Antonio Vivaldi (1678-1741): 30 Concertos Campeões (5 CDs, The English Concert, Pinnock)

Antonio Vivaldi (1678-1741): 30 Concertos Campeões (5 CDs, The English Concert, Pinnock)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

(Postagem publicada em 26 de dezembro de 2008)

Este é um TRABALHO SOCIAL oferecido por PQP Bach. Enquanto todos aqueles HORRÍVEIS BURGUESES locupletam-se com lastimáveis sequências de camarão, enquanto eles queimam seus LOMBOS OCIOSOS em nossas praias, PQP Bach oferece a oportunidade para nossos trabalhadores se VINGAREM de forma eficiente. Nada como poder ouvir, nesta sexta-feira pós-natalina, cinco CDs da grande música do Prete Rosso de forma a minorar nosso RESSENTIMENTO contra aquelas pessoas que SE DOURAM em nosso litoral enquanto trabalhamos como mouros. Não que eu pretenda trabalhar muito. São 9h e estou aqui no escritório de calção e camiseta, pronto para ir à academia malhar um pouco meu CORPINHO ADIPOSO. À tarde, serei obrigado a adquirir uma TONELADA DE ESPUMANTES para o jantar que promoveremos para quem ficou em Porto Alegre. Ah, vida miserável!

Trevor Pinnock e o The English Concert aparecem muito bem nesta caixa de 2001 da DG. Os ingleses também sabem se divertir e fazem aquele VIVALDI ABSOLUTAMENTE SOLAR E FELIZ, colocando BELAS E NADA AMEAÇADORAS NUVENS num lindo parque onde ingleses comem seus sanduíches ao meio-dia. O critério é de seleção de melhores concertos, penso, deixando de fora As Quatro Estações, porque essas a gente coloca num disquinho separado para vender mais….

COMPANHEIRO TRABALHADOR, TOVARICH DE MINH`ALMA, apele para a abstração: imagine que estes 30 concertos sejam, cada um, UM ENORME E PERFEITO CAMARÃO, e VÁ À FORRA contra daquele povo (IN)feliz da praia.

Antonio Vivaldi (1678-1741): 30 Concertos Campeões (5 CDs, The English Concert, Pinnock)

Concerto In G Major “Alla Rustica”, RV 151 (3:42)
1-1 1. Presto 1:10
1-2 2. Adagio 1:01
1-3 3. Allegro 1:31

Concerto For Oboe And Violin In B Flat Major, RV 548
Oboe – David Reichenberg
Violin – Simon Standage
(9:18)
1-4 1. (Allegro) 3:46
1-5 2. Largo 3:21
1-6 3. Allegro 2:11

Concerto In C Major “Con Molti Stromenti”, RV 558
Chalumeau – Carlos Riera, Colin Lawson
Mandolin – James Tyler, Robin Jeffrey
Recorder – Philip Pickett, Rachel Beckett
Theorbo – Jakob Lindberg, Nigel North
Violin – Micaela Comberti, Simon Standage
Violoncello – Anthony Pleeth
(10:05)
1-7 1. Allegro Molto 5:23
1-8 2. Andante Molto 1:47
1-9 3. Allegro 2:55

Concerto For 2 Violins In G Major, RV 516
Violin – Elizabeth Wilcock, Simon Standage
(9:03)
1-10 1. Allegro Molto 3:51
1-11 2. Andante (Molto) 2:07
1-12 3. Allegro 3:05

Concerto For Oboe In A Minor, RV 461
Oboe – David Reichenberg
(10:08)
1-13 1. Allegro Con Molto 4:14
1-14 2. Larghetto 3:15
1-15 3. (Allegro) 2:39

Concerto For 2 Mandolins In G Major, RV 532
Mandolin – James Tyler, Robin Jeffrey
(10:04)
1-16 1. Allegro 4:03
1-17 2. Andante 2:10
1-18 3. Allegro 3:51

Concerto For Strings In A Major, RV 159 (5:17)
2-1 1. Allegro 1:32
2-2 2. Adagio 1:14
2-3 3. Allegro 2:31

Concerto For Violin In E Major “L’Amoroso”, RV 271
Violin – Simon Standage
(9:18)
2-4 1. Allegro 3:17
2-5 2. Cantabile 2:42
2-6 3. (Allegro) 3:19

Concerto For Bassoon In E Minor, RV 484
Bassoon – Milan Turkovic
(11:45)
2-7 1. Allegro Poco 4:50
2-8 2. Andante 3:39
2-9 3. Allegro 3:16

Concerto For Flute In G Major, RV 436
Flute – Lisa Beznosiuk
(8:54)
2-10 1. Allegro 3:11
2-11 2. Largo 3:06
2-12 3. (Allegro) 2:37

Concerto For Viola D’Amore And Lute In D Minor, RV 540
Lute – Nigel North
Viola d’Amore – Roy Goodman
(11:18)
2-13 1. Allegro 5:05
2-14 2. Largo 3:08
2-15 3. Allegro 3:05

Concerto For Oboe And Bassoon In G Major, RV 545
Bassoon – Milan Turkovic
Oboe – David Reichenberg
(10:17)
2-16 1. Andante Molto 4:01
2-17 2. Largo 2:42
2-18 3. Allegro Molto 3:34

“L’Estro Armonico” Op. 3
Concerto No. 1 In D Major, RV 549
Violin – Elizabeth Wilcock, Micaela Comberti, Miles Golding, Simon Standage
Violoncello – Jaap ter Linden
(7:33)
3-1 1. Allegro 2:53
3-2 2. Largo E Spiccato 2:24
3-3 3. Allegro 2:16

Concerto No. 2 In G Minor, RV 578
Violin – Micaela Comberti, Simon Standage
Violoncello – Jaap ter Linden
(8:57)
3-4 1. Adagio E Spiccato 1:29
3-5 2. Allegro 2:26
3-6 3. Larghetto 2:35
3-7 4. Allegro 2:27

Concerto No. 3 In G Major, RV 310
Violin – Simon Standage
(6:32)
3-8 1. Allegro 2:16
3-9 2. Largo 1:57
3-10 3. Allegro 2:19

Concerto No. 4 In E Minor, RV 550
Violin – Elizabeth Wilcock, Micaela Comberti, Miles Golding, Simon Standage
(7:20)
3-11 1. Andante 2:18
3-12 2. Allegro Assai 2:29
3-13 3. Adagio 4. Allegro 2:33

Concerto No. 5 In A Major, RV 519
Violin – Miles Golding, Simon Standage
(7:09)
3-14 1. Allegro 2:55
3-15 2. Largo 1:34
3-16 3. Allegro 2:40

Concerto No. 6 In A Minor, RV 356
Violin – Simon Standage
(7:20)
3-17 1. Allegro 3:02
3-18 2. Largo 1:55
3-19 3. Presto 2:23

Concerto No. 7 In F Major, RV 567
Violin – Elizabeth Wilcock, Micaela Comberti, Miles Golding, Simon Standage
Violoncello – Jaap ter Linden
(9:27)
4-1 1. Andante 3:31
4-2 2. Adagio 1:16
4-3 3. Allegro 2:29
4-4 4. Adagio – Allegro 2:11

Concerto No. 8 In A Minor, RV 522
Violin – Micaela Comberti, Simon Standage
(10:32)
4-5 1. Allegro 3:33
4-6 2. Larghetto 3:42
4-7 3. Allegro 3:17

Concerto No. 9 In D Major, RV 230
Violin – Simon Standage
(7:47)
4-8 1. Allegro 2:07
4-9 2. Larghetto 3:36
4-10 3. Allegro 2:04

Concerto No. 10 In B Minor, RV 580
Violin – Elizabeth Wilcock, Micaela Comberti, Miles Golding, Simon Standage
Violoncello – Jaap ter Linden
(9:10)
4-11 1. Allegro 3:43
4-12 2. Largo – Larghetto – Adagio – Largo 2:13
4-13 3. Allegro 3:14

Concerto No. 11 In D Minor, RV 565
Violin – Elizabeth Wilcock, Simon Standage
Violoncello – Jaap ter Linden
(8:23)
4-14 1. Allegro – Adagio Spiccato E Tutti – Allegro 3:43
4-15 2. Largo E Spiccato 2:22
4-16 3. Allegro 2:18

Concerto No. 12 In E Major, RV 265
Violin – Simon Standage
(9:34)
4-17 1. Allegro 3:25
4-18 2. Largo 3:25
4-19 3. Allegro 2:44

6 Flute Concertos Op. 10
No. 1 In F Major “La Tempesta Di Mare”, RV 433
Flute – Lisa Beznosiuk
(6:51)
5-1 1. Allegro 2:55
5-2 2. Largo 1:49
5-3 3. Presto 2:07

No. 2 In G Minor “La Notte”, RV 439
Flute – Lisa Beznosiuk
(8:50)
5-4 1. Largo 1:58
5-5 2. Presto (Fantasmi) 0:53
5-6 3. Largo 1:09
5-7 4. Presto 1:01
5-8 5. Largo (Il Sonno) 1:33
5-9 6. Allegro 2:16

No. 3 In D Major “Il Gardellino”, RV 428
Flute – Lisa Beznosiuk
Viola – Trevor Jones (4)
Violin – Micaela Comberti, Simon Standage
Violoncello – Jane Coe
(10:01)
5-10 1. Allegro 3:59
5-11 2. Without Tempo Indication 3:14
5-12 3. Allegro 2:48

No. 4 In G Major, RV 435
Flute – Lisa Beznosiuk
(6:52)
5-13 1. Allegro 2:26
5-14 2. Largo 2:10
5-15 3. Allegro 2:16

No. 5 In F Major, RV 434
Flute – Lisa Beznosiuk
(9:23)
5-16 1. Allegro Ma Non Tanto 3:37
5-17 2. Largo Cantabile 3:49
5-18 3. Allegro 1:57

No. 6 In G Major, RV 437
Flute – Lisa Beznosiuk
(8:09)
5-19 1. Allegro 3:58
5-20 2. Largo 1:51
5-21 3. Allegro 2:20

Conductor, Harpsichord, Organ – Trevor Pinnock
Orchestra – The English Concert

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

.: interlúdio :. John Surman & Jack DeJohnette: Invisible Nature (ao vivo)

.: interlúdio :. John Surman & Jack DeJohnette: Invisible Nature (ao vivo)

Repostagem apressada para homenagear o grande instrumentista Jack DeJohnette (1942-2025), aqui em um de seus momentos mais vanguardistas e, para mim, um dos mais brilhantes discos ao vivo dos últimos 30 anos (Pleyel)

Invisible Nature é um álbum ao vivo do saxofonista inglês John Surman e do baterista norte-americano Jack DeJohnette, gravado em Tampere (Finlândia) e Berlim em 2000. Quem segue o PQP sabe de minha tara por Surman. Bem, há cinco décadas, John e Jack encontram-se em Londres para jams regulares. Seu primeiro disco como dupla, The Amazing Adventures of Simon Simon, definiu um estilo espaçoso e aberto, quase de free jazz.

