht weise bin ich
12. So tatest du
13. Du zeugtest ein edles geschlecht
14. Leb’ wohl, du kühnes, herrliches kind!
15. Denn einer nur freie die braut
16. Loge, hör’! lausche hieher!

Ano da gravação: 1954

Wiener Philharmoniker
Wilhelm Furtwängler, regente
Brünnhild…………………………………Martha Möld
Sieglinde…………………………………Leonie Rysanek
Wotan…………………………………….Ferdinad Frantz
Siegmund………………………………….Ludwig Suthaus
Fricka……………………………………Margarete Klose
Hunding…………………………………..Gottlob Frick
Gerhilde………………………………….Gerda Schreyer
Ortlinde………………………………….Judith Hellwig
Waltraute…………………………………Dagmar Schmedes
Schwertleite………………………………Ruth Siewert
Helmwige………………………………….Erika Köth
Siegrune………………………………….Herta Töpper
Grimgerde…………………………………Johanna Blatter
Rossweisse………………………………..Dagmar Hermann

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Carlinus

Leopold Stokowski – Rhapsodies – Liszt, Enescu, Smetana e Wagner

Enquanto digito estas palavras ouço este CD maravilhoso, repleto daquelas peças que nos marcam. Devo dizer que todas as obras que estão neste post fazem parte da minha caminhada como apreciador de música clássica. Tinha essas gravações em fita K-7. Ouvi tanto que as fitas estão imprestáveis. Ressalto, por exemplo, a Rapsódia Romena No. 1 de Enescu e o Moldávia de Smetana, peças de uma beleza singular. Nos tempos da fita K-7 eu ouvia, repetia, voltava a fita e ouvia mais uma vez. Outro aspecto importante desse registro é a presença inominável de Leopold Stokowski, um dos maiores regentes do século XX. Ou seja, é um CD para se ouvir várias vezes, inquestionavelmente. Não deixe de fazê-lo. Boa apreciação!

Franz Liszt (1811-1886) – Hungarian Rhapsody No.2 in C-Sharp Minor
01. Hungarian Rhapsody No.2 in C-Sharp Minor

George Enescu (1881-1955) – Roumanian Rhapsody No.1 in A, Op.11
02. Roumanian Rhapsody No.1 in A, Op.11

Bedrich Smetana (1824-1884) –
The Moldau
03. The Moldau

The Bartered Bride: Overture
04. The Bartered Bride: Overture

RCA Victor Symphony
Leopold Stokowski, regente

Richard Wagner (1813-1883)
Tannhauser · Overture and Venusberg Music
05. Tannhauser · Overture and Venusberg Music

Tristan und Isolde · Prelude to Act III
06. Tristan und Isolde · Prelude to Act III

Symphony of the Air
Leopold Stokowski, regente

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Carlinus

Richard Wagner (1813-1883) – Orchestral Favourites

Este post é para atender pedidos de alguns wagnerianos chorosos que me interpelaram outro dia.  Embora  não sucumbamos com tanta facilidade a preces, os wagnerianos acabaram tendo o pedido realizado. Afirmo de início: não gosto de Wagner. Isso mesmo! Não gosto do compositor alemão. Devo apresentar as minhas razões: Wagner me cansa. O aspecto “grandioso”, “pomposo”, de sua música me enche de  impaciência. Sua música é tão “densa” e “eloquente”, que nos mata por asfixia. Emprego aqui uma paráfrase de Brahms, quando se referia a Burckner, um wagneriano pleno. Johannes costumava dizer que “as sinfonias de Bruckner eram grandes serpentes”. O mesmo se pode dizer das obras do mestre de Bruckner. Ou seja, aproximam-se de nós e, após ter nos dominado, vai nos apertando, nos comprimindo, espremendo, até que não resistamos – embora eu goste das sinfonias de Bruckner. Encho-me de azia existencial todas as vezes que escuto Wagner. Mas respeito a importância do alemão. Não quero apenas detratá-lo. Sua contribuição para a música é positiva – Bruckner, Mahler, Richard Strauss (corrijam-me se estiver errado). Como para ouvir Wagner é necessário um bom regente, escolhi Solti. Boa apreciação!

Richard Wagner (1813-1883) – Orchestral Favourites

Disco 1

01. Rienzi – Overture
02. Der fliegende Hollander – Overture
03. Tristan und Isolde – Prelude, Act I
04. Tannhauser – Overture
05. Tannhauser – Bacchanale

Disco 2

1. Lohengrin – Prelude to Act I
2. Siegfried Idyll
3. Die Meistersinger von Nürnberg – Act 1 – Prelude & Hymn
4. Parsifal – Prelude
5. Götterdämmerung / Dritter Aufzug – Siegfried’s Funeral March

Wiener Philharmoniker
Sir Georg Solti, regente

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Carlinus

Richard Wagner – Götterdämmerung – Karajan

Eu havia comentado com o  mano pqpbach de que, devido a falta de tempo, e excesso de trabalho, iria dar um tempo no blog. Mas ao mesmo tempo, fiquei com pena daqueles que ficariam esperando pela conclusão do ciclo. Por isso, então, me propus fazer esta postagem no final deste domingo, e estarei entrando em “férias”por uns dias, talvez de dez a quinze dias.

