Carl Orff – Carmina Burana – Ricardo Muti, Philharmonia Chorus & Orchestra

Mesmo soando um tanto quanto datada hoje, na segunda década do Século XXI, não posso negar que ‘Carmina Burana” é uma obra que ainda me impacta. Meu primeiro contato com ela foi no terrível filme de Pier Paolo Pasolini, ‘Saló ou os 120 Dias de Sodoma’, e o uso que o lendário cineasta italiano fez da obra me embrulha o estômago até hoje. Ele ignora que se tratam de peças que celebram os prazeres da vida, para mostrar o lado negro e sórdido do ser humano.

Essa gravação que ora vos trago encontrei na Internet, não é a minha favorita, mas não podemos negar os méritos do então jovem maestro italiano Ricardo Muti, frente a toda a força da incrível Orquestra Philharmonia e seu excelente coro, além dos ótimos solistas Arleen Auger, John Van Kesteren e Jonathan Summers.

Enjoy it …

Carl Orff – Carmina Burana – Ricardo Muti, Philharmonia Chorus & Orchestra

01 – Carmina Burana, Pt. 1 “Fortuna Imperatrix Mundi”- O Fortuna
02 – Carmina Burana, Pt. 1 “Fortuna Imperatrix Mundi”- Fortune plango vulnera
03 – Carmina Burana, Pt. 2 “Primo vere”- Veris leta facies
04 – Carmina Burana, Pt. 2 “Primo vere”- Omnia sol temperat
05 – Carmina Burana, Pt. 2 “Primo vere”- Ecce gratum
06 – Carmina Burana, Pt. 2 “Primo vere”, Uf dem anger- Tanz
07 – Carmina Burana, Pt. 2 “Primo vere”, Uf dem anger- Floret silva nobilis
08 – Carmina Burana, Pt. 2 “Primo vere”, Uf dem anger- Chramer, gip die varwe mir
09 – Carmina Burana- Reie
10 – Carmina Burana, Pt. 2 “Primo vere”, Uf dem anger- Were diu werlt alle min
11 – Carmina Burana, Pt. 3 “In taberna”- Estuans interius
12 – Carmina Burana, Pt. 3 “In taberna”- Olim lacus colueram
13 – Carmina Burana, Pt. 3 “In taberna”- Ego sum abbas Cucaniensis
14 – Carmina Burana, Pt. 3 “In taberna”- In taberna quando sumus
15 – Carmina Burana, Pt. 4 “Cour d’amours”- Amor volat undique
16 – Carmina Burana, Pt. 4 “Cour d’amours”- Dies, nox et omnia
17 – Carmina Burana, Pt. 4 “Cour d’amours”- Stetit puella
18 – Carmina Burana, Pt. 4 “Cour d’amours”- Circa mea pectora
19 – Carmina Burana, Pt. 4 “Cour d’amours”- Si puer cum puellula
20 – Carmina Burana, Pt. 4 “Cour d’amours”- Veni, veni, venias
21 – Carmina Burana, Pt. 4 “Cour d’amours”- In trutina
22 – Carmina Burana, Pt. 4 “Cour d’amours”- Tempus est iocundum
23 – Carmina Burana, Pt. 4 “Cour d’amours”- Dulcissime
24 – Carmina Burana, Pt. 5 “Blanziflor et Helena”- Ave formosissima
25 – Carmina Burana, Pt. 6 “Fortuna Imperatrix Mundi”- O Fortuna (Reprise)

Soprano Vocals – Arleen Auger
Tenor Vocals – John Van Kesteren
Baritone Vocals – Jonathan Summers
Philharmonia Chorus London, Southend Boys’ Choir
Philharmonia Orchestra London
Ricardo Muti – Conductor

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FDP

Classical Music For Dummies – The essentials – vol. 3/50 – Dietrich Fischer-Dieskau (1925-2012)

“Música Clássica para Leigos” (“Classical Music For Dummies”) é uma série de lançamentos projetados pela Deutsche Grammophon para oferecer aos  leigos recém-chegados uma introdução perfeita ao mundo da música clássica.

A série é composta por 50 CDs de música clássica dedicados a diferentes compositores, maestros, pianistas, violinistas e cantores, a maioria contratados ou ex-contratados pela gravadora.

Dietrich Fischer-Dieskau – The Essentials

Dietrich Fischer-Dieskau (28 de maio de 1925 – 18 de maio de 2012) foi um barítono lírico alemão e maestro da música clássica, um dos mais famosos artistas de Lieder do período pós-guerra (Lied é uma palavra da língua alemã, que significa “canção”. É um termo tipicamente usado para classificar arranjos musicais para piano e cantor solo, com letras geralmente em alemão, utilizado para expressar em sons os sentimentos descritos nas letras), mais conhecido como cantor de Lieder, de Franz Schubert, particularmente os 24 poemas de “Winterreise”, cujas gravações com o acompanhante Gerald Moore e Jörg Demus ainda são aclamadas pela crítica meio século após seu lançamento.

Gravando uma série de repertórios (abrangendo séculos), como afirmou o musicólogo Alan Blyth: “Nenhum cantor de nossa época, ou provavelmente qualquer outro, conseguiu o alcance e a versatilidade do repertório alcançado por Dietrich Fischer-Dieskau. Ópera, Lieder e oratório em alemão, italiano ou inglês parecia ter sido feito para ele, e ele trouxe a cada um uma precisão e individualidade que revelavam suas percepções sobre o idioma em questão “. Além disso, ele gravou em francês, russo, hebraico, latim e húngaro. Ele foi descrito como “um dos artistas vocais supremos do século 20” e “o cantor mais influente do século 20”.