Os saxofones e o clarinete de Surman sempre tiveram um tom leve, de pássaro. Ele vibra, tece e mergulha no ar. DeJohnette é um baterista que usa suas habilidades com bom gosto e discrição. Ele se acomoda tranquilamente em Invisible Nature, até realiza isto com certo abandono em músicas como Rising Tide e Outback Spirits, ao lado das explorações proporcionalmente enérgicas de Surman. O CD oferece uma variedade idiossincrática de sons e abordagens. As melodias variam de sussurrantes a exploratórias, e a eletrônica expande a paleta de cada músico. Estas performances demonstram que DeJohnette e Surman têm um relacionamento intuitivo e aventureiro. Ao final de Fair Trade, Surman fala no fantastic Jack DeJohnette, Não há como não concordar. Surman também é.

(Relendo o que escrevi, acho que sugeri que o CD tem muita coisa eletrônica. É falso. Quase tudo é acústico).

.: interlúdio :. John Surman & Jack DeJohnette: Invisible Nature (ao vivo)

1 Mysterium 15:57
2 Rising Tide 9:32
3 Outback Spirits 12:30
4 Underground Movement 9:45
5 Ganges Groove 6:36
6 Fair Trade 11:21
7 Song For World Forgiveness 9:29

John Surman – soprano and baritone saxophones, bass clarinet, synthesizers
Jack DeJohnette – drums, electronic percussion, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

PQP (2023) / Pleyel (2025)

Haydn / Beethoven / Mozart: Sonatas para Piano (Blechacz)

Haydn / Beethoven / Mozart: Sonatas para Piano (Blechacz)

Vocês pensam que a lua é de queijo, que o PQP é a fila da Disney, que a vida é um morango? Pois fiquem sabendo que não é nada disso, mas que hoje postamos dois CDs, ambos bastante bons de um período que se pode chamar rigorosamente de “clássico”. Postagens coerentes uma com a outra, uma raridade em nosso blog.

O polonês Blechacz é um jovem pianista — nasceu em 1985 — que é bom pra caralho e que está cheio de gravações na DG. Sua especialidade é Chopin, mas aqui ele dá um show alhures. Muito bom CD!

Haydn / Beethoven / Mozart: Sonatas para Piano (Blechacz)

Franz Joseph Haydn (1732 – 1809)
Piano Sonata in E flat, H.XVI No.52
1) 1. Allegro [7:32]
2) 2. Adagio [7:07]
3) 3. Finale (Presto) [5:30]

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827)
Piano Sonata No.2 in A, Op.2 No.2
4) 1. Allegro vivace [6:23]
5) 2. Largo appassionato [7:45]
6) 3. Scherzo (Allegretto) [2:58]
7) 4. Rondo (Grazioso) [6:21]

Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791)
Piano Sonata No.9 in D, K.311
8) 1. Allegro con spirito [4:11]
9) 2. Andantino con espressione [6:07]
10) 3. Rondeau (Allegro) [6:41]

Rafal Blechacz, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Blechacz fazendo cara de pianista

PQP

F. J. Haydn (1732-1809): Concertos para Cravo e Violino (Dantone, Accademia Bizantina)

F. J. Haydn (1732-1809): Concertos para Cravo e Violino (Dantone, Accademia Bizantina)

Para finalizar este festival de concertos de Haydn, trazemos hoje este de 2010 da Accademia Bizantina. O primeiro concerto é mesmo que fecha o último CD de Haydn postado por mim. É a única repetição dentre os nove postados. Finalmente livre dos maneirismos ornamentais de seu início de carreira, Dantone nos traz um Haydn cheio de musicalidade. O disco é excelente e feliz como o compositor.

F. J. Haydn (1732-1809): Concertos para Cravo e Violino (Dantone, Accademia Bizantina)

1. Harpsichord Concerto In D Major Hob.XVIII:11 – 1. Vivace 8:36
2. Harpsichord Concerto In D Major Hob.XVIII:11 – 2. Un Poco Adagio 6:33
3. Harpsichord Concerto In D Major Hob.XVIII:11 – 3. Rondo All’Ungherese Allegro Assai 4:50

4. Violin Concerto In G, H.VIIa No.4 – 1. Allegro Moderato 9:33
5. Violin Concerto In G, H.VIIa No.4 – 2. Adagio 6:21
6. Violin Concerto In G, H.VIIa No.4 – 3. Allegro 3:47

7. Clavier Concerto In F, H.XVIII No.6 With Solo Violin – 1. Allegro Moderato 7:46
8. Clavier Concerto In F, H.XVIII No.6 With Solo Violin – 2. Largo 8:10
9. Clavier Concerto In F, H.XVIII No.6 With Solo Violin – 3. Presto 3:37

Ottavio Dantone, cravo e regência
Stefano Montanari, violino
Accademia Bizantina

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Haydn:
Haydn:

PQP

F. J. Haydn (1732-1809): Concertos para Piano (Staier, Freiburg Baroque Orchestra)

F. J. Haydn (1732-1809): Concertos para Piano (Staier, Freiburg Baroque Orchestra)

Aqui estão os três concertos para piano de Haydn tocados com pianoforte. Os intérpretes são grandes especialistas neste gênero de repertório, um luxo. Se Andreas Staier é um dos maiores pianistas e cravistas da nova geração, afirmo que a a Orquestra Barroca de Freiburg é o conjunto de melhor sonoridade que tenho ouvido. Suas gravações das obras dos filhos de Bach, meus irmãos, são esplêndidas e vocês deveriam tê-las. Destaque para o primeiro e último concertos. Para tocar Haydn adequadamente, é necessário uma boa dose de humor. Staier e von der Goltz nos demonstram claramente tal fato. Staier chega a ser excessivo no último movimento do terceiro concerto… Vocês identificarão facilmente o acorde a que me refiro. CD da Harmonia Mundi alemã.

E nunca duvidem das previsões futebolísticas deste que vos fala. O post de ontem foi escrito pela manhã, quando já prevíamos a derrocada gremista e vascaína, deixando o São Paulo livre para fazer uma grande festa no próximo domingo. Já que o meu Inter não conseguiu nada no Brasileiro, melhor que nosso odioso adversário local fique também de fora, apesar da clasificação quase certa para a Libertadores.

Haydn – Concertos para Piano

1. Concerto Pour Pianoforte Et Cordes En Sol Majeur, Hob.XVIII:4: I. Allegro 10:27
2. Concerto Pour Pianoforte Et Cordes En Sol Majeur, Hob.XVIII:4: II. Adagio 8:28
3. Concerto Pour Pianoforte Et Cordes En Sol Majeur, Hob.XVIII:4: III. Finale. Rondo Presto 5:58

4. Concerto Pour Pianoforte, Violon Et Cordes En Fa Majeur, Hob.XVIII:6: I. Allegro Moderato 7:20
5. Concerto Pour Pianoforte, Violon Et Cordes En Fa Majeur, Hob.XVIII:6: II. Largo 8:37
6. Concerto Pour Pianoforte, Violon Et Cordes En Fa Majeur, Hob.XVIII:6: III. Presto 3:47

7. Concerto Pour Pianoforte Et Orchestre En Ré Majeur, Hob.XVIII:11: I. Vivace 8:31
8. Concerto Pour Pianoforte Et Orchestre En Ré Majeur, Hob.XVIII:11: II. Un Poco Adagio 6:13
9. Concerto Pour Pianoforte Et Orchestre En Ré Majeur, Hob.XVIII:11: III. Rondo All’Ungarese 4:52

Andreas Staier, piano
Freiburg Baroque Orchestra
Gottfried von der Goltz

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Staier: fazendo misérias no pianoforte.

PQP

F. J. Haydn (1732-1809): Three Favorite Concertos (Marsalis, Yo-Yo Ma, Cho-Liang Lin)

F. J. Haydn (1732-1809): Three Favorite Concertos (Marsalis, Yo-Yo Ma, Cho-Liang Lin)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Três concertos, três instrumentos solistas, três regentes, três maestros, nove movimentos, todos de Haydn, formam este espetacular CD. A Sony catou em seu catálogo o que de melhor tinha do compositor e saiu isso aqui. O disco recebeu 5 avaliações na Amazon, todas com a nota máxima. Deveria ir lá e dar a sexta nota cinco. Que beleza de CD. Um raio de sol e alegria.

F. J. Haydn (1732-1809): Three Favorite Concertos

1. Concerto In E-Flat Major For Trumpet And Orchestra: I – Allegro
2. Concerto In E-Flat Major For Trumpet And Orchestra: II – Andante
3. Concerto In E-Flat Major For Trumpet And Orchestra: III – Allegro
Wynton Marsalis
National Philharmonic Orchestra
Raymond Leppard

4. Concerto In D Major For Cello And Orchestra, Op. 101: I – Allegro moderato
5. Concerto In D Major For Cello And Orchestra, Op. 101: II – Adagio
6. Concerto In D Major For Cello And Orchestra, Op. 101: III. – Allegro
Yo-Yo Ma
English Chamber Orchestra
José Luís García

7. Concerto In C Major For Violin And String Orchestra, Hob. VIIa, No. 1: I – Allegro moderato
8. Concerto In C Major For Violin And String Orchestra, Hob. VIIa, No. 1: II – Adagio
9. Concerto In C Major For Violin And String Orchestra, Hob. VIIa, No. 1: III – Presto
Cho-Liang Lin
Minnesota Orchestra
Neville Marriner

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

"Um CD que me faz justiça, porra", disse Haydn para nossa reportagem.
“Um CD que me faz justiça, porra”, disse Haydn para nossa reportagem.