A postagem de uma obra do porte do Anel dos Nibelungos é muito cansativa. Façam as contas, são 14 cds para ser upados para o rapidshare… haja paciência.. além, é claro, de ter de ouvir toda a obra, para verificar se não tem falhas. Claro que elas passam assim mesmo (as falhas, quero dizer), mas o que quero salientar é que dá muito trabalho, e que irei pensar dez vezes antes de encarar tal empreitada novamente.

Mas como se trata de Wagner, fazemos o esforço. Adoro esta obra, mas não tenho o mesmo conhecimento dela que muitos outros possuem, uma vida dedicada à causa, digamos assim. Minha intenção era torná-la acessível àqueles que ainda não a possuiam. Nada de querer discutir questões referentes à melhor interpretação, ou mesmo questões  ideológicas que a obra de Wagner costuma suscitar. Nada disso. E sempre estarei indicando o melhor lugar para análises mais aprofundadas  da obra, ou seja, minha fonte de informações será sempre a turma do RWB, comunidade especializada em Wagner do Orkut, e moderada pelo Velius. Ali os senhores poderão encontrar dezenas de outras gravações destas obras, inclusive em vídeo.

Em minha humilde opinião, esta gravação de Karajan é a melhor das realizadas em estúdio. Mesmo não tendo as estrelas  wagnerianas que Solti tinha na época em que gravou sua integral, Karajan compensa com uma regência de altíssimo nível, e claro, tendo à disposição um timaço de primeiríssima linha de cantores, alguns com um belíssimo currículo em Bayreuth.

Mas vamos ao que interessa.

Disco 1

01. – Einleitung zum Vorspiel
02. “Welch Licht leuchtet dort”
03. Orchesterzwischenspiel (Tagesanbruch)
04. “Zu neuen Taten, teurer Helde”
05. Mehr gabst du, Wunderfrau, als ich zu wahren weiß
06. Orchesterzwischenspiel (Siegfrieds Rheinfahrt)
07. Szene 1 “Nun hör, Hagen, sage mir, Held”
08. Was weckst du Zweifel und Zwist!
09. “Vom Rhein her tönt das Horn”
10. Szene 2 “Heil Siegfried, teurer Held”
11. Begrüße froh, o Held, die Halle
12. “Willkommen, Gast, in Gibichs Haus”

CD 2

01. Hast du, Gunther, ein Weib (Siegfried, Gunther)
02. Blut-Brüderschaft schwöre ein Eid!
03. “Hier sitz’ ich zur Wacht”
04. Orchesterzwischenspiel
05. Szene 3 “Altgewohntes Geräusch raunt meinem Ohr in die Ferne”
06. “Seit er von dir geschieden, zur Schlacht nicht mehr”
07. “Da sann ich nach Von seiner Seite durch stumme”
08. Blitzend Gewölk, vom Wind getragen, stürme dahin
09. Jetzt bist du mein, Brünnhilde, Gunthers Braut

CD 3

01. Orchestervorspiel
02. Szene 1 “Schläfst du, Hagen, mein Sohn”
03. Orchesterzwischenspiel – Szene 2 “Hoiho Hagen! Müder Mann!”
04. “Hoiho! Hoihohoho! Ihr Gibichsmannen”
05. Szene 4 “Heil dir, Gunther!”
06. “Brünnhild’, die hehrste Frau”
07. Was ist ihr Ist sie entrückt
08. Achtest du so der eigenen Ehre
09. “Helle Wehr! Heilige Waffe!”
10. Szene 5 “Welches Unholds List liegt hier verhohlen”
11. “Dir hilft kein Hirn, dir hilft keine Hand”
12. Muss sein Tod sie betrüben, verhehlt sei ihr die Tat
13. Orchestervorspiel
14. Szene 1 “Frau Sonne sendet lichte Strahlen”
15. Ich höre sein Horn

CD 4

01. Was leid’ ich doch das karge Lob
02. Szene 2 “Hoiho!”
03. “Mime hieß ein mürrischer Zwerg”
04. Was hör’ ich! (Gunther, Hagen, Mannen)
05. Brünnhilde, heilige Braut (Siegfrieds Tod)
06. Trauermarsch
07. Szene 3 “War das sein Horn”
08. “Schweigt eures Jammers jauchzenden Schwall”
09. “Starke Scheite schichtet mir dort”
10. “Mein Erbe nun nehm’ ich zu eigen”
11. Fliegt heim, ihr Raben! (Immolation Scene)
12. “Zurück vom Ring!”