Fischer-Dieskau foi classificado como o segundo maior cantor do século (depois de Jussi Björling) pelo Classic CD (Reino Unido), ‘Top Singers of the Century” Critics Poll (junho de 1999). Os franceses o apelidaram de “O milagre Fischer-Dieskau” e Dame Elisabeth Schwarzkopf chamou-o de “um deus nascido que tem tudo”. No seu auge, ele era muito admirado por suas idéias interpretativas e controle excepcional de sua suave e bela voz. Apesar do pequeno tamanho de sua voz lírica / de barítono de câmara, Fischer-Dieskau também apresentou e gravou muitos papéis operísticos. Ele dominou a plataforma de ópera e concerto por mais de trinta anos. 

Fischer-Dieskau: Essentials
Franz Schubert (Austria, 1797-1828)
01. An die Musik, D. 547 (Op. 88/4)
Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
02. Don Giovanni, K. 527 : “Fin ch’han dal vino”
Christoph Willibald Gluck (Alemanha, 1714 – Áustria, 1787)
03. Orfeo ed Euridice, Wq. 30 : No. 43 Aria: “Ach, ich habe sie verloren” (Arr. Alfred Doerffel)
Robert Schumann (Alemanha, 1810-1856)
04. Dichterliebe, Op. 48 : No. 1 Im wunderschönen Monat Mai
Franz Schubert (Austria, 1797-1828)
05. Der Musensohn, Op. 92, No. 1, D. 764
Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
06. Die Zauberflöte, K. 620 : “Der Vogelfänger bin ich ja”
Giuseppe Verdi (Itália, 1813 – 1901)
07. La Traviata : “Di Provenza il mar, il suol”
Gustav Mahler (República Tcheca, 1860 – Viena, 1911)
08. Rückert-Lieder, Op. 44 : Ich atmet’ einen linden Duft
Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
09. Le nozze di Figaro, K. 492 : “Vedro mentr’io sospiro”
Franz Schubert (Austria, 1797-1828)
10. Im Frühling, D. 882
11. Winterreise, D. 911 : No. 5 Der Lindenbaum
Robert Schumann (Alemanha, 1810-1856)
12. Dichterliebe, Op. 48 : No. 3 Die Rose, die Lilie, die Taube, die Sonne
Georges Bizet (França, 1838 – 1875)
13. Carmen, WD 31 : “Votre toast, je peux vous le rendre” – “Toréador, en garde”
Franz Schubert (Austria, 1797-1828)
14. Schwanengesang, D. 957 : Ständchen “Leise flehen meine Lieder”
Richard Strauss (Alemmanha, 1864 – 1949)
15. Ständchen, Op. 17, No. 2
Giuseppe Verdi (Itália, 1813 – 1901)
16. Don Carlo : “Dio, che nell’alma infodere”
Richard Wagner (Alemanha, 1813 – Itália, 1883)
17. Tannhäuser, WWV 70 : Wie Todesahnung… O du mein holder Abendstern (Wolfram)
Franz Schubert (Austria, 1797-1828)
18. Winterreise, D. 911 : No. 4 Erstarrung
Robert Schumann (Alemanha, 1810-1856)
19. Liederkreis, Op. 39 : Mondnacht
Richard Wagner (Alemanha, 1813 – Itália, 1883)
20. Die Meistersinger von Nürnberg, WWV 96 : “Was duftet doch der Flieder”
Ludwig van Beethoven (Alemanha, 1770-Áustria, 1827)
21. Fidelio, Op. 72 : “Ha! Welch ein Augenblick!”
Hugo Wolf (Eslovênia, 1860 – Áustria, 1903)
22. Italienisches Liederbuch : Ein Ständchen euch zu bringen
Claude Debussy (França 1862 – 1918)
23. Mandoline
Gustav Mahler (República Tcheca, 1860 – Viena, 1911)
24. Lieder eines fahrenden Gesellen : No. 3 Ich hab’ ein glühend Messer
Carl Orff (Alemanha, 1895 – 1982)
25. Carmina Burana / No. 2 In Taberna : “Estuans interius”

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Palhinha – 18. Winterreise, D. 911 : No. 4 Erstarrung

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Boa audição!

 

 

 

 

Avicenna

PS. Nosso colega René Denon adicionou um comentário de valor-

Olá, Avicenna!
A coleção vai de vento em popa! DFD é figurinha carimbada! Nesta coleção há muitas beleza que podem levar a futuras explorações ao resto da obra, bastando alguns cliques!
As canções de Schubert fazem uma parte substancial do repertório do Dietrich, como An Die Musik e Der Musenhohn. Para explorar mais esta vertente aqui tem uma coleção de lindas canções de Schubert:
https://pqpbach.ars.blog.br/2019/03/03/schubert-lieder-dietrich-fischer-dieskau-gerald-moore/