PQP

Banchieri, Vecchi, Dowland, Holborne, etc.: Commedia Musicale (Musica Antiqua Ambergensis)

Banchieri, Vecchi, Dowland, Holborne, etc.: Commedia Musicale (Musica Antiqua Ambergensis)

Quando a gente encontra um CD com este nome, o mínimo que se espera é que ele seja engraçado. Este tem alguns bons momentos de comédia, mas acaba mesmo por se surpreender pela qualidade do Musica Antiqua Ambergensis. Um disco bem divertido, ao gosto de Clara Schumann (*) e seus elisabetanos. Bem, talvez seja um CD hilariante, mas faltam os textos pra gente poder rir junto. De qualquer maneira, triste não é.

(*) Ex-participante do PQP Bach. Era uma portuguesa admiradora de Schubert e dos “isabelinos”. Ela sumiu.

Banchieri, Vecchi, Dowland, Holborne, etc.: Commedia Musicale (Musica Antiqua Ambergensis)

Adriano Banchieri Madrigalkomödie “Festino”
01 – Chi Brama Havere (5 St.) – Il Diletto Moderno Per Introduzione (1. Szene) 2:18
02 – Qui Vi Siamo (5 St.) – Gl’ Amanti Morescano (Moresca In Aria Spagnoletta) (7. Szene) 1:22
03 – Contraponto Bestiale Alla Mente (5 St.) (12. Szene) 1:34
04 Anonymous– Pastorella (4 St. Instrumental) 1:18
05 Ludwig Senfl– Mag Ich, Herzlieb, Erwerben Dich 2:34
06 Tobias Wipacher– Geigt auf (4 St.) Regensburg 1614 2:27
07 Hans Leo Haßler– HerzliebZu Dir Allein (5 St.) 2:48
08 Johann Hermann Schein– Suite 15 In G: 1. Padouna (5 St.) – 2. Gagliarda (5 St.) – 3. Courente (5 St.) – 4. Allemande (4 St.) – 5. Tripla (4 St.) 6:14
09 Johann Hermann Schein– So Dir Mein Liebes Brüderlein (5 St.) 3:03
Horatio Vecchi* Madrigalkomodie “Le Veglie Dei Siena” – Prima Veglia (Seconda Proposta)
10 – E Voi Signora Laura (6 St.) (4. Szene) 1:07
11 – Villanella Son Io Ma Bella (3 St.) Imitatione della Villanella (5. Szene) 1:26
12 – O Che Sciolta Favella (6 St.) Applauso (6. Szene) 0:57
13 Anonymous– A L’Entrada (Balada) 1:45
14 Moniot D’Arras– Ce Fu En Mai 2:01
15 Pierre-Francisque Caroubel– Bransle Double De Poictu – Bransle Gay Double (4 St. Instrumental) 1:49
16 Antonio Cebrián– Lágrimas (Canción) (4 St.) 1:36
17 John Dowland– Awake, Sweet Love 2:29
18 John Dowland– Fine Knacks For Ladies 1:56
19 Anthony Holborne– Alman “The Honeysuckle” (5 St. Instrumental) 1:49
20 John Dowland– Woeful Heart 2:40
21 John Dowland– Shall I Sue? 1:47
22 Martin Peerson– Locke Up, Fair Lids (4 St.) 3:03
Horatio Vecchi* Madrigalkomödie “Le Veglie Dei Siena” (Seconda Veglia I Varii Homori Della Musica Moderna)
23 – Fate Silentio (6 St.) – Proemio 2:23
24 – Si Grav’é L Mio Dolore (6 St.) 3:27
25 – Viva La Gioia (5 St.) – L’humor Sveggghiato 1:33
26 – Di Marmo Sete Voi (5 St.) – L’humor Licentioso 2:11
27 – Qual’honor (6 St.) – Complimenti Del Principe A Vegliatori 1:26

Musica Antiqua Ambergensis

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Este cara aí é o Bachieri.

PQP

Aaron Copland (1900-1990): The Complete Music for Solo Piano (Smit)

Aaron Copland (1900-1990): The Complete Music for Solo Piano (Smit)

Este post ficou sem minha inútil introdução por culpa da NET. Mas agora ela finalmente voltou e vocês vão ter que me engolir! Copland não é somente aquele compositor de obras representativas dos States e que Lenny traçou, o compositor também tem boa produção para piano, produto principalmente de seus anos jovens de estudo com Nadia Boulanger, em Paris. Há peças realmente obscuras — complicadíssimas — que revelam que Schoenberg não era estranho a ele. Há outras espaçosas, alegres e estimulantes como suas obras mais famosas para orquestra. E há coisas lindíssimas, como a genial e curtinha Midday Thoughts, escrita quando Copland tinha 82 anos e já estava às portas do Alzheimer. O pianista Smit é um velho amigo e colaborador do compositor. Ninguém melhor do que ele para interpretar esta integral.

Aaron Copland (1900-1990): The Complete Music for Solo Piano

Disc 1
1 Scherzo Humoristique: The Cat and the Mouse (1920)
2 Piano Variations (1930)
3 In Evening Air (1966)
4 Passacaglia (1922)
Piano Sonata (1939-41)
5 I. Molto moderato
6 II. Vivace
7 III. Andante sostenuto
Two Piano Pieces (1982)
8 Midday Thoughts
9 Proclamation
Three Moods (1920-1921)
10 embittered
11 wistful
12 jazzy

Disc 2
1 Petite Portrait (1921)
2 Sentimental Melody (1926)
3 Piano Fantasy (1955-57)
Four Piano Blues (1926-48)
4 Freely Poetic (for Leo Smit)
5 Soft and Languid (for Andor Foldes)
6 Muted and Sensuous (for William Kapell)
7 With Bounce (for John Kirkpatrick)
8 Midsummer Nocturne (1947)
9 The Young Pioneers (1936)
10 Sunday Afternoon Music (1936)
11 Down A Country Lane (1962)
12 Night Thoughts (Homage to Ives) (1972)

Leo Smit, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Copland deveria ser mais conhecido, né?
Copland deveria ser mais conhecido, né?

PQP

Erik Satie (1866-1925): Socrate, hino e melodias (Hannigan, de Leeuw)

Erik Satie (1866-1925): Socrate, hino e melodias (Hannigan, de Leeuw)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Mais um CD de qualidade extraordinária tendo como estrela o soprano Barbara Hannigan. Como 2016 foi o ano do 150º aniversário de nascimento de Erik Satie, Barbara Hannigan e Reinbert de Leeuw apresentam, com grande intensidade expressiva, o mundo sonoro fascinante deste compositor e pianista francês. Hannigan e Leeuw nos permitem descobrir e experimentar composições vocais quase esquecidas de Satie: Trois Mélodies, Trois Autres Mélodies e Hymne. O trabalho principal e título do álbum é a composição Socrate composta por três partes – Portrait de Socrate, Les Bords d’Illissus e Mort de Socrate: música que soa clara, transparente e frágil.

Hannigan e Leeuw durante um papo no jardim
Hannigan e Leeuw durante um papo no jardim

Erik Satie (1866-1925): Socrate, hino e melodias

01. Trois Melodies: Les Anges
02. Trois Melodies: Elegie
03. Trois Melodies: Sylvie
04. Trois Autres Melodies: Chanson
05. Trois Autres Melodies: Chanson medievale
06. Trois Autres Melodies: Les fleurs
07. Hymne
08. Socrate: Portrait de Socrate
09. Socrate: Les Bords d’illissus
10. Socrate: Mort de Socrate

Barbara Hannigan, soprano
Reinbert De Leeuw, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Barbara Hannigan penteia-se para encontrar os fãs de nosso blog
Barbara Hannigan penteia-se para encontrar seus fãs de nosso blog

PQP

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 2 “Ressurreição” (Rattle)

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 2 “Ressurreição” (Rattle)

ABSOLUTAMENTE IM-PER-DÍ-VEL !!!

Se Mahler, em toda a sua vida, tivesse escrito apenas o terceiro movimento da Ressurreição, já teria um lugar garantido na história da música. Mas há o resto, e que resto! Obra espetacular e fundamental na obra de Mahler, a Sinfonia Ressurreição se utiliza de um enorme contingente de músicos. A orquestra é ora tratada convencionalmente, ora separada em pequenos grupos de câmara, tornando-se de poderosa para rarefeita, de delicada para violenta, como se estivesse sofrendo a melhor das psicoses maníaco-depressivas.

Mahler foi o maior regente de seu tempo e sabia o que estava fazendo. A “Ressurreição” é obra cheia de surpresas e que não hesita em utilizar alguns recursos pouco convencionais. Há, por exemplo, grupos de instrumentos que tocam fora do palco. Explico o motivo: os dois últimos movimentos da sinfonia propõem-se a fazer uma representação exterior (se bem que, como Mahler dizia, tudo era representação interior…) de nada menos que o Dia do Juízo Final e da Ressurreição dos mortos. Para tanto, o autor manda alguns instrumentistas (trompetes, trompas, percussão) para fora do palco e de lá, dos bastidores, eles iniciam um conflito fantasmagórico com a orquestra que está no palco. Quando a orquestra do palco executa o suave tema da redenção, de fora vem o som das trompas e da percussão executando o que Mahler dizia representar “as vozes daqueles que clamam inutilmente no deserto”. Depois começa a marcha dos ressuscitados no Juízo Final. Em meio a este tema, as trompas e os trompetes que estão lá atrás nos bastidores – representando agora a enorme multidão de almas penadas -, enchem o ar com seus apelos vindos de todos os lados do palco.