Helge Briliot
Thomas Stewart
Zoltan Kelemen
Karl Ridderbusch
Helga Dernesch
Gundula Janowitz
Christa Ludwig

Chor der Deutsche Opera Berlin
Berliner Philarmoniker
Herbert von Karajan

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FDP Bach

Richard Wagner -Der Ring des des Nibelungen – Karajan – Sigfried

Peço desculpas pela demora nas respostas, estive viajando durante a semana, e além disso tive de encarar as pilhas de provas sobre minha mesa. O problema é que ainda tenho bastante serviço. Mas não posso deixar os amigos pequepianos na mão, sei que tem muita gente ansiosa aguardando a continuação do ciclo.

Dentre as outras óperas pertencentes ao ciclo, confesso que Siegfried é a minha favorita. O que mais me chama a atenção nela é sua dinâmica.. não dá para dizer que existe um só minuto em que se possa respirar. O clima de tensão é constante, desde os primeiros acordes. Quando a ouço, muitas vezes fecho os olhos e imagino estar assistindo um filme, mas sem imagens, apenas a trilha sonora dele. É muito interessante a experiência.

Richard Wagner -Der Ring des des Nibelungen – Sigfried

CD 1

01. Vorspiel
02. Szene 1 “Zwangvolle Plage!”
03. Hoiho! Hoiho! Hau ein! Hau ein
04. Als zullendes Kind zog ich dich auf
05. Es sangen die Vöglein so selig im Lenz
06. “Einst lag wimmernd ein Weib”
07. Szene 2 “Heil dir, weiser Schmied!”
08. Wie werd’ ich den Lauernden los
09. Nun rede, weiser Zwerg (Wanderer, Mime)
10. Nun ehrlicher Zwerg, sag mir zum ersten (Wanderer, Mime)
11. Dreimal solltest du fragen (Wanderer)
12. Szene 3 “Verfluchtes Licht”

CD 2

01. Bist du es, Kind
02. “Fühltest du nie im finstren Wald”
03. Hättest du fleißig die Kunst gepflegt (Mime, Siegfried)
04. “Notung! Notung! Neidliches Schwert!”
05. Hoho! Hoho! Hohei! Schmiede, mein Hammer (…)
06. “Den der Bruder schuf”
07. Vorspiel
08. Szene 1 “In Wald und Nacht”
09. Wer naht dort schimmernd im Schatten (Alberich, Wanderer)
10. Mit Mime räng’ ich allein um den Ring (Alberich, Wanderer, Fafner)
11. Szene 2 “Wir sind zur Stelle!”
12. “Daß der mein Vater nicht ist”

CD 3

01. Siegfrieds Hornruf –
02. Wer bist du, kühner Knabe
03. Ist mir doch fast, als sprächen die Vöglein zu mir! (Siegfried, Stimme des Waldvogels)
04. Szene 3 “Wohin schleichst du”
05. “Willkommen, Siegfried”
06. “Neides Zoll zahlt Notung”
07. “Heiß ward mir von der harten Last!”
08. Nun sing, ich lausche dem Gesang
09. Vorspiel
10. Szene 1 “Wache, Wala!”
11. “Stark ruft das Lied”
12. Mein Schlaf ist Träumen (Erda, Wanderer)
13. Wirr wird mir, seit ich erwacht (Erda, Wanderer)
14. Weißt du, was Wotan will (Wanderer)
15. Szene 2 “Dort seh’ ich Siegfried nahn”
16. Was lachst du mich aus (Siegfried, Wanderer)

CD 4

01. Bleibst du mir stumm, störrischer Wicht
02. Orchesterzwischenspiel
03. “Seliger Öde auf wonniger Höh’”
04. “Das ist kein Mann!”
05. – Brünnhildes Erwachen Einleitung
06. Heil dir, Sonne! Heil dir, Licht!
07. Siegfried! Siegfried! Seliger Held! (Brünnhilde, Siegfried)
08. “Dort seh’ ich Grane”
09. “Sangst du mir nicht, dein Wissen sei das Leuchten der”
10. “Ewig war ich”
11. Dich lieb’ ich Oh liebtest mich du! (Siegfried, Brünnhilde)
12. Lachend muß ich dich lieben (Brünnhilde, Siegfried)

Jess Thomas – Siegfried
Gehard Stolze – Mime
Wanderer – Thomas Stewart
Zoltan Keleman – Alberich
Karl Ridderbusch –  Fafner
Oralia Domingues – Frda
Helga Dernesch – Brunhilde
Berliner Philarmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

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Richard Wagner – Der Ring Des Nibelungen – Die Walkure

Fiquei muito contente com a recepção do Ouro do Reno, já foram feitos 146 downloads em menos de uma semana. Espero que esta gravação também seja do agrado dos senhores, a mim agradou muito. Régine Crespin é uma excelente Brunhilde. Além disso, temos Jon Vickers como Sigmund, e o Thomas Stewart como Wotan, e Gundula Janowitz continua com sua Sieglinde. Elenco formidável, sob a direção impecável de herr Karajan.

