Giovincello – Concertos para Violoncelo – Edgar Moreau (violoncelo) – Il Pomo d’Oro & Riccardo Minasi ֍

Giovincello – Concertos para Violoncelo – Edgar Moreau (violoncelo) – Il Pomo d’Oro & Riccardo Minasi ֍

Haydn • Vivaldi

Platti • Boccherini

Graziani

Concertos para Violoncelo

 

Edgar Moreau já fez sua estreia aqui no blog como camarista, tocando violoncelo em um disco que achei lindo, com peças de Claude Debussy, acompanhado de uma turma de peso.  (Aqui…)

Nesta postagem a proposta é outra e o disco é mais antigo, foi o segundo disco do violoncelista, uma coleção de concertos que abrange os períodos barroco e clássico, mas com uma ‘pegada’ mais barroca, com interpretações virtuosísticas e cheias de fantasia, mas também com lindos momentos de ‘galenteios’.

Haydn e Boccherini são compositores do período clássico, enquanto Vivaldi e os menos conhecidos Platti e Graziani são barrocos, se bem que nessa transição é melhor não rotular as coisas tão taxativamente. No momento estou ouvindo o movimento lento do concerto de Grazini, um belíssimo Larghetto grazioso com portamento!

Carlo Graziani, nascido na cidade italiana de Asti por volta de 1710, foi um dos primeiros virtuosos do violoncelo. Viajado, em 1747 ele estava em Paris, depois em Londres, onde tocou com Mozart, em seus 7 anos, em 1764.  Graziani se casou com uma cantora de ópera italiana e o casal mudou-se para Frankfurt. Foi contratado pelo príncipe herdeiro do trono da Prússia, que se tornaria Frederico Guilherme II, como seu professor de violoncelo. Aposentou-se da corte prussiana em 1773, sendo sucedido por Jean-Pierre Duport, mas continuou a trabalhar para Frederico Guilherme II com uma pensão muito generosa. Deixou muitos conjuntos de sonatas e vários concertos para seu instrumento.

Giovanni Benedetto Platti era oboísta, mas também um músico muito versátil, pois dominava o violino, cravo, violoncelo, flauta e composição. Com essas características foi contratado pelo Príncipe Arcebispo Johann Philipp Franz von Schönborn, cujo irmão, o Conde Rudolph Franz Erwein von Schönborn era violoncelista amador. O Conde tinha uma coleção de sonatas e concertos de violoncelo, entre eles obras de Vivaldi escritas para ele. Ainda estão na coleção do castelo do Conde, em Wiesentheid, os autógrafos de 22 concertos para violoncelo de Platti, muitos deles comissionados pelo Conde.

Joseph Haydn (1732-1809)

Cello concerto Hob. VIIb.1 in C major

  1. I Moderato
  2. II Adagio
  3. III Allegro Molto

Antonio Vivaldi (1678-1741)

Cello concerto RV 419 in A minor

  1. I Allegro
  2. II Andante
  3. III Allegro

Giovanni Platti 1697-1763

Cello concerto in D major

  1. I Allegro
  2. II Adagio
  3. III Allegro

Luigi Boccherini (1743-1805)

Cello concerto G479 in D major

  1. I Allegro
  2. II Adagio
  3. III Allegro

Carlo Graziani (? – 1787)

Cello concerto in C major

  1. I Allegro moderato
  2. II Larghetto grazioso con portamento
  3. III Rondeau. Allegretto

Edgar Moreau cello

Il Pomo d’Oro

Riccardo Minasi conductor

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MP3 | 320 KBPS | 186 MB

Partes da crítica da Gramophone: In fact, Moreau’s ‘giovincello’ qualities are what this disc is all about. The balance is engineered so as to place his singing, silkily intense and muscular tone absolutely in the foreground, along with the sound of his fingerboard and his gasps of exertion. […] the Vivaldi’s dramatic final movement is the perfect vehicle for Moreau’s en pointe virtuosity, while the aria-like central movement of Graziani’s concerto leaves us in no doubt as to his ability to sculpt extended phrases with poetry and sense of line.

Il Pomo d’Oro

Na verdade, as qualidades de ‘giovincello’ de Moreau são a essência deste disco. O equilíbrio é projetado de forma a colocar seu tom cantante, sedosamente intenso e muscular absolutamente em primeiro plano, junto com o som dos seus movimentos de dedos e seus suspiros de esforço. […] o dramático movimento final de Vivaldi é o veículo perfeito para o seu virtuosismo, enquanto o movimento central do Concerto de Graziani, semelhante a uma ária, não nos deixa dúvidas quanto à sua capacidade de esculpir frases extensas com poesia e sentido de linha.

Aproveite!

René Denon

Edgar Moreau

Luigi Boccherini (1743-1805): Quintetos para Violão Nos. 4, 7 and 9 “La ritirata di Madrid” (Yepes / Melos Quartett)

Luigi Boccherini (1743-1805): Quintetos para Violão Nos. 4, 7 and 9 “La ritirata di Madrid” (Yepes / Melos Quartett)

Boccherini não é um mágico. Ele faz coisas bonitas, mas não “magica” como um compositor de grande talento faria. Seus quintetos são pouco divulgados, então estas gravações restauradas tornam-se importantes para quem queira ter contato com o compositor. A versão de 1969 do No. 7 de Julian Bream ainda é a melhor disponível e o conjunto integral dos Quintetos por Pepe Romero también es muy bueno. O que este disco oferece são os dois itens mais coloridos de todos, os últimos movimentos do nº 9 (La ritirata di Madrid) e do nº 4 (Fandango, com castanholas). Elas estão muito abaixo do nível de ‘obra-prima’, mas  isso não tem importância. Este disco também oferece um toque de primeira linha de todos os participantes, embora o violão pudesse ter recebido um pouco mais de destaque na gravação.

Luigi Boccherini (1743-1805): Quintetos para Violão Nos. 4, 7 and 9 “La ritirata di Madrid” (Yepes / Melos Quarttet)

Quintett No. 4 D-Dur (Gérard No. 448)
1 1. Allegro Maestoso 4:50
2 2. Pastorale 5:14
3 3. Grave Assai – Fandango 7:06

Quintett No. 7 E-Moll (Gérard No. 451)
4 1. Allegro Moderato 5:15
5 2. Adagio 4:30
6 3. Minuetto – Trio – Minuetto 4:12
7 4. Allegretto 5:18

Quintett No. 9 C-Dur (Gérard No. 453)
8 1. Allegro Maestoso Assai 9:26
9 2. Andantino 3:20
10 3. Allegretto 5:49
11 4. Maestoso E Lento ; Variazoni I-XII, “La Ritirata Di Madrid” 6:12

Ensemble [String Quartet] – Melos Quartett
Guitar – Narciso Yepes

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Luigi Boccherini: Muy feliz en esta rara aparición en PQP Bach.