Todo este aparato propõe-se simplesmente a responder à pergunta: “Por que se vive?”.

Jorge de Sena, em 1967, escreveu o seguinte poema sobre esta música:

MAHLER: SINFONIA DA RESSURREIÇÃO

Ante este ímpeto de sons e silêncio,
ante tais gritos de furiosa paz,
ante o furor tamanho de existir-se eterno,
há Portas no Infinito que resistam?

Há infinito que resista a não ter portas
para serem forçadas? Há um paraíso
que não deseje ser verdade? E que Paraíso
pode sonhar-se a si mesmo mais real que este?

Gustav Mahler (1860-1911): Sinfonia Nº 2 “Ressurreição” (Rattle)

1. Allegro maestoso
2. Andante Moderato
3. In ruhig fliessender bewegung
4. Urlicht. Sehr feierlich, aber schlicht
5. Im Tempo des Scherzos.
Wild herausfahrend
Wieder sehr breit
Ritardando…Maestoso
Wieder zuruckhaltend
Langsam. Misterioso
Etwas bewegter
Mit Aufschwung aber nicht eilen

Birmingham Symphony Orchestra with
Arleen Auger, Dame Janet Baker
Conducted by Simon Rattle

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Mahler sendo pai e marido.

PQP

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Kleine Cammer-Music (Camerata Köln)

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Kleine Cammer-Music (Camerata Köln)

Se você gosta de música barroca de câmara bem tocada, com bom equilíbrio, estilo sem afetações, com instrumentos originais, esse CD Kleine Cammer-Music da Camerata Köln é um ótimo download. É ideal tanto para ouvintes que desejam mergulhar no universo de Telemann quanto para quem quer ficar tranquilo num fim de tarde ou em leituras, como faz a moça da capa. (Ou aquilo seria uma partitura?) Dá até para esquecer uma derrota em Gre-Nal. Quem espera interpretações extremamente livres ou ornamentadas pode achar contida esta versão mais contida. A Camerata Köln opta por elegância e clareza, transparência sonora e diálogo entre os instrumentos, em vez de virtuosismo pavão.

Georg Philipp Telemann (1681-1767): Kleine Cammer-Music (Camerata Köln)

Kleine Cammer-Music (Petite Musique De Chambre)
Partita 1 For Oboe And B.c. In B Flat Major / B-Dur, TWV 41:B1 (6:31)
1 Con Affetto 1:53
2 Aria 1. Presto 1:17
3 Aria 2. Dolce 2:38
4 Aria 3. Vivace 1:06
5 Aria 4. Largo 2:14
6 Aria 5 0:38
7 Aria 6. Largo 0:51

Partita 6 For Recorder And B.c. In E Flat Major / Es-Dur, TWV 41:Es1 (5:20)
8 Affettuoso 1:52
9 Aria 1. Presto 0:48
10 Aria 2. Vivace 1:13
11 Aria 3. Tempo Di Ciacona 1:20
12 Aria 4. Allegro 0:43
13 Aria 5. Allegro 1:46
14 Aria 6. Tempo Di Minuetto 2:21

Partita 4 For Viola Da Gamba And B.c. In G Minor / G-Moll, TWV 41:G2 (10:17)
15 Grave 1:59
16 Aria 1. Allegro 0:51
17 Aria 2. Allegro 1:53
18 Aria 3. Tempo Di Minuetto 0:57
19 Aria 4. Allegro 1:44
20 Aria 5. Tempo Giusto 1:24
21 Aria 6. Allegro Assai 2:07

Partita 3 For Oboe And B.c. In C Minor / C-Moll, TWV 41:c1 (8:40)
22 Adagio 1:27
23 Aria 1. Presto 0:46
24 Aria 2. Vivace 1:01
25 Aria 3. Vivace 1:15
26 Aria 4. Allegro 0:37
27 Aria 5. Vivace 1:27
28 Aria 6. Presto 0:57

Partita 2 For Transverse Flute And B.c. In G Major / G-Dur, TWV 41:G2 (10:51)
29 Siciliana 1:25
30 Aria 1. Allegro 1:07
31 Aria 2. Allegro 1:26
32 Aria 3. Vivace 0:56
33 Aria 4. Affettuoso 2:38
34 Aria 5. Presto 0:43
35 Aria 6. Tempo Di Minuetto 2:36

Partita 5 For Violin And B.c. In E Minor / E-Moll, TWV 41:e1 (9:29)
36 Andante 1:20
37 Aria 1. Vivace 1:23
38 Aria 2. Presto 0:57
39 Aria 3. Vivace 1:02
40 Aria 4. Siciliana 2:39
41 Aria 5. Vivace 1:24
42 Aria 6. Presto 0:44

Cello – Rainer Zipperling
Ensemble – Camerata Köln
Flute – Michael Schneider (2)
Harpsichord, Organ [Trunk Organ] – Sabine Bauer
Oboe – Hans-Peter Westermann
Traverso [Transverse Flute] – Karl Kaiser
Viola da Gamba – Julie Borsodi
Violin – Mary Utiger

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

The Rolling Stones

PQP

G. F. Handel (1685-1759): Handel Arias (Danielle de Niese, Christie)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O aparecimento de Danielle de Niese foi assombroso. Imaginem que ela estrou no Met com 19 anos… Em 2007, aos 28, fez sua estreia com este disco que hoje disponibilizamos para vocês. Hoje, ela já tem 46 e cresceu bem bonita. Este CD trata-se de um notável recital de árias de óperas de Handel, algumas familiares e outras relativamente obscuras. A forma espontânea de de Niese dá-nos a fantasia de que está cantando apenas para seu próprio prazer. Faz as pirotecnias exigidas por Handel com leveza, bom humor e segurança, mas está também em casa na gravidade emocional dos lamentos Lascia Ch’io Pianga, de Rinaldo, e Piangerò la sorte mia, de Giulio Cesare. William Christie conduz maravilhosamente a Les Arts Florissants. Um disco espetacular. Não gostou? Morra!

G. F. Handel (1685-1759): Handel Arias (Danielle de Niese)

1. Giulio Cesare / Act 3 – “Da tempeste il legno infranto” 6:16
2. Rinaldo / Act 2 – “Lascia ch’io pianga” 5:02
3. Alcina / Act 1 – Tornami a vagheggiar 4:32
4. Teseo, HWV 9 / Act 2 – Dolce riposo 3:51
5. Teseo, HWV 9 / Act 2 – Ira, sdegni…O stringerò nel sen 4:36
6. Apollo e Dafne (La terra è liberata) – Aria: “Felicissima quest’alma” 5:49
7. Ariodante HWV 33 / Act 2 – “Il mio crudel martoro” 11:11
8. Rinaldo / Act 2 – Vo’ far guerra 7:31
9. Amadigi di Gaula / Act 1 – Ah! Spietato! 5:33
10. Semele HWV 58 / Act 3 – Myself I shall adore 7:34
11. Giulio Cesare / Act 3 – “Piangerò la sorte mia” 6:20
12. Semele HWV 58 / Act 1 – Endless Pleasure, Endless Love 3:32

Danielle de Niese
Les Arts Florissants
Conducted by William Christie

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Danielle é um espanto só.

PQP

G. F. Handel (1685-1759): Il Delirio Amoroso (Dessay / Haïm)

G. F. Handel (1685-1759): Il Delirio Amoroso (Dessay / Haïm)

A soprano Natalie Dessay e a cravista e regente Emmanuelle Haim unem-se neste belo programa de duas cantatas solo de Handel, além de uma importante ária de Aci, Galatea e Polifemo (a versão italiana, não a em inglês, composta dez anos depois). Estas duas musicistas francesas já tinham unido suas forças em duas magníficas gravação de 2004: L’Orfeo de Monteverdi e outro Handel delicioso: Arcadian Duets. A voz de Dessay fez dela uma famosa intérprete de Mozart e músicas do bel canto, mas ultimamente ela tem feito incursões por Strauss e Massenet. No entanto, ela parece especialmente adequada para Handel. Le Concert d’Astrée é uma excelente orquestra. A cantata de abertura, Il Delirio Amoroso, com texto do cardeal Pamphili, é o lamento de Clori sobre a morte de Tirsi e inclui solos de destaque para oboé, violino, violoncelo e flauta. Da mesma forma, a ária de Aci – a mais longa e indiscutivelmente a melhor faixa do disco – enfatiza o solo vocal através de um instrumental brilhante que, paradoxalmemente, serve para lembrar o narrador de sua solidão. Parecido com a cantata de abertura, mas mais conciso, Mi palpita il cor também lida com a angústia de amor perdido e, novamente, um solo de oboé faz dueto com Dessay em contraponto melódico. Um baita disco.

G. F. Handel (1685-1759): Il Delirio Amoroso (Dessay / Haïm)

1) Introduzione
2) Recitative: Da Quel Giorno Fatale
3) Aria (Allegro): Un Pensiero Voli In Ciel
4) Recitative: Ma Fermati Pensier
5) Aria: Per Te Lasciai La Luce
6) Recitative: Non Ti Bastava Ingrato
7) Aria: Lascia Omai Le Brune Vele
8. Recitative: Ma Siamo Giunti In Lete
9) Entrée
10) Minuet: Inquesto A Mene Piaggie Serene
11) Recitative: Si Disse Clori
12) Minuet
Aci, Galatea E Polifemo
13) Aria: Qui L’augel Da Pianta In Pianta Lieto Vola (Aci)
Mi palpita Il Cor
14) Adagio: Mi Palpita Il Cor
15) Allegro: Agitata É L’alma Mia
16) Recitativo: Tormento E Gelosia
17) Aria (Largo): Ho Tanti Affanni In Petto
18) Recitativo: Clori Dite Mi Lagno
19) Aria (Allegro): S’un Di M’adora La Mia Crudele

Natalie Dessay, soprano
Le Concert D’Astrée
Emmanuelle Haïm, direction

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Dessay e Haïm trabalhando para você.

PQP

Carmina Burana — Le Mystere de la Passion (Século XIII) (Ensemble Organum, Marcel Pérès)

Carmina Burana — Le Mystere de la Passion (Século XIII) (Ensemble Organum, Marcel Pérès)

IM-PRES-SIO-NAN-TE !!!

