A música barroca é algo realmente sem fim e, cada vez que posto mais um bom compositor, fico impressionado com uma proporção que antes não via em minha cedeteca. O troço não acaba nunca e pasmo para a época em que meu pai nos concebeu — falo de mim, FDP e CDF. Este CD foi gravado em 1970 e relançado em 2003 pela providencial gravadora APEX, que está nos trazendo de volta coisas antológicas. Aqui, temos o grande Nikolaus Harnoncourt e seu Concentus musicus de Viena cuidando de outro austríaco, Fucks, digo, Fux. Já notaram como esses compositores barrocos viviam bastante? Fucks, digo, Fux viveu 81 anos e sei de uns vinte que ultrapassaram a idade vivida por meu pai (65 anos). Johann Joseph Fucks, digo, Fux nasceu em Hirtenfeld na Áustria. Foi filho de camponeses e autodidata em música. Foi Kappelmeister e compositor da corte. É autor do Gradus ad Parnassum, o mais importante tratado de contraponto já escrito. Fucks, digo, Fux morreu em Viena. Deixou 405 obras além do Gradus ad Parnassum que é um diálogo, em latim, entre professor e aluno, seguido de exercícios de composição.
Johann Joseph Fucks, digo, Fux (1660-1741): Serenada a 8, Rondeau a 7, Sonata a 4 (Harnoncourt)
SERENADA A 8
for 2 clarinos, 2 oboes, bassoon, 2 violins, viola and basso continuo
(from Concentus musico-instrumentalis in septem partittas, Nuremberg 1701)
O nome Lars Ulrik Mortensen cruzou meu caminho pela primeira vez quando ouvi os concertos para vários cravos de Bach, na gravação da Archiv Produktion, o ramo da Deutsche Grammophon especializada em música antiga. Os principais cravistas do set são Trevor Pinnock e Kenneth Gilbert, seguidos dos nomes de Lars e Nicholas Kraemer. Estes dois últimos – excelentes músicos – eu desconhecia na época da gravação deste disco. Lars tinha sido aluno de Trevor Pinnock, que além de reger é um espetacular cravista.
Estava assim na expectativa de postar um disco para apresentar Lars como protagonista, mas também com um certo aplomb, para nossos leitores e seguidores. Como cravista ele tem ótimos discos como os que trazem a música de Buxtehude ou de Frescobaldi. Mas acabei optando por este, no qual ele atua como regente da ótima orquestra EUBO. Isso também nos dá a oportunidade de apresentar um álbum atraente para os amantes da música barroca e para os que querem descobrir ou expandir um pouco mais seu repertório neste tipo de música.
O disco tem três suítes orquestrais e traça um breve panorama deste delicioso gênero musical. A primeira delas é uma suíte obtida reunindo dez números musicais da ópera Zoroastre de Jean-Philippe Rameau, que foi quase contemporâneo de Bach, Handel e Scarlatti. Inicialmente ele produziu muita música para cravo e ficou famoso por publicações em teoria musical. Ao chegar aos cinquenta anos, como se dizia lá em terras de minha meninice, garrou a compor óperas e nunca mais parou. E foi tão bem nesta toada que em Paris chegou-se a estabelecer uma regra – não mais do que duas óperas de Rameau por ano.
Zoroastre foi levada aos palcos pela primeira vez em 1749 e passou por grandes remodelações para outra apresentação em 1756 (ano do nascimento do zauber Mozart). Foi um enorme sucesso. Tinha de tudo, magia, efeitos especiais que demandavam um grande orçamento e muita boa música. As óperas apresentadas em Paris naqueles dias tinha entremeados em sua ação, números de balé e os dez movimentos que compões a suíte eram estes trechos de música para dançar. Isso é então uma típica suíte – uma sequência de danças encabeçada pela abertura (ouverture). Outros exemplos de Suítes de Rameau são as das óperas Les Boréades, Dardanus, Castor et Polux, Naïs. Comece com este Zoroastre, regido pelo Lars Ulrik Mortensen.