Antes que cheguem as reclamações, aviso que em alguns momentos o arquivo vai “pular”, como nos velhos LPs, pois o cd estava riscado. Baixei esta gravação da internet, e só agora reparei o defeito. Mas isso não prejudica o andamento da obra. São apenas alguns segundos.

Libreto e sinopses em português da obra sempre no site do luis de lucca, cujo link já passei na postagem anterior.

Richard Wagner – Richard Wagner – Der Ring Des Nibelungen – Die Walkure

CD 1

01. Orchestervorspiel
02. Szene 1 “Wes Herd dies auch, hier muß ich rasten”
03. Einen Unseligen labtest du (Siegmund, Sieglinde)
04. Szene 2 “Müd am Herd fand ich den Mann”
05. “Friedmund darf ich nicht heißen”
06. Die so leidig Los dir beschied
07. “Ich weiß ein wildes Geschlecht”
08. Szene 3 “Ein Schwert verhieß mir der Vater”
09. “Schläfst du, Gast”
10. “Winterstürme wichen dem Wonnemond”
11. Du bist der Lenz
12. O süßeste Wonne! Seligstes Weib! (Siegmund, Sieglinde)
13. War Wälse dein Vater

CD 2

01. Vorspiel – Szene 1 “Nun zäume dein Roß”
02. Hojotoho! Hojotoho! (Brünnhilde)
03. “Der alte Sturm, die alte Müh’”
04. So ist es denn aus mit den ewigen Göttern
05. “Was verlangst du”
06. Deiner ew’gen Gattin heilige Ehre (Fricka, Wotan)
07. Szene 2 “Schlimm, fürcht ich, schloß der Streit”
08. “Ein andres ist ‘s achte es wohl”
09. So nimmst du von Siegmund den Sieg (Brünnhilde, Wotan)
10. So nimm meinen Segen, Niblungen-Sohn (Wotan, Brünnhilde)

CD 3

01. “So sah ich Siegvater nie”
02. Szene 3 “Raste nun hier; gönne dir Ruh!”
03. Szene 4 “Siegmund! Sieh auf mich!”
04. “Du sahest der Walküre sehrenden Blick”
05. So jung und schön erschimmerst du mir (Siegmund, Brünnhilde)
06. Szene 5 “Zauberfest bezähmt ein Schlaf”
08. Zu Ross, daß ich dich rette! (Brünnhilde, Wotan)

CD 4

01. Szene 1 “Hojotoho! Heiaha!”
02. “Schützt mich und helft in höchster Not”
03. “Nicht sehre dich Sorge um mich”
04. Szene 2 “Wo ist Brünnhild’, wo die Verbrecherin”
05. “Hier bin ich, Vater”
06. Einleitung 3. Aufzug (Finale)
07. Szene 3 “War es so schmählich”
08. So tatest du, was so gern zu tun ich begehrt
09. Nicht streb, o Maid, den Mut mir zu stören (Wotan, Brünnhilde)
10. “Leb wohl, du kühnes, herrliches Kind”
11. Der Augen leuchtendes Paar
12. “Loge, hör! Lausche hieher!”
13. – Magic Fire Music

Sigmund – Jon Vickers
Hunding – Martti Talvela
Wotan – Thomas Stewart
Sieglinde – Gundula Janowitz
Brünhilde – Régine Crespin
Berliner Philarmoniker
Herbert von Karajan – Director

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Richard Wagner (1813-1883) – Der Ring des Nibelungen – Das Rheingold – Karajan – BPO

Mudança de planos na última hora… minha promessa de postagem do Anel do Solti já era antiga, mas devido a um problema de ordem técnica, estarei postando a gravação do Anel dos Nibelungos na versão do Karajan. Excelente versão, diga-se de passagem, com solistas do porte de Dietrich Fischer-Dieskau, Gundula Janowitz, entre outros. Herr Karajan está em seu apogeu como diretor da Filarmônica de Berlim, em pleno 1968.
Mas vamos aos fatos.
Muito já foi discutido sobre qual destes ciclos é o melhor, Solti ou Karajan, e sou sincero quando afirmo que entre os dois, fico com ambos. Cada qual tem seus méritos, e eles se complementam. A versão de Solti, talvez por ter Windgassen, NIlsson, Flagstad, entre outros monstros sagrados do repertório wagneriano, talvez até leve uma certa vantagem.
Prefiro deixar os comentários sobre este a gravação desse ciclo com quem entende: o pessoal da comunidade orkutiana Richard Wagner Brasil, moderada pelo Velius. Trata-se de um tópico aberto exatamente sobre essa gravação. Aqui está o link para este tópico.