PQP

Ottorino Respighi (1879-1936): Fontane di Roma, Pini di Roma, Antiche danze / Luigi Boccherini (1743-1805): Quintettino / Tomaso Albinoni (1671-1751): Adagio

Ottorino Respighi (1879-1936): Fontane di Roma, Pini di Roma, Antiche danze / Luigi Boccherini (1743-1805): Quintettino / Tomaso Albinoni (1671-1751): Adagio

FUJA DESTE CD !!!

Este CD é um horror e é, ao mesmo tempo, um dos maiores sucessos de todos os tempos de Karajan e da DG. Na minha opinião, as Fontane e os Pini di Roma são absolutamente chatos, mas tudo bem, tem gente que gosta. O Boccherini é um pouco melhor, mas então chega o falso Albinoni e fode tudo. Trata-se de uma “reconstrução” de 1945, feita por Remo Giazotto, a partir de um fragmento do movimento lento de uma trio sonata que ele NÃO descobriu entre as ruínas da Biblioteca Estatal. É um Adagio de Giazotto para grande orquestra. De barroco não tem nada. É totalmente romântico e os trouxas achem que é de Albinoni.

Karajan era um bom regente, mas sem tempo para pensar em algo além da autopromoção. Nasceu para ganhar dinheiro e este CD foi um de seus lances mais lucrativos e baixos artisticamente. O tom declamatório e melífluo do Adagio makes me sick. Vamos falar um pouquinho do tal Adagio?

Albinoni foi um compositor barroco veneziano relativamente obscuro. Então, em 1958, surgiu este “Adagio” que tem sido usado por companhias de balé, patinadores, filmes — lembram de Gallipoli, um filme de 1981 sobre a Primeira Guerra Mundial? — e, com letras, por uma série de vocalistas como Sarah Brightman, por exemplo. Esta peça é, no entanto, uma composição moderna. Conto o caso a seguir.

Manuscritos de Albinoni, incluindo uma série de partituras que nunca tinha sido publicada, estavam há muitos anos na Alemanha. Mas a biblioteca onde se encontravam foi destruída no bombardeio de Dresden, em fevereiro de 1945. Os papéis de Albinoni foram perdidos no incêndio. Porém, algumas obras do compositor tinham sido antes catalogadas por um musicólogo italiano chamado Remo Giazotto, autor de uma biografia de Albinoni. Em 1958, Giazotto introduziu esta peça como obra de seu biografado. Ele a teria reconstruído a partir de fragmentos de uma sonata.

Mas outros musicólogos tinham realizado as mesmas pesquisas e acharam tudo muito estranho. Denunciaram. Diante disso, como bom italiano enrolão — nem todos são –, a história de Giazotto mudou um pouco. Ele passou a dizer que tinha se baseado em alguns fragmentos de uma linha de baixo que estavam num manuscrito de Albinoni. Mais: ele alegou que tinha os fragmentos. E mais: disse que eles tinham sido enviados a ele por questões de segurança, quando a biblioteca em Dresden dispersou muitos de seus tesouros… Um cidadão imaginativo, sem dúvida. É fundamental saber que os direitos autorais da peça têm apenas o nome de Remo Giazotto. E que ele, é claro, jamais mostrou os tais manuscritos.

Karajan se daria bem com Giazotto. Dinheiro e embuste era com eles, arte não.

Respighi: Fontane di Roma, Pini di Roma, Antiche danze / Boccherini: Quintettino / Albinoni: Adagio

Respighi

1. Fountains of Rome – 1. The Valle Giulia Fountain at Daybreak (La fontana de Valle Giulia à l’alba) 4:14
2. Fountains of Rome – 2. The Triton Fountain in the Morning (La Fontana del Tritone al mattino) 2:45
3. Fountains of Rome – 3. The Trevi Fountain at Midday (La Fontana di Trevi al meriggio) 4:03
4. Fountains of Rome – 4. The Villa Medici Fountain at Sunset (La Fontana di Villa Medici al tramonto) 5:53

5. Pines of Rome – The Pines of Villa Borghese (I pini di Villa Borghese) 2:56
6. Pines of Rome – The Pines near a Catacomb (Pini presso una catacomba) 6:54
7. Pines of Rome – The Pines of the Janiculum (I pini del Gianicolo) 6:48
8. Pines of Rome – The Pines of the Appian Way (I pini della Via Appia) 5:17

9. Antiche danze ed arie per liuto, Suite III – 1. Italiana. Andantino 3:37
10. Antiche danze ed arie per liuto, Suite III – 2. Arie di corte. Andante cantabile-Allegretto-Vivace -Lento con grande espressione-Allegro vivace-Vivacis- simo-Andante cantabile 8:23
11. Antiche danze ed arie per liuto, Suite III – 3. Siciliana. Andantino 3:22
12. Antiche danze ed arie per liuto, Suite III – 4. Passacaglia. Maestoso – Vivace 4:54

Boccherini

13. Quintettino op.30, No.6, La musica notturna della strade di Madr. – 1. Introduzione 0:42
14. Quintettino op.30, No.6, La musica notturna della strade di Madr. – 2. Minuetto 1:50
15. Quintettino op.30, No.6, La musica notturna della strade di Madr. – 3. Largo assai, senza rigor di Battuta 2:35
16. Quintettino op.30, No.6, La musica notturna della strade di Madr. – 4. Passacalle 2:50
17. Quintettino op.30, No.6, La musica notturna della strade di Madr. – 5. Ritirata 2:20

Albinoni

18. Adagio for Strings and Organ in G minor 10:08

Wolfgang Meyer
Berlin Philharmonic Orchestra
Herbert von Karajan

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Karajan: posudo e chato
Karajan: posudo e chato

PQP

Boccherini (1743-1805): Música de Câmara – Cuarteto Casals

Boccherini (1743-1805): Música de Câmara – Cuarteto Casals

Boccherini

La musica notturna delle strade di Madrid

Cuarteto Casals

Eckart Runge

Carles Trepat

 

O disfarce precisava ser perfeito. Fazer com que um navio de guerra fique parecido a um navio de pesca de baleia não é fácil, mas tudo funciona, afinal, estamos em um grande filme. A batalha segue sangrenta até que o Capitão Aubrey e a sua turma tomam o invencível Acheron. Mais tarde, festejando a vitória com Maturin, médico-cirurgião e cientista do navio, o capitão descobre que o filme ainda não acabou e deve seguir um pouquinho mais. Sim, estou sendo vago pois não sou de dar spoiler. Se bem que o filme, O Mestre dos Mares, é um clássico. E os heróis continuam sua comemoração tocando música, Aubrey ao violino e seu amigo Stephen Maturin, ao violoncelo. Foi aí que eu falei alto e todo mundo no cinema olhou para mim: Boccherini!!! A música serve a cena como uma luva na mão! Como é linda esta música.