Pois as suítes orquestrais francesas fizeram tanto sucesso que ganharam vida própria fora da ópera, começaram a ser apresentadas em outros países. Os pragmáticos compositores germânicos perceberam e começaram a produzir suítes como um gênero independente da ópera. As duas outras peças do disco são exemplos disto.
Johann Joseph Fux foi longevo, nasceu antes de Bach em 1660 e viveu 81 anos – um feito notável para aqueles dias. Fux passou sua vida em Viena e chegou a servir três imperadores da dinastia Habsburgo e a julgar pelo quadro que temos dele era bastante rígido e formal. Foi mais famoso como teórico musical do que como compositor. Seus escritos sobre contraponto foram lidos por Bach, Haydn, Mozart e Beethoven. Que feito!! Mas, a julgar pela Suíte a 7 que nos encanta aqui, com sua abertura e mais cinco movimentos de dança, deixa-nos com gostinho de quero mais.
Assim como Fux, Bach não escreveu ópera, mas quatro lindas suítes orquestrais e a primeira delas completa o álbum.
Momento ‘The Book is on the Table’: The orchestral suite was written to entertain, and these three great examples do not disappoint, from the fluid orchestral sound of Rameau to the clean and crisp approach of his German contemporary, Johann Fux. And to round things off, one of Johann Sebastian Bach’s very finest orchestral works: a tour de force of rhythm and melody.
Uma das melhores suítes de Bach!
Se você gostou deste disco, poderá tentar também estes aqui:
Copiei esses 8 CDs — pois estamos falando de um ÁLBUM ÓCTUPLO — , num pen drive e saí por aí de carro ouvindo a coisa. Nossa, é muito SEDUTOR, ATRAENTE, DO CARALHO e apenas me vinha à memória o ÍNCLITO blog Prato Feito, que é absolutamente tarado pela Corte de Dresden (grande Dresden!, diria o pessoal de lá). Parei o carro quatro vezes e cada uma delas foi sem relação alguma com meus compromissos ou EMENTÁRIO; parava apenas pela absurda COERÇÃO vinda da grande Dresden de tantos compositores geniais. A questão sempre era a mesma. O que era mesmo a maravilha que eu estava ouvindo naquele momento em meus ouvidos cheios de sons de um passado que URGE ser REEDIFICADO? Da primeira vez, o culpado foi o INSIDIOSO Telemann, da segunda, o VERMELHO Vivaldi e seu per eco in lontano, da terceira, o DELINQUENTE foi Zelenka e, da quarta, foi o FASCHinante. Todos esses seres andavam por Dresden, como disse o Prato Feito aqui …
Sinto muito, mas tenho que voltar a falar de Dresden. Nessa cidade, nas primeiras décadas do século XVIII, havia muitos grandes compositores. Se você saísse na rua, era capaz de trombar com Pisendel enquanto olhava Hasse do outro lado da rua, cruzava com Zelenka saindo da igreja e, se não olhasse pra cima, ainda era acertado por Veracini caindo de uma janela (e isso é uma outra história). Mas ainda não é de nenhum deles que vamos falar, e sim de um outro sujeito: Johann David Heinichen.
… assim como antes (ou depois, sei lá) falara aqui…
Uma das mais graves perdas históricas da II Guerra Mundial foi o bombardeio e arrasamento da cidade alemã de Dresden, pelas forças dos Estados Unidos. Nessa tragédia se perderam muitas vidas, monumentos e documentos. Após a reunificação alemã, em 1990, Dresden passou por um rápido e bem feito processo de reconstrução, que acabou trazendo de volta grande parte do brilho daquela que foi uma das mais importantes cortes da Alemanha barroca. Musicalmente a cidade foi privilegiada com grandes compositores, dentre os quais dois estão representados neste (no dele) CD.
Oh, esses ianques ignorantes e filhas-da-puta! Deviam ter feito RETROPERISTALTISMO com suas bombas! Ah, e aqui, falando sobre o imenso Schütz…
No entanto nunca compôs música puramente instrumental, e toda a sua obra profana foi perdida. Viveu em Dresden (grande Dresden!), e morreu em 1672.