Impressionante mesmo que faz o Ensemble Organum de Marcel Pérès neste CD duplo. Há trechos sublimes e outros decididamente fantasmagóricos (ouvir a faixa 2-19 [39], por exemplo). Mas vamos a alguns detalhes.

Originário do mosteiro de Benediktbeuren, o manuscrito de Carmina Burana incluía muito pouca música religiosa. O Grande Mistério da Paixão é uma das raras peças realmente sacras. Composta durante o século XIII, enquadra-se admiravelmente na tradição dos dramas litúrgicos e apresenta uma teatralização dos personagens que prenuncia os grandes mistérios do século XV. Obra-prima de um certo classicismo medieval, essa paixão foi encenada em 1988 pelo Atelier Lyrique du Rhin, em colaboração com o Ensemble Organum. Em alguns momentos, parece canto gregoriano, depois há solos vocais de grande beleza e virtuosismo. Vale a pena conhecer. Os idiomas são variados. Uma loucura.

Este título foi lançado pela primeira vez em 1990.

Mas Carmina Burana? Pois é. Carmina Burana (em português: “Canções de Beuern”, sendo “Beuern” uma redução de Benediktbeuern, município situado na Baviera) é o título, em latim, de um manuscrito de 254 poemas e textos dramáticos, datados, em sua maioria, dos séculos XI e XII, sendo alguns do século XIII. As peças são, em geral, picantes, irreverentes e satíricas e escritas em latim medieval, embora algumas tenham sido escritas em médio-alto-alemão, com alguns traços de francês antigo ou provençal. Há também partes macarrônicas, numa mistura de latim vernáculo com alemão ou francês.

Carmina Burana – Le Mystere de la Passion

Procession Des Rameaux
1-1 Hymne Vexilla Regis 4:29
1-2 Antiphone Cum Appropinquaret Dominus Jerosolyman 4:41
1-3 Antiphone Cum Audisset Populus 4:22
1-4 Hymne Gloria Laus 3:08
Scène De Marie-Madeleine
1-5 Marie-Madeleine Mundi Delectatio 2:10
1-6 Intervention Du Marchand Michi Confer, Venditor 1:29
1-7 Première Intervention De L’Ange O Maria Magdalena 1:15
1-8 Intervention De L’Amant Wol Dan, Minnekliche Chint 0:36
1-9 Deuxième Intervention De L’Ange O Maria Magdalena 1:15
1-10 Courtisane Mundi Delectatio 2:01
1-11 Troisème Intervention De L’Ange O Maria Magdalena 1:31
1-12 Remords De Marie-Madeleine Heu, Vita Preterita 1:22
1-13 Quatrième Intervention De L’AngeDico Tibi 0:35
1-14 Renoncement De Marie-Madeleine Hinc, Ornatus Seculi 1:33
1-15 Chantres: Accessit Ad Pedes Iesu 3:51
1-16 Prière De Marie-Madeleine Iesus Troest Der Sele Min 1:05
1-17 Jésus: Absolution de Marie-Madeleine Fides Tua Salvum Te Fecit 1:44
1-18 Lamentation De Marie-Madeleine Sur Ses Péchés Awe, Awe 2:54
Scène De Lazare
1-19 Procession D’Enterrement: Antiphone Ego Sum Resurrectio Et Vita 3:27
1-20 Résurrection De Lazarre 2:34
1-21 Profession De Foi De Lazare: Repons: Si Ambulem In Medio Umbre Mortis 4:56
Trahison De Judas
1-22 Judas O Pontifices, O Viri Magni Consilii 1:31
Procession Avant La Messe
1-23 Repons Ingrediente Domino 3:26
Messe Des Rameaux
1-24 Introït Domine, Ne Longe Facias 6:29
1-25 Graduel Tenuisti Manum Dexteram Mean 7:34
Messe Des Rameaux
2-1 Trait Deus, Deus Meus 12:25
Passion De Notre Seigneur Jésus-Christ
2-2 Jésus Au Mont Des Oliviers 5:36
2-3 Arrestation De Jésus 5:15
2-4 Prière Des Saintes Femmes: Repons Angelis Suis 4:23
2-5 Reniement De Pierre Comprehendentes Autem Eum 2:17
Le Procès
2-6 Conseil Des Grands-Prêtres Collegerunt Pontifices 4:17
2-7 Repons Astiterunt Reges Terrae 2:41
2-8 Jésus Devant Pilate Et Hérode 1:09
2-9 Repons Astiterunt Reges 0:59
2-10 Jésus Devant Pilate 1:14
Flagellation De Jésus
2-11 Repons Omnes Amici Mei 2:33
2-12 Dernier Dialogue Entre Pilate Et Jésus 3:25
2-13 Repentir De Judas Penitet Me Graviter 1:26
2-14 Lamentation Des Femmes De Jérusalem Pendant Le Chemin De Croix 2:09
Le Golgotha
2-15 Crucifixion 2:02
2-16 Lamentation De Marie Awe, Awe 5:21
2-17 Flete Fideles 3:22
2-18 Marie Planctus Ante Nescia 5:29
2-19 Jean Et Dernières Paroles Du Christ 3:07
Déposition
2-20 Hymne Crux Fidelis 7:32

Ensemble Organum
Marcel Pérès

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O monastério de Benediktbeuern.

PQP

Beethoven (1770-1827): Grande Fuga e Quarteto Op. 132 (Narratio Quartet)

Beethoven (1770-1827): Grande Fuga e Quarteto Op. 132 (Narratio Quartet)

Um muito querido amigo montou este CD para mim com duas obras da caixa de 4 CDs ao lado. O disco ficou assim: inicia pela Grande Fuga e termina com o Op. 132, o meu quarteto preferido. Acho que o amigo sabia do meu amor pelo Op. 132 e por certas interpretações da Grande Fuga. Porém, quando o ouvi pela primeira vez, achei que era o Quarteto Op. 130, mais ligado à Grande Fuga, ou seja, não reconheci meu lindo quartetão. Também pudera, era outra música — os holandeses do Narratio Quartet usam instrumentos de época para se aproximarem da sonoridade histórica dos séculos XVIII-XIX. Então, eles tocam os quartetos de Beethoven com cordas de tripa e os arcos típicos do século XIX. Também aplicam práticas de interpretação historicamente informadas: comedidos vibrati, uso de deslizamento entre notas, tempos mais flexíveis e articulação que busca lembrar como se tocava na época de Beethoven. Até aí, tudo bem, só que sei lá. Tanto sei lá que meus ouvidos discordariam da hipotética frase “Narratio Quartet toca Beethoven como se estivéssemos em 1820”. Por exemplo, o último movimento do 132 é um Allegro Appassionato que me pareceu incompatível com a forma de narração adotada pelos meninos do quarteto (sim, escrevi “Tempos mais flexíveis” ali atrás, não sou tão trouxa). São muitas vírgulas e travessões num texto que deve fluir como uma dança, na minha opinião. O som é sempre lindo mas algumas escolhas parecem meio malucas. Não tenho nada contra, só que às vezes não dá certo. E às vezes dá, pois há momentos realmente lindos, como em alguns trechos do Fugão e do imenso movimento central do 132. Vale muito conferir.

Beethoven (1770-1827): Grande Fuga e Quarteto Op. 132 (Narratio Quartet)

1 Grande Fuga, Op.133

2 String Quartet Op. 132 in A Minor – I. Assai sostenuto. Tempo Allegro
3 II. Allegro ma non tanto
4 III. Heiliger Dankgesang eines Genesenen an die Gottheit, in der lydischen Tonart
5 V. Alla marcia, assai vivac
6 V. Allegro appassionato

Narratio Quartet:
Johannes Leertouwer, violin (Antonius et Hieronymus Fr. Amati, Cremona 1619)
Franc Polman, violin (Pieter Rombouts, Amsterdam ca. 1690)
Viola de Hoog, cello (Giovanni Battista Guadagnini, Milan ca. 1750, on loan from NMF)
Dorothea Vogel, viola (Ludovico Rastelli, Genoa, ca. 1800)

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

O nome da violoncelista é Viola. Essa escapou por pouco.

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Os 5 Concertos para Piano (Pletnev)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Os 5 Concertos para Piano (Pletnev)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Apenas pelo fato de serem os cinco concertos para piano de Beethoven já seria imperdível. Só que devemos somar a isso o fato de estarmos frente uma gravação que é um belo petardo desferido pela Deutsche Grammophon em 2007 e que agora chega aos privilegiados ouvidos pequepianos. Pletnev, Gansch e a Orquestra Nacional russa realizam um prodígio que você deve ouvir. Pletnev é um pianista de pianistas, um cara efetivamente genial. Trata-se de um gênio renascentista — pianista, maestro, compositor e empreendedor cultural, foi ele quem fundou a Orquestra Nacional Russa em 1990 — a primeira orquestra independente do Estado pós-URSS. Sua técnica é assombrosa: seu piano combina delicadeza impressionista com potência romântica, sempre com gestos minimalistas, seja ao piano, seja regendo. Suas interpretações são sempre uma mistura de profundidade intelectual e emoção crua.

Os discos saíram assim: o primeiro com os concertos 1 e 3, o segundo com os 2 e 4 e o terceiro com o quinto. PQP pôs na ordem para vocês. Os três últimos são registros de gravações ao vivo em que havia — sim, sei, lugar-comum — eletricidade no ar.