O’Brien em seu disfarce de agente secreto…

O filme é imperdível, um clássico dirigido por Peter Weier em 2003 e a história é um resumo dos muitos livros escritos por Patrick O’Brian tendo a dupla de amigos Jack Aubrey e Stephen Maturin como principais personagens. Claro que os dois são também músicos. Pois se você ainda não viu o filme, não se faça de rogado e ande logo, pegue a pipoca e boa diversão. Eu sai do lounge do PQP Bach corp. em busca de uma boa versão da música daquelas cenas finais.

Foi assim que cheguei a este espetacular disco com peças de câmera de Luigi Boccherini. A peça mais conhecida deste compositor é um justamente famoso minueto e o quinteto que abre este disco e teve algumas de suas partes tocadas pelo Capitão Aubrey e seu amigo Stephen Maturin.

Boccerini nasceu na Itália, mas passou a maior parte de sua vida na Espanha, a serviço de nobres espanhóis. No quadro de Goya ele é retratado usando libré. Ele é contemporâneo de Haydn e Mozart e a sua música é melodiosa e tem grande influência da cultura espanhola. Seu instrumento mais proeminente é o violoncelo e ele deixou lindos concertos para este instrumento. Mas não o dispensem como compositor de algumas peças bonitinhas. Boccherini foi quem mostrou o caminho, se não estabelecendo a forma de quartetos de cordas, honra esta que cabe a Haydn, mas dando ao violoncelo seu papel de igual nesta formação, livrando-o definitivamente do ranço do baixo contínuo. Além disso, seus quintetos de cordas tinham formação diferente daquela usada por Mozart em seus quintetos, trocando a segunda viola pelo segundo violoncelo. Aliás, esta formação adotada por Boccherini é a que Schubert usou em seu Quinteto em dó maior, certamente uma obra maximal.

Luigi, segundo Goya…

A música de Boccherini foi acusada melodiosa e simples, com boas pitadas de nostalgia, mas devemos lembrar que ele viveu tempos de transição de estilos e foi submetido às intempéries criadas pelo que, na falta de palavra mais adequada, chamaremos destino. Para sobreviver, especialmente em seus últimos anos, teve que produzir peças que serviam aos gostos de editores de música, especialmente Pleyel (ah, Pleyel…), de Paris. Mas tudo agora é história e podemos escolher entre suas obras e ouvir e celebrar este original compositor.

A justamente famosa ‘La musica notturna delle strade di Madrid’ é quase um acidente. A vida na corte espanhola não era fácil, a intriga corria solta. O vilão era o violinista real, o italiano Brunetti (ah, Brunetti…). Luigi encontrou guarida servindo o infante espanhol, Don Luis, irmão do rei, Carlos III. Mas a vida não era, definitivamente, fácil.

Doña María Teresa de Vallabriga y Rozas, segundo Goya

O infante casou-se com María Teresa de Vallabriga y Rozas Español y Drummond, uma aristocrata aragonesa. Aristocrata, mas o casamento foi considerado morganático e o infante foi viver longe de Madrid, em Arenas de San Pedro, próximo a Ávila. Boccherini aí viveu servindo ao príncipe por nove (tranquilos) anos. Mas a saudades (ah, a saudade mata a gente…) batiam lá de vez em quando. Saudades, é claro, de Madrid e seus encantos. Assim foi que surgiu inspiração para o quinteto que Luigi chamou ‘La musica notturna delle strade di Madrid’ e quase não o publicou, um de seus maiores sucessos até hoje. Isto porque a teoria musical vigente era que música deveria ser nada além de ‘forma sonora em movimento’ (‘töned bewegten Formen’). Mas um editor, especialmente aquele que busca o vil metal, sabe farejar o que ‘o povo gosta’. E lá se foi o quinteto a encantar mais gentes além da pequena corte do infante, que certamente deve ter soltado longos suspiros ao ouvir a peça. Esta começa evocando os sinos anunciando a Ave Maria, segue por soar de tambores, pelo minueto dos cegos, que antes dos telejornais, tinham o papel de comentar os escândalos do dia, sempre cantando e tocando suas guitarras.

É por isso que nesta parte os violoncelistas devem colocar seus instrumentos sobre seus joelhões e tocá-lo como se fosse uma guitarra, bem como podemos ver na cena do filme. E o cortejo segue maravilhoso, chegando a passacalle dos cantores de rua – Los Manolos – a parte que eu desavergonhadamente mais gosto. Você poderá ler tudo como é o resto, pois Boccherini ele mesmo deixou claras instruções e está lá no livreto, junto com os arquivos do álbum.

Mas Luigi é cheio de surpresas, se você ainda não o conhece. O disco tem ainda um quinteto com uma guitarra cujo último movimento é um fandango! Veja o completo repertório do álbum.

Luigi Boccherini (1743 – 1805)

Quinteto de cordas em dó maior, G. 324, Op. 30, 6 ‘La musica notturna delle strade di Madrid’
  1. Il campane quando suonano l’Ave Maria; II. Il tamburo del quartier dei soldati; III. Minuetto dei ciechi
  2. Il rosário: Largo assai – Allegro
  3. ‘Los Manolos’, Modo di suono, e canto – VI. Allegro vivo
  4. Ritirata – Maestoso
Quinteto de cordas N. 6 em mi maior, G. 275, Op. 11, 5
  1. Amoroso
  2. Allegro con spirito
  3. Minuetto – Trio
  4. Andante
Quarteto de cordas em sol menor, G. 205, Op. 32, 5
  1. Allegro comodo
  2. Andantino
  3. Menuetto con moto – Trio
  4. Allegro giusto
Quinteto com guitarra N. 6 em ré maior, G. 448
  1. Pastorale
  2. Allegro majestoso
  3. Grave assai – IV. Fandango

Cuarteto Casals

Abel Tomàs Realp, violino
Vera Martínez Mehner, violino
Jonathan Brown, viola
Arnau Tomàs Realp, violoncelo

Eckart Runge, violoncelo

Charles Trepat, guitarra

Com Daniel Tummes, castanholas

Produção: Martin Sauer

Gravado em abril de 2010 no Teldex Studio, Berlim

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FLAC | 366 MB

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MP3 | 320 KBPS | 182 MB

Boccherini saiu muito jovem de Lucca, sua cidade natal, e viveu em vários grandes centros musicais, como Roma e Paris, antes de mudar-se para a Espanha. Em uma certa fase de sua vida, juntamente com Filippo Manfredi, Pietro Nardini e Giuseppe Cambini, formaram o primeiro quarteto para apresentações regulares de que se tem notícia. Bem na tradição quarteto italiano. Os membros do quarteto estão neste quadro retratando a corte do infante, pelo espetacular Goya, que também aparece no quadro.

Mas tudo isto são histórias, não deixe de baixar o disco e ouvir tudo, que foi muito bem gravado. Aproveite!