Ele também brilhou nos palcos das óperas como o Don Giovanni ou Papageno, com duas canções desta coleção – o tour de force Fin ch’han dal vino e a canção do apanhador de pássaros Der Vogelfänger bin ich ja. Estas duas óperas completas com as demais árias estão postadas aqui:
https://pqpbach.ars.blog.br/2019/05/05/wolfgang-amadeus-mozart-1756-1791-die-zauberflote-bohm-fischer-dieskau-wunderlich-berliner-philharmoniker/
https://pqpbach.ars.blog.br/2019/04/02/mozart-1756-1791-don-giovanni-dg-ferenc-fricsay/
Voltando ao mundo do Lieder, a canção alemã, o belíssimo Im wunderschönen Monat Mai é a canção que inicia o ciclo Dichterliebe e está aqui:
https://pqpbach.ars.blog.br/2020/06/14/schmnn210-robert-schumann-1810-1856-lieder-fischer-dieskau/
Acredito que outras pessoas vão identificar outras postagens com peças…
Grande introdução a arte deste que foi um dos mais importantes cantores de que temos notícia.
Abração do René

Carl Orff (1895-1982) – Magie und Rhytmus – CD 1, 2 e 3 de 10 – Eugen Jochum, Chor Und Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunk

Todos conhecem ‘Carmina Burana’, principalmente o Coral ‘Fortuna Imperatrix Mundi‘, que abre e fecha a obra. O que poucos sabem é que esta Cantata faz parte de uma trilogia, denominada ‘Trionfi’, da qual ainda fazem parte ‘Catulli Carmina ” e ‘Trionfo di Afrodite”.
É com esta trilogia que abro esta coleção, denominada ‘Magie und Rythmus’, que traz a obra de Carl Orff, este incrível, amado e odiado compositor  alemão do século XX.
E para quem hoje está com seus cinquenta e poucos anos de idade, e era frequentador assíduo de Cineclubes em suas cidades, devem lembrar do maldito “Saló, ou os 120 Dias de Sodoma”, filme do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini, em que são utilizadas algumas partes da ‘Carmina Burana’. Eram cenas de forte impacto, que faziam com que a sala de cinema muitas vezes se esvaziasse, pois muita gente não aguentava a violência das imagens. Lembro que quando fui assistir, apenas umas 20 pessoas ficaram até o final, eu e um amigo, inclusive, e a sessão havia começado com a sala cheia, com uns 150 espectadores, alguns inclusive sentados no chão, pois não haviam mais lugares disponíveis. Muitos saíram indignados, xingando Pasolini dos mais diversos impropérios, sendo ‘maluco’ o mais leve deles. Era um filme para chocar, e Pasolini foi muito ‘feliz’ na escolha da trilha sonora. Não sei nem fui atrás de maiores detalhes, mas a impressão que o filme me passou foi a de que ele editou o filme no ritmo da música, mesmo que esta houvesse sido composta há mais de quarenta e cinco anos.
Mas Pasolini à parte, o destaque aqui é a música de Carl Orff. Esta coleção tem 10 cds, e creio que tem toda a produção do compositor. Eugen Jochum é o responsável pela maior parte das gravações, realizadas em sua grande maioria ainda nos anos 50, com exceção do último CD, já gravado nos anos 90.
Então vamos ao que viemos.

CD 1 –

01 – Fortuna Imperatrix Mundi – O Fortuna
02 – Fortuna Imperatrix Mundi – Fortune plango vulnera
03 – Primo Vere – Veris leta facies
04 – Primo Vere – Omnia Sol temperat
05 – Primo Vere – Ecce gratum
06 – Uf dem anger – Tanz
07 – Uf dem anger – Floret silva
08 – Uf dem anger – Chramer, gip die varwe mir
09 – Uf dem anger – Reie
10 – Uf dem anger – Swaz hie gat umbe
11 – Uf dem anger – Chume, chum, geselle min!
12 – Uf dem anger – Were diu werlt alle min
13 – In Taberna – Estuans interius
14 – In Taberna – Olim lacus colueram
15 – In Taberna – Ego sum abbas
16 – In Taberna – In taberna quando sumus
17 – Cour D’Amours – Amor volat undique
18 – Cour D’Amours – Dies, nox et omnia
19 – Cour D’Amours – Stetit puella
20 – Cour D’Amours – Circa mea pectora
21 – Cour D’Amours – Si puer cum puellula
22 – Cour D’Amours – Veni, veni, venias
23 – Cour D’Amours – In trutina
24 – Cour D’Amours – Tempus est iocundum
25 – Cour D’Amours – Dulcissime
26 – Blanziflor et Helena – Ave formosissima
27 – Fortuna Imperatrix Mundi – O Fortuna (2)

Elfride Tröschel – Soprano
Paul Kuen – Tenor
Hans Braun – Baritone
Chor Und Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunk
Eugen Jochum – Conductor

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CD 2

01 – Chor – Chorus- Eis aiona! (Ewig, ewig! – For ever!)
02 – Actus I (Ich hasse und ich liebe – I hate and I love)
03 – Actus II (Jucundum, mea vita, mihi proponis amorem)
04 – Actus III Odi et amo (Ich hasse und ich liebe – I hate and I love)
05 – Exodium Chor – Chorus- Eis aiona! (Ewig, ewig! – For ever!)