Irei postar uma ópera de cada vez. E começando pelo começo, com o perdão da redundância, temos “Das Rheingold”, ou traduzindo, “O Ouro do Reno”.  O libreto traduzido para o português, além da sinopse de todo o ciclo, pode ser encontrado no link aqui, excepcional trabalho deste wagneriano fanático.

CD 1

01 Vorspiel
02 “Weia! Waga! Woge du Welle!”
03 He! He! Ihr Nicker! (Alberich, Woglinde, Flosshilde, Wellgunde)
04 “Garstig glatter glitschriger Glimmer!”
05 “Lugt, Schwestern! Die Weckerin lacht in den Grund”
06 Nur wer der Minne Macht entsagt
07 “Der Welt Erbe Gewänn’ ich zu eigen durch dich”
08 Haltet den Räuber! (Flosshilde, Wellgunde, Woglinde)
09 Einleitung 2. Szene
10 “Wotan! Gemahl! Erwache!”
11 So schirme sie jetzt (Fricka, Freia, Wotan)
12 “Sanft schloß Schlaf dein Aug’”
13 Was sagst du Ha, sinnst du Verrat (Fasolt, Fafner, Wotan)
14 Du da, folge uns!
15 “Endlich, Loge!”
16 “Immer ist Undank Loges Lohn!”
17 Ein Runenzauber zwingt das Gold zum Reif
18 “Hör’, Wotan, der Harrenden Wort!”
19 Schwester! Brüder! Rettet! Helft!
20 Wotan, Gemahl, unsel’ger Mann!
21 Verwandlungsmusik
22 “Hehe! hehe! hieher! hieher! Tückischer Zwerg!”
23 Nibelheim hier (Loge, Mime, Mime, Wotan)
24 Nehmt euch in acht! Alberich naht! (Mime, Wotan, Alberich, Loge)

CD 2

01. Zittre und zage, gezähmtes Heer
02. Die in linder Lüfte Wehn da oben ihr lebt
03. Ohe! Ohe! Schreckliche Schlange… (Loge, Wotan, Alberich)
04. Dort die Kröte! Greife sie rasch! (Loge, Alberich)
05. “Da, Vetter, sitze du fest!”
06. “Wohlan, die Nibelungen rief ich mir nah”
07. “Gezahlt hab’ ich”
08. Ist er gelöst (Loge, Wotan, Alberich)
09. “Lauschtest du seinem Liebesgruß”
10. Lieblichste Schwester, süßeste Lust! (Fricka, Fasolt, Wotan)
11. Gepflanzt sind die Pfähle nach Pfandes Maß
12. “Weiche, Wotan, weiche!”
13. Soll ich sorgen und fürchten
14. Halt, du Gieriger! Gönne mir auch was! (Fasolt, Fafner, Loge)
15. Nun blinzle nach Freias Blick
16. He da! He da! He do! Zu mir, du Gedüft! (Donner)
17. “Zur Burg führt die Brücke”
18. Abendlich strahlt der Sonne Auge (Wotan)
19. So grüß’ ich die Burg (Wotan, Fricka, Loge)
20. “Rheingold! Rheingold! Reines Gold!”

Dietrich Fischer-Dieskau
ZOltan Kelemen
Karl Ridderbusch
Josephine Veasey
Helen Donath
Edda Moser
Anna Reynolds
Berliner Philarmoniker
Herbert von Karajan – Conductor

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FDP

Franz Schubert, Johannes Brahms, Richard Wagner – Tribute to a Unique Artist

Esta postagem é um pouco diferente, pois o destaque é o maestro Carlos Kleiber. A DG lançou este cd por ocasião de sua morte, em 2004. É uma espécie de “Best Of”, mas o que se tem aqui são interpretações impecáveis, que demonstram um maestro finíssimo, que, apesar de não ser muito chegado em estúdios de gravação, quando lá esteve, mostrou uma competência tremenda. Que o digam suas versões para as sinfonias beethovinianas de nºs 5 e 7, cd já postado aqui no blog.

O que este cd traz são outros momentos memoráveis deste grande maestro: uma “Sinfonia Inacabada” de Schubert com um registro maravilhoso, uma 4ª de Brahms que entrou para os anais da história como uma das melhores de todos os tempos, e dois momentos igualmente belíssimos do “Tristão e Isolda” de Wagner. Segundo um comentário do site da amazon, “Kleiber brings the same insights of his classic recording of Beethoven’s 5th to bear on Brahms’s 4th symphony. This is an all-time great recording, probably the most furious and passionate performance since Furtwangler’s transcendental account during World War II.”