René Denon

Luigi Boccherini (1743-1805): Concertos para Violoncelo – Sinfonias (Bylsma / Lamon)

Luigi Boccherini (1743-1805): Concertos para Violoncelo – Sinfonias (Bylsma / Lamon)

Um bom CD, sem chegar ao altíssimo nível do Pisendel que postei anteontem. É o tal negócio: há orquestras e solistas que nos deixam de tal modo mesmerizados que só ouvindo muitas vezes para saber se a música é boa mesmo ou se o solista, por suas artes diabólicas, convenceu-nos disso. Bylsma e a Tafelmusik estão maravilhosos neste CD da Harmonia Mundi alemã; assim sendo, reconheço minhas dificuldades para julgar as obras postadas de Boccherini, para mim um compositor menor, simpático, daqueles para os quais cabe nossa indulgência.

A Sinfonia La Casa del Diavolo possui um tema do Orfeu e Eurídice de Gluck, não? O daquela célebre Dança das Fúrias que há antes dos balés do segundo ato, estou certo?

Então, música agradável, muito bem interpretada.

Luigi Boccherini (1743-1805): Concertos para Violoncelo – Sinfonias (Bylsma / Lamon)

Concerto Pour Violoncelle En Sol Majeur G 480
01 – Allegro
02 – Adagio
03 – Allegro

Sinfonia En Si Majeur G 497
04 – Allegro Spiritoso
05 – Andantino Con Moto
06 – Allegro Vivace Assai

Concerto Pour Violoncelle En Re Majeur G 483
07 – Allegro Maestoso
08 – Andante Lentarello
09 – Allegro E Con Moto

Sinfonia la Casa Del Diavolo En Re Mineur G 506
10 – Andante Sostenuto
11 – Andantino Con Moto
12 – Andante Sonstenuto

Anner Bylsma
Tafelmusik Baroque Orchestra
Jean Lamon

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Anner Bylsma: mestre

PQP

Yo-Yo Ma: Simply Baroque & Simply Baroque II Remastered – The Amsterdam Baroque Orchestra (Yo-Yo Ma, baroque cello; Ton Koopman, conductor, organ, harpsichord)

Simply Baroque

The Amsterdam Baroque Orchestra

Yo-Yo Ma, baroque cello

Ton Koopman, conductor, organ, harpsichord

1999

 

Tocando no violoncelo barroco (equipado com cordas de intestinos e sem um espigão, fazendo com que o artista tenha que segurar o instrumento entre suas pernas), Yo-Yo Ma oferece uma música clássica calorosa e amigável. Com o apoio do maestro Ton Koopman, na época da Orquestra Barroca de Amsterdã, Ma apresenta uma interpretação totalmente incomum de algumas das obras barrocas mais conhecidas de Bach, bem como algumas peças menos conhecidas do compositor italiano Luigi Boccherini.

O som do violoncelo barroco muda o clima de cada peça familiar para algo mais quente e mais íntimo. A composição das cordas tem um tom menos seco do que a corda enrolada usual, e a ausência do endpin significa que não há som viajando pelo chão, portanto todo o som vem diretamente do corpo do instrumento. O manuseio habilidoso das peças de Ma evolui simplesmente em Simply Baroque, além de um experimento interessante e em uma bela experiência auditiva. (Internet)

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CD 1 – Simply Baroque
Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750)
01. Cantata, BWV 167: Sei Lob und Preis mit Ehren
02. Matthaus-Passion, BWV 244: Erbarme dich mein Gott
03. Cantata, BWV 147: Jesus bleibet meine Freude
04. Cantata, BWV 22: Ertot’ und durch dein’ Gute
05. Ich ruf’ zu dir, Herr Jesu Christ, BWV 639
06. Kommst du nun, Jesu, vom Himmel herunter, BWV 650
07. Cantata, BWV 163: Lass mein Herz die Munze sein
08. Cantata, BWV 136: Dein Blut, der edle Saft
09. Orchestral Suite No. 3 in D Major, BWV 1068: II. Air
Luigi Rodolfo Boccherini (Itália, 1743 – Espanha, 1805)
10. Concerto for Cello and String Orchestra in G Major, G. 480: I. Allegro
11. Concerto for Cello and String Orchestra in G Major, G. 480: II. Adagio
12. Concerto for Cello and String Orchestra in G Major, G. 480: III. Allegro
13. Cello Concerto in D Major, G. 478: I. Allegro con spirito
14. Cello Concerto in D Major, G. 478: II. Larghetto
15. Cello Concerto in D Major, G. 478: III. Rondo
16. Cello Concerto in D Major, G. 478: IV. Rondo comodo assai

…oOo…


Simply Baroque II Remastered

The Amsterdam Baroque Orchestra

Yo-Yo Ma, baroque cello

Ton Koopman, conductor, organ, harpsichord

2000

Como sequência de um filme, esta continuação do “Simply Baroque” do ano passado adere à fórmula original – transcrições para violoncelo e orquestra de música principalmente vocal de Bach, com dois concertos de violoncelo de Boccherini para uma boa medida.

Mas ao contrário da maioria das seqüências de filmes, este disco não faz a pergunta “Por que se incomodar?” Yo-Yo Ma não apenas arranhou a superfície da prática de performance barroca historicamente informada. Com sua costumeira curiosidade e dedicação, ele se aprofundou nesse mundo sonoro especializado.

Ele reconfigurou seu violoncelo Stradivarius de 1712 para remover elementos tão modernos como cordas de metal, adotou um autêntico arco barroco e, com efeito, reaprendeu a tocar o instrumento, reduzindo o vibrato e o fraseado expansivo.

Aficionados por instrumentos de época podem debater se Ma realmente se transformou em um especialista barroco, e os puristas barrocos podem se opor a deixar Bach fora de contexto, como ele faz em ambos os discos, ou ao emparelhar Bach com o Boccherini essencialmente pós-barroco.

Mas a eficácia da produção musical tende a tornar as objeções sem sentido. Uma razão para essa eficácia é o notável artista barroco Ton Koopman, que providenciou os cuidadosos arranjos das peças de Bach para essas gravações e cuja Orquestra Barroca de Amsterdã apóia o violoncelista.

Em “Simply Baroque II”, esses arranjos mais uma vez revelam novas cores, novos sentimentos nos itens de Bach. Um excelente exemplo aqui é uma perspectiva improvável de transcrição – a ária das Variações Goldberg.

Tratando a música original com o maior respeito, Koopman tomou a designação de “ária” literalmente, transformando a peça em uma espécie de vocalização para violoncelo com acompanhamento de órgão sutil.