Annelies Kupper – Soprano
Richard Holm – Tenor
Chor Und Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunk
Eugen Jochum – Conductor

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CD 3

01 – Canto amebo di vergine e giovani a Vespero in attesa della sposa
02 – Corteo nuziale ed arrivo della sposa e dello sposo
03 – Sposa e sposo
04 – Invocazione dell` lmeneo
05 – Ludi e canti nuziali davanti al talamo
06 – Canto dei novelli sposi dal talamo
07 – Apparizione di Afrodite

Annelies Kupper – Soprano
Elizabeth Lindermeier – Soprano
Elizabeth Wiese-Lange – Soprano
Richard Holm – Tenor
Ratko Delorko – Tenor
Kurt Böehme – Bass
Chor Und Symphonieorchester des Bayerischen Rundfunk
Eugen Jochum – Conductor

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Carl Orff – Carmina Burana – Herbert Blomstedt, San Francisco Symphony Orchestra, Lynne Dawson, John Daniecki, Kevin McMillan

611P2EiH4YLAmada por alguns, odiada por outros, a indefectível obra de Carl Orff intitulada ‘Carmina Burana’ é uma das obras musicais mais emblemáticas do século XX. Suas canções já foram usadas de diversas formas, principalmente sua abertura, ‘Fortuna, Imperatrix Mundi’. Infelizmente, uma imagem que me vem em mente é um determinado momento do filme de Pasolini, ‘Saló, ou os Cem dias de Sodoma’, onde vemos jovens sendo obrigados a comer suas próprias fezes ao som de ‘Primo Vere – Veris Leta Facies’. A cena, como não poderia deixar de ser, é deprimente, depressiva e obviamente revoltante e o ambiente sombrio que a música transmite se encaixa à perfeição na cena, sendo quase um personagem da mesma. Em se tratando de Pasolini, claro que o objetivo era chocar.

Herbert Blomstedt é um regente norte americano, apesar do nome alemão, e que durante muitos anos foi diretor da excelente San Francisco Symphony Orchestra. Completou 91 anos de idade ano passado.

Essa sua gravação foi agraciada com um EMMY quando de seu lançamento, lá no começo da década de 1990.

1 – Fortuna Imperatrix Mundi – O Fortuna
2 – Fortuna Imperatrix Mundi – Fortune Plango Vulnera
3 – I. Primo Vere – Veris Leta Facies
4 – I. Primo Vere – Omnia Sol Temperat
5 – I. Primo Vere – Ecce Gratum
6 – I. Uf Dem Anger – Tanz
7 – I. Uf Dem Anger – Floret Silva Nobilis
8 – I. Uf Dem Anger – Chramer, Gip Die Varwe Mir
9 – I. Uf Dem Anger – Reie
10 – I. Uf Dem Anger – Were Diu Werlt Alle Min
11 – II. In Taberna – Estuans Interius
12 – II. In Taberna – Olim Lacus Colueram
13 – II. In Taberna – Ego Sum Abbas
14 – II. In Taberna – In Taberna Quando Sumus
15 – III. Cours D’Amour – Amor Volat Undique
16 – III. Cours D’Amour – Dies, Nox Et Omnia
17 – III. Cours D’Amour – Stetit Puella
18 – III. Cours D’Amour – Circa Mea Pectora
20 – III. Cours D’Amour – Si Puer Cum Puellula
21 – III. Cours D’Amour – Veni, Veni, Venias
22 – III. Cours D’Amour – In Trutina
23 – III. Cours D’Amour – Tempus Est Jocundum
24 – III. Cours D’Amour – Dulcissime
25 – Blanziflor Et Helena – Ave Formosissima
26 – Fortuna Imperatrix Mundi – O Fortuna (2)

Lynne Dawson – Soprano
John Daniecki – Tenor
Kevin McMillan – Baritnoe
San Francisco Girls Chorus
San Francisco Boys Chorus
San Francisco Symphony Chorus
San Francisco Symphony
Herbert Blomstedt – Conductor

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Carl Orff – De temporum fine comœdia – Karajan, KRSO, Tomowa-Sintow

51FgS7FSPlLNo dia de hoje FDPBach completa 50 anos de idade, e quem recebe o presente são os fiéis leitores-ouvintes do PQPBach, que pacientemente tem nos acompanhado nestes oito anos no ar, com dedicação, carinho e alguma tensão de vez em quando, necessária, na verdade, pois nem tudo são flores.

E para comemorar a data estou trazendo para os senhores uma gravação histórica, daquelas que são obrigatórias em qualquer cdteca de respeito. Além de histórica, por se tratar da estréia da ópera de Orff, faço questão também de destacar que foi a única gravação que Herbert von Karajan realizou de alguma obra de Carl Orff.

Para não me alongar muito, indicarei dois links para os senhores poderem tirar maiores informações sobre a obra, gravada em 1973, com Herbert von Karajan regendo a Kölner Rundfunk-Sinfonie Orchester e grande coral, com uma imensa orquestração:

http://parzifal.pblogs.gr/2012/09/carl-orff-de-temporum-fine-comoedia-limpreto.html

http://en.wikipedia.org/wiki/De_Temporum_Fine_Comoedia

Carl Orff – De temporum fine comœdia –  Karajan, KRSO, Tomowa-Sintow

01 – Heis theos estin anarchos, hypermegethaes, agenaetos
02 – Opse theu g’aleusi myloi
03 – Pasin homu nyx estin isae tois pluton echusin kai ptochois
04 – Choneuso gar hapanta kai eis katharon dialexo
05 – Vae! Ibunt impii in Gehennam ignis eterni
06 – Upote, maepote, maepu, maedepote…ignis eterni immensa tormenta
07 – Unus solus Deus ab aeterno in aeternum
08 – Nicht Satanas…nicht Lucifer…damnatus nunquam condemnatus in aeternum
09 – Mundus terrenus volvitur
10 – Wann endet die Zeit-
11 – Gott, schenk uns Wahrsagung, Weissagung, Hellsicht im Traum. Gott, schenk uns d
12 – Wo irren wir hin, verloren, verlassen
13 – Kyrie! Serva nos, salva nos, eripe nos!
14 – Angor, timor, horror, terror ac pavor invadit omnes
15 – Omne genus daemoniorum caecorum, claudorum sive confusorum, attendite iussum me
16 – Vae, Portae Inferi oculus aspicit nos tenebrarius tenebris
17 – Pater peccavi
18 – Con sublima spiritualita