O texto biográfico abaixo foi retirado do site da Deutsche Grammophon:

“With the passing of Carlos Kleiber on 13 July 2004, the world of music lost one of its most charismatic and enigmatic figures. He was known as a conductor who didn’t like to conduct: “Only when his freezer was empty did he deign to pick up the baton, reported Herbert von Karajan (who, like many of his other colleagues, called him a “genius” – they were a two-man mutual admiration society). He lavished his genius on no more than a handful of symphonies by Beethoven, Haydn, Mozart, Schubert and Brahms, and a scarcely longer list of operas by Verdi, Wagner, Puccini and the Strausses, Johann and Richard – a fragment of the repertoire conducted by his equally famous father Erich, another titan, who tried to thwart his son’s musical career (yet Carlos used his annotated scores).

A recluse who spoke six languages fluently but never granted interviews because he claimed that “when I talk, it’s rubbish”, Kleiber would repeatedly leave orchestral musicians notes filled with polite suggestions (these became known as “Kleibergrams”). Players and singers respected and revered him. “He notices everything,” Plácido Domingo declared. “I try to please him all the time, not just because I want to please him but because I know he’s right.”

Once his career was established, Kleiber refused to accept a permanent position and even declined the Berliner Philharmoniker’s invitation to become Karajan’s successor. He once told Leonard Bernstein that he wanted to grow old in a sun-drenched garden, only eating, drinking, sleeping and making love. Much critical ink has been spilled over the precious few engagements to which he grudgingly consented – principally with the Wiener Philharmoniker and Amsterdam Concertgebouw orchestras and at some of the world’s operatic shrines: Vienna, Munich, Bayreuth, London, Milan, and New York – reviews couched almost exclusively in superlatives bestowed on few other musicians of the late 20th century. Kleiber was truly – and for once the tired cliché is apt – a legend in his own time.

Carlos Kleiber was born in Berlin on 3 July 1930 but grew up in Argentina after his family (who were not Jewish) fled Nazi Germany in 1935. Following the war, he studied chemistry in Switzerland, but an overwhelming love for music led inexorably to his 1954 debut, conducting an operetta in Potsdam, East Germany under a pseudonym. He served as répétiteur of the Deutsche Oper am Rhein in Düsseldorf from 1956, becoming its conductor two years later, was at the Zurich Opera from 1964-66 and first Kapellmeister at the Württembergisches Staatstheater in Stuttgart for three years from 1966. He first appeared at the Vienna State Opera in 1973 conducting Tristan, the work with which he made his Bayreuth debut the following year, debuted in 1974 at Covent Garden and La Scala (conducting Der Rosenkavalier, one of his father’s specialities); he made his Berliner Philharmoniker debut in 1982 and his first appearance at the Met in 1988.

A perfectionist in extremis, Carlos Kleiber disliked recordings – he once said that “every unproduced record is a good record” – but those he made have naturally come to occupy a special place in the medium’s history. Deutsche Grammophon had the good fortune to be the label with which he was associated, a collaboration that began in 1973, when he agreed to overcome his antipathy to the microphone and travel to Dresden to record Weber’s Freischutzwith the great Staatskapelle, an orchestra that had enjoyed a close relationship with his father. London’s Daily Telegraph, typifying the praise showered on it from all quarters, described the new set in terms that could well be applied to every work this artist touched: “Kleiber … brings such vitality, freshness of tone and buoyancy of rhythm to the orchestral score and his choice of tempi shows that he has rethought this music … by discovering how to be faithful to the composer’s spirit without transgressing the letter.”

Subsequent releases over the next several years spread the appreciation of his phenomenal gifts to an adoring international public and fellowship of music critics: Beethoven’s Fifth from Vienna in 1975 (about which one reviewer wrote that “it was as if Homer had come back to recite the Iliad”), Beethoven’s Seventh from Vienna and Johann Strauss’s Fledermaus from Munich in 1976, Verdi’s Traviata from Munich in 1977, Schubert’s Third and “Unfinished” from Vienna in 1979, Brahms’s Fourth from Vienna in 1981 and, finally, a return to Dresden for Wagner’s Tristan und Isolde (which he had conducted at Bayreuth from 1974-76) in 1982.

It is from those last three studio productions that the performances collected here have been taken. When Kleiber’s extraordinarily concentrated reading of the “Unfinished”, recorded in the Musikverein’s Golden Hall in September 1978, was last reissued, the English critic Richard Osborne wrote: “The genius of Kleiber’s performance is his willingness to characterize both the music’s profound melancholy and its bustling energy: in other words, to sense its physical chronology and its spiritual one.”