Grande Dresden, repito! Tchê, Dresden é o canal e eu desafio o pessoal do Prato Feito a gostar mais de Dresden do que nós.
Que esta postagem épica sirva de PRESENTE do PQP para a massa sedenta que segue nosso blog nos três hemisférios, doze continentes e na Via Láctea, onde se DERRAMAM — como os milhões de espermatozóides que EJACULAREI logo mais à noite dentro de minha amada — as sementes de POLINIZAÇÃO de beleza que fazem sorrir a blogosfera e suas margens.
E vou ali na mesa beber mais um pouco, OK?
Ah, intérpretes excelentes, impecáveis.
IM-PER-DÍ-VEL !!!
Sobre Dresden, Harry Crowl comentou:
dezembro 24th, 2010 às 11:21
Essa antologia é muito impressionante. Já conhecia 4 desses Cds que acompanham o belíssimo livro “Dresden”, com as pinturas do sec.XVIII realizadas por Canaletto. Ganhei esse livro quando estive lá em 2007, de uma grande amiga soprano que mora lá.
Queria fazer um esclarecimento em relação ao bombardeio de Dresden. O mesmo foi perpetrado pela Força Aérea Britânica (RAF), com um certo apoio logístico americano. Mas, a ordem veio do alto comando inglês, com aquiescência de Churchill. Os alemães dizem que foi uma vingança pelo bombardeio de Coventry, mas, na verdade, os ingleses já sentindo que não iam mais mandar no mundo, queriam assustar os russos que já estavam chegando perto e não estavam muito inclinados a respeitar os tratados. Durante o período da DDR, a cidade não teve seu monumentos reconstruídos. Depois da reunificação, tudo foi restaurado e reconstruído como era. A cidade voltou a ser exuberante. A reconstrução foi financiada inclusive com dinheiro inglês. A Inglaterra reconheceu o crime que cometera e pediu perdão oficialmente ao povo alemão. Quando a Frauenmarienkirche foi reinaugurada, os dirigentes máximos dos dois países estavam presentes e foi estabelecido o dia do perdão, que me parece que é celebrado em Dresden anualmente. O bombardeio matou tanta gente quanto uma das bombas atômicas. Um dos livros mais interessantes sobre o bombardeio é “Slaughterhouse 5″, de Kurt Vonnegut, que era um prisioneiro americano dos alemães e estava detido em Dresden durante o bombardeio.
Vivaldi, Telemann, Heinichen, Fasch, Graun, Pisendel, Quantz, Zelenka, Hasse, Ariosti, A. Scarlatti, Fux: Música na Corte de Dresden
Disc 1:
Antonio Vivaldi – Concerto for Violin, 2 Oboes, 2 Recorders and Bassoon in G minor, RV 577 1. Concerto for Violin, 2 Oboes, 2 Recorders and Bassoon in G minor, RV 577: 1st movement
2. Concerto for Violin, 2 Oboes, 2 Recorders and Bassoon in G minor, RV 577: 2nd movement, Largo non molto
3. Concerto for Violin, 2 Oboes, 2 Recorders and Bassoon in G minor, RV 577: 3rd movement, Allegro
Georg Philipp Telemann – Concerto for Violin, Hunting Horn & BC in D major 4. Concerto for Violin, Hunting Horn and Basso continuo in D major: 1st movement, Vivace
5. Concerto for Violin, Hunting Horn and Basso continuo in D major: 2nd movement, Adagio
6. Concerto for Violin, Hunting Horn and Basso continuo in D major: 3rd movement, Allegro
Johann David Heinichen – Concerto for 2 Oboe, 2 Flutes, Violin, 2 Horns & BC in F major 7.Concerto for 2 Oboe, 2 Flutes, Violin, 2 Horns and Basso continuo in F major: 1st movement, Allegro
8. Concerto for 2 Oboe, 2 Flutes, Violin, 2 Horns and Basso continuo in F major: 2nd movement, Andante
9. Concerto for 2 Oboe, 2 Flutes, Violin, 2 Horns and Basso continuo in F major: 3rd movement