Ana Tomowa-Sintow – Soprano
Kölner Rundfunk-Sinfonie Orchester
Herbert von Karajan – Conductor

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Carl Orff (1895-1982) – Carmina Burana – Shirley-Quirk, Norma Burrowes, Louis Devos, RPO, Dorati, et at..

71sk0dJICRL._SL1500_Uma das obras mais enigmáticas e importantes do Século XX, Carmina Burana continua incrivelmente atual em pleno século XXI.
Tive a sorte de conhecer a obra antes de assistir ao terrível filme de Pier Paolo Pasolini, “Saló, ou os 120 Dias de Sodoma”, que me impressionou fortemente, aliás, creio que impressionou a todos que o assistiram naquelas sessões disputadíssimas na sala de Cinema do Centro Integrado de Cultura de Florianópolis, lá nos idos de 1988 ou 1989, não tenho certeza. Uma curiosidade sobre essas sessões: elas começavam lotadas, com gente sentada nas escadas, já que a sala de projeção não era muito grande, e no final, nunca tinham mais de 10 espectadores, tão impactante o filme era.
Não vem ao caso discutir se o filme foi produto de uma mente genial ou doentia, mas sim a utilização que Pasolini fez da música de Orff. Passados vinte e cinco anos, até hoje, quando ouço “Veris Leta Facies” não consigo tirar a cena da cabeça do jovem tendo de comer seus próprios excrementos no chão daquele escuro e sombrio castelo. Repugnante, cena que fez metade dos espectadores levantarem-se e irem embora.
Mas como falei antes, eu felizmente já conhecia a obra de Orff antes de assistir ao filme. E felizmente, continuei amando a obra, mesmo depois de tão terrível experiência. Pois as letras das músicas nada tem a ver com o filme.
Existem muitas análises feitas sobre essa obra. Basta clicar no google e procurar.
Esta gravação que ora vos trago é uma das melhores que já ouvi, tendo Antal Dorati à frente da Royal Philharmonic Orchestra, e o excelente baixo inglês John-Shirley Quirk liderando o naipe de solistas.

Para se deliciar numa tarde de primavera, de preferência em alto e bom som…

P.S. Para aqueles que usam o Windows Media Player para ouvir suas músicas, por algum motivo esse cd aparece como sendo uma gravação da Naxos, mas lhes garanto que é do Dorati, pela DECCA, em gravação realizada em 1976, pois eu mesmo ripei o cd para disponibilizá-lo.

01 Fortuna Imperatrix Mundi, No 1- O Fortuna
02 Fortuna Imperatrix Mundi – No 2 Fortune Plango Vulnera
03 Primo Vere, No 3- Veris Leta Facies
04 Primo Vere, No 4- Omnia Sol Temperat
05 Primo Vere, No 5- Ecce Gratum
06 Uf Dem Anger, No 6- Tanz
07 Uf Dem Anger, No 7- Floret-Silva
08 Uf Dem Anger, No 8- Chramer, Gip Die Varwe Mir
09 Uf Dem Anger, No 9- Reie-Swaz Hie Gat Umbe-Chume, Chum Geselle Mi
10 Uf Dem Anger, No 10- Were Diu Werlt Alle Min
11 In Taberna, No 11- Estuans Interius
12 In Taberna, No 12- Olim Lacus Colueram
13 In Taberna, No 13- Ego Sum Abbas
14 In Taberna, No 14- In Taberna Quando Sumus
15 Cour D’Amours, No 15 – Amor Volat Undique
16 Cour D’Amours, No 16- Dies, Nox et Omnia
17 Cour D’Amours, No 17- Stetit Puella
18 Cour D’Amours, No 18- Circa Mea Pectora
19 Cour D’Amours, No 19- Si Puer cum Puellula
20 Cour D’Amours, No 20- Veni, Venim, Venias
21 Cour D’Amours, No 21- In Trutina
22 Cour D’Amours, No 22- Tempus est Iocundum
23 Cour D’Amours, No 23 Dulcissime
24 Blanziflor et Helena, No 24- Ave Formosissima
25 No 25- O Fortuna

Norma Burrowes – Soprano
Louis Devos – Tenor
John-Shirley Quirk – Bass
Royal Philharmonic Orchestra
Brighton Festival Chorus
Antal Dorati – Conductor

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FDP

Carl Orff (1895-1982) – Carmina Burana (Ozawa) [link atualizado 2017]

MUITO BOM !!!

Dando continuidade à minha fase blockbuster, disponibilizo esta vibrante edição da Carmina Burana de Carl Orff. Coisa adorável.