In December 1979 the German critic Peter Cossé was in the Musikverein when Kleiber conducted Brahms’s Fourth Symphony at the Wiener Philharmoniker’s subscription concerts. “One experienced the four movements,Ó he wrote, “as a great concentrated Passion of compositional logic and integrity and, in the same moment, as a network of emotions and images, whose richness and atmospheric ambivalence seemed to find a miraculous sense of consolidation or, more precisely, reconciliation in the final Passacaglia.Ó CossŽ happily found that the “fascinating details and solemn splendour of the interpretation were captured without any loss of tension or spontaneity” when Deutsche Grammophon recorded it three months later, between 12-15 March 1980.

And, finally, the Dresden Tristan. Kleiber was dead set against a live recording, with – as DG’s then Head of Production Hans Hirsch recalled – all its imponderables, such as the dangers of singer fatigue and inevitable compromise solutions in the final takes that would disadvantage the orchestra (seated, incidentally, with violins divided left and right, violas half-left behind the first fiddles, cellos half-right behind the seconds, and basses in a reduced half-circle behind the seconds and cellos). Kleiber’s demands were extreme and unprecedented, even for him: 10 full orchestral rehearsals beginning in August 1980 in Dresden’s Lukaskirche, 20 sessions in October with the whole cast present at all of them, recording the work in sequence from beginning to end (with, as is customary, the preludes to Acts I and III left to last).

Perhaps the only surprise in casting was that of Margaret Price in a role she was never to sing on stage, but this turned out to be pure inspiration: the youthful freshness, ardour and lyricism (as well as flawless German diction) of the Welsh soprano’s Isolde, as Hans Hirsch notes, dovetailed with Kleiber’s conception of the work, and indeed, by general consensus, the part has not been sung on record before or since with such sheer, unremitting vocal beauty.

Kleiber’s nerves were famously exposed whenever he made music, and, inevitably, in an undertaking as gruelling for him as committing Wagner’s Tristan to disc, they frayed – sadly – towards the end of the sessions. In the midst of René Kollo’s recording of Tristan’s delirium in Act III, the conductor stormed out, and the passage had to be synchronized later, though no trace of that would be apparent to listeners. Presciently, his producer Werner Mayer had let the tape machines run during rehearsals of the preludes in August. Carlos Kleiber never entered a recording studio again.”

Franz Schubert (1797 – 1828) Symphony No.8 in B minor, D.759 – “Unfinished”

1. Allegro moderato
2. Andante con moto

Johannes Brahms (1833 – 1897) Symphony No.4 in E minor, Op.98

1. Allegro non troppo
2. Andante moderato
3. Allegro giocoso – Poco meno presto – Tempo I
4. Allegro energico e passionato – Più allegro

Wiener Philharmoniker

Carlos Kleiber

Richard Wagner (1813 – 1883) Tristan und Isolde

7. Act 3 “Tod und Hölle”

Dietrich Fischer-Dieskau, Wolfgang Hellmich, Brigitte Fassbaender, Werner Götz, Kurt Moll, Staatskapelle Dresden, Carlos Kleiber

8. “Mild und leise wie er lächelt” (Isoldes Liebestod)

Margaret Price

Staatskapelle Dresden, Carlos Kleiber

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Wilhelm Richard Wagner (1813-1883) – Tannhäuser

Gostaria de fazer algumas considerações à respeito desta postagem de Wagner. Estou começando por Tannhauser, talvez por ser mais conhecida, com o famoso “coro dos peregrinos”, além de outras passagens memoráveis. Consegui-a, como não poderia deixar de ser, com a Comunidade Richard Wagner Brasil, do Orkut. Wagnerianos apaixonados, eles fazem o possível e o impossível para conseguir gravações fantásticas, como essa que ora disponibilizo, e onde se discutem temas os mais variados sobre as óperas em si.

A parte as discussões mais acaloradas como as que suscitaram o texto do Milton Ribeiro, minha preocupação com estas postagens é simplesmente estética e musical… não me interessam debates sobre sua influência no pensamento nazista, etc., etc, etc. Quero apenas que se preocupem com a música… estarei me esforçando em disponibilizar as gravações mais famosas, com seus melhores intérpretes… se Windgassen é o melhor Tannhauser, ou Siegfried, ou se Nilsson é superior à Flagstad, são discussões que deixo à cargo de quem conhece. O que vale na postagem é o que mais vier a me emocionar.

Esta gravação que estou postando de Tannhäuser é especial em diversos aspectos. Começando pelo elenco, com um Wolfgang Windgassen em plena forma como Tannhäuser, e Dietrich Fischer-Dieskau como Wolfram von Eschenbach, além de termos a grande Victoria de Los Angeles como Elizabeth. A regência é do grande Wolfgang Sawallisch, à frente da Bayreuth Festival Chorus and Orchestra, gravado ao vivo, em pleno festival de Bayreuth de 1961. Ou seja, a gravação terá todos os ruídos, tosses, ranger de cadeiras, etc., que caracterizam estas gravações ao vivo. À seu favor, um time de primeiríssima, no apogeu de sua forma,e o que é o principal, gravado no templo wagneriano por excelência.. a emoção de ouvir uma gravação dessas é indiscritível.