Ludwig van Beethoven (1770 – 1827):
Os Concertos para Piano (completo)

Piano Concerto No.1 in C major, Op.15
1) 1. Allegro con brio [13:37]
2) 2. Largo [10:19]
3) 3. Rondo (Allegro scherzando) [8:49]

Piano Concerto No.2 in B flat major, Op.19
1) 1. Cadenza: Ludwig van Beethoven [13:45]
2) 2. Adagio [8:28]
3) 3. Rondo (Molto allegro) [6:11]

Piano Concerto No.3 in C minor, Op.37
4) 1. Allegro con brio [15:55]
5) 2. Largo [8:58]
6) 3. Rondo (Allegro) [9:58]

Piano Concerto No.4 in G, Op.58
4) 1. Allegro moderato [19:29]
5) 2. Andante con moto [5:02]
6) 3. Rondo (Vivace) [10:31]

Piano Concerto No.5 in E flat major Op.73 -“Emperor”
1) 1. Allegro [20:03]
2) 2. Adagio un poco mosso [7:17]
3) 3. Rondo (Allegro) [10:26]

Mikhail Pletnev
Russian National Orchestra
Christian Gansch

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Mikhail Pletnev dando uma canja no Concertgebouw de Amsterdam

PQP

Anton Bruckner (1824-1896): As Três Missas (Jochum)

Anton Bruckner (1824-1896): As Três Missas (Jochum)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

As três Missas estão entre as maiores composições de Bruckner e merecem o mesmo respeito de suas sinfonias. Na minha opinião, são as mais belas obras sacras do século XIX. Os textos da liturgia católica estão em latim e as contribuições corais e dos solistas desta gravação são impecáveis ​​no fraseado e beleza de tom. Jochum foi um monstro! Sobre Bruckner, o famoso e já citado Manual do Blefador nos ensina:

É costume dizer que Bruckner foi um homem muito simples — praticamente um menino natural, falam alguns. Se, depois de ouvir uma de suas sinfonias, você ainda achar que ele era simples, então você não é o tipo de pessoa que deveria estar lendo este livro. De fato, Bruckner era profundo como o oceano. Era também organista e organistas estão longe de ser homens simples. Outro erro comum a seu respeito é equipará-lo a Mahler. A única coisa que tinham em comum era o gosto pelas sinfonias longas. Enquanto Mahler queria realmente que as pessoas gostassem e desfrutassem de suas sinfonias, Bruckner não poderia ter se importado menos com isso. Em meio a toda a grana que rolava em Viena no meio musical em fins do século XIX, Bruckner silenciosamente gostava de escrever sinfonias e missas imensas e difíceis, e não poupava esforços para não parecer artista — usava cabelo curto e bigodinho. Só Elgar conseguia parecer menos músico.

(E segue, terminando assim…)

Desista, Bruckner simplesmente não compôs pequenas peças recomendáveis.

Anton Bruckner (1824-1896): As Três Missas (Jochum)

Mass No.1 in D minor for soloists, chorus and orchestra
1. Kyrie
2. Gloria
3. Credo
4. Sanctus
5. Benedictus
6. Agnus Dei

Mass No.2 in E minor
7. Kyrie
8. Gloria
9. Credo

CD2
Mass No.2 in E minor
1. Sanctus
2. Benedictus
3. Agnus Dei

Mass No.3 in F minor (Original version)
4. Kyrie
5. Gloria
6. Credo
7. Credo (cont.)
8. Sanctus
9. Benedictus
10. Agnus Dei

Edith Mathis
Marga Schiml
Wieslaw Ochman
Elmar Schloter
Karl Ridderbusch
Maria Stader
Claudia Hellmann
Ernst Haefliger
Kim Borg
Anton Nowakowski

Symphonieorchester und Chor des Bayerischen Rundfunks
Eugen Jochum

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Bruckner e sua cara de eletricista incompetente aposentado: vai nessa
Bruckner e sua cara de eletricista incompetente aposentado. Vai nessa…

PQP

Antonio Vivaldi (1678-1741): L’Arte della Trascrizione (Accademia Del Ricercare, Pietro Busca)

Antonio Vivaldi (1678-1741): L’Arte della Trascrizione (Accademia Del Ricercare, Pietro Busca)

Disco excelente e do qual encontrei referências mínimas na rede. Como “trascrizione” significa “transcrição”, deve tratar-se de transcrições que Vivaldi fez de outros compositores. Valem a pena, viu? São músicas barrocas de primeira linha, certamente de origem italiana, muito bem interpretadas pela obscura Accademia del Ricercare, dirigida pelo desconhecido Pietro Busca. São transcrições para uma ou duas flautas. Em minha última visita à Veneza, encontrei vários conservatórios com conjuntos próprios, produzindo e vendendo bons CDs. Tenho alguns, até. Gravadora Tactus? CD 042? Sei lá. Só sei que é um bom CD de música barroca italiana! A “Follia” final tem baixo contínuo de escola de samba. É muito bom. Não perguntem muita coisa. Quem puder esclarecer, esclareça!

Antonio Vivaldi (1678-1741): L’Arte della Trascrizione (Accademia Del Ricercare, Pietro Busca)

Sonata In Mi Minore Per Flauto In La, Flauto Di Voce E Basso Continuo Op. V N. 18 (= 6) RV. 72
1 Preludio. Largo 3:03
2 Allemanda. Allegro 2:23
3 Air Menut. Allegro 1:52

Sonata In Mi Bemolle Maggiore Per Due Flauti Contralto E Basso Continuo Op. I N. 10 RV. 78
4 Preludio. Adagio 1:30
5 Allemanda. Allegro 2:35
6 Gavotta. Presto 2:05

Sonata In Si Minore Per Flauto Di Voce E Basso Continuo Op. V N. 16 RV. 35
7 Preludio. Largo 3:08
8 Allemanda. Allegro 2:33
9 Corrente. Allegro 2:10

Sonata In Do Minore Per Due Flauti Contralto E Basso Continuo (MS Lund) RV. 74
10 Andante 4:05
11 Allegro 2:58
12 Andante 2:59
13 Allegro assai 1:51

Sonata In Do Maggiore Per Due Flauti Soprano E Basso Continuo Op. I N. 3 RV. 61
14 Adagio 1:22
15 Allemanda. Allegro-Adagio 2:47
16 Sarabanda. allegro 1:27

Sonata In Mi Minore Per Due Flauti Di Voce E Basso Continuo Op. I N. 2 RV. 67
17 Grave 1:45
18 Corrente. Allegro 2:01
19 Giga. Allegro 2:03
20 Gavotta. Allegro 1:00

Sonata In Si Bemolle Maggiore Per Flauto COntralto E Basso Continuo Dalle “VI Sonates Pour Violoncelle” N. 6 RV. 46
21 Largo 1:59
22 Allegro 2:24
23 Largo 2:30
24 Allegro 2:32

Sonata La “Follia”
25 “Follia” In Sol Minore Per Due Flauti Contralto E Basso Continuo Op. I N. 12 RV. 63 9:16

Baroque Guitar, Theorbo – Ugo Nastrucci
Cello – Linda Murgia
Conductor – Pietro Busca
Ensemble – Accademia Del Ricercare
Flute – Lorenzo Cavasanti, Manuel Staropoli
Harpsichord [Clavicembalo] – Claudia Ferrero

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

PQP

Benjamin Britten (1913-1976): Serenata para Tenor, Trompa e Cordas / Les Illuminations / Guia de Orquestra para Jovens (Giulini, Maazel)

Benjamin Britten (1913-1976): Serenata para Tenor, Trompa e Cordas / Les Illuminations / Guia de Orquestra para Jovens (Giulini, Maazel)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um CD maravilhoso com duas grandes obras — a de abertura e a última. Considerando-se que são três, tá bom. Nada contra as iluminações, mas a favor do restante.

Britten tinha muito bom gosto literário e a Serenata para Tenor, Trompa e Cordas, Op. 31, de 1943, é uma de suas obras mais celebradas. Trata-se de um ciclo de canções para tenor solo, trompa solo e uma pequena orquestra de cordas. Tem um prólogo e um epílogo instrumental (tocados apenas pela trompa fora do palco, criando um efeito de distância e eco) que envolvem seis canções centrais. Estas usam poemas de diversos autores ingleses (como Blake, Keats, Tennyson) que tematizam a noite, seu mistério, sua beleza e seus terrores. O Guia da Orquestra para Jovens, Op. 34 (The Young Person’s Guide to the Orchestra), de Benjamin Britten, é uma das obras didáticas mais geniais já compostas. A peça foi encomendada para um documentário educativo de 1946, destinado a apresentar os instrumentos e as famílias (naipes) de uma orquestra sinfônica aos jovens. Para tanto, Britten apresenta um tema de Henry Purcell (retirado de sua música incidental para a peça de teatro Abdelazer). Variações: O tema é repetido em 13 variações, cada uma destacando um instrumento ou naipe específico (ex.: flautas, fagotes, violinos, trombones, trompa, etc.). No final, todos os instrumentos se unem em uma fuga espetacular e contrapontística, tocada inicialmente por cada instrumento na ordem de sua apresentação. Côdeloco. A gente ouve um mapa sonoro da orquestra. Britten não fez apenas um exercício técnico. Cada variação é uma miniatura musical cheia de caráter, humor e genialidade composicional que tornou-se um clássico absoluto, muito mais do que uma ferramenta para crianças. É uma peça de concerto popular pela sua energia, cor e virtuosismo.