E Orff tem um aspecto que me é encantador: ele tinha uma capacidade sobre-humana de produzir músicas cativantes e imponentes usando-se de uma estrutura melódica extremamente simples e por muitas vezes até repetitiva (aliás, seu método de ensino de música baseava-se na repetição dos sons). Por exemplo, quando usa seis vozes no coro, faz com que as melodias sejam iguais para pares de naipes (sopranos e tenores, mezzo-sopranos e barítonos, contraltos e baixos), transformando-a, na prática, numa música a três vozes, porém, o efeito das vozes pareadas em oitavas vizinhas dota a melodia de grande profundidade e peso. Outra característica muito comum são os temas musicais repetidos várias vezes de forma igual e depois apenas alterando-se a tonalidade, subindo dois ou quatro tons ou uma oitava no trecho subsequente.

No entanto, ao mesmo tempo em que ele trabalha com fórmulas e composições simples, consegue efeitos orquestrais arrebatadores. Não à toa a faixa que inicia e arremata a peça, “O Fortuna”, é uma das músicas de concerto mais conhecidas em todo o globo, tal é seu impacto sobre nossos preciosos ouvidos. Carl Orff é daquelas provas cabais que não é preciso fazer música complicada para se produzir algo realmente fenomenal (deixo claro aqui que isso não exclui que eu goste demais de Bach, Mozart, Villa-Lobos e todos esses que faziam coisas complexas e desafiadoras para a mente): com toda a sua limpeza melódica, produziu esta grande e afortunada obra! Grande Orff!

Achei interessante e bastante explicativo o texto do encarte e o colei aqui:

“Minha coletânea de minhas obras começa com Carmina Burana”. Com estas palavras, Carl Orff caracterizou a posição da primeira obra inquestionavelmente de sua lavra, em seu desenvolvimento estilístico. Carmina Burana estreou em Frankfurt, em 1937, sob a regência de Oskar Waelterlin. Orff contava então 42 anos — um compositor de desenvolvimento tardio, que só logrou alcançar um estilo próprio, claro como uma gema, após várias incursões pelo Romantismo, Impressionismo, e o estudo imitativo das primeiras óperas barrocas de Monteverdi. Carmina Burana significa Canções de Benediktbeuern. Em meio à secularização de 1803, um rolo de pergaminho com cerca de duzentos poemas e canções medievais, foi encontrado na biblioteca da antiga Abadia de Benediktbeuern, na Alta Baviera. Havia poemas dos monges e dos eruditos viajantes em latim medieval; versos no vernáculo do alemão da Alta Idade Média, e pinceladas de frâncico. O erudito de dialetos da Baviera, Johann Andreas Schmeller, editou a coleção em 1847, sob o título de Carmina Burana. Carl Orff, filho de uma antiga família de eruditos e militares de Munique, ainda muito novo familiarizou-se com esse códice de poesia medieval. Ele arranjou alguns dos poemas em um “happening” — as “Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae comitantibus instrumentis atque imaginibus magicis” — de canções seculares para solistas e coros, acompanhados por instrumentos de imagens mágicas. A obra aqui já é vista no sentido do teatro musical de Orff, como um lugar de magia, da busca de cultos e de símbolos. Esta cantata cênica é emoldurada por um símbolo de antiguidade — o conceito da roda-da-fortuna, em m3vimento perpétuo, trazendo alternadamente sorte e azar. Ela é uma parábola da vida humana, exposta a constantes transformações. Assim sendo, a dedicatória coral à Deusa da Fortuna (“O Fortuna, velut luna”), tanto introduz como conclui as canções seculares. Esse “happening” simbólico, sombreado por uma Sorte obscura, divide-se em três seções: o encontro do Homem com a Natureza, particularmente com o despertar da Natureza na primavera (“Vens leta facies”), seu encontro com os dons da Natureza, culminando com o do vinho (“In taberna”); e seu encontro com o Amor (“Amor volat undique”), como espelhado em “Cour d’amours” na velha tradição francesa ou burgúndia — uma forma de serviço cavalheiresco às damas e ao amor. A invocação da Natureza — o objeto da primeira seção — desemboca em campos verdes onde raparigas estão dançando e as pessoas cantando em vernáculo. As cenas festivas de libação desenrolam-se entre desinibidos monges, para quem um cisne assado parece ser um antegozo do Shangri-La, e entre barulhentos eruditos viajantes que louvam o sentido impetuoso da vida na juventude. Após muitos anos de experiência e deliberação, os Carmina Burana resultaram na primeira testemunha válida do estilo de Orff. Eles caracterizam-se por seu ritmo fortemente penetrante, comprimido em grandes ostinatos pelo som mágico da inovadora orquestração, e pela brilhante claridade da harmonia diatônica. Os recursos estilísticos utilizados são de espantosa simplicidade. A forma básica é a canção estrófica com uma melodia diatônica, como é hábito na música popular. Ao invés da harmonia extensivamente cromática do romantismo tardio, temos melodias claramente definidas, que levaram algumas vezes a uma errônea acusação de primitivismo. As canções estróficas reportam-se a formas medievais como a litania, baseada em uma série mais ou menos variada de curvas melódicas, cada uma correspondendo a uma linha de verso, e à forma sequencial, caracterizada por uma repetição progressiva de várias sequências de melodias. Os melodismos, particularmente nos recitativos, são reminiscências do cantochão gregoriano. Onde temos passagens líricas, fortemente emocionais, como por exemplo nos dois solos para soprano sobre textos latinos, e melodias mais anosas, no sentido operístico. A escritura coral é predominantemente declamatória. Os grupos instrumentais individuais são comprimidos em amplas massas tratadas na forma coral; somente as peculiares madeiras são ouvidas em solo, particularmente nas duas danças em que antigos ritmos e árias alemães são tratados no estilo peculiar de Orff. A percussão, reforçada por pianos, acentua o élan da partitura. A gama expressiva de Carmina Burana estende-se da terna poesia do amor e da natureza, e da elegância burgúndia de uma “Cour d’amours”, ao entusiasmo agressivo (“ln taberna”), efervescente joie de vivre (o solo de barítono “Estuans interius”), e à força devastadora do coro da Fortuna cercando o todo. O latim medieval da canção dos viajantes eruditos é penetrado pela antiga concepção de que a vida humana está submetida aos caprichos da roda-da-fortuna, e que a Natureza, o Amor, a Beleza, o Vinho e a exuberância da vida estão à mercê da eterna lei da mutabilidade. O homem é visto sob uma luz dura, não sentimental; como o joguete de forças impenetráveis e misteriosas. Esse ponto-de-vista é plenamente característico da atitude anti-romântica da obra.