Yo-Yo Ma molda a linha melódica como um cantor refinado, em frases requintadas de longa respiração, que têm um ar de espontaneidade e poesia sobre elas. O trabalho de teclado de Koopman é igualmente sensível. (Internet)

CD 2 – Simply Baroque II (Remastered)
Johann Sebastian Bach (Germany, 1685-1750)
01. Cantata, BWV 75: Was Gott tut, das ist wohlgetan
02. Goldberg Variations, BWV 988: Aria
03. Wachet auf, ruft uns die Stimme, BWV 645
04. Wer nur den lieben Gott lasst walten, BWV 647
05. Cantata, BWV 186: Die Hoffnung wart’ der rechten Zeit
06. Chorale Prelude, BWV 648, “Meine Seele Erhebet Den Herren”
07. Cantata #208, BWV 208, “Schafe Können Sicher Weiden” (Sheep May Safely Graze)
08. Cantata #76, BWV 76, “Es Danke, Gott, Und Lobe Dich Das Volk In Guten Taten”
09. Chorale Prelude, BWV 649, “Ach Bleib Bei Uns, Herr Jesu Christ”
Luigi Rodolfo Boccherini (Itália, 1743 – Espanha, 1805)
10. Concerto in B-Flat Major for Cello & Orchestra, G. 482: I. Allegro moderato
11. Concerto in B-Flat Major for Cello & Orchestra, G. 482: II. Andante grazioso
12. Concerto in B-Flat Major for Cello & Orchestra, G. 482: III. Rondo – Allegro
13. Cello Concerto in D Major, G. 476: I. Allegro
14. Cello Concerto in D Major, G. 476: II. Largo
15. Cello Concerto in D Major, G. 476: III. Allegro piacere

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE CD 1 + CD 2
MP3 | 320 KBPS | 307 MB

powered by iTunes 12.8.1 | 2 h 09 min

Boa audição!

Avicenna

200 Anos de Música em Versailles – Uma viagem ao coração do Barroco Francês – CD19/20: O Crepúsculo em Versailhes sob Luis XVI: Os Salões de Versailles nos Tempos do Iluminismo.

front

200 Anos de Música em Versailles
Uma viagem ao coração do Barroco Francês.

CD19/20: O Crepúsculo em Versailhes sob Luis XVI: Os Salões de Versailles nos Tempos do Iluminismo.

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Embora o quarteto tenha provado ser um gênero favorito entre os compositores franceses do chamado período clássico, o duo, trio e quinteto, que ainda eram comumente praticados, também eram muito populares nos círculos amadores. 
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A flauta, como os outros instrumentos de sopro, era frequentemente tocada com as cordas e as últimas melhorias feitas pelos fabricantes de instrumentos no final do século permitiram que ela brilhasse como solista. Devienne, que foi o primeiro professor de flauta no Conservatório de Paris, coroou a escola francesa de flauta – até então representada por Philidor, Hotteterre e Blavet – treinando toda uma nova geração de músicos virtuosos.
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CD19/20: Os Salões de Versailles nos Tempos do Iluminismo.
François Devienne (França, 1759 – 1803)
01. Quatuor pour flûte op.66 nº 1: 1. Allegro amabile
02. Quatuor pour flûte op.66 nº 1: 2. Adagio
03. Quatuor pour flûte op.66 nº 1: 3. Presto
Pierre Vachon (França, 1731 – Alemanha, 1803)
04. Quatuor à cordes op.5 nº 3: 1. Allegro non tanto
05. Quatuor à cordes op.5 nº 3: 2. Andante
06. Quatuor à cordes op.5 nº 3: 3. Rondeau : Allegro non tanto
Giuseppe Maria Cambini (Itália, 1746 – França, 1825)
07. Quatuor à cordes op.18 nº 2: 1. Allegro affetuoso
08. Quatuor à cordes op.18 nº 2: 2. Adagio
09. Quatuor à cordes op.18 nº 2: 3. Presto
Luigi Boccherini (Luca, Itália, 1743 – Madri, Espanha, 1805)
10. Quintetto pour flûte op.21 nº 6: 1. Larghetto
11. Quintetto pour flûte op.21 nº 6: 2. Allegro con molto
Quatuor Cambini & Alexis Kossenko, flûte
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200 Anos de Música em Versailles
CD19/20: O Crepúsculo em Versailhes sob Luis XVI: Os Salões de Versailles nos Tempos do Iluminismo.
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box frontCD 19/20 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
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Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.
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Boa audição.

Avicenna

History of the Sacred Music vol 20/21: Stabat Mater

CD20_FRONTHarmonia Mundi: História da Música Sacra
vol 20/21: Stabat Mater

Stabat Mater ( latim para Estava a mãe) é uma prece ou, mais precisamente, uma sequentia católica do século XIII.
 
Há dois hinos que são geralmente chamados de Stabat Mater: um deles é conhecido como Stabat Mater Dolorosa (sobre as Dores de Maria), e o outro, chamado Stabat Mater Speciosa, que, de maneira alegre, se refere ao Nascimento de Jesus. A expressão Stabat Mater, porém, é mais utilizada para o primeiro caso – um hino do século XIII, em honra a Maria e atribuído ao franciscano Jacopone da Todi ou ao papa Inocêncio III.
 .
O título do hino mais triste (Dolorosa) é um incipit da primeira linha, Stabat mater dolorosa (que significa “A mãe permaneceu cheia de tristeza”). O hino chamado de Dolorosa, um dos mais pungentes e diretos poemas medievais, medita sobre o sofrimento de Maria, a mãe de Jesus, durante a crucificação. Ele é cantado em honra à Nossa Senhora das Dores. Dolorosa já recebeu diversas composições musicais por diversos artistas, principalmente Palestrina, Pergolesi, Scarlatti, Vivaldi, Haydn, Rossini, Boccherini e Dvořák.
 .
Dolorosa era bem conhecido já no final do século XIV e Georgius Stella escreveu sobre a sua utilização em 1388, com outros autores corroborando a afirmação mais para o final do século. Na Provença, por volta de 1399, ele era utilizado em procissões que duravam nove dias.
 .
Como sequência litúrgica, o Dolorosa foi suprimido, juntamente com centenas de outras, pelo Concílio de Trento, mas retornou ao missal por ordem do papa Bento XIII, em 1727, na festa de Nossa Senhora das Dores. (texto adaptado da Wikipedia).
 
vol. 20:
Giovanni Battista Pergolesi (Iesi, 1710-Pozzuoli, 1736)
01. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Stabat Mater Dolorosa
02. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Cuius animam gementem
03. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: O quam tristis et afflicta
04. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Quæ moerebat et dolebat
05. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Quis est homo, qui non fleret
06. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Vidit suum dulcem natum
07. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Eja, Mater, fons amoris
08. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Fac, ut ardeat cor meum
09. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Sancta Mater, istud agas
10. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Aria: Fac, ut portem Christi mortem
11. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Inflammatus et accensus
12. Stabat Mater pour soprano, alto, cordes et orgue – Duo: Quando corpus morietur – Amen
 