Benjamin Britten (1913-1976): Serenata para Tenor, Trompa e Cordas / Les Illuminations / Guia de Orquestra para Jovens (Giulini, Maazel)

Serenade For Tenor Solo, Horn And Strings, Op. 31
Conductor – Carlo Maria Giulini
Horn – Dave Clevenger
Orchestra – Chicago Symphony Orchestra
Tenor Vocals – Robert Tear

1 Prologue. Andante 1:31
2 Pastoral. Lento 3:21
3 Nocturne. Maestoso 3:21
4 Elegy. Andante Appassionato 5:00
5 Dirge. Alla Marcia Grave 3:19
6 Hymn. Presto E Leggiero 2:05
7 Sonnet. Adagio 3:45
8 Epilogue. Andante 1:44

Les Illuminations
Conductor – Carlo Maria Giulini
Orchestra – Philharmonia Orchestra
Tenor Vocals – Robert Tear

9 Fanfare. Maestoso – Largamente 2:08
10 Villes. Allegro Energico 2:45
11 Phrase. Lento Ed Estatico 1:05
12 Antique. Allegretto, Un Poco Mosso 2:07
13 Royauté. Allegro Maestoso 1:39
14 Marine. Allegro Con Brio 1:05
15 Interlude. Moderato Ma Comodo 3:39
16 Being Beauteous. Lento Ma Comodo 3:45
17 Parade. Alla Marcia – Sempre Ritmico, Quasi Senza Espressione – Animato – Poco Largamente – A Tempo Vivace 2:41
18 Départ. Largo Mesto – Largamente 2:13

The Young Person’s Guide To The Orchestra, Op. 34
Conductor – Lorin Maazel
Orchestra – Orchestre National De France

19 Theme. Allegro Maestoso E Largamente 2:40
20 Variation A. Presto 0:31
21 Var. B. Lento 0:40
22 Var. C. Moderato 0:42
23 Var. D. Allegro Alla Marcia 1:01
24 Var. E. Brillante – Alla Polacca 0:31
25 Var. F. Meno Mosso 0:53
26 Var. G. No Tempo Marking 1:11
27 Var. H. Cominciando Lento Ma Poco A Poco Accelerando 1:04
28 Var. I. Maestoso 0:58
29 Var. J. L’Istesso Tempo 1:01
30 Var. K. Vivace 0:33
31 Var. L. Allegro pomposo 1:01
32 Var. M. Moderato 1:48
33 Fugue. Allegro Molto 2:44

BAIXE AQUI– DOWNLOAD HERE

Britten fazendo sabe-se lá o que com amigos. Aquela amiga dele tem que cortar as unhas, credo.

PQP

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Violino La Cetra Op. 9 (Huggett, Raglan Baroque Players)

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Violino La Cetra Op. 9 (Huggett, Raglan Baroque Players)

Já que meu irmão FDP Bach deu continuidade à minha “Onda Harnoncourt”, eu sigo sua última postagem repetindo o autor, Antonio Vivaldi.

Monica Huggett e os Raglan Baroque Players fazem uma La Cetra com graça e estilo. As linhas melódicas estão bem delineadas, as dinâmicas devidamente destacadas, a música está expressiva e coisa e tal. A gravação é de 1986 e é presença constante nos balaios de ofertas das lojas de CDs, o que significa que a gravação — mesmo sendo boa — tornou-se clássica em função do preço.

Antonio Vivaldi (1678-1741): Concertos para Violino La Cetra Op. 9 (Huggett, Raglan Baroque Players)

Disque : 1
1. Concerto N 1, Rv 181a In C Major : Allegro
2. Concerto N 1, Rv 181a In C Major : Largo
3. Concerto N 1, Rv 181a In C Major : Allegro

4. Concerto N 2, Rv 345 In A Major : Allegro
5. Concerto N 2, Rv 345 In A Major : Largo
6. Concerto N 2, Rv 345 In A Major : Allegro Con Molto

7. Concerto N 3, Rv 334 In G Minor : Allegro Non Molto
8. Concerto N 3, Rv 334 In G Minor : Largo
9. Concerto N 3, Rv 334 In G Minor : Allegro Non Molto

10. Concerto N 4, Rv 263a In E Major : Allegro Non Molto
11. Concerto N 4, Rv 263a In E Major : Largo
12. Concerto N 4, Rv 263a In E Major : Allegro Non Molto

13. Concerto N 5, Rv 358 In A Minor : Adagio, Presto
14. Concerto N 5, Rv 358 In A Minor : Largo
15. Concerto N 5, Rv 358 In A Minor : Allegro

16. Concerto N 6, Rv 358 In A Major : Allegro
17. Concerto N 6, Rv 358 In A Major : Largo
18. Concerto N 6, Rv 358 In A Major : Allegro Non Molto

Disque : 2
1. Concerto N 7, Rv 359 In B Flat Major : Allegro
2. Concerto N 7, Rv 359 In B Flat Major : Largo
3. Concerto N 7, Rv 359 In B Flat Major : Allegro Non Molto

4. Concerto N 8, Rv 238 In D Minor : Allegro
5. Concerto N 8, Rv 238 In D Minor : Largo
6. Concerto N 8, Rv 238 In D Minor : Allegro

7. Concerto N 9 For Two Violins, Rv 530 In B Flat Major : Allegro
8. Concerto N 9 For Two Violins, Rv 530 In B Flat Major : Largo E Spiccato
9. Concerto N 9 For Two Violins, Rv 530 In B Flat Major : Allegro

10. Concerto N 10, Rv 300 In G Major : Allegro Molto
11. Concerto N 10, Rv 300 In G Major : Largo Cantabile
12. Concerto N 10, Rv 300 In G Major : Allegro

13. Concerto N 11, Rv 198a In C Minor : Allegro
14. Concerto N 11, Rv 198a In C Minor : Adagio
15. Concerto N 11, Rv 198a In C Minor : Allegro

16. Concerto N 12, Rv 391 In B Minor : Allegro Non Molto
17. Concerto N 12, Rv 391 In B Minor : Largo
18. Concerto N 12, Rv 391 In B Minor : Allegro

Monica Huggett, violin
Raglan Baroque Players
Nicholas Kraemer

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Monica Huggett
Monica Huggett: clássico da barganha mundial

PQP

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Sinfonia Nº 10 (RLPO, Vasily Petrenko)

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Sinfonia Nº 10 (RLPO, Vasily Petrenko)

IM-PER-DÍ-VEL !!! Uma estupenda gravação da décima de Shosta.

Consultem este link que avalia as melhores gravações da décima e que chega à conclusão de que…

Este monumento da arte contemporânea mistura música absoluta, intensidade trágica, humor, ódio mortal, tranquilidade bucólica e paródia. Tem, ademais, uma história bastante particular.

Em março de 1953, quando da morte de Stalin, Shostakovich estava proibido de estrear novas obras e a execução das já publicadas estava sob censura, necessitando autorizações especiais para serem apresentadas. Tais autorizações eram, normalmente, negadas. Foi o período em que Shostakovich dedicou-se à música de câmara e a maior prova disto é a distância de oito anos que separa a nona sinfonia desta décima. Esta sinfonia, provavelmente escrita durante o período de censura, além de seus méritos musicais indiscutíveis, é considerada uma vingança contra Stálin. Primeiramente, ela parece inteiramente desligada de quaisquer dogmas estabelecidos pelo realismo socialista da época. Para afastar-se ainda mais, seu segundo movimento – um estranho no ninho, em completo contraste com o restante da obra – contém exatamente as ousadias sinfônicas que deixaram Shostakovich mal com o regime stalinista. Não são poucos os comentaristas consideram ser este movimento uma descrição musical de Stálin: breve, absolutamente violento e brutal, enfurecido mesmo. Sua oposição ao restante da obra faz-nos pensar em alguma segunda intenção do compositor. Para completar o estranhamento, o movimento seguinte é pastoral e tranquilo, contendo o maior enigma musical do mestre: a orquestra para, dando espaço para a trompa executar o famoso tema baseado nas notas DSCH (ré, mi bemol, dó e si, em notação alemã) que é assinatura musical de Dmitri SCHostakovich, em grafia alemã. Para identificá-la, ouça o tema executado a capela pela trompa. Ele é repetido quatro vezes. Ouvindo a sinfonia, chega-nos sempre a certeza de que Shostakovich está dizendo insistentemente: Stalin está morto, Shostakovich, não. O mais notável da décima é o tratamento magistral em torno de temas que se transfiguram constantemente.

PQP Bach adverte: não ouça o segundo movimento previamente irritado. Você e sua companhia poderão se machucar.

Dmitri Shostakovich (1906-1975): Sinfonia Nº 10

1. Symphony No. 10 in E minor, Op. 93 : I. Moderato 22:45
2. Symphony No. 10 in E minor, Op. 93 : II. Allegro 4:05
3. Symphony No. 10 in E minor, Op. 93 : III. Allegretto 12:11
4. Symphony No. 10 in E minor, Op. 93 : IV. Andante – Allegro 12:56

Royal Liverpool Philharmonic Orchestra
Vasily Petrenko

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Shosta lendo as novidades
Shosta lendo as novidades

PQP

Benjamin Britten (1913-1976): War Requiem (Brabbins)

Benjamin Britten (1913-1976): War Requiem (Brabbins)

Benjamin Britten foi autenticamente um grande compositor num país que ama a música, mas que estava agarrado no pincel desde Purcell e a presença de Handel. No entremeio, houve equívocos com Elgar e outros menos votados.

Britten era um compositor muito especial. De refinada cultura e bom gosto literário, Britten, coisa inédita, PREOCUPAVA-SE QUE SUAS ÓPERAS TIVESSEM BONS TEXTOS. E obtinha isto de seus colaboradores. Foi companheiro de toda vida do tenor Peter Pears, para quem escreveu suas maiores obras, como Serenade for Tenor, Horn and Strings, os Cânticos, às óperas Peter Grimes e Albert Herring (papéis título), The Beggar’s Opera (Macheath), Owen Wingrave (Sir Philip Wingrave), Billy Budd (Captain Vere), The Turn of the Screw (Quint), Death in Venice (Aschenbach) e as três Church Parables.

Em 1962, ao final da reconstrução da Catedral de Coventry, Britten foi encarregado de escrever a música para a consagração do novo templo, surgindo assim o War Requiem, que seria interpretado por Peter Pears (sempre ele), o alemão Dietrich Fischer-Dieskau e a russa Galina Vichnevskaia — cuja participação seria negada pela União Soviética. Esta gravação, com a presença de Galina, mulher de Rostropovich, já foi postada aqui no PQP, mas… vá saber onde enfiei! Era também a época em que Britten começara a visitar a URSS frequentemente, quer na qualidade de intérprete, quer na de regente. Nestes anos, escreveu muitas peças para violoncelo, onde se inclui a Sinfonia para Violoncelo e Orquestra e a Suíte para Violoncelo Solo. O motivo? Era amicíssimo de Rostropovich, a quem dedicou várias obras e gravou alguns discos. Também conhecia Shostakovich, a quem sempre visitava na URSS.