Esta gravação é uma que muito me agradou (e outra daquelas que existem aos milhares e que eu não conheço tantas assim): orquestra e coro estão muito equilibrados (explico: é muito comum orquestra encobrir o coro nessa peça ou vice-versa: aqui isso não acontece), os solistas são de primeira linha (ainda que alguns glissandos que a Edita Gruberova produz me incomodem de leve), grandes estrelas, mesmo e, por fim, a regência de Seiji Osawa é peituda: a música sai com força, peso, volúpia! É mesmo arrebatadora, encantadora, eloquente!

Bom, que dizer mais depois disso? SEN-SA-CIO-NAL. Ouça! Ouça!

CARL ORFF (1895-1982)
Carmina Burana – Cantiones profanae

Fortuna Imperatrix Mundi
…01. O Fortuna
…02. Fortune plango vulnera
I. Primo vere
…03. Veris leta facies
…04. Omnia Sol temperat
…05. Ecce gratum
Uf dem Anger
…06. Dança
…07. Floret silva nobilis
…08. Chramer, gip die varwe mir
…09. Swaz hie gat umbe – Chume, chum geselle min
…10. Were diu werlt alle min
II. ln Taberna
…11. Estuans interius
…12. Olim lacus colueram
…13. Ego sum abbas
…14. In taberna quando sumus
Ill. Cour d’amours
…15. Amor volat undique
…16. Dies, nox et omnia
…17. Stetit puella
…18. Circa mea pectora
…19. Si puer cum puellula
…20. Veni, veni, venias
…21. In trutina
…22. Tempus est iocundum
…23. Dulcissime
Blanziflor et Helena
…24. Ave formosissima
Fortuna Imperatrix Mundi
…25. O Fortuna

Edita Gruberova, soprano
John Aler, tenor
Thomas Hampson, barítono
Coro Shinyukai
Shin Sekiya, regente do coro
Knabenchor des Staats – Und Domchores Berlin
Christian Grube, regente do coro
Filarmônica de Berlim
Seiji Ozawa, regente
Berlim, junho de 1988

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…Mas comente… O álbum é tão bom, merece umas belas palavrinhas…

Bisnaga

Carl Orff (1895-1982) – Trionfi

Carmina Burana é não só a obra mais popular de Carl Orff, mas também uma das mais populares de todo o século XX e até hoje tem sido uma das mais interpretadas em todo o mundo. A sua estreia realizou-se em 1937 na cidade alemã de Frankfurt e para sua composição Orff baseou-se numa compilação de poemas dos séculos XII e XIII, encontrados no mosteiro de Benediktbeuren, na Alta Baviera, 1803. Carmina Burana divide-se em três temas principais, a Primavera e o Verão, a Taberna e o Amor, e inicia com o célebre hino à Fortuna, a deusa da sorte, que articula toda a estrutura da obra.

A simplicidade, o grande esplendor rítmico e a riqueza das melodias de Carmina Burana converteram Orff num dos compositores preferidos do III Reich, o que levou o compositor a reeditar este êxito. Deste modo, Carmina Burana foi a primeira de uma trilogia que se completa com os Catulli Carmina, de 1943, baseados em poemas do escritor latino Catulo, e o Trionfo di Afrodite, de 1953, cujos textos eram também, em parte, de Catulo. Essa trilogia pagã recebeu o nome de Trionfi.

Uma curiosidade muito interessante na história de Orff é que em 1936, desafiou corajosamente os nazistas ao zombar de Hitler, compondo a opereta ASTUTULI, que desafiava e criticava o regime autoritário do ditador. Mas para felicidade do mundo musical, a censura nazista não captou a mensagem.