Johann Friedrich Fasch – Concerto for 2 Trumpets, 2 Horns, 2 Oboes, Bassoon, Strings & BC 10. Concerto for 2 Trumpets, 2 Horns, 2 Oboes, Bassoon, Strings and Basso Continuo: 1st movement, Allegro
11. Concerto for 2 Trumpets, 2 Horns, 2 Oboes, Bassoon, Strings and Basso Continuo: 2nd movement, Andante
12. Concerto for 2 Trumpets, 2 Horns, 2 Oboes, Bassoon, Strings and Basso Continuo: 3rd movement, Allegro
Johann Gottlieb Graun – Concerto for 2 Violins, 2 Horns, Strings & BC in G major 13. Concerto for 2 Violins, 2 Horns, Strings and Basso Continuo in G major: 1st movement
14. Concerto for 2 Violins, 2 Horns, Strings and Basso Continuo in G major: 2nd movement, Adagio
15. Concerto for 2 Violins, 2 Horns, Strings and Basso Continuo in G major: 3rd movement, Allegro molto con spirito
Johann Georg Pisendel – Sinfonia in B major 1. Sinfonia in B major: Allegro di molto
2. Sinfonia in B major: Andantino
3. Sinfonia in B major: Tempo di menuet
Johann Georg Pisendel – Concerto for Violin, 2 Oboes, Strings & BC in D major 4. Concerto for Violin, 2 Oboes, Strings and Basso Continuo in D major: Vivace
5. Concerto for Violin, 2 Oboes, Strings and Basso Continuo in D major: Andante
6. Concerto for Violin, 2 Oboes, Strings and Basso Continuo in D major: Allegro
Johann Georg Pisendel – Concerto for 2 Oboes, Bassoon, Strings & BC in E flat major 7. Concerto for 2 Oboes, Bassoon, Strings and Basso Continuo in E flat major
Georg Philipp Telemann – Concerto for Violin in F major 8. Concerto for Violin in F major: Presto
9. Concerto for Violin in F major: Corsicana-Un poco grave
10. Concerto for Violin in F major: Allegrezza
11. Concerto for Violin in F major: Scherzo
12. Concerto for Violin in F major: Chasse
13. Concerto for Violin in F major: Polacca
14. Concerto for Violin in F major: Minuetto
Antonio Vivaldi – Concerto in C major, RV 558 1. Concerto in C major, RV 558
2. Concerto in C major, RV 558
3. Concerto in C major, RV 558
Antonio Vivaldi – Concerto for Oboe in F major, RV 455 4. Concerto for Oboe in F major, RV 455
5. Concerto for Oboe in F major, RV 455
6. Concerto for Oboe in F major, RV 455
Antonio Vivaldi – Concerto for Viola d’Amore and Lute in D minor, RV 540 7. Concerto for Viola d’Amore and Lute in D minor, RV 540
8. Concerto for Viola d’Amore and Lute in D minor, RV 540
9. Concerto for Viola d’Amore and Lute in D minor, RV 540
Antonio Vivaldi – Concerto for 4 Violins in A major, RV 552 “Per eco in lontano” 10. Concerto for 4 Violins in A major, RV 552 ‘Per eco in lontano’
11. Concerto for 4 Violins in A major, RV 552 ‘Per eco in lontano’
12. Concerto for 4 Violins in A major, RV 552 ‘Per eco in lontano’
Antonio Vivaldi – Sinfonia for Strings in G major, RV 149 13. Sinfonia for Strings in G major, RV 149
14. Sinfonia for Strings in G major, RV 149
15. Sinfonia for Strings in G major, RV 149
Antonio Vivaldi – Concerto for Violin and Oboe in G minor, RV 576 16. Concerto for Violin and Oboe in G minor, RV 576
17. Concerto for Violin and Oboe in G minor, RV 576
18. Concerto for Violin and Oboe in G minor, RV 576
Georg Philipp Telemann – Concerto for Violin 3 Horns 2 oboes in D major 1. Concerto for Violin, 3 Hunting Horns, 2 Oboes, Strings and Basso Continuo in D major
2. Concerto for Violin, 3 Hunting Horns, 2 Oboes, Strings and Basso Continuo in D major
3. Concerto for Violin, 3 Hunting Horns, 2 Oboes, Strings and Basso Continuo in D major
Johann Joachim Quantz – Concerto for 2 flutes 4. Concerto for 2 Flute, Strings and Basso Continuo in G minor
5. Concerto for 2 Flute, Strings and Basso Continuo in G minor