Benjamin Britten (1913-1976): War Requiem (Brabbins)

1. Requiem aeternam 9:23
2. Dies irae 27:47
3. Offertorium 9:51
4. Sanctus 11:04
5. Agnus Dei 3:09
6. Libera me 23:07

George McPhee; Thomas Randle; Lynda Russell; Michael Volle
Scottish Festival Chorus; St. Mary’s Episcopal Cathedral Choristers, Edinburgh
BBC Scottish Symphony Orchestra
Martyn Brabbins

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Britten: grandes música e nariz
Britten: grandes música e nariz

PQP

Frédéric Chopin (1810-1849): Mazurkas (Ashkenazy)

Frédéric Chopin (1810-1849): Mazurkas (Ashkenazy)

Obviamente, o nome Mazurka deve-se ao grande goleiro uruguaio Ladislao Mazurkiewicz (1945-2013) que jogou principalmente no Peñarol, mas também no Galo Mineiro. Seu apelido? Mazurka. Pois Mazurka jogou 3 Copas do Mundo (1966, 1970 e 1974) e é muito lembrado como o artista coadjuvante de um dos maiores lances da historia do futebol. Na Copa do Mundo de 1970 sofreu um drible sensacional de Pelé, que acabou chutando para fora. Em outro lance do mesmo jogo, cobrou mal um tiro de meta que o mesmo Pelé emendou de bate-pronto, mas o chopiniano arqueiro recuperou-se a tempo e fez boa defesa. Aliás, o extraordinário livro O Drible, de Sérgio Rodrigues, inicia com uma linda descrição do drible de Pelé. Bem, não sou tarado por Chopin, mas minha mãe era. Às vezes, em seus últimos anos, eu botava este disco, que era de meu pai, para tocar. Ela ficava satisfeita. Mas logo Chopin se enredava em meio aos nós das suas sinapses cada vez mais dementes do Alzheimer e ela levantava para fazer qualquer outra coisa. Mas num primeiro momento, de uns 10 minutos, ela parecia flutuar com Chopin. Quando ela faleceu, após o longo percurso da doença, minha irmã pediu uma música para tocar no crematório, mas que eu escolhesse bem! Peguei este, do qual já tinha notado a extraordinária qualidade. Talvez eu não tenha muita propensão à neurose e ao trauma, então consigo ouvir seus incríveis 143 minutos apesar de rever o caixão da Maria Luiza indo naquela esteira em direção ao vazio.

Frédéric Chopin (1810-1849): Mazurkas (Ashkenazy)

4 Mazurkas, Op.6
I: F Sharp Minor 3:14
II: C Sharp Minor 2:28
III: E Major 1:36
IV: E Flat Minor 0:58
5 Mazurkas, Op.7
I: B Flat Minor 1:47
II: A Minor 3:14
III: F Minor 2:19
IV: A Flat Major 1:06
V: C Major 0:45
4 Mazurkas, Op.17
I: B Flat Major 1:57
II: E Minor 1:57
III: A Flat Major 4:04
IV: A Minor 4:13
4 Mazurkas, Op.24
I: G Minor 2:48
II: C Major 2:03
III: A Flat Major 1:55
IV: B Flat Minor 4:31
4 Mazurkas, Op.30
I: C Minor 1:29
II: B Minor 1:06
III: D Flat Major 2:36
IV: C Sharp Minor 3:38
4 Mazurkas, Op.33
I: G Sharp Minor 1:25
II: D Major 2:03
III: C Major 1:28
IV: B Minor 4:34
4 Mazurkas, Op.41
I: C Sharp Minor 3:30
II: E Minor 2:20
III: B Major 1:07
IV: A Flat Major 1:58
3 Mazurkas, Op.50
I: G Major 1:49
II: A Flat Major 2:50
III: C Sharp Minor 4:57
3 Mazurkas, Op.56
I: B Major 3:53
II: C Major 1:32
III: C Minor 5:55
3 Mazurkas, Op.59
I: A Minor 4:29
II: A Flat Major 2:30
III: F Sharp Minor 3:13
3 Mazurkas, Op.63
I: B Major 1:59
II: F Minor 2:08
III: C Sharp Minor 2:24
4 Mazurkas, Op.67
I: G Major 1:02
II: G Minor 1:55
III: C Major 1:25
IV: A Minor 2:28
4 Mazurkas, Op.68
I: C Major 1:25
II: A Minor 3:09
III: F Major 1:14
IV: F Minor 2:17
Mazurka In A Minor (“À Émile Gaillard”, 1840) 3:05
Mazurka In A Minor (“Notre Temps”, 1840) 3:13
Mazurka In B Flat Major (1826) 1:09
Mazurka In G Minor (1826) 1:43
Mazurka In A Flat Major (1834) 1:16
Mazurka In C Major (1833) 2:20
Mazurka In B Flat Major (For Alexandra Wołowska, 1832) 1:01
Mazurka In D Major (1832) 1:14
Mazurka In D Major (?1820) 1:02
Mazurka In F Minor, Op.68 No.4 (Revised Version) 3:30

Vladimir Ashkenazy, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

É bom avisar.

PQP

Antonio Vivaldi (1678-1741): I Concerti di Dresda (Schreiber, Freiburg Baroque Orchestra)

Antonio Vivaldi (1678-1741): I Concerti di Dresda (Schreiber, Freiburg Baroque Orchestra)

Forte candidato a capa mais feia e nada a ver de todos os tempos, trata-se de um excelente disco da espetacular Orquestra Barroca de Freiburg, belíssima cidade que possui um time na segunda divisão alemã cuja camiseta é igual à do Flamengo do Rio. Após estas informações essenciais à fruição do CD, diria que este é um exemplar muito germanizado do grande compositor veneziano que, por ser COMUNISTA, era chamado de “Il Prete Rosso” ou O PADRE VERMELHO. Como os comunas comiam criancinhas, Vivaldi foi trabalhar num orfanato para meninas chamado Ospedale della Pietà. Era um padre menos safado que os atuais, que parecem preferir MENINOS. Sua música é maravilhosa, mas os publicitários, em vez de ouvi-la quietos, preferem estragá-la em propagandas. O Concerto da Primavera das Quatro Estações, por exemplo, é capaz de me provocar enjoo quando acompanhado de imagens ensolaradas de crianças correndo num parque, vendendo a liberdade que só determinada fralda ou supermercado dá.

Antonio Vivaldi (1678-1741): I Concerti di Dresda (Schreiber, Freiburg Baroque Orchestra)

1. Concerto In G Minor, R. 577: 1. Allegro Gottfried von der Goltz 3:49
2. Concerto In G Minor, R. 577: 2. Largo Non Molto Gottfried von der Goltz 2:17
3. Concerto In G Minor, R. 577: 3. Allegro Gottfried von der Goltz 3:34

4. Concerto In F Major, R. 569: 1. Anne-Katharina Schreiber 4:43
5. Concerto In F Major, R. 569: 2. Grave Anne-Katharina Schreiber 2:54
6. Concerto In F Major, R. 569: 3. Allegro Anne-Katharina Schreiber 4:48

7. Concerto In G Minor, R. 576: 1. Allegro Gottfried von der Goltz 4:48
8. Concerto In G Minor, R. 576: 2. Larghetto Gottfried von der Goltz 2:14
9. Concerto In G Minor, R. 576: 3. Allegro Gottfried von der Goltz 4:01

10. Concerto In C Major, R. 192: 1. Allegro Freiburg Baroque Orchestra 1:34
11. Concerto In C Major, R. 192: 2. Largo Freiburg Baroque Orchestra 0:45
12. Concerto In C Major, R. 192: 3. Allegro Freiburg Baroque Orchestra 0:57
13. Concerto In C Major, R. 192: 4. Allegro Freiburg Baroque Orchestra 2:01

14. Concerto In F Major, R. 574: 1. Allegro Gottfried von der Goltz 4:17
15. Concerto In F Major, R. 574: 2. Grave Gottfried von der Goltz 3:24
16. Concerto In F Major, R. 574: 3. Allegro Gottfried von der Goltz 3:30

Anne-Katharina Schreiber, violino
Gottfried von der Goltz, regência, violino
Freiburg Baroque Orchestra

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

— Jamais ouvirei um vermelho — disse o Idiota Bolsonarista .

PQP

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas, Op. 101 & 106 "Hammerklavier" (Uchida)

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas, Op. 101 & 106 "Hammerklavier" (Uchida)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Uma gravação totalmente pessoal da Hammerklavier. Aqui, o trabalho de marcenaria fica mais claro, seja lá o que isso quiser dizer. Uchida não nos oferece uma versão limpinha, mas parece nos dizer “olhem o que este doido varrido inventou aqui”, “sintam como eu tenho que trabalhar aqui” ou “notem como esta fuga é diabólica”. Nada disso fica feio ou desmerece a sonata ou a pianista — que é tão grande ou maior que Nelson Freire, só para compará-la com quem foi postado ontem também interpretando Beethoven — , mas surpreende pela crueza. Eu adorei este disco, apaixonei-me perdidamente.

Ludwig van Beethoven (1770-1827): Sonatas, Op. 101 & 106 “Hammerklavier” (Uchida)

1. Piano Sonata No.28 in A, Op.101 – 1. Etwas lebhaft und mit der innigsten Empfindung (Allegretto ma non troppo) 5:00
2. Piano Sonata No.28 in A, Op.101 – 2. Lebhaft, marschmäßig (Vivace alla marcia) 6:32
3. Piano Sonata No.28 in A, Op.101 – 3. Langsam und sehnsuchtsvoll (Adagio ma non troppo, con affetto) 10:52

4. Piano Sonata No.29 in B flat, Op.106 -“Hammerklavier” – 1. Allegro 11:25
5. Piano Sonata No.29 in B flat, Op.106 -“Hammerklavier” – 2. Scherzo (Assai vivace – Presto – Prestissimo – Tempo I) 2:42
6. Piano Sonata No.29 in B flat, Op.106 -“Hammerklavier” – 3. Adagio sostenuto 19:49
7. Piano Sonata No.29 in B flat, Op.106 -“Hammerklavier” – 4. Largo – Allegro risoluto 12:24

Mitsuko Uchida, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Baixou o santo em Mitsuko Uchida!

PQP