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Orff: Trionfi

CD 1 BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE

Carmina Burana
1. Fortuna Imperatrix Mundi, No 1: O Fortuna
2. Fortuna Imperatrix Mundi, No 2: Fortune Plango Vulnera
3. Primo Vere, No 3: Veris Leta Facies
4. Primo Vere, No 4: Omnia Sol Temperat
5. Primo Vere, No 5: Ecce Gratum
6. Uf Dem Anger, No 6: Tanz
7. Uf Dem Anger, No 7: Floret/Silva
8. Uf Dem Anger, No 8: Chramer, Gip Die Varwe Mir
9. Uf Dem Anger, No 9: Reie/Swaz Hie Gat Umbe/Chume, Chum Geselle Min
10. Uf Dem Anger, No 10: Were Diu Werlt Alle Min
11. In Taberna, No 11: Estuans Interius
12. In Taberna, No 12: Olim Lacus Colueram
13. In Taberna, No 13: Ego Sum Abbas
14. In Taberna, No 14: In Taberna Quando Sumus
15. Cour D’Amours, No 15 : Amor Volat Undique
16. Cour D’Amours, No 16: Dies, Nox et Omnia
17. Cour D’Amours, No 17: Stetit Puella
18. Cour D’Amours, No 18: Circa Mea Pectora
19. Cour D’Amours, No 19: Si Puer cum Puellula
20. Cour D’Amours, No 20: Veni, Veni, Venias
21. Cour D’Amours, No 21: In Trutina
22. Cour D’Amours, No 22: Tempus est Iocundum
23. Cour D’Amours, No 23 Dulcissime
24. Blanziflor et Helena, No 24: Ave Formosissima
25. Fortuna Imperatrix Mundi, No 25: O Fortuna

Catulli Carmina
26. Praelusio: Eis aiona – In te habitant omnia gaudia – O res ridicula – Sublata lucerna

CD 2 BAIXE AQUI / DOWNLOAD HERE

Catulli Carmina
1. Act I: 1. Odi et amo – 2. Vivamus, mea Lesbia – 3. Ille mi par esse deo videtur – 4. Caeli! – 5. Nu
2. Act II: 6. Jucundum mea vita – 7. O mea Lesbia!
3. Act III: 8. Odi et amo – 9. Amabo, mea dulcis Ipsitilla – 10. Ameana puella defututa – 11. Ah! Mise
4. Exodium: Eis aiona tui sum!

Trionfo di Afrodite
5. Cano amebeo di vergini e giovani a Vespero in attesa della sposa e dell sposo
6. Corteo nuziale ed arrivo della sposa e dello sposo
7. Sposa e sposo
8. Invocazione dell’ Imeneo
9. Inno all’ Imeneo
10. Ludi e canti nuziali davanti al talamo:La sposa viene accolta
11. La sposa viene condotta alla camera nuziale
12. Epitalamo
13. Canto di novelli sposi dal talamo
14. Apparizione di Afrodite

Rundfunkchor Leipzig
Rundfunk-Sinfonie-Orchester Leipzig
Herbert Kegel

Strava

Carl Orff (1895-1982) – Carmina Burana (Jochum)

Carmina BuranaO muito suspeito Carl Orff é um caso isolado na história da música alemã. Foi autodidata, chegou tardiamente à composição e pensava suas músicas como “teatro musical”. Um teatro meio nazista, claro. Saltou por cima de toda a ópera para imaginar novas representações a partir do espírito do teatro antigo e das danças rituais.

O primeiro sucesso desta estética pessoal foi Carmina Burana, de 1937. É uma música popularíssima, primitiva, repetitiva e obstinada, de harmonia rudimentar e de vocabulário melódico simples. Orff, fiel a suas repetições, criou um método de ensino de música através do ritmo, associando-o a batidas de mãos e pés. Enquanto viveu, seu método difundiu-se; hoje está esquecido, mas o compositor deixou vasta obra, da qual apenas Carmina faz parte do repertório regular das orquestras e corais.

Você já ouviu a abertura desta obra, certamente. Muitos programas de rádio e TV utilizam seu tema inicial e também outros trechos em suas aberturas, mas foi o filme Excalibur e a HBO que o difundiram ad nauseum. O pior foram as cópias. Qualquer filme de terror que inclua um ritual (exemplo: A Profecia, The Omen) solicita ao responsável pela trilha sonora uma composição parecida com Carmina Burana.

Esta gravação que apresentamos a vocês é de longe a melhor. Eugen Jochum é o regente e a concepção foi autorizada pelo próprio Orff, que esteve presente no estúdio.

Gosto de Carmina Burana quando consigo esquecer todos os maus filmes e programas de TV aos quais está associada… É um exercício mental interessante.

Carl Orff (1895-1982) – Carmina Burana (1937)

1. Fortune, Empress Of The World: O Fortune
2. Fortune, Empress Of The World:I Bemoan The Wounds Of Fortune
3. I Spring: The Merry Face Of Spring
4. I Spring: The Sun Warms Everything
5. I Spring: Behold, The Pleasant Spring
6. On The Green: Dance
7. On The Green: The Noble Woods Are Burgeoning
8. On The Green: Shopkeeper, Give Me Colour
9. On The Green: Those Who Go Round And Round
10. On The Green: If All The World Were Mine
11. II In The Tavern: Burning Inside
12. II In The Tavern: Once I Lived On Lakes
13. II In The Tavern: I Am The Abbot
14. II In The Tavern: When We Are In The Tavern
15. III The Court Of Love: Cupid Flies Everywhere
16. III The Court Of Love: Day, Night And Everything
17. III The Court Of Love: A Girl Stood
18. III The Court Of Love: In My Heart
19. III The Court Of Love: If A Boy With A Girl
20. III The Court Of Love: Come, Come, O Come
21. III The Court Of Love: In The Balance
22. III The Court Of Love: This Is The Joyful Time
23. III The Court Of Love: Sweetest One
24. Blanchefleur And Helen: Hail, Most Beautiful One
25. Fortune, Empress Of The World: O Fortune

Gundula Janowitz / Gerhard Stolze / Dietrich Fischer-Dieskau
Coro e Orquestra da Ópera de Berlim
Eugen Jochum

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 1

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE – Parte 2

PQP Bach