6. Concerto for 2 Flute, Strings and Basso Continuo in G minor
Antonio Vivaldi – Concerto for 2 Violins, 2 Oboes and Bassoon in D major, RV 564a 7. Concerto for 2 Violins, 2 Oboes and Bassoon in D major, RV 564a
8. Concerto for 2 Violins, 2 Oboes and Bassoon in D major, RV 564a
9. Concerto for 2 Violins, 2 Oboes and Bassoon in D major, RV 564a
Jan Dismas Zelenka – Capriccio in A major for 2 oboes, fagott, 2 horns ZWV 185 (*) 10. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185
11. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185
12. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185
13. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185
14. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185
15. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185
16. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185
Jan Dismas Zelenka – Capriccio in C major for 2 oboes, fagott, 2 horns ZWV 183 1. Capricci (5): no 2 in G major, ZWV 183: Allegro
2. Capricci (5): no 2 in G major, ZWV 183: Canarie
3. Capricci (5): no 2 in G major, ZWV 183: Gavotte
4. Capricci (5): no 2 in G major, ZWV 183: Rondeau
5. Capricci (5): no 2 in G major, ZWV 183: Menuetto
Jan Dismas Zelenka – Laudate pueri in D major, ZWV 81 (**) 6. Laudate pueri in D major, ZWV 81: Laudate pueri
7. Laudate pueri in D major, ZWV 81: Qui sicut Dominus
8. Laudate pueri in D major, ZWV 81: Amen
Jan Dismas Zelenka – Capricci (5): no 5 in G major, ZWV 190 9. Capricci (5): no 5 in G major, ZWV 190: Allegro
10. Capricci (5): no 5 in G major, ZWV 190: Menuetto 1 & 2
11. Capricci (5): no 5 in G major, ZWV 190: Trio ‘Il contento’
12. Capricci (5): no 5 in G major, ZWV 190: Presto assai ‘Il furibondo’
13. Capricci (5): no 5 in G major, ZWV 190: Villanella 1 & 2
Jan Dismas Zelenka – Confitebor tibi Domine in C minor, ZWV 71 14. Confitebor tibi Domine in C minor, ZWV 71: Confitebor tibi Domine
15. Confitebor tibi Domine in C minor, ZWV 71: Memoriam fecit
Jan Dismas Zelenka – Capriccio in A major for 2 oboes, fagott, 2 horns ZWV 185 (*) 16. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185: Allegro assai
17. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185: Adagio
18. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185: Aria
19. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185: En tempo de canarie
20. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185: Menuet 1 & 2
21. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185: Andante
22. Capricci (5): no 4 in A major, ZWV 185: Paysan 1 & 2
Jan Dismas Zelenka – Missa Dei Patris in C major, ZWV 19 1. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Kyrie eleison 1
2. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Christe eleison
3. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Kyrie eleison 2
4. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Gloria in excelsis Deo
5. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Domine Deus
6. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Domine Fili
7. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Qui sedes ad dexteram
8. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Quoniam tu solus Sanctus
9. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Cum Sancto Spiritu
10. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Credo in unum
11. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Et incarnatus est
12. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Cruxifixus
13. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Et resurrexit
14. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Et vitam venturi saeculi
15. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Sanctus
16. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Benedictus
17. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Osanna
18. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Agnus Dei
19. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Agnus Dei
20. Missa Dei Patris in C major, ZWV 19: Dona nobis pacem
Johann Adolf Hasse- Mass in G minor 1. Mass in G minor: Kyrie eleison 1
2. Mass in G minor: Christe eleison
3. Mass in G minor: Kyrie eleison 2
4. Mass in G minor: Gloria in excelsis Deo
5. Mass in G minor: Gratias agimus tibi
6. Mass in G minor: Domine Deus, Rex caelestis
7. Mass in G minor: Domine Fili unigenite
8. Mass in G minor: Domine Deus
9. Mass in G minor: Qui tollis peccata mundi
10. Mass in G minor: Quoniam tu solus sanctus
11. Mass in G minor: Cum Sancto Spiritu
12. Mass in G minor: Credo in unum Deum
13. Mass in G minor: Et incarnatus est
14. Mass in G minor: Crucifixus etiam pro nobis
15. Mass in G minor: Et resurrexit tertia die
16. Mass in G minor: Ad te levavi animam meam
17. Mass in G minor: Sanctus
18. Mass in G minor: Benedictus
19. Mass in G minor: Hosanna in excelsis
20. Mass in G minor: Agnus Dei
Jan Dismas Zelenka – Laudate pueri in D major, ZWV 81 (**) 1. Laudate pueri in D major, ZWV 81: Laudate pueri
2. Laudate pueri in D major, ZWV 81: Quis sicut Dominus
3. Laudate pueri in D major, ZWV 81: Amen
Attilio Ariosti – O quam suavis est 4. O quam suavis est: O quam suavis est
5. O quam suavis est: Panem quem coelum dat
Alessandro Scarlatti – Su le sponde del Tebro 6. Su le sponde del Tebro: Sinfonia
7. Su le sponde del Tebro: Su le sponde del Tebro
8. Su le sponde del Tebro: Sinfonia
9. Su le sponde del Tebro: Contentatevi
10. Su le sponde del Tebro: Mesto, stanco e spirtante
11. Su le sponde del Tebro: Infelici miei lumi
12. Su le sponde del Tebro: Dite almeno
13. Su le sponde del Tebro: Ritornell
14. Su le sponde del Tebro: All’ aura
15. Su le sponde del Tebro: Tralascia pur di piangere
Johann David Heinichen – Lamentatio 16. Lamentatio: Incipit lamentation
17. Lamentatio: Beth
18. Lamentatio: Ghimel
19. Lamentatio: Daleth
20. Lamentatio: He
Johann Joseph Fux – Plaudite sonat tuba 21. Plaudite: Plaudite, sonat tuba
22. Plaudite: Dum exultat de morte Salvator
23. Plaudite: Mortales, vicit Leo de ttribu Juda
24. Plaudite: O! peccator gaude
25. Plaudite: Alleluja!
(*) e (**) — Não é um engano de PQP Bach. A edição original colocou estas duas peças repetidas na coletânea.
Peter Schreier (Tenor)
René Jacobs (Countertenor)
Ludwig Güttler (Trumpet)
Ralph Eschrig (Tenor)
Dagmar Schellenberger (Soprano)
Axel Köhler (Countertenor)
Egbert Junghanns (Bass)
Olaf Bär (Bass, Baritone)
Reinhart Ginzel (Tenor)
The Art Of The Baroque Trumpet Vol. 3/5 – Virtuoso Music for Soprano and Trumpet
Niklas Eklund (baroque trumpet)
Susanne Rydén (Soprano), London Baroque, Charles Medlam/Edward H. Tarr
1996
Nascido em Halle, na Alemanha, George Frideric Handel fez amplo uso do trompete tanto em suas óperas quanto em seus oratórios posteriores. O “célebre Water Piece” para trompete e orquestra em cinco movimentos NÃO é a mesma coisa que a famosa “Water Music” apresentada numa barcaça no Tâmisa; a abertura é adaptada do segundo conjunto da “Música da Água”, mas os outros movimentos parecem ser retirados das óperas.