Luigi Boccherini (Luca, Itália, 1743 – Madri, Espanha, 1805)
13. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Stabat Mater dolorosa. Grave assai
14. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Cujus animam gementem: Allegro
15. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Quae moerebat et dolebat. Allegretto con motto
16. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Quis est homo. Adagio assai- Recitativo
17. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Pro peccatis suae gentis. Allegretto
18. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Eja mater, fons amoris. Larghetto non tanto
19. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Tui nati vulnerati: Allegro vivo
20. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Virgo virginum praeclara. Andantino
21. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Fac ut portem Christi mortem. Larghetto
22. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Fac me plagis vulnerati. Allegro commodo
23. Stabat Mater G. 532, Premiere Version 1781: Quando corpus morietur. Andante lento
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vol. 21:
Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
01. Stabat Mater RV 621 – Stabat Mater dolorosa. Largo
02. Stabat Mater RV 621 – Cujus animam gementem. Adagio
03. Stabat Mater RV 621 – O quam tristis. Andante
04. Stabat Mater RV 621 – Quis est homo. Largo
05. Stabat Mater RV 621 – Quis non posset. Adagio
06. Stabat Mater RV 621 – Pro peccatis suae gentis. Andante
07. Stabat Mater RV 621 – Eja mater, fons amoris. Largo
08. Stabat Mater RV 621 – Fac ut ardeat. Lento
09. Stabat Mater RV 621 – Amen. Allegro
 
Gioachino Antonio Rossini (Pésaro, Italy, 1792-Passy, Paris, 1868)
10. Stabat Mater – I. Introduzione. Andante moderato. Stabat Mater dolorosa
11. Stabat Mater – II. Aria. Allegretto maestoso. Cujus animam gementem
12. Stabat Mater – III. Duetto. Largo. Quis est homo, qui non fleret
13. Stabat Mater – IV. Aria. Allegretto maestoso. Pro peccatis suae gentis
14. Stabat Mater – V. Coro e Recitativo. Andante mosso. Eja Mater, fons amoris
15. Stabat Mater – VI. Quartetto. Allegretto moderato. Sancta Mater, istud agas
16. Stabat Mater – VII. Cavatina. Andante grazioso. Fac, ut portem Christi mortem
17. Stabat Mater – VIII. Aria e Coro. Andante maestoso. Inflammatus et accensus
18. Stabat Mater – IX. Quartetto. Andante. Quando corpus morietur
19. Stabat Mater – X. Finale. Allegro. In sempiterna saecula. Amen

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 vol. 20+21: Stabat Mater
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vol 30: Encarte e letras dos 29 CDs – 4,6 MB – AQUI – HERE

 

Boa audição.

CD21_FRONT

 

 

 

 

 

 

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Avicenna

Haydn, Mozart, Boccherini, Tartini: Obras para Violoncelo e Orquestra

Haydn, Mozart, Boccherini, Tartini: Obras para Violoncelo e Orquestra

Um CD imensamente agradável. Enquanto realizo algumas atividades aqui em casa, estou a ouvir essa música alegre, bela, simples, cheia de uma poesia comovente. Destaco o Concerto para cello de Mozart. Revela aquele aspecto mais essencial de Mozart: dizer de forma singela aquilo que nos comove, envolvendo-nos por completo. Mozart sempre me faz sentir bem. Tenho uma relação de prazer com a beleza e com a alegria todas as vezes que o escuto. Consigo identificar a música e as peculiaridades tão características do compositor à distância. No CD ainda temos Haydn, Boccherini e Tartini. Boa apreciação!

Joseph Haydn (1732-1809) – Divertimento for Cello and String Orchestra in D major
01. Adagio
02. Minueto & Trio
03. Allegro di molto

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Concerto for Cello and Orchestra in D major K.447
04. Allegro
05. Romanze
06. Rondo

Luiggi Boccherini (1743-1805) – Adagio and Allegro for Cellor and String Orchestra in A major
07. Adagio
08. Allegro

Giuseppe Tartini (1692-1770) – Concerto for Cello and String Orchestra in D major
09. Poco Largo. Pomposo
10. Allegro Moderato
11. Grave espressivo
12. Allegro

Yuli Turovsky, cello
I Musici de Montréal Chamber Orchestra

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Joshua Reynolds (1723-1792): Autorretrato aos 24 anos
Joshua Reynolds (1723-1792): Autorretrato aos 24 anos

Carlinus

Luigi Boccherini (1743-1805) – Cello Concertos vol. 2 – Tim Hugh, SCO, Halstead

61OsXFH5EwL._SL1087_Com o perdão do atraso, eis aí o segundo volume desta bela série do violoncelista inglês Tim Hugh interpretando as obras de Boccherini. Lindas melodias, exploradas com maestria pelo solista, com discreta porém eficiente parceria da ótima Scottish Chamber Orchestra dirigida por Anthony Halstead.
Gosto muito desse período de transição na história da música. Lembremos que quando Boccherini nasceu dois dos maiores compositores de todos os tempos ainda viviam, Bach e Haendel, sem esquecermos de Telemann e VIvaldi, para citar alguns. O ambiente musical então era riquíssimo.
Duas curiosidades sobre o cellista Tim Hugh: ele foi alunos de duas lendas do instrumento, Aldo Parisot e Jacqueline Du Pré. E além de músico também é médico.
Mas vamos ao que viemos, pois o tempo urge.

P.S. Infelizmente não tenho o terceiro CD da coleção. Aceitamos contribuições.

01 – Cello Concerto in E flat major, G. 474- Allegro con spirito
02 – Cello Concerto in E flat major, G. 474- Larghetto
03 – Cello Concerto in E flat major, G. 474- Rondo-Comodo assai-Rondo
04 – Cello Concerto in A major, G. 475- No. 1, Allegro
05 – Cello Concerto in A major, G. 475- No. 2, Adagio
06 – Cello Concerto in A major, G. 475- No. 3, Allegro
07 – Cello Concerto in D major, G. 476- No. 1, Allegro
08 – Cello Concerto in D major, G. 476- No. 2, Adagio
09 – Cello Concerto in D major, G. 476- No. 3, Allegro

Tim Hugh – Cello
Scottish Chamber Orchestra
Anthony Halstead – Conductor

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Vivaldi / Sammartini / Monza / Boccherini / Demachi: Improvisata — Sinfonie con titoli

Vivaldi / Sammartini / Monza / Boccherini / Demachi: Improvisata — Sinfonie con titoli

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um CD alegre, verdadeiramente luminoso, de música barroca italiana. Daquelas coisas para se ouvir e ficar feliz. Vale muito a pena ouvir esta estreia de dois novos compositores no PQP: Monza e Demachi. A participação de Vivaldi não é muito grande, mas talvez fosse importante para dar uma grife ao disco… São 53 minutos de boa e colorida música, com baixos pesados e muito ritmo. A Europa Galante é um tremendo conjunto e você deveria ouvir este Improvisata, principalmente se gostar do barroco italiano.