Estou me propondo a fornecer a sinopse das óperas a partir do livro “História das Grandes Óperas e de Seus Compositores”¹, de Ernest Newman, em seu primeiro volume, inteiramente dedicado à Wagner. Neste livro, as óperas são analisadas minuciosamente, cena a cena, ato a ato. Newman tem seus críticos, mas ainda é a melhor opção que temos em português para conhecermos melhor essas obras. Portanto, escaneei e transformei em arquivo .pdf o capitulo referente à Tannhäuser. O farei com todas as outras que vier a postar.

Não encontrei na Internet uma tradução do libretto de Tannhäuser. O incrível trabalho de Luiz de Lucca (http://www.luiz.delucca.nom.br/wep/wagneremportugues.html) ainda não tem à disposição a tradução desta ópera, mas para compensar, todo o ciclo do Anel dos Nibelungos se encontra ali devidamente analisado e traduzido, além do “Parsifal”, além de outras discussões pertinentes à questão.

Wilhelm Richard Wagner (1813-1883) – Tannhäuser

Libretto by the composer

First performance: Königlich Sächsisches Hoftheater, Dresden, 19 October 1845

Hermann, Landgrave of Thuringia ………………… Josef Greindl
Tannhäuser ……………………………………… Wolfgang Windgassen
Wolfram von Eschenbach ……………. Dietrich Fischer-Dieskau
Werther von der Vogelweide ……………………… Gerhard Stolze
Biterolf ……………………………………………………………. Franz Crass
Heinrich der Schreiber ………………………………. Georg Paskuda
Reinmar von Zweter ……………………………………….. Theo Adam
Elisabeth, niece to the Landgrave ….. Victoria de Los Angeles
Venus …………………………………………………………. Grace Bumbry
A shepherd boy …………………………….. Else-Margrete Gardelli

Bayreuth Festival Chorus and Orchestra
Wolfgang Sawallisch, conductor
Recorded live, Bayreuth 1961

CD 1 – BAIXE AQUI

CD 2 – BAIXE AQUI

CD 3 – BAIXE AQUI

SINOPSE DA ÓPERA – BAIXE AQUI

Richard Wagner (1823-1883) – Tannhauser Overture & Venusberg, The Mastersingers Of Nuremberg: Prelude To Act III & Tristan And Isolde: Prelude

Ok, os pedidos foram tantos e tão insistentes que resolvi ceder, em parte. Afora alguns desbocados, devidamente removidos, os demais pedidos foram feitos com educação e de certa forma vieram de encontro à um antigo desejo de postar Wagner, mas sempre aparecia alguma coisa que impedia.
Resolvi, portanto, começar pelo começo, com o perdão da redundãncia. Fâ desde criança do gênio wagneriano, tive meus horizontes abertos ao ter o privilégio de participar da comunidade orkutiana Richard Wagner Brasil, moderada pelo incrível Velius, que possui um acervo de fazer inveja a qualquer um. Pois ali nesta comunidade aprendi a conhecer intérpretes, regentes, gravações famosas, outras meia bocas, sempre com os comentários e análises de quem realmente entende do assunto.
Mas , vou como comentei acima, vou começar pelo começo. Digamos que esta postagem seja uma introdução para o que virá pela frente. Pretendo postar um ciclo do Anel dos Nibelungos, na sua versão mais famosa, a de George Solti, um Tannhauser também famoso, do Sinopoli, e ainda não sei mais o que poderá vir pela frente. Dependerá apenas da recepção que estas postagens terão.
Este cd ´que estou postando pertence à serie “KARAJAN GOLD”, uma homenagem da gravadora Deutsche Grammophone ao seu “best-seller”, a um dos maiores regentes do século XX, Herbert von Karajan. Foi uma série de 31 cds, com as gravações mais destacadas deste maestro austríaco. Um destes cds é dedicado à Wagner. Nele, são interpretadas a famosa Abertura de Tannhauser, além de sua seqüência, “Venusberg”. Em seguida, temos o Prelúdio do 3º ato de “Os Mestres Cantores de Nüremberg”,e para finalizar, um Prelúdio de “Tristão e Isolda” além de “A Morte de Isolda”, da mesma ópera.
Espero que apreciem.

Richard Wagner (1823-1883) – Tannhauser Overture & Venusberg, The Mastersingers Of Nuremberg: Prelude To Act III & Tristan And Isolde: Prelude

1 – Tannhauser und der Sängerkrieg auf Wartburg – Overtüre – Bacchanale (Venusberg)
2 – Die Meistersinger von Nürnberg – Vorspiel zum 3. Aufzug
3 – Tristan und Isolde – Vorspiel – Isoldes Liebestod

Berliner Philarmoniker
Herbert von Karajan

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