Palhinha: ouça:01. Ode for the Birthday of Queen Anne: Eternal Source of Light Divine
The Art Of The Baroque Trumpet, Vol. 3/5
Virtuoso Music for Trumpet and Soprano Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685 – Inglaterra, 1759) 01. Ode for the Birthday of Queen Anne: Eternal Source of Light Divine 02. Samson, HWV 57, Act III: Let the Bright Seraphim 03. Rinaldo: Lascia ch’io pianga Antonio Caldara (Itália, 1670 – 1736) 04. La vittoria segue Johann Joseph Fux (Áustria, 1660 – 1741) 05. Chi nel Camin d’onore Luca Antonio Predieri (Itália, 1688 – 1767) 06. Pace una volta Alessandro Stradella (Itália, 1639 – 1682) 07. Sinfonia avanti “Il Barcheggio” I. Spiritoso, e staccato 08. Sinfonia avanti “Il Barcheggio” II. (Aria) 09. Sinfonia avanti “Il Barcheggio” III. (Canzone) 10. Sinfonia avanti “Il Barcheggio” IV. (Aria) Alessandro Scarlatti (Itália, 1660 – 1725) 11. Arie con Trompa Sola. I. Si suoni la tromba 12. Arie con Trompa Sola. II. Con voce festiva 13. Arie con Trompa Sola. III. Mio tesoro per te moro 14. Arie con Trompa Sola. IV. Rompe sprezza 15. Su le sponde del Tebro. I. Sinfonia 16. Su le sponde del Tebro. II. Su le sponde del Tebro: Contentatevi 17. Su le sponde del Tebro. III. Mesto, stanco e spirante – Infelici miei lumi – Die almeno 18. Su le sponde del Tebro. IV. All’aura, al cielo, ai venti – Tralascia pur di piangere
The Art Of The Baroque Trumpet, Vol. 3/5 – 1996 Niklas Eklund (baroque trumpet) Susanne Rydén (Soprano)
London Baroque
Charles Medlam/Edward H. Tarr
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Um belo disco sacro de compositores normalmente negligenciados. Talvez eles não tenham muitas obras importantes, mas estas aqui são bastante boas. É um CD com obras do barroco inicial. O Stabat Mater (latim para Estava a mãe) é uma prece ou, mais precisamente, uma sequência católica do século XIII. Há dois hinos que são geralmente chamados de Stabat Mater: um deles é conhecido como Stabat Mater Dolorosa (sobre as Dores de Maria), e o outro, chamado Stabat Mater Speciosa, que, de maneira alegre, se refere ao Nascimento de Jesus. A expressão Stabat Mater, porém, é mais utilizada para o primeiro caso — um hino do século XIII, em honra a Maria e atribuído ao franciscano Jacopone da Todi ou ao papa Inocêncio III. Como dissemos, o Stabat Mater é uma sequência, não um canto, e ele foi banido por um tempo pelo Concílio de Trento, mas restaurado ao uso litúrgico no final da década de 1720 pelo Papa Bento XIII. Assim como a proibição pelo Concílio não impediu a onda de uso de álcool, ele não diminuiu a popularidade do Stabat Mater.
Stabat Mater – Música de of Sances, Ziani, Schmelzer, Fux, Bertali & Leopold I
1 Stabat Mater, Pianto Della Madona “Cocerto Di Viole Di Filippo”
Composed By – Sances
Countertenor Vocals – Carlos Mena (2)
12:30
2 Sonata 9 A 5 “Sacro-Profanus Concentus Musicus”
Composed By – Schmelzer
4:17
3 Salve Regina
Composed By – Anonymous
Countertenor Vocals – Carlos Mena (2)
7:15
4 Sonata 11 A 3 “Duodena Selectarum Sonatarum”
Composed By – Schmelzer
5:26
5 Ave Maria
Composed By – Johann Joseph Fux
Countertenor Vocals – Carlos Mena (2)
3:31
6 Sonata 12 A 3 “Duodena Selectarum Sonatarum”
Composed By – Schmelzer
6:23
7 Alma Redemptoris Mater
Composed By – Marc’Antonio Ziani
Countertenor Vocals – Carlos Mena (2)
7:47
8 Sonata A 4
Composed By – Bertali
8:48
9 Reina Coeli “Accompagnamento Di Viole Del Antonio Bertali
Composed By – Leopold I
Countertenor Vocals – Carlos Mena (2)
6:41
10 Sonata 4 A 6 “Sacro-Profanus Concentus Musicus” (1662)
Composed By – Schmelzer
5:17