Antonio Vivaldi (1678-1741)
1. Sinfonia (Improvvisata) in C major: I Allegro 2:40
2. Sinfonia (Improvvisata) in C major: II Menuet – Allegro assai 0:42

Giovanni Battista Sammartini (1700/01-1775)
3. Overture (Sinfonia) in G minor (J-C 57): I Allegro 1:58
4. Overture (Sinfonia) in G minor (J-C 57): II Andante 3:24
5. Overture (Sinfonia) in G minor (J-C 57): III Allegro 3:47

Carlo Monza (c.1735-1801)
6. Sinfonia in D major (detta La tempesta di mare) (Ed. Biondi): I Allegro 2:31
7. Sinfonia in D major (detta La tempesta di mare) (Ed. Biondi): II Andante 1:54
8. Sinfonia in D major (detta La tempesta di mare) (Ed. Biondi): III Allegro assai 1:18

Luigi Boccherini (1743-1805)
9. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: I Andante sostenuto 1:25
10. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: II Allegro assai 4:24
11. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: III Andantino con moto 5:27
12. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: IV Andante sostenuto 1:20
13. Sinfonia No.6 in D minor, G 506 (La Casa del Diavolo)/rev. Antonio de Almeida: V Allegro con molto 6:37

Giuseppe Demachi (1732-af.1791)
14. Sinfonia in F major (Le campane di Roma): I Allegro assai 7:05
15. Sinfonia in F major (Le campane di Roma): II Andante 5:20
16. Sinfonia in F major (Le campane di Roma): III Presto 3:35

Europa Galante
Fabio Biondi

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A turma do Europa Galante
A turma do Europa Galante

PQP

Luigi Boccherini (1743-1805) – Cello Concertos vol. 1 – Hugh, SCO

frontBoccherini é um compositor que apareceu pouco aqui no PQPBach, o que é uma pena. Lembro que Anner Bylsma, um dos maiores violoncelistas de todos os tempos, gravou uma série de oito cds dedicados a esse compositor italiano, que viveu em um período muito interessante, de transição, sendo contemporâneo de Haydn, Mozart, Beethoven, entre tantos outros.
Estes concertos para violoncelo que ora vos trago são uma prova do talento desse italiano nascido na Toscana, que além de compositor também foi um dos principais violoncelistas de sua época. Ajudou e muito na divulgação de seu instrumento enquanto solista.
A interpretação é do excelente Tim Hugh, que é acompanhado da Scottish Chamber Orchestra, dirigida por Anthony Halstead. Duas curiosidades sobre Tim Hugh: é formado em Medicina, e foi aluno de Jacqueline Du Pré.

Este cd traz quatro concertos. Logo trarei o segundo cd da série.

01 – 03 Concerto No. 1 in C Major
04 – 06 Concerto No. 2 in D Major
07 – 08 Concerto No. 3 in G Major
10 – 12 Concerto No. 4 in C Major

Tim Hugh – Cello
Scottish Chamber Orchestra
Anthony Halstead – Conductor

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Boccherini(1743-1805): 12 Concerti Per Il Violoncello – David Geringas – Orchestra di Padova e del Veneto – Bruno Giuranna

Este cd é uma agradável surpresa. Orquestra e solista desconhecidos para mim. Já tinha ouvido falar muito do David Geringas, mas nunca tinha ouvido nada dele. E olha que ele já gravou quase tudo. Um vasto repertório, difícil de ser encontrado na internet. Não é difícil encontrar os Concertos para Violoncelo de Boccherini pela net. Difícil é encontrar todos eles executados pelo mesmo solista e orquestra. Por isso mesmo escolhi o David e a desconhecida (porém muito agradável) Orchestra di Padova e del Veneto. Não acho que esta seja a melhor gravação desses concertos, mas me animou muito. Eles não são os melhores da face da terra, mas nem por isso fazem feio. As composições de Boccherini para violoncelo são muito legais. E a maioria destes concertos não são fáceis de executar. Boccherini exige muita técnica do solista. Para quem curte música barroca, este cd é um prato cheio. Então, sirva – se! Fique a vontade.

Boccherini(1743-1805): 12 Concerti Per Il Violoncello – David Geringas – Orchestra di Padova e del Veneto – Bruno Giuranna

CD1
Concerto No. 1 in E-flat majorG 474
Concerto No. 2 in A Major G 475
Concerto No. 3 in D major G 476
Concerto No. 4 in C Major G 477

CD2
Concerto No. 5 in D Major G 478
Concerto No. 6 in D Major G 479
Concerto No. 7 in G Major G 480
Concerto No. 8 in C Major G 481

CD3
Concerto No. 9 in B-flat MajorG 482
Concerto No. 10 in D Major G 483
Concerto No. 11 in C Major G 573
Concerto No. 12 in E-flat Major

CD1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

David Geringas, Violoncello
Orchestra da Camera di
Padova e del Veneto
Conductor: Bruno Giuranna

Raphael Cello

Mozart, Haydn, Albinoni, Pachelbel, Boccherini e Beethoven

Um CD para apreciadores iniciais de música clássica. Explico: esse CD traz peças de forte fragrância popular. São obras de catálogo; ou daquelas coletâneas criadas por revistas com intuito de agradar a um público não conhecedor de música erudita. Mas não faz mal. Estas obras são imortais pela simplicidade que evocam. Quem nunca ouviu o primeiro movimento da Serenata em Sol maior (“O pequeno serão musical”)? Ou o Canon de Pachelbel? Sendo assim, não deixe de ouvir este agradável CD! Boa apreciação!

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Serenade in G major, K 525 “Eine kleine Nachtmusik”
01. Allegro
02. Romanze (Andante)
03. Menuett (Allegretto)
04. Rondo (Allegro)

Joseph Haydn (1732-1809) – Serenade from String Quartet in F, Op. 3/5
05. Andante cantabile

Tomaso Albinoni (1671-17151) – Adagio in G minor
06. Adagio in G minor

Johann Pachelbel (1653-1706) – Canon
07. Canon

Luiggi Boccherini (1743-1805) – Minuet from the String Quintet in E
08. Minuet from the String Quintet in E

Ludwing van Beethoven (1770-1827) – Minuet in G
09. Minuet in G

I Musici

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Carlinus

La Casa del Diavolo – Vários compositores

Um CD divertido do extraordinário conjunto italiano Il Giardino Armonico. O grupo de Giovanni Antonini está afiadíssimo. E é coisa do demônio, que sempre é mais interessante do que anjinhos bonitinhos, etc. Se que querem comprovação, basta ler Doutor Fausto de Thomas Mann… Livro, aliás, que todos, mas todos mesmo, deveriam ler.

Notem o belo trabalho que Boccherini (faixa 20, a última) fez sobre a Dança das Fúrias (faixa 1). de Gluck. Vale a pena ouvir um logo após o outro. O concerto do mano Friede é igualmente maravilhoso, com um arrebatador Andante.

P.Q.P. Bach

La Casa del Diavolo – Il Giardino Armonico:

Christoph Willibald GLUCK (1714-1787)
Dance of the Spectres and the Furies, Allegro non troppo (1761) [4:07]
1. I. Allegro Non Troppo

Carl Philip Emanuel BACH (1714-1788)
Sinfonia Wq. 182/5 in B minor for strings and continuo [10:36]
2. I. Allegretto
3. II. Largo
4. III. Presto

Pietro Antonio LOCATELLI (1695-1764)
Concerto Grosso Op. 7/6 in E flat major “Il pianto d’Arianna” for violin, strings and continuo (1741) [17:35]
5. I. Andante, Allegro
6. II. Adagio
7. III. Andante, Allegro
8. IV. Largo
9. V. Largo Andante
10. VI. Grave
11. VII. Allegro
12. VIII. Largo

Wilhelm Friedemann BACH (1710-1784)
Concerto in F minor for harpsichord, strings and continuo [17:48]
13. I. Allegro Di Molto
14. II. Andante
15. III. Prestissimo

Luigi BOCCHERINI (1743-1805)
Sinfonia Op. 10/4 in D minor “La casa del diavolo” for two oboes, two horns, strings and continuo (1771) [19:18]
16. I. Andante Sostenuto
17. II. Allegro Assai
18. III. Andantino Con Moto
19. IV. Andante Sostenuto
20. V. Allegro Assai Con Moto

Il Giardino Armonico
Reg.: Giovanni Antonini
Enrico Onofri (violin)
Ottavio Dantone (harpsichord)

Recorded in March, August and October 2004, Pieve di Palazzo, Pignano, Cremona, Italy.

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Luigi Boccherini (1743 – 1805) – Quintetos para Violão

É aquela coisa. É Boccherini. Tudo agradável, gentil, bonitinho para o bem e para o mal. O fato é que eu o estava ouvindo hoje, um dia de chuva insistente e frio penetrante em Porto Alegre. Chato, né?

Nestas circunstâncias, Boccherini saiu-se bem.

P.Q.P. Bach

Guitar Quintet in D minor, G. 445
Zoltan Tokos, guitar
Performed by:Danubius Quartet
I. Allegro moderato 07:27
II. Cantabile 04:23
III. Minuetto 04:22
IV. Finale: Allegro assai 03:48

Guitar Quintet in E major, G. 446
Zoltan Tokos, guitar
Performed by:Danubius Quartet
I. Maestoso assai 07:35
II. Adagio – Allegretto 04:56
III. Polacca: Tempo di Minuetto 05:53

Guitar Quintet in B flat major, G. 447
Zoltan Tokos, guitar
Performed by:Danubius Quartet
I. Allegro moderato 07:09
II. Tempo di Minuetto 04:18
III. Adagio 04:14
IV. Allegro 05:42

Total Playing Time: 54:47

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Andrès Segovia (1893-1987) – Fantasía para un Gentilhombre, Concierto del Sur, Concerto nº6

01 03

FDP voltou de viagem inspirado. E resolveu atender ao pedido de um leitor/ouvinte, que preferiu não se identificar, e postar um CD tendo o violão como instrumento solista.

O missivista desta postagem reconhece que foi um violonista medíocre em seus tempos de adolescente, mas logo reconheceu a falta de talento para o tal do instrumento. Aprendeu alguns acordes, alegrou alguns amigos tocando canções de Chico Buarque e Caetano Veloso, arriscou alguns passos no mundo do rock´n´roll, mas sua falta de talento era por demais patente, e decidiu doar o instrumento para um sobrinho, que talvez pudesse fazer melhor uso dele…

Mas a paixão pelo instrumento continuou. E quando teve acesso ao mundo do violão enquanto instrumento solista frente a uma orquestra sinfônica, ficou estarrecido com as possibilidades múltipla do mesmo. Claro que se apaixonou pelo Concierto de Aranjuez, de Joaquim Rodrigo, e pelas peças para alaúde adaptadas para o violão, e tendo intérpretes absolutamente maravilhosos, como Andrès Segovia, Narciso Yepes, John Williams, Julian Bream, os irmãos Romero, Paco de Lucia entre outros.

Mas nesta postagem FDP fará diferente. Até agora foi dado destaque ao compositor, apesar de termos todo o cuidado ao escolhermos os intérpretes. Dessa vez se dará destaque ao intérprete. E que intérprete…

“El señor don Andrés Torres Segovia, marqués de Salobreña¨, mais conhecido como Andrès Segovia, nasceu em 1893 e faleceu, quase centenário, em 1987. É considerado o introdutor do violão nas salas de concerto, que freqüentou durante toda sua vida. Também ajudou no desenvolvimento do instrumento, para melhorar sua acústica nas salas de concerto. Transcreveu inúmeras peças de Bach, Bocherini, entre outros, e ajudou a divulgar pelo mundo inteiro a riquíssima música espanhola. Villa-Lobos compôs seus Doze Estudos para Violão em sua homenagem.

Mas o CD a ser postado faz parte de uma pequena série que a cultuada gravadora Deutsche Grammophon lançou em homenagem ao Mestre, com o simples nome de “Segovia Collection”, composta de cinco cds, onde se destacam compositores espanhóis.

A primeira obra é a maravilhosa “Fantasia para um Gentilhombre”, composta por encomenda a Joaquim Rodrigo. Dividida em quatro movimentos, são variações sobre um tema, onde a força da música espanhola, com forte influência da música flamenca, se destaca. Possuo outras gravações desta obra, inclusive com o genial Narciso Yepes, mas nas mãos mágicas de Segovia ela se transforma na verdadeira e legítima representação da alma espanhola. Ouçam com atenção principalmente o primeiro movimento. É de arrepiar.

Após o belíssimo “Concierto del Sur”, de Manoel Ponce, Segovia envereda no barroco, através da música de Luigi Bocherini, tocando o Concerto para violoncelo nº 6, por ele adaptado para violão.

Nestas obras, poderemos admirar a versatilidade de Segovia, e sua técnica absolutamente perfeita. Com certeza, o que vocês poderão admirar não será apenas um dos maiores violonistas do século XX, mas sim um dos maiores músicos do século.

Joaquin Rodrigo – Fantasía para un gentilhombre.
1. Villano y ricercar
2.Españoleta y fanfare de la caballería de Nápoles
3.Danza de las hachas
4.Canario

Manuel Ponce – Concierto del Sur
5. Allegro moderato
6.Andante
7. Allegro moderato e festivo

Luigi Bocherini – Concerto para violoncelo nº6
8 – Allegro non tanto
9 – Andante cantabile
10 – Allegreto – più mosso

Andrès Segovia – Violão
Simphony of the Air
Enrique Jorda – Diretor

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